BR112020010238A2 - dispositivo de administração intranasal - Google Patents

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BR112020010238A2
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Asaf Halamish
Yehuda Ehud Ashash
Avner Finger
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Abstract

Os dispositivos descritos para administração intranasal de medicamento a um paciente podem compreender uma unidade portátil compreendendo uma parte de preensão para ser segura por um operador, uma cabeça de pulverização com um aparelho de pulverização e um bico, uma unidade de controle acoplada à unidade portátil através de pelo menos um tubo de conexão e um ou mais recipientes para conter medicamentos. Pelo menos um tubo de conexão pode ser flexível o suficiente para permitir manobras fáceis da unidade portátil, e rígido o suficiente para impedir o alargamento do tubo devido à pressão interna quando os medicamentos passam dos recipientes para a unidade portátil.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPO- SITIVO DE ADMINISTRAÇÃO INTRANASAL".
REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] O presente pedido reivindica o benefício da data de apre- sentação anterior do Pedido Provisório U.S. No. 62/596.967, apresen- tado em 11 de dezembro de 2017, que é incorporado aqui por referên- cia na sua totalidade.
CAMPO
[002] A presente invenção refere-se aos dispositivos de vacina- ção para vacinar pacientes, particularmente animais da pecuária, e mais particularmente refere-se aos dispositivos de vacinação intrana- sal automatizados para vacinar um grande número de animais de cria- ção e mascotes, como suínos, bovinos, ovinos, caprinos, equídeos, aves, gatos, cães ou espécies aquáticas, incluindo peixes.
ANTECEDENTES
[003] Na indústria da pecuária, os animais geralmente precisam receber substâncias como medicamentos, por várias razões. Normal- mente, cada produtor deve tratar um grande número de animais. O tratamento pode frequentemente exigir a injeção de cada animal com uma pluralidade de medicamentos, geralmente na forma líquida. Tais medicamentos podem incluir vários antígenos, drogas e / ou outros componentes, medicamentos, vacinas, hormônios, suplementos ali- mentares e similares (doravante referidos em geral como "medicamen- to"). A administração de tais medicamentos inclui geralmente o uso de um dispositivo de administração, como uma seringa ou unidade de imersão, a partir da qual uma dose de medicamento é administrada manual ou automaticamente ao animal. Esse tipo de administração normalmente inclui acionamento manual ou bombeamento do disposi- tivo de medicação para entregar o medicamento ao animal.
[004] Ao tratar um grande número de animais (por exemplo, atra-
vés de um dispositivo de agulha acionado manualmente), o operador pode ficar cansado. Isso pode resultar em vários funcionamentos de- feituosos, por exemplo: (i) auto-injeção acidental pelo operador; (ii) administração da dose do medicamento quando a agulha ainda não penetrou na pele do paciente ou ainda não penetrou na profundidade desejada; (iii) administrar a dose após a agulha ter sido removida do paciente; (iv) administrar apenas uma parte da dose requerida; (v) in- serção da agulha no paciente em uma orientação não ideal; e / ou (vi) administração de uma dose duplicada ao mesmo indivíduo, entre ou- tros. Consequentemente, os dispositivos foram desenvolvidos na ten- tativa de mitigar e superar algumas dos possíveis funcionamentos de- feituosos no uso de injeção por agulha, por exemplo, usando adminis- tração intranasal.
[005] A administração intranasal permite a introdução de medi- camento diretamente no sistema imunológico da mucosa através do tecido da mucosa. Tais medicamentos intranasais podem ser adminis- trados usando aplicadores de spray, que administram o medicamento na forma de pequenas gotas. Esta forma de entrega facilita o desen- volvimento de reações imunes celulares e humorais e, portanto, prote- ção contra doenças.
[006] Algumas vacinas de vírus vivos são demasiado patogênicas para serem usadas como imunógenos, e as vacinações com vírus ina- tivados têm o potencial de serem menos eficazes e produzir efeitos colaterais indesejáveis, como reações inflamatórias no local da inje- ção. Tais vacinas podem ser administradas intranasalmente pela liga- ção de um antígeno à superfície da mucosa de um animal. A ligação de um antígeno à superfície da mucosa pode depender do tamanho das partículas, da profundidade em que o antígeno penetra no tecido da mucosa e da distância percorrida no cone nasal. Foi ainda demons- trado que um sistema local de anticorpos e um mecanismo de produ-
ção de interferon operam no local primário de infecção nas membra- nas da passagem nasal (ver, por exemplo, Patente U.S. 4.132.775). Como tal, a administração intranasal de vacinas tornou-se uma via preferida de administração tanto para vírus inativados como vacinas vivas atenuadas.
[007] Alguns dispositivos da técnica anterior têm sido desenvolvi- dos que tentam enfrentar a administração intranasal. Por exemplo, a Patente U.S. No. 5.053.022 descreve um dispositivo de vacinação in- tranasal para um cavalo compreendendo um tubo flexível oco cônico longo o suficiente para alcançar o tecido tonsilar do cavalo e adaptado para receber uma seringa e um dispositivo de bloqueio que permite que o dispositivo flexível passe através do dispositivo de bloqueio até que a parte mais larga do cone seja alcançada.
[008] O documento WO 2001/021151 descreve a administração de um antígeno de vírus da influenza não vivo de uma dose usando um dispositivo de administração intranasal que compreende uma pon- ta com canais espirais que resultam na produção de um spray quando a pressão é exercida sobre o êmbolo.
[009] A patente US 7.296.566 descreve uma seringa com um bi- co de pulverização para entrega de substâncias líquidas a uma passa- gem nasal. A Patente U.S. No. 8.499.721 descreve um dispositivo de vacinação intranasal para aves compreendendo um bico que recebe o vazio no qual o bico de uma ave é disposto para receber fluido a partir das passagens de fluido conectadas ao bico que recebe o vazio.
[010] WI 2010/060462 descreve um aparelho para administração nasal de uma composição farmacêutica compreendendo uma cânula para inserção na cavidade nasal de um animal.
[011] No entanto, estes outros dispositivos de administração na- sal conhecidos sofrem de várias desvantagens. Por exemplo, muitos são estacionários, requerem operação complicada, capacidade de do-
se única, etc. A variação anatômica no comprimento da passagem na- sal entre espécies animais pode exigir o uso de bicos de tamanhos e comprimentos diferentes, dependendo da espécie ou tamanho do ani- mal. Além disso, as cânulas e outros dispositivos de inserção podem gerar excesso de estimulação física da passagem nasal. Isso pode danificar as mucosas nasais e causar infecção, além de causar movi- mento inadvertido do animal (o que pode levar a lesões do animal ou do operador). Ainda outra desvantagem dos dispositivos conhecidos é a quantidade de dose que pode permanecer no dispositivo após a ad- ministração (também conhecida como "volume morto"). Esse "volume morto" dificulta a determinação da dose do medicamento que foi real- mente administrada ao animal.
[012] Por conseguinte, existe uma necessidade contínua de dis- positivos e métodos injetores melhorados para seu uso, como disposi- tivos para injetar um grande número de animais de maneira rápida e eficaz.
SUMÁRIO
[013] São descritas neste documento concretizações de um dis- positivo de administração intranasal melhorado para administrar intra- nasalmente um ou mais medicamentos a um paciente (por exemplo, suínos, aves, peixes, ovelhas, cabras, equídeos, gado, cães, gatos etc.). O dispositivo de administração pode ser usado para administrar medicamento a um grande número de animais de maneira rápida e eficiente para prevenir e/ou reduzir o erro do operador, fadiga do ope- rador e mau funcionamento da injeção.
[014] Por conseguinte, em algumas concretizações, um dispositi- vo de administração intranasal inclui uma parte portátil compreenden- do uma parte de preensão mantida por um operador e uma cabeça de pulverização compreendendo um aparelho de pulverização e um bico, uma unidade de controle acoplada à unidade portátil por pelo menos um tubo de conexão e um ou mais recipientes para conter medicamen- tos acoplados fluidamente à unidade de controle. A unidade de contro- le pode compreender uma ou mais bombas. Pelo menos um tubo de conexão pode ser flexível o suficiente para permitir manobras fáceis da unidade portátil, e rígido o suficiente para impedir o alargamento do tubo devido à pressão interna quando os medicamentos passam dos recipientes para a unidade portátil.
[015] Em uma concretização representativa, um dispositivo de administração intranasal pode compreender uma cabeça de pulveriza- ção que tem um único aparelho e bico de pulverização e uma ou mais câmaras de dosagem acopladas fluidamente ao aparelho de pulveri- zação. Em algumas concretizações, o dispositivo de administração pode ainda compreender um ou mais recipientes de medicamento, ca- da recipiente de medicamento sendo acoplado a uma respectiva câ- mara de dosagem. Em algumas concretizações, um ou mais tubos de conexão flexíveis podem ser usados para acoplar as câmaras de do- sagem e os recipientes de medicamentos, e os tubos de conexão fle- xíveis podem ser configurados para resistir ao alargamento quando o medicamento passa através deles.
