BR112016015257B1

BR112016015257B1 - dispensador para dispensar fluido

Info

Publication number: BR112016015257B1
Application number: BR112016015257-3A
Authority: BR
Inventors: Paul Fleming Buckley; Malcolm LYND
Original assignee: Te Pari Products Limited
Priority date: 2014-01-27
Filing date: 2015-01-27
Publication date: 2021-05-18
Also published as: EP3099421B1; US9775697B2; US20160338816A1; AU2015209792A1; AU2017213450A1; CA2931006A1; BR112016015257A8; CN206046426U; EP3099421A4; DK3099421T3; WO2015112027A1; US10299903B2; CA2931006C; EP3099421A1; ES2901783T3; MX2016008549A; US20160296313A1; BR112016015257A2; AU2017213450B2; WO2015112027A8

Abstract

A presente invenção refere-se a um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende uma câmara de vo-lume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e uma saída de câmara. A entrada e a saída se comunicam diretamente com um volume de câmara comum e o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum para expelir o fluido da câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar fluido na câmara (curso de aspiração). O êmbolo é ligado a um controlador, a uma fonte de alimentação elétrica e a um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo. O dispensador descrito aqui oferece uma variedade de vantagens sobre a técnica incluindo a dosagem precisa sem que o usuário tenha que regular manualmente a quantidade da dose - a quantidade a ser dosada está relacionada ao volume de fluido na câmara que pode ser pré-ajustado ou variado automaticamente com o uso de sensores e controladores.

Description

PEDIDOS RELACIONADOS

[001] Este pedido obtém prioridade dos Pedidos de Patente Neozelandesa Nos. 631519 e 700830 que, por sua vez, obtêm prioridade dos Pedidos de Patente Neozelandesa Nos. 628257 e 631439 incorporados aqui para referência.

CAMPO TÉCNICO

[002] A presente invenção refere-se a um dispensador de fluido. Mais especificamente, é descrito um dispensador de fluido que pode ser usado para medir e dispensar com precisão uma dose de fluido em um indivíduo, tal como um medicamento em um animal, através do uso de uma câmara de volume variável e de componentes de dosagem para controlar o volume na câmara.

TÉCNICA ANTECEDENTE

[003] Sabe-se que, de tempos em tempos, há a necessidade de tratar animais com medicamento fluido. O medicamento pode ser aplicado ao animal na forma de uma vacina, por administração oral ou despejado de um frasco, uma embalagem ou um recipiente, capaz de tratar múltiplos animais. Em todos os casos, é usado um aplicador para aplicar o medicamento ao animal.

[004] Um problema com tais aplicadores é o esforço e a fadiga das mãos para o fazendeiro. Isto será perceptível quando do tratamento de grandes números de animais e quando da aplicação de doses maiores de medicamento.

[005] Outro problema com tais aplicadores é que a maior parte dos medicamentos é dosada com base no peso. Quando da dosagem de um grupo de animais, o fazendeiro irá ajustar o aplicador para se adequar aos animais mais pesados e dosar todos os animais com a mesma quantidade. Isto resulta em superdosagem de muitos animais e o desperdício de medicamento.

[006] Outro problema com tais aplicadores é um segundo jato causado quando o fluido no tubo de suprimento é interrompido rapidamente e as válvulas no dispensador são instáveis para interromper o fluido imediatamente resultando na dispensa de uma segunda dose pequena. O aumento da força de mola nas válvulas corrige o problema; no entanto, isto faz com que o aplicador seja mais difícil de ser operado.

[007] Outro problema com tais aplicadores é que não há nenhum meio eletrônico para registrar a identidade do animal, o medicamento, o tamanho e a data da dose.

[008] Aplicadores motorizados foram desenvolvidos para superar o problema de esforço e de fadiga das mãos; no entanto, estes aplicadores são volumosos, dispõem de bombas montadas distantes do operador e funcionam com energia da rede ou são alimentados por suprimento de ar pneumático. Alguns exemplos de aplicadores da técnica incluem os seguintes, providos por meio de exemplo apenas.

[009] NZ247457 descreve um dispensador tipo pistola com um motor e baterias na peça de mão. A pistola descrita não dispõe de uma entrada e uma saída de câmara separadas. O dispensador é concebido para expelir fluido, não sendo descrito nenhum reenchimento motorizado e automatizado. Além disso, o motor é deslocado abaixo do eixo de saída, tornando assim o dispensador volumoso, instável e difícil de ser controlado/direcionado.

[0010] NZ509851 descreve uma pistola de pulverização que conta com a variação da velocidade do motor a fim de alterar o volume do fluido dispensado da pistola. Não há nenhuma câmara separada na peça de mão e o dispositivo é muito dependente da precisão do controlador e do motor para assegurar que seja dispensado o volume correto de fluido.

[0011] NZ523949 descreve uma pistola de pulverização não energizada que apresenta uma câmara de fluido em frente ao pistão e uma câmara atrás do pistão. O pistão apresenta uma válvula de não retorno de tal modo que o movimento de avanço do pistão expila fluido da câmara dianteira e ao mesmo tempo aspire o fluido do reservatório na câmara traseira. O curso de retorno do pistão transfere o fluido da câmara traseira para a câmara dianteira, as câmaras contendo o fluido de trabalho que requer um êmbolo que divide as câmaras e uma válvula de não retorno integrada entre as câmaras.

[0012] US2002/0107501 descreve um sistema de dosagem de enchimento automático dependente do peso. O sistema apresenta uma bomba separada que enche a seringa com a dosagem desejada. O operador tem que apertar o cabo da seringa para administrar a dose, desse modo, o operador faz ainda a maior o parte do trabalho resultando em potenciais risco de lesões. Além disso, ter componentes separados indica que o sistema é mais complexo e menos móvel.

[0013] Será apreciado que pode ser útil endereçar uma ou mais das desvantagens acima ou pelo menos prover o público com uma escolha útil.

[0014] Aspectos e vantagens adicionais do dispensador ficarão evidentes a partir da seguinte descrição que é fornecida por meio de exemplo apenas.

SUMÁRIO

[0015] Aqui é descrito um dispensador de fluido que pode ser usado para medir e dispensar com precisão uma dose de fluido em um indivíduo, tal como um medicamento em um animal, através do uso de uma câmara de volume variável e de componentes de dosagem para controlar o volume na câmara.

[0016] Em um primeiro aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[0017] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e uma saída de câmara, a entrada e a saída se comunicando diretamente com um volume de câmara comum, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum;

[0018] um controlador que é operativamente ligado ao êmbolo e à câmara;

[0019] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, produzindo assim uma mudança no volume na câmara;

[0020] um gatilho; e

[0021] quando o gatilho for acionado, o êmbolo irá transladar para expelir fluido na câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar o fluido na câmara (curso de aspiração) com o controlador controlando o volume expelido e/ou aspirado na câmara com a variação da distância ou da direção ou da velocidade de translação do êmbolo ou com a alteração das combinações destas variações.

[0022] Em um segundo aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[0023] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum, o êmbolo atuando para:

[0024] (a) aspirar um volume de fluido na câmara (curso de aspiração) via uma entrada da câmara em comunicação com a câmara;

[0025] (b) reter o volume de fluido aspirado na câmara; e

[0026] (c) expelir fluido da câmara (curso de expulsão) via uma saída da câmara, a saída estando em comunicação com a câmara e onde a saída conduz fluido via um caminho pelo menos parcialmente diferente para a entrada da câmara onde a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume da câmara e onde a posição do êmbolo ao longo do eixo longitudinal é ajustada para variar o volume de fluido expelido da câmara durante o curso de expulsão;

[0027] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara resultando no curso de aspiração ou de expulsão de fluido da câmara;

[0028] um gatilho que, quando acionado, faz com que o fluido seja expelido da saída da câmara; e,

[0029] um invólucro de peça de mão que:

[0030] (i) anexa pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor e o gatilho; e

[0031] (ii) retém a câmara, o êmbolo, e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[0032] Em um terceiro aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[0033] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e uma saída de câmara, a entrada e a saída se comunicando diretamente com um volume de câmara comum, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum;

[0034] um controlador que é operativamente ligado ao êmbolo e à câmara;

[0035] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara;

[0036] um gatilho; e

[0037] quando o gatilho for acionado, o êmbolo irá transladar para expelir fluido na câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar fluido na câmara (curso de aspiração) com o controlador controlando o volume expelido da câmara com o ajuste da posição do êmbolo ao longo do eixo longitudinal durante um curso de expulsão para variar o volume de fluido expelido da câmara.

