BR112015023284B1 - canelura para rolo de talos e rolo de talos - Google Patents

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Abstract

ROLO DE TALOS. Uma modalidade de um rolo de talos a ser montado sobre um eixo de transmissão de um rolo de talos de um desespigador de colheita de milho compreende um invólucro cilíndrico com um recesso no cilindro principal, em que caneluras reduzidas não estão presentes no recesso, porém caneluras completas estão presentes nele. Essa modalidade inclui uma fenda de talos tendo um comprimento igual ao comprimento do recesso. Adicionalmente, as caneluras podem ser configuradas, tal que um vão de engate de talos fique presente pelo menos uma vez durante uma revolução completa de dois rolos de talos opostos.

Description

[001] Esse pedido reivindica a prioridade do Pedido de Pat. U.S. provisório 61/778.118, depositado em 12/03/2013, que é incorporado por referência aqui na sua íntegra.
CAMPO DA INVENÇÃO
[002] O aparelho descrito aqui é aplicável, de forma geral, ao campo do equipamento agrícola. As modalidades mostradas e descritas aqui são mais particularmente para a colheita melhorada de plantas de milho.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[003] Técnicas modernas agrícolas exigem que durante a separação da espiga da planta de milho (ou “espiga”) de um talo de milho (ou “talo”), as máquinas de colheita otimizem as considerações seguintes: (1) o aumento da taxa de separação da espiga; (2) o aumento da velocidade na qual os talos são ejetados da unidade de fileira; (3) a retenção de mínimas quantidades de material diferente das espigas (“MOTE”) no material heterogêneo sendo entregue para a máquina de colheita para debulha e (4) a laceração, o corte e/ou a penetração da casca do talo para expor as porções internas para decomposição acelerada do talo.
[004] Como mostrado na figura 1, desespigadores de milho modernos são produzidos com uma pluralidade de divisores da carreira da safra para recuperar, levantar e direcionar as carreiras de talos para suas câmaras de engate da planta de milho respectivas. A câmara de engate da planta de milho é definida aqui como a porção da unidade da carreira do desespigador do milho que engata o talo e separa a espiga da planta de milho. A figura 1A mostra a vista superior de dois rolos de talos encontrados na técnica anterior. Cadeias de colheita localizadas na câmara de engate da planta do milho puxam os talos e/ou espigas para o desespigador. Os rolos de talos localizados abaixo das cadeias de colheita puxam os talos rapidamente para baixo, retornando o talo para o campo. Esses rolos de talos são tipicamente energizados por uma caixa de engrenagens. À medida que os rolos de talos giram, as caneluras nos rolos de talos engatam e puxam os talos para baixo. Duas placas extratoras localizadas acima dos rolos de talos, com uma placa extratora em cada lado da carreira de milho, são espaçadas em largura suficiente para permitir que os talos e as folhas passem entre elas, porém estreitas o suficiente para reter as espigas. Isso faz com que as espigas sejam separadas da planta de milho à medida que o talo é puxado para baixo através das placas extratoras. Os rolos de talos continuam a girar e ejetar as porções indesejadas da planta de milho abaixo da câmara de engate da planta de milho, dessa forma retornando as porções indesejadas da planta de milho para o campo.
[005] Foi verificado que o desempenho dos rolos de talos encontrados na técnica anterior, como mostrado nas figuras 3 a 5, é abaixo de ótimo. Tentativas em aumentar o desempenho do rolo de talos e aumentar a velocidade de separação da espiga foram feitas aumentando a velocidade rotacional dos rolos de talos. Essas tentativas foram amplamente mal sucedidas porque os rolos de talos tendo canelu- ras de comprimento uniforme girando em altas velocidades simulam um cilindro rotativo sólido (algumas vezes chamado como um “efeito de batedor de ovos”), que restringe a entrada da planta de milho para dentro da câmara de engate da planta de milho. O diâmetro do cilindro rotativo simulado é aproximadamente igual à distância da ponta de uma primeira canelura em um dado rolo de talos para a ponta de uma segunda canelura orientada mais perto de 180 graus da primeira canelura (isto é, duas caneluras opostas em um dado rolo de talos). Esse efeito de cilindro rotativo impede que caneluras individuais engatem o talo e restringe a entrada das plantas de milho na câmara de engate da planta de milho. Assim, o engate do talo é prejudicado e a planta de milho hesita e não entra na câmara de engate da planta de milho.
[006] A técnica anterior tentou aumentar o desempenho do corte ou picada dos rolos de talos simplesmente adicionando mais caneluras nos rolos de talos. Nas aplicações da técnica anterior, isso reduz o desempenho dos rolos de talos porque durante a rotação dos rolos de talos, uma parede semicontínua de aço impede a en-trada do talo para dentro da câmara de engate da planta de milho, como mencionado acima. A adição de caneluras diminui a probabilidade de o talo entrar no espaço entre dois rolos de talos opostos. Isto é, quando mais caneluras são adicionadas no rolo de talos, a rotação do rolo de talos faz com que o rolo de talos mais intimamente simule um cilindro rotativo. Quando vista ao longo do eixo geométrico de rotação do rolo de talos (a direção da qual os rolos de talo se aproximariam do talo), a adição de mais caneluras restringe a capacidade dos talos entrarem na câmara de engate da planta de milho devido à interferência pelas extremidades das caneluras.
[007] Quando a pá da cadeia de colheita passa acima das placas extratoras e engata um talo que é restrito de entrar na câmara de engate da planta de milho, a pá da cadeia de colheita provavelmente quebrará ou separará o talo antes da separação da espiga. A separação do talo antes da separação da espiga aumenta a entrada de MOTE para a máquina de colheita, dessa forma aumentando o cavalo- vapor e os requisitos de combustível. A dificuldade dos talos entrarem na área entre os rolos de talos pode também fazer com que a separação da espiga aconteça perto da abertura da unidade da carreira e permita que as espigas soltas caiam no solo, dessa forma se tornando irrecuperáveis.
[008] A figura 3 mostra projetos de rolo de talos opostos da técnica anterior utilizando seis caneluras que se engrenam e sobrepõem. Quando as caneluras desse tipo engatam o talo, as caneluras alternadamente aplicam forças opostas. Essa relação de gume de faca causa pelo menos dois problemas. Primeiro, as plantas de milho são violentamente lançadas de lado a lado causando a separação prematura das espigas frouxamente presas, dessa forma permitindo que a espiga caia no solo e se torne irrecuperável. Segundo, o talo é cortado ou rompido em um nó fazendo com que longas porções indesejadas do talo e folhas permaneçam presas na espiga e permaneçam na unidade de carreira. Isso aumenta a quantidade de MOTE que a máquina de colheita precisa processar. Esse problema é composto, já que o número de unidades de carreira por desespigador de milho aumenta.
[009] A figura 4 mostra o projeto de rolo de talos da técnica anterior com gumes de faca engrenados como descrito na Patente U.S. 5.404.699. Como mostrado, os rolos de talos têm seis caneluras integrais que se estendem para fora. Cada ca- nelura tem um gume de faca que é fornecido com uma superfície dianteira e uma superfície traseira. A superfície dianteira do gume de facas tem uma inclinação de dez graus para frente (com relação à rotação do rolo de talos) e a superfície traseira tem uma inclinação inversa de trinta graus (com relação à rotação do rolo de talos), ambas as inclinações são definidas com relação a uma linha que se estende através do vértice do gume da faca e o eixo geométrico longitudinal central do rolo de talos. Portanto, a superfície dianteira é mais íngreme do que a superfície traseira de cada gume de faca. As caneluras que se estendem radialmente são intercaladas em uma disposição do tipo engrenado. Os rolos de talos podem ser montados em uma disposição em balanço ou, alternativamente, em uma disposição utilizando mancais de ponta. O rolo de talos compreende uma estrutura cilíndrica formada por duas peças semicilíndricas que são presas ao redor de um eixo de transmissão. Parafusos se estendem entre as duas peças semicilíndricas para unir as peças, dessa forma prendendo os rolos de talos no eixo de transmissão.
[010] Esse projeto, com o engate restrito do rolo de talos com o talo, permite que os gumes da faca cortem os talos antes de puxar os talos através das placas extratoras para separar a espiga do talo, efetivamente deixando a porção superior da planta de milho livre para flutuar na unidade da carreira de milho como mostrado na figura 3. Isso exige que os componentes de debulha da máquina de colheita processem uma porção substancial do talo, o que aumenta o cavalo-vapor da máquina de colheita e os requisitos de combustível.
[011] A figura 5 mostra o projeto revelado pela Pat. U.S. 6.216.428, que é um rolo de talos tendo caneluras bilateralmente simétricas com gumes de faca que são adjacentes e se sobrepõem na área da zona de cisalhamento. Esse projeto produz um cisalhamento e corte do talo usando uma configuração de tesoura produzida pelas bordas dianteira e traseira das caneluras com gumes de faca opostos. Novamente, os talos são decepados antes da separação da espiga. Isso é, algumas vezes, chamado como um “efeito de tesoura” e também resulta na necessidade de processar maiores quantidades de MOTE.
[012] Os desespigadores de milho Case IH construídos antes do desenvolvimento da Pat. U.S. 6.216.428 usavam rolos de talos tendo quatro facas que eram aparafusadas em um eixo sólido. Rolos de talos adjacentes ficam em alinhamento, de modo que à medida que os rolos de talos são girados, as facas dos rolos de talos opostos ficam também opostas, ao invés de engrenadas. Em uma disposição oposta, as facas entram em contato com lados opostos do talo na mesma altura geral do talo, dessa forma lacerando o talo para uma decomposição acelerada. É importante que as lâminas fiquem corretamente alinhadas e que as lâminas fiquem corretamente espaçadas. Os rolos de talos usados nos desespigadores de milho Case IH exigem mancais de ponta na extremidade dianteira (com relação à direção de percurso da máquina de colheita durante a debulha) dos rolos de talos para operarem apropriadamente e não podem ser montados em uma disposição em balanço.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[013] De modo a que as vantagens da invenção sejam facilmente entendidas, uma descrição mais particular da invenção brevemente descrita acima será fornecida por referência às modalidades específicas ilustradas nos desenhos anexos. Com o entendimento que esses desenhos representam somente modalidades típicas da invenção e não devem ser, portanto, considerados limitados do seu escopo, a invenção será descrita e explicada com especificidade adicional e detalhes através do uso dos desenhos acompanhantes.
[014] A figura 1 é uma vista superior de uma modalidade de um desespiga- dor de milho que contém um trado cruzado, uma casa do alimentador, uma armação e múltiplas unidades de carreira da técnica anterior.
[015] A figura 1A é uma vista superior explodida de uma porção de uma unidade de carreira da figura 1 da técnica anterior mostrando uma porção da câmara de engate da planta de milho.
[016] A figura 2 é uma vista do corte ao longo do plano A-A de uma unidade de carreira, do trado cruzado, da gamela do trado cruzado, da casa do alimentador e da cadeia de colheita da figura 1, como revelado na técnica anterior.
[017] A figura 3 é uma vista do corte de uma porção do desespigador de milho mostrado na figura 1 ao longo do plano F evidenciando os rolos de talos e placas extratoras de uma unidade de carreira da técnica anterior engatada com e cortando uma planta de milho.
[018] A figura 4 é uma vista da extremidade de um par de rolos de talos do tipo de corte como revelado na técnica anterior.
[019] A figura 5 é uma vista de extremidade de um par de rolos de talos do tipo de cisalhamento como revelado na técnica anterior.
[020] A figura 6 é uma vista superior de uma modalidade ilustrativa de um par de rolos de talos opostos incorporando certos aspectos da presente revelação.
[021] A figura 7 é uma vista em perspectiva de uma modalidade ilustrativa de um par oposto de rolos de talos incorporando certos aspectos da presente revelação, em que os cones de ponta foram removidos por clareza.
[022] A figura 8 é uma vista explodida de um par de rolos de talos mostrados nas figuras 6 & 7.
[023] A figura 9A é uma vista da extremidade de um par oposto de uma mo- dalidade ilustrativa de rolos de talos da presente técnica posicionados para ilustrar um primeiro momento durante o qual o vão de engate do talo está presente.
[024] A figura 9B é uma vista da extremidade de um par oposto de uma modalidade ilustrativa dos rolos de talos da presente técnica em um momento no tempo mais tarde do que esse representado na figura 9A mostrando os rolos de talos girados, de modo que o vão de engate do talo não está mais presente devido às primeiras caneluras opostas posicionadas na fenda do talo.
[025] A figura 9C apresenta uma vista da extremidade de um par oposto de uma modalidade ilustrativa dos rolos de talos da presente técnica em um momento no tempo mais tarde do que esse representado na figura 9B mostrando os rolos de talos girados, de modo que o vão de engate do talo não está presente devido às segundas caneluras opostas posicionadas na fenda do talo.
[026] A figura 9D é uma vista da extremidade de um par oposto de uma modalidade ilustrativa dos rolos de talos da presente técnica em um momento no tempo mais tarde do que esse representado na figura 9C mostrando os rolos de talos girados para uma posição onde o vão de engate do talo está presente pela segunda vez durante uma revolução dos rolos de talos.
[027] A figura 9E é uma vista da extremidade de um par oposto de uma modalidade ilustrativa dos rolos de talos da presente técnica em um momento no tempo mais tarde do que esse representado na figura 9D mostrando os rolos de talos girados, de modo que o vão de engate dos talos não está mais presente devido às terceiras caneluras opostas posicionadas na fenda de talos.
[028] A figura 9F é uma vista da extremidade de um par oposto de uma modalidade ilustrativa dos rolos de talos da presente técnica em um momento no tempo mais tarde do que esse representado na figura 9E mostrando os rolos de talos girados, de modo que o vão de engate dos talos não está presente devido às quartas caneluras opostas posicionadas na fenda de talos.
[029] A figura 10 é uma vista da extremidade de outra modalidade ilustrativa de um par oposto dos rolos de talos da presente técnica tendo quinta e sexta canelu- ras com uma posição rotacional correspondendo com a posição dos rolos de talos na figura 9A.
[030] A figura 11 é uma vista da extremidade de um par oposto de uma modalidade ilustrativa dos rolos de talos da presente técnica ilustrando caneluras com gumes de faca.
[031] A figura 12 é uma vista superior de uma modalidade ilustrativa de um par de placas extratoras que podem ser usadas com várias modalidades do rolo de talos da presente técnica mostrando várias zonas ao longo do comprimento das placas extratoras.
[032] A figura 13 é uma vista superior de outra modalidade ilustrativa de um par de rolos de talos de acordo com a presente revelação mostrando várias zonas ao longo do comprimento dos rolos de talos.
[033] A figura 14A é uma vista do corte das placas extratoras e rolos de talos das figuras 12 & 13, respectivamente, na linha 14A.
[034] A figura 14B é uma vista do corte das placas extratoras e rolos de talos das figuras 12 & 13, respectivamente, na linha 14B.
[035] A figura 14C é uma vista do corte das placas extratoras e rolos de talos das figuras 12 & 13, respectivamente, na linha 14C.
[036] A figura 14D é uma vista do corte das placas extratoras e rolos de talos das figuras 12 & 13, respectivamente, na linha 14D.
[037] A figura 15 é uma vista superior de outra modalidade ilustrativa dos rolos de talos incorporando certos aspectos da presente revelação tendo caneluras afiladas mostrando várias zonas ao longo do comprimento dos rolos de talos.
[038] A figura 15A é uma vista do corte dos rolos de talos da figura 15 na linha 15A.
[039] A figura 15B é uma vista do corte dos rolos de talos da figura 15 na linha 15B.
[040] A figura 15C é uma vista do corte dos rolos de talos da figura 15 na linha 15C.
[041] A figura 16 é uma vista superior de outra modalidade ilustrativa dos rolos de talos incorporando certos aspectos da presente revelação tendo caneluras em degraus mostrando várias zonas ao longo do comprimento dos rolos de talos.
[042] A figura 16A é uma vista do corte dos rolos de talos da figura 16 na linha 16A.
[043] A figura 16B é uma vista do corte dos rolos de talos da figura 16 na linha 16B.
[044] A figura 16C é uma vista do corte dos rolos de talos da figura 16 na linha 16C.
[045] A figura 17 é uma vista superior de outra modalidade ilustrativa dos rolos de talos incorporando certos aspectos da presente revelação tendo caneluras afiladas mostrando várias zonas ao longo do comprimento dos rolos de talos.
[046] A figura 17A é uma vista do corte dos rolos de talos da figura 17 na linha 17A.
[047] A figura 17B é uma vista do corte dos rolos de talos da figura 17 na linha 17B.
[048] A figura 18 é uma vista do corte da figura 13 ao longo da linha 14D com um talo engatado com os rolos de talos.
[049] A figura 18A é uma vista detalhada do talo depois da penetração do talo pelo rolo de talos.
[050] A figura 19A é uma vista do corte de outra modalidade ilustrativa dos rolos de talos incorporando certos aspectos da presente revelação mostrando o ângulo dos gumes da canelura antes do engate com um talo.
[051] A figura 19B é uma vista do corte da modalidade dos rolos de talos mostrados na figura 19A incorporando certos aspectos da presente revelação mostrando o ângulo dos gumes da canelura como eles ficariam durante o engate com um talo.
[052] A figura 20 é uma vista do corte de uma modalidade ilustrativa de um desespigador de milho incorporando certos aspectos da presente revelação.
[053] A figura 21A é uma vista em perspectiva de uma primeira modalidade ilustrativa de um rolo de talos tendo um recesso.
[054] A figura 21B é uma segunda vista em perspectiva da primeira modalidade ilustrativa de um rolo de talos tendo um recesso.
[055] A figura 21C apresenta uma vista detalhada de uma canelura na primeira modalidade ilustrativa de um rolo de talos tendo um recesso.
[056] A figura 22A é uma vista da extremidade da primeira modalidade ilustrativa de dois rolos de talos tendo recessos engrenados.
