BR112015024875B1 - Dispositivo para mover pelo menos uma folha de porta de veículo de transporte, veículo de transporte em trilho, e, método para mover pelo menos uma folha de porta - Google Patents

Abstract

dispositivo para mover pelo menos uma folha de porta de veículo de transporte, veículo de transporte em trilho, e, método para mover pelo menos uma folha de porta a invenção se refere a um dispositivo para mover pelo menos uma folha de porta, que compreende: uma viga fixa (7) que é fixada à estrutura, uma viga móvel (9) que é conectada à  viga fixa (7) através de trilhos de vai e vem (9a, 19b) que permitem a ele mover de maneira transversal em relação aos eixos geométricos de alongamento das vigas fixa e móvel, um motor que aciona a folha em um movimento paralelo ao eixo geométrico de alongamento da viga móvel e que, durante o vai e vem da folha, também aciona um came de acionamento (13) que é provido com uma fenda (23) na qual tem um pino (21) engajado que é fixado à viga fixa, e um rolo central que é conectado à  viga móvel e circula em uma ranhura (17) na viga fixa (7) durante o movimento da folha.

Description

[001] A invenção se refere a um dispositivo para mover pelo menos uma folha de porta de veículo de transporte para permitir que passageiros entrem e saiam.

[002] Tal veículo compreende uma carroceria em relação à qual a (cada) folha pode mover entre posições, respectivamente, aberta e fechada.

[003] São os bondes que são particularmente objetivados aqui.

[004] As deficiências das soluções existentes incluem o fato que: - elas são muito grandes, - elas são muito pesadas, - elas são muito ruidosas, - o acionador e/ou guia de (cada) folha deixam espaço para melhoramento.

[005] Para superar pelo menos algumas destas desvantagens e fornecer uma solução relevante para elas é proposto que o dispositivo de movimentação anteriormente mencionado deva compreender: - uma viga fixa, fixada à carroceria do veículo e tendo um eixo geométrico de alongamento, - uma viga móvel, tendo um eixo geométrico de alongamento substancialmente paralelo àquele da viga fixa e conectado à folha, que é capaz de deslizar ao longo da viga móvel, cuja viga é conectada à viga fixa manobrando trilhos que são fixados em relação à viga fixa e que suportam dita viga móvel, com isto permitindo à viga móvel um movimento que é transversal em relação aos eixos geométricos de alongamento das vigas fixa e móvel, - um motor fixado à viga móvel que aciona a folha em um movimento paralelo ao eixo geométrico de alongamento da viga móvel e, durante a manobra da folha ainda aciona um came de acionamento que é provido de uma fenda na qual está engajado um pino fixado à viga fixa, - um rolo central conectado à viga móvel, fixado à folha, e que corre em uma ranhura da viga fixa quando a folha move.

[006] O acima escolhe mencionar apenas uma folha, porém se aplica igualmente a folhas no plural, e em particular duas folhas, como faz a descrição que segue.

[007] Para segurança operacional e confiabilidade é recomendável que cabides de folha sejam fixados à viga móvel para conectá-la à folha.

[008] Para permitir ao movimento ser orientado desde 0 até 90° no final do fechamento ou no início da abertura (portanto com manobra) da folha (folhas) e permitir à dinâmica ser facilmente engenheirada, é recomendado que a ranhura da viga fixa que se estende horizontalmente deva ter, na direção de uma extremidade, uma parte se estendendo em um ângulo em relação ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa.

[009] Para um movimento paralelo da viga móvel em relação à viga fixa durante o movimento de manobra e portanto para impedir o mecanismo de enjambrar, é recomendável que o motor deva se estender ao longo de um dos trilhos de manobra ao longo de um eixo geométrico de rotação transversal ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa e deva apoiar o came de acionamento de maneira coaxial, cujo came, através de um meio de emparelhamento, aciona um came acionado arranjado ao longo do outro trilho, o último came compreendendo uma fenda na qual um segundo pino fixado à viga fixa é engajado.

