BR112016030802B1

BR112016030802B1 - Tampa para linhas de fluido médicas e semelhante

Info

Publication number: BR112016030802B1
Application number: BR112016030802-6A
Authority: BR
Inventors: Gianni Guala
Original assignee: Industrie Borla S.P.A.
Priority date: 2014-07-21
Filing date: 2014-07-21
Publication date: 2021-12-07
Also published as: KR102272570B1; JP6461302B2; AU2014401738A1; CN106659878A; BR112016030802A2; SG11201609630QA; HRP20201749T1; MX2016015512A; RS61044B1; PT3171926T; US10279160B2; US20170151426A1; CA2949748A1; DK3171926T3; WO2016012834A1; ES2830648T3; CA2949748C; CN106659878B; EP3171926B1; KR20170034351A

Abstract

tampa de segurança para dispositivos médicos uma tampa para linhas de fluido médicas e semelhantes, caracterizada em que ela compreende um corpo oco (1) dentro do qual um conector macho ou fêmea (2; 3) acessível a uma extremidade do corpo (1) está alojado coaxialmente, e é configurado de modo a obstruir inviolavelmente a passagem através de dito corpo (1). um acoplamento unidirecional (12, 13) é provido para travar em rotação o conector (2; 3) com relação ao corpo (1) na direção (f) correspondendo ao aparafusamento do conector (2; 3) e um conector complementar para ser acoplado com o mesmo, e possibilitar rotação livre do conector (2; 3) na direção oposta. o conector (2; 3) pode ser possivelmente travado em rotação com relação ao corpo (1) na direção de desaparafusamento, seguindo somente um comando positivo.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001] A presente invenção refere-se, em geral, a linhas médicas, e a recipientes para substâncias medicinais, por exemplo, quimioterapia e semelhantes.

ESTADO DA TÉCNICA

[002] Em tais aplicações, é necessário ser capaz de fechar seguramente a linha ou recipiente de modo a impedir aberturas acidentais e vazamento de substâncias que, se tóxicas, podem levar a sérios riscos de contaminação.

[003] Os sistemas de fechamento atualmente conhecidos não estão livres de riscos de desengate acidental, que pode ser também devido à operação incorreta pelos operadores.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[004] O objetivo da presente invenção é prover uma solução segura e eficaz para este problema, enquanto que ao mesmo tempo sendo prático e funcional.

[005] De acordo com a invenção, este objetivo é alcançado graças a uma tampa segura para linhas de fluido médicas e semelhantes, cuja única característica está no fato de que ela compreende um corpo oco dentro do qual um conector é alojado coaxialmente, acessível a uma extremidade do corpo e configurado de modo a obstruir a passagem através do corpo em uma forma inviolável. Meios de acoplamento unidirecionais são providos para travar o conector em rotação com relação ao corpo, na direção correspondendo ao aparafusamento do conector e um conector complementar para ser acoplado com o mesmo, e permitir a rotação livre de dito conector na direção oposta.

[006] Graças a esta ideia de solução, a invenção provê uma tampa de fechamento tendo um grau muito alto de segurança contra riscos de aberturas indesejada ou acidental, ou devido à operação incorreta.

[007] A tampa de acordo com a invenção pode compreender ainda meios de travamento projetados para serem operados positivamente para travar o conector em rotação com respeito ao corpo na direção oposta da rotação, isto é, na direção de desaparafusar.

[008] Em uma primeira modalidade da invenção, o conector da tampa é um conector macho do tipo trava de Luer ("Luer Lock") ou semelhante, tendo um elemento oco externo rosqueado de um modo conhecido, e um elemento oco interno. O último tem uma divisória transversal para fechar o fluxo através de encaixe.

