BR112015011072B1 - Dispositivo de fixação óssea e membro de travamento para dispositivo de fixação óssea - Google Patents

Dispositivo de fixação óssea e membro de travamento para dispositivo de fixação óssea Download PDF

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Abstract

membro de travamento para dispositivo de fixação óssea. a invenção refere-se a um membro de travamento para um dispositivo de fixação óssea que pode incluir um corpo de travamento que define uma superfície externa, uma superfície de contato com osso oposta e uma fenda que se estende a partir da superfície de contato com osso para a superfície externa. o membro de travamento pode incluir adicionalmente pelo menos um dente de trava mento que se estende para o interior da fenda e um elemento de inclinação que se estende para o interior da fenda e define uma superfície de nivelamento que está voltada para pelo menos um dente de travamento. a fenda pode ser configurada para receber um membro dentado ao longo de uma direção de inserção e o elemento de inclinação pode ser configurado para inclinar o membro dentado em direção a pelo menos um dente de travamento, de modo que pelo menos um dente do membro dentado engate o pelo menos um dente de travamento do membro de travamento com a finalidade de impedir que o membro dentado translade através da fenda ao longo de uma direção que é oposta à direção de inserção.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido reivindica a prioridade sobre o pedido provisório U.S. n° de série 61/726.797, depositado em 15 de novembro de 2012, cujo conteúdo é por meio desta incorporado a título de referência como se estivesse apresentado em sua totalidade, no presente documento.
ANTECEDENTES
[0002] Existem vários procedimentos cirúrgicos que exigem a fixação de tecido mole ao osso ou osso a osso para produzir a cura como a fixação de um retalho ósseo ou implante ósseo ao crânio do paciente. Por exemplo, craniotomias são procedimentos cirúrgicos conduzidos para tratar várias lesões cerebrais, incluindo tumores e aneurismas. Como parte de um procedimento de craniotomia, o cirurgião cria uma abertura no crânio. Uma técnica é perfurar vários furos adjacentes para definir a periferia da abertura e, então, usar uma ferramenta para cortar entre os furos. O cirurgião pode remover uma seção inteira do crânio, ou cortar uma quantidade suficiente para flexionar o crânio na direção contrária para permitir o acesso ao cérebro ou região da cabeça. A seção cortada é comumente denominada de retalho ósseo. Em outros casos, um implante pode ser necessário para substituir uma seção do crânio que está ausente. Em ambos os casos, o retalho ósseo ou implante deve ser preso ou fixado à região circundante do crânio após o procedimento cirúrgico ser concluído.
[0003] Há vários dispositivos existentes para prender o retalho ósseo ou implante à região circundante do crânio. Vários desses dispositivos incluem discos externos e internos que são conectados por uma haste, através da qual o retalho ósseo (ou implante) e a região circun- dante do crânio são imprensados entre os discos externos e internos. Tipicamente, durante o uso, o disco externo é deslizante ao longo da haste em direção ao disco interno e é travado no lugar com um mecanismo de travamento como, por exemplo, um rebite, um encaixe por atrito, ou até mesmo um elemento de catraca. Embora o elemento de catraca tenha sido o mecanismo de travamento mais desejado, como um resultado de seu uso, o disco externo tem um perfil relacionado à região circundante do crânio que tende a irritar o tecido circundante e/ou ter efeitos cosméticos indesejáveis ao paciente.