[0038] Em um quarto aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[0039] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e saída da câmara, a entrada e a saída se comunicando diretamente com um volume de câmara comum, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum;

[0040] um controlador que é operativamente ligado ao êmbolo e à câmara;

[0041] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim um mudança em volume na câmara;

[0042] um gatilho; e

[0043] quando o gatilho for acionado, o êmbolo irá transladar para expelir o fluido na câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar o fluido na câmara (curso de aspiração) com o controlador variando a distância de translação do êmbolo com base no peso de um indivíduo ao qual será aplicado o fluido, controlando assim o volume de fluido expelido e/ou aspirado na câmara.

[0044] Em um quinto aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[0045] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum, o êmbolo atuando para:

[0046] (a) aspirar um volume de fluido na câmara (curso de aspiração) via uma entrada da câmara em comunicação com a câmara;

[0047] (b) reter o volume de fluido aspirado na câmara; e

[0048] (c) expelir fluido da câmara (curso de expulsão) via uma saída da câmara, a saída estando em comunicação com a câmara e onde a saída conduz fluido via um caminho pelo menos parcialmente diferente para a entrada da câmara; e

[0049] onde a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume da câmara; e

[0050] onde a posição do êmbolo ao longo do eixo longitudinal é ajustada para variar o volume de fluido expelido da câmara durante o curso de expulsão;

[0051] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara resultando na aspiração ou na expulsão do fluido da câmara;

[0052] um gatilho que, quando acionado, faz com que o fluido seja expelido da saída da câmara; e,

[0053] um invólucro de peça de mão que:

[0054] (i) anexa pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor e o gatilho; e

[0055] (ii) retém a câmara, o êmbolo e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[0056] Em um sexto aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[0057] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum, o êmbolo atuando para:

[0058] (a) aspirar um volume de fluido na câmara (curso de aspiração) via uma entrada da câmara em comunicação com a câmara;

[0059] (b) reter o volume de fluido aspirado na câmara; e

[0060] (c) expelir fluido da câmara (curso de expulsão) via uma saída da câmara, a saída estando em comunicação com a câmara e onde a saída conduz fluido via um caminho pelo menos parcialmente diferente para a entrada da câmara; e

[0061] onde a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume da câmara; e

[0062] onde o volume de fluido aspirado ou expelido da câmara durante o curso de aspiração e de expulsão se baseia no peso de um indivíduo ao qual será aplicado o fluido;

[0063] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara resultando na aspiração ou na expulsão do fluido da câmara;

[0064] um gatilho que, quando acionado, faz com que o fluido seja expelido da saída da câmara; e,

[0065] um invólucro de peça de mão que:

[0066] (i) anexa pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor e o gatilho; e

[0067] (ii) retém a câmara, o êmbolo e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[0068] Em um sétimo aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[0069] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e saída da câmara, a entrada e a saída se comunicando diretamente com um volume de câmara comum, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum;

[0070] um controlador que é operativamente ligado ao êmbolo e à câmara;

[0071] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo via uma haste roscada, a haste roscada estando aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara do motor, ocasionando assim uma mudança no volume na câmara;

[0072] um gatilho; e

[0073] quando o gatilho for acionado, o êmbolo irá transladar para expelir o fluido na câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar o fluido na câmara (curso de aspiração) com o controlador controlando o volume expelido e/ou aspirado na câmara com a variação da distância ou da direção ou da velocidade de translação do êmbolo.

[0074] Em um oitavo aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[0075] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum, o êmbolo atuando para:

[0076] (a) aspirar um volume de fluido na câmara (curso de aspiração) via uma entrada da câmara em comunicação com a câmara;

[0077] (b) reter o volume de fluido aspirado na câmara; e

[0078] (c) expelir fluido da câmara (curso de expulsão) via uma saída da câmara, a saída estando em comunicação com a câmara e onde a saída conduz fluido via um caminho pelo menos parcialmente diferente para a entrada da câmara e onde a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume;

[0079] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo via uma haste roscada, a haste roscada estando aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara resultando na aspiração ou na expulsão do fluido da câmara;

[0080] um gatilho que, quando acionado, faz com que o fluido seja expelido da saída da câmara; e,

[0081] um invólucro de peça de mão que:

[0082] (i) anexa pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor e o gatilho; e

[0083] (ii) retém a câmara, o êmbolo, e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[0084] Em um nono aspecto, é provido um método de dispensar uma dose conhecida de fluido a um indivíduo não humano por meio das etapas de:

[0085] (a) selecionar um dispensador substancialmente conforme descrito acima;

[0086] (b) encher pelo menos parcialmente a câmara com um volume de fluido; e

[0087] (c) dispensar o fluido no indivíduo não humano com o acionamento do gatilho.

[0088] Os dispensadores e o método acima oferecem uma variedade de vantagens sobre a técnica incluindo a dosagem precisa sem que o usuário tenha que manualmente regular a quantidade de dose - a quantidade a ser dosada está relacionada ao volume de fluido na câmara que pode ser pré-ajustado ou variado automaticamente com o uso de sensores e controladores. Vantagens adicionais ficarão evidentes a partir da descrição detalhada abaixo.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0089] Aspectos adicionais dos dispensadores e o método de uso ficarão evidentes a partir da seguinte descrição que é fornecida por meio de exemplo apenas e com referência aos desenhos anexos nos quais:

[0090] a Figura 1 ilustra uma vista em perspectiva a partir de cima de uma primeira concretização de um dispensador;

[0091] a Figura 2 ilustra uma vista lateral em seção transversal de uma primeira concretização de um dispensador;

[0092] a Figura 3 ilustra uma vista lateral montada da primeira concretização acima do dispensador;

[0093] a Figura 4 ilustra uma vista frontal montada da primeira concretização acima de um dispensador;

[0094] a Figura 5 uma vista de topo da primeira concretização acima de um dispensador;

[0095] a Figura 6 ilustra uma vista traseira da primeira concretização acima de um dispensador;

[0096] a Figura 7 ilustra uma vista em perspectiva a partir de baixo da primeira concretização acima de um dispensador;

[0097] a Figura 8 ilustra um diagrama de uma concretização do fluxo de informação de dispensador; e

[0098] a Figura 9 ilustra um diagrama de fluxo de um método de uso do dispensador.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0099] Conforme notado acima, aqui é descrito um dispensador de fluido que pode ser usado para medir e dispensar com precisão uma dose de fluido em um indivíduo, tal como um medicamento em um animal, através do uso de uma câmara de volume variável e de componentes de dosagem para controlar o volume na câmara.

[00100] Para fins desta especificação, o termo 'cerca de' ou 'aproximadamente' e variações gramaticais do mesmo indicam uma quantidade, um nível, um grau, um valor, um número, uma frequência, uma porcentagem, uma dimensão, um tamanho, uma quantidade, um peso ou um comprimento que varia tanto quanto 30, 25, 20, 25, 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2 ou 1% com relação a uma quantidade, um nível, um grau, um valor, um número, uma frequência, uma porcentagem, uma dimensão, um tamanho, uma quantidade, um peso ou um comprimento de referência.

