BR112016001839B1

BR112016001839B1 - Artigo absorvente com um sistema de fixação com baixa rigidez

Info

Publication number: BR112016001839B1
Application number: BR112016001839-7A
Authority: BR
Inventors: Robert Lee Popp; David John Enz; Sara Jane Wille Stabelfeldt; Wendy Lynn Vandyke; Catherine Hancock-Cooke; David F. Bishop; Allana Haessler; Jeffrey A. Debroux
Original assignee: Kimberly-Clark Worldwide, Inc
Priority date: 2013-07-29
Filing date: 2014-07-14
Publication date: 2021-11-03
Also published as: KR20160029136A; WO2015015349A1; RU2609265C1; EP3027161A4; MX2016000898A; KR101661446B1; EP3027161A1; MX345886B; BR112016001839A2; AU2014298082B2; EP3027161B1; CN105517524A; US20150032077A1; AU2014298082A1; US9265674B2; AR097105A1; CN105517524B

Abstract

artigo absorvente com um sistema de fixação com baixa rigidez. é fornecido um artigo absorvente. o artigo absorvente inclui um forro do lado do corpo, uma cobertura externa, e um núcleo absorvente entre o forro e a cobertura externa. o artigo absorvente inclui ainda um par de abas que se estende para fora a partir dos lados opostos do artigo absorvente, e um sistema de fixação tendo um sistema de fixação primário e um sistema de fixação secundário. o sistema de fixação primário inclui um primeiro componente de fixação primário disposto em cada um dos pares de abas e um segundo componente de fixação primário disposto na superfície externa do artigo. o sistema de fixação secundário inclui um segundo componente de fixação secundário em cada um dos pares de abas e um primeiro componente de fixação secundário na superfície externa do artigo. cada um dos primeiros componentes de fixação secundários tem uma rigidez na direção longitudinal do artigo de menos de 185 miligramas de acordo com um teste de rigidez de gurley.

Description

FUNDAMENTOS

[1] A presente divulgação se refere, de forma geral, a artigos absorventes destinados para uso pessoal e, mais particularmente, a artigos absorventes descartáveis que têm um sistema de fixação para seletivamente fixar e fixar novamente o artigo sobre o usuário.

[2] Muitos artigos absorventes destinados a uso pessoal, tal como fraldas, calças de treino, produtos de higiene feminina, produtos de incontinência adulta, ataduras, vestuários médicos e similares são projetados como sendo suficientemente absorventes para absorver umidade dos exsudatos corporais líquidos incluindo urina, menstruação, sangue, etc. na direção contrária do usuário para reduzir irritação na pele causada por exposição a molhagem prolongada. As fraldas, como um exemplo, são tipicamente colocadas e presas em um usuário usando um conjunto de abas de fixação primária, tal como abas adesivas ou abas de sistema de fixação mecânica (por exemplo, gancho ou laço) e deixado no lugar para absorver dejetos assim como conter resíduos fecais.

[3] Para artigos em que o acessório é fixável novamente, tais como fraldas e calças de treino, aberturas (separação dos prendedores) podem, com frequência, ocorrer como resultado de tensões colocadas no acessório pela movimentação do usuário. Por exemplo, e particularmente para artigos absorventes que empregam apenas um sistema de fixação, conforme um recém-nascido ou outro usuário do artigo absorvente se move (por exemplo, rasteja, anda, corre, se inclina, etc.), a tensão de cisalhamento colocada no sistema de fixação devido ao movimento do recém-nascido pode fazer com que as abas de fixação ou similares se afrouxem ou mesmo se soltem completamente, resultando em um artigo absorvente que tende a vazar, perder firmeza e cair do usuário.

[4] Consequentemente, alguns artigos absorventes conhecidos compreendem mais de um sistema de fixação e/ou prendedores para reduzir a probabilidade do vazamento, flacidez ou queda do artigo do usuário, etc. Por exemplo, a Figura 1 ilustra uma fralda conhecida, indicada geralmente em 10, compreendendo dois sistemas de fixação: um sistema de fixação primário e um sistema de fixação secundária. A Figura 1 representa a fralda 10 em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma cobertura externa 32 da fralda que se volta na direção oposta de um usuário quando a fralda for usada. A fralda 10 tem uma direção longitudinal 12 e uma direção lateral 14.

[5] Na direção longitudinal 12, a fralda 10 define uma parte frontal 16, uma parte traseira 18 e uma parte entrepernas 20 que se estende entre e conecta a parte frontal e parte traseira. A fralda 10 também inclui um forro de lado de corpo 30 (voltado na direção oposta da vista retratada na Figura 1) e um núcleo absorvente 34 localizado entre o forro de lado de corpo e a cobertura externa 32. A fralda 10 tem bordas laterais longitudinais opostas 28 que se estendem entre uma borda traseira da cintura 38 e uma borda frontal da cintura 40. A fralda 10 também inclui um par de bainhas de perna estendendo longitudinalmente 36. As bainhas de perna 36 podem ser adaptadas para se encaixarem ao redor das pernas de um usuário em uso e servem como uma barreira mecânica para o fluxo lateral de exsudatos corporais.

[6] A parte traseira 18 da fralda 10 inclui um par de abas traseiras, indicadas geralmente em 22. Cada aba 22 inclui um primeiro componente de fixação primário 24 como parte do sistema de fixação primário usado para prender a fralda 10 ao redor da cintura de um usuário. O sistema de fixação primário também compreende um segundo componente de fixação secundário primário 76 para receber e fixar seletivamente aos primeiros componentes de fixação primários 24. Por exemplo, a fralda 10 pode ser seletivamente movida de uma configuração solta (conforme visto na Figura 1) para uma configuração fixada ou de uso anexando-se a região de cintura traseira 18 (e mais especificamente as abas traseiras 22) à região de cintura frontal 16 para definir uma configuração de uso tridimensional da fralda tendo uma abertura de cintura e um par de aberturas de perna. Mais particularmente, a fralda 10 pode ser seletivamente movida da configuração solta para a configuração de uso fixando-se os primeiros componentes de fixação primários 24 aos segundos componentes de fixação primários 76 conforme é conhecido na técnica.

[7] A fralda 10 também inclui um sistema de fixação secundário que compreende os primeiros componentes de fixação secundários 26 e os segundos componentes de fixação secundário 78. Por exemplo, a fralda ilustrada 10 compreende um par de primeiros componentes de fixação secundários 26 como parte da parte frontal 16 da fralda, sendo um segundo componente de fixação secundário 78 fornecido em cada aba traseira 22. Em tais configurações, quando a fralda 10 for movida para a configuração de uso, os primeiros componentes de fixação secundários 26 engatam a parte traseira 18 da fralda (e, mais particularmente, os segundos componentes de fixação secundários 78 fornecidos nas abas traseiras 22) de modo que ambos o sistema de fixação primário e sistema de fixação secundário prendam a fralda ao redor da cintura de um usuário.

[8] Entretanto, fornecer os primeiros componentes de fixação secundários 26 na fralda 10 pode impor desvantagens quando a fralda for empacotada ou, por último, usada. Por exemplo, com relação à embalagem, a fralda 10 pode ser dobrada quando fornecida a um usuário final em um pacote conforme representado na Figura 2. Especialmente, durante a fabricação, a embalagem, ou similar, da fralda 10 pode ser, primeiro, dobrada três vezes por meio de dobragem da fralda ao longo de ou próximo às duas linhas de dobra longitudinais 42, de modo que as porções da fralda fornecidas exteriormente das linhas de dobra (isto é, as porções mais próximas às bordas laterais longitudinais 28) da fralda sejam dobradas por baixo da parte da fralda localizada entre as duas linhas de dobra longitudinais. Quando dobrada por baixo, as partes dispostas exteriormente das linhas de dobra 42 podem se sobrepor uma a outra embaixo de uma parte da fralda 10 contendo o núcleo absorvente 34. A fralda 10 pode então ser dobrada duas vezes ao longo de ou próximo à linha de dobra 44 de modo que a borda traseira da cintura 38 é geralmente alinhada com a borda frontal da cintura 40 na configuração dobrada.

[9] Quando a fralda 10 for dobrada na maneira convencional descrita acima, os primeiros componentes de fixação secundários 26 (que são dispostos em ou para dentro da linha de dobra 42) podem ser dispostos parcial ou completamente no exterior da fralda dobra (conforme ilustrado na Figura 2). Mais particularmente, e como melhor visualizado na Figura 1, as linhas de dobra longitudinais 42 podem ser fornecidas mais no exterior (isto é, mais próximas às bordas laterais longitudinais 28) que as bordas do núcleo absorvente 34. Entretanto, devido ao fato de que os primeiros componentes de fixação secundários 26 serem fornecidos próximos ou em contato com o núcleo absorvente 34, a fralda 10 será dobrada de modo que os primeiros componentes de fixação secundários 26 sejam dispostos sobre ou (conforme ilustrado na Figura 1) mesmo no interior das linhas de dobra 42. Dessa forma, quando a fralda dobrada 10 for fornecida por último em uma pilha dentro de um pacote fornecido ao usuário final (conforme retratado na Figura 3), os primeiros componentes de fixação secundários 26 serão dispostos no exterior de uma fralda e podem engatar em uma fralda adjacente. Mais especificamente, os primeiros componentes de fixação secundários 26 de uma primeira fralda 10 em uma pilha podem ser engatados na cobertura externa 32 de uma fralda adjacente. Assim, quando se remove uma fralda 10 de uma pilha de fraldas para uso, um usuário pode ter de separar forçadamente a fralda de uma fralda adjacente (e fixada). Isso pode resultar na delaminação, rasgo, etc, de uma ou ambas das fraldas adjacentes 10.

[10] Além disso, devido ao fato de tal configuração dos primeiros componentes de fixação secundários 26 estar disposta no lado exterior da fralda 10, a fralda dobrada pode engatar outras fraldas ou outros objetos durante um processo de embalagem. Por exemplo, a fralda 10 pode ser dobradas conforme descrito e subsequentemente embalada através de, por exemplo, um processo automatizado, uma linha de máquina, uma correia transportadora, uma linha de montagem ou similares. Quando os primeiros componentes de fixação secundários 26 forem fornecidos no lado exterior da fralda dobrada 10 conforme retratado nas Figuras 2 e 3, durante esse processo de embalagem (por exemplo, durante o movimento a diante em uma correia transportadora, empilhando as fraldas na embalagem para consumidor, etc.) a fralda poderá tender a prender em outros objetos e/ou outras fraldas através dos primeiros componentes de fixação secundários expostos. Isso pode causar danos às fraldas 10 embaladas por último e/ou causar atrasos no processo de fabricação e embalagem.

[11] Algumas fraldas conhecidas evitam tais problemas dispondo-se de um par de componentes de fixação (similares aos primeiros componentes de fixação secundários retratados 26) na ou próximos à borda lateral correspondente 28 da fralda 10 de modo que sejam, em último caso, dispostos em um interior da fralda quando dobrados conforme descrito acima. Entretanto, quando tais componentes de fixação são dispostos na ou próximo à borda lateral longitudinal correspondente 28, o primeiro componente de fixação secundário 26 pode tender a engatar em uma parte de forro de lado de corpo 30 ou uma barreira de contenção (não mostrada) da fralda 10 quando em estado dobrado. Isso pode levar a, por exemplo, delaminação ou rasgo do forro de lado de corpo 30 ou da barreira de contenção quando a fralda 10 for desdobrada para uso.

[12] Além disso, em tais configurações, um dos primeiros componentes de fixação secundários 26 pode engatar o forro de lado de corpo 30 e/ou uma barreira, com o primeiro componente de fixação secundário engatando a cobertura externa 32. Dessa forma, quando um usuário desdobrar a fralda 10, o usuário precisará completar duas etapas. Isto é, o usuário precisa primeiro separar um primeiro dentre os primeiros componentes de fixação secundários 26 da cobertura externa 32 da fralda 10 (para desdobrar a fralda ao longo da linha de dobra lateral 44) e, então, necessitaria separar um segundo dentro os primeiros componentes de fixação secundários do forro do lado do corpo 30 e/ou barreiras (para desdobrar a fralda ao longo do para de linhas de dobra longitudinais 42). Dessa forma, em tais configurações, a fralda 10 pode ser difícil de preparar quando se coloca a fralda em um usuário (por exemplo, um recém- nascido).

[13] Por exemplo, e retornando à Figura 1, se cada primeiro componente de fixação secundário 26 for disposto sobre ou próximo à borda lateral correspondente 28 da fralda 10 em vez de próximo ao núcleo absorvente 34, quando a fralda for dobrada três vezes conforme discutido, cada primeiro componente de fixação secundário seria disposto muito próximo à linha central da fralda em um local onde a parte frontal 16 da fralda se sobreponha. Em tais modalidades, um dos primeiros prendedores secundários 26 pode engatar forro do lado do corpo 30 (e/ou uma barreira de contenção, não mostrada) da fralda em sua região de sobreposição. Em tal configuração, quando um usuário retirar a fralda dobrada 10 para uso (isto é, quando o usuário desengatar os primeiros componentes de fixação secundários 26 do forro de lado de corpo 30) o forro de lado de corpo pode se delaminar ou rasgar. Isso pode resultar nos primeiros componentes de fixação secundários 26 retendo peças residuais do forro de lado de corpo arrancado 30 (levando a um sistema de fixação secundário menos efetivo) e/ou o forro do lado do corpo rasgado causando desconforto ao usuário, vazando e/ou sendo esteticamente desagradável para um usuário da fralda 10.

[14] Além disso, quando os primeiros componentes de fixação secundários forem dispostos na região de sobreposição, um primeiro dentre os primeiros componentes de fixação secundários será disposto abaixo e sobreposto pela parte frontal 16 da fralda 10, sendo um segundo dentre os primeiros componentes de fixação secundários disposto na parte da parte frontal da fralda que se sobrepõe ao primeiro dentre os primeiros componentes de fixação secundários e exposto à cobertura externa 32. Dessa forma, quando dobrado ao longo da linha de dobra lateral 44, o primeiro dentre os primeiros componentes de fixação secundários 26 engatará forro do lado do corpo 30 e/ou a barreira, enquanto o segundo dentre os primeiros componentes de fixação secundários engatará a cobertura externa 32. Dessa forma, durante uso, um usuário precisa, primeiro, desengatar o segundo dentre os primeiros componentes de fixação secundários 26 da cobertura externa 32 para desdobrar a fralda 10 ao longo da linha de dobra lateral 44 e, então, precisa desengatar o primeiro dentro os primeiros componentes de fixação secundários da linha de dobra 30 e/ou a barreira para desdobrar a fralda ao longo das linhas de dobra longitudinais 42. Dessa forma, essa configuração adiciona uma etapa de desdobramento para o usuário em comparação às fraldas 10 na qual ambos dos primeiros componentes de fixação secundários 26 engatam, por exemplo, a cobertura externa 32.

[15] Outras fraldas conhecidas tentam, dessa forma, diminuir os problemas discutidos acima mediante exposição dos primeiros componentes de fixação secundários 26 fora das linhas de dobra 42 representadas na Figura 1, mas dento das bordas laterais longitudinais 28. Por exemplo, Kimberly-Clark de México, S.A.B. de C.V. atualmente fabrica e produz uma fralda 10 comercialmente disponível que compreende um par de primeiros componentes de fixação secundários 26 na parte frontal 16 da fralda 10. Consulte, por exemplo, fralda Huggies® ultracomfort com o sistema de fixação Dúo Velcro® (“a fralda KC-México”). O par de primeiros componentes de fixação secundários 26 da fralda KC-México 10 são posicionados próximos (e em algumas modalidades até mesmo encostado) às bordas laterais longitudinais de um núcleo absorvente 34 da fralda KC- México. Quando a embalagem da fralda KC-México 10, a fralda é dobrada ao longo das bordas longitudinais do núcleo absorvente 34 de modo que uma parte dos primeiros componentes de fixação secundários 26 são voltadas um interior da fralda dobrada.

[16] Entretanto, devido ao fato de que os primeiros componentes de fixação secundários 26 são dispostos muito próximos (e em algumas modalidades até mesmo encostando) as laterais longitudinais do núcleo absorvente 34, quando a fralda 10 é dobrada, todos dos primeiros componentes de fixação secundários podem não estarem dispostos em um lado da fralda dobrada ou, alternativamente, podem estar dentro da fralda dobrada, mas muito próximos ou adjacente ao lado dobrado estendendo longitudinalmente da fralda dobrada. Mais particularmente, as bordas longitudinais interiores dos primeiros componentes de fixação secundários 26 da fralda KC-México 10 (isto é, as bordas longitudinais dos primeiros componentes de fixação secundários encostando no núcleo absorvente 34) podem ser dispostas muito próximas às, sobre ou até mesmo dentro das linhas de dobra 42 e, dessa forma, podem tender a estar expostas para fora da fralda dobrada ao longo das bordas dobradas. Dessa forma, a fralda KC- México 10 sofre pelo menos algumas das deficiências descritas acima, incluindo tender a engatar em outras fraldas, objetos, pacotes, etc. durante a fabricação e embalagem da fralda.

