BR112015011333B1 - Tecido não tecido, artigo absorvente, agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos e fibra termicamente adesiva - Google Patents

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Tetsuya Masuki
Shoichi Taneichi
Masayuki Minatozaki
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Abstract

tecido não tecido e agente de tratamento de têxteis. a presente invenção provê um tecido não tecido utilizando uma fibra termicamente adesiva à qual se adere um agente de tratamento de fibras, em que o agente de tratamento de fibras contém (a) poliorganossiloxano, (b) alquil éster de fosfato e (c) um agente tensoativo aniônico, expresso pela seguinte fórmula geral (1): (1) em que z representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com número de carbono de 1 a 12 e que pode conter um grupo éster, um grupo amida, um grupo amino, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; r1 e r2 representam independentemente um grupo alquila linear ou ramificado com número de carbono de 2 a 16 e que pode conter um grupo éster, um grupo amida, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; x representa -so3m, -oso3m ou -coom; e m representa h, na, k, mg, ca ou amônio.

Description

CAMPO DA TÉCNICA
[001]A presente invenção refere-se a um tecido não tecido e um agente de tratamento de fibras.
FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
[002]Os Requerentes propuseram anteriormente uma técnica para alterar a hidrofilicidade de uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha, aplicando tratamento térmico à fibra em cuja superfície um agente hidrofilizante está aderido, e uma técnica para produzir um tecido não tecido cuja hidrofilicidade é parcialmente reduzida, utilizando a técnica mencionada acima (Consultar a Literatura de Patente 1). A técnica para criar gradiente de hidrofilicidade em um sentido da espessura de um tecido não tecido foi revelada não só na Literatura de Patente 1 citada acima, mas também, por exemplo, nas Literaturas de Patente 2 e 3.
[003]Um agente contendo um composto de silício é conhecido como agente de tratamento para fibras e, por exemplo, a Literatura de Patente 4 revela o uso de um óleo contendo poliorganossiloxano de alto grau de polimerização e um óleo base a fim de evitar a aderência de fibras umas às outras no momento em que uma fibra elástica é produzida. Além disso, a Literatura de Patente 5 descreve o uso de um óleo contendo poliorganossiloxano de alto grau de polimerização, visando manter a secura da superfície de um tecido não tecido sem reduzir uma propriedade de cardagem em alta velocidade, mesmo depois que o tecido não tecido entra em contato com um líquido. Contudo, a Literatura de Patente 5 não descreve que o óleo citado acima é produzido para conter alquil éster de sulfato, alquil sulfonato e os semelhantes. Lista de citações Literatura de patente Literatura de Patente 1: JP 2010-168715A Literatura de Patente 2: JP 2005-87659A Literatura de Patente 3: JP 2005-314825A Literatura de Patente 4: JP 2003-201678A Literatura de Patente 5: JP H5-51872A
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[004]Na Literatura de Patente 1, o uso de uma fibra extensível com calor é in-dispensável, entretanto o uso de uma fibra que não seja uma extensível com calor não é suposto, e desejava-se aperfeiçoar mais a redução do líquido na superfície e os semelhantes. Para as técnicas descritas nas Literaturas de Patente 2 e 3, desejava-se uma melhora adicional em reduzir o líquido restante na superfície e os semelhantes.
[005]Além disso, a técnica revelada na Literatura de Patente 4 é uma técnica para evitar a aderência de fibras elásticas umas às outras, e a Literatura de Patente 4 não sugere aplicar o óleo usado na Literatura de Patente 4 a uma fibra a não ser fibras elásticas.
[006]A presente invenção provê um tecido não tecido incluindo uma fibra termicamente adesiva, à qual se adere um agente de tratamento de fibras, em que o agente de tratamento de fibras contém o componente (A), componente (B) e o componente (C) abaixo. (A) Poliorganossiloxano (B) Alquil éster de fosfato (C) Um agente de superfície do tipo aniônico expresso pela seguinte Fórmula geral (1): Fórmula química 1
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em que Z representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com número de carbono de 1 a 12 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um gru- po amino, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; R1 e R2 representam independentemente um grupo alquila linear ou ramificado com número de carbono de 2 a 16 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; X representa -SO3M, - OSO3M ou -COOM; e M representa H, Na, K, Mg, Ca ou amônio.
[007]Além disso, a presente invenção provê um tecido não tecido com passagem de ar NW1 ou um tecido não tecido com passagem de ar NW2 contendo uma fibra termicamente adesiva à qual um agente de tratamento de fibras se adere. Os tecidos não tecidos com passagem de ar NW1 e NW2 possuem uma primeira camada e uma segunda camada adjacente à primeira camada, e pelo menos uma dentre a primeira camada e a segunda camada contém a fibra termicamente adesiva à qual o agente de tratamento de fibras se adere.
[008]O tecido não tecido com passagem de ar NW1 satisfiz a seguinte condição I: Quando a primeira camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido de sua espessura e uma porção das duas porções igualmente divididas, em um lado mais distante da segunda camada, é definida como uma primeira porção da primeira camada e uma porção das duas porções igualmente divididas, em um lado mais próximo da segunda camada, é definida como uma segunda porção da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da primeira camada, a hidrofilicidade da segunda porção da primeira camada e a hidrofilicidade da segunda camada satisfazem as seguintes relações (11) e (12): (11) A segunda porção da primeira camada apresenta maior hidrofilicidade do que a primeira porção da primeira camada. (12) Qualquer porção da segunda camada apresenta maior hidrofilicidade do que a segunda porção da primeira camada. O agente de tratamento de fibra contém o componente (A), o componente (B) e o componente (C) mencionados acima.
[009]O tecido não tecido com passagem de ar NW2 satisfaz a seguinte condição II: Quando a segunda camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido de sua espessura e uma porção das duas porções divididas igualmente, em um lado mais próximo da primeira camada, é definida como uma primeira porção da segunda camada e uma porção das duas porções divididas igualmente, em um lado mais distante da primeira camada, é definida como uma segunda porção da segunda camada, a hidrofilicidade da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da segunda camada e a hidrofilicidade da segunda porção da segunda camada satisfazem as seguintes relações (21) e (22): (21) A primeira porção da segunda camada apresenta maior hidrofilicidade do que a primeira camada. (22) A segunda porção da segunda camada apresenta maior hidrofilicidade do que a primeira porção da segunda camada. O agente de tratamento de fibra contém o componente (A), o componente (B) e o componente (C).
[010]Além disso, a presente invenção provê um agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos. O agente de tratamento de fibra contém a razão do teor do componente (A), do componente (B) e do componente (C) abaixo. A razão do teor em massa do componente (A) para o componente (C) (o primeiro:o último) é de 1:3 a 4:1, e o componente (A) constitui 30% em massa ou menos em relação à massa do agente de tratamento de fibra. (A) Poliorganossiloxano, (B) Alquil éster de fosfato e (C) Um agente tensoativo aniônico expresso pela seguinte Fórmula geral (1): Fórmula química 2
Figure img0002
em que Z representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com número de carbono de 1 a 12 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo amino, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; R1 e R2 representam independentemente um grupo alquila linear ou ramificado com número de carbono de 2 a 16 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; X representa -SO3M, - OSO3M ou -COOM; e M representa H, Na, K, Mg, Ca ou amônio.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[011]A Figura 1 (a) é uma visão em perspectiva ilustrando uma modalidade de um tecido não tecido de acordo com a presente invenção, e a Figura 1 (b) é uma visão parcialmente aumentada de uma seção transversal no sentido ao longo da espessura do tecido não tecido ilustrado na Figura 1 (a).
[012]A Figura 2 é um diagrama esquemático ilustrando uma etapa da produção de um tecido não tecido que é tornado parcialmente hidrofóbico utilizando uma fibra hidrofóbica pelo calor.
[013]A Figura 3 ilustra esquematicamente a estrutura de uma seção transversal de outra modalidade do tecido não tecido de acordo com a presente invenção.
[014]A Figura 4 ilustra esquematicamente a estrutura de uma seção transversal de outra modalidade do tecido não tecido de acordo com a presente invenção.
[015]A Figura 5 ilustra esquematicamente a estrutura de uma seção transversal de mais outra modalidade do tecido não tecido de acordo com a presente invenção.
[016]A Figura 6 ilustra esquematicamente a estrutura de uma seção transversal de mais outra modalidade do tecido não tecido de acordo com a presente invenção.
[017]A Figura 7 é um diagrama esquemático ilustrando um equipamento adequadamente utilizado para produzir o tecido não tecido de acordo com a presente invenção.
[018]A Figura 8 é um gráfico mostrando os resultados de avaliação do nível de gradiente da hidrofilicidade resultante do tratamento térmico.
[019]A Figura 9 é um diagrama esquemático ilustrando a estrutura de uma seção transversal de um tecido não tecido produzido nos Exemplos Comparativos.
Descrição de modalidades
[020]A presente invenção diz respeito a prover um tecido não tecido capaz de solucionar os problemas das técnicas anteriores e um método para produzir com eficiência ou simplicidade o tecido não tecido.
[021]A seguir, a presente invenção será explicada com base nas modalidades preferíveis.
[022]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção é de preferência um tecido não tecido com passagem de ar.
[023]O "tecido não tecido com passagem de ar" mencionado na presente invenção é um tecido não tecido produzido mediante uma etapa de aplicação de um líquido com uma temperatura de 50 °C ou mais alta, por exemplo, gás ou vapor, a uma trama ou um tecido não tecido, e os exemplos do "tecido não tecido com passagem de ar" incluem não só um tecido não tecido produzido somente pela presente etapa, mas também um tecido não tecido produzido aplicando adicionalmente a presente etapa a um tecido não tecido produzido por outro método ou a um tecido não tecido produzido realizando outra etapa após a presente etapa.
[024]Além disso, como o tecido não tecido de acordo com a presente invenção, estão incluídos não só um tecido não tecido com passagem de ar, mas também um tecido não tecido obtido combinando um tecido não tecido com passagem de ar e uma folha de fibra de outro tecido não tecido ou um material de película ou os semelhantes.
[025]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção é um tecido não tecido produzido utilizando uma fibra termicamente adesiva à qual um agente de tratamento de fibra contendo um composto específico se adere, e é de preferência um tecido não tecido com passagem de ar.
[026]O agente de tratamento de fibra utilizado na presente invenção adere- se a uma superfície da fibra termicamente adesiva, e faz com que a hidrofilicidade da superfície da fibra termicamente adesiva seja mais elevada do que aquela anterior à adesão do agente de tratamento de fibra.
[027]Para o tecido não tecido de acordo com a presente invenção, como uma fibra constituinte, é utilizada uma fibra termicamente adesiva à qual um agente de tratamento de fibra contendo o componente (A), o componente (B) e o componente (C) citados acima se adere. Esse agente de tratamento de fibra é utilizado para controlar a hidrofilicidade do tecido não tecido de acordo com a presente invenção.
[028]É benéfico que a fibra termicamente adesiva à qual o agente de tratamento de fibra se adere esteja presente em qualquer porção do tecido não tecido. Além do mais, o tecido não tecido de acordo com a presente invenção pode conter somente a fibra termicamente adesiva à qual o agente de tratamento de fibra se adere, ou pode conter adicionalmente outro tipo de fibra ou dois ou mais outros tipos de fibras.
[029]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção pode dispor de uma estrutura de camada única ou pode ter uma estrutura de múltiplas camadas. O tecido não tecido com passagem de ar NW1 e o tecido não tecido com passagem de ar NW2, que são modalidades preferíveis do tecido não tecido de acordo com a presente invenção, possuem uma estrutura de multicamadas contendo uma primeira camada e uma segunda camada. A primeira camada e a segunda camada estão juntas e tocam diretamente uma à outra, e não há uma camada interposta entre a primeira camada e a segunda camada. A fibra termicamente adesiva mencionada acima à qual o agente de tratamento de fibra se adere está contida em pelo menos qualquer uma dentre a primeira camada e a segunda camada. Por exemplo, a primeira camada contém a fibra termicamente adesiva, a segunda camada contém a fibra termicamente adesiva ou ambas, a primeira camada e a segunda camada, contêm a fibra termicamente adesiva.
[030]A primeira camada e a segunda camada são distinguidas por fatores, como um tipo de material que constitui as camadas, a espessura da fibra, a aplicação ou não de tratamento de hidrofilização e um método de formação de camada. Quando uma seção transversal no sentido ao longo da espessura do tecido não tecido com passagem de ar de acordo com a presente invenção é ampliada por um microscópio eletrônico, é possível observar um limite entre a primeira camada e a segunda camada devido aos fatores mencionados acima.
[031]Em cada tecido não tecido com passagem de ar NW1 e cada tecido não tecido com passagem de ar NW2, pode ser produzida uma superfície em um lado da primeira camada para servir como superfície de uso, ou uma superfície em um lado da segunda camada pode ser produzida para servir como superfície de uso. É vantajoso determinar, de acordo com o uso específico do tecido não tecido com passagem de ar, qual lado será produzido para servir como superfície de uso. Por exemplo, no caso de se usar o tecido não tecido com passagem de ar NW1 ou o tecido não tecido com passagem de ar NW2 como cobertura de um artigo absorvente, uma superfície no lado da primeira camada é preferivelmente produzida para servir de superfície de uso, que permite o uso completo de várias características do tecido não tecido com passagem de ar.
[032]O agente de tratamento de fibra utilizado para o tecido não tecido de acordo com a presente invenção e o agente de tratamento de fibra para o tratamento do tecido não tecido de acordo com a presente invenção contêm o componente (A), o componente (B) e o componente (C), a saber, poliorganossiloxano, alquil éster de fosfato e um agente tensoativo aniônico expresso pela Fórmula geral (1), mencionados abaixo, respectivamente. Quando tratamento térmico é fornecido a uma fibra à qual o agente de tratamento de fibra contendo os três componentes mencionados acima se adere, o poliorganossiloxano acelera a permeação do agente tensoativo aniônico com uma cadeia alquila para o interior da fibra, por meio do qual a hidrofili- cidade de uma superfície da fibra é reduzida por tratamento térmico. O motivo para isso pode ser que uma cadeia de polissiloxano do poliorganossiloxano e uma cadeia alquila do agente tensoativo aniônico sejam incompatíveis entre si e, consequentemente, quando a fibra é fundida pelo calor, o agente tensoativo aniônico permeia o interior da fibra com a qual o agente é mais compatível. Entre os componentes mencionados acima, o agente tensoativo aniônico expresso pela Fórmula geral (1) possui um grupo alquila volumoso e é capaz de permear o interior da fibra de tal modo a envolver um grupo hidrofílico e, por conseguinte a presença de um poliorganossi- loxano acelera facilmente a permeação do agente tensoativo aniônico para o interior da fibra. Assim, por exemplo, em uma das etapas de produção mencionadas mais tarde, ou seja, uma etapa de sopro de ar quente em uma trama, a quantidade de calor que uma fibra na trama recebe é naturalmente diferente entre uma superfície soprada por ar quente e uma superfície oposta à superfície soprada por ar quente (uma superfície pura) e, portanto, a quantidade de calor fornecida é diferente entre uma fibra na superfície soprada por ar quente e uma fibra na superfície oposta à superfície soprada por ar quente, e o valor de um ângulo de contato é também diferente entre a fibra na superfície soprada por ar quente e a fibra na superfície oposta à superfície soprada por ar quente. Com o uso disso, é possível produzir um tecido não tecido com gradiente de hidrofilicidade a partir do lado de uma superfície, a saber, uma primeira superfície em uma visão plana de um tecido não tecido, para o lado da outra superfície, a saber, uma segunda superfície oposta à primeira superfície.
[033]A seguir, cada um dos componentes será explicado. Componente A
[034]Como o poliorganossiloxano, pode ser usado qualquer um dentre um poliorganossiloxano linear ou um poliorganossiloxano com uma estrutura de rede dimensional ou tridimensional reticulada. De preferência, um poliorganossiloxano substancialmente linear é utilizado.
[035]Os exemplos preferíveis do poliorganossiloxano incluem um polímero ou um siloxano cíclico de alquil-alcoxisilano, aril-alcoxisilano ou alquil-halosiloxano, e um exemplo típico do grupo alcoxi é um grupo metoxi. Como o grupo alquila, é preferível um grupo alquila que possa ter uma cadeia lateral com número de carbono de 1 a 18, de preferência 1 a 8, mais preferivelmente 1 a 4. Os exemplos do grupo arila incluem um grupo fenila, um grupo alquil-fenila e um grupo alcoxi-fenila. No lugar do grupo alquila ou do grupo arila, um grupo hidrocarboneto cíclico pode ser utilizado, como um grupo ciclohexila ou um grupo ciclopentila, ou um grupo arilaquila como um grupo benzila. Além disso, do ponto de vista de acelerar mais a permeação de um agente tensoativo e tornar um ângulo de contato da superfície de uma fibra mais elevado por aquecimento, os exemplos do poliorganossiloxano mencionado na presente invenção não incluem um poliorganossiloxano modificado por uma cadeia po- lioxietileno (POE) com alta hidrofilicidade.
[036]Os exemplos mais típicos do poliorganossiloxano na presente invenção incluem polidimetilsiloxano, polidietilsiloxano e polidipropilsiloxano, e polidimetil- siloxano é mais preferível.
[037]O poliorganossiloxano de preferência possui uma massa molecular alta, especificamente, uma massa molecular ponderal média de preferivelmente 100.000 ou mais, mais preferivelmente 150.000 ou mais, ainda mais preferivelmente 200.000 ou mais e, de preferência, 1.000.000 ou menos, mais preferivelmente 800.000 ou menos, ainda mais preferivelmente 600.000 ou menos. Além disso, como o poliorga- nossiloxano, dois ou mais tipos de poliorganossiloxano, cada um com uma massa molecular diferente, podem ser utilizados em combinação. No caso de virem a ser utilizados dois ou mais tipos de poliorganossiloxano, cada um com uma massa mo-lecular diferente, um dos poliorganossiloxano possui uma massa molecular ponderal média de preferivelmente 100.000 ou mais, mais preferivelmente 150.000 ou mais, ainda mais preferivelmente 200.000 ou mais e, de preferência, 1.000.000 ou menos, mais preferivelmente 800,000 ou menos, ainda mais preferivelmente 600.000 ou menos, e o outro poliorganossiloxano possui uma massa molecular ponderal média de preferivelmente menos de 100.000, mais preferivelmente 50.000 ou menos, mais preferivelmente 35.000 ou menos, ainda mais preferivelmente 20,000 ou menos e, de preferência, 2.000 ou mais, mais preferivelmente 3.000 ou mais, ainda mais preferivelmente 5.000 ou mais. Além disso, a razão da mistura em massa de um polior- ganossiloxano com massa molecular ponderal média de 100.000 ou mais para um poliorganossiloxano com massa molecular ponderal média de inferior a 100.000 (o primeiro:o último) é preferivelmente de 1:10 a 4:1, mais preferivelmente de 1:5 a 2:1.
[038]A massa molecular ponderal média de um poliorganossiloxano é medida por meio de GPC. As condições da medição são como segue. Além disso, uma massa molecular é calculada em termos de poliestireno. Coluna de separação: GMHHR-H + GMHHR-H (cátion) Eluente: L Farmin DM20 / CHCl3 Velocidade do fluxo de solvente: 1,0 mL/minuto Temperatura da coluna de separação: 40 °C
[039]Do ponto de vista de aumentar a variação de hidrofilicidade por tratamento térmico, a quantidade de poliorganossiloxano contida no agente de tratamento de fibra é de preferência 1% em massa ou mais, mais preferivelmente 5% em massa ou mais. Além disso, do ponto de vista de fazer com que um líquido seja absorvido mais facilmente na superfície do tecido não tecido, a quantidade de polior- ganossiloxano contido no agente de tratamento de fibra é de preferência 30% em massa ou menos, mais preferivelmente 20% em massa ou menos. Por exemplo, a quantidade de poliorganossiloxano contido no agente de tratamento de fibra é de preferência 1% em massa ou mais e 30% em massa ou menos, mais preferivelmen- te 5% em massa ou mais e 20% em massa ou menos.
[040]Além do disso, no caso de se aplicar um tecido não tecido de acordo com a presente invenção a um artigo absorvente como uma folha de cobertura, e também do ponto de vista de evitar que a hidrofilicidade da porção de cima do tecido não tecido diminua demais, em outras palavras, do ponto de vista de evitar que maior quantidade do líquido excretado fique aderida à pele devido a uma distância mais longa do fluxo de líquido mencionado mais adiante, a quantidade de poliorganossi- loxano contida no agente de tratamento de fibra situa-se de preferência dentro da faixa mencionada acima.
[041]Como o poliorganossiloxano servindo de componente (A), um artigo no mercado pode ser utilizado. Por exemplo, "KF-96H-1.000.000 Cs" fabricado pela Shin-Etsu Silicone e "SH200 Fluid 1.000.000 Cs" fabricado pela Dow Corning Toray Co., Ltd. podem ser utilizados e, além disso, como um artigo contendo dois tipos de poliorganossiloxano, "KM-903" fabricado pela Shin-Etsu Silicone e "BY22-060" fabricado pela Dow Corning Toray Co., Ltd. podem ser utilizados. Componente (B)
[042]Visando aperfeiçoar características, como a facilidade de passar algodão bruto através de uma máquina de cardagem e a uniformidade da trama, e assim melhorar a produtividade do tecido não tecido e evitar a deterioração em qualidade do tecido não tecido, um alquil éster de fosfato servindo como o componente (B) é misturado no agente de tratamento de fibra.
[043]Os exemplos do alquil éster de fosfato incluem um alquil éster de fosfato com cadeia carbônica saturada, como estearil éster de fosfato, miristil éster de fosfato, lauril éster de fosfato e palmitil éster de fosfato, um alquil éster de fosfato com cadeia carbônica insaturada, como oleil éster de fosfato e palmitoleil éster de fosfato; e um alquil éster de fosfato com as cadeias carbônicas mencionadas acima com uma cadeia lateral. Um sal inteira ou parcialmente neutralizado de monoalquil ou dialquil éster de fosfato com uma cadeia de 16 a 18 carbonos é mais preferível. Deve ser notado que os exemplos do sal de alquil éster de fosfato incluem metais alcalinos, como sódio e potássio, amônia e vários outros tipos de aminas. Um tipo de alquil éster de fosfato pode ser usado isoladamente, ou dois ou mais de seus tipos podem ser usados em combinação.
[044]Dos pontos de vista da facilidade de passar através de uma máquina de cardagem, da uniformidade da trama e dos semelhantes, a quantidade do composto (B) misturada no agente de tratamento de fibra é de preferência 5% em massa ou mais, mais preferivelmente 10% em massa ou mais, e do ponto de vista de não inibir a hidrofobização de uma fibra por poliorganossiloxano devido ao tratamento térmico, a quantidade do componente (B) é de preferência 30% em massa ou menos, mais preferivelmente 25% em massa ou menos. Componente (C)
[045]O componente (C) é um agente tensoativo aniônico expresso pela Fórmula geral (1) mencionada acima. O componente (C) não contém alquil éster de fosfato servindo como o componente (B). Além disso, como o componente (C), um tipo do agente tensoativo aniônico pode ser usado isoladamente, ou dois ou mais de seus tipos podem ser usados em combinação.
[046]Os exemplos do agente tensoativo aniônico, em que X na Fórmula geral (1) é -SO3M, ou seja, um grupo hidrofílico é ácido sulfônico ou seu sal, incluem ácidos dialquil sulfônicos ou seus sais. Os exemplos dos ácidos dialquil sulfônicos incluem um composto obtido esterificando um ácido dicarboxílico, como ácido dial- quil sulfossuccínico e ácido dialquil sulfoglutárico, e sulfonando a posição alfa de um diéster, os exemplos do ácido dialquil sulfossuccínico incluindo ácido dioctadecil sul- fossuccínico, ácido didecil sulfossuccínico, ácido ditridecil sulfossuccínico e ácido di(2-etil-hexil) sulfossuccínico; alquil éster de ácidos alfa sulfo graxos (ou amida) obtidos sulfonando a posição alfa do éster de ácidos graxos saturados ou ácidos gra- xos insaturados (amida), como o sal de sódio de 1-etil éster do ácido 2- sulfotetradecanoico (ou amida) e o sal de sódio de 1-etil éster do ácido 2- sulfohexadecanoico (ou amida); e ácido dialquil alceno sulfônico obtido sulfonando uma olefina interna de uma cadeia hidrocarbonada ou uma olefina interna de ácido graxo insaturado. Cada grupo alquila das duas cadeias do ácido sulfônico possui um número de carbono preferivelmente de 4 a 14, mais preferivelmente de 6 a 10.
