BR112017000763B1 - Insersor de lente intraocular - Google Patents

Insersor de lente intraocular Download PDF

Info

Publication number
BR112017000763B1
BR112017000763B1 BR112017000763-0A BR112017000763A BR112017000763B1 BR 112017000763 B1 BR112017000763 B1 BR 112017000763B1 BR 112017000763 A BR112017000763 A BR 112017000763A BR 112017000763 B1 BR112017000763 B1 BR 112017000763B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
valve
intraocular lens
lens
actuator
pressurized fluid
Prior art date
Application number
BR112017000763-0A
Other languages
English (en)
Other versions
BR112017000763A2 (pt
Inventor
Jack R. Auld
John C. Huculak
Matthew McCawley
Matthew Flowers
Original Assignee
Alcon Inc.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Alcon Inc. filed Critical Alcon Inc.
Publication of BR112017000763A2 publication Critical patent/BR112017000763A2/pt
Publication of BR112017000763B1 publication Critical patent/BR112017000763B1/pt

Links

Images

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F2/00Filters implantable into blood vessels; Prostheses, i.e. artificial substitutes or replacements for parts of the body; Appliances for connecting them with the body; Devices providing patency to, or preventing collapsing of, tubular structures of the body, e.g. stents
    • A61F2/02Prostheses implantable into the body
    • A61F2/14Eye parts, e.g. lenses, corneal implants; Implanting instruments specially adapted therefor; Artificial eyes
    • A61F2/16Intraocular lenses
    • A61F2/1662Instruments for inserting intraocular lenses into the eye
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F2/00Filters implantable into blood vessels; Prostheses, i.e. artificial substitutes or replacements for parts of the body; Appliances for connecting them with the body; Devices providing patency to, or preventing collapsing of, tubular structures of the body, e.g. stents
    • A61F2/02Prostheses implantable into the body
    • A61F2/14Eye parts, e.g. lenses, corneal implants; Implanting instruments specially adapted therefor; Artificial eyes
    • A61F2/16Intraocular lenses
    • A61F2/1662Instruments for inserting intraocular lenses into the eye
    • A61F2/167Instruments for inserting intraocular lenses into the eye with pushable plungers
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61FFILTERS IMPLANTABLE INTO BLOOD VESSELS; PROSTHESES; DEVICES PROVIDING PATENCY TO, OR PREVENTING COLLAPSING OF, TUBULAR STRUCTURES OF THE BODY, e.g. STENTS; ORTHOPAEDIC, NURSING OR CONTRACEPTIVE DEVICES; FOMENTATION; TREATMENT OR PROTECTION OF EYES OR EARS; BANDAGES, DRESSINGS OR ABSORBENT PADS; FIRST-AID KITS
    • A61F9/00Methods or devices for treatment of the eyes; Devices for putting-in contact lenses; Devices to correct squinting; Apparatus to guide the blind; Protective devices for the eyes, carried on the body or in the hand
    • A61F9/007Methods or devices for eye surgery

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Ophthalmology & Optometry (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Heart & Thoracic Surgery (AREA)
  • Vascular Medicine (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • Oral & Maxillofacial Surgery (AREA)
  • Cardiology (AREA)
  • Transplantation (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • Surgery (AREA)
  • Prostheses (AREA)

Abstract

Trata-se de um insersor de lente intraocular que pode incluir uma porção de armazenamento de energia, uma porção de atuador que fornece compensação de temperatura, e uma porção de suporte de lente. A porção de armazenamento de energia pode incluir um dispositivo de armazenamento de energia compressível, como um fluido compressível, molas, e outros dispositivos. O insersor pode incluir uma porção de atuador que opera com um fluido substancialmente incompressível. O atuador pode ser configurado para dotar um operador com controle sobre a liberação de fluido pressurizado para mover um êmbolo para a descarga de uma lente a partir de um cartucho de lente intraocular, sendo que a descarga da lente é limitada com base pelo menos em parte na retroalimentação de pressão do fluido pressurizado devido aos aumentos de temperatura.

