BR112016027248B1 - Máscara respiratória - Google Patents

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Carl W. Raines Iii
David R. Stein
Nathan A. Abel
David M. Blomberg
Michael J. Cowell
Gary E. Dwyer
Thomas I. Insley
Michael J. Svendsen
Dylan T. Cosgrove
Kent E. Lageson
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Abstract

dispositivos e métodos de verificação de ajuste de pressão negativa no respirador. a presente invenção refere-se a um corpo de máscara respiratória que define uma zona de ar respirável para um usuário e que tem uma válvula de interrupção. em uma modalidade exemplificadora, um corpo de máscara inclui uma ou mais portas de entrada configuradas para receber um ou mais componentes de fonte de ar respirável. a válvula de interrupção é operável entre uma posição fechada e uma posição aberta, e quando em uma posição fechada, a válvula de interrupção evita a comunicação fluida entre a uma ou mais portas de entrada e a zona de ar respirável, e a válvula de interrupção retorna para uma posição aberta na ausência de uma força aplicada.

Description

Campo da técnica
[001]Esta descrição refere-se a dispositivos e métodos de proteção respiratória, em particular, um dispositivo de proteção respiratória que inclui uma válvula de interrupção e um método de execução de uma verificação de ajuste de pressão negativa de um dispositivo de proteção respiratória que inclui uma válvula de interrupção.
Antecedentes da invenção
[002]Os dispositivos de proteção respiratória comumente incluem um corpo de máscara e um ou mais cartuchos de filtro que são fixados ao corpo de máscara. O corpo de máscara é usado na face de uma pessoa, sobre o nariz e a boca, e pode incluir porções que cobrem a cabeça, pescoço ou outras partes do corpo, em alguns casos. O ar puro é disponibilizado ao usuário após passar através de meios de filtração dispostos no cartucho de filtro. Em dispositivos de proteção respiratória de pressão negativa, o ar é aspirado através de um cartucho de filtro por uma pressão negativa gerada por um usuário durante a inalação. O ar do ambiente externo atravessa o meio filtrante e entra em um espaço interno do corpo de máscara, onde ele pode ser inalado pelo usuário.
[003]A fim de efetivamente fornecer ar respirável para o usuário, os dispositivos de proteção respiratória fornecem, desejavelmente, uma vedação adequada para evitar a entrada de ar não filtrado na máscara. Várias técnicas têm sido propostas para testar a integridade da vedação fornecida por um dispositivo de proteção respiratória. Em um teste de pressão positiva, uma válvula de exalação do dispositivo de proteção respiratória é bloqueada enquanto o usuário expira dentro da máscara. Uma vedação adequada pode ser sinalizada por um aumento da pressão interna devido à impossibilidade de o ar na máscara escapar através de uma válvula de exalação se um vazamento não estiver presente. Alternativamente, testes de pressão negativa foram propostos nos quais uma porta do cartucho de filtro é bloqueada quando o usuário inala, enquanto usa a máscara. Uma vedação adequada pode ser sinalizada por uma diminuição da pressão interna devido à impossibilidade de o ar entrar na máscara se um vazamento não estiver presente.
Sumário da invenção
[004]A presente invenção fornece uma máscara respiratória que inclui um corpo de máscara que define uma zona de ar respirável para um usuário, tendo uma ou mais portas de entrada configuradas para receber um ou mais componentes de fonte de ar respirável e uma válvula de interrupção operável entre uma posição fechada e uma posição aberta. A válvula de interrupção inclui um atuador formado de um flange e uma envergadura que se estende a partir do flange, sendo que a envergadura apresenta várias espessuras, de modo que, quando operada da posição aberta para a posição fechada, o atuador fornece retroinformação tátil em resposta a uma força aplicada sobre o atuador.
[005]A presente invenção fornece ainda uma máscara respiratória que inclui um corpo de máscara que define uma zona de ar respirável para um usuário, tem uma ou mais portas de entrada configuradas para receber um ou mais componentes de fonte de ar respirável e uma válvula de interrupção operável entre uma posição fechada e uma posição aberta, e inclui um atuador que faz a transição entre uma primeira posição, uma posição intermediária e uma terceira posição. Em resposta a uma força aplicada, o atuador faz a transição de sua primeira posição para a posição intermediária, produzindo, assim, uma força de resposta que aumenta durante a transição e faz a transição da posição intermediária para a terceira posição produzindo, assim, uma força de resposta que diminui durante a transição.
[006]A presente invenção fornece ainda uma máscara respiratória que inclui um corpo de máscara que define uma zona de ar respirável para um usuário, tendo uma ou mais portas de entrada configuradas para receber dois ou mais componentes de fonte de ar respirável e uma válvula de interrupção que inclui um atuador e um retentor prendendo o atuador ao corpo de máscara. O retentor inclui uma aba que define uma superfície voltada para o atuador e define um plano perpendicular ao movimento do atuador. O atuador define uma envergadura que inclui ao menos uma porção em um primeiro lado do plano em uma posição aberta da válvula de interrupção e em um segundo lado do plano em uma posição fechada da válvula de interrupção.
[007]O sumário acima não se destina a descrever cada uma das modalidades apresentadas ou cada implementação. As Figuras e a Descrição detalhada a seguir exemplificam mais particularmente as modalidades ilustrativas.
Breve descrição dos desenhos
[008]A revelação pode ser explicada com maiores detalhes no que se refere às Figuras em anexo, sendo que estruturas similares são indicadas por números similares em todas as diversas vistas, e sendo que:
[009]A Figura 1a é uma vista em perspectiva frontal de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador de acordo com a presente descrição.
[010]A Figura 1b é uma vista em seção transversal parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador de acordo com a presente descrição.
[011]A Figura 1c é uma vista em perspectiva e em seção transversal parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra a válvula de interrupção em uma posição aberta.
[012]A Figura 1d é uma vista em perspectiva e em seção transversal parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra uma válvula de interrupção em uma posição fechada.
[013]A Figura 2a é uma vista em perspectiva e em seção transversal parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra a válvula de interrupção em uma posição aberta.
[014]A Figura 2b é uma vista em perspectiva e em seção transversal parci- al de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra uma válvula de interrupção em uma posição fechada.
[015]A Figura 3a é uma vista em perspectiva parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra a válvula de interrupção em uma posição aberta.
[016]A Figura 3b é uma vista em perspectiva parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra a válvula de interrupção em uma posição fechada.
[017]A Figura 4a é uma vista em perspectiva parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra a válvula de interrupção em uma posição aberta.
[018]A Figura 4b é uma vista em perspectiva parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra uma válvula de interrupção em uma posição fechada.
[019]A Figura 5a é uma vista em perspectiva frontal de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição.
[020]A Figura 5b é uma vista em perspectiva parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra uma válvula de interrupção em uma posição aberta.
[021]A Figura 5c é uma vista em perspectiva parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição, que mostra uma válvula de interrupção em uma posição fechada.
[022]A Figura 6a é uma vista em perspectiva parcial de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição.
[023]A Figura 6b é uma vista explodida de um dispositivo de proteção respiratória exemplificador, de acordo com a presente descrição.
[024]A Figura 6c é uma vista explodida de um dispositivo de proteção respirató- ria exemplificador, de acordo com a presente descrição.
[025]A Figura 7 é um gráfico que mostra uma curva de resposta de uma força para atuador usado em um dispositivo de proteção respiratória exemplifica- dor, de acordo com a presente descrição.
[026]A Figura 8a é uma vista em corte de um atuador exemplificador em uma posição aberta para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[027]A Figura 8b é uma vista em corte de um atuador exemplificador em uma posição intermediária para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[028]A Figura 8c é uma vista em corte de um atuador exemplificador em uma posição fechada para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[029]A Figura 9a é uma vista em corte de um atuador exemplificador para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[030]A Figura 9b é uma vista em corte de um atuador exemplificador para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[031]A Figura 9c é uma vista em corte de um atuador exemplificador para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[032]A Figura 9d é uma vista em corte de um atuador exemplificador para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[033]A Figura 10a é uma vista em corte de um atuador exemplificador em uma posição aberta para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[034]A Figura 10b é uma vista em corte de um atuador exemplificador em uma posição intermediária para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[035]A Figura 10c é uma vista em corte de um atuador exemplificador em uma posição fechada para um dispositivo de proteção respiratória, de acordo com a presente descrição.
[036]Embora as figuras identificadas acima demonstrem várias modalidades da matéria revelada, outras modalidades também são contempladas. Em todos os casos, essa descrição apresenta a matéria divulgada por meio de representação e não por limitação. Deve-se compreender que várias outras modificações e modalidades, que se incluem no caráter e âmbito dos princípios dessa descrição, podem ser desenvolvidas pelos versados na técnica.
Descrição detalhada
[037]A presente invenção fornece um dispositivo de proteção respiratória que inclui um corpo de máscara que define uma zona de ar respirável para um usuário e tem uma ou mais portas de entrada configuradas para receber um ou mais componentes de fonte de ar respirável. Uma válvula de interrupção operável entre uma posição fechada e uma posição aberta é fornecida para possibilitar que um usuário realize facilmente um teste de ajuste de pressão negativa. Em uma posição fechada, a válvula de interrupção evita a comunicação fluida entre cada uma dentre uma ou mais portas de entrada e a zona de ar respirável. A inalação por um usuário resulta em uma pressão interna negativa dentro da máscara se o dispositivo de proteção respiratória for adequadamente ajustado e uma vedação adequada é conseguida.
[038]As Figuras 1a a 1d ilustram um dispositivo de proteção respiratória exem- plificador 100 que pode cobrir o nariz e a boca e fornecer ar respirável a um usuário. O dispositivo de proteção respiratória 100 inclui um corpo de máscara 120 que inclui uma ou mais portas de entrada, como uma primeira porta de entrada 103 e/ou uma segunda porta de entrada 104. Um ou mais componentes de fonte de ar respirável podem ser posicionados em uma ou mais portas de entrada do corpo de máscara 120. Em uma modalidade exemplificadora, o primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respi- rável 101, 102 são fornecidos e incluem cartuchos de filtro configurados para serem fixados à primeira e à segunda portas de entrada 103 e 104. Os cartuchos de filtro 101, 102 filtram o ar recebido do ambiente externo antes de o ar passar para um espaço interno dentro do corpo de máscara para fornecimento a um usuário.
[039]O corpo de máscara 120 pode incluir uma porção rígida ou semirrígida 120a e uma porção de contato de face maleável 120b. A porção de contato de face maleável do corpo de máscara é formada de forma maleável para possibilitar que o corpo de máscara seja confortavelmente suportado sobre o nariz e boca de uma pessoa e/ou para fornecer uma vedação adequada à face de um usuário para limitar o ingresso in- desejado do ar para o interior do corpo de máscara 120, por exemplo. O elemento de contato com a face 120b pode ter uma bainha voltada para dentro para que a máscara possa se adaptar confortável e firmemente sobre o nariz e as bochechas do usuário. A porção rígida ou semirrígida 120a fornece integridade estrutural ao corpo de máscara 120 para que ele possa sustentar adequadamente os componentes de fonte de ar respirável, como os cartuchos de filtro 101, 102, por exemplo. Em várias modalidades exemplificadoras, as porções do corpo de máscara 120a e 120b podem ser fornecidas integralmente ou podem ser fornecidas como porções separadamente formadas que são subsequentemente unidas de forma permanente ou removível.
[040]Uma porta de exalação 130 possibilita que o ar seja purgado de um espaço interno dentro do corpo de máscara durante a exalação por um usuário. Em uma modalidade exemplificadora, a porta de exalação 130 está localizada centralmente no corpo de máscara 120. Uma válvula de exalação é encaixada na porta de exalação para possibilitar que o ar saia devido à pressão positiva criada dentro do corpo de máscara 120 por ocasião da exalação, mas impede o ingresso de ar externo. Em algumas modalidades exemplificadoras, a porta de exalação 130 é posicionada em uma posição inferior no corpo de máscara 120, por exemplo, abaixo do nariz e da boca de um usuário.
