BR112016013475B1 - Dispositivo de limpeza para um cabo do fundo oceânico, e método para limpeza de um cabo do fundo oceânico - Google Patents

Dispositivo de limpeza para um cabo do fundo oceânico, e método para limpeza de um cabo do fundo oceânico Download PDF

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Abstract

dispositivo de limpeza para um cabo do fundo oceânico, e método para limpeza de um cabo do fundo oceânico um dispositivo de limpeza (100) para um cabo de fundo oceânico (19), que inclui uma pluralidade de invólucros de nó (5), cada um contendo pelo menos uma cápsula do sensor (9). durante a recuperação, um dispositivo de enxague inicial enxagua o cabo montado com água do mar antes de as cápsulas (9) serem separadas dos invólucros (5) em um dispositivo de carga/descarga (300). um túnel de lavagem (110) é configurado para enxaguar a cápsula do sensor (9) com água fornecida de um tanque de água doce (115) através de uma tubulação de alimentação de água (117). preferencialmente, o dispositivo de limpeza também compreende um dispositivo de lavagem secundário para enxa-guar os componentes com água do mar após a separação, e um túnel de seca-gem (120). os transportadores separados transportam as cápsulas do sensor (9) e os invólucros do nó (5) aos seus respectivos destinos, de modo que cada componente possa ser enxaguado em água do mar e/ou água doce e/ou seco, conforme necessário. o dispositivo de limpeza é otimizado para utilizar o mínimo de água doce e energia.

Description

HISTÓRICO DA INVENÇÃO CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção se refere a uma pesquisa sísmica marítima de uma formação subterrânea, em particular a um dispositivo e método para limpeza de um cabo do fundo oceânico que compreende invólucros do nó sísmico e cápsulas do sensor sísmico.
TÉCNICA ANTERIOR E RELACIONADA
[002] Conforme aqui utilizado, uma pesquisa sísmica marítima é realizada para mapear uma formação subterrânea abaixo de uma massa de água. A seguir, os termos “mar” e “oceano” referem-se ambos à massa de água e “fundo do mar” e “fundo oceânico” se referem ambos à interface entre a formação subterrânea e a massa de água. Não se deve pressupor nenhuma distinção entre “mar” e “oceano”.
[003] A pesquisa sistêmica marítima é realizada ao acionar uma fonte acústica em uma série de disparos em posições conhecidas. Os ecos refletidos ou refratados pelas camadas de rocha na formação subterrânea são registrados e analisados para revelar as profundidades e propriedades elásticas das camadas, por exemplo, a fim de identificar bolsas de rocha porosa que possam conter hidrocarbonetos antes de as operações de perfuração serem realizadas.
[004] Os ecos podem ser detectados por hidrofones rebocados por um navio de pesquisa ou por nós sísmicos no fundo do mar. O último método provê mais informações a um preço mais elevado, uma vez que os nós sísmicos contêm geofones que detectam ondas de cisalhamento (ondas S) , além das ondas de pressão (ondas P) detectadas pelo hidrofones. No entanto, os preços mais baixos e desempenho elevado dos sensores, eletrônicos e baterias tornam os nós sísmicos no fundo do mar uma alternativa ainda mais acessível para as serpentinas, especialmente quando se consideram as informações adicionadas providas pelos sensores sísmicos.
[005] Um SSR ou nó pode ser conectado a um cabo comumente conhecido como um Cabo de Fundo Oceânico (OBC). O OBC pode compreender uma linha de comunicação de dados para transmissão em tempo real dos dados ao navio de pesquisa. De forma alternativa, o OBC pode compreender um fio ou corda simples provida principalmente para facilitar a recuperação dos nós. Neste caso, os nós autônomos registram e armazenam as informações para análise posterior. Os preços mais baixos e desempenho elevado de dispositivos de armazenamento de dados aumentaram o uso de nós autônomos ou Registradores Sísmicos do Fundo do Mar (SSRs) que permanecem no fundo do mar durante a série de disparos.
[006] A Fig. 1 ilustra a implantação de um OBC 19. Em particular, um navio de pesquisa 18 sobre uma superfície marítima 17 se move em uma direção 22. Um carretel de armazenamento 21 no navio 18 despende o OBC 19 na direção indicada pela seta 24 no mar 30. Uma vez despendido sobre o fundo oceânico 16, o OBC 19 registra os ecos decorrentes das camadas de rocha na formação subterrânea.
[007] A Fig. 2 ilustra a recuperação do OBC 19. Observou-se que o navio 18 move-se sobre a superfície 17 em uma direção 23 sobre o OBC 19 de modo que os nós sejam puxados em uma direção substancialmente vertical a partir do fundo oceânico 16, ou seja, de modo que as forças horizontais que agem sobre os nós (não mostrado) sejam minimizadas. Por exemplo, a US 6.082.710 (Odim, 1996) col. 2, linha 19, declara: “Além disso, o cabo deve seguir em linha reta a partir do fundo oceânico, de modo que não haja tensão em nenhuma direção ao longo do fundo oceânico, uma vez que isto poderia fazer com que o cabo ficasse preso em objetos no fundo”. A patente revela uma técnica para se chegar a este obj etivo.
[008] Pescar com um palangreiro envolve a implantação (configuração de linha) e recuperação (arrasto) de uma linha ou cabo no mar. Por exemplo, a US 4.920.680, depositada em 1o de maio de 1990, revela um dispositivo para configuração de linha que inclui diversos rolos e um circuito de acionamento para controlar a tensão no palangre. O documento também descreve gânglios de acoplamento e desacoplamento e linhas de boia ao palangre. Portanto, o técnico no assunto que busca soluções no presente campo também é aconselhado a pesquisar a técnica anterior no campo de pesca com palangres para soluções comparáveis aos problemas no presente campo de tecnologia.
[009] A US 5.624.207 A revela uma disposição de arrasto para um cabo de fundo oceânico na qual se utiliza a fricção entre o OBC e uma série de pneus com pouca pressão para recuperar o OBC do fundo do mar. Outros documentos relevantes da técnica anterior são US 5.655.753, em particular as figuras 3 e 4, e US 5.488.920. Para simplificar, diversos detalhes conhecidos dos documentos acima e as referências aqui citadas são omitidos da Fig. 2, que mostra meramente o OBC 19 sendo içado na direção 25 para o carretel 21.
[010] O documento WO2010025283 revela um sistema para manusear um cabo sísmico com nós acopláveis e desacopláveis. O documento descreve uma estação de trabalho onde os nós são anexados manualmente e menciona que as operações podem ser automatizadas. No entanto, não são fornecidas especificações para a automatização.