Description

DADOS DE PEDIDO RELACIONADOS
[001] O presente pedido é uma continuação em parte do pedido copendente de n° de série 14/679.921, depositado em 06 de abril de 2015, que é uma continuação do n° de série 14/291.743, depositado em 30 de maio de 2014, agora Patente n° US 8.998.983, que é uma continuação do Pedido Internacional n° PCT/US2013/044183 depositado em 04 de junho de 2013, que reivindica prioridade ao pedido provisório n° de série US 61/655.255 depositado em 04 de junho de 2012, cujas revelações são expressamente incorporadas ao presente documento a título de referência.
CAMPO TÉCNICO
[002] As invenções reveladas no presente documento se referem, em geral, a dispositivos e métodos para inserir lente intraocular em um olho de um animal e, mais particularmente, a dispositivos e métodos que fornecem compensação de temperatura aos insersores de lente. ANTECEDENTES
[003] Uma catarata é um turvamento que se desenvolve na lente do cristalino do olho ou em seu envelope (cápsula de lente), variando em grau de leve à opacidade completa e obstruindo a passagem da luz. No início do desenvolvimento da catarata relacionada à idade, a potência da lente pode ser aumentada, causando má visão à distância (miopia), e o amarelamento e opacificação da lente podem reduzir a percepção de cores azuis. A catarata progride tipicamente de modo lento para causar perda de visão, e potencialmente causa cegueira se não tratada. A condição afeta, normalmente, ambos os olhos, mas quase sempre um olho é afetado mais cedo do que o outro. O que segue é uma lista de diferentes tipos de catarata:
[004] Catarata senil -- Caracterizada por uma opacidade inicial na lente, subsequente inchaço da lente, e encolhimento final com perda completa de transparência que ocorre nos idosos.
[005] Catarata morganiana -- O córtex de catarata liquefeito for ma um fluido branco leitoso, que pode causar inflamação severa se a cápsula de lente se romper e vazar, ocorrendo como uma progressão da catarata. A catarata avançada não tratada pode causar glaucoma facomórfico. Cataratas muito avançadas com zônulas fracas estão vulneráveis a deslocamento anterior ou posterior.
[006] Catarata resultante de trauma -- Uma catarata resultante de trauma ao olho em um indivíduo de outro modo saudável. O trauma de contusão ou trauma de penetração resultantes de lesão acidental ao olho podem resultar em opacificação de lente de cristalino. A cirurgia de retina que envolve uma vitrectomia para plana irá resultar em uma catarata pós-operatória em seis a nove meses após a cirurgia. De modo não frequente, um evento adverso pode ocorrer em que a lente de cristalino de outro modo saudável é tocada por um instrumento cirúrgico durante a cirurgia de retina. A lente de cristalino enturvece e uma catarata se forma dentro de minutos do contato.
[007] Catarata congênita -- Uma catarata desenvolvida em uma criança antes ou logo após o nascimento.
[008] Nos Estados Unidos, as alterações lenticulares relaciona das à idade foram relatadas em 42% dessas entre as idades de 52 e 64, 60% dessas entre as idades 65 e 74, e 91% dessas entre as idades de 75 e 85.
[009] A catarata relacionada à idade é responsável por 48% da cegueira mundial, que representa cerca de 18 milhões de pessoas, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. O crescimento continuado da população com a mudança da idade média irá resultar em números aumentados de pacientes com catarata. Espera-se que o aumento na radiação ultravioleta que resulta da depleção da camada de ozônio aumente ainda mais a incidência de catarata.
[0010] Em muitos países, os serviços cirúrgicos são inadequados, e a catarata permanece a causa principal da cegueira. A catarata é uma grande causa da baixa visão tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento. Mesmo onde os serviços cirúrgicos estão disponíveis, a baixa visão associada à catarata pode permanecer prevalente, como resultado de longas esperas para operações e barreiras para admissão cirúrgica, como problemas de custo, falta de informação e transporte de paciente.
[0011] Diversos fatores podem promover a formação de catarata, incluindo exposição a longo prazo à luz ultravioleta, exposição à radiação ionizante, efeitos secundários de doenças como diabetes, hipertensão e idade avançada ou trauma (possivelmente muito antes); os mesmos são, normalmente, um resultado da desnaturação da proteína da lente. Os fatores genéticos são frequentemente uma causa de catarata congênita, e o histórico familiar positivo também podem desempenhar um papel na predisposição à catarata em uma idade menos avançada, um fenômeno de "antecipação" em catarata pré-senil. A catarata também pode ser produzida por meio de lesão no olho ou trauma físico.
[0012] Um estudo dentre pilotos da Icelandair mostrou que os pilo tos da linha aérea comercial apresentam uma probabilidade três vezes maior de desenvolver catarata do que pessoas com empregos não relacionados a voos. Acredita-se que seja causada pela exposição excessiva em altas altitudes à radiação que vem do espaço externo, que se torna atenuada pela absorção atmosférica no nível do solo. Essa teoria é sustentada pelo relatório de que 33 dos 36 astronautas da Apollo nas nove missões da Apollo de deixar a órbita da Terra desenvolveram catarata em estágio inicial que foi mostrada por ser causada pela exposição aos raios cósmicos durante suas viagens. Pelo menos 39 ex-astronautas desenvolveram catarata, dos quais 36 estavam envolvidos em missões com alta radiação como as missões da Apollo.
[0013] A catarata também é normalmente comum em pessoas ex postas à radiação infravermelha, como sopradores de vidro, que sofrem de síndrome de esfoliação. A exposição à radiação por microondas pode causar catarata. As condições atópicas ou alérgicas também são conhecidas por acelerar a progressão da catarata, especificamente em crianças. A catarata também pode ser causada por deficiência de iodo. A catarata pode ser parcial ou completa, estacionária ou progressiva ou dura ou mole. Alguns fármacos podem induzir ao desenvolvimento de catarata, como corticosteroides e o fármaco anti- psicótico quetiapina (comercializada como Seroquel, Ketipinor ou Quepin).
[0014] A operação para remover catarata pode ser realizada em qualquer estágio de seu desenvolvimento. Não há mais uma razão para esperar até que uma catarata esteja "madura" antes de removê-la. No entanto, uma vez que toda cirurgia envolve algum nível de risco, normalmente vale esperar até que haja alguma alteração na visão antes de remover a catarata.
[0015] O tratamento mais eficaz e comum é fazer uma incisão (capsulotomia) na cápsula da lente turva para remover cirurgicamente a mesma. Dois tipos de cirurgia de olho podem ser usados para remover catarata: extração de catarata extracapsular (ECCE) e extração de catarata intracapsular (ICCE). A cirurgia de ECCE envolve remover a lente, mas deixar a maior parte da cápsula de lente intacta. As ondas sonoras de alta frequência (facoemulsificação) são, às vezes, usadas para quebrar a lente antes da extração. A cirurgia de ICCE envolve remover a lente e a cápsula de lente, mas é raramente realizada na prática moderna. Na cirurgia extracapsular ou na cirurgia intracapsular, a lente com catarata é removida e substituída por uma lente plástica intraocular (um implante de lente intraocular) que fica no olho perma-nentemente. A lente intraocular é colocada em um cartucho e inserida através da pequena incisão cirúrgica. O insersor dobra a lente intraocular e a empurra através de uma pequena agulha. A extremidade da agulha é posicionada dentro da bolsa capsular. Quando a lente intraocular dobrada sair da extremidade da agulha, ela se desdobra lentamente à medida que o cirurgião manipulava a lente para sua posição final. As operações de catarata são normalmente realizadas com o uso de uma anestesia local, e o paciente é permitido a ir para casa no mesmo dia. Até o início do século vinte e um as lentes intraoculares eram sempre monofocais; desde então, os aprimoramentos na tecnologia intraocular permitem implantar uma lente multifocal para criar um ambiente visual no qual os pacientes são menos dependentes de óculos. Tais lentes multifocais são mecanicamente flexíveis e podem ser controladas com o uso dos músculos dos olhos usados para controlar a lente natural.
[0016] As complicações são possíveis após cirurgia de catarata, incluindo endoftalmite, opacificação capsular posterior e destacamento retinal.
[0017] A cirurgia a laser envolve recortar uma pequena área com formato circular da cápsula de lente, o bastante para permitir que a luz passe diretamente através do olho até a retina. Há, como sempre, alguns riscos, mas efeitos colaterais sérios são muito raros. A partir de 2012, a pesquisa relacionada ao uso de lasers de pulso extremamente curto (femtossegundo) para cirurgia de catarata estava sendo realizada. O ultrassom de alta frequência é, atualmente, o meio mais comum de extrair a lente com catarata.
[0018] As cirurgias de catarata são conduzidas em uma sala de operação sob condições estéreis para impedir o risco de infecção, par-ticularmente endoftalmite; uma infecção que devasta rapidamente que pode causar cegueira em poucos dias. O olho do paciente é limpo com um antisséptico e, então, isolado com um pano estéril que cobre totalmente o paciente com apenas o olho exposto. Um campo cirúrgico estéril é estabelecido ao redor do paciente de modo que qualquer pessoal ou instrumentação seja adequadamente esfregado, preso com pano ou esterilizado seguindo os procedimentos assépticos padrão.
[0019] Com referência às Figuras 1 e 2, tal tipo de técnica anterior de cirurgia de catarata inclui usar um microscópio cirúrgico para visualizar o interior do olho através da córnea e íris de um paciente. O cirurgião faz, tipicamente, duas incisões 10, 12 na córnea do paciente, perto do limbo, para possibilitar que os instrumentos cirúrgicos ganhem acesso ao segmento interior do olho e para implantar uma lente intraocular após a lente com catarata de cristalino ter sido removida. Por exemplo, um insersor de lente intraocular 14 pode ser inserido através da incisão 10 e um dispositivo de posicionamento 16 pode ser inserido através da incisão 12.
[0020] A cirurgia inclui tipicamente criar um rasgo em círculo com pleto no centro da bolsa capsular no lado interior, chamado de um "capsulorrexe", e remove o círculo rasgado da cápsula. Então, a lente com catarata de cristalino é removida com o uso de um facoemulsifi- cante, um instrumento de infusão e aspiração ultrassônico que quebra a catarata e aspira os fragmentos, removendo a catarata.
[0021] O material cortical persistente que é fixado à superfície in terna da bolsa capsular é, então, aspirado com o uso de um instrumento de infusão/aspiração. A lente intraocular 18 é, então, inserida com o uso do insersor de lente 14 e posicionada dentro da bolsa capsular com o uso do dispositivo de posicionamento 16 ou outros dispositivos.
[0022] O insersor de lente 14 transfere a lente intraocular plana 18 através da pequena incisão córnea límpida 10 na abertura capsular (capsulorrexe) e para sua posição final na bolsa capsular. O insersor 14 empurra a lente plana 18 através de um cartucho que faz com que a lente dobre e passe através de uma porção tubular do cartucho que é colocado na pequena incisão 10. À medida que a lente 18 emerge para fora da extremidade tubular do cartucho 14, a mesma lentamente se desdobra e retorna para seu formato plano original.
[0023] Os avanços recentes em instrumentação a laser de femtos- segundo automatizaram o processo de realizar incisões de entrada e o capsulorrexe, assim como, o pré-corte da catarata que torna o procedimento cirúrgico de catarata mais preciso, mais seguro e mais fácil para o cirurgião executar.
[0024] A maioria dos insersores de lente atuais são instrumentos reutilizáveis manualmente operados principalmente com um de dois métodos para empurrar a lente: um parafuso de acionamento ou êmbolo. A abordagem do parafuso de acionamento fornece liberação consistente e suave da lente, no entanto lentamente, e exige que o cirurgião ou um assistente gire o parafuso de acionamento manual à medida que o cirurgião posiciona a ponta do instrumento.
[0025] A abordagem do êmbolo não exige um assistente, visto que o cirurgião usa seu polegar para conduzir a lente para frente, parecido a como se injeta um fármaco a partir de uma seringa. Adicionalmente, o cirurgião pode controlar, mais prontamente, a velocidade de liberação, movendo-se com agilidade pelas das porções menos críticas e desacelerando-se para os segmentos mais delicados. Uma desvantagem da abordagem do êmbolo pode emergir quando a lente fica presa resultando em um empurrão mais forte pelo cirurgião em que, mediante a liberação da suspensão, a lente pode sair de maneira excessivamente rápida e lesionar o paciente.
[0026] Recentemente, foram feitos esforços para realizar cirurgias de substituição de lente com o uso de incisões córneas menores. Por exemplo, conforme mostrado de maneira esquemática na ilustração da Figura 3, tipicamente, a extremidade distal de um insersor de lente intraocular 14 é inserida completamente através da incisão 10, durante um procedimento de inserção de uma lente intraocular 18.
[0027] No entanto, com referência à Figura 4, recentemente, os cirurgiões adotaram uma técnica "Wound-Assist", em que apenas uma pequena porção da ponta 20 do insersor de lente intraocular 14 é inserida na incisão 10, em que a incisão 10 é menor que as incisões realizadas anteriormente, como durante o procedimento ilustrado na Figura 3. Desse modo, a lente intraocular 18, em seu estado dobrado, é empurrada através e desliza ao longo de superfícies interiores da incisão 10. Isso permite que a incisão 10 seja menor e o próprio ferimento (incisão 10) se torna um lúmen para inserir a lente 18 no olho.