[041]Um arnês ou outro suporte (não mostrado) pode ser fornecido para sustentar a máscara na posição sobre o nariz e a boca de um usuário. Em uma modalidade exemplificadora, é fornecido um arnês que inclui uma ou mais tiras que passam atrás da cabeça de um usuário. Em algumas modalidades, as tiras podem ser fixadas a um elemento de coroa sustentado na cabeça de um usuário, uma suspensão para um capacete de proteção ou outra cobertura da cabeça.
[042]A uma ou mais portas de entrada do corpo de máscara 120 são configuradas para receber o um ou mais componentes de ar respirável. Em uma modalidade exemplificadora que inclui dois ou mais componentes de fonte de ar respirável, conforme mostrado na Figura 1a, o corpo de máscara 120 inclui uma primeira e uma segunda portas de entrada 103, 104 de cada lado do corpo de máscara 120 e podem estar adjacentes às porções de bochecha do corpo de máscara 120. A primeira e a segunda portas de entrada 103, 104 incluem recursos de encaixe complementares (não mostrados), de modo que o primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável 101, 102 podem ser fixados firmemente ao corpo de máscara 120. Podem ser fornecidas outras conexões adequadas, conforme conhecido na técnica. Os recursos de encaixe podem resultar em uma conexão móvel de modo que os componentes de fonte de ar respirável 101, 102 podem ser removidos e substituídos ao final da vida útil do componente de fonte de ar respirável ou se o uso de um componente de fonte de ar respirável diferente for desejado. Alternativamente, a conexão pode ser permanente, de modo que os componentes de fonte de ar respirável não podem ser removidos sem danos ao componente de fonte de ar respirável, por exemplo.
[043]O dispositivo de proteção respiratória 100 inclui uma válvula de interrupção 150 para fechar um componente de comunicação de entrada fluida. Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 150 é operável entre uma posição fechada e uma posição aberta. Na posição fechada, a válvula de interrupção 150 impede a comunicação fluida entre cada um dentre o um ou mais componentes de fonte de ar respirável, como o cartucho de filtro 101 e/ou 102, e uma zona de ar respirável do corpo de máscara 120.
[044]A válvula de interrupção 150 possibilita que o usuário realize um ajuste de pressão negativa para fornecer uma indicação da presença de vazamentos ao redor de uma periferia do corpo de máscara. Quando a válvula de interrupção 150 está em uma posição fechada, o ar é impedido de entrar em uma zona de ar respirável do corpo de máscara 120. A inalação por um usuário enquanto a válvula de interrupção está em uma posição fechada resultará em uma pressão negativa dentro da máscara, e em uma modalidade exemplificadora, pode causar maior dificuldade para um usuário inalar ou fazer com que um elemento de contato de face maleável sofra deflexão para dentro se uma vedação adequada tiver sido obtida entre o corpo de máscara e a face do usuário. Se uma vedação adequada não for obtida, a inalação pode resultar na entrada de ar do ambiente externo na zona de ar respirável entre a periferia do corpo de máscara e a face do usuário. Dessa maneira, uma verificação de ajuste de pressão negativa pode ser facilmente realizada por um usuário usando o dispositivo de proteção respiratória 100 para determinar se uma vedação adequada é obtida entre o dispositivo de proteção respiratória 100 e a face e/ou cabeça do usuário.
[045]A Figura 1b mostra uma vista em seção transversal representativa de um corpo de máscara 120 exemplificador através de uma porção intermediária do corpo de máscara 120. O corpo de máscara 120 exemplificador inclui uma primeira câmara 121 e uma segunda câmara 122. Uma zona de ar respirável é definida pela segunda câmara 122. Em algumas modalidades, o primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável 101, 102, como cartuchos de filtro, podem ser fixados à primeira e à segunda portas de entrada 103, 104. A primeira e a segunda portas de entrada 103, 104 estão em comunicação fluida com a primeira câmara 121. Consequentemente, o ar que entra no corpo de máscara 120 através da pri- meira porta de entrada 103 depois de passar através do primeiro componente de fonte de ar respirável 101 está em comunicação com o ar que entra no corpo de máscara 120 através da segunda porta de entrada 104 após passar através do segundo componente de fonte de ar respirável 102. O ar da primeira e da segunda fontes de ar respirável 101, 102 é, dessa forma, misturado na primeira câmara 121 antes de ir para a zona de ar respirável definida pela segunda câmara 122 do corpo de máscara 120.
[046]Em uma modalidade exemplificadora, a primeira e a segunda câmaras 121, 122 são separadas por uma parede interna 124 que tem um componente de comunicação de entrada fluida 140. O componente de comunicação de entrada fluida 140 compreende uma ou mais aberturas para fornecer uma comunicação fluida entre a primeira e a segunda câmaras 121, 122. O componente de comunicação de entrada fluida 140 pode incluir uma válvula de inalação para possibilitar seletivamente a comunicação fluida entre a primeira e a segunda câmaras 121, 122, como descrito em mais detalhes abaixo.
[047]A primeira câmara 121 é definida por uma ou mais paredes do corpo de máscara 120 e pode apresentar qualquer formato desejado. Em uma modalidade exemplificadora, a primeira câmara 121 é definida em parte por uma parede externa 123, que é uma parede externa do corpo de máscara 120, e uma parede interna 124. A primeira câmara 121 é substancialmente vedada do ambiente externo com exceção de uma ou mais portas de entrada, como a primeira e a segunda portas de entrada 103, 104 que se estendem através da parede externa 123.
[048]Uma câmara definida, ao menos em parte, pelas paredes do corpo de máscara 120 e formada integralmente com o corpo de máscara 120 ou com a porção rígida ou semirrígida 120a, proporciona uma câmara no interior da estrutura do corpo de máscara 120 que pode ser configurada para minimizar o volume ou peso extra que pode estar associado a uma câmara separada de um corpo de máscara. Adicionalmente, uma câmara pode ser fornecida próxima à cabeça de um usuário, de modo que o perfil do dispositivo de proteção respiratória não é muito aumentado, minimizando um grande momento de inércia longe da cabeça de um usuário que poderia dar a impressão de causar dor no pescoço ou outro desconforto para um usuário.
[049]A segunda câmara 122 é similarmente definida por uma ou mais paredes do corpo de máscara 120 e pode exibir qualquer formato que define uma zona de ar respirável ao redor do nariz e da boca do usuário. Em uma modalidade exem- plificadora, a segunda câmara 122 é definida em parte pela parede interna 124, uma porção de parede externa 123 e, quando o dispositivo de proteção respiratória 100 está posicionado para uso em um usuário, por uma porção da face e/ou cabeça do usuário. Em várias modalidades, a parede interna 124 separa o espaço interno definido pela parede externa 123 na primeira câmara 121 e na segunda câmara 122, incluindo uma porção de parede externa 123 em frente à parede interna 124 que define parcialmente a primeira câmara 121 e uma porção da parede externa 123 mais próxima à face do usuário que define parcialmente a segunda câmara 122.
[050]Em uma modalidade exemplificadora, a primeira câmara 121 pode funcionar como um duto para direcionar o ar a partir de uma ou mais portas de entrada, como a primeira e/ou a segunda portas de entrada 103, 104, por exemplo, para um local diferente no corpo de máscara 120. Embora muitas máscaras respiratórias tradicionais liberem ar puro a partir de um cartucho através de uma porta de entrada para dentro do corpo de máscara no local da porta de entrada, a primeira câmara 121 possibilita que uma ou mais portas de entrada 103, 104 sejam posicionadas, de modo geral, indepen-dentes do componente de comunicação de entrada fluida 140. Em uma modalidade exemplificadora, as portas de entrada 103, 104 estão posicionadas próximo às porções de bochecha do corpo de máscara 120, e o componente de comunicação de entrada fluida 140 está posicionado centralmente. Por exemplo, o componente de comunicação de entrada fluida é posicionado adjacente a um eixo central que se estende através da máscara e divide o corpo de máscara 120 em metades imaginárias esquerda e direita, como um eixo 190. Pode-se dizer que tal componente pode estar centralmente posicionado se algumas porções do componente estiverem posicionadas em cada lado do eixo 190. Uma configuração em que uma ou mais portas de entrada 103, 104 são posicionadas próximas às porções de bochecha enquanto um componente de comunicação de entrada fluida 140 está centralmente localizado pode possibilitar que um componente de fonte de ar respirável seja recebido em uma posição e/ou orientação desejável, por exemplo, estendendo-se pra trás ao longo da face de um usuário, de modo a minimizar a obstrução para o campo de visão ou manter o centro da massa do cartucho próximo ao corpo de máscara 120 e/ou face do usuário. O componente de comunicação de entrada fluida 140, entretanto, pode ser ainda posicionado centralmente para oferecer ar puro próximo ao nariz e a boca do usuário, e em uma modalidade exemplificadora, é fornecido em um local central superior. Dessa forma, a primeira câmara 121 possibilita que os primeiro e segundo componentes de fonte de ar respirável sejam posicionados para fornecer as características ergonômicas desejadas e possibilita que o componente de comunicação de entrada fluida 140 possa ser posicionado para fornecer fluxo de ar desejável ao usuário, por exemplo. Adicionalmente, a primeira câmara 121 possibilita que a primeira e a segunda portas de entrada fiquem em comunicação fluida com um único componente de comunicação de entrada fluida. Um dispositivo de proteção respiratória que tem dois ou mais componentes de fonte de ar respirável e um único componente de comunicação de entrada fluida pode reduzir os custos de fabricação e fornecer um dispositivo de proteção respiratória mais robusto. Componentes de comunicação de entrada fluida dispendiosos podem ser reduzidos, e o uso de diafragmas ou abas relativamente frágeis pode ser reduzido.
[051]As Figuras 1c e 1d fornecem vistas em seção transversal parcial que mostram uma válvula de interrupção 150 exemplificadora de dispositivo de proteção respiratória 100. Conforme descrito acima, o corpo de máscara 120 inclui uma primeira e uma segunda câmaras 121 e 122 separadas pela parede interna 124. Em uma modalidade exemplificadora, a parede interna 124 inclui um componente de comunicação de entrada fluida 140 que inclui uma porta de inalação 141 para possibilitar a comunicação fluida entre a primeira câmara 121 e a segunda câmara 122. O componente de comunicação de entrada fluida 140 possibilita que o ar seja aspirado para dentro da segunda câmara 122 a partir da primeira câmara 121 durante a inalação, mas proíbe que o ar passe da segunda câmara 122 para a primeira câmara 121. Em uma modalidade exemplifi- cadora, o componente de comunicação de entrada fluida 140 inclui um diafragma ou uma aba 143. O diafragma, ou a aba, 143 pode ser preso em um local central 144 por um ou mais pinos ou flanges centrais, por exemplo, ou em uma borda periférica ou outro local adequado, conforme conhecido na técnica. Na ausência de pressão negativa dentro da segunda câmara 122 do corpo de máscara 120, como quando o usuário está exalando, por exemplo, o diafragma é forçado em direção a uma superfície do componente de comunicação de entrada fluida, como anel de vedação 145. Durante a inalação por um usuário, a pressão negativa dentro da segunda câmara 122, isto é, uma pressão inferior à pressão da atmosfera externa, pode resultar no diafragma ou na aba 143 ficar em uma posição aberta para possibilitar a entrada de ar na segunda câmara 122 a partir da primeira câmara 121. Ou seja, o diafragma ou a aba 143 se flexiona ou se move para longe do anel de vedação 145, de modo que o ar pode passar dentro da segunda câmara 122 para ser inalado pelo usuário. Em várias modalidades exemplifi- cadoras, o componente de comunicação de entrada fluida 140 pode incluir várias portas de inalação e/ou dois ou mais diafragmas ou abas 143 para possibilitar, seletivamente, a comunicação fluida da primeira câmara 121 para a segunda câmara 122 quando a pressão na segunda câmara 122 for negativa.