[17] Ainda adicionalmente, uma dureza ou propriedades similares dos primeiros componentes de fixação secundários 26 podem levar ao desconforto ou diminuir a mobilidade para um usuário da fralda 10. Por exemplo, quando se veste a fralda 10, um recém-nascido pode rastejar, andar, correr, flexionar, etc, de tal maneira que a parte frontal 16 da fralda se move, flexiona ou de outra forma se deforma. Dessa forma, caso o sistema de fixação secundário (e mais particularmente os primeiros componentes de fixação secundários 26 dispostos na parte frontal 16 da fralda 10) também for rígido, o usuário pode ter mobilidade diminuída visto que a parte frontal da fralda pode não ser tão prontamente deformada quanto caso sistema de fixação secundário seja omitido da fralda. Além disso, um sistema de fixação secundário relativamente rígido pode ser desconfortável a um usuário com os primeiros componentes de fixação secundários relativamente inflexíveis 26 fornecendo irritação quando o usuário se mover.

[18] Portanto, há uma necessidade para um sistema de fixação aprimorado fornecido em um artigo absorvente que forneça proteção contra vazamento acentuada e fixação segura do artigo absorvente sem o desconforto associado e/ou desvantagens de empacotamento e fabricação discutidos acima.

SUMÁRIO

[19] Em um aspecto, é fornecido um artigo absorvente. O artigo absorvente geral compreende uma superfície interna, uma superfície externa, uma primeira parte da cintura, uma segunda parte da cintura, e uma parte entrepernas que se estende longitudinalmente entre e que conecta a primeira parte da cintura e a segunda parte da cintura. O artigo absorvente compreende ainda um chassi tendo extremidades longitudinalmente opostas, lados transversalmente opostos, um forro do lado do corpo que define, pelo menos em parte, a superfície interna do artigo, uma cobertura externa que define, pelo menos em parte, a superfície externa do artigo, e um núcleo absorvente disposto entre o forro e a cobertura externa. O artigo absorvente compreende ainda um par de abas que se estende transversalmente para fora dos lados opostos do chassi na segunda parte da cintura do mesmo, e um sistema de fixação. O sistema de fixação compreende geralmente um sistema de fixação primário e um sistema de fixação secundário. O sistema de fixação primário inclui um primeiro componente de fixação primário disposto em cada um dos pares de abas e um segundo componente de fixação primário disposto na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura. O sistema de fixação secundário inclui um segundo componente de fixação secundário em cada um dos pares de abas e um primeiro componente de fixação secundário na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura. Cada um dos primeiros componentes de fixação secundários tem uma rigidez na direção longitudinal do artigo de menos de 185 miligramas de acordo com um Teste de Rigidez de Gurley.

[20] Em outro aspecto, é fornecido um artigo absorvente. O artigo absorvente geralmente compreende uma superfície interna, uma superfície externa, uma primeira parte da cintura, uma segunda parte da cintura, e uma parte entrepernas que se estende longitudinalmente entre e que conecta a primeira parte da cintura e a segunda parte da cintura. O artigo absorvente compreende ainda um chassi tendo extremidades longitudinalmente opostas, lados transversalmente opostos, um forro do lado do corpo que define, pelo menos em parte, a superfície interna do artigo, uma cobertura externa que define, pelo menos em parte, a superfície externa do artigo, e um núcleo absorvente disposto entre o forro e a cobertura externa. O artigo absorvente inclui ainda um par de abas que se estende transversalmente para fora dos lados opostos do chassi na segunda parte da cintura do mesmo, e um sistema de fixação. O sistema de fixação compreende geralmente um sistema de fixação primário e um sistema de fixação secundário. O sistema de fixação primário compreende um primeiro componente de fixação primário disposto em cada um dos pares de abas e um segundo componente de fixação primário disposto na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura. O sistema de fixação secundário compreende um segundo componente de fixação secundário em cada um dos pares de abas e um primeiro componente de fixação secundário na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura. Cada um dos primeiros componentes de fixação secundários tem uma carga de pico correspondente a uma rigidez de borda na direção longitudinal do artigo de menos de 100 gramas-força de acordo com um Teste de Rigidez de Borda.

[21] Em ainda outro aspecto, é fornecido um artigo absorvente. O artigo absorvente geralmente compreende uma superfície interna, uma superfície externa, uma primeira parte da cintura, uma segunda parte da cintura, e uma parte entrepernas que se estende longitudinalmente entre e que conecta a primeira parte da cintura e a segunda parte da cintura. O artigo absorvente compreende ainda um chassi tendo extremidades longitudinalmente opostas, lados transversalmente opostos, um forro do lado do corpo que define, pelo menos em parte, a superfície interna do artigo, uma cobertura externa que define, pelo menos em parte, a superfície externa do artigo, e um núcleo absorvente disposto entre o forro e a cobertura externa. O artigo absorvente inclui ainda um par de abas que se estende transversalmente para fora dos lados opostos do chassi na segunda parte da cintura do mesmo, e um sistema de fixação. O sistema de fixação compreende geralmente um sistema de fixação primário e um sistema de fixação secundário. O sistema de fixação primário inclui um primeiro componente de fixação primário disposto em cada um dos pares de abas e um segundo componente de fixação primário disposto na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura. O sistema de fixação secundário compreende um segundo componente de fixação secundário em cada um dos pares de abas e um primeiro componente de fixação secundário na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura. Cada um dos primeiros componentes de fixação secundários tem uma tensão de pico correspondente a uma rigidez de borda na direção longitudinal do artigo de menos de 8,5 gramas-força por milímetro quadrado de acordo com um Teste de Rigidez de Borda.

[22] Em ainda outro aspecto, é fornecido um artigo absorvente. O artigo absorvente geralmente compreende uma superfície interna, uma superfície externa, uma primeira parte da cintura, uma segunda parte da cintura, e uma parte entrepernas que se estende longitudinalmente entre e que conecta a primeira parte da cintura e a segunda parte da cintura. O artigo absorvente compreende ainda um chassi tendo extremidades longitudinalmente opostas, lados transversalmente opostos, um forro do lado do corpo que define, pelo menos em parte, a superfície interna do artigo, uma cobertura externa que define, pelo menos em parte, a superfície externa do artigo, e um núcleo absorvente disposto entre o forro e a cobertura externa. O artigo absorvente inclui ainda um par de abas presas e que se estende transversalmente para fora dos lados opostos do chassi na segunda parte da cintura do mesmo, e um sistema de fixação. O sistema de fixação compreende geralmente um sistema de fixação primário e um sistema de fixação secundário. O sistema de fixação primário inclui um primeiro componente de fixação primário disposto em cada um dos pares de abas e um segundo componente de fixação primário disposto na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura. O sistema de fixação secundário compreendendo um segundo componente de fixação secundário em cada um dos pares de abas e um primeiro componente de fixação secundário na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura. Cada um dos primeiros componentes de fixação secundários tem uma rigidez Gurley na direção longitudinal do artigo de menos de 185 miligramas de acordo com um Teste de Rigidez de Gurley e uma carga de pico correspondente a uma rigidez de borda na direção longitudinal do artigo de menos de 100 gramas-força de acordo com um Teste de Rigidez de Borda.

BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[23] A Figura 1 é uma vista plana de topo de uma fralda conhecida em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma superfície externa da fralda que está voltada para longe do usuário quando a fralda é vestida.

[24] A Figura 2 é uma vista em perspectiva da fralda conhecida da Figura 1 em um estado dobrado.

[25] A Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma pluralidade de fraldas conhecidas empilhadas da Figura 1 com cada fralda na pilha estando em um estado dorado conforme ilustrado na Figura 2.

[26] A Figura 4 é uma vista plana de topo de uma fralda de acordo com uma modalidade da presente divulgação em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma superfície externa da fralda que está voltada para longe do usuário quando a fralda é vestida.

[27] A Figura 5 é uma vista plana de fundo de uma fralda da Figura 4 em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma superfície interna da fralda que está voltada para o usuário quando a fralda é vestida.

[28] A Figura 6 é uma vista frontal da fralda da Figura 4 em uma configuração de uso com o sistema de fixação não fixado.

[29] A Figura 7 é uma vista frontal da fralda da Figura 4 em uma configuração de uso com o sistema de fixação fixado.

[30] A Figura 8A é uma esquemática que ilustra um processo de dobragem adequado da fralda da Figura 4.

[31] A Figura 8B é uma esquemática que ilustra outro processo de dobragem adequado da fralda da Figura 4.

[32] A Figura 9A é a fralda da Figura 4 dobrada três vezes de acordo com o processo de dobragem da Figura 8A.

[33] A Figura 9B é a fralda da Figura 4 dobrada três vezes de acordo com o processo de dobragem da Figura 8B.

[34] A Figura 10 é uma vista em perspectiva da fralda da Figura 4 em um estado dobrado.

[35] A Figura 11 é uma vista em perspectiva de uma pluralidade de fraldas empilhadas da Figura 4 com cada fralda na pilha estando em um estado dobrado conforme ilustrado na Figura 10.

[36] A Figura 12 é uma vista plana de topo de uma parte da fralda da Figura 4 que ilustra as distâncias relativas a partir de uma linha central para vários componentes da fralda.

[37] A Figura 13A é uma fralda da Figura 4 dobrada três vezes de uma maneira similar conforme retratado na Figura 9A, a Figura 13B é uma vista plana de topo da fralda não dobrada da Figura 4 e as Figuras 13C-13E são vistas de corte transversal de várias modalidades da fralda dobrada três vezes, sendo que cada figura ilustra distâncias relativas a partir de uma linha central em relação a vários componentes da fralda.

[38] A Figura 14 é uma vista plana de topo de uma fralda de acordo com uma outra modalidade da presente divulgação em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma superfície externa da fralda que está voltada para longe do usuário quando a fralda é vestida.

[39] A Figura 15 é uma vista plana de topo de uma fralda de acordo com ainda outra modalidade da presente divulgação em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma superfície externa da fralda que está voltada para longe do usuário quando a fralda é vestida.

[40] A Figura 16 é uma vista plana de topo de uma fralda de acordo com ainda outra modalidade da presente divulgação em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma superfície externa da fralda que está voltada para longe do usuário quando a fralda é vestida.

[41] A Figura 17 é uma vista superior de uma parcela de uma fralda dobrada com uma extensão de fita adesiva presa a ela para afixá-la a uma máquina de teste, de acordo com algumas modalidades da divulgação.

[42] A Figura 18 é uma perspectiva da fralda dobrada da Figura 17 fornecida na máquina de teste, de acordo com um teste de força de abertura de fralda aqui descrito.

[43] A Figura 19 é uma representação gráfica de força contra deslocamento para uma amostra de um produto da técnica e uma amostra de uma modalidade do produto da presente divulgação, de acordo com o teste de força de abertura de fralda.

[44] A Figura 20 é uma representação força contra distância de compressão para uma amostra de um produto da técnica e uma amostra de uma modalidade do produto da presente divulgação, de acordo com o teste de rigidez da borda aqui descrito.

[45] A Figura 21 é um perspective de uma amostra de teste fornecida em uma máquina de teste, de acordo com o teste de rigidez de borda.

[46] Caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes por todas as diversas vistas dos desenhos.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FIGURAS

[47] De acordo com alguns aspectos da divulgação, um artigo absorvente é fornecido que supera pelo menos algumas das deficiências das fraldas convencionais descritas acima. Mais particularmente, de acordo com algumas aspecto da divulgação, artigo absorvente inclui um sistema de fixação secundário a fim de fixar seguramente artigo absorvente ao redor da cintura do usuário, mas que compreende maleabilidade melhorada sobre os sistemas de fixação conhecidos de modo que artigo absorvente permanece firmamente fixado mesmo quando o usuário rasteja, anda, corre, se flexiona, etc. O sistema de fixação secundário pode ser construído de materiais adequados e disposto em uma posição adequada em relação aos outros componentes do artigo absorvente de modo que artigo absorvente possa ser prontamente empacotado ou usado sem as desvantagens das fraldas conhecidas discutidas acima.

[48] Esses recursos se tornarão mais evidentes com referência às figuras anexas. As Figuras 4 e 5 ilustra uma modalidade adequada de uma fralda (amplamente, “um artigo absorvente”), indicada geralmente em 110, em uma condição desdobrada e disposta plana para mostra uma superfície exterior da fralda que se volta na direção oposta do utilizado quando a fralda for vestida (Figura 4) e uma superfície interna da fralda que se volta para o usuário quando for vestida (Figura 5). As pasrtes da fralda 110 ilustradas na Figura 5 são seccionadas para ilustrar as estruturas subjacentes. A fralda 110 tem uma direção longitudinal 112 e uma direção lateral 114. Enquanto a presente descrição será feita no contexto de uma fralda 110, deve ser entendido que a presente divulgação também é aplicável a outros artigos absorventes de cuidado pessoal, tal como trajes de incontinência para adultos, calças de treino para crianças, roupas de banho e similares.

[49] Em uma modalidade adequada, a fralda 110 é um artigo absorvente descartável. Conforme usado neste documento, o termo “artigo absorvente descartável” se refere aos artigos que absorvem e contém exsudatos de corpo e que são destinados a serem descartados após um período limitado de uso. Os artigos não são destinados a serem lavados ou de outra forma rearmazenados para reuso. Os artigos podem ser colocados contra ou em proximidade ao corpo de um usuário para absorver e conter vários exsudatos descartados do corpo. Entende-se que, em outras modalidades, a fralda 110 pode ser reutilizável. Isto é, a fralda 110 pode ser destinada a múltiplos usos sem se afastar de alguns aspectos dessa divulgação.

[50] Na direção longitudinal 112, a fralda 110 define uma parte frontal 116, uma parte traseira 118 e uma parte entrepernas 120 que se estende entre e se conecta a parte frontal e parte traseira. A fralda 110 inclui um forro de lado de corpo 130, uma cobertura externa 132 e um núcleo absorvente 134 localizado entre o forro de lado de corpo e a cobertura externa. O forro do lado do corpo 130, a cobertura externa 132 e o núcleo absorvente 134 coletivamente definem um conjunto absorvente. O conjunto absorvente pode ser de qualquer forma adequada incluindo, por exemplo, geralmente em forma de I conforme ilustrado nas Figuras 4 e 5 ou geralmente retangular conforme ilustrado na Figura 16. Conforme usado neste documento, referência à parte frontal 116 se refere àquela parte da fralda 110 que está geralmente localizada na frente de um utilizado quando em uso. Referência à parte traseira 118 se refere à parte da fralda 110 geralmente localizada na traseira do usuário quando em uso e referência à parte entrepernas 120 se refere àquela parte que está geralmente localizada entre as pernas do utilizados quando em uso.

[51] Na modalidade ilustrada, a parte traseira 118 inclui uma borda traseira da cintura reta 138 e a parte frontal 116 inclui uma borda frontal da cintura reta 140. Conforme usado neste documento, “borda reta” se refere a bordas que são substancialmente livres de curvas, dobras, ângulos, nós ou irregularidades. Entende-se, entretanto, que a cintura traseira 138 e a cintura frontal 140 podem ser cortadas em uma forma adequadas conforme são conhecidas na técnica (por exemplo, arqueadas). Conforme visto nas Figuras 4 e 5, a fralda 110 tem bordas laterais longitudinais opostas 128 que se estende entre a borda traseira da cintura 138 e a borda frontal da cintura 140. Na modalidade ilustrada, cada uma das bordas laterais 128 incluem umas partes arqueadas para definir uma parte de uma abertura de perna durante uso da fralda 110.

[52] O forro do lado do corpo 130 da fralda 110, conforme ilustrado na Figura 5, define uma superfície voltada para o corpo que é destinada a ser usada adjacente e em contato direto com o corpo do usuário. O forro do lado do corpo 130 é adequadamente maleável, de sensação suave e não- irritante à pele do usuário. O forro do lado do corpo 130 é menos hidrofílico que o núcleo absorvente 134 e suficientemente poroso ao líquido permeável. O forro do lado do corpo 130 pode ser fabricado a partir de uma ampla seleção de materiais de rede, tais como espumas porosas, espumas reticuladas, filmes plásticos furados, fibras naturais (por exemplo, fibras de madeira ou algodão), fibras sintéticas (por exemplo, fibras de poliéster ou polipropileno) ou uma combinação de fibras naturais e sintéticas. O forro do lado do corpo 130 é adequadamente adotado para isolar a pela do usuário dos líquidos e umidades mantidos pelo núcleo absorvente 134.

[53] A cobertura externa 132 da fralda 110, que é ilustrada na Figura 4, define uma superfície voltada para o traje que é destinada a ser vestida adjacente à roupa do usuário. Em uma modalidade adequada, a cobertura externa 132 é uma película de polietileno. Em outra modalidade adequada, a cobertura externa 132 compreende uma rede fibrosa tecida e não-tecida que pode ser total ou parcialmente construída ou tratada para atribuir um nível de impermeabilidade a líquido às regiões selecionadas da cobertura externa que estejam adjacentes ou próximas ao núcleo absorvente 134. Por exemplo, uma cobertura externa similar à roupa pode ser composta de tecido de tecido entrelaçado de polipropileno que é laminado e termicamente ligado a uma película de polipropileno afinado por esticamento. A cobertura externa 132 pode incluir um material “respirável”, microporoso, que permite que vapores escapem da fralda 110 enquanto ainda impedem exsudatos de líquido de passarem através. Por exemplo, a cobertura externa 132 pode ser composta de uma película de polímero microporosa ou um tecido não-tecido que foi revestido ou de outra forma tratado para atribuir um nível desejado de impermeabilidade a líquida. A cobertura externa 132 também pode ser em relevado ou de outra forma fornecida com um acabamento fosco para exibir uma aparência mais esteticamente agradável.