[0028] Durante tal procedimento, o cirurgião pode usar a extremi dade distal 20 da ponta do insersor intraocular 14 para ajudar a manter aberta a incisão 10. Por exemplo, o cirurgião pode aplicar uma força lateral na direção da seta 22 a fim de manter aberta a incisão 10 de modo que a lente 18 possa ser empurrada através da mesma. SUMÁRIO
[0029] As invenções reveladas no presente documento se referem, em geral, a dispositivos e métodos para inserir lente intraocular em um olho de um animal e, mais particularmente, a dispositivos e métodos que fornecem compensação de temperatura aos insersores de lente.
[0030] Os dispositivos, sistemas e métodos no presente documen to podem fornecer compensação de temperatura para um sistema de insersor de IOL, como aqueles revelados nos pedidos incorporados a título de referência no presente documento. Em uma modalidade, o sistema usa a pressão do fluido como a saída de captação para controlar recursos que afetam a taxa de liberação de saída do insersor de IOL.
[0031] Em uma modalidade exemplificativa, um sistema de inser- sor de IOL pode incluir um ou mais dos recursos a seguir que possibilitam a compensação de temperatura:
[0032] 1. Com o uso de um sistema de captação de pressão de fluido para reduzir a abertura máxima de válvula movendo-se o pivô de atuador.
[0033] 2. Com o uso de um sistema de captação de pressão de fluido para reduzir a abertura máxima de válvula movendo-se o batente de manípulo.
[0034] 3. Com o uso de um sistema de captação de pressão de fluido para reduzir a abertura máxima de válvula movendo-se a sede de válvula.
[0035] 4. Com o uso de um sistema de captação de pressão de fluido para reduzir a abertura máxima de válvula agindo-se em um orifício elastomérico.
[0036] 5. Com o uso de um sistema de captação de pressão de fluido para reduzir a abertura máxima de válvula fechando-se uma ou mais válvulas de desvios biestáveis.
[0037] 6. Com o uso de um sistema de captação de pressão de fluido para reduzir a abertura máxima de válvula fechando-se uma válvula de desvio com orifício variável.
[0038] Em uma outra modalidade, os dispositivos, sistemas e mé todos podem fornecer compensação de temperatura para um sistema de insersor de IOL, como aqueles revelados nos pedidos incorporados por meio de referência no presente documento. Em uma modalidade, o sistema usa qualquer medição de temperatura como a saída de captação para controlar recursos que afetam a taxa de liberação de saída do insersor de IOL.
[0039] Em uma modalidade exemplificativa, um sistema de inser- sor de IOL pode incluir um ou mais dos recursos a seguir que possibili- tam a compensação de temperatura:
[0040] 1. Com o uso de um sistema de captação de temperatura para reduzir a abertura máxima de válvula movendo-se o pivô de atu- ador.
[0041] 2. Com o uso de um sistema de captação de temperatura para reduzir a abertura máxima de válvula movendo-se o batente de manípulo.
[0042] 3. Com o uso de um sistema de captação de temperatura para reduzir a abertura máxima de válvula movendo-se a sede da válvula.
[0043] 4. Com o uso de um sistema de captação de temperatura para reduzir a abertura máxima de válvula agindo-se em um orifício elastomérico.
[0044] 5. Com o uso de um sistema de captação de temperatura para reduzir a abertura máxima de válvula fechando-se uma ou mais válvulas de desvios biestáveis.
[0045] 6. Com o uso de um sistema de captação de temperatura para reduzir a abertura máxima de válvula fechando-se uma válvula de desvio com orifício variável.
[0046] Em ainda uma outra modalidade, os dispositivos, sistemas e métodos podem fornecer compensação de temperatura para um sistema de insersor de IOL, como aqueles revelados nos pedidos incorporados por meio de referência no presente documento. O sistema controla a pressão de fonte de gás de saída que afeta a taxa de liberação de saída do insersor de IOL.
[0047] Em uma modalidade exemplificativa, um sistema de inser- sor de IOL pode incluir um ou mais dos recursos a seguir que possibilitam a compensação de temperatura:
[0048] 1. Com o uso de um sistema de medição de pressão de gás para regular a pressão da fonte de gás que fornece pressão constante para o pistão de divisor de fluido.
[0049] Em ainda uma outra modalidade, os dispositivos, sistemas e métodos podem fornecer compensação de temperatura para um sistema de insersor de IOL, como aqueles revelados nos pedidos incorporados por meio de referência no presente documento. O sistema controla o fluxo de fluido máximo que afeta a taxa de liberação de saída do insersor de IOL.
[0050] Em uma modalidade exemplificativa, um sistema de inser- sor de IOL pode incluir um ou mais dos recursos a seguir que possibilitam a compensação de temperatura:
[0051] 1. Com o uso de uma válvula de controle de fluxo de com pensação de temperatura para limitar o fluxo de fluido máximo.
[0052] 2. Com o uso de uma válvula de controle de fluxo de com pensação de pressão para limitar o fluxo de fluido máximo.
[0053] 3. Com o uso de uma válvula de controle de fluxo de com pensação de temperatura e pressão para limitar o fluxo de fluido máximo.
[0054] De acordo com uma modalidade exemplificativa, um inser- sor de lente intraocular fornecido, o qual inclui uma porção de lente intraocular configurada para receber uma lente intraocular para inserção em um olho de um animal; e uma porção de atuador que compreende um êmbolo para liberar uma lente intraocular a partir da porção de lente intraocular, uma fonte de fluido pressurizado, uma válvula, um membro de atuador acoplado à válvula para abrir seletivamente um trajeto de fluxo da fonte para o êmbolo para controlar o fluxo do fluido pressurizado para avançar o êmbolo para liberar a lente intraocular em uma taxa desejada, e um mecanismo de retroalimentação de pressão para limitar movimento do membro de atuador para reduzir uma posição de abertura de válvula máxima da válvula à medida que a temperatura sobe.
[0055] De acordo com uma outra modalidade, um insersor de lente intraocular é fornecido o qual inclui uma porção de lente intraocular configurada para receber uma lente intraocular para inserção em um olho de um animal; um êmbolo configurado para contatar a lente intraocular e descarregar a lente intraocular da porção de lente intraocular; e meios para limitar a transmissão de energia a partir de um dispositivo de armazenamento de energia para o êmbolo à medida que a temperatura ambiente aumenta.
[0056] De acordo com uma ainda uma outra modalidade, um in sersor de lente intraocular fornecido, o qual inclui uma porção de lente intraocular configurada para receber uma lente intraocular para inserção em um olho de um animal; e uma porção de atuador que compreende um êmbolo para liberar uma lente intraocular a partir da porção de lente intraocular, uma fonte de fluido pressurizado, uma válvula, um membro de atuador acoplado à válvula para abrir seletivamente um trajeto de fluxo da fonte para o êmbolo para controlar o fluxo do fluido pressurizado para avançar o êmbolo e liberar a lente intraocular em uma taxa desejada, e um mecanismo de retroalimentação de pressão para reduzir uma posição de abertura de válvula máxima da válvula à medida que a temperatura sobe.
[0057] De acordo com ainda uma outra modalidade, um insersor de lente intraocular é fornecido o qual inclui uma porção de lente intraocular configurada para receber uma lente intraocular para inserção em um olho de um animal; e uma porção de atuador que compreende um êmbolo para liberar uma lente intraocular da porção de lente intraocular; uma fonte de fluido pressurizado; um membro de atuador acoplado a uma válvula para abrir seletivamente um trajeto de fluxo da fonte para o êmbolo para controlar o fluxo do fluido pressurizado para avançar o êmbolo e liberar a lente intraocular em uma taxa desejada; uma sede de válvula móvel em relação à válvula; e um membro de ori- fício acoplado à sede de válvula que define uma porção do trajeto de fluxo, a sede de válvula acoplada à fonte de modo que, aumentando a pressão dentro da fonte, faça com que a sede de válvula comprima o membro de orifício para restringir o fluxo através do mesmo e, desse modo, reduza o fluxo de fluido máximo para o êmbolo à medida que a temperatura sobe.
[0058] De acordo com uma outra modalidade, um insersor de lente intraocular é fornecido, o qual inclui uma porção de lente intraocular configurada para receber uma lente intraocular para inserção em um olho de um animal; uma porção de atuador que compreende um êmbolo para liberar uma lente intraocular da porção de lente intraocular; uma fonte de fluido pressurizado; um trajeto de fluxo primário da fonte de fluido pressurizado para o êmbolo; um membro de atuador acoplado a uma válvula para abrir seletivamente o trajeto de fluxo primário para controlar o fluxo do fluido pressurizado para avançar o êmbolo e liberar a lente intraocular em uma taxa desejada; um trajeto de fluxo de desvio da fonte de fluido pressurizado para o êmbolo; e uma válvula de desvio para fechar seletivamente o trajeto de fluxo de desvio com base na retroalimentação de pressão da fonte de fluido pressurizado.
[0059] De acordo com ainda uma outra modalidade, um método para descarregar uma lente intraocular que inclui fornecer um insersor de lente intraocular que compreende uma lente intraocular e um atuador que inclui uma fonte de fluido pressurizado e um membro de atuador acoplado a uma válvula; e manipular o membro de atuador para abrir a válvula e liberar fluido pressurizado da fonte para um êmbolo para avançar o êmbolo e descarregar a lente intraocular, em que o fluxo de fluido é controlado, pelo menos em parte, com base na pressão dentro da fonte para fornecer compensação de temperatura.
[0060] Outros aspectos e recursos da presente invenção se torna rão evidentes a partir da consideração da descrição a seguir tomada em conjunto com os desenhos anexos.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0061] A invenção é mais bem compreendida a partir da descrição detalhada a seguir quando lida em conjunto com os desenhos anexos. Enfatiza-se que, de acordo com a prática comum, os vários recursos dos desenhos não estão em escala. Ao contrário, as dimensões dos vários recursos são arbitrariamente expandidas ou reduzidas por questão de clareza. As Figuras a seguir estão incluídas nos desenhos.
[0062] A Figura 1 é uma vista em secção ampliada de um olho humano com um insersor de lente intraocular inserido através de uma incisão na córnea e um dispositivo de posicionamento inserido através de uma segunda incisão, com uma lente de substituição intraocular mostrada como sendo parcialmente ejetada do insersor de lente intra-ocular.
[0063] A Figura 2 é uma vista em planta frontal do procedimento ilustrado na Figura 1.
[0064] A Figura 3 é um diagrama esquemático de uma porção da disposição mostrada na Figura 1, com a ponta distal de um insersor de lente intraocular inserido completamente através de uma incisão e que descarrega uma lente de substituição.
[0065] A Figura 4 é uma ilustração esquemática de um procedi mento diferente daquele ilustrado na Figura 3, em que a ponta distal do insersor de lente intraocular é inserida apenas parcialmente na incisão.
[0066] A Figura 5 é uma ilustração esquemática de uma modalida de de um insersor de lente intraocular.
[0067] A Figura 6 é uma vista em perspectiva de uma modalidade adicional de um insersor de lente intraocular.
[0068] A Figura 7 é uma vista em corte transversal e em elevação lateral do insersor de lente intraocular da Figura 6.
[0069] A Figura 8 é uma vista em corte transversal e em elevação lateral de uma porção de um membro de alojamento do insersor de lente intraocular da Figura 7.
[0070] A Figura 9 é uma vista em secção alargada de uma porção de armazenamento de energia do insersor de lente da Figura 6 e em uma vista parcialmente explodida.
[0071] A Figura 10 também é uma vista em corte transversal do insersor de lente da Figura 6 que mostra um dispositivo de armazenamento de energia que é perfurado por um dispositivo de perfuração e em terminações aparafusadas sobre o dispositivo de armazenamento de energia.
[0072] A Figura 11 é uma vista em corte transversal do insersor da Figura 6 que mostra o movimento de um pistão após um gás de expansão ter sido descarregado do dispositivo de armazenamento de energia.
[0073] A Figura 12 é uma vista em secção alargada de uma por ção de atuador do insersor da Figura 6.
[0074] A Figura 13 é uma vista explodida de uma porção de reten tor de cartucho de lente do insersor da Figura 6.
[0075] A Figura 14 é uma vista em perspectiva ampliada e explo dida do insersor mostrado na Figura 13.
[0076] A Figura. 15 é uma vista em elevação lateral ampliada de um cartucho de lente removido da porção de retenção de cartucho de lente.
[0077] A Figura 16 é uma vista do insersor da Figura 15 com o car tucho de lente inserido na porção de retentor de cartucho de lente.
[0078] A Figura 17 é uma vista em corte transversal parcial do in sersor da Figura 16 antes do cartucho de lente que é engatado com um êmbolo.
[0079] A Figura 18 é uma vista em corte transversal do insersor mostrado após a porção de retentor de lente ter sido movida axialmente para engatar o êmbolo com o cartucho de lente.
[0080] A Figura 19 é uma representação esquemática que mostra uma configuração para um atuador para um insersor de lente que abre uma válvula para um fluido pressurizado para liberar uma lente de substituição do insersor.
[0081] A Figura 20 é um gráfico que mostra o impacto que a tem peratura pode ter no atuador de um típico insersor de resposta linear, como aquele mostrado na Figura 19, para aumentar a taxa de liberação máxima.