[057] A figura 22B é outra vista da extremidade da primeira modalidade ilustrativa de dois rolos de talos tendo recessos engrenados em que o cone de ponta foi removido por clareza.
[058] A figura 23 é uma vista do corte de uma segunda modalidade ilustrativa de dois rolos de talos tendo um recesso engrenado.
[059] A figura 24A é uma vista em perspectiva de outra modalidade ilustrativa de um rolo de talos que pode ser utilizado, já que o rolo de talos direito (da perspectiva de um operador) pode ser engrenado com um rolo de talos adjacente para formar um par.
[060] A figura 24B é uma vista lateral da modalidade ilustrativa de um rolo de talos mostrado na figura 24A.
[061] A figura 24C é uma vista da extremidade da modalidade ilustrativa de um rolo de talos mostrado na figura 24A com o cone de ponta removido.
[062] A figura 25A é uma vista em perspectiva de uma modalidade ilustrativa de um rolo de talos que pode ser utilizado como o rolo de talos esquerdo com a modalidade ilustrativa de um rolo de talos mostrado nas figuras 24A a 24C para criar um par cooperante.
[063] A figura 25B é uma vista lateral da modalidade ilustrativa de um rolo de talos mostrado na figura 25A.
[064] A figura 25C é uma vista da extremidade da modalidade ilustrativa de um rolo de talos mostrado na figura 25A com o cone de ponta removido.
[065] A figura 26A é uma vista em perspectiva de uma modalidade ilustrativa de uma canelura híbrida que pode ser utilizada no rolo de talos mostrado nas figuras 24A a 24C.
[066] A figura 26B é uma vista em perspectiva de uma modalidade ilustrativa de uma canelura completa que pode ser utilizada no rolo de talos mostrado nas figuras 24A a 24C.
[067] A figura 26C é uma vista em perspectiva de uma modalidade ilustrativa de uma canelura reduzida que pode ser utilizada no rolo de talos mostrado nas figuras 24A a 24C.
[068] A figura 26D é uma vista em perspectiva de uma modalidade ilustrativa de uma segunda canelura reduzida que pode ser utilizada no rolo de talos mostrado nas figuras 24A a 24C.
[069] A figura 26E é uma vista em perspectiva de uma modalidade ilustrativa de uma canelura curta que pode ser utilizada no rolo de talos mostrado nas figuras 24A a 24C.
[070] A figura 26F é uma vista em perspectiva das caneluras mostradas nas figuras 26A e 26B posicionadas em relação uma a outra como mostrado na modalidade ilustrativa de um rolo de talos nas figuras 24A a 24C.
[071] A figura 26G é uma vista lateral da modalidade ilustrativa de uma dis- posição de caneluras mostrada na figura 26F.
[072] A figura 27A é uma vista em perspectiva da modalidade ilustrativa dos rolos de talos mostrados nas figuras 24 e 25 posicionados adjacentes.
[073] A figura 27B é uma vista da extremidade da modalidade ilustrativa de uma disposição do rolo de talos mostrada na figura 27A.
[074] A figura 28A é uma vista em perspectiva de outra modalidade ilustrativa de um par de rolos de talos de acordo com a presente revelação.
[075] A figura 28B é uma vista da extremidade da modalidade ilustrativa de um par de rolos de talos mostrados na figura 28A.
[076] A figura 28C é uma vista em perspectiva de cinco caneluras adjacentes do rolo de talos direito da modalidade ilustrativa de um par de rolos de talos mostrados na figura 28A.
[077] A figura 29A é uma vista em perspectiva de uma modalidade ilustrativa de um conjunto de cubo e cone de ponta que podem ser usados com certas modalidades ilustrativas do rolo de talos.
[078] A figura 29B é uma vista do corte da modalidade ilustrativa de um conjunto de cubo e cone de ponta mostrados na figura 29A.
[079] A figura 30A é uma vista em perspectiva de outra modalidade ilustrativa de um conjunto de cubo e cone de ponta que podem ser usados com certas modalidades ilustrativas do rolo de talos.
[080] A figura 30B é uma vista do corte da modalidade ilustrativa de um conjunto de cubo e cone de ponta mostrados na figura 30A. DESCRIÇÃO DETALHADA - LISTAGEM DE ELEME NTOS
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DESCRIÇÃO DETALHADA
[081] Antes que as várias modalidades da presente invenção sejam explicadas em detalhes, deve ser entendido que a invenção não é limitada na sua aplicação aos detalhes de construção e às disposições dos componentes apresentados na descrição seguinte ou ilustrados nos desenhos. A invenção é capaz de outras modalidades e de ser praticada ou de ser executada de várias maneiras. Também, deve ser entendido que a fraseologia e a terminologia usadas aqui com referência ao dispositivo ou orientação do elemento (tal como, por exemplo, termos como “frontal”, “traseiro”, “para cima”, “para baixo”, “superior”, “inferior” e assim por diante) são so-mente usadas para simplificar a descrição da presente invenção e não indicam sozinhas ou implicam que o dispositivo ou elemento citado precisa ter uma orientação particular. Além disso, termos tais como “primeiro”, “segundo” e “terceiro” são usados aqui e nas reivindicações anexas com finalidades de descrição e não são planejados para indicar ou implicar em relativa importância ou significado. “Rolo de talos” 15, 16, 190, 192, 400 não é limitado a qualquer modalidade específica ou característica revelada aqui, mas é planejado para incluir qualquer rolo de talos da técnica presente que seja configurado com um ou mais características inventivas como revelado e reivindicado aqui.
1. PRIMEIRA MODALIDADE DOS ROLOS DE TALOS COM UM VÃO DE ENGATE DO TALO
[082] Com referência agora aos desenhos, em que numerais de referência semelhantes indicam partes idênticas ou correspondentes por todas as várias vistas, a operação geral dos desespigadores de milho tendo rolos de talos montados neles do tipo ilustrado nas figuras 6 a 9 é similar à operação dos desespigadores de milho usando rolos de talos 12 da técnica anterior (como ilustrado nas figuras 1 a 5). Como usado aqui, “esquerdo” e “direito” são definidos da perspectiva de uma plantação de milho com relação a uma máquina de colheita.
[083] A fonte de força para essa unidade de carreira do desespigador de milho é fornecida de um eixo de transmissão do rolo de talos 29 através de uma caixa de engrenagens, como descrito na técnica anterior e é bem conhecido para aqueles versados na técnica e não representado aqui. Cada unidade de carreira do desespi- gador de milho em um desespigador de milho é dotada com um primeiro e um segundo rolos de talos 15, 16 dispostos em paralelo entre si para criar um par oposto. O primeiro e o segundo rolos de talos 15, 16 são dotados com cones de ponta 5 tendo pás de transporte 6. Imediatamente atrás dos cones de ponta 5 estão invólucro cilíndricos 17 tendo uma primeira, segunda, terceira e quarta caneluras 18, 19, 20 e 21, respectivamente, montadas ao longo do comprimento do primeiro e do segundo rolos de talos 15, 16 (como pode facilmente ser observado na figura 6). Cada canelura 18, 19, 20, 21 pode ainda ser dotada com um gume de faca 22, como é mostrado em detalhes na modalidade representada na figura 11. Os gumes de faca 22 são substancialmente paralelos ao eixo geométrico longitudinal central do invólucro cilíndrico 17. Como mostrado na modalidade nas figuras 6 a 9, os rolos de talos 15, 16 podem ser montados na maneira em balanço para rotação por seus eixos de transmissão do rolo de talos respectivo (não mostrado), dessa forma eliminando a necessidade por suportes triangulares ou mancais de ponta.
[084] Como com os desespigadores de milho utilizando rolos de talos 12 da técnica anterior, os rolos de talos 15, 16 da presente revelação puxam o talo 320 em um movimento descendente, fazendo com que as espigas 13 toquem as placas extratoras 3 e separem do talo 320. As caneluras 18, 19, 20, 21 fixadas nos rolos de talos 15, 16 podem também agir para lacerar ou esmagar o talo 320 e também facilitar a ejeção do talo 320 da câmara de engate da planta de milho. As pás da cadeia de colheita 1 fixadas nas cadeias de colheita 2 transportam as espigas soltas 13 para a gamela do trado cruzado 8. O trado cruzado 9 move as espigas 13 da gamela do trado cruzado 8 para a casa do alimentador 11, que move as espigas 13 para dentro do restante da máquina de colheita para processamento adicional, tudo o que é bem conhecido para aqueles versados na técnica.
[085] Em uma modalidade não representada aqui, os rolos de talos 15, 16 podem ser fabricados como uma peça adaptada para engate sobre o eixo de transmissão do rolo de talos 29. Em outra modalidade, o primeiro e o segundo rolos de talos 15, 16 podem ser construídos como dois invólucros contínuos, integrais, semi- cilíndricos, que serão aparafusados em uma base de montagem do rolo de talos (não mostrada) para dentro da qual o eixo de transmissão do rolo de talos 29 é inserido, como é mais bem ilustrado na figura 8. O invólucro cilíndrico 17 pode ser com-preendido de duas peças de invólucro semicilíndricas, um invólucro semicilíndrico superior 27 e um invólucro semicilíndrico inferior 28, que são aparafusados no eixo de transmissão intermediário 38. Os furos do parafuso longo 37 e os parafusos longos 36 com porcas ou outros membros de fixação, junto com os furos do parafuso curto 31, parafusos curtos 32 e receptores de parafuso 34, formam uma estrutura para montagem do invólucro cilíndrico 17 no eixo de transmissão intermediário 38, que pode então ser montado no eixo de transmissão do rolo de talos 29.
[086] A figura 8 ilustra melhor a estrutura de montagem para uma modalidade utilizando invólucros semicilíndricos 27, 28. Em uma modalidade, cada invólucro semicilíndrico 27, 28 é formado com duas arestas anulares que se estendem para dentro 30 tendo furos do parafuso curto 31. Parafusos curtos 32 atravessam os furos do parafuso curto 31 e engatam os receptores de parafuso 34 localizados em um eixo de transmissão intermediário 38. Os parafusos longos 36 atravessam os furos do parafuso longo 37 de dois invólucros semicilíndricos correspondentes superior e inferior 27, 28 e com uma porca ou outro membro de fixação prendem os invólucros semicilíndricos 27, 28 juntos ao redor do eixo de transmissão intermediário 38. O eixo de transmissão intermediário 38 é preso no eixo de transmissão do rolo de talos 29 pelos parafusos do eixo de transmissão 39. Além disso, um pino pequeno 40 e um pino grande 41 impedem a rotação relativa entre o eixo de transmissão interme-diário 38 e o eixo de transmissão do rolo de talos (não mostrado na figura 8).
[087] Cada invólucro semicilíndrico 27, 28 pode ser fabricado tendo pelo menos duas caneluras integrais. Em uma modalidade, as caneluras são então usinadas para definir o gume da faca 22. Cada gume da faca 22 tem uma superfície dianteira 23 e uma superfície traseira 24 que formam um ângulo agudo entre elas de aproximadamente quarenta graus, como mostrado na modalidade representada na figura 11. A superfície dianteira é uma superfície inclinada para trás (com relação à direção de rotação de um dos rolos de talos 15, 16 de um par oposto), inclinando aproximadamente dez graus de uma linha passando através do eixo geométrico longitudinal central do invólucro cilíndrico 17 e o vértice do gume da faca 22. A superfície traseira 24 é uma superfície inclinada para frente (com relação à direção de rotação de um dos rolos de talos 15, 16 de um par oposto), inclinando aproximadamente trinta graus de uma linha passando através do eixo geométrico longitudinal central do invólucro cilíndrico 17 e o vértice do gume da faca 22. Outras inclinações e ângulos da superfície dianteira 23 e da superfície traseira 24 podem ser usados sem se afastar do espírito ou do escopo do rolo de talos 15, 16. Como é bem conhecido para aqueles versados na técnica, carboneto de tungstênio pode ser aplicado nas superfícies traseiras 24 para tornar os gumes da faca 22 autoafiados. Embora não mostrado, a camada de carboneto de tungstênio fica geralmente entre 0,0762 mm e 0,508 mm (três e vinte milésimos de uma polegada de espessura) e é endurecida por indução.
[088] Como ilustrado nas figuras 6 a 9, as caneluras 18, 19, 20, 21 do primeiro e segundo rolos de talos opostos 15, 16 são deslocadas, mas não intercaladas. Como aqueles versados na técnica verificarão, embora não representado, o projeto de rolo de talos revelado aqui pode também ser realizado com um gume de canelura arredondado ou gume que não tem características como faca. Dessa forma, o escopo do rolo de talos 15, 16 não é limitado pelo tipo de gume formado na canelura ou a forma da seção transversal específica da canelura.
[089] A técnica presente alivia o impedimento ao fluxo dos talos 320 para dentro da câmara de engate da planta de milho (cujo impedimento é um resultado do efeito de batedor de ovos, como descrito acima) criando pelo menos um vão de engate do talo 25 na fenda de talos 7 por revolução do rolo de talos 15, 16, o que é explicado em detalhes abaixo. Quando o vão de engate do talo 25 está presente, a entrada da planta de milho para dentro da câmara de engate da planta de milho não é restrita.
[090] Como pode ser visto pela modalidade nas figuras 9A a 9F, a largura da fenda de talos 7 é definida como a distância entre a periferia interna dos invólucros cilíndricos 17 dos rolos de talos opostos 15, 16, cuja largura é representada “W” nas figuras 9A a 10. Outras modalidades descritas em detalhes abaixo incluem um recesso 420, que pode afetar a largura da fenda de talos 7. A altura da fenda de talos 7 é essencialmente infinita, embora pela natureza prática, a superfície do solo produza um limite inferior. O vão de engate do talo 25, como mostrado nas figuras 9A, 9D e 10 é então definido como o momento(s) durante a revolução do primeiro e do segundo rolos de talos 15, 16, nos quais nenhuma das caneluras 18, 19, 20, 21 do primeiro ou do segundo rolo de talos 15, 16 fica posicionada dentro da fenda de talos 7. As figuras 9B, 9C, 9E e 9F ilustram a fenda de talos 7 depois que o vão de engate do talo 25 é fechado.
[091] As figuras 9A a 9F apresentam seis vistas da fenda de talos 7 em seis momentos diferentes durante uma revolução dos rolos de talos 15, 16 com a direção de rotação dos rolos de talos 15, 16 indicada pelas setas respectivas. Como será explicado em detalhes abaixo, a modalidade mostrada nas figuras 9A a 9F é configurada, de modo que o vão de engate do talo 25 está presente em dois momentos diferentes no tempo durante uma revolução dos rolos de talos 15, 16; e como será verificado por aqueles versados na técnica, essa é apenas uma das muitas modali-dades que os rolos de talos 15, 16 pode adotar. Por toda uma revolução dos rolos de talos 15, 16, em qualquer ponto no tempo, as caneluras 18, 19, 20, 21 podem ser engatadas em cinco modos diferentes de ação sobre um talo 320 em qualquer ponto ao longo do comprimento axial da canelura 18, 19, 20, 21 (dependendo da localização e da orientação das caneluras 18, 19, 20, 21 e da modalidade particular). Os cinco modos de ação sobre o talo 320 são: (1) entrada irrestrita do talo 320 na câmara de engate da planta de milho (o que ocorre no momento do tempo mostrado nas figuras 9A e 9D, embora a entrada restrita possa ocorrer em outros momentos no tempo); (2) engate da canelura 18, 19, 20, 21 ou da faca com o talo 320 (o que pode ocorrer em momentos no tempo mostrados nas figuras 9B, 9C, 9E e 9F, mas pode também ocorrer em outros momentos no tempo); (3) laceração e esmagamento do talo 320 pelas caneluras 18, 19, 20, 21 ou facas (o que pode ocorrer nos momentos no tempo mostrados nas figuras 9B, 9C, 9E e 9F, mas pode também ocorrer em outros momentos no tempo); (4) separação da espiga e ejeção do talo 320 (o que pode ocorrer em momentos no tempo mostrados nas figuras 9B, 9C, 9F e 9F, mas pode também ocorrer em outros momentos no tempo); (5) liberação do talo 320 pelos rolos de talos 15, 16 para movimento lateral do talo 320 (o que mais frequentemente ocorre em momentos no tempo mostrados nas figuras 9A e 9D, mas pode também ocorrer em outros momentos no tempo).
[092] A figura 9A mostra o vão de engate do talo 25 e ilustra que quando o vão de engate do talo 25 aparece, nenhuma canelura 18, 19, 20, 21 fica localizada na fenda de talos 7. Quando os rolos de talos 15, 16 estão nessa posição, um talo 320 (não mostrado) pode livremente entrar na fenda de talos 7 e na câmara de engate da planta de milho sem restrição. O vão de engate do talo 25 também permite que os talos 320 já posicionados entre os rolos de talos 15, 16 se movimentem em uma direção lateral para compensar o movimento para frente da máquina de colheita, na qual o desespigador de milho está preso.
[093] A figura 9B mostra a fenda de talos 7 em um momento posterior no tempo depois que os rolos de talos 15, 16 foram girados das suas posições mostradas na figura 9A. A figura 9B mostra que nesse ponto, a primeira canelura 18 de cada rolo de talos 15, 16 se moveu para dentro da fenda de talos 7, de modo que não existe vão de engate do talo 25, e as primeiras caneluras 18 dos rolos de talos respectivos 15, 16 agora engatam qualquer talo 320 entre os rolos de talos 15, 16. Esse engate pode servir para lacerar ou esmagar o talo 320 ou para puxar o talo 320 para baixo através da câmara de engate da planta de milho e subsequentemente ejetar o talo 320 dependendo da modalidade específica.
[094] A figura 9C mostra a fenda de talos 7 em ainda um momento posterior no tempo em que a segunda canelura 19 de cada rolo de talos 15, 16 se moveu para dentro da fenda de talos 7, de modo que ainda não existe vão de engate do talo 25. As segundas caneluras 19 de cada rolo de talos respectivo 15, 16 agora engatam qualquer talo 320 entre os rolos de talos 15, 16. Esse engate pode servir para lacerar ou esmagar o talo 320, ou para puxar o talo 320 para baixo através da câmara de engate da planta de milho e subsequentemente ejetar o talo 320 dependendo da modalidade específica.