[54] O forro de lado de corpo 130 e a cobertura externa 132 são geralmente unidas em relação voltada com o núcleo absorvente 134 localizado entre os mesmos. O forro do lado do corpo 130 e a cobertura externa 132 podem ser unidos uns aos outros ao redor da periferia externa da fralda 110 por quaisquer meios conhecidos àqueles versados na técnica, como, por exemplo, ligações adesivas, ligações ultrassônicas, ligações térmicas e similares e combinações dos mesmos. Conforme usado neste documento, o termo “unir”, e derivados do mesmo, abrangem configurações em que um elemento é diretamente preso a outro elemento afixando-se o elemento diretamente à outro elemento e configurações em que o elemento é indiretamente preso a outra elemento fixando-se o elemento ao(s) membro(s) intermediário(s) que, por sua vez, é(são) afixado(s) a outro elemento.

[55] Conforme mencionado acima, o núcleo absorvente 134 é posicionado entre o forro do lado do corpo 130 e a cobertura externa 132. O núcleo absorvente 134 é geralmente conformável e capaz de absorver e reter exsudatos corporais líquidos. O núcleo absorvente 134 pode incluir o material superabsorvente, fibras descontínuas, fibras ligantes e outros semelhantes e suas combinações, conforme é conhecido na técnica. O núcleo absorvente 134 pode ter qualquer dentre uma quantidade de formas e tamanhos. Por exemplo, o núcleo absorvente de composto 134 pode ser retangular, em forma de I ou em forma de T. O tamanho e a capacidade de absorvência do núcleo absorvente 134 deve ser compatível com o tamanho do usuário desejado e a carga de fluido atribuída pelo uso destinado da fralda.

[56] Em uma modalidade adequada, a fralda 110 pode incluir uma parte de ondulação (não mostrada) disposta entre o núcleo absorvente 134 e o forro do lado do corpo 130. A parte de ondulação serve para coletar rapidamente e manter temporariamente os líquidos armazenados pelo usuário e, então, liberar os líquidos no núcleo absorvente 134. Vários materiais tecidos e não tecidos podem ser usados para construir a parte de ondulação. Por exemplo, a parte de ondulação pode ser uma camada de uma rede de tecido entrelaçado ou soprada por fusão das fibras de poliolefinas. A parte de ondulação também pode ser uma rede cardada ligada de fibras naturais e sintéticas. A parte de ondulação pode ser um material substancialmente hidrofóbico e, opcionalmente, pode ser tratado com um surfactante ou de outra forma atribuir um nível desejado de molhabilidade e hidrofilia.

[57] A fralda 110 também inclui um par de bainhas de perna estendendo longitudinalmente elastificadas 136. As bainhas de perna 136 são adaptadas para se encaixarem ao redor das pernas de um usuário em uso e servem como uma barreira mecânica para o fluxo lateral de exsudatos corporais. Em uma modalidade adequada, as bainhas de perna 136 podem ser formadas através das porções da cobertura externa 132 e/ou forro de lado de corpo 130, que se estende além dos lados longitudinais do núcleo absorvente 134. Em outra modalidade adequada, as bainhas de perna 136 podem ser formadas a partir de materiais separados (por exemplo, suportes de elásticos de perna) unidos à cobertura externa 132 e/ou o forro de lado de corpo 130.

[58] A fralda 110 pode ainda incluir um elástico de cintura frontal (não mostrado) e/ou um elástico de cintura traseiro 146. Na modalidade ilustrada, por exemplo, a fralda 110 tem um elástico de cintura traseiro 146, mas não um elástico de cintura frontal. O elástico de cintura traseiro 146 é disposto para puxar e manter a fralda 110 contra o usuário, particularmente contra a cintura do usuário, como será mais detalhadamente discutido.

[59] Os materiais adequados para uso na formação de bainhas de perna 136 e/ou elásticos de cintura 146 são conhecidos por aqueles versados na técnica. Os exemplos de tais materiais são filamentos ou fitas de um material elastomérico e polimérico que são aderidos à fralda 110 em uma posição esticada ou que são fixados à fralda enquanto a fralda é plissada, de modo que as forças constritivas elásticas sejam transmitidas à fralda. As bainhas de perna 136 e/ou os elásticos de cintura 146 podem ter qualquer configuração que forneça o desempenho necessário. As bainhas de perna 136 podem ser geralmente resto ou opcionalmente curvados (conforme ilustrados nas Figuras 4 e 5) para encaixar mais estritamente aos contornos das pernas do usuário. Conforme usado neste documento, “elástico”, “elastomérico” e similares se refere à habilidade de um material ou composto de ser alongado por pelo menos cerca de 50 por cento e mediante relaxamento retornar para dentro de pelo menos 50 de seu comprimento original.

[60] As bainhas de perna 136 e/ou elásticos de cintura 146 podem ser fixados à fralda 110 de qualquer maneira conhecida àqueles versados na técnica. Por exemplo, as bainhas de perna 136 e/ou elásticos de cintura 146 podem ser unidos à fralda 110 através de ligação ultrassônica, ligação térmica, ligação adesiva e similares e combinações dos mesmos.

[61] A fralda 110 também pode incluir um par de barreiras de contenção (não mostradas) que se estendem longitudinalmente ao longo da fralda e são adotadas para fornecer uma barreira ao fluxo lateral de exsudatos corporais. As barreiras de contenção podem ser conectadas ao forro de lado de corpo 130 ou outros componentes conforme é bem conhecido na técnica. As configurações adequadas das barreiras de contenção 148 são descritas, por exemplo, na Patente de U.S. n° 5.599.338 emitida em 4 de fevereiro de 1997, para K. Enloe, cuja plenitude da qual é incorporada neste documento a título de referência.

[62] Conforme visto nas Figuras 4 e 5, a parte traseira 118 da fralda inclui um par de abas traseiras, indicadas geralmente em 122. Em uma modalidade adequada, as abas traseiras 122 podem ser formadas a partir de extensões do forro de lado de corpo 130, a cobertura externa 132 ou combinações de ambos o forro do lado do corpo e a cobertura externa. Em outra modalidade adequada, e conforme ilustrado nas Figuras 4 e 5, as abas traseiras 122 podem ser formadas como componentes separados e fixados ao forro do lado do corpo 130, a cobertura externa 132 ou ambos o forro do lado do corpo e a cobertura externa conforme é conhecido na técnica. Na modalidade ilustrada, as abas traseiras 122 são fixadas à superfície voltada ao corpo do forro de lado de corpo 130 de modo que a parte fixada das abas 122 são dispostas entre o corpo do usuário e o forro do lado do corpo quando a fralda 110 for vestida.

[63] Em uma modalidade adequada, cada uma das abas traseiras 122 incluem uma parte elastomérica 150, uma parte não elastomérica 152 e um primeiro componente de fixação primário 124 montado à parte não elastomérica (Figura 5). Cada uma das partes elastoméricas 150 tem uma borda proximal 154, uma borda distal oposta 156, um borda superior 158 e uma borda inferior 160. Conforme visto na Figura 5, a borda proximal 154 de cada uma da partes elastoméricas 150 é separada para o interior da borda lateral respectivas 128 da fralda 110 de modo que uma parte da parte elastomérica se sobreponha ao forro de lado de corpo 130. A parte de cada uma das partes elastoméricas 150 que se sobrepõe ao forro do lado do corpo 130 é ligada (por exemplo, ligação adesiva, ligação térmica, ambas ligações adesiva e térmica) a pelo menos o forro do lado do corpo. Em outra modalidade adequada, o componente elástico 150 pode ser eliminado e toda a aba traseira 122 pode ser construída a partir do componente não elástico 152.

[64] Na modalidade ilustrada nas Figuras 4 e 5, a borda proximal 154 e a borda distal 156 de cada uma das partes elastoméricas 150 são geralmente paralelas uma em relação à outra, ou ambas são retas (isto é, lineares). Em uma modalidade adequada, a borda proximal 154 tem um comprimento de cerca de 2 polegadas (5,1 centímetros) a cerca de 7 polegadas (17,8 centímetros), preferencialmente a partir de cerca de 3 polegadas (7,6 centímetros) a cerca de 6 polegadas (15,2 centímetros) e mais preferencialmente a partir de cerca de 3,5 polegadas (8,9 centímetros) a cerca de 5,5 polegadas (14,0 centímetros). A borda distal 156 tem um comprimento de a partir de cerca de 0,25 polegada (0,635 centímetro) a cerca de 6 polegadas (15,24 centímetros) e preferencialmente a partir de 1 polegada (2,54 centímetros) a cerca de 3 polegadas (7,6 centímetros). Ademais, razão do comprimento da borda distal 156 à borda proximal 154 é adequadamente de cerca de 1:28 a cerca de 3:4 e, preferencialmente, de cerca de 1:10 a cerca de 2:3 e mais preferencialmente de cerca de 1:4 a cerca de 1:2.

[65] Ambos as bordas superiores e inferiores 158, 160 têm os primeiros segmentos 162 que são geralmente paralelos uns aos outros e geralmente perpendicular às bordas proximais respectivas 154. Cada um dos primeiros segmentos 162 geralmente correspondem à parte de cada uma das partes elastoméricos 150 que se sobrepõe ao forro do lado do corpo 130. Na modalidade ilustrada, os primeiros segmentos 162 das bordas superiores 158 da parte elastomérica 150 são separadas da borda traseira da cintura 138. Entende-se, entretanto, que os primeiros segmentos 162 podem ser alinhados com a borda traseira da cintura 138 da fralda 110.

[66] Os segundos segmentos 164 de cada uma das bordas superior e inferior 158, 160 são geralmente coaxiais e se estendem em direção uma à outra geralmente perpendicular aos primeiros segmentos 162. Na modalidade ilustrada, o segundo segmento 164 da borda inferior 160 tem um comprimento superior maior que o comprimento do segundo segmento da borda superior 158. É entendido, entretanto, que os segundos segmentos 164 das bordas superior e inferior 158, 160 podem ter qualquer comprimento adequado.

[67] Cada uma das partes elastoméricas ilustradas 150 incluem um terceiro segmento 166 que interconecta os segundos segmentos 164 à respectiva borda distal 156. Na modalidade ilustrada, os terceiros segmentos 166 são geralmente imagens espelhadas uns dos outros. Entende-se que, entretanto, os terceiros segmentos 166 podem ter qualquer forma adequada e que os terceiros segmentos das bordas superiores 158 podem ter uma forma que é diferente da forma dos terceiros segmentos das bordas inferiores 160.

[68] As partes elastoméricas 150 das abas traseiras 122 podem ser formadas a partir de qualquer tipo de material elastomérico capaz de desempenhar conforme descrito neste documento. Em outra modalidade adequada, o material elastomérica será extensível em pelo menos uma direção (por exemplo, na direção lateral 114 da fralda 110 conforme visto nas Figuras 4 e 5) e alternativamente, o material elastomérico será extensível em duas direções (por exemplo, em ambas direção longitudinal 112 e direção lateral da fralda conforme visto nas Figuras 4 e 5). Adequadamente quando o material elastomérico for extensível em um único sentido, o sentido de esticamento do material será orientado de modo a fornecer forças elastoméricas que tendem a puxar as partes frontal e traseira do artigo em direção uma a outra de modo que o artigo seja mantido ao redor da cintura de um usuário.

[69] Em uma modalidade adequada, o material elastomérico a partir do qual as partes elastoméricas 150 das abas traseiras 122 são formadas é capaz de ser alongado por pelo menos cerca de 50 por cento, alternativamente por pelo menos cerca 100 por cento, alternativamente por pelo menos cerca de 130 por cento. Após o alongamento a 50 por cento (caso o material elastomérico seja capaz de ser alongado a não mais que 100 por cento) ou 100 por cento (caso o material elastomérico seja capaz de ser alongado a mais de 100 por cento), o material elastomérico adequadamente recupera pelo menos cerca de 50 por cento de seu comprimento original, alternativamente pelo menos cerca de 80 por cento de seu comprimento original. O material elastomérico pode ser um material inerentemente elastomérico, isto é, um que seja formado em um estado elastomérico ou pode ser tornado elastomérico através do processamento subsequentemente de formação. Por exemplo, o material elastomérico pode ser ativado por aquecimento ou pressão. As partes elastoméricas 150 das abas traseiras 122 podem ser formados a partir de um material laminado em tecido extensível (stretch-bonded-laminate (SBL)), um material laminado em tecido extensível em único sentido (neck-bonded-laminate (NBL)), um filme elastomérico, um material de espuma elastomérica ou similares.

[70] Cada uma das partes não elastoméricas 152 das abas traseiras 122 é fixada a uma respectiva dentre as partes elastoméricas 150 e os primeiros componentes de fixação primários 124 (tal como um material de gancho) estão, por sua vez, dispostos nas partes não elastoméricas. Conforme ilustrado nas Figuras 4 e 5, as partes não elastoméricas 152 das abas traseiras 122 se estende, em parte, transversalmente para fora da parte elastoméricas respectiva 150 e primeiro componente de fixação primário 124 de cada uma das partes não elastoméricas são configuradas para engatar um componente de laço na região de cintura frontal 116 da fralda 110 na configuração de uso, conforme será discutido mais detalhadamente.

[71] Conforme melhor visto na Figura 5, cada uma das partes não elastoméricas ilustradas 152 compreende ainda uma região de aderência 168 transversalmente para fora do primeiro componente de fixação primário 124 para uso na aderência e manipulação manual da parte não elastomérica e mais amplamente a aba traseira respectiva 122 em relação à fralda 110. A região de aderência 168 é não fixável à fralda 110. O termo “não fixável” conforme usado nesse caso significa que a região de aderência 168 não é de fixação liberável ou de outra forma removível em relação à fralda 110. Em uma modalidade, a região de aderência 168 se estende transversalmente para fora do primeiro componente de fixação primário 124 uma distância de pelo menos cerca de 1 mm, tal como na faixa de cerca de 1 mm a cerca de 10 mm para fornecer material desafixado suficiente para aderir e puxar prontamente na parte não elastomérica 152.

[72] A fralda 110 pode ser seletivamente movida da configuração solta, conforme ilustrada nas Figura 4 e 5, a uma configuração fixada ou de uso conforme ilustrado nas Figuras 6 e 7, mediante fixação da região de cintura traseira 118 (e mais especificamente, as abas traseiras 122) à região de cintura frontal 116 usando sistema de fixação de artigo 170 para definir uma configuração de uso tridimensional da fralda que tem uma abertura de cintura 172 e um par de aberturas de perna 174. Embora a fralda 110 ilustrada nas Figuras 6 e 7 mostre uma região de cintura traseira 118 (e mais especificamente, as abas traseiras 122) se sobrepondo à região de cintura frontal 116 mediante conexão à mesma, que é conveniente, a fralda também pode ser configurada de modo que a região de cintura frontal se sobreponha à região de cintura traseira quando conectada.

[73] De acordo com algumas modalidades, os sistema de fixação de artigo 170 compreendem um sistema de fixação primário e um sistema de fixação secundário. O sistema de fixação primário compreende os primeiros componentes de fixação primários 124 dispostos nas partes não elastoméricas 152 das abas traseiras 122 e pelo menos um primeiro componente de fixação primário correspondente 176 que é adaptado para engate fixável novamente aos primeiros componentes de fixação primários. Em uma modalidade adequada, uma superfície exterior de cada um dos componentes de fixação primários 124, 176 compreende uma pluralidade de elementos de engatamento. Mais especificamente, os elementos de engatamento dos primeiros componentes de fixação primários 124 são adaptados para engatar e desengatar repetidamente os elementos de engatamento correspondentes dos segundos componentes de fixação primários 176 para prender de maneira liberável a fralda 110 em sua configuração em uso.

[74] Os componentes de fixação primários 124, 176 podem compreende quaisquer prendedores fixáveis novamente para artigos absorventes, tais como prendedores adesivos, prendedores coesivos, prendedores mecânicos ou similares. Em uma modalidade adequada, os componentes de fixação primários 124, 176 compreendem componentes de fixação mecânicos, tais como prendedores de gancho e laço. Por exemplo, os componentes de gancho e laço adequados podem ser fornecidos através de materiais em forma geométrica intertravados. Conforme usado neste documento, o “gancho” amplamente se refere a um prendedor mecânico adequado adaptado para engar os componentes de laço incluindo, por exemplo, ganchos, bulbos, cogumelos, ponta de flecha, esferas em hastes, hastes, estruturas que tem hastes que engatam a espuma tal que uma espuma de célula aberta ou similar, etc. Outros componentes de fixação mecânicos adequados incluem componentes de acasalamento macho e/ou fêmea, fivelas, fechos ou semelhantes. Na modalidade ilustrada, os primeiros componentes de fixação primários 124 compreendem prededores de gancho e os segundos componentes de fixação primários 176 compreendem um prendedor de laço complementar disposto na superfície exterior da cobertura externa 132. Alternativamente, os primeiros componentes de fixação primários 124 podem compreender prendedores de laço e os segundos componentes de fixação primários 176 podem compreender prendedores de gancho complementares.