[016] Em outra concretização representativa, um dispositivo de administração intranasal pode compreender uma cabeça de pulveriza- ção tendo um primeiro aparelho de pulverização acoplado fluidamente a um primeiro bico, e um segundo aparelho de pulverização acoplado fluidamente a um segundo bico. O primeiro aparelho de pulverização e o primeiro bocal podem ser móveis em relação ao segundo aparelho de pulverização e ao segundo bico de pulverização, de modo que a distância entre eles possa variar dependendo das considerações ana- tômicas de um paciente. Em algumas concretizações, o primeiro apa- relho de pulverização pode ser acoplado de forma fluida a uma primei- ra câmara de dosagem e o segundo aparelho de pulverização pode ser acoplado de forma fluida a uma segunda câmara de dosagem. Em outras concretizações, o primeiro e o segundo aparelho de pulveriza- ção podem ser acoplados a uma única câmara de dosagem. Em al- gumas concretizações, o dispositivo de administração pode ainda compreender dois ou mais recipientes de medicamento, cada recipien- te de medicamento sendo acoplado a uma respectiva câmara de do- sagem. Em algumas concretizações, cada câmara de dosagem é aco- plada a uma bomba respectiva configurada para bombear o medica- mento da câmara de dosagem para o aparelho de pulverização.
[017] Em algumas concretizações, o dispositivo de administração está configurado para administrar um único medicamento. Em outras concretizações, o dispositivo de administração está configurado para administrar uma pluralidade de medicamentos. Em algumas concreti- zações, o medicamento é administrado via atuação manual do disposi- tivo de administração (por exemplo, puxando um gatilho). Em outras concretizações, o medicamento pode ser administrado automatica- mente após a inserção da cabeça de pulverização em uma profundi- dade selecionada dentro da cavidade nasal de um paciente.
[018] Em outra concretização representativa, um dispositivo de administração intranasal pode compreender: uma unidade portátil compreendendo uma parte de preensão, uma cabeça de pulverização com um aparelho de pulverização e um bico; uma ou mais câmaras de dosagem acopladas fluidamente ao aparelho de pulverização; uma unidade de controle acoplada a um ou mais recipientes de medica- mento; pelo menos um tubo de conexão flexível que acopla fluidamen- te a unidade portátil e a unidade de controle, o tubo de conexão flexí- vel configurado para resistir ao alargamento após a passagem do me- dicamento através dele; pelo menos uma bomba configurada para bombear medicamento da unidade de controle para a unidade portátil; uma ou mais unidades de controle de temperatura operativamente acopladas aos recipientes de medicamento; um ou mais painéis de controle configurados para determinar e exibir informações relaciona- das a um processo de administração e, opcionalmente, transmitir da- dos em tempo real para um dispositivo remoto; e um dispositivo de identificação de mau funcionamento configurado para identificar o mau funcionamento do dispositivo de administração.
[019] Os itens e outros objetos, características e vantagens ante- riormente mencionados da descrição se tornarão mais evidentes a par- tir da descrição detalhada a seguir, que prossegue com referência às figuras anexas.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[020] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma unidade por- tátil de um dispositivo de administração intranasal exemplificativo.
[021] A Figura 2 é uma vista em perspectiva de uma unidade de controle de um dispositivo de administração intranasal exemplificativo.
[022] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de um recipiente de medicamento de um dispositivo de administração intranasal exemplifi- cativo.
[023] A Figura 4 é uma vista lateral em elevação de uma unidade portátil de um dispositivo de administração intranasal exemplificativo.
[024] A Figura 5 é uma vista em corte transversal da unidade por- tátil da Figura 4.
[025] A Figura 6 é uma vista em corte ampliada da parte da ponta da unidade portátil da Figura 4.
[026] As Figuras 7 - 8 são vistas explodidas da parte da ponta da unidade portátil da Figura 4.
[027] A Figura 9 é uma vista em perspectiva de uma unidade de controle de um dispositivo de administração intranasal exemplificativo.
[028] A Figura 10 é uma vista parcial em perspectiva explodida da unidade de controle da Figura 9 com o painel lateral removido para mostrar o conjunto da válvula.
[029] A Figura 11 é uma vista lateral em corte da unidade de con- trole da Figura 9.
[030] A Figura 12 é uma vista em perspectiva de um conjunto de válvula de um dispositivo de administração intranasal exemplificativo.
[031] A Figura 13 é uma vista lateral em elevação do conjunto de válvula, de acordo com a reivindicação 12.
[032] A Figura 14 é uma vista lateral em corte ao longo da linha A-A mostrada na Figura 13.
[033] As Figuras 15 - 16 são vistas em perspectiva de uma uni- dade de controle de um dispositivo de administração intranasal exem- plificativo.
[034] A Figura 17 é uma vista lateral em elevação da unidade portátil de um dispositivo de administração intranasal exemplificativo.
[035] A Figura 18 é um lado em elevação da vista da unidade portátil da Figura 17 sendo usado para administrar medicamento intra- nasalmente a um animal.
[036] A Figura 19 é uma vista lateral em elevação de uma unida- de portátil de um dispositivo de administração intranasal exemplificati- vo sendo usado para administrar medicamento intranasalmente a um animal.
DESCRIÇÃO DETALHADA I. Definições
[037] Para os fins desta descrição, determinados aspectos, van- tagens e novas características das concretizações da presente memó- ria descritiva são descritos neste documento. Os métodos, aparelhos e sistemas descritos não devem ser interpretados como limitativos de forma alguma. Em vez disso, a presente descrição é direcionada a to- dos os recursos e aspectos novos e não óbvios das várias concretiza- ções descritas, sozinhos e em várias combinações e sub-combinações entre si. Os métodos, aparelhos e sistemas não estão limitados a ne- nhum aspecto ou característica específica ou combinação dos mes- mos, nem as concretizações descritas exigem que qualquer uma ou mais vantagens específicas estejam presentes ou que os problemas sejam resolvidos.
[038] Embora as operações de algumas das concretizações des- critas sejam descritas em uma ordem sequencial específica para uma apresentação conveniente, deve ser entendido que essa maneira de descrição abrange rearranjo, a menos que uma ordem específica seja exigida pelo idioma específico estabelecido abaixo. Por exemplo, as operações descritas seqüencialmente podem, em alguns casos, ser reorganizadas ou executadas simultaneamente. Além disso, por uma questão de simplicidade, as figuras em anexo podem não mostrar as várias maneiras pelas quais os métodos descritos podem ser utilizados em conjunto com outros métodos. Além disso, a descrição algumas vezes usa termos como "fornecer" ou "alcançar" para descrever os métodos descritos. Esses termos são abstrações de alto nível das operações reais que são executadas. As operações reais que corres- pondem a esses termos podem variar dependendo da implementação específica e são facilmente discerníveis por um especialista na técni- ca.
[039] Conforme usado neste pedido e nas reivindicações, as for- mas singulares "um", "uma" e "a/o" incluem as formas plurais, a menos que o contexto indique claramente o contrário. Além disso, o termo "in- clui" significa "compreende". Além disso, o termo "acoplado" geralmen- te significa fisicamente, mecanicamente, quimicamente, magnetica- mente, e/ou acoplados ou ligados eletricamente e não excluem a pre- sença de elementos intermediários entre os itens acoplados ou asso- ciados, sem linguagem contrária específica.
[040] Como usado aqui, o termo "proximal" refere-se a uma posi-
ção, direção ou parte de um dispositivo que está mais próximo do usu- ário e mais distante do local de administração. Conforme usado aqui, o termo "proximal" refere-se a uma posição, direção ou parte de um dis- positivo que está mais distante do usuário e mais próximo do local de administração. Assim, por exemplo, o movimento proximal de um dis- positivo é o movimento do dispositivo para longe do local de adminis- tração e em direção ao usuário (por exemplo, longe do corpo do paci- ente), enquanto movimento distal do dispositivo é o movimento do dis- positivo para longe do usuário e em direção ao local de administração (por exemplo, no corpo do paciente). Os termos "longitudinal" e "axial" se referem a um eixo que se estende nas direções proximal e distal, a menos que expressamente definido de outra forma.
[041] Na descrição, certos termos podem ser usados, como "para cima", "para baixo", "superior", "inferior", "horizontal", "vertical", "es- querda", "direita" e similares Esses termos são usados, quando aplicá- vel, para fornecer alguma clareza de descrição ao lidar com relações relativas. Mas, esses termos não pretendem implicar relações, posi- ções e/ou orientações absolutas. Por exemplo, com relação a um obje- to, uma superfície "superior" pode se tornar uma superfície "inferior" simplesmente virando o objeto. No entanto, ainda é o mesmo objeto.
[042] Conforme usado aqui, o termo "aproximadamente" significa o valor listado e qualquer valor que esteja dentro de 10% do valor lis- tado. Por exemplo, "aproximadamente 100 graus" significa qualquer valor entre 90-110 graus, inclusive.
