BR112016007442B1

BR112016007442B1 - Estação de controle periférica de dispositivos da malha ferroviária, sistema de sinalização e/ou intertravamento ferroviário e método de instalação de uma estação de controle periférica

Info

Publication number: BR112016007442B1
Application number: BR112016007442-4A
Authority: BR
Inventors: Alessandro SANTI
Original assignee: ECM S.p.A.
Priority date: 2013-10-04
Filing date: 2014-09-19
Publication date: 2022-02-08
Also published as: BR112016007442A2; PL3053421T3; WO2015049707A3; RU2016112160A3; MA38939A1; EP3053421B1; RU2665161C2; ITRM20130540A1; RU2016112160A; ES2651502T3; WO2015049707A2; MA38939B1; EP3053421A2; US9950717B2; US20160264161A1

Abstract

estação de controle periférica de dispositivos da malha ferroviária, sistema de sinalização e/ou intertravamento ferroviário e método de instalação de uma estação de controle periférica. é descrita uma estação periférica (1) de dispositivos da malha ferroviária, compreendendo: uma pluralidade de módulos de controle (4, 5) operativamente conectados ou conectáveis por meio de cabos elétricos com respectivos dispositivos da malha ferroviária, e um armário (2, 3) que aloja a referida pluralidade de módulos de controle (4, 5). a estação periférica (1) se caracteriza pelo fato do armário (2, 3) compreender: uma estrutura de fiação (2) adaptada para ser permanentemente acoplada a uma superfície de suporte ou a uma parede de instalação, compreendendo um lado frontal (6) e um lado traseiro oposto (7), compreendendo, no lado traseiro, primeiros conectores (11) adaptados para serem conectados eletricamente a porções de extremidade dos referidos cabos; uma estrutura de suporte e contenção (3) dos módulos (4, 5), adaptada para alojar os referidos módulos, e adaptada para ser acoplada à estrutura de fiação (2) puxando-se a estrutura de suporte e contenção (3) para próximo da estrutura de fiação (2) a partir do referido lado frontal, de modo a alcançar uma posição de acoplamento, com a estrutura de suporte e contenção (3) compreendendo uma pluralidade de assentos (30) dentro dos quais os ditos módulos (4, 5) ficam acoplados. os módulos de controle (4, 5) compreendem segundos conectores (12) que, na referida posição de acoplamento das estruturas (2, 3), ficam, ou são adaptados para serem, interconectados eletricamente com primeiros conectores (11) correspondentes.

Description

DESCRIÇÃO

[001] A presente descrição refere-se ao campo técnico de sistemas de controle de uma linha férrea e, mais particularmente, refere-se a uma estação de controle periférica de dispositivos da malha ferroviária.

[002] Sistemas de sinalização e / ou de intertravamento ferroviário já são conhecidos, compreendendo uma estação de controle central e uma ou mais estações periféricas conectadas operacionalmente à estação de controle central. As estações de controle periféricas são conectadas operativamente, por exemplo, por meio de cabos elétricos, a uma pluralidade de dispositivos da malha ferroviária, tais como dispositivos de sinalização, passagens de nível, blocos de chaves, pontos de comutação, contadores de eixos, etc.. Em particular, os módulos de controle são providos nas estações de controle periféricas, cada um conectado a um ou mais respectivos dispositivos de campo. Os referidos módulos de controle normalmente ficam alojados em armários dedicados. A arquitetura do sistema é frequentemente modular, o que significa que cada armário pode acomodar uma pluralidade de módulos de controle, que podem ser removidos ou adicionados independentemente uns dos outros, com base nas necessidades relacionadas com o número de dispositivos de campo a serem controlados, e com base nas necessidades relativas à manutenção e / ou ao dimensionamento do sistema.

[003] Para instalar uma estação de controle periférica, tal como em uma sala dedicada, os dispositivos de campo devem ser conectados por fios com os respectivos módulos de controle.

