BR112016002302B1

BR112016002302B1 - Sistema para a configuração de um detector portátil e detector

Info

Publication number: BR112016002302B1
Application number: BR112016002302-1A
Authority: BR
Inventors: Alessandro Manneschi
Original assignee: Costruzioni Elettroniche Industriali Automatismi S.P.A. C.E.I.A. S.P.A.
Priority date: 2013-08-05
Filing date: 2014-08-05
Publication date: 2022-02-15
Also published as: CN105814459B; BR112016002302A2; CA2919632A1; AU2014304499B2; EP3030923B1; US10216395B2; EP3030923A1; ES2813448T3; US20160170621A1; AU2014304499A1; FR3009392A1; FR3009392B1; WO2015018847A1; CA2919632C; CN105814459A

Abstract

sistema para a configuração de um detector portátil e detector. a presente invenção refere-se a um sistema para a configuração de um detector, o sistema compreendendo: - uma unidade de programação (3) distante do detector (1) e comportando uma interface homem/máquina (31), permitindo definir dados de configuração do detector; - uma ligação de comunicação (2) entre a unidade de programação (3) e o detector (1), - um controlador no detector (1), o controlador permitindo a ativação ou a desativação de pelo menos uma tecla do detector (1).

Description

[0001] A presente invenção refere-se ao domínio técnico geral dos detectores portáteis, notadamente para a detecção de metais.

APRESENTAÇÃO DA TÉCNICA ANTERIOR

[0002] Conhecem-se dispositivos portáteis para detecção de me tais.

[0003] Esses dispositivos compreendem geralmente:

[0004] - um punho para a apreensão do dispositivo por um operador, o punho incluindo uma fonte de alimentação elétrica autônoma, tal como uma pilha ou uma bateria; e

[0005] - uma cabeça incluindo:

[0006] meios de medida, incluindo um transductor indutivo, tais como uma bobina monoespira, para a medida de uma indutância gerada e • meios de tratamento, incluindo um microprocessador, tais como um cartão eletrônico para detectar a presença de partes metálicas e enviar um comando de alarme.

[0007] Esse detector portátil pode também compreender meios para tocar, tais como um teclado, incluindo teclas, permitindo programar diferentes funções do detector. Notadamente, os meios para tocar podem compreender:

[0008] - três teclas relativas à sensibilidade de detecção do detector, cada tecla permitindo a ativação de um nível de sensibilidade diferente para o detector, tal como níveis de baixa, de média e de forte sensibilidade;

[0009] - uma tecla de ativação de um alarme visual;

[00010] - uma tecla de ativação de alarme vibratório;

[00011] - uma tecla de ativação de um alarme sonoro.

[00012] Os meios para tocar permitem ao detector descrito acima ser polivalente. Com efeito, as teclas permitem uma configuração ótima do detector em função da aplicação visada. Portanto, é possível utilizar um mesmo detector para um grande número de aplicações. Isto permite uma produção, em grande série do detector, este sendo adaptado para um número muito grande de adaptações.

[00013] Todavia, pode ser preferível simplificar o detector, suprimindo teclas para facilitar a utilização do detector.

[00014] Por outro lado, para aplicações nas quais determinados parâmetros do detector devem responder a um caderno de encargos determinado - por exemplo, nível de sensibilidade máximo do detector - pode ser útil suprimir determinadas teclas para limitar os riscos de reconfiguração não intencional do detector pelo operador.

[00015] Há, portanto, uma necessidade para um novo detector portátil de utilização simplificada, notadamente pela supressão de teclas do detector, permitindo iluminar, apagar ou para parametrar determinadas funcionalidades do detector.