[043] O termo "medicamento", conforme aqui utilizado, refere-se a qualquer material que precise ser administrado a um paciente e in- clui, por exemplo, antibióticos, vacinas, hormônios, suplementos ali- mentares, óleos, vitaminas, minerais, etc. Em algumas concretizações, os medicamentos estão na forma líquida. Em outras concretizações, os medicamentos podem estar na forma de pó e podem ser mistura-
dos com um ou mais solventes dentro de dois ou mais recipientes, ou antes, de serem descartados nos mesmos. II. concretizações Exemplificativas
[044] São descritas neste documento concretizações de um dis- positivo de administração intranasal utilizável para administrar um ou mais medicamentos a um paciente por via intranasal e métodos para usá-lo.
[045] Os dispositivos de administração intranasal permitem a administração de uma dose desejada de medicamento a um paciente. Uma dose pode ser qualquer quantidade desejada de um medicamen- to ou quantidade desejada de uma combinação de medicamentos e não é necessariamente exigido que seja usada no tratamento do paci- ente. Medicamentos exemplificativos podem incluir composições profi- láticas, como vacinas, composições terapêuticas, como drogas, e/ou outras composições de interesse medicinal ou de pesquisa, como pro- teínas, ácidos nucléicos, imunógenos, vírus vivos ou inativados, vírus vivos recombinantes, vírus vivos adaptados ao frio, vírus vivos atenua- dos e/ou adjuvantes. Um medicamento também pode ser ou compre- ender outras substâncias que são úteis para entrega ou eficácia. Em algumas concretizações, o medicamento pode compreender composi- ções específicas da espécie, como vírus da gripe equina vivos adapta- dos ao frio, que: (i) replicam apenas dentro de certa faixa de tempera- tura; (ii) não formam placas nas células de cultura de tecidos; e/ou (iii) tem certo fenótipo.
[046] As vantagens da administração intranasal de medicamen- tos incluem: uma rota direta para a corrente sanguínea; evitar o meta- bolismo hepático de primeira passagem; biodisponibilidade; facilidade e conveniência de administração; e proximidade com o sistema nervo- so central. Muitos tipos de medicamentos podem ser administrados por via intranasal, incluindo, entre outros: anestésicos tópicos, sedati-
vos, hipnóticos, analgésicos, cetaminas, opiáceos, glucágonos, vaci- nas, medicamentos contra náusea e enjôo, anti-histamínicos, anti- hipertensivos, medicamentos psicoativos, antibióticos e hormônios.
[047] As Figuras 1-3 ilustram componentes de um dispositivo de administração intranasal exemplificativo. Em certas concretizações, o dispositivo de administração intranasal é útil para administrar medica- mentos (incluindo profiláticos e/ou terapêuticos) a uma variedade de animais. Os componentes do dispositivo (por exemplo, o bico) podem ser dimensionados para cima ou para baixo para uso em pacientes de tamanhos diferentes, incluindo animais imaturos, jovens ou infantis.
[048] Certas concretizações descritas compreendem: (a) uma unidade portátil 100, uma base ou unidade de controle 200 associada à unidade portátil por pelo menos um tubo de conexão 202 (ver, por exemplo, a Figura 15), e pelo menos um recipiente 300 amovível pas- sível de acoplar à unidade de controle 200 e/ou à unidade portátil 100, ou conectado a ela por um ou mais tubos de conexão. Um ou mais tu- bos de conexão 202 podem ser suficientemente flexíveis para permitir que um usuário manobre a unidade portátil 100 e a unidade de contro- le 200 e rígido o suficiente para impedir o alargamento do tubo de co- nexão devido à pressão interna ao passar medicamentos do recipiente 300 ou da unidade de controle 200 para a unidade portátil. O alarga- mento do tubo pode causar uma dosagem imprecisa do medicamento. Detalhes adicionais dos tubos de conexão flexíveis podem ser encon- trados, pelo menos, no documento WO 2018/203203, que é incorpora- do aqui por referência na sua totalidade.
[049] Em algumas concretizações, a unidade de controle 200 po- de ser configurada para ser usada por um usuário, como um cinto, uma bolsa de cintura, um colete ou uma bolsa de transporte. Em tais concretizações, o tubo de conexão 202 pode ser flexível o suficiente para permitir que o usuário mova a unidade portátil 100 em qualquer direção, comprido o suficiente para permitir que o usuário estenda completamente seu braço segurando a unidade portátil 100, e suficien- temente rígido (isto é, não expansível e não deformável) para impedir o alargamento do tubo devido à pressão causada pela passagem do medicamento através do tubo. As alterações de pressão têm o poten- cial de deformar um tubo que carece de rigidez suficiente durante a administração do medicamento, o que pode levar a uma dosagem im- precisa do medicamento ou um atraso entre a ação da bomba e a ad- ministração do medicamento ao animal. Em algumas concretizações, o tubo de conexão pode flexionar em todas as direções e suportar a de- formação. Em algumas concretizações, o tubo de conexão pode retor- nar elasticamente à sua forma original após ser dobrado, torcido, es- tendido ou deformado de outra forma. Por exemplo, o tubo pode ter um diâmetro externo geralmente de aproximadamente 1 mm a 10 mm e mais tipicamente de aproximadamente 4 mm a 5 mm de tamanho. O diâmetro interno pode ser geralmente de cerca de 1 mm a 5 mm, e mais normalmente de aproximadamente 2 mm a 3 mm. Em algumas concretizações, o tubo pode ser formado de poliamida. Em algumas concretizações, o tubo pode ainda compreender uma mola que permi- te que o tubo tenha flexibilidade em todas as direções enquanto resiste à expansão do tubo. A mola pode ser externa ao tubo, interna ao tubo, e/ou formada integralmente com o tubo.
[050] Em algumas concretizações, a rigidez do tubo de conexão é alcançada usando um revestimento em conjunto com um tubo elásti- co. Em algumas concretizações, o revestimento pode ser formado se- paradamente e enrolado ao redor do tubo elástico ou colocado dentro do tubo. Em outras concretizações, o revestimento pode ser formado integralmente com o tubo. Ainda em outras concretizações, o tubo elástico pode ser formado de um material com uma rigidez capaz de suportar as forças aplicadas pela passagem interna de fluidos.
[051] Em algumas concretizações, o tubo de conexão 202 pode ser fabricado por corte a laser de aço inoxidável para criar elos inte- grais com um projeto que permite que o tubo seja flexível, evitando a expansão radial do tubo. Depois de cortado a laser, o tubo de aço cor- tado a laser resultante é montado em um tubo flexível feito de material polimérico ou elastomérico ou revestido com esse material.
[052] Com referência agora às Figuras 4 e 5, a unidade portátil 100 compreende uma parte de preensão 102 para ser mantida por um operador e uma cabeça de pulverização 104 compreendendo um apa- relho de pulverização 106 e um bico 108. O aparelho de pulverização 106 pode ter qualquer forma adequada, como uma forma reta ou cur- va. Em algumas concretizações, o aparelho de pulverização 106 pode ser estacionário em relação à parte de preensão 102. Em outras con- cretizações, o aparelho de pulverização 104 pode ser móvel e/ou retrá- til em relação à parte de preensão 102. Em tais concretizações, impul- sionando o aparelho de pulverização para trás (por exemplo, pressio- nando o bico 108 na narina de um paciente), desencadeia a liberação de uma dose predeterminada de medicamento no tecido da mucosa do paciente. Em algumas concretizações, como mostrado nas Figuras 6-8, o aparelho de pulverização 106 pode ser acoplado à unidade por- tátil usando uma trava luer 110.
[053] Com referência ainda às Figuras 6-8, como observado aci- ma, a cabeça de pulverização 104 pode compreender um bico 108 pa- ra inserção na narina de um paciente. O bico 108 pode compreender silicone, borracha ou material termoplástico e pode ser configurado para: (i) encaixar e selar a narina do paciente; (ii) impedir a dispersão do medicamento fora da narina; e (iii) direcionar a pulverização pela narina em direção ao tecido interno, garantindo assim a máxima expo- sição da mucosa.
[054] A forma externa do bico 108 pode variar substancialmente,
dependendo do medicamento a ser administrado e das considerações anatômicas do paciente, e pode incluir, por exemplo, configurações cilíndricas ou cônicas. As concretizações ilustradas mostram um bico cônico; no entanto, em outras concretizações, o bico 108 pode ter um exterior cilíndrico substancialmente uniforme. O comprimento do bico 108 pode variar dependendo da localização do local de administração alvo. Para administrar uma dose a animais com passagens nasais mais longas e mais estreitas, o bico pode ter uma superfície externa cilíndrica com um raio na faixa de aproximadamente 1,0 mm a cerca de 10 milímetros, e um comprimento longitudinal na faixa de aproxi- madamente 70 milímetros a cerca de 180 milímetros.