[011] Um OBC 19 moderno pode ser de até 2 0 km de comprimento e compreender um nó a cada 25 ou 50 metros ao longo de seu comprimento. Os cabos são normalmente implantados com 300 a 21 metros de distância para formar uma estrutura que registra os ecos decorrentes dos disparos realizados em pontos predeterminados sobre a estrutura. A fim de armazenar a quantidade exigida de cabos, e para manusear de forma eficaz os diversos nós envolvidos, propôs-se um cabo que compreende cápsulas de sensor removíveis. Este cabo é ilustrado na Fig. 3 e será explicado abaixo. Além disso, a NO 20121418 A1 descreve um dispositivo e método para carregar e descarregar automaticamente cápsulas de sensor a partir dos invólucros do nó que formam parte do cabo.
[012] A US 6.070.857 revela o uso de transportadores para o uso no campo da presente invenção. Como para o tipo de transportador, há pelo menos três tipos em uso comum: recipientes puxados por uma corrente ou corda interminável, que transporta cintas e transportadores que compreendem diversos rolos giratórios dispostos lado a lado. Estes e os demais tipos são considerados bem conhecidos pelo técnico no assunto, e não serão discutidos mais detalhadamente. No entanto, deve-se observar que os transportadores em que um objeto é acoplado ou desacoplado de uma linha que segue em velocidade constante são conhecidos no campo de configuração de linha e arrasto mencionados acima, e também de transportadores de corda interminável, como gôndolas ou teleféricos. Portanto, ao pesquisar soluções para os problemas quanto a acoplar ou desacoplar um objeto de um cabo sísmico que segue constantemente, o campo de transportadores de corda em geral, e teleféricos em particular, pode conter soluções viáveis da técnica anterior.
[013] A Fig. 3 ilustra um cabo sísmico 19 de um tipo usado na presente invenção. O cabo compreende nós sísmicos autônomos 29 interconectados por elementos de tensão 4, nesta realização formado por um cabo de aço. Cada nó sísmico 2 9 compreende um invólucro de nó 5 e uma cápsula de sensor removível 9 localizada em um espaço interno 15 do invólucro de nó. O lado esquerdo da figura 3 mostra a cápsula de sensor 9 fora do espaço interno 15, enquanto o lado direito da figura 3 mostra a cápsula do sensor 9 dentro do espaço interno 15. Cada cápsula de sensor pode compreender um ou mais geofones não ilustrados, hidrofones, acelerômetros, processadores para execução de código de programa, relógios, memórias, sensores de movimento, sensores de temperatura, meios de entrada/saída, fontes de alimentação, por exemplo, baterias, meios de comunicação interna e outros componentes necessários para medir, registrar e armazenar sinais sísmicos, e possivelmente também realizar algum processamento de sinal inicial antes de os dados serem armazenados. As disposições de desacoplamento acústico 6 entre os invólucros de nó 5 e os elementos de tensão 4 interrompem ou reduzem a propagação de sinais acústicos e o ruído entre os nós sísmicos 29.
[014] Antes da implantação, os invólucros de nó 5 são armazenados em um ou mais carretéis 21 como parte do cabo sísmico 19, e as cápsulas de sensor 9 são armazenadas em um depósito adequado. As cápsulas de sensor 9 são preferencialmente carregadas automaticamente nos invólucros de nó 5 a bordo do navio 18 durante a implantação, por exemplo, pelo dispositivo de carga/descarga revelado no pedido de patente norueguês NO 20121418 A1.
[015] Durante a recuperação, as cápsulas de sensor 9 são preferencialmente descarregadas automaticamente dos invólucros de nó 5, por exemplo, pelo dispositivo de carga/descarga revelado na NO 20121418 A1. Em seguida, as cápsulas de sensor são trazidas para uma ou mais estações de serviço, onde os dados registrados são recuperados. A(s) estação(ões) de serviço também pode(m) ser responsável(eis) pela substituição ou recarga de baterias, reprogramação de processadores, sincronização e recalibração de relógios e demais tarefas durante a recuperação e/ou imediatamente antes da reimplantação.
[016] A fim de lidar com diversos nós de forma eficaz e proteger a(s) estação(ões) de serviço, as cápsulas de sensor devem ser preferencialmente limpas, livres do sal e secas quando forem colocadas na estação após a recuperação do cabo 19. Da mesma forma, as demais peças do cabo 19, por exemplo, cabo de aço 4 e invólucros de nó 5 flexíveis devem ser razoavelmente limpos, possivelmente livres do sal ou até secos para evitar corrosão e odores desagradáveis quando o cabo é armazenado no carretel 21.
[017] Em princípio, um OBC e/ou SSRs podem ser implantados em águas rasas e serem submetidos a incrustantes, ou seja, crescimento de cracas, algas e/ou outros organismos marinhos. A incrustação pode ser removida ao passar o cabo através de uma ferramenta de lavagem em forma de anel suspensa do lado externo do navio. Esta ferramenta utiliza água do mar pressurizada para enxaguar qualquer incrustação no mar antes de o cabo entrar no navio. “Fjerning av marin begroing” (“Retirada de incrustação marinha”) por Gloppen et. al., HSH, 2009 provê uma visão geral de técnicas e revela uma ferramenta de lavagem em forma de anel que usa água do mar pressurizada para remover incrustação marinha. Certamente tal ferramenta de lavagem também poderia ser empregada para lavar areia, argila e arenito de volta para o mar.
[018] Compreende-se que a incrustação não seja uma grande preocupação nas profundezas e tempos envolvidos em uma pesquisa típica, conforme aqui discutido, principalmente porque a luz não penetra as profundezas em questão. Quando um nó percorre através de centenas de metros ou mais de água entre o fundo do mar e o navio durante a recuperação, a maioria das partículas, por exemplo, areia e arenito, na superfície de um invólucro de nó se desprende. No entanto, as partículas depositadas em torno da cápsula de sensor dentro do invólucro de nó ainda podem estar presentes na superfície durante a recuperação.
[019] Um primeiro objetivo da presente invenção é prover um dispositivo e um método para garantir que os componentes do cabo do fundo oceânico sejam razoavelmente limpos e estejam suficientemente livres do sal e secos quando são enrolados em um carretel durante a recuperação. Um segundo objetivo é atingir o objetivo acima de uma forma economicamente eficaz e ambientalmente saudável.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[020] Os objetivos acima são atendidos por meio de um dispositivo de limpeza de acordo com a reivindicação 1 e um método de acordo com a reivindicação 17.
