BR112015018477B1 - sistemas acionadores correia-sobre-correia para porções inclináveis de transportadores longos - Google Patents

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Abstract

"ACIONADORES DE CORREIA EM CORREIA PARA PORÇÕES INCLINADAS DE MODO ÍNGREME DE TRANSPORTADORES LONGOS". Trata-se de um sistema de transportador, em que pelo menos uma porção do qual pode atravessar uma inclinação contínua suficientemente íngreme para que as forças de tensão associadas à superação dos efeitos da inclinação sejam diversas vezes maiores em comprimento por unidade de percurso que as forças de tensão em comprimento por unidade de percurso devido à resistência ao atrito principal do sistema de transportador, em que o sistema pode incluir um acionador de correia em correia. O acionador de correia em correia pode incluir pelo menos uma correia interna configurada para engatar de modo operável a correia de condução do sistema de transportador de modo a acionar por atrito a correia de condução sobre o percurso inclinado. A rigidez longitudinal de pelo menos uma correia interna pode ser pelo menos duas vezes a rigidez longitudinal da correia externa. Na porção da correia externa acionada por pelo menos uma correia interna, a taxa de tensão que é elevada na correia externa pode ser configurada para ser aproximadamente zero ou uma taxa de modestamente maior.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica a prioridade para o pedido provisório no U.S. 61/759.843, intitulado "BELT-ON-BELT DRIVES FOR STEEPLY-SLOPED PORTIONS OF LONG CONVEYORS" e depositado em 1 de fevereiro de 2013, para o pedido provisório no. U.S. 61/784.567, intitulado "BELT-ON-BELT DRIVES FOR STEEPLY- SLOPED PORTIONS OF LONG CONVEYORS" e depositado em 14 de março de 2013 e para o pedido provisório no U.S. 61/916.028, intitulado "BELT-ON-BELT DRIVES FOR STEEPLY-SLOPED PORTIONS OF LONG CONVEYORS" e depositado em 13 de dezembro de 2014, cada um dentre os quais está incorporado ao presente documento a título de referência, em sua totalidade.
CAMPO DA TÉCNICA
[0002] O campo da técnica geralmente se refere a transportadores, e, mais particularmente, a acionadores de correia em correia para transportadores longos para uso em transportadores de materiais a granel.
ANTECEDENTES
[0003] No campo de transportadores de materiais a granel, por transportadores de correia sem fim, é desejável ter tão poucos lances separados quanto possíveis que produzam um sistema de transporte, por razões de custo operacional e de capital, assim como confiabilidade. Uma limitação-chave no comprimento ou no levantamento que pode ser alcançada com um único lance de transportador é a resistência à tração da correia transportadora. Em transportadores longos por via terrestre, o acúmulo de perdas de atrito, junto com as forças exigidas para levantar ou rebaixar a carga, eventualmente leva a um ponto em que a tensão na correia transportadora chega a um nível mínimo permissível para os membros de condução de tensão de correia, que dita o limite no comprimento do transportador. Em transportadores que continuam em um declive substancial, as forças exigidas para prender a correia e sua carga na inclinação são as forças dominantes que determinam que distância de inclinação o transportador pode atravessar antes de a capacidade de tensão da correia ser excedida.
[0004] Uma abordagem possível para aumentar o comprimento máximo alcançável do único lance de transportadores é fornecer acionamentos de reforço de correia em correia relativamente curtos, distintos intermediários à cabeça e polias de cauda de um transportador na forma de transportadores de correia internos ou secundários que engatam por meio de atrito a parte de baixo da correia principal ou de condução. Esse tipo de arranjo é mostrado na Figura 1. A Figura 2 mostra uma plotagem de tensão para portar a correia 102 do sistema de transportador 100 da Figura 1, em que a tensão na correia de condução 102 cai à medida que a correia de condução 102 passa sobre cada seção de reforço ou acionamento de reforço 104. Na prática, o comprimento de cada correia interna 106 é conservado tão curto quanto possível, de modo a não incorrer em custo excessivo devido à duplicação de correia. Como tal, o comprimento de cada acionamento de reforço 104 compreende apenas uma pequena fração do comprimento total do transportador principal 100. O comprimento dos segmentos de transferência de tensão 108, mostrado na Figura 2, seria muito mais curto e mais íngreme, na prática, do que sugerido pela Figura 2.
[0005] O arranjo mostrado na Figura 1 sofre com desvantagens fatais ou sérias. A correia excessivamente frouxa pode ser introduzida pela seção de reforço 104 que superaciona a correia de condução 102, o que levou a falhas catastróficas em transportadores longos por via terrestre. Além disso, sabe-se, no campo, que os acionadores de correia em correia podem transferir confiavelmente não mais do que um cavalo de potência por pé longitudinal de acionamento de correia em correia, o que tornou absurdo tentar e aplicar os acionadores de correia em correia para inclinar os transportadores, visto que as porções de inclinação consomem altas taxas de potência. Além disso, cada unidade de reforço 104, situada remotamente a partir da cabeça do transportador principal ou dos locais de cauda 110, 112, exige um suprimento de potência e um conjunto de infraestrutura de apoio, que propõem desafios para as práticas de inspeção, de manutenção e de segurança, e adiciona substancialmente ao custo operacional e de capitais do sistema de transportador.
[0006] Outro arranjo que aplica acionamentos de atrito de correia em correia é mostrado na Figura 3. Entretanto, esse arranjo é usado para separar os elementos desgastantes da correia transportadora dos elementos de condução de tensão. A correia “de condução” superior 202, que tem um nível relativamente baixo de capacidade de tensão, é otimizado para absorver economicamente o desgaste e o impacto envolvido no recebimento e na condução do material a granel 204. A função de condução de tensão é fornecida pela segunda correia ou correia interna 206 disposta internamente para a correia superior 202. A polia de cabeça 208 da correia superior 202 pode ser uma polia não acionada, ou suprir apenas uma fração muito pequena da potência total exigida para acionar o sistema de transportador 200. Quase toda a potência exigida para acionar o sistema de transportador 200 é aplicada através da polia 210 da correia interna 206. Esses tipos de sistemas de transportador não permitem que o comprimento total do transportador seja mais longo do que uma sistema de correia única convencional.
[0007] É desejável, então, fornecer um sistema de transportador, em particular, um sistema de transportador melhorado que implante acionadores de correia em correia, que direcionem os problemas descritos acima e/ou que ofereçam melhoramentos aos sistemas de transportador de correia em correia existentes.
SUMÁRIO
[0008] Os sistemas de transportador para transportadores de materiais a granel e sistemas de controle relacionados são descritos no presente documento.
[0009] Em alguns exemplos do sistema de transportador, pelo menos uma porção do sistema de transportador pode atravessar uma inclinação contínua. A inclinação contínua pode ser suficientemente íngreme, de modo que as forças de tensão associadas à superação dos efeitos da inclinação contínua possam ser várias vezes maiores por comprimento de unidade de percurso do que as forças de tensão por comprimento de unidade de percurso, devido à resistência de atrito principal do sistema de transportador. O sistema de transportador pode incluir uma correia externa e pelo menos uma correia interna. A correia externa pode definir um laço contínuo. O laço contínuo pode atravessar a rota inteira do sistema de transportador e ser configurado para portar a carga de material a ser transconduzida através da rota inteira. Pelo menos uma correia interna pode ser posicionada dentro do laço contínuo da correia externa e pode atravessar pelo menos uma porção da inclinação contínua. Um lado superior de pelo menos uma correia interna pode ser configurada para engatar-se operativamente em uma parte de baixo da correia externa, de modo a acionar por meio de atrito uma porção da correia externa. Uma rigidez longitudinal de pelo menos uma correia interna pode ser maior do que a rigidez longitudinal da correia externa. A rigidez longitudinal de pelo menos uma correia interna pode ser pelo menos duas vezes maior do que a rigidez longitudinal da correia externa, e preferencialmente a rigidez longitudinal de pelo menos uma correia interna pode ser aproximadamente três a cinco vezes maior do que a rigidez longitudinal da correia externa.
[0010] Em alguns exemplos, na porção da correia externa acionada por pelo menos uma correia interna, a elevação da taxa de tensão na correia externa pode ser configurada para ser aproximadamente zero ou uma taxa modestamente mais alta.
[0011] Em alguns exemplos, na porção da correia externa acionada por pelo menos uma correia interna, a maioria, senão todas, da tensão exigida para portar a carga de material e o peso da correia externa na inclinação, e uma porção da resistência de atrito principal acumulada pela correia externa na montagem em pelo menos uma correia interna, pode ser transferida e acumulada por pelo menos uma correia interna.
[0012] Em alguns exemplos, aproximadamente mais do que a metade do comprimento do sistema de transportador pode atravessar a inclinação contínua.
[0013] Em alguns exemplos, pelo menos uma correia interna pode atravessar aproximadamente uma metade superior da inclinação contínua.
[0014] Em alguns exemplos, uma polia de cabeça de pelo menos uma correia interna pode ser posicionada próxima o suficiente a uma polia de cabeça da correia externa, de modo a minimizar o risco de arqueamento de correia excessivo em uma porção do sistema de transportador entre as duas polias de cabeça.
[0015] Em alguns exemplos, pelo menos uma correia externa ou pelo menos uma correia interna pode portar entre um terço e uma metade da tensão de transportador total acumulada ao longo do curso da inclinação.
[0016] Em alguns exemplos, a correia externa e pelo menos uma correia interna podem ter resistibilidade longitudinal substancial.
[0017] Em alguns exemplos, a correia externa e pelo menos uma correia interna podem ter substancialmente avaliações de tensão permissíveis similares.
[0018] Em alguns exemplos, a correia externa e pelo menos uma correia interna podem incluir correias de corda de aço.
[0019] Em alguns exemplos, a correia externa e pelo menos uma correia interna podem ter substancialmente dimensões de largura similares.
[0020] Em alguns exemplos, pelo menos uma correia interna pode ser configurada para mudar de uma configuração substancialmente plana para uma configuração total e substancialmente curvada em uma cauda de pelo menos uma correia interna para engatar-se operativamente na correia externa. Pelo menos uma correia interna pode ser configurada para mudar da configuração total e substancialmente curvada para uma configuração substancialmente plana em uma cabeça de pelo menos uma correia interna para desengatar-se operativamente da correia externa.
[0021] Em alguns exemplos, uma curva da correia externa pode ser configurada para descender em uma curva de pelo menos uma correia interna.
[0022] Em alguns exemplos, a correia externa pode formar-se em uma curva com lados mais íngremes, próximos à área de engate.
[0023] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente uma pluralidade de engrenagens intermediárias de condução. O espaçamento entre as engrenagens intermediárias de condução adjacentes à área de engate pode ser maior do que o espaçamento entre as outras engrenagens intermediárias de condução.
[0024] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente uma pluralidade de engrenagens intermediárias de condução. O espaçamento entre as engrenagens intermediárias de condução adjacentes à área de engate pode ser menor do que o espaçamento entre as outras engrenagens intermediárias de condução.
[0025] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente uma pluralidade de engrenagens intermediárias de condução. O espaçamento entre as engrenagens intermediárias de condução adjacentes à área de engate pode ser diferente do espaçamento entre as outras engrenagens intermediárias de condução.
[0026] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente um mecanismo de sustentação. O mecanismo de sustentação pode facilitar pelo menos um comprimento de transição de engate ou de desengate da correia externa e de pelo menos uma correia interna. O mecanismo de sustentação pode incluir pelo menos um dos painéis de sustentação aérea, blocos deslizadores ou engrenagens intermediárias de diâmetro pequeno.
[0027] Em alguns exemplos, o mecanismo de sustentação pode ser sustentado de cima, de modo que pelo menos porções de paredes curvas laterais de pelo menos uma correia interna possam estar próximas pelo menos às porções de paredes curvas laterais da correia externa.
[0028] Em alguns exemplos, a correia externa pode ser achatada para facilitar o engate e/ou desengate de pelo menos uma correia interna.
[0029] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente uma correia de cobertura configurada para formar uma curva invertida para conter uma carga de material na correia externa achatada.
[0030] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente um sistema de controle. A correia externa pode incluir uma polia de cabeça. Pelo menos uma correia interna pode incluir uma polia de cabeça. O sistema de controle pode controlar a velocidade de pelo menos uma dentre a polia de cabeça da correia externa ou a polia de cabeça de pelo menos uma correia interna para alcançar a progressão correta de cada correia.
[0031] Em alguns exemplos, o sistema de controle pode controlar a correia externa e pelo menos uma correia interna para progredir em uma velocidade substancialmente similar.
[0032] Em alguns exemplos, o sistema de controle pode controlar o torque direcionado a pelo menos uma dentre a polia de cabeça da correia externa ou a polia de cabeça de pelo menos uma correia interna para garantir que cada correia possa portar uma parcela correspondente da tensão total e que a capacidade de atrito da interface de correia em correia não possa ser excedida.
[0033] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente uma escala de correia. A escala de correia pode ser instalada próxima a uma cauda do sistema de transportador. A escala de correia pode ser configurada para medir continuamente a massa de carga útil cruza. O sistema de controle pode incluir um componente de perfil de carga e um componente de controle de acionamento. O componente de perfil de carga pode usar as medições pela escala de correia para calcular um perfil de carga do sistema de transportador inteiro. O componente de controle de acionamento pode usar o perfil de carga do sistema de transportador inteiro para parcelar a carga para as polias de acionamento para pelo menos uma correia interna e para a correia externa, para garantir que cada polia possa estar em acionamento para a extensão apropriada.
[0034] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente um mecanismo de sobreposição de carga a montante de uma polia de acionamento de pelo menos uma correia interna para sobrepor temporariamente uma carga artificial em porções vazias da correia externa.
[0035] Em alguns exemplos, o mecanismo de sobreposição de carga pode incluir uma armação. A armação pode incluir uma pluralidade de rodas e um atuador associado operativamente à armação.