[0082] A Figura 21 é uma representação esquemática que mostra uma outra configuração para um atuador para um insersor de lente que abre uma válvula para um fluido pressurizado para liberar uma lente de substituição na qual a pressão do fluido é usada como retroalimentação para o atuador
[0083] A Figura 22 é um gráfico que mostra como a retroalimenta ção de pressão pode limitar a taxa de liberação máxima.
[0084] A Figura 23 é uma representação esquemática de uma mo dalidade exemplificativa de um atuador para um insersor de lente com o uso de retroalimentação de pressão.
[0085] A Figura 24 é uma representação esquemática de uma ou tra modalidade exemplificativa de um atuador para um insersor de lente com o uso de retroalimentação de pressão.
[0086] A Figura 25 é uma representação esquemática de uma ain da outra modalidade exemplificativa de um atuador para um insersor de lente com o uso de retroalimentação de pressão.
[0087] A Figura 26 é uma representação esquemática de uma ain da outra modalidade exemplificativa de um atuador para um insersor de lente com o uso de retroalimentação de pressão.
[0088] A Figura 27 é uma representação esquemática de uma ou- tra modalidade exemplificativa de um atuador para um insersor de lente que inclui passagens de desvio que podem ser restritas à medida que a temperatura aumenta.
[0089] As Figuras 28 a 30 são gráficos que mostram exemplos de uso de um atuador que inclui uma ou mais passagens de desvio, como aquelas mostradas na Figura 27, para fornecer uma ou mais válvulas sensíveis a temperatura que limitam a abertura de válvula de um atuador.
[0090] A Figura 31 é uma representação esquemática de uma mo dalidade exemplificativa de um atuador para um insersor de lente que inclui um regulador de pressão.
[0091] A Figura 32 é uma representação esquemática de uma mo dalidade exemplificativa de um atuador para um insersor de lente que inclui uma válvula de controle de fluxo com pressão e/ou temperatura compensada.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS MODALIDADES EXEMPLIFICATI- VAS
[0092] A descrição detalhada a seguir é meramente ilustrativa em natureza e não se destina a limitar as modalidades da matéria ou do pedido e usos de tais modalidades. Conforme usado no presente documento, a palavra "exemplificativo" significa "que serve como um exemplo, ocorrência ou ilustração". Qualquer implantação descrita no presente documento como exemplificativa não deve ser, necessariamente, interpretada como preferencial ou vantajosa sobre outras implantações. Ademais, não há intenção de se ater a qualquer teoria expressa ou implicada apresentada no campo da técnica, antecedentes, breve sumário ou na descrição detalhada a seguir.
[0093] Determinada terminologia pode ser usada na descrição a seguir para a finalidade de referência apenas, e então, não se destina a ser limitante. Por exemplo, os termos como "superior", "inferior", "acima" e "abaixo" se referem às direções nos desenhos aos quais se faz referência. Os termos como "proximal", "distal", "frontal", "traseiro", "posterior" e "lateral" descrevem a orientação e/ou local de porções do componente em um quadro de referência consistente, mas arbitrária, que se torna claro por meio de referência ao texto e aos desenhos associados que descrevem o componente em discussão. Tal terminologia pode incluir as palavras especificamente mencionadas acima, derivados das mesmas e palavras de relevância semelhante.
[0094] Conforme usado no presente documento, os termos "fron tal" e "distal" se referem às partes do aparelho em questão que estão localizadas mais distantes do usuário (por exemplo, cirurgião) do aparelho durante uma operação de injeção. Conforme usado no presente documento, os termos "traseiro" e "proximal" se referem às partes do aparelho que estão localizadas mais perto do usuário (por exemplo, cirurgião) do aparelho durante uma operação de injeção.
[0095] As invenções reveladas no presente documento são descri tas no contexto de insersores de lente intraocular para o tratamento de catarata. No entanto, as invenções reveladas no presente documento podem ser usadas em outro contexto também em relação a dispositivos cirúrgicos que são necessários para descarregar dispositivos, por exemplo, no ou além dos tecidos de um animal, como um humano.
[0096] Com referência à Figura 5, um insersor de lente intraocular 100 pode incluir um dispositivo de armazenamento de energia 102, um dispositivo de atuador 104 e uma porção de descarga de lente 106. A porção de armazenamento de energia 102 pode estar na forma de qualquer tipo de dispositivo de armazenamento de energia. Em algumas modalidades, a porção de armazenamento de energia 102 está na forma de um dispositivo para armazenar um fluido compressível, molas mecânicas ou outros tipos compressíveis de dispositivos de armazenamento de energia. Em algumas modalidades, a porção de ar- mazenamento de energia 102 pode ser configurada para descarregar energia mecânica da energia armazenada na mesma. Por exemplo, onde o dispositivo de armazenamento de energia 102 está na forma de um recipiente de gás comprimido, o dispositivo de armazenamento de energia 102 pode descarregar tal gás comprimido que, portanto, fornece uma saída de energia mecânica.
[0097] A porção de atuador 104 pode ser qualquer tipo de atuador configurado para fornecer atuação controlável da saída de energia mecânica da porção de armazenamento de energia 102. Por exemplo, em algumas modalidades, a porção de atuador 104 pode estar na forma de um botão ou alavanca mecânica ou eletrônica para fornecer a um usuário meios para controlar a saída de energia mecânica da porção de armazenamento de energia 102. Por exemplo, o atuador 104 pode estar na forma de um botão ou outros dispositivos eletrônicos configurados para fornecer resistência variável ou movimento associado a um membro mecânico usado para emitir a energia a partir da porção de armazenamento de energia 102. A porção de atuador 104 também pode estabelecer o controle de um membro de saída configurado para interação com a porção de lente intraocular 106. Por exemplo, a porção de atuador 104 pode incluir um êmbolo de saída ou outro dispositivo para interagir com a porção de lente intraocular.
[0098] A porção de lente intraocular 106 pode ser configurada para interagir ou reter um cartucho de lente intraocular que seja amplamente disponível comercialmente junto a diversas fontes diferentes. Por exemplo, a porção de lente intraocular 106 pode ser configurada para engatar-se de modo liberável com um cartucho de lente intraocular comercialmente disponível como um Monarch disponível junto à Alcon. A porção de lente intraocular 106 também pode ser configurada para mover entre uma posição aberta configurada para permitir que um cartucho de lente intraocular seja engatado com a porção de lente 106 e uma porção fechada na qual a porção de lente 106 se engata com o cartucho de lente.
[0099] Desse modo, em funcionamento, a porção de atuador 104 pode ser manipulada por um usuário, como um cirurgião, para controlar a saída de energia mecânica da porção de armazenamento de energia 102, para, desse modo, controlar a descarga de uma lente de um cartucho de lente retido pela porção de lente 106. Ademais, o insersor 100 pode ser configurado para ser portátil e, em algumas modalidades, descartável.
[00100] Conforme explicado em outros lugares no presente documento, viscosidade e/ou outras propriedades do fluido em tais dispositivos de armazenamento podem mudar com a temperatura, o que pode modificar as características de desempenho do atuador. Opcionalmente, um ou mais dispositivos podem estar incluídos, que podem, pelo menos parcialmente, compensar tais alterações no fluido, por exemplo, fornecendo-se retroalimentação para o atuador com base na pressão do fluido e/ou fornecendo-se uma ou mais válvulas, reguladores de pressão, e/ou outros recursos que limitam a abertura de uma válvula a partir do dispositivo de armazenamento de energia e/ou da taxa de liberação limite disponível com o uso do atuador.
[00101] Com referência às Figuras 6 a 18, uma modalidade adicional do insersor de lente 100 é ilustrada nas mesmas e identificada pela referência numérica 100A. Os recursos e os componentes do insersor de lente 100A que podem ser os mesmos ou semelhantes aos componentes correspondentes do insersor de lente 100 foram identificados com a mesma referência numérica, exceto que a letra "A" foi adicionada à mesma.
[00102] Com referência às Figuras 6 a 8, o insersor de lente intraocular 100A também inclui uma porção de armazenamento de energia 102A, uma porção de atuador 104A e uma porção de lente 106A.
[00103] Na modalidade ilustrava, com referência à Figura 8, o insersor 100A inclui uma porção de corpo principal 200 que inclui várias cavidades, reentrâncias e condutos e, na presente modalidade, fornece comunicação entre a porção de armazenamento de energia 102A e a porção de atuador 104A. A Figura 8 ilustra a porção de corpo 200 com todos os outros componentes removidos da mesma. Em algumas modalidades, opcionalmente, a porção de corpo 200 pode ser produzida a partir de um único pedaço de material que forma um corpo monolítico. No entanto, outras configurações também podem ser usadas.
[00104] Em algumas modalidades, a porção de corpo 200 inclui uma porção de recebimento de armazenamento de energia 202. Em algumas modalidades, a porção de recebimento 202 é configurada como uma reentrância no corpo 200, dimensionado e configurado para receber um recipiente de gás comprimido. Em algumas modalidades, a reentrância 202 pode ser dimensionada para receber um recipiente, cartucho ou outro recipiente de dióxido de carbono comprimido 204. Tais recipientes de gás comprimido e, em particular, dióxido de carbono, estão amplamente disponíveis para comercialização.
[00105] O alojamento 200 também pode incluir uma câmara de pistão 206 configurada para receber gás descarregado do recipiente 204. A câmara de pistão 206 pode incluir dispositivos para interagir com o gás do recipiente 204 para fornecer energia mecânica utilizável. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 7, um pistão 208 pode ser disposto na porção de câmara de pistão 206. Em algumas modalidades, o pistão 208 subdivide a porção de câmara de pistão 206 em uma porção de recebimento de gás e uma porção de recebimento de líquido 210.
[00106] O alojamento 200 também pode incluir um conduto 212 que conecta a porção de armazenamento de energia 102A com a porção de atuador 104A. Por exemplo, o conduto 212 pode fornecer um traje- to de fluxo entre a porção de recebimento de líquido 210, ao longo da direção da seta 216, para a porção de atuador 104A.
[00107] O conduto 212 pode incluir uma ranhura em uma porção da porção de recebimento de líquido 210, que leva a uma porção de controle de atuador 214, então, para uma porção de controle lateral 218, para uma porção de recebimento de líquido 220 adicional da porção de atuador 104A.
[00108] A porção de recebimento de atuador 214 pode ser configurada para receber um atuador para controlar o fluxo de fluido ao longo do conduto 212. Adicionalmente, a câmara 220 pode ser configurada para receber um pistão 222, descrito em mais detalhes abaixo.
[00109] Com referência continuada à Figura 8, o corpo 200 também pode incluir uma porção de montagem de atuador 230. A porção de montagem de atuador 230 pode estar na forma de uma projeção 232 que se estende radialmente para fora do eixo geométrico longitudinal L do corpo 200. A projeção 232 pode incluir uma ranhura 234 e poderia ser configurada para receber uma haste de atuador 236 (Figura 7).
[00110] O corpo 200 também pode incluir várias outros dispositivos e superfícies externos para o engate com um membro de engate de cartucho deslizantes 240 (Figura 6), descrito em mais detalhes abaixo. Por exemplo, a superfície externa 242 da porção de atuador 104A do corpo 200 pode incluir vários dispositivos de engate 246, 248 e/ou outras cristas para fornecer alinhamento e engate com o dispositivo de engate 240. Tais recursos são descritos em mais detalhes abaixo com referência à Figura 14.
[00111] Com referência às Figuras 9 a 11, a porção de armazenamento 102A é ilustrada em mais detalhes, incluindo vários componentes que podem estar incluídos dentro do membro de corpo 200. A extremidade distal 250 do membro de corpo 200 pode incluir roscas internas 252 configuradas para o engate com roscas externas 254 dis- postas em uma terminação removível 256.
[00112] Adicionalmente, a porção de armazenamento de energia 102A pode incluir um membro de anteparo 260. O membro de anteparo 260 pode ser configurado para fornecer o engate seguro com um dispositivo de armazenamento de energia escolhido usado com a porção de armazenamento de energia 102a. Conforme notado acima, a modalidade ilustrada é projetada para uso com um recipiente de dióxido de carbono comprimido 204. Desse modo, na modalidade ilustrada, o membro de anteparo 260 inclui uma extremidade a montante 262 configurada para estar em contiguidade com o engate com uma extremidade distal 205 do recipiente 204. O membro de anteparo 260 também pode incluir um dispositivo de vedação, como um anel em O 264, para fornecer um engate de vedação com uma superfície interna da câmara de pistão 206. Na modalidade ilustrada, o membro de anteparo 260 permanece estacionário durante a operação. Desse modo, o insersor 100a também inclui um parafuso de pressão 266 que se estende através da porção de corpo 200 para prender o engate com o membro de anteparo 260. Outros projetos também poderiam ser usados.