[095] A figura 9D apresenta uma captura instantânea da fenda de talos 7 em um momento no tempo mais tarde do que o momento representado na figura 9C e mostra o vão de engate do talo 25 presente pela segunda vez durante essa revolução dos rolos de talos 15, 16. O vão de engate do talo 25 está presente desde que nenhuma canelura 18, 19, 20, 21 está posicionada dentro da fenda de talos 7 quando os rolos de talos 15, 16 estão posicionados como na figura 9D, e um talo 320 (não mostrado) pode novamente entrar livremente na fenda de talos 7 e na câmara de engate da planta de milho sem restrição. Novamente, o vão de engate do talo 25 também permite que os talos 320 já posicionados entre os rolos de talos 15, 16 se movimentem em uma direção lateral para compensar o movimento para frente da máquina de colheita, na qual o desespigador de milho está preso.
[096] A figura 9E mostra a fenda de talos 7 em um momento posterior no tempo do momento mostrado na figura 9D em que a terceira canelura 20 de cada rolo de talos 15, 16 se moveu para dentro da fenda de talos 7, de modo que não existe vão de engate do talo 25. Nesse ponto, as terceiras caneluras 20 dos rolos de talos respectivos 15, 16 agora engatam qualquer talo 320 entre os rolos de talos 15, 16. Como com momentos similares no tempo já explicados, esse engate pode servir para lacerar ou esmagar o talo 320 ou para puxar o talo 320 para baixo através da câmara de engate da planta de milho e subsequentemente ejetar o talo 320 dependendo da modalidade específica.
[097] A figura 9F mostra a fenda de talos 7 em ainda um momento posterior no tempo onde a quarta canelura 21 de cada rolo de talos 15, 16 se moveu para dentro da fenda de talos 7, de forma que ainda não existe o vão de engate do talo 25. Aqui, as quartas caneluras 21 dos rolos de talos respectivos 15, 16 engatam qualquer talo 320 entre os rolos de talos 15, 16. Novamente, esse engate pode servir para lacerar ou esmagar o talo 320 ou para puxar o talo 320 para baixo através da câmara de engate da planta de milho e subsequentemente ejetar o talo 320 dependendo da modalidade específica. Como será evidente para aqueles versados na técnica, a próxima captura instantânea no tempo da fenda de talos 7 de acordo com o padrão indicado pelas figuras 9A a 9F será idêntica à figura 9A e produziria a última visão de uma revolução completa dos rolos de talos 15, 16.
[098] As figuras 6 a 9 mostram uma modalidade ilustrativa em que os rolos de talos 15, 16 e suas caneluras respectivas 18, 19, 20, 21 são configurados, de modo que os vãos de engate do talo 25 aparecem por revolução dos rolos de talos 15, 16. Como aqueles versados na técnica verificarão, os rolos de talos 15, 16 e suas caneluras respectivas 18, 19, 20, 21 podem ser configurados, de modo que quase qualquer número de vãos de engate de talo 25 aparece por revolução dos rolos de talos 15, 16. Por exemplo, embora não mostrado nas figuras aqui, um versado na técnica poderia facilmente adicionar uma quinta canelura nos rolos de talos 15, 16 entre a quarta e a primeira caneluras 18, 21 em cada rolo de talos 15, 16; e com isso reduzir o número de vãos de engate de talos 25 por revolução dos rolos de talos 15, 16 de dois para um.
[099] Na modalidade ilustrativa mostrada nas figuras 6 a 9, duas características estruturais são necessárias para criar dois vãos de engate de talo 25 por revolução dos rolos de talos 15, 16. Primeiro, as caneluras 18, 19, 20, 21 de cada rolo de talos 15, 16 precisam ficar posicionadas ao redor da circunferência do rolo de talos 15, 16 em uma maneira não equidistante. Isto é, a distância na circunferência entre a primeira canelura 18 e a quarta canelura 21 é maior do que a distância na circunferência entre a terceira canelura 20 e a quarta canelura 21 em cada rolo de talos 15, 16. Da mesma forma, a distância na circunferência entre a segunda canelura 19 e a terceira canelura 20 é maior do que a distância na circunferência entre a primeira canelura 18 e a segunda canelura 19 de cada rolo de talos 15, 16. Entretanto, isso pode ser realizado usando caneluras 18, 19, 20, 21 de comprimentos diferentes de modo a variar a distância na circunferência entre extremidades terminais das canelu- ras 18, 19, 20, 21. Segundo, o primeiro rolo de talos 15 de um par oposto fica posicionado no seu eixo de transmissão de rolo de talos respectivo 29, de modo que ele fica ligeiramente avançado (com relação às posições rotacionais das caneluras 18, 19, 20, 21) comparado com o segundo rolo de talos 16 do par. Durante a operação, os rolos de talos 15, 16 operam na mesma velocidade rotacional, de modo que a diferença no posicionamento é mantida por toda a operação. Pelo fato de que os rolos de talos 12 da técnica anterior e as caneluras neles não são configurados para produzir qualquer vão de engate de talo 25, eles criam essencialmente uma parede de aço rotativo como previamente descrito, o que restringe a entrada do talo 320 dentro da fenda de talos 7 e da câmara de engate da planta de milho.
[0100] A figura 10 apresenta uma vista da extremidade de outra modalidade dos rolos de talos 15, 16. Nessa modalidade, uma quinta canelura 26 é adicionada entre a primeira canelura 18 e a segunda canelura 19, de modo que a distância entre a primeira canelura 18 e a quinta canelura 26 é igual à distância entre a segunda canelura 19 e a quinta canelura 26. Uma sexta canelura 33 também foi adicionada entre a terceira canelura 20 e a quarta canelura 21, de modo que a distância entre a terceira canelura 20 e a sexta canelura 33 é igual à distância entre a quarta canelura 21 e a sexta canelura 33. A figura 10 representa o momento quando o vão de engate do talo 25 está presente, dessa forma permitindo que os talos 30 entrem na câmara de engate da planta de milho. Nessa modalidade, como na modalidade mostrada nas figuras 9A a 9F, o vão de engate do talo 25 aparece duas vezes por revolução dos rolos de talos 15, 16.
[0101] Em uma modalidade alternativa não mostrada aqui, caneluras adicionais que têm um menor comprimento axial quando comparado com o comprimento axial das caneluras 18, 19, 20, 21 poderiam ser colocadas entre todas ou algumas das caneluras 18, 19, 20, 21. (Alternativamente, algumas das caneluras originais 18, 19, 20, 21 poderiam ser formadas com um comprimento axial menor do que o comprimento axial das caneluras adjacentes 18, 19, 20, 31). Aqui, as caneluras adicionais não se estenderiam por toda a distância do invólucro cilíndrico 17. No lugar dis- so, as caneluras adicionais somente se estenderiam ao longo do invólucro cilíndrico 17 de um ponto proximal a extremidade do invólucro cilíndrico 17 mais perto do trado cruzado 9 (que pode ser o mesmo ponto do qual as caneluras 18, 19, 20, 21 se estendem, como mostrado na figura 6) para um ponto distal do trado cruzado 9, mas não todo o comprimento do invólucro cilíndrico 17 até a interface entre o invólucro cilíndrico 17 e o cone de ponta 5. Isto é, as caneluras adicionais não se estenderiam radialmente do invólucro cilíndrico 17 em uma porção do invólucro cilíndrico 17 que é distal do trado cruzado 9 (e também distal da conexão entre o eixo de transmissão do rolo de talos 29 e o desespigador de milho). Essa modalidade facilita os rolos de talos 15, 16 que são configurados, de modo a produzir um vão de engate do estoque 25 ao longo de uma porção axial predeterminada dos rolos de talos 15, 16 que primeiro engatam o talo 320 (isto é, uma porção distal do trado cruzado 9) enquanto ainda proporcionando mais caneluras para engatar o talo 320 na câmara de engate da planta de milho em uma porção dos rolos de talos 15, 16 proximal ao desespiga- dor de milho (o que pode ajudar na decomposição do talo 320 e velocidade da co-lheita).
[0102] Como é evidente pela modalidade mostrada na figura 10, o número específico e a orientação das caneluras 18, 19, 20, 21, 26, 33 utilizadas em um rolo de talos 15, 16 podem variar. Portanto, o número preciso de caneluras 18, 19, 20, 21, 26, 33 utilizadas em uma modalidade particular ou a sua orientação específica de forma alguma limita o escopo do presente rolo de talos 15, 16. Contanto que as caneluras 18, 19, 20, 21, 26, 33 sejam orientadas sobre os rolos de talos 15, 16 e os rolos de talos 15, 16 sejam orientados com relação um ao outro, tal que pelo menos um vão de engate do talo 25 apareça durante uma revolução dos rolos de talos 15, 16, a orientação específica ou o número de caneluras 18, 19, 20, 21, 26, 33 não é limitador para o escopo do presente rolo de talos 15, 16. Adicionalmente, o que é citado aqui como um invólucro cilíndrico 17 dos rolos de talos 15, 16 não precisa ser formado como um cilindro perfeito, de preferência, ele pode ser formado, de modo que a área da seção transversal mude ao longo do comprimento axial (por exemplo, cônica) ou ser formado com qualquer forma de seção transversal que execute em uma maneira relativamente satisfatória.
2. OUTRAS MODALIDADES DOS ROLOS DE TALOS COM UM VÃO DE ENGATE DE TALOS
[0103] Outra modalidade de um par de rolos de talos 190 realizando um vão de engate de talos 25 é mostrada nas figuras 13 a 14D. Um par de placas extratoras chanfradas 130 é mostrado na figura 12 e nas linhas de seção transversal demarcadas como 14A, 14B, 14C e 14D que representam várias zonas ao longo dos comprimentos das placas extratoras 130 e rolos de talos 190. Os rolos de talos 190 e as placas extratoras 130 das figuras 12 e 13 são mostrados em corte em várias posições ao longo dos seus comprimentos nas figuras 14B a 14D. A modalidade dos rolos de talos 190 e placas extratoras 130 mostrados nas figuras 12 a 14D é configurada para criar quatro zonas distintas (porém relacionadas e sobrepostas) ao longo dos seus comprimentos, cada zona executa uma função separada e propósito dentro da unidade de carreira. A combinação das zonas, as relações e as subfunções são projetadas para melhorar o desempenho do desespigador de milho e máquina de colheita permitindo melhor fluxo de material através da unidade de carreira, reduzindo o congestionamento e níveis de MOTE através da unidade de carreira, sistemas de transporte e máquina de colheita; por isso melhorando as velocidades e as eficiências da máquina de colheita. As quatro (4) zonas atuais sobrepostas relacionadas são as zonas de alinhamento, de entrada, de separação de espiga e ejeção de planta após separação da espiga.
A. A ZONA DE ALINHAMENTO
[0104] Na modalidade representada nas figuras 12 a 14D, a zona de alinhamento é geralmente ao redor da linha de seção transversal designada como 14A, para frente dos rolos de talos 190 e adjacente aos cones de ponta 5, o que é mostrado melhor nas figuras 13 e 14B. Em algumas modalidades, a zona de alinhamento se estende ao longo dos rolos de talos 190 da frente dos cones de ponta 5 para a linha 14A. As finalidades dessa zona são alinhar, direcionar e colher a planta de milho para transporte para a zona de entrada e/ou separação de espiga com a espiga 300 intacta e posicionada para recuperação com um mínimo MOTE. Na zona de alinhamento da modalidade da placa extratora 130 mostrada nas figuras 12 e 14B a 14D, as placas extratoras 130 são substancialmente planas, como mostrado melhor nas figuras 12 e 14B. Isso reduz a tendência das espigas 300 de prenderem abaixo das placas extratoras 130. As pás de transporte 170 nos cones de ponta 4 em frente da zona de alinhamento servem para guiar os talos 320 para dentro da câmara de separação da espiga 140, o que é mostrado melhor na figura 20. As pás de transporte rotativas 170 podem ser sincronizadas ou não engrenadas, de modo a produzir um fluxo de material positivo em condições de colheita difíceis, lentas ou de alta velocidade. Uma função das pás de transporte 170 geralmente é centralizar o talo 320 na câmara de separação da espiga 140.
[0105] Os rolos de talos 190 mostrados nas figuras 13 a 14D também incorporam uma fenda de talos 7, na qual um vão de engate do talo 25 ocorre de forma intermitente. A fenda de talos 7 e o vão de engate do talo 25 como definido para essa modalidade dos rolos de talos 190 são os mesmos que esses definidos para a modalidade dos rolos de talos 15, 16 mostrada nas figuras 9 e 10. Essa modalidade dos rolos de talos 190 facilita um vão de engate do talo 25 que ocorre ao longo de um comprimento específico dos rolos de talos 190. Como mostrado na figura 14B, o vão de engate do talo 25 ocorre primeiro para frente dos rolos de talos 190 na zona de alinhamento e se estende ao longo de todo seu comprimento (cujo comprimento é mostrado na figura 13). Isso facilita o transporte simples do talo 320 dos cones de ponta 5 para a câmara de separação da espiga 140 entre os rolos de talos 190. O vão de engate do talo 25 na zona de alinhamento é formado colocando duas canelu- ras curtas 180 separadas por 180 graus em cada rolo de talos 190, tal que as cane- luras curtas 180 são dispostas em uma configuração de faca a faca. Outra função das pás de transporte 170 é garantir que o talo 320 não caia para frente para fora do vão de engate do talo 25.
B. A ZONA DE ENTRADA
[0106] Na modalidade representada nas figuras 12 a 14D, a zona de entrada é geralmente ao redor da linha de seção transversal designada como 14B, para frente dos rolos de talos 190, mas atrás da zona de alinhamento, o que é mostrado melhor nas figuras 13 e 14C. Em algumas modalidades, a zona de entrada se estende ao longo dos rolos de talos 190 da linha C-C para a porção frontal dos rolos de talos 190 no término de quaisquer caneluras intermediárias 182, que são descritas em detalhes abaixo. A finalidade primária dessa zona é permitir a entrada do talo 320 dentro da câmara de separação da espiga 140 entre os rolos de talos 190. A taxa na qual os talos 320 são aceitos dentro da unidade de carreira é um fator primordial na determinação da velocidade da colheita.
[0107] Como explicado acima, a técnica anterior ensina que para aumentar a taxa de entrada, a velocidade rotativa do rolo de talos 190 precisa ser aumentada, o que meramente aumenta o efeito de batedor de ovos. Se o talo 320 não é comprimido na zona de entrada, o talo 320 para na unidade de carreira, cuja parada permite que os gumes da canelura rotativa separem o talo 320. Essa parada também faz com que o talo 320 incline para longe da unidade de carreira. Consequentemente, a separação da espiga ocorre frequentemente perto da abertura da unidade de carreira, tal que as espigas soltas 300 caem para o solo e se tornam irrecuperáveis.
[0108] Um vão de engate do talo 25 também está presente na zona de entrada nessa modalidade dos rolos de talos 190, o que é mostrado melhor na figura 14C. As caneluras curtas 180 na zona de alinhamento se estendem para dentro da zona de entrada, e o vão de engate do talo 25 na zona de entrada é formado colocando duas caneluras curtas adicionais 180 adjacentes às caneluras curtas 180 da zona de alinhamento. Como mostrado nas figuras 13 e 14B, as quatro caneluras curtas 180 não são espaçadas igualmente ao redor da periferia dos rolos de talos 190, mas ao invés disso, são posicionadas em grupos de dois. Isso facilita o vão de engate do talo 25 na zona de entrada, desde que caneluras curtas adjacentes 180 em cada par ficam perto o suficiente que um vão de engate do talo 25 fica presente pelo menos uma vez durante uma revolução completa dos rolos de talos 190. Nessa modalidade, um vão de engate do talo 25 está presente duas vezes durante uma revolução completa em ambas a zona de alinhamento e a zona de entrada, como é evidente pelas figuras 14B e 14C.
C. A ZONA DE SEPARAÇÃO DA ESPIGA
[0109] Na modalidade representada nas figuras 12 a 14D, a zona de separação da espiga fica geralmente ao redor da linha de seção transversal designada como 14C na metade frontal dos rolos de talos 190, o que é mostrado melhor nas figuras 13 e 14D. Em algumas modalidades, a zona de separação da espiga se estende ao longo dos rolos de talos 190 do término de uma canelura intermediária 182 para frente dos rolos de talos 190 para o término de uma canelura longa 183, o que é descrito em detalhes abaixo. De forma geral, a zona de separação da espiga se estende ao longo de um maior comprimento dos rolos de talos 190 do que qualquer outra zona. A finalidade primária dessa zona é separar a espiga 300 do talo 320 e impedir que quaisquer espigas 300 caiam para frente para fora da unidade de carreira. Nessa zona, a modalidade dos rolos de talos 190 mostrada aqui puxa o talo 320 através das placas extratoras 130 sem separar prematuramente o talo 320. A velocidade vertical máxima, na qual os rolos de talos 190 consomem o talo 320 é determinada pelo dano que ocorre na espiga 300 em uma dada velocidade e variará de uma variedade de milho para a próxima.
[0110] Como mostrado melhor nas figuras 13 e 14D, as caneluras intermediárias 183 que se estendem radialmente mais distantes do rolo de talos 190 do que as caneluras curtas 180 podem ser posicionadas na zona de separação da espiga. Pelo fato de que as caneluras intermediárias 183 são radialmente mais longas do que as caneluras curtas 180, os rolos de talos 190 engatam os talos 320 mais seguramente nessa zona, o que é evidente pela figura 14D. Na modalidade mostrada nas figuras 12 a 14D, como as caneluras curtas 180, as caneluras intermediárias 182 não são engrenadas, porém opostas com espaço mínimo, de modo que uma canelu- ra 180, 182 em um rolo de talos 190 começa a engatar o talo 320, as caneluras opostas 180, 182 no outro rolo de talos 190 engata o talo 320 em um ponto no lado horizontalmente oposto do talo 320. Essa ação de engate balanceado reduz o açoi- tamento lateral do talo 320, cujo açoitamento pode desalojar e balançar a espiga 300 do talo 320 ou fazer com que o talo 320 prematuramente se quebre ou separe. A ação de engate balanceado permite que os rolos de talos 190 puxem o talo 320 igualmente para baixo, de modo que as placas extratoras 130 podem separar rapidamente a espiga 300 do talo 320 na zona de separação da espiga.