[052]Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 150 do corpo de máscara 120 inclui um atuador 151 e um bloco de vedação 152. Em uma posição fechada, o bloco de vedação 152 faz contato com a parede interna 124 para bloquear a porta de inalação 141 a fim de evitar a comunicação fluida entre as duas ou mais fontes de ar respirável e a zona de ar respirável definida pela segunda câmara 122. Quando a válvula de interrupção 150 está em uma posição fechada, o ar dos componentes de fonte de ar respirável 101, 102 está em comunicação fluida com a primeira câmara 121, mas é impedido de entrar na zona de ar respirável definida pela segunda câmara 122 através do componente de comunicação de entrada fluida 140. Em uma modalidade exemplificadora, o bloco de vedação 152 entra em contato com uma superfície de vedação 146 que circunda a porta de inalação 141. A superfície de vedação 146 pode estar sob a forma de uma crista ou projeção que se estende para fora a partir da parede interna 124 para possibilitar que uma vedação adequada ao redor da periferia da porta de inalação 141 seja obtida.
[053]O bloco de vedação 152 pode ser formado de um material macio ou resiliente, de modo que o bloco de vedação pode se flexionar mediante o contato com a superfície de vedação 146. Em uma modalidade exemplificadora, o bloco de vedação 152 inclui recurso de assentamento, como bordas anguladas ou com flanges (não mostradas) para facilitar uma vedação adequada com a superfície de vedação 146. Todo o bloco de vedação 152 ou uma porção dele também pode articular ou girar quando entra em contato com a superfície de vedação 146. O bloco de vedação que pode ser flexionado e/ou articulado ou girado pode facilitar a formação de uma vedação adequada ao redor da porta de inalação 141.
[054]Em uma modalidade exemplificadora, um eixo 154 guia o bloco de vedação 152 e mantém o bloco de vedação 152 em um alinhamento adequado com a porta de inalação 141 quando o bloco de vedação 152 se move linearmente entre as posições aberta e fechada. O bloco de vedação 152 pode incluir uma projeção, um flange ou outro tipo de projeção 153 que serve, ainda, para evitar a rotação ou o desalinha- mento do bloco de vedação 152. O eixo 154 se estende a partir da parede interna 124, como a partir de uma porção central do componente de comunicação de entrada fluida 140. Em várias outras modalidades exemplificadoras, o eixo 154 pode se estender a partir de outras porções do corpo de máscara 120, por exemplo.
[055]A válvula de interrupção 150 pode ser operada para comutar entre uma posição aberta (Figura 1c) e uma posição fechada (Figura 1d). Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 151 é um botão, como um botão de pressão elastomérico sobremoldado, botão deslizável ou similar que pode ser pressionado linearmente para dentro para fazer o bloco de vedação 152 se mover em direção ao componente de comunicação de entrada fluida 140 até que o bloco de vedação 152 entre em contato com a superfície de vedação 146. Em uma posição aberta mostrada na Figura 1c, o ar pode passar através da porta de inalação 141 para dentro da zona de ar respirável definida pela segunda câmara 122 se permitido pelo diafragma ou aba 143. Em uma posição fechada, mostrada na Figura 1d, o bloco de vedação 152 está em engate de vedação com a superfície de vedação 146 para evitar que o ar passe através da porta de inalação 141. Quando o atuador 151 é liberado por um usuário, o atuador 151 re-torna para uma posição aberta devido a um elemento resiliente que força o bloco de vedação 152 na direção contrária do engate de vedação com a superfície de vedação 146.
[056]Em uma modalidade exemplificadora, um atuador 151 sob a forma de um botão elastomérico atua como um elemento resiliente que força o bloco de vedação em direção a uma posição aberta na direção contrária ao engate de vedação com a superfície de vedação 146 na ausência de uma força aplicada, por exemplo. O atuador 151 pode incluir uma manta flexível 156 fixada à parede externa 123 (Figuras 1a, 1b) do corpo de máscara 120 para sustentar o atuador 151 e/ou forçar a válvula de interrupção 150 para uma posição aberta. A manta é formada por um material flexível ou maleável que é capaz de se deformar elasticamente quando o atuador 151 é pressionado para dentro pelo usuário, conforme mostrado na Figura 1d, por exemplo. Em uma posição fechada, a manta flexível 156 é flexionada e/ou deformada possibilitando que o bloco de vedação 152 siga em direção à superfície de vedação 146. A flexão e/ou deformação da manta flexível 156 é desejavelmente limitada ao regime elástico, de modo que a manta flexível 156 é capaz de retornar repetidamente para uma configuração original em que a válvula de interrupção 150 está em uma posição aberta.
[057]Outros elementos resilientes podem ser fornecidos ao invés de ou em adição a uma manta flexível. Em várias modalidades exemplificadoras, uma mola em espiral, suspensão de lâmina, banda elastomérica ou outro elemento resiliente adequado, conforme conhecido na técnica, pode ser fornecido para forçar o atuador 151 e/ou bloco de vedação 152 para uma posição aberta. Alternativamente ou em adição a isso, um elemento acionado por mola pode ser fornecido sobre uma superfície do bloco de vedação 152 para forçar o atuador 151 e a válvula de interrupção 150 na direção contrária da superfície de vedação 146 e em direção a uma posição aberta. Em algumas modalidades exemplificadoras, uma mola em espiral 159 é fornecida ao redor do eixo 154 para forçar o atuador de bloco 151 e o bloco de vedação 152 da superfície de vedação 146 para uma posição aberta. Uma mola em espiral pode fornecer uma força para forçar o atuador 151 e o bloco de vedação 152 ao invés de ou em adição a um ou mais elementos resilientes, como a manta elastomérica descrita acima.
[058]Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 151 é fixado ao corpo de máscara 120, de modo que uma vedação é formada entre o atuador 151 e o corpo de máscara 120, por exemplo, por sobremoldagem do atuador no corpo de máscara 120. Outras vedações adequadas podem ser fornecidas com o uso de guarnições, flanges, adesivos, encaixes por interferência, técnicas de moldagem, solda-gem sônica e outras técnicas adequadas conhecidas na técnica para fornecer uma vedação adequada, de modo que o ar e contaminantes do ambiente externo não entrem no corpo de máscara 120 adjacente ao atuador 151. A presença de uma vedação adequada que evita a entrada de ar e contaminantes do ambiente externo é desejável porque o volume que circunda as porções da válvula de interrupção 150 na parte interna do corpo de máscara 120 está em comunicação fluida com a zona de ar respirável 122. Uma vedação suficiente adjacente ao atuador 151 protege, dessa forma, a respirabilidade do ar na zona de ar respirável 122 quando a válvula de interrupção 150 está em uma posição aberta, fechada ou intermediária.
[059]O componente de comunicação de entrada fluida 140 e a válvula de interrupção 150 são configurados para minimizar um efeito negativo sobre a queda de pressão que poderia interferir na capacidade de o usuário respirar livremente. Em várias modalidades, o bloco de vedação 152 está posicionado entre aproximadamente 8 mm e 1 mm, aproximadamente 6 mm e 2 mm ou aproximadamente 3 mm da superfície de vedação 146 quando a válvula de interrupção 150 está em uma posição aberta. Ou seja, o bloco de vedação 152 se desloca entre aproximadamente 8 mm e 1 mm, ou aproximadamente 6 mm e 2 mm ou aproximadamente 3 mm de uma posição aberta para uma posição fechada. Tal distância fornece uma válvula de interrupção que pode ser relativamente compacta ao mesmo tempo que fornece espaço sufi-ciente para a passagem do ar quando em uma posição aberta.
[060]Em várias modalidades exemplificadoras, a válvula de interrupção 150 pode permanecer em uma posição fechada devido à pressão negativa dentro da máscara. Ou seja, durante a realização da verificação de ajuste de pressão negativa, o usuário pode mover o atuador 151 para uma posição fechada pressionando o atuador 151 para dentro e, em seguida, liberando o atuador 151. Após o usuário liberar o atuador 151, o elemento resiliente pode não superar a pressão negativa aplicada ao bloco de vedação 152 dentro da segunda câmara 122. A válvula de interrupção 150 pode, dessa forma, permanecer em uma posição fechada até que o usuário expire ou a pressão na segunda câmara 122 não seja mais suficiente para superar a força do elemento resiliente. Um elemento resiliente que possibilita que a válvula de interrupção 150 permaneça em uma posição fechada mesmo depois de o atuador 151 ser liberado por um usuário pode possibilitar uma verificação de ajuste mais precisa porque o usuário não está aplicando uma força sobre o atu- ador 151 que poderia afetar a vedação entre o corpo de máscara 120 e a face do usuário. Entretanto, mesmo quando o elemento resiliente possibilita que a válvula de interrupção 150 permaneça em uma posição fechada devido à pressão negativa dentro de uma zona de ar respirável do corpo de máscara 120, a válvula de interrupção pode retornar automaticamente para uma posição aberta sem comando adicional para o ativador 151 pelo usuário. Um aumento na pressão dentro do corpo de máscara, resultando da exalação do usuário, por exemplo, pode resultar no retorno da válvula de interrupção 150 para uma posição aberta na qual o usuário pode respirar livremente. Tal recurso possibilita que um usuário respire com segurança sem comando adicional para que o atuador 151 retorne a válvula de interrupção 150 para uma posição aberta.
[061]Em outras modalidades exemplificadoras, a válvula de interrupção 150 pode permanecer em uma posição fechada independentemente da pressão dentro da câmara 122 e pode retornar para uma posição aberta após um novo comando por um usuário.
[062]As Figuras 2a e 2b ilustram uma modalidade exemplificadora de uma válvula de interrupção 250 que tem um bloco de vedação autoalinhável. Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 250 inclui um atuador 251 e um bloco de vedação 252. Na posição fechada, o bloco de vedação 252 faz contato com a parede interna 224 para bloquear a porta de inalação 241 para evitar a comunicação fluida entre as duas ou mais fontes de ar respirável e a zona de ar respirável definida pela segunda câmara 222. Quando a válvula de interrupção 250 está em uma posição fechada, o ar dos componentes de fonte de ar respirável 201, 202 (não mostrados) está em comunicação fluida com a primeira câmara 221, mas é impedido de entrar na zona de ar respirável definida pela segunda câmara 222 através do componente de comunicação de entrada fluida 240. Em uma modalida- de exemplificadora, o bloco de vedação 252 entra em contato com uma superfície de vedação 246 que circunda a porta de inalação 241. A superfície de vedação 246 pode estar sob a forma de uma crista ou projeção que se estende para fora a partir da parede interna 224 para possibilitar que uma vedação adequada ao redor da periferia da porta de inalação 241 seja obtida. Em uma modalidade exemplificado- ra, a superfície de vedação 246 inclui uma primeira porção de superfície de vedação 246a que circunda uma periferia externa da porta de inalação 241 e uma segunda porção de superfície de vedação 246b que circunda uma periferia interna da porta de inalação 241.
[063]O bloco de vedação 252 pode ser formado de um material macio ou resiliente, de modo que o bloco de vedação 252 pode se flexionar mediante o contato com a superfície de vedação 246. Em uma modalidade exemplificadora, o bloco de vedação 252 inclui recursos de assentamento 255, como bordas anguladas ou com flanges para facilitar uma vedação adequada com a superfície de vedação 246. Todo ou uma porção do bloco de vedação 252 também pode articular ou girar quando entra em contato com a superfície de vedação 246. O bloco de vedação que pode flexionar e/ou articular ou girar pode facilitar a formação de uma vedação adequada ao redor da porta de inalação 241.
[064]Em uma modalidade exemplificadora, o bloco de vedação 252 é fixado a e apoiado pelo atuador 251. Em vez de se deslocar sobre um eixo que se projeta do componente de comunicação de entrada fluida 240, por exemplo, o bloco de vedação 252 é guiado pelo atuador 251. Em algumas modalidades exemplificado- ras, o bloco de vedação 252 e o atuador 251 podem ser integralmente formados como um componente unitário. Os recursos de assentamento 245 facilitam qualquer alinhamento apropriado e/ou vedação adequada com a superfície de vedação 246. Em algumas modalidades, os recursos de assentamento 245 podem incluir recursos complementares para alinhar o bloco de vedação 252 com a superfície de vedação 246.