[00113] A porção de armazenamento de energia 102A também pode incluir um pistão de acumulador 280. Na modalidade ilustrada, o pistão de acumulador 280 é deslizavelmente engatado com duas superfícies. Primeiramente, o pistão de acumulador 280 inclui uma primeira porção 282 engatada com uma superfície interna do membro de anteparo 260 e uma porção a jusante 284 engatada com uma superfície interna da câmara de pistão 206. Adicionalmente, na modalidade ilustrada, o pistão 280 inclui uma agulha de perfuração 286 que é configurada para perfurar uma vedação que é comumente usada em cartuchos de gás comprimido, como o recipiente de gás comprimido de dióxido de carbono 204.
[00114] O pistão 280 é configurado para se mover deslizavelmente ao longo do eixo geométrico longitudinal L do insersor 100A. Desse modo, o pistão 280 inclui um anel em O 288 para vedação contra a superfície interna do anteparo 260 e um segundo anel em O 290 para fornecer uma vedação deslizante com a superfície interna da câmara de pistão 206.
[00115] Em algumas modalidades, a vedação de anel em O 288 pode ser configurada para manter todo o gás descarregado do recipiente 204 na área 292 disposta entre o pistão 280 e o recipiente 204. Adicionalmente, a câmara de pistão 206 pode ser configurada para receber um fluido substancialmente incompressível, como um líquido, incluindo, mas sem limitação, óleo de silicone propileno glicol, glicerina, solução salina, água ou outros fluidos substancialmente incom- pressíveis. Para fins de ilustração, o pistão 280 e a porção a jusante ou distal da câmara de pistão 206 podem ser considerados como uma câmara de recebimento de fluido substancialmente incompressível 301. Desse modo, em algumas modalidades, o anel em O 290 é configurado para manter qualquer líquido ou fluido na câmara 301 na porção distal da câmara 206.
[00116] Durante a operação, quando a cobertura 256 for aparafusada nas roscas 252, o recipiente 204 é, desse modo, empurrado para a agulha de perfuração 286, abrindo, desse modo, o recipiente 204 e liberando o gás comprimido no mesmo para o espaço entre o recipiente 204 e o anteparo 260 e a porção de extremidade proximal distal 282 do pistão 280.
[00117] Com referência à Figura 11, quando a porção de atuador 104A for operada adequadamente, o gás pressurizado do recipiente 204 continua a expandir para a porção de recebimento de gás 292 pressurizando, desse modo, qualquer fluido ou líquido na porção de recebimento de fluido substancialmente incompressível 301. A atuação da porção de atuador 104A permite que o fluido pressurizado na câmara 301 flua para fora da mesma e para a câmara 220 para acionar, desse modo, o pistão 222 de modo longitudinal na direção da seta R (Figura 11), descrito em mais detalhes abaixo.
[00118] Com referência continuada à Figura 12, a porção de atuador 104A pode incluir uma alavanca ou outro membro de atuador 300 montado em relação ao membro de alojamento 200 para ser móvel entre uma posição não atuada (ilustrada na Figura 12) e uma posição atuada (não mostrada). Por exemplo, o membro de alavanca 300 pode ser fixado ao alojamento 200 com o membro de dobradiça (não mostrado), de modo que o membro de atuador possa ser pivotável ao longo do arco 302. O membro de alavanca 300 também pode ser engatado com a haste 236 que pode ser configurada para fornecer uma função de controle de fluxo para controlar o fluxo de fluido substancial-mente não compressível da câmara 301 para a câmara 220 para mover o pistão 222. Por exemplo, a haste de pistão 236 pode incluir uma extremidade distal 240 que se estende através da ranhura 234 da projeção 232 e uma extremidade proximal 320 configurada para fornecer uma função de controle de fluxo.
[00119] A extremidade distal 240 da haste 236 pode incluir uma fenda para engate com uma chave de fenda para fornecer ajuste do posicionamento da haste 236. Por exemplo, o membro de alavanca 300 também pode incluir um membro de engate 310 montado de modo pivotante no membro de alavanca 300. O membro de engate 310 pode incluir uma porção rosqueada 312 configurada para o engate com roscas externas na porção distal 240 da haste 236.
[00120] Adicionalmente, uma mola 314 pode fornecer uma inclinação do membro de alavanca 300 para a posição não atuada. Conectado desse modo, quando o movedor de alavanca 300 for movido através do arco 302, e mais particularmente, quando o movedor de ala- vanca 300 for movido para baixo da posição ilustrada na Figura 12, o membro de engate puxa a haste 236 em uma direção distal D movendo, desse modo, a porção de controle de fluxo 320 na direção da seta D. A mola 314 fornece uma ação de retorno de mola para retornar o membro de alavanca 300 para a posição ilustrada na Figura 12, quando liberada por um usuário.
[00121] Com referência continuada à Figura 12, a porção proximal 320 da haste 236 pode incluir um membro de pistão 322 e vedação, na forma de um anel em O 324. A porção proximal 320 também pode incluir uma porção de agulha 326 configurada para cooperar com uma porção de gargalo 328. Com o uso de técnicas bem conhecidas, o engate e a cooperação da porção de agulha 326 com a porção de gargalo 328 podem ser usados para controlar um fluxo de fluido substancialmente incompressível ao longo do conduto 212. Por exemplo, quando o membro de alavanca 300 for movido para baixo da posição ilustrada na Figura 12, a haste de pistão é movida distalmente na direção D movendo, desse modo, a porção de agulha 326 também na direção da seta D formando ou aumentando, desse modo, uma lacuna entre a porção de agulha 326 e a porção de gargalo 328. Desse modo, o fluido flui através do conduto 212, por exemplo, um fluido substancialmente incompressível pressurizado pelo pistão 208 devido à interação com o gás descarregado do recipiente 204 pode, desse modo, fluir através do conduto 212 para o pistão 222.
[00122] Quando o fluido substancialmente incompressível pressionar contra o pistão 222, o pistão 222 também se move na direção da seta D. Esse movimento do pistão 222 pode ser usado para descarregar uma lente do cartucho 400. Mais especificamente, conforme ilustrado nas Figuras 12 e 13, um êmbolo 402 pode ser fixado a uma extremidade distal do pistão 222. Desse modo, à medida que o pistão 222 é movido pelo fluxo de fluido através do conduto 212, o êmbolo 402 também é movido na direção da seta D. Esse movimento do êmbolo 402 pode ser usado para descarregar uma lente disposta no cartucho 400, em um conjunto de procedimentos que é bem conhecido na técnica.
[00123] Com referência às Figuras 13 e 14, o membro de engate de cartucho 240 pode incluir uma porção de recebimento de cartucho 430. Por exemplo, a porção de recebimento de cartucho 430 pode incluir uma porção de engate de asa distal 432 e uma porção de recebimento de corpo 434. A porção de recebimento de asa 432 e a porção de recebimento de corpo 434 podem ser dimensionadas de acordo com as dimensões externas dos cartuchos de lente 400 comercialmente disponíveis, que são bem conhecidos na técnica.
[00124] A porção de recebimento de asa distal 432 pode incluir uma reentrância projetada para engatar as asas 436 do cartucho de lente 400. Desse modo, quando o cartucho 400 for engatado com a porção de recebimento de cartucho 430, conforme mostrado na Figura 6, o cartucho 400 é alinhado, em geral, com o êmbolo 402.
[00125] Com referência continuada às Figuras 15 e 16, a porção de recebimento de cartucho 430 pode incluir, opcionalmente, uma porção de engate proximal 440 configurada para se engatar com uma porção proximal do cartucho 400. Por exemplo, em algumas modalidades comerciais do cartucho 400, o cartucho 400 inclui asas traseiras 442 ou outras superfícies traseiras. A porção de engate de cartucho 430, portanto, pode incluir uma reentrância proximal 444 adicional e um dispositivo de engate 446, para um engate positivo com as asas 442. Desse modo, conforme mostrado na Figura 16, quando o cartucho 400 for engatado tanto com a porção de engate dianteira 432 quanto com a porção de engate traseira 444, com a projeção 446 que se estende sobre as asas traseiras 442, o cartucho 400 é assentado de modo se-guro na porção de recebimento de cartucho 430.
[00126] Isso pode fornecer um benefício substancial a um cirurgião que usa o insersor 100a. Por exemplo, com a projeção 446 que se estende sobre a asa traseira 442, se o cirurgião aplicar uma força ao insersor 100a, na direção da seta F (Figura 16), um torque T pode ser criado ou conferido ao cartucho 400 tendendo, desse modo, a fazer com que o cartucho se articule ao redor da porção de recebimento distal 432, que pode, desse modo, tender a fazer com que a extremidade proximal do cartucho 400 levante de modo ascendente na direção da seta U. No entanto, a porção de engate 446 pode ajudar a reter a porção proximal do cartucho 400 na porção de recebimento 430. Esse tipo de força pode ser criada durante a execução de procedimentos cirúrgicos que estão se tornando mais comuns, como aqueles descritos acima com referência à Figura 4, conhecidos como a técnica "Wound-Assist".
[00127] Com referência continuada às Figuras 14 a 18, o membro 240 também pode ser engatado deslizavelmente com o corpo 200. Desse modo, o membro 240 pode incluir várias superfícies internas configuradas para cooperar com as superfícies externas do corpo 200. Desse modo, o membro 240 pode ser deslizado longitudinalmente ao longo do corpo 200, paralelo ao eixo geométrico longitudinal L do insersor 100a.
[00128] Por exemplo, com referência às Figuras 17 e 18, a porção 240 pode ser movida para uma posição distal, mostrada na Figura 17. Nessa posição, a porção de recebimento de lente 430 é distanciada do êmbolo 402. Desse modo, o cartucho 400 pode ser inserido na porção de recebimento de cartucho 430 sem interferência do êmbolo 402. Dessa maneira, após o cartucho ser recebido desse modo, conforme mostrado na Figura 18, a porção 240 pode ser deslizada para trás em relação ao corpo 200 até que o êmbolo 402 engate ou pressione contra uma lente no cartucho 400.
[00129] Conforme notado acima, o corpo 200 pode incluir várias detenções ou rampas ou outras porções 246, 248 que podem se engatar com uma porção do membro 240 para fornecer engate positivo em várias posições. Por exemplo, a porção 240 pode incluir uma porção de rampa e gancho 460 configurada para se engatar com a porção 246 e a porção 248 do membro de alojamento 200. Desse modo, o membro 240 pode ser positivamente engatado na posição ilustrada na Figura 17 com o membro de corpo 200 e, então, quando puxado na direção proximal, para mover o êmbolo 402 para o cartucho 400, a porção 460 pode se engatar com a porção proximal do alojamento 200 para se engatar, desse modo, em uma posição retraída. Outros projetos podem também ser fornecidos para a inserção e remoção conveniente do cartucho 400.
[00130] Opcionalmente, um insersor de lente e/ou outro dispositivo atuado com o uso de fluido pressurizado como uma fonte de energia pode incluir um ou mais componentes para compensar alterações de temperatura que podem, de outro modo, afetar o dispositivo. Por exemplo, em relação ao dispositivo de insersor 100A mostrado nas Figuras 6 a 18, conforme o dispositivo é configurado, a taxa de fluxo do fluido viscoso na câmara 301 e por isso, a taxa de liberação de IOL podem variar à medida que a temperatura muda.
[00131] Duas propriedades físicas que são dependentes de temperatura que contribuem para essa alteração são a viscosidade dinâmica do fluido viscoso e a pressão de vapor do gás.
[00132] Em geral, a taxa de fluxo de tubo laminar, Q é acionada pela equação a seguir em que r é o raio do tubo, π é pi, L é o comprimento do tubo, ΔP é o diferencial de pressão através do tubo, e μ é a viscosidade dinâmica.
Figure img0001
[00133] Conforme evidente a partir da equação, a taxa de fluxo va- ria linearmente com ΔP e inversamente com μ.
[00134] Para o sistema de acionamento de insersor de IOL, a viscosidade do silicone ou outro fluido diminui à medida que a temperatura aumenta e a pressão de vapor do gás aumenta com a temperatura. Portanto, a contribuição de cada um desses elementos adiciona para aumentar a taxa de fluxo do fluido e, por isso, a taxa de liberação de IOL.
[00135] As típicas temperaturas da sala de operação em que IOLs são inseridas podem variar de 17 °C a 26 °C em que o vapor pressiona o gás propelente, CO2 varia de 5,3 a 6,6 mPa enquanto a viscosidade dinâmica varia de 2.440 a 2.016 mPa/s. A taxa de liberação de IOL total aumenta 50% de 17 °C a 26 °C.
[00136] Pode ser desejável que a taxa de liberação de IOL permaneça substancialmente constante através da faixa de temperatura para que a experiência cirúrgica seja consistente. Os meios de compensação que limitam a velocidade à medida que a temperatura aumenta podem, portanto, ser desejáveis. Os diversos métodos para obter essa compensação são descritos no presente documento.
[00137] A Figura 19 mostra uma configuração exemplificativa de um atuador para um acionador de insersor de lente intraocular 1020 que inclui uma fonte de fluido pressurizado 1010, uma válvula 1012 para liberar fluido da fonte 1010 para o acionador 1020, e um manípulo ou outro membro de atuador 1014 para abrir seletivamente a válvula 1012 para liberar uma pressão desejada da fonte 1010 para avançar o acio- nador 1020 em uma taxa desejada, por exemplo, conforme descrito com referência ao insersor 100A. Como resultado, a velocidade de avanço em função da posição do manípulo pode ser resposta linear ou de ordem superior dependendo da configuração de válvula.
[00138] A Figura 20 mostra o impacto que a temperatura tem em um típico insersor de resposta linear. A linha preta (inferior) representa um insersor na extremidade inferior da faixa de temperatura e a linha cinza (superior) representa o insersor na extremidade alta da faixa de temperatura. Para a mesma faixa de controle do manípulo, a taxa de liberação máxima aumenta de 1 para 2.