[047]Exemplos mais específicos do agente tensoativo aniônico mencionado acima contendo ácido sulfônico ou seu sal como um grupo hidrofílico incluem os se-
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[048]Os exemplos do agente tensoativo aniônico, em que X na Fórmula geral (1) é -OSO3M, ou seja, um grupo hidrofílico é ácido sulfúrico ou seu sal, incluem um dialquil éster de sulfato. Os exemplos do dialquil éster de sulfato incluem um composto obtido sulfatando um álcool com uma cadeia ramificada, como um sal de sódio de 2-etilhexil sulfato e um sal de sódio de 2-hexildecil sulfato; um composto obtido introduzindo uma cadeia POE entre um álcool com uma cadeia ramificada e um grupo ácido sulfúrico, como 2-hexildecil sulfato de polioxietileno e 2-hexildecil sulfato de polioxietileno; e um composto obtido sulfatando um éster de ácido hidroxi graxo (ou amida), como 1-metil 12-sulfato éster do ácido esteárico (ou amida), 3- sulfato hexanoato 1-metil éster (ou amida).
[049]Exemplos mais específicos do agente tensoativo aniônico mencionado acima contendo ácido carboxílico ou seu sal como um grupo hidrofílico incluem os seguintes agentes tensoativos aniônicos: Fórmula química 5
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[050]Os exemplos do agente tensoativo aniônico, em que X na Fórmula geral (1) é -COOM, ou seja, um grupo hidrofílico é ácido carboxílico ou seu sal, incluem um ácido dialquil carboxílico. Os exemplos do ácido dialquil carboxílico incluem um composto obtido pela alcoxilação de uma unidade hidroxi de um ácido hidroxi graxo e fazendo com que uma unidade deste do ácido graxo seja sódio, o ácido hidroxi graxo incluindo sal de sódio do ácido 11-etoxi heptadecanocarboxílico e sal de sódio do ácido 2-etoxi pentacarboxílico; um composto obtido reagindo um cloreto de ácido hidroxi graxo alcoxilado com um grupo amino de um aminoácido, como sarcosina ou glicina e fazendo com que um ácido carboxílico da unidade aminoácido seja sódio; e um composto obtido reagindo um cloreto de ácido graxo com um grupo amino de uma arginina ácida.
[051]Exemplos mais específicos do agente tensoativo aniônico contendo ácido carboxílico ou seu sal como um grupo hidrofílico incluem os seguintes agentes tensoativos aniônicos: Fórmula química 6
Figure img0006
[052]Na presente invenção, como o agente de tratamento de fibra, é usado um agente de tratamento de fibra no qual um agente tensoativo aniônico expresso pela Fórmula geral (1) e poliorganossiloxano são misturados, assim permitindo que a hidrofilicidade de uma fibra termicamente adesiva tratada pelo agente de tratamento de fibra possa ser facilmente reduzida por tratamento térmico. O motivo para isso é que o poliorganossiloxano acelera a permeação de um agente tensoativo aniônico tendo especialmente duas ou mais cadeias alquila para o interior da fibra, pelo qual a hidrofilicidade da superfície da fibra é facilmente reduzida por tratamento térmico. Isso pode ser por causa de uma cadeia de polissiloxano do poliorganossiloxano e uma cadeia alquila do agente tensoativo aniônico serem incompatíveis entre si e, consequentemente, quando a fibra é fundida pelo calor, o agente tensoativo aniônico permeia o interior da fibra com a qual o agente é mais compatível.
[053]Do ponto de vista de aumentar a variação da hidrofilicidade resultante do tratamento térmico, a quantidade do componente (C) misturada no agente de tratamento de fibra é de preferência 1% em massa ou mais, mais preferivelmente 5% em massa ou mais, e do ponto de vista de que hidrofilicidade elevada demais faz com que o líquido seja facilmente retido, assim prejudicando a secura, a quantidade de o componente (C) nele misturado é de preferência 20% em massa ou menos, mais preferivelmente 13% em massa ou menos. Além disso, a quantidade de o componente (C) nele misturado é de preferência 1% em massa ou mais e 20% em massa ou menos, mais preferivelmente 5% em massa ou mais e 13% em massa ou menos.
[054]A razão do teor em massa do poliorganossiloxano servindo como o componente (A) para o agente tensoativo aniônico servindo como o componente (C) no agente de tratamento de fibra (o primeiro:o último) é preferivelmente de 1:3 a 4:1, mais preferivelmente de 1:2 a 3:1. Além disso, a razão do teor em massa do polior- ganossiloxano servindo como o componente (A) para o alquil éster de fosfato servindo como o componente (B) no agente de tratamento de fibra (o primeiro:o último) é preferivelmente de 1:5 a 10:1, mais preferivelmente de 1:2 a 3:1.
[055]Além dos componentes (A) a (C) mencionados acima, outros componentes podem estar contidos no agente de tratamento de fibra usado na presente invenção. Como outros componentes a serem misturados, fora os componentes (A) a (C), um agente tensoativo aniônico, catiônico, anfotérico ou não iônico, e os semelhantes, podem ser utilizados.
[056]Os exemplos do agente tensoativo aniônico incluem sais sódicos de al- quil fosfato, sais sódicos de alquil éter fosfato, sais sódicos de dialquil fosfato, sais sódicos de dialquil sulfossuccinato, sais sódicos de alquil benzeno sulfonato, sais sódicos de alquil sulfonato, sais sódicos de alquil sulfato e sais sódicos secundários de alquil sulfato (cada um desses alquilas com número de carbono de 6 a 22, mais preferivelmente 8 a 22). No lugar de sais de sódio, outros sais de metais alcalinos, como sais de potássio, podem ser usados nos compostos mencionados acima.
[057]Os exemplos do agente tensoativo catiônico incluem haletos de alquil (ou alquenil) trimetil amônio, haletos de dialquil (ou alquenil) dimetil amônio e haletos de alquil (ou alquenil) piridínio, e esses compostos possuem preferivelmente um grupo alquila ou grupo alquenila com número de carbono de 6 a 18. Os exemplos de halogênio nos compostos haleto mencionados acima incluem cloro e bromo.
[058]Os exemplos do agente tensoativo anfotérico incluem alquil betaínas. Os exemplos dos alquil betaínas incluem um agente tensoativo anfotérico do tipo betaína, como alquil (número de carbono de 1 a 30) dimetilbetaínas, alquil (número de carbono de 1 a 30) amida alquil (número de carbono de 1 a 4) dimetilbetaínas, alquil (número de carbono de 1 a 30) di-hidroxi alquil (com número de carbono de 1 a 30) betaínas, e agente tensoativo anfotérico do tipo sulfobetaína, como um agente tensoativo anfotérico do tipo aminoácido; um agente tensoativo anfotérico do tipo alanina [ácido alquil (número de carbono de 1 a 30) aminopropiônico, do tipo ácido alquil (número de carbono de 1 a 30) iminodipropiônico, e os semelhantes], e um agente tensoativo anfotérico do tipo glicina [ácido alquil (número de carbono de 1 a 30) aminoacético e os semelhantes], como um alquil betaína; e um agente tensoati- vo anfotérico do tipo ácido aminossulfônico, como do tipo alquil (número de carbono de 1 a 30) taurina. Entre estes, alquil (número de carbono de 1 a 30) dimetilbetaínas são preferíveis, e alquil dimetilbetaínas com número de carbono de 16 a 22 (por exemplo, estearila) são mais preferíveis.
[059]Os exemplos do agente tensoativo não iônico incluem ésteres de ácidos graxos de alcoóis poli-hídricos (cada um preferivelmente com número de carbono no ácido graxo de 8 a 60), como ésteres de ácidos graxos de glicerol, ésteres de ácidos graxos de poliglicerol (preferivelmente, n = 2 a 10) e ésteres de ácidos graxos de sorbitano; alquil (número de carbono de 8 a 22) amidas de polioxialquileno (número molar de adição de 2 a 20); alquil (número de carbono de 8 a 22) éteres de polioxialquileno (número molar de adição de 2 a 20): silicones modificados por polio- xialquileno; e silicones modificados por amino. Entre estes, os ésteres de ácidos graxos de glicerol são preferíveis, e monocaprilato de glicerol é mais preferível.
[060]Um agente de tratamento, como um inibidor de adesão do tipo silicone modificado, pode ser adicionado a um agente de tratamento de fibra a ser usado para o tecido não tecido de acordo com a presente invenção e o agente de tratamento de fibra for tecidos não tecidos de acordo com a presente invenção. Fibra tratada por agente de tratamento de fibra
[061]Uma fibra termicamente adesiva de acordo com a presente invenção é tratada por um agente de tratamento de fibra, e o agente de tratamento de fibra adere-se ao menos à superfície da fibra termicamente adesiva.
[062]A fibra termicamente adesiva usada na presente invenção é uma fibra constituída por um tecido não tecido termicamente adesiva, e os exemplos da fibra termicamente adesiva incluem fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha- núcleo, fibra não extensível com calor, fibra encolhível com calor, fibra ondulada tridimensionalmente, fibra enrugada de modo latente e fibra oca. Na presente invenção, uma fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo é de preferência usada. A fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo de acordo com a presente invenção possui capacidade de adesão por fusão e é uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha, como uma fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo anterior à adesão de um agente de tratamento de fibra. A fibra conjugada tipo núcleo-bainha pode ser do tipo bainha-núcleo concêntrico, do tipo bainha-núcleo excêntrico, do tipo lado a lado ou do tipo com forma irregular, porém, um tipo bainha-núcleo concêntrico é preferível.
[063]Um exemplo da fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha- núcleo à qual um agente de tratamento de fibra se adere é "uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha com uma porção de bainha contendo resina de polietileno e uma porção de núcleo contendo uma componente de resina com ponto de fusão mais alto do que aquele da resina de polietileno (a seguir, designada como fibra conjugada tipo núcleo-bainha P)" descrita em JP 2010-168715A. Os exemplos da resina de polieti- leno constituindo a de bainha da fibra conjugada tipo núcleo-bainha P incluem polie- tileno de baixa densidade (LDPE), polietileno de alta densidade (HDPE) e polietileno linear de baixa densidade (LLDPE) e um polietileno de alta densidade com densidade de 0,935 a 0,965 g/cm3 é preferível. O componente da resina constituindo a de bainha da fibra conjugada tipo núcleo-bainha P de preferência contém apenas resina de polietileno, porém, outras resinas podem estar ali misturadas. Os exemplos de outras resinas a serem misturadas incluem resina de polipropileno, copolímero de etileno-acetato de vinila (EVA) e copolímero de etileno-álcool vinílico (EVOH). Deve ser observado que o componente da resina constituindo a de bainha é de preferência tal que a resina de polietileno represente 50% em massa ou mais, mais preferi-velmente 70% em massa ou mais e 100% em massa ou menos no componente de resina da porção de bainha. Além do mais, a resina de polietileno constituindo a de bainha da fibra conjugada tipo núcleo-bainha P possui um tamanho de cristalito a preferivelmente igual a 10 nm ou mais e 20 nm ou menos, mais preferivelmente 11,5 nm ou mais e 18 nm ou menos.
[064]A porção de bainha da fibra conjugada tipo núcleo-bainha P desempenha a função de fornecer a capacidade de adesão por fusão à fibra conjugada termi- camente adesiva do tipo bainha-núcleo e de incorporar o agente de tratamento de fibra mencionado acima no interior da fibra quando do tratamento térmico. Por outro lado, a porção de núcleo fornece resistência à fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo. Como o componente de resina da porção de núcleo da fibra conjugada tipo núcleo-bainha P, pode ser usado, entre outros, um componente de resina com ponto de fusão mais alto do que aquele da resina de polietileno que serve como resina constituindo a de bainha. Os exemplos do componente de resina constituindo a de núcleo incluem resina de poliolefina (exceto por resina de polietile- no), como resina de polipropileno (PP) e de poliéster, como tereftalato de polietileno (PET) e tereftalato de polibutileno (PBT). Além disso, polímeros de poliamida, copo- límeros contendo dois ou mais tipos dos componentes de resina mencionados acima, e os semelhantes, podem ser utilizados. Dois ou mais tipos de resinas podem ser usados em combinação e, neste caso, o ponto de fusão de uma resina com o ponto de fusão mais alto é considerado o ponto de fusão da porção de núcleo.
[065]A fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo à qual um agente de tratamento de fibra se adere é tal que, do ponto de vista de facilidade de produzir o tecido não tecido, a diferença entre o ponto de fusão de um componente de resina constituindo a de núcleo e o ponto de fusão de um componente de resina constituindo a de bainha (o primeiro - o último) é de preferência 20 °C ou mais e preferivelmente 150 °C ou menos. No caso de se misturar uma pluralidade de tipos de resinas no componente de resina constituindo a porção de núcleo, o ponto de fusão de uma resina com o ponto de fusão mais alto é considerado como o ponto de fusão da porção de núcleo.
[066]A fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo à qual um agente de tratamento de fibra se adere é de preferência uma fibra cujo comprimento pode ser estendido pelo aquecimento (a seguir, designada às vezes como fibra conjugada extensível com calor). Os exemplos da fibra extensível com calor incluem uma fibra capaz de se estender espontaneamente graças a uma mudança do estado cristalino de uma resina pelo aquecimento. No tecido não tecido, a fibra extensível com calor está presente em um estado no qual o comprimento da fibra é estendido pelo aquecimento e/ou a fibra é extensível pelo aquecimento. A fibra extensível com calor permite que um agente de tratamento de fibra em sua superfície seja incorporado facilmente em seu interior no momento do aquecimento, pelo qual forma-se facilmente, na fibra e no tecido não tecido produzido utilizando a fibra, uma pluralidade de porções dispondo cada uma de hidrofilicidade consideravelmente diferente.
[067]A fibra conjugada extensível com calor preferível inclui um primeiro componente de resina, constituindo a porção de núcleo, e um segundo componente de resina contendo resina de polietileno e constituindo a porção de bainha. O primeiro componente de resina possui um ponto de fusão mais alto do que o segundo componente de resina. O primeiro componente de resina é um componente que desenvolve a capacidade de extensão pelo calor da fibra mencionada acima, e o segundo componente de resina é um componente que desenvolve a capacidade de adesão por fusão da fibra.
[068]Os pontos de fusão do primeiro componente de resina e do segundo componente de resina são definidos de tal maneira que, utilizando um calorímetro diferencial de varredura (DSC6200, fabricado pela Seiko Instruments Inc.), uma análise térmica de uma amostra de fibra finamente cortada (comprimento de amostra de 2 mg) é conduzida a uma taxa de aquecimento de 10 °C /minuto, e a temperatura de fusão máxima de cada componente de resina é medida para assim determinar o ponto de fusão correspondente dos componentes de resina. Caso esse método não consiga medir claramente o ponto de fusão do segundo componente de resina, a resina é definida como "uma resina sem ponto de fusão". Neste caso, em relação a uma temperatura à qual as moléculas do segundo componente de resina começam a fluir, uma temperatura à qual o segundo componente de resina é unido por fusão, desde que a resistência da fibra em um ponto de adesão por fusão possa ser medida, é considerada como um ponto de amolecimento, e utiliza-se esse ponto de amolecimento em vez de um ponto de fusão.
[069]Um índice de orientação preferível do primeiro componente de resina na fibra conjugada extensível com calor difere naturalmente de acordo com a resina a ser ali utilizada. Por exemplo, no caso de se usar resina de polipropileno, o índice de orientação é de preferência 60% ou menos, mais preferivelmente 40% ou menos, ainda mais preferivelmente 25% ou menos. No caso de o primeiro componente de resina ser poliéster, o índice de orientação é de preferência 25% ou menos, mais preferivelmente 20% ou menos, ainda mais preferivelmente 10% ou menos. Por outro lado, o segundo componente de resina possui de preferência um índice de orientação preferivelmente igual a 5% ou mais, mais preferivelmente 15% ou mais, ainda mais preferivelmente 30% ou mais. Índice de orientação é um índice que indica o grau de orientação da cadeia macromolecular de uma resina que constitui uma fibra. Quando o primeiro componente de resina e o segundo componente de resina possuem individualmente um índice de orientação correspondente aos valores mencionados acima, a fibra conjugada extensível com calor pode ser estendida pelo aquecimento.
[070]Os índices de orientação do primeiro componente de resina e do segundo componente de resina podem ser obtidos por um método descrito nos parágrafos [0027] a [0029] de JP 2010-168715A. Além do mais, um método para obter o índice de orientação mencionado acima de cada um dos componentes de resina na fibra conjugada extensível com calor é descrito nos parágrafos [0033] a [0036] de JP 2010-168715A.
[071]A fibra conjugada extensível com calor é extensível com calor a uma temperatura inferior a um ponto de fusão do primeiro componente de resina. Além disso, a fibra conjugada extensível com calor possui uma taxa de extensão pelo calor preferivelmente de 0,5 a 20%, mais preferivelmente 3 a 20%, ainda mais preferivelmente de 5,0 a 20%, a uma temperatura 10 °C mais alta do que um ponto de fusão do segundo componente de resina (o ponto de amolecimento do caso em que a resina não tenha ponto de fusão). Um tecido não tecido contendo uma fibra com tal taxa de extensão pelo calor torna-se volumosa ou apresenta um aspecto tridimensional pela extensão da fibra. A taxa de extensão pelo calor da fibra pode ser obtida por um método descrito nos parágrafos [0031] a [0032] de JP 2010-168715A.
[072]A razão do primeiro componente de resina para o segundo componente de resina na fibra conjugada extensível com calor (razão da massa, o primeiro:o úl- timo) é preferivelmente de 10:90 a 90:10, mais preferivelmente de 20:80 a 80:20, ainda mais preferivelmente de 50:50 a 70:30. Quanto ao comprimento de fibras da fibra conjugada extensível com calor, um comprimento adequado é utilizado de acordo com um método para produção de um tecido não tecido. No caso de se produzir um tecido não tecido, por exemplo, por um método de cardagem como mencionado mais adiante, o comprimento da fibra produzido é de preferência aproximadamente 30 a 70 mm.
[073]O diâmetro de fibras da fibra conjugada extensível com calor é adequadamente selecionado de acordo com o uso específico de um tecido não tecido. No caso de se utilizar um tecido não tecido como elemento constituinte um artigo absorvente, como uma folha de cobertura de um artigo absorvente, é usada uma fibra conjugada extensível com calor com diâmetro de fibras preferivelmente de 10 a 35 μm, mais preferivelmente 15 a 30 μm. Deve ser observado que a extensão da fibra conjugada extensível com calor faz com que seu diâmetro de fibra seja menor, e o diâmetro de fibra é um diâmetro de fibra no momento em que um tecido não tecido é realmente usado.
[074]Além da fibra conjugada extensível com calor mencionada acima, podem ser utilizadas as fibras conjugadas extensíveis pelo calor descritas em JP 4131852A, JP 2005-350836A, JP 2007-303035A, JP 2007-204899A, JP 2007- 204901A e JP 2007-204902A.
[075]A fibra termicamente adesiva pode conter óxido de titânio. O óxido de titânio preferivelmente possui, por exemplo, um diâmetro de partícula de 0,1 μm a 2 μm e, em uma etapa de fiação da fibra, pode-se fazer com que esteja contido em uma resina para realizar a fiação. O uso da fibra contendo o óxido de titânio permite que um tecido não tecido tenha um grau mais elevado de brancura e uma propriedade maior de ocultação. Especificamente, um artigo absorvente no qual um tecido não tecido usando uma fibra contendo óxido de titânio é utilizado para um elemento superficial de cobertura, ou os semelhantes, dispõe de uma propriedade maior para ocultar líquidos corporais, como sangue menstrual e urina, absorvidos no elemento absorvente, e obtém secura visual graças ao aspecto depois do uso. O óxido de titânio pode ser adicionado em uma quantidade arbitrária, porém, do ponto de vista de obter uma propriedade maior de ocultação, a quantidade de óxido de titânio contida em uma fibra termicamente adesiva é de preferência 0,5% em massa ou mais, mais preferivelmente 1% em massa ou mais, em relação à massa total da fibra e, além do mais, dos pontos de vista de produtividade, propriedades de resistência e alongamento da fibra, processabilidade por cardagem em um etapa de produção de tecido não tecido e de propriedades de corte em uma etapa pós-processamento, a quantidade de óxido de titânio contida em uma fibra termicamente adesiva é de preferência 5% em massa ou menos, mais preferivelmente 4,5% em massa ou menos, em relação à massa total da fibra. Tratamento da fibra por agente de tratamento de fibra
[076]A adesão de um agente de tratamento de fibra na fibra conjugada ter- micamente adesiva do tipo bainha-núcleo de acordo com a presente invenção permite que a hidrofilicidade da superfície da fibra seja mais elevada do que aquela anterior à adesão do agente à fibra. Do ponto de vista de melhorar a hidrofilicidade da fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo, a quantidade do agente de tratamento de fibra aderido é de preferência 0,1% em massa ou mais, mais preferivelmente 0,1 a 1,5% em massa, ainda mais preferivelmente 0,2 a 1,0% em massa, em relação à massa total da fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo, excluindo o agente de tratamento de fibra.
[077]Como um método para aderir o agente de tratamento de fibra à superfície da fibra, vários tipos de métodos bem conhecidos podem ser empregados sem limitação. Os exemplos do método incluem aplicação por um pulverizador, aplicação por uma máquina de revestimento com fenda, aplicação por um cilindro de transfe- rência e imersão em óleo hidrofílico. Esses tratamentos podem ser dados à fibra antes que a fibra seja transformada em uma trama, ou podem ser dados à fibra depois que a fibra é transformada em uma trama por vários tipos de métodos. A fibra em cuja superfície o agente de tratamento de fibra se adere é seca, por exemplo, por um secador de sopro de ar quente a uma temperatura suficientemente mais baixa do que o ponto de fusão da resina de polietileno (por exemplo, 120 °C ou menos).
[078]A fibra termicamente adesiva de acordo com a presente invenção é de preferência utilizada para produzir elementos em folha, como uma trama e um tecido não tecido. Além do mais, os elementos produzidos em folha podem constituir uma parte de camadas de um elemento em camadas. Além disso, o tratamento pelo calor durante uma etapa de produção do elemento em folha ou o tratamento pelo calor depois que o elemento em folha ou o elemento em camada é produzido possibilita reduzir a hidrofilicidade de uma porção desejada. Quanto à redução em hidrofilicida- de, a hidrofilicidade de todo o elemento em folha pode ser reduzida, ou a hidrofilici- dade de uma parte do elemento em folha pode ser reduzida. A espessura de uma fibra (finura) é selecionada dentro de uma faixa adequada de acordo com o uso do que é produzido utilizando a fibra, como um tecido não tecido, porém, do ponto de vista de produzir um tecido não tecido, e os semelhantes, que ao toque seja macio e agradável, a espessura da fibra é de preferência 1,0 a 10,0 dtex, mais preferivelmente 2,0 a 8,0 dtex.
[079]No tecido não tecido de acordo com a presente invenção, a fibra termi- camente adesiva pode incluir uma fibra extensível com calor e uma fibra não extensível com calor. The fibra não extensível com calor é uma fibra conjugada bicompo- nente contendo um componente com alto ponto de fusão e um componente com baixo ponto de fusão. O componente com baixo ponto de fusão está continuamente presente no sentido do comprimento da fibra em pelo menos uma parte da superfície da fibra. Quanto à forma da fibra conjugada (fibra não extensível com calor), há vá- rias formas, como do tipo bainha-núcleo e do tipo lado a lado, e qualquer forma pode ser empregada. A fibra conjugada termicamente adesiva recebe um tratamento de estiragem no estágio de matéria-prima. O tratamento de estiragem aqui mencionado representa uma operação de estiragem com o grau de estiragem de aproximadamente 2 a 6 vezes. A razão da mistura da fibra extensível com calor para a fibra não extensível com calor é de preferência uma razão da massa da primeira para a última de 1:9 a 9:1, mais preferivelmente de 4:6 a 6:4. Tal razão da mistura permite que a maior parte do tecido não tecido seja mais facilmente recuperada por ar quente, e permite ao tecido não tecido exibir textura melhor e propriedades melhores de seca-gem do que um tecido não tecido obtido utilizando cada uma das fibras isoladamente.
[080]Assim, a aplicação de tratamento térmico a uma trama e a um tecido não tecido que são produzidos utilizando a fibra termicamente adesiva permite ao tecido não tecido dispor de uma pluralidade de porções, cada uma com uma hidrofi- licidade diferente.
[081]Na fibra termicamente adesiva de acordo com a presente invenção, o ângulo de contato da água em relação à fibra retirada do tecido não tecido é de preferência 90 graus ou menos. O aumento de hidrofilicidade da superfície por um agente de tratamento de fibra possibilita que se forme uma pluralidade de regiões, tendo cada uma hidrofilicidade em grande medida diferente, na própria fibra e no tecido não tecido produzido utilizando a fibra. Do mesmo ponto de vista, a fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo retirada do tecido não tecido de acordo com a presente invenção possui um ângulo de contato com água de preferivelmente 90 graus ou menos, mais preferivelmente 85 graus ou menos e, além disso, uma vez que hidrofilicidade alta demais da fibra faz com que o líquido seja facilmente retido, possui um ângulo de contato com água de preferivelmente 60 graus ou mais, mais preferivelmente 65 graus ou mais. Além do mais, a fibra conjugada termi- camente adesiva do tipo bainha-núcleo possui um ângulo de contato com água de preferivelmente 65 a 85 graus, mais preferivelmente 70 a 80 graus. Diminuir a hidro- filicidade equivale a aumentar o ângulo de contato.