APRESENTAÇÃO DA INVENÇÃO

[00016] Para isso, a invenção propõe um sistema para a configuração de um detector, tal como um detector de metal eventualmente portátil, incluindo teclas de comando de funcionalidades do detector, notável pelo fato de o sistema compreender:

[00017] - uma unidade de programação remota do detector e comportando uma interface homem/máquina, permitindo definir dados de configuração do detector, interface essa homem/máquina que compreende botões virtuais, representando as teclas, cada tecla sendo associada a um botão virtual correspondente sobre a interface ho- mem/máquina;

[00018] - uma ligação de comunicação entre a unidade de programação e o detector, a ligação de comunicação permitindo a transferência de dados de configuração, a partir da unidade de programação para o detector;

[00019] - um controlador no detector, o controlador permitindo a ativação ou a desativação das teclas de comando de funcionalidade do detector a partir dos dados de configuração, de modo que:

[00020] quando uma tecla é ativada, seu acionamento por um operador induz uma modificação de pelo menos uma funcionalidade do detector,

[00021] quando essa tecla é desativada, seu acionamento por um operador não induz modificação dessa e pelo menos uma funcionalidade do detector,

[00022] e de modo que a configuração do conjunto dos botões virtuais que representam as teclas sobre a interface homem/máquina permite definir a configuração das teclas correspondentes de comando de funcionalidades do detector.

[00023] Assim, o fato de permitir a ativação/a desativação de teclas do detector permite simplificar o modo de funcionamento do detector portátil, incluindo uma pluralidade de teclas que lhe permitem responder a um grande número de aplicações.

[00024] Por outro lado, o fato de realizar essa ativação/desativação de tecla(s), de maneira numérica que utilizam:

[00025] - uma unidade de programação;

[00026] - uma ligação de comunicação, e

[00027] - um controlador implantado no detector,

[00028] permite facilitar o processo de fabricação do detector, já que não é necessário modificar a concepção material do detector para responder às exigências de um cliente.

[00029] Enfim, o fato de a ativação/a desativação de teclas do detector ser efetuada a partir de uma unidade de programação remota permite evitar os riscos de desativação/ativação intempestivos de teclas a partir do detector portátil.

[00030] Entendem-se, no âmbito da presente invenção, por "funcionalidade" do detector, funções do detector, tais como:

[00031] - a colocação sob tensão ou fora de tensão do detector;

[00032] - a regulagem da sensibilidade do detector;

[00033] - a iluminação ou apagamento de um vibrador, de um defle-tor ou de um diodo para a emissão de um sinal vibratório, sonoro ou luminoso.

[00034] Aspectos preferidos, mas não limitativos do sistema, conforme a invenção, são os seguintes:

[00035] - as posições relativas dos botões virtuais uns em relação aos outros são idênticos às posições relativas das teclas umas em relação às outras;

[00036] - a forma de cada botão virtual da interface homem/má-quina é idêntica à forma da tecla do detector que lhe é associada;

[00037] - a interface homem/máquina compreende pelo menos um ícone gráfico de ativação/de desativação de pelo menos uma tecla, o acionamento do ícone gráfico permitindo a geração de dados de configuração para a ativação/a desativação dessa tecla selecionada;

[00038] - a interface homem/máquina compreende pelo menos uma janela de parametragem de pelo menos uma tecla selecionada, acionando o seu botão virtual associado, a janela de parametragem, acionando seu botão virtual associado, a janela de parametragem permitindo a geração de dados de configuração para a parametragem da funcionalidade comandada por essa tecla selecionada;

[00039] - a interface homem/máquina compreende, além disso, pelo menos um botão virtual, permitindo a armazenagem, em uma memória da unidade de programação, de dados de configurações gerados para um detector, e sua reutilização posterior para a configuração de um outro detector;

[00040] - a ligação de comunicação compreende um cabo coaxial e conectores, tais como conectores de tipo Barramento universal em série, os conectores permitindo a conexão da ligação de comunicação à unidade de programação, por um lado, e ao detector, por outro,

[00041] - o detector compreende um punho incluindo:

[00042] um alojamento aberto em sua extremidade, o alojamento sendo adaptado para receber uma bateria do detector; e

[00043] uma tampa para cobrir a extremidade aberta do alojamento;

[00044] o alojamento incluindo, além disso, uma tomada de ligação, tal como uma tomada de ligação de tipo Barramento universal em série, para permitir a conexão do detector à ligação de comunicação.