[055] Em algumas concretizações (ver, por exemplo, Figura 19), a cabeça de pulverização 104 do dispositivo de administração intrana- sal pode compreender dois aparelhos de pulverização, cada um aco- plado a um bico configurado para: (i) encaixar a narina do animal; (ii) impedir a dispersão do spray fora da narina; e (iii) direcionar o spray pela narina em direção ao tecido da mucosa interna. A distância entre os dois aparelhos de pulverização e, portanto, entre os dois bicos pode ser ajustável de modo que pode ser alterada dependendo da distância entre as narinas do animal, garantindo assim a exposição máxima da mucosa e o contato com o medicamento pulverizado. Em concretiza- ções específicas, o dispositivo de administração intranasal está confi- gurado para administrar um medicamento diferente através de cada bico. Conforme discutido em mais detalhes abaixo, as concretizações da cabeça de pulverização são configuradas para serem removíveis, de modo que possam ser substituídas. Por exemplo, uma cabeça de pulverização de dois bicos pode ser substituída por uma cabeça de pulverização de bico único para uso em animais selecionados.
[056] A cabeça de pulverização 104, o bico de pulverização 108 e/ou o aparelho de pulverização 106 podem ser feitos de um material flexível ou um material substancialmente rígido, dependendo da apli- cação selecionada ou das considerações anatômicas das espécies de paciente selecionadas. Por exemplo, um material substancialmente rígido pode ser selecionado para uso com bovinos que podem ter pas- sagens intranasais relativamente curtas e descomplicadas de atraves- sar para entregar a dose ao alvo ou coordenada de localização da do- se. Como alternativa, uma cabeça de pulverização mais flexível, um bico de pulverização e/ou um equipamento de pulverização podem ser selecionados para uso com equídeos que possuem passagens intra- nasais mais longas e que também pode ter uma passagem nasal de ponto cego (como um divertículo nasal), que pode ter que ser contor- nada para entregar uma dose ao alvo desejado ou à coordenada de localização da dose.
[057] A cabeça de pulverização 104 (incluindo o bico de pulveri- zação 108 e/ou o equipamento de pulverização 106) pode compreen- der materiais que são compatíveis com o medicamento a ser adminis- trado e que não se degrada de modo que o medicamento não seja al- terado pelo calor, luz, radiação ultravioleta, etc. Por exemplo, a cabeça de pulverização pode compreender vidro, materiais poliméricos, como polietileno, polipropileno, poliuretano, cloreto de polivinil, borracha, sili- cone e/ou metais ou ligas.
[058] Em algumas concretizações, como mostrado na Figura 8, a cabeça de pulverização 104 pode ainda compreender uma cabeça móvel 112 que cobre o aparelho de pulverização 106. A cabeça móvel 112 pode ser móvel entre uma posição estendida e uma posição retra- ída. Em algumas concretizações, o movimento da cabeça móvel 112 para a posição retraída permite a passagem do medicamento através do aparelho de pulverização 106 (por exemplo, abrindo uma válvula associada ao aparelho de pulverização). Em tais concretizações, im- pulsionando a cabeça móvel112 para trás (por exemplo, pressionando-
a na narina de um paciente), desencadeia a liberação de uma dose predeterminada de medicamento no tecido da mucosa do paciente. Em algumas concretizações, toda a cabeça de pulverização 104, inclu- indo a cabeça móvel 112, aparelho de pulverização 106, e o bico 108, é uma unidade destacável e substituível que pode ser acoplada à uni- dade portátil 100.
[059] Em algumas concretizações, a dosagem mínima pode ser de aproximadamente 1 ml a cerca de 1,5 ml. Em algumas concretiza- ções, a dosagem mínima pode ser "perseguida" através do dispositivo de administração intranasal usando um propelente de dose.
[060] Geralmente, os medicamentos são administrados na forma líquida (por exemplo, como um spray). Em algumas concretizações, os recipientes 300 são fornecidos com um medicamento líquido pronto para uso. Em outras concretizações, o medicamento a ser administra- do é administrado na forma seca (por exemplo, como um pó pulveriza- do). Em tais concretizações, o medicamento é mantido dentro dos re- cipientes na forma seca. Ainda em outras concretizações, os recipien- tes 300 são fornecidos com um medicamento (por exemplo, na forma seca ou em pó) que precisa ser processado ou preparado antes do uso (por exemplo, pela adição aos mesmos de água ou outro solven- te). Por conseguinte, em algumas concretizações, os recipientes 300 podem ser divididos internamente em dois ou mais compartimentos para conter um ou mais medicamentos em pó e um ou mais solventes. Antes da administração do (s) medicamento (s), um ou mais solventes podem ser misturados com o pó para criar o medicamento pronto para uso.
[061] Em algumas concretizações, os recipientes 300 podem ser formados separadamente e podem ser acopláveis de forma removível à unidade de controle 200. Em tais concretizações, os recipientes po- dem ser recarregados ou substituídos por recipientes cheios quando esvaziados. Em outras concretizações, os recipientes 300 podem ser formados integralmente como parte da unidade portátil 100, da unida- de de controle 200 ou de ambos, e podem ser recarregados com um medicamento líquido adequado quando esvaziados. Em algumas con- cretizações, os recipientes 300 podem ser feitos de material rígido (por exemplo, um metal ou um material polimérico rígido). Em outras con- cretizações, os recipientes 300 podem ser feitos de material flexível (por exemplo, uma bolsa plástica ou um material polimérico flexível). Em algumas concretizações, os recipientes 300 podem ser transparen- tes ou substancialmente transparentes, permitindo assim que o usuá- rio veja o conteúdo e o nível de conteúdo interno. Em outras concreti- zações, os recipientes 300 podem ser opacos, por exemplo, quando os medicamentos que eles contêm são sensíveis à luz.
[062] Em algumas concretizações, cada medicamento pode ser administrado por atuação manual do dispositivo intranasal, por exem- plo, pressionando e/ou puxando manualmente um gatilho 114 localiza- do na parte de preensão 102 da unidade portátil 100. Gatilhos ade- quados 114 podem ser uma alavanca ou botão. Em tais concretiza- ções, cada pressão do gatilho 114 acionará um motor do dispositivo para administrar uma quantidade predeterminada do medicamento a ser administrado. Em algumas concretizações, o dispositivo pode ser configurado para entregar sequencialmente doses de dois ou mais medicamentos diferentes. Em tais concretizações, uma primeira pres- são do gatilho administrará uma dose selecionada de um primeiro me- dicamento e uma segunda pressão do gatilho administrará uma dose selecionada de um segundo medicamento.
[063] Em outras concretizações, cada dose pode ser administra- da automaticamente (por exemplo, sem pressionar o gatilho). Em tais concretizações, a cabeça de pulverização 104 da unidade portátil 100 pode compreender adicionalmente meios, como um dispositivo de me-
dição ou sensor de contato, para identificar que a cabeça de pulveriza- ção 104 (por exemplo, o bico 108 da cabeça de pulverização) atingiu um local selecionado (por exemplo, profundidade) dentro da cavidade nasal do paciente. Uma vez que a cabeça de pulverização 104 atingiu o local selecionado, a unidade de controle 200 pode ativar uma bomba 204 (ver, por exemplo, Figura 11) configurada para entregar uma do- sagem predeterminada de medicamento através do portátil 100 e den- tro do paciente.
[064] Notavelmente, animais de tamanhos diferentes podem to- dos requerer administração de medicamento. Isso pode exigir cabeças de pulverização 104 de diferentes tipos, formas e tamanhos. Por con- seguinte, em certas concretizações, o dispositivo de administração in- tranasal é configurado para permitir a substituição de cabeças de pul- verização (por exemplo, substituindo o bico ou o aparelho de pulveri- zação) para manutenção, impedindo a distribuição de contaminação entre os indivíduos e/ou para ajustar o tipo e tamanho do mesmo. Em certas concretizações, toda a cabeça de pulverização 104 da unidade portátil é substituível, permitindo que o usuário alterne rápida e facil- mente entre os tipos de bicos de pulverização, por exemplo. entre bi- cos de diferentes comprimentos e/ou larguras, entre bicos fixos e mó- veis e/ou para substituir bicos danificados.
[065] Em certas concretizações, o dispositivo de administração intranasal é configurado para permitir que um usuário controle e/ou ajuste a propagação do spray (distância e diâmetro) de acordo com a anatomia do animal a ser tratado e/ou vacinado, como descrito em mais detalhes abaixo.
[066] O tamanho das gotículas de spray pode ser ajustado para afetar beneficamente a administração de um medicamento em termos de absorvência do medicamento na membrana mucosa. Por conse- guinte, em certas concretizações, o dispositivo de administração intra-
nasal compreende ainda um mecanismo para controlar e/ou ajustar o tamanho das gotas de spray. Em algumas concretizações, esse ajuste de gota de spray pode ser alcançado ajustando a pressão aplicada pela bomba ou pelo motor usando um controlador de modulação por largura de pulso (PWM). Isso permite que gotículas de tamanhos dife- rentes sejam usadas em animais de diferentes tamanhos e idades, por exemplo, usando gotículas menores em animais menores e/ou mais jovens. Além disso, isso permite o ajuste do tamanho das gotículas para diferentes medicamentos e/ou componentes de vacinação com viscosidade diferente, o que pode influenciar o tamanho das gotículas criadas.