[021] Um primeiro aspecto da invenção se refere a um dispositivo de limpeza para um cabo do fundo oceânico, que inclui uma pluralidade de invólucros de nó interconectados por elementos de tensão. O dispositivo de limpeza compreende um dispositivo de enxague inicial configurado para enxaguar o cabo do fundo oceânico com água do mar; um dispositivo de carga/descarga disposto a jusante do dispositivo de enxague inicial, em que o dispositivo de carga/descarga é configurado para descarregar uma cápsula de sensor de um invólucro de nó durante a recuperação do cabo do fundo oceânico para um navio de pesquisa sísmica; um túnel de lavagem disposta a jusante do dispositivo de carga/descarga, em que o túnel de lavagem é configurado para enxaguar a cápsula do sensor com água fornecida de um tanque de água doce através de uma tubulação de alimentação de água e bocais de água; os primeiros meios transportadores configurados para transportar a cápsula do sensor do dispositivo de descarga para uma estação de serviço durante a dita recuperação e na direção oposta durante uma implantação; e segundos meios transportadores configurados para transportar os elementos de tensão e invólucros do nó do dispositivo de carga/descarga para um carretel de armazenamento durante a dita recuperação e na direção oposta durante a implantação.
[022] Durante a recuperação, os invólucros do nó que contêm as cápsulas do sensor são primeiramente enxaguados com água do mar pelo dispositivo de enxague inicial. Portanto, a maior parte de areia, argila, arenito, incrustação restante, etc. é removida, preferencialmente diretamente de volta ao mar, com um consumo mínimo de água doce.
[023] O dispositivo de carga/descarga descarrega uma cápsula do sensor de um invólucro de nó durante a recuperação e carrega uma cápsula de sensor em um invólucro de nó durante a implantação de um OBC de um navio de pesquisa sísmica. Durante a recuperação, um túnel de lavagem disposto a jusante do dispositivo de carga/descarga permite que pelo menos as cápsulas de sensor sejam enxaguadas com água do tanque de água doce para remover toda ou a maior parte da água salgada do mar. O invólucro de nó e o membro de tensão do OBC também podem ser opcionalmente dessalinizados no túnel de lavagem. Caso alguns componentes do OBC não precisem de dessalinização, este recurso economiza água do tanque de água doce.
[024] Durante a recuperação, os primeiros meios transportadores transportam as cápsulas de sensor para uma estação de serviço, e os segundos meios transportadores separados transportam os elementos de tensão e os invólucros de nó para um carretel de armazenamento. Este recurso permite que as cápsulas de sensor e os invólucros de nó percorram ao longo de diferentes vias através do dispositivo de limpeza. Por exemplo, as cápsulas de sensor podem atravessar o túnel de lavagem independente de se os invólucros de nó atravessam o túnel de lavagem ou não. Além disso, as cápsulas de sensor podem passar ou não por um bocal secundário de água do mar independentemente de se o membro de tensão e o invólucro de nó vazio r passam pelo bocal secundário de água do mar. Da mesma forma, os invólucros de sensor podem atravessar ou não por um túnel de secagem independentemente de se o restante do OBC atravessa o túnel de secagem ou não. Portanto, os primeiros e segundos transportadores separados permitem que diferentes componentes sejam submetidos a diferentes tratamentos dependendo de suas respectivas exigências. Simultaneamente, quaisquer partículas e/ou incrustações restantes são preferencialmente removidas das diferentes partes do OBC, em particular o recesso do invólucro anteriormente bloqueado pela cápsula do sensor, ao enxaguar com água do mar ou água doce.
[025] Durante a recuperação, as cápsulas são descarregadas dos invólucros de nó e transportadas para a estação de serviço, ao passo que os invólucros são transportados ao carretel de armazenamento. Durante a implantação, ambos são transportados na direção oposta, e as cápsulas de sensor são carregadas nos invólucros de nó. Durante a implantação, o dispositivo de limpeza pode servir um objetivo discretamente diferente, por exemplo, ao molhar os componentes para facilitar a inserção das cápsulas de sensor nos invólucros de nó. Por exemplo, molhar as superfícies de uma cápsula de sensor e um recesso de um invólucro de borracha reduziria a fricção e facilitaria a inserção da cápsula no invólucro.
[026] Os meios transportadores podem compreender qualquer transportador conhecido na técnica. Isto inclui, entre outros, correias intermináveis, transportadores por fio, planos deslizantes e rolos. Por exemplo, as cápsulas de sensor podem ser transportadas em uma correia transportadora ou um estojo puxado ao longo de trilhos por uma corrente interminável com ganchos que prendem o estojo. Independentemente dos transportadores de cápsula, os membros de tensão e invólucros podem ser guiados pelo dispositivo de limpeza de acordo com a invenção por roldanas ativas ou passivas, rolos, etc., para ou a partir do carretel de armazenamento.
[027] Algumas realizações compreendem um dispositivo de empilhamento configurado para empilhar as cápsulas de sensor em um estojo retangular com os eixos retangulares das cápsulas do sensor perpendiculares ao plano retangular gerado pelas laterais do estojo. Quando as cápsulas do sensor são empilhadas de forma ordenada a uma distância entre si, todas as suas superfícies ficam facilmente disponíveis para enxague e/ou secagem.
[028] O dispositivo de empilhamento pode ser, por exemplo, um robô industrial para fins gerais ou automático especializado compreendendo um controlador eletrônico, motores elétricos, pneumáticos ou hidráulicos e transmissões associadas. No entanto, o dispositivo de empilhamento é preferencialmente um dispositivo mecânico a fim de economizar energia e custo de fabricação. No geral, o dispositivo de empilhamento é similar àquele usado para empilhar garrafas no caso de uma instalação de engarrafamento, os quais são conhecidos como tal. Os eixos longitudinais das cápsulas de sensor são preferencialmente orientados verticalmente e perpendiculares à parte inferior horizontal do estudo. No entanto, as cápsulas de sensor podem ser orientadas horizontalmente, se desejado.
[029] Em algumas realizações, o dispositivo de empilhamento é disposto entre o dispositivo de carga/descarga e o túnel de lavagem. Nestas realizações, o estojo possui preferencialmente a parte inferior horizontal com orifícios ou aberturas, através dos quais a água e o gás de secagem podem escapar.
[030] Algumas realizações compreendem uma tubulação de drenagem que se estende da parte inferior do tanque de lavagem a uma tubulação de descarga, que se estende a uma região de popa do navio de pesquisa sísmica. A tubulação de drenagem e a tubulação de descarga são conectadas de modo que a água residual decorrente do túnel de lavagem possa ser descartada para o mar em vez de ser descartada no convés do navio.
[031] A água residual que não esteja muito salgada também pode ser reciclada. Portanto, algumas realizações compreendem uma tubulação de fornecimento que se estende da tubulação de drenagem à tubulação de alimentação de água, compreendendo os bocais de água e um módulo de controle configurado para operar as válvulas para descarte da água residual através da tubulação de descarte e substituir a água residual descartada por água doce do tanque de água doce sempre que a salinidade na água residual na tubulação de drenagem exceder um valor limiar predeterminado.
