BR112016025130B1 - Implemento para tratamento bucal - Google Patents

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Braun Gmbh
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Abstract

IMPLEMENTO PARA TRATAMENTO BUCAL. A presente descrição refere-se a um implemento para higiene bucal tendo um eixo longitudinal, um elemento de suporte montado para movimento acionado, um transmissor de movimento que tem uma primeira extremidade para transferir uma força de acionamento ao elemento de suporte, a primeira extremidade é fornecida em uma posição que é deslocada em relação ao eixo longitudinal, e o transmissor de movimento tem uma segunda extremidade posicionada essencialmente no ou sobre o eixo longitudinal ou é disposto de modo a ser posicionado essencialmente no ou sobre o eixo longitudinal durante o funcionamento, o transmissor de movimento tem uma primeira parte de acoplamento compreendendo a primeira extremidade, a primeira parte de acoplamento se estende essencialmente ao longo de um eixo central disposto em um ângulo com relação ao eixo longitudinal, e uma segunda parte de acoplamento compreendendo a segunda extremidade, a primeira parte de acoplamento é conectada de forma fixa com uma primeira porção de conexão de um elemento de pivô elástico que possibilita que a primeira parte de acoplamento e a segunda parte de acoplamento possam girar uma em relação à outra em um primeiro plano de articulação abrangido pelo eixo longitudinal e pelo eixo (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a um implemento para tratamento bucal que compreende um transmissor de movimento acoplado a um elemento de suporte montado para movimento acionado.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Sabe-se que os implementos para higiene bucal, como cabeça de escova de substituição para um dispositivo de higiene bucal, como uma escova de dentes elétrica, compreendem um transmissor de movimento que está em uma extremidade conectado a um elemento de suporte, como um disco de escova, sobre o qual elementos de limpeza, como tufos de cerdas, são montados, e que está disposto, na outra extremidade, para acoplamento com um eixo de acionamento de um controlador do cabo do dispositivo de higiene bucal. O pedido de patente europeu 12177800.5 descreve, em geral, tal implemento para higiene bucal.
[003] É um objetivo da presente descrição apresentar um implemento para tratamento bucal que é melhorado em relação à técnica anterior, ou que é ao menos uma alternativa aos implementos para higiene bucal conhecidos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[004] De acordo com um aspecto, é apresentado um implemento para higiene bucal que tem um eixo longitudinal, um elemento de suporte montado para movimento acionado, um transmissor de movimento que tem uma primeira extremidade para transferir uma força de acionamento ao elemento de suporte, sendo que a primeira extremidade é fornecida em uma posição que é deslocada em relação ao eixo longitudinal, e o transmissor de movimento tem uma segunda extremidade posicionada essencialmente no ou sobre o eixo longitudinal ou é disposto de modo a ser posicionado essencialmente sobre o eixo longitudinal durante o funcionamento, sendo que o transmissor de movimento tem uma primeira parte de acoplamento que compreende a primeira extremidade, sendo que a primeira parte de acoplamento se estende essencialmente ao longo de um eixo central disposto em um ângulo com relação ao eixo longitudinal, e uma segunda parte de acoplamento que compreende a segunda extremidade, sendo que a pri-meira parte de acoplamento é conectada de forma fixa com uma primeira porção de conexão de um elemento de pivô elástico que permite que a primeira parte de acoplamento e a segunda parte de acoplamento possam girar uma em relação à outra, ao menos em um primeiro plano de articulação abrangido pelo eixo longitudinal e pelo eixo central, e sendo que a primeira parte de acoplamento é feita de um material plástico, incluindo materiais plásticos reforçados que têm um módulo de Young de ao menos 5000 MPa, ou de um material metálico, e ao menos a primeira porção de conexão, em particular o elemento de pivô elástico todo, é feita de um material plástico tendo um módulo de Young de não mais que 3000 MPa, opcionalmente de não mais que 1000 MPa, mais opcionalmente de não mais que 500 MPa.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[005] A presente descrição será posteriormente elucidada através de uma descrição detalhada de modalidades exemplificadoras em referência às figuras. Nas Figuras
[006] a Figura 1 mostra um exemplo de dispositivo para higiene bucal;
[007] a Figura 2 é uma representação de um exemplo de implemento para higiene bucal;