SUMÁRIO
[0004] Um dispositivo de fixação óssea configurado para afixar estruturas anatômicas adjacentes uma em relação à outra pode incluir uma haste, um elemento interno, e um elemento externo. A haste é alongada ao longo de uma primeira direção e pode incluir uma primeira extremidade e uma segunda extremidade que é espaçada em relação à primeira extremidade ao longo da primeira direção. A haste pode incluir adicionalmente uma pluralidade de dentes. O elemento interno é acoplado à primeira extremidade da haste e define uma primeira superfície externa e uma primeira superfície interna. A primeira superfície interna é configurada para estar contígua a respectivas superfícies internas das estruturas anatômicas adjacentes. O elemento externo é deslizante ao longo da haste a partir da segunda extremidade e em direção ao elemento interno. O elemento externo pode definir uma segunda superfície externa e uma segunda superfície interna. A segunda superfície interna é configurada para estar contígua a respectivas superfícies externas das estruturas anatômicas adjacentes. O elemento externo pode incluir uma fenda que recebe uma haste que se estende a partir da segunda superfície interna até a segunda superfície externa, em que a fenda que recebe uma haste é definida, pelo menos parcialmente, por uma superfície que inclui pelo menos um dente e o elemento externo inclui adicionalmente um elemento de inclinação que se estende para o interior da fenda que recebe uma haste e é configurado para inclinar a haste em direção à superfície, de modo que pelo menos um dos dentes da haste engate o pelo menos um dente do elemento externo quando a haste é inserida através da fenda que recebe uma haste ao longo de uma direção de inserção com a finalidade de impedir a haste de transladar através da fenda que recebe uma haste ao longo de uma direção que é oposta à direção de inserção.
[0005] Em outra modalidade, um membro de travamento para umdispositivo de fixação óssea pode incluir um corpo de travamento que define uma superfície externa, uma superfície interna de contato com osso oposta, e uma fenda que se estende a partir da superfície interna de contato com osso até a superfície externa. O membro de travamen- to pode incluir adicionalmente pelo menos um dente de travamento que se estende para o interior da fenda e um elemento de inclinação que se estende para o interior da fenda e define uma superfície de nivelamento que está voltada para pelo menos um dente de travamento. A fenda pode ser configurada para receber um membro dentado ao longo de uma direção de inserção e o elemento de inclinação pode ser configurado para inclinar o membro dentado em direção a pelo menos um dente de travamento, de modo que pelo menos um dente do membro dentado engate o pelo menos um dente de travamento do membro de travamento com a finalidade de impedir que o membro dentado translade através da fenda ao longo de uma direção que é oposta à direção de inserção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0006] O sumário supracitado, bem como a seguinte descrição detalhada, será melhor compreendido quando lido em conjunção com os desenhos anexos. Para os propósitos de ilustrar a presente revelação, são mostradas nos desenhos as modalidades ilustrativas. Deve-se compreender, no entanto, que o pedido não se limita a modalidades específicas e a métodos apresentados, e é feita referência às reivindicações para esta finalidade. Nos desenhos:
[0007] A Figura 1A é uma vista em perspectiva de uma pluralidadede dispositivos de fixação óssea que afixam um retalho ósseo a uma porção de região circundante do crânio;
[0008] A Figura 1B uma vista em seção transversal de um dos dispositivos de fixação óssea da Figura 1A que afixa o retalho ósseo à porção de região circundante do crânio;
[0009] A Figura 2A é uma vista em perspectiva de um dispositivode fixação óssea de acordo com uma modalidade, o dispositivo de fixação óssea que tem uma haste dentada, um primeiro membro de preensão acoplado a uma extremidade distal da haste dentada, e um segundo membro de preensão configurado para transladar ao longo da haste dentada a partir de uma extremidade proximal da haste dentada que é oposta à extremidade distal e em direção ao primeiro membro de preensão;
[00010] A Figura 2B é uma vista em elevação lateral do dispositivo de fixação óssea mostrado na Figura 2A;
[00011] A Figura 2C é uma vista em planta superior do dispositivo de fixação óssea mostrado na Figura 2A;
[00012] A Figura 3A é uma vista em elevação anterior da haste dentada mostrada na Figura 2A, sendo que a haste dentada tem um disco e um corpo de haste que se estende de forma proximal a partir do disco;
[00013] A Figura 3B é uma vista em elevação lateral da haste dentada mostrada na Figura 3A;
