BR112016021422B1 - Método e disposição para liberar uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem e tubo de moagem - Google Patents

Método e disposição para liberar uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem e tubo de moagem Download PDF

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Rudolf Böhnlein
Dirk Mensing
Jürgen Thuilot
Bernd Wacker
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Siemens Aktiengesellschaft
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DESCONEXÃO DE UMA CARGA ADERENTE DE UMA PAREDE INTERNA DE UM TUBO DE MOAGEM. A presente invenção refere-se a um método para desconectar uma carga aderente (22) de uma parede interna (20) de um tubo de moagem (6) e a uma disposição (8) para desconectar uma carga aderente (22) de uma parede interna (20) de um tibo de moagem (6). De acordo com o método, o tubo de moagem (6) é girado de volta em uma forma sem acionamento de uma posição giratória assumida pré- determinável (28) pela força do peso (30) da carga aderente (22), em que pelo menos uma variável do estado de movimento (4) do tubo de moagem (6) é detectada e o tubo de moagem (6) é freado enquanto girado de volta na dependência de pelo menos uma variável do estado de movimento (40) a fim de separar a carga aderente (22) da parede interna (20) do tubo de moagem (6). A disposição (8 ) compreende um dispositivo detector (14), uma unidade de acionamento (10), um dispositivo de frenagem (12) e um dispositivo de control e (16), que são fornecidos para realizar o método de acordo com a invenção.

Description

Descrição
[001] A invenção se refere a um método para desconexão de uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem e em uma disposição para desconexão de uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem.
[002] Trituradores de tubo são utilizados de preferência para mo er materiais frágeis, em particular minério. O processo de moagem ocorre em um tubo de moagem horizontalmente orientado do triturador de tubo. Durante o processo de moagem, o tubo de moagem cheio com uma carga gira sobre seu eixo longitudinal. Trituradores de tubo típicos podem ter um tubo de moagem com um diâmetro de 2m até 11m, e um comprimento de até 25m. A energia de acionamento para tais trituradores de tubo geralmente fica na faixa de 5MW até 15MW, em que o uso é preferivelmente feito dos chamados motores do anel deslizante.
[003] Não é incomum que a operação de tal triturador de tubo seja interrompida por um período longo de tempo e o tubo de moagem permaneça imóvel. Tal estado imóvel pode, por exemplo, ocorrer como um resultado de carga e descarga intermitente do tubo de moagem, como um resultado do trabalho de manutenção ou devido às multifun- ções operacionais.
[004] Enquanto o tubo de moagem é imóvel, uma solidificação ou sedimentação, conforme aplicável, da carga que está no tubo de moagem pode ocorrer, com adesão ou colagem da carga na parede interna do tubo de moagem. Nesse contexto, fala-se também de uma carga aderente ou “carga congelada”. Quando a operação do triturador de tubo é reiniciada, há um perigo que a carga aderente desconecta da parede interna do tubo de moagem em uma altura maior, em particular, no ponto mais alto do diâmetro da parede interna, cai e como uma consequência causa danos ao triturador de tubo.
[005] Por essa razão, os trituradores de tubo são geralmente equipados com unidades que reconhecem a presença de uma carga aderente e, no caso que uma carga aderente é reconhecida, interrompe o triturador de tubo ou a rotação do tubo de moagem, conforme apropriado. Se uma carga aderente for reconhecida e o triturador de tubo interrompido como um resultado, a carga aderente deve então ser desconectada da parede interna do tubo de moagem.
[006] A partir da técnica anterior, vários métodos são conhecidos para liberar uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem. Por um lado, a carga aderente pode ser desconectada pela equipe utilizando ferramentas, em particular, martelos de ar comprimido. Além disso, WO 2005/092508 A1 revela um método pelo qual, para finalidade específica de liberar a carga, uma unidade de acionamento do tubo de moagem é acionada para produzir uma rotação do tubo de moagem oscilante ou crescente, conforme apropriado. Além disso, EP 2 525 914 B1 revela um método pelo qual um torque de acionamento aplicado ao tubo de moagem é elevado com variação por um torque de referência.
[007] É um objetivo da invenção especificar uma abordagem van tajosa para a desconexão de uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem. Em particular, o objetivo subjacente à invenção é permitir uma desconexão eficiente de energia de uma carga aderente, fazendo uso de acionamento comparavelmente simples e tecnologia de controle.
[008] Esse objetivo é obtido de acordo com a invenção por um método junto com uma disposição, em cada caso para a desconexão de uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem. As modalidades e vantagens efetivas da invenção devem ser tiradas da descrição, e se referem a ambos ao método e à disposição.
[009] Com o método, o tubo de moagem é girado de volta sem acionamento, pela força de peso da carga aderente, de uma posição rotacional que adotou, durante a qual pelo menos uma variável do estado de movimento do tubo de moagem é detectada.
[0010] A posição rotatória pré-determinável que é adotada pode ser uma posição rotacional na qual um torque de recuperação adequadamente alto sobre um eixo de rotação do tubo de moagem é imposta no tubo de moagem. Esse torque de recuperação pode resultar de uma força devido ao peso da carga aderente, ou do produto da força de peso e um braço da alavanca, conforme aplicável. A força de recuperação pode ser considerada adequadamente alta se for capaz de realizar uma rotação autônoma para trás do tubo de moagem na direção de um ponto inicial de rotação, ou em direção a uma posição de equilíbrio estável do tubo de moagem, conforme apropriado.
[0011] O tubo de moagem será girado para trás sem acionamento pela força de peso ou torque de recuperação, conforme aplicável que acelera ou gira de forma autônoma, conforme apropriado, na direção da posição do equilíbrio. É conveniente se qualquer unidade de acionamento que aciona o tubo de moagem durante o processo de moagem, que pode, por exemplo, ter um motor do anel deslizante, é desa- coplado e/ou desligado e/ou está em neutro durante a rotação para trás.