[008] a Figura 3 é uma representação de um implemento para higiene bucal em corte aberto que compreende um transmissor de movimento;
[009] a Figura 4A é uma representação em perspectiva do transmissor de movimento mostrado na Figura 3; e
[0010] a Figura 4B é um corte em seção transversal através do transmissor de movimento mostrado na Figura 4A.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0011] De acordo com a presente descrição, um implemento para tratamento bucal, conforme anteriormente mencionado, tem um transmissor de movimento que compreende três partes, a saber, uma primeira parte de acoplamento para conectar o transmissor de movimento com um elemento de suporte, uma segunda parte de acoplamento para conectar o transmissor de movimento com um eixo de aciona-mento e um elemento de pivô elástico que conecta a primeira parte de acoplamento e a segunda parte de acoplamento. O elemento de pivô elástico possibilita a articulação da primeira parte de acoplamento em torno de um ponto de pivô em relação à segunda parte de acoplamento. Em contraste com os implementos conhecidos na técnica anterior anteriormente mencionados, em que uma primeira parte de um transmissor de movimento era ela mesma acoplada de forma articulada com uma segunda parte em uma junta (a primeira parte era suportada de maneira articulada em um furo fornecido na segunda parte), o transmissor de movimento aqui apresentado não tem tal conexão mecânica que tende a sofrer com tolerâncias mecânicas e, portanto, gera ruído durante o funcionamento. O elemento de pivô elástico conecta a primeira parte de acoplamento e a segunda parte de acoplamento e é, por si só, um elemento alongado sem partes interagindo mecanicamente. O mesmo compreende, em particular, uma seção de junta que pode ser concebida como uma junta incorporada (living hinge) (ou: rolamento de dobramento), isto é, uma junta flexível fina feita em particular do mesmo material que o elemento de pivô elástico. Em particular, o elemento de pivô elástico é concebido como um elemento de plásti- co moldado por injeção. Em algumas modalidades, o elemento de pivô elástico tem uma primeira porção de conexão que conecta de maneira rígida a primeira parte de acoplamento com o segundo elemento de pivô elástico e uma segunda porção de conexão que conecta de maneira rígida a segunda parte de acoplamento com o elemento de pivô. Em particular, a primeira parte de acoplamento e adicional ou alternativamente, a segunda parte de acoplamento pode ser produzida a partir de metal, ou ao menos nas porções que são conectadas com o elemento de pivô elástico, ou podem ser feitas completamente de metal. A primeira e/ou a segunda parte de acoplamento podem ser conectadas com a parte de pivô elástica por meio de um encaixe por pressão, colagem, estampagem a quente, ou uma conexão de encaixe positivo. O elemento de pivô elástico tem propriedades elásticas possibili-tando que o elemento de pivô elástico deforme (flexione) repetidamente sem se romper e, assim, permitindo um movimento de articulação da primeira parte de acoplamento em relação à segunda parte de acoplamento em ao menos um primeiro plano de articulação. Em algumas modalidades, o elemento de pivô elástico é estruturado para permitir também um movimento de articulação definido da primeira parte de acoplamento em relação à segunda parte de acoplamento em um segundo plano de articulação que é, em particular, perpendicular ao primeiro plano de articulação. O material a partir do qual o elemento de pivô elástico é feito pode ter propriedades resilientes que fornecem forças de restauração que agem para recolocar o elemento de pivô elástico em sua posição de repouso quando ele é deformado (dobrado). O elemento de pivô elástico (em particular sua seção de junta) é disposto de modo que a articulação no primeiro plano de articulação ocorra com uma força de restauração que está na faixa entre cerca de 0,15 N^mm/grau e cerca de 0,5/grau N^mm e, opcionalmente, em que a articulação em um plano de articulação perpendicular ao primeiro plano de articulação ocorra com uma força de restauração em uma faixa entre cerca de 2,5 N^mm/grau e cerca de 4,0/N^mm grau.
[0012] No caso em que a presente invenção define um valor para o módulo de Young de um material, esses valores devem ser entendidos como tendo sido medidos de acordo com DIN EN ISO 527-1: 2012 e DIN EN ISO 527-2:2012 em uma temperatura ambiente de 23°C, a uma umidade relativa de 50% e a uma velocidade de teste de modo que uma taxa de expansão de 1% do comprimento de medição por minuto seja alcançada (seção 9.6 de DIN EN ISO 527-1: 2012). Quan-do possível, as medições devem ser concebidas com as amostras para teste moldadas por injeção de acordo com o tipo de amostra para teste 1A (seção 6.1 de DIN EN ISO 527-2:2012).