[00101] O termo 'substancialmente' ou variações gramaticais do mesmo referem-se a pelo menos cerca de 50%, por exemplo, 75%, 85%, 95% ou 98%.

[00102] O termo 'compreender' e variações gramaticais do mesmo terão um significado inclusivo - isto é, que irá indicar uma inclusão não apenas dos componentes listados aos quais ele diretamente faz referência, mas também outros componentes ou elementos não especificados.

[00103] O termo 'fluido' ou variações gramaticais do mesmo referem- se a qualquer material de semissólido a líquido de viscosidade de gel a líquido. O fluido não precisa ter reologia Newtoniana e pode ter uma variedade de propriedades reológicas. Referências feitas ao fluido que é um medicamento não devem ser vistas como limitativas, visto que a montagem de dispensador pode ser usada para dispensar fluidos de não medicamento.

[00104] O termo 'indivíduo' ou variações gramaticais do mesmo, conforme usado aqui, podem ser um animal ou podem, em vez disso, ser um substrato, tal como uma planta ou superfície. Referências feitas a um animal não serão como limitativos, visto que será apreciado que o dispensador pode ser usado para dispensar fluido para qualquer substrato.

[00105] O termo 'peça de mão' ou variações gramaticais do mesmo, conforme usado aqui, referem-se a um objeto de uma dimensão e forma a ser segurado por uma mão humana e com um peso de aproximadamente 10 quilogramas ou menos.

[00106] Em um primeiro aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[00107] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e saída da câmara, a entrada e a saída se comunicando diretamente com um volume de câmara comum, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum;

[00108] um controlador que é operativamente ligado ao êmbolo e à câmara;

[00109] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim um mudança em volume na câmara;

[00110] um gatilho; e

[00111] quando o gatilho for acionado, o êmbolo irá transladar para expelir o fluido na câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar o fluido na câmara (curso de aspiração) com o controlador controlado o volume expelido e/ou aspirado na câmara com a variação da distância ou da direção ou da velocidade de translação do êmbolo ou com a alteração das combinações destas variações.

[00112] Em um segundo aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[00113] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum, o êmbolo atuando para:

[00114] (a) aspirar um volume de fluido na câmara (curso de aspiração) via uma entrada da câmara em comunicação com a câmara;

[00115] (b) reter o volume de fluido aspirado na câmara; e

[00116] (c) expelir fluido da câmara (curso de expulsão) via uma saída da câmara, a saída estando em comunicação com a câmara e onde a saída conduz fluido via um caminho pelo menos parcialmente diferente para a entrada da câmara onde a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume da câmara e onde a posição do êmbolo ao longo do eixo longitudinal é ajustada para variar o volume de fluido expelido da câmara durante o curso de expulsão;

[00117] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara resultando no curso de aspiração ou de expulsão de fluido da câmara;

[00118] um gatilho que, quando acionado, faz com que o fluido seja expelido da saída da câmara; e,

[00119] um invólucro de peça de mão que:

[00120] (i) anexa pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor e o gatilho; e

[00121] (ii) retém a câmara, o êmbolo, e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[00122] Em um terceiro aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[00123] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e uma saída de câmara, a entrada e a saída se comunicando diretamente com um volume de câmara comum, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum;

[00124] um controlador que é operativamente ligado ao êmbolo e à câmara;

[00125] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara;

[00126] um gatilho; e

[00127] quando o gatilho for acionado, o êmbolo irá transladar para expelir fluido na câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar fluido na câmara (curso de aspiração) com o controlador controlando o volume expelido da câmara com o ajuste da posição do êmbolo ao longo do eixo longitudinal durante um curso de expulsão para variar o volume de fluido expelido da câmara.

[00128] Em um quarto aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[00129] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e uma saída de câmara, a entrada e a saída se comunicando diretamente com um volume de câmara comum, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum;

[00130] um controlador que é operativamente ligado ao êmbolo e à câmara;

[00131] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim um mudança em volume na câmara;

[00132] um gatilho; e

[00133] quando o gatilho for acionado, o êmbolo irá transladar para expelir o fluido na câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar o fluido na câmara (curso de aspiração) com o controlador variando a distância de translação do êmbolo com base no peso de um indivíduo ao qual será aplicado o fluido, controlando assim o volume de fluido expelido e/ou aspirado na câmara.

[00134] Em um quinto aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[00135] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum, o êmbolo atuando para:

[00136] (a) aspirar um volume de fluido na câmara (curso de aspiração) via uma entrada da câmara em comunicação com a câmara;

[00137] (b) reter o volume de fluido aspirado na câmara; e

[00138] (c) expelir fluido da câmara (curso de expulsão) via uma saída da câmara, a saída estando em comunicação com a câmara e onde a saída conduz fluido via um caminho pelo menos parcialmente diferente para a entrada da câmara; e

[00139] onde a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume da câmara; e

[00140] onde a posição do êmbolo ao longo do eixo longitudinal é ajustada para variar o volume de fluido expelido da câmara durante o curso de expulsão;

[00141] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara resultando na aspiração ou na expulsão do fluido da câmara;

[00142] um gatilho que, quando acionado, faz com que o fluido seja expelido da saída da câmara; e,

[00143] um invólucro de peça de mão que:

[00144] (i) anexa pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor e o gatilho; e

[00145] (ii) retém a câmara, o êmbolo e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[00146] Em um sexto aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[00147] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum, o êmbolo atuando para:

[00148] (a) aspirar um volume de fluido na câmara (curso de aspiração) via uma entrada da câmara em comunicação com a câmara;

[00149] (b) reter o volume de fluido aspirado na câmara; e

[00150] (c) expelir fluido da câmara (curso de expulsão) via uma saída da câmara, a saída estando em comunicação com a câmara e onde a saída conduz fluido via um caminho pelo menos parcialmente diferente para a entrada da câmara; e

[00151] onde a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume da câmara; e

[00152] onde o volume de fluido aspirado ou expelido da câmara durante o curso de aspiração ou de expulsão se baseia no peso de um indivíduo ao qual será aplicado o fluido;

[00153] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara resultando na aspiração ou na expulsão do fluido da câmara;

[00154] um gatilho que, quando acionado, faz com que o fluido seja expelido da saída da câmara; e,

[00155] um invólucro de peça de mão que

[00156] (i) anexa pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor e o gatilho; e

[00157] (ii) retém a câmara, o êmbolo e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[00158] Em um sétimo aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[00159] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara e uma entrada e uma saída de câmara, a entrada e a saída se comunicando diretamente com um volume de câmara comum, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum;

[00160] um controlador que é operativamente ligado ao êmbolo e à câmara;

[00161] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo via uma haste roscada, a haste roscada estando aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara do motor, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara;

[00162] um gatilho; e

[00163] quando o gatilho for acionado, o êmbolo irá transladar para expelir o fluido na câmara (curso de expulsão) e/ou aspirar o fluido na câmara (curso de aspiração) com o controlador controlando o volume expelido e/ou aspirado na câmara com a variação da distância ou da direção ou da velocidade de translação do êmbolo.