[0111] Também evidente pela figura 14D é o fato que a zona de separação da espiga não inclui um vão de engate do talo 25. Isso é porque as caneluras intermediárias 182 ficam posicionadas no espaço entre os dois grupos de caneluras curtas 180 presentes na zona de entrada. Dessa forma, na modalidade representada, um total de seis caneluras 180, 182 está presente na zona de separação da espiga e elas são igualmente espaçadas ao redor da periferia do rolo de talos 190, tal que cada canelura 180, 182 é separada por sessenta graus. As duas caneluras curtas 180 em cada par na zona de entrada são também separadas por sessenta graus e cada par de caneluras curtas 180 é separado do outro por 120 graus. Um vão de engate do talo 25 não é necessário na zona de separação da espiga porque nesse ponto o talo 320 fica seguramente posicionado entre os dois rolos de talos 320 e o perigo do talo 320 cair para frente para fora da câmara de separação da espiga 140 foi amenizado. Isto é, o efeito de batedor de ovos previamente descrito foi eliminado provendo um vão de engate do talo 25 nas zonas de alinhamento e de entrada.
D. A ZONA DE EJEÇÃO DA PLANTA APÓS A SEPARAÇÃO DA ESPIGA
[0112] Na modalidade representada nas figuras 12 a 13, a zona de ejeção da planta após a separação da espiga fica geralmente ao redor da linha de seção transversal demarcada como 14D, para a traseira dos rolos de talos 190, o que é mostrado melhor nas figuras 13 e 14D. Em algumas modalidades, essa zona se estende ao longo dos rolos de talos 190 do início de uma canelura longa 183 para o término de uma canelura longa 183 em direção à traseira do rolo de talos 190, o que é descrito em detalhes abaixo. A finalidade primária dessa zona é ejetar rapidamente o talo 320 da unidade de carreira para minimizar a interferência entre o MOTE e as espigas 300. Nenhuma relação de velocidade específica controla a velocidade de operação dessa zona. Depois da separação da espiga, o aumento da velocidade de ejeção do talo 320 efetivamente reduz o MOTE entrando na área de debulha (separação do núcleo) da máquina de colheita, dessa forma aumentando a eficiência e a capacidade da debulha.
[0113] Como mostrado nas figuras 13 e 14D, essa zona pode incluir uma pluralidade de caneluras longas 183, três das quais são mostradas em cada rolo de talos 190. As caneluras longas 183 se estendem radialmente mais distante do rolo de talos 190 do que quaisquer outras caneluras 180, 182. Dentro dessa zona, as caneluras longas 183 podem ser tanto engrenadas quanto não engrenadas, de modo a criar uma zona de despejo de alta velocidade. Os rolos de talos 190 podem também ser projetados aerodinamicamente para criar um efeito de sucção, de modo que o MOTE não preso da câmara de separação da espiga 140 é puxado para baixo e retornado para o campo. A zona de ejeção da planta após a separação da espiga pode também ser configurada para separar, esmagar, triturar ou de outra forma ma- nipular o talo 320 para acelerar a sua decomposição. As várias funções dessa zona podem ser atingidas através de orientações e/ou configurações diferentes das cane- luras 180, 182, 183 na zona, bem como o número de caneluras 180, 182, 183 nela. Dessa forma, o escopo dos rolos de talos 190 não é limitado pelo número de canelu- ras 180, 182, 183 em qualquer zona, nem ele é limitado pela configuração e/ou orientação das caneluras 180, 182, 183 em qualquer zona.
[0114] Como mostrado nas figuras 12 e 14D, essa zona pode ser configurada como uma zona de despejo adicionando comprimentos curtos de caneluras longas 183 entre as caneluras curta e/ou intermediária 180, 182. O uso de caneluras longas engrenadas 183 possibilita uma ejeção mais rápida de talos de pequeno diâmetro 320, normalmente encontrados na porção mais superior da planta de milho. As caneluras longas engrenadas 183 dos rolos de talos 190 ou 192 são aerodinami- camente projetadas e montadas para criar uma tiragem descendente através da câmara de separação da espiga 140, o que aumenta mais a remoção de qualquer MOTE.
[0115] As caneluras curtas 180, caneluras intermediárias 182 e/ou caneluras longas 183 podem ser formadas integralmente entre si, tal que uma canelura curta 180 e/ou uma canelura intermediária 182 é formada removendo uma porção de uma canelura longa 183. Como uma consequência, uma canelura curta 180 pode ser formada removendo uma porção de uma canelura intermediária 182. Inversamente, as várias caneluras 180, 182, 183 podem ser separadamente formadas. Adicionalmente, caneluras curtas e/ou intermediárias 180, 182 presentes nas zonas de alinhamento ou de entrada podem se estender para as zonas de separação de espiga e ejeção da planta após a separação da espiga, como mostrado na modalidade nas figuras 13 a 14D.
[0116] A altura e a largura do vão de engate do talo 25 foram definidas previamente aqui com relação às figuras 9 e 10. O comprimento do vão de engate do talo 25 pode variar de uma modalidade dos rolos de talos 190 para a próxima. Por exemplo, na modalidade dos rolos de talos 190 representados nas figuras 13 a 14D, o vão de engate do talo 25 se estende da zona de alinhamento para frente da zona de separação da espiga, o que é menos do que metade do comprimento geral dos rolos de talos 190. Entretanto, em outras modalidades dos rolos de talos 190, o comprimento do vão de engate do talo 25 pode ser diferente. Dessa forma, o escopo dos rolos de talos 190 como revelado e reivindicado aqui não é de forma alguma limitado pelo comprimento do vão de engate do talo 25.
[0117] Como descrito e especificamente reivindicado em outras patentes e pedidos de patente possuídos pelo requerente, as placas extratoras 130 usadas com qualquer um dos rolos de talos 15, 16, 190, 400 ou quaisquer outros rolos de talos 130 podem ser chanfradas ao longo dos seus comprimentos, como mostrado nas figuras 12 e 14B a 14D. As placas extratoras 130 como mostradas aqui têm uma superfície arredondada ou contornada para imitar o lado inferior arqueado da folha de milho 310 com dois efeitos positivos. Primeiro, isso permite que a folha do milho permaneça presa no talo 320, reduzindo o nível de MOTE retido na câmara de separação da espiga 140. Segundo, essa forma também melhora a separação da casca da espiga 300, reduzindo mais o nível de MOTE na câmara de separação da espiga 140. Como mostrado nas figuras 14B e 14C, as placas extratoras 130 são substancialmente planas nas zonas de alinhamento e de entrada, o que reduz o emperra- mento da espiga 300 abaixo das placas extratoras 130 e acima das pás de transporte 170 dos rolos de talos 190 quando as espigas 300 estão sendo colhidas de perto do nível do solo. Como mostrado na figura 14D, nas zonas de separação da espiga e ejeção da planta após a separação da espiga, as placas extratoras 130 ficam normalmente diretamente acima da porção canelada dos rolos de talos 190 e são ligeiramente curvadas para baixo. Essa curva pode imitar especificamente a porção arqueada ou o lado inferior da folha 310. Essa forma curvada melhorada permite que um fluxo suave das porções indesejadas das plantas de milho passe entre placas extratoras 130 e saia da câmara de separação da espiga 140 enquanto retendo a espiga 300.
[0118] Como mostrado na figura 18, a modalidade mostrada nas figuras 12 a 14D permite que as caneluras 180, 182, 183 e as placas extratoras 130 sejam posicionadas próximas entre si, o que reduz a quantidade de MOTE retido na câmara de separação da espiga 140 na eventualidade que a separação do talo 320 (que é definido como um corte do talo 320 ou outra ação que faz com que uma porção do talo 320 seja separada de outra porção sua) aconteça antes da separação da espiga 300.
[0119] As figuras 16 a 16C mostram outra modalidade dos rolos de talos 190 representando certos aspectos da presente revelação. Nessa modalidade, as cane- luras curtas 180 (adjacentes à área dividida pela linha A-A e mostrado melhor na figura 16A) dos rolos de talos 190 ficam opostas entre si, de modo que elas se encontram durante a operação. Entretanto, elas nunca se tocam durante a operação normal. A distância entre os rolos de talos 190 diminui ao longo do seu comprimento da linha A-A para a linha B-B como mostrado pelas figuras 16A a 16C. Adicionalmente, as caneluras longas 183 são posicionadas nos rolos de talos 190 adjacentes a sua traseira ao redor da linha C-C. Esta configuração proporciona ótima pressão balanceada contra o talo 320 em certas condições para engatar primeiro o talo 320 e depois puxá-lo para baixo enquanto penetrando a casca externa do talo 321, assim evitando o açoite do talo durante o engate do talo 320.
[0120] Nessa modalidade dos rolos de talos 190, as caneluras curtas e intermediárias 180, 183 podem ser integralmente formadas umas com as outras e distintas via uma configuração de degrau de escada. A distância entre caneluras opostas 180, 182, 183 pode ser reduzida em incrementos discretos ao longo do comprimento dos rolos de talos 190, como mostrado melhor na figura 16. Esses rolos de talos 190 poderiam também ser configurados para ter um vão de engate do talo 25 como previamente descrito. Adicionalmente, qualquer um dos rolos de talos 15, 16, 190, 400 descritos ou representados aqui pode ter qualquer número de caneluras 180, 181, 182, 183 estendidas radialmente por qualquer distância adequada do rolo de talos 15, 16, 190, 400 e pode ter uma combinação de caneluras afiladas 181 e outras caneluras 180, 182, 183. Por exemplo, em uma modalidade de um rolo de talos 190 não representado aqui, a zona de separação da espiga pode incluir cane- luras 180, 182, 183 tendo quatro dimensões radiais diferentes, com caneluras afiladas 181 mais ou menos entremeadas. Dessa forma, o escopo dos rolos de talos 15, 16, 190, 400, como revelado e reivindicado aqui, não é limitado pelo número de dimensões radiais diferentes pelas quais as caneluras 180, 181, 182, 183 se estendem dos rolos de talos 190. Em outra modalidade dos rolos de talos 190, a distância entre as caneluras 180, 182, 183 pode ser reduzida discretamente, mas pode também existir um afunilamento entre esses pontos discretos.
3. ROLOS DE TALOS AFILADOS
[0121] Uma melhoria adicional descrita aqui ajusta o afilamento dos rolos de talos para modificar a configuração da zona de entrada para ainda melhorar o desempenho da zona de entrada. Os rolos de talos afilados 192 mostrados nas figuras 15 a 15C exploram um atributo natural presente no milho ereto - o diâmetro do talo 320 na sua base (isto é, nível do solo) é maior do que o seu diâmetro para a ponta ou cabelo. O vão mais largo entre os rolos de talos afilados 192 fica na entrada para os rolos de talos 190 perto da frente; o vão menor fica no ponto de saída dos rolos de talos 192 perto da traseira. Esse afilamento nos rolos de talos 192 equilibra as forças externas criadas pelo talo 320 contra as caneluras afiladas 181 e a força interna da canelura afilada 181 contra o talo 320. Um desequilíbrio das forças pode criar uma pulsação nos rolos de talos 192 durante a operação. Essa pulsação cria um momento ao redor da caixa de engrenagens que pode produzir a falha prematu- ra na caixa de engrenagens ou seus mecanismos de sustentação. O afilamento dos rolos de talos 192 reduz o potencial da pulsação enquanto promovendo a entrada dos talos 320 entre os rolos de talos 192 e permitindo o engate agressivo entre os rolos de talos 192 e o talo 320. O afilamento pode ser obtido mudando o diâmetro dos rolos de talos 192 ao longo do seu comprimento ou a distância radial que as ca- neluras afiladas 181 se estendem do rolo de talos 192.
[0122] A modalidade dos rolos de talos 192 tendo caneluras afiladas 181 mostradas nas figuras 15 a 15C é configurada para que as caneluras afiladas 181 na zona de alinhamento/entrada (a área ao redor da linha A-A) e zonas de separação da espiga (a área ao redor da linha B-B) sejam opostas, como claramente mostrado nas figuras 15B e 15A. Inversamente, as caneluras afiladas 181 na zona de ejeção da planta após a separação da espiga (a área ao redor da linha C-C) são engrenadas, como melhor mostrado na figura 15C. Durante a operação, quando um talo 320 é engatado pelos rolos de talos 192, a distância entre as caneluras afiladas 181 e o rolo de talos oposto 192 é reduzida, dessa forma aumentando a penetração do talo 320 pelas caneluras afiladas 181 e exercendo uma pressão contínua contra o talo 320 durante o engate.
[0123] Outra modalidade dos rolos de talos 192 tendo caneluras afiladas 181 é mostrada nas figuras 17 a 17B. Nessa modalidade, todas as caneluras afiladas 181 são engrenadas, como é claramente mostrado nas figuras 17A e 17B. Nessa modalidade dos rolos de talos 192, as várias zonas previamente descritas são misturadas, tal que limites claros entre as zonas não existem. No lugar disso, a transição de uma zona para a próxima é suave e sem junção. Entretanto, qualquer modalidade dos rolos de talos afilados 192 pode ser configurada com um vão de engate do talo 25 simplesmente removendo uma porção de certas caneluras afiladas 181.
[0124] Ambos os rolos de talos afilados 192 e os rolos de talos 190 mostrados nas figuras 13, 14 e 16 são configurados para atingir velocidades variáveis na circunferência ao longo do comprimento dos rolos de talos 190, 192. Existem pelo menos três relações críticas de velocidade na circunferência relacionadas com a velocidade do solo para ótima colheita de alta eficiência. As três relações críticas de velocidade são: (1) velocidade no solo da máquina de colheita para velocidade da cadeia de colheita horizontal da unidade de carreira 120 (a velocidade da cadeia de colheita 120 precisa ser a mesma que ou mais rápida do que a velocidade no solo); (2) a velocidade no solo da máquina de colheita para a velocidade na qual as pás de transporte 170 guiam horizontalmente os talos 320 para dentro da câmara de separação da espiga 140 e (3) a velocidade no solo da máquina de colheita para a velocidade de separação da espiga vertical da unidade de carreira. A velocidade de separação da espiga vertical (algumas vezes chamada como velocidade vertical do talo) precisa ser a mesma que ou mais rápida do que a velocidade no solo. Entretanto, a máxima velocidade vertical do talo antes da separação da espiga 300 é a velocidade mais alta, na qual as espigas 300 não são danificadas com o impacto dentro da unidade de carreira. Cada uma dessas relações críticas de velocidade refreia a velocidade de operação de cada zona descrita aqui. A operação fora das restrições da relação de velocidade crítica dentro de cada zona produz um desempenho subó- timo.
[0125] A otimização de todas as relações críticas de velocidade, como exigido pela alta velocidade, alta produção e/ou colheita em condições de inclinação, espalhada ou de talo quebrado 320, pode exigir que a velocidade na circunferência efetiva e a interação dos rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 de múltiplos comprimentos, múltiplos ângulos, múltiplas caneluras, múltiplas pás descritos em cada zona variem enquanto realizando as funções descritas em cada zona. O requerente entende que as várias relações de velocidade estão relacionadas e projetos efetivos de unidade de carreira precisam reconhecer e incorporar essas relações de velocidade variadas para garantir que a planta(s) de milho permaneça vertical ou incline ligeiramente para o desespigador do milho com o engate. A colheita de plantas de milho dessa maneira promove a separação da espiga na zona de separação de espiga almejada e distante da frente da unidade de carreira. Almejar a separação da espiga nessa zona e maneira reduz as perdas de espigas 300 caindo para frente para fora da unidade de carreira do desespigador do milho e sobre o solo; dessa forma se tornando irrecuperáveis.
4. ROLOS DE TALOS REBAIXADOS
[0126] Outra modalidade de um rolo de talos 400 tendo um vão de engate de talos 25 é mostrada nas figuras 21 a 22. As figuras 21A e 21B apresentam vistas em perspectiva correspondentes do rolo de talos 400, que é projetado para ser um de um par de rolos de talos opostos, de rotação contrária 400 montados em uma unidade de carreira do desespigador de milho em uma maneira previamente descrita. Os rolos de talos 400 são mostrados com cones de ponta 410 tendo a lâmina helicoidal 412 presa a eles. Tipicamente, o cone de ponta 410 é formado substancialmente como um cone, como mostrado nas modalidades de rolos de talos 400 representadas aqui. A lâmina helicoidal 412 é configurada para guiar os talos 320 para dentro da câmara de separação da espiga 140, como previamente descrito. As figuras 21 a 22 ilustram uma primeira modalidade de um rolo de talos 400 tendo um recesso 420, como descrito em detalhes abaixo.
[0127] Cada rolo de talos 400 pode ser formado com um cilindro principal 430 tendo um recesso 420 formado nele entre a extremidade frontal do cilindro principal 430 e o cone de ponta 410, como mostrado nas figuras 21A e 21B. O recesso 420 pode se estender ao longo de toda a circunferência do rolo de talos 400 (isto é, um recesso anular 420). O recesso 420 pode ser formado no cone de ponta 410 ou ele pode ser formado como um cilindro separado que é mais tarde fixado em ambos o cilindro principal 430 e o cone de ponta 410. O diâmetro do recesso 420 é menor do que o diâmetro do cilindro principal 430 ou da extremidade traseira do cone de ponta 410, o que é evidente pelas figuras 21A e 21B. O comprimento do recesso 420 pode variar de uma modalidade do rolo de talos 400 para a próxima, mas é considerado que para a maior parte das modalidades, o comprimento do recesso 420 será de 3,81 a 15,24 cm (1,5 a 6 polegadas) de comprimento. Adicionalmente, para certas modalidades, é considerado que o diâmetro do recesso 420 variará ao longo do seu comprimento. Dessa forma, as dimensões específicas do recesso 420 não são de forma alguma limitadoras.