[0013] O elemento de pivô elástico é feito de um material plástico tendo um módulo de Young de não mais que cerca de 2000 MPa, opcionalmente de não mais que 1000 MPa, mais opcionalmente de não mais que 500 MPa. Em algumas modalidades, o módulo de Young do plástico que forma o elemento de pivô elástico é de ao menos 100 Mpa. Materiais adequados incluem, mas não se limitam a policarbonato (PC) com um módulo de Young de cerca de 2400 MPa, polipropile- no (PP) com um módulo de Young na faixa de 1300 MPa a 1800 MPa, polietileno (PE) com um módulo de Young de cerca de 1350 MPa (para PE-HD) até 200 MPa (para PE-LD), ou elastômeros termoplásticos, como Hyrtel® da Dupont, que tem um módulo de Young na faixa entre 35 MPa e 1207 MPa, dependendo do tipo de Hyrtel®. Em contraste, ao menos a primeira parte de acoplamento é feita de um material plástico tendo um módulo de Young de ao menos cerca de 5000 MPa (5 kN/mm2), em particular de ao menos cerca de 50 GPa, ou a primeira parte de acoplamento pode ser feita de um material metálico, como aço inoxidável, latão, alumínio etc. Materiais plásticos com um módulo alto de Young acima de cerca de 5000 MPa, em particular, podem ser concebidos mediante reforço, por exemplo, materiais plásticos reforçados com fibra de vidro ou fibra de carbono, por exemplo, PP com 30% de fibra de vidro tem um módulo de Young de cerca de 7000 MPa e a poliamida 6 reforçada tem 50% de fibra de vidro (PA 6 GF50; seca) tem um módulo de Young de cerca de 15000 MPa. A Kern GmbH, Groβmaischeid, Alemanha, oferece uma grande variedade de materiais plásticos reforçados. Alguns materiais plásticos reforçados com fibras de carbono têm um módulo de Young na faixa de cerca de 30 GPa até cerca de 50 GPa. Materiais de metal como aço ou metais à base de ferro, latão, alumínio, bronze, titânio, cobre etc. têm um módulo de Young acima de 50 GPa, em particular na faixa entre cerca de 70 GPa e cerca de 200 GPa.
[0014] A estrutura específica do transmissor de movimento, conforme proposto, possibilita a transferência de movimento relativamente eficiente em energia a partir de um eixo de acionamento linearmente oscilante para um elemento funcional, onde a ligação com o elemento funcional é desviada do eixo ao longo do qual o eixo de acionamento vibra. Caso o transmissor de movimento inteiro fosse feito de um material adequadamente elástico, energia demasiada poderia ser absorvida pela deformação do transmissor de movimento durante o funcionamento. A estrutura proposta assegura que a deformação aconteça principalmente no elemento de pivô elástico (em particular, em uma seção de junta), que pode ser feito relativamente pequeno. Como a primeira (e segunda) parte(s) de acoplamento de um transmissor de movimento são feitas de um material muito menos elástico, muito menos deformação ocorre nessas partes.
[0015] O material a partir do qual é feito o elemento de pivô elástico também pode ter propriedades de amortecimento, de modo que, por exemplo, oscilações de altas frequências e pequena amplitude (por exemplo, vibração) ou ondas de choque sejam, ao menos até cer- to ponto, absorvidas pelo elemento de pivô elástico e não sejam transferidas da primeira parte de acoplamento para a segunda parte de acoplamento ou vice-versa. Ao menos algumas das propriedades do elemento de pivô elástico, conforme mencionado, podem ser obtidas por um material plástico elástico, como polipropileno ou polietileno (devido à sua boa resistência à fadiga), ou uma borracha natural ou artificial, como um elastômero termoplástico (TPE) como Hyrtel®. Além do ajuste fino do material com aditivos, a geometria exata do elemento de pivô elástico (em particular, de uma seção de articulação definindo um ponto de pivô) também pode ser usada para determinar as propriedades do elemento de pivô elástico, conforme será explicado adicionalmente abaixo. O material a partir do qual o elemento de pivô elástico é feito pode ter uma dureza na faixa de cerca de 40 Shore A a cerca de 80 Shore D, em particular, na faixa de cerca de 50 Shore A a cerca de 65 Shore D.
[0016] O implemento para tratamento bucal, de acordo com a presente descrição, pode compreender, em particular, um alojamento oco no qual o elemento de suporte é montado (por exemplo, por meio de ao menos um eixo para definir um eixo de movimento e/ou por meio de um elemento de fixação para conectar o elemento de suporte com o alojamento, mas permitindo o movimento acionado pretendido). O transmissor de movimento seria, então, ao menos parcialmente dis-posto no interior do alojamento oco.