[0036] Em alguns exemplos, a armação pode incluir uma pluralidade de membros alongados unidos de modo pivotante. O atuador pode ser associado operativamente a uma junta de pivô de dois membros alongados adjacentes.
[0037] Em alguns exemplos, cada uma dentre a pluralidade de rodas pode ser alinhada verticalmente com uma engrenagem intermediária de condução que sustenta as correias.
[0038] Em alguns exemplos, cada uma dentre a pluralidade de rodas pode incluir um pneu inflável a partir de um sistema central.
[0039] Em alguns exemplos, o mecanismo de sobreposição de carga pode incluir uma pluralidade de bolsas. A pluralidade de bolsas pode ser configurada para ser colocada de ponta a ponta no sistema de transportador e pode ser cultivável com água. Cada uma dentre a pluralidade de bolsas pode ser contida em um arranjo de fiação e de cabo.
[0040] Em alguns exemplos, pelo menos uma porção do sistema de transportador que atravessa a inclinação contínua pode ser remota a partir dos pontos terminais do sistema de transportador. Uma porção substancial do sistema de transportador pode atravessar um trajeto relativamente horizontal.
[0041] Em alguns exemplos, pelo menos uma correia interna pode atravessar uma porção substancial da inclinação contínua.
[0042] Em alguns exemplos, um acionamento de pelo menos uma correia interna pode ser pelo menos parcialmente controlado, a título de referência, para uma tensão medida na correia externa apenas a jusante de um acionamento de polia de cabeça de pelo menos uma correia interna.
[0043] Em alguns exemplos, pelo menos uma correia interna pode ser configurada para portar a maioria de uma tensão total acumulada ao longo do curso da inclinação.
[0044] Em alguns exemplos, uma tensão máxima conduzida por pelo menos uma correia interna pode ser igual ou maior do que uma tensão máxima conduzida pela correia externa.
[0045] Em alguns exemplos, o sistema de transportador pode incluir adicionalmente pelo menos uma segunda correia interna. A segunda correia interna pode ser posicionada dentro do laço contínuo da correia externa. Pelo menos uma correia interna e pelo menos uma segunda correia interna podem ser dispostas de ponta a ponta ao longo da inclinação contínua.
[0046] Em alguns exemplos, as polias de acionamento de pelo menos uma correia interna e de pelo menos uma segunda correia interna podem ser situadas próximas uma da outra, em um local em que as duas correias internas possam estar em contiguidade uma com a outra.
[0047] Em alguns exemplos, uma dentre as duas correias internas pode ser configurada como uma correia de acionamento de cabeça. A outra pode ser configurada como uma correia de acionamento de cauda.
[0048] Em alguns exemplos, a correia de acionamento de cauda interna pode incluir uma polia de acionamento, uma polia de cauda a jusante da polia de acionamento, e uma polia de recepção entre a polia de acionamento e a polia de cauda.
[0049] Em alguns outros exemplos do sistema de transportador, uma porção substancial do sistema de transportador pode atravessar um trajeto relativamente horizontal. Pelo menos uma dentre uma porção de cabeça ou uma porção de cauda do sistema de transportador pode atravessar uma inclinação. A inclinação pode ser suficientemente íngreme, de modo que as forças de tensão associadas à superação dos efeitos da inclinação possam ser várias vezes maiores por comprimento de unidade de percurso do que as forças de tensão por comprimento de unidade de percurso, devido à resistência de atrito principal do sistema de transportador. O sistema de transportador pode incluir uma correia externa. A correia externa pode definir um laço contínuo. O laço contínuo pode atravessar a rota inteira do sistema de transportador. A correia externa pode ser configurada para portar carga de material a ser transconduzida através da rota inteira. O sistema de transportador pode incluir adicionalmente um acionamento de atrito de correia em correia. O acionamento de atrito de correia em correia pode atravessar uma porção substancial da inclinação nas porções cabeça e/ou de cauda do transportador. O acionamento de atrito de correia em correia pode incluir pelo menos uma correia interna posicionada dentro do laço contínuo da correia externa.
[0050] Em alguns exemplos, na porção da correia externa acionada por pelo menos uma correia interna, a elevação da taxa de tensão na correia externa pode ser aproximadamente zero ou uma taxa modestamente mais alta.
[0051] Em alguns exemplos, na porção da correia externa acionada por pelo menos uma correia interna, a maioria, se não toda a tensão exigida para portar uma carga de material e o peso da correia externa na inclinação, e uma porção da resistência de atrito principal acumulada pela correia externa na montagem em pelo menos uma correia interna, pode ser transferida e acumulada por pelo menos uma correia interna.
[0052] Em alguns exemplos, o acionamento de atrito de correia em correia pode incluir adicionalmente pelo menos uma segunda correia interna. Uma das duas correias internas pode atravessar uma inclinação contínua na porção de cauda do sistema de transportador. A outra dentre as duas correias internas podem atravessar uma inclinação contínua na porção de cabeça do sistema de transportador. Uma polia de cabeça de uma das duas correias internas pode ser configurada para estar próxima, o suficiente, a uma polia de cabeça da correia externa, de modo a minimizar o risco de arqueamento de correia excessivo em uma porção do transportador entre as duas polias de cabeça.
[0053] Em alguns exemplos, um acionamento da outra correia interna dentre as duas pode ser pelo menos parcialmente controlado, a título de referência, para a tensão medida na correia externa apenas a jusante de um acionamento de polia de cabeça da correia interna.
[0054] Em alguns exemplos, cada uma dentre as duas correias internas pode portar a maioria da tensão total acumulada ao longo do curso de cada inclinação.
[0055] Em alguns exemplos, uma tensão máxima conduzida por cada uma dentre as correias internas pode ser igual ou maior do que uma tensão máxima conduzida pela correia externa.
[0056] Em alguns exemplos, pelo menos uma correia interna localizada na porção de cauda do sistema de transportador pode incluir uma polia de acionamento situada próxima a uma polia de cauda da correia externa, a uma polia de cauda e a uma polia de recepção entre a polia de acionamento e a polia de cauda.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0057] A Figura 1 mostra uma vista em elevação esquemática de um sistema de transportador de correia em correia.
[0058] A Figura 2 mostra uma representação gráfica de tensão para a correia de condução do sistema de transportador mostrada na Figura 1.
[0059] A Figura 3 mostra uma vista em elevação esquemática de outro sistema de transportador de correia em correia.
[0060] A Figura 4 mostra uma vista em elevação esquemática de um primeiro exemplo de um sistema de transportador de acordo com várias modalidades.
[0061] A Figura 5 mostra uma representação gráfica de tensão para a correia externa e a tensão para a correia interna do sistema de transportador mostrado na Figura 4.
[0062] As Figuras 6a, 6b, 6c, 6c', 6d, 6d', 6e, e 6f ilustram um primeiro exemplo de uma configuração que pode facilitar o engate e desengate de uma correia externa e de uma correia interna dos sistemas transportadores, conforme descrito no presente documento.
[0063] As Figuras 7a, 7b, 7c, 7d, e 7e ilustram um segundo exemplo de uma configuração que pode facilitar o engate e o desengate de uma correia externa e de uma correia interna dos sistemas transportadores, conforme descrito no presente documento.
[0064] A Figura 8 é um fluxograma que ilustra um método de controle para os sistemas de transportador descritos no presente documento.
[0065] A Figura 9 é uma ilustração de fluxograma de outro método de controle para os sistemas de transportador descritos no presente documento.
[0066] A Figura 10 mostra uma vista em elevação esquemática de um mecanismo de sobreposição de carga que pode ser usado para os sistemas transportadores, de acordo com várias modalidades.
[0067] A Figura 11 mostra uma vista em elevação esquemática de outro mecanismo de sobreposição de carga que pode ser usado para os sistemas transportadores, de acordo com várias modalidades.
[0068] A Figura 12 mostra uma vista em elevação esquemática de um segundo exemplo de um sistema de transportador, de acordo com várias modalidades.
[0069] A Figura 13 mostra uma vista em elevação esquemática de um arranjo de acionamento de cauda que pode ser usado para o sistema de transportador mostrado na Figura 8.
[0070] A Figura 14 mostra uma vista em elevação esquemática de um terceiro exemplo de um sistema de transportador, de acordo com várias modalidades.
[0071] A Figura 15 mostra uma vista em elevação esquemática de um quarto exemplo de um sistema de transportador, de acordo com várias modalidades.
[0072] A Figura 16A ilustra um sistema de transportador com uma porção de uma correia de condução (linhas sólidas) sustentada e acionada, através de uma interface de atrito, por uma correia interna (linhas tracejadas) de um transportador de reforço.
[0073] A Figura 16B é um gráfico que ilustra qualitativamente como o alongamento da correia de condução (Epsilonc, linhas sólidas) altera, em comparação, o alongamento da correia interna (Epsiloni, linha tracejada) ao longo da seção de reforço do transportador.
[0074] A Figura 16C ilustra qualitativamente as relações de velocidade de correia local que existem como uma consequência dos efeitos de deformação ou de alongamento descritos junto com a Figura 16B.
[0075] A Figura 7A é uma vista esquemática do tipo de arranjo de acionamento linear descrito junto com Figuras 4 a 15.
[0076] As Figuras 17B e 17C ilustram qualitativamente as relações de velocidade de correia e de deformação local que existem como uma consequência dos efeitos de deformação ou de alongamento que surgem da transferência de tensão entre as duas correias, para o sistema de transportador mostrado na Figura 17A.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0077] Os sistemas de transportador para transportadores de materiais a granel e os métodos de implantação dos sistemas são descritos no presente documento. Os sistemas de transportador podem incluir uma correia externa de condução e uma ou mais correias de acionamento de atrito internas. A correia externa pode transpor um terreno que inclui uma ou mais seções inclinadas. Uma ou mais seções inclinadas podem ser suficientemente íngremes, de modo que as forças de tensão associadas à superação dos efeitos da inclinação contínua possam ser várias vezes maiores por comprimento de unidade de percurso do que as forças de tensão por comprimento de unidade de percurso, devido à resistência de atrito principal do sistema de transportador. Uma ou mais correias internas podem ser fornecidas ao longo de comprimentos substanciais dos percursos íngremes do transportador. As correias internas podem ser configuradas para portar a maioria da tensão progressiva que pode se acumular nas correias dentro da seção inclinada, aliviando, desse modo, a correia externa de acumular tensão adicional ao longo do curso da inclinação. A correia externa e a correia interna podem ter resistibilidade longitudinal substancial e dimensões de largura similares. Os mecanismos que facilitam a mudança da correia interna na curva da correia externa de condução e os mecanismos que descarregam a correia externa, caso uma das correias interna ou externa falhe, também são descritos no presente documento. Usando- se os sistemas de transportador descritos no presente documento, uma distância de transportador mais longa com uma ou mais seções inclinadas, que exigiria normalmente múltiplos transportadores construídos convencionalmente, cada um configurado com correias de avaliação de alta tensão, pode ser atravessada com um único sistema de transportador, com uso de tensão relativamente baixa que avalia as correias de acionamento internas e/ou de condução externas. Os sistemas de transportador também podem eliminar o equipamento de transferência de correia para correia, que são frequentemente usados em sistemas multitransportadores.
[0078] Em referência às Figuras 4 e 5, uma primeira modalidade do sistema de transportador 300 é descrita. O comprimento do sistema de transportador quase inteiro 300 pode percorrer em um declive substancial para materiais transportadores de um local para um local diferente, tal como de um local de nível mais baixo até um local de nível mais alto. O sistema de transportador 300 pode incluir uma correia externa 302 e uma correia interna 304. A correia interna 304 pode ser posicionada seletivamente sobre uma porção do comprimento da correia externa 302 e dentro do laço contínuo formado pela correia externa 302. Em alguns exemplos, a correia interna 304 pode ser configurada para atravessar aproximadamente uma metade superior da inclinação. Em uma interface de contato 306 entre uma parte de baixo da correia externa 302 e o lado conduzido da correia interna 304, o cisalhamento de atrito entre as duas superfícies pode ser utilizado para transferir a tensão de uma correia para a outra.
[0079] A correia externa 302 pode incluir uma polia de cabeça 308 e uma polia de cauda 310. A polia de cabeça 308, localizada próxima ao local de nível mais alto, pode ser alimentada, e, então, pode servir como a polia de acionamento. A polia de cauda 310, localizada próxima ao local de nível mais baixo, pode ou não ser alimentada. A polia de cabeça 308 e a polia de cauda 310 podem ser configuradas para mover-se/girar a correia externa 302 para portar materiais 312 do local de nível mais baixo para o local de nível alto. Como tal, a correia externa 302 também pode ser referida como a correia de condução 302.
[0080] A correia interna 304 pode incluir uma polia de cabeça de correia interna 314, que pode ser alimentada para servir como a polia de acionamento, e uma polia de cauda de correia interna 316, que pode ou não ser alimentada. Ao contrário, a correia externa 302 que pode percorrer o percurso do sistema de transportador inteiro 300, a correia interna 304 pode ser seletivamente posicionada para estender- se aproximadamente do ponto central do percurso do sistema de transportador 300 para uma extremidade do sistema de transportador 300, próxima ao local de nível mais alto. Consequentemente, a polia de cauda de correia interna 316 pode ser posicionada próxima ao ponto central do percurso do sistema de transportador 300 e a polia de cabeça de correia interna 314 pode ser posicionada próxima ao segundo local e relativamente próxima à polia de cabeça 308 da correia externa 302. O sistema de transportador 300 pode ser configurado de uma maneira, de modo que durante a operação, o lado superior da correia interna 304 possa ser configurado para mudar de uma configuração substancialmente plana para uma configuração total e substancialmente curvada na cauda da correia interna 304, para engatar-se operativamente na parte de baixo da correia externa 302. O lado superior da correia interna 304 pode ser adicionalmente configurado para mudar da configuração total e substancialmente curvada para a configuração substancialmente plana na cabeça da correia interna 304, para desengatar-se operativamente da parte de baixo da correia externa 302. Quando a correia interna 304 se engata na correia externa 302, a correia interna 304 pode, por meio de atrito, acionar a correia externa 302 e aliviar a polia de cabeça 308 de uma porção significativa da tensão que a carga material 312 pode transmitir para a correia externa 302. Como tal, a correia interna 304 também pode ser referida como a correia de acionamento de atrito 304.