[067] O tamanho das partículas pode afetar a quantidade e a taxa de absorção do medicamento. As partículas de medicamento com um diâmetro inferior a aproximadamente 1 μm podem permanecer sus- pensas durante a administração, já que o tempo necessário para a di- fusão da partícula em uma parede das vias aéreas tende a ser maior que o tempo para concluir a fase inspiratória de uma respiração nor- mal. A deposição de medicamento no pulmão pode ser facilitada usando partículas com um diâmetro de aproximadamente 3 μm. Partí- culas maiores com um diâmetro maior que aproximadamente 5 μm são frequentemente depositadas nas vias aéreas superiores. Por conse- guinte, em certas concretizações, o dispositivo de administração intra- nasal pode ser configurado para gerar gotículas de medicamento com tamanho maior que 0 μm e aproximadamente 250 μm. Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal é projetado para entregar uma dose de cerca de 0,25 ml a cerca de 2 ml de medi- camento para cada animal, em cada processo de pulverização.
[068] O dispositivo de administração intranasal pode ainda com- preender meios para entregar um medicamento a partir do seu respec- tivo recipiente 300 para a unidade portátil 100 e para a (s) narina (s) do paciente. Referindo-nos à Figura 11, em algumas concretizações, a unidade de controle 200 compreende uma bomba 204. A bomba 204 pode ser acionada por um ou mais motores 206 que podem girar um ou mais eixos de acionamento 208 acoplados às bombas. A bomba 204 pode ser uma bomba de pistão ou êmbolo. A bomba 204 pode ser acoplada fluidamente a um ou mais recipientes 300 e pode ser confi- gurada para puxar e/ou empurrar a mesma ou diferentes quantidades predeterminadas de medicamento de cada recipiente 300 e entregar o mesmo à unidade portátil 100 e, e, desse modo, à cabeça de pulveri- zação 104. As quantidades predeterminadas de cada medicamento podem ser iguais ou diferentes, dependendo do tipo de medicamento a ser administrado. O dispositivo de administração intranasal pode ainda compreender um ou mais motores projetados para operar os vários componentes do aparelho, como uma ou mais bombas.
[069] Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal pode compreender duas ou mais bombas 204 localizadas na unidade de controle 200, em que o número de bombas é idêntico ao número de recipientes 300 e em que cada bomba 204 é acoplada a um recipiente distinto 300. Nesta configuração, cada bomba 204 é pro- jetada para puxar e/ou empurrar uma quantidade predeterminada de medicamento de seu respectivo recipiente 300, e entregar sequenci- almente o medicamento na cabeça de pulverização 104 na unidade portátil 100 e no paciente de acordo com uma ordem de administração predefinida.
[070] Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal pode ser configurado para ser adequado para locais remo- tos com alimentação de energia limitada. Em outras concretizações, o dispositivo de administração intranasal pode ser configurado para ser operado eletricamente. Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal pode ainda compreender uma fonte de ali-
mentação localizada, por exemplo, na unidade de controle 200, na unidade portátil 100 ou em ambas. Em algumas concretizações, a fon- te de alimentação pode ser posicionada como uma unidade de fonte de alimentação separada conectada eletricamente ao dispositivo de administração. Em algumas concretizações, a fonte de energia é re- carregável. Em outras concretizações, a fonte de alimentação pode ser descartável (por exemplo, baterias descartáveis). Em algumas concre- tizações, o dispositivo de administração compreende ainda um medi- dor de energia configurado para exibir a quantidade de eletricidade restante e/ou enviar um alerta quando a energia atingir um nível sele- cionado que possa interferir na operação do dispositivo de administra- ção.
[071] Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal pode ainda compreender um indicador de administração configurado para acionar eletricamente as válvulas e/ou uma ou mais bombas 204. Por exemplo, nas concretizações compreendendo uma única bomba, após o medicamento A ser administrado, o indicador de administração pode fechar uma válvula posicionada na saída do medi- camento do recipiente A e abrir uma válvula posicionada na saída do medicamento do recipiente B. Assim, quando a bomba é ativada, ela pode extrair o medicamento apenas do recipiente B, que possui uma válvula na posição aberta.
[072] Alternativamente, nas concretizações compreendendo duas ou mais bombas em que cada bomba está associada a um recipiente distinto 300, após a administração do medicamento A, o indicador de administração pode desligar a bomba A associada ao recipiente A e ativar a bomba B associada ao segundo recipiente B. Assim, as bom- bas podem ser ativadas de acordo com a ordem de administração. O indicador de administração pode ainda ser configurado para sinalizar (por exemplo, visualmente, auditivamente e/ou de maneira tátil, como por vibração) que um medicamento foi administrado e indica que o próximo medicamento está pronto para ser administrado.
[073] Em certas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende ainda uma câmara de dosagem associada a cada recipiente 300 para reter um medicamento, e um pistão para em- purrar / puxar o medicamento para fora da referida câmara de dosa- gem, e em que um medicamento é carregado automaticamente na câmara de dosagem logo após a administração de uma dose de medi- camento ao animal. Em uma concretização específica, existe uma úni- ca câmara de dosagem localizada na unidade portátil 100, que recebe um medicamento diferente antes de cada entrega, de acordo com uma ordem de entrega desejada. Em uma concretização alternativa, exis- tem várias câmaras de dosagem, cada uma acoplada fluidamente a um recipiente associado 300, e cada câmara de dosagem é preenchi- da com um único tipo de medicamento que é então entregue à cabeça de pulverização 104 de acordo com a ordem de entrega. Detalhes adi- cionais de câmaras de dosagem exemplificativas podem ser encontra- dos, pelo menos, no documento WO 2018/203203.
[074] Em certas concretizações, a quantidade de medicamento administrado é controlada por um codificador. Em algumas concretiza- ções, o codificador pode ser acoplado ao eixo de acionamento ou pis- tão 208 da bomba 204 (por exemplo, localizado na parte portátil ou na parte de controle). O codificador é configurado para, ao detectar a quantidade de rotação do motor, definir a posição da cabeça do pistão para permitir a administração de uma quantidade predeterminada de medicamento. Esta função é útil para definir diferentes volumes de medicamento a serem administrados. O volume da dose pode ser de- terminado para cada paciente ou classe de pacientes, mas para certas concretizações normalmente varia de mais de 0 mililitro a cerca de 10 mililitros e mais tipicamente de 0,05 mililitros a 5 mililitros.
[075] Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende ainda um painel de controle. O painel de con- trole pode ser configurado para exibir as informações desejadas rela- cionadas a um processo de administração a um usuário e permitir que ele controle várias funções do processo de administração. O painel de controle pode opcionalmente transmitir informações em tempo real pa- ra um dispositivo remoto, permitindo armazenamento de dados e/ou controle remoto do dispositivo. Em algumas concretizações, o painel de controle pode controlar, por exemplo, a quantidade de cada medi- camento a ser administrado e/ou a ordem de administração dos dife- rentes medicamentos. O painel de controle pode exibir informações como, por exemplo, a quantidade de medicamento restante em cada recipiente e/ou o número de pacientes que têm recebido o medica- mento, o tempo total gasto na administração, informações sobre a ro- tação do motor, etc. Como mostrado na Figura 2, em algumas concre- tizações, o painel de controle 210 está localizado sobre a unidade de controle 200. Em outras concretizações, o painel de controle pode es- tar localizado sobre a unidade portátil 100.
[076] Em certas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende ainda um aparelho de controle de volume para definir e verificar diferentes volumes de uma dose a ser administrada. Em algumas concretizações, o aparelho de controle de volume pode compreender, por exemplo, um codificador, um medidor elétrico, sen- sores e indicadores para medir quantidades de medicamento. Em ou- tras concretizações, o aparelho de controle de volume pode compre- ender um pistão e êmbolo fixo simples que podem ser ajustados (por exemplo, manual ou eletricamente) para entregar várias quantidades.