[75] A forma, a densidade e a composição de polímero dos ganchos e laços podem ser selecionadas para se obter o nível desejado de engatamento entre os componentes de fixação primários 124, 176. Um material de gancho mais agressivo pode compreender um material com uma altura de gancho média maior e/ou porcentagem maior de ganchos direcionalmente alinhados.

[76] Em algumas modalidades, a superfície voltada para o exterior da cobertura externa 132 da fralda 110 é adequadamente construída para definir o segundo componente de fixação primário 176, que é um prendedor de laço. Isto é, a própria cobertura externa 132 pode ser formada de um material que define o segundo componente de fixação primário 176 (por exemplo, laminado de filamento vertical (vertical filament laminate (VFL)) ou outro material adequado).

[77] Em outra modalidade adequada, e conforme ilustrado na Figura 6, o segundo componente de fixação primário 176 pode ser formado como um componente separado e fixado à superfície exterior da cobertura externa 132 da fralda. Mais especificamente, a tira, indicada geralmente em 180, que compreende o material de fixação de laço é fixada à região de cintura frontal 116 da fralda. A tira 180 compreende uma borda superior 182, uma borda inferior 184 e um par de bordas laterais 186 que conectam as bordas superiores e inferiores 182, 184. A borda superior 182 é separada da borda frontal da cintura 140 e as bordas laterais 186 são separadas das bordas laterais respectivas 128 da fralda 110.

[78] O sistema de fixação secundário do sistema de fixação de artigo 170 compreende primeiros componentes de fixação secundários 126 e segundos componentes de fixação secundários 178. Os primeiros componentes de fixação secundários 126 são dispostos na parte frontal 116 da fralda 110 e são adaptados para engate fixável novamente a pelo menos um segundo componente de fixação secundário correspondente 178 (por exemplo, a parte elastomérica 150 das abas traseiras 122). Conforme melhor visto na Figura 6, em algumas modalidades, a tira 180 pode compreender o par de primeiros componentes de fixação secundários separados 126.

[79] Na modalidade ilustrada, os primeiros componentes de fixação secundários 126 compreende prendedores de gancho e são configurados para engatar os segundos componentes de fixação secundários 178 na configuração em uso da fralda 110. Novamente, conforme usado neste documento prendedores de “gancho” se referem amplamente a qualquer prendedor mecânico adequado adaptado para engatar os componentes de laço que incluem, por exemplo, ganchos, bulbos, cogumelos, pontas de flecha, esferas em hastes, hastes, estruturas que têm hastes que engatam espuma tal que a espuma de célula abertura ou similares, etc. Em uma modalidade, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser construídos de polietileno ou outras mesclas de polímero adequadas. Em uma modalidade adequada as partes elastoméricas 150 das abas traseiras 122 são construídas de modo que pelo menos as superfícies internas das partes elastoméricas definam os segundos componentes de fixação secundários 178 na forma de componentes de fixação de laço (isto é, as partes elastoméricas e os segundos componentes de fixação secundários respectivos são formados integralmente). As partes elastoméricas 150 em uma modalidade adequada podem ser construídas de material NBL de modo que as próprias partes elastoméricas definam um componente de fixação de laço. Em outra modalidade adequada, as partes elastoméricas 150 podem ser construídas de material VFL de modo que as próprias partes elastoméricas definam o componente de fixação de laço. Entende-se, entretanto, que os segundos componentes de fixação secundários 178 podem ser formados separados das partes elastoméricas 150 e fixados às mesmas, como, por exemplo, através de ligações adesivas, térmicas, ultrassônicas, por pressão ou outras técnicas adequadas sem se afastar do escopo dessa divulgação.

[80] Em outras modalidades adequadas, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem compreender prendedores de laço e os segundos componentes de fixação secundários 178 podem compreender prendedores de laço. Além disso, em algumas modalidades, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser um único prendedor integrante. Por exemplo, em uma modalidade adequada, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser um único prendedor de laço e os segundos componentes de fixação secundários 178 podem ser os prendedores de laço.

[81] Em uma modalidade adequada, a tira 180 compreendendo ambos os primeiros componentes de fixação secundários 126 e o segundo componente de fixação primário 176. Em tal uma modalidade, onde segundo componente de fixação primário 176 compreende um material de laço e o primeiro componente de fixação secundários 126 compreende um material de gancho, a tira 180 pode ser um material de laço adequado (formando o segundo componente de fixação primário) e, então, o material de gancho pode ser extrudado no material de laço em dois ou mais locais que formam os primeiros componentes de fixação secundários.

[82] Em outra modalidade adequada, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser formados separados do segundo componente de fixação primário 176. Em tal modalidade, o segundo componente de fixação primário 176 pode ser formado para definir a tira 180 e os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser fixados em relação sobreposta com as porções do segundo componente de fixação primário. Em tais modalidades, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser fixados à tira 180 e/ou segundo componente de fixação primário 176, usando qualquer meio adequado conhecido por àqueles versados na técnica, incluindo, por exemplo, ligações adesivas, ligações ultrassônicas, ligações térmicas, ligações por pressão e similares e combinações das mesmas.

[83] Em algumas modalidades, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser fixados à fralda 110 e/ou a tira 180 após a tira ser fixada à fralda 110. Por exemplo, em uma modalidade adequada, a tira 180 podem ser primeiro ligadas à fralda 110 usando quaisquer meios adequados conforme discutidos e, então, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser ligados a ou extrudados na tira. Em outras modalidades, a tira 180 compreendendo ambos os primeiros componentes de fixação secundários 126 e os segundos componentes de fixação primários 176 podem ser fixados à fralda 110 como uma única unidade.

[84] De acordo com algumas modalidades, os primeiros componentes de fixação secundários 126 e/ou a tira 180 podem ser suficientemente ligados à fralda 110 de modo que uma força de cisalhamento exercida nos primeiros componentes de fixação secundários e/ou na tira durante uso da fralda não faça com que os primeiros componentes de fixação secundários e/ou a tira se afrouxem ou desengatem completamente da fralda. Por exemplo, em algumas modalidades, um adesivo melhorado ou similares podem ser usados de modo que os primeiros componentes de fixação secundários 126 e/ou a tira 180 permaneçam fixados seguramente a, por exemplo, cobertura externa independente das forças exercidas no sistema de fixação 170 durante uso. Em tais modalidades, a fralda 110 podem tender menos a aberturas e as bordas dos primeiros componentes de fixação secundários 126 e/ou da tira 180 podem permanecer nivelado com a cobertura externa 132, reduzindo, dessa forma, a irritação durante o uso que pode, de outra forma, ser causada por um primeiro prendedor secundário frouxo e/ou uma tira frouxa.

[85] Quando a fralda 110 for movida para a configuração de uso com os componentes de fixação primários 124, 176 engatando um ao outro, os componentes de fixação secundários 126, 178 também podem engar um ao outro a fim de fornecer estabilidade e proteção contra vazamento acentuados. Por exemplo, devido ao fato de que o sistema de fixação de artigo 170 compreende quatro pontos de engatamento, a fralda 110 será menos propensa a aberturas quando usadas. Além disso, devido ao fato de que os componentes de fixação secundários 126, 178 engatam um no outro mais próximo a um lado de um usuário que um ponto de engatamento dos componentes de fixação primários 124, 176, o sistema de fixação secundário prende a fralda 110 próximo aos lados e pernas do usuário, reduzindo, dessa forma, o vazamento próxima às aberturas de perna 174 da fralda. Ainda adicionalmente, e novamente devido ao fato de que os componentes de fixação secundários 126, 178 engatam um no outro próximo a um lado do usuário, o sistema de fixação secundário pode fornecer estabilidade acentuada, reduzindo, dessa forma, a ocorrência de, por exemplo, caimento da fralda devido à movimentação do usuário.

[86] Em algumas modalidades, uma aparição do primeiro componente de fixação secundário 126, do segundo componente de fixação secundário 178 e/ou as abas traseiras podem ser configuradas para fornecer dicas visuais adequadas para um usuário para fixar a fralda 110 a um usuário. Por exemplo, em algumas modalidades, uma coloração dos primeiros componentes de fixação secundários 126 pode ser de tal forma a, por exemplo, aumentar a visibilidade dos primeiros componentes de fixação secundários na parte frontal 116 da fralda 110. Por exemplo, cada um dos primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser configurados como uma cor diferente de sua imediação de modo que se destaque de suas imediações. De forma similar, um gráfico, um padrão de fundo, etc. pode ser usado para remover da área circundante os primeiros componentes de fixação secundários 126 para aumentar a visibilidade de cada componente. Ainda adicionalmente, uma área da parte frontal 116 da fralda 110 onde um primeiro componente de fixação secundários correspondente 126 se fixa pode ser dotada de um gráfico ou coloração diferente, etc, de suas imediações e os primeiros componentes de fixação secundários pode, correspondentemente, ser construído de um material transparente ou semi-transparente de modo que, quando o primeiro componente de fixação secundário é fornecido na parte frontal por qualquer meio adequado discutido neste documento, a coloração, as propriedades gráficas diferentes, etc, são visíveis através do primeiro componente de fixação secundário, aumentando, dessa forma, a visibilidade dos primeiros componentes de fixação secundários da parte frontal.

[87] Em ainda outras modalidades, a opacidade do par de abas traseiras 122 e/ou do segundo componente de fixação secundário 178 pode ser configurada de modo que cada primeiro componente de fixação secundário 126 seja visível através de uma respectiva entre dentre as abas 122 quando a fralda 110 estiver na configuração de uso. Por exemplo, em algumas modalidades, as abas traseiras 122 e/ou segundos componentes de fixação secundários 178 podem ser transparentes ou semitransparentes. Em algumas modalidades, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser visíveis através das abas traseiras 122 quando a fralda estiver na configuração de uso de modo que um usuário possa ser dotado de uma indicação visual do engatamento de cada primeiro componente de fixação secundário com o segundo componente de fixação secundário respectivo 178. Em algumas modalidades, essas dicas visuais (isto é, a coloração ou as propriedades gráficas do primeiro componente de fixação secundário 126 e/ou a opacidade do segundo componente de fixação secundários 178) podem auxiliar um usuário que engata sistema de fixação secundário e/ou em garantir que o sistema de fixação secundário está apropriadamente engatado na configuração de uso.

[88] De acordo com alguns aspectos, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser dispostos na parte frontal 116 da fralda 110 em um posição relativa ao núcleo absorvente 134, linhas de dobra longitudinais 142 e/ou as bordas laterais longitudinais 128, de modo que os primeiros componentes de fixação secundários sejam fornecidos em um interior da fralda quando dobradas e de modo que os primeiros componentes de fixação secundários engatem a cobertura externa 132 e/ou as abas traseiras 122 da fralda quando a fralda for dobrada, cujos benefícios serão discutidos mais detalhadamente. Isso pode ser mais prontamente entendido com referências às Figuras 8A-11.

[89] A Figura 8A ilustra um processo de dobra adequado para a fralda 110. Conforme visto na Figura 8A, a fralda 110 pode ser construída a partir de comprimento contínuo de artigos absorventes 188. O comprimento dos artigos absorventes 188 pode ser alimentado ou em uma direção de máquina (isto é, direção longitudinal 112) ou uma direção transversal à máquina em uma linha de máquina ou similares e dobrado conforme retratado e, então, separado em fraldas individuais 110 conforme é bem conhecido na técnica. Se entende que as fraldas individuais 110 podem ser separadas a partir do comprimento contínuo dos artigos absorventes 188 antes da fralda ser dobrada.

[90] O processo de dobra retratado da Figura 8A compreende uma série de etapas de dobramento 190-194 para mover a fralda 110 de uma configuração substancialmente lisa (conforme descrito nas Figuras 4 e 5) a uma configuração dobrada (conforme retratado na Figura 10). Na primeira etapa de dobramento 190, as abas traseiras 122 são dobradas sobre si mesmas. Mais particularmente, na primeira etapa de dobramento, as partes mais exteriores das abas traseiras 122 (por exemplo, porções das abas traseiras que compreendem as regiões de aderência 168 e pelo menos parte dos primeiros componentes de fixação primários 124) são dobradas em direção ao forro de lado de corpo 130. Em algumas modalidades, a parte de cada aba traseira 122 dobrada na etapa 190 pode engatar em outra parte de correspondência da aba traseira que não está dobrada. Por exemplo, em algumas modalidades, pelo menos parte do primeiro componente de fixação primário 124 de cada aba traseira 122 quando dobrada pode engatar uma parte da região elastomérica 150, da região não elastomérica 152 e/ou do segundo componente de fixação secundário 178 fornecido em cada aba traseira. Em uma modalidade adequada, todo o primeiro componente de fixação primário 124 de cada aba traseira 122 é dobrado e engatado com o segundo componente de fixação secundário 178 da mesma aba traseira.

[91] Na segunda etapa de dobramento 191, as abas traseiras dobradas 122 são, então, novamente dobradas nos componentes absorventes da fralda 110 (isto é, as abas dobradas são dobradas sobre o corpo principal geralmente em um local das bordas laterais longitudinais 128). Em tal etapa, as partes dobradas sobre as abas traseiras 122 podem, ainda, se sobrepor às partes do forro de lado de corpo 130. Em uma modalidade adequada, nenhuma parte das abas traseiras 122 engatará o forro de lado de corpo 130 seguindo a segunda etapa de dobramento 191 uma vez que os primeiros componentes de fixação primários 124 são engatados com os segundos componentes de fixação secundários respectivos 178.

[92] Também na segunda etapa de dobramento 191, a parte frontal 116 da fralda 110 é dobrada de modo que as bordas longitudinais da parte frontal se sobrepõem umas em relação às outras, próximo à linha central 198 da fralda. Mais particularmente, uma primeira das duas bordas longitudinais 128 da fralda 110 é dobrada em direção ao forro de lado de corpo 130 da fralda de modo que a primeira borda longitudinal se estenda além da linha central 198 da fralda, com o segundo das duas bordas longitudinais, então, dobras de uma maneira similar para formar uma região de sobreposição 196 próxima à linha de centro da fralda. Na região de sobreposição 196, uma parte mais a direita e mais a esquerda da parte frontal 116 da fralda 110 se sobrepõem uma a outra com uma parte do forro do lado do corpo 130 que encosta uma parte da cobertura externa 132 (conforme visto na Figura 9A). Isso será discutido mais detalhadamente com referência à Figura 9A.

[93] Na terceira etapa de dobramento 192, a parte traseira 118 da fralda é dobrada de uma maneira similar à parte frontal 116 como dobrada na etapa 191. Mais particularmente, uma primeira das bordas longitudinais 128 na parte traseira 118 da fralda 110 é primeiro dobrada em direção ao forro de lado de corpo 130 da fralda 110 de modo que a primeira borda longitudinal se estenda além da linha central 198 da fralda, com a segunda das duas bordas longitudinais, então, dobrada de uma maneira similar para formar a região de sobreposição 196 próxima à linha central 198 da fralda onde uma parte mais a direita e mais a esquerda da parte traseira 118 da fralda se sobrepõem uma à outra (conforme visto na Figura 9A).

[94] Conforme visto na Figura 8A, na quarta etapa de dobramento 193, a fralda 110 é removida do comprimento dos artigos absorventes 188 mediante, por exemplo, corte da fralda ao longo da borda traseira da cintura 138 da fralda anterior e a borda frontal da cintura 140 da fralda posterior. A fralda 110 pode ser cortada do comprimento dos artigos absorventes 188 na etapa 193 por qualquer meio adequado bem conhecido na técnica.

[95] Na quinta etapa de dobramento 194, a fralda 110 é dobrada na ou próximo a uma linha de dobra lateral 144 de modo que a borda traseira da cintura 138 seja geralmente alinhada com a borda frontal da cintura 140 no estado dobrado (conforme retratado na Figura 10). Em tal estado dobrado, a fralda 110 é bem adequada para embalagem visto que é bem conhecido na técnica. Por exemplo, a fralda dobrada 110 pode ser empilhada com fraldas dobradas similares (conforme retratado na Figura 11) e fornecidas em pacote para consumidor para venda.

[96] A Figura 8B ilustra outro processo de dobragem adequado para a fralda 110. O processo de dobra retratado da Figura 8B compreende uma série de etapas de dobramento 290-294 para mover a fralda 110 de uma configuração substancialmente lisa (conforme descrito nas Figuras 4 e 5) a uma configuração dobrada (conforme retratado na Figura 10). Na primeira etapa de dobramento 290, as abas traseira 122 são dobradas em si mesmas, similar à primeira etapa 190 do processo de dobramento retratado na Figura 8A. Mais particularmente, na primeira etapa de dobramento 290, as partes mais exteriores das abas traseiras 122 (por exemplo, porções das abas traseiras que compreendem as regiões de aderência 168 e pelo menos parte dos primeiros componentes de fixação primários 124) são dobradas em direção ao forro de lado de corpo 130. Em algumas modalidades, a parte de cada aba traseira 122 dobrada na etapa 290 pode engatar em outra parte de correspondência da aba traseira que não está dobrada. Por exemplo, em algumas modalidades, pelo menos parte do primeiro componente de fixação primário 124 de cada aba traseira 122 quando dobrada pode engatar uma parte da região elastomérica 150, da região não elastomérica 152 e/ou do segundo componente de fixação secundário 178 fornecido em cada aba traseira. Em uma modalidade adequada, todo o primeiro componente de fixação primário 124 de cada aba traseira 122 é dobrado e engatado com o segundo componente de fixação secundário 178 da mesma aba traseira.