[0081] Para alcançar a função de alívio de tensão e de acionamento de atrito, em alguns exemplos, a correia interna 304 pode ser configurada para ser aproximadamente compatível com a correia externa 302 tanto em sua largura quanto em sua capacidade de tensão por largura de unidade. Além disso, tanto a correia externa 302 quanto a correia interna 304 podem ter resistibilidade longitudinal substancial, de modo que cada uma possa compartilhar uma porção predeterminada da tensão desenvolvida ao longo do comprimento da rota inteira. Em alguns exemplos, a correia externa 302 e a correia interna 304 podem ter substancialmente avaliações de tensão permissíveis similares. Em alguns exemplos, tanto as correias internas quanto as externas 302, 304 podem ser correias de cabo de aço de corda de aço de alta tensão. Isso é em contraposição à correia de acionamento interna 206 mostrada na Figura 3, em que a correia interna 206 é configurada para ser o elemento de condução de tensão primário ao longo da maioria ou de todo o comprimento do transportador, e a correia externa 202 é configurada como uma correia consumível de baixa tensão, de baixo custo. Isso também é em contraposição aos acionadores de correia em correia curtos mostrados na Figura 1, em que a correia interna 106, embora tão ampla quanto à correia externa 102, é frequentemente uma correia de carcaça de tecido com a flexibilidade suficiente para permitir as geometrias de transição que não são possíveis com as correias de corda de aço.
[0082] Em alguns exemplos, o acionamento ou (conjunto de acionamentos) para a correia interna 304 pode ser adicionalmente configurado para fornecer uma quantidade similar de potência como a fornecida pelo acionamento (ou conjunto de acionamento) da correia externa 302. Em alguns exemplos, quando o comprimento inteiro do sistema de transportador 300 está portando sua carga de projeto nominal, a tensão de estado pronto máxima na correia interna 304 pode ser configurada para aproximar a tensão de estado pronto máxima desenvolvida na correia externa 302, conforme mostrado na Figura 5.
[0083] Os métodos e/ou mecanismos adicionais podem ser implantados (1) para impedir o acúmulo de correia frouxa entre a polia de acionamento 314 da correia interna 304 e a polia de acionamento 308 da correia externa 302, e (2) para facilitar a transição e a conjugação entre as correias interna e externa 302, 304.
[0084] Para impedir o acúmulo de correia frouxa à frente da polia de acionamento 314 da correia interna 304, especialmente para transportadores íngremes, em alguns exemplos, as engrenagens intermediárias de condução espaçadas próximas podem ser fornecidas no segmento entre a polia de cabeça 314 da correia interna 304 e a polia de cabeça 308 da correia externa 302 para dar sustentação melhorada a qualquer correia frouxa que surja. Em alguns exemplos, um sistema de controle de acionamento de frequência variável (“VFD”) pode ser usado para conservar as velocidades das polias de acionamento 308, 314 para as correias interna e externa 302, 304 suficientemente próximas uma da outra. Entretanto, mesmo sem as engrenagens intermediárias de condução espaçadas próximas ou o sistema de controle de VFD, o risco de o acionamento de reforço empurrar a correia frouxa para frente e causar arqueamento excessivo pode ser insignificante localizando-se a polia de acionamento 314 da correia interna 304 próxima à polia de cabeça 308 da correia externa 302. Isso é devido ao fato de que o conjunto de distância curta entre a polia de cabeça de correia interna 314 e a polia de cabeça de correia externa 308 pode facilitar a extração da correia externa 302 através da polia de cabeça de correia externa 308, antes que a correia excessivamente “empurrada para frente” acumular-se entre as polias de cabeça 308, 314. Além disso, a porção da correia externa de retorno 302 que se encontra na inclinação descendente também pode fornecer uma tensão substancial e constante para a polia externa de acionamento 308 na direção descendente, tendendo, então a acelerar a polia 308, caso a tensão na direção ascendente caia, puxando, então, a correia “extra”, se houver, direto.
[0085] Para fornecer uma transição ou um comprimento de transição para a correia interna, a partir de seu perfil achatado, em uma polia de cauda da correia interna para o perfil curvado, em contato com e que sustenta a correia externa curvada, vários mecanismos podem ser implantados. Em alguns exemplos, tais mecanismos podem ser exigidos para permitir transições graduais das correias interna e/ou externa entre um perfil achatado e um perfil curvado, quando tanto a correia transportadora interna quanto a externa podem ser correias de alta resistibilidade de corda de aço. Tais mecanismos também podem fornecer sustentação suficiente para as porções central e lateral da correia externa curvada para conter o material conduzido em uma correia curvada, mesmo embora a correia interna seja colocada em contado com a parte de baixo da correia externa. Os mecanismos similares também podem ser fornecidos próximos à polia de cabeça da correia interna, em que a separação das duas correias pode ser facilitada.
[0086] Em referência às Figuras 6a, 6b, 6c, 6c', 6d, 6d', 6e e 6f, um primeiro exemplo de uma configuração que pode facilitar o engate e o desengate das correias interna e externa, uma da outra, é descrito. A Figura 6a mostra uma vista em elevação lateral de uma porção de transição de um sistema de transportador 400 em que a curva da correia externa 402 pode descender na curva da correia interna 404, de modo que a correia externa 402 e a correia interna 404 possam se engatar uma à outra. A Figura 6b, 6c, 6d, e 6e mostram as vistas em corte transversal do sistema de transportador 400 em local diferente, ao longo da porção de transição. Será observado pelas pessoas versadas na técnica, que um arranjo similar pode ser fornecido em outra porção de transição do sistema de transportador 400, em que a correia externa 402 e a correia interna 404 podem se desengatar uma da outra.
[0087] A Figura 6b mostra um corte transversal da correia externa 402 que porta uma carga de material 406 em um local a montante da região de transição (a correia interna 404 é omitida dessa vista). Nesse local, a correia externa 402 pode ser sustentada por um conjunto de engrenagens intermediárias de condução. O conjunto de engrenagens intermediárias de condução pode ser um conjunto de engrenagens intermediárias padrão que pode incluir uma engrenagem intermediária central 410 e pelo menos duas engrenagens intermediárias laterais ou borboletas 412. As engrenagens intermediárias borboletas 412 podem sustentar a curva em um primeiro ângulo, tal como um ângulo de curvatura padrão, para o lado conduzido do transportador 400.
[0088] A Figura 6c mostra um corte transversal da correia externa 402 e da correia interna convergente 404 em um local 414, à medida que as mesmas se aproximam do ponto 416 (Figura 6a), em que as duas correias 402, 404 entrarão em contato. A Figura 6c' é uma elevação lateral da mesma estação de engrenagem intermediária, que mostra um comprimento curto da montagem. Levando a essa estação de engrenagem intermediária, as engrenagens intermediárias borboletas 412 podem ser configuradas para portar a correia externa 402 em uma curva mais íngreme do que na estação de engrenagem intermediárias padrão precedente. Em alguns exemplos, as engrenagens intermediárias borboletas 412 podem ser montadas para suportes 418 que podem ser sustentados de cima. A montagem das engrenagens intermediárias borboletas 412 para os suportes 418 sustentados de cima pode facilitar a correia interna achatada fixa 404 que converge na parte de baixo da correia externa 402. Além disso, as engrenagens intermediárias borboletas 420 usadas nessa estação podem ser de um diâmetro de superfície de percurso menor do que aquelas empregadas em uma estação de engrenagem intermediária padrão. Além disso, a fim de permitir a convergência entre as duas correias 402, 404, embora ainda forneça sustentação vertical para a correia externa 402 e sua carga 406, a engrenagem intermediária central 422 de cada conjunto de engrenagem intermediária nessa área pode ser configurada para ter um diâmetro de superfície de percurso menor do que aquele usado nas engrenagens intermediárias centrais padrão 410.
[0089] A Figura 6d mostra, em corte transversal, uma estação no ponto 416 em que a correia interna achatada fixa 404 foi trazida para conjugar-se com a parte de baixo da correia externa 402. A correia interna 404 nessa estação pode ser desviada e sustentada por uma polia de flexão 424. Na Figura 6d', o trajeto 426 da correia interna 404 na saída da sua polia de cauda 428 é ilustrado pelo esboço tracejado.
[0090] A Figura 6e mostra uma estação de engrenagem intermediária em um local 430 (Figura 6a) ainda adicionalmente ao longo da porção de transição, em que agora as porções laterais da correia externa 402 podem ser sustentadas por engrenagens intermediárias borboletas de diâmetro pequeno 432, e as porções laterais da correia interna 404 podem ser conduzidas mais próximas à posição de conjugação por engrenagens intermediárias borboletas 412, que podem ser engrenagens intermediárias de diâmetro padrão. Cada uma das engrenagens intermediárias borboletas de diâmetro pequeno 432 pode incluir um cilindro de engrenagem intermediária de sustentação de correia 434. O cilindro de engrenagem intermediária de sustentação de correia 434 pode ter um diâmetro muito menor do que o de uma engrenagem intermediária padrão. A fim de permitir uma convergência próxima das porções laterais da correia interna 404, o cilindro de engrenagem intermediária 434 pode estar em balanço, a partir de uma montagem de cubo de montagem 436, que pode, por sua vez, ser sustentado a partir de um suporte superior. Para ajudar a garantir que as engrenagens intermediárias de diâmetro pequeno 432 tenham resistibilidade suficiente para a sua obrigação, tais engrenagens intermediárias podem ser proximamente afastadas para reduzir a carga em qualquer cilindro de engrenagem intermediária individual 434. Em alguns exemplos, um espaçamento de engrenagem intermediária mais longo pode ser permitido em alguns pontos no segmento de conjugação/transição. Os detalhes de projeto local adicionais podem ser implantados para direcionar quaisquer questões potenciais, de outro modo, associadas a um espaçamento de engrenagem intermediária mais longo.
[0091] A fim de reduzir as cargas de impacto no cilindro de engrenagem intermediária em balanço 434, a montagem de cubo de engrenagem intermediária 436 pode ser fornecida com um mecanismo de suspensão resiliente que pode permitir que o cilindro de engrenagem intermediária 434 desvie do trajeto de protuberâncias da superfície de baixo da correia externa 402. Em referência à Figura 6f, um painel deslizador aéreo ou um bloco deslizador 438 pode ser usado para sustentar as paredes laterais da correia externa 402, em que as paredes laterais das duas correias são convergentes uma para a outra, e o espaço lateral para o mecanismo de sustentação de correia pode ser limitado. O painel deslizador aéreo ou bloco deslizador 438 também pode minimizar o arqueamento de correia local.
[0092] A Figura 6e também mostra pelas linhas tracejadas o último perfil de curva 444 da correia externa 402, quando as porções laterais da correia externa 402 e da correia interna 404 são conjugadas e a correia externa 402 pode retornar ao seu ângulo de curvatura padrão. A partir disso, pode-se observar que - tanto para a correia externa 402 quanto para a correia interna 404 - apenas uma quantidade relativamente pequena de alteração nos ângulos em que as mesmas são sustentadas pode permanecer para ser executada antes das porções laterais das duas correias 402, 404 serem conjugadas. Visto que o comprimento de correia correspondente para a transição restante pode ser relativamente curto, as porções laterais da correia externa 402 podem oscilar sem sustentação por qualquer uma das engrenagens intermediárias borboletas, à medida que o declive da curva de condução é relaxado, até o ponto em que as mesmas possam ser sustentadas pelas porções laterais da correia interna convergente 404.
[0093] Em referência novamente à Figura 6a, no local 408, antes da correia externa 402 e da correia interna 404 poderem engatar, a os conjuntos de engrenagem intermediária de condução podem ser afastados a uma distância predeterminada L1 um do outro. A distância L1 pode ser selecionada para otimizar a economia e/ou a operação do sistema de transportador geral. A distância L1 pode ser selecionada com base em qualquer outra consideração adequada. Na região de transição, pode ser conveniente alterar o espaçamento entre o conjunto de engrenagem intermediárias, a fim de facilitar o engate da correia externa 402 e da correia interna 404. Em alguns exemplos, no local 414 em que a correia externa 402 e a correia interna 404 aproximam o ponto 416, em que as duas correias podem entrar em contato e/ou no local 440 em que as porções laterais parcialmente curvadas da correia interna 404 aproxima adicionalmente as porções laterais da correia externa 402, o espaçamento longitudinal L2, L3 entre as engrenagens intermediárias borboletas pode ser maior do que o espaçamento longitudinal L1 no local 408. Tal espaçamento maior pode permitir espaço suficiente para a aproximação da correia interna 404 em direção à correia externa 402, sem que as engrenagens intermediárias interfiram no estreitamento de espaço entre as duas correias.
[0094] Em referência às Figuras 7a, 7b, 7c, 7d, e 7e, um segundo exemplo de uma configuração que pode facilitar o engate e o desengate das correias interna e externa, uma com a outra, é descrito. A Figura 7a mostra uma vista em elevação lateral de uma porção de transição de um sistema de transportador 500 em que a correia externa 502 e a correia interna 504 podem engatar-se uma na outra. As Figuras 7b, 7c, e 7d mostram vistas em corte transversal do sistema de transportador 500 em local diferente, ao longo da porção de transição. Observe que as engrenagens intermediárias que sustentam a parte de baixo da correia externa 502 e da correia interna convergente 504 foram omitidas das Figuras 7b, 7c, e 7d.