[032] Considera-se que é de conhecimento dos técnicos no assunto a disposição de um sensor de salinidade na saída do túnel de lavagem, bem como a provisão da lógica exigida e dos atuadores, por exemplo, motores com transmissões associadas, para substituir uma quantidade predeterminada de água residual salgada por água doce.
[033] Algumas realizações compreendem um aquecedor de água na tubulação de alimentação de água. Em princípio, o aquecedor de água pode compreender um evaporador e um condensador para dessalinizar a água residual para reuso. No entanto, a energia necessária para evaporar a água provavelmente é excessiva em muitas aplicações. Portanto, o objetivo principal do aquecedor de água é aquecer a água de enxague apenas o suficiente para garantir que a água seja evaporada da cápsula de sensor antes de ser inserida em uma estação de serviço (não mostrado).
[034] O aquecedor de água pode compreender um permutador de calor configurado para transportar o calor da água residual para a água fornecida aos bocais de água. Deixa-se para o técnico no assunto determinar se o investimento e os custos operacionais por um permutador de calor excedem o custo de aquecimento para descarte simples da água residual e aquecimento da água doce.
[035] O dispositivo de limpeza pode compreender ainda um aquecedor de gás em uma tubulação de alimentação de gás, que compreende um permutador de calor configurado para transportar calor da água residual para o gás fornecido aos bocais de gás.
[036] Prover permutadores de calor separados para água de enxague e gás de secagem provavelmente seja mais caro que o necessário. Ao contrário, caso se descubra que um permutador de calor para puxar calor da água residual seja economicamente viável, pode ser possível passar uma linha de fornecimento extra através da lateral de calor do permutador por uma pequena despesa extra, de modo que a água e o gás sejam aquecidos.
[037] Em um segundo aspecto, a invenção provê um método para limpeza de um cabo de fundo oceânico que inclui uma pluralidade de invólucros de nó interconectados pelos elementos de tensão, cada invólucro de nó compreendendo pelo menos uma cápsula de sensor. O método compreende a etapa de transporte da cápsula de sensor e do cabo de fundo oceânico através de um dispositivo de limpeza de acordo com o primeiro aspecto, ambos na direção a jusante ou ambos em uma direção oposta. Portanto, o dispositivo, de acordo com o primeiro aspecto, pode ser usado para limpeza durante a recuperação e molhagem durante a implantação, conforme discutido acima.
[038] O método pode compreender ainda uma etapa de aplicação de um agente anti-incrustante ao cabo do fundo oceânico e/ou às cápsulas de sensor. Conforme indicado acima, esta etapa pode ser relevante quando a pesquisa em águas rasas ocorre por um período estendido.
[039] Os benefícios e características adicionais podem surgir na descrição detalhada a seguir em referência aos desenhos e nas reivindicações.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[040] A invenção é revelada ainda na descrição detalhada a seguir com referência aos desenhos anexos, nos quais:
[041] A Fig. 1 (técnica anterior) ilustra a implantação de um cabo sísmico de fundo oceânico;
[042] A Fig. 2 (técnica anterior) ilustra a recuperação de um cabo sísmico de fundo oceânico;
[043] A Fig. 3 (técnica anterior) ilustra um cabo com cápsulas de sensor removíveis para uso na presente invenção;
[044] A Fig. 4 mostra um dispositivo, de acordo com a invenção, visualizado de cima.
[045] A Fig. 5 mostra uma primeira realização visualizada de cima.
[046] A Fig. 6 mostra uma segunda realização visualizada de cima.
[047] A Fig. 7 mostra parte do dispositivo na Fig. 6 visualizada a partir de uma lateral.
[048] A Fig. 8 é um corte transversal de uma realização alternativa de acordo com a invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE UMA REALIZAÇÃO PREFERIDA
[049] Os desenhos são esquemáticos e pretendem ilustrar os princípios da invenção. Portanto, não se encontram necessariamente em escala, e diversos detalhes conhecidos pelos técnicos no assunto são omitidos dos desenhos e da descrição a seguir para clareza.
[050] As Figs. 1 a 3 ilustram o contexto da presente invenção e estão descritas acima.
[051] A Fig. 4 é uma vista esquemática de um dispositivo para limpeza de um OBC 19. Durante a recuperação, um invólucro de nó de entrada 5 que contém uma ou mais cápsulas de sensor 9 é enxaguado por água salgada, ilustrado pelo bocal 340. Este enxague inicial remove areia e arenito, e pode ser realizado fora do navio, se desejado. Após o enxague inicial, o OBC 19 entra no dispositivo de carga/descarga 300, onde as cápsulas de sensor 9 são descarregadas dos invólucros de nó 5. No presente exemplo, cada invólucro de nó 5 contém duas cápsulas de sensor 9. No entanto, em uma realização alternativa, cada invólucro de nó 5 contém uma cápsula de sensor 9 acessível através de uma abertura voltada para a direita ou esquerda durante a recuperação. Enquanto as pinças no exemplo ilustrado puxam uma cápsula 9 de cada lado do invólucro 5, apenas a pinça na lateral da abertura puxa para fora uma cápsula 9 na realização alternativa. As cápsulas de sensor 9 e/ou invólucros de nó vazios 5 são preferencialmente limpos uma segunda vez antes do armazenamento. Na Fig. 4, isto é ilustrado pelo bocal 341. Se um túnel de lavagem de um tipo descrito abaixo é provido, uma via que compreende o bocal 341 pode ser provida fora do túnel de lavagem. Ou seja, um OBC pode, por um período mais curto ou mais longo, ser guiado para fora do túnel de lavagem descrito abaixo e ainda ser enxaguado com água do mar do bocal 341. Em particular, as cápsulas 9 podem ser transportadas através de um túnel de lavagem para enxague em água doce e possivelmente secagem, ao passo que o OBC 19 com invólucros de nó vazios 5 pode ser guiado para fora do túnel de lavagem e ser possivelmente enxaguado com água salgada pelo bocal 341.
[052] As cápsulas de sensor 9 e o restante do OBC, ou seja, os membros de tensão 4 e os invólucros de nó 5, possuem geralmente diferentes exigências para limpeza. Por exemplo, as cápsulas de sensor 9 do aço inoxidável preferencialmente seriam enxaguadas em água doce e secas antes de serem inseridas em uma estação de trabalho 500 que compreende conectores e eletrônicos para baixar dados sísmicos, ao passo que o restante do OBC pode ser enxaguado simplesmente com água do mar do bocal 341 antes do armazenamento no carretel 21 a fim de economizar água doce para enxague e energia para secagem. Para acomodar as diferentes necessidades, os meios transportadores separados são providos para os diferentes componentes. Os primeiros meios transportadores transportam as cápsulas de sensor 9 para ou a partir da estação de trabalho 500, e os segundos meios transportadores, independente dos primeiros meios transportadores, transportam os invólucros de nó 5 para ou a partir do carretel de armazenamento 21. Na Fig. 4, os meios transportadores são geralmente representados pelas correias transportadoras 210 e 212. No entanto, quaisquer alternativas conhecidas na técnica podem ser empregadas para os primeiros e segundos meios transportadores, por exemplo, uma correia para as cápsulas 9 e roldanas para o OBC 19.