[00014] A Figura 3C uma vista em seção transversal da haste dentada mostrada na Figura 3A através da linha 3C-3C;
[00015] A Figura 3D é uma vista lateral acentuada da extremidade distal da haste dentada mostrada na Figura 3B;
[00016] A Figura 4A é uma vista em perspectiva do primeiro membro de preensão mostrado na Figura 2A, sendo que o primeiro membro de preensão define uma primeira fenda que recebe uma haste que é configurada para receber a haste dentada, de modo que o primeiro membro de preensão possa ser acoplado à extremidade distal da haste dentada;
[00017] A Figura 4B é uma vista em planta superior do primeiromembro de preensão mostrado na Figura 4A;
[00018] A Figura 4C uma vista em seção transversal do primeiromembro de preensão mostrada na Figura 4B através da linha 4C-4C;
[00019] A Figura 5A é uma vista em perspectiva inferior do segundo membro de preensão mostrado na Figura 2A, sendo que o segundo membro de preensão define uma segunda fenda que recebe uma haste, e inclui pelo menos um dente que se estende a partir de uma superfície que define a segunda fenda que recebe uma haste, e inclui adicionalmente um elemento de inclinação que se estende para o interior da segunda fenda que recebe uma haste e define uma superfície de nivelamento que está voltada para o pelo menos um dente, de modo que conforme o membro dentado é recebido na segunda fenda que recebe uma haste, o elemento de inclinação incline a haste dentada em direção ao pelo menos um dente;
[00020] A Figura 5B é uma vista em planta superior do segundomembro de preensão mostrado na Figura 5A;
[00021] A Figura 5C uma vista em seção transversal do segundomembro de preensão mostrado na Figura 5B através da linha 5C-5C;
[00022] A Figura 5D é uma vista superior acentuada do elemento de inclinação do segundo membro de preensão mostrado na Figura 5B em uma primeira ou posição inicial;
[00023] A Figura 5E é uma vista superior acentuada do elemento de inclinação do segundo membro de preensão mostrado na Figura 5D em uma segunda ou posição flexionada após a fenda ter recebido a haste dentada;
[00024] A Figura 6A é uma vista em elevação lateral do primeiro membro de preensão posicionado, de modo que uma superfície interna do primeiro membro de preensão seja adjacente às superfícies internas dos respectivos primeiro e o segundo corpos anatômicos e a haste dentada que se estende através de um vão definido entre o primeiro e o segundo corpos anatômicos, de modo que uma porção da haste dentada se projete a partir de e seja externa ao primeiro e ao segundo corpos anatômicos;
[00025] A Figura 6B é uma vista em elevação lateral do segundo membro de preensão posicionado na porção da haste dentada que é externa ao primeiro e ao segundo corpos anatômicos;
[00026] A Figura 6C é uma vista em elevação lateral do segundo membro de preensão posicionado ao longo da haste dentada, de modo que uma superfície interna do segundo membro de preensão seja adjacente às superfícies externas dos respectivos primeiro e segundo corpos anatômicos;
[00027] A Figura 6D é uma vista em elevação lateral do primeiro e do segundo corpos anatômicos capturados entre os discos interno e externo e a haste dentada reduzida em um local adjacente à superfície externa do segundo membro de preensão;
[00028] A Figura 7A é uma vista em planta frontal de uma haste dentada de acordo com outra modalidade;
[00029] A Figura 7B uma vista em seção transversal da haste dentada mostrada na Figura 7A através da linha 7B-7B, sendo que a haste dentada inclui um elemento de inclinação;
[00030] A Figura 8A é uma vista de seção transversal em perspectiva de um membro de travamento de acordo com outra modalidade sendo transladado ao longo de um membro dentado, sendo que o membro de travamento inclui um corpo dentado e um elemento de inclinação que é configurado para inclinar o corpo dentado ao redor de um pivô; e
[00031] A Figura 8B é uma vista em seção transversal detalhada do corpo dentado e elemento de inclinação do corpo de travamento mostrado na Figura 8A.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[00032] Certa terminologia é usada na seguinte descrição para conveniência apenas e não é limitadora. As palavras "direita", "esquerda", "inferior" e "superior" designam direções nos desenhos aos quais a referência é feita. As palavras "de maneira proximal" e "distalmente" referem-se em direção ao e na direção contrária do, respectivamente, cirurgião que usa o instrumento cirúrgico. As palavras, "anterior", "posterior", "superior", "inferior" e palavras e/ou frases relacionadas designam as posições e orientações preferenciais no corpo humano às quais se faz referência, sendo que elas não devem ser limitadoras. A terminologia inclui as palavras listadas acima, derivados dessas palavras e palavras de significado similar.