[0010] Para que o motor seja capaz de maneira simultânea de acionar a folha ou folhas em seus movimentos de translação e acionar a viga móvel no movimento de manobra, provisão é feita: - para uma primeira saída do motor acionar diretamente, ou através de engrenagem de redução, um meio intermediário de acionar a folha (por exemplo, uma correia), e - para o motor ter um estator que irá girar de acordo com os princípios do estator rotativo, em seu movimento acionando o came de acionamento que será preso a ele, mancais de rolamento que permitem que quando o rolo central alcança dita parte da ranhura que se estende em um ângulo.

[0011] Uma alternativa seria utilizar engrenagem de redução com duas saídas (por exemplo, engrenagem de redução epicíclica) ao invés de utilizar o princípio do estator rotativo.

[0012] No caso de uma porta que tem duas folhas, o acionamento da segunda folha pode ser conseguido utilizando o mesmo meio de acionamento como a primeira folha, por exemplo, utilizando o retorno da correia de acionamento para gerar um movimento na direção oposta à primeira folha.

[0013] O came de acionamento irá compreender preferivelmente um trilho guia projetado tal que a rotação do estator do motor combina com o movimento de manobra em virtude do rolo de manobra que é fixado em relação à viga fixa. Esta primeira parte do trilho será então na forma de uma hélice.

[0014] Assim, é recomendado que a primeira parte da fenda do came de acionamento deva ter a forma de uma hélice de eixo geométrico transversal aos eixos geométricos de alongamento das vigas fixa e móvel.

[0015] Para completar o movimento e assegurar o fechamento da folha, é recomendável que uma outra parte da fenda do came de acionamento deva ter a forma de uma porção de um círculo de eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa.

[0016] É, além disto, recomendado que um meio de retorno deva retornar o came acionado tal que o segundo pino permaneça engajado na porção de arco circular da fenda, o meio de emparelhamento forçando o primeiro pino e o came de acionamento a adotar a mesma posição relativa.

[0017] Assim, por exemplo, através de uma mola de retorno o came acionado será capaz de ser retornado para a posição travada e um certo esforço será requerido para destravar a porta.

[0018] Quando o motor realiza uma rotação global de 180° foi necessário projetar um sistema para guiar seu cabo de energia.

[0019] Assim, é proposto que o motor seja energizado eletricamente através de um cabo que passa ao longo do meio de emparelhamento e ao redor do came e que seja fixado ao came e ao meio de emparelhamento por abas que o posicionam em linha com o meio de emparelhamento.

[0020] Além do dispositivo anteriormente mencionado, considerada em relação a todos ou alguns dos seus aspectos, a invenção também se refere a um veículo de transporte em trilho, que compreender: - sua carroceria, - pelo menos uma folha de porta que permite passageiros entrar e sair da carroceria e em relação à qual a folha move entre a posições respectivamente aberta e fechada, - e o dispositivo anteriormente mencionado.

[0021] Para assegurar que a carga gerada pelo came no caso de uma onda de pressão não faz com que o rolo de travamento mova na direção de destravamento, é recomendado que a parte da fenda do came de acionamento, que tem a forma de uma porção de um círculo de eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa, deva se estender com uma orientação que é ligeiramente reentrante na direção de dentro da fenda com a forma de um rabo de andorinha.

[0022] A invenção aqui também se refere a um método para mover pelo menos uma folha de porta ao longo de uma abertura de uma carroceria de veículo de transporte entre, respectivamente, posições fechada e aberta, permitindo a passageiros entrar e sair do veículo.

[0023] De acordo com um aspecto importante desejado uma vez novamente em superar pelo menos algumas das desvantagens inicialmente listadas e em fornecer uma solução relevante para isto, a ideia é que a folha seja forçada a mover ao longo da abertura com manobra em relação à carroceria do veículo, isto sendo alcançado: - utilizando um motor para fazer um rolo central fixado à folha correr ao longo da abertura da carroceria em uma ranhura de uma viga fixa alongada fixada a esta carroceria, - e, ao final do movimento da folha na direção de fechamento, ou no início do movimento na direção da abertura, imprimir a uma viga móvel conectada à folha um movimento transversal em relação ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa, manobrando trilhos que são fixados em relação à carroceria utilizando um motor e o rolo central cujo trajeto imposto por dita ranhura impõe o movimento transversal por uma parte da ranhura da viga fixa que se estende em um ângulo em relação ao eixo geométrico de alongamento desta viga fixa.