[0128] A modalidade dos rolos de talos 400 mostrada nas figuras 21 a 22 inclui um total de dez caneluras 440, 450, em que seis dessas são caneluras completas 440 e quatro dessas são caneluras reduzidas 450. Entretanto, outras modalidades dos rolos de talos 400 podem ter outros números de caneluras completas 440 e/ou caneluras reduzidas 450 para obter um número diferente de caneluras totais 440, 450 e/ou relação de caneluras completas 440 para caneluras reduzidas 450. Adicionalmente, as caneluras reduzidas 450 não precisam ser do mesmo comprimento. As caneluras 440, 450 se estendem em uma direção radial do cilindro principal 430 e/ou recesso 420. As caneluras 440, 450 na modalidade mostrada nas figuras 21 a 22 são substancialmente paralelas ao eixo geométrico longitudinal do rolo de talos 400 e substancialmente perpendiculares a uma linha tangente ao cilindro principal 430 na base da canelura 449.
[0129] Em uma segunda modalidade do rolo de talos, as caneluras 440, 450 são orientadas diferentemente com relação às linhas que são tangentes ao cilindro principal 430 na base da canelura 449. Por exemplo, a figura 23 apresenta uma vista da extremidade de dois rolos de talos 400 engrenados, em que as caneluras 440, 450 são angulares para frente com relação à direção de rotação dos rolos de talos 400. Dessa forma, o ângulo das caneluras 440, 450 com relação às linhas que são tangentes ao cilindro principal 430 na base da canelura 449 de forma alguma limita o escopo dos rolos de talos 400 como revelado e reivindicado aqui.
[0130] Na primeira modalidade do rolo de talos 400, as caneluras completas 440 se estendem da extremidade traseira do cilindro principal 430 através do recesso 420 e para a extremidade traseira do cone de ponta 410, como mostrado nas figuras 21A e 21B. As caneluras reduzidas 450 podem se estender da extremidade traseira do cilindro principal 430 para a extremidade traseira do recesso 420. Na primeira modalidade do rolo de talos 400, as caneluras reduzidas 450 são orientadas em dois pares em lados opostos do rolo de talos 400 e as caneluras completas 440 são dispostas em grupos de três em lados opostos do rolo de talos 400. A distância na circunferência entre as caneluras 440, 450 pode ser igual e, na primeira modalidade, as caneluras 440, 450 são posicionadas a trinta e seis graus de cada canelura adjacente 440, 450.
[0131] Uma vista detalhada das caneluras 440, 450 é mostrada na figura 21C. Como mostrado, cada canelura 440, 450 inclui um gume da canelura 442 no vértice de uma superfície dianteira 444 e uma superfície traseira 445. As superfícies dianteira e traseira 444, 445 podem ser conectadas no cilindro principal 430 e/ou recesso 420 (dependendo de se ela é uma canelura completa 440 ou canelura reduzida 450) com uma base da canelura 449. A base da canelura 449 pode ter uma parede dianteira 446 adjacente à superfície dianteira 444 e uma parede traseira 447 adjacente à superfície traseira 445. Na primeira modalidade do rolo de talos 400, um par de rolos de talos 400 é montado, tal que o rolo de talos 400 gira para a superfície dianteira 444 e a parede dianteira 446, como mostrado pelas setas na figura 22.
[0132] Cada canelura 440, 450 pode ser formada com um gume chanfrado 448 na sua superfície axial frontal. Em certas condições, um gume chanfrado 448 proporciona uma entrada mais fácil para um talo 320 para dentro da câmara de engate da planta de milho. Na modalidade mostrada nas figuras 21 a 22, o gume chanfrado 448 é angular em 30 graus com relação à vertical. Entretanto, em outras modalidades, o gume chanfrado 448 pode ser configurado diferentemente sem limitação.
[0133] Na primeira modalidade do rolo de talos 400, a parede traseira 447 e a superfície traseira 445 são integrais e lineares, mas podem ter outras configurações em outras modalidades do rolo de talos 400. Na primeira modalidade, a superfície dianteira 444 é angular em trinta graus com relação à parede dianteira 446, o que também cria um ângulo de trinta graus entre a superfície dianteira 444 e a superfície traseira 445 (e a parede traseira 447 na primeira modalidade). Através de teste, o requerente verificou que essa orientação permite que as caneluras 440, 452 segurem efetivamente o talo 320 durante a remoção da espiga 321 e subsequentemente processem o talo 320 para decomposição acelerada. Adicionalmente, essa orientação permite que os rolos de talos 400 soltem apropriadamente o talo 320 depois que a espiga 321 foi removida, de modo que o talo 320 não se enrola ao redor do rolo de talos 400. Outras orientações e/ou configurações das superfícies dianteiras 444, superfícies traseiras 445, paredes dianteiras 446, paredes traseiras 447 e/ou bases da canelura 449 podem ser usadas em outras modalidades do rolo de talos 400 sem limitação.
[0134] A modalidade mostrada na figura 23 inclui as superfícies dianteira e traseira 444, 445 que são substancialmente paralelas entre si e criam um gume da canelura 442 que é substancialmente plano, o que pode ser ótimo em condições nas quais é desejado que o talo 320 seja pulverizado ao invés de cortado/lacerado. O ângulo entre as superfícies dianteira e traseira 444, 445 e o gume da canelura 442 na modalidade na figura 23 pode ser diferente do que mostrado aqui sem limitação. A configuração ótima variará pelo menos com base nas condições da debulha e variedade da planta. Na modalidade representada, o gume da canelura 442 é perpen-dicular com relação a ambas as bordas dianteira e traseira 444, 445, de modo que os rolos de talos 400 soltam apropriadamente o talo 320 depois do processamento. Entretanto, outras configurações serão preferidas para outras condições de operação.
[0135] A figura 22 mostra uma vista da extremidade de dois rolos de talos cooperantes 400 configurados de acordo com a primeira modalidade. Os rolos de talos 400 nessa figura são mostrados substancialmente como eles apareceriam quando montados em uma unidade de carreira do desespigador de milho. Como mostrado, os rolos de talos 400 são montados, tal que um par de caneluras reduzidas 450 em rolos de talos opostos 400 fica adjacente mutuamente duas vezes du-rante uma revolução completa dos rolos de talos 400. Isso cria dois vãos de engate do talo 25 por revolução que se estendem pelo comprimento do recesso 420. Isto é, o comprimento do vão de engate do talo 25 na primeira modalidade dos rolos de talos 400 é igual à diferença no comprimento entre as caneluras completas 440 e as caneluras reduzidas 450, que é também igual ao comprimento do recesso 420. Na primeira modalidade do rolo de talos 400 tendo um recesso 420, a largura da fenda de talos 7 é definida pela distância entre as periferias internas dos cilindros principais 430 dos rolos de talos opostos 400. O recesso 420 aumenta a largura efetiva do vão de engate do talo 25 por duas vezes a diferença no diâmetro entre o cilindro principal 430 e o recesso 420. Adicionalmente, o recesso 420 facilita o posicionamento de um talo 320 entre o gume da canelura 442 de uma canelura completa 440 e o recesso 420 quando o vão de engate do talo 25 não está presente na fenda de talos 7. Isso garante que os talos 320 se movam para trás ao longo do comprimento dos rolos de talos 400 durante a colheita ao invés de parar na frente dos rolos de talos 400 ou ser empurrados para frente para o cone de ponta 410. Nas modalidades do rolo de talos 400 nas quais a profundidade do recesso 420 não é constante ao longo do seu comprimento, a largura da fenda de talos 7 também não é constante.
[0136] A modalidade dos rolos de talos 400 mostrada nas figuras 21 a 22 remove efetivamente as espigas 300 de um talo 320 e também corta o talo 320 com a ejeção dos rolos de talos 400. Isso é realizado através do aperto e controle simultâneos do talo 320 por um primeiro par de caneluras 440, 450 enquanto uma segun- da canelura 440, 450 abaixo do primeiro par corta o talo 320. Essa situação é mostrada esquematicamente na figura 22B. O primeiro par de caneluras 440, 450 segura o talo 320 engatando nele no primeiro e segundo pontos de aperto 322, 323. Esse aperto e controle do talo 320 permitem que outra canelura 440, 450 posicionada abaixo, porém adjacente ao segundo ponto de aperto 323 produza um ponto de corte do talo 324. Essa funcionalidade exige uma pluralidade de caneluras 440, 450 espaçadas por menos do que sessenta graus de caneluras adjacentes 440, 450. Isto é, pelo menos sete caneluras 440, 450 são necessárias e a modalidade representada aqui utiliza dez caneluras 440, 450.
[0137] O requerente esperava que rolos de talos 400, como mostrado nas figuras 21 a 22, aumentassem a quantidade de MOTE produzido durante a colheita comparado com rolos de talos de seis caneluras de outra forma idênticos. Entretanto, o teste no campo mostrou que os rolos de talos de dez caneluras 400 realmente produziram menos MOTE enquanto simultaneamente mutilando mais efetivamente o talo 320 do que fizeram os rolos de talos de seis caneluras. Além do mais, os rolos de talos de dez caneluras 400 operaram consistentemente em múltiplas condições, incluindo alta umidade (por exemplo, colheita cedo de manhã ou tarde da noite), baixa umidade e várias variedades de plantas de milho.
[0138] A função de corte no ponto de corte do talo 324 é intensificada pelo engate seguro do talo 320 no primeiro e no segundo pontos de aperto 322, 323 e a inclinação para frente da superfície dianteira 444. Ao invés de escorregar além do gume da canelura 442 no ponto de corte do talo 324, o talo 320 fica preso pelo primeiro e segundo pontos de aperto 322, 323, de modo que o gume da canelura 442 no ponto de corte do talo 324 pode penetrar totalmente o talo 320. Isso permite que os rolos de talos 400 ejetem uma pluralidade de pedaços de talo 326 que se assemelham a confete.
[0139] Outras modalidades dos rolos de talos 400 incorporando um recesso 420 podem ter mais ou menos caneluras 440, 450 estendidas por outras distâncias ao longo do comprimento do rolo de talos 400. Adicionalmente, quaisquer considerações, projetos e/ou orientações previamente discutidos para outros rolos de talos 15, 16, 190, 192 podem ser incorporados com os rolos de talos 400 tendo um recesso 420. Por exemplo, as caneluras intermediárias 182, as caneluras afiladas 181 e/ou as caneluras longas 183 podem ser posicionadas no rolo de talos 400 em várias posições dele. Adicionalmente, as considerações das várias zonas descritas em detalhes acima podem ser incorporadas no projeto dos rolos de talos 400.
5. OUTRAS CONSIDERAÇÕES DA UNIDADE DE CARREIRA
[0140] Como mostrado na modalidade de uma unidade de carreira do de- sespigador de milho na figura 20, os talos 320 são levantados e guiados para a unidade de carreira por divisores 100. A cadeia de colheita 120 pode ser formada com pás de cadeia de colheita alargadas 110, que ajudam a direcionar os talos 320 e/ou espigas 300 para a câmara de separação da espiga 140. Os talos 320 podem ser ainda centralizados na câmara de separação da espiga 140 por placas extratoras melhoradas 130 descritas em detalhes acima. As pás da cadeia de colheita alargadas 110 têm um ângulo maior relativo à cadeia de colheita 120, o que permite que as pás da cadeia de colheita 110 engatem um maior número de talos 320 e/ou plantas de milho, especialmente quando colhendo milho inclinado e/ou espalhado.
[0141] Os talos 320 são colhidos e ainda impulsionados para trás por meio da força concedida pelas pás de transporte 170 nos cones de ponta 5, que são opostamente enrolados e estrategicamente sincronizados para ficarem horizontalmente opostos. As pás de transporte 170 positivamente direcionam e travam o talo 320 nas zonas de alinhamento e de entrada, ambas as quais podem ser configuradas com um vão de engate do talo 25. Alternativamente, o vão de engate do talo 25 pode ser substituído e/ou complementado com rolos de talos 190 tendo caneluras afiladas 181, como mostrado nas figuras 15 a 15C e 17 a 17B. A velocidade lateral estratégica concedida para o talo 320 girando as pás de transporte 170 é determinada pelo ângulo das pás de transporte 170. Essa velocidade lateral pode ser igual ou mais rápida do que a velocidade lateral concedida para o talo 320 pelas pás da cadeia de colheita 110.
[0142] Na modalidade de uma unidade de carreira mostrada na figura 20, o número reduzido de pás da cadeia de colheita alargada 110 aumenta a capacidade de transporte da unidade de carreira na câmara de separação da espiga 140 para transportar as espigas separadas 300 para trás. Essa capacidade melhorada aumenta a eficiência de transporte das pás da cadeia de colheita 110 para a gamela do trado cruzado 200, que contém o trado 220 e a lâmina helicoidal 230 para transportar as espigas 300 para a área da casa do alimentador.
[0143] As figuras 18 e 18A mostram como os rolos de talos 192 do projeto de canelura a canelura afilada podem trabalhar em certas condições. À medida que os rolos de talos 192 giram, os gumes afiados das caneluras 181 penetram na casca externa do talo 321. A penetração das caneluras afiladas 181 combinada com a rotação dos rolos de talos 192 pode simultaneamente puxar e lacerar o talo 320. Porque toda a unidade de carreira está se movendo para frente durante a operação, as caneluras afiladas 181 penetram cada vez mais fundo no talo 320 à medida que ele é puxado para baixo para dentro da unidade de carreira. A diferença na altura entre as caneluras afiladas 181 e o rolo de talos 192 resulta em uma ação contínua de compressão/descompressão contra o talo 320, o que pode encrespar o talo 320.
[0144] As figuras 19A e B ilustram os rolos de talos não engrenados 190 quando eles giram durante a operação. Na figura 18A, as caneluras 180 são marcadas no topo da rotação antes do contato com o talo 320. À medida que o rolo de talos 190 gira, o gume das caneluras 180 engatará e começará a apertar o talo 320. Na figura 19B, as caneluras 180 foram giradas por noventa graus. As caneluras opostas 180 ficam diretamente opostas entre si. A pressão exercida pelas caneluras 180 no talo 320 leva à penetração do talo 320. A rotação do rolo de talos 190 puxou o talo 320 para baixo para dentro da unidade da carreira de milho. A penetração pelas caneluras 180 fica na profundidade máxima na figura 18B. Caneluras opostas 180 não se tocam durante o ciclo para evitar o corte através do talo 320 nessa modalidade. O ângulo dos gumes da faca das caneluras 180 tem uma inclinação predeterminada, como descrito. O ângulo das inclinações é para frente com relação à direção de rotação dos rolos de talos 190.
6. MODALIDADES ADICIONAIS DO ROLO DE TALOS
[0145] Outra modalidade ilustrativa de um rolo de talos 400 que pode ter um recesso 420 formado nele é mostrada nas figuras 24A a 24C. É considerado que essa modalidade particular de um rolo de talos 400 possa ser adaptada especificamente para uso com um desespigador de milho da série 40-90 da marca John Deere e/ou um desespigador de milho da série 2200 e/ou 2400 Case-IH. É considerado que os rolos de talos 400 mostrados nas figuras 28A a 28C possam ser especificamente adaptados para uso com um desespigador de milho da série 600 da marca John Deere. Entretanto, o tipo específico do desespigador de milho para o qual um rolo de talos 400 de acordo a presente revelação é adaptado de forma alguma limita o escopo do rolo de talos 400 como revelado e reivindicado aqui. Dessa forma, as várias características e/ou aspectos do rolo de talos 400 de acordo com a presente revelação podem ser utilizados em um rolo de talos 400 configurado para engate com qualquer desespigador de milho, quer atualmente existente até posteriormente desenvolvido, sem limitação. Adicionalmente, a modalidade ilustrativa de um rolo de talos 400 mostrado nas figuras 24A a 24C pode ser especialmente útil se configurada como o rolo de talos direito 400 (da vantagem de um operador posicionado na máquina de colheita com a qual o rolo de talos 400 está engatado, cuja vantagem é usada aqui quando se referindo às direções “direita” e/ou “esquerda”) de um par de rolos de talos cooperantes 400. Inversamente, a modalidade ilustrativa de um rolo de talos 400 mostrado nas figuras 25A a 25C pode ser especialmente útil se configurada como o rolo de talos esquerdo 400 de um par de rolos de talos cooperantes 400, cuja modalidade ilustrativa de um par de rolos de talos 400 é mostrada nas figuras 27A & 27B. Entretanto, a orientação relativa específica, configurações, etc. dos rolos de talos 400 utilizando qualquer uma das várias características reveladas aqui de forma alguma limita o escopo do rolo de talos 400 como revelado e reivindicado aqui.
[0146] Aqueles versados na técnica verificarão como adaptar as características de qualquer modalidade ilustrativa de um rolo de talos 400 mostrado nas figuras 24A a 24C e/ou 25A a 25C para configurar um par de rolos de talos cooperantes 400, tal como a sua modalidade ilustrativa mostrada nas figuras 27A & 27B. Dessa forma, referência a qualquer modalidade ilustrativa de um rolo de talos direito ou esquerdo 400 de forma alguma limita as características inventivas mais amplas reveladas aqui e aquelas características podem ser adaptadas a um rolo de talos cooperante 400 sem limitação.