[065]A válvula de interrupção 250 pode ser operada para comutar entre uma posição aberta (Figura 2a) e uma posição fechada (Figura 2b). Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 251 é um botão, como um botão de pressão elastomérico sobremoldado, botão deslizável ou similar que pode ser pressionado para dentro pelo usuário para fazer o bloco de vedação 252 se mover em direção ao componente de comunicação de entrada fluida 240 até que o bloco de vedação 252 entre em contato com a superfície de vedação 246. Em uma posição aberta mostrada na Figura 2a, o ar pode passar através da porta de inalação 241 para dentro da zona de ar respirável defi-nida pela segunda câmara 222 se permitido pelo diafragma ou pela aba 243. Em uma posição fechada, mostrada na Figura 2b, o bloco de vedação 252 está em engate de vedação com a superfície de vedação 246 para evitar que o ar passe através da porta de inalação 241. Pelo menos uma porção do bloco de vedação 252 é flexionada e/ou comprimida devido à força aplicada ao atuador 251, e tal flexão e/ou compressão pode facilitar uma vedação adequada. Quando o atuador 251 é liberado por um usuário, o atuador 251 pode retornar para uma posição aberta devido a um elemento resiliente que força o bloco de vedação 252 na direção contrária do engate de vedação com a superfície de vedação 246. Em algumas modalidades exemplificadoras, conforme descrito acima com relação à válvula de interrupção 150, por exemplo, a válvula de interrupção 250 pode permanecer em uma posição fechada devido a uma pressão negativa dentro da máscara até o usuário exalar ou a pressão no interior da segunda câmara 222 não ser mais superior à força do elemento resiliente.
[066]Em uma modalidade exemplificadora, um atuador 251 sob a forma de um botão elastomérico atua como um elemento resiliente que força o bloco de vedação 252 em direção a uma posição aberta na direção contrária ao engate de vedação com a superfície de vedação 246. O atuador 251 pode incluir uma manta flexível 256 fixada à parede externa 223 do corpo de máscara 220 para sustentar o atuador 251 e/ou forçar a válvula de interrupção 250 para uma posição aberta. A manta flexível 256 é formada por um material flexível ou maleável que é capaz de se deformar elastica- mente quando o atuador 251 é pressionado para dentro pelo usuário. Em uma posição fechada, a manta flexível 256 é flexionada e/ou deformada permitindo que o bloco de vedação 252 siga em direção à superfície de vedação 246. A flexão e/ou deformação da manta flexível 256 é desejavelmente limitada ao regime elástico, de modo que a manta flexível 256 é capaz de retornar repetidamente para uma configuração original em que a válvula de interrupção está em uma posição aberta.
[067]Outros elementos resilientes podem ser fornecidos ao invés de ou em adição à manta flexível 256. Em várias modalidades exemplificadoras, uma mola em espiral, suspensão de lâmina, banda elastomérica ou outro elemento resiliente adequado, conforme conhecido na técnica, pode ser fornecido para forçar o atua- dor 251 e bloco de vedação 252 para uma posição aberta. Alternativamente ou em adição a isso, um elemento acionado por mola pode ser fornecido sobre uma superfície de bloco de vedação 252 para forçar o atuador 251 e a válvula de interrupção 250 na direção contrária da superfície de vedação 246 e em direção a uma posição aberta.
[068]As Figuras 3a e 3b ilustram uma modalidade exemplificadora de uma válvula de interrupção 350 que tem um bloco de vedação pivotante. Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 350 inclui um atuador 351 e um bloco de vedação 352. Similar ao dispositivo de proteção respiratória 100 descrito acima com referência às Figuras 1a a 1d, a válvula de interrupção 350 pode ser incorporada em um dispositivo de proteção respiratória que inclui uma primeira câmara 321 e uma zona de ar respirável definida por uma segunda câmara 322, por exemplo. Em uma modalidade exemplificadora, a primeira e a segunda câmaras 321, 322 são separadas por uma parede interna 324 que inclui um componente de comunicação de entrada fluida 340. O componente de comunicação de entrada fluida 340 compreende uma ou mais aberturas para fornecer uma comunicação fluida entre a primeira e a segunda câmaras 321, 322. O componente de comunicação de entrada fluida 340 pode incluir uma válvula de inalação para possibilitar seletivamente a comunicação fluida entre a primeira e a segunda câmaras 321, 322. Em uma modalidade exemplificadora, o componente de comunicação de entrada fluida 340 inclui um diafragma ou aba (não mostrado) de modo que o ar pode ser extraído para dentro da segunda câmara a partir da primeira câmara durante a inalação, mas proíbe que o ar passe da segunda câmara para a primeira câmara, conforme descrito acima com referência ao componente de comunicação de entrada fluida 140, por exemplo.
[069]Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 350 inclui um atuador 351 e um bloco de vedação 352. Na posição fechada, o bloco de vedação 352 faz contato com a parede interna 324 para bloquear a porta de inalação 341 para evitar a comunicação fluida entre as duas ou mais fontes de ar respirável e a zona de ar respirável definida pela segunda câmara 322. Quando a válvula de interrupção 350 está em uma posição fechada, o ar dos componentes de fonte de ar respirável (não mostrados) está em comunicação fluida com a primeira câmara 321, mas é impedido de entrar na zona de ar respirável definida pela segunda câmara 322 através do componente de comunicação de entrada fluida 340. Em uma modalidade exemplificadora, o bloco de vedação 352 entra em contato com uma superfície de vedação 346 que circunda a porta de inalação 341. A superfície de vedação 346 pode estar sob a forma de uma crista ou projeção que se estende para fora a partir da parede interna 324 para possibilitar que uma vedação adequada ao redor da periferia da porta de inalação 341 seja obtida.
[070]A válvula de interrupção 350 pode ser operada para comutar entre uma posição aberta (Figura 3a) e uma posição fechada (Figura 3b). Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 351 é um botão, como um botão de pressão elastomérico sobremoldado, botão deslizável ou similar que pode ser pressionado para dentro pelo usuário para fazer o bloco de vedação 352 girar em um local de pivô 359 até o bloco de vedação 352 entre em contato com a superfície de vedação 346. Em uma posição aberta mostrada na Figura 3a, o ar pode passar através da porta de inalação 341 para dentro da zona de ar respirável definida pela segunda câmara 322 se permitido pelo diafragma ou aba, por exemplo. Em uma posição fechada, mostrada na Figura 3b, o bloco de vedação 352 está em engate de vedação com a superfície de vedação 346 para evitar que o ar passe através da porta de inalação 341. Pelo menos uma porção do bloco de vedação 352 pode ser flexionada e/ou comprimida devido à força aplicada ao atua- dor 351, e tal flexão e/ou compressão facilita uma vedação adequada. Quando o atua- dor 351 é liberado por um usuário, o atuador 351 pode retornar para uma posição aberta devido a um elemento resiliente que força o atuador 351 para uma posição aberta. Em algumas modalidades exemplificadoras, conforme descrito acima com relação à válvula de interrupção 150, por exemplo, a válvula de interrupção 350 pode permanecer em uma posição fechada devido a uma pressão negativa dentro da máscara até o usuário exalar ou a pressão no interior da segunda câmara 322 não ser mais superior à força do elemento resiliente.
[071]Em uma modalidade exemplificadora, um atuador 351 sob a forma de um botão elastomérico atua como um elemento resiliente que força o bloco de vedação 352 em direção a uma posição aberta na direção contrária ao engate de vedação com a superfície de vedação 346. O atuador 351 pode incluir uma manta flexível 356 fixada a uma parede externa (não mostrada) do corpo de máscara 320 para sustentar o atuador 351 e/ou forçar a válvula de interrupção 350 para uma posição aberta. A manta 356 é formada por um material flexível ou maleável que é capaz de se deformar elasticamente quando o atuador 351 é pressionado para dentro pelo usuário, conforme mostrado na Figura 3b, por exemplo. Em algumas modalidades exemplificadoras, o atuador 351 não é fixado ao bloco de vedação 352. Um elemento resiliente, como a manta flexível 356, força o atuador 351 para uma posição aberta, e um ou mais elementos adicionais, como o elemento de mola 357, força o bloco de vedação 352 para uma posição aberta. O elemento de mola 357 pode compreender qualquer mola adequada para forçar o bloco de vedação 352 para uma posição aberta, incluindo uma mola em espiral, suspensão de lâmina, banda elastomérica ou elemento resiliente adequado conforme conhecido na técnica. Em outras modalidades exemplificadoras, o atuador 351 é fixado ao bloco de vedação 352, e um elemento resiliente, como uma manta flexível e/ou elemento de mola 357, força o atuador 351 e o bloco de vedação 352 em direção a uma posição aberta.
[072]O bloco de vedação 352 pode incluir ao menos uma porção de material macio ou resiliente, de modo que ao menos uma porção do bloco de vedação 352 pode se flexionar ou se comprimir mediante o contato com a superfície de vedação 346. Pelo menos uma porção do bloco de vedação 352 pode ser rígida ou semirrígida, de modo que a força do atuador 351 pode ser transmitida para toda a porção do bloco de vedação 352 que entra em contato com a superfície de vedação 346. A flexão excessiva do bloco de vedação 352 quando o atuador 351 se move do bloco de vedação 352 para uma posição fechada pode resultar em vãos entre o bloco de vedação 352 e a superfície de vedação 346 que podem possibilitar a entrada de ar, inibindo o desempenho de uma verificação de ajuste de pressão negativa precisa.
[073]As Figuras 4a e 4b ilustram uma modalidade exemplificadora de uma válvula de interrupção 450 que tem um bloco de vedação pivotante e um atuador giratório. Similar ao dispositivo de proteção respiratória 100 descrito acima com referência às Fi-guras 1a a 1d, a válvula de interrupção 450 pode ser incorporada em um dispositivo de proteção respiratória que inclui uma primeira câmara 421 e uma zona de ar respirável definida por uma segunda câmara 422, por exemplo. Em uma modalidade exemplifica- dora, a primeira e a segunda câmaras 421, 422 são separadas por uma parede interna 424 que inclui um componente de comunicação de entrada fluida 440. O componente de comunicação de entrada fluida 440 compreende uma ou mais aberturas para forne- cer uma comunicação fluida entre a primeira e a segunda câmaras 421, 422. O componente de comunicação de entrada fluida 440 pode incluir uma válvula de inalação para possibilitar seletivamente a comunicação fluida entre a primeira e a segunda câmaras 421, 422. Em uma modalidade exemplificadora, o componente de comunicação de entrada fluida 440 inclui um diafragma ou aba (não mostrado) de modo que o ar pode ser extraído para dentro da segunda câmara a partir da primeira câmara durante a inalação, mas proíbe que o ar passe da segunda câmara para a primeira câmara, conforme descrito acima com referência ao componente de comunicação de entrada fluida 140, por exemplo.
[074]Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 450 inclui um atuador giratório 451 e um bloco de vedação 452. Na posição fechada, o bloco de vedação 452 faz contato com a parede interna 424 para bloquear a porta de inalação 441 para evitar a comunicação fluida entre as duas ou mais fontes de ar respirável e a zona de ar respirável definida pela segunda câmara 422. Quando a válvula de interrupção 450 está em uma posição fechada, o ar dos componentes de fonte de ar respirável (não mostrados) está em comunicação fluida com a primeira câmara 421, mas é impedido de entrar na zona de ar respirável definida pela segunda câmara 422 através do componente de comunicação de entrada fluida 440. Em uma modalidade exemplificadora, o bloco de vedação 452 entra em contato com uma superfície de vedação 446 circundando a porta de inalação 441. A superfície de vedação 446 pode estar sob a forma de uma crista ou projeção que se estende para fora a partir da parede interna 424 para possibilitar que uma vedação adequada ao redor da periferia da porta de inalação 441 seja obtida.