[0024] Para guiar a/cada folha de maneira efetiva é também recomendado: - que dito movimento transversal da viga móvel deva manter o paralelismo das vigas fixa e móvel em virtude de dois pinos que correm respectivamente em uma primeira e uma segunda fenda pelo menos parcialmente conformada como uma hélice, uma delas pertencendo a um came de acionamento acionado pela rotação global do motor e a outra pertencendo a um came acionado, acionado pelo came de acionamento em virtude de um meio de emparelhamento, - e/ou que, quando a folha manobra, o motor, fixado à viga móvel deva ser feito acionar um came de acionamento provido de uma fenda na qual um pino fixado à viga fixa é engajado.

[0025] Além disto, é recomendável assegurar o travamento da folha (ou das folhas) na posição fechada: - fazendo os dois pinos correrem, respectivamente, na primeira e segunda fendas, nas quais parte tem a forma de uma porção de um círculo de eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa que se estende com uma orientação que é ligeiramente reentrante na direção de dentro da fenda na forma de um rabo de andorinha, - e mantendo ditos dois pinos em posição utilizando um meio de retorno que força um dos cames de tal maneira que o pino que ele acomoda permanece engajado na porção de arco circular da fenda com a qual ele é provido, o meio de emparelhamento forçando o outro pino e o outro came a adotarem a mesma posição relativa.

[0026] Outros aspectos e vantagens das soluções descritas aqui se tornarão ainda mais evidentes, se necessário, a partir da descrição que segue, fornecida à guisa de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: - as figuras 1, 2, 3, 4 mostram um diagrama de um veículo cuja porta compreende uma ou duas folhas ilustradas fechadas ou abertas; - as figuras 5, 6, 7, 8 mostram duas folhas que são abertas e então fechadas, vistas de dentro do veículo, com o mecanismo proposto aqui; - as figuras 9, 10 mostram, respectivamente, o came de acionamento com seu motor, e o came acionado; - as figuras 11, 12 mostram a conexão folha/viga móvel/viga fixa, em duas modalidades; - as figuras 13, 18 mostram a viga fixa e seu ambiente a partir de cima e a partir de baixo, respectivamente, - as figuras 14, 15, 16, 17 mostram detalhes vistos a partir de dentro do veículo no lado do came de acionamento, - a figura 19 mostra dispositivo de destravamento; - a figura 20 mostra o princípio do travamento.

[0027] A figura 1 mostra um dispositivo 1 para mover pelo menos uma folha de porta de veículo de transporte 3a que permitido a passageiros entrar e sair. Uma solução que compreende duas folhas 3a, 3b está ilustrada especialmente nas figuras 3 e 4.

[0028] Este dispositivo de fato permite à folha ou folhas moverem em relação à carroceria 5 entre, respectivamente, uma posição aberta (figuras 1, 3, 5, 6) e uma posição fechada (figuras 2, 4, 7, 8) e estas folhas serem travadas na posição fechada.

[0029] Neste caso o veículo 10 é um veículo de transporte em trilhos.

[0030] Ele pode ser um bonde, em relação ao qual a folha 3a e/ou 3b move entre as posições respectivamente aberta e fechada.

[0031] Como detalhado nas figuras 5 e seguintes, o dispositivo 1 com o qual veículo é equipado compreende: - uma viga fixa 7 fixada à carroceria 5, - uma viga móvel 9 conectada à folha 3, que desliza ao longo da viga móvel 9 e tem um movimento de deslizamento ou manobra em relação à viga fixa 7, - um motor 11 fixado à viga móvel e que durante a manobra da folha ainda aciona um came de acionamento 13, - e um rolo central 15 conectado à viga móvel, fixado à folha tal como 3a, e que corre em uma ranhura 17 da viga fixa 7 durante o movimento (deslizamento axial e manobra) da folha.

[0032] A viga fixa 7 tem um eixo geométrico de alongamento 7a que aqui é paralelo ao eixo geométrico longitudinal 1a do veículo 1.