[0017] A Figura 1 é uma representação de um exemplo de um dispositivo de higiene bucal 1, aqui concebido como uma escova de dentes elétrica. O dispositivo de higiene bucal 1 compreende, geralmente, uma seção de cabeça 31 e uma seção de cabo 32. Aqui, a seção de cabeça 31 é executada como uma seção de escova que pode, em particular, ser fixada e removível da seção de cabo 32. A seção de cabo 32 pode compreender um acionamento com um eixo de acionamento para transferir um movimento de acionamento para a seção de cabeça 31. De acordo com a presente descrição, um implemento para higiene oral pode ser, em particular, uma seção de cabeça substituível de um dispositivo de higiene bucal. Em algumas modalidades, um implemento para higiene bucal é um dispositivo de higiene bucal que compreende uma seção de cabeça e uma seção de cabo (nos casos em que a seção de cabeça não pode ser substituível, ainda que isso não deva ser excluído), a seção de cabo pode compreender um acionamento e um eixo de acionamento.
[0018] Ao invés de ser executado como uma escova de dentes elétrica, um dispositivo de higiene bucal, ou implemento para higiene bucal pode também compreender um dispositivo de fio dental, um dispositivo de massagem das gengivas, um dispositivo de limpeza interdental etc. De acordo com a presente descrição, um implemento para higiene bucal pode ser executado, como uma alternativa como uma seção de cabeça (em particular, removível) de um dispositivo de fio dental, dispositivo de massagem das gengivas, dispositivo de limpeza interdental etc.
[0019] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de um exemplo de implemento para higiene bucal 10, aqui executado como uma cabeça de escova de substituição para uma conexão removível a uma seção de cabo de um dispositivo de higiene bucal. O implemento para higiene bucal 10 tem uma cabeça 200 que compreende um elemento de suporte 220 sobre o qual elementos de limpeza, como tufos de cerdas ou elementos elastoméricos 210, são montados. O elemento de suporte 220 é montado em um alojamento 300 do implemento para higiene bucal 10 para movimento acionado. O alojamento pode ser, em particular, oco.
[0020] A Figura 3 é uma representação do implemento para higiene bucal 10 mostrado em corte aberto na Figura 2, de modo que um transmissor de movimento 100 seja visível, o qual está conectado, em uma primeira extremidade 110A, ao elemento de suporte 220 e que tem uma segunda extremidade 120A fornecida para conexão com um eixo de acionamento a partir de uma seção de cabo de um dispositivo de higiene bucal. O alojamento 300 é oco e o transmissor de movimento 100 é disposto dentro do oco do alojamento 300 (embora em algumas modalidades, uma parte do transmissor de movimento se es-tenda além da borda inferior do alojamento oco).
[0021] A Figura 4A é uma vista em perspectiva do transmissor de movimento isolado 100 mostrado na Figura 3. A Figura 4B é um corte longitudinal através do transmissor de movimento 100 da Figura 4A.
[0022] A seguir, é feita referência às Figuras 3, 4A e 4B, quando o transmissor de movimento 100 é discutido e à Figura 3, quando o implemento para tratamento bucal 10 e a disposição do transmissor de movimento 100 dentro do implemento para tratamento bucal 10 são discutidos.