[0095] Em referência à Figura 7a, uma correia de cobertura sem fim 506 pode ser usada para conter o material conduzido na correia externa 502, de modo que a correia externa 502 possa ser achatada na região de transição para ser mais facilmente conjugada com a correia interna 504. A correia de cobertura 506 pode ser presa na tensão acima da correia externa 502 por uma polia de flexão de cauda 508 e uma polia de flexão de cabeça 510. A correia de cobertura 506 pode incluir uma porção “de condução” 506a voltada para a carga de material e uma porção de “retorno” 506b. A porção “de condução” 506a pode ser guiada pelo conjunto de engrenagem intermediárias invertidas 512, de modo a formar um túnel limitador sobre o material conduzido pela correia externa 502, embora a curva da correia externa 502 possa ser guiada em um perfil superficial por suas engrenagens intermediárias laterais 514. A correia interna 504 pode ser guiada por engrenagens intermediárias laterais 516 em uma forma parcialmente curvada, de modo a engatar a correia externa 502 em um ponto em que as correias interna e externa 502, 504 sejam curvadas a um grau similar. À medida que o par engatado procede adicionalmente a jusante, as engrenagens intermediárias laterais 516 que sustentam a correia interna 504 podem retornar gradualmente o par de correias ao grau de curvatura projetado para o percurso de comprimento do transportador principal. Durante essa transição, o conjunto de engrenagens intermediárias invertidas 512 pode guiar a correia de cobertura 506 em uma curva progressivamente mais íngreme, de modo a continuar a conter a carga de material conduzido na correia externa.
[0096] A Figura 7b mostra uma vista em corte transversal da correia externa transportadora 502 que porta a sua carga de material 518 no local da polia de flexão de cauda 508 da correia de cobertura 506. O local da polia de flexão de cauda 508 pode ser a uma distância predeterminada a montante da zona de conjugação entre a correia externa 502 e a correia interna 504. Na extremidade de cabeça da correia de cobertura 506, a polia de flexão de cabeça 510 pode ser montada acima da correia externa 502, de uma maneira similar, para fornecer o returno da correia de cobertura 506. A correia de cobertura 506 pode ser tensionada entre as suas polias de flexão de cauda e de cabeça 508, 510, com um grau de tensão apropriado para facilitar a formação de uma curva invertida da correia de cobertura 506. Em alguns exemplos, a correia de cobertura 506 pode ser acionada por seu contato com a correia externa (descrito abaixo), de modo que as polias de flexão de cauda e de cabeça 508, 510 da correia decobertura 506 possam ser polias sem acionamento.
[0097] A Figura 7c mostra uma estação de engrenagem intermediária a uma distância predeterminada a jusante da estação de Figura 7b. Nessa estação, a correia de cobertura 506 pode ser desviada para baixo e formada em uma curva invertida por vários conjuntos de engrenagens intermediárias 512, de modo que as bordas da correia de cobertura 506 possam repousar contra as bordas livres expostas da superfície de condução da correia externa 502. A correia de cobertura 506 pode ser construída para permitir uma zona de transição curta entre uma polia de flexão e uma seção totalmente curvada da correia de cobertura 506. Então, uma correia de tecido com uma carcaça de náilon ou equivalente pode ser usada. Qualquer outra carcaça adequada pode ser observada. Também, a correia de cobertura 506 pode ter rigidez transversal suficiente, de modo que a correia de cobertura 506 possa sustentar-se em uma curva invertida, ao repousar em suas bordas e ser guiada apropriadamente por engrenagens intermediárias 512 em sua superfície externa ou convexa.
[0098] A Figura 7d mostra outra estação de engrenagem intermediária, ainda adicionalmente a jusante daquela da Figura 7c. Nesse local, as engrenagens intermediárias 514 que sustenta a correia externa 502 podem ser mudadas para uma configuração que pode permitir que a curva da correia externa 502 seja mais superficial do que antes. Ao mesmo tempo, os conjuntos de engrenagens intermediárias 512 podem ser configurados para guiar a correia de cobertura 506, de modo que mantenha uma vedação de contato entre a borda da correia de cobertura 506 e a superfície da correia externa 502. Visto que a curva da correia externa 502 se tornou superficial, as paredes laterais da correia de cobertura 506 pode assumir o comando da obrigação de conter a carga de material e garantir que a carga de material não tombe.
[0099] Visto que a curva da correia externa 502 se torna achatada, pode se tornar mais fácil mudar a correia interna 504 para conjugar-se com a parte de baixo da correia externa 502, que não pode exigir configurações de engrenagem intermediária especiais. Uma vez que a correia interna 504 e a correia externa 502 são, então, conjugadas, os conjuntos de engrenagens intermediárias de condução subsequentes 516 podem guiar o par de correias interna e externa conjugadas de volta no perfil totalmente curvado, embora a conjunto de engrenagem intermediárias de correia de cobertura 512 possa permitir que a correia de cobertura 506 retorne a uma forma de túnel, conforme mostrado na Figura 7c, e então, seja liberada para se tornar achatada para flexionar-se ao redor da polia de flexão de cabeça 510.
[00100] Adicionalmente a jusante da polia de flexão de cabeça 510 da correia de cobertura 506, as correias interna e externa conjugadas 502, 504 podem continuar seu percurso com correias formadas na curva-padrão de transportador, até o ponto em que as correias interna e externa 502, 504 possam se separar próximas à cabeça do transportador 500. Se a distância entre a polia de cabeça da correia interna 504 e aquela da correia externa 502 for suficientemente grande, aquela retenção lateral continuada do material conduzido precisa ser mantida, então, um arranjo de correia de cobertura similar à correia de cobertura 506 descrita acima pode ser instalado na extremidade de cabeça do sistema de transportador 500. Naquela posição, a correia de cobertura pode ser aplicada para conter o material na correia externa 502, embora a correia externa 502 possa ser achatada para facilitar a separação da correia externa 502 e da correia interna 504. A correia de cobertura pode, então, adicionalmente, conter o material até que a correia externa possa ser recurvada para o restante de seu percurso para a sua polia de cabeça.
[00101] A série de conjuntos de engrenagem intermediária 512 para guiar a correia de cobertura 506 pode ser configurada com um espaçamento longitudinal fechado a fim de formar e guiar, adequadamente, a correia de cobertura 506. Na zona onde as bordas da correia de cobertura 506 devem conter o material de condução 518, uma série de conjuntos de engrenagem intermediária que suportam a correia externa 502 pode também ser configurada com um espaçamento longitudinal fechado, a fim de minimizar o arqueamento da correia entre as engrenagens intermediárias e, portanto, minimizar qualquer lacuna entre a borda da correia de cobertura 506 e a superfície da correia externa 502. Em alguns exemplos, como alternativa para fechar o espaçamento de engrenagem intermediária, blocos deslizadores podem ser usados para minimizar o arqueamento local. Em alguns exemplos, a correia de cobertura 506 pode ser configurada com estruturas que podem ajudar a garantir uma boa vedação ou contato entre a correia de cobertura 506 e a correia externa 502.
[00102] A figura 7e mostra uma vista em corte transversal de uma porção de borda da correia de cobertura 506. Um membro de borda 520, tal como um membro de vedação ou contato, pode ser fornecido ao longo de uma porção, ou uma totalidade, de cada uma dentre as duas bordas longitudinais da correia de cobertura 506. O membro de borda 520 pode incluir uma porção de pé 522 e uma porção de fixação 524 para unir a porção de pé 522 à correia de cobertura 506. A porção de fixação 524 pode ser unida à carcaça principal da correia de cobertura 506 através de uma junta sobreposta ou qualquer outro método de fixação adequado. Em alguns exemplos, a porção de fixação 524 pode ter um corte transversal em formato de C ou C reverso. A espessura da porção de fixação 524 (isto é, a altura do corte transversal em formato de C ou C reverso) pode ser configurada para ser substancialmente a mesma, ou similar à espessura da correia de cobertura 506. A extremidade aberta no formato de C ou C reverso da porção de fixação 524 pode ser configurada para receber uma porção da carcaça principal 526 da correia de cobertura 506 e unida e mesma por adesivo, colagem ou qualquer método adequado. A porção de pé 522 do membro de borda 520 pode ter um corte transversal em forma de cauda de andorinha com o lado mais estreito unido a porção de fixação 524 e a porção mais ampla forma uma superfície de contato maior com a correia externa 502. A porção de fixação 524 e/ou a porção de pé 522 pode ter qualquer outro formato de corte transversal adequado.
[00103] O membro de borda 520 pode ser formado a partir de um elastômero relativamente macio ou material similar, de modo a estar em conformidade a quaisquer irregularidades na superfície contra a qual o mesmo pode descansar e para garantir uma boa vedação ou contato entre os mesmos. O membro de borda 520 pode ser, adicionalmente, configurado para ter flexibilidade suficiente para permitir que a superfície de contato da porção de pé 522 permaneça pressionada contra a superfície da correia externa 502, mesmo quando cada porção lateral da correia de cobertura 506 não pode ser presa perpendicularmente ao plano de cada face de borda da correia externa 502. Essa flexibilidade pode também permitir que a porção de pé 522 seja desviada sem danos quando a correia de cobertura 506 pode passar em torno de uma polia de curva.
[00104] Em referência novamente à Figura 7, em uma localização típica 528 a montante da área conjugada, os conjuntos de engrenagem intermediária de condução 514 podem ser espaçados em uma distância L4 predeterminada uns dos outros. A distância L4 pode ser selecionada para otimizar a economia e/ou operações do sistema transportador como um todo. A distância L4 pode ser selecionada com base em qualquer outra consideração adequada. Na região conjugada, para facilitar um engate próximo da borda da correia de cobertura 506 e a superfície da correia externa 502, pode ser desejado reduzir o espaçamento entre os conjuntos de engrenagem intermediária laterais 514 a fim de prevenir as ondulações das paredes da correia externa 502. Por exemplo, na localização 530 e na localização 532 mostradas na Figura 7a onde as bordas da correia de cobertura 506 devem conter uma carga de material, os respectivos espaçamentos longitudinais L5, L6 entre as engrenagens intermediárias borboleta podem ser menores que o espaçamento longitudinal L4 na localização 528 ou o espaçamento longitudinal L7 na localização 534. A fim de sustentar adicionalmente a correia externa 502 sem ondulações significativas na área onde as paredes laterais das correias interna e externa 502, 504 se aproximam umas das outras, as engrenagens intermediárias com cilindros de rolamento de diâmetro pequeno em balanço 536 podem ser instaladas. Similares aos cilindros de engrenagem intermediária como descritos em relação ao exemplo mostrado na Figura 6a, os cilindros de rolamento de diâmetro pequeno 536 podem ser convenientemente sustentados a partir de cima.
[00105] Para os sistemas transportadores como descritos no presente documento, um comprimento de transição mais longo pode ser implantado para permitir que as taxas de transição das correias internas e/ou externas no segmento conjugado sejam bastante moderadas. Isto é porque o aumento de comprimento de transição pode não aumentar o comprimento total do sistema transportador como descrito no presente documento. Em outras palavras, na transição pode haver pouca desvantagem para um comprimento de transição mais longo. Isso está em contraste com o caso de uma transição convencional na cabeça ou cauda de um transportador, onde o comprimento de transição é usualmente mantido tão curto quanto possível a fim de minimizar o comprimento total do transportador.
[00106] Há muitas vantagens dos sistemas transportadores descritos no presente documento. Primeiro, existe um risco insignificante da correia interna empurrar a correia frouxa para frente da mesma e causar um arqueamento excessivo devido à proximidade entre as polias de acionamento. Adicionalmente, o sistema de correia transportadora ultrapassa a limitação de consumo de potência em relação ao transportador de correia em correia mostrado na Figura 1 (isto é, a regra industrial de manuseio de um cavalo de potência de transferência de potência por pé longitudinal em relação a potência pode ser inserido a correia de condução por acionadores de correia em correia) porque sob a maioria das condições de carga completa, há atrito interfacial suficiente disponível para transferir a carga incremental a partir da correia de condução para a correia de reforço. Além disso, o projeto de transferência de carga entre a correia externa e a correia interna pode contar com coeficientes de atrito mais alto que podem ser assumidos em acionamentos de reforço curto da Figura 1. Isso é porque o grande comprimento de contato entre as duas correias permite derramamento de carga a partir de segmentos que podem estar úmidos e escorregadios para comprimentos com coeficientes de atrito mais alto que a média.
[00107] Além disso, a correia interna pode ser implantada de forma vantajosa de tal modo que a correia interna pode ser somente submetida a incrementos de tensão devido a ação da gravidade sobre a porção da correia externa e a carga de material de carga diretamente acima de cada comprimento incremental da correia interna (insto é, o componente de tensão 318 da Figura 5). Em alguns exemplos, na porção da correia externa acionada pela correia interna, a maioria, senão toda, a tensão exigida para conduzir a carga de material e o peso da correia externa na inclinação e uma porção da principal resistência ao atrito acumulado pela correia externa montada na correia interna, pode ser transferida para um acumulado pela correia interna. Em alguns exemplos, pelo menos uma dentre a correia externa ou a correia interna pode ser configurada para conduzir entre um terço e uma metade da tensão transportadora total acumulada sobre o curso da inclinação. Isso está em contraste com as correias de reforço 106 mostradas na Figura 1, as quais são relativamente curtas e configuradas para primeiramente aliviar a tensão desenvolvida em outros lugares ao longo da rota da correia externa 102. Para os sistemas transportadores como descritos no presente documento, na porção da correia externa acionada pela correia interna, a taxa de elevação de tensão na correia externa pode ser aproximadamente zero ou uma taxa modestamente mais alta. Como tal, a resistibilidade exigida para a correia externa pode ser reduzida.