[053] Em uma realização preferida, as cápsulas de sensor 9 são inseridas em um estojo 220, enxaguadas e secas antes da inserção na estação de serviço 500. Os transportadores 210 e 212 representam os primeiros e segundos meios transportadores e, portanto, transportam as cápsulas 9 e os demais componentes para seus diferentes destinos. Certamente, as correias, rolos, etc. podem ser usados para transportar os diversos componentes aos seus destinos desejados. Na Fig. 4, isto é ilustrado de modo que o OBC 19 se move apenas na direção x, ao passo que as cápsulas 9 se movem parcialmente na direção x e parcialmente na direção y.
[054] Durante a implantação, as cápsulas de sensor 9 são extraídas da estação de serviço 500 e carregadas nos invólucros 5, que formam parte do OBC 19. Por conveniência, os exemplos a seguir assumem a recuperação do OBC 19 do mar. No entanto, compreende-se que exemplos similares podem ser providos para implantação do OBC. Além disso, as direções x, y e z são mutuamente perpendiculares e comuns a todos os desenhos aqui.
[055] A Fig. 5 mostra um dispositivo de empilhamento visualizado de cima. O dispositivo de carga/descarga 300 do NO 20121418 A1 é esquematicamente representado no lado esquerdo da Fig. 5, e compreende um carrinho 310 que segue para a frente e para trás sobre um guia longitudinal 312 ao longo do cabo 19, ou seja, na direção x. Os meios de carga e descarga 320 são dispostos sobre o carrinho 310 e são movíveis ao longo de um guia transversal 322, ou seja, na direção representada por y. Os meios de carga e descarga 320 também são anexados a um guia 314 que é inclinado em relação ao guia longitudinal 312, de modo que o dispositivo de carga e descarga 32 0 aborde o cabo 19 conforme o carrinho 310 se move para longe do dispositivo 100. Durante a recuperação do cabo 19, o carrinho 310 se prende a um invólucro de nó sísmico 5 em uma posição à esquerda da Fig. 5, em que os meios de carga e descarga 320 são adjacentes às cápsulas de sensor 9. Nesta posição, os meios de descarga 320 se prendem à cápsula de sensor 9. Conforme o carrinho 310 se move na direção x, os guias 314 e 322 fazem com que os meios de descarga 320 puxem a cápsula de sensor 9 para fora do invólucro de nó 5. Os guias não ilustrados são providos para orientar o invólucro de nó 5 de modo que a cápsula de sensor 9 esteja voltada para os meios de descarga 320 quando o carrinho 310 se fixa ao invólucro de nó 5 durante a recuperação.
[056] Na Fig. 5, dois meios de descarga 320 são dispostos simetricamente sobre o OBC 19 e depositaram duas cápsulas de sensor 9. Conforme indicado acima, os meios de descarga simetricamente dispostos 320 podem acomodar de forma alternativa um invólucro 5 que compreende uma cápsula 9 que pode ser acessível tanto de uma lateral quanto de outra lateral, porém não das duas laterais. Em qualquer caso, uma cápsula desliza para baixo em um plano inclinado 151 até que ela pare na parte inferior do batente 157.
[057] No presente exemplo com duas cápsulas 9 por invólucro 5, cada cápsula 9 desliza ao longo de um dos dois guias simetricamente dispostos 155. O carrinho 310 encontra- se a uma pequena distância do plano 151 para ilustrar que pode retornar por um novo par de cápsulas de sensor 9 enquanto o par anterior ainda está deslizando ao longo dos guias 155. Cada guia 155 pode girar sobre um eixo 156, ou seja, perpendicular ao plano 151 e localizado na extremidade superior do guia 155. Portanto, uma cápsula de sensor 9 que desliza ao longo do guia 155 deslizará para uma fenda particular 159, dependendo do ângulo de rotação entre a borda do plano 151 e o guia 155. Um par anterior de cápsulas de sensor 9 é mostrado nas fendas 159 próximas às bordas laterais, e as duas cápsulas que deslizam ao longo dos guias 155 são destinadas para as fendas uma etapa distante das bordas. Há uma fenda 159 para cada fenda em uma fileira do estojo 220, por exemplo, três pares de cápsulas 9 e seis fendas correspondentes, como na Fig. 5.
[058] O carrinho 310 se move para a frente e para trás na direção x e, portanto, pode ser convenientemente usado para colocar as cápsulas de sensor 9 dentro do estojo 220 sem a necessidade de um motor linear adicional. Por exemplo, o carrinho que chega 310 pode se prender a uma alavanca que acelera os guias 151 à próxima posição. Quando o último par de fendas 159, por exemplo, as fendas mais próximas ao OBC, é ocupado por cápsulas de sensor 9, um mecanismo de liberação (não mostrado) pode ser desengatilhado, por exemplo, pelo peso das duas últimas cápsulas de sensor. O mecanismo de liberação faz com que as fendas girem de modo que toda a fileira das cápsulas 9 passa sob o batente 157 e desliza para os alicerces no estojo 220. Além disso, o mecanismo de liberação retorna os guias 155 às suas posições iniciais e acelera o estojo 220 em uma fileira, de modo que o dispositivo esteja pronto para coletar uma nova fileira de cápsulas de sensor 9.
[059] Deve-se compreender que a gravidade transporte as cápsulas 9 para baixo do plano inclinado 151 na Fig. 5, ou seja, na direção x. A Fig. 4 ilustra um estojo 220 que se move na direção y sobre uma correia 212. Certamente o estojo pode ser transportado por rolo, trilhos, etc. Portanto, uma variedade de transportadores pode ser empregada em diferentes partes da invenção. Desta forma, os transportadores não são parte da invenção. Assim, na figura seguinte, o transportador 210 é representado como uma correia transportadora para fins ilustrativos. No entanto, uma corrente interminável, rolos ou qualquer outro transportador conhecido capaz de transportar as cápsulas de sensor 9 através de um túnel de lavagem 110 e um túnel de secagem 120 podem ser utilizados com a invenção.