[00045] A invenção refere-se também a um detector portátil, para a sua utilização em um sistema, de acordo com uma das reivindicações precedentes, o detector incluindo um controlador que permite a ativação ou a desativação de teclas de comando de funcionalidades, a partir dos dados de configuração de modo que:

[00046] - quando uma tecla é ativada, seu acionamento por um operador induz uma modificação de pelo menos uma funcionalidade do detector;

[00047] - quando essa tecla é desativada, seu acionamento por um operador não induz modificação desta e pelo menos uma funcionalidade do detector,

[00048] e de modo que a configuração das teclas de comando de funcionalidades do detector seja definida pela configuração do conjunto de botões virtuais, representando as teclas sobre uma interface ho- mem/máquina de uma unidade de programação.

[00049] A invenção se refere também a um produto programa de computador comportando um código de programa registrado sobre um suporte de dados legíveis por um computador para executar a interface homem/máquina, de acordo com uma das reivindicações precedentes, quando o programa de computador é aplicado a um computador para ser executado.

APRESENTAÇÃO DAS FIGURAS

[00050] Outras características, finalidades e vantagens da presente invenção sobressairão ainda da descrição que se segue, a qual é puramente ilustrativa e não limitativa, e deve ser lida em relação aos desenhos anexados, nos quais:

[00051] - a figura 1 ilustra um exemplo de sistema de configuração de um detector portátil;

[00052] - a figura 2 ilustra um exemplo de detector portátil;

[00053] - a figura 3 ilustra um exemplo de interface homem/máquina de uma unidade de programação;

[00054] - as figuras 4A, 4B ilustram um exemplo de janela de para- metragem de uma funcionalidade comandada por uma tecla do detector portátil.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[00055] Será descrito a seguir mais em detalhes um sistema para a configuração de um detector portátil com referência às figuras. Nessas diferentes figuras, os elementos equivalentes levam as mesmas referências numéricas.

[00056] Com referência à figura 1, ilustrou-se um exemplo de sistema de configuração de teclas de um detector portátil 1.

[00057] O sistema de configuração compreende:

[00058] - uma unidade de programação 3 do detector 1;

[00059] - uma ligação de comunicação 2 entre a unidade de programação 3 e o detector 1, e

[00060] - um controlador localizado no detector portátil 1.

[00061] Esse sistema de configuração permite a um usuário configurar um detector portátil utilizado por um operador.

Unidade de ligação

[00062] A unidade de ligação 2 permite trocar dados entre a unida- de de programação e o detector 1.

[00063] Na sequência, considerar-se-á unicamente a troca de dados de configuração a partir da unidade de programação para o detector 1.

[00064] Todavia, é evidente que outros tipos de dados podem ser trocados. Notadamente dados de aperfeiçoamento de detector permitindo a atualização de novas funcionalidades do detector, etc.

[00065] É também evidente para o técnico que a troca de dados pode ser feita a partir do detector para uma unidade de programação

[00066] Em uma variante de execução da invenção, a unidade de ligação 2 é um cabo 21 eletricamente condutor, incluindo conectores 22, 23 em cada uma de suas extremidades para a conexão do cabo 21 à unidade de programação 3, por um lado, e ao detector 1, por outro.Esses conectores 22, 23 podem ser de tipo conector USB ou conector coaxial ou qualquer outro tipo de conector conhecido do técnico.

[00067] Em uma outra variante de execução da invenção, a unidade de ligação 2 é de tipo sem fio, e comporta um transductor na unidade de programação e um transductor no detector, os transductores mudando dados sob a forma de sinais rádio-freqüências ou infravermelhos, etc.

2. Detector portátil

[00068] Com referência à figura 2, ilustrou-se um exemplo de detector 1, de acordo com a invenção. O detector compreende uma cabeça 11, um punho 12 e um corpo 13 entre a cabeça 11 e o punho 12.