[00108] Usando-se o termo “taxa modestamente mais alta”, não há intenção de limitar a taxa de elevação de tensão na correia externa a estar em uma faixa específica. Particularmente, porque a configuração dos sistemas transportadores, como descritos no presente documento, vantajosamente permite a transferência de tensão a partir da correia externa para a correia interna sobre o curso de inclinação, a mesma pode permitir que a taxa de tensão seja qualquer faixa adequada. Em alguns exemplos, a correia interna pode ser configurada para acumular a parcela da carga que pode resultar em um não aumento de tensão na correia externa uma vez que é conduzido na correia interna. Em alguns exemplos, a parcela de carga entre a correia externa e a correia interna pode ser configurada para permitir que a tensão na correia externa continue a elevar-se até uma certa taxa menor do que teria sem a correia interna. Tais sistemas transportadores ainda podem ser econômicos e operacionalmente atrativos se comparados aos sistemas transportadores sem uma correia interna.
[00109] Em adição a redução de tensão e aumento de comprimento de percurso, a configuração dos sistemas transportadores também supera as questões associadas com arraste entre as correias interna e externa devido ao alongamento diferencial, que é problemático para acionadores correia em correia convencionais. Isso é porque as correias de cordas de aço usadas nos sistemas transportadores são mais rígidas que as correias de tecido tradicionalmente usadas em acionadores de correia em correia. Como tal, para os mesmos diferenciais de tensão há muito menos alongamento diferencial entre as correias interna e externa dos sistemas transportadores. Cálculos sugerem que acima de um comprimento de 1,61 km (1 milha) de um acionador de correia de atrito, o alongamento diferencial entre a correia de condução de cordas de aço e uma correia de atrito de mesma resistibilidade é apenas da ordem de 0,1524 m (meio pé) para correias ST4500. Adicionalmente, a interface entre as duas correias é relativamente limpa, o que minimiza a quantidade de desgaste que poderia resultar do arraste. Além disso, o movimento dinâmico das correias sobre as engrenagens intermediárias pode continuamente fornecer oportunidades para liberação local entre as duas superfícies.
[00110] Em referência às Figuras 8 e 9, o método ou configuração apropriado para realização de parcelamento de carga entre a correia externa (isto é, a correia de condução) e a correia interna (isto é, a correia de reforço) e para realizar a progressão correta de cada correia será agora descrito.
[00111] Em alguns exemplos, os sistemas transportadores, como descritos no presente documento, podem incluir uma escala de corrente fornecida perto da calda da correia externa imediatamente a jusante do ponto de carregamento para medir, de modo contínuo, o peso de material que passa sobre os mesmos. O sistema transportador pode também incluir um transdutor de deslocamento de correia fornecido de modo adjacente à escala de correia. Em referência à Figura 8, sinais a partir da escala de correia e o transdutor de deslocamento de correia podem ser enviados para um sistema de controle para controlar o parcelamento de carga entre as correias interna e externa e/ou para controlar a progressão de cada correia. O sistema de controle pode incluir um componente de perfil de carga configurado com um algoritmo de perfil de carga. O algoritmo de perfil de carga pode ser configurado para calcular continuamente a massa total M1 na porção de correia externa que não repousa na correia interna e a massa total M2 na porção da correia externa que repousa na correia interna para atualizar continuamente um perfil de peso total de material em cada comprimento de transportador configurado distintamente. Por exemplo, a correia externa pode ser dividida em comprimentos com base nas localizações dos acionamentos de correia em correia.
[00112] O sistema de controle pode adicionalmente incluir um controlador de conjunto de acionadores para a(s) polia(s) de acionamento das correias internas e um controlador de conjunto de acionadores para a(s) polia(s) de acionamento para as correias externas. Cada controlador de conjunto de acionadores pode usar o perfil de carga para alocar o torque suprido a cada polia de acionamento em proporção a como a carga de material (e por conseguinte a capacidade para transferir tensão) é distribuída. Em alguns exemplos, a massa total M1 calculada pode ser enviada para um controlador de conjunto de acionadores para a(s) polia(s) de acionamento da correia externa. A massa total M2 calculada pode ser enviada para um controlador de conjunto de acionadores para a(s) polia(s) de acionamento da correia interna. Os respectivos controladores de acionador podem então calcular o torque para cada uma das polias de acionamento com base na massa total M1 e/ou M2 recebida. Em alguns exemplos, os respectivos torques podem ser calculados com base nas equações a seguir: Te = c1 + k1M1, Ti = c2 + k2M2,
[00113] Onde Te é o torque entregue pela(s) polia(s) de acionamento para a correia externa, e Ti, é o torque entregue pela(s) polia(s) de acionamento para a correia interna. Os coeficientes da equação c1, k1, c2 e k2 podem ser determinados de acordo com as exigências do sistema transportador. Em alguns exemplos, os próprios coeficientes podem ser funções variáveis.
[00114] Adicionalmente ao conjunto de acionadores que é parcialmente controlado de modo que a capacidade de atrito da interface de correia em correia não pode ser excedida para evitar deslize entre as correias interna e externa, por meio dos sinais de torque como descrito acima, o controle de conjunto de acionador pode também ser elaborado por entradas adicionais que incluem tanto variáveis quanto velocidade de correia alvo e real entre outras variáveis usadas nas disciplinas de controle.
[00115] Em alguns exemplos, a polia de acionamento primária da correia externa pode ser configurada como a mestre para ambos, torque e velocidade e, a correia interna de polia de acionamento primária pode ser configurada como seguidora para igualar a velocidade da polia mestre. Uma filosofia de controle pode ser adotada para designar o acionador mestre (ou conjunto de acionadores) a tomar a primeira parcela da carga, enquanto a segunda parcela da carga é retomada pelo acionador de correias interna (ou conjunto de acionadores), como necessário. A polia mestre pode ser configurada para acionar a correia externa até que uma velocidade alvo é atingida e a polia de acionamento seguidora pode ser controlada para acionar a correia interna para igualar a velocidade da polia mestre, ajustada conforme necessário para qualquer diferencial de tensão de correia. A polia de acionamento mestre pode ser controlada para saltar até o seu torque contínuo de carga completa nominal Temax (isto é, o torque exigido para o acionador mestre conduzir sua parcela da carga completa sem assistência do acionamento de reforço). A polia de acionamento seguidora pode ser controlada para seguir o torque mestre de acordo com as regras a seguir:
[00116] Em referência à Figura 9, quando o torque total Ttot exigido para acionar o sistema de correia à velocidade alvo n1 manifestada pelo torque de injeção incrementado até a velocidade alvo ser atingida é menor que o torque contínuo de carga completa nominal Temax da polia de acionamento mestre, a polia seguidora pode ser configurada para aplicar pelo menos uma porcentagem mínima K3 (tal como 15%) do torque aplicado pela polia mestre. Quando o torque total Ttot exigido para acionar o sistema de correia à velocidade alvo é maior que o torque contínuo de carga completa nominal Temax da polia de acionamento mestre, conforme a polia de acionamento mestre salta até o seu torque contínuo de carga completa nominal Temax, a polia seguidora pode ser configurada para aplicar pelo menos uma porcentagem mínima k3 do torque que é aplicado pela polia mestre; uma vez que a polia mestre tenha saltado até seu torque de carga completa nominal contínua Temax, o torque pode ser adicionado à polia seguidora na medida necessária para alcançar/manter a velocidade alvo naquele instante. O torque máximo para os acionadores seguidores pode ser fixado em um nível que é suficiente - sem a ajuda dos acionadores mestres - para conduzir uma carga completa de material sobre o comprimento reforçado, mais o peso da correia externa sobre a correia interna, além de todas as cargas de atrito.
[00117] Descarregamento do transportador, além de descarregamento manual em caso de falha de ambos os conjuntos acionadores, mestre ou seguidor, serão agora discutidos.
[00118] Se o acionador seguidor falhar enquanto a correia inteira está completamente carregada, a correia externa pode necessitar conduzir duas vezes a tensão taxada se a correia interna estende-se sobre a metade superior do comprimento do transportador. Uma vez que a correia externa está configurada para ter um fator estático de segurança de pelo menos 2,5 contra falha de tensão da correia ou junção, há resistibilidade de correia disponível suficiente para descarregar o transportador de forma segura. Entretanto, o descarregamento deve ser feito gradualmente em uma velocidade reduzida para permitir que o acionador mestre tenha torque e resfriamento suficientes para arrastar a correia para cima por pelo menos curtos períodos. Para o caso onde a correia interna se expande, aproximadamente, metade do comprimento do transportador, o acionador mestre pode necessitar executar devagar e aplicar o dobro de torque nominal que é aplicado quando ambos, acionador mestre e acionador seguidor, são operados normalmente.
[00119] Se o acionador mestre falhar quando a correia estiver completamente carregada, o coeficiente médio de atrito efetivo entre as correias interna e externa pode ainda, ou ser muito provável, ter capacidade suficiente para prevenir que a correia interna deslize contra a correia externa, mesmo quando o dobro de tensão de trabalho nominal é transferido para a correia interna. Similar ao fator estático de segurança para a correia externa, a correia interna também é configurada para ter capacidade estática suficiente para sustentar de forma segura a carga extra. Como tal, para curtos períodos, o acionador seguidor é configurado para ter a capacidade de exercer o dobro do seu torque nominal de carga completa para permitir que o transportador seja esvaziado como discutido acima em relação ao acionador mestre em caso dos acionadores seguidores falharem.
[00120] Se o acionador mestre falhar quando a metade inferior do transportador estiver completamente carregado, mas a metade superior do transportador estiver descarregada, pode ou não haver tração disponível suficiente entre a correia externa e a correia interna para acionar a correia externa mais acima na inclinação para descarregar o transportador. No caso de não haver tração disponível suficiente entre a correia externa e a correia interna para acionar a correia externa mais acima na inclinação para descarregar o transportador, após o sistema transportador ter chegado a um ponto e é presa pelos batentes, o sistema transportador pode ser configurado com mecanismos a montante do acionador seguidor para impor temporariamente uma carga vertical suficiente em um segmento mais alto predeterminado da porção de correia em correia do sistema transportador.
[00121] O comprimento de tal seção carregada temporariamente pode depender de um ou mais dentre os a seguir: a resistibilidade das engrenagens intermediárias de condução, o espaçamento das engrenagens intermediárias de condução e/ou quantidade de carga por unidade de comprimento que pode convenientemente ser sobreposta. Por exemplo, para valores típicos de atrito de correia para correia e transportador de inclinação para ângulo der inclinação, o coeficiente de atrito real entre as correias interna e externa seria acerca de seis vezes mais alto que o coeficiente de atrito mínimo necessário para prevenir o deslizamento durante a operação normal. Essa reserva de atrito pode ser explorada no caso de emergência descrito acima. Então, se a carga sobreposta por unidade de comprimento é configurada para ser cinco vezes mais alta que a carga de material nominal, o comprimento exigido do carregamento sobreposto será acerca de um trinta avos do comprimento do interior do transportador. Assim, para uma correia interna que está a uma distância de 1.500 m a partir da calda até a cabeça, um segmento de 50 m de distância de carregamento sobreposto pode ser exigido. A localização do segmento de carregamento sobreposto pode necessitar ser escolhida com atenção para os casos de distribuição de cargas diferentes que podem surgir. Para essas seções do transportador que podem ser carregadas artificialmente para a emergência descrita acima, as engrenagens intermediárias de condução podem ser espaçadas de forma próxima suficiente para fornecer adequadamente a reação e o efeito de “pressão” exigidos.
[00122] Em referência à Figura 10, em alguns exemplos, o mecanismo de carga sobreposta pode incluir uma série de largas bexigas em formato adequado 560. A série de largas bexigas em formato adequado 560 pode ser colocada extremidade à extremidade no transportador para fornecer carga para a porção 562 seleciona do transportador. Em alguns exemplos, as bexigas 560 podem ser preenchidas com água através de uma mangueira de água para fornecer o peso exigido. A fim de sustentar uma carga muito mais alta por comprimento linear imposto pelo peso das bexigas 560, as engrenagens intermediárias 564 nessa área de atrito de emergência 562 podem ser dimensionadas para o aumento de carga e podem também ser espaçadas de forma mais próxima umas das outras que em típicos comprimentos do sistema transportador. Um espaçamento tão próximo serve para ambas distribuírem a carga intensificada sobre um número de engrenagem intermediária 564, e também fornecer mais pontos de contato e uma área de contato mais extensa (e, portanto, superfície de atrito) entre o interior da superfície da correia externa 566 e a superfície exterior da correia interna 568. Em alguns exemplos, as bexigas 560 podem preferencialmente estar contidas em arreios fundos 570 para facilitar sua remoção a partir do transportador conforme as mesmas chegam em um ponto de descarregamento adequado. O mecanismo de sobreposição de carga pode adicionalmente incluir estruturas para remover as bexigas a partir da área a serem recolhidas do transportador de arraste. Uma vez que a carga no transportador foi lentamente avançada para a vizinhança do mecanismo de sobreposição de carga, haverá, na maioria dos casos, carga suficiente sobre a correia interna para permitir que todo o mecanismo de sobreposição de carga seja levantado da correia.
[00123] Em referência à Figura 11, outro exemplo do mecanismo de sobreposição de carga será descrito. O mecanismo de sobreposição de carga pode incluir um ou mais armações de cargas de múltiplas rodas 580, que podem ser rebaixadas a partir de seus locais de armazenamento acima do transportador para a correia vazia 581. Em alguns exemplos, a armação de carga 580 pode incluir quatro membros alongados 582, 584, 586, 588 unidos de forma pivotante extremidade à extremidade para formar um paralelogramo. Um primeiro ou superior membro alongado 582 da armação 580 pode ser operável unido a uma estrutura 590, que pode prender o primeiro membro alongado 582 a uma distância predeterminada acima do sistema transportador. Um segundo ou inferior membro alongado 584, paralelo ao primeiro membro alongado 582 da armação 580, pode ser configurado com uma ou mais rodas de sobreposição de carga 592. Cada uma entre as rodas de sobreposição de carga 592 pode ser alinhada verticalmente com uma engrenagem intermediária de condução 594 que sustenta as correias 581, 583.