[082]O ângulo de contato da água em relação à fibra retirada do tecido não tecido é medido pelo método a seguir. Como aparelho de medição, um medidor automático de ângulo de contato, MCA-J, fabricado pela Kyowa Interface Science Co., Ltd é empregado. Água destilada é usada para medir o ângulo de contato. O volume de líquido descarregado de uma unidade de descarga de gotas de água com jato de tinta (CTC-25, um injetor de pulso dispondo de uma unidade de descarga com diâmetro do bico de 25 μm, fabricado pela Cluster Technology Co., Ltd.) é ajustado para 20 picolitros, e uma gota de água é deixada cair um pouco acima da fibra. O gote- jamento é registrado em um gravador de alta velocidade conectado a uma câmera disposta horizontalmente. Do ponto de vista de análise das imagens realizada posteriormente, o gravador é desejavelmente um computador pessoal equipado com um dispositivo de captura a alta velocidade. Nessa medição, as imagens são registradas a cada 17 ms. Entre as imagens registradas, a primeira imagem que captura uma gota de água pousando sobre a fibra extraída do tecido não tecido é analisada por um software FAMAS anexado (versão do software: 2.6.2; técnica de análise: método de gotícula; método de análise: método θ/2; algoritmo de processamento de imagens: não reflexivo; modo de imagem no processamento de imagens: quadro; nível limiar: 200; sem correção de curvatura), e um ângulo que a fibra forma com a superfície de uma gota de água em contato com ar é calculado e considerado um ângulo de contato. Deve ser notado que, em relação a uma amostra para medição (uma fibra obtida retirando-a do tecido não tecido), cada fibra posicionada em uma porção de cima P1 de uma projeção e uma porção nas proximidades de uma depressão e uma porção correspondente em uma superfície traseira (face plana) P2, que são ilustradas na Figura 1 (b), é cortada em comprimentos de 1 mm a partir de uma ca- mada de cobertura, e a fibra é colocada em estágio de amostra de um medidor de ângulo de contato e mantida horizontalmente, e os ângulos de contato são medidos em dois pontos diferentes por fibra. Em cada uma das porções mencionadas acima, os ângulos de contato de N= 5 fibras são medidos até a primeira casa decimal, e um valor (arredondado para o primeiro ponto decimal), calculado pela média dos valores medidos em 10 pontos no total, é definido como ângulo de contato de cada uma das porções.
[083]A Figura 1 (a) e a Figura 1 (b) ilustram um tecido não tecido 1 como uma modalidade do tecido não tecido de acordo com a presente invenção, e o tecido não tecido 1 é obtido formando uma trama a partir da fibra termicamente adesiva de acordo com a presente invenção e depois reduzindo a hidrofilicidade de uma parte da trama. Como método para obter uma trama a partir da fibra termicamente adesiva de acordo com a presente invenção, vários métodos bem conhecidos, como um método de cardagem, um via fluxo de ar e um método de fiação contínua (spunbon- ding), podem ser utilizados, porém, como mostrado na Figura 2, um método utilizando uma máquina de cardagem 11 (um método de cardagem) é preferível. O tecido não tecido ilustrado na Figura 1 (a) e na Figura 1 (b) é obtido em tal maneira que, como ilustrado na Figura 2, um agregado de fibras curtas de uma fibra cuja hidrofili- cidade pode ser reduzida pelo calor é empregado como matéria-prima, forma-se a trama 12 pela máquina de cardagem 11, e a trama 12 é introduzida em um dispositivo de estampagem 13 equipado com um par de cilindros 14 e 15 e é estampado para obter uma trama 16, e a trama 16 depois da estampagem é tratada a quente por um dispositivo do tipo para tratamento por ar quente 17. Um par dos cilindros usados para a estampagem inclui um cilindro de estampagem 14 tendo, na superfície de sua circunferência, projeções para estampagem em padrão de grade, e o cilindro plano 15 tendo uma superfície plana na circunferência e sendo disposto de modo a estar de frente ao cilindro de estampagem. A estampagem é realizada pressurizando e comprimindo a trama entre as projeções do cilindro de estampagem 14 e a superfície plana na circunferência do cilindro plano 15. Assim, é obtido um tecido não tecido com uma porção fina 18 (porção estampada) formada pela estampagem e uma porção grossa 19 além da porção fina 18.
[084]Em uma modalidade de produção do tecido não tecido de acordo com a presente invenção, no momento da estampagem para assim produzir o tecido não tecido 1, uma temperatura aplicada à trama 12 é controlada para uma temperatura igual ou inferior ao ponto de fusão da resina de polietileno que constitui a porção de bainha da fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo, e no momento do tratamento a ar quente subsequente, é aplicada uma temperatura igual ou superior ao ponto de fusão da resina de polietileno e igual ou inferior ao ponto de fusão do componente de resina da porção de núcleo. Nessa estampagem, a permeabilidade ao ar é menor em uma região mais próxima à porção de estampagem da trama devido à compressão, enquanto isso, a fusão da resina de polietileno constituindo a porção de estampagem pode ser concluída somente pela aplicação de pressão, e assim a fusão é controlada para a mínima. Por outro lado, no momento do tratamento por ar quente, principalmente, quase nenhuma ou pouca quantidade de ar quente passa através da porção compactada pela estampagem (porção estampada), entretanto, o ar quente está apto a passar através da porção mais grossa é reduzida. Assim, é obtido um tecido não tecido sendo tal que a porção fina 18 formada pela estampagem e/ou uma porção em sua periferia servem como uma porção hidrofílica, e uma porção mais próxima à porção grossa 19 excluindo a porção fina e a porção periférica é relativamente mais hidrofóbica e uma porção nas proximidades da porção mais grossa exibe a hidrofobicidade mais elevada. Além disso, o trata-mento por ar quente mencionado acima permite que a fusão da porção de bainha em uma porção, excluindo a porção estampada, prossiga e permite que interseções de fibras se unam por fusão, pelo qual é obtido um tecido não tecido com alta resis- tência.
[085]O tecido não tecido 1 ilustrado na Figura 1 (a) e na Figura 1 (b) possui uma estrutura de camada única. O tecido não tecido 1 possui uma estrutura que um de seus lados é uma face de projeção e depressão 10b tendo projeções e depressões, e seu outro lado é uma face plana 10a que é plana ou possui um nível menor de projeções e depressões do que a face de projeção e depressão. A porção grossa 19 e a porção fina 18 no tecido não tecido 1 formam uma projeção 119 e uma depressão 118 na face de projeção e depressão 10b do tecido não tecido 1, respectivamente. A depressão 118 possui primeiras depressões lineares 118a estendendo- se paralelamente umas às outras, e as segundas depressões lineares 118b esten-dendo-se paralelamente umas às outras, e as primeiras depressões lineares 118a e as segundas depressões lineares 118b se cruzam em um ângulo predeterminado. A projeção 119 é formada em uma região delimitada em losango envolvida pela depressão 118.
[086]A porção de cima P1 da porção larga é a porção de cima P1 da projeção 119, que é formada pela porção grossa 19, na face de projeção e depressão 10b do tecido não tecido. A hidrofilicidade da porção fina 18 ou de uma porção P3 que está situada nas proximidades da porção fina 18 é de preferência mais alta do que aquela da porção de cima P1 da porção grossa 19 porque, caso o fluxo de líquido venha do lado da face de projeção e depressão 10b, o líquido está apto a passar através do lado da face plana 10a e somente uma quantidade menor do líquido permanece no tecido não tecido 1. Além disso, a hidrofilicidade de preferência aumenta gradualmente da porção de cima P1 da porção grossa 19 para a porção fina (porção estampada) 18 ou para sua porção P3 nas proximidades.
[087]A face de projeção e depressão 10b do tecido não tecido 1 está voltada para o cilindro de estampagem 14 no momento da estampagem, e voltada para o lado oposto de uma superfície pura (suporte permeável ao ar) no momento do trata- mento por ar quente do tipo passagem de ar, pelo qual sendo diretamente soprada pelo ar. Assim, no caso de se usar uma fibra conjugada extensível com calor como fibra em uma composição do tecido não tecido, a fibra conjugada extensível com calor estende-se em medida maior na face de projeção e depressão 10b do que na face plana 10a. Portanto, o diâmetro de fibra da fibra conjugada extensível com calor na superfície da face plana 10a é maior do que seu diâmetro de fibra na superfície da face de projeção e depressão 10b. Além disso, a hidrofilicidade da porção grossa 19 na face de projeção e depressão 10b é menor do que na face plana 10a.
[088]No método de produção do tecido não tecido 1, do ponto de vista de controlar variações em hidrofilicidade da porção estampada e/ou da porção em sua proximidade (porção da periferia), a temperatura aplicada à trama no momento da estampagem é de preferência igual ou superior a uma temperatura 20 °C mais baixa do que o ponto de fusão de uma resina de polietileno constituindo a porção de bainha, e é de preferência mais baixa do que o ponto de fusão do componente de resina constituindo a porção de núcleo. Por outro lado, do ponto de vista de certamente causar variações em hidrofilicidade, a temperatura aplicada no momento do tratamento por ar quente é de preferência igual ou superior a uma temperatura 10 °C mais baixa do que o ponto de fusão da resina de polietileno, mais preferivelmente igual ou superior ao ponto de fusão da resina de polietileno, ainda mais preferivelmente igual ou superior a uma temperatura 5 °C mais alta do que o ponto de fusão da resina de polietileno. A fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha- núcleo de acordo com a presente invenção ou o tecido não tecido produzido utilizando a fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo possibilita que um tecido não tecido com uma pluralidade de porções, tendo cada uma hidrofilicida- de em grande medida diferente, seja produzido sem a necessidade de um equipa-mento complicado e um equipamento especial e, quando usado como, por exemplo, a folha de cobertura de artigos absorventes, como absorventes higiênicos, forros de calcinha e fraldas descartáveis, o tecido não tecido obtido oferece uma textura agradável, dificilmente permite que um líquido permaneça em sua superfície, dificilmente permite o fluxo de um líquido sobre sua superfície e assim exibe bom desempenho de absorção. Deve ser notado que, na presente descrição, o elemento da superfície superior é equivalente à folha de cobertura.
[089]A hidrofilicidade da fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bai- nha-núcleo de acordo com a presente invenção ou de uma trama contendo a fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo é reduzida por tratamento térmico. É vantajoso que uma porção hidrofílica e uma porção com uma hidrofilicida- de do tecido não tecido de acordo com a presente invenção tenham uma hidrofilici- dade mais elevada do que uma porção cuja hidrofilicidade é reduzida por tratamento térmico. Além disso, é vantajoso que a porção hidrofóbica e uma porção com hidro- fobicidade do tecido não tecido de acordo com a presente invenção tenha uma hi- drofilicidade mais baixa do que uma porção antes que a hidrofilicidade do tecido seja reduzida por tratamento térmico ou uma porção cuja hidrofilicidade não seja reduzida. É vantajoso que um tratamento para redução em hidrofilicidade seja realizado em tal maneira a obter uma hidrofilicidade mais baixa do que a hidrofilicidade anterior ao tratamento térmico. A redução em hidrofilicidade é equivalente a um aumento no ângulo de contato. A redução em hidrofilicidade aqui mencionada é equivalente a uma diferença em ângulo de contato de 2 graus ou mais, e a diferença em ângulo de contato é preferivelmente de 2,5 graus ou mais, mais preferivelmente 3 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 5 graus ou mais. Além disso, a diferença em ângulo de contato é preferivelmente de 10 graus ou menos, mais preferivelmente 8 graus ou menos, ainda mais preferivelmente 7 graus ou menos.
[090]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção pode se tornar tridimensional por processamento secundário depois que hidrofilicidade é parcialmente reduzida e, além do mais, pode ser submetido adequadamente a processa- mento adicional, como tratamento de hidrofilização parcial. Além disso, o tecido não tecido de acordo com a presente invenção pode dispor de gradiente de hidrofilicida- de em qualquer sentido seja em sua espessura ou plano.
[091]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção pode ser aplicado a vários campos fazendo uso de suas características de ter gradiente de hidro- filicidade ou as semelhantes, em outras palavras, características de que uma parte do tecido não tecido é hidrofílica e outra parte é hidrofóbica ou possui hidrofilicidade menor. O tecido não tecido, consequentemente, pode ser adequadamente usado como, por exemplo, uma folha de cobertura, uma segunda folha (uma folha disposta entre uma folha de cobertura e um elemento absorvente), uma folha traseira ou uma folha à prova de vazamento de artigos absorventes, como absorventes higiênicos, forros de calcinha, fraldas descartáveis e tampões para incontinência, utilizados para absorção de um líquido eliminado do corpo; um pano de limpeza para uso pessoal; um pano para cuidados com a pele; e um pano de limpeza de objetos.
[092]O peso básico do tecido não tecido e de uma trama usada para produzir o tecido não tecido é selecionado dentro de uma faixa adequada de acordo com o uso específico do tecido não tecido como alvo. O peso básico do tecido não tecido finalmente obtido é de preferência 10 g/m2 ou mais e 80 g/m2 ou menos, mais preferivelmente 15 g/m2 ou mais e 60 g/m2 ou menos.
[093]No caso em que o tecido não tecido 1 é usado como, por exemplo, uma folha de cobertura de um artigo absorvente, seu peso básico é preferivelmente de 10 a 80 g/m2, mais preferivelmente 15 a 60 g/m2. No caso em que o tecido não tecido 1 é empregado para o mesmo uso, a projeção 119 (a porção grossa 19) no tecido não tecido 1 possui uma espessura preferivelmente de 0,5 a 3 mm, mais preferivelmente 0,7 a 3 mm em um estado após sua massa ser recuperada por ar quente. Por outro lado, a depressão 118 (a porção fina 18) possui uma espessura preferivelmente de 0,01 a 0,4 mm, mais preferivelmente 0,02 a 0,2 mm. Deve ser observado que a es- pessura da depressão 118 não varia substancialmente antes e depois do sopro de ar quente. As espessuras da projeção 119 e da depressão 118 são medidas observando uma seção transversal no sentido longitudinal do tecido não tecido 1. Primeiramente, um tecido não tecido é cortado no tamanho de 100 mm x 100 mm para obter uma peça de medição. Uma placa com peso de 12,5 g (56,4 mm de diâmetro) é colocada na peça de medição, e uma carga de 49 Pa é aplicada à peça. Nesse estado, a seção transversal no sentido longitudinal do tecido não tecido é observada por um microscópio (VHX-900, fabricado pela Keyence Corporation) para assim medir as espessuras da projeção 119 e da depressão 118. Deve ser observado que, no caso de uma projeção (porção grossa) e uma depressão (porção fina) serem formadas no tecido não tecido, "a espessura de um tecido não tecido" significa a espessura da projeção (porção grossa).
[094]A razão da área entre a depressão 118 e a projeção 119 no tecido não tecido 1 é expressa por uma razão de estampado (a razão de área estampada, ou seja, a razão da área total da depressão em relação à área do tecido não tecido 1 inteiro), e afeta a sensação de volumoso e a resistência do tecido não tecido 1. Desses pontos de vista, a razão de estampado no tecido não tecido 1 é de preferência 5 a 35%, mais preferivelmente 10 a 25%. A razão de estampado é medida pelo seguinte método. Primeiramente, uma fotografia da superfície ampliada do tecido não tecido 1 é obtida utilizando um microscópio (VHX-900, fabricado pela Keyence Cor-poration), e, ajustando uma escala a essa fotografia da superfície ampliada, a dimensão de uma porção estampada na área T inteira da porção de medição é medida, e a área U da porção estampada é calculada. A razão de estampado pode ser calculada pela fórmula: (U/T) x 100.
[095]O tecido não tecido com passagem de ar NW1, que é uma modalidade preferível do tecido não tecido de acordo com a presente invenção, contém uma fibra termoplástica à qual o agente de tratamento de fibra se adere, assim havendo gradiente de hidrofilicidade no sentido ao longo de sua espessura quando visto como o tecido não tecido com passagem de ar inteiro. Especificamente, quando a primeira camada é dividida virtualmente em duas porções iguais no sentido de sua espessura e uma porção das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da segunda camada é definida como uma primeira porção da primeira camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da segunda camada é definida como uma segunda porção da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da primeira camada, a hidrofili- cidade da segunda porção da primeira camada e a hidrofilicidade da segunda camada satisfazem as seguintes relações (11) e (12): (11) A segunda porção da primeira camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da primeira camada. (12) Qualquer porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção da primeira camada.
[096]No tecido não tecido com passagem de ar NW1, a relação de hidrofilici- dade entre a primeira porção da primeira camada, a segunda porção da primeira camada e a segunda camada é tal que: a primeira porção da primeira camada < a segunda porção da primeira camada < qualquer porção da segunda camada. "Qualquer porção da segunda camada" representa uma porção com hidrofilicidade mais alta entre as hidrofilicidades medidas no sentido ao longo da espessura da segunda camada. O mesmo aplica-se para a primeira porção da primeira camada e a segunda porção da primeira camada, ou seja, as hidrofilicidades da primeira porção da primeira camada e da segunda porção da primeira camada representam as hidrofili- cidades de porções exibindo cada uma a hidrofilicidade mais alta quando as hidrofili- cidades da primeira e da segunda porção são medidas no sentido ao longo de sua espessura. Além do mais, a "hidrofilicidade" mencionada na presente invenção é determinada com base no ângulo de contato de uma fibra medida por um método descrito abaixo. Especificamente, baixa hidrofilicidade é equivalente a ângulo de contato grande e alta hidrofilicidade é equivalente a ângulo de contato pequeno. Método de medição de ângulo de contato
[097]É medido o ângulo de contato da água com relação a uma fibra extraída de uma determinada porção no sentido da espessura de um tecido não tecido. Como aparelho de medição, um medidor automático de ângulo de contato, MCA-J, fabricado pela Kyowa Interface Science Co., Ltd é empregado. Água destilada é usada para medição do ângulo de contato. O volume de líquido descarregado de uma unidade de descarga de gotas de água com jato de tinta (CTC-25, um injetor de pulso dispondo de uma unidade de descarga com diâmetro de bico de 25 μm, fabricado pela Cluster Technology Co., Ltd.) é ajustado para 20 picolitros, e uma gota de água é deixada cair um pouco acima da fibra. O gotejamento é registrado em um registrado de alta velocidade conectado a uma câmara disposta horizontalmente. Do ponto de vista de análise de imagens realizada mais tarde, o gravador é desejavelmente computador pessoal equipado com um dispositivo de captura a alta velocidade. Nessa medição, as imagens são registradas a cada 17 ms. Entre as imagens registradas, a primeira imagem que captura uma gota de água pousando sobre a fibra extraída do tecido não tecido é analisada por um software anexado FAMAS (versão do software: 2.6.2; técnica de análise: método da gotícula; método de análise: método θ/2; algoritmo de processamento de imagens: não reflexivo; modo de imagem no processamento de imagens: quadro; nível limiar: 200; sem correção de curvatura), e um ângulo que a fibra forma com a superfície de uma gotícula em contato com o ar é calculado e considerado como ângulo de contato. A fibra extraída do tecido não tecido é cortada em comprimentos de 1 mm, e a fibra é colocada em es-tágio de amostra do medidor de ângulo de contato e mantida horizontalmente. Os ângulos de contato em dois pontos diferentes por fibra são medidos. Os ângulos de contato de N= 5 fibras são medidos até a primeira cada decimal, e um valor (arre- dondando para o primeiro ponto decimal) obtido calculando a média de valores medidos em 10 pontos no total é definido como um ângulo de contato.
[098]Como mencionado acima, a hidrofilicidade do tecido não tecido com passagem de ar NW1 aumenta a partir da primeira porção da primeira camada para a segunda porção da primeira camada. Além do mais, a hidrofilicidade do tecido não tecido com passagem de ar NW1 aumenta a partir da segunda porção da primeira camada para a segunda camada. Em decorrência do gradiente de hidrofilicidade mencionado acima, provido no sentido da espessura, quando um líquido é alimentado a um primeiro lado de frente do tecido não tecido com passagem de ar NW1, o líquido passa rapidamente através do tecido não tecido. Assim, é menos provável o líquido escorrer e fluir sobre a superfície no lado da frente. Como resultado, dificilmente um líquido permanece sobre a superfície no primeiro lado da frente ao qual o líquido é alimentado. Esses efeitos surpreendentes são maiores quando o tecido não tecido com passagem de ar NW1 é usado como uma folha de cobertura de um artigo absorvente em que a superfície no primeiro lado de frente do tecido não tecido com passagem de ar NW1 está voltado para a pele.
[099]A Figura 3 à Figura 5 ilustra vários exemplos do tecido não tecido com passagem de ar NW1 exibindo o gradiente de hidrofilicidade mencionado acima. A seguir, os tecidos não tecidos com passagem de ar tendo as formas ilustradas naquelas figuras serão explicados.
[0100]Um tecido não tecido com passagem de ar 1A ilustrado na Figura 3 possui uma primeira camada 10 e uma segunda camada 20. A primeira camada 10 e a segunda camada 20 estão diretamente em contato entre si, e não qualquer camada interposta entre a primeira camada 10 e a segunda camada 20. A primeira camada 10 e a segunda camada 20 são camadas de uma fibra única, e não são constituídas por um elemento em camada com uma pluralidade de camadas ainda mais subdivididas. A primeira camada 10 e a segunda camada 20 estão unidas em toda a região de suas superfícies defronte uma à outra, e não há espaço vazio formado entre as camadas 10 e 20. Deve ser observado que, na Figura 3, a primeira camada 10 e a segunda camada 20 estão ilustradas para que tenham a mesma espessura. Isso é apenas porque cada uma das camadas, 10 e 20, está ilustrada esquematicamente e, no tecido não tecido com passagem de ar 1A real, as espessuras da primeira camada 10 e da segunda camada 20 podem diferir entre si.
[0101]A primeira camada 10 e a segunda camada 20 são constituídas por fibras depositadas aleatoriamente. As fibras que constituem a primeira camada 10 são unidas por fusão na interseção das fibras com o método de passagem de ar. O mesmo aplica-se à segunda camada 20. Além disso, no limite entre a primeira camada 10 e a segunda camada 20, a fibra constituinte da primeira camada 10 é unida por fusão à fibra constituinte da segunda camada 20 em sua interseção com método de passagem de ar. As fibras constituintes da primeira camada 10 podem ser adicionalmente unidas por um método diferente do método com passagem de ar. Por exemplo, as fibras constituintes da primeira camada 10 podem ser unidas adicionalmente por uma maneira, como adesão por fusão com estampagem a quente, entre-laçamento por corrente de jato a alta pressão ou adesão por um adesivo. O mesmo aplica-se à segunda camada 20 e, além do mais, o mesmo aplica-se ao limite entre a primeira camada 10 e a segunda camada 20.
[0102]No tecido não tecido de acordo com a presente invenção, quando a primeira camada 10 formada por uma única camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido de sua espessura, uma porção, das duas porções divididas igualmente, em um lado mais distante da segunda camada 20 é definida como uma primeira porção 11 da primeira camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, em um lado mais próximo à segunda camada 20 é definida como uma segunda porção 12 da primeira camada. Como a primeira camada 10 é formada por uma camada única, não há limite presente entre a primeira porção 11 e a segunda porção 12. Além disso, uma fibra constituinte da primeira porção 11 e uma fibra constituinte da segunda porção 12 são a mesma.
[0103]Na primeira camada 10 do tecido não tecido 1A, como a modalidade ilustrada na Figura 3, a segunda porção 12 possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção 11. A fim de prover tal gradiente de hidrofilicidade à primeira camada 10, a fibra termicamente adesiva mencionada acima à qual o agente de tratamento de fibra se adere está de preferência contido na primeira camada 10. Nesse caso, a hidrofilicidade da primeira camada 10 pode aumentar gradualmente a partir da primeira porção 11 para a segunda porção 12, ou pode aumentar em etapas a partir da primeira porção 11 para a segunda porção 12. Do ponto de vista de alcançar boa permeabilidade de líquidos no sentido ao longo da espessura, a hidrofi- licidade de preferência aumenta gradualmente a partir da primeira porção 11 para a segunda porção 12. Além disso, do ponto de vista de prover um gradiente de hidrofi- licidade tal que a hidrofilicidade se torne gradualmente mais elevada, a fibra termi- camente adesiva mencionada acima à qual o agente de tratamento de fibra se adere está de preferência contido na primeira camada 10.