[075]A válvula de interrupção 450 pode ser operada para comutar entre uma posição aberta (Figura 4a) e uma posição fechada (Figura 4b). Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 451 é um atuador giratório que pode ser girado entre uma primeira posição e uma segunda posição. Quando o atuador giratório 451 está em uma primeira posição, a válvula de interrupção 450 está em uma posição aberta, e quando o atuador giratório 451 está em uma segunda posição, a válvula de interrupção 450 está em uma posição fechada. Em uma modalidade exemplificadora, o atua- dor giratório 451 é girado em 90 graus entre uma posição aberta e uma posição fe-chada. Em outras modalidades exemplificadoras, o atuador giratório 451 é girado em 45 graus, 180 graus ou em outro ângulo adequado, entre uma posição aberta e uma posição fechada. O atuador giratório 451 inclui um came 458. A rotação do atuador giratório 451 faz com que o came 458 empurre o bloco de vedação 452 em direção à superfície de vedação 446 e gire em um local de pivô 459 até que o bloco de vedação 452 entre em contato com a superfície de vedação 446. Em uma posição fechada, mostrada na Figura 4b, o bloco de vedação 452 está em engate de vedação com a superfície de vedação 446 para evitar que o ar passe através da porta de inalação 441. Pelo menos uma porção do bloco de vedação 452 pode ser flexionada e/ou comprimida devido à força aplicada ao atuador 451, e tal flexão e/ou compressão facilita uma vedação adequada. Em uma modalidade exemplificadora, o atuador giratório 451 retorna para uma posição aberta devido a um elemento resiliente (não mostrado) quando o atuador giratório é liberado pelo usuário. O elemento resiliente pode ser uma mola de torção, por exemplo, ou outro elemento resiliente adequado conhecido na técnica. Em outras modalidades exemplificadoras, o atuador giratório 451 retorna para uma posição aberta somente mediante um novo comando pelo usuário e permanece na segunda posição, de modo que a válvula de interrupção 450 fica em uma posição fechada até o usuário girar o atuador 451 para a primeira posição, por exemplo. Um elemento de mola 457 força o bloco de vedação 452 para uma posição aberta. O elemento de mola 457 pode compreender qualquer mola adequada para forçar o bloco de vedação 452 para uma posição aberta, incluindo uma mola em espiral, suspensão de lâmina, banda elastomérica ou elemento resiliente adequado conforme conhecido na técnica.
[076]O bloco de vedação 452 pode incluir ao menos uma porção de material macio ou resiliente, de modo que ao menos uma porção do bloco de vedação 452 pode se flexionar ou se comprimir mediante o contato com a superfície de vedação 446. Pelo menos uma porção do bloco de vedação 452 pode ser rígida ou semirrígida, de modo que a força do atuador 451 pode ser transmitida para toda a porção do bloco de vedação 452 que entra em contato com a superfície de veda-ção 446. Um atuador giratório 451 capaz de girar através de um ângulo predeterminado entre uma posição aberta e uma posição fechada e que tem um came 458 que faz com que o bloco de vedação 452 se mova para uma posição fechada resulta em uma força uniforme transmitida ao bloco de vedação 452 sempre que o bloco de vedação 452 é movido para uma posição fechada. Dessa forma, uma força adequada para criar uma vedação desejada é fácil e consistentemente obtida.
[077]Acredita-se que um atuador giratório proporcione várias vantagens, incluindo facilidade de uso e menor efeito sobre o ajuste do corpo de máscara durante a realização de uma verificação de ajuste de pressão negativa. A rotação de um atuador giratório não requer força em uma direção para a face de um usuário e, portanto, pode não alterar o contato natural entre um corpo de máscara e a face do usuário. Consequentemente, uma verificação de ajuste de pressão negativa pode ser obtida.
[078]As Figuras 5a a 5c ilustram um dispositivo de proteção respiratória exem- plificador 500 que pode cobrir o nariz e a boca e fornecer ar respirável a um usuário. O dispositivo de proteção respiratória 500 inclui um corpo de máscara 520 que inclui uma primeira e uma segunda portas de entrada 503 e 504. O primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável ar (não mostrados) podem ser posicionados em lados opostos do corpo de máscara 520. Em uma modalidade exemplificadora, o primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável são cartuchos de filtro configurados para serem fixados à primeira e à segunda portas de entrada 503 e 504. Os cartuchos de filtro filtram o ar recebido do ambiente externo antes de o ar passar para um espaço interno dentro do corpo de máscara para distribuição a um usuário.
[079]O corpo de máscara 520 pode incluir uma porção rígida ou semirrígida 520a e uma porção de contato de face maleável 520b. A porção de contato de face maleável do corpo de máscara é formada de forma maleável para possibilitar que o corpo de máscara seja confortavelmente suportado sobre o nariz e boca de uma pessoa e/ou para fornecer uma vedação adequada à face de um usuário para limi-tar o ingresso indesejado do ar para o interior do corpo de máscara 520, por exemplo. O elemento de contato com a face 520b pode ter uma bainha voltada para dentro para que a máscara possa se adaptar confortável e firmemente sobre o nariz e as bochechas do usuário. A porção rígida ou semirrígida 520a fornece integridade estrutural para o corpo de máscara 520 de modo que ele possa sustentar adequadamente os componentes de fonte de ar respirável, tais como cartuchos de filtro, por exemplo. Em várias modalidades exemplificadoras, as porções do corpo de máscara 520a e 520b podem ser fornecidas integralmente ou podem ser fornecidas como porções separadamente formadas que são subsequentemente unidas de forma permanente ou removível.
[080]Uma porta de exalação 530 possibilita que o ar seja purgado de um espaço interno dentro do corpo de máscara durante a exalação por um usuário. Em uma modalidade exemplificadora, a porta de exalação 530 está localizada centralmente no corpo de máscara 520. Uma válvula de exalação é encaixada na porta de exalação para possibilitar que o ar saia devido à pressão positiva criada dentro do corpo de máscara 520 por ocasião da exalação, mas impede o ingresso de ar externo.
[081]A primeira e a segunda portas de entrada 503, 504 são configuradas para receber o primeiro e o segundo componentes de ar respirável. Em uma modalidade exemplificadora mostrada na Figura 5a, o corpo de máscara 520 inclui uma primeira e uma segunda portas de entrada 503, 504 de cada lado do corpo de máscara 520 e podem estar próximas às porções de bochecha do corpo de máscara 520. A primeira e a segunda portas de entrada 503, 504 incluem recursos de encaixe complementares, de forma que o primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável (não mostrados) podem ser fixados firmemente ao corpo de máscara 520. Outras conexões adequadas podem ser fornecidas, conforme conhecido na técnica. Os recursos de encaixe podem resultar em uma conexão móvel de modo que os componentes de fonte de ar respirável podem ser removidos e substituídos ao final da vida útil do componente de fonte de ar respirável ou se o uso de um componente de fonte de ar respirável diferente seja desejado. Alternativamente, a conexão pode ser permanente, de modo que os componentes de fonte de ar respirável não podem ser removidos sem danos ao componente de fonte de ar respirável, por exemplo.
[082]O dispositivo de proteção respiratória 500 inclui uma válvula de interrupção 550 para fechar múltiplos componentes de comunicação de entrada fluida. Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 550 é operável entre uma posição fechada e uma posição aberta. Na posição fechada, a válvula de interrupção 550 impede a comunicação fluida entre os componentes de fonte de ar respirável nas portas de entrada 503 e 504 e uma zona de ar respirável do corpo de máscara 520.
[083]A válvula de interrupção 550 possibilita que o usuário realize um ajuste de pressão negativa para fornecer uma indicação da presença de vazamentos ao redor de uma periferia do corpo de máscara. Quando a válvula de interrupção 550 está em uma posição fechada, o ar é impedido de entrar em uma zona de ar respirável do corpo de máscara 520. A inalação por um usuário enquanto a válvula de interrupção está em uma posição fechada resultará em uma pressão negativa dentro da máscara, e em algumas modalidades exemplificadoras, pode fazer um elemento de contato com a face maleável realizar a deflexão para dentro, se uma vedação adequada tiver sido obtida entre o corpo de máscara e a face do usuário. Se uma vedação adequada não for obtida, a inalação pode resultar na entrada de ar do ambiente externo na zona de ar respirável entre a periferia do corpo de más-cara e a face do usuário. Dessa maneira, uma verificação de ajuste de pressão negativa pode ser facilmente realizada por um usuário usando o dispositivo de proteção respiratória 500 para determinar se uma vedação adequada é obtida entre o dispositivo de proteção respiratória 500 e a face e/ou cabeça do usuário.
[084]O primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável, como os cartuchos de filtro, podem ser fixados à primeira e à segunda portas de entrada 503, 504. Consequentemente, o ar que entra no corpo de máscara 520 através da primeira porta de entrada 503 depois de passar através do primeiro componente de fonte de ar respirável pode entrar na zona de ar respirável 522 através do primeiro componente de comunicação de entrada fluida 540a, e o ar que entra no corpo de máscara 520 através da segunda porta de entrada 504 após passar através de um segundo componente de fonte de ar respirável pode entrar na zona de ar respirável 522 através do segundo componente de comunicação de entrada fluida 540b. O ar da primeira e da segunda fontes de respiração de ar 501, 502, entra na zona de ar respirável 522 através de componentes de comunicação de entrada fluida. Cada um dentre o primeiro e o segundo componentes de comunicação de entrada fluida 540a, 540b compreende uma ou mais aberturas para fornecer uma comunicação fluida entre a primeira e a segunda portas de entrada 503, 504 e a zona de ar respirável 522. O primeiro e o segundo componentes de comunicação de entrada fluida 540a, 540b podem incluir, cada um, uma válvula de inalação para possibilitar seletivamente a comunicação fluida entre a primeira e a segunda portas de entrada 503, 504 e a zona de ar respirável 522.
[085]Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 550 in- clui um atuador 551 e um primeiro e um segundo blocos de vedação 552a, 552b. Quando o atuador é pressionado, o primeiro e o segundo blocos de vedação 552a, 552b bloqueiam a primeira e a segunda portas de inalação para evitar a comunicação fluida entre as duas ou mais fontes de ar respirável e a zona de ar respirável 522. Em uma modalidade exemplificadora, o primeiro e o segundo blocos de vedação 552a, 552b incluem superfícies de atuação 547a, 547b que entram em contato com o atuador 551 para fazer com que os blocos de vedação 552a, 552b bloqueiem a primeira e a segunda portas de inalação. Em uma modalidade exemplificadora, os blocos de vedação 552a, 552b entram em contato com a primeira e a segunda superfícies de vedação 546a, 546b que circundam a primeira e a segunda portas de inalação 541a, 541b, respectivamente. As superfícies de vedação 546a, 546b podem estar sob a forma de uma crista ou projeção que se estende para fora a partir de uma superfície interna do corpo de máscara 520 ou do primeiro e do segundo componentes de comunicação de entrada fluida 540a, 540b para possibilitar que uma vedação adequada seja obtida ao redor de uma periferia das portas de inalação 541a e 541b.
[086]A válvula de interrupção 550 pode ser operada para comutar entre uma posição aberta (Figura 5b) e uma posição fechada (Figura 5c). Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 551 é um botão, como um botão de pressão elastomérico sobremoldado, botão deslizável ou similar, que pode ser pressionado para dentro por um usuário para fazer com que o primeiro e o segundo blocos de vedação 552a, 552b girem ao redor dos locais de pivô 559a, 559b (não mostrados) até que o primeiro e o segundo blocos de vedação 552a, 552b entrem em contato com as superfícies de vedação 546a, 546b do primeiro e do segundo componentes de comunicação de entrada fluida 540a, 540b. Em uma posição aberta mostrada na Figura 5b, o ar pode passar através das portas de inalação 541a, 541b para dentro da zona de ar respirável 522 se permitido por um diafragma ou aba (não mostrado). Em uma posição fechada, mostra- da na Figura 5c, o bloco de vedação 552a está em engate de vedação com a superfície de vedação 546a para evitar que o ar passe através da porta de inalação 541a. Quando o atuador 551 é liberado por um usuário, o atuador 551 retorna para uma posição aberta devido a um elemento resiliente que força o atuador 551 para uma posição aberta. Em algumas modalidades exemplificadoras, conforme descrito acima com relação à válvula de interrupção 150, por exemplo, a válvula de interrupção 550 pode permanecer em uma posição fechada devido a uma pressão negativa dentro da máscara até o usuário exalar ou até que a pressão na zona de ar respirável 522 não seja mais superior à força do elemento resiliente.