[00033] Referindo-se às Figuras 1A e 1B, um conjunto de fixação óssea 10 inclui pelo menos um dispositivo de fixação óssea 14 como uma pluralidade de dispositivos de fixação óssea que são configurados para afixar ou de outra forma prender uma primeira estrutura anatômica, como um implante ou um retalho ósseo 16a a uma segunda estrutura anatômica, como uma região circundante do crânio 16b que são separados por um vão ósseo 18 como uma fratura ou corte. Na modalidade ilustrada, cinco dispositivos de fixação óssea 14 são usados para afixar o retalho ósseo 16a à região circundante do crânio 16b. Deve ser entendido, entretanto, que inúmeros dispositivos de fixação óssea 14 podem ser usados conforme desejado.
[00034] Conforme mostrado nas Figuras 1B e 2A-2C, o dispositivo de fixação óssea 14 pode ser substancialmente configurado como uma garra, e se estende horizontalmente ao longo de uma direção longitudinal L e uma direção lateral A, e verticalmente ao longo de uma direção transversal T. O dispositivo de fixação óssea 14 inclui um membro dentado 20, ilustrado como uma haste dentada 22 que é alongada ao longo da direção transversal T e define uma primeira ou extremidade de haste distal D e uma segunda ou extremidade de haste proximal P que está distanciada da extremidade de haste distal D ao longo da direção transversal T. O dispositivo de fixação óssea 14 pode incluir adicionalmente um primeiro ou membro de preensão interno 26 que se estende a partir de ou é de outro modo acoplado à extremidade de haste distal D e um segundo ou membro de preensão externo 30 que é deslizante ao longo da haste dentada 22 a partir da extremidade de haste proximal P em direção ao primeiro membro de preensão 26. Deve ser entendido que o primeiro e o segundo membros de preensão 26 e 30 podem ser considerados o primeiro e o segundo membros de fixação.
[00035] Deve ser entendido, que embora as direções longitudinal e lateral sejam descritas como estendendo-se horizontalmente e a direção transversal seja descrita como estendendo-se verticalmente, que durante o uso o plano no qual as direções se estendem podem mudar. Por exemplo, em uso, a direção lateral pode se estender verticalmente e a direção longitudinal e direção transversal podem se estender horizontalmente. Portanto, deve ser reconhecido que os termos direcionais são apenas para fins de descrição e não pretendem ser limitadores. Ademais, deve ser entendido, que a direção transversal T, a direção longitudinal L, e a direção lateral A podem ser referidas como primeira, segunda e terceira direções.
[00036] Conforme mostrado na Figura 1B, cada dispositivo de fixação óssea 14 pode ser colocado, de modo que o primeiro membro de preensão 26 seja adjacente às respectivas superfícies internas 40a e 40b do retalho ósseo 16a e à região circundante do crânio 16b. Quando posicionada, a haste dentada 22 se estende através do vão ósseo 18 e se projeta a partir do vão ósseo 18, de modo que uma porção da haste dentada 22 seja externa à região circundante do crânio 16b. O segundo membro de preensão 30 pode, então, ser posicionado sobre a extremidade de haste proximal P da haste dentada 22 e transladado ao longo da haste dentada 22 em direção ao primeiro membro de pre- ensão 26. O segundo membro de preensão 30 deve ser transladado até que o segundo membro de preensão 30 fique em contiguidade às respectivas superfícies externas 44a e 44b do retalho ósseo 16a e a região circundante do crânio 16b, de modo que o retalho ósseo 16a e a região circundante do crânio 16b sejam imprensados entre o primeiro e o segundo membros de preensão 26 e 30. Deve ser entendido, entretanto, que enquanto os dispositivos de fixação óssea 14 são ilustrados como prendendo um retalho ósseo 16a em relação à região circundante do crânio 16b, os dispositivos de fixação óssea 14 podem afixar ou de outra forma prender quaisquer estruturas anatômicas conforme desejado, como um esterno, por exemplo.