[0033] A viga móvel 9 tem um eixo geométrico de alongamento 9a substancialmente paralelo àquele da viga fixa.

[0034] Esta viga móvel é conectada à viga fixa 7 através de trilhos de manobra 19a, 19b (figuras 6 e seguintes) são fixos em relação à viga fixa e que suportam a viga móvel enquanto permitindo a esta viga móvel um movimento que é transversal em relação aos eixos geométricos de alongamento 7a, 9a das vigas fixa e móvel.

[0035] Além disto, o came de acionamento 3 é provido de uma fenda 23 (figura 9 especialmente) e na qual está engajado um pino 21 fixado à viga fixa 7 (figura 6).

[0036] O motor 11 aciona a folha relevante em um movimento paralelo ao eixo geométrico de alongamento 9a da viga móvel.

[0037] A ou cada folha é preferivelmente mantida ou suportada de acordo com princípios convencionais através de pelo menos um deslizador 25 que pertence à viga móvel 9 que move dentro de pelo menos um trilho de seção-C 26, com esferas entre os dois, para permitir deslizamento (ver figura 11) ou trilhos telescópicos que consistem de um sistema duplo de deslizador e trilho que aninham um dentro do outro e se desenvolvendo na maneira de um telescópio (ver 28/30 e 30/32 na figura 12, na qual o deslizador 30 pertence à viga móvel 9). Estes meios que são, portanto, conectados à viga móvel 9, irão então prover a conexão entre a viga 9 e a folha.

[0038] Na figura 7 por exemplo pode ser visto que a ranhura 17 da viga fixa 7 se estende horizontalmente (eixo geométrico X) e tem na direção de uma extremidade uma parte 17a que se estende em um ângulo em relação ao eixo geométrico 7a de alongamento da viga fixa, a finalidade disto sendo forçar a folha relevante (folhas) para manobrar.

[0039] A dinâmica é principalmente imposta pela guia presente na viga fixa 7. Assim, durante o movimento de fechamento e abertura da folha relevante (folhas), o rolo central 15 ver (figuras 5, 7, 13) movendo como um com um com esta folha tal como 3a ou uma das folhas, força as folhas (se a porta é constituída de duas folhas) a efetuar um movimento de translação deslizante. Ao final do movimento na direção de fechamento ou no início do movimento na direção de abertura, este rolo central força toda a parte móvel da porta, a saber, a viga móvel 9, as folhas 3a, 3b (figura 2) e o mecanismo acionador, a efetuar um movimento de manobra em virtude da mudança em direção de guia que é tipicamente orientada a aproximada menta 45° em relação ao eixo geométrico longitudinal 1a do veículo. O princípio, contudo, permite uma orientação desde 0 até 90° para adaptar a dinâmica de acordo. Durante esta fase, o movimento longitudinal das folhas continua em sincronismo com o movimento de manobra a menos que a orientação da guia esteja em 90°.

[0040] A figura 7 mostra especialmente que o motor 11 se estende ao longo de um dos trilhos de manobra 19a ao longo de um eixo geométrico de rotação 11a que é transversal (neste caso horizontal e perpendicular) ao eixo geométrico 7a de alongamento da viga fixa.

[0041] Este motor apoia de maneira coaxial o came de acionamento 13 (ver especialmente a figura 9) que, através do meio de emparelhamento 27 (ver especialmente a figura 15) aciona o came acionado 29 arranjado ao longo do outro trilho 19b (especialmente figuras 7, 18). O meio de emparelhamento 27 pode preferivelmente a compreender a correia 27a acionada pelas polias respectivamente de acionamento 28a e acionada 28b de emparelhamento.

[0042] O motor 11 será conectado diretamente, ou como mostrado na figura 9, por meio da engrenagem de redução 31, ao meio de acionamento da folha (folhas), neste caso a polia 36a que aciona a correia 38 que é retornada sobre a outra polia 36b (figuras 9, 10, 18). Seu estator pode assim girar de acordo com o princípio do estator rotativo, em seu movimento acionando o came 13 preso a ele. Lembrar que o princípio do estator móvel monta a permitir o estator girar quando a carga de rotação sobre o motor é muito grande ou quando o movimento do motor é bloqueado. De acordo com o princípio de ação e reação, é então o estator que gira na direção oposta desde que seu movimento seja permitido. No caso mostrado, dois mancais de rolamento 33a, 33b instalados ao redor da engrenagem de redução 31 ou ao redor do motor permitem este movimento quando o rolo central 15 alcança a zona de guia orientada a 45°.