[0012] Pelo menos uma variável do estado de movimento que é detectada pode ser um ângulo de rotação e/ou uma velocidade rotaci- onal angular e/ou uma aceleração rotacional angular do tubo de moagem.
[0013] No presente contexto e no que segue, o termo “detectado” deve ser entendido como uma detecção seletiva, uma apuração, uma medição - em cada caso em uma forma indireta ou direta - ou um cálculo de um valor.
[0014] O tubo de moagem é travado, em uma forma dependendo de pelo menos uma variável do estado de movimento que foi detectada, para a finalidade de liberar a carga aderente da parede interna do tubo de moagem.
[0015] É vantajoso se a dependência ficar na realização de uma velocidade rotacional angular pré-determinável e/ou detectada e/ou aceleração rotacional angular do tubo de moagem. Por exemplo, o tubo de moagem é travado assim que atingiu autonomamente uma certa velocidade rotacional angular.
[0016] É conveniente se o tubo de moagem está travado por uma unidade de frenagem, por exemplo, um freio de serviço e/ou um freio de estacionamento. O tubo de moagem pode ser travado estupidamente, que é com a mudança mais alta possível na aceleração rotaci- onal angular sobre um período de tempo, e/ou até uma desaceleração particular ser obtida. É vantajoso se um controle convenientemente equipado ou disposição de regulação estiver presente para acionar a unidade de frenagem para a finalidade de realizar uma desaceleração predeterminada.
[0017] Durante a frenagem, que é a aceleração na direção oposta à direção do movimento do tubo de moagem, uma força de inércia trabalha com um efeito de flexibilização na carga aderente, resultando assim em uma forma vantajosa na desconexão da carga aderente da parede interna do tubo de moagem.
[0018] É de vantagem particular que a desconexão real da carga pode então ser obtida sem acionamento. É então vantajosamente possível evitar o acionamento da unidade de acionamento do tubo de moagem, que não é geralmente barato, para a finalidade de liberar a car- ga aderente. Uma vantagem adicional é que é possível atingir uma economia não substancial na energia de acionamento. É ainda vantajoso que, para a desconexão da carga aderente, o uso pode ser feito de uma unidade de frenagem do tubo de moagem, que é geralmente presente. Assim, é possível atingir uma desconexão da carga aderente que, em termos de engenharia de acionamento, é particularmente custo efetivo, econômico na energia e simples de implementar.
[0019] Expresso na forma simplificada, o método fornece que de uma posição rotacional na qual um torque de recuperação adequadamente alto é produzido pelo peso da carga aderente, o tubo de moagem começa a girar autonomamente e quanto atinge uma velocidade rotacional angular pré-determinável um freio é acionado seletiva ou proporcionalmente de modo que, como uma consequência de uma força de inércia então estimulada, o resultado vantajoso é a desconexão da carga aderente da parede interna do tubo de moagem.
[0020] A invenção fornece, além de uma disposição para desco nexão, uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem. Essa disposição tem uma unidade de detecção, uma unidade de acionamento, uma unidade de frenagem e uma unidade de controle.
[0021] A unidade de detecção é equipada de modo que pelo me nos uma variável do estado de movimento do tubo de moagem possa ser detectada.
[0022] A unidade de detecção pode ser equipada com tecnologia de medição apropriada ou sensores, conforme aplicável, a fim de preferivelmente determinar um ângulo de rotação e/ou uma velocidade rotacional angular e/ou uma aceleração rotacional angular (também: desaceleração angular/desaceleração) do tubo de moagem. Por meio da incorporação de um tacômetro, geralmente disponível, preferivelmente na tecnologia de gestão de um triturador de tubo, na unidade de detecção é possível, em particular, determinar o ângulo de rotação e a velocidade rotacional em uma forma particularmente de custo efetivo e confiável.
[0023] A unidade de frenagem é equipada para frear o tubo de moagem com uma desaceleração que pode ser predeterminada.
[0024] É conveniente se a unidade de frenagem tem um freio de serviço e/ou um freio de estacionamento, cada um sendo designado para frenagem do tubo de moagem. A unidade de frenagem pode ser equipada para a transmissão de uma pressão de frenagem e/ou uma força de frenagem e/ou um torque de frenagem ao tubo de moagem. É conveniente se a unidade de frenagem for assim designada que a pressão de frenagem e/ou a força de frenagem e/ou o torque de frena- gem pode ser controlado ou regulado, conforme apropriado.
[0025] Preferivelmente, a pressão de frenagem e/ou a força de frenagem e/ou o torque de frenagem será gerado hidraulicamente.
[0026] A unidade de controle é equipada para o acionamento da unidade de frenagem como uma função de pelo menos uma variável de status de movimento que é detectada e para acionar a unidade de acionamento para desligar qualquer atividade de acionamento pela unidade de acionamento quando o tubo de moagem adota uma posição rotacional predeterminada.
[0027] É vantajoso se a unidade de controle estiver equipada para a finalidade de controlar a pressão de frenagem e/ou a força de frena- gem e/ou o torque de frenagem da unidade de frenagem. O controle pode ser realizado, em particular, como uma função da velocidade ro- tacional angular do tubo de moagem, detectada pela unidade de detecção.
[0028] A invenção e os desenvolvimentos descritos podem ser realizados no software e também em hardware, por exemplo, fazendo uso de um circuito elétrico especial.
[0029] É ainda possível realizar a invenção ou um dos desenvol vimentos descritos por um meio de armazenamento legível por computador, no qual é armazenado um programa de computador que executa a invenção ou o desenvolvimento.