[004] As operações de instalação e de conexão por fio das estações de controle periféricas do estado da técnica anterior são particularmente complexas. Tais operações geralmente são as seguintes: instalação de armários vazios, colocação de cabos de conexão elétrica a partir dos dispositivos de campo até o local de instalação da estação periférica, preenchimento dos armários com módulos de controle, conexão dos fios elétricos provenientes dos vários dispositivos de campo com os módulos de controle, e teste do sistema completo com o objetivo de testar a estação periférica, no local de instalação.

[005] Um objetivo geral da presente invenção consiste em prover uma estação de controle periférica de dispositivos da malha ferroviária, que é capaz de resolver ou minimizar os inconvenientes mencionados acima com referência ao estado da técnica anterior.

[006] Este e outros objetivos são alcançados por uma estação de controle periférica de dispositivos da malha ferroviária, conforme definida na reivindicação 1 na sua forma mais geral, e definido em algumas formas de incorporação particulares nas reivindicações dependentes.

[007] Outro objetivo da presente invenção é prover um método de instalação de uma estação de controle periférica de dispositivos da malha ferroviária, conforme definido na reivindicação 14.

[008] A invenção será melhor compreendida a partir da seguinte descrição detalhada de suas formas de incorporação, feita a título de exemplo e sem ser de nenhum modo, por conseguinte, limitativa, com referência aos desenhos anexos, nos quais: - A figura 1 mostra uma vista em perspectiva a partir do lado frontal de uma estação de controle periférica, compreendendo um armário que aloja uma pluralidade de módulos de controle de dispositivos da malha ferroviária, em que o armário inclui uma estrutura de fiação e uma estrutura de suporte e contenção dos módulos de controle; - A figura 2 mostra uma vista em perspectiva a partir do lado traseiro da estrutura de fiação da figura 1; - A figura 3 mostra uma vista de topo da estrutura de fiação da figura 1; - A figura 4 mostra uma vista traseira da estrutura de fiação da figura 1; - A figura 5 mostra uma vista em perspectiva a partir do lado frontal da estrutura de suporte e contenção da figura 1; - A figura 6 mostra uma vista lateral da estrutura de suporte e contenção da figura 1; - A figura 7 mostra uma vista em perspectiva a partir do lado traseiro de um módulo de controle. - A figura 8 mostra uma vista em perspectiva a partir do lado frontal do módulo de controle da figura 7; - A figura 9 mostra uma vista traseira parcial do armário da figura 1, em que são mostrados um primeiro conector e um segundo conector do armário da figura 1; - A figura 10 mostra um exemplo de um dispositivo de interconexão adaptado para conectar os primeiro e segundo conectores da figura 9 um ao outro; - A figura 11 mostra uma vista em perspectiva do dispositivo de interconexão da figura 10; e - A figura 12 mostra um conjunto de placas de barramento da estrutura de suporte e contenção da figura 1.

[009] Nas figuras anexas, os elementos que são equivalentes ou semelhantes estão indicados pelos mesmos números de referência.

[010] A figura 1 mostra uma estação de controle periférica 1 incluindo um armário 2, 3, que aloja uma pluralidade de módulos de controle 4, 5 dos dispositivos da malha ferroviária. Com base no número de dispositivos da malha ferroviária a serem controlados, é evidente que a estação de controle periférica 1 pode incluir mais armários 2, 3 do tipo mostrado na figura 1. A estação de controle periférica 1 na figura 1 está compreendida, por exemplo, dentro de um sistema de sinalização e / ou intertravamento ferroviário compreendendo uma estação de controle central e uma pluralidade de estações de controle periféricas 1, em que a estação central está conectada operativamente às estações periféricas 1, e as estações periféricas 1 estão conectadas operacionalmente aos dispositivos da malha ferroviária. A estação central envia os sinais lógicos de controle ferroviário para as estações periféricas 1, e recebe sinais das estações periféricas contendo informações sobre o estado dos dispositivos de campo controlados.

[011] A estação central está conectada às estações de controle periféricas 1 através de uma rede de telecomunicações adequada, tal como de fibra óptica, por exemplo, com base em um protocolo do tipo Ethernet.

[012] O sistema de sinalização e / ou de intertravamento ferroviário é destinado a controlar uma ou mais linhas ferroviárias, onde, para os propósitos desta descrição, "linha ferroviária" significa qualquer linha compreendendo um ou mais trilhos, quer sejam subterrâneos ou de superfície, ou combinados, tanto urbanos como suburbanos, incluindo linhas de metrô.