[060] As cápsulas de sensor 9 são separadas do invólucro de nó 5 antes ou imediatamente após entrarem no túnel de lavagem 110 e devem ser preferencialmente limpas, livres do sal e secas conforme entram na estação de serviço 500 (Fig. 4) para descarregamento dos dados sísmicos, recarga de baterias e outras tarefas que exigem conexões elétricas às cápsulas de sensor. Como o elemento de tensão 4, o invólucro de nó 5 e demais componentes do cabo 19 discutidos com referência à Fig. 3 são separados das cápsulas de sensor, seu enxague e secagem são opcionais e dependentes da composição do cabo 19. Por exemplo, algumas realizações podem não exigir enxague em água doce nem secagem. Para tais realizações, o cabo 19 não precisaria atravessar o túnel de lavagem 110 nem o túnel de secagem 120, mas pode ser envolvido diretamente sobre o carretel 21, possivelmente após um enxague adicional por água salgada pelo bocal 341, conforme discutido com referência à Fig. 4. Outra realização do cabo 19 pode se beneficiar de ser enxaguado com água doce, mas não exige secagem. Ainda em outra realização, o sal pode não ser uma preocupação, mas a secagem do cabo antes de ser enrolado e armazenado ainda pode ser vantajosa. Finalmente, algumas realizações podem se beneficiar tanto do enxague quanto da secagem. Portanto, enquanto as cápsulas de sensor 9 atravessam o túnel de lavagem 110 e o túnel de secagem 120, o restante do cabo 19 é opcionalmente transportado através do túnel de lavagem 110 e/ou através do túnel de secagem 120, dependendo de seu desenho. Os meios para transporte do cabo 19 através de um túnel ou em torno de um túnel são conhecidos na técnica e, assim, não descritos aqui detalhadamente.
[061] Na realização na Fig. 6, todas as superfícies das cápsulas de sensor 9, do elemento de tensão 4 e da cápsula de nó 5, inclusive o recesso 15 (Fig. 3), são expostas à água doce no túnel de lavagem 110. A água doce é fornecida de um tanque de água doce 115 através de uma válvula 116 e uma tubulação de alimentação de água 117. A tubulação de alimentação de água 117 compreende preferencialmente uma pluralidade de bocais dentro do túnel de lavagem 110, conforme será adicionalmente explicado com referência à Fig. 8. Uma bomba 113 é mostrada para ilustrar a necessidade de prover circulação. As demais bombas não são mostradas por motivos de simplicidade, mas estariam presentes em uma implementação prática de uma forma conhecida ao técnico no assunto, por exemplo, para prover uma redução de pressão desejada nos bocais 140,141 (Fig. 7).
[062] Preferencialmente, a água é aquecida em um aquecedor de água 114 antes de entrar no túnel de lavagem. O aquecedor de água 114 pode, por exemplo, compreender um elemento de aquecimento elétrico e/ou um permutador de calor. O objetivo do aquecimento da água doce é aumentar a evaporação e, assim, encurtar o tempo de secagem. Portanto, o comprimento de um túnel de secagem subsequente 120, o calor provido no túnel de secagem 120 ou o tempo necessário para a secagem das cápsulas de sensor 9 podem ser reduzidos à custa de espaço e energia para o aquecedor de água 114.
[063] Após o enxague no túnel de lavagem 110, o transportador 210 transporta os componentes que estão úmidos e sem água salgada para o túnel de secagem 120. Apesar de o túnel de secagem 120 ser mostrado como uma unidade separada, ele pode ser disposto adjacente ao túnel de lavagem 110. A secagem é realizada por gás, por exemplo, ar ou nitrogênio, de um acumulador 125. A pressão no acumulador 125 é reduzida a uma pressão desejada por um regulador de pressão 126, preferencialmente aquecido por um aquecedor de gás 124 e fornecida aos bocais (não mostrado) dentro do túnel de secagem 120 através de uma tubulação de alimentação de gás 127 .
[064] Em uma dita realização, a água residual é coletada em um tacho sob o túnel de lavagem 110 e evacuada através de uma tubulação de drenagem 111. Uma unidade de controle 112 sente a salinidade da água residual. Quando a salinidade excede um limiar predeterminado, parte da água residual é descartada no mar 30 através de uma válvula controlada 118 e uma tubulação de descarte 119. A água residual descartada é preferencialmente substituída por água doce do tanque de água doce 115. Portanto, o consumo de água doce e o consumo de energia para aquecer a água podem ser reduzidos.
[065] Apesar de não mostrado na Fig. 6, o consumo de energia pode ser adicionalmente reduzido ao mover a tubulação de descarga 119 através de um permutador de calor no aquecedor de água 114 antes de a água residual ser descartada no mar 30. De forma alternativa, um permutador de calor separado poderia ser provido na linha de descarga de modo que o calor seja transferido da água residual na tubulação de descarga 119 para um meio adequado, por exemplo, água em um circuito fechado, que, por sua vez, pode ser usada para aquecer ou preaquecer a água usada para enxague no túnel de lavagem 110 e/ou o gás de secagem fornecido ao túnel de secagem 120. Além disso, a água residual na tubulação de descarga 119 pode ser dessalinizada e utilizada para reabastecer o tanque de água doce 115. Deixa-se para o técnico no assunto traçar uma solução viável com base nas exigências de desempenho e no custo de instalação e operação do(s) permutador(es) de calor opcional(is), evaporador, filtro de osmose ou outro componente comercialmente disponível.
[066] A partir do descrito acima, deve-se compreender que o aquecedor de água 114 e o aquecedor de gás 124 mostrados na Fig. 6 são opcionais: as cápsulas de sensor 9 podem simplesmente ser deixadas para secar por um período mais longo a uma temperatura mais baixa. Além disso, ambos os aquecedores 114 e 124 podem incluir um elemento de aquecimento elétrico, e um ou ambos os aquecedores 114 e 124 podem incluir opcionalmente um permutador de calor que utiliza o calor da água residual de alguma forma para aquecer ou preaquecer a água usada para enxaguar ou o gás usado para secar as cápsulas de sensor.
[067] No lado direito da Fig. 4, as cápsulas de sensor são mostradas em um estojo 220 que saem do túnel de secagem 120. Ao empilhar as cápsulas de sensor 9 distantes entre si, por exemplo, com seus eixos longitudinais verticalmente, conforme mostrado, todas as superfícies de todas as cápsulas de sensor 9 são prontamente expostas para enxague no túnel de lavagem 110 e/ou o gás de secagem no túnel de secagem 120. Certamente o estojo 220 nas Figs. 4 e 5 teria orifícios na parte inferior de modo que a água e o gás de secagem fluirão além de cada cápsula de sensor 9. Outras disposições, como prover um estojo vertical 220 com cápsulas de sensor horizontais 9, são previstos. No entanto, acredita- se que as cápsulas de sensor verticalmente orientadas, conforme mostrado, sejam a realização mais prática, uma vez que as cápsulas de sensor são menos propensas de caírem de tal bandeja que de uma prateleira. Além disso, se um estojo 220 é provido, as cápsulas de sensor podem ser vantajosamente empilhadas no estojo 220 antes de entrarem no túnel de lavagem 110, porque a quantidade de água exigida para enxague é limitada quando se garante que todas as superfícies sejam imediatamente expostas à água dentro do túnel de lavagem. No entanto, as realizações em que as cápsulas de sensor 9 são empilhadas em um estojo entre o túnel de lavagem 110 e o túnel de secagem 120 podem ser consideradas para determinadas implementações.