[0023] O transmissor de movimento 100 compreende uma primeira parte de acoplamento 110 e uma segunda parte de acoplamento 120 que são conectadas por um elemento de pivô elástico 150 que possibilita que a primeira e a segunda partes de acoplamento 110, 120 possam girar uma em relação à outra ao menos dentro de um primeiro plano de articulação. Isso significa que a primeira e a segunda partes de acoplamento podem ser feitas de materiais tendo um módulo de Young relativamente alto, pois a capacidade de deformação é fornecida pelo elemento de pivô elástico. Essa articulação é permitida porque o elemento de pivô elástico 150 irá deformar elasticamente (ou: defle- tir) sob a ação de uma força aplicada, por exemplo, na primeira extremidade 110A do transmissor de movimento 100. Em algumas modalidades, a primeira parte de acoplamento 110 é ao menos parcialmente feita de metal, como aço inoxidável, latão, alumínio etc. Na modalidade mostrada, a segunda parte de acoplamento é ao menos parcialmente feita de um material magnético permanente, como um material de AlNi-Co ou um Nd-Fe-B, ou um material magnetizável, como ferro, cobalto ou níquel (ainda que isso não impeça que a segunda parte de acoplamento 120 também seja produzida a partir de aço, alumínio, latão etc.). O elemento de pivô elástico 150 é feito de um material que possibilita que a primeira parte de acoplamento 110 e a segunda parte de acoplamento 120 possam girar uma em relação à outra em torno de um ponto de pivô 161 (ao menos para uma certa faixa angular, como até ± 1 grau, ± 5 graus ou até ± 10 graus ou até ± 15 graus etc. em torno de uma posição central). Um material adequado pode ser um material plástico elástico, como polipropileno ou polietileno, ou um material elastomérico, como um elastômero termoplástico (TPE), ou uma borracha natural como foi discutido em um parágrafo anterior. O elemento de pivô elástico 150 pode, em particular, ter uma seção de junta 160 que, em algumas modalidades, forma uma junta incorporada. Ao mesmo tempo em que uma junta incorporada pode não ser uma estrutura necessária, uma junta incorporada pode receber ajuste fino em suas dimensões geométricas (além da escolha de material) de modo que certas características, como as propriedades da força de retorno do elemento de pivô elástico sob flexão, possam ser definidas como é explicado abaixo mais adiante. Geralmente, o elemento de pivô elástico 150 ou ao menos a seção de junta 160 podem ser feitos de um material que tem uma dureza na faixa de cerca de 40 Shore A a cerca de 80 Shore D, em particular, a dureza pode se situar na faixa de cerca de 50 Shore A a cerca de 65 Shore D. Materiais de polipropileno e po- lietileno têm, tipicamente, uma dureza Shore D na faixa entre cerca de 55 Shore D e cerca de 75 Shore D. Materiais de borracha macia média ou mais dura ou de TPE adequados para a seção de junta têm uma dureza de cerca de 40 Shore A, ou mais elevada (até tipicamente cer- ca de 95 Shore A, que é equivalente a cerca de 45 Shore D). Foi verificado que um material adequado para a formação do elemento elástico de pivô é o Hyrtel®6359 FG NC010 disponível junto à Dupont, Wilmington, Delaware, EUA. Hyrtel® é uma família de materiais de elas- tômero termoplástico com boas características de durabilidade. A variedade Hyrtel® mencionada tem um módulo de Young de 260 MPa e uma dureza Shore D de 63 (máx.). Dessa forma, Hyrtel®6359 FG NC010 tem um módulo de Young que é mais alto do que o valor respectivo para materiais de borracha típicos (na faixa de cerca de 10 MPa a cerca de 100 MPa), que também é consideravelmente menor que o de alguns materiais plásticos elásticos (por exemplo, alguns tipos de PP têm um módulo de Young de cerca de 1300 a cerca de 1800 MPa) e similar a um polietileno de baixa densidade (que tem um valor na faixa de cerca de 110 a cerca de 450 MPA).
[0024] Geralmente, a primeira parte de acoplamento 110 compreende a primeira extremidade 110A do transmissor de movimento 100 para conexão com um elemento de suporte 220. Na modalidade mostrada, o elemento conector 115 (aqui concebido como um elemento de haste curta que é uma porção soldada da primeira parte de acoplamento 110 aqui executada como um elemento de haste longa, de modo que um uma estrutura semelhante a um T seja formada) é fornecido na primeira extremidade 110A do transmissor de movimento 100, cujo elemento de haste 115 se estende para dentro de um orifício do elemento de suporte 220, sendo que o orifício é disposto de modo excêntrico com relação a um eixo 240 que define o eixo de movimento R do elemento de suporte 220, quando acionado. A segunda parte de acoplamento 120 compreende a segunda extremidade 120A do transmissor de movimento 100 destinada ao acoplamento com um eixo de acionamento de um cabo de um dispositivo de higiene bucal, como foi também anteriormente mencionado. Na modalidade mostrada, o aco- plamento entre a segunda extremidade e o eixo de acionamento é projetado para ser um acoplamento magnético (pedido de patente europeia 12177800.5, o conteúdo da qual está aqui incluído a título de referência, descreve um acoplamento magnético). A segunda parte de acoplamento 120 pode, então, ser concebida como um elemento mag- netizável que é feito, por exemplo, a partir de ferro e o parceiro de acoplamento no eixo de acionamento pode, então, ser concebido como um ímã permanente, por exemplo, feito de um material de NdFeB (Neodímio). Em algumas modalidades, a segunda extremidade pode ser disposta para um acoplamento mecânico, por exemplo, por meio de parceiros de encaixe por pressão (parceiros de trava por mola), sendo que a segunda extremidade é fornecida com um parceiro de acoplamento mecânico e o eixo de acionamento é equipado com o respectivo parceiro de acoplamento complementar.
[0025] O elemento de pivô elástico 150 conecta a primeira parte de acoplamento 110 e a segunda parte de acoplamento 120 e possibilita que as duas partes de acoplamento possam girar uma em relação à outra em torno de um ponto de pivô 161. O elemento de pivô elástico 150 compreende uma primeira porção de conexão 151 que conecta rigidamente o elemento de pivô elástico 150 com a primeira parte 110 do transmissor de movimento 100 e uma segunda porção de conexão 155 que conecta rigidamente o elemento de pivô elástico 150 com a segunda parte de acoplamento 120 do transmissor de movimento 100. O elemento de pivô elástico 150 também compreende uma porção de junta 160 que pode ser concebida como uma junta incorporada de modo que a primeira parte de acoplamento 110 possa girar em relação à segunda parte de acoplamento 120 ao redor de um ponto de pivô 161, conforme indicado pela seta dupla P na Figura 4B. Conforme também pode ser visto em particular na Figura 4B, um eixo central L1 da primeira parte de acoplamento 110 é disposto em uma posição de repouso a um ângulo Y em relação ao eixo longitudinal L do implemento para higiene bucal. O eixo longitudinal L do implemento para higiene bucal 10 é aqui coincidente com o eixo ao longo do qual o eixo de acionamento da seção de cabo tem um movimento de oscilação (conforme indicado pela dupla seta M). Dessa forma, quando acionado, o eixo de acionamento apresenta um movimento oscilatório M ao longo do eixo longitudinal L, o que faz com que a segunda parte de acoplamento 120 do transmissor de movimento siga esse movimento M devido ao seu acoplamento magnético ou mecânico em particular, com o eixo de acionamento e se mova de maneira oscilatória ao longo de uma trajetória C1 disposta sobre o eixo longitudinal L. O movimento da primeira parte 110 é, então, restrito e definido pela primeira extremidade 110A da primeira parte de acoplamento 110 sendo montada excentricamente no elemento de suporte 220 (o elemento conector 115 é aqui montado a uma distância d do eixo de rotação R, o eixo de rotação R cruza o eixo longitudinal L), sendo que o próprio elemento de suporte 220 pode apenas girar (ou oscilar) ao redor do eixo de rotação R. Dessa maneira, a primeira extremidade 110A (aqui: elemento conector 115) deve se mover ao longo de um arco em torno do eixo de rotação R, conforme indicado pela seta dupla C2. Durante esse movimento ao longo do arco C2, a primeira parte de acoplamento 110 gira em relação à segunda parte de acoplamento 120 em torno do ponto de pivô 161 definido pela seção de junta 160.
[0026] Em algumas modalidades, o elemento de pivô elástico 150 é uma peça moldada por injeção. A primeira parte de acoplamento 110 e a segunda parte de acoplamento 120 podem ser fornecidas em um molde tendo uma cavidade de molde na qual um material plástico será injetado para formar o elemento de pivô. Para conectar de maneira fixa a primeira parte de acoplamento 110 e/ou a segunda parte de acoplamento 120 com o elemento de pivô elástico moldado por injeção 150, a primeira parte de acoplamento 110 e/ou a segunda parte de acoplamento 120 podem cada uma compreender ao menos uma seção de rebaixo 112 e/ou 126, que pode compreender uma reentrância, recorte, orifício passante, entalho, protuberância ou projeção de modo que um ajuste positivo entre a primeira parte de acoplamento 110 e/ou a segunda parte de acoplamento 120 e o material do elemento de pivô elástico 150 seja formado de modo que a primeira parte de acoplamento 110 e/ou a segunda parte de acoplamento 120 não possam ser separadas do elemento de pivô elástico 150 sem danificar o transmissor de movimento 100. Tal solução é adequada, em particular, se o material da primeira parte de acoplamento 110 e/ou da segunda parte de acoplamento 120 não formar uma ligação química com o material do elemento de pivô elástico 150 durante o processo de moldagem por injeção.
[0027] Em algumas modalidades, a primeira parte de acoplamento 110 tem ao menos uma seção de rebaixo 112 e a primeira porção de conexão 151 do elemento de pivô elástico 150 tem ao menos uma seção de rebaixo 152 que é um negativo da seção de rebaixo 112 de modo que formem, em conjunto, uma conexão de encaixe positivo para conectar rigidamente a primeira parte de acoplamento 110 e o ele-mento de pivô elástico 150. De modo similar, em algumas modalidades, a segunda parte de acoplamento 120 tem ao menos uma seção de rebaixo 126 e a segunda porção de conexão 155 tem ao menos uma seção de rebaixo 156 que é um negativo da seção de rebaixo 126 de modo que formem, em conjunto, uma conexão de encaixe positivo para conectar rigidamente a segunda parte de acoplamento 120 e o elemento de pivô elástico 150. Em algumas modalidades, a primeira parte de acoplamento 110 pode compreender um elemento de haste de metal (por exemplo, aço) e ao menos uma seção de rebaixo 112 pode ser formada mediante a estampagem ou por um outro tratamento mecânico ou químico do elemento de haste. Em algumas modalidades, a primeira ou a segunda parte de acoplamento pode receber uma seção de rebaixo durante a fabricação das respectivas primeira ou segunda parte de acoplamento, por exemplo, a primeira ou a segunda parte de acoplamento pode ser feita como um elemento sinterizado ou fundido ou moldado por injeção. A(s) seção(ões) de rebaixo mencio- nada(s) pode(m) compreender ao menos um ou mais dentre uma reentrância, um recorte, um orifício passante, um entalhe, uma protuberância ou uma projeção.
[0028] Em simulações, descobriu-se que uma força de retorno adequada quando da articulação (isto é, deflexão) da primeira parte de acoplamento em relação à segunda parte de acoplamento deve estar em uma faixa entre cerca de 0,15 N^mm/grau de deflexão e cerca de 0,5 N^mm/grau de deflexão. A força de deflexão depende das propriedades do material da seção de junta 160, como o módulo de Young do material do qual a seção de junta é feita 160, a espessura mínima do material t da seção de junta 160 e o raio mínimo r da parte de espessura mínima da seção de junta 160. Se a junta incorporada mostrada na Figura 4B fosse feita de Hyrtel®6359 FG NC010, conforme mencionado anteriormente, descobriu-se que a espessura t deve estar em uma faixa entre cerca de 0,5 mm e cerca de 0,75 mm e o raio r deve estar em uma faixa entre cerca de 1,0 mm e cerca de 2,0 mm.
[0029] Além do mencionado acima, o elemento de pivô elástico pode também permitir um movimento de articulação da primeira parte de acoplamento 110 em relação à segunda parte de acoplamento 120 em um segundo plano de articulação perpendicular ao primeiro plano de articulação, sendo que o primeiro plano de articulação é o plano de desenho da Figura 4B. Se o plano de desenho fosse abrangido por um eixo x perpendicular ao eixo longitudinal L e um eixo y coincidente com o eixo longitudinal L e ambos os eixos se cruzassem entre si em um ponto de pivô 161, o segundo plano de articulação seria, então, abrangido pelo eixo central L1 da primeira parte de acoplamento e um eixo x1 perpendicular ao eixo central L1 e cruzando o ponto de pivô 161. Essa flexibilidade adicionada do transmissor de movimento tende a equilibrar o desalinhamento entre as várias partes do transmissor de movimento, o elemento de suporte e o eixo de acionamento e, como consequência, o desgaste dos componentes é reduzido de maneira eficaz. Simulações numéricas mostraram que a articulação no segundo plano de articulação pode ocorrer sob uma força de restauração entre cerca de 2,5 N^mm/grau e cerca de 4,0/N^mm grau. Geralmente, a razão entre as forças de restauração fornecidas no segundo plano de articulação e as forças de restauração no primeiro plano de articulação pode estar na faixa entre cerca de 5 e cerca de 30.
[0030] As dimensões e os valores revelados na presente invenção não devem ser compreendidos como estando estritamente limitados aos valores numéricos exatos mencionados. Em vez disso, exceto onde especificado em contrário, cada uma dessas dimensões se destina a significar tanto o valor mencionado como uma faixa de valores funcionalmente equivalentes em torno daquele valor. Por exemplo, uma dimensão revelada como "40 mm" se destina a significar "cerca de 40 mm".

Claims (18)

1. Implemento para higiene bucal (10), caracterizado por compreender: um eixo longitudinal; um elemento de suporte (220) montado para movimento acionado; um transmissor de movimento (100) que tem uma primeira extremidade (110a) para transferir uma força de acionamento ao elemento de suporte (220), na qual a primeira extremidade (110a) é fornecida em uma posição que é deslocada em relação ao eixo longitudinal, e o transmissor de movimento (100) tem uma segunda extremidade (120a) posicionada essencialmente sobre o eixo longitudinal ou é disposto de modo a ser posicionado essencialmente sobre o eixo longitudinal durante o funcionamento; em que o transmissor de movimento (100) tem uma primeira parte de acoplamento (110) que compreende a primeira extremidade (110a), na qual a primeira parte de acoplamento (110) se estende essencialmente ao longo de um eixo central disposto em um ângulo com relação ao eixo longitudinal, e uma segunda parte de acoplamento (120) que compreende a segunda extremidade (120a), na qual a primeira parte de acoplamento (110) é conectada de forma fixa com uma primeira porção de conexão (151) de um elemento de pivô elástico (150) que possibilita que a primeira parte de acoplamento (110) e a segunda parte de acoplamento (120) possam girar uma em relação à outra pelo menos em um primeiro plano de articulação abrangido pelo eixo longitudinal e pelo eixo central, em que o elemento de pivô elástico (150) é disposto de modo que a articulação no primeiro plano de articulação ocorra com uma força de restauração em uma faixa entre 0,15 N mm/grau e 0,5 N mm/grau; e em que a primeira parte de acoplamento (110) é feita de um material plástico, incluindo materiais plásticos reforçados, tendo um módulo de Young de pelo menos 5000 MPa, ou a partir de um material metálico, e pelo menos a primeira porção de conexão (151) é feita de um material plástico tendo um módulo de Young de não mais que 3000 MPa.
2. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo elemento de pivô elástico (150) ser um elemento de pivô elástico moldado por injeção.
3. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela primeira parte de acoplamento (110) do transmissor de movimento (100) ser feita de um material metálico.
4. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela segunda parte de acoplamento (120) ser conectada de maneira fixa a uma segunda porção de conexão (155) do elemento de pivô elástico (150).
5. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela primeira parte de acoplamento (110) compreender uma seção de rebaixo (112, 126, 156) compreendendo uma reentrância, recorte, orifício passante, entalhe, protuberância ou projeção que está em uma conexão de encaixe positivo junto com a primeira porção de conexão (151) do elemento de pivô elástico (150).
6. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo elemento de pivô elástico (150) compreender uma seção de junta (160) que define um ponto de pivô em torno do qual a primeira parte de acoplamento (110) e a segunda parte de acoplamento (120) podem girar, em particular onde a seção de junta (160) é formada como uma junta incorporada.
7. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por ao menos a junta incorporada do elemento de pivô elástico (150) ser feita de um material plástico não elastomérico, como polipropileno ou polietileno.
8. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por ao menos a junta incorporada do elemento de pivô elástico (150) ser feita de um elastômero termoplástico.
9. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo elemento de pivô elástico (150) ser feito a partir de um material que tem uma dureza na faixa de 40 Shore A a 80 Shore D.
10. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a articulação em um segundo plano de articulação perpendicular ao primeiro plano de articulação ocorre com uma força de restauração em uma faixa entre 2,5 N^mm/grau e 4,0/N^mm grau.
11. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela primeira extremidade (110a) do transmissor de movimento (100) ser disposta para mover-se ao longo de uma linha inclinada em relação ao eixo longitudinal ou em uma curva com relação ao eixo longitudinal e a segunda extremidade (120a) do transmissor de movimento (100) ser disposta para movimento essencialmente ao longo do eixo longitudinal.
12. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente um alojamento (300) oco, e pelo transmissor de movimento (100) ser disposto dentro do alojamento oco.
13. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo transmissor de movimento (100) estar na segunda extremidade (120a), conectado ou conectável a um eixo de acionamento de uma porção do cabo.
14. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo implemento para higiene bucal (10) ser concebido como uma parte de substituição, em particular uma cabeça de escova de substituição, fixável a, e separável de, uma porção do cabo de um dispositivo de higiene bucal.
15. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo implemento para higiene bucal (10) ser concebido como um dispositivo de higiene bucal compreendendo um acionamento que tem um eixo de acionamento que está conectado ao transmissor de movimento (100).
16. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo elemento de pivô elástico (150) ser feito de um material plástico que tem um módulo de Young de não mais que 1000 Mpa.
17. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo elemento de pivô elástico (150) ser feito de um material plástico que tem um módulo de Young de não mais que 500 Mpa.
18. Implemento para higiene bucal (10), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo elemento de pivô elástico (150) ser feito de um material que tem uma dureza na faixa de 50 Shore A a 65 Shore D.
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