[013] Os módulos de controle de 4, 5 estão operacionalmente conectados ou são conectáveis, por exemplo, por meio de cabos elétricos 8 (um dos quais é mostrado na figura 10), a uma pluralidade de dispositivos da malha ferroviária (não mostrados nas figuras), tais como: dispositivos de sinalização, passagens de nível, blocos de chaves, pontos de comutação, contadores de eixos, etc., para enviar aos referidos dispositivos sinais de alimentação e / ou de controle, e preferivelmente receber dos dispositivos controlados sinais de entrada de estado.

[014] O armário 2, 3 compreende uma estrutura de fiação 2 adaptada para ficar permanentemente conectada a uma superfície de suporte ou a uma parede de instalação, compreendendo um lado frontal 6 e um lado traseiro oposto 7 que compreende primeiros conectores 11, adaptados para serem conectado eletricamente a porções de extremidade de cabos 8 (um dos quais está visível na figura 10) provenientes dos dispositivos da malha ferroviária.

[015] Com referência à figura 1, o armário 2, 3 também inclui uma estrutura de suporte e contenção 3 dos módulos de controle 4, 5, adaptada para acomodar e suportar os referidos módulos 4, 5, e acoplável à estrutura de fiação 2 puxando-se a estrutura de suporte e contenção 3 para próximo da estrutura de fiação 2 a partir do lado frontal 6 da estrutura de fiação 2, até ser alcançada uma posição de acoplamento. De preferência, de acordo com o exemplo mostrado nas figuras, a estrutura de suporte e contenção 3 é uma estrutura de armário adaptada para conter e suportar no seu interior assentos 30 para os módulos de controle 4, 5.

[016] Com referência às figuras 2 e 3, de acordo com uma forma de incorporação, a estrutura de fiação 2 compreende pelo menos uma coluna 24 e uma base 25, à qual a coluna 24 está conectada, e que se projeta em relação à referida coluna a partir do lado frontal 6 da estrutura de fiação 2. De acordo com uma forma de incorporação, a referida coluna 24 possui uma seção transversal geralmente em formato de "U" ou de "C". De preferência, a referida base 25 tem formato de placa e permite a fixação da estrutura de fiação 2 a um piso flutuante. No exemplo particular ilustrado, a estrutura de fiação 2 é provida com duas colunas 24 conectadas na parte superior por uma travessa em formato de placa 24.

[017] Na posição de acoplamento entre a estrutura de fiação 2 e a estrutura de suporte e contenção 3, a estrutura de suporte e contenção 3 fica sobreposta à base 25. De preferência, a base 25 compreende elementos batentes 27 adaptados para definirem a referida posição de acoplamento. Por exemplo, de acordo com uma forma de incorporação, a estrutura de suporte e contenção 3 dos módulos de controle 4, 5 é provida, por baixo, com uma pluralidade de rodas 37, como por exemplo quatro rodas 37, de preferência feitas de Teflon. Em tal forma de incorporação, os referidos batentes 27 da base 25 incluem recessos 27 adaptados para receberem pelo menos parcialmente as referidas rodas 37, de modo que movendo-se a estrutura de suporte e contenção 3 próximo da estrutura de fiação 2, as referidas rodas sobrepõem-se à base 25 e é possível mover as duas estruturas 4, 5 uma próxima da outra, até que as rodas 37 entrem nos respectivos recessos 27.

[018] De acordo com uma forma de incorporação, a base 25 é provida com uma ou mais aberturas passantes 26 providas para a passagem dos cabos de conexão 8 com os dispositivos da malha ferroviária.

[019] A estrutura de suporte e contenção 3 inclui uma pluralidade de assentos 30, dentro dos quais os módulos de controle 4, 5 são ou podem ser acoplados, ficando neles acomodados. Tais assentos 30 suportam os módulos de controle 4, 5. De preferência, os assentos 30 formam um arranjo de assentos dispostos ao longo de múltiplas fileiras, tal como oito fileiras, no caso da estrutura de suporte e contenção 3 mostrada nas figuras anexas.