2.1 Cabeça

[00069] A cabeça 11 do detector comporta um transductor indutivo para a medida de uma indutância gerada. O transductor indutivo é formado de uma simples bobinagem que constitui emissor e receptor.

[00070] Em um modo de realização, o transductor indutivo o trans ductor é formado de uma simples bobinagem, constituindo emissor e receptor.

[00071] Em um outro modo de realização, o transductor é formado de duas bobinagens que formam respectivamente e, se for o caso, alternativamente emissor e receptor.

[00072] Em todos os casos, as bobinagens compreendem, de preferência, vários circuitos em série de sentidos invertidos, permitindo neutralizar os efeitos de parasitas externos.

[00073] Por outro lado, o transductor indutivo pode vantajosamente compreender bobinagens defasadas entre si, tanto no nível da emissão, quanto do recebimento, para limitar a indutância mútua gerada pelas bobinagens do transductor indutivo.

[00074] Naturalmente, o número de bobinagens emissoras e o número de bobinagens receptoras não está limitado a um ou dois. Por outro lado, o número de bobinagens emissoras não é necessariamente idêntico ao número de bobinagens receptoras.

2.2 Punho

[00075] O punho 12 é composto de um tubo, que forma meio de preensão do detector 1. O tubo é oco para permitir o alojamento de uma bateria do detector. O tubo oco é aberto em sua extremidade oposta à cabeça para permitir a introdução/a retirada da bateria (não representada).

[00076] O punho 12 compreende também um conector de tipo fêmea no tubo oco, para permitir a conexão do detector à ligação de comunicação.

[00077] Enfim, o punho 12 compreende uma tampa amovível em sua extremidade livre para cobrir a abertura do tubo oco. A tampa é fixada no tubo oco por parafusação, clipsagem ou qualquer outro elemento de fixação conhecido do técnico. No modo de realização ilustrado na figura 2, a tampa compreende uma placa circular e uma aba em sua periferia, a parede interna da aba, incluindo a filetagem desti- nada a cooperar com uma filetagem complementar disposta sobre uma parte de extremidade da parede externa do tubo oco.

2.3 O corpo

[00078] O corpo 13 compreende uma unidade de tratamento, tal como um cartão eletrônico:

[00079] - para detectar a presença de partes metálicas em função dos sinais indutivos medidos pelo transductor indutivo, e

[00080] - enviar um comando de alerta a um alarme do detector.

[00081] O corpo 13 compreende também o alarme ao qual o comando de alerta é enviado pela unidade de tratamento. Esse alarme pode comportar:

[00082] - um vibrador para fazer vibrar o detector, quando o metal é detectado e/ou;

[00083] - um diodo luminoso para iluminar todo ou parte do detector, quando o metal é detectado, e/ou

[00084] - um defletor para emitir um som, quando o metal é detectado.

[00085] O corpo 13 compreende, além disso, meios para tocar. Esses meios de toque permitem parametrar o detector, e, mais precisamente, funcionalidades do detector.

[00086] Os meios para tocar podem ser um teclado, uma tela táctil,ou qualquer outro tipo de meios para tocar conhecidos do técnico. Em todos os casos os meios para tocar compreendem teclas, tais como:

[00087] - botões e /ou interruptores, quando os meios para tocar são de tipo teclado ou ainda;

[00088] - ícones gráficos, quando os meios para tocar são de tipo tela táctil.

[00089] No modo de realização ilustrado na figura 2, os meios para tocar compreendem sete teclas 131-137:

[00090] - uma primeira tecla 131 situada em uma parte inferior do teclado permite iluminar e apagar o detector 1;

[00091] - as segunda 132, terceira 133 e quarta 134 teclas situadas acima da primeira tecla 131 permitem regular a sensibilidade de detecção entre uma baixa, uma média e uma forte sensibilidade de detecção;

[00092] - as quinta 135 e sexta 136 teclas situadas acima das segunda, terceira e quarta teclas 132 - 134 permitem acender ou apagar respectivamente a funcionalidade de alerta sonoro associada e a funcionalidade de alerta vibratório;

[00093] - uma sétima tecla 137 permite acender ou apagar a funcionalidade de alerta luminoso.