[0043] Quando preferido, se engrenagem de redução 31 é fornecida, o motor 11 será conectado através desta engrenagem de redução à polia que aciona a folha.

[0044] A fenda, tal como 23 na figura 9, é projetada neste caso de modo que a rotação do estator do motor 11 é combinada com o movimento de manobra da parte móvel da porta em virtude do pino 21 (especialmente figura 6). Esta primeira parte 23a da fenda portanto tem a forma de uma hélice de eixo geométrico 11a.

[0045] A fenda guia 23 também permite a porta (a/cada folha) ser travada. Uma segunda parte 23b da fenda é assim uma porção de um círculo de eixo geométrico 23b perpendicular ao eixo geométrico 7a de alongamento da viga fixa (ou, como aqui, perpendicular ao eixo geométrico longitudinal 1a do veículo).

[0046] Um anexo 35 sobre o came pode permitir que contato de passeio de final de travamento seja estabelecido.

[0047] Para assegurar que a carga gerada pelo came no caso de uma onda de pressão não faz com que o rolo de travamento mova na direção de destravamento, a orientação das paredes laterais do trilho guia pode ser ligeiramente reentrante na forma de um rabo de andorinha 37 (uma espiga conformada em trapézio) como mostrado na figura 20.

[0048] A partir desta figura será apreciado que no veículo de transporte em trilho a segunda parte 23b da fenda se estende com esta forma na extremidade da fenda 23. F1 mostra a força de reação do rolo sobre o came 13 engajado na extremidade da fenda. F2 mostra a força gerada pela onda de pressão sobre o came e F3 é a resultante das forças exercidas sobre este came (excluindo a força da mola 41). F3 aliás tem uma tendência de fazer com que o came 13 gire na direção mais confirmado de trava mento.

[0049] A parte de acionamento da porta (folha) e a parte acionada podem ser sincronizadas ou emparelhadas utilizando uma correia tal como a correia 27a, utilizando cabos, ou utilizando uma corrente, que irá então forçar o segundo came acionado e, portanto, não motorizado 29, a adotar o mesmo movimento que o came de acionamento 13. O came acionado 29, portanto, colabora com o trilho 29b por meio do pino 42 engajado na fenda 44 (figuras 10, 18) que tem os aspectos anteriormente mencionados dos elementos 21, 23 respectivamente. Guia similar àquela do came de acionamento irá assim permitir o mesmo movimento de manobra ser impresso à parte acionada 29 e permitir que travamento seja confirmado. A mola de retorno 41 também permite que o came acionado seja retornado para a posição travada e impõe um limiar de esforço mínimo requerido para destravar a porta (folha); ver figura 10. Este esforço de destravamento é transmitido para o came de acionamento 13 por meio da correia de emparelhamento 27a ou qualquer meio 27 que realize a mesma função, tal como uma corrente. Utilizando esta mola 41, o pino 42 irá permanecer engajado na porção conformada em arco circular 44a da fenda, o meio de emparelhamento 27 transmitindo o esforço de destravamento para o came de acionamento. O meio de retorno 41 irá retornar o Came acionado 29 de tal maneira que o segundo pino 42 permanece engajado na porção de arco circular 44a da fenda, o meio de emparelhamento 27 forçando a mesma posição relativa do lado oposto entre o primeiro pino 21 e o came de acionamento 13.

[0050] Como com as partes helicoidais, é recomendável para parte das fendas 23b, 44b, dos dois cames, de acionamento e acionado, ter uma forma como uma porção de um círculo de eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico 7a de alongamento da viga fixa. Isto irá então auxiliar a manter a porta em equilíbrio.

[0051] Se, como proposto como uma preferência, nas aberturas e fechamentos anteriormente mencionados da porta o motor 11 gira por exemplo por 180° ao redor de seu eixo geométrico, um sistema para guiar seu cabo de energia 111 é recomendável.