[020] De preferência, a estrutura de suporte e contenção 3 compreende duas placas verticais laterais 31 que são mantidas unidas por travessas 32. De preferência, as placas verticais laterais 31 possuem uma pluralidade de aberturas 34, e são feitas de metal, como por exemplo alumínio. De preferência, uma pluralidade de hastes 35 estendem-se entre as placas verticais 31 para cada fileira de assentos 30, que delimitam verticalmente os assentos 30 e nas quais os módulos de controle 4, 5 se apoiam. De preferência, para delimitar horizontalmente os assentos 30, placas verticais intermediárias 30 são providas, atravessadas por hastes 35. De preferência, entre duas fileiras consecutivas de assentos 30, a estrutura de suporte e contenção 3 compreende pelo menos um painel inclinado 38, por exemplo, feito de metal, que serve para conduzir para a face traseira da estrutura de suporte e contenção 3 o calor produzido durante a operação dos módulos de controle 4, 5.

[021] Os módulos de controle 4, 5, um dos quais é mostrado nas figuras 7 e 8, compreendem segundos conectores 12 que, na referida posição de acoplamento das estruturas 2, 3, ficam, ou estão adaptados para serem, interconectados eletricamente, com primeiros conectores 11 correspondes.

[022] De preferência, na posição de acoplamento entre as duas estruturas 2, 3, os primeiros conectores 11 ficam posicionados fora dos assentos 30, no interior dos quais os módulos 4, 5 estão acoplados.

[023] Preferencialmente, os módulos de controle 5 compreendem um corpo de recipiente 50, que compreende uma face frontal 51 e uma face traseira 52. O corpo de recipiente 50 acomoda uma ou mais placas de circuito, como por exemplo placas de entrada, placas de saída e placas de processamento. Tais placas de circuito podem ser destinadas tanto ao processamento de sinais como para o condicionamento de tais sinais, por exemplo, para fornecer sinais de saída com uma potência adequada para alimentação e / ou controle dos dispositivos da malha ferroviária. Para esta finalidade, é possível prover módulos de processamento 4 destinados ao processamento de sinal, e módulos de condicionamento de sinal 5 independentes, cada um operativamente interconectado com um respectivo módulo de processamento 4. Os módulos de processamento 4 estão operacionalmente interconectados com a estação central e podem controlar os módulos de condicionamento 5, para que eles por sua vez controlem os dispositivos da malha ferroviária. Cada par constituído por um módulo de processamento 4 e um respectivo módulo de condicionamento 5 representa um controlador de dispositivo da malha ferroviária.

[024] Se houver uma distinção entre os módulos de processamento 4 e os módulos de condicionamento 5 do tipo acima descrito, é evidente que será necessário implementar apenas a fiação dos módulos de condicionamento 5 para os dispositivos da malha ferroviária. Neste caso, além disso, os módulos de processamento 4 podem ser conectados com os respectivos módulos de condicionamento 5 por meio de uma placa de barramento de circuito 60 colocada na parte inferior dos assentos 30, na estrutura de suporte e contenção 3. Para este propósito, tanto os módulos de processamento 4 como os módulos de condicionamento 5 compreendem um conector de interface provido para implementar a conexão dos módulos 4, 5 com a placa de barramento. A figura 12 mostra, a título de exemplo, dezesseis placas de barramento de circuito 60 dispostas em oito fileiras. No exemplo mostrado, cada placa de barramento 60 pode ser conectada com até quatro módulos de controle 4, 5, dos quais dois são módulos de processamento 4 e dois são módulos de condicionamento 5, para um total de oito módulos por fileira. No exemplo mostrado na figura 1, os módulos de processamento 4 ocupam os quatro assentos centrais em uma fileira e os módulos de condicionamento 5 ocupam os restantes assentos laterais.