[077] Em algumas concretizações, cada recipiente 300 pode compreender uma válvula acionável entre uma configuração aberta e uma configuração fechada. Na configuração aberta, o medicamento pode passar através da válvula e na configuração fechada o medica- mento é impedido de passar através da válvula. Por exemplo, na con- figuração aberta, o medicamento pode passar do recipiente 300 para a unidade de controle 200 e na configuração fechada o medicamento é impedido de passar do recipiente 300 para a unidade de controle 200. Em algumas concretizações, as válvulas são válvulas de não-retorno ou de retenção que permitem a passagem do medicamento através delas em uma única direção. Em outras concretizações, as válvulas podem ser configuradas de modo que possam ser acionadas eletrica- mente (por exemplo, por um microprocessador) entre as configurações aberta e fechada. Ainda em outras concretizações, as válvulas podem ser configuradas de modo que possam ser acionadas manualmente (por exemplo, pressionando um botão, virando um interruptor ou gi- rando uma alavanca). As válvulas podem ser configuradas para permi- tir o fluxo de fluido em apenas uma direção (por exemplo, do recipiente para a câmara de dosagem) evitando assim o refluxo do medicamento para dentro do recipiente, evitando assim a contaminação dos recipi- entes e prolongando a vida de armazenamento dos referidos recipien- tes, para que possam ser reutilizados se uma quantidade de medica- mento permanecer após o procedimento de administração.
[078] Com referência agora às Figuras 12-14, o dispositivo de administração intranasal pode compreender duas ou mais válvulas de retenção (por exemplo, válvulas de retenção, válvulas de retenção de entrada, válvulas de retenção de elevação, etc.) localizadas, por exemplo, na bomba 204 da unidade de controle 200. Em algumas concretizações, as válvulas são válvulas de não-retorno ou de reten- ção que permitem a passagem do medicamento através delas em uma única direção. Por exemplo, uma primeira válvula de retenção 212 po- de permitir a passagem do medicamento do recipiente 300 para a uni- dade de controle 200, mas impedir o refluxo desde a unidade de con-
trole 200 para o recipiente 300, e uma segunda válvula de retenção 214 pode permitir a passagem do medicamento da unidade de contro- le 200 para a unidade portátil 100, mas impedir o refluxo da unidade portátil 100 para a unidade de controle 200. A concretização particular das Figuras 12-14 inclui válvulas 212, 214, cada uma compreendendo uma mola 216 e uma rolha 218 (que pode ser qualquer uma de várias formas, incluindo, por exemplo, uma esfera, um disco, um cone, etc.). A mola 216 exerce uma força de pressão contra a rolha 218, pressio- nando a válvula para uma posição fechada e impedindo que o medi- camento flua através da válvula. Se a pressão externa na válvula (por exemplo, nos tubos de conexão 202) for menor que a pressão de aber- tura (ou "rachadura") da válvula de retenção (por exemplo, menor que a força exercida pela mola 216), a válvula permanecerá fechada. Isso pode impedir que o fluido dos recipientes flua para a unidade de con- trole 200 até que a bomba seja ativada para pressurizar o fluido e/ou impedir que o fluido da unidade de controle 200 flua para a unidade portátil 100. Se a pressão externa for maior que a pressão de rachadu- ra da válvula de retenção, o medicamento pode empurrar a tampa 218 contra a mola 216, comprimindo a mola e permitindo que o medica- mento flua através da válvula em uma direção.
[079] Em outras concretizações, as válvulas podem ser configu- radas de modo que possam ser acionadas eletricamente (por exemplo, por um microprocessador) entre as configurações aberta e fechada. Ainda em outras concretizações, as válvulas podem ser configuradas de modo que possam ser acionadas manualmente (por exemplo, pres- sionando um botão, virando um interruptor ou girando uma alavanca).
[080] Em algumas concretizações, um dispositivo de administra- ção intranasal pode ser configurado para pulverizar dois ou mais me- dicamentos na (s) narina (s) de um animal e pode compreender: (i) uma unidade portátil 100 com uma parte de preensão 102 para ser se-
gura por um operador; (ii) uma unidade de controle 200 acoplada flui- damente à unidade portátil 100 usando dois ou mais tubos de conexão 202; (iii) dois ou mais recipientes 300, respectivamente, cada um para conter um medicamento diferente; (iv) uma fonte de alimentação; (v) um indicador de administração para identificar que um medicamento foi completamente administrado e determinar o próximo medicamento a ser administrado; e (vi) um painel de controle para determinar e exi- bir várias funções do processo de administração. Cada recipiente 300 pode ser acoplado de forma removível à unidade de controle 200. O dispositivo de administração pode ainda compreender duas ou mais bombas 204. Os medicamentos podem ser administrados sequencial- mente ou simultaneamente.
[081] Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal pode ser configurado para administrar dois ou mais medi- camentos diferentes em um paciente. Em concretizações específicas, o dispositivo de administração intranasal pode compreender três sub- sistemas principais: (1) uma unidade portátil 100 compreendendo um bico de pulverização simples ou duplo, válvulas de retenção, placa de circuito impresso (PCB) e uma tela; (2) uma unidade de controle que compreende um motor, uma bomba, válvulas de retenção, PCB, reci- pientes de medicamentos, um detector de posição, um detector de temperatura, um detector de pressão, um escâner RFID, um transmis- sor Bluetooth ou qualquer transmissor de RF e uma fonte de alimenta- ção (por exemplo, baterias); e (3) tubos e fios elétricos que conectam a unidade portátil 100 e a unidade de controle 200.
[082] Em certas concretizações, cada elemento de vacinação e/ou medicamento administrado pelo dispositivo de administração in- tranasal é uma solução ou suspensão, como uma solução à base de água, uma suspensão à base de água, uma emulsão ou uma solução compreendendo um solvente orgânico ou auxiliar de suspensão. Em outras concretizações, o medicamento pode compreender pelo menos um antígeno, vírus vivo, vírus atenuado, vírus inativado, antígeno con- jugado, vírus conjugado, DNA, RNA, bactérias, leveduras ou qualquer combinação dos mesmos. Em ainda outras concretizações, o medica- mento pode compreender antibióticos, esteróides, tratamentos respira- tórios ou qualquer combinação dos mesmos.
[083] Em certas concretizações, cada recipiente 300 do dispositi- vo de administração intranasal compreende ainda um marcador de identificação. O marcador de identificação pode ser qualquer marcador adequado para transmitir informações (por exemplo, um código RFID, um código QR, um código de barras, um adesivo colorido, etc.). Em algumas concretizações, o marcador de identificação indica, por exemplo, o tipo de medicamento dentro de cada recipiente, a quanti- dade de medicamento que precisa ser administrada a partir de cada recipiente, a data de fabricação e/ou a data de validade. Por conse- guinte, em algumas concretizações, o dispositivo de administração in- tranasal compreende ainda uma unidade de leitor configurada para ler os marcadores de identificação e transmitir os dados para a unidade de controle e/ou para uma unidade remota.
[084] Em algumas concretizações, a unidade de leitura pode ser configurada para emitir e receber luz. Em tais concretizações, os mar- cadores de identificação podem ser compostos de materiais absorve- dores de luz e/ou materiais refletores de luz. Por exemplo, um primeiro recipiente pode ter um adesivo absorvente de luz (por exemplo, um adesivo preto) e um segundo recipiente pode compreender um adesi- vo refletindo a luz (por exemplo, um adesivo branco). Quando um reci- piente é acoplado à unidade de controle, a unidade de leitura pode ler o marcador de identificação para distinguir entre o primeiro e o segun- do recipientes e determinar o conteúdo e/ou a dosagem necessária para cada recipiente. A unidade de leitura pode então transmitir essas informações para a unidade de controle e/ou uma unidade remota.
[085] Em algumas concretizações, cada animal pode ser implan- tado com uma etiqueta RFID. A etiqueta RFID de um animal pode ser digitalizada antes da administração, para garantir que o animal ainda não tenha recebido o medicamento. Durante ou após o processo de administração, a etiqueta RFID do animal pode ser registrada e os da- dos transmitidos para um sistema de controle (por exemplo, um smar- tphone, um sistema de armazenamento de dados baseado em nuvem ou um servidor local).
[086] Ao administrar medicamentos a um grande número de ani- mais, o usuário pode precisar segurar o dispositivo de administração por um longo tempo. Por conseguinte, em certas concretizações, o pe- so da unidade portátil 100 é configurado para ser o mais leve possível, por exemplo, entre aproximadamente 150 até cerca de 200 gramas, como 160 gramas, 170 gramas, 180 gramas ou 190 gramas.
[087] Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende ainda uma ou mais unidades de aquecimento para aquecer o medicamento a ser administrado O pré-aquecimento de alguns medicamentos até a temperatura corporal aproximada do animal antes da administração pode melhorar a absorvência do medi- camento. Em algumas concretizações, cada unidade de aquecimento pode ser acoplada a um respectivo recipiente 300. Em outras concreti- zações, uma unidade de aquecimento pode ser posicionada ao longo de um tubo de conexão 202, ou dentro da unidade portátil 100. Uma unidade de controle de temperatura usada pode ser selecionada de acordo com os requisitos do sistema. Em algumas concretizações, o calor usado para elevar a temperatura pode ser gerado pelo motor ou motor do dispositivo de administração intranasal e/ou por um dispositi- vo Peltier ou outro aparelho de resfriamento termoelétrico. Isso pode reduzir o consumo de energia, bem como melhorar o custo e o de-
sempenho do dispositivo.