[00037] O dispositivo de fixação óssea 14 que inclui a haste dentada 22, o primeiro membro de preensão 26, e o segundo membro de preensão 30 podem ser feitos a partir de um material biocompatível como PEEK ou PEKK. O dispositivo de fixação óssea 14 pode ser moldado como três componentes separados conforme ilustrado. Nesse caso, a haste dentada 22 e o primeiro membro de preensão 26 podem ser acoplados juntos pelo fabricante ou alternativamente por um médico ou assistente do médico antes do uso. Deve ser entendido, entretanto, que o dispositivo de fixação óssea 14 pode ser moldado como duas componentes através dos quais a haste dentada 22 e o primeiro membro de preensão 26 são moldados como um único com- ponente monolítico que deve ser acoplado posteriormente ao segundo membro de preensão 30. Ademais, deve ser entendido que o dispositivo de fixação óssea 14 ou pelo menos um dentre a haste dentada 22, o primeiro membro de preensão 26, e o segundo membro de preensão 30 pode ser feito a partir de um material além de PEEK ou PEKK, como um metal, por exemplo.
[00038] Agora, com referências às Figuras 3A-3D, a haste dentada 22 pode incluir um corpo de haste 50 que é separado em pelo menos uma primeira região de iniciação 54 que se estende a partir da extremidade de haste proximal P em direção à extremidade de haste distal D ao longo de uma porção do comprimento da haste dentada 22 (por exemplo, aproximadamente % do comprimento da haste 22) e uma segunda região de travamento 58 que se estende entre a primeira região de iniciação 54 e a extremidade de haste distal D. De acordo com a modalidade ilustrada, a segunda região de travamento 58 se estende a partir da primeira região de iniciação 54 para um local que é espaçado em relação à haste distal D. O corpo de haste 50 define as primeira e segunda superfícies opostas 50a e 50b que são espaçadas uma em relação à outra ao longo da direção lateral A. Conforme mostrado, as primeira e segunda superfícies 50a e 50b são conectadas juntos por um par de superfícies laterais 51a e 51b. Conforme mostrado, as primeira e segunda superfícies 50a e 50b são mais amplas do que as superfícies laterais 51a e 51b. Deve ser entendido, entretanto, que as primeira e segunda superfícies 50a e 50b podem ser mais estreitas do que as superfícies laterais 51a e 51b, conforme desejado.
[00039] Conforme mostrado nas Figuras 3A e 3B, a primeira região de iniciação 54 da haste dentada 22 pode incluir uma pluralidade de protuberâncias pequenas 60 que se estende para fora a partir da primeira superfície 50a do corpo de haste 50 e alterna com regiões rebaixadas 64 que são dispostas entre protuberâncias adjacentes 60. A primeira região de iniciação 54 pode incluir adicionalmente uma extremidade afunilada 68 que é proximal às protuberâncias 60. A extremidade afunilada 68 pode ser substancialmente sem protuberâncias 60 e as superfícies laterais opostas 51a e 51b na extremidade afunilada podem convergir uma em direção à outra conforme as mesmas se estendem de maneira proximal em direção à extremidade de haste proximal P. Deve ser entendido, entretanto, que a primeira região de iniciação 54 pode ser completamente sem protuberâncias 60, conforme desejado e pode ser sem a extremidade afunilada 68, conforme desejado.
[00040] Conforme mostrado na Figura 3A, a segunda região de tra- vamento 58 da haste dentada 22 pode incluir uma pluralidade de dentes de travamento 76 que se estendem para fora a partir da primeira superfície 50a do corpo de haste 50 por uma distância maior do que aquela das protuberâncias 60 e são separados por regiões rebaixadas 78 que são dispostas entre dentes de travamento adjacentes 76. Deve ser entendido que enquanto a região de travamento 58 se estende ao longo de uma porção distal do corpo de haste na modalidade ilustrada, a região de travamento 58 pode se estender ao longo de qualquer porção até todo o corpo de haste 50, conforme desejado.