[025] De acordo com uma forma de incorporação, na posição de acoplamento das estruturas 2, 3, os segundos conectores 12 projetam-se para fora a partir dos respectivos módulos de controle 4, 5 a partir do lado traseiro 7 da estrutura de fiação 2. Por este motivo, nas posições em que a instalação dos módulos de condicionamento 5 é provida (se houver distinção entre os módulos de processamento 4 e os módulos de condicionamento 5), pelo menos uma abertura 61 está definida dentro das placas de barramento de circuito 60 (no exemplo, duas para cada placa de barramento de circuito 60), adaptada para ser atravessada por um dos ditos segundos conectores 12.

[026] De acordo com uma forma de incorporação preferida, a estrutura de suporte e contenção 3 compreende pelo menos uma barra de barramento de alimentação rígida 66, adaptada para distribuir a tensão de alimentação para os módulos de controle 4, 5. No exemplo representado nas figuras, existem duas barras de barramento 65 às quais as placas de barramento de circuito 60 estão conectadas. Neste caso, portanto, a energia é distribuída partir das barras de barramento de alimentação para os módulos de controle 4, 5 por meio de placas de barramento de circuito 60. De acordo com uma forma de incorporação, a base 25 inclui uma abertura para a passagem das barras de barramento de alimentação 66 ou dos elementos de conexão elétrica com as referidas barras de barramento 66.

[027] De acordo com uma forma de incorporação, a estrutura de fiação 2 compreende pelo menos uma placa de fixação 20 dos primeiros conectores 11, à qual os primeiros conectores 11 estão mecanicamente acoplados. A placa de fixação 20 compreende aberturas 21 que, na posição de acoplamento entre os estruturas 2, 3, são atravessadas por respectivos segundos conectores 12. Estas aberturas 21 estão alinhadas com aberturas 61 correspondentes providas nas placas de barramento de circuito 60.

[028] Um primeiro conector 11 e um segundo conector 12 são mostrados na figura 9, na configuração assumida pelos ditos conectores 11, 12 quando a estrutura de fiação 2 e a estrutura de suporte e contenção 3 estão na posição de acoplamento. Nesta figura, o primeiro conector 11 está conectado à placa de fixação 20 por meio de um par de parafusos 22 que cooperam com respectivos furos (não visíveis nas figuras), providos na placa de fixação 20.

[029] Voltando à figura 9, de acordo com uma forma de incorporação, na posição de acoplamento entre as estruturas 2, 3 os primeiros conectores 11 ficam verticalmente ou horizontalmente alinhados com respectivos segundos conectores 12. No exemplo da figura 9 pode ser visto que o primeiro conector 11 está alinhado verticalmente com o segundo conector 12 e, no exemplo com a abertura 21, também.

[030] Mais uma vez com referência à figura 9, de preferência os referidos primeiro e segundo conectores 11, 12 são multipolares. Por exemplo, o primeiro conector 11 compreende um corpo de material eletricamente isolante e uma pluralidade de plugues condutores 23 com roscas externas, aos quais respectivos condutores 18 dos cabos de conexão 8 com os dispositivos de campo podem ser acoplados e conectados eletricamente. Por exemplo, tais condutores 18 são providos com terminais de conexão com ilhoses, podendo ser encaixados nos plugues condutores 23 e acoplados por meio de uma ou mais porcas rosqueadas da superfície externa dos mesmos plugues condutores 23. De preferência, os plugues condutores 23 são ocos e, preferivelmente, o segundo conector 12 é provido com um corpo isolante compreendendo uma pluralidade de assentos 23 tendo, dentro de cada um deles, uma parede ou um elemento de conexão eletricamente condutor. Para a conexão dos primeiros conectores 11 com os segundos conectores 12 correspondentes é preferencialmente provida a utilização de dispositivos de interconexão em ponte, por exemplo, do tipo monopolar, cada um compreendendo, nesse caso, dois plugues condutores que, no exemplo da figura 9, são adaptados para serem montados em assentos 13 e em plugues 23, respectivamente. Conectores multipolares 40, tal como o conector 40 mostrado nas figuras 10 e 11, também podem ser providos. Com referência à figura 11, cada conector multipolar 40 compreende uma pluralidade de pares de plugues 41 que se projetam a partir de um suporte 42. De acordo com uma forma de incorporação, o suporte 42 compreende uma placa de circuito à qual os plugues 41 ficam conectados, providos com um circuito de supressão de ruído. De preferência, a estrutura de fiação 2 inclui uma barra de aterramento condutora 45 à qual as placas de circuito dos vários suportes 42 são conectados. De acordo com uma forma de incorporação, o conector multipolar 40 compreende uma placa de blindagem de proteção 43 acoplada ao suporte 42, compreendendo um ou mais elementos de manipulação ergonômicos, como por exemplo uma pluralidade de recessos de manipulação manuais.