[0147] Será verificado por pessoas versadas na técnica que qualquer rolo de talos 400 de acordo com a presente revelação pode ser engatado com eixos de transmissão de rolo de talos complementares 29, que podem receber a força rotaci- onal de uma caixa de engrenagens. A caixa de engrenagens pode ter uma relação de velocidade fixa para os componentes recebendo a força rotacional dela ou ela pode ter relações de velocidade variáveis para qualquer componente recebendo a força rotacional dela sem limitação. Com referência agora à figura 24C, que apresenta uma vista da extremidade da modalidade de um rolo de talos 400 mostrado em perspectiva na figura 24A com o cone de ponta 410 removido, essa modalidade de um rolo de talos 400 pode incluir dez caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 no total. Na modalidade mostrada, o rolo de talos 400 inclui especificamente duas caneluras híbridas 440a, duas caneluras completas 440, duas caneluras reduzidas 450, duas segundas caneluras reduzidas 450a e duas caneluras curtas 460. Entretanto, outras modalidades do rolo de talos 400 de acordo com a presente revelação podem ter números diferentes, orientações e/ou configurações das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 sem se afastar do espírito e do escopo do rolo de talos 400, como revelado e reivindicado aqui.
[0148] Em certas modalidades ilustrativas, cada canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 pode incluir uma base da canelura 449, que pode ser angular com relação a cada canelura 440, 440a, 450, 450a, 460. As caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser formadas integralmente com a base da canelura correspondente 449 (como mostrado nas modalidades ilustrativas das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 mostradas nas figuras 26A a 26G), ou elas podem ser formadas separadamente e mais tarde engatadas umas com as outras. Alternativamente, qualquer rolo de ta-los 400 de acordo com a presente revelação pode ser fundido, forjado e/ou formado via qualquer outra técnica de fabricação adequada e/ou método de produção sem limitação.
[0149] Nas modalidades ilustrativas mostradas nas figuras 26A a 26G, cada canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 pode incluir um raio 443 como uma transição das paredes dianteira e traseira 446, 447 da canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 para a base da canelura correspondente 449. Nas modalidades representadas, o raio 443 pode ser configurado, tal que o ângulo entre as paredes dianteira e/ou traseira 446, 447 de uma canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 e a base da canelura correspondente 449 é maior do que 90 graus, o que é evidente nas figuras 24C, 25C e 27B. Entretanto, o escopo do rolo de talos 400 como revelado e reivindicado aqui não é limitado pela configuração específica do raio 443 e/ou orientação resultante entre as paredes dianteira e/ou traseira 446, 447 de cada canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 e base da canelura correspondente 449, e o escopo do rolo de talos 400 se estende para todas as configurações e/ou orientações entre as caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 e bases da canelura correspondentes 449. Para certas modalidades, é considerado que o raio 443 possa ser configurado, tal que uma canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 possa ser formada de um pedaço de estoque plano de ferro sem a necessidade de recozer a canelura 440, 440a, 450, 450a, 460.
[0150] Em certas modalidades ilustrativas de um rolo de talos 400 mostrado aqui, é considerado que caneluras adjacentes 440, 440a, 450, 450a, 460 possam ser engatadas e/ou presas, tal que as bases da canelura adjacentes 449 formam geralmente uma estrutura cilíndrica da qual as paredes dianteira e traseira 446, 447 das caneluras se estendem radialmente. Isso pode ser feito via o engate de uma extremidade distal de uma primeira base da canelura 449 em uma segunda canelura adjacente 440, 440a, 450, 450a, 460 em uma área perto do raio 443 da segunda canelura 440, 440a, 450, 450a, 460. Esse engate e/ou fixação pode ser realizado via qualquer estrutura e/ou método adequado, incluindo, mas não limitado a prendedores mecânicos, soldagem, adesão química e/ou combinações desses sem limitação.
[0151] Como mostrado nas figuras 24A a 24C, uma modalidade ilustrativa de um rolo de talos 400 pode incluir um cone de ponta 410 na porção frontal do rolo de talos 400. A lâmina helicoidal 412 pode ser engatada com uma porção do cone de ponta 410. Tipicamente, o cone de ponta 410 é formado substancialmente como um cone, como mostrado nas modalidades dos rolos de talos 400 representadas aqui. A lâmina helicoidal 412 pode ser configurada para guiar os talos 320 para dentro da câmara de separação da espiga 140 como previamente descrito.
[0152] Como previamente descrito, cada rolo de talos 400 pode ser formado via uma pluralidade de caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 engatadas entre si. A pluralidade de caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 pode ser engatada subsequentemente com um conjunto de cubo 470, uma modalidade ilustrativa do qual é descrita em mais detalhes abaixo. As caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460, o cone de ponta 410 e o conjunto de cubo 470 podem ser configurados, tal que um recesso 420 exista entre a extremidade frontal de uma ou mais caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 e o cone de ponta 410, como mostrado na figura 24B. O recesso 420 pode se estender ao longo de toda a circunferência do rolo de talos 400 (isto é, um recesso anular 420) ou ao longo de somente uma porção dele. O recesso 420 pode ser formado no cone de ponta 410 (por exemplo, na sua luva 414) e/ou uma porção das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 ou ele pode ser formado como um cilindro separado que é mais tarde fixado nas caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 e/ou no cone de ponta 410. Dessa forma, os elementos específicos do rolo de talos 400 usado para criar um recesso 420 de forma alguma limitam o escopo do rolo de talos 400, como revelado e reivindicado aqui.
[0153] Uma modalidade ilustrativa de uma canelura híbrida 440a é mostrada na figura 26A. Como mostrado, essa modalidade de uma canelura híbrida 440a pode incluir uma face axial 441 que é angular para trás com relação à direção de movimento de uma máquina de colheita para criar um gume chanfrado dianteiro 448. Em certas modalidades, o gume chanfrado 448 pode ser vantajosamente em ângulo em 30 graus com relação à vertical. Entretanto, em outras modalidades, o gume chanfrado 448 pode ser configurado diferentemente sem limitação. Por exemplo, em outras modalidades da canelura híbrida 440a, o gume chanfrado 448 pode ser angular em 20 graus com relação à vertical ou ele pode ser angular em 45 graus com relação à vertical.
[0154] Com referência à figura 26F, a modalidade ilustrativa de uma canelura híbrida 440a pode incluir uma parede traseira 447 e superfície traseira 445 que podem ser integrais e lineares, mas que podem ter outras configurações em outras modalidades do rolo de talos 400. A canelura híbrida 440a pode também incluir uma parede dianteira 446 e uma superfície dianteira 444. Como mostrado, as paredes dianteira e traseira 446, 447 podem se estender além da base da canelura 449, tal que uma porção das paredes dianteira e traseira 446, 447 pode ser posicionada so- bre a superfície exterior da luva 414 e/ou outra porção do cone de ponta 410 e/ou rolo de talos 400. Adicionalmente, uma primeira porção do gume da canelura 442 para o cone de ponta 410 pode ser formada como um gume cego e uma porção traseira do gume da canelura 442 pode ser formada como um gume de faca afiado.
[0155] O gume cego da canelura 442 pode ser formado via superfícies dianteira e traseira 444, 445 que são substancialmente paralelas entre si, de modo a criar um gume da canelura 442 que é substancialmente plano, cujo gume da canelura 442 pode ser geralmente perpendicular às superfícies dianteira e traseira 444, 445. O gume da canelura afiado 442 pode ser formado inclinando a superfície dianteira com relação à parede dianteira 446. O ângulo ótimo para isso variará dependendo das condições específicas da colheita, mas é considerado que para a maior parte das aplicações o ângulo ótimo pode ficar entre 2 e 65 graus. Outras orientações e/ou configurações das superfícies dianteiras 444, superfícies traseiras 445, paredes dianteiras 446, paredes traseiras 447 e/ou bases da canelura 449 podem ser usadas em outras modalidades do rolo de talos 400 sem limitação.
[0156] Nas modalidades do rolo de talos 400 e canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 representadas nas figuras 24A a 27B, é considerado que o gume cego da canelura 442 possa se estender ao longo do comprimento do rolo de talos 400 de uma área adjacente à interface da canelura/lâmina helicoidal 412a para trás para uma área logo depois do início da canelura mais curta 440, 440a, 450, 450a, 460 no rolo de talos 400 (que pode ser a canelura curta 460, como mostrado na modalidade ilustrativa nas figuras 24A a 27B). Essa configuração pode garantir que a porção de qualquer canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 que inicialmente engata um talo seja um gume cego de canelura 442, ao invés de um gume afiado de canelura 442, o que pode abrandar o desgaste nas caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460.
[0157] Uma modalidade ilustrativa de uma canelura completa 440 é mostrada em vista em perspectiva na figura 26B. A canelura completa 440 pode ser posici- onada adjacente a uma canelura híbrida 440a nas modalidades ilustrativas dos rolos de talos 400 mostradas nas figuras 24A a 25C, 27A e 27B, e em cujas modalidades, a canelura completa 440 pode ser mais curta no comprimento do que a canelura híbrida 440a. A modalidade ilustrativa de uma canelura completa 440 pode incluir uma parede traseira 447 e superfície traseira 445 que podem ser integrais e lineares, mas que podem ter outras configurações em outras modalidades do rolo de talos 400. A canelura completa 440 pode também incluir uma parede dianteira 446 e uma superfície dianteira 444. Como mostrado, as paredes dianteira e traseira 446, 447 podem se estender além da base da canelura 449, tal que uma porção das paredes dianteira e traseira 446, 447 pode ser posicionada sobre a superfície exterior da luva 414 e/ou outra porção do cone de ponta 410 e/ou rolo de talos 400. Todo o gume da ca- nelura 442 da canelura completa 440 pode ser formado como um gume de faca afiado. Alternativamente, a canelura completa 440 pode ser formada com uma porção que inclui um gume cego da canelura 442 e outra porção que inclui um gume afiado da canelura 442, como previamente descrito para a canelura híbrida 440a.
[0158] Uma modalidade ilustrativa de uma canelura reduzida 450 é mostrada em vista em perspectiva na figura 26C. A canelura reduzida 450 pode ser posicionada adjacente a uma canelura completa 440 nas modalidades ilustrativas dos rolos de talos 400 mostrados nas figuras 24A a 25C, 27A e 27B, e em cujas modalidades, a canelura reduzida 450 pode ser mais curta no comprimento do que a canelura completa 440. A modalidade ilustrativa de uma canelura reduzida 450 pode incluir uma parede traseira 447 e superfície traseira 445 que podem ser integrais e lineares, mas que podem ter outras configurações em outras modalidades do rolo de talos 400. A canelura reduzida 450 pode também incluir uma parede dianteira 446 e uma superfície dianteira 444. Como mostrado, as paredes dianteira e traseira 446, 447 podem se estender além da base da canelura 449, tal que uma porção das paredes dianteira e traseira 446, 447 pode ser posicionada sobre a superfície exterior da luva 414 e/ou outra porção do cone de ponta 410 e/ou rolo de talos 400. Todo o gume da ca- nelura 442 da canelura reduzida 450 pode ser formado como um gume afiado de faca. Alternativamente, a canelura reduzida 450 pode ser formada com uma porção que inclui um gume cego da canelura 442 e outra porção que inclui um gume afiado da canelura 442, como previamente descrito para a canelura híbrida 440a.
[0159] Uma modalidade ilustrativa de uma segunda canelura reduzida 450a é mostrada em vista em perspectiva na figura 26D. A segunda canelura reduzida 450a pode ser posicionada adjacente a uma canelura reduzida 450 nas modalidades ilustrativas dos rolos de talos 400 mostrados nas figuras 24A a 25C, 27A e 27B, e em cujas modalidades a segunda canelura reduzida 450a pode ser de comprimento mais curto do que a canelura reduzida 450. A modalidade ilustrativa de uma segunda canelura reduzida 450a pode incluir uma parede traseira 447 e superfície traseira 445 que podem ser integrais e lineares, mas que podem ter outras configurações em outras modalidades do rolo de talos 400. A segunda canelura reduzida 450a pode também incluir uma parede dianteira 446 e uma superfície dianteira 444. Como mostrado, as paredes dianteira e traseira 446, 447 podem se estender além da base da canelura 449, tal que uma porção das paredes dianteira e traseira 446, 447 pode ficar posicionada sobre a superfície exterior da luva 414 e/ou outra porção do cone de ponta 410 e/ou rolo de talos 400. Todo o gume da canelura 442 da segunda ca- nelura reduzida 450a pode ser formado como um gume afiado de faca. Alternativamente, a segunda canelura reduzida 450a pode ser formada com uma porção que inclui um gume cego da canelura 442 e outra porção que inclui um gume afiado da canelura 442, como previamente descrito para a canelura híbrida 440a.
[0160] Uma modalidade ilustrativa de uma canelura curta 460 é mostrada em vista em perspectiva na figura 26E. A canelura curta 460 pode ser posicionada adjacente a uma segunda canelura reduzida 450a nas modalidades ilustrativas dos rolos de talos 400 mostrados nas figuras 24A a 25C, 27A e 27B, e em cujas modalidades, a canelura curta 460 pode ser mais curta no comprimento do que a segunda canelu- ra reduzida 450a. A modalidade ilustrativa de uma canelura curta 460 pode incluir uma parede traseira 447 e superfície traseira 445 que podem ser integrais e lineares, mas que podem ter outras configurações em outras modalidades do rolo de talos 400. A canelura curta 460 pode também incluir uma parede dianteira 446 e uma superfície dianteira 444. Como mostrado, as paredes dianteira e traseira 446, 447 podem se estender além da base da canelura 449, tal que uma porção das paredes dianteira e traseira 446, 447 pode ficar posicionada sobre a superfície exterior da luva 414 e/ou outra porção do cone de ponta 410 e/ou rolo de talos 400. Todo o gume da canelura 442 da canelura curta 460 pode ser formado como um gume afiado de faca. Alternativamente, a canelura curta 460 pode ser formada com uma porção que inclui um gume cego da canelura 442 e outra porção que inclui um gume afiado da canelura 442, como previamente descrito para a canelura híbrida 440a. Como mostrado, todas ou algumas das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser formadas com uma face axial 441 que é angular com relação ao gume da canelura 442 em um ângulo maior do que 90 graus para reduzir a probabilidade de cisalha- mento ou degradação do talo com o primeiro contato com uma canelura 440, 440a, 450, 450a, 460. É considerado que, em uma modalidade, essa face axial 441 possa ser angular em 120 graus com relação ao gume da canelura 442.
[0161] Embora as modalidades ilustrativas mostradas nas figuras 24A a 25C, 27A e 27B representem rolos de talos 400 tendo duas caneluras híbridas 440a, duas caneluras completas 440, duas caneluras reduzidas 450, duas segundas caneluras reduzidas 450 e duas caneluras curtas 460, outros números, configurações e/ou orientações das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser usados sem limitação. Por exemplo, em algumas modalidades de um rolo de talos 400 de acordo com a presente revelação, é considerado que as caneluras completas 440 possam ser configuradas como tendo uma porção configurada com um gume cego da canelura 442 e uma porção configurada com um gume afiado da canelura 442.
[0162] Nas modalidades ilustrativas dos rolos de talos 400 mostrados nas figuras 24A a 25C, 27A e 27B, outra canelura híbrida 440a pode ser posicionada adjacente a uma canelura curta 460, tal que cada canelura híbrida 440a fica posicionada entre uma canelura curta 460 e uma canelura completa 440 e assim por diante para configurar um rolo de talos 400 com dez caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460. Entretanto, outras configurações, orientações e/ou posições relativas e/ou dimensões das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser usadas sem se afastar do espírito e do escopo do rolo de talos 400 como revelado e reivindicado aqui. Como mostrado, a configuração das modalidades ilustrativas das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 pode criar uma janela tipo degrau de escada. Adicionalmente, a lâmina helicoidal 412 no cone de ponta 410 pode cooperar com as caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460, tal que a interface da canelura/lâmina helicoidal 412a leva a uma área aberta no rolo de talos 400 para facilitar a entrada de um talo para dentro da câmara de separação da espiga 140 com mínima interferência de quaisquer ca- neluras 440, 440a, 450, 450a, 460. Isso pode ser realizado colocando a face axial virada para frente 441 da canelura que se estende mais para frente 440, 440a, 450, 450a, 460 (que nessa modalidade ilustrativa é a canelura híbrida 440a) tão alinhada rotacionalmente quanto possível com a extremidade traseira da lâmina helicoidal 412. Na modalidade ilustrativa de um rolo de talos 400 mostrado na figura 24A, a canelura híbrida 440a e a extremidade traseira da lâmina helicoidal 412 podem ter pouco a nenhum deslocamento rotacional entre elas.
[0163] Pelo fato de que a modalidade ilustrativa de um par de rolos de talos 400 mostrado nas figuras 27A e 27B é configurada para ser engrenada, a modalidade ilustrativa de um rolo de talos 400 mostrado nas figuras 25A a 25C pode exigir que exista uma determinada quantidade de deslocamento rotacional entre a extremidade traseira da lâmina helicoidal 412 e a canelura híbrida 440a para impedir a interferência entre cones de ponta 410 e/ou caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 de rolos de talos opostos 400 cooperando como um par. Dessa forma, a modalidade de um rolo de talos 400 mostrado nas figuras 25A a 25C pode ser configurada, tal que a extremidade traseira da lâmina helicoidal 412 fica posicionada, de modo que ela não alimenta um talo diretamente para dentro de uma canelura 440, 440a, 450, 450a, 460, o que pode resultar na extremidade traseira da lâmina helicoidal 412 aproximadamente alinhada rotacionalmente com uma segunda canelura reduzida 450a. Entretanto, em outras modalidades, é possível que ambos os rolos de talos 400 de um par cooperante possam ter pouco a nenhum deslocamento rotacional entre a canelu- ra que se estende mais para frente 440, 440a, 450, 450a, 460 e a extremidade traseira da lâmina helicoidal 412. Em ainda outras modalidades, a extremidade traseira da lâmina helicoidal 412 pode ser aproximadamente alinhada rotacionalmente com uma canelura diferente 440, 440a, 450, 450a, 460, tal como uma canelura curta 460 ou canelura reduzida 450 sem limitação. Dessa forma, as posições rotacionais específicas e/ou relativas da lâmina helicoidal 412 e várias caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 de forma alguma limitam o escopo do rolo de talos 400 como revelado e reivindicado aqui.