[0052] Em particular (ver figuras 9, 16, 17) o (cada) cabo 111 pode preferivelmente passar ao longo e ao redor do meio de emparelhamento 27 e o came relevante 13 no exemplo. Este cabo será então preferivelmente fixado ao came e ao meio de emparelhamento por abas tais como 43, posicionando-o em linha com o meio de emparelhamento.

[0053] Assim, a correia de emparelhamento 27a irá realizar a função de uma corrente de apoio de cabo. Um tubo 45 (figura 9) ou algum outro sistema de fixação fixado ao came13/29 pode permitir preferivelmente ao cabo ser posicionado em linha com a correia de emparelhamento. A correia de emparelhamento irá guiar o cabo tão afastado quanto a guia de cabo 43 é fixada a esta correia. Quando o motor 11 e o came 13 giram juntos o cabo 111 irá mover ao mesmo tempo que a correia 27a. Uma segunda alça pode preferivelmente permitir ao cabo ser conectado a um ponto fixo da viga móvel 9 efetuando apenas um movimento de translação como é requerido de maneira preferível pelos regulamentos da técnica. A ligação fixa da outra extremidade do cabo {a viga fixa 7 foi indicada de maneira esquemática como 47.

[0054] Em termos de operação o procedimento para mover, por exemplo, duas folhas de porta tal como 3a, 3b entre as posições anteriormente mencionadas, respectivamente, fechada e aberta ao longo da abertura 50 da carroceria 5 que elas descobrem na posição aberta para permitir passageiros circular, aqui é como a seguir: - utilizando o motor 11, o meio de acionamento (especialmente a correia já mencionada) e o meio de emparelhamento 27, cada folha é forçada a mover ao longo desta abertura 50, portanto, com manobra imposta em relação à carroceria 5, e para conseguir que: - o rolo central 15 conectado à folha relevante é feito correr ao longo da ranhura 17 da viga fixa 7 cuja forma angulada 17a de cuja ranhura impõe o movimento deslizante e o movimento de manobra no início de abertura ou ao final de fechamento, - e a viga móvel 9, e portanto as folhas, recebem o movimento transversal desejado em relação ao eixo geométrico de alongamento 7a da viga fixa ao longo dos trilhos de manobra fixos 19a, 19b, isto portanto sendo conseguido utilizando o motor 11 que, da mesma maneira fixado à viga móvel 9, portanto girando durante o movimento de manobra aciona o came de manobra 13 na fenda 23 da qual o pino 21 corre e que, fixado à viga fixa 7, força a viga móvel 9 a efetuar um movimento de manobra estritamente paralelo ao eixo geométrico de alongamento 7a da viga fixa em virtude do meio de emparelhamento 27, do came acionado 29 e do pino 42.

[0055] Como já mencionado, para um movimento adequado das folhas, de modo que elas passem da posição fechada travada para a posição aberta ao longo da casca da carroceria do veículo, e vice-versa, é recomendado que o movimento transversal da viga móvel 9 seja realizado ao final de movimento na direção de fechamento e no início de movimento na direção de abertura, as folhas, portanto manobrando.

[0056] Entre as posições respectivamente fechada e aberta o pino 21 irá então correr: - ao longo da segunda parte 23 b, - e ao longo da primeira parte 23a na forma de uma hélice da fenda do came de acionamento 13.

[0057] Será também observado que destravamento manual ou de emergência terá preferivelmente lugar, seja energizando o motor 11 ou fazendo com que o came, tal como 13, gire, utilizando um cabo 49 fixado a uma polia de destravamento 51 (figuras 9, 19). Um recorte 53 na polia irá preferivelmente permitir os movimentos normais do came sem a polia girar, porém irá permitir ao came ser girado quando o cabo 49 aciona a polia na porta fechada e posição travada. Este cabo será preferivelmente estendido por uma mola ou outro meio de retorno, que irá permitir ao cabo e à polia 51 retornarem para sua posição quando o punho de destravamento em emergência é liberado.