[031] Com referência às figuras 9 e 10, de acordo com uma forma de incorporação, a placa de fixação 20 compreende elementos, tais como furos 62, para fixação de um dispositivo de retenção de cabo 9 à placa 20, por exemplo por meio de parafusos 28, com o dispositivo 9 estando adaptado para reter de uma forma restrita um cabo elétrico 8 à placa de fixação 20.

[032] A estação de controle periférica 1 acima descrita é extremamente fácil de instalar. Na verdade, a fiação de conexão da estação periférica com os dispositivos de campo e também a verificação das conexão podem ser efetuadas no local de instalação, mesmo na ausência da estrutura de suporte e contenção 3 e / ou dos módulos de controle 4, 5. Estes últimos podem ser instalados na estrutura de suporte e contenção 3 e testados na fábrica, independentemente da fiação de conexão com os dispositivos da malha ferroviária.

[033] Deve ser observado que a solução particular descrita serve para minimizar as conexões dos cabos. Deve ser notado que a presença de rodas na estrutura de fiação permite tonar as operações de transporte, manuseio e instalação particularmente fáceis.

[034] De acordo com o que foi exposto é possível, portanto, entender como uma estação de controle periférica do tipo acima descrito permite atingir os objetivos acima mencionados com referência ao estado da técnica anterior.

[035] Deve ser observado que a descrição acima com referência à estação de controle periférica corresponde também à descrição de um método de instalação da estação de controle periférica 1, compreendendo as etapas de: - Instalar a estrutura de fiação 2; - Executar a fiação da estrutura de fiação 2 para conexão com os dispositivos da malha ferroviária; - Preencher a estrutura de suporte e contenção 3 com uma pluralidade de módulos de controle 4, 5; - Puxar a estrutura de suporte e contenção 3 para próximo da estrutura de fiação 2 a partir do seu lado frontal 6, de modo a atingir a posição de acoplamento entre as duas estruturas 2, 3.

[036] De preferência, as etapas de instalação e de fiação acima citadas são executadas antes da referida etapa de puxar a estrutura 3.

[037] Com o princípio da invenção sendo entendido, os detalhes de fabricação e as formas de incorporação podem variar grandemente em relação ao que foi descrito e ilustrado apenas a título exemplo não limitativo, sem fugir do escopo da invenção conforme definido nas reivindicações anexas.

Claims

1. Estação de controle periférica (1) de dispositivos da malha ferroviária, compreendendo: - uma pluralidade de módulos de controle (4, 5) operativamente conectados ou conectáveis por meio de cabos elétricos a respectivos dispositivos da malha ferroviária; - um armário (2, 3) que aloja a referida pluralidade de módulos de controle (4, 5); caracterizada por o armário (2, 3) compreender: - uma estrutura de fiação (2) adaptada para ser acoplada de forma estável a uma superfície de suporte ou a uma parede de instalação, compreendendo um lado frontal (6) e um lado traseiro oposto (7), compreendendo, no lado traseiro, primeiros conectores (11) adaptados para serem conectados eletricamente a porções de extremidade dos referidos cabos; e - uma estrutura de suporte e contenção (3) dos módulos (4, 5), adaptada para alojar os referidos módulos, e adaptada para ser acoplada à estrutura de fiação (2) puxando-se a estrutura de suporte e contenção (3) para próximo da estrutura de fiação (2) a partir do referido lado frontal, de modo a alcançar uma posição de acoplamento, com a estrutura de suporte e contenção (3) compreendendo uma pluralidade de assentos (30) dentro dos quais os ditos módulos (4, 5) ficam acoplados; em que os módulos de controle (4, 5) compreendem segundos conectores (12) que, na referida posição de acoplamento das estruturas (2, 3), ficam, ou são adaptados para serem, interconectados eletricamente com primeiros conectores (11) correspondentes; em que na referida posição de acoplamento das estruturas (2, 3), os segundos conectores (12) se projetam para fora a partir dos respectivos módulos de controle (4, 5), a partir do lado traseiro (7) da estrutura de fiação (2), de modo a que eles fiquem, ou possam ficar, interconectados eletricamente com primeiros conectores (11) correspondentes.