[00124] O mecanismo de sobreposição de carga 580 pode adicionalmente incluir um atuador 596. O atuador 596 pode ser associado de modo operável com um terceiro ou lateral membro de alongamento 586 que une duas extremidades do primeiro e segundo membros de alongamento 582, 584. De modo alternativo, o atuador 596 pode ser associado de modo operável com a junta pivotada dos segundo e terceiro membros de alongamento 584, 586. O atuador 596 pode incluir um motor elétrico e um cilindro hidráulico ou qualquer atuador mecânico adequado configurado para aplicar uma força de puxar ou empurrar na armação de carga de múltiplas rodas 580. Porque os quatro membros de alongamento 582, 584, 586, 588 pode pivotar em relação um ao outro em suas juntas pivotadas, as forças aplicadas pelo atuador 596 no terceiro ou lateral membro de alongamento 586 ou na junta pivotada, pode ser transferida para as rodas 592 ao longo do segundo membro de alongamento 584. Quando o atuador 596 aplica uma força de empurrar na armação de carga 580, isso pode rebaixar a armação de carga 580 para a correia vazia 581 e pode adicionalmente puxar a armação de carga 580 e as rodas 592 contra o par de correias 581,583 para aplicar a carga exigida. O atuador 596 pode adicionalmente prevenir movimento vertical/lateral das rodas 592 relacionados a correia quando engatada. Quando o atuador 596 aplica uma força de puxar na armação da carga 580, a armação de carga 580 pode ser removida a partir do sistema transportador. Em alguns exemplos, cada armação de carga 580 pode adicionalmente e opcionalmente conduzir uma quantidade predeterminada de material de lastro para fornecer a carga vertical necessária por unidade de comprimento.
[00125] Ainda em outro exemplo diferente do mecanismo de sobreposição de carga, truques com múltiplas rodas podem ser rebaixados até uma posição predeterminada acima da correia externa e mantidos em posição para evitar movimento vertical com um arranjo similar àquele da Figura 11. Uma vez na posição, pneus nos truques podem ser inflados a partir de um sistema central, desenvolvendo assim a força vertical exigida no par de correias. Cada um dos vários exemplos do mecanismo de sobreposição de cargas pode ser usado separadamente de modo vantajoso em alguns casos ou em combinação em outros casos.
[00126] Com referência às Figuras 12, 13, 14 e 15, a primeira e segunda modalidades do sistema transportador serão descritas. Em contraste com a primeira modalidade, na qual quase toda a extensão do sistema transportador pode funcionar substancialmente em uma inclinação, a segunda e terceira modalidades podem ser configuradas para correrem sobre terreno onde pode haver uma combinação de uma ou mais seções relativamente planas e uma ou mais seções íngremes. O terreno inclinado de modo íngreme, apesar de poder ser relativamente curto, pode influenciar em grande porção na sobrecarga de tensão na correia de transporte.
[00127] Com referência à Figura 12, a topografia do segundo sistema transportador por via terrestre 600 pode ser tal que haja uma seção íngreme do transportador 600 adjacente à cabeça 601 do transportador 600 e/ou uma seção íngreme do transportador 600 adjacente à cauda 603 do transportador 600. Para reduzir uma sobrecarga de tensão na correia de condução 602, o sistema transportador 600 pode ser configurado com um acionador de correia em correia 604 com polias de acionamento na cabeça 601 e/ou o acionador de correia em correia 606 com polias de acionamento na cauda 603. Ao localizar os acionamentos de reforço 604, 606 na cabeça 601 e/ou na cauda 603 oferece a vantagem de evitar o custo de fornecer potência e outras infraestruturas em localizações remotas em relação aos pontos terminais do transportador 600. Essa configuração permite que as correias de reforço bem menores absorvam a maior parte da tensão acumulada ao longo do percurso do transportador e permite a eliminação de pontos de transferência e/ou permite que uma correia principal de resistibilidade menor seja usada. Em alguns exemplos, a tensão máxima suportada por cada uma das correias internas pode ser igual ou maior do que a tensão máxima suportada pela correia externa 602.
[00128] Em alguns exemplos, nos quais uma correia interna 606 pode ser acionada a partir da cauda 603, um arranjo de acionamento por cauda 608, conforme mostrado na Figura 13, pode ser usado no caso em que a rota daquela correia interna 606 não tem curvas horizontais grandes o suficiente para fazer com que os problemas de descarrilamento no segmento de "retorno". Em alguns exemplos, o arranjo de acionamento por cauda 608 pode incluir uma polia de acionamento 610, uma polia de recepção 612, uma polia de cauda 614 associados de modo operável com a correia de acionamento por atrito interna 606 e um mecanismo de tensão 620 tal como mecanismos de tensão hidráulicos, pneumáticos, elétricos ou mecânicos acoplados de modo operável à polia de recepção 612. Para acomodar a polia de acionamento 610, a polia de recepção 612 e a polia de cauda 614 dentro do laço da correia de condução externa 602, o sistema transportador 600 pode incluir duas engrenagens intermediárias de cauda 616, 618 associadas de modo operável com a correia de condução externa 602 na cauda 603 da mesma e afastada para criar espaço suficiente para o arranjo de acionamento por cauda 608. A polia de recepção 612 e a polia de cauda 614 podem ser configuradas a jusante da polia de acionamento 610 ao longo da direção de acionamento da correia de acionamento por atrito interna 606 para acomodar mudanças no comprimento da correia 606, já que uma correia frouxa pode ser introduzida pela polia de acionamento 610 a jusante em relação à polia de acionamento 610.
[00129] Com referência à Figura 14, um terceiro transportador por via terrestre 700 será descrito. A topografia do sistema transportador 700 pode incluir comprimentos relativamente planos substanciais 701, 703 e um ou dois comprimentos relativamente curtos, mas íngremes 705 de modo remoto em relação aos pontos terminais do sistema transportador 700. O um ou dois comprimentos relativamente curtos, mas íngremes 705 podem, contudo, influenciar em uma alta porcentagem da carga de tensão na correia. Desse modo, o sistema transportador 700 pode ser configurado com acionamentos correia- em-correia nos comprimentos íngremes, o que permite que as correias de reforço bem menores sejam configuradas para absorver a maior parte da tensão acumulada sobre o percurso das correias de condução. Assim, a tensão máxima suportada pela correia interna 704 pode ser igual ou maior do que a tensão máxima suportada pela correia de condução longa 702, o que permite que a correia de condução longa 702 tenha uma taxa de tensão bem mais baixa e, portanto, que seja menos dispendiosa.
[00130] Em tais casos, a quantidade de torque direcionada à correia interna 704 pode ser controlada com base em medições contínuas da tensão na correia externa 702. Em alguns exemplos, o acionamento da correia interna 704 pode ser pelo menos parcialmente controlado com referência a uma tensão medida na correia externa 702 exatamente a jusante do acionador de polia de cabeça 706 da correia interna 704. Isso pode ser benéfico no caso em que uma correia interna que se origina na cauda do transportador por via terrestre possa estar posicionada para elevar a tensão devido a uma inclinação íngreme que começa perto da cauda e se eleva (ou declina) por alguma distância antes que o transportador por via terrestre alcance um terreno mais suave.
[00131] Para o sistema transportador conforme descrito no presente documento, a tensão na correia externa pode ser medida sem ter que introduzir uma polia de descarga na correia externa. Em alguns exemplos, o peso do material conduzido pela correia de condução pode ser medido por uma escala de correia em uma localização, o arqueamento da correia de condução pode ser medida em uma localização adjacente àquela da escala de correia e a tensão na correia de condução antes ou depois do acionamento por atrito pode então ser calculada pelo uso da fórmula catenária, visto que todas as variáveis exceto a tensão serão conhecidas. As previsões da fórmula catenária podem ser ajustadas conforme necessário para levar em consideração a resistência à flexão porção superior aberta constituída pela correia curvada. Quaisquer ajustes necessários podem ser determinados pelo teste físico em uma plataforma de teste ou por análise de elemento finito ou outros meios adequados. A velocidade de correia pode ser usada para fornecer uma defasagem de tempo na amostra de dados entre a escala de correia e o sensor de arqueamento de modo que os cálculos podem ser realizados com dados representativos da carga de material no segmento de correia particular para o qual a tensão de correia está sendo calculada. Outros métodos podem ser usados para medir continuamente a tensão na correia externa sem ter que utilizar uma descarga.
[00132] Em alguns exemplos, as demandas da porção superior inclinada podem exceder a capacidade de até mesmo das mais fortes correias de transporte usadas para um acionamento por atrito. Em tais casos, uma quarta modalidade do sistema transportador 800 conforme mostrado na Figura 15 pode ser usada para dividir o trabalho de inclinação entre mais de um acionamento de correia em correia. Com referência à Figura 15, a topografia de um quarto transportador por via terrestre 800 pode ser tal que pode haver um comprimento íngreme entre dois comprimentos relativamente planos do transportador. O comprimento íngreme pode contribuir com uma alta porcentagem da carga de tensão na correia. O quarto sistema transportador 800 pode ser configurado com duas correias de acionamento por atrito atravessando a seção inclinada para dividir o trabalho de inclinação. Uma primeira correia de acionamento por atrito 804 pode ser arranjada em uma porção superior da seção inclinada e uma segunda correia de acionamento por atrito 806 pode ser arranjada em uma porção inferior da seção inclinada. A primeira e segunda correias de acionamento por atrito 804, 806 podem ser configuradas de uma maneira consecutiva de modo que a cauda 810 da primeira correia de acionamento por atrito 804 esteja bem próxima a, ou encontrando com, a cabeça 812 da segunda correia de acionamento por atrito 806. A polia de cauda 810 da primeira correia de acionamento por atrito 804 pode ser acionada e, portanto, servir como a polia de acionamento, e a polia de cabeça 814 da primeira correia de acionamento por atrito 804 pode ou não ser acionada. A primeira correia de acionamento por atrito 804 podem incluir também um arranjo de acionamento por cauda similar àquele mostrado na Figura 13. A polia de cabeça 812 da segunda correia de acionamento por atrito 806 pode ser acionada e, portanto, servir como a polia de acionamento, e a polia de cauda 816 da segunda correia de acionamento por atrito 806 pode ou não ser acionada. Uma vantagem de configurar a polia de cauda 810 da correia de acionamento por atrito da porção superior 804 para ser a polia de acionamento e configurar a polia de cabeça 812 da correia de acionamento por atrito da porção inferior 806 para ser polia de acionamento é que o serviço e a manutenção para os acionamentos de ambas as correias de acionamento por atrito 804, 806 podem ser conduzidos no local. Contudo, a polia de cabeça 814 da correia de acionamento por atrito da porção superior 804 e/ou a polia de cauda 816 da correia de acionamento por atrito da porção inferior 806 podem ser configuradas como polias de acionamento para outras considerações.
[00133] Ao usar o arranjo mostrado na Figura 15, a correia de condução 802 com uma taxa de tensão bem menor pode ser usada, sem significativamente aumentar o custo, para atravessar uma distância muito mais longa, que se outra forma exigiria uma ou mais correias com uma taxa de tensão bem mais alta e pontos de transferência de correia para correia. Por exemplo, o sistema transportador Los Pelambres construído nos anos 1990 usa três lances de transportador para lidar com as tensões geradas ao atravessar toda a rota de transporte. Dois dos três lances ainda usam as correias de transporte mais fortes já instaladas, a uma taxa da ST7800, e o terceiro lance usa uma correia a uma taxa de ST4500. Por causa da exigência de três lances, o transportador teve que incluir dois pontos de transferência de correia para correia e três locais de acionamento. Contudo, ao usar um sistema transportador mostrado na Figura 15, todo o comprimento de transporte da mina até a pilha de estocagem poderia ser atravessado com uma correia de condução com uma taxa ST de cerca de ST4500 e duas correias de acionamento por atrito consecutivas com uma taxa ST de cerca de ST7800 para lidar com o trabalho de inclinação. Um estudo mostra que o custo total de correia para essa configuração ideal seria cerca de 12% mais alto que o custo da correia instalada conforme citado anteriormente. Contudo, visto que o sistema transportador mostrado na Figura 15 reduz o número de localizações para polias de acionamento de três para duas e elimina os dois pontos de transferência de correia para correia, o custo da construção e da manutenção para o sistema transportador mostrado na Figura 15 seria reduzido em comparação com aqueles sistemas transportadores construídos como Los Pelambres.
[00134] Em casos em que uma correia de condução ou externa é acionada por uma correia de acionamento linear ou interna, os alongamentos nas correias de condução e interna podem ser diferentes durante a extensão da correia interna. Para melhor compreender esses alongamentos, é útil considerar antes um pequeno "acionamento de reforço" que é usado em algumas aplicações, particularmente em minas de carvão subterrâneas nas quais a correia de condução e a correia de reforço são correias de tecido. O uso comum de correias de tecido nesses tipos de aplicações é significativo, pois correias de tecido tipicamente sofrem alongamentos que são, em ordem de magnitude, maiores do que aqueles encontrados em correias de cordão de aço. Portanto, quaisquer fenômenos prejudiciais com relação a alongamentos diferenciais entre a correia de condução e a correia interna devem ficar bem mais evidentes em acionamentos com correia linear de tecido convencionais do que naquelas combinações descritas anteriormente, nas quais a correia de condução e/ou a correia interna podem ser correias com cordão de aço.
[00135] O "acionamento de reforço" demonstrado esquematicamente na Figura 16A ilustra uma porção de uma correia de condução 102 (linhas contínuas) sustentada e acionada através uma interface de atrito por uma correia interna 106 (linhas tracejadas). Para uma correia de condução 102 que pode ter muito quilômetros, comprimentos centro a centro da correia interna 106 tipicamente teriam várias dezenas de metros de comprimento. Uma pesquisa sobre a história de tais arranjos de equipamento leva à conclusão que - para configurações dentro de regras de projeto aceitas - não há um problema de desgaste significativo que ocorre na interface entre as duas correias 102, 106. Além disso, quaisquer problemas com relação à perda significativa de potência através de atrito de desgaste não se mostraram na indústria.