[087]Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 551 sob a forma de um botão elastomérico atua como um elemento resiliente que força o atuador 551 em direção a uma posição aberta. O atuador 551 pode incluir uma manta flexível 556 fixada a uma parede externa 523 do corpo de máscara 520 para sustentar o atuador 551 e/ou forçar a válvula de interrupção 550 para uma posição aberta. A manta fle-xível 556 é formada por um material flexível ou maleável que é capaz de se deformar elasticamente quando o atuador 551 é pressionado para dentro pelo usuário, conforme mostrado na Figura 5c, por exemplo. Em uma posição fechada, a manta flexível 556 é flexionada e/ou deformada fazendo com que os blocos de vedação 552a, 552b girem ao contatar as abas de atuação 547a, 547b, por exemplo. A flexão e/ou deformação da manta elastomérica é desejavelmente limitada ao regime elástico, de modo que a manta elastomérica é capaz de retornar repetidamente para uma confi-guração original em que a válvula de interrupção está em uma posição aberta.
[088]Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 551 é fixado ao corpo de máscara 520, de modo que uma vedação é formada entre o atuador 551 e o corpo de máscara 520. Por exemplo, uma porção do atuador 551 pode ser unida ao corpo de máscara 520 para fornecer uma vedação adequada, por exemplo, por sobremoldagem. Outra vedação adequada pode ser fornecida com o uso de guar- nições, flanges, adesivos, encaixes por interferência, técnicas de moldagem, soldagem sônica e outras técnicas adequadas, conforme conhecido na técnica. Uma vedação suficiente adjacente ao atuador 551 evita a entrada de ar não filtrado do ambiente externo quando a válvula de interrupção 550 está em uma posição aberta, fechada ou intermediária.
[089]Outros elementos resilientes podem ser fornecidos ao invés de ou em adição a uma manta flexível do atuador 551. Em algumas modalidades exemplifica- doras, o atuador 551 não é fixado aos blocos de vedação 552a, 552b. Um elemento resiliente, como a manta flexível 556, força o atuador 551 para uma posição aberta, e um ou mais elementos adicionais, como elementos de mola 558a, 558b, forçam os blocos de vedação 552a, 552b para uma posição aberta. Os elementos de mola 558a, 558b podem compreender qualquer mola adequada para forçar os blocos de vedação 552a, 552b para uma posição aberta, incluindo uma mola em espiral, suspensão de lâmina, banda elastomérica ou elemento resiliente adequado conforme conhecido na técnica. Em outras modalidades exemplificadoras, o atuador 551 é fixado aos blocos de vedação 552a, 552b e um elemento resiliente, como uma manta flexível e/ou um ou mais elementos de mola 558a, 558b força o atuador 551 e os blocos de vedação 552a, 552b em direção a uma posição aberta.
[090]As Figuras 6a a 6c ilustram um dispositivo de proteção respiratória exem- plificador 600 que pode cobrir o nariz e a boca e fornecer ar respirável a um usuário. O dispositivo de proteção respiratória 600 inclui um corpo de máscara 620 que inclui uma primeira e uma segunda portas de entrada 603 e 604. O primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável ar (não mostrados) podem ser posicionados em lados opostos do corpo de máscara 620. Em uma modalidade exemplificadora, o primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável são cartuchos de filtro configurados para serem fixados à primeira e à segunda portas de entrada 603 e 604. Os cartuchos de filtro filtram o ar recebido do ambiente externo antes de o ar passar para um espaço interno dentro do corpo de máscara para distribuição a um usuário.
[091]O corpo de máscara 620 pode incluir uma porção rígida ou semirrígida 620a e uma porção de contato com a face maleável (não mostrada). A porção de contato de face maleável do corpo de máscara é formada de forma maleável para possibilitar que o corpo de máscara seja confortavelmente suportado sobre o nariz e boca de uma pessoa e/ou para fornecer uma vedação adequada à face de um usuário para limitar o ingresso indesejado do ar para o interior do corpo de máscara 620, por exemplo. Similar às modalidades discutidas acima, o elemento de contato com a face pode ter uma bainha voltada para dentro para que a máscara possa se adaptar confortável e firmemente sobre o nariz e as bochechas do usuário. A porção rígida ou semirrígida 620a fornece integridade estrutural para o corpo de máscara 620 de modo que ele possa sustentar adequadamente os componentes de fonte de ar respirável, tais como cartuchos de filtro, por exemplo. Em várias modalidades exemplifi- cadoras, a porção do corpo de máscara 620a e a porção de contato com a face maleável podem ser fornecidas integralmente ou como porções separadamente formadas que são subsequentemente unidas de forma permanente ou removível.
[092]A primeira e a segunda portas de entrada 603, 604 são configuradas para receber o primeiro e o segundo componentes de ar respirável. Em uma modalidade exemplificadora mostrada na Figura 6a, o corpo de máscara 620 inclui uma primeira e uma segunda portas de entrada 603, 604 de cada lado do corpo de máscara 620 e podem estar próximas às porções de bochecha do corpo de máscara 620. A primeira e a segunda portas de entrada 603, 604 incluem recursos de encaixe complementares, de forma que o primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável (não mostrados) podem ser fixados firmemente ao corpo de máscara 620. Outras conexões adequadas podem ser fornecidas, conforme conhecido na técnica. Os recursos de encaixe podem resultar em uma conexão móvel de modo que os componentes de fonte de ar respirável podem ser removidos e substituídos ao final da vida útil do componente de fonte de ar respirável ou se o uso de um componente de fonte de ar respirável diferente seja desejado. Alternativamente, a conexão pode ser permanente, de modo que os componentes de fonte de ar respirável não podem ser removidos sem danos ao componente de fonte de ar respirável, por exemplo.
[093]A Figura 6c mostra uma vista em seção transversal representativa de um corpo de máscara 620 através de uma porção intermediária do corpo de máscara 620. O corpo de máscara 620 inclui uma primeira câmara 621 e uma segunda câmara 622 separadas por uma parede interna 623. Uma zona de ar respirável é definida pela segunda câmara 622. A primeira e a segunda portas de entrada 603, 604 estão em comunicação fluida com a primeira câmara 621. Consequentemente, o ar que entra no corpo de máscara 620 através da primeira porta de entrada 603 depois de passar através de um primeiro componente de fonte de ar respirável está em comunicação com o ar que entra no corpo de máscara 620 através da segunda porta de entrada 604 após passar através de um segundo componente de fonte de ar respirável, O ar da primeira e da segunda portas de entrada 603, 604 é, dessa forma, misturado na primeira câmara 621 antes de ser distribuído para a zona de ar respirável definida pela segunda câmara 622 do corpo de máscara 620. Para esta finalidade, a parede interna 623 inclui ou define uma abertura 624 que possibilita a comunicação fluida entre a primeira câmara 621 e a segunda câmara 622. Em uma modalidade, a abertura 624 pode ser ajustada com uma válvula de inalação adequada 625. A válvula de inalação 625 é ajustada na abertura 624 para possibilitar que o ar entre na segunda câmara 622 devido à pressão negativa criada dentro do corpo de máscara 620 por ocasião da inalação, mas para evitar que o ar exalado entre na primeira câmara 622 por ocasião da exalação.
[094]Uma porta de exalação 630 possibilita que o ar seja purgado de um espaço interno dentro do corpo de máscara durante a exalação por um usuário. Em uma modalidade exemplificadora, a porta de exalação 630 está localizada centralmente no corpo de máscara 620. Uma válvula de exalação é encaixada na porta de exalação para possibilitar que o ar saia devido à pressão positiva criada dentro do corpo de máscara 620 por ocasião da exalação, mas impede o ingresso de ar externo. Na modalidade ilustrada, é fornecida uma porta de exalação secundária 631 em uma porção inferior do corpo de máscara 620 que permite adicionalmente que o ar saia da segunda câmara 622 devido à pressão positiva criada dentro do corpo de máscara 620 por ocasião da exalação. Cada uma dentre a porta de exalação 630 e a porta de exalação secundária 631 pode ser equipada com válvulas de verificação adequadas para possibilitar que o ar saia da segunda câmara 622, mas para evitar a entrada de ar externo.
[095]O dispositivo de proteção respiratória 600 inclui uma válvula de interrupção 650 para evitar a comunicação fluida entre a primeira câmara 621 e a segunda câmara 622. Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 650 é operável entre uma posição fechada e uma posição aberta. Em uma posição fechada, a válvula de interrupção 650 impede a comunicação fluida entre a primeira câmara 621 (ou seja, fluida de ambos os componentes de fonte de ar respirável nas portas de entrada 603 e 604) e a segunda câmara 622 do corpo de máscara 620. Em uma posição aberta, a válvula de interrupção 650 possibilita a comunicação fluida entre a primeira câmara 621 e a segunda câmara 622.
[096]A válvula de interrupção 650 possibilita que o usuário realize um ajuste de pressão negativa para fornecer uma indicação da presença de vazamentos ao redor de uma periferia do corpo de máscara. Quando a válvula de interrupção 650 está em uma posição fechada, o ar é impedido de entrar em uma zona de ar respirável de-finida pela segunda câmara 622 do corpo de máscara 620. A inalação por um usuário enquanto a válvula de interrupção está em uma posição fechada resultará em uma pressão negativa dentro da máscara, e em algumas modalidades exemplificadoras, pode fazer um elemento de contato com a face maleável realizar a deflexão para den- tro, se uma vedação adequada tiver sido obtida entre o corpo de máscara e a face do usuário. Se uma vedação adequada não for obtida, a inalação pode resultar na entrada de ar do ambiente externo na zona de ar respirável entre a periferia do corpo de máscara e a face do usuário. Dessa maneira, uma verificação de ajuste de pressão negativa pode ser facilmente realizada por um usuário usando o dispositivo de proteção respiratória 600 para determinar se uma vedação adequada é obtida entre o dispositivo de proteção respiratória 600 e a face e/ou cabeça do usuário.
[097]O primeiro e o segundo componentes de fonte de ar respirável, como os cartuchos de filtro, podem ser fixados à primeira e à segunda portas de entrada 603, 604. Da primeira e da segunda portas de entrada 603 e 604, o ar que entra no corpo de máscara 620 através da primeira porta de entrada 603 após passar por um primeiro componente de fonte de ar respirável pode entrar na primeira câmara 621 através do primeiro componente de comunicação de entrada fluida 640a, e o ar que entra no corpo de máscara 620 através da segunda porta de entrada 604 após passar através de um segundo componente de fonte de ar respirável pode entrar na primeira câmara 621 através do segundo componente de comunicação de entrada fluida 640b. Em particular, o ar da primeira e da segunda portas de entrada 603, 604 entram, assim, na primeira câmara 621 através de componentes de comunicação de entrada fluida 640a, 640b distintos. Cada um dentre o primeiro e o segundo componentes de comunicação de entrada fluida 640a, 640b compreende uma ou mais aberturas para fornecer uma comunicação fluida entre a primeira e a segunda portas de entrada 603, 604 e a primeira câmara 621.
[098]Em uma modalidade exemplificadora, a válvula de interrupção 650 inclui um atuador 651, uma vedação 652 e um retentor 653. O atuador 651 e a vedação 652 são acoplados um ao outro através de uma conexão adequada. O retentor 653 é posicionado entre o atuador 651 e a vedação 652, e prende o atuador 651 ao corpo de máscara 620. Quando o atuador 651 é pressionado, a vedação 652 é acionada em direção à parede interna 623, bloqueando, por fim, a abertura 624 para impedir a comunicação fluida entre a primeira câmara 621 e a segunda câmara 622. Em uma modalidade exemplificadora, a vedação 652 define uma superfície de vedação de contato 654. Em uma modalidade exemplificadora, a superfície de vedação 654 circunda a abertura 624. Conforme ilustrado, a superfície de vedação 654 inclui uma crista ou projeção externa que se estende para fora, em direção à parede interna 623. Por ocasião do movimento da válvula de interrupção 650 para a posição fechada, essa projeção deflete, permitindo uma melhor vedação entre a superfície de vedação 654 ao redor de uma periferia da abertura 624.