[00164] Em um oitavo aspecto, é provido um dispensador para dispensar fluido que, integrado em uma peça de mão, compreende:

[00165] uma câmara de volume variável com um êmbolo disposto dentro da câmara, onde o êmbolo translada em uma direção linear com relação à câmara ao longo de um eixo longitudinal comum, o êmbolo atuando para:

[00166] (a) aspirar um volume de fluido na câmara (curso de aspiração) via uma entrada da câmara em comunicação com a câmara;

[00167] (b) reter o volume de fluido aspirado na câmara; e

[00168] (c) expelir fluido da câmara (curso de expulsão) via uma saída da câmara, a saída estando em comunicação com a câmara e onde a saída conduz fluido via um caminho pelo menos parcialmente diferente para a entrada da câmara onde a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume;

[00169] uma fonte de energia e um motor que aciona o movimento de translação do êmbolo via uma haste roscada, a haste roscada estando aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara, ocasionando assim uma mudança em volume na câmara resultando na aspiração ou na expulsão do fluido da câmara;

[00170] um gatilho que, quando acionado, faz com que o fluido seja expelido da saída da câmara; e,

[00171] um invólucro de peça de mão que:

[00172] (i) anexa pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor e o gatilho; e

[00173] (ii) retém a câmara, o êmbolo, e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[00174] Em um nono aspecto, é provido um método de dispensar uma dose conhecida de fluido em um indivíduo não humano por meio das etapas de:

[00175] (a) selecionar um dispensador substancialmente conforme descrito acima;

[00176] (b) encher pelo menos parcialmente a câmara com um volume de fluido; e

[00177] (c) dispensar o fluido no indivíduo não humano com o acionamento do gatilho.

[00178] A câmara, o êmbolo e a entrada e saída da câmara podem ser retidos contra o invólucro. A câmara, o êmbolo e a entrada e a saída da câmara podem ser retidos nivelados com o invólucro que é mantido em um rebaixo de invólucro. Com os itens acima integrais a uma única peça de mão, pode ser útil simplificar o design e a operação e integrar toda a montagem em um item segurado pela mão. Isto, contudo, na experiência do inventor, não era simples de ser alcançado, uma vez que a colocação cuidadosa e a seleção das peças foram necessárias para se obter o dispositivo combinado em uma forma de peso leve.

[00179] A câmara pode ter uma forma substancialmente tubular e o êmbolo ou uma parte do mesmo podem ser vedantemente engatados com a parede interna da câmara.

[00180] O volume entre a saída da câmara e a cabeça do êmbolo pode definir o tamanho da dose.

[00181] A peça de mão pode ter uma forma simples que pode ser segurada pelo usuário com uma mão e que apresenta uma saída que, por exemplo, pode ser inserida diretamente na boca de um animal ou que pode ser usada para topicamente aplicar o fluido a um animal ou substrato. A saída pode ser também uma agulha de injeção.

[00182] O invólucro de peça de mão pode:

[00183] (a) anexar pelo menos parcialmente dentro do invólucro a fonte de energia, o motor, o controlador, e o gatilho; e

[00184] (ii) reter a câmara, o êmbolo, e a entrada e a saída da câmara integrais na peça de mão.

[00185] O dispensador pode ter a forma de uma pistola com uma porção de pega e uma porção de barril que se estende sobre o topo da porção de pega, o agarre incluindo a fonte de energia e o gatilho, e onde a porção de barril inclui a câmara, o fluido, caso presente, pelo menos parte do motor, e o êmbolo.

[00186] Em uma concretização, a saída de fluido pode ser deslocada a partir de uma região de agarre da peça de mão em aproximadamente 70 a 100 graus. Uma forma de pistola tipicamente apresenta este alinhamento como uma parte normal do design. Com o cabo de agarre ou o gatilho assim deslocados pode ser provido um design mais ergonômico que é tanto esteticamente agradável quanto minimiza o risco de lesões através de posicionamento difícil. Em uma concretização alternativa, a região de saída ou de agarre da peça de mão pode ser ajustável em ângulo com relação à saída permitindo que o usuário manipule a forma da montagem para adequar o método de administração e o alinhamento do substrato ou indivíduo com relação ao usuário.

[00187] A câmara as peças na mesma podem ser deslocadas ou separadas para a região de agarre da peça de mão. Enquanto pode ser possível o agarre a câmara pelo usuário, pode ser útil ter a câmara montada separadamente na região de agarre de modo a impedir que a câmara fique limitada em tamanho dependente do agarre de mão dos usuários. Agarres de mão naturais apenas se estendem até um ponto dependente do tamanho da mão dos usuários depois do que fica incômodo e mesmo impossível segurar uma região de agarre confortavelmente e com precisão.

[00188] O motor pode estar aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara e localizado dentro ou em torno da porção de pega. O motor pode ficar localizado totalmente dentro da porção de pega.

[00189] O movimento de translação do êmbolo pode ser acionado pelo motor via uma haste roscada. A haste roscada pode estar aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara.

[00190] Em uma concretização, o meio de acionamento pode ser um parafuso helicoidal.

[00191] A haste roscada pode estar aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara com o motor. A rosca de acionamento pode ser náilon enchido com óleo que corre em um êmbolo de acetal. O passo e o tipo de rosca podem ser importantes para a eficiência. A rosca de acionamento pode ser montada em linha com o motor para eficiência - na experiência do inventor, motores de deslocamento podem ser usados, tais como acionamentos de engrenagem e acionamentos de correia; no entanto, a eficiência de acionamento pode ser reduzida.

[00192] A posição do êmbolo pode ser ao longo do eixo longitudinal e pode ser ajustada para variar o volume de fluido aspirado na câmara durante o curso de aspiração.

[00193] A posição do êmbolo ao longo do eixo pode ser ajustada para variar o volume de fluido expelido da câmara durante o curso de expulsão.

[00194] O volume do fluido expelido da câmara durante o curso de expulsão pode se basear no peso de um indivíduo ao qual será aplicado o fluido. Como pode ser apreciado, o uso do peso para graduar o tamanho da dose pode ser altamente vantajoso - a maioria dos medicamentos é dosada com base no peso vivo. Em ambientes da técnica, a dose fornecida é tipicamente pré-ajustada e não variada durante um curso de dosagem com o efeito de que a dose recebida pode ser excessiva ou insuficiente. Ambos estes extremos são desfavoráveis para o animal e, caso excessivo, resultam no desperdício do medicamento, o que pode representar custos elevados. A avaliação do peso de um animal, seja visualmente ou via um aparelho de pesagem, tais como balanças, e o uso desses dados para ajustar a dose expelida eliminam a variação de dose, impedindo assim problemas da técnica.

[00195] Os dados de peso podem ser enviados sem fio para pelo menos um controlador e o controlador pode ajustar o volume na câmara com base em uma taxa de dose de fluido exigida para se adequar ao peso medido do indivíduo.

[00196] O indivíduo no qual será dispensado o fluido pode ser pesado e o peso medido recebido por pelo menos um controlador e usado como uma entrada adicional para ajustar o volume de fluido a ser dispensado. O controlador pode ajustar o volume na câmara com base em uma taxa de dose de fluido exigida para se adequar ao peso medido do indivíduo. Esta concretização pode ser particularmente vantajosa, visto que ela permite que a montagem de dispensa seja usada para avaliar e dispensar com precisão uma dose apropriada ao peso, por exemplo, de um animal no qual será dispensado o fluido, por exemplo, o medicamento. A dosagem correta e o ajuste automático específico a cada animal impedem a sobredosagem e impedem o desperdício de medicamento. Os benefícios disto incluem a prevenção de questões de saúde animal associadas com uma sobredose e reduzem os custos de medicamento de maneira significativa.

[00197] Os dados de peso podem ser medidos em uma balança ou balanças imediatamente antes da dispensa. Em uma concretização, a informação de peso pode ser enviada sem fio para pelo menos um controlador. Os meios de transferência sem fio são bem conhecidos na técnica, por exemplo, via WiFi™, Bluetooth™ e redes celulares. Uma vantagem da transmissão sem fio é a prevenção de cabos ou fios extras entre a saída do dispensador e a(s) balança(s).

[00198] A câmara pode ser desprendivelmente conectada à peça de mão. A conexão desprendível permite a fácil limpeza e/ou substituição da câmara e de peças na mesma, tal como o êmbolo ou a vedação do êmbolo, caso usados. Isto poderá ser vantajoso quando um curso de processamento for completado e a câmara e os conteúdos exigirem a limpeza e a remontagem antes do uso ou do pistolazenamento adicionais. Isto pode ser também importante para aumentar o ciclo vital do dispensador, permitindo a substituição e a manutenção das peças móveis principais.