[00094] O corpo 13 compreende enfim o controlador do sistema de configuração, de acordo com a invenção. O controlador permite comandar os recursos materiais e de programa do detector 1, em função dos dados de configuração enviados à unidade de programação 3.

[00095] O controlador é, por exemplo, um microcontrolador, um processador, ou um microprocessador. De preferência, o controlador é acoplado a uma memória do detector para permitir o registro:

[00096] - dos dados de configuração oriundos da unidade de programação, assim como

[00097] - dos dados de configuração iniciais registrados no detector portátil, quando de sua fabricação.

[00098] Em todos os casos, o controlador permite autorizar ou não um comando acionado por um operador que aciona as teclas do teclado, em função dos dados de configuração.

[00099] Por exemplo, caso um usuário tenha gerado dados de configuração comandando:

[000100] - a ignição permanente da função vibrador; e

[000101] - a desativação da tecla de iluminação ou de apagamento do vibrador,

[000102] então:

[000103] - o acionamento por um operador da sexta tecla 136 não induzirá uma modificação do estado da função vibrador (a função vibrador permanecerá, portanto, iluminada);

[000104] se, ao contrário, o usuário tiver gerado dados de configuração que comandem:

[000105] - a ativação da tecla de iluminação ou de apagamento do vibrador,

[000106] então:

[000107] - o acionamento por um operador da sexta tecla 136 induzirá a iluminação ou apagamento da função vibrador.

3. Unidade de programação

[000108] Vai ser descrito então mais em detalhes um exemplo de unidade de programação com referência às figuras 3 e 4.

[000109] A unidade de programação 3 permite a um usuário gerar dados de configuração do detector 1, notadamente para ativar/desa- tivar as teclas 131 - 137 do detector 1 e/ou parametrar funcionalidades do detector 1.

[000110] No modo de realização ilustrado na figura 1, a unidade de programação 3 é um computador pessoal que comporta notadamente um teclado e um mouse, uma tela de arquivamento, uma memória e um processador. Naturalmente, a unidade de programação pode também ser um telefone, portátil, um tablete eletrônico (tal como um IPAD®) ou qualquer outro tipo de terminal conhecido do técnico.

[000111] A unidade de programação 3 compreende uma interface homem/máquina. Essa interface homem/máquina 31 compreende botões virtuais 311 - 319, que representam diferentes ações que pode utilizar o usuário para configurar o detector. A presença de uma interface homem/máquina gráfica 31 permite facilitar a seleção pelo usuário das diferentes funcionalidades a parametrar, assim como diferentes teclas a ativar/desativar.

[000112] A interface homem/máquina 31 compreende botões virtuais 311-317 representando as teclas 131-137 do detector 1. Cada botão virtual 311-317 tem, de preferência, a mesma forma e a mesma posição relativa que a tecla 131-137 que ele representa. Isto permite fornecer uma unidade de programação 3 muito intuitiva e simples de utilização, já que o usuário compreende facilmente a relação que existe entre as teclas 131-137 do detector 1 e os botões virtuais 311-317 da interface homem/máquina 31.

[000113] A interface homem/máquina 31 compreende também ícones gráficos 320-324 associados a determinados botões virtuais 312316, e permitindo ativar ou desativar a tecla 132-136 correspondente sobre o detector 1.

[000114] No modo de realização ilustrado na figura 3, cinco ícones gráficos 320-324 são associados, cada um, a um botão virtual 312-316 respectivo.

[000115] Esses ícones gráficos 320-324 representam, cada um, um cadeado. Esse cadeado é ilustrado em posição aberta (referência 323, por exemplo) sobre a interface homem/máquina quando a tecla correspondente do detector deve ser ativada. Esse cadeado é ilustrado em posição fechada (referência 324, por exemplo) sobre a interface homem/máquina 31, quando a tecla correspondente do detector 1 deve ser desativada.