[0030] É também possível que a invenção e/ou cada desenvolvi mento descrito seja realizado por um produto de programa de computador, que tem um meio de armazenamento no qual é armazenado um programa de computador que executa a invenção e/ou o desenvolvimento.
[0031] Em uma modalidade vantajosa, a posição rotatória pré- determinável que é adotada é atingida por uma rotação do tubo de moagem energizada.
[0032] A rotação energizada pode ser realizada por um aciona mento principal ou auxiliar ou uma unidade de acionamento do tubo de moagem, conforme apropriado. É conveniente se a posição rotatória pré-determinável que é adotada for uma posição do tubo de moagem na qual um torque de recuperação adequadamente grande é estimulada pela força de peso da carga aderente. Um torque de recuperação pode ser adequadamente grande se for capaz de realizar uma rotação do tubo de moagem sem acionamento, que é autônoma, na direção ou tangencial à força de peso da carga aderente. Por exemplo, a posição rotacional adotada pode ser obtida pela rotação por um ângulo de rotação de um tamanho entre 80° e 130° iniciando de uma posição de equilíbrio rotacional do tubo de moagem. A posição rotacional que é adotada pelo acionamento em uma posição na qual vantajosamente nenhuma desconexão ou dobra indesejável da carga aderente pode ocorrer.
[0033] Como um resultado da rotação acionada do tubo de moa gem contra a força de peso da carga aderente, uma energia potencial da carga aderente é elevada. A energia embutida nessa forma pode ser convertida em uma energia cinética por uma simples rotação contrária autônoma do tubo de moagem. Essa energia cinética é então disponível para a finalidade de liberar a carga aderente. É, dessa forma, possível atingir uma desconexão da carga aderente que é particularmente simples em termos de engenharia de acionamento, pois a carga aderente precisa apenas ser girada a uma posição rotacional que pode ser predeterminada.
[0034] Em uma modalidade adicional é proposto que a posição rotatória pré-determinável adotada pelo tubo de moagem seja predeterminada como um ângulo rotacional que é determinado como uma função de uma característica da carga.
[0035] A característica da carga pode ser, conforme apropriado, uma quantidade de carga ou um grau de plenitude do tubo de moagem e/ou um valor de característica específico por material e/ou um valor atribuído empiricamente à carga. Por exemplo, com uma carga particular a posição rotacional pode ser 40°, com outra posição específica 80° - em cada caso dependendo da característica da carga. Por uma determinação dessa natureza do ângulo rotacional é possível em uma forma simples para garantir que qualquer quebra indesejada da carga e possíveis danos ao triturador de tubo não ocorra.
[0036] De acordo com um desenvolvimento preferido, a posição rotacional adotada pelo tubo de moagem é predeterminada como um ângulo rotacional com uma magnitude entre 40° e 80°, iniciando de uma posição estável de equilíbrio do tubo de moagem.
[0037] A posição estável de equilíbrio do tubo de moagem pode ser uma posição rotacional do tubo de moagem na qual a energia potencial da carga aderente é mínima e/ou não é suficientemente alta para causar uma rotação do tubo de moagem autônoma sem acionamento. Tipicamente, essa situação é obtida no chamado ajuste 6 horas da carga aderente.
[0038] Em um desenvolvimento vantajoso, pelo menos uma variá vel do estado de movimento que é detectada é um ângulo rotacional e/ou uma velocidade rotacional angular e/ou uma aceleração rotacio- nal angular do tubo de moagem.
[0039] É conveniente se a rotação angular e também a velocidade rotacional angular forem detectadas utilizando um tacômetro.
[0040] Em uma forma vantajosa da modalidade, o tubo de moa gem é travado em uma paralisação pelo menos uma vez durante a rotação para trás.
[0041] É conveniente se o tubo de moagem for travado em uma paralisação em uma forma brusca, que está com a mudança mais alta possível na aceleração rotacional angular sobre um período de tempo. Dessa forma, é possível em uma simples forma gerar uma força de inércia particularmente alta da carga aderente, e uma força de desconexão correspondentemente particularmente alta na carga aderente.
[0042] Em uma forma vantajosa, o tubo de moagem pode também ser travado mais de uma vez, em particular no caso quando, após a frenagem em uma paralisação ter sido realizada, uma rotação sem acionamento começará mais uma vez.
[0043] Em um desenvolvimento vantajoso, o tubo de moagem é travado com uma desaceleração predeterminada pelo menos uma vez enquanto girado para trás.
[0044] A desaceleração predeterminada pode ser um valor de limi tação superior ou inferior. Um valor de limite superior pode, em particular, ser derivado de um limite de tensão para o triturador de tubo ou o tubo de moagem, conforme aplicável, em particular sua unidade de acionamento e/ou sua unidade de frenagem. Por exemplo, um valor de limite superior pode ser um valor que, se for excedido, pode ser esperado para ser prejudicial ao funcionamento do triturador de tubo como um resultado de tensões mecânicas excessivamente altas devido às forças de inércia. Um valor de limite inferior pode, em particular, ser um valor de desaceleração abaixo dessa carga aderente não sendo desconectada da parede interna do tubo de moagem pela força de inércias.
[0045] De acordo com uma modalidade preferida, a desaceleração predeterminada é determinada como uma função de uma característica da carga.
[0046] A desaceleração predeterminada pode ser um limite inferi or, abaixo desse não sendo esperado que a carga aderente será des- conectada da parede interna do tubo de moagem.
[0047] É ainda possível em uma forma simples realizar uma desa celeração do tubo de moagem bem ajustada sem estimular desnecessariamente altas tensões mecânicas no triturador de tubo ou no tubo de moagem, conforme aplicável, devido às força de inércias.