[00041] Conforme mostrado nas Figuras 3A-3D, os dentes de tra- vamento 76 se estendem a partir do corpo de haste 50 somente ao longo da primeira superfície 50a e são espaçados um em relação ao outro ao longo da direção transversal T. Cada dente de travamento 76 é alongado ao longo da direção longitudinal e está espaçada em relação a um dente adjacente ao longo da direção transversal T. Cada dente 76 define uma borda proximal ou anterior chanfrada 80 e uma borda distal ou posterior 84. As bordas anteriores 80 se estendem a partir da primeira superfície 50a em um ângulo, de modo que as bordas anteriores 80 sejam configuradas para realizar movimento de ca me em torno das bordas anteriores chanfradas complementares dos dentes de travamento complementares do segundo membro de preen- são 30. As bordas posteriores 84 se estendem a partir da primeira superfície 50a ao longo da direção lateral e são substancialmente perpendiculares à primeira superfície 50a, de modo que as bordas posteriores 84 sejam configuradas para engatar as bordas posteriores complementares dos dentes de travamento do segundo membro de preen- são 30. Deve ser entendido, entretanto, que os dentes de travamento 76 podem ter outras configurações conforme desejado. Por exemplo, as bordas posteriores 84 também podem se estender a partir da pri-meira superfície 50a em um ângulo desde que as bordas posteriores 84 possam engatar as bordas posteriores complementares dos dentes de travamento do segundo membro de preensão 30. Ademais, deve ser entendido, que as protuberâncias 60 e os dentes de travamento 76 podem se estender de ambas as primeira e segunda superfícies 50a e 50b ou alternativamente a partir da pelo menos uma dentre as superfícies laterais 51a e 51b.
[00042] Conforme mostrado na Figura 3C, o corpo de haste 50 pode ter um formato trapezoidal na seção transversal. Por exemplo, na modalidade ilustrada, a primeira superfície 50a pode ter uma dimensão longitudinal d1 que é menor do que uma dimensão longitudinal d2 da segunda superfície 50b. O formato trapezoidal pode auxiliar um usuário durante a montagem do dispositivo de fixação óssea 14. Isto é, o segundo membro de preensão 30 incluirá uma fenda que recebe uma haste que corresponde ao formato trapezoidal do corpo de haste 50. Portanto, a fenda que recebe uma haste do segundo membro de pre- ensão 30 será capaz de receber o corpo de haste 50 somente quando o corpo de haste está em uma orientação correta. Essa configuração assegurará que o segundo membro de preensão 30 seja montado de forma adequada com a haste dentada 22. Deve ser entendido, entre- tanto, que o corpo de haste 50 pode ter qualquer configuração conforme desejado. Por exemplo, o corpo de haste pode ter um formato retangular na seção transversal, conforme desejado.
[00043] Conforme mostrado na Figura 3D, a haste dentada 22 pode definir uma distância máxima dM a partir de uma superfície externa, como a segunda superfície 50b, do corpo de haste 50 para uma superfície mais externa da pelo menos uma dentre a pluralidade de dentes 76 ao longo de uma segunda direção que é substancialmente perpendicular à primeira direção. Deve ser entendido que a distância máxima dM deve ser medida em um dente 76 que é configurado para ser recebido por uma fenda definida pelo segundo membro de preensão 30. Ademais, deve ser entendido, que a distância máxima dM pode ser qualquer distância conforme desejado.
[00044] Com referência contínua às Figuras 3A-3D, a haste dentada 22 pode incluir adicionalmente um primeiro membro de acoplamento 90, ilustrado como um disco, que se estende a partir da extremidade de haste distal D e pelo menos um segundo membro de acoplamento 94 que se estende a partir do corpo de haste 50 em um local espaçado de forma proximal a partir da extremidade de haste distal D. Na modalidade ilustrada, a haste dentada 22 inclui dois segundos membros de acoplamento 94 que, cada um, se estende a partir de uma respectiva dentre as primeira e segunda superfícies 50a e 50b do corpo de haste 50. O primeiro e o segundo membros de acoplamento 90 e 94 são configurados para corresponder a uma porção do primeiro membro de preensão 26 para assim acoplar o primeiro membro de preensão 26 à extremidade de haste distal D da haste dentada 22. Conforme mostrado na Figura 3D, o primeiro membro de acoplamento 90 define uma primeira superfície de captura 98 e cada um dos segundos membros de acoplamento 94 define respectivas segundas superfícies de captura 102 que estão voltadas para a primeira superfície de captura 98. As primeira e segunda superfícies de captura 98 e 102 são espaçadas em relação à outra ao longo da direção transversal T, de modo que respectivos vãos 106 sejam definidos entre cada segunda superfície de captura 102 e a primeira superfície de captura 98. Os vãos 106 são configurados para receber uma porção do primeiro membro de preen- são 26 para assim capturar ou de outra forma acoplar o primeiro membro de preensão 26 à haste dentada 22. Deve ser entendido, entretanto, que enquanto o primeiro membro de acoplamento 90 é ilustrado como um disco, o primeiro membro de acoplamento 90 pode ter qualquer configuração desejada. Por exemplo, o primeiro membro de aco-plamento 90 pode ser conformado em bloco. Ademais, deve ser entendido que os segundos membros de acoplamento 94 podem se estender a partir das superfícies laterais 51a e 51b conforme desejado.