[099]Conforme discutido com mais detalhes abaixo, a válvula de interrupção 650 pode ser operada para alternar entre uma posição aberta e uma posição fechada. Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 651 é um botão, como um botão de pressão elastomérico, botão deslizável ou similar que pode ser pressionado para dentro pelo usuário para fazer a superfície de vedação 654 entrar em contato com a parede interna 623 das superfícies de vedação e a abertura de vedação 624. Na transição de uma posição aberta para uma posição fechada, o atuador 651 pode produzir re- troinformação tátil que pode ser detectada por um operador. Por exemplo, o atuador 651 pode ser formado de um corpo flexível que pode se curvar ou distorcer em resposta a uma força aplicada. Na posição aberta, o ar pode passar através da abertura 624, se permitido pela válvula de inalação 625. Em uma posição fechada, a superfície de vedação 654 está em engate de vedação com a parede interna 623 para evitar que o ar passe através da abertura 624. Quando o atuador 651 é liberado por um usuário, o atuador 651 retorna para uma posição aberta devido a uma estrutura resiliente que força o atuador 651 para uma posição aberta. A vedação 652 pode, também, ser formada de um material elastomérico, conforme desejado, para auxiliar na prevenção de uma comunicação fluida entre a primeira câmara 621 e a segunda câmara 622.
[0100]Em uma modalidade exemplificadora, o atuador 651 é fixado ao corpo de máscara 520, de modo que uma vedação é formada entre o atuador 651 e o corpo de máscara 620. Por exemplo, o atuador 651 inclui um flange que se estende para fora 660 e é posicionado entre uma projeção 662 do corpo de máscara 620 e o retentor 653. Nessa modalidade exemplificadora, o flange 660 tem formato de U, embora outros formatos possam ser usados. Outra vedação adequada pode ser fornecida com o uso de guarnições, flanges, adesivos, encaixes por interferência, técnicas de moldagem, soldagem sônica e outras técnicas adequadas, conforme conhecido na técnica. Uma vedação suficiente adjacente ao atuador 651 evita a entrada de ar não filtrado do ambiente externo quando a válvula de interrupção 650 está em uma posição aberta, fechada ou intermediária. A cooperação entre o retentor 653 e a projeção 662 propicia uma região 664 (na maior parte, se não todo o flange 660) do atuador 651 que é fixo durante o movimento do atuador 651 de uma posição aberta para uma posição fechada. Pressionar o atuador 651 em uma superfície externa 665 do atuador faz com que a superfície externa 665 se mova em direção à parede interna 623 enquanto a área 664 permanece fixa em relação ao corpo de máscara 620 e à parede interna 623.
[0101]O atuador 651 pode proporcionar retroinformação tátil a um operador para indicar que uma verificação de vedação está sendo implementada. A resiliência do atuador 651 é tal que na ausência de uma força aplicada à superfície externa 665, o atuador 651 retorna para uma posição aberta. A fim de proporcionar retroinformação tátil, em uma modalidade, o atuador 651, em resposta a uma força aplicada à superfície externa 665, exibe uma resposta de força similar àquela esquematicamente ilustrada no gráfico 700 da Figura 7. Em particular, o atuador 651 se move (isto é, é deslocada) ao longo de uma trajetória linear de uma posição aberta para uma posição fechada. Dependendo de uma posição do atuador 651, uma força de reação correspondente é fornecida. O gráfico 700 inclui um eixo vertical 702 que indica força e um eixo horizontal 704 que indica deslocamento do atuador 651. Uma trajetória ou curva de carga 706 é indicativa de uma força mínima aplicada sobre a superfície externa 665 para deslocar a superfície externa 665 em direção à parede interna 623.
[0102]Inicialmente, a curva de carga 706 começa em uma posição inicial 708. Na posição 708, nenhuma força é aplicada ao atuador 651 e, desse modo, uma força de reação do atuador é zero. À medida que o atuador 651 é pressionado, a curva de carga 706 exibe uma inclinação positiva até atingir uma primeira posição intermediária 710. Na primeira posição intermediária 710, o atuador 651 se curva ou distorce, produzindo um “pop” ou “clique” (também chamado de “ondulação”) que fornece retroinformação tátil a um operador. Uma porção da curva de carga 706 de uma posição inicial 708 para a primeira posição intermediária pode ser chamada de uma primeira transição do atuador 651, exibindo uma força de reação aumentada. Conforme indicado pela curva de carga 706, a força de reação diminui após a posição intermediária 710 até alcançar uma segunda posição intermediária 712. Esta porção da curva de carga pode ser chamada de segunda transição, exibindo uma força de reação decrescente. Após alcançar a segunda posição intermediária 712, a curva de carga 706 aumenta, indicando o contato entre a superfície de vedação 654 e a parede interna 623. A curva de carga 706 aumentará à medida que uma vedação for formada entre a superfície de vedação 654 e a parede interna 623 (isto é, devido à deflexão da superfície de vedação 654) até alcançar uma posição de parada 714, indicando que a vedação entre a superfície 654 e a parede interna 623 está completa. Esta porção da trajetória de carga 706 pode ser chamada de terceira transição, apresentando uma força de reação au-mentada. Após a liberação do atuador 651, uma curva ou trajetória de retorno 716 retorna para a posição inicial 708, em que a força de reação é zero, indicando que nenhuma força está sendo aplicada ao atuador 651. A curva de retorno 716 é similar à curva de carga 706, exibindo levemente menos força de reação quando o atuador 651 se desloca de uma posição fechada para uma posição aberta.
[0103]Com o entendimento acima da curva de carga 706 e tendo a curva de retorno 716 em mente, as Figuras 8a a 8c ilustram o atuador 651 em uma posição aberta (Figura 8a), uma posição intermediária (Figura 8b) e uma posição fechada (Figura 8c). Para estrutura de referência, o atuador 651 é formado por uma manta flexível ou corpo incorporado nas Figuras 8a a 8c como um botão de pressão elastomérico, em que a superfície externa 665 forma uma estrutura tipo domo que se estende ao menos parcialmente acima de uma superfície externa do corpo de máscara 620 para fazer interface com o dedo do operador. Em uma modalidade alternativa, a superfície externa 665 pode ser formada inteiramente abaixo da superfície externa do corpo de máscara 620. Em qualquer caso, o atuador 651 inclui ou define uma envergadura 720 que se estende para dentro a partir do flange 660. Embora o atuador 651 seja pressionado, a envergadura 720 se move em direção à parede interna 623 enquanto o flange 660 permanece mais ou menos fixo. Esten-dendo-se a partir da envergadura 720, há uma projeção 722 que coopera com uma abertura 724 da vedação 652 para prender o atuador 651 à vedação 652. Devido a esta conexão, a envergadura 720 e a vedação 652 deslocam em conjunto uma com a outra em resposta a uma força aplicada à superfície externa 665.
[0104]O retentor 653 define uma aba 730 que termina em uma superfície 732 que está voltada para uma periferia externa da envergadura 720. A superfície 732 define um plano 734. Em uma modalidade exemplificadora, durante a operação do atuador 651, ao menos uma porção da envergadura 720 (excluindo a projeção 722) atravessa o plano 734. Em uma modalidade específica, uma porção 736 (por exemplo, uma ponta) da superfície externa 665 atravessa o plano 734 quando o atuador 651 atinge a posição fechada ilustrada na Figura 8c. Dito de outra forma, ao menos uma porção da envergadura 720, quando o atuador está na posição aberta da Figura 8a, está em um primeiro lado do plano 734. Na posição fechada, a porção é posicionada em um segundo lado do plano 734, oposto ao primeiro lado. A porção pode estar disposta sobre uma superfície externa 665 do atuador 651 ou ser interna a partir da superfície externa 665.
[0105]O atuador 651 pode incluir recursos para exibir as propriedades desejadas. Propriedades exemplificadoras incluem baixa força requerida para deslocar o atuador 651, retorno automático para uma posição aberta na ausência de uma força aplicada, fornecer retroinformação tátil significativa ao operador, baixo perfil com relação ao corpo de máscara 620, fornecer uma vedação adequada ao corpo de máscara 620, fornecer uma queda agressiva da força e outros. Em um exemplo, a força exigida para deslocar o atuador 651 pode estar na faixa de cerca de 0,14 Newton-metro a 6,8 Newton-metro (cerca de 0,1 libra-pé a 5,0 libra-pé). Em uma variação mais específica, a força está na faixa de aproximadamente 0,34 Newton-metro a 1,02 Newton-metro (0,25 libra-pé a 0,75 libra-pé) e, em uma modalidade específica, em torno de 0,7 Newton-metro (0,5 libra-pé). Em um outro exemplo, o atuador 651 pode ser formado por um material que tem diferentes espessuras em diferentes posições. Em um exemplo adicional, materiais diferentes podem ser selecionados para o atuador 651, como materiais elastoméricos incluindo silicone, borracha de monômero de etileno propileno dieno, borracha natural, um elastômero termoplástico e polietileno de baixa densidade linear. Em várias modalidades exemplificadoras, um material do atuador 651 é selecionado para proporcionar uma superfície de baixa energia de superfície. O atuador 651 pode ser feito com um silicone de baixa energia de superfície, de modo que a sujeira e a contaminação em um ambiente de uso possam ser repelidas ou de outra forma não se acumulem no atuador 651 ou interfiram na atuação do atuador 651. Em uma modalidade específica, o silicone é o polidimetilsiloxano. Uma faixa de valores de energia de superfície para o atuador 651 pode ser de cerca de 10 a 30 miliJoules por metro quadrado, podendo estar em uma faixa mais específica de 15 a 25 mili- Joules por metro quadrado.
[0106]Em uma modalidade, a envergadura 720, quando vista em seção trans versal em um plano que é paralelo com uma direção de deslocamento para a envergadura 720, inclui duas ou mais seções que apresentam espessuras diferentes. A espessura diferente pode ser obtida de forma afunilada ou de uma forma mais discreta, conforme desejado. Com referência específica à envergadura 720, a envergadura 720 inclui uma primeira seção intermediária 740, uma segunda seção intermediária 742 e uma terceira seção externa 744. A primeira seção 740 inclui uma primeira espessura 750 (selecionada em uma posição ao longo de uma largura da seção 740). De maneira similar, a segunda seção 742 inclui uma segunda espessura 752 (selecionada em uma posição ao longo de uma largura da seção 742) e a terceira seção inclui uma terceira espessura 754 (selecionada em uma posição ao longo de uma largura da seção 744).
[0107]Em uma modalidade, a primeira espessura 750 é selecionada como uma espessura máxima em seção 740, a segunda espessura 752 é selecionada como uma espessura mínima em seção 742 e a terceira espessura é selecionada como uma espessura máxima em seção 744. Outras espessuras podem ser selecionadas, conforme desejado, uma vez que a variação da espessura ao longo da envergadura 720 é intencionada na presente revelação. Independente da posição da espessura, um exemplo inclui a primeira espessura 750 e a terceira espessura 754 sendo maiores do que a segunda espessura 752. Nessa modalidade, o esforço exibido pelo atua- dor 651 é concentrado na segunda seção 742.
[0108]A segunda seção 742 pode ser formada por um recorte no atuador 651. Em uma modalidade, a segunda seção 742 tem um formato anular, enquanto outras modalidades incluem a segunda seção 742 incluindo porções distintas de espessura reduzida. Em várias modalidades, a segunda seção 742 é formada como um semicírculo em seção transversal, definido por um diâmetro em uma faixa exemplificadora de cerca de 1,5 mm a 3,5 mm. Em qualquer caso, a segunda secção 742, quando o atuador 651 está na posição fechada ilustrada na Figura 8c, exibirá um esforço maior do que a primeira seção 740 ou a terceira seção 742, e adicionalmente tem uma rigidez reduzida em comparação com a primeira seção 740 e a terceira seção 742.
[0109]Em uma modalidade, a terceira seção 744 forma uma nervura ou projeção 760 que se estende a partir da envergadura 720 em direção à superfície 732 da aba 730. Embora a nervura 760 seja opcional, a nervura 760 se deforma durante a operação do atuador 651, resultando em uma queda mais acentuada na força durante a segunda transição identificada acima (da primeira posição interme-diária 710 para a segunda posição intermediária 712), fornecendo, assim, uma re- troinformação tátil aumentada. Em uma modalidade alternativa, uma pluralidade de nervuras pode ser utilizada para aumentar a retroinformação tátil, conforme desejado.