[0048] Em um desenvolvimento vantajoso, a desaceleração prede terminada é determinada como uma função de um limite de tensão mecânica para o tubo de moagem.
[0049] A desaceleração predeterminada pode ser um limite supe rior, acima do que é esperado que será danificado ao tubo de moagem e/ou efeitos prejudiciais no funcionamento do triturador de tubo, como um resultado de tensões mecânicas altas inadmissíveis devido às forças de inércia.
[0050] Por esses meios é possível em uma forma simples evitar a sobrecarga mecânica do triturador de tubo ou dos componentes do triturador de tubo, conforme aplicável, ao liberar a carga aderente da parede interna do tubo de moagem.
[0051] De acordo com um desenvolvimento preferido, a unidade de acionamento é definida set até o acionamento do tubo de moagem de forma rotatória em uma posição rotatória pré-determinável, em que a unidade de controle é configurada para a finalidade de acionar a uni dade de acionamento como uma função de pelo menos uma variável de movimento que foi detectada e/ou as características da carga.
[0052] Aqui, a posição rotacional que é determinada como uma função de uma característica da carga não deve ser necessariamente determinada pela disposição, mas pode também ser comunicada à unidade de controle como um valor predeterminado ou um valor de entrada, ou inserido nele, conforme apropriado. É de vantagem particular se o acionamento da unidade de acionamento for realizado em uma forma especificamente simples e puder ser restrito à ativação e desativação do acionamento.
[0053] Em um desenvolvimento vantajoso, a disposição tem uma unidade de detecção que é definida até detectar uma desconexão da carga aderente da parede interna do tubo de moagem como uma função de pelo menos uma variável do estado de movimento do tubo de moagem.
[0054] É então possível em uma forma simples determinar se pelo menos uma frenagem do tubo de moagem de um tempo levou à desconexão da carga aderente da parede interna do tubo de moagem.
[0055] De acordo com um desenvolvimento preferido, a unidade de frenagem tem um freio mecânico, em particular um freio a tambor, preferivelmente um freio a disco.
[0056] Por causa dos freios mecânicos terem sido repetidamente testados, é vantajosamente possível atingir uma frenagem do tubo de moagem particularmente confiável. Preferivelmente, a unidade de fre- nagem terá um freio de disco, pelo qual é vantajosamente possível realizar desacelerações particularmente altas e, assim, forças de liberação.
[0057] Em uma modalidade variante, a unidade de detecção tem um sensor de roda magnética. Por causa dos sensores de roda magnética terem sido repetidamente testados e fornecerem medições pre- cisas, é vantajosamente possível atingir uma detecção particularmente confiável e precisa, por exemplo, do ângulo de rotação.
[0058] A invenção fornece ainda um tubo de moagem com uma disposição de acordo com a invenção.
[0059] As características, vantagens e recursos dessa invenção descritos acima, juntos com a forma pela qual esses são obtidos, serão mais claramente e mais simplesmente compreensíveis em conjunto com a seguinte descrição das modalidades exemplares que são explicadas em mais detalhes em conjunto com os desenhos. As modalidades exemplares servem para esclarecer a invenção e não restringir a invenção à combinação de recursos especificados para eles, incluindo não em relação aos recursos funcionais.
[0060] O desenho mostra:
[0061] A figura 1 é uma representação esquemática de um tritura dor de tubo com um tubo de moagem, na parede interna que adere uma carga aderente,
[0062] A figura 2 é uma estrutura esquemática de uma disposição de controle ou regulagem, conforme aplicável, para desconexão de uma carga aderente da parede interna de um tubo de moagem,
[0063] A figura 3 é um gráfico esquemático de um ângulo rotacio- nal contratempo, com gráficos correspondentes das atividades de um acionamento e um freio,
[0064] A figura 4 é outro gráfico esquemático de um ângulo rotaci- onal contra o tempo, com gráficos correspondentes das atividades de um acionamento e um freio,
[0065] A figura 5 é uma representação esquemática de uma uni dade de acionamento típica para a rotação energizada de um tubo de moagem,
[0066] A figura 6 é uma representação esquemática de um tritura dor de tubo em vista plana,
[0067] A figura 7 é uma representação esquemática de outro tritu rador de tubo em vista plana, e
[0068] A figura 8 é uma representação esquemática adicional de outro triturador de tubo em vista plana.
[0069] A figura 1 mostra uma representação esquemática de um triturador de tubo 2, como é utilizado, por exemplo, triturar minério. O triturador de tubo 2 tem um quadro estrutural 4, um tubo de moagem cilíndrico regular 6 e uma disposição 8 com a unidade de acionamento 10, uma unidade de frenagem 12 (ocultada pela unidade de acionamento 10), a unidade de detecção 14 e a unidade de controle 16.
[0070] O tubo de moagem 6 tem uma montagem de rolamento no quadro estrutural 4 que permite ser girado sobre um eixo de rotação 18 e mostrado na seção para melhorar a vista. O tubo de moagem 6 tem uma parede interna 20. No interior do tubo de moagem 6 e aderindo a essa parede interna 20 está uma carga aderente 22.
[0071] A carga aderente 22 ou o tubo de moagem 6, conforme aplicável, está em uma posição rotacional 28, girada sobre um ângulo rotacional 26 da posição de equilíbrio 24. Na posição rotacional 28, uma força de peso 30 é efetiva aplicando em um centro de gravidade 32 da carga aderente 22. A força de peso 30 produz um torque de recuperação sobre o eixo de rotação 18.