[0104]Independentemente se o gradiente de hidrofilicidade torna-se mais elevado gradualmente ou em etapas, na primeira camada 10, o ângulo de contato da água, em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada, é de preferência 70 graus ou mais, mais preferivelmente 72 graus ou mais. Além do mais, o ângulo de contato da água com a fibra mencionada acima é de preferência 85 graus ou menos, mais preferivelmente 82 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada é de preferência 70 graus ou mais e 85 graus ou menos, mais preferivelmente 72 graus ou mais e 82 graus ou menos. Por outro lado, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada é de preferência 60 graus ou mais, mais preferivelmente 65 graus ou mais, e de preferência 80 graus ou menos, mais preferivelmente 75 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada é de preferência 60 graus ou mais e 80 graus ou menos, mais preferivelmente 65 graus ou mais e 75 graus ou menos.
[0105]Ao contrário da primeira camada 10 com gradiente de hidrofilicidade, na presente modalidade, a segunda camada 20 possui a mesma hidrofilicidade em qualquer porção da segunda camada 20. Além do mais, a segunda camada 20 possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção 12 da primeira camada. Assim, a hidrofilicidade do tecido não tecido 1a, como a presente modalidade, aumenta na ordem de: a primeira porção 11 da primeira camada, a segunda porção 12 da primeira camada e a segunda camada 20. Na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada 20 seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 12 da primeira camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada 20 é de preferência 20 graus ou mais, mais preferivelmente 30 graus ou mais, e de preferência 75 graus ou menos, mais preferivelmente 65 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada 20 é de preferência 20 graus ou mais e 75 graus ou menos, mais preferivelmente 30 graus ou mais e 65 graus ou menos.
[0106]Na presente modalidade, conforme mencionado acima, a segunda camada 20 possui a mesma hidrofilicidade em qualquer porção e, para se formar tal segunda camada 20, por exemplo, é vantajoso utilizar um agente de tratamento de fibra chamado óleo que tem sido convencionalmente empregado para proporcionar hidrofilicidade a uma fibra. Os exemplos típicos de tal agente de tratamento de fibra incluem vários tipos de agentes tensoativos. Como os agentes tensoativos, agentes tensoativos aniônicos, catiônicos, anfotéricos e não iônicos e os semelhantes podem ser utilizados.
[0107]Os exemplos do agente tensoativo aniônico incluem sais de alquil fosfato, sais de alquil éter de fosfato, sais de dialquil fosfato, sais de dialquil sulfossuc- cinato, sais de alquil benzeno sulfonato, sais de alquil sulfonato, sais de alquil sulfato e sais secundários de alquil sulfato (cada um desses alquilas de preferência com número de carbono de 6 a 22). Os exemplos dos sais de metais alcalinos incluem sais de sódio e sais de potássio.
[0108]Os exemplos do agente tensoativo catiônico incluem haletos de alquil (ou alquenil) trimetil amônio, haletos de dialquil (ou alquenil) dimetil amônio e haletos de alquil (ou alquenil) piridínio, e esses compostos possuem preferivelmente um grupo alquila ou um grupo alquenila com número de carbono de 6 a 18. Os exemplos de halogênio nos compostos com haletos acima mencionados incluem cloro e bromo.
[0109]Os exemplos do agente tensoativo anfotérico incluem um agente ten- soativo anfotérico tipo betaína, como alquil (número de carbono de 1 a 30) dimetilbe- taína, alquil (número de carbono de 1 a 30) amida alquil (número de carbono de 1 a 4) dimetilbetaína, alquil (número de carbono de 1 a 30) di-hidroxi alquil (número de carbono de 1 a 30) betaínas, e um agente tensoativo anfotérico tipo sulfobetaína; um agente tensoativo anfotérico tipo aminoácido, como um agente tensoativo anfotérico tipo alanina [tipo ácido alquil (número de carbono de 1 a 30) aminopropiônico, tipo ácido alquil (número de carbono de 1 a 30) iminodipropiônico ou os semelhantes]; e um agente tensoativo anfotérico tipo glicina [tipo ácido alquil (número de carbono de 1 a 30) aminoacético ou os semelhantes]; e um agente tensoativo anfotérico tipo ácido aminossulfônico, como do tipo alquil (número de carbono de 1 a 30) taurina.
[0110]Os exemplos do agente tensoativo não iônico incluem ésteres de áci- dos graxos de alcoóis polihídricos (cada um de preferência com número de carbonos no ácido graxo de 8 a 22), como ésteres de ácidos graxos de glicerol, ésteres de ácidos graxos de poliglicerol (de preferência, n = 2 a 10) e ésteres de ácidos graxos de sorbitana; alquil (número de carbono de 8 a 22) amidas de polioxietileno; alquil (número de carbono de 8 a 22) éteres de polioxietileno; e silicones modificados com amino.
[0111]Deve ser observado que a fibra constituinte da segunda camada 20 de preferência não é tratada pelo agente de tratamento de fibra mencionado acima contendo os componentes (A) a (C).
[0112]Do ponto de vista de fazer com que um líquido permeie mais suavemente da primeira camada 10 à segunda camada 20, a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada 20 (a segunda porção 12 da primeira camada - a segunda camada 20) é de preferência 1 grau ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 20 graus ou mais, e de preferência 50 graus ou menos, mais preferivelmente 40 graus ou menos. Por exemplo, a diferença mencionada acima é de preferência 1 grau ou mais e 50 graus ou menos, mais preferivelmente 10 graus ou mais e 40 graus ou menos.
[0113]Do mesmo ponto de vista que aquele mencionado acima, a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada 20 (a primeira porção 11 da primeira camada - a segunda camada 20) é de preferência 2 graus ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 20 graus ou mais, e de preferência 65 graus ou menos, mais preferivelmente 50 graus ou menos, e, por exemplo, de preferência 2 graus ou mais e 65 graus ou menos, mais preferivelmente 10 graus ou mais e 50 graus ou menos sob a condição de que essa diferença seja maior do que a diferença mencionada acima em ângulo de contato, ou seja, a segunda porção 12 da primeira camada - a segunda camada 20.
[0114]A fim de produzir um tecido não tecido com passagem de ar que tenha cada camada e cada porção com o ângulo de contato mencionado acima, é vantajoso empregar o agente de tratamento de fibra mencionado acima e controlar apropriadamente as condições do sopro de ar quente no método de passagem de ar mencionado mais adiante, ou seja, a temperatura e o volume de ar quente.
[0115]Em seguida, os tecidos não tecidos 1B e 1C, como as modalidades ilustradas na Figura 4 e Figura 5 serão explicados. Quanto a esses tecidos não tecidos 1B e 1C, o que for diferente do tecido não tecido 1A mencionado acima será explicado e o que for igual ao tecido não tecido 1A não será especialmente explicado, porém, uma explicação sobre o tecido não tecido 1A se aplicará adequadamente. Além do mais, na Figura 4 e Figura 5, Os mesmos sinais de referência são dados a elementos iguais àqueles na Figura 3.
[0116]Uma primeira camada 10 do tecido não tecido 1B ilustrado na Figura 4 possui a mesma estrutura que a primeira camada 10 do tecido não tecido 1A ilustrado na Figura 3. Por outro lado, em relação à segunda camada 20 do tecido não tecido 1B, quando a segunda camada 20 é dividida virtualmente em duas porções iguais no sentido de sua espessura, uma porção, das duas porções divididas igualmente, em um lado mais próximo à primeira camada 10 é definida como uma primeira porção 21 da segunda camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, em um lado mais distante da primeira camada 10 é definida como uma segunda porção 22 da segunda camada. A segunda camada 20 é formada por uma única camada e, consequentemente, não há limite presente entre a primeira porção 21 e a se-gunda porção 22. Além disso, uma fibra constituinte da primeira porção 21 é igual a uma fibra constituinte da segunda porção 22.
[0117]No tecido não tecido 1B da presente modalidade, a hidrofilicidade da primeira porção 11 da primeira camada, a hidrofilicidade da segunda porção 12 da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção 22 da segunda camada e a hidrofilicidade da segunda porção 22 da segunda camada satisfazem as seguintes relações (13) e (14), além da relação (11) mencionada acima, ou seja, a segunda porção 12 da primeira camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção 11 da primeira camada: (13) A primeira porção 21 da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção 12 da primeira camada. (14) A segunda porção 22 da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção 21 da segunda camada.
[0118]Conforme mencionado acima, o tecido não tecido 1B da presente modalidade possui gradiente de hidrofilicidade na primeira camada 10 e também possui gradiente de hidrofilicidade na segunda camada 20. Além disso, a relação de hidrofi- licidade é tal que: a primeira porção 11 da primeira camada < a segunda porção 12 da primeira camada < a primeira porção 21 da segunda camada < a segunda porção 22 da segunda camada. Nesse caso, como é o caso com a primeira camada 10 do tecido não tecido 1A mencionada acima, a hidrofilicidade da segunda camada 20 pode aumentar gradualmente a partir da segunda porção 21 para a segunda porção 22, ou pode aumentar em etapas a partir da segunda porção 21 para a segunda porção 22. Do ponto de vista de alcançar boa permeabilidade de líquidos no sentido ao longo da espessura, a hidrofilicidade de preferência aumenta gradualmente a partir da segunda porção 21 para a segunda porção 22. Além disso, do ponto de vista de prover um gradiente de hidrofilicidade tal que essa hidrofilicidade se torne gradualmente mais alta, a fibra termicamente adesiva mencionada acima à qual o agente de tratamento de fibra se adere está de preferência contida não só na primeira camada 10, mas também na segunda camada 20.
[0119]Na primeira camada 10 do tecido não tecido 1B, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada é de preferência 70 graus ou mais, mais preferivelmente 72 graus ou mais, e de preferência 85 graus ou menos, mais preferivelmente 82 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada é de preferência 70 graus ou mais e 85 graus ou menos, mais preferivelmente 72 graus ou mais e 82 graus ou menos. Por outro lado, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada é de preferência 60 graus ou mais, mais preferivelmente 65 graus ou mais. Além disso, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada é de preferência 80 graus ou menos, mais preferivelmente 75 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada é de preferência 60 graus ou mais e 80 graus ou menos, mais preferivelmente 65 graus ou mais e 75 graus ou menos.
[0120]Na segunda camada 20 do tecido não tecido 1B, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada é de preferência 50 graus ou mais, mais preferivelmente 55 graus ou mais, e de preferência 75 graus ou menos, mais preferivelmente 70 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada é de preferência 50 graus ou mais e 75 graus ou menos, mais preferivelmente 55 graus ou mais e 70 graus ou menos. Por outro lado, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada é de preferência 20 graus ou mais, mais preferivelmente 30 graus ou mais. Além disso, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada é de preferência 70 graus ou menos, mais preferivelmente 65 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada é de preferência 20 graus ou mais e 70 graus ou menos, mais preferivelmente 30 graus ou mais e 65 graus ou menos.
[0121]Do ponto de vista de fazer com que um líquido permeie mais suavemente da primeira camada 10 para a segunda camada 20, a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada (a segunda porção 12 da primeira camada - a primeira porção 21 da segunda camada) é de preferência 1 grau ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, e de preferência 30 graus ou menos, mais preferivelmente 25 graus ou menos, e, por exemplo, de preferência 1 grau ou mais e 30 graus ou menos, mais preferivelmente 10 graus ou mais e 25 graus ou menos.
[0122]Do mesmo ponto de vista que aquele mencionado acima, a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada (a primeira porção 11 da primeira camada - a segunda porção 22 da segunda camada) é de preferência 2 graus ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, e de preferência 65 graus ou menos, mais preferivelmente 50 graus ou menos, e, por exemplo, de preferência 2 graus ou mais e 65 graus ou menos, mais preferivelmente 10 graus ou mais e 50 graus ou menos, sob a condição de que essa diferença seja maior do que a diferença mencionada acima em ângulo de contato, ou seja, a segunda porção 12 da primeira camada - a primeira porção 21 da segunda camada.
[0123]A fim de produzir o tecido não tecido com passagem de ar 1B, ilustrado na Figura 4, tendo cada camada e cada porção com o ângulo de contato mencionado acima, é vantajoso aplicar o agente de tratamento de fibra mencionado acima a cada camada e controlar apropriadamente as condições do sopro de ar quente no método de passagem de ar mencionado mais adiante, ou seja, a temperatura e o volume de ar quente. Especialmente, de acordo com o tecido não tecido 1B da presente modalidade, o mesmo efeito que aquele obtido no tecido não tecido 1A ilustrado na Figura 3 é alcançado. Especificamente, o tecido não tecido 1B da presente modalidade também possui gradiente de hidrofilicidade na segunda camada 20, assim alcançando efeitos maiores do que o tecido não tecido 1A ilustrado na Figura 3.
[0124]Assim como é o caso com o tecido não tecido 1B mencionado acima ilustrado na Figura 4, o tecido não tecido 1C ilustrado na Figura 5 possui gradiente de hidrofilicidade na primeira camada 10 e também possui gradiente de hidrofilicida- de na segunda camada 20. Além do mais, Assim como é o caso com o tecido não tecido 1B ilustrado na Figura 4, a hidrofilicidade da primeira camada 10 é mais elevada na segunda porção 12 do que na primeira porção 11, e também a hidrofilicida- de da segunda camada 20 é mais elevada na segunda porção 22 do que na primeira porção 21. O tecido não tecido 1C da presente modalidade é diferente do tecido não tecido 1B ilustrado na Figura 4 no sentido de que a relação de hidrofilicidade é tal que: a primeira porção 11 da primeira camada < a primeira porção 21 da segunda camada < a segunda porção 12 da primeira camada < a segunda porção 22 da segunda camada. Exceto o ponto de diferença mencionado acima, o tecido não tecido 1C é igual ao tecido não tecido 1B ilustrado na Figura 4.
[0125]Em suma, o tecido não tecido 1C da presente modalidade é um tecido não tecido com passagem de ar que satisfaz a relação (11) mencionada acima, ou seja, a segunda porção 12 da primeira camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção 11 da primeira camada. Adicionalmente, o tecido não tecido 1C satisfiz as seguintes relações (15), (16) e (17): (15) A primeira porção 21 da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção 11 da primeira camada. (16) A segunda porção 12 da primeira camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção 21 da segunda camada. (17) A segunda porção 22 da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção 12 da primeira camada.
[0126]Assim, diferentemente dos tecidos não tecidos 1A e 1B explicados an-teriormente, no tecido não tecido 1C da presente modalidade, sua hidrofilicidade não aumenta gradualmente a partir da primeira camada 10 para a segunda camada 20, porém, a relação de hidrofilicidade entre segunda porção 12 da primeira camada e a primeira porção 21 da segunda camada é invertida. O tecido não tecido 1C da presente modalidade, que possui tal relação de hidrofilicidade, alcança os mesmos efeitos que o tecido não tecido 1A mencionado acima ilustrado na Figura 3 e o tecido não tecido 1B mencionado acima ilustrado na Figura 4, respectivamente e, adicionalmente, alcança o efeito de dificilmente permitir a um líquido, uma vez tenha permeado o tecido não tecido 1C, fluir para trás e o efeito de permitir ao líquido permear o tecido não tecido 1C enquanto se difunde no sentido horizontal do tecido não teci-do 1C, porque a relação de hidrofilicidade entre a segunda porção 12 da primeira camada e a primeira porção 21 da segunda camada está invertida. O efeito de dificilmente deixar um líquido fluir para trás tem como vantagem, quando o tecido não tecido 1C é usado como uma folha de cobertura de um artigo absorvente, que um líquido, uma vez tenha sido absorvido em um elemento absorvente, dificilmente flui para trás mesmo sob a pressão corporal de um usuário. Além disso, o efeito de permitir a um líquido permear o tecido não tecido 1C enquanto o líquido se difunde no sentido horizontal do tecido não tecido 1C tem como vantagem, quando o tecido não tecido 1C é usado como uma folha de cobertura de um artigo absorvente, que um líquido pode ser absorvido em todas as porções no sentido horizontal de um elemento absorvente, pelo qual a capacidade de absorção do elemento absorvente pode ser usada efetivamente.
[0127]Na primeira camada 10 do tecido não tecido 1C, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada é de preferência 70 graus ou mais, mais preferivelmente 72 graus ou mais, e é preferivelmente de 85 graus ou menos, mais preferivelmente 82 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada possui de preferência 70 graus ou mais e 85 graus ou menos, mais preferivelmente 72 graus ou mais e 82 graus ou menos. Por outro lado, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada é de preferência 50 graus ou mais, mais preferivelmente 55 graus ou mais. Além disso, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada é de preferência 75 graus ou menos, mais preferivelmente 70 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada é de preferência 50 graus ou mais e 75 graus ou menos, mais preferivelmente 55 graus ou mais e 70 graus ou menos.
[0128]Na segunda camada 20 do tecido não tecido 1C, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada é de preferência 60 graus ou mais, mais preferivelmente 65 graus ou mais, e é preferivelmente de 80 graus ou menos, mais preferivelmente 75 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada é de preferência 60 graus ou mais e 80 graus ou menos, mais preferivelmente 65 graus ou mais e 75 graus ou menos. Por outro lado, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada é de preferência 30 graus ou mais, mais preferivelmente 40 graus ou mais. Além disso, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada é de preferência 70 graus ou menos, mais preferivelmente 65 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada é de preferência 30 graus ou mais e 70 graus ou menos, mais preferivelmente 40 graus ou mais e 65 graus ou menos.
[0129]Do ponto de vista de realçar mais ainda o efeito de dificilmente permitir a um líquido, uma vez que tenha permeado o tecido não tecido 1C, fluir para trás e o efeito de permitir a um líquido permear o tecido não tecido 1C enquanto se difunde no sentido horizontal do tecido não tecido 1C, a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 12 da primeira camada (a primeira porção 21 da segunda camada - a segunda porção 12 da primeira camada) é de preferência 1 grau ou mais, mais preferivelmente 2 graus ou mais, e de preferência 30 graus ou menos, mais preferivelmente 25 graus ou menos. Por exemplo, a diferença mencionada acima é de preferência 1 grau ou mais e 30 graus ou menos, mais preferivelmente 2 graus ou mais e 25 graus ou menos.
[0130]Além disso, do ponto de vista de fazer com que um líquido permeie mais suavemente da primeira camada 10 para a segunda camada 20, a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 11 da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada (a primeira porção 11 da primeira camada - a segunda porção 22 da segunda camada) é de preferência 2 graus ou mais, mais preferivelmente 5 graus ou mais, e de preferência 55 graus ou menos, mais preferivelmente 45 graus ou menos. Por exemplo, a diferença mencionada acima é de preferência 2 graus ou mais e 55 graus ou menos, mais preferivelmente 5 graus ou mais e 45 graus ou menos.
[0131]Na primeira camada 10 do tecido não tecido 1C da presente modalidade, a hidrofilicidade pode aumentar gradualmente a partir da primeira porção 11 para a segunda porção 12, ou a hidrofilicidade pode aumentar em etapas a partir da primeira porção 11 para a segunda porção 12. Por outro lado, na segunda camada 20, a hidrofilicidade pode aumentar gradualmente a partir da segunda porção 22 para a primeira porção 21, ou a hidrofilicidade pode aumentar em etapas a partir da segunda porção 22 para a porção 21.
[0132]A fim de produzir o tecido não tecido com passagem de ar 1C ilustrado na Figura 5 que possui as camadas e as porções com o ângulo de contato mencionado acima, é vantajoso aplicar o agente de tratamento de fibra mencionado acima às camadas ou controlar apropriadamente as condições do sopro de ar quente em um método de passagem de ar mencionado mais adiante, ou seja, a temperatura e o volume de ar quente. Especialmente, a fim de inverter a relação de hidrofilicidade do tecido não tecido 1B da presente modalidade ilustrado na Figura 4 entre a segunda porção 12 da primeira camada e a primeira porção 21 da segunda camada, é vantajoso que cada agente de tratamento de fibra seja selecionado de tal maneira que um agente de tratamento de fibra utilizado para a segunda camada 20 tenha hidrofilici- dade menor do que a de um agente de tratamento de fibra utilizado para a primeira camada 10. Além do mais, o uso de uma fibra extensível com calor, mencionada mais adiante, como uma fibra constituinte da segunda camada 20 pode inverter a relação de hidrofilicidade do tecido não tecido 1B da presente modalidade ilustrado na Figura 4 entre a segunda porção 12 da primeira camada e a primeira porção 21 da segunda camada.
[0133]O tecido não tecido com passagem de ar NW2, que é outra modalidade preferível do tecido não tecido de acordo com a presente invenção, contém uma fibra termoplástica à qual o agente de tratamento de fibra mencionado acima se adere, assim tendo gradiente de hidrofilicidade no sentido ao longo da espessura quando visto como o tecido não tecido com passagem de ar inteiro. Especificamente, quando a segunda camada é dividida virtualmente em duas porções iguais no sentido de sua espessura e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da primeira camada é uma primeira porção da segunda camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da segunda camada é uma segunda porção da segunda camada, a hidrofilicidade da primeira camada, hidrofilicidade da primeira porção da segunda camada e a hidrofilicidade da segunda porção da segunda camada satisfazem as relações (21) e (22): (21) A primeira porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira camada. (22) A segunda porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da segunda camada.
[0134]No tecido não tecido com passagem de ar NW2, a relação de hidrofili- cidade entre a primeira camada, a primeira porção da segunda camada e a segunda porção da segunda camada é tal que: a primeira camada < a primeira porção da segunda camada < a segunda porção da segunda camada. Além do mais, a "hidrofili- cidade" mencionada na presente invenção é determinada com base no ângulo de contato de uma fibra, medido pelo método descrito no “Método de medição de ângulo de contato” mencionado acima.
[0135]Como mencionado acima, a hidrofilicidade do tecido não tecido com passagem de ar NW2 aumenta a partir da primeira camada para a segunda camada. Além disso, a hidrofilicidade do tecido não tecido com passagem de ar NW2 aumen- ta a partir da primeira porção da segunda camada para sua segunda porção. Tal gradiente de hidrofilicidade no sentido da espessura permite a um líquido, que foi alimentado ao primeiro lado da frente no tecido não tecido com passagem de ar NW2, permear rapidamente através do tecido não tecido. Portanto, é menos provável de um líquido escorrer e fluir sobre a superfície no primeiro lado da frente. Como resultado, o líquido dificilmente permanece na superfície do primeiro lado de frente ao qual o líquido foi alimentado. Além disso, o líquido, uma vez tenha permeado o tecido não tecido com passagem de ar da presente invenção, é menos propenso a fluir para trás. Esses efeitos surpreendentes são maiores no caso em que o tecido não tecido com passagem de ar NW2 é usado como uma folha de cobertura de um artigo absorvente, em que uma superfície no lado da primeira camada do tecido não tecido com passagem de ar NW2 está voltada para a pele.
[0136]A Figura 6 ilustra um exemplo específico do tecido não tecido com passagem de ar NW2 dotado do gradiente de hidrofilicidade mencionado acima. Um tecido não tecido com passagem de ar 1D ilustrado na Figura 6 possui uma primeira camada 10 e a segunda camada 20. A primeira camada 10 e a segunda camada 20 estão diretamente em contato uma com a outra, e não há camada interposta entre a primeira camada 10 e a segunda camada 20. A primeira camada 10 e a segunda camada 20 são uma camada de fibra única, e não são formadas por um elemento em camadas com uma pluralidade de camadas subdivididas ainda mais. A primeira camada 10 e a segunda camada 20 estão unidas em toda a região de suas superfícies, voltada uma para a outra, e não há espaço vazio entre as camadas 10 e 20. Deve ser observado que, na Figura 6, a primeira camada 10 e a segunda camada 20 estão ilustradas para que tenham a mesma espessura. Isso é apenas porque cada uma das camadas, 10 e 20, está ilustrada esquematicamente e, no tecido não tecido com passagem de ar 1D real, as espessuras da primeira camada 10 e da segunda camada 20 podem diferir entre si.
[0137]A primeira camada 10 e a segunda camada 20 contêm fibras depositadas aleatoriamente. As fibras que constituem a primeira camada 10 são unidas por fusão na interseção das fibras com um método de passagem de ar. O mesmo aplica- se à segunda camada 20. Além disso, no limite entre a primeira camada 10 e a segunda camada 20, a fibra constituinte da primeira camada 10 é unida por fusão à fibra constituinte da segunda camada 20 em sua interseção com um método de passagem de ar. A fibra constituinte da primeira camada 10 pode ser adicionalmente unida por uma maneira diferente de adesão por fusão com passagem de ar. Por exemplo, a fibra constituinte da primeira camada 10 pode ser adicionalmente unida por uma maneira, como adesão por fusão com estampagem a quente, entrelaçamento por corrente de jato a alta pressão ou adesão por um adesivo. O mesmo aplica-se à segunda camada 20 e, também, o mesmo se aplica ao limite entre a primeira camada 10 e a segunda camada 20.
[0138]Na presente invenção, quando a segunda camada 20 formada por uma camada única é dividida virtualmente em duas porções iguais no sentido de sua espessura, uma porção, das duas porções divididas igualmente, em um lado mais próximo à primeira camada 10 é definida como uma primeira porção 21 da segunda camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, em um lado mais distante da primeira camada 10 é definida como uma segunda porção 22 da segunda camada. Como a segunda camada 20 é formada por uma camada única, não há limite presente entre a segunda porção 21 e a segunda porção 22. Além disso, a fibra constituinte da segunda porção 21 e a fibra constituinte da segunda porção 22 são a mesma.