[068] Um dispositivo utilizado para empilhar cápsulas de sensor em um estojo 220 é conhecido como tal, por exemplo, do campo de equipamento de engarrafamento em que dispositivos similares são utilizados para colocar garrafas em um engradado. De forma alternativa, um robô industrial de fins gerais poderia ser programado para colocar as cápsulas de sensor 9 no estojo 220 tanto antes do túnel de lavagem 110 quanto em uma área entre o túnel de lavagem e o túnel de secagem 120.
[069] A Fig. 7 mostra peças do dispositivo 100 na Fig. 6 visualizada de uma lateral. O dispositivo 300 do NO 20121418 A1 é ilustrado na mesma posição da Fig. 6, ou seja, o carrinho 310 encontra-se em sua posição mais à direita na direção x na Fig. 7. Além disso, os meios de descarga 320 puxaram uma cápsula de sensor 9 do espaço interno 15 e a colocaram em uma superfície inclinada, como a superfície 151 discutida anteriormente. Nesta realização, admite-se que a cápsula de sensor 9 deslize para baixo da superfície inclinada em direção ao transportador 210, o qual, por sua vez, transportará a cápsula de sensor 9 na direção x. Compreende-se facilmente que a superfície inclinada no número de referência 205 é apenas um exemplo de um dispositivo de alimentação 205 configurado para transportar a cápsula de sensor 9 do dispositivo de carga/descarga para um transportador 210. De forma alternativa, um dispositivo eletromecânico, pneumático e/ou hidráulico, que inclui um robô industrial para fins gerais, pode ser utilizado para a mesma finalidade.
[070] Na Fig. 7, o estojo 220 com diversas cápsulas de sensor é transportado em um transportador 212 que pode ser diferente do transportador 210. Por exemplo, o transportador 210 pode ser uma correia transportadora, e o transportador 212 pode ser uma corrente com ganchos que prendem o estojo 220. Em conformidade com a descrição acima, os números de referência 210 e 212 podem ser um transportador 210, por exemplo, se as cápsulas de sensor são colocadas no estojo 220 antes de entrar no túnel de lavagem 110 ou se o estojo é transportado sobre uma correia através dos túneis 110 e 120.
[071] O cabo 19, que compreende um cabo de aço 4 e invólucros de nó 5, é orientado de modo que os espaços internos 15 estejam voltados para as laterais, ou seja, na direção y na Fig. 6 e dentro ou fora do plano de papel na Fig. 7. A figura 8 mostra o cabo 19 esticado acima do transportador 210, 212 através do túnel de lavagem 110 e do túnel de secagem 120. Os guias para se obter isto são bem conhecidos dos técnicos no assunto, e não são mostrados. O cabo 19 pode ser transportado de forma alternativa pelo(s) transportador(es) 210, 212.
[072] O objetivo principal do túnel de lavagem 110 é enxaguar a água do mar ou o sal do cabo 19 e das cápsulas de sensor 9. Para obter isto de forma eficaz, um fluxo de volume relativamente grande de água doce do tanque de água doce 115 utilizado através da tubulação de alimentação de água 117 e uma pluralidade de bocais 140, 141 distribuídos sobre o túnel de lavagem 110. Conforme ilustrado na Fig. 7, alguns bocais são dispostos na parte superior do túnel apontando a jusante e os demais enxaguam o cabo 19 e as cápsulas de sensor a partir das laterais. Os bocais deverão estar localizados de modo que cada peça do cabo 19 e da cápsula de sensor 9 seja enxaguada. Ao contrário, sua exata localização não é importante. Preferencialmente, a pressão da água dos bocais é relativamente baixa, por exemplo, abaixo de dez bares e tipicamente em poucos bares. Conforme indicado acima, uma grande quantidade de água neste para dissolver o sal é benéfica. Para tanto, não são necessárias bombas de alta pressão caras, encanamento ou outro equipamento. Além disso, mesmo se o equipamento for destinado para altas pressões estáticas no fundo do mar, quedas de pressão grandes e repentinas em um jato de alta velocidade podem causar cavitação indesejada. Em tais circunstâncias, os jatos de alta pressão também podem pressionar partículas em contato próximo com uma superfície de modo a se aderirem firmemente e que sejam difíceis de remover posteriormente.
[073] A água residual sai através da tubulação de drenagem 111 na parte inferior do túnel de lavagem 110 e pode ser descartada diretamente ao mar ou reciclada, conforme discutido acima.
[074] O gás do acumulador 125 entra no túnel de secagem 120 através da tubulação de alimentação de gás 127. Como as cápsulas de sensor 9 são representadas em uma direção vertical no estojo 220, uma entrada para o gás, por exemplo, ar quente, é convenientemente colocada na parte superior do túnel de secagem 12 0 de modo que o gás flua próximo às cápsulas de sensor 9 que são dispostas paralelas ou a uma distância entre si.
[075] Deve-se observar que o cabo 19 é mostrado sobre o estojo 220 na Fig. 7 para fins ilustrativos. No entanto, nesta disposição, o cabo 19 tenderia a gotejar sobre as cápsulas de sensor e aumentar o tempo exigido para soprar as cápsulas de sensor secas. Portanto, em uma realização prática, o cabo 19 poderia ser transportado pelo transportador 210, 212 ou encaminhado totalmente para fora do túnel de secagem 120, conforme discutido anteriormente.
[076] A Fig. 8 é uma seção através de parte de uma realização alternativa, de acordo com a invenção. Na realização na Fig. 8, o invólucro de nó 5 é transportado pelo transportador 210 e enxaguado por uma pluralidade de bocais 140 alimentados pela tubulação de alimentação de água 117. Protrusões ou guias (não mostrados) providos ao longo do túnel de lavagem 110 podem girar o invólucro de nó 5 sobre seu eixo longitudinal de modo que a água doce dos bocais 140 enxaguem todas as superfícies, inclusive a superfície voltada para o transportador 210 na Fig. 8.
[077] As portas de retenção 131, 132 são providas para deslocar as cápsulas de sensor 9 de forma longitudinal a partir do invólucro de nó 5 de modo que todas as superfícies de todos os componentes sejam enxaguadas apropriada e eficazmente. Na Fig. 8, presume-se que o dispositivo de carga/descarga 300 descarregou duas cápsulas de sensor 9a e 9b simultaneamente no transportador 210 em lados opostos do cabo. Uma primeira porta de retenção girada 131 retém uma cápsula de sensor 9a enquanto o invólucro de nó 5 e a outra cápsula de sensor 9b percorrem com o transportador na direção x. Uma segunda porta de retenção girada 132 liberou recentemente a segunda cápsula de sensor 9b de modo que ela percorra atrás do invólucro de nó 5 sobre o transportador 210 .