[00139] Para fornecer uma taxa de liberação máxima substancialmente constante, a compensação dos efeitos da mudança de temperatura, a pressão do fluido pressurizado na fonte 1010 pode ser usada para agir no manípulo 1014 ou na válvula 1012 para reduzir a abertura máxima de válvula à medida que a temperatura sobe. Por exemplo, conforme mostrado na Figura 21, a pressão 1016 do fluido pode ser usada como retroalimentação para o manípulo 1014 (linha tracejada) ou a válvula 1012 (linha pontilhada).
[00140] A Figura 22 mostra efeitos exemplificativos que podem resultar com o uso da retroalimentação de pressão para limitar a abertura máxima de válvula onde a abertura máxima de válvula é limitada à posição 2 em temperatura alta limitando, desse modo, a taxa de liberação de IOL máxima. Conforme pode ser visto no gráfico da Figura 22, a taxa de liberação máxima de IOL máxima pode permanecer substancialmente a mesma.
[00141] As Figuras 23 a 27 mostram representações esquemáticas de modalidades exemplificativas nas quais a pressão de fluido é usada para fornecer retroalimentação para um atuador para um insersor de lente ou outro dispositivo, por exemplo, para limitar o movimento de um manípulo e limitar, desse modo, a abertura máxima de válvula. Em geral, o atuador 500 inclui fluido viscoso em uma câmara 510, uma válvula 512 para liberar o fluido para um acionador (não mostrado), e um manípulo 514 acoplado à válvula 512 para abrir e fechar seletivamente a válvula 512. Além disso, uma fonte de gás pressurizado 516 é fornecida para comprimir o fluido, por exemplo, com base na pressão aplicada pelo gás à câmara 510 por meio de pistão 518. Na modalida- de exemplificativa do insersor 100A mostrado nas Figuras 6 a 18, a câmara 510 pode incluir a câmara 301, a válvula 512 pode incluir o membro de pistão 322, o manípulo 514 pode incluir o membro de alavanca 300, a fonte 516 pode incluir o recipiente 204, o pistão 518 pode incluir o pistão 208, e o acionador pode incluir o pistão 222 (por exemplo, conforme mostrado nas Figuras 9 a 12).
[00142] Além disso, na modalidade mostrada na Figura 23, um atu- ador 500 também pode incluir um ou mais componentes adicionais para fornecer retroalimentação de pressão. Por exemplo, o manípulo 514 pode incluir um batente fixo 520 que fornece um limita ao movimento do manípulo 514, fornecendo, desse modo, uma posição aberta máxima para a válvula 512. Além disso, uma porta 522 da câmara 510 pode incluir um pistão secundário 524 deslizável na mesma que é acoplado a um pivô móvel 526 do manípulo 514. Nessa configuração, se a pressão dentro da câmara 510 aumentar, a pressão de fluido pode ser projetada para a câmara 510 (representada pela seta "P"), avançar o pistão secundário 524 e mover o pivô de manípulo 526 para fora (por exemplo, da posição 1 para a posição 2) mudando, desse modo, o movimento do manípulo 514 em relação ao batente 520 e reduzir a abertura máxima de válvula. Desse modo, à medida que a pressão na câmara 510 aumenta devido aos aumentos de temperatura, o movimento do manípulo 514 pode ser limitado.
[00143] Alternativamente, conforme mostrado na Figura 24, um outro atuador 500’ é mostrado, em geral, semelhante ao atuador 500 da Figura 23, exceto que o pivô de manípulo 524’ é substancialmente fixo e o batente 520’ é móvel para fornecer um limite semelhante no movimento do manípulo 514. Nessa modalidade, o pistão secundário 524 na porta 522 pode ser acoplado ao batente 520,’ para mover o batente de manípulo 520’ (por exemplo, da posição 1 para a posição 2) para reduzir a abertura máxima de válvula à medida que a pressão (repre- sentada pela seta "P") aumenta devido aos aumentos de temperatura.
[00144] Nessas modalidades, o pistão secundário 524 pode ser inclinado para uma posição interna de modo que à medida que a temperatura e a pressão diminuírem, o movimento do manípulo 514 pode retornar, automaticamente, para sua faixa de movimento total.
[00145] Voltando-se para a Figura 25, uma outra modalidade de um atuador 502 é mostrada que também inclui em geral uma câmara 510 de fluido viscoso, uma válvula 512, um manípulo 514 e batente 520, uma fonte de gás pressurizado 516, e um pistão 518 para pressurizar a câmara 510, semelhante às modalidades anteriores. Além disso, o atuador 502 inclui uma sede de válvula 530 móvel em relação à câmara 510, por exemplo, incluindo uma superfície de pressão 532 exposta ao fluido da câmara 510. À medida que a pressão na câmara 510 aumenta (conforme representada pelas setas "P"), a sede de válvula 530 pode se mover em relação à válvula 512 para reduzir a abertura máxima de válvula. Por exemplo, conforme mostrado, à medida que a pressão aumenta devido à temperatura, a sede de válvula 530 pode se mover para fora da câmara 510 direcionando, desse modo, a válvula 512 para fora e o manípulo 510 da posição 1 para a posição 2 limitando, desse modo, a faixa de movimento do manípulo 510 entre a posição fechada e a posição aberta máxima (quando o manípulo 510 alcança o batente 520) e reduzindo a abertura máxima de válvula. A sede de válvula 530 pode ser inclinada para dentro (por exemplo, por uma ou mais molas) para uma posição-base, por exemplo, que corresponde a uma posição fechada de válvula quando a pressão estiver abaixo de um limite predeterminado.
[00146] Voltando-se para a Figura 26, um outro atuador 504 é mostrado que também inclui uma câmara 510 de fluido viscoso, uma válvula 512, um manípulo 514 e batente 520, uma fonte de gás pressurizado 516, e um pistão 518 para pressurizar a câmara 510, semelhante às modalidades anteriores. Além disso, o atuador 504 inclui uma sede de válvula 530 móvel em relação à câmara 510 e um orifício elastomé- rico 532, por exemplo, definido por um membro em formato de cunha anular 534 definido na sede de válvula 530 e/ou posicionado entre a sede de válvula 530 e uma parede fixa 536. Ao contrário da modalidade anterior, a válvula 512 pode ser configurada para se abrir na câmara 510, por exemplo, em direção oposta à sede de válvula 530 e orifício 532 para permitir que o fluido flua da câmara 510 para o acionador (por exemplo, o pistão 222 mostrado nas Figuras 9 a 12).
[00147] À medida que a pressão aumenta na câmara 510 (conforme representada pelas setas "P"), a sede de válvula 530 pode se mover para fora, comprimindo o membro de orifício 536 e, restringindo, desse modo, o orifício 534 para restringir o fluxo de fluido da câmara 510. Desse modo, à medida que a pressão aumente devido aos aumentos de temperatura, o orifício 534 pode ser restrito para reduzir a abertura máxima de válvula.
[00148] Voltando-se para a Figura 27, ainda uma outra modalidade de um atuador 506 é mostrada que inclui em geral uma câmara 510 de fluido viscoso, uma válvula 512, um manípulo 514 e batente 520, uma fonte de gás pressurizado 516, e um pistão 518 para pressurizar a câmara 510, semelhante às modalidades anteriores. Além de uma passagem de fluido primária 540 seletivamente fechada pela válvula 510, uma ou mais passagens de desvio 542 são fornecidas (por exemplo, duas conforme mostrado) sendo que todas se comunicam com o acionador de dispositivo (por exemplo, o pistão 222 do insersor 100A). Cada passagem de desvio 542 inclui uma válvula 544 controlada por um pistão secundário 546 móvel em uma porta 548 que se co-munica com a câmara 510.
[00149] À medida que a pressão aumenta devido ao aumento de temperatura, a pressão na câmara 510 (representada pelas setas "P") pode direcionar cada pistão secundário 546 para fora para vedar um orifício da passagem de desvio 542 limitando, desse modo, o fluxo através da passagem de desvio 542. Opcionalmente, múltiplas passagens de desvio podem ser fornecidas, as quais incluem válvulas que são atuadas em diferentes temperaturas (por exemplo, fornecendo-se diferentes inclinações para os pistões secundários 546 para resistir à pressão P). Nessa opção, à medida que a temperatura e a pressão aumentam, as válvulas podem fechar as passagens de desvio sequencialmente para fornecer diminuição de fluxo de fluido máximo da câmara 510 para o acionador, que pode fornecer uma transição mais suave através da faixa de temperatura.
[00150] As Figuras 28 a 30 mostram várias implantações potenciais de um atuador, como aquele mostrado na Figura 27 na qual a passagem de fluido primária e uma ou mais passagens de desvio são fornecidas. Por exemplo, a Figura 28 mostra como a área de orifício total (e taxa de fluxo de fluido) mudaria com uma única passagem de desvio e válvula biestável (não mostrada) que fechou em uma temperatura predeterminada ou acima da mesma, por exemplo, no meio de uma faixa de temperatura de operação antecipada. À medida que a temperatura aumenta (isto é, para a direita), a abertura máxima de válvula diminui quando a válvula de desvio fechar a passagem de desvio.
[00151] A Figura 29 mostra como a área de orifício total poderia mudar com as duas válvulas biestáveis que, cada uma, fecha em uma temperatura separada na faixa de temperatura, por exemplo, semelhante ao atuador 506 mostrado na Figura 27. À medida que a temperatura aumenta, a abertura máxima de válvula diminui à medida que cada válvula de desvio fecha restringindo, desse modo, progressivamente o fluxo de fluido à medida que cada passagem de desvio é fechada.
[00152] A Figura 30 mostra uma modalidade alternativa de um atu- ador que inclui uma passagem de fluido de fluido primária e uma única passagem de desvio que inclui um orifício de válvula variável, por exemplo, semelhante à configuração de válvula mostrada na Figura 26 para a passagem de desvio. A Figura 30 mostra como a abertura máxima de válvula muda à medida que a válvula de orifício variável fecha progressivamente à medida que a temperatura aumenta. Em uma temperatura máxima predeterminada, a válvula de desvio pode ser definida para fechar completamente de modo que a abertura máxima de válvula é definida apenas pela válvula de controle primário.
[00153] Voltando-se para a Figura 31, uma outra modalidade exemplificativa de um atuador 508 é mostrada que inclui em geral uma câmara 510 de fluido viscoso, uma válvula 512, um manípulo 514, uma fonte de gás pressurizado 516, e um pistão 518 para pressurizar a câmara 510, semelhante às modalidades anteriores. Além disso, o atuador 508 inclui um regulador de pressão 550, que pode ser fornecido entre a fonte de gás 516 e o pistão de divisor de fluido 518. O regulador de pressão 550 pode ser configurado para fornecer uma pressão substancialmente constante emitida à medida que a temperatura aumenta.
[00154] A Figura 32 mostra uma outra modalidade exemplificativa de um atuador 509 que também inclui uma câmara 510 de fluido viscoso, uma válvula 512, um manípulo 514, uma fonte de gás pressurizado 516, e um pistão 518 para pressurizar a câmara 510, semelhante às modalidades anteriores. Além disso, o atuador 509 inclui uma válvula de controle de fluxo com pressão e/ou temperatura compensada 560 para limitar o fluxo de fluido da câmara 510. Conforme mostrado, a válvula de controle de fluxo 560 pode ser fornecida no trajeto de fluxo primário 540 entre a válvula de fluxo primária 512 e o pistão de êmbolo de liberação ou outro acionador, e pode ser configurado para fornecer uma taxa de fluxo máxima substancialmente estável máxima independente da temperatura ou pressão de gás.
[00155] Nas modalidades mostradas nas Figuras 31 e 32, o dispositivo (por exemplo, o insersor 100) pode incluir um ou mais sensores, por exemplo, um sensor de temperatura que fornece dados de temperatura ambiente. Um processador ou outro controlador acoplado ao controlador de pressão 550 e/ou válvula de controle de fluxo 560 usa os dados para operar o sistema para compensar aumentos na temperatura.
[00156] Embora essas modalidades sejam mostradas para usar pressão de fluido resultante da pressão de vapor variante do gás liquefeito como o recurso de retroalimentação e atuação primário, alternativamente, atuadores e métodos poderiam também ser obtidos com o uso de dispositivos de captação e atuação que fornecem movimento ou força que varia com a temperatura. Há muitas formas comuns desses dispositivos que incluem, mas sem limitação:
[00157] • Expansão térmica de um sólido ou líquido, como tiras bi- metálicas, termômetro de mercúrio em que a mudança na temperatura cria uma alteração no comprimento ou no volume que pode ser usado como um atuador.
[00158] • A expansão térmica de um gás que pode ser usado para acionar um atuador como um tubo de bourdon.
[00159] • O potencial termoelétrico como termopares que podem ser usados para fornecer entrada para dispositivos elétricos que podem mover os atuadores para fornecer os mesmos métodos para controlar a abertura máxima de válvula.
[00160] • A resistência elétrica muda com a temperatura como ter- mistores que podem ser usados para fornecer entrada em dispositivos elétricos que podem mover os acionadores para fornecer os mesmos métodos para controlar a abertura máxima de válvula.
[00161] Será observado que os elementos ou componentes mos- trados com qualquer modalidade no presente documento são exempli- ficativos para a modalidade específica e podem ser usados nas modalidades ou em combinação com outras modalidades reveladas no presente documento.
[00162] Embora a invenção seja suscetível a várias modificações e formas alternativas, os exemplos específicos da mesma foram mostrados nos desenhos e são descritos no presente documento em detalhes. Deve-se compreender, no entanto, que a invenção não se limita às formas ou aos métodos específicos revelados, mas ao contrário, a invenção deve cobrir todas as modificações, os equivalentes e as alternativas que estão dentro do escopo nas reivindicações anexas.