[00199] O acionamento do gatilho pode ocasionar um curso de expulsão e, subsequentemente, um curso de aspiração. O acionamento do gatilho pode alternativamente causar um curso de expulsão e, quando o gatilho for solto, ocorrerá um curso de aspiração. O fluido na câmara pode ser expelido a partir da saída em uma ação do dispensador (por exemplo, movimento de avanço do êmbolo reduzindo o volume de fluido no tubo), e a câmara reenchida em uma segunda ação da montagem de dispensador (por exemplo, ocasionada por movimento inverso do êmbolo no tubo criando uma força de sucção que estimula o movimento de fluido para o vazio da câmara). Em uma concretização, a operação 'normal' envolve o usuário puxar o gatilho uma vez para dispensar uma dose. Segurar o gatilho não faz nenhuma diferença, pois a pistola irá apenas dispensar uma única dose até que o gatilho seja solto e novamente puxado. O dispensador poderá ser alternado para um 'modo prime' assim chamado, quando o usuário puxar o gatilho, onde o êmbolo se moverá e, quando o gatilho for solto, o êmbolo irá parar e então retornar para a posição inicial. Isto permite que o usuário encha um tubo de suprimento de entrada e a câmara e então pare, quando o último ar for expelido da câmara. Isto evita o desperdício e também minimiza o risco de contato com o fluido, importante na manipulação de alguns fluidos. Em uma concretização, na operação normal (não no 'modo prime'), a câmara e o suprimento de entrada podem estar sempre pelo menos parcialmente cheios de fluido.

[00200] A entrada da câmara pode ser localizada em ou em torno de uma extremidade distal da câmara, e a entrada da câmara é também localizada em torno da saída, mas separada com relação à mesma. Nesta concretização, a entrada e a saída podem ser localizadas ao redor da extremidade da câmara mais afastada da porção de pega do dispensador. Tanto a entrada quanto a saída podem ser localizadas próximas entre si, mas separadas o suficiente para que o fluido flua em diferentes direções com relação a cada parte. O termo 'montado na câmara' refere-se à entrada e à saída sendo pelo menos parcialmente montadas integrais à câmara, embora, por exemplo, se a entrada e a saída forem tubos moldados, poderá haver alguma sobreposição entre os tubos, nesta concretização também apresentando ambos os tubos também pelo menos parcialmente moldados com relação à câmara. A entrada e a saída podem ser localizadas perpendiculares entre si em torno de um plano comum.

[00201] A entrada da câmara pode ser ligada a um tubo de transporte de fluido e a extremidade oposta do tubo é ligada a um reservatório de fluido. O reservatório de fluido pode ser um saco ou outro receptáculo que retém uma quantidade volumosa do fluido.

[00202] Em uma concretização onde o dispensador tem a forma de pistola, o tubo de entrada corre ao longo do barril da pistola e pode ser preso no invólucro da pistola. A fixação do tubo no invólucro pode ser útil, visto que, se não estiver preso, o tubo pode interferir no modo de operação do dispensador ou pode esbarrar em itens na área de trabalho do dispensador, puxando o tubo para fora da entrada potencialmente resultando no derrame do fluido. Na experiência do inventor, outros dispositivos de dispensa da técnica não prendem os tubos de entrada (caso usados) no dispensador.

[00203] A entrada e a saída podem incluir uma válvula ou válvulas para impedir a saída de fluido da câmara antes da dispensa. A válvula pode ser uma válvula de uma via que, no caso da entrada, permite que o fluido entre na câmara, mas não saia da câmara, e no caso da saída, a válvula pode apenas permitir que o fluido escape, mas não entre na câmara. A válvula ou válvulas podem permitir apenas o movimento de fluido através das mesmas, quando submetidas a uma força suficiente para romper a vedação da válvula.

[00204] O dispensador pode incluir um controlador para medir e determinar um volume de fluido na câmara. O dispensador pode incluir um controlador para medir e determinar um volume de fluido aspirado e/ou expelido da câmara. O controlador, durante um curso de expulsão ou um curso de aspiração, pode variar pelo menos um aspecto da ação do dispensador selecionada da direção do motor, da velocidade do curso de êmbolo, da duração de movimento, e de combinações dos mesmos. Em uma concretização, a velocidade do motor pode variar para diminuir a taxa de dispensa durante uma ação de dispensa. Em uma concretização, a velocidade da dose pode ser reduzida para o final da ação de dispensa para impedir o pós-esguicho que pode ocorrer nos aplicadores da técnica. A velocidade de dispensa pode ser também controlada para ser lenta ou rápida ou variada, por exemplo, para permitir que o animal tenha tempo de engolir o fluido onde o fluido é provido em uma administração oral. A dispensa extremamente rápida pode resultar na simples expulsão do fluido da boca do animal.

[00205] O dispensador pode incluir pelo menos um sensor que mede a posição do êmbolo com relação ao tubo. Conforme pode ser apreciado, é importante que o dispositivo ou processador de dispositivo seja 'sensível' à posição inicial do êmbolo na suposição de que um êmbolo é usado. Esta posição inicial pode ser equiparada a um primeiro volume de retenção de fluido máximo e totalmente retraído na câmara ou no tubo e ajusta um dado ou ponto de referência. A posição medida inicial e/ou secundária pode ser uma posição de êmbolo totalmente desdobrada e uma posição de volume de mínima retenção de fluido. Posições de dado intermediárias podem ser também usadas como um quadro de referência. O sensor pode ler um sinal externo das paredes da câmara, um exemplo sendo um sinal elétrico em torno de um ponto ou região de parede. Outro exemplo pode ser o uso de uma parada física que atue como um ponto de referência. Um exemplo adicional pode ser um ímã ou ímãs que interagem com um êmbolo em um ponto ou região da câmara.

[00206] O controlador pode ser usado para determinar onde está a posição original/inicial do êmbolo. Isto pode ser ajustado na fábrica; contudo, se a fonte de energia for desconectada no curso intermediário, o controlador poderá não ser capaz de retornar o êmbolo para a posição original. Pode ser possível que o controlador registre onde o êmbolo está quando a energia for interrompida; contudo, às veze, isto pode não ser confiável. Vários meios para detectar e controlar a posição do êmbolo e, portanto, produzir a dispensa precisa e repetível são descritos abaixo.

[00207] O controlador pode medir o momentum do êmbolo com a contagem das revoluções do motor além de um ponto de parada teórico durante uma etapa de curso e então compensar isto no próximo curso, de modo que, depois de um ou dois cursos, o controlador tenha calibrado o movimento do êmbolo, impedindo assim qualquer variância em volume causada pelo momentum do êmbolo.

[00208] Conforme notado acima, o mecanismo de acionamento pode ter um efeito de momentum que pode impactar sobre a posição do êmbolo e contribuir para derivar um posicionamento errado eventual do êmbolo. Conforme notado acima, o controlador pode medir o momentum com a contagem das revoluções do motor além do ponto de parada teórico e então compensar isto no próximo curso. Depois de um ou dois cursos, o controlador pode ter calibrado o êmbolo para permitir qualquer desvio de momentum. O momentum pode variar dependendo da viscosidade do fluido e da temperatura ambiente.

[00209] Em uma concretização, o motor irá girar quando um curso de êmbolo ocorrer. O sensor ou sensores podem medir o número de revoluções completadas pelo motor, um número ajustado de rotação se correlacionando a uma mudança conhecida e mensurável no espaço vazio de fluido dentro da câmara ou tubo.

[00210] O dispensador pode adicionalmente incluir pelo menos um sensor que mede a corrente do motor, onde a corrente do motor muda, à medida que o volume na câmara muda. Em uma concretização, a corrente irá mudar, quando uma parada físico for atingido pelo êmbolo, a restrição no movimento resultando em uma variação na corrente do motor.