[0072] Durante a operação normal do triturador de tubo 2, a unida de de acionamento 10 aciona o tubo de moagem 6 na rotação. Uma carga que não está aderindo (não mostrada aqui) é consequentemente quebrada em peças menores por impacto, pressão e forças de cisa- lhamento, que são transmitidas entre a própria carga, na parede interna 20 e por quaisquer esferas ou cilindros (corpos de trituração) que podem ser presentes. Se a operação de trituração do triturador de tubo 2 for interrompida por um período de tempo suficientemente longo, pode acontecer conforme descrito na introdução que a aderência da car- ga na parede interna 20 do tubo de moagem 6, conforme mostrado na figura 1, acontece.
[0073] No caso mostrado aqui, com uma carga 22 que adere à pa rede interna 20 do tubo de moagem 6, uma quebra indesejada da carga aderente 22 pode acontecer quando o tubo de moagem 6 é acionado pela unidade de acionamento 10 além de uma certa posição rotaci- onal, por exemplo, uma posição rotacional na faixa quantitativa de 90° a 180°, como uma consequência da desconexão da força de peso 22 que então é aplicada mais fortemente. A rotação angular que pode levar a um colapso da carga aderente 22 é aqui dependente, entre outros fatores, de uma característica 34 da carga, por exemplo, um nível de enchimento do tubo de moagem 6 ou uma propriedade metálica da carga aderente 22.
[0074] A unidade de detecção 14 é equipada para determinar a rotação angular atual 26 ou a posição rotacional atual 28, conforme apropriado, e/ou uma velocidade rotacional angular 36 e/ou uma aceleração rotacional angular 38 do tubo de moagem 6. A unidade de detecção tem um sensor de roda magnética 15 que, conforme mostrado na figura 1, não precisa necessariamente ser um componente integral da unidade de detecção, mas pode também ser disposta separadamente dela.
[0075] A unidade de frenagem 12 é construída de modo que o tu bo de moagem 6 possa ser travado como uma função da velocidade rotacional angular 36 e/ou da posição angular 28 ou da rotação angular 26, conforme apropriado. A unidade de frenagem 12 é construída para transmitir ao tubo de moagem 6 uma pressão de frenagem e/ou uma força de frenagem e/ou um torque de frenagem. Além disso, a unidade de frenagem 12 é construída de modo que a pressão de fre- nagem e/ou a força de frenagem e/ou o torque de frenagem possa ser controlado ou regulado. Isso é, a unidade de frenagem 12 é construída para ser acionada pela unidade de controle 16.
[0076] A unidade de controle 16 é definida até o controle ou regu- lagem, conforme apropriado, a pressão de frenagem e/ou a força de frenagem e/ou o torque de frenagem como uma função da velocidade rotacional angular 36 e/ou a carga característica 34 e/ou a aceleração rotacional angular 38 do tubo de moagem 6.
[0077] Para a finalidade de liberar a carga aderente 22 da parede interna 20 do tubo de moagem 6, a unidade de acionamento 10 move o tubo de moagem 6, iniciando da posição de equilíbrio 24, na posição rotacional 28, em que a posição rotacional 28 pode ter uma dependência funcional da característica 34 da carga. Aqui, a posição rotacional que é acionada pode certamente estar também em uma direção de rotação oposta a essa mostrada na figura 1, o que é decisivo é apenas a magnitude da rotação angular 26.
[0078] Após a posição rotacional 28 ter sido obtida e o desliga mento ou desacoplamento, conforme aplicável, da unidade de acionamento 10, o tubo de moagem 6 gira sem acionamento (autonomamente) - como um resultado da força de peso 30 ou do torque de recuperação resultando da força de peso 30 e do eixo rotacional 18 - na direção da posição de equilíbrio 24, oposta à direção de rotação devido ao acionamento. A unidade de detecção 14 detecta, em particular durante a rotação autônoma do tubo de moagem 6 da posição rotacio- nal 28, o ângulo rotacional 26 que se estabelece e/ou estabelece a velocidade rotacional angular 36 e/ou a aceleração rotacional angular 38 do tubo de moagem 6.
[0079] Dependendo da velocidade rotacional angular 36 então de tectada, a unidade de controle 16 controla a pressão de frenagem ou a força de frenagem ou o torque de frenagem, conforme aplicável, da unidade de frenagem 12 no tubo de moagem 6 de modo que uma fre- nagem conveniente do tubo de moagem 6 é resultante. A frenagem do tubo de moagem 6 resulta em uma força de inércia da carga aderente 22, com um efeito de desconexão da carga aderente, de modo que uma desconexão da carga aderente 22 da parede interna 20 do tubo de moagem 6 seja vantajosamente resultante.
[0080] O tubo de moagem 6 é travado, em particular, como uma função da característica 34 da carga. Isso é, por exemplo, dependendo da característica 34 da carga, a unidade de frenagem 12 trava o tubo de moagem o mais rapidamente possível em uma paralisação, ou com uma aceleração rotacional angular pré-determinável 38, ou uma desaceleração predeterminada 48, conforme apropriado. Ainda, a desaceleração predeterminada 39 pode ser orientada de acordo com um limite de tensão mecânica para o moinho triturador 2. Dessa forma, é possível garantir que nenhuma sobrecarga mecânica da unidade de fre- nagem 12 ou do triturador de tubo 2, conforme apropriado, surja da frenagem excessivamente forte.
[0081] Se, após a frenagem do tubo de moagem 6 ter sido realiza da uma vez, nenhuma desconexão da carga aderente 22 tem que ocorrer, o procedimento pode ser repetido até o tubo de moagem 6 obter a posição de equilíbrio 24 ou até o torque de recuperação gerado pela força de peso 32 não ser mais suficiente para definir o tubo de moagem 6 em uma rotação autônoma.