[97] Na segunda etapa de dobramento 291, as abas traseiras dobradas 122 são dobradas em direção à cobertura externa 132 da fralda 110 (isto é, as abas dobradas na direção oposta da vista retratada na Figura 8B geralmente em um local das bordas laterais longitudinais 128). Em tal etapa, as partes dobradas sobre as abas traseiras 122 podem se sobrepor às partes da cobertura externa 132. Dessa forma, a menos que uma posição das abas traseiras 122 siga a segunda etapa de dobramento 191 do processo de dobramento retratado na Figura 8A, após a segunda etapa de dobramento 291 as abas traseiras serão dobradas novamente contra a cobertura externa 132 da fralda 110.

[98] Também na segunda etapa de dobramento 291, a parte frontal 116 da fralda 110 é dobrada de modo que as bordas longitudinais da parte frontal se sobrepõem umas em relação às outras, próximo à linha central 198 da fralda de uma maneira substancialmente similar como na etapa de dobramento 191.

[99] Na terceira etapa de dobramento 292, a parte traseira 118 da fralda é dobrada de uma maneira similar à parte frontal 116 como dobrada na etapa 291. Mais particularmente, uma primeira das bordas longitudinais 128 na parte traseira 118 da fralda 110 é primeiro dobrada em direção ao forro de lado de corpo 130 da fralda 110 de modo que a primeira borda longitudinal se estenda além da linha central 198 da fralda, com a segunda das duas bordas longitudinais, então, dobrada de uma maneira similar para formar a região de sobreposição 196 próxima à linha central 198 da fralda onde uma parte mais a direita e mais a esquerda da parte traseira 118 da fralda se sobrepõem uma a outra (conforme visto na Figura 9B).

[100] Conforme visto na Figura 8B, na quarta etapa de dobramento 293, a fralda 110 é removida do comprimento dos artigos absorventes 188 mediante, por exemplo, corte da fralda ao longo da borda traseira da cintura 138 da fralda anterior e a borda frontal da cintura 140 da fralda posterior. Como com o processo de dobramento retratado na Figura 8A, a fralda 110 pode ser cortada a partir do comprimento dos artigos absorventes 188 na etapa 193 através de qualquer meio adequado conhecido na técnica.

[101] Na quinta etapa de dobramento 294, a fralda 110 é dobrada na ou próximo a uma linha de dobra lateral 144 de modo que a borda traseira da cintura 138 seja geralmente alinhada com a borda frontal da cintura 140 no estado dobrado (conforme retratado na Figura 10). Em tal estado dobrado, a fralda 110 é bem adequada para embalagem visto que é bem conhecido na técnica. Por exemplo, a fralda dobrada 110 pode ser empilhada com fraldas dobradas similares (conforme retratado na Figura 11) e fornecidas em pacote para consumidor para venda.

[102] Em uma modalidade adequada, as fraldas dobradas e empilhadas 110 (após, por exemplo, qualquer processo de dobramento adequado descrito acima) podem ser colocadas em uma embalagem flexível adequada para definir uma embalagem comprimida. Por “embalagem comprimida” quer-se dizer uma embalagem que contém uma pluralidade de fraldas 110, em que pluralidade de fraldas tem uma dimensão pré-inserção, medida ao longo de pelo menos um eixo, que é maior em comprimento que quando a pluralidade de fralda forem contidas no pacote. Por exemplo, se quatorze fraldas 110 forem montadas em uma fila tendo uma dimensão de pré-inserção, medido ao longo de um eixo, por exemplo, o eixo x, de 10 polegadas (254 mm) e a fila de fraldas são, então, comprimidas por uma força de pelo menos 1 libra a uma dimensão de menos de 10 polegadas (254 mm) quando forem contidas na embalagem, então, os artigos são considerados como sendo contido em uma embalagem comprimida. Mais particularmente, as fraldas 110 podem ser comprimidas e inseridas na embalagem. Após a fralda 110 serem colocadas na embalagem, a embalagem é vedada. As fraldas comprimidas 110 tentam se expandir de sua configuração comprimida para uma configuração descomprimida dentro da embalagem vedada. Os esforços de expansão acumulativos das fraldas 110 colocam a embalagem sob tensão. Adequadamente, as fraldas comprimidas 110 aplica entre cera de 1 libra e cerca de 20 libras de força contra o pacote (isto é, uma força na bolsa) e mais adequadamente entre cerca de 7 libras e cerca de 12 libras. Em uma modalidade adequada, as fraldas 110 aplicam cerca de 9 libras de força contra a embalagem 11.

[103] Como resultado de tal processo de dobramento retratado na Figura 8A, os primeiros componentes de fixação secundários 126 serão dispostos em um interior da fralda dobrada 110 conforme ilustrado na Figura 10. Dessa forma, os primeiros componentes de fixação secundários 126 não tendem a engatar outros objetos e/ou fralda 110 durante a fabricação e/ou embalagem da fralda. Além disso, quando fornecida em uma pilha de fraldas similares (conforme retratada na Figura 11) a fralda 110 não engatará uma fralda adjacente. Dessa forma, o usuário da fralda 110 pode facilmente remover a fralda de uma embalagem ou similar sem ter de separar forçadamente a fralda da fralda adjacente. Dessa forma, pode reduzir, por exemplo, a delaminação ou resgo da cobertura externa 132 de uma ou mais das fraldas empilhadas 110.

[104] Ademais, e devido ao fato de que cada primeiro componente de fixação secundário 126 é deslocado uma distância suficiente de uma borda lateral longitudinal 128, os primeiros componentes de fixação secundários não engatarão o forro do lado do corpo 130 quando a fralda 110 estiver na configuração dobrada. Isso pode ser mais prontamente entendido com referências às Figuras 9A e 9B. A Figura 9A ilustra a fralda 110 na, por exemplo, quarta etapa de dobramento 193 conforme discutido em conexão com a Figura 8A. A Figura 9B ilustra a fralda 110 na, por exemplo, quarta etapa de dobramento 293 conforme discutido em conexão com a Figura 8B. Após as quartas etapas de dobramento 193, 293, a borda lateral longitudinal direita 128 da fralda 110 irá se sobrepor à borda lateral longitudinal esquerda 128 próximo à parte frontal 116 que forma a região de sobreposição 196 (conforme visto nas Figuras 9A e 9B). Será observado que em outras modalidades a borda lateral longitudinal esquerda 128 pode se sobrepor à borda lateral longitudinal direita 128 para formar a região de sobreposição 196 sem se afastar do escopo dessa divulgação.

[105] Cada primeiro componente de fixação secundário 126 é separado uma distância suficiente de uma borda lateral longitudinal correspondente 128 de modo que nem o primeiro componente de fixação secundário esteja localizado na região de sobreposição 196 seguinte às quartas etapas de dobramento 193, 293. Consequentemente, quando a fralda 110 for, ainda, dobrada nas quintas etapas de dobramento 194, 294 (isto é, dobrada ao longo da linha de dobra 144 para a configuração dobrada retratada na Figura 10), nenhum primeiro componente de fixação secundário 126 engatará no forro do lado do corpo 130 da fralda. Em vez disso, quando a fralda 110 estiver dobrada ao redor da linha de dobra lateral 144 de modo que a borda frontal da cintura 140 esteja geralmente alinhada com a borda traseira da cintura 138, ambos os primeiros componentes de fixação secundários 126 engatarão a cobertura externa 132 da fralda (caso dobrados de acordo com a modalidade retratada na Figura 8A) ou as abas traseiras 122 (caso dobradas de acordo com a modalidade retratada na Figura 8B).

[106] Mais particularmente, caso dobrado de acordo com o processo retratado na Figura 8A, o primeiro componente de fixação secundário mais a direita 126 disposto na região direita 197 engatará uma parte da cobertura externa 132 na parte traseira 118 da fralda 110 localizada na região direita (conforme visto nas Figuras anexas) e o primeiro componente de fixação secundário mais a esquerda fornecido na região 195 engatará uma parte da cobertura externa na parte traseira da fralda localizada na região esquerda. Caso dobrado de acordo com o processo retratado na Figura 8B, o primeiro componente de fixação secundário mais a direita 126 disposto na região direita 197 engatará uma parte da aba traseira 122 localizada na região direita e o primeiro componente de fixação secundário mais a esquerda fornecido na região esquerda 195 engatará uma parte da aba traseira localizada na região esquerda.

[107] Dispor cada primeiro componente de fixação secundário 126 em uma posição de modo que se localize dentro da fralda dobrada 110 (conforme retratado na Figura 10) e de modo que não se localize na região de sobreposição 196 fornece vários benefícios. Primeiro, devido ao fato de que os primeiros componentes de fixação secundários 126 são fornecidos em um interior da fralda dobrada 110, os mesmos não engatarão com outros objetos e/ou outras fraldas durante a fabricação, empacotamento e/ou uso da fralda. Dessa forma, a fralda 110 pode ser facilmente embalada em uma pilha de fraldas (conforme ilustrado na Figura 11) sem cada fralda engatar uma ou mais fraldas adjacentes, impedindo interrupção da máquina ou desperdício. Ademais, isso pode reduzir ou mesmo eliminar rasgo, delaminação inadvertidos, etc, das fraldas adjacentes quando uma fralda 110 for removida por último da pilha para uso.

[108] Além disso, e devido ao fato de que os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser dispostos fora da região de sobreposição 196 seguinte a quarta etapa de dobramento 193 em algumas modalidades (isto é, o primeiro componente de fixação secundário mais a direita é disposto na região direita 197 e o primeiro componente de fixação secundário mais a esquerda é disposto na região esquerda 195), os primeiros componentes de fixação secundários, preferencialmente, não engatarão o forro de lado de corpo 130 e/ou uma barreira de contenção (não mostrada) da fralda 110 quando a fralda estiver na configuração dobrada (Figura 10). Dessa forma, quando a fralda 110 for, por último, desdobrada para uso, os primeiros componentes de fixação secundários 126 não, por exemplo, rasgarão forro do lado do corpo 130 ou a aba. Isso impede as partes residuais do forro de lado de corpo 130 ou aba de permanecerem nos primeiros componentes de fixação secundários 126, que diminuiria a eficácia geral do sistema de fixação secundário, assim como manterem o forro de lado de corpo e aba intactos para reduzir o vazamento enquanto preservam o apelo estético da fralda 110 para um usuário.

[109] Ainda adicionalmente, e novamente devido ao fato de que os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem ser, preferencialmente, fornecidos nas regiões exteriores (isto é, a região esquerda 195 e a região direita 197) da região de sobreposição 196 seguindo a quarta etapa de dobramento 193, ambos os primeiros componentes de fixação secundários engatarão a cobertura externa 132 ou as abas traseiras 122 quando a fralda 110 for dobrada ao longo da linha de dobra lateral 144 na quinta etapa de dobramento 194. Dessa forma, a fralda 110 será mais prontamente mantida no estado dobrado (Figura 10) até o uso.

[110] Em algumas modalidades, as fraldas dobradas e desdobradas 110 podem ser colocadas em pacotes flexíveis adequados para definir uma embalagem comprimida (conforme discutido). Em tais modalidades, a tensão que as fraldas dobradas e desdobradas 110 aplicam contra a embalagem (isto é, força na bolsa) pode facilitar o engate dos primeiros componentes de fixação secundários 126 com a cobertura externa 132. Mais particularmente, a força na bolsa pode comprimir os primeiros componentes de fixação secundários 126 contra a cobertura externa 132 de modo que a maior parte ou toda a área de superfície dos primeiros componentes de fixação secundários engata a cobertura externa. Em tais modalidades, a fralda dobrada 110 pode mais prontamente permanecer na configuração dobrada uma vez removida do pacote, etc, devido ao engate dos primeiros componentes de fixação secundários 126 com a coberturas exterior 132.

[111] U ma colocação adequada dos primeiros componentes de fixação secundários 126 em relação aos outros componentes da fralda 110 a fim de alcançar um ou mais benefícios descritos podem ser prontamente entendido com referência à Figura 12. A Figura 12 é esquemática de uma parte da fralda 110 retratada na Figura 4 com dimensões relativas entre os componentes rotulados L1, L2 e L3 para conveniência. Por exemplo, L1 indica uma distância da borda exterior 128 da parte frontal 116 a partir de uma linha central 198 que é coaxialmente alinhada com eixo longitudinal da fralda 110; L2 indica uma distância de uma borda interior de um dos primeiros componentes de fixação secundários 126 a partir da linha central; e L3 indica a distância lateral mais estreita de uma borda que se estende longitudinalmente do núcleo absorvente 134 localizado na parte frontal da fralda da linha central.

[112] Em algumas modalidades, razão de L2:L1, L2:L3 e/ou L1:L3 pode ser apropriadamente configurada de modo que a fralda 110 exiba um ou mais benefícios descritos. Por exemplo, em algumas modalidades, a razão de L2:L1 e L2:L3 podem ser apropriadamente configuradas então, quando dobrados, os primeiros componentes de fixação secundários 126 são fornecidos em um interior da fralda 110 e exterior da região de sobreposição 196 de modo que os primeiros componentes de fixação secundários não estejam externamente exposto e de modo que os primeiros componentes de fixação secundários engatem a cobertura externa 132 ou abas traseiras 122 (e não um forro de lado de corpo 130) da fralda dobrada.

[113] Por exemplo, em algumas modalidades, a fralda pode ser construída de modo que a razão de L2:L1 (isto é, a razão de uma distância a partir da linha central 198 até uma borda interior do primeiro componente de fixação secundário 126 em comparação à distância da linha central até a borda exterior 128 da parte frontal 116 da fralda 110) seja pelo menos 0,50 e menor que 1,00. Preferencialmente, a fralda 110 pode ser construída de modo que a razão L2:L1 esteja entre 0,50 e 0,80 e mais preferencialmente entre 0,50 e 0,70 e ainda mais preferencialmente entre 0,50 e 0,65.

[114] Ademais, em algumas modalidades, a fralda 110 pode ser construída de modo que a razão de L2:L3 (isto é, a razão de uma distância a partir da linha central 198 até uma borda interior do primeiro componente de fixação secundário 126 em comparação à distância da linha central até a borda exterior do núcleo absorvente 134) seja maior que 1,15. Preferencialmente, a fralda 110 pode ser construída de modo que a razão L2:L3 esteja entre 1,15 e 1,80 e mais preferencialmente entre 1,15 e 1,70 e ainda mais preferencialmente entre 1,15 e 1,60.

[115] Uma colocação adequada dos primeiros componentes de fixação secundários 126 em relação aos outros componentes da fralda 110 a fim de alcançar um ou mais benefícios descritos podem ser prontamente entendido com referência às Figuras 13A e 13B. As Figuras 13A e 13B retratam linhas em negrito 200 que indicam uma faixa apropriada na parte frontal 116 da fralda 110 na qual dispor os primeiros componentes de fixação secundários 126 de acordo com algumas modalidades de modo que exibam um ou mais dos benefícios descritos. Embora a linha em negrito 200 sejam apenas retratadas no lado direito da parte frontal 116 da fralda 110 na Figura 13B, um indivíduo versado na técnica observará que a fralda pode ser simétrica ao redor de sua linha central 198 de modo que o primeiro componente de fixação secundário 126 disposto no lado esquerdo da parte frontal da fralda seja disposto em uma faixa substancialmente similar a partir da linha central 198.

[116] Conforme mostrado nas Figuras 13A e 13B, uma região lateral apropriada, G, para posicionar um lado longitudinal mais interior do primeiro componente de fixação secundário 126 pode ser definido em relação a uma distância a partir da linha central 198 até a borda lateral 128 na parte frontal 116, A, uma distância da linha central à borda longitudinal do núcleo absorvente 134, B, uma distância da linha central até linha de dobra longitudinal 142, C, uma distância da linha central à borda longitudinal interior do primeiro componente de fixação secundário, D, um largura do primeiro componente de fixação secundário, E, e/ou uma distância da linha de dobra longitudinal até a borda lateral na parte frontal, F.

[117] Por exemplo, em algumas modalidades, a fralda 110 pode ser construída de modo que um limite de região interior, H (isto é, um local interior da região lateral G) seja disposto a partir da linha central 198 uma distância igual à distância da linha centra 198 linha de dobra longitudinal 142, C, mais 6 milímetros (isto é, H = C + 6 mm). Além disso, a região lateral, G, pode ser definida como tendo uma largura igual a duas vezes a distância a partir da linha central 198 até a linha de dobra longitudinal 142, C, menos a distância a partir da linha de dobra longitudinal até a borda lateral 128 na parte frontal 116, F, menos 6 milímetros (isto é, G = 2*C - F - 6 mm). Consequentemente, a fralda 110 pode ser construída de modo que o limite da região exterior, J (isto é, um local exterior da região lateral, G) seja disposto a partir da linha central 198 uma distância igual à distância a partir da linha central 198 até linha de dobra longitudinal 142 mais 6 milímetros, H, mais a largura da região lateral, G (isto é, J = H + G). Nas modalidades onde a distância a partir da linha central 198 até linha de dobra longitudinal 142 mais 6 milímetros, H, mais a largura da região lateral G, é maior que a distância a partir da linha central até a borda lateral 128 na parte frontal 116, A, menos 6 milímetro, o limite da região exterior, J, pode alternativamente ser definido como a distância a partir da linha central até a borda lateral na parte frontal, A, menos 6 milímetros (isto é, J = A - 6 mm).