[00211] O dispensador pode incluir pelo menos um sensor que mede o tempo entre pulsos do codificador provenientes do motor, onde o tempo entre os pulsos do codificador irá mudar, quando o volume alcançar um tamanho predeterminado.

[00212] Um ímã e um sensor de ímã podem ser incorporados no dispensador de tal modo que, quando em comunicação, o controlador receba um sinal indicando uma posição de translação específica do êmbolo com relação à câmara.

[00213] O uso de um ímã pode se dar como uma verificação sobressalente. Com a energização do dispensador, se o sensor não registrar o ímã, ele irá inverter o êmbolo até que o ímã seja detectado, calibrando assim a posição do êmbolo.

[00214] Como será apreciado, pode ser usada uma combinação das opções de sensor acima para corretamente medir e ajustar a posição do êmbolo bem como recalcular e medir a posição do êmbolo durante e depois de cada curso ou cursos. Um cenário onde uma combinação de sensores pode ser útil é o de permitir que um ou mais controladores compensem qualquer desgaste ou deslize na posição do êmbolo causados pelas variações em um meio de acionamento entre o motor e o êmbolo.

[00215] O dispensador pode incluir um ou mais controladores que recebem dados coletados de um ou mais sensores e, com base nos dados recebidos, ajustar a posição do êmbolo para ajustar o volume de fluido na câmara. O controlador pode, por exemplo, conhecer um volume desejado e predeterminado de fluido que precisa ser dispensado e, depois de cada ação de dispensa, o controlador recalcula a posição desejada do êmbolo a fim de aspirar o volume de dose desejada e o controlador ou controladores instruem as mudanças de volume físico. O controlador ou controladores podem incluir um ou mais processadores ou microprocessadores.

[00216] Em uma concretização, as partes eletrônicas do dispensador, o motor e a fonte de energia podem ser fabricados para ter um revestimento à prova d'água. O invólucro de peça de mão pode ser à prova d'água.

[00217] Em certas aplicações de uso do dispensador, o ambiente de trabalho pode ficar sujo e úmido; logo, o dispensador idealmente impede o ingresso de sujeira e umidade. Também a montagem de peça de mão irá permitir ao usuário limpar o dispensador usando água ou um pano embebido com água.

[00218] Idealmente, a eletrônica, o motor e as baterias precisam ser à prova d'água. Em uma concretização, a peça de mão pode ser totalmente vedada com a eletrônica, o motor e as baterias montadas dentro com um orifício de ventilação ou um meio para flexionar ou uma câmara de expansão para permitir que o êmbolo se mova livremente. Alternativamente, a eletrônica, o motor e as baterias poderiam ser individualmente vedados e montados em uma peça de mão não vedada. Alternativamente, ela poderia ser uma combinação das opções de vedação. Além disso, conforme notado acima, as partes são montadas integrais como uma única peça de mão e o invólucro de peça de mão pode ser também pelo menos à prova de chuva ou resistente à água pelo menos no topo e nas laterais.

[00219] O invólucro da peça de mão e/ou a câmara podem incluir pelo menos uma saída de ar.

[00220] Como percebeu o inventor durante o desenvolvimento do dispensador, o invólucro e/ou a câmara podem exigir a ventilação de ar. Isto é útil a fim de drenar qualquer água que consiga entrar no invólucro. Um respiro ou respiros podem ser também importantes para prover o movimento de ar para o êmbolo, como se, totalmente vedado, o motor precisasse trabalhar mais intensamente e/ou a montagem precisasse ser flexionada a fim de permitir o movimento do êmbolo - este é particularmente o caso onde o êmbolo forma uma vedação estanque com as paredes do interior da câmara. Pelo menos uma saída de ar poderia estar na peça de mão ou barril ou em algum outro lugar atrás da cabeça/vedação do êmbolo.

[00221] Em uma concretização, quando o êmbolo transladar durante um curso de expulsão, o fluido será expelido em frente do êmbolo ou de parte do mesmo, e um volume correspondente de ar poderá ser aspirado na câmara atrás do êmbolo.

[00222] Em uma concretização, a câmara pode ser vedada e, quando o êmbolo se mover, ela bombeará até 5, ou 10, ou 15, ou 20, ou 25, ou 30, ou 40, ou 45, ou 50, ou 55, ou 60, ou 65, ou 70, ou 75, ou 80, ou 85 ou 90, ou 95, ou 100 ml de fluido em frente da cabeça do êmbolo e 5, ou 10, ou 15, ou 20, ou 25, ou 30, ou 35, ou 40, ou 45, ou 50, ou 55, ou 60, ou 65, ou 70, ou 75, ou 80, ou 85, ou 90, ou 95, ou 100 ml de ar serão aspirados na câmara atrás da cabeça do êmbolo.

[00223] A saída de ar notada acima no invólucro da peça de mão ou câmara pode estar em um ponto localizado através do êmbolo ou de parte do mesmo.

[00224] Opcionalmente, uma membrana pode ser usada para deter o ingresso de água, mas ainda permitir o movimento do ar. Qualquer vazamento de água no invólucro pode ser controlado e direcionado via uma calha ou calhas que direcionam a água para o respiro. No caso de o motor requerer respiros de refrigeração, estes poderiam também então atuar como o respiro de êmbolo.

[00225] O fluido usado nos dispensadores e no método pode ser um medicamento de despejo, um medicamento de administração oral, ou um medicamento injetável e o indivíduo pode ser um animal não humano. A montagem de dispensa pode ser particularmente útil em trabalho de saúde animal onde tais dispositivos podem minimizar o trabalho, impedir lesões e processamento de velocidade através de um design mais efetivo. Este exemplo de uso não deve, contudo, ser visto como limitativo, uma vez que o dispensador poderia ser usado para uma ampla faixa de fluidos e substratos na qual o fluido é aplicado.

[00226] O indivíduo no qual o fluido é dispensado pode ser pesado e o peso medido recebido por pelo menos um controlador e usado para ajustar o volume de fluido para ser dispensado.

[00227] Nas concretizações acima, o fluido presente na câmara pode ser visível a um usuário da montagem. Isto pode ser útil para permitir que o usuário rapidamente perceba, via uma verificação visual, a presença de fluido na câmara e mesmo a posição do êmbolo para assegurar a operação correta.

[00228] O dispensador pode incluir uma interface. A interface pode ser um ou mais visores. O visor pode ser controlado via tela de toque e/ou controlada via um ou mais botões ou comutadores. A interface ou o visor pode permitir que o operador mude os aspectos da sintonização e do desempenho da montagem de dispensa. Aspectos da dinâmica e das características do fluido podem ser também introduzidos no controlador, tais como relações de dose - peso.

[00229] A fonte de energia pode ser um suprimento de energia CC. Em uma concretização, a fonte de energia pode ser pelo menos uma bateria. A fonte de energia pode ser alternativamente uma fonte de energia com ou sem um conversor CC.

[00230] O motor pode ser um motor CC padrão que é suprido com um codificador e uma caixa de engrenagem planetária. Os inventores testaram motores de passo e motores sem escova. Os motores de passo apresentam um controle preciso, mas são, às vezes, aquecidos bem acima de 60°C. Os motores sem escova apresentam ainda um custo muito alto. A temperatura do motor é um problema porque a pistola precisa ser à prova d'água e a ventilação é difícil. Um motor CC pode ser útil, visto que ele é resfriado o suficiente para ser envolto em plástico e não ventilado.