[009] Em uma segunda modalidade da invenção, o conector da tampa é um conector macho da trava de Luer ou semelhante, tendo um elemento oco rosqueado externamente, que tem uma a divisória transversal para fechar o fluxo através de encaixe.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0010] A invenção será descrita agora em detalhe com referência aos desenhos anexos, providos simplesmente a título de exemplo não limitante, em que: - a figura 1 é uma vista lateral em elevação esquemática de uma tampa de segurança de acordo com uma primeira modalidade da invenção, - a figura 2 é uma vista em seção axial de acordo com a linha C-C da figura 1, - a figura 3 é uma vista em seção transversal de acordo com a linha B-B da figura 1, - a figura 4 é uma vista em seção transversal de acordo com a linha A-A da figura 1, - a figura 5 é uma vista em seção transversal de acordo com a linha D-D da figura 2, - a figura 6 é uma vista em seção transversal de acordo com a linha E-E da figura 2, - a figura 7 é uma vista lateral em elevação de uma segunda modalidade da tampa de acordo com a invenção, - a figura 8 é uma vista em seção axial de acordo com a linha C-C da figura 7, - a figura 9 é um vista em seção transversal ao longo da linha B-B da figura 7, - a figura 10 é uma vista em seção transversal ao longo da linha A-A da figura 7, - a figura 11 é uma vista em seção transversal ao longo da linha D-D da figura 8, - a figura 12 é uma vista em seção transversal ao longo da linha E-E da figura 8, - a figura 13 é uma vista lateral em elevação de uma terceira modalidade da tampa de acordo com a invenção, - a figura 14 é uma vista em seção axial de acordo com a linha C-C da figura 13, - a figura 15 é uma vista em seção transversal ao longo da linha B-B da figura 14, - a figura 16 é uma vista em seção transversal ao longo da linha A-A da figura 13, - a figura 17 é uma vista em seção transversal ao longo da linha D-D da figura 14, - a figura 18 é uma vista em seção transversal ao longo da linha E-E da figura 14, - a figura 19 é uma vista lateral em elevação de uma quarta modalidade da tampa de acordo com a invenção, - a figura 20 é uma vista em seção axial de acordo com a linha C-C da figura 19, - a figura 21 é uma vista em seção transversal ao longo da linha B-B da figura 19, - a figura 22 é uma vista em seção transversal ao longo da linha A-A da figura 19, - a figura 23 é uma vista em seção transversal ao longo da linha D-D da figura 20, e - a figura 24 é uma vista em seção transversal ao longo da linha E-E da figura 20.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[0011] Referindo-se inicialmente às figuras 1 a 6, a tampa de segurança de acordo com uma primeira modalidade da invenção é indicada com I e compreende um corpo oco externo 1 de uma forma geralmente cilíndrica, dentro do qual um conector macho 2 do tipo de trava de Luer e análogos é alojado coaxialmente.

[0012] O conector macho 2 é montado giratoriamente em relação ao corpo 1, com as limitações que serão discutidas, e tem uma estrutura parcialmente convencional. Em detalhe, o conector macho 2 compreende um elemento tubular interno 4 com uma superfície externa cônica salientando-se de uma extremidade do corpo 1, e um elemento oco externo 5 rosqueado internamente, que se estende para o interior do corpo 1 com um apêndice na forma de luva oco integral 6, travado axialmente dentro do corpo 1, que é formado convenientemente de dois meios envoltórios unidos juntos em um modo de intertravamento.

[0013] Durante o uso, o conector macho 2 é destinado a ser acoplado a um conector fêmea complementar do tipo de trava de Luer ou semelhante e, de acordo com um primeiro aspecto da invenção, o elemento tubular interno 4 é fechado em sua extremidade livre por uma parede transversal 7. Consequentemente, a passagem de fluxo através da tampa I é permanentemente obstruída em um modo inviolável.

[0014] De acordo com outro aspecto da invenção, o compósito é formado pelo conector macho 2 e a luva 6 é acoplado em rotação em uma direção com o corpo 1, e é livremente giratório na direção oposta. No entanto, como se tornará evidente, a rotação na direção oposta pode possivelmente também ser travada, mas somente seguindo um comando positivo transmitido manualmente.

[0015] Em detalhe, e referindo-se agora à figura 6, o corpo oco 1 é formado internamente, no lado do conector macho 2, de uma coroa de dentes de catraca 12 deformando-se elasticamente, cooperando por acoplamento unidirecional com dentes salientes 13 formados no lado externo do elemento oco 5 do conector macho 2. O arranjo é tal que o elemento oco 5, e, portanto, todo o conector macho 2, é acoplado em rotação com o corpo oco 1 na direção indicada pela seta F na figura 6, devido ao efeito do engate entre os dentes 12 e 13. A direção de rotação F corresponde ao aparafusamento do conector macho 2 e um conector fêmea complementar, assumindo o corpo oco 1 é mantido estacionário, e então o conector fêmea complementar é girado para aparafusar dentro do conector macho 2. Na direção oposta de rotação, ou preferivelmente a direção de desaparafusamento, o conector macho 2 é livremente giratório com respeito ao corpo oco 1, devido ao ricocheteio dos dentes de deformação 12 sobre os dentes 13, de modo que o conector fêmea complementar não pode desaparafusar por si mesmo.

[0016] Obviamente, no caso em que o corpo oco 1 gira e o conector fêmea complementar é mantido estacionário, a situação é revertida, isto é, a direção de aparafusamento é oposta à da seta F, e a direção de desaparafusamento é a da seta F.

[0017] Deste modo, durante o uso, um desengate acidental ou devido à operação incorreta, entre o conector macho 2 e o conector fêmea complementar é impedido.

[0018] A variante da tampa de segurança representada nas figuras 7 a 12, indicada por II, é análoga à modalidade mostrada anteriormente, e somente as diferenças serão agora descritas em detalhe, usando as mesmas referências numéricas para peças idênticas ou similares.

[0019] Esta variante é configurada para permitir a rotação do conector macho 2 correspondendo à direção de desaparafusamento com respeito ao conector fêmea complementar, mas, como mencionado, seguindo somente uma operação positiva, ou preferivelmente voluntária. Para este efeito, a parede do corpo oco 1 é formada com um par de segmentos de travamento deformando-se elasticamente 14, cujas extremidades livres 15 são apropriadas para engate, como um resultado de um impulso aplicado aos segmentos 14, respectivas formações de dentes periféricas 16 do apêndice oco 6 (figura 10), de modo a travar a rotação do conector macho 2 com relação ao corpo 1.