[000116] O técnico terá compreendido bem que a função de um ícone gráfico 320, 324 é de ativar ou de desativar uma tecla 132-136 do detector, independentemente pelo fato de a funcionalidade associada a essa tecla ser iluminada ou apagada. Por exemplo, a sexta tecla 136 do detector 1 associada ao comando da função vibrador pode ser:

[000117] - desativada enquanto que a função vibrador é iluminada; nesse caso, a função vibrador estará sempre iluminada, mesmo se um operador acionar a sexta tecla 136 que comanda a iluminação ou a extinção da função vibrador, ou

[000118] - desativada enquanto que a função vibrador está apagada; nesse caso, a função vibrador estará sempre apagada, mesmo se um operador acionar a sexta tecla 136 do detector, ou enfim

[000119] - ativada: nesse caso, é o acionamento pelo operador da sexta tecla 136 que comandará a função vibrador que induzirá a iluminação ou a extinção da função vibrador.

[000120] Com referência à figura 4, foram ilustrados exemplos de parametragem. Cada uma dessas janelas de parametragem aparece na tela de arquivamento, quando o usuário seleciona um botão virtual particular.

[000121] Por exemplo, se o usuário selecionar o primeiro botão virtual 311, a janela de parametragem 410, ilustrada na figura 4A, aparece na tela de arquivamento. Essa janela de parametragem permite ao usuário definir uma duração de colocação em expectativa 411 e uma duração de colocação fora de tensão 412 do detector 1, quando este não é utilizado. Para isso, a janela de parametragem 410 compreende duas réguas 413, 414, permitindo ao usuário definir uma duração de colocação em expectativa 411 (por exemplo, 10 minutos, após uma ausência de utilização do detector) e uma duração de colocação fora de tensão 412 (por exemplo, 20 minutos após a colocação em expectativa).

[000122] Caso o usuário selecione o quinto botão virtual 315, a janela de parametragem 420 ilustrada na figura 4B aparece na tela de arquivamento. Essa janela de parametragem 420 permite ao usuário definir parâmetros relativos ao alarme sonoro, e notadamente a intensidade do sinal sonoro emitido 421, assim como o modo de emissão 422 que pode ser:

[000123] - um modo dito constante, no qual o sinal sonoro emitido é contínuo e sua intensidade é constante independentemente da amplitude do sinal de detecção de metal;

[000124] - um modo dito "progressivo", no qual a freqüência de emissão do sinal sonoro é função da amplitude do sinal de detecção de metal.

[000125] Naturalmente, outras janelas de parametragem podem aparecer quando da seleção de outros botões virtuais pelo usuário, essas janelas permitindo parametrar, por exemplo:

[000126] - os níveis baixos, médios e fortes de sensibilidade associados à segunda 132, terceira 133 e quarta 134 teclas do detector 1, ou ainda

[000127] - a intensidade do sinal vibratório emitido pelo vibrador ou ainda seu modo de vibração (contínuo ou freqüencial com uma fre- qüência de vibração proporcional à amplitude do sinal de detecção de metal);

[000128] - a intensidade do sinal luminoso emitido onde os diodos eletroluminescentes ou ainda seu modo de emissão (em uma única cor, ou em várias cores, a cor do sinal luminoso variando em função da amplitude do sinal de detecção de metal) etc.

Princípio do fornecimento

[000129] Será descrito a seguir mais detalhadamente o princípio de funcionamento do sistema de configuração, de acordo com a invenção.

[000130] O usuário conecta o detector portátil à unidade de programação, utilizando o elo de comunicação:

[000131] - o usuário retira a tampa do detector e retira a bateria, depois o conecta ao elo de comunicação no detector;

[000132] - o usuário conecta a outra extremidade do elo à unidade de programação.

[000133] O usuário configura em seguida o detector.