[0164] Com referência agora às figuras 26A a 26G, cada base da canelura 449 pode incluir um chanfro da base 449b. O chanfro da base 449b pode ser configurado para facilitar o movimento de um talo de uma área adjacente a um recesso 420 para a câmara de separação da espiga 140. A configuração de um rolo de talos 400 com caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 mostradas nas figuras 26A a 26G pode permitir um recesso 420 no rolo de talos 400 de comprimento variado dependendo da posição rotacional no rolo de talos 400 (o que pode também afetar a profundidade de um vão de engate do talo 25, como descrito em detalhes abaixo). Por exemplo, na modalidade ilustrativa de uma configuração das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 mostradas na figura 26G, a porção das paredes dianteira e traseira 446, 447 que se estende para frente além da base da canelura 449 de uma primeira canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 pode cooperar com a porção das paredes dianteira e traseira 446, 447 que se estende para frente além da base da canelura 449 de uma segunda canelura adjacente 440, 440a, 450, 450a, 460, tal que uma porção do recesso 420 reside entre as duas caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 no espaço ausente qualquer base da canelura 449. Essa configuração permite um recesso 420 que se estende mais para trás ao longo do comprimento do rolo de talos 400 desde a canelura mais longa 440, 440a, 450, 450a, 460 para a canelura mais curta 440, 440a, 450, 450a, 460 (o que acontece ser da canelura híbrida 440a para a canelura curta 460 nas modalidades ilustrativas). Isto é, nas modalidades ilustrativas de um rolo de talos 400, o recesso 420 pode se estender mais para trás ao longo do comprimento do rolo de talos 400 entre a segunda canelura reduzida 450a e a canelura reduzida 450 do que o recesso 420 se estende entre a canelura reduzida 450 e a canelura completa 440. Adicionalmente, o recesso 420 pode se estender mais para trás ao longo do comprimento do rolo de talos 400 entre a canelura reduzida 450 e a canelura completa 440 do que o recesso 420 se estende entre a canelura completa 440 e a canelura híbrida 440a. Entretanto, outras configurações de caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460, bases da canelura 449, cones de ponta 410 e/ou conjuntos de cubo 470 podem ser usadas para manipular a configuração e/ou a orientação do recesso 420 sem limitação.
[0165] Como com outras modalidades do rolo de talos 400, o diâmetro do recesso 420 geralmente pode ser menor do que o diâmetro externo do cilindro geral formado por bases da canelura adjacentes 449 ou a extremidade traseira do cone de ponta 410. O comprimento do recesso 420 pode variar de uma modalidade do rolo de talos 400 para a próxima e pode variar em um dado rolo de talos 400 dependendo da posição rotacional ao redor do rolo de talos 400 como descrito acima. Dessa forma, as dimensões específicas do recesso 420 de forma alguma estão limitando o escopo da presente revelação.
[0166] Uma ou mais bases da canelura 449 podem ser formadas com várias aberturas 449a nelas para permitir o acesso a um pino de chave (não mostrado), retentor 432 e/ou outras estruturas. Uma ou mais bases da canelura 449 podem também ser formadas com um furo com derivação, tal que um retentor 432 pode atravessar uma abertura 449a e engatar o furo com derivação. O aperto do retentor 432 pode fazer com que a área entre um entalhe 462 (mostrado formado na canelu- ra híbrida 440a da modalidade ilustrativa representada nas figuras 24A a 27B) e uma base da canelura adjacente 449 se limitem, o que por sua vez pode fazer com que a fenda 476 restrinja ao redor do eixo de transmissão do rolo de talos 29, dessa forma firmando uma porção do rolo de talos 400 no eixo de transmissão do rolo de talos 29. Naturalmente, aqueles versados na técnica verificarão que o método de montagem específico e/ou as estruturas usadas para engatar um rolo de talos 400 com um eixo de transmissão do rolo de talos 29 variará de uma aplicação para a próxima e, portanto, de forma alguma está limitando o escopo da presente revelação.
[0167] Nessas modalidades representadas nas figuras 24A a 27B, a configuração e a orientação das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem produzir um vão de engate de talo 25 com geometria dinâmica. Quando dois rolos de talos cooperantes 400 giram, as caneluras híbridas 440a se tornam presentes eventualmente dentro da fenda de talos 7. Continuando a girar os rolos de talos 400 faz com que as caneluras completas 440 (ou uma porção delas) fiquem presentes na fenda de talos 7, tal que uma porção das caneluras completas 440 e uma porção das caneluras híbridas 440a podem ficar simultaneamente presentes na fenda de talos 7. A continuação do giro dos rolos de talos 400 faz com que as caneluras reduzidas 450 (ou uma porção delas) se tornem presentes na fenda de talos 7, tal que uma porção das caneluras reduzidas 450 e uma porção das caneluras completas 440 podem ficar simultaneamente presentes na fenda de talos 7. A rotação adicional faz com que as segundas caneluras reduzidas 450a (ou uma porção delas) se tornem presentes na fenda de talos 7, tal que uma porção das caneluras reduzidas 450 e das segundas caneluras reduzidas 450a pode ficar simultaneamente presente na fenda de talos 7. Finalmente, a rotação dos rolos de talos 400 ainda faz com que as caneluras curtas 460 (ou uma porção delas) se tornem presentes na fenda de talos 7, tal que uma porção das caneluras curtas 460 e uma porção das segundas caneluras reduzidas 450a podem ficar simultaneamente presentes na fenda de talos 7.
[0168] À medida que essa rotação ocorre, será evidente para aqueles versados na técnica que o vão de engate dos talos 25 pode primeiro aparecer (em um momento aproximadamente quando as caneluras híbridas 440a saem da fenda de talos 7) e pode ter uma largura constante (cuja largura pode ser aproximadamente igual à distância horizontal entre as luvas 414 de cones de ponta opostos 410). Entretanto, a profundidade do vão de engate do talo 25 pode aumentar progressivamente quando a rotação acima ocorre. Isto é, a profundidade do vão de engate do talo 25 em um momento no tempo quando as caneluras curtas 460 e as segundas caneluras reduzidas 450a estão presentes na fenda de talos 7 pode ser maior do que a profundidade do vão de engate do talo 25 em um momento no tempo quando as caneluras completas 440 e as caneluras reduzidas 450 estão presentes na fenda de talos 7. Os chanfros da base 449b, as posições do chanfro nas faces axiais 441, os comprimentos das bases da canelura 449, os comprimentos das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 e/ou a distância que as paredes dianteira e traseira 446, 447 se estendem além das bases da canelura correspondentes 449 podem ser configurados para proporcionar uma transição relativamente suave de uma profundidade de um vão de engate do talo 25 (ou comprimento do recesso 420) para o próximo, o que é claramente mostrado pelo menos na figura 26G. Outras disposições dos vários elementos descritos aqui podem ser usadas sem se afastar do espírito e do escopo do rolo de talos 400 como revelado e reivindicado aqui. É considerado que es- sa configuração possa facilitar o posicionamento de um talo 320 entre os gumes cegos da canelura 442 das caneluras híbridas 440a em rolos de talos opostos 440, o que pode garantir que os talos 320 se moverão para trás ao longo do comprimento dos rolos de talos 400 durante a colheita ao invés de parar na frente dos rolos de talos 400 ou serem empurrados para frente para o cone de ponta 410.
[0169] Em outras modalidades, a largura do vão de engate do talo 25 pode variar com a posição rotacional dos rolos de talos opostos 400. Por exemplo, uma ou mais caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser configuradas com uma base da canelura 449 se estendendo para frente além das paredes dianteira e traseira 446, 447 para criar uma área sem lâmina adjacente a essa porção da base da cane- lura 449. A diferença no diâmetro do rolo de talos 400 no recesso 420 quando comparado com o diâmetro na área sem lâmina 422 pode criar um vão de engate de talo 25 tendo duas ou mais larguras distintas, em que o vão de engate do talo 25 tem uma primeira largura ao longo de uma linha geralmente horizontal desenhada do recesso 420 em um primeiro rolo de talos 400 para o recesso 420 no rolo de talos oposto 400 e uma segunda largura ao longo de uma linha geralmente horizontal desenhada da área sem lâmina no primeiro rolo de talos 400 para a área sem lâmina 422 no rolo de talos oposto 400. Em uma modalidade, a largura do vão de engate do talo 25 entre recessos opostos 420 pode ser 3,175 cm (1,25 polegadas) e a largura da janela entre áreas sem lâminas opostas 422 pode ser 2,22 cm (7/8 polegadas), porém tais dimensões não são de forma alguma limitadoras. É considerado que, em algumas modalidades, a largura do vão de engate do talo 25 entre recessos opostos 420 pode ser igual à distância mais curta entre cones de ponta opostos 410.
[0170] Outra modalidade ilustrativa dos rolos de talos 400 de acordo com a presente revelação é mostrada nas figuras 28A & 28B. É considerado que essa modalidade de rolos de talos 400 possa ser configurada especificamente para uso nos desespigadores de milho da série 600 da marca John Deere. Entretanto, a fabrica- ção específica, o modelo e/ou a configuração do desespigador de milho com o qual qualquer rolo de talos 400 de acordo com a presente revelação é engatado de forma alguma limita o escopo do rolo de talos 400 como revelado e reivindicado aqui. Essa modalidade pode incluir lâminas híbridas 440a, como previamente revelado para outras modalidades ou ela pode ser configurada sem caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 tendo um gume cego de canelura 442 sem limitação. Como pode ser visto na figura 28B, um conjunto de cubo 470 engatado com a modalidade ilustrativa dos rolos de talos 400 mostrada nas figuras 28A & 28B pode ser formado com um furo central 475 tendo uma ou mais seções de acoplador 475a (que podem ser formadas como quatro rasgos de chaveta deslocados por 90 graus um do outro) nele. As seções do acoplador 475a podem servir para engatar e/ou garantir pelo menos a posição rotacional do rolo de talos 400 com relação ao eixo de transmissão do rolo de talos 29.
[0171] Como mostrado, os rolos de talos 400 nas figuras 28A & 28B podem ter um cone de ponta 410 que é ligeiramente mais longo do que o cone de ponta 410 nos rolos de talos 400 mostrados nas figuras 27A & 27B. O passo e a profundidade da lâmina helicoidal 412 em qualquer um dos cones de ponta 410 representados aqui são por finalidades ilustrativas somente e, portanto, de forma alguma estão limitando o escopo da presente revelação. É considerado que, em uma modalidade, o passo da lâmina helicoidal 412 será configurado, tal que quando os rolos de talos 400 estão girando em velocidade de operação, um talo de milho engatado com a lâmina helicoidal 412 pode se movimentar em aproximadamente 9,6 km (6 milhas) por hora na dimensão geralmente horizontal. Outros cones de ponta 410 podem ser usados sem limitação. Se formado separadamente do conjunto de cubo 470, o cone de ponta 410 pode ser mais tarde preso no conjunto de cubo 470, o que pode ser feito usando qualquer estrutura e/ou método agora conhecido para aqueles versados na técnica ou mais tarde desenvolvidos, incluindo, mas não limitado a soldagem, prendedores mecânicos, adesivos químicos e/ou suas combinações. É considerado que a posição rotacional ótima do cone de ponta 410 possa ser determinada pela configuração da lâmina helicoidal 412 e a posição do pino da chave, mas tais considerações não estão de forma alguma limitando a presente revelação.
[0172] As caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 na modalidade do rolo de talos 400 mostrada nas figuras 28A & 28B podem ter um ponto axial traseiro 464, que pode ser realizado removendo a base da canelura 449 dessa porção e removendo ambas uma porção superior e uma inferior das paredes dianteira e traseira 446, 447. Essa configuração da extremidade axial traseira das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 pode permitir que as caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 engatem um anel de extremidade 478 adjacente à extremidade mais traseira das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 para integridade estrutural e montagem e/ou posicionamento apropriado dos rolos de talos 400 no desespigador de milho. Entretanto, outras configurações da extremidade axial traseira das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 e/ou anel de extremidade 478 podem ser usadas sem se afastar do espírito e do escopo do rolo de talos 400 como revelado e reivindicado aqui. Como com as modalidades mostradas nas figuras 27A & 27B, os rolos de talos 400 mostrados nas figuras 28A & 28B podem ser configurados, tal que um vão de engate de talos 25 se forma pelo menos uma vez durante uma revolução completa dos rolos de talos 400, como descrito melhor nas Pat. U.S. 7.886.510 e 8.220.237, que são incorporadas por referência aqui nas suas íntegras.
[0173] Como com outras modalidades dos rolos de talos 400 revelados aqui, a modalidade mostrada nas figuras 28A & 28B, a configuração das caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 pode produzir um vão de engate de talos tipo degrau de escada 25. Um primeiro limite para a profundidade desse vão de engate de talos 25 pode ser formado na extremidade traseira da lâmina helicoidal 412 em uma interface de canelura/lâmina helicoidal 412a. Embora não mostrado para a modalidade represen- tada, em outras modalidades do rolo de talos 400, a face axial 441 de uma das ca- neluras completas 440 (ou qualquer canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 que se estenda para frente o mais distante) pode ser engatada com a lâmina helicoidal 412, tal que durante a rotação do rolo de talos 400, um talo 320 pode facilmente se movimentar do cone de ponta 410 para o recesso 420 (ou vão de engate de talos 25) e ao longo do comprimento do rolo de talos 400.
[0174] Uma primeira modalidade ilustrativa de um conjunto de cubo 470 que pode ser usado para acoplar o rolo de talos 400 em um eixo de transmissão do rolo de talos 29 é mostrada em perspectiva na figura 29A e em corte axial na figura 29B. Essa modalidade ilustrativa pode ser especificamente adaptada para engatar um rolo de talos 400 com um eixo de transmissão do rolo de talos 29 de um desespiga- dor de milho da série 40-90 da marca John Deere. É considerado que o cone de ponta 410, o conjunto de cubo 470 e as caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 possam ser formados separadamente e mais tarde unidos. Entretanto, em outras modalidades, todos ou alguns desses elementos podem ser formados integralmente entre si via qualquer método de fabricação e/ou produção adequado agora conhecido ou mais tarde desenvolvido. Dessa forma, o método específico de produção de forma alguma limita o escopo da presente revelação.
[0175] O conjunto de cubo 470 pode ser formado com um furo central 475 ao longo do seu eixo geométrico longitudinal para receber um eixo de transmissão do rolo de talos 29. O conjunto de cubo pode também incluir pelo menos um pino de chave que pode ser configurado para atravessar o conjunto de cubo 470 e aberturas correspondentes formadas no eixo de transmissão do rolo de talos 29 e aberturas 471 formadas no conjunto de cubo 470, de modo a garantir pelo menos a posição rotacional do conjunto de cubo 470 com relação ao eixo de transmissão do rolo de talos 29, tal que o conjunto de cubo 470 gira com ele. O pino de chave pode também servir para garantir a posição axial do conjunto de cubo 470 com relação ao eixo de transmissão do rolo de talos 29.
[0176] Um flange 472 pode ser formado na extremidade frontal do conjunto de cubo 470 para se ajustar dentro do cone de ponta 410 e engatar a superfície interior da luva 414, que é mostrada na figura 29B. Uma superfície de engate 473 pode ser posicionada em qualquer lado de uma superfície rebaixada 474. A superfície(s) de engate 473 pode ser configurada para engatar uma ou mais bases da canelura 449 via quaisquer métodos e/ou estruturas de engate e/ou fixação agora conhecidos ou mais tarde desenvolvidos. Uma fenda 476 pode ser formada ao longo do eixo geométrico longitudinal do conjunto de cubo 470 na sua extremidade oposta ao flange 472. O conjunto de cubo 470 pode ser formado com uma saliência 472a adjacente à extremidade proximal do flange 472 para produzir um ponto de engate para a extremidade distal da luva 414 do cone de ponta 410.
[0177] Uma ou mais caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser presas no conjunto de cubo 470 se elas não são integralmente formadas com ele. Isso pode ser feito usando qualquer estrutura e/ou método conhecido para aqueles versados na técnica ou mais tarde desenvolvidos, incluindo, mas não limitado à soldagem, prendedores mecânicos, adesivos químicos e/ou suas combinações. Por exemplo, é considerado que a base da canelura 449 possa ser soldada nas superfícies de engate 473 do conjunto de cubo 470. A base da canelura 449 de uma ou mais caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 pode ser formada com um entalhe 462 nela (tal como mostrado em uma canelura híbrida 440a na figura 26A), cujo entalhe 462 pode ficar adjacente a uma abertura 449a através da qual um retentor 432 pode passar. O entalhe 462 pode se estender ao longo de um comprimento específico da canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 e para dentro em direção às paredes dianteira e traseira 446, 447 por uma quantidade específica. Uma ou mais bases da canelura 449 podem ser formadas com várias aberturas 449a nelas para permitir acesso a um pino de chave, retentor 432 e/ou outras estruturas. Uma ou mais bases da canelura 449 podem também ser formadas com um furo de derivação, tal que um retentor 432 pode atravessar uma abertura 449a e engatar o furo de derivação. O aperto do retentor 432 pode fazer com que a área entre um entalhe 462 e uma base da canelura adjacente 449 limite, o que por sua vez pode fazer com que a fenda 476 restrinja ao redor do eixo de transmissão do rolo de talos 29, dessa forma firmando uma porção do rolo de talos 400 no eixo de transmissão do rolo de talos 29. Entretanto, qualquer método e/ou estrutura adequado agora conhecido ou mais tarde desenvolvido pode ser usado para adequadamente prender e/ou engatar um rolo de talos 400 com um eixo de transmissão do rolo de talos 29 sem limitação.