[0139]Na segunda camada 20 do tecido não tecido 1D da modalidade ilustrada na Figura 6, a segunda porção 22 possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção 21. A fim de prover tal gradiente de hidrofilicidade à segunda camada 20, a fibra termicamente adesiva mencionada acima à qual o agente de tra- tamento de fibra se adere está de preferência contida na segunda camada 20. Nesse caso, a hidrofilicidade da segunda camada 20 pode aumentar gradualmente a partir da segunda porção 21 para a segunda porção 22, ou sua hidrofilicidade pode aumentar em etapas a partir da segunda porção 21 para a segunda porção 22. Do ponto de vista de alcançar boa permeabilidade de líquidos no sentido ao longo da espessura, a hidrofilicidade de preferência aumenta gradualmente a partir da segunda porção 21 para a segunda porção 22. Adicionalmente, do ponto de vista de prover um gradiente de hidrofilicidade tal que a hidrofilicidade aumenta gradualmente, a fibra termicamente adesiva mencionada acima à qual o agente de tratamento de fibra se adere está de preferência contida na segunda camada 20.
[0140]Independentemente se a hidrofilicidade aumenta gradualmente ou em etapas, na segunda camada 20, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada é de preferência 50 graus ou mais, mais preferivelmente 60 graus ou mais, e é preferivelmente de 80 graus ou menos, mais preferivelmente 75 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada é de preferência 50 graus ou mais e 80 graus ou menos, mais preferivelmente 60 graus ou mais e 75 graus ou menos. Por outro lado, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada é de preferência 30 graus ou mais, mais preferivelmente 40 graus ou mais, e é preferivelmente de 75 graus ou menos, mais preferivelmente 70 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada é de preferência 30 graus ou mais e 75 graus ou menos, mais preferivelmente 40 graus ou mais e 70 graus ou menos.
[0141]Ao contrário da segunda camada 20 com gradiente de hidrofilicidade, a primeira camada 10 possui o mesmo grau de hidrofilicidade em qualquer porção da primeira camada 10. Além disso, a primeira camada 10 possui hidrofilicidade menor do que a da primeira porção 21 da segunda camada. Assim, a hidrofilicidade do tecido não tecido 1D da presente modalidade aumenta na ordem de: a primeira camada 10, a primeira porção 21 da segunda camada e a segunda porção 22 da segunda camada. Na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada 10 seja maior do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada 10 é de preferência 75 graus ou mais, mais preferivelmente 80 graus ou mais, e preferivelmente de 90 graus ou menos, mais preferivelmente 85 graus ou menos. Por exemplo, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada 10 é de preferência 75 graus ou mais e 90 graus ou menos, mais preferivelmente 80 graus ou mais e 85 graus ou menos.
[0142]A fim de formar a primeira camada 10 com a mesma hidrofilicidade em qualquer porção, por exemplo, é vantajoso usar um agente de tratamento de fibra chamado óleo que tem sido convencionalmente empregado para fornecer hidrofilici- dade a uma fibra. Os exemplos típicos de tal agente de tratamento de fibra incluem vários tipos de agentes tensoativos. Como o agente tensoativo, agentes tensoativos aniônicos, catiônicos, anfotéricos e não iônicos e os semelhantes podem ser utilizados. Os exemplos do agente tensoativo incluem os vários agentes tensoativos mencionados acima, que são usado para fazer com que a segunda camada do tecido não tecido 1A tenha a mesma hidrofilicidade em qualquer porção.
[0143]Deve ser observado que a fibra constituinte da primeira camada 10 de preferência não é tratada por um agente de tratamento de fibra contendo os componentes (A) a (C) mencionados acima.
[0144]Do ponto de vista de fazer com que um líquido permeie mais suavemente da primeira camada 10 para a segunda camada 20, a diferença entre o ângu- lo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada 10 e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção 21 da segunda camada (a primeira camada 10 - a primeira porção 21 da segunda camada) é de preferência 1 grau ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 15 graus ou mais, e de preferência 40 graus ou menos, mais preferivelmente 30 graus ou menos, ainda mais preferivelmente 25 graus ou menos. Por exemplo, a diferença mencionada acima é de preferência 1 grau ou mais e 40 graus ou menos, mais preferivelmente 10 graus ou mais e 30 graus ou menos, ainda mais preferivelmente 15 graus ou mais e 25 graus ou menos.
[0145]Do mesmo ponto de vista que o mencionado acima, a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada 10 e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção 22 da segunda camada (a primeira camada 10 - a segunda porção 22 da segunda camada) é de preferência 2 graus ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 20 graus ou mais, e de preferência 60 graus ou menos, mais preferivelmente 50 graus ou menos, ainda mais preferivelmente 35 graus ou menos, sob a condição de que essa diferença seja maior do que a diferença mencionada acima em ângulo de contato entre a primeira camada 10 e a primeira porção 21 da segunda camada. Por exemplo, a diferença mencionada acima é de preferência 2 graus ou mais e 60 graus ou menos, mais preferivelmente 10 graus ou mais e 50 graus ou menos, ainda mais preferivelmente 20 graus ou mais e 35 graus ou menos.
[0146]Em seguida, será explicada a fibra termicamente adesiva que está contida nos tecidos não tecidos com passagem de ar NW1 e NW2 e à qual o agente de tratamento de fibra se adere. A adesão do agente de tratamento de fibra na fibra termicamente adesiva permite que a hidrofilicidade da superfície da fibra seja mais elevada do que aquela anterior à adesão do agente à fibra. Do ponto de vista de melhorar a hidrofilicidade da fibra termicamente adesiva, a quantidade do agente de tratamento de fibra aderido é de preferência 0,1% em massa ou mais, mais preferivelmente 0,1 a 1,5% em massa, ainda mais preferivelmente 0,2 a 1,0% em massa, em relação à massa total da fibra termicamente adesiva com exceção do agente de tratamento de fibra.
[0147]Como método para aderir o agente de tratamento de fibra à superfície da fibra termicamente adesiva, vários métodos bem conhecidos podem ser empregados sem limitação. Os exemplos do método incluem de aplicação por um pulverizador, aplicação por uma máquina de revestimento com fenda, aplicação por um cilindro de transferência e imersão em óleo hidrofílico. Esses tratamentos podem ser dados à fibra antes que a fibra seja transformada em uma trama, ou podem ser dados à fibra depois que a fibra é transformada em uma trama por vários tipos de métodos. Contudo, é necessário aplicar o tratamento mencionado acima antes de um tratamento com passagem de ar mencionado mais adiante. A fibra em cuja superfície o agente de tratamento de fibra se adere é seca, por exemplo, por um secador de sopro de ar quente a uma temperatura suficientemente mais baixa do que o ponto de fusão da resina de polietileno (por exemplo, 120 °C ou menos).
[0148]Os exemplos da fibra termicamente adesiva incluem fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo, fibra não extensível com calor, fibra encolhível com calor, fibra ondulada tridimensionalmente, fibra enrugada de modo latente e fibra oca. Essas fibras podem ser usadas isoladamente, ou dois ou mais tipos dessas fibras podem ser usados em combinação. Entre essas fibras, uma fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo é de preferência usada.
[0149]A fibra termicamente adesiva possui capacidade de adesão por fusão tanto antes como depois da adesão do agente de tratamento à fibra, e possui uma estrutura conjugada do tipo bainha-núcleo. A fibra conjugada tipo núcleo-bainha pode ser do tipo bainha-núcleo concêntrico, do tipo bainha-núcleo excêntrico, do tipo lado a lado ou do tipo com forma irregular. Um tipo bainha-núcleo concêntrico é mais preferível. Independentemente de qual tipo a fibra termicamente adesiva seja, do ponto de vista de produzir um tecido não tecido e os semelhantes que, ao toque, sejam suaves e agradáveis, a finura da fibra termicamente adesiva é de preferência 1,0 dtex ou mais e 10,0 dtex ou menos e mais preferivelmente 2,0 dtex ou mais e 8.0 dtex ou menos.
[0150]As fibras termicamente adesivas na primeira camada 10 e na segunda camada 20 podem ter a mesma finura ou podem ter finuras diferentes. Caso as fibras termicamente adesivas nas camadas 10 e 20 tenham finuras diferentes, a finura da fibra termicamente adesiva contida na segunda camada 20 é de preferência menor do que a finura da fibra termicamente adesiva contida na primeira camada 10. Tal diferença em finura causa um gradiente de força capilar aumentando da camada 10 para a segunda camada 20, e a combinação desse gradiente com o gradiente de hidrofilicidade atribuível ao agente de tratamento de fibra alcança um efeito vantajoso de melhorar o desempenho de extração de líquido da primeira camada 10 para segunda camada 20. Porém, a presente invenção provê gradiente suficiente de hi- drofilicidade atribuível ao agente de tratamento de fibra e, portanto, mesmo se uma fibra termicamente adesiva com finura pequena não seja aplicada à segunda camada 20, o desempenho de extração de líquido a partir da primeira camada 10 para a segunda camada 20 é suficiente.
[0151]Um exemplo mais preferível da fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo inclui a fibra conjugada tipo núcleo-bainha P mencionada acima. Além disso, a fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo à qual o agente de tratamento de fibra deverá aderir-se é uma fibra conjugada extensível com calor. As configurações e configurações preferíveis da fibra conjugada tipo núcleo- bainha P e da fibra conjugada extensível com calor são como mencionadas acima.
[0152]No tecido não tecido de acordo com a presente invenção, a fibra ter- micamente adesiva pode incluir uma fibra extensível com calor e uma fibra não extensível com calor. A fibra não extensível com calor é uma fibra conjugada bicompo- nente contendo um componente com alto ponto de fusão e um componente com baixo ponto de fusão. O componente com baixo ponto de fusão está continuamente presente no sentido do comprimento da fibra em pelo menos parte da superfície da fibra. Quanto à forma da fibra conjugada (fibra não extensível com calor), há várias formas, como do tipo bainha-núcleo e do tipo lado a lado, e qualquer forma pode ser empregada. A fibra conjugada termicamente adesiva recebe um tratamento de esti- ragem no estágio de matéria-prima. O tratamento de estiragem aqui mencionado representa uma operação de estiragem com o grau de estiragem de aproximadamente 2 a 6 vezes. A razão da mistura da fibra extensível com calor para a fibra não extensível com calor é de preferência a razão da massa da primeira para a última de 1:9 a 9:1, mais preferivelmente de 4:6 a 6:4. Tal razão de mistura permite que a maior parte da massa do tecido não tecido seja recuperada mais facilmente por ar quente, e permite ao tecido não tecido ter textura melhor e melhores propriedades de secagem do que um tecido não tecido obtido utilizando cada uma das fibras isoladamente. Além disso, a fibra extensível com calor pode ser utilizada para a primeira camada, ou a fibra não extensível com calor pode ser utilizada para a segunda camada, ou a fibra extensível com calor pode ser utilizada para a segunda camada e a fibra não extensível com calor pode ser utilizada para a segunda camada.
[0153]A Figura 7 ilustra um equipamento de produção adequadamente utilizado para produzir o tecido não tecido com passagem de ar NW1 e/ou o tecido não tecido com passagem de ar NW2, mencionados acima. O equipamento de produção 100 ilustrado na Figura 7 possui uma primeira unidade de produção de trama 110, uma segunda unidade de produção de trama 120, uma unidade de estampagem 130, uma unidade de tratamento de passagem de ar 140, uma unidade de calandra- gem 150 e uma unidade de enrolamento 160.
[0154]A primeira unidade de produção de trama 110 e a segunda unidade de produção de trama 120 incluem uma máquina de cardagem cada. A primeira unidade de produção de trama 110 é uma unidade para produzir, como alvo, uma trama que serve como a primeira camada no tecido não tecido com passagem de ar. Por outro lado, a segunda unidade de produção de trama 120 é uma unidade para produzir, como alvo, uma trama que serve como a segunda camada no tecido não tecido com passagem de ar. De acordo com o uso específico do tecido não tecido com passagem de ar como alvo, uma fibra apropriada como matéria-prima é alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 e à segunda unidade de produção de trama 120, pelo qual são fabricadas uma primeira trama 111 e a segunda trama 122. Uma quantidade apropriada do agente de tratamento de fibra é aderida à fibra de matéria-prima de acordo com o uso específico do tecido não tecido com passagem de ar como alvo.
[0155]A primeira trama 111 e a segunda trama 122 que são enviadas para fora da primeira unidade de produção de trama 110 e da segunda unidade de produção de trama 120, respectivamente, são laminadas e estampadas na unidade de estampagem 130. Nesse momento, a primeira trama 111 e a segunda trama 122 são laminadas de tal maneira que a primeira trama 111 é disposta sobre a segunda trama 122. A unidade de estampagem 130 inclui, por exemplo, um cilindro de projeção e depressão 131 e um cilindro de bigorna 132. Uma condição necessária para a estampagem na unidade de estampagem 130 é tal que as fibras constituindo as tramas 111 e 122 são pressurizadas junto sob aquecimento, assim formando uma porção unida por fusão e estampagem (não ilustrada). Além disso, no caso de se usar uma fibra extensível com calor como a fibra termicamente adesiva, a estampagem é de preferência realizada sob uma condição de temperatura à qual a fibra extensível com calor pode estender.
[0156]Uma trama laminada 101 formada integrando as redes 111 e 122 na unidade de estampagem 130 é transferida para a unidade de tratamento de passagem de ar 140. A unidade de tratamento de passagem de ar 140 possui uma câmara fechada 141. Na câmara 141, está disposta uma correia inteiriça girando 142. A cor reia inteiriça 142 é confeccionada com um material permeável a gás, por exemplo, uma correia de malha confeccionada com fios de metal. A trama laminada 101 é colocada sobre a correia inteiriça 142 e transferida. Dentro da câmara 141, há uma porta para sopro (não ilustrada) de ar aquecido a uma temperatura predeterminada (a seguir, pode ser designado como "ar quente"). Além do mais, há também uma porta de sucção (não ilustrada) do ar quente soprado dentro da câmara 141. Enquanto a trama laminada 101 transferida para a câmara 141 passa através do interior da câmara 141, ar quente é soprado para a trama laminada 101 por um método de passagem de ar. O ar quente é soprado para o lado da primeira trama 111 na trama laminada 101. O ar quente soprado é descarregado pelo lado da segunda trama 122 na trama laminada 101. Portanto, a porta para sopro mencionada acima, (não ilustrada) é disposta de modo a estar voltada para a primeira trama 111 na trama laminada 101, e a porta de sucção mencionada acima (não ilustrada) é disposta de modo a estar voltada para a primeira trama 122.
[0157]Conforme mencionado acima, na fibra termicamente adesiva à qual o agente de tratamento de fibra contendo os componentes (A) a (C) se adere, o nível de permeação do agente de tratamento de fibra para o interior da fibra termicamente adesiva varia com a quantidade de calor que a fibra termicamente adesiva recebe. O nível mais alto de permeação do agente de tratamento de fibra faz com que a hidrofi- licidade da fibra seja diminuída, quando comparada à fibra no estado inicial de adesão do agente de tratamento de fibra. No presente método de produção, utilizando esse fenômeno, cria-se um gradiente de hidrofilicidade no tecido não tecido com passagem de ar como alvo.
[0158]Especificamente, de acordo com o método de passagem de ar, uma fibra presenta em uma superfície à qual ar quente é soprado recebe a maior quantidade de calor, e uma presente em uma superfície oposta à superfície à qual ar quente é soprado, ou seja, uma superfície voltada para a correia inteiriça 142 recebe a menor quantidade de calor. Assim, no presente método de produção, uma fibra presente na superfície da primeira trama 111 da trama laminada 101 recebe a maior quantidade de calor, e uma fibra presente na superfície da segunda trama 122 desta recebe a menor quantidade de calor. Como resultado, na trama laminada 101, o nível de permeação do agente de tratamento de fibra na fibra decresce gradualmente a partir do lado da primeira trama 111 para o lado da segunda trama 122. Consequentemente, na trama laminada 101, a hidrofilicidade aumenta gradualmente a partir da primeira trama 111 para a segunda trama 122. Nesse caso, quando o, agente de tratamento de fibra é aderido somente à fibra termicamente adesiva constituinte da primeira trama 111 e um óleo fibroso convencional é aderido à fibra termicamente adesiva constituinte da segunda trama 122, causa-se um gradiente de hidrofilicidade na primeira camada 10 formada da primeira trama 111 e, dessa forma, o tecido não tecido com passagem de ar 1 com uma configuração ilustrada na Figura 3 é obtido. Além disso, quando o agente de tratamento de fibra é aderido à fibra termicamente adesiva constituinte da primeira trama 111 e à fibra termicamente adesiva constituinte da segunda trama, causa-se um gradiente de hidrofilicidade na primeira camada 10 formada da primeira trama 111 e na segunda camada 20 formada da segunda trama 122 e, dessa forma, o tecido não tecido com passagem de ar 1A ou 1B com a configuração ilustrada na Figura 4 ou Figura 5 é obtido. Obter o tecido não tecido com passagem de ar 1A ou o tecido não tecido com passagem de ar 1B pode ser controlado pelo tipo e pela quantidade de adesão do agente de tratamento de fibra que é aderida a cada uma das fibras termicamente adesivas que constituem a primeira trama 111 e a segunda trama 122, respectivamente. Por exemplo, no caso em que o agente de tratamento de fibra aderido à fibra termicamente adesiva constituinte da segunda trama 122 possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a agente de tratamento de fibra aderido à fibra ter- micamente adesiva constituinte da primeira trama 111, o tecido não tecido com passagem de ar 1A tendo a configuração ilustrada na Figura 4 está apto a ser obtido. Além disso, quando o volume de ar quente soprado é aumentado, o tecido não tecido com passagem de ar 1A tendo a configuração ilustrada na Figura 4 está apto a ser obtido. Por outro lado, no caso em que o agente de tratamento de fibra aderido à fibra termica- mente adesiva constituinte da primeira trama 111 e o agente de tratamento de fibra aderido à fibra termicamente adesiva constituinte da segunda trama 122 possuem baixa hidrofilicidade, o tecido não tecido com passagem de ar 1B tendo a configuração ilustrada na Figura 5 está apto a ser obtido.
[0159]Além disso, no presente método de produção, uma fibra presente na superfície da primeira trama 111 da trama laminada 101 recebe a maior quantidade de calor, e uma fibra presente na superfície da segunda trama 122 desta recebe a menor quantidade de calor. Especificamente, na segunda trama 122, uma superfície voltada para a primeira trama 111 recebe a maior quantidade de calor e uma superfície voltada para a correia inteiriça 142 recebe a menor quantidade de calor. Como resultado, quando o agente de tratamento de fibra é aderido à fibra termicamente adesiva constituinte da segunda trama 122, o nível de permeação do agente de tratamento de fibra na fibra na segunda trama 122 decresce gradualmente a partir do lado de uma superfície voltada para a primeira trama 111 para o lado de uma superfície voltada para a correia inteiriça 142. Consequentemente, na segunda trama 122, a hidrofilicidade aumenta gradualmente a partir do lado da superfície voltada para a primeira trama 111 para o lado da superfície voltada para a correia inteiriça 142. Além disso, quando um óleo fibroso com menor hidrofilicidade do que o agente de tratamento de fibra é empregado para ser aderido a uma fibra constituinte da primeira trama 111, a hidrofilicidade na trama laminada 101 aumenta gradualmente a partir do lado da primeira trama 111 para o lado da segunda trama 122, pelo qual o tecido não tecido com passagem de ar 1D tendo a configuração ilustrada na Figura 6 é obtido como o tecido não tecido com passagem de ar NW2 mencionado acima.
[0160]Conforme mencionado acima, o método mencionado acima é tal que, pelo suprimento de calor, a hidrofilicidade da fibra termicamente adesiva à qual o agente de tratamento de fibra se adere é parcialmente reduzida no sentido da espessura do tecido não tecido, pelo qual se forma uma hidrofilicidade com gradiente. Portanto, de acordo com o método mencionado acima, não é necessário laminar uma pluralidade de folhas do tecido não tecido para prover um gradiente de hidrofili- cidade, mas uma hidrofilicidade com gradiente pode ser provida no sentido ao longo da espessura de uma folha do tecido não tecido único.
[0161]Conforme mencionado acima, na unidade de tratamento de passagem de ar 140, forma-se um gradiente de hidrofilicidade no sentido ao longo da espessura da trama laminada 101. Além disso, na unidade de tratamento de passagem de ar 140, as fibras constituintes da trama laminada 101 são unidas por fusão umas às outras, pelo qual o tecido não tecido com passagem de ar 102 como alvo é obtido. depois de enviado para fora da unidade de tratamento de passagem de ar 140, o tecido não tecido com passagem de ar 102 obtido é introduzido na unidade de calandragem 150 para ser calandrado. A calandragem torna plana a superfície do tecido não tecido com passagem de ar 102 e reduz a formação de penugem e os semelhantes. Depois, o tecido não tecido com passagem de ar 102 é enrolado na unidade de enrolamento 160.
[0162]Deve ser observado que, no método de produção acima, em alguns casos, a estampagem pela unidade de estampagem 130 pode não ser realizada. Neste caso, o tecido não tecido com passagem de ar 102 obtido não possui projeção e depressão em sua superfície dianteira e a traseira, assim sendo plano. Ao contrário disso, no caso em que é realizada estampagem pela unidade de estampagem 130 e uma fibra extensível com calor é usada como a fibra termicamente adesiva, o tecido não tecido com passagem de ar 102 com uma pluralidade de projeções em sua superfície é obtido em decorrência da extensão pelo calor da fibra de extensão pelo calor. A projeção é formada em uma região envolvida por uma porção unida por fusão e estampagem. Além do mais, a projeção lança-se a partir do lado da segunda camada para o lado da camada. Isso porque a segunda trama 122 correspondente ao lado da segunda camada entre em contato com a correia inteiriça 142 no momento do tratamento de passagem de ar e, dessa forma, a projeção de uma fibra extensível com calor quando estendida é limitada pela correia inteiriça 142, por outro lado, tal limitação não é dada à primeira trama 111 correspondente ao lado da primeira camada. Desse ponto de vista, uma fibra extensível com calor está de preferência contida na primeira trama 111, pois uma projeção evidente é facilmente formada.
[0163]No caso de ser formada uma projeção no tecido não tecido com passagem de ar como mencionado acima, a hidrofilicidade na projeção aumenta gradualmente a partir da porção de cima da projeção para sua porção de baixo. O motivo para isso é como segue. A porção unida por fusão-estampagem é formada na porção de baixo da projeção. Pela adesão por fusão das fibras, a porção unida por fusão-estampagem está em forma de película ou em um estado de unido por fusão semelhante à forma de película, pelo qual a permeabilidade do ar é reduzida. Por outro lado, uma porção que inibe a permeabilidade do ar não está presente na porção de cima da projeção e em suas proximidades. Como resultado, no tratamento de passagem de ar, o ar quente está apto a passar através da porção de cima da projeção e de sua porção mais próxima, pelo qual a hidrofilicidade está apta a ser ali reduzida. Ao contrário, o ar quente tem dificuldade para passar através da porção unida por fusão-estampagem, pelo qual a hidrofilicidade menos provavelmente será reduzida. Em decorrência disso, a hidrofilicidade na projeção aumenta gradualmente a partir de sua porção de cima para a porção de baixo.
[0164]Depois, processamento secundário pode ser aplicado ao tecido não tecido assim obtido de acordo com a presente invenção. Os exemplos do processamento secundário incluem uma moldagem tridimensional bem conhecida.
[0165]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção pode ser aplicado a vários campos fazendo uso do gradiente de hidrofilicidade no sentido ao lon go de sua espessura. O tecido não tecido é adequadamente utilizado como, por exemplo, uma folha de cobertura, uma segunda folha (uma segunda folha disposta entre uma folha de cobertura e um elemento absorvente), uma folha traseira e uma folha à prova de vazamento de artigos absorventes, como absorventes higiênicos, forros de calcinha, fraldas descartáveis e tampões para incontinência, que são usados para absorção de um líquido eliminado pelo corpo; uma folha de pano de limpeza para uso pessoal; uma folha para cuidados com a pele; e um pano de limpeza para objeto. No caso de se usar o tecido não tecido de acordo com a presente in-venção como folha de cobertura ou segunda folha de um artigo absorvente, o lado da primeira camada do tecido não tecido é de preferência usado como um lado voltado para a pele.
[0166]O peso básico de uma trama usada para produzir o tecido não tecido de acordo com a presente invenção é selecionado dentro de uma faixa adequada de acordo com o uso específico do tecido não tecido como alvo. O peso básico do tecido não tecido finalmente obtido é de preferência 10 g/m2 ou mais e 80 g/m2 ou menos, mais preferivelmente 15 g/m2 ou mais e 60 g/m2 ou menos.