[0082] Após uma rotação sem sucesso voltar para a posição do equilíbrio 24, o tubo de moagem 6 pode mais uma vez ser girado na posição rotacional 28, preferivelmente em uma posição rotacional com maior rotação e as etapas do processo adicional para liberar a carga aderente 22 podem ser executadas mais uma vez.
[0083] A figura 2 mostra uma estrutura esquemática de uma dis posição de controle ou regulagem 8, conforme aplicável, para a desconexão de uma carga aderente 22 da parede interna 20 de um tubo de moagem 6 (20, 22 veja a figura 1).
[0084] A disposição 8 tem uma unidade de acionamento 10, uma unidade de frenagem 12, uma unidade de detecção 14 e uma unidade de controle 16.
[0085] Para a finalidade de liberar uma carga aderente 22 da pa rede interna 20 do tubo de moagem 6, a unidade de detecção 14 detecta pelo menos uma variável do estado de movimento 40 do tubo de moagem 6. Pelo menos uma variável do estado de movimento 40 ou as variáveis do estado de movimento 40, conforme aplicável, é/são preferivelmente um ângulo rotacional 26 e/ou uma velocidade rotacio- nal angular 36 e/ou uma aceleração rotacional angular 38 que o tubo de moagem 6 adotará sob uma rotação induzida por peso-força autônoma.
[0086] Um valor de pelo menos uma variável do estado de movi mento 40 é comunicada como um sinal de medição 42 para a unidade de controle 16.
[0087] Através de um sinal de controle 44, a unidade de controle 16 aciona a unidade de frenagem 12 como uma função de pelo menos uma variável do estado de movimento 40, preferivelmente como uma função da velocidade rotacional angular 36 e a aceleração rotacional angular 38.
[0088] A unidade de frenagem 12 trava o tubo de moagem 6 sele tivamente por uma aplicação de um torque de frenagem 46 (também: frenagem-pressão, -força), em que o torque de frenagem 46 pode ser regulado ou pelo menos controlado como uma função da variável do estado de movimento 40, preferivelmente a aceleração rotacional angular 38, detectada pela unidade de detecção 14.
[0089] Uma desaceleração predeterminada 48 é armazenada co mo um item de dados, ou um valor, conforme aplicável, na unidade de controle 16. A desaceleração predeterminada 48 pode ser um valor temporariamente constante, ou um que pode ser mudado ao longo do tempo, que em particular é dependente de uma carga característica 34 da carga aderente 22 (22, 34 veja a figura 1). A carga característica 34 é inserida na unidade de controle 16 na forma de um valor de entrada 50, que pode também ser definido de valores, ou ser detectado por ela. Aqui, o valor de entrada 50 preferivelmente se relacionará às características da carga aderente 22 específicas do material e/ou a um nível de enchimento do tubo de moagem 6.
[0090] A unidade de frenagem 14 trava o tubo de moagem de mo do que, ou é acionada pela unidade de controle 16 através do sinal de controle 44 de modo que, nenhuma desaceleração predeterminada 48 é excedida (no caso de um valor de limite superior) ou ser pelo menos obtida (no caso de um valor de limite inferior), conforme aplicável.
[0091] Se uma aceleração rotacional angular 38 (desaceleração) adequadamente alta for obtida como um resultado da frenagem, para as razões descritas na introdução, isso causa uma desconexão da carga aderente 22 da parede interna 20 do tubo de moagem 6.
[0092] Em um ponto no tempo antes disso, o tubo de moagem 6 é girado por um torque de acionamento 52 (também: força de acionamento), aplicado pela unidade de acionamento 10, em uma posição rotacional conveniente. A rotação ocorre, conforme descrito na introdução, contra um torque de recuperação da carga aderente 22 e é controlado pela unidade de controle 16 através de um sinal de controle 54.
[0093] O acionamento da unidade de acionamento 10 pela unida de de controle é aqui realizado preferivelmente como uma função da carga característica 34 da carga aderente 22, que é como uma função do valor de entrada 50. Isto é, a posição rotacional que deve ser adotada é determinada como função do valor de entrada 50 ou é de alguma forma armazenada na unidade de controle 16 como uma posição rotatória pré-determinável 56.
[0094] A figura 3 mostra um diagrama com um gráfico esquemáti co de um ângulo rotacional 26 (ordenada [-]) para um tubo de moagem 6 contra o tempo 58 (abscissa [s]) durante a desconexão de uma carga aderente 22 de uma parede interna 20 de um tubo de moagem 6 (6, 20, 22 veja a figura 1). Ainda, são mostrados gráficos correspondentes de uma atividade de acionamento 60 (ordenada [-]) e uma atividade de frenagem 62 (ordenada [-]), cada um contra o tempo 58, em que os três eixos de tempo mostrados são idênticos.
[0095] Iniciando de uma posição de equilíbrio 24 do tubo de moa gem 6 (cf. figura 1) em uma posição rotacional 64 em um ponto no tempo 66, o tubo de moagem 6 é girado por uma atividade de acionamento 68 em uma posição rotacional 70 em um ponto no tempo 72. Durante a atividade de acionamento 68, entre os pontos de tempo 66 e 72, um torque de acionamento 52 (cf. figura 2) é transmitido ao tubo de moagem 6 (cf. figura 1, 2), em que nenhum gráfico explícito do torque de acionamento 52 é reproduzido nesse ponto por razões de clareza da ilustração.
[0096] Após um desligamento da atividade de acionamento 68 no ponto de tempo 72, o tubo de moagem gira autonomamente, conforme explicado na introdução, como um resultado da força de peso da carga aderente, na direção oposta da rotação desse previamente realizado pela atividade de acionamento 68. No decorrer disso, a velocidade ro- tacional angular aumenta.