[00045] Agora, com referências às Figuras 4A-4C, o primeiro membro de preensão 26 é configurado para ser acoplado de forma rígida à extremidade de haste distal D da haste dentada 22. O primeiro membro de preensão 26 inclui uma primeira garra ou corpo de travamento 110 que tem um formato substancialmente cilíndrico quando visualizado de cima e define uma superfície de contato com osso ou interna 114 e uma superfície externa 118 que é oposta à superfície interna 114 ao longo da direção transversal T. Conforme mostrado na Figura 4C, a superfície interna 114 é côncava e a superfície externa 118 é convexa, de modo que quando a superfície interna 114 entra em contato com as superfícies internas 40a e 40b das primeira e segunda estruturas anatômicas 16a e 16b, o primeiro corpo 110 flexiona. Deve ser entendido, entretanto, que o primeiro corpo 110 pode ter qualquer configuração, conforme desejado. Por exemplo, o primeiro corpo 110 pode ter o formato retangular e/ou as superfícies interna e externa 114 e 118 podem ser substancialmente planas, conforme desejado. Referindo-se novamente à Figura 2A, o primeiro membro de preensão 26 é configurado para ser acoplado à extremidade de haste distal D da haste dentada 22. Em uso, o primeiro membro de preensão 26 é configurado para ser posicionado, de modo que a superfície interna 114 seja adjacente às superfícies internas 40a e 40b das primeira e segunda estruturas anatômicas 16a e 16b. Quando o primeiro membro de pre- ensão 26 é movido para uma posição de preensão a superfície interna 114 entra em contato ou de outra forma fica em contiguidade com as superfícies internas 40a e 40b das estruturas anatômicas 16a e 16b e o primeiro corpo 110 flexiona para fora.
[00046] Conforme mostrado nas Figuras 4B e 4C o primeiro membro de preensão 26 define adicionalmente uma primeira fenda que recebe uma haste 122 que se estende através do primeiro corpo 110 a partir da superfície interna 114 para a superfície externa 118 ao longo da direção transversal T. A primeira fenda que recebe uma haste 122 é conformada para receber o corpo de haste 50 ao longo de uma direção de inserção I, de modo que a superfície interna 114 fique voltada para a extremidade de haste proximal P. Na modalidade ilustrada, a primeira fenda que recebe uma haste 122 tem um formato retangular na seção transversal, embora devesse ser entendido que a fenda que recebe uma haste 122 pode ter qualquer configuração conforme desejado. Por exemplo, a primeira fenda que recebe uma haste 122 pode ter um formato trapezoidal na seção transversal, conforme desejado.
[00047] Conforme mostrado na Figura 4C, o primeiro corpo 110 define adicionalmente uma reentrância 130 que se estende para a superfície externa 118 e em direção à superfície interna 114. A reentrância 130 se estende para, mas não completamente através do primeiro corpo 110, de modo que um par de membros de encaixe por pressão 134 seja definido. Conforme mostrado, os membros de encaixe por pressão 134 são espaçados em relação ao outro ao longo da direção lateral A, de modo que a fenda que recebe uma haste 122 seja defini- da, pelo menos parcialmente, pelos membros de encaixe por pressão 134. Portanto, a fenda que recebe uma haste 122 se estende através do primeiro corpo 110 a partir da superfície interna 114 e para o interior da reentrância 130.