[00231] As baterias podem ser células de lítio 18650 que, na experiência do inventor, podem durar cerca de 2000 doses de 40 ml em volume. As baterias NiMH poderiam ser também usadas para fazer funcionar a bomba, mas para menos cursos - na experiência do inventor, aproximadamente 1000 doses com 40 ml de volume. As baterias podem ser ideais em algumas aplicações, tais como em aplicações de pulverização agrícola, visto que não há nenhuma necessidade de correr cabos da peça de mão para uma fonte de energia, tal como uma fonte CA. Para pulverizar, os fazendeiros tipicamente comprimem os animais individuais ou alinham os animais em uma corrida ou andam no da corrida ou através da corrida que dosa os animais. A mobilidade nesta concretização é essencial. Há sistemas disponíveis que escoam ar comprimido ou LPG, mas eles requerem a condução de um tanque em um saco ao longo da pulverização. O LPG dá dor de cabeça aos operadores e é ambientalmente danoso. O design do dispensador descrito aqui permite que o fazendeiro aperfeiçoe a portabilidade.

[00232] Tipos de saída variados podem ser usados para adequar o fluido desejado e o método de dispensa. Por exemplo, se o fluido for formulado para injeção, a saída poderá ser uma agulha. Se o fluido for formulado para administração oral, a saída poderá ser um tamanho e uma forma aceitáveis na boca. Em uma concretização, a saída da câmara pode ser um bocal de borrifo ou ponto. Bocais de borrifo ou pontos poderão ser úteis, se o fluido for formulado para a administração tópica e/ou administração em um substrato.

[00233] Os dispensadores acima e o método oferecem uma variedade de vantagens sobre a técnica incluindo a dosagem precisa sem que o usuário tenha que manualmente regular a quantidade de dose - a quantidade a ser dosada está relacionada ao volume de fluido na câmara que pode ser pré-ajustado ou variado automaticamente com o uso de sensores e controladores. A dose medida é calculável e repetível. Além disso, uma vez que a quantidade dispensada se baseia no volume de fluido, fluidos com reologia e viscosidade diferentes podem ser dispensados com precisão e repetidamente da montagem de dispensa. Os dispositivos da técnica frequentemente contam com o conhecimento da viscosidade do fluido para assegurar a dispensa precisa, uma vez que a quantidade dispensada conta com um gatilho manual com uma maior tração resultando em uma maior quantidade de dispensa de fluido. A alta viscosidade dificulta a tração do gatilho nos dispositivos da técnica, uma vez que o fluido dispensado é correlacionado à resistência do usuário e não a um volume predeterminado e motorizado.

[00234] As concretizações acima descritas podem ser também consideradas amplamente para consistir nas partes, nos elementos e nas características referidos à especificação da aplicação ou indicados na mesma, individual ou coletivamente, e a qualquer ou a todas as combinações de quaisquer duas ou mais ditas partes, elementos ou características, e onde números inteiros específicos são mencionados aqui, os quais apresentam equivalentes conhecidos na técnica à qual se referem as concretizações, tais equivalentes conhecidos sendo considerados como sendo incorporados nas mesmas, conforme individualmente explicado.

[00235] Quando números inteiros específicos forem mencionados aqui, os quais apresentam equivalentes conhecidos na técnica à qual se refere a invenção, tais equivalentes conhecidos são considerados como sendo incorporados aqui, como se fossem individualmente apresentados. EXEMPLOS DE TRABALHJO

[00236] O dispensador acima descrito e o método de uso serão agora descritos com referência a exemplos específicos. EXEMPLO 1

[00237] Conforme mostrado nas Figuras de 1 a 7, uma concretização do dispensador pode ser uma peça de mão na forma de uma pistola. A pistola compreende uma peça de mão 1 fixada a um tubo 10, um conjunto de bateria 5, um gatilho 2, um motor 3, um codificador preferido 4, uma entrada de fluido 13, uma saída de fluido 14, um meio de acionamento 7 e 8, onde o meio de acionamento 7 é uma haste roscada conectada a um eixo motor e o meio de acionamento 8 é um êmbolo que é roscado sobre o meio de acionamento 7 e é encaixado em uma peça não rotativa para impedir que o êmbolo 8 gire de tal modo que a rotação do meio de acionamento 7 um número determinado de revoluções faça com que o êmbolo 8 seja movido a uma distância calculada com relação ao tubo 10, tal distância com base no passo do meio de acionamento 7 resultando em uma quantidade calculada de fluido no tubo 10 que é dispensada da saída 14 e, em uma segunda ação, a rotação do meio de acionamento rotativo 7 um número determinado de revoluções faz com que o êmbolo 8 seja movido uma distância calculada com relação ao tubo 10 resultando em uma quantidade calculada de fluido proveniente da entrada 13 que é reenchida no tubo 10, um controlador 6, uma interface 15, um sensor 9, uma válvula de entrada 11 posicionada entre o tubo 10 e a entrada de fluido 13, uma válvula de saída 12 posicionada entre o tubo 10 e a saída 14. Um sensor 9 em comunicação com o controlador 6 é montado para detectar a posição axial linear do êmbolo 8 com relação ao tubo 10 de tal modo que o controlador 6 possa permitir qualquer desgaste ou deslize no meio de acionamento, no êmbolo, no motor ou no codificador.

[00238] Conforme pode ser apreciado, o dispensador acima pode ser usado em um modo manual onde o usuário ajusta o tamanho da dose. Alternativamente, o dispensador pode ser usado em um modo automático onde o tamanho da dose é automaticamente ajustado pelo peso do animal ou algum outro item de dados. EXEMPLO 2

[00239] Conforme notado na descrição acima na Figura 1, todas as partes do dispensador podem ser integradas em uma unidade, os itens apenas externos sendo um sensor ou sensores que enviam informação para o dispensador, tal como o peso de um animal e o próprio medicamento (que é aspirado na câmara dispensadora via um tubo (não mostrado)).

[00240] Conforme será apreciado, outras configurações podem ser também usadas. Neste exemplo, o dispensador (não mostrado) compreende uma porção de pistola montada na correia do usuário e uma saída portátil de extensão é mantida na mão do usuário. O gatilho pode ser montado na pistola e/ou na saída manual de extensão. EXEMPLO 3

[00241] Neste exemplo, é descrita uma configuração adicional, por meio da qual algumas ou todas as partes do dispensador são montadas no equipamento de manuseio de animais, por exemplo, uma unidade de compressão de bois ou ovelhas. As peças podem ser mecanizadas para dosar o animal na ausência do usuário que está diretamente presente. EXEMPLO 4

[00242] Com referência às Figuras 8 e 9, são mostrados o método de uso e as ações tomadas em uma operação de dispensa automatizada.

[00243] Na Figura 8, é mostrada uma vaca, mas o dispensador pode ser usado com outros animais ou outros itens. A vaca 100 sobe em uma plataforma de pesagem 101 e a plataforma de pesagem mede o peso da vaca 100 via um sensor (não mostrado). O peso medido é enviado como um sinal via uma rede sem fio 102 para um controlador montado no ou sobre o dispensador 103, neste caso, ilustrado como a concretização de pistola do Exemplo 1. Conforme será apreciado, o dispensador poderá ter outras formas, conforme notado nos Exemplos 2 e 3 acima.

[00244] O controlador calcula então a dose exigida de medicamento. Se a câmara já incluir uma quantidade pré-ajustada de medicamento, a dispensa poderá continuar quando o usuário ativar o gatilho. Alternativamente, se a câmara estiver vazia ou exigir mais medicamento, o controlador poderá aspirar esta dose (ou dose adicional) de um recipiente de pistolazenamento 104. Quando o usuário acionar o gatilho, o dispensador dispensará então a quantidade predeterminada 105.

[00245] Dependendo da escolha de design, a câmara poderá ser então automaticamente reenchida em parte ou totalmente de modo que fique pré-carregada para a próxima dose. Alternativamente, o dispensador poderá esperar por uma instrução adicional antes de a câmara ser reenchida, um exemplo sendo um novo peso do animal e o subsequente cálculo de dose.