[0097] Em um ponto no tempo 74, uma atividade de frenagem 76 realiza uma frenagem brusca do tubo de moagem, em que o tubo de moagem é interrompido em uma posição rotacional 78. Durante a atividade de frenagem 76, entre os pontos de tempo 74 e 80, um torque de frenagem 46 (cf. figura 2) é transmitido ao tubo de moagem 6 (cf. figura 1, 2), em que o gráfico explícito do torque de frenagem 46 não é reproduzido nesse ponto por razões de clareza da ilustração. A ativi- dade de frenagem 76 é terminada em um ponto de tempo 80, no qual o tubo de moagem 6 mais uma vez começa a girar autonomamente e acelera. Aqui, a aceleração rotacional angular detectável é menor, por comparação com a aceleração rotacional angular da rotação para trás original no ponto de tempo 72, como uma consequência do novo torque de recuperação reduzido devido ao braço da alavanca da carga aderente 22.
[0098] Em um ponto no tempo posterior 82, outra frenagem brusca do tubo de moagem 6 é realizada por outra atividade de frenagem 84, em que o tubo de moagem é interrompido em uma posição rotacional 86. A atividade de frenagem 84 é terminada em um ponto de tempo 88, em que o tubo de moagem não começa autonomamente a girar, mas pausa com a carga agora desconectada na posição rotacional 86.
[0099] A figura 4 mostra um diagrama adicional com um gráfico esquemático do ângulo rotacional 26 (ordenada [-]) de um tubo de moagem 6 contra o tempo 58 (abscissa [s]) durante a desconexão de uma carga aderente 22 de uma parede interna 20 de um tubo de moagem 6 (6, 20, 22 ver a figura 1). Por sua vez, gráficos correspondentes de uma atividade de acionamento 60 (ordenada [-) e uma atividade de frenagem 62 (ordenada [-]) são mostrados, mostrados em cada caso contra o tempo 58, em que os três eixos mostrados são idênticos.
[00100] Iniciando de uma posição de equilíbrio 24 do tubo de moagem 6 (cf. figura 1) em uma posição rotacional 90 em um ponto no tempo 92, o tubo de moagem 6 é girado por uma atividade de acionamento 94 em uma posição rotacional 96 em um ponto de tempo 98.
[00101] Após um desligamento da atividade de acionamento 94 no ponto de tempo 98, o tubo de moagem 6 gira autonomamente, conforme explicado na introdução, como um resultado da força de peso da carga aderente, na direção oposta de rotação dessa previamente realizada pela atividade de acionamento 94. No decorrer disso, a veloci- dade rotacional angular aumenta.
[00102] Em um ponto no tempo 100, uma atividade de frenagem 102 realiza uma frenagem do tubo de moagem 6 até ele atingir uma desaceleração predeterminada 48 (cf. figura 2), em que o tubo de moagem 6 é interrompido em uma posição rotacional 104. Isso é, diferente da modalidade exemplar mostrada na figura 3, o tubo de moagem 6 não é travado bruscamente, mas em uma forma cuidadosamente regulada. A atividade de frenagem 102 é iniciada em uma posição rotacio- nal 106 e preferivelmente como uma função da velocidade rotacional angular 36 detectada nesse ponto de tempo (cf. figura 1, 2). A atividade de frenagem 102 é terminada em um ponto de tempo 108, no qual o tubo de moagem 5 mais uma vez começa a girar autonomamente até o ponto de tempo 110 na posição de equilíbrio 24 (cf. figura 1) ser mais uma vez obtida, ou a posição rotacional 90 ser obtida sem a desconexão da carga aderente 22, conforme aplicável.
[00103] Uma desconexão da carga aderente 22 da parede interna 20 do tubo de moagem 6 é realizada por uma atividade de acionamento renovada 112 entre os pontos de tempo 110 e 114, uma aceleração do tubo de moagem autônoma entre os pontos de tempo 114 e 116, e uma atividade de frenagem adicional 118 entre os pontos de tempo 116 e 120. Como uma consequência, após o término da atividade de frenagem 118 não há rotação do tubo de moagem renovada, mas o tubo de moagem pausa na posição rotacional 104.
[00104] A figura 5 mostra uma vista esquemática de uma unidade de acionamento típica 10 para a rotação acionada de um tubo de moagem 6. A unidade de acionamento 10 tem um acionamento principal 122, uma caixa de engrenagens principal 124, um acionamento auxiliar 126, uma caixa de engrenagens auxiliar 128, duas embreagens auxiliares 130 e uma embreagem principal 132. A unidade de frenagem 12 está disposta entre o acionamento auxiliar 126 e a caixa de engre- nagens auxiliar 128, em que a unidade de frenagem 12 pode ser também disposta em outra posição ou estruturalmente separada da unidade de acionamento 10. A unidade de acionamento 10 opera em uma coroa 134, que pode ser disposta em uma circunferência do tubo de moagem 6.
[00105] A figura 6 mostra um diagrama esquemático de um triturador de tubo 2a como uma vista plana. O triturador de tubo 2a tem um tubo de moagem 6 que tem uma montagem de rolamento de modo que possa girar sobre um eixo de rotação 18, uma unidade de acionamento 10a com um acionamento principal 122a e uma caixa de engrenagens principal 124a. A unidade de acionamento 10a opera na coroa 134. O triturador de tubo 2a tem ainda várias unidades de frena- gem 12a. Essas são montadas entre o acionamento principal 122a e a caixa de engrenagens principal 124a, no lado de carregamento por acionamento na caixa de engrenagens principal 124a e na coroa 134.