[118] Em outras modalidades, o limite da região interior, H (isto é, uma lateral interior da região lateral G) pode ser definido de acordo com uma localização relativas das linhas de dobra longitudinais 142 até a linha central que se estende longitudinalmente 198. Por exemplo, nas modalidades onde as linhas de dobra longitudinais 142 são dispostas muito próximas ou mesmo dentro do núcleo absorvente 134, um borda longitudinal mais interior dos primeiros componentes de fixação secundários 126 pode precisar ser separada adicionalmente para o exterior de modo que os primeiros prendedores secundários sejam dobrados dentro da fralda 110 que em relação às modalidades onde as linhas de dobra longitudinais são mais separadas do núcleo absorvente. Isto é, devido ao fato de que o núcleo absorvente 134 pode ter uma espessura não negligenciável, nas modalidades onde as linhas de dobra longitudinais 142 estão muito próximas ou dentro do núcleo absorvente, quando a fralda 110 for dobrada ao longo das linhas de dobra longitudinais dos envoltórios de fralda ao redor da espessura do núcleo absorvente. Dessa forma, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem precisar ser separados das linhas de dobra longitudinais 142 uma distância igual à espessura do núcleo absorvente 134 mais a faixa de processo predeterminada para garantir que o primeiro prendedor secundário seja suficientemente incluído dentro da fralda dobrada 110. Entretanto, quando as linhas de dobra longitudinais 142 forem separadas adicionalmente do núcleo absorvente 134, a fralda 110 não enrolará ao redor da espessura do núcleo absorvente em um local das linhas de dobra e, dessa forma, a borda mais interior dos primeiros componentes de fixação secundários 126 pode estar disposta próxima às linhas dobradas e ainda estar completamente disposta dentro da fralda no estado dobrado.

[119] Isso pode ser mais prontamente entendido com referências às Figuras 13C-13E. Primeiro, a Figura 13C ilustra uma vista de corte transversal da fralda 110 em que as linhas de dobra longitudinais 142 são separadas suficientemente do núcleo absorvente 134, de modo que uma espessura do núcleo absorvente não afetará ou apenas afetará insignificantemente um local dos primeiros componentes de fixação secundários na configuração dobrada. Especificamente, as linhas de dobra longitudinais 142 são suficientemente separadas da linha de entro 198 de modo que, quando a fralda 110 estiver dobra, a fralda não tem de “enrolar ao redor” do núcleo absorvente 134. Em tais modalidades, o limite da região interna, H, da região lateral, G, pode ser configurado de modo que uma borda longitudinal interior dos primeiros componentes de fixação secundários 126 (isto é, a borda mais exterior de cada estado dobrado) são dispostos não mais próximos à linha de centro que uma distância de faixa de processo predeterminada das linhas de dobra longitudinais. Isto é, o limite da região interna, H, pode se definida como a distância a partir da linha central 198 até linha de dobra longitudinal, C, mais uma faixa de processo predeterminado, PR (isto é, H = C + PR). Preferencialmente, a faixa de processo predeterminada é de cerca de seis milímetros.

[120] Entretanto, quando as linhas dobradas 142 forem dispostas mais próximas do núcleo absorvente 134, conforme retratado na Figura 13D, a fralda 110 necessitará “enrolar ao redor” das bordas do núcleo absorvente quando dobrada. Dessa forma, a fim de separa os primeiros prendedores secundários 126 uma mesma distância a partir da borda dobrada da fralda 110 como, por exemplo, na Figura 13C, uma espessura do núcleo absorvente, t, precisa ser levada em conta quando se calcula o limite da região interior, H. Dessa forma, em tais modalidades, o limite da região interior, H, pode ser definido como a distância a partir da linha central 198 até a linha de dobra longitudinal, C, mais a espessura do núcleo absorvente, t (por exemplo, uma dimensão do núcleo absorvente perpendicular a ambas as direções longitudinal e lateral 112, 114) de modo que a fralda 110 possa suficientemente enrolar ao redor do núcleo absorvente mais a faixa de processo predeterminada, PR (isto é, H = C + t + PR). Novamente, a faixa de processo predeterminada é, preferencialmente, de cerca de seis milímetros.

[121] Em ainda outras modalidades, e como melhor visto na Figura 13E, as linhas de dobra longitudinais 142 podem ser dispostas dentro do núcleo absorvente 134. Em tais configurações, o núcleo absorvente 134 será dobrado em si mesmo na linha de dobra longitudinal 142, de modo que, a fim de separar os primeiros prendedores secundários 126 uma mesma distância da borda dobrada da fralda 110 como, por exemplo, na Figura 13C, duas vezes a espessura do núcleo absorvente, t, precisa ser levada em conta quando se calcula o limite da região interior, H. Dessa forma, em tais modalidades, o limite da região interior, H, pode ser definido como a distância a partir da linha central 198 até a linha de dobra longitudinal, C, mais duas vezes a espessura do núcleo absorvente, t, de modo que o núcleo absorvente 134 possa suficientemente dobrada por cima de si mesmo mais a faixa de processo predeterminada, PR (isto é, H = C + 2*t + PR). Novamente, a faixa de processo predeterminada é, preferencialmente, de cerca de seis milímetros.

[122] Em qualquer modalidade, o limite da região exterior, J (isto é, um lado exterior da região lateral, G) pode ser definido geralmente como menos que a distância a partir da linha central 198 até a borda lateral 128 na parte frontal 116, A (isto é, J<A). Isto é, colocando os primeiros prendedores secundários 126 na borda longitudinal 128 da fralda 110 pode, por exemplo, fazer com que os primeiros prendedores secundários engatem um local indesejado da fralda dobrada (conforme discutido), pode causar irritação a um usuário (devido ao fato de que, por exemplo, cada prendedor pode esfregar contra a perna do usuário durante o vestimento da fralda) e/ou pode interferir com uma ligação do forro de lado de corpo 130 e cobertura externa 132 em um perímetro da fralda. Dessa forma, a região exterior, J, da distância lateral, G, pode ser suficientemente espaçada do lado longitudinal 128 da fralda 110 (isto é, J<A) de modo que uma ou mais dessas desvantagens possam ser eliminadas. Por exemplo, em algumas modalidades, a região exterior, J, pode ser definida como a distância a partir da linha central 198 até a borda lateral 128 na parte frontal 116, A, menos seis milímetros (isto é, J=A-6 mm). Em outras modalidades, a região exterior, J, pode ser definida como a distância a partir da linha central 198 até à borda longitudinal 128 na parte frontal 116, A, menos dez milímetros (isto é, J=A-10 mm). Em ainda outras modalidades, a região exterior, J, pode ser definida como a distância a partir da linha central 198 até a borda lateral 128 na parte frontal 116, A, menos quinze milímetros (isto é, J=A-15 mm) ou mesmo menos vinte milímetros (isto é, J=A-20 mm) ou mesmo vinte e cinco milímetros (isto é, J=A-25 mm).

[123] Em uma modalidade adequada, uma distância a partir da linha central 198 até a borda lateral 128 na parte frontal 116, A, pode preferencialmente estar na faixa de 100 milímetros até 175 milímetros. Ademais, o limite da região interior, H (isto é, uma lateral interior da região lateral G) pode ser maior que 58,5 mm e menor que 70,5 mm. Preferencialmente, o limite da região interior, H, pode ser maior que 60,0 mm e menor que 65,0 mm e ainda mais preferencialmente maior que 61,0 mm e menor que 62,0 mm. Ademais, o limite da região exterior, J (isto é, o lado exterior da região lateral, G) pode ser maior que 81,5 mm e menor que 99 mm. Preferencialmente, o limite da região exterior, J, pode ser maior que 85 mm e menor que 90 mm e ainda mais preferencialmente maior que 86 mm e menor que 88 mm.

[124] Consequentemente, para uma dada fralda 110 com dimensões conhecidas de vários componentes (por exemplo, uma distância a partir de uma linha central 198 da fralda até a borda do núcleo absorvente 134, linha de dobra longitudinal 142, a borda da fralda 128, etc), uma região lateral apropriada para posicionamento do primeiro componente de fixação secundário 126 pode ser prontamente determinada. Quando o primeiro componente de fixação secundário 126 estiver disposto nessa região (isto é, quando disposto na região lateral, G, conforme retratado nas Figuras 13A e 13B), o primeiro componente de fixação secundário pode exibir um ou mais dos benefícios conforme descrito neste documento.

[125] Voltando-se agora para Figura 14, outra modalidade adequada da fralda 110 de acordo com alguns aspectos da divulgação é ilustrada. Especificamente, a Figura 14 representa a fralda 110 em uma condição não dobrada e colocada plana novamente para mostrar uma superfície externa da fralda que está voltada para o usuário quando a fralda for usada. Na modalidade retratada, a maioria dos aspectos operacionais da fralda 110 são iguais ou substancialmente semelhantes às modalidades representadas nas Figuras 4-9 conforme descrito neste documento. Entretanto, em vez de fornecer os primeiros componentes de fixação secundários 126 na tira 180 conforme descrito, na modalidade retratada na Figura 14 o par de primeiros componentes de fixação secundários são dispostos diretamente na cobertura externa 132.

[126] Mais particularmente, na modalidade retratada na Figura 14, a fralda 110 compreende uma tira 280 que inclui o componente de fixação secundário primário 176 e que é menor na direção lateral 114 que na tira 180. Diferente da tira 180, a tira 280 não compreende os primeiros componentes de fixação secundários 126. Em vez disso, as bordas longitudinais 286 da tira 280 são dispostas no interior (isto é, mais próximo à linha central 198 da fralda 110) dos primeiros componentes de fixação secundários 126. Assim, e diferentemente da modalidade representada na Figura 4, onde os primeiros componentes de fixação secundários 126 e a tira 180 podem ser formados como uma unidade única (por exemplo, um pedaço da tira extrudada), nesta modalidade, os primeiros componentes de fixação secundários 126 serão formados separados da tira 280 e fixados diretamente à cobertura externa 132 da fralda 110.

[127] A Figura 15 ilustra ainda outra modalidade adequada da fralda 110 de acordo com alguns aspectos da divulgação. Novamente, a Figura 15 representa a fralda 110 em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma superfície externa da fralda que está voltada para o usuário quando a fralda for usada. E novamente, a maioria dos aspectos operacionais da fralda 110 são iguais ou substancialmente semelhantes às modalidades representadas nas Figuras 4-9 e Figura 14.

[128] No entanto, nesta modalidade, cada um dos primeiros componentes de fixação secundários 126 é fornecido em um transportador correspondente 202 que é então fixado, ou de outra forma, fornecido na cobertura externa 132. Assim como com a modalidade representada na Figura 14, nesta modalidade, as bordas externas 286 da tira 280 são dispostas no interior dos primeiros componentes de fixação secundários 126. No entanto, em vez de fixar, ou de outra forma, fornecer os primeiros componentes de fixação secundários 126 diretamente à cobertura externa 132, cada primeiro componente de fixação secundário é fixado de forma intermediária em um respectivo transportador 202, que é então incorporado, ou de outra forma, fixado à cobertura externa usando qualquer um dos métodos discutidos.

[129] A Figura 16 ilustra ainda outra modalidade adequada da fralda 110 de acordo com alguns aspectos da divulgação. Novamente, a Figura 16 representa a fralda 110 em uma condição não dobrada e colocada plana para mostrar uma superfície externa da fralda que está voltada para o usuário quando a fralda for usada. Assim como com as modalidades representadas nas Figuras 14 e nas Figuras 15, a maioria dos aspectos operacionais da fralda 110 são iguais ou substancialmente semelhantes às modalidades representadas nas Figuras 4-9.

[130] No entanto, nesta modalidade, cada um dos primeiros componentes de fixação secundários 126 é fornecido em um transportador correspondente 302 que é então fixado, ou de outra forma, fornecido na cobertura externa 132. Além disso, nesta modalidade, as bordas externas 386 de uma tira 380 (que inclui o segundo componente de fixação primário 176) se sobrepõem e se fixam aos transportadores 302. Ou seja, a borda longitudinal mais interna 304 de cada transportador 302 é disposta no interior de uma borda externa correspondente 386 da tira 380. Nessas modalidades, os transportadores 302 podem ser incorporados, ou de outra forma, fornecidos na cobertura externa 132 da fralda com a tira 380 se sobrepondo e se fixando a cada um dos transportadores num local próximo às bordas externas 386 da tira.

[131] Em uma modalidade adequada, o sistema de fixação secundário (e, em particular, os primeiros componentes de fixação secundários 126), as abas traseiras 122 (e, mais particularmente, o segundo componente de fixação secundário 178), e/ou a cobertura externa 132 da fralda 110 podem ser configurados, tal que uma força de desprendimento (isto é, uma força aplicada por um usuário, ou similar, da fralda) necessária para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários dos segundos componentes de fixação secundários quando a fralda está na configuração de uso seja muito maior que a força de desprendimento necessária para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários da cobertura externa quando a fralda está na configuração dobrada. Como discutido, quando a fralda 110 é fornecida na configuração dobrada, os primeiros componentes de fixação secundários 126 se encaixam na cobertura externa 132, tal que os primeiros componentes de fixação secundários não sejam expostos a uma parte externa da fralda e tal que o encaixe dos primeiros componentes de fixação secundários com a cobertura externa ajude a manter a fralda na configuração dobrada. No entanto, se a ligação entre os primeiros componentes de fixação secundários 126 e a cobertura externa 132 for muito grande, quando a fralda 110 for desdobrada para uso, a cobertura externa pode rasgar, delaminar, etc. Isto pode levar a pedaços residuais da cobertura externa 132 que permanecem nos primeiros componentes de fixação secundários 126 (diminuindo, assim, a eficácia dos primeiros componentes de fixação secundários), bem como uma fralda rasgada 110, que pode vazar, proporciona desconforto ao usuário, e/ou pode ser esteticamente deselegante ao usuário.

[132] Nesse sentido, em algumas modalidades, os componentes da fralda 110 são configurados, tal que menos força de desprendimento seja necessária para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132 para desdobrar a fralda do que a necessária para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários das abas traseiras 122 (e, mais particularmente, dos segundos componentes de fixação secundários 178). Assim, durante o uso da fralda 110, menos força de desprendimento é necessária para desdobrar a fralda para uso do que seria necessário para remover a fralda da configuração de uso. A força de desprendimento menor necessária para desdobrar a fralda 110 torna a fralda mais fácil de abrir para uso, sem danificar a fralda, enquanto a força de desprendimento maior necessária para remover a fralda do usuário garante que a fralda permaneça firmemente presa ao usuário ao longo do tempo, apesar da engatinhada, caminha, corrida, inclinação, etc. do usuário.

[133] Em algumas modalidades, isto pode ser realizado pela configuração dos primeiros componentes de fixação secundários 126, dos segundos componentes de fixação secundários 178 e/ou da cobertura externa 132 da fralda 110 para alcançar as propriedades de encaixe desejadas. Por exemplo, nas modalidades onde o sistema de fixação secundário é um sistema de fixação com gancho e laço (isto é, nas modalidades onde os primeiros componentes de fixação secundários 126 compreendem prendedores de gancho e os segundos componentes de fixação secundários 178 compreendem prendedores de laço), as propriedades do laço da cobertura externa 132 podem ser reduzidas, tal que a ligação entre os ganchos dos primeiros componentes de fixação secundários e a cobertura externa seja menor que a ligação entre os ganchos dos primeiros componentes de fixação secundários e os laços dos segundos componentes de fixação secundários. Além disso, nas modalidades onde o sistema de fixação secundário é um sistema adesivo, a cobertura externa 132 pode ser modificada para reduzir suas propriedades de fixação numa área que encaixa os primeiros componentes de fixação secundários 126 quando no estado dobrado. Por exemplo, em algumas modalidades, um revestimento de liberação pode ser aplicado na cobertura externa 132 na área que encaixa os primeiros componentes de fixação secundários 126 quando no estado dobrado. Em outras modalidades, um polímero pode ser selecionado para a cobertura externa 132, que compreende as propriedades de fixação desejadas, e/ou um ou mais aditivos de polímero (tais como, por exemplo, erucamida) podem ser adicionados à cobertura externa 132. Ainda, nas modalidades onde o sistema de fixação secundário é um sistema coeso, a cobertura externa 132 pode ser revestida escassamente (ou, em algumas modalidades, não revestida) com um agente coesivo a fim de diminuir o encaixe entre os primeiros componentes de fixação secundários 126 e a cobertura externa, quando na configuração dobrada.

[134] Isto pode ser mais facilmente entendido com referência a um exemplo específico. Em algumas modalidades, os primeiros elementos de fixação secundários 126 podem ser configurados de modo a ser um gancho de polietileno Velcro® ou similar, os segundos componentes de fixação secundários 178 podem ser configurados de modo que sejam feitos de NBL e a cobertura externa 132 pode ser construída de modo que seja uma cobertura externa laminada em linha com um diamante na face de spunbond colada ao diamante. Nessas modalidades, menos força de desprendimento é necessária para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132 da fralda 110, quando na configuração dobrada, do que é necessário para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários dos segundos componentes de fixação secundários 178, quando na configuração de uso. Além disso, em algumas modalidades, menos força de desprendimento é necessária para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132 do que dos componentes de fixação que encaixam a cobertura externa das fraldas conhecidas, quando na configuração dobrada.