[088] Em uma concretização específica, o dispositivo de adminis- tração intranasal pode ser configurado para atender alguns ou todos os seguintes requisitos:
[089] (1) O dispositivo pode administrar 3 litros (aproximadamen- te 2,55 kg) de medicamento dentro de um período de 6 horas. O ope- rador deve transportar 1 a 2 litros de medicamento e reabastecer de um local central quando necessário.
[090] (2) O sistema de aquecimento tem capacidade para aque- cer 3 kg de medicamento.
[091] (3) O medicamento é uma proteína em emulsão de óleo mineral com uma capacidade térmica específica de 2130 J / kg. O me- dicamento deve ser aquecido a aproximadamente 38° C. Por exemplo, se o aquecimento for de cerca de 28° C a cerca de 38° C, o requisito de calor total é 54315J ou 0,15 kWh (Q = 2,55 * 2130 * 10). Além dis- so, a energia de bombeamento e o resfriamento do motor da bomba devem ser considerados, o que pode adicionar 40-50.000 J extras ao requisito de energia.
[092] (4) Supondo um dia útil de 6 horas, a potência de aqueci- mento necessária é de 2,5W (P=54315/ (6*3600). A bomba de pulveri- zação também deve adicionar outros 3 w à carga e, portanto, a de- manda geral de energia é de 5 a 6 w.
[093] (5) A temperatura do líquido na pulverização está dentro de uma precisão de +/- 1° C de uma temperatura pré-selecionada.
[094] (6) O peso total do equipamento, incluindo o inoculante, não deve exceder 5 kg em peso e 5 litros em volume.
[095] (7) O sistema de aquecimento evita o superaquecimento do medicamento por meio de um interruptor de termopar.
[096] (8) O sistema de aquecimento é seguro para o usuário.
[097] Em uma concretização específica, o dispositivo de adminis-
tração intranasal pode compreender dois subsistemas principais: (i) um sistema de armazenamento e aquecimento de medicamentos alo- jado em uma unidade de mochila ou cinto; e (ii) uma unidade portátil que é alimentada a partir dela. Em tais concretizações, o medicamento é bombeado através de um dispositivo de aquecimento para trazê-lo para a temperatura selecionada e é então administrado em dosagens precisas.
[098] Em algumas concretizações, uma pequena bateria de íon de lítio pode ser usada para alimentar um dispositivo Peltier que forne- ce calor ou remove o calor do medicamento até que a temperatura de- sejada seja atingida. Notavelmente, o sistema controla a temperatura para evitar o superaquecimento do medicamento, o que pode, em al- guns casos, torná-lo inutilizável. Dessa forma, a energia da bateria do dispositivo pode ser usada com mais eficiência, pois as baterias preci- sam fornecer apenas uma parte da energia de aquecimento. Os dispo- sitivos Peltier funcionam melhor quando a "elevação de temperatura" (por exemplo, a diferença de temperatura entre o lado quente e o lado frio) é mantida no mínimo. Por exemplo, em algumas concretizações, a elevação pode ser de aproximadamente 10° C, o que é baixo o sufici- ente para permitir que o Peltier opere com eficiência. Em uma concre- tização exemplificativa, um coeficiente de desempenho (COPh) de aproximadamente 3 pode ser alcançado, reduzindo assim o requeri- mento da bateria para 1/3 da energia da bateria exigida por um siste- ma "somente bateria". Em termos práticos, essa carga de energia po- deria ser realizada, por exemplo, por uma bateria de íon de lítio de cerca de 50g com dimensões de 50X50X10mm, capacidade de 2500 mAH e potência de 1,8-2 w.
[099] Em algumas concretizações, o dispositivo Peltier pode ser usado em conjunto com o calor residual do motor do dispositivo de administração intranasal capturando o calor residual e usando-o como entrada de calor adicional para o "lado frio" do dispositivo Peltier. Em um motor exemplificativo, a eficiência pode ser de aproximadamente 60% e, portanto, pode ser gerado 1-2 W de calor no corpo do motor. Esse calor adicional pode ser utilizado pelo dispositivo Peltier, melho- rando assim o desempenho geral da bomba de calor e reduzindo substancialmente o orçamento de energia da bateria.
[0100] Por conseguinte, em certas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende uma unidade geradora de calor que é baseada em um aquecimento Peltier / bomba assistido por mo- tor. A quantidade de medicamento injetado pelo aparelho de aqueci- mento Peltier / bomba assistido por motor é crítica. Como tal, o dispo- sitivo de administração intranasal pode exigir calibração antes de um uso inicial, ou antes, de cada uso. Por conseguinte, em certas concre- tizações, o dispositivo compreende ainda um codificador para calibrar a localização do pistão ou da bomba, para assim obter uma calibração precisa.
[0101] Muitos aparelhos intranasais conhecidos usam calibração manual da dosagem a ser administrada, o qual pode resultar em gran- des desvios na quantidade de medicamento devido a, por exemplo, erro do operador e imprecisão das técnicas de medição do cilindro. Em contraste, em algumas concretizações do presente dispositivo, o codi- ficador instantâneo pode ativar a resolução radial de 5 graus, o que leva a um movimento linear tão diminuto quanto 0, 0006 mm do pistão e, portanto, fornece alta precisão de dosagem. Entretanto, desvios de dosagem ao longo do tempo podem ocorrer devido a tolerâncias de fabricação, resultando em diferenças no cilindro e/ou em certos graus de liberdade entre as peças mecânicas em movimento que são altera- das devido à corrosão e abrasão. Por conseguinte, em certas concreti- zações, cada dispositivo de administração intranasal pode ser calibra- do durante a fabricação e adicionalmente calibrado pelo usuário final de acordo com a necessidade, antes de cada uso ou periodicamente.
[0102] Por conseguinte, em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende ainda um sistema de calibra- ção automatizado que permite ao usuário final calibrar o dispositivo intranasal. Em tais concretizações, o sistema de calibração automati- zado pode compreender um recipiente selado com eletrodos na parte inferior e superior, em que as dimensões do recipiente e, portanto, a distância entre os eletrodos são conhecidas. Para calibrar o dispositi- vo, o usuário pode virar o dispositivo de administração intranasal para um "modo de calibração", de modo que o dispositivo administrará (por exemplo, por pulverização) uma dose predeterminada de um líquido de teste (por exemplo, 1 cc de água) para dentro do recipiente selado. Uma vez que o líquido atinge o eletrodo superior, o sistema de calibra- ção notifica o dispositivo e interrompe a administração. O sistema de calibração determina o número de doses necessárias para encher o volume conhecido do recipiente, calcula o volume de cada dose e o compara à quantidade predeterminada de cada dose. Isso permite que o sistema de calibração determine se há alguma discrepância na quantidade da dose e permite que o sistema de calibração calibre au- tomaticamente o dispositivo de administração intranasal de acordo com a discrepância medida.
[0103] Em certas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende ainda uma unidade de controle capaz de identi- ficar falhas no procedimento de administração, como dosagem parcial, entupimento, bolhas de ar dentro dos tubos, vazamento e/ou esvazia- mento dos recipientes. A unidade de controle também pode identificar falhas de funcionamento nos diferentes componentes do dispositivo de administração intranasal, como baixa potência, bomba (s) com defeito, tubo (s) rasgado (s), etc.
[0104] Dosagem incompleta e outras avarias podem ocorrer devi-
do a erro humano (por exemplo, quando um usuário retira o bico de pulverização da passagem nasal do paciente antes de todo o medica- mento ter sido administrado), ou devido a mau funcionamento mecâni- co (por exemplo, o pistão não se move totalmente para a frente dentro da câmara de dosagem para expelir o medicamento, entupimento dos tubos ou do bico de pulverização, por exemplo, devido à sujeira ou viscosidade do líquido e bolhas de ar infiltrando-se no sistema que po- de alterar o volume final do medicamento injetado). Independentemen- te da causa, a administração incompleta resulta no paciente receben- do apenas uma parte da dosagem pretendida do medicamento. Essas falhas de funcionamento podem impedir a administração precisa de um medicamento ao paciente ou prolongar a duração de cada admi- nistração.