[0110]Como será entendido pelos versados na técnica, podem ser feitas alterações no atuador 651 de várias maneiras a fim de se exibir as propriedades desejadas. Por exemplo, o posicionamento da segunda seção 742 (e, dessa forma, uma espessura mínima 752) pode ser selecionado para exibir várias propriedades. Outras variáveis que podem alterar uma resposta para o atuador 651 podem incluir um diâmetro de atuador 651 (por exemplo, uma dimensão externa do flange 660 e/ou um diâmetro externo da envergadura 720), um formato da superfície externa 665 do atuador 651 (por exemplo, em formato de domo, plana, domo invertido), uma altura de arco da superfície externa 665 (quando se utiliza um formato de domo, uma altura a partir de um ponto de conexão entre a envergadura 720 e flange 660 até a ponta 736 em uma direção de acionamento do atuador 651), deslocamento do atuador de 651 de uma posição aberta para uma posição fechada, seleção de uma razão de diâmetro de recorte da seção 742 para uma espessura máxima da envergadura 720, e outras. Pode ser adicionalmente desejável minimizar a separação entre o atuador 651 e a superfície externa do corpo de máscara 62. Vãos ou fissuras entre o atuador 651 e a superfície externa do corpo de máscara 620 pode prender indesejavelmente contaminantes e/ou detritos. Deste modo, uma forma similar a um domo na superfície externa 665 pode ser vantajosa para minimizar a separação entre a superfície externa 665 e a superfície externa do corpo de máscara 620. Em particular, a superfície externa 665 é colocada em compressão mediante a operação do atuador 651. Ao limitar o deslocamento do atuador 651 para menos de duas vezes uma altura do arco da superfície externa 665, como identificado acima, a separação da superfície externa 665 da superfície externa do corpo de máscara 620 é minimizada. A seleção de uma razão de diâmetro de recorte da seção de espessura reduzida 742 para uma espessura máxima de atuador 651 pode estar na faixa de cerca de 1,50 a 0,33. Em um exemplo específico, se um diâmetro de recorte da seção 742 for selecionado como sendo 2 mm, então uma espessura máxima do atuador 651 pode estar em uma faixa de 3,00 mm a 0,67 mm.
[0111]As Figuras 9a a 9d ilustram quatro modalidades diferentes de atuadores para uso com um dispositivo de proteção respiratória, como o dispositivo 600 discutido acima. A Figura 9a ilustra um atuador 800 similar em estrutura ao atuador 651. No atuador 800, uma seção de espessura reduzida 802 é fornecida dentro da envergadura 804 do atuador 800. A seção 802, em comparação à segunda seção 742 na Figura 8a, se estende mais profundamente na envergadura 802, tendo, assim, uma espessura menor do que a segunda seção 742. Adicionalmente, a seção 802 tem uma largura menor em comparação com a largura da segunda seção 742. Na Figura 9b, um atua- dor 810 inclui uma seção de espessura reduzida 812 posicionada em uma envergadura 814 adjacente a uma projeção 816 do atuador 810. Quando comparada com a seção 742 do atuador 651, a seção 812 está posicionada mais próximo ao centro do atuador 810 do que a seção 742. Na Figura 9c, um atuador 820 inclui uma primeira seção interna 822 de espessura reduzida e uma segunda seção externa 824 de espessura reduzida. A seção interna 822 está localizada adjacente a uma projeção 826 do atuador 820, enquanto a seção externa 824 é espaçada da seção interna 822 e posicionada mais próxima a um flange 828 do atuador 820. Na Figura 9d, um atuador 830 inclui uma seção de espessura reduzida 832 que se estende de uma seção central 834 para um flange 836 posicionado em uma periferia do atuador 830. Nesta modalidade, a seção de espessura reduzida é de espessura uniforme ao longo de seu comprimento.
[0112]Uma outra modalidade de um atuador 900 útil com um dispositivo de proteção respiratória, como o dispositivo 600, é ilustrada nas Figuras 10a a 10c. Em particular, a Figura 10a ilustra um atuador 900 em uma primeira posição aberta, a Figura 9b ilustra atuador 900 em uma segunda posição intermediária e a Figura 9c ilustra o atua- dor 900 em uma terceira posição fechada. O atuador 900 inclui uma envergadura 902 que define uma superfície externa 903 acoplada a um flange 904. Quando acoplado a um corpo de máscara, o flange 904 é preso ao corpo de máscara em uma aba externa 906. A partir da aba 906, o flange 904 se estende para baixo em uma primeira seção 908 e para cima em uma segunda seção 910 para se acoplar à envergadura 902. Uma seção inferior em formato de U 912 conecta a primeira seção 908 à segunda seção 910. Uma vedação 914 é acoplada à envergadura 902 e coopera com uma parede interna 916 para evitar que a comunicação fluida atinja uma câmara 918.
[0113]Durante o funcionamento, em resposta a uma força aplicada à superfície externa 903, a vedação 914 se move em direção à parede interna 916, conforme ilustrado na Figura 10b. À medida que a vedação 914 se move em direção à parede 916, uma tensão começa a ser colocada sobre o flange 904. Em particular, o flange 904 começa a se desdobrar, formando um ângulo maior entre a primeira seção 908 e a segunda seção 910. Na Figura 10c, o atuador 900 está em uma posição fechada, sendo que a vedação 914 entra em contato com a parede interna 916, impedindo o fluxo fluido para a câmara 918. Embora o atuador 900 possa ser eficaz para uso ao possibilitar que o usuário realize um teste de ajuste de pressão negativa, uma abertura 920 é criada entre uma borda da envergadura 902 e a aba 906. Detritos e outros con- taminantes podem entrar facilmente através da abertura 920 e ficar presos entre a primeira seção 908 e a segunda seção 910 do flange 904. Em aplicações com uma grande quantidade de detritos e/ou contaminantes, essa disposição pode ser indesejável.
[0114]Uma máscara respiratória, de acordo com a presente invenção, fornece várias vantagens. Uma válvula de interrupção operável entre uma posição fechada e uma posição aberta possibilita que um usuário realize facilmente um teste de ajuste de pressão negativa. Acredita-se que uma válvula de interrupção que fecha as portas de entrada, por exemplo, forneça uma verificação de ajuste mais eficaz e reproduzível para verificar a presença de uma vedação apropriada entre uma periferia da máscara e a face do usuário em comparação com os dispositivos de ajuste de pressão positiva anteriores. Uma máscara respiratória, de acordo com a presente descrição, pode proporcionar, portanto, uma solução quanto a se fechar as válvulas de entrada que estavam inacessíveis e não eram facilmente fechadas em muitos dispositivos anteriores, por exemplo. Máscaras respiratórias, conforme descrito acima, possibilitam que um teste de ajuste de pressão negativa seja realizado fechando uma única válvula mesmo que a máscara possa incluir mais de um componente de fonte de ar respirável ou mais portas de entrada, e não requer que um usuário engate múltiplos atuadores ou realize testes individuais para cada porta de entrada ou para os componentes de fonte de ar respirável, por exemplo. Uma válvula de interrupção, conforme descrito na presente invenção, pode ser adequada para respiradores de meia-face, respiradores de face completa, respiradores com pressão positiva ou motorizados e outros dispositivos de proteção respiratória adequados.
[0115]A descrição detalhada e os exemplos anteriormente mencionados foram oferecidos somente por uma questão de clareza de entendimento. Nenhuma limitação desnecessária deve ser compreendida disso. Ficará evidente aos versados na técnica que muitas alterações podem ser feitas nas modalidades descritas, sem se afastar do escopo da descrição. Qualquer recurso ou característica descrita com respeito a qualquer uma das modalidades acima pode ser incorporado individualmente ou em combinação com qualquer outro recurso ou característica, tendo sido apresentados na ordem e nas combinações acima apenas para conferir maior clareza. Dessa forma, o escopo da presente descrição não deve se limitar aos detalhes e estruturas exatas aqui descritas, mas sim às estruturas reveladas pela linguagem das reivindicações e os equivalentes de tais estruturas.

Claims (9)

1. Máscara respiratória CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um corpo de máscara (120) que define uma zona de ar respirável (122) para um usuário e que tem uma ou mais portas de entrada (103, 104) configuradas para receber um ou mais componentes de fonte de ar respirável (101, 102); e uma válvula de interrupção (150) operável entre uma posição fechada e uma posição aberta; em que a válvula de interrupção (150) inclui um atuador (151) formando um selo com o corpo de máscara (120) em ambas posições fechada e aberta da válvula de interrupção (150), o atuador (151) formado de um flange (660) e uma envergadura (720) que se estende a partir do flange (660), a envergadura (720) apresentando várias espessuras de modo que, o atuador (151) é configurado para fornecer retroinformação tátil em resposta a uma força aplicada sobre o atuador (151) quando operado a partir da posição aberta à posição fechada, em que a válvula de interrupção (150) está na posição fechada quando o atua- dor (151) é pressionado.
2. Máscara respiratória, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o corpo de máscara (120) compreende duas ou mais portas de entrada (103, 104) configuradas para receber dois ou mais componentes de fonte de ar respirável (101, 102), e em que na posição fechada, a válvula de interrupção (150) evita a comunicação fluida entre as duas ou mais fontes de ar puro e a zona de ar respirável (122).
3. Máscara respiratória, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a inalação pelo usuário enquanto a válvula de interrupção (150) está na posição fechada é configurada para fornecer uma indicação da presença de vazamentos ao redor de uma periferia do corpo de máscara (120).
4. Máscara respiratória, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de que a válvula de interrupção (150) é configurada para fornecer a indicação como maior que a dificuldade de inalar.
5. Máscara respiratória, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de que o corpo de máscara (120) compreende adicionalmente uma porção de contato com a face maleável (120b) e a válvula de interrupção (150) é configurada para fornecer a indicação como uma deflexão para dentro da porção de contato com a face maleável (120b).
6. Máscara respiratória, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a envergadura (720) inclui uma seção de espessura reduzida, em que o atuador (151) é configurado para concentrar esforço sobre o atuador (151) na seção de espessura reduzida quando a válvula de interrupção (150) está na posição fechada.
7. Máscara respiratória, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o atuador (151) tende para a posição aberta.
8. Máscara respiratória CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um corpo de máscara (120) que define uma zona de ar respirável (122) para um usuário e que tem uma ou mais portas de entrada (103, 104) configuradas para receber um ou mais componentes de fonte de ar respirável (101, 102); e uma válvula de interrupção (150) operável entre uma posição fechada e uma posição aberta e que inclui um atuador (151) que faz a transição entre uma primeira posição, uma posição intermediária e uma terceira posição; em que, em resposta a uma força aplicada, o atuador (151) é configurado para definir uma primeira transição da primeira posição para a posição intermediária em uma direção de atuação, produzindo, assim, uma força de reação que aumenta durante a primeira transição, e o atuador (151) é configurado para definir adicionalmente uma segunda transição da posição intermediária para a terceira posição na direção de atuação, produzindo, assim, uma força de reação que diminui durante a segunda transição.
9. Máscara respiratória CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um corpo de máscara (120) que define uma zona de ar respirável (122) para um usuário e que tem duas ou mais portas de entrada (103, 104) configuradas para receber dois ou mais componentes de fonte de ar respirável (101, 102); e uma válvula de interrupção (150) operável entre uma posição fechada e uma posição aberta, em que a válvula de interrupção (150) inclui um atuador (151) e um retentor (653) que prende o atuador (151) ao corpo de máscara (120); em que o retentor (653) inclui uma aba que define uma superfície voltada para o atuador (151) e define um plano (730) perpendicular ao movimento do atua- dor (151), em que o atuador (151) define uma envergadura (720) que inclui ao menos uma porção de uma superfície externa do atuador exposto ao engajamento do usuário no primeiro lado do plano (730) na posição aberta da válvula de interrupção (150) e em um segundo lado do plano na posição fechada da válvula de interrupção (150).
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