[135] Um experimento foi realizado (o “Teste de Força de Abertura da Fralda”) para testar a força de desprendimento necessária para desencaixar a configuração descrita acima dos primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132, em comparação à força de desprendimento necessária para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários conhecidos da cobertura externa de uma fralda conhecida (isto é, a fralda KC-México). A fralda KC-México dispõe cada um dos pares de prendedores bem próximos a uma borda longitudinal correspondente do núcleo absorvente e a uma linha de dobra longitudinal correspondente, tal que parte do par de prendedores se encaixa na cobertura externa da fralda KC-México quando na configuração dobrada (conforme discutido). A força de desprendimento necessária para desencaixar os novos primeiros componentes de fixação secundários 126 descritos da cobertura externa 132 da fralda 110 foi comparada à força de desprendimento necessária para desencaixar o par de prendedores da cobertura externa da fralda KC-México. Os resultados do experimento mostraram que muito menos força foi necessária para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132 do que era necessária para desencaixar o par de prendedores da cobertura externa da fralda KC-México, resultando, assim, em menor resgamento, delaminação, etc. da cobertura externa da fralda.

[136] O experimento foi realizado usando uma estrutura elástica MTS Sintech® (n° de série 1G/040696/099) comprado pela MTS System Corporation localizado em 14000 Technology Drive, Eden Prairie, Minnesota (adiante “a máquina”). A máquina foi configurada com uma célula de carga de 100 Newton D72795 e mordentes inferiores de uma polegada de largura por três polegadas de comprimento. Cada um desses componentes foi comprado similarmente pela MTS System Corporation. Cada amostra de teste foi provida (como será mais completamente discutido) com dois comprimentos de uma polegada de largura de fita de mascaramento Scotch® 234 fabricada e comercialmente disponível pela 3M.

[137] Voltando-se agora às Figuras 17 e 18, durante um teste, uma amostra de teste 400 (isto é, a fralda dobrada 110 ou a fralda dobrada KC- México) foi removida de sua embalagem sem desdobrar a amostra (por exemplo, sem desafixar os primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132 da fralda dobrada 110). Dois pedaços de uma polegada de largura da fita de mascaramento Scotch® 234 412 foram cortados com 6,5 polegadas de comprimento. Um primeiro dos dois pedaços da fita de mascaramento cortada 412 foi aplicado numa parte frontal 402 de cada amostra (isto é, uma parte da fralda dobrada voltada para cima nas Figuras 2 e 10) e um segundo dos dois pedaços da fita de mascaramento foi aplicado a uma parte traseira 404 de cada amostra (isto é, uma parte da fralda dobrada voltada para baixo nas Figuras 2 e 10). Mais especificamente, e como melhor visto na Figura 17, a primeira das duas partes da fita adesiva 412 foi colocada na porção dianteira 402 da amostra 400 através de uma extensão lateral da amostra a uma distância de aproximadamente uma polegada a partir de uma borda de cintura 408 da amostra em ambos os lados longitudinais 410 da amostra e a uma distância de aproximadamente 1,25 polegadas da borda de cintura no centro da amostra.

[138] No centro da amostra 400, a fita de mascaramento 412 foi dobrada em um laço 414 para o encaixe com um mordente superior 416. Mais particularmente, um laço 414 de 1,25 polegadas foi formado no centro da amostra 400 usando o meio de 2,5 polegadas da fita de mascaramento 412. O procedimento acima foi repetido com o segundo dos dois pedaços da fita de mascaramento 412, tal que um segundo laço 414 foi formado e disposto em uma posição substancialmente semelhante na parte traseira 404 da amostra e configurada para se encaixar num mordente inferior 418 da máquina.

[139] Uma distância entre o mordente superior 416 e o mordente inferior 418 na máquina (isto é, o comprimento do calibre) foi definida em 1,5 polegadas. Em seguida, os laços 414 fornecidas nas partes frontal e traseira 402, 404 foram presas nos mordentes superior e inferior 416, 418, respectivamente. Especificamente, aproximadamente a parte mais externa de 0,75 polegada do laço 414 fornecida na parte frontal 402 da amostra 400 foi presa no centro do mordente superior 416, e aproximadamente a parte mais externa de 0,75 polegada do laço fornecido no lado inferior da amostra foi presa no centro do mordente inferior 418. Cada laço 414 foi presa no mordente respectivo 416, 418 sem quebrar a ligação entre os lados frontal e traseiro da amostra (por exemplo, sem desencaixar o primeiro componente de fixação secundário 126 da cobertura externa 132) e sem desencaixar a fita de mascaramento 412 da cobertura externa da amostra.

[140] Em seguida, a máquina foi operada, tal que o mordente superior 416 se moveu para cima numa velocidade de 305 milímetros por minuto até que o lado frontal da amostra dobrada 400 ficasse desencaixado do lado traseiro da amostra dobrada (por exemplo, até que os primeiros componentes de fixação secundários 126 ficassem desencaixados da cobertura externa 132). Os dados foram então registrados em um computador como força versus deslocamento (distância percorrida do mordente superior 416) usando o software chamado TestWorks® v4.12C fornecido pela MTS System Corporation. A força foi registrada para o mais próximo de 0,1 grama-força (gf). A carga de pico (por exemplo, a maior leitura de força) para cada amostra testada é, assim, representativa de uma força de desprendimento típica necessária para desdobrar cada amostra testada (por exemplo, o desencaixe dos primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132).

[141] O experimento descrito acima foi realizado para uma pluralidade de amostras 400 da fralda 110 que compreende as propriedades descritas acima para cada um dos primeiros componentes de fixação secundários 126 e da cobertura externa 132, bem como uma pluralidade das amostras da fralda KC-México. O experimento relevou que as cargas de pico (isto é, uma carga indicativa de uma força de desprendimento para desdobrar o produto) para a fralda KC-México foram muito maiores que as cargas de pico experimentadas pela fralda 110 configurada como descrito. Mais especificamente, no experimento, dez amostras de cada produto foram testadas com uma carga de pico média de dez fraldas KC-México sendo 135,5 gf com um desvio-padrão de 26,1 gf, e uma carga de pico média das dez fraldas de acordo com a divulgação sendo 91,4 gf com um desvio-padrão de 13,5 gf. Além disso, um máximo de cargas de pico medido para a fralda KC-México foi de 176,75 gf, enquanto um máximo das cargas de pico medido para a fralda 110 foi de 116,6 gf.

[142] Na Tabela 1 abaixo estão os resultados do Teste de Força de Abertura da Fralda para a fralda KC-México e para o produto de acordo com a presente divulgação. Tabela 1: Resultados do Teste de Força de Abertura da Fralda da fralda KC-México e do produto da presente divulgação

[143] Em algumas modalidades adequadas, os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem não se encaixar na região traseira da cintura (por exemplo, cobertura externa 132, abas 122, etc.) com qualquer força. Por exemplo, em algumas modalidades (e como discutido) os primeiros componentes de fixação secundários 126 podem compreender um ou mais prendedores de gancho, e os segundos componentes de fixação secundários 178 podem compreender prendedores de gancho. Nessas modalidades, os prendedores de gancho dos segundos componentes de fixação secundários 178 podem ser dobrados antes da fralda 110 ser dobrada ao longo da linha de dobra lateral 144 (como discutido em conexão com os diversos processos de dobra descritos acima). Nesse sentido, quando a fralda 110 é finalmente dobrada ao longo da linha de dobra lateral 144, os prendedores de laço dos primeiros componentes de fixação secundários podem se encaixar na parte traseira da cintura com pouca ou nenhuma força. Nessas modalidades, o Teste de Abertura da Fralda indicaria que uma força de pico muito pequena ou mesmo uma força de pico de zero é necessária para desdobrar a fralda.

[144] A Figura 19 ilustra uma representação gráfica de força contra deslocamento para um exemplo do teste de força de abertura de fralda discutido acima. Duas linhas de tendência são representadas graficamente no diagrama, cada linha de tendência mostrando a quantidade de força exercida na amostra versus o deslocamento (distância percorrida do mordente superior 416). A linha de tendência A indica a quantidade de força versus deslocamento para o produto KC-México, e alinha de tendência B indica a quantidade de força versus deslocamento para um produto de acordo com os aspectos desta divulgação. A força de pico de cada linha de tendência é geralmente indicativa de uma quantidade de força necessária para desencaixar, por exemplo, os primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132. Como visto facilmente na Figura 19, e conforme discutido acima, a quantidade de força necessária para desafixar os fixadores fornecidos na fralda KC-México de sua cobertura externa foi muito maior do que a quantidade de força necessária para desafixar os primeiros elementos de fixação secundários 126 da cobertura externa 132 no produto, de acordo com a presente divulgação.

[145] Nesse sentido, devido ao fato de que a fralda KC-México experimentou cargas de pico muito mais altas antes do par de prendedores serem desencaixados da cobertura externa do que as cargas de pico necessárias para desencaixar os primeiros componentes de fixação secundários 126 da cobertura externa 132 da fralda 110, a fralda KC- México precisa, assim, de muito mais força para desdobrar o produto do que precisa a fralda de acordo com os aspectos desta divulgação. Nesse sentido, um usuário da fralda 110 pode desdobrar mais facilmente a fralda 110 durante o uso sem, por exemplo, correr o risco de rasgar ou delaminar a cobertura externa 132 da fralda.

[146] A Figura 20 ilustra uma representação gráfica de força de compressão contra distância de compressão para um exemplo de um teste de rigidez de borda. Duas linhas de tendência são representadas graficamente no diagrama, cada linha de tendência mostrando a quantidade de força necessária para dobrar ou curvar uma amostra após a aplicação de força na borda da amostra. Por exemplo, a linha de tendência B indica que a força de compressão necessária para dobrar ou curvar a amostra de um produto feito de acordo com a presente divulgação aumentou até que a amostra se curvasse numa força de compressão de pico de 40,6 gramas- força (após apenas uma leve quantidade de distância de compressão). Após a carga de compressão de pico, a força de compressão necessária para dobrar ainda mais a amostra diminuiu assintoticamente para aproximadamente 20 gramas-força.

[147] Continuando com a Figura 20, a linha contínua A indica que a força de compressão necessária para dobrar ou formar ondas na amostra da fralda KC-México aumenta até que a amostra ficou ondulada a uma força de compressão de fixo de 110,7 gramas-força. Após a carga de compressão de pico, a força de compressão necessária para dobrar ainda mais a amostra diminuiu assintoticamente para aproximadamente 80 gramas-força. Uma discussão adicional e mais aprofundada da Figura 20 pode ser encontrada na seção de teste de rigidez de borda abaixo.

[148] Em uma modalidade, os primeiros componentes de fixação secundários 126 (isto é, os prendedores de gancho da modalidade ilustrada) na parte frontal 116 da fralda 110 têm, cada um, uma rigidez relativamente baixa pelo menos na direção longitudinal 112 da fralda para facilitar menos marcas vermelhas e desconforto para o usuário da fralda. Como usado neste documento, a rigidez dos primeiros componentes de fixação secundários 126 referem-se geralmente à resistência de cada componente à deflexão ou deformação (por exemplo, dobra) quando acionados por uma força aplicada. Por exemplo, em uma modalidade adequada, a rigidez pode ser uma rigidez de Gurley, como determinado em um Teste de Rigidez de Gurley. Em outras modalidades, a rigidez pode ser uma rigidez de borda, como determinado em um Teste de Rigidez de Borda. Teste de Rigidez de Gurley

[149] Um Teste de Rigidez de Gurley é comumente usado para determinar a rigidez de uma amostra de teste (tal como, por exemplo, o primeiro componente de fixação secundário 126) em relação a um momento de dobra produzido por uma força que seja direcionada perpendicular ao plano substancialmente definido pelo comprimento e largura da amostra sendo testada. Uma descrição de um Teste de Rigidez de Gurley é definida no Teste Padrão TAPPI T543 om-94 (Resistência à Dobra de Papel (testador do tipo Gurley)). Um aparelho de teste adequado para realizar o Teste de Rigidez de Gurley é um Testador de Rigidez Digital Gurley, Modelo 31644 fabricado por Teledyne Gurley, um negócio com escritórios em Troy, N.Y.

[150] Para os fins da presente divulgação, os valores de rigidez de Gurley declarados são aqueles que seriam gerados por uma amostra de tamanho padrão (isto é, 1 polegada de largura por 3,5 polegadas de comprimento) usando o Testador de Rigidez Digital Gurley. Nesse sentido, as leituras do Testador são apropriadamente convertidas na rigidez de uma amostra de tamanho padrão (isto é, 1 polegada de largura por 3,5 polegadas de comprimento), e são relatadas em termos de miligramas (mg) de força.

[151] Em geral, O Testador de Rigidez Digital Gurley consiste em um pêndulo com fendas para fixar vários pesos. A amostra a ser testada pressiona o pêndulo para a direita e para a esquerda, resultando em duas leituras. As leituras são positivamente correlacionadas com a rigidez de uma amostra. As duas leituras têm suas médias calculadas e multiplicadas por um fator. Este fator é determinado pelo tamanho da amostra, pela distância do pivô central, e pelo peso usado no pêndulo. A Metodologia do Teste de Rigidez de Gurley é definida abaixo.

[152] Para os fins da presente divulgação, as amostras de teste são preparadas, por exemplo, tiradas de uma amostra ou produto maior, pelo corte da amostra para ter seu comprimento na direção longitudinal ou da máquina do produto. Como um exemplo, para a presente divulgação onde os primeiros componentes de fixação secundários (por exemplo, prendedores de gancho) são testados, as amostras são cortadas da fralda para incluir o prendedor juntamente com o material ao qual ele é fixado, por exemplo, a cobertura externa da fralda. Cada amostra deve ser cortada em 12 mm de largura por 25 mm de comprimento ± 1 mm (ou 0,5 polegada por 1 polegada ± 0,04 polegada).

[153] Para realizar o Teste de Rigidez de Gurley usando o Testador de Rigidez Gurley, a base do instrumento é primeiro nivelada pelo ajuste do parafuso de nivelamento até que a bolha de nível seja centralizada e o apontador do pêndulo indique zero. Após ligar na energia, a amostra é usada para determinar o peso apropriado e a posição de peso sobre o pêndulo para obter uma leitura entre 2 e 6 na escala/visor. As trocas são definidas para corresponder ao peso sendo usado, a posição de peso sobre o pêndulo, a largura da amostra sendo testada, e o comprimento da amostra.

[154] Para cada amostra, a tira da amostra é centralizada sobre o pêndulo, tal que 6,4 mm ± 1 mm (ou 0,25 polegada ± 0,04 polegada) se sobreponham ao topo do pêndulo e 6,4 mm ± 1 mm (ou 0,25 polegada ± 0,04 polegada) sejam mantidos nos mordentes do Testador. O sistema é reiniciado para que o visor leia 00-000-00. A chave de direção do motor é operada para encaixar o braço de aperto para pressionar a amostra contra o pêndulo. Uma leitura da esquerda e uma leitura da direita são tiradas, e uma leitura média é determinada. O botão SELECT no Testador é então pressionado para obter o cálculo da rigidez (em miligramas) e a rigidez é registrada. As etapas mencionadas acima são repetidas para cada amostra de teste no grupo de amostra. Exemplo

[155] Os primeiros componentes de fixação secundários de dois produtos absorventes diferentes foram submetidos ao Teste de Rigidez de Gurley para avaliar a rigidez de Gurley relativa de cada um. O primeiro produto foi a fralda KC-México, que tem componentes de fixação como prendedores de gancho e feitos de polipropileno. Cada amostra tinha as seguintes condições de teste: peso 25 g, e posição de peso 4''; e medições: largura 0,5'', e comprimento 1''. O segundo produto foi feito de acordo com a presente divulgação com os componentes de fixação como prendedores de gancho e feitos de polietileno. Cada amostra tinha as seguintes condições de teste: peso 25 g, e posição de peso 2''; e medições: largura 0,5'', e comprimento 1''. Dez amostras de cada produto foram testadas. Como usado neste documento ao se referir ao Teste de Rigidez de Gurley, “comprimento” refere-se geralmente a uma direção na direção longitudinal do produto, e “largura” refere-se geralmente a uma dimensão na direção lateral do produto. Além disso, “peso” e “posição de peso” referem-se geralmente às condições de teste que indicam quanto de força está fixado ao pêndulo e em que posição durante o teste.

[156] Na Tabela 2 abaixo estão os resultados do Teste de Rigidez de Gurley para a fralda KC-México e na Tabela 3 estão os resultados para o produto de acordo com a presente divulgação. Tabela 2: Resultados do Teste de Rigidez de Gurley da Fralda KC- México

Tabela 3: Resultados do Teste de Rigidez de Gurley do Produto da presente divulgação

[157] Os componentes de fixação testados da fralda KC-México tiveram uma rigidez média de 207,94 mg, enquanto os componentes de fixação testados do produto da presente divulgação tiveram uma rigidez média de 136,48 mg. Adicionalmente, os componentes de fixação testados da fralda KC-México variaram de uma rigidez mínima de 186,26 mg a uma rigidez máxima de 244,64 mg. Os componentes de fixação testados do produto da presente divulgação variaram de uma rigidez mínima de 116,76 mg a uma rigidez máxima de 180,70 mg. Em outras palavras, a rigidez miníma (186,26 mg) dos componentes testados da fralda KC-México foi maior que a rigidez máxima (180,70 mg) dos componentes de fixação testados do produto da presente divulgação. Colocando de outra forma, cada componente de fixação testado do produto da presente divulgação teve uma rigidez Gurley de menos de 185 mg.