[0058] No dispositivo anteriormente mencionado, considerado no todo ou parte dos seus aspectos, as vantagens a seguir podem ser mencionadas: - o comprimento do mecanismo é enormemente reduzido por comparação com o que já existe (excluindo os cabides e fixações das barras de emparelhamento verticais ou braços) e é possível utilizar o mesmo mecanismo para liberar passagem que se situam desde 1200 até 1.500 mm sem modificar os componentes: acima de 90% dos componentes são comuns aos dois mecanismos de porta dupla com diferentes passagens livres; e mais do que 70% de componentes são comuns a uma porta dupla ou uma porta única, - o sistema guia é projetado tal que as cargas exercidas sobre a porta na direção Oy (onda de pressão, pressão de passageiros) não fazem com que a porta destrave, - tentativas para abrir a porta e impactos longitudinais não irão destravar esta porta também, uma vez que o rolo central tal como 15 que necessita a aplicação de maneira simultânea com seu deslocamento longitudinal, de um movimento transversal que permanece bloqueado pelo came tal como 13, - o volume do mecanismo é enormemente reduzido por comparação com o que já existe, - o volume requerido além da passagem livre para ligar as barras de emparelhamento vertical pode ser menor do que 210 mm para uma porta única e 190 mm para uma porta dupla, - escolher um acionamento de correia ao invés de um acionamento de parafuso/porca deveria reduzir o ruído emitido pelo mecanismo durante aberturas ou fechamentos em comparação com o que já existe.

Claims (15)

1. Dispositivo para mover pelo menos uma folha de porta de veículo de transporte para permitir que passageiros entrem e saiam, o veículo (10) compreendendo uma carroceria em relação à qual a folha (3a, 3b) move entre, respectivamente, posições aberta e fechada, caracterizado pelo fato de compreender: - uma viga fixa (7) fixada à carroceria e tendo um eixo geométrico de alongamento, - uma viga móvel (9) tendo um eixo geométrico de alongamento (9a) substancialmente paralelo àquele da viga fixa e conectado à folha que é capaz de deslizar ao longo da viga móvel, cuja viga é conectada à viga fixa (7) através de trilhos de manobra (19a, 19b) que são fixados em relação à viga fixa e que suportam a viga móvel, com isto permitindo à viga móvel um movimento que é transversal em relação aos eixos geométricos de alongamento das vigas fixa e móvel, - um motor (11) fixado à viga móvel, cujo motor (11) se estende ao longo de um dos trilhos de manobra (19a), ao longo de um eixo geométrico de rotação (11a) transversal ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa e apoiar o came de acionamento (13) de maneira coaxial, sendo o motor arranjado de modo a acionar a folha em um movimento paralelo ao eixo geométrico de alongamento da viga móvel e, durante a manobra da folha, acionar um came de acionamento (13) que é provido com uma fenda na qual é engajado um pino (21) fixado à viga fixa, em que a primeira parte da fenda (23) do came de acionamento (13) tem a forma de uma hélice (23a) de eixo geométrico transversal aos eixos geométricos de alongamento das vigas fixa e móvel, cujo came, através de um meio de emparelhamento, aciona um came acionado arranjado ao longo do outro trilho (19b), o came acionado (29) compreendendo uma fenda (44) na qual um segundo pino (42) fixado à viga fixa é engatado, e - um rolo central (15) conectado à viga móvel, fixado à folha e que corre em uma ranhura (17) da viga fixa (7) conforme a folha move.

2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o(s) deslizador(es) e trilho(s) (25, 26, 28, 30, 32, 9) é(são) conectado(s) à viga móvel (9) para conectá-la à folha.

3. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a ranhura (17) da viga fixa (7), que se estende horizontalmente, tem, na direção de uma extremidade, uma parte (17a) que se estende em um ângulo em relação ao eixo geométrico de alongamento (7a) da viga fixa de modo a forçar a folha a manobrar.

4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o motor (11) tem um estator que gira de acordo com os princípios do estator rotativo, com isto em seu movimento aciona o came de acionamento (13) que é preso a ele, com mancais de rolamento (33a, 33b) permitindo que quando o rolo central (15) alcance a parte (17a) da ranhura que se estende em um ângulo.

5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o motor é conectado através de engrenagem de redução a uma polia (36a) para acionar a folha.