Claims (5)

1. Insersor de lente intraocular (100A) caracterizado pelo fato de que compreende: uma porção de lente intraocular (106) configurada para re-ceber uma lente intraocular (18) para inserção em um olho de um animal; uma porção de atuador (502, 504) compreendendo: um êmbolo (402) para liberar uma lente intraocular (18) da porção de lente intraocular (106); uma fonte de fluido pressurizado (510, 1010); um trajeto de fluxo primário (540) a partir da fonte de fluido pressurizado (510, 1010) para o êmbolo (402); um membro de atuador (1014) acoplado a uma válvula (512, 1012) para abrir seletivamente o trajeto de fluxo primário (540) para controlar fluxo do fluido pressurizado para avançar o êmbolo (402) e liberar a lente intraocular (18) em uma taxa desejada; um trajeto de fluxo de desvio a partir da fonte de fluido pressurizado (510, 1010) para o êmbolo (402); uma válvula de desvio (512, 1012) para fechar seletivamente o trajeto de fluxo de desvio com base em retroalimentação de pressão da fonte de fluido pressurizado (510, 1010), um mecanismo de retroalimentação de pressão operável para reduzir uma posição de abertura de válvula máxima da válvula (512, 1012) conforme uma temperatura do fluido pressurizado aumenta, em que o mecanismo de retroalimentação de pressão compreende uma sede de válvula (530) móvel com relação à válvula (512, 1012) e acoplado à fonte de fluido pressurizado (510, 1010) de modo que a pressão crescente dentro da fonte de fluido pressurizado (510, 1010) faz com que a sede de válvula (530) mova a válvula (512, 1012) e, dessa forma, reduza a posição de abertura de válvula máxima da vál- vula (512, 1012) conforme a temperatura sobe.
2. Insersor de lente intraocular (100A), de acordo com a rei-vindicação 1, caracterizado pelo fato de que a válvula de desvio (512, 1012) é configurada para fechar o trajeto de fluxo de desvio quando a pressão excede um primeiro limite predeterminado.
3. Insersor de lente intraocular (100A), de acordo com a rei-vindicação 2, caracterizado pelo fato de que ainda compreende: um segundo trajeto de fluxo de desvio a partir da fonte de fluido pressurizado (510, 1010) para o êmbolo (402); uma segunda válvula de desvio (512, 1012) para fechar se-letivamente o segundo fluxo de desvio com base em retroalimentação de pressão da fonte de fluido pressurizado (510, 1010).
4. Insersor de lente intraocular (100A), de acordo com a rei-vindicação 3, caracterizado pelo fato de que a segunda válvula de desvio (512, 1012) é configurada para fechar o segundo trajeto de fluxo de desvio quando a pressão excede um segundo limite predeterminado diferente do primeiro limite predeterminado.
5. Insersor de lente intraocular (100A), de acordo com a rei-vindicação 1, caracterizado pelo fato de que a válvula de desvio (512, 1012) é configurada para fechar gradualmente o trajeto de fluxo de desvio à medida que a pressão dentro da fonte de fluido pressurizado (510, 1010) aumenta.
BR112017000763-0A 2014-07-15 2015-07-15 Insersor de lente intraocular BR112017000763B1 (pt)