[00246] Aspectos dos dispensadores e do método foram descritos por meio de exemplo apenas e será apreciado que modificações e adições poderão ser feitas aos mesmos sem se afastar do escopo das reivindicações.

Claims

1. Dispensador (103) para dispensar fluido caracterizado pelo fato de compreender: uma câmara de volume variável com um êmbolo (8) disposto dentro da câmara; um motor (3) configurado para acionar um movimento de translação do êmbolo (8) para realizar uma mudança no volume na câmara; um gatilho (2); e um controlador (6) em comunicação com o motor (3) e com o êmbolo (8), o controlador (6) sendo configurado para: receber uma primeira entrada de variável com base em um primeiro indivíduo no qual o fluido será aplicado; receber uma segunda entrada de variável com base em um segundo indivíduo no qual o fluido será aplicado; em resposta ao acionamento do gatilho (2), direcionar o motor (3) para acionar o movimento de translação do êmbolo (8) para uma ou mais de expulsar fluido da câmara (curso de expulsão) e atrair fluido para a câmara (curso de aspiração); controlar automaticamente o volume do fluido expelido da câmara durante um primeiro curso de expulsão com base na primeira entrada de variável de modo que apenas um primeiro volume de fluido é expelido da câmara, o primeiro volume de fluido sendo menor que todo o volume de fluido na câmara; após o primeiro curso de expulsão, fazer com que um primeiro curso de aspiração ocorra, o fluido atraído para a câmara durante o primeiro curso de aspiração tendo o mesmo volume que o primeiro volume de fluido; e após o primeiro curso de aspiração, controlar automaticamente o volume de fluido expelido da câmara durante um segundo curso de expulsão com base na segunda entrada de variável de modo que apenas um segundo volume de fluido seja expelido da câmara, o segundo volume de fluido sendo menor que todo o volume de fluido na câmara.

2. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as primeira e segunda entradas de variável compreendem um peso medido dos primeiro e segundo indivíduos, respectivamente, e o controlador sendo ainda configurado para automaticamente controlar uma distância de translação de êmbolo (8) para os primeiro e segundo cursos de expulsão com base nos pesos medidos dos primeiro e segundos indivíduos, respectivamente.

3. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma fonte de energia configurada para energizar o motor (3), e um invólucro de peça de mão (1) que é configurado para: pelo menos parcialmente, anexar a fonte de energia, o motor (3), o controlador (6), e o gatilho (2); e segurar a câmara e o êmbolo (8) integral a peça de mão (1).

4. Dispensador (103) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma entrada e uma saída de câmara que se comunicam diretamente com um volume de câmara comum, em que a entrada de câmara é posicionada próxima a uma extremidade distal da câmara, e a entrada de câmara sendo posicionada próxima, mas separada, da saída de câmara.

5. Dispensador (103) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o invólucro de peça de mão (1) tem forma de pistola e forma uma porção de pega e uma porção de barril que se estende sobre um topo da porção de pega, a porção de pega alojando a fonte de energia e o gatilho (2), e a porção de barril alojando a câmara, pelo menos uma porção do motor (3) e o êmbolo (8).

6. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o motor (3) é posicionado aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara e dentro ou próximo da porção de pega.

7. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que: o motor (3) é configurado para acionar o movimento de translação do êmbolo (8) por meio de uma haste roscada (7) para causar o primeiro curso de aspiração puxando fluido para dentro da câmara; a haste roscada (7) sendo posicionada aproximadamente em linha com um eixo longitudinal da câmara, o primeiro volume de fluido é expelido da câmara direcionando a haste roscada (7) para girar um primeiro número predeterminado de rotações com base na primeira entrada variável para ajustar uma posição do êmbolo (8) ao longo do eixo longitudinal; e o segundo volume de fluido é expelido da câmara direcionando a haste roscada (7) para girar um segundo número predeterminado de rotações com base na segunda entrada variável para ajustar a posição do êmbolo (8) ao longo do eixo longitudinal.

8. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o controlador (6) é ainda configurado para, durante um curso, variar pelo menos uma dentre uma direção do motor (3), uma velocidade de curso do êmbolo (8), e uma duração de movimento.

9. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o controlador (6) é ainda configurado para medir um o momentum de êmbolo (8) ao contar as revoluções de motor (3) além de um ponto de parada teórico durante um curso, e compensar pelo momentum medido em um curso subsequente para calibrar o êmbolo (8).

10. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um ímã e um sensor de ímã (9) em comunicação com o controlador (6), o controlador (6) sendo ainda configurado para receber, do sensor de ímã (9), um sinal indicando uma posição de translação específica do êmbolo (8) com relação à câmara.

11. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que um ou mais invólucros de peça de mão (1) e a câmara compreendem pelo menos uma saída de ar, a pelo menos uma saída de ar sendo configurada para atrair um volume correspondente de ar em uma câmara atrás do êmbolo (8) quando o êmbolo (8) translada durante um curso de expulsão.

12. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a saída de ar é posicionada atrás de pelo menos uma porção do êmbolo (8).

13. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o controlador (6) é ainda configurado para automaticamente controlar o volume expelido da câmara ao variar uma ou mais dentre uma distância de translação do êmbolo (8) e uma direção de translação na pelo menos uma entrada de variável.

14. Dispensador (103) para dispensar fluido caracterizado pelo fato de que compreende: uma câmara de volume variável com um êmbolo (8) disposto dentro da câmara; um motor (3) configurado para acionar o movimento de translação do êmbolo (8) causando, assim, uma mudança no volume na câmara; um gatilho (2); um controlador (6) em comunicação com o motor (3), e o gatilho (2), o controlador (6) sendo configurado para: receber pelo menos uma entrada de variável com base em um indivíduo no qual o fluido é aplicado; ajustar automaticamente uma posição do êmbolo (8) com base na pelo menos uma entrada de variável para controlar o volume de fluido expelido da câmara durante um curso de expulsão; em resposta a ativação do gatilho (2), direcionar o motor (3) para acionar o movimento de translação do êmbolo (8) para fazer com que menos do que todo o volume de fluido seja expelido da câmara; e após o curso de expulsão, direcionar o motor (3) para acionar o movimento de translação do êmbolo (8) para atrair fluido para dentro da câmara, o fluido atraído para a câmara tendo o mesmo volume que menos do que todo o volume do fluido expelido da câmara no curso de expulsão precedente.

15. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o controlador (6) é ainda configurado para: receber um peso medido do indivíduo; e ajustar automaticamente o volume de fluido dentro da câmara com base no peso medido do indivíduo.

16. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma entrada e uma saída de câmara, em que: a entrada e a saída se comunicam com o mesmo volume de câmara; o motor (3) é configurado para acionar o movimento de translação do êmbolo (8) através de uma haste roscada (7), a haste roscada (7) estando aproximadamente em linha com o eixo longitudinal da câmara fazendo, assim, uma mudança de volume na câmara, resultando em atrair ou expulsar fluido para ou da câmara; e o controlador (6) é ainda configurado para, em resposta a ativação do gatilho (2), automaticamente expelir fluido da saída de câmara.

17. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a pelo menos uma entrada de variável compreende um peso medido do indivíduo, o controlador (6) sendo ainda configurado para controlar o volume de fluido expelido da câmara durante cada curso de expulsão com base no peso medido do indivíduo.

18. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que fazer com que menos que todo o volume de fluido seja expelido da câmara resulta em um primeiro volume de fluido sendo expelido da câmara e um segundo volume de fluido permaneça na câmara.

19. Dispensador (103), de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que o volume de fluido expelido da câmara durante o curso de expulsão pode ser automaticamente variado pelo acionamento do movimento de translação do êmbolo (8) para uma posição final diferente do que uma posição final de um curso de expulsão prévio, em que a posição do êmbolo (8) no curso de expulsão e no curso de expulsão prévio começa na mesma posição de início dentro da câmara.