[0167]Um artigo absorvente usado para absorção de um líquido eliminado pelo corpo tipicamente inclui uma folha de cobertura, uma folha traseira e um elemento absorvente capaz de reter líquido entre a folha de cobertura e a folha traseira. Quanto à folha traseira e o elemento absorvente, no caso de se usar o tecido não tecido de acordo com a presente invenção como a folha de cobertura, um material comumente empregado na técnica pode ser utilizado sem limitação.Por exemplo, como o elemento absorvente, pode ser usado um elemento absorvente obtido recobrindo um agregado fibroso feito de um material fibroso tal como fibra de polpa, ou um material obtido fazendo com que o agregado fibroso citado acima contenha um polímero absorvente, com uma folha de cobertura, como um lenço de papel e um tecido não tecido. Quanto à folha traseira, uma folha impermeável a líquido ou repe- lente de água, como uma película de resina termoplástica ou um material laminado da película de resina termoplástica e um tecido não tecido, pode ser utilizada. A folha traseira pode ter permeabilidade ao vapor de água. O artigo absorvente pode incluir ainda vários elementos de acordo com o uso específico do artigo absorvente. Tais elementos são bem conhecidos pelo técnico no assunto. Por exemplo, no caso de se aplicar o artigo absorvente a uma fralda descartável ou um absorvente higiênico, um par ou dois ou mais pares de barreiras (cuffs) a prova de vazamento podem dispostos lateralmente em uma folha de cobertura.
[0168]Como mencionado acima, a presente invenção foi explicada com base nas modalidades preferíveis, porém, a presente invenção não se limita às modalidades mencionadas acima. Por exemplo, no caso de ser formada uma porção estampada em um tecido não tecido, em relação ao padrão da formação da porção estampada, qualquer padrão, como um padrão de tira com múltiplas linhas, pontos, quadriculado ou em espiral pode ser empregado em vez do padrão em grade. No caso de ser empregado um padrão de pontos, cada ponto pode ter qualquer forma, como forma circular, oval, triangular, quadrangular, hexagonal ou de coração. Além do mais, um padrão de grade quadrada ou retangular e um padrão hexagonal podem ser adotados. Além disso, no método de produção do tecido não tecido ilustrado na Figura 2, quando é realizada a estampagem, um cilindro de estampagem e/ou um cilindro plano podem ser aquecidos para produzir um tecido não tecido cuja hi- drofilicidade é reduzida em uma porção estampada e/ou em sua periferia. Além disso, no caso de se usar o tecido não tecido de acordo com a presente invenção para uma fralda, um absorvente, pano de limpeza ou outros produtos, é adicionado calor a uma porção desejada a qualquer momento antes da produção, durante a produção e depois de um produto ser fabricado, pelo qual, em uma parte ou em todo o tecido não tecido de acordo com a presente invenção, a hidrofilicidade pode ser reduzida ou ser provida repelência à água.
[0169]Em relação à modalidade mencionada acima, a presente invenção descreve ainda uma fibra ou um tecido não tecido mencionado abaixo.
[0170]<1> Um tecido não tecido compreendendo uma fibra termicamente adesiva à qual se adere um agente de tratamento de fibra, em que o agente de tratamento de fibra contém o componente (A), o componente (B) e o componente (C) a seguir: (A) Poliorganossiloxano (B) Alquil éster de fosfato (C) Um agente tensoativo aniônico expresso pela Fórmula geral (1) seguinte: Fórmula química 7
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em que Z representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com número de carbono de 1 a 12 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo amino, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; R1 e R2 representam independentemente um grupo alquila linear ou ramificado com número de carbono de 2 a 16 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; X representa -SO3M, - OSO3M ou -COOM; e M representa H, Na, K, Mg, Ca ou amônio.
[0171]<2> O tecido não tecido como exposto no item <1>, em que o polior- ganossiloxano está contido a 1% em massa ou mais, de preferência 5% em massa ou mais e 30% em massa ou menos, de preferência 20% em massa ou menos, em relação à massa total do agente de tratamento de fibra.
[0172]<3> O tecido não tecido como exposto no item <1> ou <2> incluindo uma primeira face e uma segunda face situada do lado oposto à primeira face, em que ahidrofilicidade aumenta a partir da primeira face para a segunda face.
[0173]<4> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <3> tendo uma forma de projeção e depressão incluindo uma projeção e uma de- pressão, em que a hidrofilicidade aumenta a partir de uma porção de cima da projeção para uma porção de baixo da projeção, e a diferença entre o ângulo de contato da porção de cima da projeção e o ângulo de contato da porção de baixo da projeção é de preferência 2,5 graus ou mais, mais preferivelmente 3 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 5 graus ou mais, e de preferência 10 graus ou menos, mais preferivelmente 8 graus ou menos, ainda mais preferivelmente 7 graus ou menos.
[0174]<5> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <4> tendo uma porção fina formada por estampagem e a porção grossa, excluindo a porção fina, wherein a porção fina ou em sua proximidade é hidrofílica, e uma porção de cima da porção grossa possui menor hidrofilicidade do que a porção fina ou em sua proximidade.
[0175]<6> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <5> sendo um tecido não tecido com passagem de ar.
[0176]< 7 > O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <6> sendo um tecido não tecido com passagem de ar; tendo uma primeira camada e uma segunda camada adjacente à primeira camada, pelo menos qualquer uma dentre a primeira camada e a segunda camada contendo a fibra termicamente adesiva à qual se adere o agente de tratamento de fibra, em que quando a primeira camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido de sua espessura e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da segunda camada é definida como uma primeira porção da primeira camada, e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da segunda camada é definida como uma segunda porção da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da primeira camada, a hidrofili- cidade da segunda porção da primeira camada e a hidrofilicidade da segunda camada satisfazem as seguintes relações (1) e (2): (1) A segunda porção da primeira camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da primeira camada. (2) Qualquer porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção da primeira camada.
[0177]<8> O tecido não tecido como exposto no item <7>, em que a segunda camada possui a mesma hidrofilicidade em qualquer porção da segunda camada.
[0178]<9> O tecido não tecido como exposto no item <7> ou <8>, em que o ângulo de contato da água em relação a uma fibra contida na primeira porção da primeira camada é de preferência 70 graus ou mais, mais preferivelmente 72 graus ou mais, e de preferência 85 graus ou menos, mais preferivelmente 82 graus ou menos.
[0179]<10> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <9>, em que, na condição de que o ângulo de contato da água em relação a uma fibra contida na segunda porção da primeira camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da primeira camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da primeira camada é 50 graus ou mais, de preferência 55 graus ou mais, mais preferivelmente 60 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 65 graus ou mais, e 80 graus ou menos, de preferência 75 graus ou menos, mais preferivelmente 70 graus ou menos.
[0180]<11> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <10>, em que o ângulo de contato da água em relação a uma fibra contida na segunda camada é 20 graus ou mais e 75 graus ou menos.
[0181]<12> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <11>, em que, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da primeira camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada é de preferência 20 graus ou mais, mais preferivelmente 30 graus ou mais e de preferência 75 graus ou menos, mais preferivelmente 65 graus ou menos.
[0182]<13> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <12>, em que a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada (a segunda porção da primeira camada - a segunda camada) é de preferência 1 grau ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 20 graus ou mais e de preferência 50 graus ou menos, mais preferivelmente 40 graus ou menos.
[0183]<14> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <13>, em que, na condição de que a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda camada (a primeira porção da primeira camada - a segunda camada) seja maior do que a diferença no ângulo de contato entre a segunda porção da primeira camada e a segunda camada, a diferença no ângulo de contato entre a primeira porção da primeira camada e a segunda camada é de preferência 2 graus ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 20 graus ou mais e de preferência 65 graus ou menos, mais preferivelmente 50 graus ou menos.
[0184]<15> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <14>, em que a fibra constituinte da segunda camada 20 não é tratada por um agente de tratamento de fibra contendo os componentes (A) a (C).
[0185]<16> O tecido não tecido como exposto no item <7>, em que, quando a segunda camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido de sua espessura e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da primeira camada é definida como uma primeira porção da segunda camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da primeira camada é definida como a segunda porção da segunda camada, a hidrofilicidade da segunda porção da primeira camada, a hidrofi- licidade da primeira porção da segunda camada e a hidrofilicidade da segunda porção da segunda camada satisfazem as seguintes relações (13) e (14): (13) A primeira porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção da primeira camada. (14) A segunda porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da segunda camada.
[0186]<17> O tecido não tecido como exposto no item <16>, em que, na segunda camada, o ângulo de contato da água em relação a uma fibra contida na primeira porção da segunda camada é de 50 graus ou mais, preferivelmente 55 graus ou mais, mais preferivelmente 60 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 65 graus ou mais e 80 graus ou menos, preferivelmente 75 graus ou menos, mais preferivelmente 70 graus ou menos.
[0187]<18> O tecido não tecido como exposto no item <16> ou <17>, em que, na condição de que o ângulo de contato da água em relação a uma fibra contida na segunda porção da segunda camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da segunda camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da segunda camada é 20 graus ou mais, de preferência 30 graus ou mais, mais preferivelmente 40 graus ou mais e 70 graus ou menos, de preferência 65 graus ou menos.
[0188]<19> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <16> a <18>, em que a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da segunda camada (a segunda porção da primeira camada - a primeira porção da segunda camada) é de preferência 1 grau ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais e de preferência 30 graus ou menos, mais preferivelmente 25 graus ou menos.
[0189]<20> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <16> a <19>, em que, na condição de que a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da segunda camada (a primeira porção da primeira camada - a segunda porção da segunda camada) seja maior do que a diferença in o ângulo de contato entre a segunda porção da primeira camada e a primeira porção da segunda camada, a diferença no ângulo de contato entre a primeira porção da primeira camada e a segunda porção da segunda camada é de preferência 2 graus ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais e preferivelmente 65 graus ou menos, mais preferivelmente 50 graus ou menos.
[0190]<21> O tecido não tecido como exposto no item <7>, em que, quando a segunda camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido de sua espessura e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da primeira camada é definida como uma primeira porção da segunda camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da primeira camada é definida como uma segunda porção da segunda camada, a hidrofilicidade da primeira porção da primeira camada, a hi- drofilicidade da segunda porção da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da segunda camada e a hidrofilicidade da segunda porção da segunda camada satisfazem as seguintes relações (15), (16) e (17): (15) A primeira porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da primeira camada. (16) A segunda porção da primeira camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da segunda camada. (17) A segunda porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção da primeira camada.
[0191]<22> O tecido não tecido como exposto no item <21>, em que a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira por- ção da segunda camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da primeira camada (a primeira porção da segunda camada - a segunda porção da primeira camada) é de preferência 1 grau ou mais, mais preferivelmente 2 graus ou mais e de preferência 30 graus ou menos, mais preferivelmente 25 graus ou menos.
[0192]<23> O tecido não tecido como exposto no item <21> ou <22>, em que a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da segunda camada (a primeira porção da primeira camada - a segunda porção da segunda camada) é de preferência 2 graus ou mais, mais preferivelmente 5 graus ou mais e de preferência 55 graus ou menos, mais preferivelmente 45 graus ou menos.
[0193]<24> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <21> a <23>, em que, na primeira camada, a hidrofilicidade aumenta gradualmente a partir de sua primeira porção para sua segunda porção.
[0194]<25> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <24>, em que a fibra termicamente adesiva à qual se adere o agente de tratamento de fibra está contida na primeira camada.
[0195]<26> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <24>, em que uma fibra extensível com calor é utilizada para a primeira camada, e uma fibra não extensível com calor é utilizada para a segunda camada.
[0196]<27> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <6> sendo um tecido não tecido com passagem de ar; tendo uma primeira camada e uma segunda camada adjacente à primeira camada, pelo menos uma dentre a primeira camada e a segunda camada contendo a fibra termicamente adesiva à qual se adere o agente de tratamento de fibra; em que, quando a segunda camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido de sua espessura e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da primeira camada é uma primeira porção da segunda camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da primeira camada é uma segunda porção da segunda camada, a hidrofilicidade da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da segunda camada e a hidrofilicidade da segunda porção da segunda camada satisfazem as seguintes relações (1) e (2): (1) A primeira porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira camada. (2) A segunda porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da segunda camada.
[0197]<28> O tecido não tecido como exposto no item <27>, em que, na segunda camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da segunda camada é de preferência 50 graus ou mais, mais preferivelmente 60 graus ou mais e de preferência 80 graus ou menos, mais preferivelmente 75 graus ou menos, e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da segunda camada é de preferência 50 graus ou mais e 80 graus ou menos, mais preferivelmente 60 graus ou mais e mais preferivelmente 75 graus ou menos.
[0198]<29> O tecido não tecido como exposto no item <27> ou <28>, em que, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da segunda camada seja menor do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da segunda camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da segunda camada é de preferência 30 graus ou mais, mais preferivelmente 40 graus ou mais e de preferência 75 graus ou menos, mais preferivelmente 70 graus ou menos.
[0199]<30> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <27> a <29>, em que a primeira camada possui a mesma hidrofilicidade in qualquer porção da primeira camada.
[0200]<31> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <27> a <30>, em que, na condição de que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada seja maior do que o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da segunda camada, o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada é de preferência 75 graus ou mais, mais preferivelmente 80 graus ou mais e de preferência 90 graus ou menos, mais preferivelmente 85 graus ou menos.
[0201]<32> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <27> a <31>, em que a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira porção da segunda camada (a primeira camada 10 - a primeira porção 21 da segunda camada) é de preferência 1 grau ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 15 graus ou mais e de preferência 40 graus ou menos, mais preferivelmente 30 graus ou menos, ainda mais preferivelmente 25 graus ou menos.
[0202]<33> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <27> a <32>, em que, na condição de que a diferença entre o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na primeira camada e o ângulo de contato da água em relação à fibra contida na segunda porção da segunda camada (a primeira camada - a segunda porção da segunda camada) seja maior do que a diferença no ângulo de contato entre a primeira camada e a primeira porção da segunda camada, a diferença no ângulo de contato entre a primeira camada e a segunda porção da segunda camada é de preferência 2 graus ou mais, mais preferivelmente 10 graus ou mais, ainda mais preferivelmente 20 graus ou mais e de preferência 60 graus ou menos, mais preferivelmente 50 graus ou menos, ainda mais preferivelmente 35 graus ou menos.
[0203]< 34 > O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <33>, em que a finura da fibra termicamente adesiva contida na segunda camada é menor do que a finura da fibra termicamente adesiva contida na primeira camada.
[0204]<35> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <34>, em que uma fibra extensível com calor é utilizada para a segunda camada, e uma fibra não extensível com calor é utilizada para a segunda camada.
[0205]<36> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <16> a <35>, em que, na segunda camada, a hidrofilicidade aumenta gradualmente a partir de sua primeira porção para sua segunda porção.
[0206]<37> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <36>, em que a fibra termicamente adesiva à qual se adere o agente de tratamento de fibra está contida na segunda camada.
[0207]<38> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <7> a <37> tendo uma pluralidade de projeções que saem do lado da segunda camada para o lado da primeira camada, em que, na projeção, a hidrofilicidade aumenta a partir de uma porção de cima para uma porção de baixo da projeção.
[0208]<39> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <19>, em que a fibra termicamente adesiva é uma fibra extensível com calor cujo comprimento pode ser estendido pelo calor.
[0209]<40> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <39>, em que a fibra termicamente adesiva contém 0,5% em massa ou mais e 5% em massa ou menos de óxido de titânio em relação à massa total da fibra termica- mente adesiva.
[0210]<41> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <40>, em que o poliorganossiloxano é polidimetilsiloxano.
[0211]<42> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <41>, em que o alquil éster de fosfato utilizado como o componente (B) é um sal totalmente neutralizado ou parcialmente neutralizado de monoalquil ou dialquil éster de fosfato com uma cadeia carbônica de 16 a 18.
[0212]<43> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <42>, em que o componente (C) é um ácido dialquil sulfônico ou seu sal.
[0213]<44> O tecido não tecido como exposto no item <43>, em que cada grupo alquila de duas cadeias do ácido dialquil sulfônico possui um número de carbono preferivelmente de 4 a 14, mais preferivelmente 6 a 10.
[0214]<45> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <44>, em que a razão do teor em massa do componente (A) para o componente (C) (o primeiro:o último) é de 1:3 a 4:1.
[0215]<46> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <45>, em que a quantidade do agente de tratamento de fibra aderido à fibra termi- camente adesiva e 0,1% em massa ou mais, de preferência 0,1 a 1,5% em massa, mais preferivelmente 0,2 a 1,0% em massa, em relação à massa total da fibra termi- camente adesiva com exceção do agente de tratamento de fibra.
[0216]<47> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <46>, em que o poliorganossiloxano servindo como o componente (A) possui uma massa molecular ponderal média preferivelmente de 100.000 ou mais, mais preferivelmente 150.000 ou mais, ainda mais preferivelmente 200.000 ou mais, e preferivelmente de 1.000.000 ou menos, mais preferivelmente 800.000 ou menos, ainda mais preferivelmente 600.000 ou menos.
[0217]<48> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <47>, em que, como o poliorganossiloxano servindo como o componente (A), dois ou mais tipos de poliorganossiloxano, com massa molecular diferente um do outro, são utilizados em combinação.
[0218]<49> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <48>, em que dois ou mais tipos de poliorganossiloxano, com uma massa molecular diferente um do outro, são utilizados como o componente (A), um dos poliorga- nossiloxanos com uma massa molecular ponderal média preferivelmente de 100.000 ou mais, mais preferivelmente 150.000 ou mais, ainda mais preferivelmente 200.000 ou mais, e preferivelmente de 1.000.000 ou menos, mais preferivelmente 800.000 ou menos, ainda mais preferivelmente 600.000 ou menos, e outro poliorganossiloxano com uma massa molecular ponderal média preferivelmente inferior a 100.000, mais preferivelmente 50.000 ou menos, mais preferivelmente 35.000 ou menos, ainda mais preferivelmente 20.000 ou menos, e preferivelmente 2.000 ou mais, mais preferivelmente 3.000 ou mais, ainda mais preferivelmente 5.000 ou mais.
[0219]<50> O tecido não tecido como exposto no item <49>, em que a razão da mistura em massa de um poliorganossiloxano com uma massa molecular ponde- ral média de 100.000 ou mais para um poliorganossiloxano com uma massa molecular ponderal média inferior a 100.000 (o primeiro:o último) é preferivelmente de 1:10 a 4:1, mais preferivelmente de 1:5 a 2:1.
[0220]<51> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <50>, em que a quantidade do composto (A) misturada no agente de tratamento de fibra é de preferência 1% em massa ou mais, mais preferivelmente 5% em massa ou mais e de preferência 30% em massa ou menos, mais preferivelmente 20% em massa ou menos, em relação à massa total do agente de tratamento de fibra.
[0221]<52> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <51>, em que a quantidade do composto (B) misturada no agente de tratamento de fibra é de preferência 5% em massa ou mais, mais preferivelmente 10% em massa ou mais e de preferência 30% em massa ou menos, mais preferivelmente 25% em massa ou menos.
[0222]<53> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <52>, em que a quantidade do composto (C) misturada no agente de tratamento de fibra é de preferência 1% em massa ou mais, mais preferivelmente 5% em massa ou mais e de preferência 20% em massa ou menos, mais preferivelmente 13% em massa ou menos.
[0223]<54> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <53>, em que a razão do teor em massa do poliorganossiloxano servindo como o componente (A) para o agente tensoativo aniônico servindo como o componente (C) no agente de tratamento de fibra (o primeiro:o último) é preferivelmente de 1:3 a 4:1, mais preferivelmente de 1:2 a 3:1.
[0224]<55> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <54>, em que a razão do teor em massa do poliorganossiloxano servindo como o componente (A) para o alquil éster de fosfato servindo como o componente (B) no agente de tratamento de fibra (o primeiro:o último) é preferivelmente de 1:5 a 10:1, mais preferivelmente de 1:2 a 3:1.
[0225]<56> O tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <55> compreendendo uma fibra extensível com calor como a fibra termicamente adesiva, a fibra extensível com calor sendo composta por uma fibra conjugada extensível com calor tendo um primeiro componente de resina constituindo uma porção de núcleo e um segundo componente de resina constituindo uma porção de bainha, em que a fibra conjugada extensível com calor possui uma taxa de extensão pelo calor preferivelmente de 0,5% ou mais e 20% ou menos, mais preferivelmente 3% ou mais e 20% ou menos, ainda mais preferivelmente 5,0% ou mais e 20% ou menos, a uma temperatura 10 °C mais alta do que o ponto de fusão do segundo componente de resina (seu ponto de amolecimento caso a resina não tenha ponto de fusão).
[0226]<57> Um artigo absorvente compreendendo o tecido não tecido como exposto em qualquer um dos itens <1> a <56>.
[0227]<58> O artigo absorvente como exposto no item <57> sendo um absorvente higiênico.
[0228]<59> Um agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos contendo o componente (A), o componente (B) e o componente (C) seguintes, em que a razão do teor em massa do componente (A) para o componente (C) (o primeiro:o último) é de 1:3 a 4:1, e o componente (A) está contido a 1% em massa ou mais e 30% em massa ou menos em relação à massa do agente de tratamento de fibra. (A) Poliorganossiloxano (B) Alquil éster de fosfato (C) Um agente tensoativo aniônico expresso pela Fórmula geral (1) seguinte: Fórmula química 8
Figure img0008
em que Z representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com número de carbono de 1 a 12 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo amino, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; R1 e R2 representam independentemente um grupo alquila linear ou ramificado com número de carbono de 2 a 16 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; X representa -SO3M, - OSO3M ou -COOM; e M representa H, Na, K, Mg, Ca ou amônio.
[0229]<60> O agente de tratamento de fibra for tecidos não tecidos como exposto no item <59>, em que o poliorganossiloxano é polidimetilsiloxano.
[0230]<61> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos como exposto no item <59> ou <60>, em que o polidimetilsiloxano contém dois ou mais tipos de polidimetilsiloxano, e um polidimetilsiloxano possui uma massa molecular ponderal média de 100.000 ou mais, e o outro polidimetilsiloxano possui uma massa molecular ponderal média inferior a 100.000.
[0231]<62> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos no item <61>, em que a razão da mistura em massa do poliorganossiloxano com uma massa molecular ponderal média de 100.000 ou mais para o poliorganossiloxano com uma massa molecular ponderal média inferior a 100.000 (o primeiro:o último) é preferivelmente de 1:10 a 4:1, mais preferivelmente de 1:5 a 2:1.
[0232]<63> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos como exposto em qualquer um dos itens <59> a <62>, em que o alquil éster de fosfato utilizado como o componente (B) é um sal inteiramente neutralizado ou parcialmente neutralizado de monoalquil ou dialquil éster de fosfato tendo uma cadeia carbônica de 16 a 18.
[0233]<64> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos como exposto em qualquer um dos itens <59> a <63>, em que a quantidade do composto (B) misturada no agente de tratamento de fibra é 5% em massa ou mais, de preferência 10% em massa ou mais e 30% em massa ou menos, de preferência 25% em massa ou menos.
[0234]<65> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos como exposto em qualquer um dos itens <59> a <64>, em que o componente (C) é um ácido dialquil sulfônico ou seu sal.
[0235]<66> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos como exposto no item <65>, em que cada grupo alquila de duas cadeias do ácido dialquil sulfônico possui um número de carbono preferivelmente de 4 a 14, mais preferivelmente 6 a 10.
[0236]<67> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos como exposto em qualquer um dos itens <59> a <67>, em que a quantidade do composto (C) misturada no agente de tratamento de fibra é 1% em massa ou mais, de preferência 5% em massa ou mais e 20% em massa ou menos, de preferência 13% em massa ou menos.
[0237]<68> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos como exposto em qualquer um dos itens <59> a <67>, em que a razão do teor em massa do poliorganossiloxano servindo como o componente (A) para o agente tensoativo aniônico servindo como o componente (C) no agente de tratamento de fibra é preferivelmente de 1:3 a 4:1, mais preferivelmente de 1:2 a 3:1.
[0238]<69> O agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos como exposto em qualquer um dos itens <59> a <68>, em que a razão do teor em massa do poliorganossiloxano servindo como o componente (A) para o alquil éster de fosfato servindo como o componente (B) no agente de tratamento de fibra é preferivelmente de 1:4 a 3:1, mais preferivelmente de 1:2 a 2:1.
[0239]<70> Uma fibra termicamente adesiva à qual se adere o agente de tratamento de fibra como exposto em qualquer um dos itens <59> a <69>.
[0240]<71> A fibra termicamente adesiva como exposto no item <70>, em que a quantidade do agente de tratamento de fibra aderido é 0,1% em massa ou mais, preferivelmente de 0,1 a 1,5% em massa, mais preferivelmente 0,2 a 1,0% em massa, em relação à massa total da fibra termicamente adesiva com exceção do agente de tratamento de fibra.
[0241]<72> A fibra termicamente adesiva como exposto no item <70> ou <71> tendo um ângulo de contato em relação à água de 90 graus ou menos, de preferência 85 graus ou menos e 60 graus ou mais, preferivelmente 65 graus ou mais e, ainda mais, de 65 a 85 graus, de preferência 70 a 80 graus.
[0242]<73> A fibra termicamente adesiva como exposto em qualquer um dos itens <70> a <72> sendo uma fibra extensível com calor.
[0243]<74> A fibra termicamente adesiva como exposto em qualquer um dos itens <70> a <73>, em que a fibra extensível com calor é uma fibra conjugada extensível com calor tendo um primeiro componente de resina constituindo uma porção de núcleo e um segundo componente de resina constituindo uma porção de bainha, e a fibra conjugada extensível com calor tem uma taxa de extensão pelo calor de 0,5 a 20%, preferivelmente de 3 a 20%, mais preferivelmente 5,0 a 20%, a uma temperatura 10 °C mais alta do que o ponto de fusão do segundo componente de resina (seu ponto de amolecimento caso a resina não tenha ponto de fusão).
[0244]<75> A fibra termicamente adesiva como exposto em qualquer um dos itens <70> a <74>, em que a fibra termicamente adesiva contém 0,5% em massa ou mais e 5% em massa ou menos de óxido de titânio em relação à massa total da fibra termicamente adesiva.
[0245]<76> Um tecido não tecido compreendendo a fibra termicamente adesiva como exposto em qualquer um dos itens <70> a <75>.
[0246]<77> O tecido não tecido como exposto no item <76>, em que a fibra termicamente adesiva compreende a fibra extensível com calor e uma fibra não extensível com calor.
[0247]<78> O tecido não tecido como exposto no item <76> ou <78> sendo um tecido não tecido com passagem de ar.
[0248]<79> Um método para produzir um tecido não tecido, compreendendo aplicar tratamento térmico a uma trama ou a um tecido não tecido contendo uma fibra termicamente adesiva à qual se adere o agente de tratamento de fibra como exposto em qualquer um dos itens <59> a <69> e, pelo qual reduzindo a hidrofilicidade de uma parte da trama ou do tecido não tecido, para obter um tecido não tecido.
[0249]<80> Um método para controlar a hidrofilicidade de um tecido não tecido, compreendendo aplicar tratamento térmico a uma trama ou a um tecido não tecido contendo uma fibra termicamente adesiva à qual se adere o agente de tratamento de fibra como exposto em qualquer um dos itens <59> a <79>, e pelo qual reduzindo a hidrofilicidade de uma parte da trama ou do tecido não tecido. EXEMPLOS
[0250] A seguir, a presente invenção será explicada mais detalhadamente com base nos Exemplos. Contudo, os Exemplos não se destinam a limitar o âmbito da presente invenção. A menos que indicado de outra forma, "%" representa "% em massa". Exemplo 1 (1) Produção de uma fibra cuja hidrofilicidade é reduzida pelo calor
[0251]Uma fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo para servir como uma fibra termicamente adesiva foi imersa em um agente de tratamento de fibra A (óleo) tendo a composição a seguir. A fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo exibe capacidade de extensão por calor e possui uma porção de núcleo feito de resina de polipropileno e uma porção de bainha feita de resina de polietileno. Depois de imersa, a fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo foi seca, pelo qual uma fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo à qual se adere o agente de tratamento de fibra foi obtida. A quantidade do óleo aderido à fibra foi de 0,39% em massa.
[0252]Composição do agente de tratamento de fibra A - poliorganossiloxano (o componente (A), silicone "KM-903" fabricado pela Shin-Etsu Silicone): 8,3% em massa
[0253]Composição do silicone "KM-903" - polidimetilsiloxano com massa molecular ponderal média de aproximadamente 500.000: 18% em massa - polidimetilsiloxano com massa molecular ponderal média de aproximadamente 20.000 : 42% em massa - agente dispersante: 5% em massa - água: 35% em massa - alquil éster de fosfato de potássio [o componente (B), hidróxido de potássio neutralizado de GRIPPER 4131, fabricado pela Kao Corporation]: 22,9% em massa - dialquil sulfossuccinato de sódio [o componente (C), PELEX OT-P, fabricado pela Kao Corporation]: 9,2% em massa - alquil (estearil) betaína [um componente além dos componentes (A) a (C), AMPHITOL 86B, fabricado pela Kao Corporation]: 13,8% em massa - polioxietileno (número molar de adição: 2) estearilamida [um componente além dos componentes (A) a (C), Amisol SDE, fabricado pela Kawaken Fine Chemicals Co.,Ltd.]: 27,5% em massa - silicone modificado com polioxietileno (POE) ou polioxipropileno (POP) [um componente além dos componentes (A) a (C), X-22-4515, fabricado pela Shin-Etsu Chemical Co., Ltd.]: 18,3% em massa
[0254]Na Tabela 1, a quantidade de mistura do componente (A) representa a quantidade de mistura de silicone somente na composição de "KM-903", não representa a quantidade total de mistura de "KM-903". Em outras palavras, a razão da mistura de cada componente no agente de tratamento de fibra mostrada na Tabela 1 representa um valor calculado excluindo o agente dispersante e a água contida em KM-903. (2) Produção de tecido não tecido
[0255]Usando a fibra obtida e sem usar uma fibra não extensível com calor, foi produzido um tecido não tecido por um método ilustrado na Figura 2. Um método de produção específico é como segue. Primeiramente, aplicou-se estampagem a uma trama utilizando uma máquina de cardagem. A estampagem foi realizada de tal maneira a formar uma porção estampada com padrão de grade e para obter uma razão da área da porção estampada (porção comprimida) de 22%. A estampagem foi realizada a uma temperatura de processamento igual a 110 °C. Em seguida, foi realizado o processamento por passagem de ar. O processamento por passagem de ar foi tal que o tratamento térmico para soprar ar quente a partir do lado de uma superfície estampada pela estampagem foi realizado apenas uma vez. O processamento por passagem de ar foi realizado a uma temperatura do tratamento de 136 °C. Como ilustrado na Figura 1 (a) e Figura 1 (b), o tecido não tecido obtido tinha uma porção fina (porção estampada) 18 e uma porção grossa 19, excluindo a porção fina, e um lado do tecido não tecido era uma face de projeção e depressão 10b muito acidentada com uma projeção 119 e uma depressão 118, e o outro lado do tecido era uma face plana 10a que era aproximadamente plana. Exemplo 2
[0256]Um tecido não tecido do Exemplo 2 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que a razão da mistura de cada componente no agente de tratamento de fibra A (óleo) foi alterada para uma razão descrita na Tabela 1. Exemplo 3
[0257]Um tecido não tecido do Exemplo 3 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que a razão da mistura de cada componente no agente de tratamento de fibra A (óleo) foi alterada para uma razão descrita na Tabela 1. Exemplo 4
[0258]Um tecido não tecido do Exemplo 4 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que a razão da mistura de cada componente no agente de tratamento de fibra A (óleo) foi alterada para uma razão descrita na Tabela. Exemplo 5
[0259]Um tecido não tecido do Exemplo 5 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que somente uma fibra não extensível com calor com uma porção de núcleo feito de resina de poliéster e uma porção de bainha feita de resina de polieti- leno foi usada como fibra termicamente adesiva em vez da fibra conjugada termicamen- te adesiva do tipo bainha-núcleo com capacidade de extensão pelo calor. Exemplo 6
[0260]Um tecido não tecido do Exemplo 6 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 2, exceto que somente uma fibra não extensível com calor com uma porção de núcleo feito de resina de poliéster e uma porção de bainha feita de resina de polieti- leno foi utilizada como fibra termicamente adesiva em vez da fibra conjugada termica- mente adesiva do tipo bainha-núcleo com capacidade extensão pelo calor. Exemplo 7
[0261]Um tecido não tecido do Exemplo 7 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 3, exceto que somente uma fibra não extensível com calor com uma porção de núcleo feito de resina de poliéster e uma porção de bainha feita de resina de polieti- leno foi utilizada como fibra termicamente adesiva em vez da fibra conjugada termica- mente adesiva do tipo bainha-núcleo com capacidade extensão pelo calor. Exemplo 8
[0262]Um tecido não tecido do Exemplo 8 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 4, exceto que somente uma fibra não extensível com calor com uma porção de núcleo feito de resina de poliéster e uma porção de bainha feita de resina de polieti- leno foi utilizada como fibra termicamente adesiva em vez da fibra conjugada termica- mente adesiva do tipo bainha-núcleo com capacidade extensão pelo calor. Exemplo 9
[0263]Como fibra termicamente adesiva, uma fibra obtida misturando a fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo utilizada no Exemplo 1 com a fibra não extensível com calor utilizada no Exemplo 5 a uma razão da massa de 1:1 foi utilizada em vez da fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha- núcleo com capacidade extensão pelo calor. Especificamente, a fibra termicamente adesiva foi produzida de tal maneira que uma fibra extensível com calor e uma fibra não extensível com calor foram imersas no agente de tratamento de fibra A de modo que a mesma quantidade do agente de tratamento de fibra A fosse aderida por g de cada uma das fibras e, depois, as fibras resultantes foram misturadas. Um tecido não tecido do Exemplo 9 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que foi utilizada a fibra termicamente adesiva mencionada acima. Exemplo 10
[0264]Como fibra termicamente adesiva, uma fibra obtida misturando a fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha-núcleo utilizada no Exemplo 1 com a fibra não extensível com calor utilizada no Exemplo 5 a uma razão da massa de 1:1 foi utilizada em vez da fibra conjugada termicamente adesiva do tipo bainha- núcleo com capacidade extensão pelo calor. Especificamente, a fibra termicamente adesiva foi produzida de tal maneira que uma fibra extensível com calor e uma fibra não extensível com calor foram imersas no agente de tratamento de fibra A (óleo) em que a razão do teor de cada componente no agente de tratamento de fibra A foi alterada para uma razão do teor descrita na Tabela 1, de modo que a mesma quantidade do agente de tratamento de fibra mencionado acima fosse aderida por g de cada uma das fibras e, depois, as fibras resultantes foram misturadas. Um tecido não tecido do Exemplo 10 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que foi utilizada a fibra termicamente adesiva mencionada acima. Exemplos Comparativos 1 e 2
[0265]Cada tecido não tecido dos Exemplos Comparativos 1 e 2 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto que a razão do teor de cada componente no agente de tratamento de fibra A (óleo) foi alterada para uma razão do teor descrita na Tabela 1. Especificamente, um agente de tratamento de fibra não contendo o componente (A) e um agente de tratamento de fibra não contendo o componente (C) foram utilizados para o Exemplo Comparativo 1 e o Exemplo Comparativo 2, respectivamente. Exemplos Comparativos 3 e 4
[0266]Cada tecido não tecido dos Exemplos Comparativos 3 e 4 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 5, exceto que a razão do teor de cada componente no agente de tratamento de fibra A (óleo) i alterada para uma razão do teor descrita na Tabela 1. Especificamente, um agente de tratamento de fibra não contendo o componente (A) foi utilizado para o Exemplo Comparativo 3, e um agente de tratamento de fibra não contendo o componente (C) foi utilizado para o Exemplo Comparativo 4. Método para medir a quantidade de agente de tratamento de fibra aderido
[0267]A quantidade de um agente de tratamento de fibra aderido foi medida utilizando um extrator de gordura restante rápido. Uma fibra de 2 g foi medida e colocada em um recipiente predeterminado com um pequeno orifício aberto em sua parte do fundo. Depois, a fibra foi pressionada para baixo por uma tampa, pelo qual a fibra foi empurrada para a parte do fundo do recipiente, e 10 cm3 de uma solução mista de etanol/metanol (1:1) foram ali introduzidos e deixados em repouso por 10 minutos, depois, a tampa foi mais uma vez colocada e pressionada fortemente, pelo qual os componentes etanol/metanol contidos na fibra foram extraídos, e um líquido obtido foi colocado em um prato de pesagem. O prato de pesagem foi aquecido para evaporar um solvente, e o peso depois do aquecimento foi medido utilizando o peso original do prato de pesagem, pelo foi medida a quantidade do agente de tratamento de fibra aderido. Uma medição (N=3) foi realizada e a média dos resultados medidos foi considerada a quantidade do óleo aderido. Avaliação - Ângulo de contato
[0268]Para os tecidos não tecidos obtidos pelos Exemplos 1 a 10 e os Exemplos Comparativos 1 a 4, mediu-se o ângulo de contato da água em relação a uma fibra retirada de cada um dos tecidos não tecidos. A Tabela 1 mostra os resultados da medição. Para os tecidos não tecidos obtidos pelos Exemplos 1 a 8 e os Exemplos Comparativos 1 a 4, o ângulo de contato da água em relação a uma fibra retirada de cada um dos tecidos não tecidos foi medido por um método descrito no parágrafo [0057] de JP 2010-168715A, mais especificamente, um método descrito no Método de medição de ângulo de contato mencionado acima. Além disso, para os tecidos não tecidos óbitos pelos Exemplos 9 e 10, foi coletada uma amostra de fibra extensível com calor e de fibra não extensível com calor da "porção de cima P1 de uma projeção" e da "superfície traseira P2" de cada um dos tecidos não tecidos pelo método a seguir, e o ângulo de contato da água com cada fibra extensível com calor e cada fibra não extensível com calor foi medido pelo mesmo método que aquele utilizado nos Exemplos 1 a 8 e nos Exemplos Comparativos 1 a 4. Método para coleta de amostra de fibra extensível com calor e de fibra não extensível com calor
[0269]Utilizando tesouras de precisão e pinças, cada uma das fibras foi cortada em comprimentos de 1 mm a partir da camada de cima do tecido não tecido com as fibras misturadas e assim obtiveram-se amostras do tecido não tecido.
[0270]Na Tabela 1, "Porção de cima P1 de uma projeção" na coluna "Ângulo de contato" indica os resultados de um ângulo de contato de água destilada medido em relação a uma fibra retirada da porção de cima P1 de uma projeção 119 na face de projeção e depressão 10b (a porção de cima de uma porção grossa) de um tecido não tecido, e "Superfície traseira P2" indica os resultados de um ângulo de contato de água destilada medido em relação a uma fibra retirada da porção P2 na face plana 10a do tecido não tecido, a porção P2 correspondente à porção de cima P1 de uma projeção. Além do mais, a Figura 8 mostra os resultados da medição dos ângulos de contato dos Exemplos 1 e 2 e do Exemplo Comparativo 1.
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Quantidade restante de líquido em folha de cobertura
[0271]Um absorvente higiênico para avaliação foi obtido de tal maneira que uma folha de cobertura foi retirada de absorvente higiênico disponível comercialmente fabricado pela Kao Corporation (nome da marca: "Laurier Sarasara Cushion Hada Kirei Kyushu") e, no lugar da folha de cobertura, cada um dos tecidos não tecidos dos Exemplos 1 a 10 e dos Exemplos Comparativos 1 a 4 foi laminado sobre o mesmo, e a circunferência destes foi fixada. Cada tecido não tecido foi disposto de modo que a superfície traseira P2 ficasse voltada para o elemento absorvente.
[0272]Uma placa acrílica dispondo de um orifício permeável com diâmetro interno de 1 cm é colocada sobre a superfície do absorvente higiênico, e uma carga constante de 100 Pa é aplicada sobre o absorvente. Sob tal carga, 6,0 g de sangue equino desfibrinado são derramados pelo orifício permeável da placa acrílica. A placa acrílica é removida 60 segundos depois que o sangue equino é derramado, então, o peso (W2) do tecido não tecido é medido e a diferença (W2 - W1) entre o peso (W2) e um peso (W1) do tecido não tecido é calculada, em que o peso (W1) é medido antes que o sangue equino seja derramado. A operação mencionada acima é realizada 3 vezes, e a média das três medições é considerada a quantidade restante de líquido (mg). A quantidade restante de líquido serve como um índice do nível em que a pele de um usuário fica úmida, e uma quantidade menor de líquido restante indica um resultado melhor. A Tabela 1 mostra esses resultados. Quantidade úmida de volta
[0273]Um absorvente higiênico para avaliação foi obtido de tal maneira que uma folha de cobertura foi retirada de absorvente higiênico disponível comercialmente fabricado pela Kao Corporation (nome da marca: "Laurier Sarasara Cushion Hada Kirei Kyushu") e, no lugar da folha de cobertura, cada um dos tecidos não tecidos dos Exemplos 1 a 10 e dos Exemplos Comparativos 1 a 4 foi laminado sobre o mesmo, e a circunferência destes foi fixada. Cada tecido não tecido foi disposto de modo que a superfície traseira P2 ficasse voltada para o elemento absorvente.
[0274]Uma placa acrílica dispondo de um orifício permeável com diâmetro interno de 1 cm é colocada sobre a superfície do absorvente higiênico, e uma carga constante de 100 Pa é aplicada sobre o absorvente. Sob tal carga, 3,0 g de sangue equino desfibrinado são derramados a cada 3 minutos, consequentemente 9,0 g no sangue são assim derramados pelo orifício permeável da placa acrílica. A placa acrílica é removida 300 segundos depois que o sangue equino é derramado, um lenço de papel é colocado sobre a superfície do tecido não tecido e, além do mais, um peso é colocado sobre o lenço de papel e uma carga de 2000 Pa é aplicada sobre o absorvente. O peso e o lenço de papel são removidos 5 segundos depois que o peso é colocado em cima, e o peso (W4) do lenço de papel é medido e a diferença (W4 - W3) entre o peso (W4) e um peso (W3) do lenço de papel é calculada, em que o peso (W3) é medido antes de colocar o lenço de papel sobre a superfície do tecido não tecido. A operação mencionada acima é realizada 3 vezes, e a média das três medições é considerada como uma quantidade de líquido retornando (mg). Uma quantidade menor de líquido retornando tem avaliação mais alta. A Tabela 1 mostra esses resultados. Distância do fluxo de líquido
[0275]Um absorvente higiênico para avaliação foi obtido de tal maneira que uma folha de cobertura foi retirada de absorvente higiênico disponível comercialmente fabricado pela Kao Corporation (nome da marca: "Laurier Sarasara Cushion Hada Kirei Kyushu"), e, no lugar da folha de cobertura, cada um dos tecidos não tecidos dos Exemplos 1 a 10 e dos Exemplos Comparativos 1 a 4 foi laminado sobre o mesmo, e a circunferência destes foi fixada. Cada tecido não tecido foi disposto de modo que a superfície traseira P2 ficasse voltada para o elemento absorvente.
[0276]Um dispositivo de teste possui uma unidade de montagem na qual uma superfície constituinte de um absorvente é inclinada a 45 graus em relação a um plano horizontal. Nessa unidade de montagem, um absorvente é montado de modo que sua folha de cobertura fique voltada para cima. Água destilada colorida é gotejada, como líquido de teste, no absorvente a uma velocidade de 1 g/10 segundos. A distância entre um ponto onde o tecido não tecido fica úmido pela primeira vez e um ponto onde o líquido de teste é absorvido pela primeira vez no elemento absorvente é medida. A operação mencionada acima é realizada 3 vezes, e a média das três medições é considerada uma distância do fluxo de líquido (mm). A distância do fluxo de líquido serve como um índice da quantidade de líquido que toca a pele de um usuário sem ser absorvida no absorvente higiênico. Uma distância mais curta do fluxo de líquido tem avaliação mais alta. Propriedade de recuperação do volume de tecido não tecido
[0277]Uma propriedade de recuperação do volume de um tecido não tecido foi avaliada pelo método a seguir, e a Tabela 1 mostra os resultados da avaliação.
[0278]A espessura de um tecido não tecido foi media por um método descrito em W02010074207A1. A avaliação da propriedade de recuperação do volume é realizada de tal maneira que um tecido não tecido com comprimento de 2700 m de enrolamento é enrolado em forma de rolete em um tubo de papel com diâmetro externo de 85 mm e, depois de armazenado à temperatura ambiente por duas semanas, o tecido não tecido em forma de rolete é transferido a uma velocidade de 150 m/minuto, ar quente é soprado no tecido não tecido a uma temperatura de tratamento de 115 °C por um tempo de tratamento de 0,2 segundo e velocidade de enrolamento de 2,8 m/segundo, pelo qual a espessura do tecido não tecido é recuperada. A propriedade de recuperação do tecido não tecido é expressa pela fórmula (2) a seguir, onde C representa a espessura de uma projeção de um tecido não tecido antes que o tecido não tecido fosse enrolado em forma de rolete (espessura pré- armazenamento) e D representa a espessura da projeção do tecido não tecido depois de receber o sopro de ar quente (espessura pós-recuperação). A espessura do tecido não tecido obtida depois do ar quente soprado é medida de 1 minuto até 1 hora depois do sopro de ar quente. A espessura do tecido não tecido é medida pelo método mencionado acima. Propriedade de recuperação do volume (%) = (D/C) * 100 (2)
[0279]Uma propriedade de recuperação do volume calculada pela fórmula (2) inferior a 60% é avaliada como C; igual ou superior a 60% e inferior a 70% são avaliados como B; igual ou superior a 70% e inferior a 80% são avaliados como A; e igual ou superior a 80% é avaliado como S. Um valor maior de propriedade de recuperação do volume tem avaliação mais alta.
[0280]A partir dos resultados mostrados na Tabela 1 e na Figura 3, entende- se que os Exemplos 1 a 10, cada um contendo os componentes (A) a (C), apresentam uma diferença em hidrofilicidade entre a porção de cima P1 de uma projeção e a superfície traseira P2 maior do que os Exemplos Comparativos 1 e 3, que não contêm o componente (A), e os Exemplos Comparativos 2 e 4 que não contêm o componente (C). Além do mais, a partir dos resultados, mostrados na Tabela 1, que avaliam a quantidade restante de líquido, entende-se que a aplicação de cada tecido não tecido com gradiente maior de hidrofilicidade, obtidos nos Exemplos 1 a 10, a uma folha de cobertura levou a menos quantidade restante de líquido na superfície da folha de cobertura e menos quantidade de líquido retornando do que a aplicação dos tecidos não tecidos com gradiente relativamente menor de hidrofilicidade obtidos nos Exemplos Comparativos 1 e 2 e, assim, a capacidade de absorção desses tecidos foi melhorada.
[0281]A partir dos resultados mostrados na Tabela 1, entende-se que os Exemplos 1 a 10, apesar de terem menos quantidade contida do componente (A), conseguiram uma distância mais curta do fluxo de líquido.
[0282]A partir dos resultados mostrados na Tabela 1, entende-se claramente que os Exemplos 5 e 6, nos quais foi utilizada uma fibra não extensível com calor como fibra termicamente adesiva, apresentavam textura melhor. Além do mais, a quantidade restante de líquido na superfície foi maior nos Exemplos 5 e 6 do que nos Exemplos 1 e 2, porém, foi menor do que nos Exemplos Comparativos 3 e 4 e assim suficientemente satisfatória.
[0283]A partir dos resultados mostrados na Tabela 1, entende-se claramente que os Exemplos 9 e 10, nos quais foi usada uma fibra obtida pela mistura de uma fibra extensível com calor com uma fibra não extensível com calor como fibra termi- camente adesiva, apresentava textura melhora e menos quantidade restante de líquido na superfície. Exemplos 11 a 14
[0284]Usando o equipamento de produção 100 ilustrado na Figura 7, tecidos não tecidos com passagem de ar e forma ilustrada na Figura 3 foram produzidos. Deve ser observado que a estampagem pela unidade de estampagem 130 não foi realizada. A Tabela 2 a seguir mostra uma fibra de matéria-prima fibra para a primeira trama 111 alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 do equipamento de produção 100 e uma fibra de matéria-prima para a segunda trama 122 alimentada à sua segunda unidade de produção de trama 120. A Tabela 2 descreve a composição de um agente de tratamento de fibra aplicado a cada uma das fibras usadas como matéria-prima. A temperatura do ar quente na unidade de tratamento de passagem de ar e a velocidade do vento foram definidas para 136 °C e 0,8 m/segundo, respectivamente. Dessa forma, obtiveram-se os tecidos não tecidos com passagem de ar, todos com estrutura de camada dupla e com peso básico mostrado na Tabela 2.
[0285]Uma fibra termicamente adesiva da primeira trama mostrada na Tabela 2 era uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha concêntrica com núcleo feito de te- reftalato de polietileno e bainha feita de polietileno, e apresentava razão da massa do número para a bainha de 50 para 50, finura de 3,3 dtex e comprimento de fibra de 51 mm. Além disso, uma fibra termicamente adesiva da segunda trama mostrado na Tabela 2 era uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha concêntrica com um núcleo feito de tereftalato de polietileno e uma bainha feita de polietileno, e apresentava razão da massa do núcleo para a bainha de 50 para 50, finura de 2,4 dtex e comprimento de fibra de 51 mm. Além disso, uma fibra extensível com calor mostrada na Tabela 2 era uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha concêntrica com um núcleo feito de tereftalato de polietileno e uma bainha feita de polietileno, e apresentava razão da massa do núcleo para a bainha de 50 para 50, finura de 4,2 dtex e comprimento de fibra de 44 mm. A taxa de extensão pelo calor no ponto de fusão da resina do número, a saber, +10 °C era de 9,5%.