[000134] O usuário escolhe inicialmente as funcionalidades do detector que ele deseja ativar e aquelas que ele deseja desativar. O acionamento de um botão virtual correspondente a uma das teclas do detector permite ativar ou desativar a funcionalidade associada a esse botão. Quando a funcionalidade associada a um botão é ativada, o botão virtual está representado em cores sobre a interface ho- mem/máquina. Quando a funcionalidade associada a um botão é desativada, o botão virtual está representado em níveis de cinza sobre a interface homem/máquina. O usuário escolhe em seguida ativar ou desativar teclas do detector. O acionamento de um ícone gráfico associado a um botão virtual determinado permite ativar ou desativar a tecla correspondente do detector. Quando o cadeado ilustrado sobre o ícone gráfico é aberto, a tecla correspondente do detector é ativada. Quando o cadeado ilustrado sobre o ícone gráfico é fechado, a tecla correspondente do detector é desativada.

[000135] O usuário parametra, em seguida, as funcionalidades do detector. Selecionando-se determinados botões virtuais, janelas de parametragem se arquivam sobre a interface homem/máquina. O usuário seleciona então os parâmetros, para cada uma das funcionalidades referidas.

[000136] Uma vez o conjunto da configuração efetuada, o usuário ativa um botão virtual, permitindo a geração de um código máquina com os dados de configurações informadas pelo usuário sobre a interface homem/máquina, esse código máquina é em seguida enviado ao detector por intermédio do elo de conexão. O código máquina é registrado em uma memória do detector. Esse código máquina corresponde a um programa do controlador.

[000137] Vantajosamente, a interface homem/máquina pode compreender um ou (vários) botão(ões) virtual(is) 318, permitindo registrar o código máquina ou as escolhas efetuadas pelo usuário para configu- rar um detector em uma memória da unidade de programação 3. Isto permite reutilizar o código máquina (ou as escolhas efetuadas pelo usuário) para configurar outros detectores sem obrigar o usuário a reiterar suas escolhas é para cada novo detector de uma série de detectores que ele deseja configurar de forma idêntica.

[000138] Assim, o sistema de configuração, de acordo com a invenção, permite ativar ou desativar uma ou várias teclas do detector. Ele permite também parametrar as funcionalidades do detector em função das aplicações visadas.

[000139] A leitora terá compreendido que numerosas modificações podem ser fornecidas ao sistema descrito acima sem sair materialmente informações do presente documento.

[000140] Por exemplo, o detector poderia ser não portátil ou se referir a detecção de outros tipos de material que o metal.

[000141] Por outro lado, o programa de computador de programação utilizado na unidade de programação poderia estar no detector (utilizado, nesse caso, como servidor Web). Neste último caso, o operador deveria utilizar um terminal de navegação (por exemplo, o Explorador Windows) para conectar o detector e configurá-lo (isto é, ativa- ção/desativação de teclas e parametragem das funcionalidades).

[000142] É por isso que essas modificações estão compreendidas no alcance das reivindicações que se seguem.

Bibliografia

[000143] US 2009/015372 descreve um processo de parametragem de funcionamento de um instrumento, com código de acesso, ele propõe, em particular, meios que permitem interromper a alimentação do instrumento, após um tempo de funcionamento ou de horas fixas e de autorizar a recolocação em serviço apenas após consideração de um código de acesso, para proteger o instrumento contra os volumes US 2009/015372 não se preocupa de modo nenhum em configurar as te- clas de um aparelho.

[000144] US 2009/259321 descreve um sistema de comando à distância de uma aparelhagem eletrônica, graças a um meio que definem uma interface virtual remota US 2009/259321 não se preocupa de modo nenhum em configurar as teclas da aparelhagem eletrônica.

[000145] US 2013/113648 descreve um detector associado a um dispositivo de arquivamento que permite visualizar o resultado da detecção, por exemplo, o local de um objeto detectado.