[0105] Em certas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende ainda um sistema de identificação de mau fun- cionamento, que pode ser configurado para identificar os defeitos des- critos acima, bem como outros, e enviar um alerta ao usuário. Esse sistema de identificação de mau funcionamento pode compreender vários mecanismos, por exemplo, uma sonda no bico de pulverização ou na cabeça do bico de pulverização que identifica uma retirada pre- coce do dispositivo antes da conclusão da administração, uma sonda acoplada à câmara de dosagem que identifica se a cabeça do pistão se move por todo o percurso até o fim da câmara de dosagem, uma sonda na cabeça de pistão que identifica se a cabeça do pistão se move para trás antes que a cabeça do pistão se mova por todo o per- curso até o fim da câmara de dosagem (por exemplo, indicativo de uma administração incompleta), um sensor que identifica se o pistão não se move ou se move muito lentamente (por exemplo, usando o codificador e o relógio interno) que pode ser indicativo de um entupi- mento e/ou um sensor que identifica se o êmbolo se move demasiado rápido (por exemplo, usando o codificador e o relógio interno) que po- dem ser indicativos de uma bolha de ar ou vazamento. O sistema de identificação de mau funcionamento pode funcionar ainda mais para calcular a quantidade restante de medicamento em cada recipiente (por exemplo, multiplicando o número de doses pela dosagem de ad- ministração), medir a corrente usada para ativar o motor, que pode corresponder à presença de uma bolha de ar, vazamento ou obstru- ção, etc. O sistema de identificação de mau funcionamento pode ainda ser configurado para medir a duração de cada dose e/ou a corrente elétrica usada, em que qualquer duração e/ou corrente adicional usada além de uma certa quantidade pode indicar entupimento dentro do sis- tema, e qualquer diminuição na duração e/ou corrente usada além de uma certa quantidade pode indicar uma bolha de ar ou vazamento dentro do sistema ou o fim do medicamento no recipiente.
[0106] Em algumas concretizações, o dispositivo de administração intranasal compreende ainda um procedimento de desobstrução para remover obstruções que podem ocorrer dentro do bico de pulverização ou na cabeça de pulverização. O procedimento de desobstrução pode compreender água de pulverização ou outro fluido de limpeza através do bico de pulverização entupido, estando a água ou o líquido de lim- peza contido em um recipiente conectado em paralelo à unidade portá- til, de modo que o procedimento de desobstrução possa ser realizado como parte do procedimento de administração, sem a necessidade de parar e limpar o dispositivo. Por exemplo, um dispositivo de adminis- tração intranasal exemplificativo pode compreender uma unidade por- tátil acoplada fluidamente a uma unidade de controle que compreende dois recipientes. Um recipiente pode conter medicamento e o outro pode conter solução de limpeza. Em uso, o dispositivo de administra- ção intranasal pode ser configurado para alternar entre doses de me- dicamento e doses de líquido de limpeza, de modo que um usuário possa administrar uma dose de medicamento a um paciente, remover o bico de pulverização do paciente, expelir uma dose de solução de limpeza (por exemplo, sobre o chão) e continuar para o próximo paci- ente.
[0107] As concretizações descritas acima do dispositivo de admi- nistração intranasal podem ser usadas da seguinte maneira exemplifi- cativa. O (s) bico (s) da cabeça de pulverização pode ser inserido na (s) narina (s) de um paciente. Em algumas concretizações, o usuário pode pressionar a cabeça de pulverização na (s) narina (s) do pacien- te, acionando desse modo a administração de uma dose de medica- mento. Em outras concretizações, o usuário pode acionar um gatilho, administrando assim uma dose de medicamento. A cabeça de pulveri- zação pode ser removida da narina do paciente e o usuário pode con- tinuar no próximo paciente.
[0108] Embora as concretizações acima mencionadas se refiram a pacientes animais, as concretizações dos dispositivos de administra- ção intranasal acima descritos também podem ser usadas para admi- nistrar nasalmente o medicamento a pacientes humanos. Em tais con- cretizações, a cabeça de pulverização, o bico de pulverização e/ou o aparelho de pulverização podem ser feitos de um material substanci- almente rígido com base nas passagens intranasais relativamente cur- tas e descomplicadas de atravessar, a fim de entregar a dose ao alvo ou a coordenada do local da dose.
[0109] Tendo em vista as muitas concretizações possíveis às quais os princípios da descrição podem ser aplicados, deve-se reco- nhecer que as concretizações ilustradas são apenas exemplos preferi- dos e não devem ser consideradas como limitativas do escopo da descrição. Em vez disso o escopo da descrição é definido pelas reivin- dicações a seguir.

Claims (21)

REIVINDICAÇÕES
1. Dispositivo de administração intranasal, caracterizado pelo fato de que compreende: uma unidade portátil que tem uma parte de preensão e uma cabeça de pulverização; uma unidade de controle acoplada fluidamente à unidade portátil por pelo menos um tubo de conexão; um ou mais recipientes para conter um ou mais medica- mentos, sendo os recipientes acoplados de maneira removível à uni- dade de controle.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que a unidade de controle compreende ainda pelo menos uma bomba configurada para bombear o medicamento da uni- dade de controle para a unidade portátil.
3. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 e 2, caracterizado pelo fato de que o dispositivo está configura- do para entregar um ou mais medicamentos ao tecido da mucosa de um animal.
4. Dispositivo de administração intranasal, caracterizado pelo fato de que compreende: uma unidade portátil que compreende uma parte de preen- são e uma cabeça de pulverização; uma unidade de controle, acoplada fluidamente à unidade portátil através de um ou mais tubos de conexão flexíveis configurados para resistir ao alargamento após a passagem do medicamento atra- vés deles; um ou mais recipientes para reter pelo menos um medica- mento, os recipientes sendo acoplados de maneira removível à unida- de de controle; e pelo menos uma bomba localizada dentro da unidade de controle, a bomba configurada para bombear o medicamento a partir da unidade de controle para a unidade portátil.
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracteri- zado pelo fato de que a cabeça de pulverização compreende um apa- relho de pulverização e um bico.
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5, caracteri- zado pelo fato de que o bico compreende um cone macio configurado para: (i) encaixar a narina de um paciente; (ii) impedir a dispersão do spray fora da narina; e (iii) direcionar o spray pela narina em direção ao tecido interno.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracteri- zado pelo fato de que o medicamento é liberado automaticamente quando o cone macio atinge uma profundidade predeterminada dentro da narina de um paciente.
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 4 a 7, caracterizado pelo fato de que a cabeça de pulverização compreende um primeiro aparelho de pulverização acoplado a um primeiro bocal e um segundo aparelho de pulverização acoplado a um segundo bocal, em que o primeiro aparelho de pulverização e o primei- ro bocal estão configurados para se mover em relação ao segundo aparelho de pulverização e segundo bico para ajustar a distância entre eles de acordo com a distância entre duas narinas de um paciente.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracteri- zado pelo fato de que o primeiro aparelho de pulverização e o primeiro bico estão configurados para entregar um primeiro medicamento e o segundo aparelho de pulverização e o segundo bico estão configura- dos para entregar um segundo medicamento.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracteri- zado pelo fato de que o primeiro e o segundo bicos compreendem o primeiro e o segundo cones macios, respectivamente, e em que cada cone macio é configurado para: (i) encaixar a narina de um paciente; (ii) impedir a dispersão do spray fora da narina; e (iii) direcionar o spray pela narina em direção ao tecido da mucosa interna.
11. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 10, caracterizado pelo fato de que a unidade portátil com- preende ainda um gatilho configurado para liberar quantidade prede- terminada de medicamento na narina de um paciente e, desse modo, em seu tecido mucoso.
12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 11, caracterizado pelo fato de que ao impulsionar a cabeça de pulverização para trás desencadeia a liberação de uma quantidade predeterminada do referido elemento de vacinação dentro da narina de um paciente e, desse modo, em seu tecido mucoso.
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 12, caracterizado pelo fato de que o dispositivo está confi- gurado para ajustar pelo menos uma da distância e diâmetro do spray de acordo com a anatomia do paciente.
14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 13, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um sistema RFID configurado para registrar cada administração de medi- camento.
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um painel de controle configurado para determinar e exibir informações relacionadas a um processo de administração intranasal.
16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 15, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um mecanismo para ajustar o tamanho das gotas de spray.
17. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 16, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um indicador de administração para identificar se uma dose completa do medicamento foi entregue.
18. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 17, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma ou mais válvulas, cada válvula sendo acoplada a um recipiente.
19. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 4 a 18, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um sistema de identificação de mau funcionamento.
20. Dispositivo de administração intranasal, caracterizado pelo fato de que compreende: uma unidade portátil que tem uma parte de preensão e uma cabeça de pulverização compreendendo um aparelho de pulverização e um bico; uma ou mais câmaras de dosagem acopladas fluidamente ao aparelho de pulverização; uma unidade de controle acoplada flui- damente a um ou mais recipientes de medicamento; pelo menos um tubo de conexão flexível que acopla fluida- mente a unidade portátil e a unidade de controle, o tubo de conexão flexível configurado para resistir ao alargamento após a passagem do medicamento através dele; pelo menos uma bomba configurada para bombear medi- camento da unidade de controle para a unidade portátil; uma ou mais unidades de controle de temperatura operati- vamente acopladas aos recipientes de medicamento; um ou mais painéis de controle configurados para determi- nar e exibir informações relacionadas a um processo de administração e, opcionalmente, transmitir dados em tempo real para um dispositivo remoto; e um sistema de identificação de mau funcionamento configu- rado para identificar o mau funcionamento do dispositivo de adminis-
tração intranasal.
21. Método, caracterizado pelo fato de que compreende: fornecer um aparelho como definido na reivindicação 1; e uso do aparelho.
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