[0286]A Tabela 6 a seguir mostra os componentes dos agentes de tratamento de fibra mostrados na Tabela 2. Deve ser observado que a mistura do componente (A) mostrado na Tabela 2 representa a quantidade de mistura somente de silicone na composição de "KM-903" como o componente (A) mostrado na Tabela 6, não representa a quantidade total da mistura de "KM-903" (O mesmo aplica-se às Tabelas 3 a 5 abaixo). Exemplos 15 e 16
[0287]Usando o equipamento de produção 100 ilustrado na Figura 7, tecidos não tecidos com passagem de ar e forma ilustrada na Figura 4 foram produzidos. Deve ser observado que a estampagem pela unidade de estampagem 130 não foi realizada. A Tabela 3 a seguir mostra uma fibra de matéria-prima para a primeira trama 111 alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 e uma fibra de matéria-prima para a segunda trama 122 alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 do equipamento de produção 100. A Tabela 3 descreve a composição de um agente de tratamento de fibra aplicado a cada uma das fibras usadas como matéria-prima. As fibras e os agentes de tratamento de fibra mostrados na Tabela 3 são os mesmos que aqueles nos Exemplos 1 a 4 mencionados acima. A temperatu- ra do ar quente na unidade de tratamento de passagem de ar e a velocidade do vento foram definidas para 136 °C e 0,8 m/segundo, respectivamente. Os tecidos não tecidos com passagem de ar, cada com estrutura de camada dupla e peso básico mostrado na Tabela 3, foram obtidos da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto como indicado acima. Exemplo 17
[0288]Usando o equipamento de produção 100 ilustrado na Figura 7, um tecido não tecido com passagem de ar e forma ilustrada na Figura 5 foi produzido. Deve ser observado que a estampagem pela unidade de estampagem 130 não foi realizada. A Tabela 4 a seguir mostra uma fibra de matéria-prima para a primeira trama 111 alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 e uma fibra de matéria-prima para a segunda trama 122 alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 do equipamento de produção 100. A Tabela 4 descreve a composição de um agente de tratamento de fibra aplicado a cada uma das fibras usadas como matéria-prima. As fibras e os agentes de tratamentos de fibras mostrados na Tabela 4 são iguais àqueles dos Exemplos 1 a 4 mencionados acima. A temperatura do ar quente na unidade de tratamento de passagem de ar e a velocidade do vento foram definidos para 136 °C e 0,8 m/segundo, respectivamente. O tecido não tecido com passagem de ar com estrutura de camada dupla e peso básico mostrado na Tabela 4 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto como indicado acima. Exemplos Comparativos 5 e 6
[0289]Usando o equipamento de produção 100 ilustrado na Figura 7, tecidos não tecidos com passagem de ar e forma ilustrada na Figura 9 foram produzidos. Deve ser observado que a estampagem pela unidade de estampagem 130 não foi realizada. A Tabela 5 a seguir mostra uma fibra de matéria-prima para a primeira trama 111 alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 e uma fibra de matéria-prima para a segunda trama 122 alimentada à segunda unidade de produ ção de trama 120 do equipamento de produção 100. A Tabela 5 descreve a composição de um agente de tratamento de fibra aplicado a cada uma das fibras usadas como matéria-prima. As fibras e os agentes de tratamento de fibras mostrados na Tabela 5 são iguais àqueles dos Exemplos 11 a 14 mencionados acima. A temperatura do ar quente na unidade de tratamento de passagem de ar e a velocidade do vento foram definidos para 136 °C e 0,8 m/segundo, respectivamente. Os tecidos não tecidos com passagem de ar e estrutura de camada dupla, composta por uma primeira camada 10 e uma segunda camada 20, e com peso básico mostrado na Tabela 5 foram obtidos da mesma maneira que no Exemplo 1, exceto como indicado acima. Exemplos 18 a 21
[0290]Usando o equipamento de produção 100 ilustrado na Figura 7, tecidos não tecidos com passagem de ar e forma ilustrada na Figura 6 foram produzidos. Deve ser observado que a estampagem pela unidade de estampagem 130 não foi realizada. A Tabela 6 a seguir mostra uma fibra de matéria-prima para a primeira trama 111 alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 e uma fibra de matéria-prima para a segunda trama 122 alimentada à segunda unidade de produção de trama 120 do equipamento de produção 100. A Tabela 6 descreve a composição de um agente de tratamento de fibra aplicado a cada uma das fibras usadas como matéria-prima. A temperatura do ar quente na unidade de tratamento de passagem de ar e a velocidade do vento foram definidos para 136 °C e 0,8 m/segundo, respectivamente. Os tecidos não tecidos com passagem de ar tendo estrutura de camada dupla e peso básico mostrado na Tabela 6 foram obtidos dessa maneira.
[0291]Uma fibra termicamente adesiva da primeira trama mostrada na Tabela 6 era uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha concêntrica com um núcleo feito de tereftalato de polietileno e uma bainha feita de polietileno, e apresentava razão da massa do núcleo para a bainha de 50 para 50, finura de 3,3 dtex e comprimento de fibra de 51 mm. Além disso, uma fibra termicamente adesiva da segunda trama mostrado na Tabela 6 era uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha concêntrica com um núcleo feito de tereftalato de polietileno e uma bainha feita de polietileno, e apresentava razão da massa do núcleo para a bainha de 50 para 50, finura de 2,4 dtex e comprimento de fibra de 51 mm. Além do mais, uma fibra extensível com calor mostrado na Tabela 6 era uma fibra conjugada tipo núcleo-bainha concêntrica com um núcleo feito de tereftalato de polietileno e uma bainha feita de polietileno, e apresentava razão da massa do núcleo para a bainha de 50 para 50, finura de 3,3 dtex e comprimento de fibra de 44 mm. A taxa de extensão pelo calor no ponto de fusão da resina do núcleo, a saber, +10 °C era de 9,5%.
[0292]A Tabela 7 a seguir mostra os componentes do agente de tratamento de fibra mostrado na Tabela 6. Deve ser observado que a quantidade de mistura do componente (A) mostrada na Tabela 6 representa a quantidade de mistura somente de silicone na composição de "KM-903" como o componente (A) mostrado na Tabela 7, não representa a quantidade total de mistura de "KM-903". Exemplos Comparativos 7 e 8
[0293]Usando o equipamento de produção 100 ilustrado na Figura 7, tecidos não tecidos com passagem de ar e forma ilustrada na Figura 6 foram produzidos. Deve ser observado que a estampagem pela unidade de estampagem 130 não foi realizada. A Tabela 6 a seguir mostra uma fibra de matéria-prima para a primeira trama 111 alimentada à primeira unidade de produção de trama 110 e uma fibra de matéria-prima para a segunda trama 122 alimentada à segunda unidade de produção de trama 120 do equipamento de produção 100. A Tabela 6 descreve a composição de um agente de tratamento de fibra aplicado a cada uma das fibras usadas como matéria-prima. As fibras e o agente de tratamento de fibra mostrado na Tabela 6 são iguais àqueles dos Exemplos 18 a 21 mencionados acima. Cada tecido não tecido dos Exemplos Comparativos 7 e 8 foi obtido da mesma maneira que no Exemplo 18, exceto que a razão do teor de cada componente no agente de tratamento de fibra foi alterada para uma razão do teor descrita na Tabela 6. Especificamente, um agente de tratamento de fibra não contendo o componente (A) foi utilizado para o Exemplo Comparativo 7, e um agente de tratamento de fibra não contendo o componente (C) foi utilizado para o Exemplo Comparativo 8. A temperatura do ar quente na unidade de tratamento de passagem de ar e a velocidade do vento foram definidos para 136 °C e 0,8 m/segundo, respectivamente. Os tecidos não tecidos com passagem de ar tendo estrutura de camada dupla e peso básico mostrado na Tabela 6 foram obtidos da mesma maneira que no Exemplo 18, exceto como indicado acima. Avaliação
[0294]A avaliação foi realizada utilizando uma fralda infantil para avaliação como um exemplo de artigo absorvente. A fralda infantil para avaliação foi obtida em tal maneira que uma folha de cobertura foi removida de uma fralda infantil (fabricada pela Kao Corporation: Merries Sarasara Air through (marca registrada), tamanho médio, fabricada em 2013), e, no lugar da folha de cobertura, usou-se um espécime em teste de um tecido não tecido (a seguir, designado espécime em teste de tecido não tecido), e sua circunferência foi fixada. Para a fralda assim obtida, a quantidade restante de líquido em sua folha de cobertura e a distância do fluxo de líquido em sua folha de cobertura foram medidas utilizando o método a seguir. Para o Exemplo 17 e os Exemplos Comparativos 5 e 6, além dos itens de avaliação mencionados acima, a quantidade de líquido retornando e a quantidade de líquido absorvido foram medidas pelos métodos a seguir. Para os Exemplos 18 a 21 e os Exemplos Comparativos 7 e 8, além da avaliação da quantidade restante de líquido na folha de cobertura e a distância do fluxo de líquido na folha de cobertura, a quantidade de líquido retornando e a quantidade de líquido absorvido foram medidas pelos métodos a seguir. As Tabelas 2 e 6 seguintes mostram os resultados. Quantidade restante de líquido em folha de cobertura
[0295]Uma fralda foi aberta horizontalmente e, usando uma bomba injetora, 40 g de urina artificial foram derramados e absorvidos a uma velocidade de 5 g/segundo em uma posição 155 mm do final, no sentido longitudinal, de uma porção frontal de uma folha de invólucro do núcleo recobrindo um núcleo absorvente da fralda, e a fralda foi deixada em repouso por 10 minutos; além disso, outros 40 g de urina artificial foram derramados e absorvidos na fralda. Tal operação de derramamento de urina artificial foi repetida 4 vezes, pelo qual 160 g no total de urina artificial foram absorvidos na fralda. A fralda foi deixada em repouso por 10 minutos após a conclusão do derramamento. Depois, retirou-se a folha de cobertura de 10 cm x 10 cm, centrada em um ponto de derramamento, e sua massa (W2) foi medida. Em seguida, a folha de cobertura foi secada a 105 °C por 1 hora utilizando um secador, e sua massa (W1) foi medida e a quantidade restante de líquido calculada pela fórmula seguinte: Quantidade restante de líquido (g) = Massa (W2) de folha de cobertura após derramamento de 160 g de líquido - Massa (W1) de folha de cobertura após secagem
[0296]A composição da urina artificial é como segue: ureia 1,94% em massa; cloreto de sódio 0,7954% em massa; sulfato de magnésio (heptaidratado) 0,11058% em massa; cloreto de cálcio (hidratado) 0,06208% em massa; sulfato de potássio 0,19788% em massa, lauril éter de polioxietileno 0,0035% em massa; e água de troca iônica (quantidade restante). Distância do fluxo de líquido em folha de cobertura
[0297]Em uma superfície plana de uma plataforma disposta para estar inclinada a 45 graus, uma fralda é presa de modo que o lado de sua cobertura fique voltado para cima, e as faces dos lados frontais para baixo. Em seguida, usando uma bomba injetora, 40 g de solução salina fisiológica (solução salina 0,9% utilizando água de troca iônica) colorida por Vermelho No 2 é derramada a uma velocidade de 5 g/segundo na fralda descartável posicionada a 260 mm do final longitudinal da frente e do centro no sentido da largura. A distância máxima (mm) que a solução salina fisiológica flui sobre a folha de cobertura é medida imediatamente depois do derramamento, e a distância obtida é considerada uma distância do fluxo de líquido. Quantidade de líquido retornando
[0298]Uma fralda foi aberta horizontalmente e uma placa de acrílico equipada com uma unidade cilíndrica de derramamento foi colocada sobre a folha de cobertura da fralda, além de um peso que foi colocado sobre a placa de acrílico para aplicar uma carga de 2kPa no elemento absorvente. A unidade de derramamento provida na placa acrílica era de forma cilíndrica com diâmetro interno de 36 mm (altura de 53 mm), e um orifício de penetração com diâmetro interno de 36 mm foi formado na placa de acrílico de modo que um eixo centrado no sentido da largura da placa de acrílico e posicionado em um terço do comprimento da placa de acrílico no sentido longitudinal coincidisse com um eixo central da unidade cilíndrica de derra-mamento. O orifício de penetração permitia a comunicação entre uma superfície voltada para a folha de cobertura e o interior da unidade cilíndrica de derramamento. A placa de acrílico foi disposta de modo que o eixo central da unidade cilíndrica de derramamento da placa de acrílico estivesse posicionado a 155 mm do final longitudinal de uma porção frontal de uma folha de invólucro cobrindo um núcleo absorvente da fralda. 40 g de urina artificial foram derramados e absorvidos na fralda, e a fralda foi deixada em repouso por 10 minutos e, adicionalmente, outros 40 g de urina artificial foram derramados e absorvidos na fralda. Tal operação de derramamento artificial foi repetida 4 vezes, pelo qual 160 g de urina artificial no total foram absorvidos na fralda. A fralda foi deixada em repouso por 10 minutos após a conclusão do derramamento e, depois, a unidade cilíndrica acima mencionada e a pressão foram retiradas. Em seguida, 16 folhas de papel-filtro No 5C fabricado pela Advantec (100 mm x 100 mm, massa medida W3) foram dispostos de modo que estivem centrados em torno de um ponto de derramamento de urina artificial na fralda e, adicionalmente, uma carga de 3,5 kPa foi ali aplicada. Depois de transcorridos 2 minutos, a carga foi retirada, e uma massa (W4) do papel-filtro no qual urina artificial havia sido absorvida foi media, e a quantidade de líquido retornando foi calculada pela seguinte fórmula: Quantidade de líquido retornando (g) = Massa (W4) de papel-filtro depois da pressurização - Massa original (W3) de papel-filtro Quantidade absorvida de líquido
[0299]A massa (W5) de uma fralda preparada foi medida. Em seguida, sobre uma superfície plana de uma plataforma disposta para estar inclinada a 20 graus, a fralda foi presa de modo que o lado de sua folha de cobertura estivesse voltado para cima, e o lado da frente voltado para baixo. Nesse estado, utilizando uma bomba injeto- ra, 40 g de urina artificial foram derramados e absorvidos na fralda a uma velocidade de 5 g/segundo em uma posição a 110 mm do final longitudinal de uma porção frontal de uma folha de invólucro de núcleo cobrindo um núcleo absorvente da fralda, que foi deixada em repouso por 5 minutos. Adicionalmente, outros 40 g de urina artificial foram derramados na fralda. Tal operação de derramamento de urina artificial foi repetida, o derramamento foi interrompido quando a urina artificial começou a vazar do final da parte inferior da fralda, a massa (W6) da fralda naquele momento foi medida e a quantidade absorvida de líquido foi calculada pela seguinte fórmula: Quantidade de líquido absorvido (g) = Massa (W6) de fralda depois da absorção de líquido - Massa (W5) de fralda antes da absorção de líquido
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[0300]A partir dos resultados mostrados nas Tabelas 2 a 5, entende-se claramente que um artigo absorvente utilizando um tecido não tecido de acordo com a presente invenção, especialmente um tecido não tecido com passagem de ar NW1 como folha de cobertura, impede efetivamente o fluxo de líquido ao longo da superfície da folha de cobertura e dificilmente permite que líquido permaneça na superfície. Especificamente, entende-se que o uso do tecido não tecido com passagem de ar do Exemplo 17 como folha de cobertura alcança não só os efeitos mencionados acima, mas também uma quantidade menor de líquido retornando e uma quantidade maior absorvida de líquido.
[0301]A partir dos resultados mostrados na Tabela 6, entende-se claramente que um artigo absorvente utilizando um tecido não tecido de acordo com a presente invenção, especialmente um tecido não tecido com passagem de ar NW2 como folha de cobertura, impede efetivamente o fluxo de líquido ao longo da superfície da folha de cobertura e dificilmente permite que líquido permaneça na superfície. Além disso, entende-se também que o artigo absorvente mencionado acima consegue menos quantidade de líquido retornando. Aplicação industrial
[0302]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção é facilmente obtido por tratamento térmico de uma trama ou de um tecido não tecido, ambos incluindo uma fibra cuja hidrofilicidade é reduzida por calor e, no tecido não tecido, a hidrofilicidade é menor em uma porção desejada do tecido.
[0303]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção possui uma porção na qual a hidrofilicidade é parcialmente reduzida e, aproveitando a vantagem de tal característica, o tecido não tecido pode ser empregado para vários usos.
[0304]Os métodos para produzir um tecido não tecido e um agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos de acordo com a presente invenção permitem que um tecido não tecido, com uma porção exibindo menor hidrofilicidade, sejam produzidos com eficiência.
[0305]Um método para controlar a hidrofilicidade de um tecido não tecido de acordo com a presente invenção permite que a hidrofilicidade de uma porção desejada do tecido não seja reduzida somente mudando uma porção para tratamento térmico ou controlando a quantidade soprada de ar quente, sem fibras misturadas, empregando uma camada dupla, ou aplicando um tratamento de hidrofilização como uma etapa adicional para formar um tecido não tecido.
[0306]O tecido não tecido de acordo com a presente invenção permite que a quantidade restante de líquido no tecido não tecido seja reduzida controlando a hi- drofilicidade do tecido não tecido. Por exemplo, quando o tecido não tecido de acordo com a presente invenção é usado como uma folha de cobertura de um artigo ab- sorvente, o líquido corporal uma vez absorvido pode ser impedido de fluir de volta para uma superfície que esteja em contato com a pele do usuário, e o fluxo do líquido corporal pode ser impedido na superfície do tecido não tecido. Portanto, por exemplo, quando o tecido não tecido de acordo com a presente invenção é usado como uma folha de cobertura de um artigo absorvente, o tecido não tecido satisfiz o desempenho de absorção necessário para a folha de cobertura, como uma redução na quantidade restante de líquido e uma redução na quantidade do fluxo de líquido.
[0307]De acordo com a presente invenção, pode ser obtido um tecido não tecido que impede efetivamente o fluxo de líquido ao longo de sua superfície e que dificilmente permite que o líquido permaneça sobre sua superfície.
[0308]De acordo com a presente invenção, pode ser obtido um tecido não tecido que impede efetivamente o fluxo de líquido ao longo de sua superfície e que dificilmente permite que o líquido permaneça sobre sua superfície. Além do mais, pode-se obter o tecido não tecido que dificilmente permite o fluxo de volta do líquido permeado.

Claims (17)

1. Tecido não tecido CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma fibra termicamente adesiva à qual se adere um agente de tratamento de fibra, em que: o agente de tratamento de fibra contém o componente (A), o componente (B) e o componente (C) seguintes: (A) Poliorganossiloxano, (B) Éster de alquil fosfato (C) Um agente ativo tensoativo aniônico expresso pela seguinte Fórmula geral (1):
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em que Z representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com número de carbono de 1 a 12 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo amino, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; R1 e R2 representam independentemente um grupo alquila linear ou ramificado com número de carbono de 2 a 16 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; X representa -SO3M, - OSO3M ou -COOM; e M representa H, Na, K, Mg, Ca ou amônio.
2. Tecido não tecido, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o poliorganossiloxano está contido a 1% em massa ou mais e 30% em massa ou menos em relação a uma massa total do agente de tratamento de fibra.
3. Tecido não tecido, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que inclui uma primeira face e uma segunda face situada do lado oposto à primeira face, em que a hidrofilicidade aumenta a partir da primeira face para a segunda face.
4. Tecido não tecido, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, CARACTERIZADO pelo fato de que a fibra termicamente adesiva é uma fibra exten-sível com calor cujo comprimento é extensível por calor.
5. Tecido não tecido, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma forma de projeção e depressão inclu-indo uma projeção e uma depressão, em que a hidrofilicidade aumenta a partir de uma porção de cima da projeção para uma porção de baixo da projeção.
6. Tecido não tecido, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que uma diferença entre um ângulo de contato da porção de cima da projeção e um ângulo de contato da porção de baixo da projeção é 2,5 graus ou mais e 10 graus ou menos.
7. Tecido não tecido, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, CARACTERIZADO pelo fato de que tem uma porção fina formada por estampagem e uma porção grossa direferente da porção fina, em que a porção fina ou uma vizi-nhança da mesma é hidrofílica, e uma porção de cima da porção grossa possui me-nor hidrofilicidade do que a porção fina ou a vizinhança da mesma.
8. Tecido não tecido, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, CARACTERIZADO pelo fato de que é um tecido não tecido com passagem de ar; tendo uma primeira camada e uma segunda camada adjacente à primeira camada, pelo menos uma dentre a primeira camada e a segunda camada contendo a fibra termicamente adesiva à qual se adere o agente de tratamento de fibra, em que, quando a primeira camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido da espessura da mesma, e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da segunda camada é definida como uma primeira porção da primeira camada, e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da segunda ca-mada é definida como uma segunda porção da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da primeira camada, a hidrofilicidade da segunda porção da primeira camada e a hidrofilicidade da segunda camada satisfa-zem as seguintes relações (11) e (12): (11) A segunda porção da primeira camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da primeira camada, (12) Qualquer porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção da primeira camada.
9. Tecido não tecido, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que quando a segunda camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido de sua espessura e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da primeira camada é definida como uma primeira porção da segunda camada e uma porção, dentre as duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da primeira camada é definida como uma segunda porção da segunda camada, a hidrofilicidade da segunda porção da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da segunda camada e a hidrofilicidade da segunda porção da se-gunda camada satisfazem as seguintes relações (13) e (14): (13) A primeira porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção da primeira camada, (14) A segunda porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da segunda camada.
10. Tecido não tecido, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que, quando a segunda camada é dividida virtualmente em duas por-ções iguais em um sentido de sua espessura e uma porção, das duas porções divi-didas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da primeira camada é defini-da como uma primeira porção da segunda camada e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais distante da primeira camada é de- finida como uma segunda porção da segunda camada, a hidrofilicidade da primeira porção da primeira camada, a hidrofilicidade da segunda porção da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da segun-da camada e a hidrofilicidade da segunda porção da segunda camada satisfazem as seguintes relações (15), (16) e (17): (15) A primeira porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da primeira camada, (16) A segunda porção da primeira camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da segunda camada, (17) A segunda porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a segunda porção da primeira camada.
11. Tecido não tecido, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que é um tecido não tecido com passagem de ar; tendo uma primeira camada e uma segunda camada adjacente à primeira camada, pelo menos uma dentre a primeira camada e a segunda camada contendo a fibra termicamente ade-siva à qual se adere o agente de tratamento de fibra; em que, quando a segunda camada é dividida virtualmente em duas porções iguais em um sentido da espessura da mesma e uma porção, das duas porções divididas igualmente, posicionada a um lado mais próximo da primeira camada é definida co-mo uma primeira porção da segunda camada e uma porção, das duas porções divi-didas igualmente, posicionada a um lado mais distante da primeira camada é defini-da como a segunda porção da segunda camada, a hidrofilicidade da primeira camada, a hidrofilicidade da primeira porção da segunda camada e a hidrofilicidade da segunda porção da segunda camada satisfa-zem as seguintes relações (21) e (22): (21) A primeira porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira camada, (22) A segunda porção da segunda camada possui uma hidrofilicidade mais elevada do que a primeira porção da segunda camada.
12. Tecido não tecido, de acordo a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o poliorganossiloxano é polidimetilsiloxano.
13. Artigo absorvente CARACTERIZADO pelo fato de que compreende o tecido não tecido conforme definido na reivindicação 1.
14. Agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos CARACTERIZADO pelo fato de que contém o componente (A), o componente (B) e o componente (C) seguintes, em que uma razão do teor em massa do componente (A) para o componente (C) (o primeiro : o último) é de 1:3 a 4:1, e o componente (A) está contido a 30% em massa ou menos em relação a uma massa do agente de tratamento de fibra, (A) Poliorganossiloxano (B) Éster de alquil fosfato (C) Um agente ativo tensoativo aniônico expresso pela seguinte Fórmula geral (1):
Figure img0024
em que Z representa uma cadeia alquila linear ou ramificada com número de carbono de 1 a 12 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo amino, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; R1 e R2 representam independentemente um grupo alquila linear ou ramificado com número de carbono de 2 a 16 e opcionalmente tendo um grupo éster, um grupo amida, um grupo polioxialquileno, um grupo éter ou uma ligação dupla; X representa -SO3M, - OSO3M ou -COOM; e M representa H, Na, K, Mg, Ca ou amônio.
15. Agente de tratamento de fibra para tecidos não tecidos, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o poliorganossiloxano é poli- dimetilsiloxano.
16. Fibra termicamente adesiva CARACTERIZADA pelo fato de que é a fi-bra à qual se adere o agente de tratamento de fibra conforme definido na reivindica-ção 14 ou 15.
17. Fibra termicamente adesiva, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADA pelo fato de que é uma fibra extensível por calor.
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