[00136] Uma das "regras de projeto aceitas" com relação a esses arranjos é que esse tipo de acionamento linear não pode injetar de forma confiável mais do que um cavalo de potência por pé de comprimento linear na correia de condução 102. Assim, para suprir mais tensão ou potência para a correia de condução 102, um projetista precisa aumentar o comprimento da correia interna 106. Desse modo, permite que o acionamento linear transfira potência ao longo de quase todo o comprimento e não apenas naquela porção próxima à polia de cabeça da mesma. Esse comportamento posterior pode ser sugerido por análises que estabelecem a ausência de relativo arraste entre as duas correias 102, 106 como uma condição para a usabilidade de correias de acionamento internas que são talvez um terço até metade do comprimento da correia de condução. A dedução de que acionamentos de reforço lineares transferem uma quantidade útil de atrito ao longo de todo o comprimento do mesmo é importante quando se considera como alongamentos diferenciais das correias de condução e interna podem afetar a transferência de tensão da correia interna para a correia de condução.
[00137] A Figura 16B é um gráfico que ilustra qualitativamente como o alongamento da correia de condução 102 (Epsilonc, linha contínua) muda em comparação com o alongamento da correia interna 106 (Epsiloni, linha tracejada) ao longo da seção reforçada. Nessa figura e nas seguintes, Epsilon indica deformação local ou nível absoluto de alongamento em uma localização particular ao longo de uma correia, 102, 106; e V indica velocidade local absoluta em uma localização particular ao longo de uma correia 102, 106. Além disso, nessa figura e naquelas que seguem, os subscritos têm os seguintes significados: C indica um parâmetro da correia de condução 102; I indica um parâmetro da correia interna 106; M indica a localização onde as duas correias 102, 106 se juntam; e S indica a localização onde as duas correias 102, 106 se separam uma da outra. Os eixos geométricos horizontais dos gráficos, chamados de "x", representam a distância linear ao longo do transportador.
[00138] No acionamento de reforço curto da Figura 16A, o efeito da correia de reforço ou interna 106 é reduzir a tensão na correia de condução 102. Portanto, a tensão na correia de condução 102 é menor do que no ponto de separação do acionamento de reforço do que no ponto de junção. Visto que a tensão é menor, a magnitude local da deformação na correia 102 é, portanto, também menor no ponto de separação. O acúmulo de deformação diminuída entre os pontos de separação e junção faz com que a correia de condução 102 se contraia ao longo do comprimento do reforço. Essa contração, por sua vez, significa que a velocidade local da correia de condução 102 também diminui ao longo do comprimento do reforço. Essa redução de velocidade é ilustrada na Figura 16C como a linha contínua entre os pontos VCM e VCS.
[00139] Considerando-se agora o comportamento da correia interna 106 na Figura 16B, a linha tracejada entre EpsilonIM e EpsilonB ilustra como a deformação na correia interna 106 deve aumentar enquanto a correia interna progressivamente adquire carga ao longo do curso do reforço. Pode-se assumir que quando as duas correias 102, 106 estão juntas no ponto de junção, as mesmas não se expandem ou se contraem em relação uma a outra; pelo menos até que a transferência de carga inicie. Contudo, para haver transferência de tensão entre as duas correias 102, 106, a correia de condução 102 deve se contrair e a correia interna 106 deve se alongar. Consequentemente, há um movimento ou arraste relativo na interface entre as correias de condução e interna 102, 106, a menos que a espessura das duas camadas de cobertura de borracha na interface seja grande o suficiente para acomodar todo o alongamento exigido. Essa circunstância posterior seria o caso apenas de alongamentos relativamente muito pequenos.
[00140] A Figura 16C qualitativamente ilustra as relações de velocidade da correia local que existe como consequência dos efeitos da deformação ou alongamento descritos em conexão com a Figura 16B. Aqui, a velocidade local de um ponto na correia interna 106 aumenta enquanto a correia interna 106 se estica e o ponto se aproxima do acionamento de cabeça da correia interna 106. As velocidades locais da correia de condução 102 e da correia interna 106 são divergentes, com a quantidade máxima de diferença ocorrendo no ponto de separação entre as duas correias 102, 106.
[00141] A partir dessa discussão qualitativa, pode-se concluir que nos acionamentos de reforço curtos convencionais, há um movimento e arraste relativos entre pontos na correia de condução 102 e na correia interna 106. Apesar dessa conclusão, a experiência prática tem mostrado que esse tipo de acionamento convencional tem sido valioso, contrariamente a preocupações teóricas com relação à transferência de tensão tendo que ser limitada ao nível que evitará arraste de correia entre as duas correias 102, 106.
[00142] A Figura 17A é uma vista esquemática do tipo de arranjo de acionamento linear descrito em conjunto com as Figuras 4 a 15. A Figura 17A ilustra uma correia de condução 902 (linhas contínuas) sustentada e acionada através de uma interface de atrito por uma correia interna 906 (linhas tracejadas). Para uma correia de condução 906 que pode ter muitos quilômetros, a correia interna 906 se estenderia tipicamente ao longo de todo ou substanciais comprimentos das porções inclinadas do transportador, conforme descrito anteriormente.
[00143] As Figuras 17B e 17C ilustram qualitativamente a deformação local e as relações de velocidade de correia que existem como consequência dos efeitos de deformação ou alongamento que aparecem a partir da transferência de tensão entre as duas correias 902, 906. A razão é análoga àquela usada na discussão das Figuras 16A a 16C.
[00144] Há uma diferença significativa entre o comportamento do alongamento de um acionamento de reforço curto e daqueles dos tipos de acionamento de correia linear interna das Figuras 4 a 15. Embora as Figuras 16B e 16C mostrem o alongamento e a velocidade da correia de condução 102 sendo reduzido pela interação com a correia interna 106, no caso das modalidades conforme mostrado nas Figuras de 4 a 15, a interação com a correia interna 906 é configurada para manter o alongamento e a velocidade da correia de condução 902 aproximadamente no mesmo nível que no ponto de junção ou talvez em um nível que aumenta sutilmente ao longo do comprimento atravessado pela correia interna 906.
[00145] Pela mesma lógica usada anteriormente, o grau mais baixo de alongamento da correia interna 906 em relação à correia de condução 902 resulta em uma magnitude menor na velocidade diferencial entre pontos na correia de condução 902 e pontos correspondentes na correia interna 906. Isso é ilustrado na Figura 17C. Portanto, para as modalidades de transportadores mostradas nas Figuras 4 a 15, mediante a disposição da correia interna 906 de modo significativamente mais firme longitudinalmente do que a correia de condução 906, um projetista pode reduzir o grau de movimento relativo entre as superfícies de correia.
[00146] O resultado dessas configurações posteriores é que a divergência da deformação local e da velocidade local entre as correias de condução e interna 902, 906 é menor do que no caso de transportadores com correias de reforço convencionais. Portanto, quaisquer problemas com transferência de tensão ou desgaste de correia não tendem a ser mais significativos do que no caso de acionamentos de reforço convencionais, o que quer dizer que os mesmo podem ser desprezados.
[00147] Esses gráficos se baseiam em casos em que os acionamentos para as correias de condução e interna 902, 906 são controladas para alcançar velocidades compatíveis das correias de condução e interna 902, 906 no ponto em que as correias 902, 906 entrem em contato de junção. Outros esquemas de controle de velocidade podem ser adotados.
[00148] A partir da discussão anterior, alongamentos diferenciais entre a correia de condução 906 e a correia interna 906 não devem apresentar problemas significativos com relação ao desgaste de correia ou transferência de tensão nos casos dos arranjos de transportador descritos no presente documento, pelo menos para as mais prováveis propriedades de correia. No entanto, em algumas modalidades, pode ser desejável colocar limites adicionais na quantidade de alongamento relativo que ocorre na interface entre a correia de condução 902 e a correia interna 906. O desejo de um projetista de transportador pode ser tanto de reduzir o desgaste da correia quanto melhorar a facilidade na transferência de tensão entre a correia interna 906 e a correia de condução 902, ou ambos.
[00149] Isso pode ser alcançado ao fornecer uma correia interna 906 que seja significativamente mais rígida do que a correia de condução 902, conforme ilustrado pelas linhas tracejadas e pontilhadas entre EpsilonrM e Epsilonrs na Figura 17B. No caso dessa linha pontilhada e tracejada e a primeira designação se referem a uma correia interna 906 que é significativamente mais rígida no modo longitudinal do que a correia interna 906 cuja variação de deformação é representada ao longo da linha entre EpsiloniM e EpsilonB.
[00150] Conforme sugerido pela discussão anterior, a quantidade de alongamento relativo pode ser minimizada pelo arranjo de rigidez longitudinal da correia interna 906 maior do que aquele da correia de condução 902. Em particular, quando ambas as correias de condução e interna 902, 906 são correias de cordão de aço, a correia interna 906 pode ter uma rigidez longitudinal pelo menos duas vezes mais alta que a da correia de condução 902. Em casos em que até menos alongamentos diferenciais são desejados, a correia interna 906 pode ter uma rigidez longitudinal pelo menos três vezes a cinco vezes maior do que a da correia de condução 902. Essas mesmas razões podem se aplicar a casos em que a correia de condução 902 é uma correia de tecido e a correia interna 906 é uma correia de cordão de aço.
[00151] Na maioria dos exemplos de engenharia de transportadores, a rigidez longitudinal de uma correia de transporte de qualquer construção de carcaça particular é determinada pela resistibilidade longitudinal da mesma. Assim, as diferenças em rigidez longitudinal mencionadas acima - enquanto a resistibilidade das correias é retida - podem parecer impossíveis de se atingir para uma pessoa com conhecimento comum na técnica. Contudo, os métodos descritos abaixo podem ser economicamente aplicados para se alcançar a razão de rigidez relativa exigida.
[00152] A rigidez da correia de condução 902 pode ser reduzida sem reduzir significativamente sua resistibilidade. Um primeiro método para alcançar redução de rigidez significativa em uma correia de condução de corda de aço para reduzir a taxa ST nominal da correia de condução. Essa pode ser uma abordagem natural ou conveniente no caso em que a maior parte da correia de condução 902 atravessa terreno suficientemente plano, com a maior parte da elevação (e, portanto, a exigência de resistibilidade) surgindo apenas no comprimento da correia 902 que é sustentado pela correia de acionamento linear interna 906.
[00153] Um segundo método para alcançar uma redução de rigidez significativa em uma correia de condução de corda de aço 902 é substituir a corda central dos cabos de aço com uma corda de fibra. Tal substituição irá reduzir a rigidez da correia 902 aproximadamente pela metade, com apenas cerca de quinze por cento de perda deresistibilidade longitudinal.
[00154] Um terceiro método para alcançar uma redução de rigidez significativa em uma correia de condução de corda de aço é construir as cordas dos cabos de aço usando mais a configuração de embalagem frouxa, o que fornece espaço para que os fios e cordas individuais estejam mais flexíveis durante o carregamento.
[00155] Um quarto método para alcançar uma redução de rigidez significativa em uma correia de condução de corda de aço 902 é construir as cordas dos cabos de aço com fios que incluam uma série contínua de pequenas curvas locais, o que fornece maior flexibilidade longitudinal aos fios e ao cabo em geral.
[00156] A rigidez da correia interna 906 pode ser aumentada sem qualquer desvantagem econômica ou ineficiência significativas. Um primeiro método para alcançar um aumento da rigidez significativo em uma correia interna de corda de aço 906 em relação à correia externa 902 é aumentar a taxa ST nominal da correia interna 906. Isso pode ser uma natural ou conveniente abordagem no caso em que a maioria da trajetória da correia de condução 902 atravessa terreno suficientemente plano, com a maioria da elevação (e, portanto, a exigência de resistibilidade) surgindo somente naquele comprimento da correia 902 que é sustentado pela correia de acionamento linear interna 906. Viso que a correia interna 906 provavelmente exigirá uma taxa de resistibilidade bem maior do que a correia de condução 902, a rigidez longitudinal da correia interna 906 será automaticamente maior em proporção de aumento da taxa de ST.
[00157] Um segundo método para alcançar aumento de rigidez significativo em uma correia interna de corda de aço 906 é fazer a correia interna 902 significativamente mais larga do que a correia de condução 902. A rigidez longitudinal aumentará na proporção da largura. Visto que a correia interna 906 pode apenas atravessar uma porção relativamente curta do comprimento total do transportador, a largura ampliada pode ser economicamente aceitável.
[00158] Um terceiro método para alcançar aumento de rigidez significativo em uma correia interna de corda de aço 906 é construir as cordas de aço da correia interna 906 de acordo com os padrões conhecidos na indústria de cabo de aço para fornecer cordas com maior rigidez longitudinal do que as obtidas de construções de cabo de aço típicas.
[00159] Para quaisquer modalidades discutidas previamente, as correias externa e as correias internas podem ter resistibilidade longitudinal substancial e/ou taxas de tensão permitidas substancialmente similares. As correias externas e as correias internas podem incluir correias de corda de aço ou outras correias adequadas. As correias externas e as correias internas podem ter dimensões de largura substancialmente similares ou podem ter diferentes dimensões de largura. Os mecanismos de descarregamento, os mecanismos de sobreposição de carga e métodos relacionados aos mesmo descritos em relação ao primeiro exemplo dos sistemas de transportador podem ser usados também com os outros exemplos de sistemas de transportadores.