Applications Claiming Priority (3)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US201462024886P 2014-07-15 2014-07-15
US62/024,886 2014-07-15
PCT/US2015/040667 WO2016011215A1 (en) 2014-07-15 2015-07-15 Intraocular lens inserter with temperature compensation

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR112017000763A2 BR112017000763A2 (pt) 2017-11-21
BR112017000763B1 true BR112017000763B1 (pt) 2022-08-23

Family

ID=55073599

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR112017000763-0A BR112017000763B1 (pt) 2014-07-15 2015-07-15 Insersor de lente intraocular

Country Status (11)

Country Link
US (1) US10182906B2 (pt)
EP (1) EP3164099B1 (pt)
JP (1) JP6571753B2 (pt)
KR (1) KR102368664B1 (pt)
CN (1) CN106572904B (pt)
AU (1) AU2015289649B2 (pt)
BR (1) BR112017000763B1 (pt)
CA (1) CA2954665C (pt)
MX (1) MX2017000624A (pt)
RU (1) RU2695562C2 (pt)
WO (1) WO2016011215A1 (pt)

Families Citing this family (13)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
CA2944513C (en) 2014-04-04 2022-07-05 Jack R. Auld Intraocular lens inserter
CN108024853B (zh) * 2015-04-19 2020-05-12 Atrion公司 弹簧动力的、液压操作的人工晶状体插入器
US10172706B2 (en) 2015-10-31 2019-01-08 Novartis Ag Intraocular lens inserter
USD841164S1 (en) 2015-12-16 2019-02-19 Novartis Ag Intraocular lens delivery device
ES2886966T3 (es) * 2016-04-29 2021-12-21 Altaviz Llc Jeringa autoalimentada
US10555834B2 (en) 2016-07-11 2020-02-11 Novartis Ag Vitrectomy probe with rotary cutter and associated devices, systems, and methods
US11000367B2 (en) 2017-01-13 2021-05-11 Alcon Inc. Intraocular lens injector
US10987212B2 (en) 2017-03-06 2021-04-27 Corneagen, Inc. Devices and methods for implanting corneal tissue
CA3055687A1 (en) 2017-05-05 2018-11-08 Novartis Ag A syringe comprising a collapsible plunger
CN110958863B (zh) 2017-06-13 2022-02-25 艾迈德科技有限公司 人工晶状体系统
EP3488819A1 (en) * 2017-11-24 2019-05-29 Chandrashekar Balachandran Delivery system
WO2019191080A1 (en) * 2018-03-28 2019-10-03 Bausch & Lomb Incorporated Injector assembly employing compressed gas and a mechanical brake for presenting an intraocular lens to a patient
US11324590B2 (en) 2018-12-19 2022-05-10 Alcon Inc. Collapsing push injector with hydraulic damping

Family Cites Families (29)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5730723A (en) * 1995-10-10 1998-03-24 Visionary Medical Products Corporation, Inc. Gas pressured needle-less injection device and method
ATE254938T1 (de) * 1998-03-23 2003-12-15 Elan Corp Plc Vorrichtung zur arzneimittelverarbreichung
EP1144031B1 (en) 1998-12-18 2005-10-26 BioValve Technologies, Inc. Injection devices
ES2400852T3 (es) 2002-09-18 2013-04-12 Allergan Inc. Aparato para el aporte de implantes oculares
JP4138428B2 (ja) * 2002-09-27 2008-08-27 株式会社ニデック 眼内レンズ挿入器具
US7625388B2 (en) * 2004-03-22 2009-12-01 Alcon, Inc. Method of controlling a surgical system based on a load on the cutting tip of a handpiece
US7811255B2 (en) * 2004-03-22 2010-10-12 Alcon, Inc. Method of controlling a surgical system based on a rate of change of an operating parameter
US7717874B2 (en) 2004-05-28 2010-05-18 Bioject, Inc. Needle-free injection system
US8206345B2 (en) 2005-03-07 2012-06-26 Medtronic Cryocath Lp Fluid control system for a medical device
US20070005135A1 (en) * 2005-07-01 2007-01-04 Harish Makker Intraocular lens insertion plunger with low stimulus soft tip
DE102005042849A1 (de) 2005-09-09 2007-03-22 Kammann, Jochen, Prof. Dr. Implantationswerkzeug für Intraokularlinsen
JP4947484B2 (ja) * 2006-02-22 2012-06-06 Hoya株式会社 眼内レンズ挿入器具
US20080004610A1 (en) 2006-06-30 2008-01-03 David Miller System for calculating IOL power
US20090018548A1 (en) * 2007-07-13 2009-01-15 Charles Steven T Pneumatically-Powered Intraocular Lens Injection Device with Removable Cartridge
US8968396B2 (en) 2007-07-23 2015-03-03 Powervision, Inc. Intraocular lens delivery systems and methods of use
US8956408B2 (en) 2007-07-23 2015-02-17 Powervision, Inc. Lens delivery system
JP5323334B2 (ja) * 2007-09-14 2013-10-23 スター・ジャパン株式会社 眼内挿入用レンズの挿入器具及び眼内挿入用レンズ内装型挿入器具
US8439973B2 (en) 2008-05-20 2013-05-14 Amo Regional Holdings Plungers for intraocular lens injectors
WO2011133857A1 (en) * 2010-04-23 2011-10-27 Abbott Medical Optics Inc. Intraocular lens temperature control system
WO2011133853A1 (en) * 2010-04-23 2011-10-27 Abbott Medical Optics Inc. Insertion mode phacoemulsification employing powered iol delivery
CA2858485C (en) 2011-12-15 2019-01-22 Socpra Sciences Et Genie S.E.C. Mechanism for puncturing a gas cartridge
WO2013184727A1 (en) 2012-06-04 2013-12-12 Auld Jack R Intraocular lens inserter
US8954529B2 (en) 2012-09-07 2015-02-10 Microsoft Corporation Smart data staging based on scheduling policy
WO2014089250A1 (en) 2012-12-05 2014-06-12 Hoya Corporation Ocular implant insertion apparatus and methods
US9402716B2 (en) * 2013-03-15 2016-08-02 Abbott Medical Optics Inc. Intraocular lens inserter and system and method regarding same
EP2923714A1 (en) 2014-03-28 2015-09-30 Sanofi-Aventis Deutschland GmbH Autoinjector triggered by skin contact
BE1022246B1 (fr) 2014-03-28 2016-03-04 Physiol S.A. Systeme de controle d'un injecteur intraoculaire
CA2944513C (en) * 2014-04-04 2022-07-05 Jack R. Auld Intraocular lens inserter
WO2016208725A1 (ja) 2015-06-25 2016-12-29 興和株式会社 眼内レンズ挿入器具、眼内レンズ押出補助具および眼内レンズ挿入器具の製造方法

Also Published As

Publication number Publication date
MX2017000624A (es) 2017-10-02
EP3164099A1 (en) 2017-05-10
CA2954665A1 (en) 2016-01-21
KR102368664B1 (ko) 2022-02-25
EP3164099A4 (en) 2018-01-24
WO2016011215A1 (en) 2016-01-21
JP2017520347A (ja) 2017-07-27
CA2954665C (en) 2023-03-14
US10182906B2 (en) 2019-01-22
BR112017000763A2 (pt) 2017-11-21
KR20170034399A (ko) 2017-03-28
AU2015289649B2 (en) 2019-10-31
US20160015511A1 (en) 2016-01-21
AU2015289649A1 (en) 2017-02-02
RU2017104649A (ru) 2018-08-15
RU2695562C2 (ru) 2019-07-24
CN106572904A (zh) 2017-04-19
CN106572904B (zh) 2019-06-18
RU2017104649A3 (pt) 2018-12-17
JP6571753B2 (ja) 2019-09-04
EP3164099B1 (en) 2022-03-23

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US20210113327A1 (en) Intraocular lens inserter
BR112017000763B1 (pt) Insersor de lente intraocular
US10485657B2 (en) Intraocular lens inserter

Legal Events

Date Code Title Description
B25A Requested transfer of rights approved

Owner name: ALCON, INC. (CH)

B06U Preliminary requirement: requests with searches performed by other patent offices: procedure suspended [chapter 6.21 patent gazette]
B06A Patent application procedure suspended [chapter 6.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 15/07/2015, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS