BR112016022632B1

BR112016022632B1 - Laminado de substrato de papel, métodos para a preparação de um laminado de um substrato de papel, para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, para a preparação de um laminado de folha de alumínio e para a preparação de um laminado de papelão ondulado

Info

Publication number: BR112016022632B1
Application number: BR112016022632-1A
Authority: BR
Inventors: William T. H. Chang; Hsiying Chen; Yuming Chang
Original assignee: Lytone Enterprise, Inc.; Shanghai Lytone Biochemicals Ltd
Priority date: 2014-08-14
Filing date: 2014-11-27
Publication date: 2022-02-01
Also published as: CN105437676A; BR112016022632A2; AU2014403608A1; EP3180981A4; EP3180981A1; PE20170817A1; GT201700030A; CL2017000254A1; CN105437676B; NZ719974A; AU2014403608B2; MX2017002034A; WO2016023297A1; US10321679B2; US20170150716A1; TW201605345A; KR20180043211A; JP6612345B2; TWI678154B; JP2017532367A

Abstract

SUBSTRATO LAMINADO DE PAPEL, LAMINADO E MÉTODOS PARA A PREPARAÇÃO DE UM LAMINADO DE UM SUBSTRATO DE PAPEL , PARA A INIBIÇÃO DA RESPOSTA AO ETILENO E PARA A PREPARAÇÃO DE UM LAMINADO DE FOLHA DE ALUMÍNIO E PARA A PREPARAÇÃO DE UM LAMINADO DE PAPELÃO ONDULADO A presente invenção se refere a um laminado para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende, pelo menos, uma camada de uma composição de polímero e, pelo menos, uma camada de um substrato de papel, em que a composição de polímero compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, em um solvente que possui uma ligeira solvência ou nenhuma solvência, e um polímero ou copolímero solúvel no solvente e na água; e a um método para a sua preparação. A presente invenção também se refere a um método para a preparação do laminado de substrato de papel, e a um método para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais. A presente invenção também se refere a um laminado com base em folha de alumínio ou com base em papelão ondulado para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende, pelo (...).

Description

CAMPO DA INVENÇÃO

[001]A presente invenção se refere a um laminado para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende uma camada de uma composição de polímero que possui um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, e a um método para a sua preparação. Em especial, a presente invenção se refere a um laminado de substrato de papel, a um método para a preparação do laminado de substrato de papel e a um método para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, utilizando o laminado, de acordo com a presente invenção.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[002] Um composto à base de ciclopropeno, 1-metilciclopropeno (1-MCP), é um inibidor altamente eficaz para o receptor de etileno, o qual funciona, agindo de forma irreversível no receptor de etileno de uma maneira que, de preferência, se liga ao receptor de etileno, bloqueando a ligação de um etileno endógeno e um etileno exógeno para o receptor de etileno, por conseguinte, inibindo uma série de reações fisiológicas e bioquímicas incluindo após o amadurecimento ou envelhecimento dos vegetais hortícolas tais como as flores, legumes e frutos, para alcançar o objeto de conservar os alimentos, tais como as flores, legumes e frutos no armazenamento e transporte.

[003]A 1-MCP é uma olefina altamente reativa, com um ponto de ebulição de 10° C, presente na forma gasosa à temperatura normal. Um método de fumigação é realizado em funcionamento no local de uma maneira que uma quantidade de gás de 1-MCP é pré-determinada e, em seguida, colocada em um espaço fechado para funcionar o que, por conseguinte, é muito inconveniente na utilização. Para intensificar a conveniência para a utilização de 1-MCP e a estabilidade durante o seu armazenamento, o pedido de patente US 6.017.849 propõe um método para a encapsulação de 1-MCP com um veículo, por exemplo, um veículo de α-ciclodextrina pode ser utilizado para estabilizar a reatividade e a instabilidade do gás de 1-MCP.

[004]A ciclodextrina é um oligossacarídeo cíclico de glicose, que possui uma estrutura especial em formato de cilindro. O monômero de glicose possui um grupo hidroxila polar localizado na superfície da estrutura do cilindro, representando a parte externa da ciclodextrina hidrofílica. Ao contrário, o orifício interno do cilindro é não polar e lipofílico, de maneira que o orifício interno da ciclodextrina pode formar um complexo com outras moléculas, as quais podem ser liberadas sob uma determinada condição. Recentemente, a ciclodextrina amplamente foi utilizada em áreas tais como os alimentos, farmácia, química, agricultura e engenharia ambiental. Atualmente, existem cristais que possuem 6, 7, 8 ou 9 unidades de glicose ligadas de maneira anular por meio de ligações α-1,4, referidas como α-ciclodextrina, β- ciclodextrina, Y-ciclodextrina ou δ-ciclodextrina, respectivamente.

[005]A técnica de uma 1-MCP sólida principalmente é utilizar a ciclodextrina para imobilizar o gás de 1-MCP, que pode ser liberado após a mistura do pó com água ou uma solução tampão, por conseguinte, a área de aplicação de 1-MCP pode ser alargada. Quando utilizada no local, apenas é necessário adicionar água ou uma solução tampão, por conseguinte, a dificuldade de transporte de gás pode ser evitada e a conveniência para a operação do pessoal no local, pode ser intensificada. Por conseguinte, pode ser fornecido um método fácil e seguro para armazenar, transportar, entregar ou utilizar o gás para um vegetal. A técnica para a imobilização do gás de 1- MCP com a ciclodextrina foi comercializada com sucesso e colocada no mercado e aprovada em 1999 pela EPA (Environmental Protection Agency) nos EUA.

[006] Embora o produto sólido em pó seja muito mais conveniente na utilização do que o produto gasoso, ainda possui uma série de limitações e desvantagens na aplicação, e é desvantajoso para a utilização por usuários gerais. Por conseguinte, o desenvolvimento de diversas dosagens de 1-MCP se torna um foco para as aplicações comerciais posteriores de 1-MCP. A publicação do pedido de patente PCT WO 2002/24171A1 descreve uma formulação de dosagem de tablete efervescente que alivia as desvantagens da mistura associada com a forma de pó. Este produto de dosagem em tablete é facilmente dosado, e possui um mecanismo de liberação controlada, o que não pode ser alcançado pelo tipo de formulação em pó. Em comparação com o tipo de produto em pó, estas dosagens de tabletes são fáceis de utilizar para os clientes não especializados, floristas e atacadistas. No entanto, estes produtos de dosagem em tabletes efervescentes de 1-MCP ainda possuem limitação na utilização, uma vez que, em geral, é necessário circular o ar para assegurar uma distribuição uniforme de gás de 1-MCP. Se a 1-MCP possuir uma concentração não uniforme no ambiente atmosférico, tende a provocar um amadurecimento não uniforme na resposta nos vegetais. No entanto, o requisito de utilizar o ar circulante em um campo selvagem não é fácil de encontrar, que ainda pode conduzir a uma redução das vantagens comerciais do produto.

[007]A patente TW I 265.005 descreve um laminado à base de tecido não tecido que é preparado através da interposição de uma composição, incluindo a 1-MCP e um polímero termoplástico, entre os tecidos não tecidos ou outros materiais em camadas, e a imobilização de 1-MCP nos materiais em camadas e a ligação dos materiais em camadas, através do efeito de aderência do polímero termoplástico. No entanto, durante a preparação, é necessário misturar os pós de 1-MCP com os pós de polímeros termoplásticos antes de pulverizar os pós diretamente para o tecido não tecido, por conseguinte, um problema da distribuição não uniforme de 1-MCP facilmente pode ocorrer, o que ainda pode resultar em uma concentração de liberação não uniforme do produto de 1-MCP.

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO

[008] Para abordar os problemas atuais, tais como o inconveniente da utilização, a distribuição não uniforme e as limitações da aplicação, presentes em diversas dosagens para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, a presente invenção se refere a um método para a preparação de um empastamento de conservação, que pode ser aplicado no armazenamento e transporte e espera-se alcançar um efeito de conservação excelente.

[009] Para alcançar o objeto acima, a presente invenção se refere a um laminado de substratos de papel para a inibição da resposta ao etileno, que compreende, pelo menos, uma camada da composição de polímero e, pelo menos, uma camada de substrato de papel, em que a composição de polímero compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, um solvente que possui uma ligeira solvência ou nenhuma solvência, e um polímero ou copolímero solúvel no solvente e na água. A composição pode controlar a liberação do agente que bloqueia os locais para a resposta ao etileno nos vegetais mediante uma ação com água, por conseguinte, conseguindo um armazenamento de conservação e transporte de alimentos, tais como as flores, legumes e frutos.

[010] De preferência, no laminado, o agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, conforme utilizado, é selecionado a partir de um grupo que consiste em ciclopropeno, ciclopropeno de 1-metila, ciclopropeno de metileno, ciclopropeno de 3,3-dimetila, ciclopropeno de diazo, trans-cicloocteno, cis-cicloocteno, 2,5-norbornadieno,seus derivados e suas misturas.

[011] De preferência, no laminado, o agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, conforme utilizado, é o ciclopropeno de 1-metila.

[012] De preferência, no laminado, o polímero ou copolímero, conforme utilizado, é um polímero sólido de vinilpirrolidona, que é selecionado a partir de um grupo que consiste em compostos poliméricos de polivinilpirrolidona produzidas por meio de uma reação de polimerização de N- vinil-2-pirrolidona.

[013] De preferência, no laminado, a proporção em peso do polímero ou copolímero para o agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, conforme utilizado, está entre 30:1 e 1:1.

[014] De preferência, no laminado, o solvente que possui uma ligeira solvência ou nenhuma solvência, conforme utilizado, é selecionado a partir de um grupo que consiste em água, etanol, cloro, e um solvente orgânico diferente do éter de etila, e o solvente orgânico diferente do éter de etila é o metanol, hexanol, diclorometano, clorofórmio ou benzeno.

[015] De preferência, o laminado ainda compreende um excipiente na dosagem de tablete ou de dosagem em pó, e o excipiente inclui, mas não está limitado a um ou mais de um agente antibacteriano, absorvente polimérico, quitosano, dextrina, argila e montmorilonite. A quantidade adicional de excipiente pode ser controlada dentro de um intervalo adequado, conforme necessário.

[016] De preferência, no laminado, o agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, conforme utilizado, é liberado na forma de gás, isto é, o agente é aquele que pode ser introduzido sob a forma de gás mediante uma ação com água.

[017] O laminado é uma estrutura de múltiplas camadas, de preferência, a camada da composição do polímero que pode liberar o agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e a camada de substrato de papel de ligação estão alternadamente dispostas.

[018] De preferência, o laminado ainda compreende uma membrana semipermeável à umidade, que está localizada na camada mais externa do laminado.

[019] De preferência, no laminado, a membrana semipermeável à umidade, conforme utilizado, é selecionado a partir de um grupo que consiste em uretano, poliamida, poliéster, náilon e suas misturas.

[020] De preferência, no laminado, o substrato de papel é um papel de arte ou um papel fosco de arte.

[021]A presente invenção também se refere a um método para a preparação de um laminado de substrato de papel para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende uma etapa de laminação de uma camada de uma composição de polímero para uma camada de substrato de papel, em que a composição polimérica, conforme utilizada, compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e um polímero ou copolímero.

[022] De acordo com uma realização da presente invenção, de preferência, o método para a preparação do laminado de substrato de papel para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais pode compreender as etapas: de misturar o agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, um solvente que possui uma ligeira solvência ou nenhuma solvência e o polímero ou copolímero para se obter uma composição líquida; de pulverizar ou aplicar a composição líquida sobre uma superfície do substrato, em que a composição líquida é aplicada em uma quantidade de preferência, de 20 a 120 g/m2, de maior preferência, 40 g/m2; e secar para obter o laminado de substrato de papel para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais.

[023] De preferência, no método, o solvente que possui uma ligeira solvência ou nenhuma solvência, conforme utilizado, é selecionado a partir de um grupo que consiste em água, etanol, cloro, e um solvente orgânico diferente do éter de etila, e o solvente orgânico diferente do éter de etila é o metanol, hexanol, diclorometano, clorofórmio ou benzeno.

[024] De preferência, no método, o solvente que possui uma ligeira solvência ou nenhuma solvência é adicionado em uma quantidade de 50% ou superior com base na massa total da composição líquida.

[025]A presente invenção também se refere a um método para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende a utilização do laminado de substrato de papel para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais.

[026]A presente invenção também se refere a um método para a preparação de um laminado de folha de alumínio para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende, pelo menos, uma camada de uma composição de polímero e, pelo menos, uma camada de folha de alumínio, em que a composição polimérica, conforme utilizada, compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e um polímero ou copolímero.

[027]A presente invenção também se refere a um método para a preparação de um laminado de papelão ondulado para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende, pelo menos, uma camada da composição de polímero e, pelo menos, uma camada de papelão ondulado, em que a composição polimérica, conforme utilizada, compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e um polímero ou copolímero.

[028] Com base em um conceito totalmente inovador, a presente invenção é para dissolver a 1-MCP encapsulada com a ciclodextrina em um polímero solúvel no solvente e na água e aplicar a mesma sobre um substrato de papel, para resolver o problema da distribuição não uniforme de 1-MCP em pó no laminado de tecido não tecido, o que não apenas possibilita que a 1- MCP seja uniformemente transferida para um vegetal para a inibição da resposta ao etileno, mas também possibilita que o laminado inovador, de acordo com a presente invenção, seja mais conveniente para a utilização por um usuário, do que tablete efervescente e o laminado de tecido não tecido. Além disso, a sua hidroscopicidade pode ser ajustada, ajustando o tipo e a proporção da composição do polímero, o que fornece um aprimoramento significativo que ainda não foi alcançado antes da presente invenção, para a técnica de conservação para um vegetal colhido.

[029]Atualmente a ciclodextrina é o melhor veículo para imobilizar o gás químico que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais. Muitas dosagens de aplicação atualmente conhecidas são produzidas diretamente submetendo uma composição em pó que possui um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais encapsulados com a ciclodextrina, para o processamento posterior, tal como o subacondicionamento do pó em saquetas, a compactação do pó em tabletes, a pulverização do pó sobre um substrato e assim por diante.

[030]Para resolver o problema da uniformidade de diretamente processar o pó, a presente invenção se refere a um polímero que possui não apenas uma vantagem da estabilidade do agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, encapsulados com a ciclodextrina, mas também um aprimoramento da uniformidade no processamento posterior, para evitar as restringências do dispositivo em pó e ambiente, ao mesmo tempo, assegurando uma liberação eficaz do agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, encapsulados com a ciclodextrina quando o produto é utilizado no local.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[031]As soluções das técnicas da presente invenção serão descritas em detalhes a seguir para uma melhor compreensão dos aspectos das técnicas, o propósito e os efeitos benéficos da presente invenção, e devem ser entendidas como um limite do âmbito implementável pela presente invenção.

[032]A presente invenção se refere a um laminado de substratos de papel, que compreende, pelo menos, uma camada de uma composição de polímero e, pelo menos, uma camada de substrato de papel, em que a composição de polímero compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, encapsulados com a ciclodextrina, um solvente, em que a ciclodextrina é ligeiramente solúvel ou insolúvel, e um polímero ou copolímero solúvel no solvente e na água.

[033] De acordo com a presente invenção, o termo “vegetal”, em geral, incluem, além dos vegetais lenhosos, as culturas de campo em crescimento, colhidas ou apanhadas, vegetais em vasos, flores de corte, frutos, legumes e vegetais ornamentais.

[034] Os vegetais tratados pelo laminado do substrato de papel da presente invenção para a inibição da resposta ao etileno necessitam ser tratados com uma quantidade não fitotóxica. Esta quantidade fitotóxica varia não apenas pelo vegetal, mas também pelos seus cultivares.

[035] De acordo com a presente invenção, muitas respostas ao etileno podem ser impedidas, conforme descrito nas patentes US 5.518.988 e 3.879.188. As respostas ao etileno podem ser iniciadas através de fontes exógenas ou endógenas de etileno. As respostas ao etileno, por exemplo, incluem o amadurecimento e/ou senescência de flores, legumes e frutos; abscisão da folhagem, flores e frutos; amadurecimento e/ou encurtamento da vida dos vegetais ornamentais, tais como os vegetais em vasos, flores de corte, arbustos e plântulas dormentes; inibição do crescimento em alguns vegetais, tal como a ervilha; e estimulação do crescimento em alguns vegetais, tal como o arroz.

[036] De acordo com a presente invenção, o agente que bloqueio o local de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais inclui todos os compostos convencionalmente utilizados para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, tais como, mas não limitado ao ciclopropeno, ciclopropeno de 1- metila (1-MCP), ciclopropeno de 3-metila, ciclopropeno de 3,3-dimetila, ciclopropeno de metileno, ciclopropeno de diazo, trans-cicloocteno, cis- cicloocteno, 2,5-norbornadieno, seus derivados e suas misturas. Os estados das técnicas anteriores relevantes, tais como as patentes US 3.879.188, 5.100.462 e 5.518.988, e Sisler et al., Plant Growth Reg. 9, 157-164, 1990, estão incorporadas no presente como referência. De preferência, o agente que bloqueia os locais de ligação, para uma resposta ao etileno nos vegetais é o ciclopropeno de 1-metila.

[037] Numerosos polímeros ou copolímeros são adequados para a utilização na presente invenção, incluindo, mas não limitado a um polímero de vinilpirrolidona sólido, incluindo o composto polimérico mais comum, a polivinilpirrolidona (abreviada como PVP), que é produzida por meio de uma reação de polimerização de N-vinil-2-pirrolidona. A PVP é um pó altamente higroscópico, branco com boa solubilidade em água, não possui nenhum cheiro ou odor ligeiro, hidrossolúvel, etanol, clorofórmio e a maioria dos solventes orgânicos, mas insolúvel em éter de etila. A PVP pode ser dividida em quatro tipos, e representada pelo valor K, dependendo do seu peso molecular. Quanto maior for o valor K, maior será a sua viscosidade, e mais forte será a sua aderência. A PVP tem sido amplamente utilizada no agente de clarificação de alimentos, agente de estabilização, agente de condicionamento e agente de dispersão e similares, devido à sua baixa toxicidade e solubilidade em água e a maioria dos solventes orgânicos.

[038]A hidroscopicidade da composição de polímero na presente invenção pode ser ajustada através do ajuste do seu tipo e proporção, e a composição de polímero pode ser utilizada para ajustar a liberação do agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais mediante uma ação com água.

[039]A composição termoplástica da presente invenção ainda pode compreender um excipiente na dosagem em tablete ou dosagem em pó convencional, enquanto que o excipiente adequado inclui, mas não está limitado a um agente antibacteriano, dextrina, quitosano, absorvente polimérico, argila ou montmorilonite.

[040] O laminado do substrato de papel inovador da presente invenção possui uma grande vantagem em fornecer um agente de bloqueio de etileno que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e que possui uma boa conveniência e flexibilidade em utilização. O laminado de substrato de papel inovador da presente invenção também pode reduzir os defeitos presentes no processo de mistura no produto de dosagem em pó, e aliviar o problema da tendência para a distribuição dos pós do agente de bloqueio de etileno não uniforme no laminado de tecido não tecido. Em utilização no local, o substrato de papel pode ser revestido com um material adesivo, e é fácil de ser impresso com um padrão e um código de barras bidimensional para rastrear o histórico de produção e comercialização, enquanto que um tablete individualmente não pode possuir estas funções. O tecido não tecido é um material macio e não pode ser facilmente anexado na embalagem de vegetais, frutos e flores, o que, no entanto, é uma vantagem da presente invenção.

[041] O método para a ligação do laminado polimérico a um substrato de papel é bem conhecido durante um período de tempo. No entanto, não existe nenhuma tentativa no estado da técnica anterior para aplicar tal conceito no campo técnico da conservação de um produto agrícola após a sua colheita. De uma maneira geral, qualquer método pode ser utilizado para produzir o laminado de substrato de papel da presente invenção, e o método não está especialmente limitado, desde que um laminado possa ser integralmente formado.

[042] O laminado de substrato de papel da presente invenção pode incluir uma membrana semipermeável à umidade adicional para ajustar a umidade liberada a partir do produto agrícola. Em um exemplo, quando praticamente utilizado, a membrana semipermeável à umidade é posicionada na camada mais externa do laminado virada para o produto agrícola armazenado. A membrana semipermeável à umidade típica pode incluir, mas não está limitada ao uretano, poliéster, poliamida, náilon e misturas de polímeros hidrofílicos deste tipo.

[043]A presente invenção também se refere a um método para utilizar o laminado de substrato de papel da presente invenção para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais. Por exemplo, o laminado de substrato de papel inovador da presente invenção pode ser cortado em um tamanho adequado para a utilização como uma folha de cobertura para vegetais, frutos ou flores armazenados no recipiente, ou pode ser unido em conjunto por meio das arestas do laminado do substrato de papel ou juntado com um saco de plástico para formar uma forma de bolsa, para armazenar os vegetais, frutos ou flores. Em tal recipiente ou saqueta, a umidade evapora a partir de um vegetal que possibilita que o agente de bloqueio de etileno seja liberado sob a forma de gás a partir do laminado do substrato de papel da presente invenção.

[044] De acordo com a presente invenção, o laminado de substrato de papel pode ser estendido para uma estrutura em camadas múltiplas que compreende mais do que uma camada de uma composição de polímero capaz de liberar um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e mais do que uma camada de substrato de papel. A sequência e a disposição das camadas na estrutura de múltiplas camadas podem ser determinadas de acordo com a utilização prática.

[045] Em outro aspecto da presente invenção, o conceito de laminado de substrato de papel pode ser aplicado a um laminado que possui um papelão ondulado, uma folha de alumínio ou outros materiais de substrato adequados, ou quaisquer outras de suas combinações. A camada de folha de alumínio ou de papelão ondulado pode ser ligada a uma camada da composição polimérica que compreende um polímero ou copolímero e um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais por meio de métodos bem conhecidos para um técnico comum no assunto, incluindo, mas não limitado ao laminado de papel, folha de alumínio, filme de plástico, laminado de cera, papel, folha de alumínio, filme de plástico, e o laminado de filme de plástico, papel, folha de alumínio, filme de plástico, e similares.

[046] Por conseguinte, a presente invenção também se refere a um laminado de papelão ondulado para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende, pelo menos, uma camada de uma composição de polímero e, pelo menos, uma camada de papelão ondulado, em que a composição de polímero compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e um polímero ou copolímero.

[047]A presente invenção também se refere a um laminado de folha de alumínio para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, que compreende, pelo menos, uma camada de uma composição de polímero e, pelo menos, uma camada de folha de alumínio, em que a composição de polímero compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e um polímero ou copolímero.

[048]Sem mais elaboração, acredita-se que um técnico comum no assunto no estado da técnica pode, com base na descrição anterior e exemplos descritos a seguir, utilizar a presente em toda a sua extensão. Os exemplos seguintes devem ser entendidos como exemplos meramente ilustrativos de como um técnico comum no assunto no estado da técnica pratica os métodos do presente pedido de patente e não são limitantes do restante da presente invenção de nenhuma maneira.

EXEMPLOS EXEMPLO 1 MÉTODO DE PREPARAÇÃO

[049] Uma mistura de polivinilpirrolidona (PVP) e pós de ciclopropeno de 1-metila que possui a seguinte composição foi laminada sobre um substrato de papel: - 2,75% de polivinilpirrolidona PVP VA64; - 8,24% de polivinilpirrolidona PVP K90; - 3,75% de pós de ciclopropeno de 1-metila (AnsiP® de Lytone Empresa, Inc. Taipei, Taiwan, República Popular da China); - 61,54% de etanol; - 23,72% de amido de milho.

[050] Uma composição líquida que contém a 1-MCP foi preparada pesando e misturando uniformemente os componentes acima em suas proporções. A composição líquida foi aplicada sobre uma superfície de um papel de arte ou um substrato de papel fosco de arte com uma barra de revestimento (RDS BAR COATER) em operação manual ou acionamento mecânico, ou a composição líquida foi aplicada sobre um papel de arte ou um substrato de papel fosco de arte utilizando um dispositivo de dispersão de pulverização em toda a área de trabalho do substrato de papel de arte ou de papel fosco de arte. Neste exemplo, o material capaz de liberar a 1-MCP foi laminado sobre o substrato de papel em uma quantidade de 40 g/m2. Após ser naturalmente secado, o papel revestido foi cortado em um tamanho adequado para análise da liberação de 1-MCP.

EXEMPLO 2 LIBERAÇÃO DE 1-MCP A PARTIR DO LAMINADO DO SUBSTRATO DE PAPEL

[051]A característica de liberação de 1-MCP do laminado do substrato de papel capaz de liberar a 1-MCP foi medida através das seguintes etapas: - Um laminado que possui uma área de 5 cm x 10 cm foi colocado em frascos vedados de amostras sob diferentes ambientes para liberar a 1- MCP. A quantidade liberada de 1-MCP foi detectada por GC em um tempo regular, bem como a porcentagem de liberação de 1-MCP foi calculada.

[052] O método para a preparação de frascos vedados de amostras sob diferentes ambientes foi como a seguir: a condição de imersão foi que o papel é para a detecção direta e totalmente embebida em água pura a 25° C; e a condição de 25° C, 89,9% de HR foram alcançados através de uma solução saturada de cloreto de bário para alcançar uma condição de 89,9% de HR em frascos vedados de amostras.

[053]A Tabela 1 mostra a liberação de 1-MCP a partir do laminado de substrato de papel. É evidente a partir da Tabela 1 que a 1-MCP pode ser completamente liberada em ambas as condições de armazenamento sobre a aplicação de água sobre uma superfície do laminado do substrato de papel capaz de liberar a 1-MCP.TABELA 1

EXEMPLO 3 APLICAÇÃO

[054] Os tomates de Taiwan totalmente verdes foram testados para avaliar o desempenho do laminado de substrato de papel capaz de liberar a 1-MCP, de acordo com a presente invenção. O laminado do substrato de papel capaz de liberar a 1-MCP foi cortado em um tamanho de 5 x 10 cm. Nas experiências, seis tomates de Taiwan foram fornecidos para tratamento em um grupo experimental e um grupo controle, respectivamente. Em cada um dos tratamentos, os tomates foram armazenados à temperatura ambiente em um recipiente vedado com um volume de 4,675 L (de 90% a 95% de HR) durante 24 h, e, em seguida, foram removidos para uma observação de massa.

[055] O resultado mostra que, no dia 7 após o armazenamento à temperatura ambiente, a aparência dos tomates de Taiwan no grupo de controle inicia a ficar vermelha, enquanto os tomates no grupo tratado com o empastamento de conservação não ficam vermelhos; no dia 11, a aparência dos tomates de Taiwan no grupo controle ficou completamente vermelha, enquanto os tomates no grupo tratado com o empastamento de conservação apenas iniciam a mudar do verde para o vermelho. A partir do resultado acima, que pode ser conhecido que o empastamento de conservante pode liberar a 1- MCP na experiência do fruto e possui um efeito de retardamento após o amadurecimento dos tomates de Taiwan a uma extensão que a vida de armazenamento dos tomates de Taiwan pode ser estendida até cerca de 14 dias, enquanto os tomates do grupo controle, que não utilizam a presente invenção, apenas possuem um tempo de armazenamento de 7 a 11 dias.

Claims

1. LAMINADO DE SUBSTRATO DE PAPEL, para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, caracterizado por compreender, pelo menos, uma camada de uma composição de polímero e, pelo menos, uma camada de substrato de papel, em que a composição de polímero compreende um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, um solvente selecionado a partir do grupo que consiste em etanol, metanol, hexanol, diclorometano, clorofórmio e benzeno, e um polímero ou copolímero solúvel no solvente e na água, em que o polímero ou copolímero compreende polivinilpirrolidona (PVP).

2. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais ser selecionado a partir de um grupo que consiste em ciclopropeno, ciclopropeno de 1-metila, ciclopropeno de metileno, ciclopropeno de 3,3- dimetila, ciclopentadieno de diazo, trans-cicloocteno, cis-cicloocteno, 2,5- norbornadieno, seus derivados e suas misturas.

3. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais ser ciclopropeno 1-metila.

4. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela proporção em peso do polímero ou copolímero para o agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais estar entre 30:1 e 1:1.

5. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo laminado ainda compreender um excipiente na dosagem de tablete e/ou dosagem em pó, e o excipiente incluir um ou mais de um agente antibacteriano, absorvente polimérico, quitosano, dextrina, argila e montmorilonite.

6. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais ser liberado na forma de gás.

7. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser uma estrutura de múltiplas camadas, em que a camada da composição do polímero que libera o agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais e a camada de substrato de papel estão alternadamente dispostas em estrutura de múltiplas camadas.

8. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ainda compreender uma membrana semipermeável à umidade, que está localizada na camada mais externa do laminado.

9. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pela membrana semipermeável à umidade ser selecionada a partir do grupo que consiste em uretano, poliamida, poliéster, náilon e suas misturas.

10. LAMINADO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo substrato de papel, de preferência, ser um papel de arte ou um papel fosco de arte.

11. MÉTODO PARA A PREPARAÇÃO DE UM LAMINADO DE SUBSTRATO DE PAPEL, para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado por compreender uma etapa de laminação de uma camada da composição de polímero para uma camada do substrato de papel, em que o método ainda compreende as etapas de: - misturar um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, um solvente selecionado a partir do grupo que consiste em etanol, metanol, hexanol, diclorometano, clorofórmio e benzeno, e o polímero ou copolímero para obter uma composição líquida; - pulverizar ou aplicar a composição líquida sobre uma superfície do substrato; e - secar o laminado de substrato de papel.

12. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela composição líquida ser aplicada em uma quantidade de 20 a 120 g/m2.

13. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pela composição líquida ser aplicada em uma quantidade de 40 g/m2.

14. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pela massa do solvente que possui uma ligeira solvência ou nenhuma solvência ser de 50% ou superior em relação à massa total da composição líquida.

15. MÉTODO PARA A INIBIÇÃO DA RESPOSTA AO ETILENO NOS VEGETAIS, caracterizado por compreender a utilização do laminado de substrato de papel para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.

16. MÉTODO PARA A PREPARAÇÃO DE UM LAMINADO DE FOLHA DE ALUMÍNIO, para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, caracterizado por compreender uma etapa de formar, pelo menos, uma camada de uma composição de polímero e, pelo menos, uma camada de folha de alumínio, em que o método ainda compreende as etapas de: -misturar um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, um solvente selecionado a partir do grupo que consiste em etanol, metanol, hexanol, diclorometano, clorofórmio e benzeno; e um polímero ou copolímero que compreende PVP para obter uma composição líquida; -aplicar a composição líquida sobre uma superfície do laminado de folha de alumínio; e -secar o laminado de folha de alumínio.

17. MÉTODO PARA A PREPARAÇÃO DE UM LAMINADO DE PAPELÃO ONDULADO, para a inibição da resposta ao etileno nos vegetais, caracterizado por compreender uma etapa de formar, pelo menos, uma camada de uma composição de polímero e, pelo menos, uma camada de papelão ondulado, em que o método ainda compreende as etapas de: - misturar um agente que bloqueia os locais de ligação para a resposta ao etileno nos vegetais, um solvente selecionado a partir do grupo que consiste em etanol, metanol, hexanol, diclorometano, clorofórmio e benzeno; e um polímero ou copolímero que compreende PVP para obter uma composição líquida; - aplicar a composição líquida sobre uma superfície do laminado de papelão ondulado; e - secar o laminado de papelão ondulado.