[0020] As variantes da tampa de acordo com a invenção ilustrada nas figuras 13 a 18 e nas figuras 19 a 24, e indicadas com III e IV, respectivamente, correspondem às modalidades descritas anteriormente com referência às figuras 1 a 6 e 7 a 12, respectivamente, com a única diferença de que o conector consiste de um conector fêmea 3, também do tipo de trava de Luer e semelhante, em vez do conector macho 2.

[0021] O conector fêmea 3 é formado, no modo usual, por um elemento tubular rosqueado externamente com uma superfície interna cônica, salientando-se a partir de uma extremidade do corpo 1 e, durante o uso, é destinado a ser acoplado a um conector macho complementar do tipo de trava de Luer ou semelhante.

[0022] O conector fêmea 3 é fechado internamente por uma parede transversal 7, de modo que a passagem de fluxo através da tampa III é, neste caso também, permanentemente obstruída de uma forma inviolável. Além do mais, o conector fêmea 3 é formado integralmente com uma luva 9, análoga à luva 6 das modalidades precedentes, travada axialmente no corpo 1.

[0023] De um modo totalmente análogo à modalidade já descrita, o compósito formado pelo conector fêmea 2 e a luva 9 é acoplada em rotação em uma direção com o corpo 1 e é livremente giratório na direção oposta. No entanto, como se tornará evidente, a rotação na direção oposta também pode possivelmente ser travada, mas seguindo somente um comando positivo transmitido manualmente.

[0024] Em detalhe, e com referência à figura 17, o conector fêmea 3 é acoplado em rotação com o corpo oco 1 na direção indicada pela seta F, correspondendo ao aparafusamento deste conector fêmea 3 com um conector macho complementar, girando o corpo oco 1, enquanto é normalmente livremente giratório na direção oposta, ou preferivelmente, na direção de desaparafusamento. Para este efeito, o corpo oco 1, como para as modalidades descritas anteriormente, é formado com uma série de dentes de catraca 12 deformando-se elasticamente, cooperando por acoplamento unidirecional com dentes salientes 13 correspondentes formados no exterior do conector fêmea 3.

[0025] A variante ilustrada nas figuras 19 a 24 é configurada, em um modo correspondendo à modalidade das figuras 7 a 12, para possivelmente travar em rotação o conector fêmea 3, com respeito ao corpo oco 1, na direção oposta à indicada pela seta F, neste caso também, por um comando positivo transmitido manualmente. Para este efeito, o corpo oco 1 da tampa IV é, portanto, formado com um ou dois pares de segmentos de travamento 19 deformando-se elasticamente, análogos aos setores de travamento com deformação 14, as extremidades livres 20 dos quais são apropriadas para engatar as respectivas formações de dentes periféricas 21 da luva 9 (figuras 21 e 22).

[0026] Naturalmente, os detalhes de construção e as modalidades podem ser amplamente variados com respeito aos descritos e ilustrados, sem sair do escopo da presente invenção como definido nas seguintes reivindicações.

Claims

1. Tampa para linhas de fluido médicas e semelhante, compreendendo um corpo oco (1) dentro do qual um conector (2; 3) acessível a uma extremidade do corpo (1) é alojado coaxialmente, e meios de acoplamento unidirecionais (12, 13) para travar o conector (2; 3) em rotação com respeito ao corpo (1) na direção (F) correspondendo ao aparafusamento de dito conector (2; 3) e um conector complementar a ser acoplado ao mesmo, e para possibilitar a rotação livre de dito conector (2; 3) na direção oposta, caracterizada pelo fato de que dito conector (2; 3) é configurado de modo a obstruir inviolavelmente a passagem através de dito corpo (1) permanentemente fornecendo, assim, uma tampa de segurança.

2. Tampa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que ela também compreende meios de travamento (14, 16; 19, 21) projetados para serem operados positivamente para travar o dito conector (2; 3) em rotação com respeito ao corpo (1) na dita direção oposta.

3. Tampa, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que ditos meios de acoplamento unidirecionais compreendem dentes de catraca (12, 13).

4. Tampa, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que ditos meios de travamento compreendem segmentos deformando-se elasticamente (14; 19) do corpo (1), apropriados para engatar os dentes periféricos (16; 21) correspondentes (16; 21) de dito conector (2; 3).

5. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o conector é um conector macho (2) do tipo de trava de Luer ou semelhante, tendo um elemento oco externo (5) rosqueado internamente e um elemento oco interno (4) tendo uma divisória transversal (7) para fechar o fluxo através da tampa (I; II).

6. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o conector é um conector fêmea (3) da trava de Luer ou semelhante tendo um elemento oco rosqueado externamente e uma divisória transversal (8) para fechar o fluxo através da tampa (III; IV).

7. Tampa, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o conector (2; 3) é formado integralmente com uma luva (6; 9), travada axialmente dentro de dito corpo (1).