[078] Os bocais 140 proveem jatos d’água em um padrão de sobreposição para garantir uma boa distribuição da água doce em todas as superfícies, conforme discutido acima.
[079] O uso do dispositivo acima é direto: as cápsulas de sensor são transportadas através do túnel de lavagem 100 e túnel de secagem 120 por um ou mais transportadores convencionais, por meio dos quais eles saem do túnel de secagem em um estado em que possam ser inseridos em uma estação de serviço sem causar problemas com os contatos elétricos ou outro equipamento. Os transportadores podem incluir um estojo 220 para empilhar as cápsulas de sensor 9 distantes entre si para garantir que a água e/ou gás de secagem possa fluir além de todas as superfícies de todas as cápsulas de sensor em um tempo mínimo.
[080] Um dispositivo separado, por exemplo, que utiliza água do mar para enxague, pode ser disposto fora do navio de pesquisa para remover quaisquer partículas ou incrustação, se necessário. Portanto, presume-se que o dispositivo da presente invenção receba um cabo sísmico 19 que é úmido com água do mar e razoavelmente livre de partículas e incrustação. Qualquer arenito ou incrustação restante pode ser separado da água residual existente através do dreno 111 por um filtro adequado, e não é discutido detalhadamente aqui.
[081] Se desejado, um agente anti-incrustante pode ser aplicado ao cabo 19 e/ou cápsulas de sensor 9 após lavagem e secagem. Esta etapa pode ser realizada durante a recuperação, preferencialmente após as cápsulas de sensor 9 serem descarregadas do restante do cabo 19, ou durante implantação, preferencialmente antes de as cápsulas de sensor 9 serem carregadas nos invólucros de nó 5.
[082] Apesar de a invenção ter sido descrita em referência às realizações específicas, a invenção é determinada pelo assunto em questão estabelecido nas reivindicações anexas.

Claims (18)

1. DISPOSITIVO DE LIMPEZA (100) PARA UM CABO DO FUNDO OCEÂNICO (19), incluindo uma pluralidade de invólucros de nó (5) interconectado por elementos de tensão (4), sendo o dispositivo de limpeza (100) caracterizado por: um dispositivo de enxague inicial (340) configurado para enxaguar o cabo do fundo oceânico (19) com água do mar; um dispositivo de carga/descarga (300) disposto a jusante do dispositivo de enxague inicial (340) , em que o dispositivo de carga/descarga (300) é configurado para descarregar uma cápsula do sensor (9) de um invólucro de nó (5) durante recuperação do cabo do fundo oceânico (19) para um navio de pesquisa sísmica (18); um túnel de lavagem (110) disposto a jusante do dispositivo de carga/descarga (300), em que o túnel de lavagem (110) é configurado para enxaguar a cápsula do sensor (9) com água fornecida de um tanque de água doce (115) através de uma tubulação de alimentação de água (117) e bocais de água (140,141); primeiros meios transportadores (210, 212; 220) configurados para transportar a cápsula do sensor (9) do dispositivo de descarga (300) para uma estação de serviço (500) durante a dita recuperação e na direção oposta durante um desdobramento; e segundos meios transportadores configurados para transportar os elementos de tensão (4) e os invólucros de nó (5) do dispositivo de carga/descarga (300) para um carretel de armazenamento (21) durante a dita recuperação e na direção oposta durante o desdobramento.
2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos primeiros meios transportadores (210, 212; 220) serem dispostos dentro do túnel de lavagem (110) .
3. DISPOSITIVO, de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelos segundos meios transportadores serem dispostos dentro do túnel de lavagem (110) .
4. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos primeiros meios transportadores (210, 212; 220) atravessarem um dispositivo de enxague secundário (341) configurado para enxaguar a cápsula do sensor (9) com água do mar.
5. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 ou 4, caracterizado pelos segundos meios transportadores atravessarem um dispositivo de enxague secundário (341) configurado para enxaguar o invólucro de nó (5) com água do mar.
6. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda um túnel de secagem (120) disposto a jusante do túnel de lavagem (110), em que o túnel de secagem (120) compreende bocais de gás alimentados de um acumulador (125) .
7. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelos primeiros meios transportadores (210, 212; 220) serem dispostos dentro do túnel de secagem (120) .
8. DISPOSITIVO, de acordo com uma das reivindicações 6 ou 7, caracterizado pelos segundos meios transportadores serem dispostos dentro do túnel de secagem (120) .
9. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda um dispositivo de empilhamento configurado para empilhar as cápsulas de sensor (9) em um estojo retangular (220) com os eixos longitudinais das cápsulas de sensor (9) perpendiculares ao plano retangular gerado pelas laterais do estojo (220) .
10. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo dispositivo de empilhamento ser disposto entre o dispositivo de carga/descarga (300) e o túnel de lavagem (110).
11. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda uma tubulação de drenagem (111) que se estende do fundo do túnel de lavagem (100) a uma tubulação de descarga (119) , que se estende a uma região (30) de popa do navio de pesquisa sísmica (18).
12. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por compreender ainda tubulação de fornecimento que se estende da tubulação de drenagem (111) à tubulação de alimentação de água (117); e módulo de controle (112) configurado para operar as válvulas (116, 118) para descarregar a água residual através da tubulação de descarga (119) e substituir a água residual descartada por água doce oriunda do tanque de água doce (115) sempre que a salinidade na água residual da tubulação de drenagem (111) exceder um valor limiar predeterminado.
13. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda um aquecedor de água (114) sobre a tubulação de alimentação de água (117) .
14. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo aquecedor de água (114) compreender um permutador de calor configurado para transportar calor da água residual para a água fornecida aos bocais d’água (140, 141) .
15. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender ainda um aquecedor de gás (124) sobre uma tubulação de alimentação de gás (127) que compreende os bocais de gás.
16. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo aquecedor de gás (114) compreender um permutador de calor configurado para transporta o calor da água residual para o gás fornecido aos bocais de gás.
17. MÉTODO PARA LIMPEZA DE UM CABO DO FUNDO OCEÂNICO (19), incluindo uma pluralidade de invólucros de nó interconectados por elementos de tensão (4) , cada invólucro de nó (5) compreendendo pelo menos uma cápsula de sensor (9), caracterizado pelo método compreender a etapa de transporte da cápsula do sensor (9) e do cabo do fundo oceânico (19) através de um dispositivo de limpeza (100) de qualquer reivindicação anterior ambos na direção a jusante ou ambos em um direção oposta.
18. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por compreender uma etapa de aplicação de agente anti-incrustantes ao cabo do fundo oceânico (19) e/ou cápsulas do sensor (9).
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