Claims

1. Sistema para a configuração de um detector (1), tal como um detector de metal incluindo teclas (131, 137) de comando de funcionalidades do detector (1), caracterizado pelo fato de que o sistema compreende adicionalmente: - uma unidade de programação (3) remota do detector (1) e comportando uma interface homem/máquina (31), permitindo definir dados de configuração do detector (1), interface essa homem/máquina (31) que compreende botões virtuais (311-317), representando as teclas (131, 137), cada tecla (131, 137) sendo associada a um botão virtual correspondente (311- 317) na a interface homem/máquina (31) e ícones gráficos associados aos botões virtuais, - uma ligação de comunicação (2) entre a unidade de programação (3) e o detector (1), a ligação de comunicação (2) permitindo uma transferência de dados de configuração, a partir da unidade de programação (3) remota para o detector (1); - um controlador no detector (1), o controlador permitindo ativação ou a desativação das teclas de comando de funcionalidades do detector a partir dos dados de configuração, de modo que: - quando uma das teclas (131-137) é ativada, seu acionamento por um operador induz uma modificação de pelo menos uma funcionalidade do detector, - quando uma das teclas (131-137) é desativada, seu acionamento por um operador não induz modificação dessa e pelo menos uma funcionalidade do detector, e de modo que uma configuração do conjunto dos botões virtuais (311-317) que representam as teclas sobre a interface ho- mem/máquina (314) permite definir uma configuração das teclas correspondentes (131, 137) de comando de funcionalidades do detector.

2. Sistema, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que posições relativas dos botões virtuais (311-317) uns em relação aos outros são idênticas às posições relativas das teclas (131-137) umas em relação às outras.

3. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a forma de cada botão virtual (311-317) da interface homem/máquina (31) é idêntica à uma forma da tecla (131-137) do detector que lhe é associado.

4. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de a interface homem/máquina (31) compreender pelo menos um ícone gráfico (320-324) de ativa- ção/de desativação de pelo menos uma tecla (131-137), acionamento do ícone gráfico (320-324) permitindo geração de dados de configuração para a ativação/a desativação dessa tecla (131-137) selecionada.

5. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a interface ho- mem/máquina (31) compreende pelo menos uma janela (410, 420) para definir parâmetros de pelo menos uma tecla (131-137) selecionada, acionando o seu botão virtual (311-317) associado, a janela de configurações (410-420), permitindo a geração de dados de configuração para a configuração da funcionalidade comandada pela dita tecla selecionada (131-137).

6. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a interface ho- mem/máquina (31) compreende, além disso, pelo menos um botão virtual (318), permitindo armazenagem, em uma memória da unidade de programação (3) remota, de dados de configurações gerados para um detector (1), e sua reutilização posterior para a configuração de um outro detector (1).

7. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a ligação de comu- nicação (2) compreende um cabo coaxial (21) e conectores (22, 23), tais como conectores de tipo Barramento universal em série, os conectores (22, 23) permitindo conexão da ligação de comunicação (2) à unidade de programação (3) remota, por um lado, e ao detector (1), por outro.

8. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o detector (1) compreender um punho (12) incluindo: • um alojamento aberto em sua extremidade, o alojamento sendo adaptado para receber uma bateria do detector (1); e • uma tampa para cobrir a extremidade aberta do alojamento; o alojamento incluindo, além disso, uma tomada de ligação, tal como uma tomada de ligação de tipo Barramento universal em série, para permitir conexão do detector à ligação de comunicação.

9. Detector (1) para a sua utilização em um sistema, como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes, o detector (1) incluindo um controlador que permite ativação ou a desativação de teclas de comando de funcionalidades (131-137) para controlar funcionalidades a partir dos dados de configuração de modo que:. quando uma tecla (131-137) é ativada, seu acionamento por um operador induz uma modificação de pelo menos uma funcionalidade do detector;. quando essa tecla (131-137) é desativada, seu acionamento por um operador não induz modificação desta e pelo menos uma funcionalidade do detector, e de modo que uma configuração das teclas de comando de funcionalidades (131-137) do detector seja definida por uma configuração de um conjunto de botões virtuais (311-317) representando as teclas sobre uma interface homem/máquina (31) de uma unidade de programação (3) remota.