[158] Para este fim, em uma modalidade, o primeiro componente de fixação secundário 126, e mais particularmente, o prendedor de gancho secundário da parte frontal 116 da fralda 110, como na modalidade ilustrada, tem uma rigidez Gurley de acordo com o Teste de Rigidez de Gurley de menos de 185 mg, mais adequadamente de menos de 170 mg, ainda mais adequadamente de menos de 160 mg, ainda mais adequadamente de menos de 150 mg, e ainda mais adequadamente de menos de 140 mg. Em outra modalidade, o primeiro componente de fixação secundário 126, e mais particularmente, o prendedor de gancho secundário da parte frontal 116 da fralda 110, como na modalidade ilustrada, tem uma rigidez Gurley média de acordo com o Teste de Rigidez de Gurley de menos de 180 mg para um tamanho de amostra de pelo menos 10 amostras, mais adequadamente de menos de 170 mg, ainda mais adequadamente de menos de 160 mg, ainda mais adequadamente de menos de 150 mg, e ainda mais adequadamente de menos de 140 mg. É entendido que, em outras modalidades, a rigidez de Gurley e/ou a rigidez de Gurley média do primeiro componente de fixação secundário 126 pode ser ainda menor que os intervalos definidos acima e permanecer dentro do escopo da divulgação. Teste de Rigidez de Borda

[159] Um Teste de Rigidez de Borda determina a rigidez da borda de uma amostra de teste 500 (tal como, por exemplo, o primeiro componente de fixação secundário 126), e mais particularmente ele mede a quantidade de força, em gramas (gramas-força, ou gf), necessária para curvar ou dobrar após a aplicação de uma força longitudinal contra uma borda da amostra. Isto é indicativo, por exemplo, da forma na qual uma força seria aplicada por um usuário aos primeiros componentes de fixação secundários 126 da fralda 110 quando o usuário se dobrar sobre a cintura.

[160] Voltando-se agora à Figura 21, uma amostra retangular (alongada) 500 é mantida na vertical (isto é, longitudinalmente) por um prendedor, ou maxilas (isto é, maxila superior 516 e maxila inferior 518), com a borda curva ou extremidade da amostra perpendicular a ou em contato com uma superfície plana ou prato de prensa 520. A borda de contato é então gradualmente ondulada contra a superfície plana pelo movimento do cabo ou mordentes 516, 518 em direção à superfície plana 520 por uma distância registrada até que a amostra se dobre ou se curve. Como pode ser visto a partir da Figura 20, que é uma representação gráfica de força de compressão contra distância de compressão (isto é, a distância que o prendedor ou maxilas 516, 518 se move na direção da superfície plana durante o teste) e é descrita em mais detalhes posteriormente neste documento, a força de compressão inicialmente aumenta em proporção à distância comprimida, isto é, a distância que o prendedor ou as maxilas se move(m) na direção da superfície plana 520. Após atingir uma força de compressão de pico, a força diminui assintoticamente na direção de uma constante, enquanto a distância comprimida aumenta. A rigidez da borda é a força de compressão de pico atingida durante o teste, com uma força de compressão inferior, significando que a amostra 500 tem uma rigidez de borda inferior, ou é mais facilmente dobrada após a aplicação de uma força na borda da amostra.

[161] Um aparelho de teste adequado para realizar o Teste de Rigidez da Borda é uma estrutura elástica MTS Sintech 500S fabricada pela MTS System Corporation, um negócio com escritórios em Eden Prairie, Minnesota. Instrumentos adicionais usados para realizar o Teste de Rigidez de Borda incluem uma célula de carga 100 Newton D86201, uma fixação superior com um mordente superior 516 medindo 1” e comprimento e 3” de largura, e uma prensa de aço inoxidável de baixa fixação 520 com um diâmetro medindo 3,5” (todos fabricados pela MTS System Corporation). Também é usado um dispositivo de medição de espessura, tal como um Indicador Sony Digital U30A equipado com uma prensa de 0,05 psi, fabricado pela Sony Corporation of America, um negócio com escritórios em Nova York, NY.

[162] Para realizar o Teste de Rigidez de Borda para os fins da presente divulgação, as amostras 500 são cortadas para ter uma largura de 15 mm na direção lateral 114 do produto, tal como a fralda 110 da modalidade ilustrada, e um comprimento de 40 mm na direção longitudinal 112 do produto. A espessura de cada amostra 500 é medida usando o dispositivo de medição de espessura com uma prensa de 0,05 psi para o 0,001 mm mais próximo. A distância entre a prensa inferior 520 e o fundo do mordente superior 516 é definida em 10 mm e a amostra 500 é colocada no mordente superior com a amostra orientada longitudinalmente. A borda inferior da amostra 500 está em leve contato com a superfície plana da prensa inferior 520.

[163] O mordente superior 516 é ativado para se mover para baixo em direção à prensa inferior 520 numa velocidade de 6,35 mm/min (0,25 polegada/min) para comprimir longitudinalmente a amostra 500 até que a força caia do pico e se nivele. Os dados do teste da força de compressão vs. a distância de compressão (por exemplo, distância percorrida para baixo do mordente superior 516) são registrados em um PC usando software da marca TestWorks V4.12C fornecido pela MTS System Corporation. A força de compressão é relatada para o 0,1 grama-força (gf) mais próximo. A carga de compressão de pico (em gf) para cada amostra 500 testada é determinada usando este software. A pressão de compressão de pico em gf/mm2 é calculada dividindo-se a carga de compressão de pico em gf pela área secional transversal em mm2. Exemplo

[164] Os primeiros componentes de fixação secundários de dois produtos absorventes diferentes foram submetidos ao Teste de Rigidez de Borda para avaliar a rigidez da borda relativa de cada um. O primeiro produto foi a fralda KC-México que tem prendedores de gancho feitos de polipropileno. O segundo produto foi a fralda 110 feita de acordo com a presente divulgação com os primeiros componentes de fixação secundários 126 como prendedores de gancho e feitos de polietileno. Cinco amostras 500 de cada produto foram testadas.

[165] Na Tabela 4 abaixo estão os resultados do Teste de Rigidez de Borda para a fralda KC-México e na Tabela 5 estão os resultados para o produto de acordo com a presente divulgação. A Carga de Pico é a rigidez da borda, em gramas-força (gf). Tabela 4: Resultados do Teste de Rigidez de Borda da Fralda KC- México

Tabela 5: Resultados do Teste de Rigidez de Borda do Produto da presente divulgação

[166] A Figura 20 é um gráfico da força de compressão vs. a distância de compressão para a amostra #5 da fralda KC-México (linha de tendência A) e para a amostra #5 do produto da presente divulgação (linha de tendência B) do Teste de Rigidez de Borda acima. Cada curva mostra a quantidade de força necessária para dobrar ou curvar a amostra após a aplicação de uma força na borda da amostra. Por exemplo, a linha de tendência B indica que a força de compressão necessária para dobrar ou curvar a amostra de um produto feito de acordo com a presente divulgação aumentou até que a amostra se curvasse numa força de compressão de pico de 40,6 gramas-força (após apenas uma leve quantidade de distância de compressão). Após a carga de compressão de pico, a força de compressão necessária para dobrar ainda mais a amostra 500 diminuiu assintoticamente para aproximadamente 20 gramas-força.

[167] A linha de tendência A indica que a força de compressão necessária para dobrar ou curvar a amostra 500 da fralda KC-México aumenta até que a amostra se curve numa força de compressão de pico de 110,7 gramas-força. Após a carga de compressão de pico, a força de compressão necessária para dobrar ainda mais a amostra 500 diminuiu assintoticamente para aproximadamente 80 gramas-força. Nesse sentido, foi necessária mais força para comprimir a borda de uma amostra 500 da fralda KC-México do que para comprimir a borda de uma amostra de um produto feito de acordo com a presente divulgação. Portanto, pode-se concluir que a rigidez da borda do primeiro componente de fixação secundário 126 do produto da presente divulgação era menos rígida que a da fralda KC-México.

[168] Nesse sentido, em uma modalidade, o primeiro componente de fixação secundário 126, e mais particularmente, o prendedor de gancho secundário da parte frontal 116 da fralda 110, como na modalidade ilustrada, tem uma rigidez de borda de acordo com o Teste de Rigidez de Borda de menos de 100 gramas-força, mais adequadamente de menos de 90 gramas-força, ainda mais adequadamente de menos de 80 gramas- força, ainda mais adequadamente de menos de 70 gramas-força, e ainda mais adequadamente de menos de 60 gramas-força. Em outras modalidades, ela é menor que 50 gramas-força.

[169] Em outra modalidade, o primeiro componente de fixação secundário 126, e mais particularmente, o prendedor de gancho secundário da parte frontal 116 da fralda 110, como na modalidade ilustrada, tem uma rigidez de borda média de acordo com o Teste de Rigidez de Borda de menos de 80 gramas-força para um tamanho de amostra de pelo menos 5 amostras, mais adequadamente de menos de 70 gramas-força, ainda mais adequadamente de menos de 60 gramas-força, e ainda mais adequadamente de menos de 50 gramas-força. É entendido que, em outras modalidades, a rigidez da borda e/ou a rigidez da borda média do primeiro componente de fixação secundário 126 pode ser ainda menor que os intervalos definidos acima e permanecer dentro do escopo da divulgação.

[170] Com referência às Tabelas 4 e 5, as amostras 500 da fralda KC-México tiveram uma carga de pico média de 126,7 gramas-força, enquanto as amostras da presente divulgação tiveram uma carga de pico média de 48,9 gramas-força. Outra modalidade da presente divulgação teve uma carga de pico média de menos de 90 gramas-força com base em um tamanho de amostra de pelo menos 5 amostras. Outra modalidade da presente divulgação com um tamanho de amostra de pelo menos 5 amostras teve uma carga de pico média de menos de 80 gramas-força. Ainda outra modalidade da presente divulgação com um tamanho de amostra de pelo menos 5 amostras teve uma carga de pico média de menos de 70 gramas-força. Ainda outra modalidade da presente divulgação com um tamanho de amostra de pelo menos 5 amostras teve uma carga de pico média de menos de 60 gramas-força.

[171] Com continuada referência às Tabelas 4 e 5, as amostras 500 da fralda KC-México mostradas na Tabela 4 variaram de uma carga de pico mínima de 100,1 gramas-força a uma carga de pico máxima de 158,2 gramas-força. As amostras 500 da presente divulgação mostradas na Tabela 5 variaram de uma carga de pico mínima de 38,5 gramas-força a uma carga de pico máxima de 68,2 gramas-força. Em outras palavras, cada amostra 500 na amostra da presente divulgação teve uma carga de pico de menos de 100 gramas-força.

[172] Assim, em vista do Teste de Rigidez de Gurley ou do Teste de Rigidez de Borda, particularmente como usados nos Exemplos acima, está evidente que os primeiros componentes de fixação secundários 126 são menos rígidos que os primeiros componentes de fixação secundários da fralda KC-México. Como usado na fralda 110 descrita neste documento, essa rigidez reduzida aumenta o conforto para o usuário e reduz as marcas vermelhas que podem irritar a pele.

[173] Ao introduzir os elementos da presente invenção ou sua(s) modalidade(s) preferencial(is), os artigos “um”, “uma”, “o(a)” e “referido(a)” têm a intenção de indicar que há um ou mais dos elementos. Os termos “compreendendo”, “incluindo” e “tendo” se destinam a ser inclusivos e significam que pode haver elementos adicionais além dos elementos listados.

[174] Uma vez que várias mudanças podem ser feitas nas construções acima, sem se afastar do escopo da invenção, pretende-se que toda a matéria contida na descrição acima ou mostrada nas figuras anexas seja interpretada como ilustrativa e não em um sentido limitante.

Claims

1. Artigo absorvente (110), sendo uma fralda, com uma superfície interna, uma superfície externa, uma parte frontal da cintura (116), uma parte traseira da cintura (118), uma parte entrepernas (120) que se estende longitudinalmente entre e que conecta a parte frontal da cintura e a parte traseira da cintura, compreendendo: um chassi tendo extremidades opostas longitudinais (138, 140), lados transversalmente opostos (128), um forro do lado do corpo (130) que define, pelo menos em parte, a superfície interna do artigo, uma cobertura externa (132) que define, pelo menos em parte, a superfície externa do artigo, e um núcleo absorvente (134) disposto entre o forro e a cobertura externa; um par de abas traseiras (122) que se estende transversalmente para fora dos lados opostos do chassi na parte traseira da sua cintura; e um sistema de fixação (170) compreendendo um sistema de fixação primário e um sistema de fixação secundário, o sistema de fixação primário compreendendo um primeiro componente de fixação primário (124) em cada um dos pares de abas traseiras e um segundo componente de fixação primário (176) disposto na superfície externa do artigo na primeira parte da cintura, o sistema de fixação secundário compreendendo um segundo componente de fixação secundário (178) em cada par de abas traseiras e um primeiro componente de fixação secundário (126) correspondente na superfície externa do artigo na parte frontal da cintura, caracterizado pelo fato de que cada um dos primeiros componentes de fixação secundários tendo uma rigidez na direção longitudinal (112) do artigo de menos de 185 miligramas de acordo com um Teste de Rigidez de Gurley, e em que as abas traseiras são formadas como componentes separados e fixado a pelo menos um do forro do lado do corpo e a cobertura externa.

2. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente de fixação secundário tem uma rigidez média na direção longitudinal do artigo de menos de 180 miligramas de acordo com o Teste de Rigidez de Gurley com base num tamanho de amostra de pelo menos 10 amostras.

3. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente de fixação secundário (126) é disposto transversalmente adjacente ao segundo componente de fixação primário (176) ou no segundo componente de fixação primário.

4. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente de fixação primário compreende um prendedor de gancho e o segundo componente de fixação primário compreende um prendedor de laço, ou em que os segundos componentes de fixação secundários compreendem, cada um, um prendedor de laço e os primeiros componentes de fixação secundários compreendem, cada um, um prendedor de gancho.

5. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que cada um dos primeiros componentes de fixação secundários (126) tem uma rigidez Gurley na direção longitudinal (112) do artigo de menos de 185 miligramas de acordo com um Teste de Rigidez de Gurley; e uma carga de pico correspondente a uma rigidez de borda na direção longitudinal do artigo de menos de 100 gramas-força de acordo com um Teste de Rigidez de Borda.

6. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente de fixação secundário (126) tem a rigidez na direção longitudinal (112) do artigo de menos de 160 miligramas de acordo com o Teste de Rigidez de Gurley.

7. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente de fixação secundário (126) tem uma rigidez média na direção longitudinal do artigo (112) de menos de 180 miligramas de acordo com o Teste de Rigidez de Gurley com base num tamanho de amostra de pelo menos 10 amostras.

8. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente de fixação secundário (126) tem uma carga de pico correspondente à rigidez de borda na direção longitudinal do artigo (112) de menos de 80 gramas-força de acordo com o Teste de Rigidez de Borda.

9. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o primeiro componente de fixação secundário (126) tem uma carga de pico média correspondente à rigidez de borda na direção longitudinal (112) do artigo de menos de 90 gramas-força de acordo com o Teste de Rigidez de Borda com base num tamanho de amostra de pelo menos 5 amostras.

10. Artigo absorvente, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que cada uma das abas traseiras (122) compreende uma parte elastomérica (150), uma parte não elastomérica (152), e o primeiro componente de fixação primário (124) é montado à parte não elastomérica, a parte elastomérica (150) tendo uma borda proximal (154), uma borda distal oposta (156), um borda superior (158) e uma borda inferior (160), através da qual a borda proximal (154) é separada para o interior da borda lateral respectivas (128) do artigo, de modo que uma parte de cada uma das partes elastoméricas (150) se sobreponha ao forro de lado de corpo (130), e em que a parte que se sobrepõe de cada uma das partes elastoméricas é ligada ao forro do lado do corpo.

11. Artigo absorvente, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-9, caracterizado pelo fato de que cada uma das abas traseiras (122) é construída inteiramente a partir de um componente não elástico formando uma parte não elastomérica (152).

12. Artigo absorvente, de acordo com as reivindicações 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que a parte não elastomérica (152) compreende uma região de aderência (168) transversalmente para fora do primeiro componente de fixação primário (124); e em que a região de aderência é não fixável ao artigo.

13. Artigo absorvente de acordo com as reivindicações 10 ou 12, caracterizado pelo fato de que as partes elastoméricas (150) das abas traseiras (122) são construídas de modo que as superfícies internas das partes elastoméricas definam os segundos componentes de fixação secundários (178) na forma de componentes de fixação de laço integralmente formados.

14. Artigo absorvente de acordo com as reivindicações 10 ou 12, caracterizado pelo fato de que os segundos componentes de fixação secundários (178) são formados separados das partes elastoméricas 150 e fixados às mesmas.