[00106] A figura 7 mostra um diagrama esquemático de outro triturador de tubo 2b como uma vista plana. O triturador de tubo 2b tem um tubo de moagem 6 que tem uma montagem de rolamento de modo que possa girar sobre um eixo de rotação 18, uma unidade de acionamento 10b com um acionamento principal 122b e uma caixa de en-grenagens principal 124b, um acionamento auxiliar 126a e uma caixa de engrenagens auxiliar 128a. A unidade de acionamento 10b opera na coroa 134. O triturador de tubo 2b tem ainda várias unidades de frenagem 12b. Essas são montadas entre o acionamento principal 122b e a caixa de engrenagens principal 124b, no lado de carregamento por acionamento na caixa de engrenagens principal 124b, entre o acionamento auxiliar 126a e a caixa de engrenagens auxiliar 128a, no lado de carregamento por acionamento na caixa de engrenagens auxiliar 128a e na coroa 134.
[00107] A figura 8 mostra um diagrama esquemático de outro tritu- rador de tubo 2c como uma vista plana. O triturador de tubo 2c tem um tubo de moagem 6 que tem uma montagem de rolamento de modo que possa girar sobre um eixo de rotação 18, uma unidade de acionamento 10b com um acionamento principal 122c, uma caixa de engrenagens principal 124c, um acionamento auxiliar 126b e uma caixa de engrenagens auxiliar 128b. Aqui, a caixa de engrenagens principal 124c da unidade de acionamento 10b opera diretamente na coroa 134. O triturador de tubo 2c tem ainda várias unidades de frenagem 12c. Essas são montadas entre o acionamento principal 122b e a caixa de engrenagens principal 124b, entre o acionamento auxiliar 126a e a caixa de engrenagens auxiliar 128a, no acionamento auxiliar 126ba e na coroa 134.

Claims (15)

1. Método para liberar uma carga aderente (22) de uma parede interna (20) de um tubo de moagem (6), caracterizado pelo fato de que, - de uma posição rotatória pré-determinável (28) que adotou, o tubo de moagem (6) é girado para trás, sem acionamento, devido à força de peso (30) da carga aderente (22), sendo que pelo menos uma variável do estado de movimento (40) do tubo de moagem (6) é detectada, e - durante a rotação para trás, o tubo de moagem (6) é frea- do, em dependência de pelo menos uma variável do estado de movimento (40) que foi detectada, com a finalidade de liberar a carga aderente (22) da parede interna (20) do tubo de moagem.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a posição rotatória pré-determinável (28) que é adotada é obtida por uma rotação acionada, para a qual o uso é feito de uma unidade de acionamento do tubo de moagem (6).
3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a posição rotatória pré-determinável (28) do tubo de moagem (6) que é adotada é predeterminada como um ângulo ro- tacional (26) determinado como uma função de uma característica (34) da carga.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a posição rotacional (28) do tubo de moagem (6) que é adotada é predeterminada como um ângulo rotacional (26) com uma magnitude dentre 40° e 90° começando de uma posição estável de equilíbrio (24).
5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma variável do estado de movimento (40) que é detectada é um ângulo rotacional (26) e/ou uma velocidade rotacional angular (36) e/ou uma aceleração ro- tacional angular (38) do tubo de moagem (6).
6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que durante a rotação para trás o tubo de moagem (6) é freado pelo menos uma vez até uma parada.
7. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que durante a rotação para trás o tubo de moagem (6) é freado pelo menos uma vez com uma desaceleração predeterminada (48).
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a desaceleração predeterminada (48) é determinada como uma função de uma característica (34) da carga.
9. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a desaceleração predeterminada (48) é determinada como uma função de um limite de tensão mecânica para o tubo de moagem (6).
10. Disposição (8) para liberar uma carga aderente de uma parede interna (20) de um tubo de moagem (6), caracterizada pelo fato de que, - uma unidade de detecção (14), equipada de tal forma que pelo menos uma variável do estado de movimento (40) do tubo de moagem (6) pode ser detectada, - uma unidade de acionamento (10) equipada para acionar o tubo de moagem (6) de forma rotatória, - uma unidade de frenagem (12) equipada para frear o tubo de moagem (6) com uma desaceleração predeterminada (48), e - uma unidade de controle (16) equipada para a finalidade de acionamento da unidade de frenagem (12) como uma função de pelo menos uma variável do estado de movimento (40) que é detectada e para a finalidade de acionamento da unidade de acionamento (10) para um desligamento de uma atividade de acionamento (68) da unidade de acionamento (10) quando uma posição rotatória pré- determinável (28) foi adotada pelo tubo de moagem (6).
11. Disposição (8), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a unidade de acionamento (10) é equipada para uma rotação acionada do tubo de moagem (6) em uma posição rotatória pré-determinável (28), em que a unidade de controle (16) é definida para a finalidade de acionamento da unidade de acionamento (10) como uma função de pelo menos uma variável do estado de movimento (40) que foi detectada e/ou de uma característica (34) da carga.
12. Disposição (8), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que uma unidade de detecção que é definida para detectar uma desconexão da carga aderente (22) da parede interna (20) do tubo de moagem (6) como uma função de pelo menos uma variável do estado de movimento (40) do tubo de moagem (6).
13. Disposição (8), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a unidade de frenagem (12) tem um freio mecânico, em particular um freio a tambor, preferivelmente um freio a disco.
14. Disposição (8), de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que a unidade de detecção (14) tem um sensor de roda magnética (15).
15. Tubo de moagem (2), caracterizado pelo fato de que possui uma disposição (8), como definida em qualquer uma das reivindicações 10 a 12.
BR112016021422-6A 2014-03-24 2015-03-12 Método e disposição para liberar uma carga aderente de uma parede interna de um tubo de moagem e tubo de moagem BR112016021422B1 (pt)

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