6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que a parte (23b) da fenda do came de acionamento tem a forma de uma porção de um círculo de eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico (7a) de alongamento da viga fixa (7).

7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: - uma primeira parte (23a, 44a) das fendas do came de acionamento (13) e came acionado (29) tem a forma de uma hélice de eixo geométrico transversal aos eixos geométricos de alongamento (7a, 9a) das vigas fixa e móvel, e - uma parte das fendas (23b, 44b) dos cames de acionamento e acionado tem a forma de uma porção de um círculo de eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico (7a) de alongamento da viga fixa.

8. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que um meio de retorno (41) retorna o came acionado (29) de tal modo que o segundo pino (42) permanece engajado na porção de arco circular (44a) da fenda, com o meio de emparelhamento (27) forçando o primeiro pino (21) e o came de acionamento (13) para adotar a mesma posição relativa.

9. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o motor (11) é energizado eletricamente através de um cabo (111) que passa ao longo do meio de emparelhamento (27) e ao redor do came e que é fixado ao came e ao meio de emparelhamento (27, 27a) através de abas (42) posicionando o cabo em linha com o meio de emparelhamento (27).

10. Veículo de transporte em trilho, caracterizado pelo fato de que compreende: - um carroceria (5), - pelo menos uma folha de porta (3a, 3b) permitindo que passageiros entrem e saiam da carroceria em relação à qual a folha move entre posições respectivamente aberta e fechada, e - o dispositivo (1) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9.

11. Veículo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que a parte da fenda (17) do came de acionamento (13) tem a forma de uma porção de um círculo de eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa, se estendendo com uma orientação que é ligeiramente reentrante na direção de dentro da fenda com a forma de um rabo de andorinha (37).

12. Método para mover pelo menos uma folha de porta (3a, 3b) ao longo de uma abertura de uma carroceria de veículo de transporte, entre respectivamente posições fechada e aberta permitindo que passageiros entrem e saiam do veículo, utilizando um dispositivo de movimento como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a folha é forçada a mover ao longo da abertura (50) com a manobra em relação à carroceria do veículo: - utilizando o motor (11) para fazer o rolo central (15) fixado à folha correr ao longo da abertura da carroceria na ranhura (17) da viga fixa alongada (7) fixada a esta carroceria, e - ao final do movimento da folha na direção de fechamento, ou no início do movimento na direção de abertura, proporcionando à viga móvel conectada à folha um movimento transversal em relação ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa, nos trilhos de manobra (19a, 19b) que são fixados em relação à carroceria utilizando o motor (11) e o rolo central cujo trajeto impõe o movimento transversal por uma parte (17a) da ranhura da viga fixa que se estende em um ângulo em relação ao eixo geométrico de alongamento desta viga fixa.

13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o movimento transversal da viga móvel (9) mantém o paralelismo das vigas móvel e fixa em virtude de dois pinos (21, 42) que respectivamente correm em uma primeira e uma segunda fenda (23, 24) pelo menos parcialmente conformadas como uma hélice, um deles pertencendo a um came de acionamento (13) acionado pela rotação do motor e o outro pertencendo a um came acionado, acionado pelo came de acionamento em virtude de um meio de emparelhamento (27).

14. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que, quando a folha manobra, o motor fixado à viga móvel é feito para acionar um came de acionamento (13) provido com uma fenda (23) na qual um pino (21) fixado à viga fixa é engajado.

15. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que o travamento da folha na posição fechada é assegurado: - fazendo os dois pinos (21, 42) correrem respectivamente nas primeira e segunda fendas (23, 24) das quais parte tem a forma (23b, 44b) de uma porção de um círculo de eixo geométrico paralelo ao eixo geométrico de alongamento da viga fixa (7) e se estendendo com uma orientação que é ligeiramente reentrante (37) na direção de dentro da fenda na forma de um rabo de andorinha, e - mantendo os dois pinos em posição, utilizando um meio de retorno (41) que força um dos cames de tal maneira que o pino que ele acomoda permanece engajado na porção de arco circular da fenda com a qual ele é provido, o meio de emparelhamento (27) forçando o outro pino de um outro came a adotar a mesma posição relativa.

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