[0178] Outra modalidade ilustrativa de um conjunto de cubo 470 que pode ser usada para acoplar o rolo de talos 400 em um eixo de transmissão do rolo de talos 29 é mostrada em perspectiva na figura 30A em um corte axial na figura 30B. Essa modalidade ilustrativa pode ser adaptada especificamente para engatar um rolo de talos 400 com um eixo de transmissão do rolo de talos 29 de um desespiga- dor de milho da série 2200 ou 2400 da marca Case-IH. É considerado que o cone de ponta 410, o conjunto de cubo 470 e as caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 possam ser formados separadamente e mais tarde unidos. Entretanto, em outras modalidades, todos ou alguns desses elementos podem ser formados integralmente entre si via qualquer método de fabricação e/ou produção adequado agora conhecido ou mais tarde desenvolvido. Dessa forma, o método específico de produção não limita de forma alguma o escopo da presente revelação.
[0179] O conjunto de cubo 470 pode ser formado com um furo central 475 ao longo do seu eixo geométrico longitudinal para receber um eixo de transmissão do rolo de talos 29. O furo central 475 pode incluir uma seção do acoplador 475a ao longo de um comprimento específico seu tendo uma forma de seção transversal diferente do que o restante do furo central 475. Por exemplo, na modalidade ilustrativa de um conjunto de cubo 470 mostrado nas figuras 30A & 30B, a seção do acoplador 475a pode ser formada com uma forma de seção transversal substancialmente oval e o restante do furo central 475 pode ser formado com uma forma de seção transversal substancialmente circular. O eixo de transmissão do rolo de talos 29 configurado para engatar tal modalidade de um conjunto de cubo 470 pode ter seções correspondentes de formas de seção transversal diferentes, de forma a garantir pelo menos a posição rotacional do conjunto de cubo 470 com relação ao eixo de transmissão do rolo de talos 29, tal que o conjunto de cubo 470 gira com ele.
[0180] Um flange 472 pode ser formado na extremidade frontal do conjunto de cubo 470 para se ajustar dentro do cone de ponta 410 e engatar a superfície interior da luva 414, o que é mostrado na figura 30B. Uma superfície de engate 473 pode ser posicionada adjacente ao flange 472. A superfície(s) de engate 473 pode ser configurada para engatar uma ou mais bases da canelura 449 via quaisquer métodos e/ou estruturas de engate e/ou fixação agora conhecidos ou mais tarde desenvolvidos.
[0181] Uma ou mais caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser presas no conjunto de cubo 470 se elas não são integralmente formadas com ele. Isso pode ser feito usando qualquer estrutura e/ou método conhecido para aqueles versados na técnica ou mais tarde desenvolvidos incluindo, mas não limitado à soldagem, prendedores mecânicos, adesivos químicos e/ou suas combinações. Por exemplo, é considerado que a base da canelura 449 possa ser soldada nas superfícies de engate 473 do conjunto de cubo 470. A base da canelura 449 de uma ou mais caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 pode ser formada com um entalhe 462 nela (tal como mostrado em uma canelura híbrida 440a na figura 26A), cujo entalhe 462 pode ficar adjacente a uma abertura 449a através da qual um retentor 432 pode passar. O entalhe 462 pode se estender ao longo de um comprimento específico da canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 e para dentro em direção às paredes dianteira e traseira 446, 447 por uma quantidade específica. Uma ou mais bases da canelura 449 po- dem ser formadas com várias aberturas 449a nelas para permitir o acesso a um pino de chave, retentor 432 e/ou outras estruturas. Uma ou mais bases da canelura 449 podem também ser formadas com um furo de derivação, tal que um retentor 432 pode atravessar uma abertura 449a e engatar o furo de derivação. Entretanto, qualquer método e/ou estrutura adequado agora conhecido ou mais tarde desenvolvido pode ser usado para adequadamente prender e/ou engatar um rolo de talos 400 com um eixo de transmissão do rolo de talos 29 sem limitação.
[0182] É considerado que as modalidades de rolos de talos 400 mostrada nas figuras 27A a 28B possam efetivamente remover as espigas 300 de um talo 320 e também cortar o talo 320 com a ejeção dos rolos de talos 400 em uma variedade de condições de colheita. Isso pode ser realizado através do aperto e controle simultâneos do talo 320 por um primeiro par de caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 enquanto uma segunda canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 abaixo do primeiro par corta o talo 320. O primeiro par de caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 pode prender o talo 320 engatando nele o primeiro e o segundo pontos de aperto 322, 323. Esse aperto e controle do talo 320 podem permitir que outra canelura 440, 440a, 450, 450a, 460 posicionada abaixo, porém adjacente ao segundo ponto de aperto 323, produza um ponto de corte do talo 324. Essa funcionalidade pode exigir uma pluralidade de caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 espaçadas por menos do que sessenta graus de caneluras adjacentes 440, 440a, 450, 450a, 460 ao redor da circunferência do rolo de talos 400. Isto é, pelo menos sete caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser necessárias para tal funcionalidade.
[0183] A função de corte no ponto de corte do talo 324 pode ser realçada pelo engate seguro do talo 320 no primeiro e no segundo pontos de aperto 322, 323 e a inclinação para frente da superfície dianteira 444. Ao invés de deslizar além do gume da canelura 442 no ponto de corte do talo 324, o talo 320 pode ficar preso pelos primeiro e segundo pontos de aperto 322, 323, de modo que o gume da canelura 442 no ponto de corte do talo 324 pode penetrar totalmente o talo 320. Isso pode permitir que os rolos de talos 400 ejetem uma pluralidade de pedaços de talo 326 que se assemelham a confete, o que é mostrado esquematicamente na figura 22B para uma captura instantânea no tempo durante a rotação dos rolos de talos 400.
[0184] Também é considerado que as modalidades de rolos de talos 400, como mostradas nas figuras 27A a 28B, diminuirão a quantidade de MOTE produzida durante a colheita comparado com rolos de talos de seis caneluras de outra forma idênticos. Além do mais, é considerado que as modalidades dos rolos de talos 400, como mostradas nas figuras 27A a 28B, possam operar consistentemente em múltiplas condições, incluindo alta umidade (por exemplo, colheita cedo na manhã ou ao anoitecer), baixa umidade e várias variedades de plantas de milho do que outros rolos de talos. Pelo fato de que o diâmetro externo de cada gume de canelura 442 com relação ao eixo geométrico rotacional de cada rolo de talos 400 pode ser igual e porque a velocidade rotacional de cada rolo de talos 400 pode ser igual, a velocidade linear de cada gume da canelura 442 pode ser igual. Entretanto, as suas velocidades relativas angular e/ou linear podem ser diferentes como experimentado por vários talos 320 dependendo da posição do talo 320 em relação aos rolos de talos 400 e o grau de processamento que o talo 320 experimentou dos rolos de talos 400 (por exemplo, corte, cisalhamento, etc.).
[0185] Outras modalidades dos rolos de talos 400 incorporando um recesso 420 e/ou configuradas para produzir um vão de engate de talo 25 podem ter mais ou menos caneluras 440, 440a, 450, 450a, 460 estendidas por outras distâncias ao longo do comprimento do rolo de talos 400. Adicionalmente, quaisquer considerações, projetos e/ou orientações previamente discutidos para outros rolos de talos 15, 16, 190, 192 podem ser incorporados com o rolos de talos 400 tendo um recesso 420 e/ou vão de engate do talo 25. Por exemplo, caneluras intermediárias 182, caneluras afiladas 181 e/ou caneluras longas 183 podem ser posicionadas no rolo de talos 400 em várias posições suas. Adicionalmente, as considerações das várias zonas descritas em detalhes acima podem ser incorporadas no projeto de quaisquer modalidades dos rolos de talos 400. As várias características reveladas aqui podem ser usadas sozinhas ou em combinação. Adicionalmente, algumas das características reveladas aqui podem ser especialmente úteis para mover o talo 320 do cone de ponta 410 para uma área entre dois rolos de talos opostos 400 com risco mínimo de cisa- lhamento do talo 320 ou de outra forma danificá-lo em um modo indesejado.
[0186] Qualquer uma das modalidades ilustrativas de rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 pode ser montada em uma maneira em balanço ou sem balanço, com ou sem mancais de ponta. Adicionalmente, qualquer uma das modalidades ilustrativas de rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 pode ser orientada em configurações opostas de faca a faca ou configurações engrenadas e/ou intercaladas. Como previamente mencionado, caneluras não engrenadas e configuradas horizontalmente opostas 180, 181, 182, 183 podem fazer com que os gumes da canelura comprimam o talo 320 simultaneamente à medida que eles giram, o que pode resultar em forças iguais sendo aplicadas em ambos os lados do talo engatado 320, de modo a aliviar o açoite do talo 320. Isso pode manter o talo 320 geralmente perpendicular à superfície do solo e pode reduzir qualquer ação de açoitamento que possa desalojar prematuramente as espigas 300 do talo 320 ou romper o talo 320 no nó do talo 330. As caneluras restantes 180, 181, 182, 183 do rolo de talos 190 podem então ainda comprimir o talo 320 o puxando para baixo e para trás, de modo que as espigas 300 são removidas dos talos 320 quando elas entram em contato com as placas extratoras 130 na zona de separação da espiga.
[0187] Em qualquer uma das modalidades de rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400, as várias caneluras 18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460 podem ser autoafiadas ou podem ter um gume de canelura/faca endurecido por trabalho. Adicionalmente, qualquer um dos gumes de faca/canelura 22, 442 revelados aqui pode ser revestido com vários materiais, tais como cromo, carboneto de tungstênio ou quaisquer outros materiais que sejam adequados para a aplicação específica. Adicional ou alternativamente, qualquer um dos gumes de canelura/faca 22, 442 pode ser processado em tal maneira que o gume de faca/canelura 22, 442 fica mais resistente ao desgaste do que sem tal processamento sem limitação.
[0188] Os rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 e vários elementos deles podem ser construídos de qualquer material conhecido para aqueles versados na técnica ou adequado para uma aplicação específica. Na modalidade como representada aqui, é considerado que a maior parte dos elementos será construída de metal ou ligas metálicas, polímeros ou suas combinações. Entretanto, outros materiais adequados podem ser usados.
[0189] Deve ser observado que os rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400; cane- luras 18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460; placas extratoras 3, 130; pás da corrente de colheita 1, 110; cones de ponta 5, 410; divisores de carreira 4, 100 e qualquer outro elemento e/ou característica descrita aqui não são limitados às modalidades específicas representadas e descritas aqui, mas é planejado se aplicar a todos os aparelhos e métodos similares para produzir os vários benefícios desses elementos, cujos benefícios incluem, mas não são limitados a aumentar a qualidade da colheita e/ou a velocidade de uma máquina de colheita. Modificações e alterações das modalidades descritas ocorrerão para aqueles versados na técnica sem se afastar do espírito e do escopo dos rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 ou da presente revelação.
[0190] Adicionalmente, variações e modificações do precedente estão dentro do escopo dos rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400. É entendido que o escopo dos rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 como revelado aqui se estende a todas as combinações alternativas de uma ou mais das características individuais mencionadas ou evidentes pelo texto e/ou desenhos. Todas essas combinações diferentes consti- tuem vários aspectos alternativos dos rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400. As modalidades descritas aqui explicam os melhores modos conhecidos para praticar os rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 e possibilitarão que outros versados na técnica utilizem os mesmos. As reivindicações devem ser interpretadas como incluindo modalidades alternativas até a extensão permitida pela técnica anterior.
[0191] Tendo descrito a modalidade preferida, outras características, vantagens e/ou eficiências dos rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 ocorrerão indiscutivelmente para aqueles versados na técnica, como ocorrerão numerosas modificações e alterações das modalidades reveladas e métodos, todas as quais podem ser atingidas sem se afastar do espírito e do escopo dos rolos de talos 15, 16, 190, 192, 400 ou da presente revelação.

Claims (17)

1. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460) para um rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400), a dita canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460) CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: a. uma superfície dianteira (23, 444); b. uma superfície traseira (24, 445) angular com relação à dita superfície dianteira (23, 444), em que o ângulo entre a dita superfície traseira (24, 445) e a dita superfície dianteira (23, 444) é menor do que sessenta graus e c. um gume da canelura (442) definido pela dita superfície dianteira (23, 444) e dita superfície traseira (24, 445), em que o dito gume da canelura (442) reside em um plano radial passando através do eixo geométrico longitudinal do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400).
2. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460) para um rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400), a dita canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460) CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: a. uma base da canelura (449) tendo um comprimento, uma largura e uma altura; b. uma parede dianteira (446) estendida da dita base da canelura (449) e tendo uma superfície dianteira (23, 444) nela, em que a dita parede dianteira (446) e a dita superfície dianteira (23, 444) são angulares com relação uma a outra e c. uma parede traseira (447) estendida da dita base da canelura (449) tendo uma superfície traseira (24, 445) nela, em que a dita superfície traseira (24, 445) e a dita parede traseira (447) são colineares e em que um gume da canelura (442) é formado em uma interseção da dita superfície dianteira (23, 444) e da dita superfície traseira (24, 445).
3. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que o ângulo entre a dita superfície dianteira (23, 444) e a dita superfície traseira (24, 445) é menor do que 60 graus.
4. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita parede dianteira (446) e a dita parede traseira (447) são paralelas com relação uma a outra.
5. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito gume da canelura (442) ainda compreende: a. uma primeira porção formada como um gume cego da canelura (442) e b. uma segunda porção formada como um gume afiado da canelura (442).
6. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que as ditas paredes dianteira e traseira (446, 447) são ainda definidas como tendo um comprimento paralelo ao eixo geométrico longitudinal do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400) e em que o dito comprimento das ditas paredes dianteira e traseira (446, 447) é maior do que o dito comprimento da dita base da canelura (449).
7. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460) ainda compreende um raio (443) entre a dita base da canelura (449) e as ditas paredes dianteira e traseira (446, 447).
8. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o dito gume cego da canelura (442) é ainda definido como uma superfície que é ge- ralmente perpendicular às ditas paredes dianteira e traseira (446, 447) e em que o dito gume afiado da canelura (442) é definido como o vértice de um ângulo entre as ditas superfícies dianteira e traseira (444, 445) e em que o dito ângulo é menor do que 65 graus.
9. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato de que o ângulo entre a dita base da canelura (449) e a dita parede dianteira (446) é ainda definido como sendo maior do que 90 graus.
10. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de que a dita base da canelura (449) ainda compreende um entalhe (462) e uma abertura (449a).
11. Canelura (18, 19, 20, 21, 26, 33, 180, 181, 182, 183, 440, 440a, 450, 450a, 460), de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que ainda compreende uma face axial (441) entre as ditas paredes dianteira e traseira (446, 447), em que a dita face axial (441) é angular com relação ao dito gume da canelura (442) por uma quantidade maior do que 90 graus.
12. Rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400), CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: a. uma canelura híbrida (440a); b. uma canelura completa (440) posicionada adjacente a dita canelura híbrida (440a), em que um comprimento da dita canelura híbrida (440a) ao longo do eixo geométrico longitudinal do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400) é maior do que um comprimento da dita canelura completa (440); c. uma canelura reduzida (450) posicionada adjacente a dita canelura completa (440), em que o comprimento da dita canelura completa (440) ao longo do eixo geométrico longitudinal do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400) é maior do que um comprimento da dita canelura reduzida (450); d. uma segunda canelura reduzida (450a) posicionada adjacente a dita ca- nelura reduzida (450), em que o comprimento da dita canelura reduzida (450) ao longo do eixo geométrico longitudinal do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400) é maior do que um comprimento da dita segunda canelura reduzida (450a); e, e. uma canelura curta (180, 460) posicionada adjacente a dita segunda ca- nelura reduzida (450a), em que o comprimento da dita segunda canelura reduzida (450a) ao longo do eixo geométrico longitudinal do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400) é maior do que um comprimento da dita canelura curta (180, 460).
13. Rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400), de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita canelura híbrida (440a), canelura completa (440), canelura reduzida (450), segunda canelura reduzida (450a) e dita canelura curta (180, 460) incluem paredes respectivas dianteiras e traseiras (446, 447) estendidas de bases da canelura (449) respectivas e em que uma distância angular entre as paredes dianteiras (446) das ditas caneluras adjacentes (180, 440, 440a, 450, 450a, 460) é igual ao longo da periferia do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400).
14. Rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que ainda compreende: a. uma canelura híbrida (440a) adicional separada da dita primeira canelura híbrida (440a) por aproximadamente 180 graus; b. uma canelura completa (440) adicional posicionada adjacente a dita cane- lura híbrida (440a) adicional; c. uma canelura reduzida (450) adicional posicionada adjacente a dita cane- lura completa (440) adicional; d. uma segunda canelura reduzida (450a) adicional posicionada adjacente a dita canelura reduzida (450) adicional; e, e. uma canelura curta (180, 460) adicional posicionada adjacente a dita se- gunda canelura reduzida (450a) adicional.
15. Rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita canelura híbrida (440a) adicional, canelu- ra completa (440) adicional, canelura reduzida (450) adicional, segunda canelura reduzida (450a) adicional e dita canelura curta (180, 460) adicional incluem paredes respectivas dianteiras e traseiras (446, 447) estendidas das bases da canelura (449) respectivas e em que uma distância angular entre as paredes dianteiras (446) das ditas caneluras adjacentes (180, 440, 440a, 450, 450a, 460) é igual ao longo da periferia do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400).
16. Rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400), de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita canelura híbrida (440a) ainda compreende: a. uma primeira porção de um gume da canelura (442) formada como um gume cego da canelura (442); e, b. uma segunda porção do dito gume da canelura (442) formada como um gume afiado da canelura (442).
17. Rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400), de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que as ditas paredes dianteira e traseira (446, 447) da dita canelura híbrida (440a), canelura híbrida (440a) adicional, canelura completa (440), canelura completa (440) adicional, canelura reduzida (450), canelura reduzida (450) adicional, segunda canelura reduzida (450a) e segunda canelura reduzida (450a) adicional são ainda definidas como tendo um comprimento paralelo ao eixo geométrico longitudinal do dito rolo de talos (15, 16, 190, 192, 400) e em que o dito comprimento das ditas paredes dianteira e traseira (446, 447) é maior do que o dito comprimento da dita base da canelura (449).
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