2. Estação de controle periférica (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a estrutura de fiação (2) compreender pelo menos uma placa de fixação (20) dos referidos primeiros conectores (11), à qual esses primeiros conectores ficam mecanicamente acoplados, em que a referida placa (20) compreende aberturas (21) que, na referida posição de acoplamento, são atravessadas por respectivos segundos conectores (12).

3. Estação de controle periférica (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por compreender pelo menos um dispositivo de interconexão em ponte (40), adaptado para interconectar um dos referidos primeiros conectores (11) com um segundo conector (12) correspondente.

4. Estação de controle periférica (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por, na posição de acoplamento, os primeiros conectores (11) ficam verticalmente ou horizontalmente alinhados com respectivos segundos conectores (12).

5. Estação de controle periférica (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a estrutura de fiação (2) compreender pelo menos uma coluna (24) e uma base (25), à qual a referida coluna está conectada, que se projeta em relação à referida coluna a partir do lado frontal (6), com a estrutura de suporte e contenção (3) ficando sobreposta, na citada posição de acoplamento, à referida base (25).

6. Estação de controle periférica (1), de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por a referida base (25) compreender elementos batentes (27) adaptados para definirem a citada posição de acoplamento.

7. Estação de controle periférica (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a estrutura de suporte e contenção (3) dos módulos ser provida, por baixo, com uma pluralidade de rodas (37).

8. Estação de controle periférica (1), de acordo com as reivindicações 6 e 7, caracterizada por os mencionados elementos batentes (27) compreenderem recessos adaptados para receberem, pelo menos parcialmente, as referidas rodas (37).

9. Estação de controle periférica (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os módulos de controle (4, 5) compreenderem pelo menos um módulo de processamento (4) e pelo menos um módulo de condicionamento (5), operativamente conectados entre si por meio de um placa de barramento de circuito (60) posicionada na parte inferior dos referidos assentos (30) na referida estrutura de suporte (3), sendo definida uma abertura (61) no interior da referida placa de barramento de circuito (60), com o referido módulo de condicionamento (5) compreendendo um dos ditos segundos conectores (12), os quais se projetam a partir de uma face traseira (52) do citado módulo de condicionamento (5) e atravessam a referida abertura (61).

10. Estação de controle periférica (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por, na posição de acoplamento entre duas estruturas (2, 3), os primeiros conectores (11) ficam posicionados fora dos assentos (30) no interior dos quais os módulos (4 , 5) estão acoplados.

11. Estação de controle periférica (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a estrutura de suporte e contenção (3) ser uma estrutura de armário adaptada para conter e suportar, no interior dos assentos (30), os módulos de controle (4, 5).

12. Sistema de sinalização e/ou intertravamento ferroviário, caracterizado por compreender uma estação de controle central e uma pluralidade de estações de controle periféricas (1), conforme descrito em qualquer uma das reivindicações anteriores, conectadas à referida estação central.

13. Método de instalação de uma estação de controle periférica (1), conforme descrito em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por compreender as etapas de: - instalar a dita estrutura de fiação (2); - executar a fiação da estrutura de fiação (2) para conexão com os dispositivos da malha ferroviária; - preencher a estrutura de suporte e contenção (3) com uma pluralidade de módulos de controle (4, 5); - puxar a estrutura de suporte e contenção (3) para próximo da estrutura de fiação (2) a partir do seu lado frontal (6), de modo a atingir a posição de acoplamento; - conectar os primeiros conectores (11) com os segundos conectores (12).

14. Método de instalação de uma estação de controle periférica, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por as referidas etapas de instalação e de execução de fiação serem executadas antes da citada etapa de puxar a estrutura de suporte e contenção (3).