[00160] Todas as referências direcionais (por exemplo, superior, inferior, para cima, para baixo, esquerda, direita, para a esquerda, para a direita, topo, fundo, acima, abaixo, vertical, horizontal, sentido horário e sentido anti-horário) são usadas somente para os propósitos de identificação para auxiliar a compreensão do leitor das modalidades da presente invenção e não para criar limitações, particularmente em relação à posição, orientação ou uso da invenção, a menos que seja especificamente estabelecido nas reivindicações. Referências de conexão (por exemplo, fixado, acoplado, conectado, ligado e similares) não devem ser construídas de forma ampla e podem incluir membros intermediários entre uma conexão de elementos e movimento relativo entre elementos. Senso assim, as referências de conexão não necessariamente indicam que dois elementos estão diretamente conectados e em uma relação fixa um com o outro.
[00161] Em alguns casos, os componentes são descritos com referência a "extremidades" que tem uma característica particular e/ou se conectam com outra parte. Contudo, aqueles versados na técnica reconhecerão que a presente invenção não é limitada a componentes os quais terminam imediatamente após os pontos de conexão dos mesmos com outras partes. Portanto, o termo "extremidade" deve ser interpretado de maneira ampla, de forma que inclua áreas adjacentes, na direção traseira, na direção dianteira ou, de outro modo, perto do terminal de um elemento, ligação, componente, parte, membro particular ou similares. Nas metodologias diretamente ou indiretamente estabelecidas no presente documento, várias etapas e operações são descritas em uma possível ordem de operação, mas aqueles versados na técnica reconhecerão que aquelas etapas e operações podem ser rearranjadas, recolocadas ou eliminadas sem necessariamente se afastar do espírito e do escopo da presente invenção. Pretende-se que toda a matéria contida na descrição acima ou mostrada nos desenhos anexos seja interpretada apenas como ilustrativa e não limitadora. Mudanças nos detalhes ou na estrutura podem ser feitas sem se afastar do espírito da invenção, conforme definido nas reivindicações anexas.

Claims (47)

1. Sistema de transportador, pelo menos uma porção do sistema de transportador que atravessa uma inclinação contínua suficientemente íngreme para que as forças de tensão associadas à superação dos efeitos da inclinação contínua são diversas vezes maiores em comprimento por unidade de percurso que as forças de tensão comprimento por unidade de percurso devido à resistência ao atrito principal do sistema de transportador, sendo que o sistema de transportador é caracterizado pelo fato de que compreende: uma correia externa que define um laço contínuo, em que o laço contínuo que atravessa toda a rota do sistema de transportador e configurada para conduzir a carga de material a ser transportada através de toda a rota; um acionamento externo com uma primeira saída de torque; pelo menos uma correia interna posicionada dentro do laço contínuo da correia externa e que atravessa pelo menos uma porção da inclinação contínua, um lado superior de pelo menos uma correia interna configurada para engatar de modo operável uma parte de baixo da correia externa de modo a acionar por atrito uma porção da correia externa, em que a rigidez da correia interna é pelo menos tão rígida quanto a correia externa; e um acionamento interno com uma segunda saída de torque, em que a primeira saída de torque é configurada para mover uma massa total da porção da correia externa que não repousa na correia interna e a segunda saída de torque é configurada para mover uma massa total da porção de o cinto externo apoiado na correia interna.
2. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que na porção da correia externa acionada por pelo menos uma correia interna, a maior parte, senão toda, da tensão exigida para conduzir a carga de material e o peso da correia externa na inclinação e uma porção da resistência ao atrito principal acumulado pela correia externa ao percorrer em pelo menos uma correia interna, é transferida para e acumulada por pelo menos uma correia interna.
3. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que mais da metade do comprimento do sistema de transportador atravessa a inclinação contínua.
4. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma correia interna atravessa aproximadamente uma metade superior da inclinação contínua.
5. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a polia de cabeça de pelo menos uma correia interna é posicionada próxima o suficiente a uma polia de cabeça da correia externa de modo a minimizar o risco de arqueamento de correia excessivo em uma porção do sistema de transportador entre as duas polias de cabeça.
6. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma dentre a correia externa oupelo menos uma correia interna conduz entre uma terceira e uma metade da tensão de condução total acumulada durante o curso da inclinação.
7. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que a correia externa e em pelo menos uma correia interna tem resistibilidade longitudinal substancial.
8. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a correia externa e em pelo menos uma correia interna têm taxas de tensão permissíveis similares.
9. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a correia externa e em pelo menos uma correia interna compreendem correias de corda de aço.
10. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a correia externa e em pelo menos uma correia interna têm dimensões de largura substancialmente similares.
11. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 10, caracterizado pelo fato de quepelo menos uma correia interna é configurada para transitar de uma configuração substancialmente plana para uma configuração substancialmente completa em formato de calha em uma cauda de pelo menos uma correia interna para engatar de modo operável a correia externa, ou para transitar da configuração substancialmente completa em formato de calha para a configuração substancialmente plana em uma cabeça de pelo menos uma correia interna para desengatar de modo operável a correia externa.
12. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que uma calha da correia externa é configurada para descender em uma calha de pelo menos uma correia interna.
13. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que a correia externa se forma em uma calha com lados íngremes próximos à área de engate.
14. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma pluralidade de engrenagens intermediárias de condução e o espaçamento entre as engrenagens intermediárias de condução adjacentes à área de engate é maior ou menor que o espaçamento entre as outras engrenagens intermediárias de condução.
15. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um mecanismo de sustentação que facilita pelo menos um comprimento de transição de engate ou desengate da correia externa e em pelo menos uma correia interna, em que o mecanismo de sustentação compreende pelo menos um dentre painéis de sustentação de ar, blocos deslizadores ou engrenagens intermediárias de diâmetro pequeno.
16. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de sustentação é sustentado a partir de cima para que pelo menos porções de paredes de calha laterais de pelo menos uma correia interna estejam próximas de pelo menos porções de paredes de calha laterais da correia externa.
17. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a correia externa é achatada para facilitar o engate e/ou desengate de pelo menos uma correia interna.
18. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente uma correia de cobertura configurada para formar uma calha invertida para conter uma carga de material na correia externa achatada.
19. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um sistema de controle, em que: a correia externa compreende uma polia de cabeça; pelo menos uma correia interna compreende uma polia de cabeça; e o sistema de controle controla a velocidade de pelo menos uma dentre a polia de cabeça da correia externa ou a polia de cabeça de pelo menos uma correia interna para alcançar a progressão correta de cada correia.
20. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o sistema de controle controla a correia externa e em pelo menos uma correia interna para progredir em uma velocidade substancialmente similar.
21. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado pelo fato de que o sistema de controle controla o torque direcionado de pelo menos uma dentre a polia de cabeça da correia externa ou a polia de cabeça de pelo menos uma correia interna para garantir que cada correia conduza uma parcela proporcional da tensão total e que a capacidade de atrito da interface de correia em correia não seja excedida.
22. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado pelo fato de que: o sistema de transportador adicionalmente compreende uma escala de correia instalada próxima a uma cauda do sistema de transportador e configurada para medir de modo contínuo a massa de carga útil que passa através da mesma; o sistema de controle compreende um componente de perfil de carga e um componente de controle de acionamento; o componente de perfil de carga usa medições pela escala de correia para calcular um perfil de carga de todo o sistema de transportador; e o componente de controle de acionamento usa o perfil de carga de todo o sistema de transportador para carga de proporção para as polias de acionamento para pelo menos uma correia interna e para a correia externa para garantir que cada polia seja acionada na extensão apropriada.
23. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um mecanismo de superposição de carga a montante de uma polia de acionamento de pelo menos uma correia interna para superpor de modo temporário uma carga artificial em porções vazias da correia externa.
24. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de superposição de carga compreende uma armação que inclui uma pluralidade de rodas e um atuador associado de modo operacional à armação.
25. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a armação compreende uma pluralidade de membros alongados unidos de modo pivotante juntos e o atuador é associado de modo operável a uma junta pivô de dois membros alongados adjacentes.
26. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 24 ou 25, caracterizado pelo fato de que cada uma dentre a pluralidade de rodas é verticalmente alinhada com uma engrenagem intermediária de condução que sustenta as correias.
27. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 24 a 26, caracterizado pelo fato de que cada uma dentre a pluralidade de rodas compreende um pneu inflável de um sistema central.
28. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de superposição de carga compreende uma pluralidade de bexigas configuradas para ser colocadas extremidade a extremidade no sistema de transportador e cultivável com água, e cada uma dentre a pluralidade de bexigas em que está contida em uma linga e disposição de chicote.
29. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de quepelo menos uma porção do sistema de transportador que atravessa a inclinação contínua é remoto a partir de pontos terminais do sistema de transportador, e uma porção substancial do sistema de transportador atravessa uma trajetória relativamente horizontal.
30. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma correia interna atravessa uma porção substancial da inclinação contínua.
31. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 29 ou 30, caracterizado pelo fato de que um acionamento de pelo menos uma correia interna é pelo menos parcialmente controlado em referência a uma tensão medida na correia externa logo a jusante de um acionamento de polia de cabeça de pelo menos uma correia interna.
32. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 31, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma correia interna é configurada para conduzir a maior parte de uma tensão total acumulada durante o curso da inclinação.
33. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 32, caracterizado pelo fato de que uma tensão máxima conduzida por pelo menos uma correia interna é igual a ou maior do que uma tensão máxima conduzida pela correia externa.
34. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 29 a 33, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente pelo menos uma segunda correia interna posicionada dentro do laço contínuo da correia externa, e em pelo menos uma correia interna e em pelo menos uma segunda correia interna estão dispostas extremidade a extremidade ao longo da inclinação contínua.
35. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que as polias de acionamento de pelo menos uma correia interna e de pelo menos uma segunda correia interna estão situadas próximas umas às outras em uma localização na qual as duas correias internas estão em contiguidade uma em relação à outra.
36. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 34 ou 35, caracterizado pelo fato de que uma das duas correias internas é configurada como uma correia de acionamento de cabeça e a outra como uma correia de acionamento de cauda.
37. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 36, caracterizado pelo fato de que a correia interna de acionamento de cauda compreende uma polia de acionamento, uma polia de cauda a jusante da polia de acionamento e uma polia de recepção entre a polia de acionamento e a polia de cauda.
38. Sistema de transportador, uma porção substancial do sistema de transportador que atravessa uma trajetória relativamente horizontal, pelo menos uma dentre uma porção de cabeça ou uma porção de cauda do sistema de transportador que atravessa uma inclinação contínua suficientemente íngreme para que as forças de tensão associadas à superação dos efeitos da inclinação contínua são diversas vezes maiores em comprimento por unidade de percurso que as forças de tensão comprimento por unidade de percurso devido à resistência ao atrito principal do sistema de transportador, sendo que o sistema de transportador é caracterizado pelo fato de que compreende: uma correia externa que define um laço contínuo que atravessa toda a rota do sistema de transportador, em que a correia externa é configurada para conduzir uma carga de material a ser transportada através de toda a rota; um acionamento externo com uma primeira saída de torque; um acionamento de atrito correia em correia que atravessa uma porção substancial da inclinação nas porções de cabeça e ou cauda do transportador, em que o acionamento de atrito de correia em correia que compreende pelo menos uma correia interna posicionada dentro do laço contínuo da correia externa, em que a rigidez da correia interna é pelo menos tão rígida quanto a correia externa; e um acionamento interno com uma segunda saída de torque, em que a primeira saída de torque é configurada para mover uma massa total da porção da correia externa que não repousa na correia interna, e a segunda saída de torque é configurada para mover uma massa total da porção do cinto externo apoiado no cinto interno.
39. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 38, caracterizado pelo fato de que na porção da correia externa acionada por pelo menos uma correia interna, a maior parte, senão toda, da tensão exigida para conduzir a carga de material e o peso da correia externa na inclinação e uma porção da resistência ao atrito principal acumulado pela correia externa ao percorrer em pelo menos uma correia interna, é transferida para e acumulada por pelo menos uma correia interna.
40. Sistema de transportador, de acordo com qualquer a reivindicação 38 ou 39, caracterizado pelo fato de que o acionamento de atrito correia em correia compreende adicionalmente pelo menos uma segunda correia interna, uma dentre as duas correias internas que atravessam uma inclinação contínua na porção de cauda do sistema de transportador, em que as outras duas correias internas atravessam uma inclinação contínua na porção de cabeça do sistema de transportador e uma polia de cabeça de uma das duas correias internas é configurada para estar próxima o suficiente para uma polia de correia da correia externa de modo a minimizar o risco de arqueamento de correia excessivo em uma porção do transportador entre as duas polias de cabeça.
41. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 40, caracterizado pelo fato de que um acionamento da outra uma das duas correias internas é pelo menos parcialmente controlado em referência a uma tensão medida na correia externa logo a jusante de um acionamento de polia de cabeça da correia interna.
42. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 40 ou 41, caracterizado pelo fato de que as duas correias internas, cada uma, conduzem a maior parte de uma tensão total acumulada durante o curso de cada inclinação.
43. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 40 a 42, caracterizado pelo fato de que uma tensão máxima conduzida por cada uma das correias internas é igual a ou maior do que uma tensão máxima conduzida pela correia externa.
44. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 38 a 43, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma correia interna localizada na porção de cauda do sistema de transportador compreende uma polia de acionamento situada próxima a uma polia de cauda da correia externa, uma polia de cauda e uma polia de recepção entre a polia de acionamento e a polia de cauda.
45. Sistema de transportador, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 44, caracterizado pelo fato de que a rigidez longitudinal de pelo menos uma correia interna é maior do que uma rigidez longitudinal da correia externa.
46. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 45, caracterizado pelo fato de que a rigidez longitudinal de pelo menos uma correia interna é pelo menos duas vezes maior do que a rigidez longitudinal da correia externa.
47. Sistema de transportador, de acordo com a reivindicação 47 ou 48, caracterizado pelo fato de que a rigidez longitudinal de pelo menos uma correia interna é de três a cinco vezes maior do que a rigidez longitudinal da correia externa.
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