[00048] Uma reentrância 130 é dimensionada e conformada para receber o primeiro membro de acoplamento 90 da haste dentada 22, de modo que quando o primeiro membro de acoplamento 90 é recebido pela reentrância 130, o primeiro membro de acoplamento 90 seja substancialmente nivelado à superfície externa 118. Na modalidade ilustrada, a reentrância tem um formato cilíndrico para corresponder ao formato de disco do primeiro membro de acoplamento 90. Deve ser entendido, entretanto, que a reentrância 130 pode ter qualquer formato conforme desejado e que o primeiro membro de acoplamento 90 pode se projetar acima da superfície externa 118 ou ser rebaixado em relação à superfície externa 118 conforme desejado.
[00049] Com referência contínua à Figura 4C, os membros de encaixe por pressão 134 são configurados para serem recebidos pelos vãos 106 da haste dentada 22 quando o primeiro membro de preensão 26 é acoplado à haste dentada 22. Conforme mostrado na Figura 4C, cada um dos membros de encaixe por pressão 134 tem uma altura transversal H1 que é substancialmente igual a uma altura transversal H2 dos vãos 106 da haste dentada 22. Portanto, quando os membros de encaixe por pressão 134 são recebidos pelos vãos 106, o primeiro membro de preensão 26 será acoplado de forma rígida à extremidade de haste distal D da haste dentada 22.
[00050] Para acoplar o primeiro membro de preensão 26 à haste dentada 22, a extremidade de haste proximal P da haste dentada 22 pode ser inserida no interior da primeira fenda que recebe uma haste 122 ao longo de uma direção a partir da superfície externa 118 em direção à superfície interna 114, de modo que o primeiro membro de preensão 26 deslize ao longo do corpo de haste 50 em direção ao primeiro membro de acoplamento 90. O primeiro membro de preensão 26 deve ser movido em direção ao primeiro membro de acoplamento 90 até que o primeiro membro de acoplamento 90 seja recebido pela reentrância 130 e os membros de encaixe por pressão 134 tenham se encaixado por pressão em engate com os vãos 106. Uma vez que os membros de encaixe por pressão 134 engataram os vãos 106 e estão capturados entre as primeira e segunda superfícies de captura 98 e 102 do primeiro membro de acoplamento 90 e dos segundos membros de acoplamento 94, respectivamente, o primeiro membro de preensão 26 será acoplado de forma rígida à extremidade de haste distal D da haste dentada 22. O primeiro membro de preensão 26 e a haste dentada 22 podem definir juntos um primeiro membro de travamento. Deve ser entendido que o primeiro membro de preensão 26 e a haste dentada 22 podem ser acoplados de forma rígida juntos com o uso de qualquer método ou estrutura conforme desejado. Por exemplo, o primeiro membro de preensão 26 e a haste dentada podem ser soldados juntos com o uso, por exemplo, de soldagem por ultrassom.
[00051] Agora, com referências às Figuras 5A-5E, o segundo membro de preensão 30 é configurado para ser deslizante ao longo do corpo de haste 50 a partir da extremidade de haste proximal P em direção ao primeiro membro de preensão 26. O segundo membro de preensão 30 inclui uma segunda garra ou corpo de travamento 210 que tem um formato substancialmente cilíndrico quando visualizado de cima e define uma superfície de contato com osso ou interna 214 e uma superfície externa 218 que é oposta à superfície interna 214 ao longo da direção transversal T. Conforme mostrado nas Figuras 5A e 5B, o segundo corpo 210 inclui um núcleo central 220 e uma pluralidade de exten-sões flexíveis 222 que se estendem radialmente para fora a partir do núcleo 220. Cada extensão flexível 222 é separada de uma extensão flexível adjacente 222 por uma fenda radial 224. Conforme mostrado na Figura 5C, a superfície externa 218 que inclui a superfície externa do núcleo 220 e das extensões flexíveis 222 pode ser substancialmente convexa.
[00052] Cada extensão flexível 222 é acoplada ao núcleo 220 por uma respectiva articulação 226. Quando a superfície interna 214 é colocada em contato com as superfícies externas 44a e 44b das primeira e segunda estruturas anatômicas 16a e 16b, as extensões flexíveis 222 flexionam para fora ao redor de suas respectivas articulações 226. Na modalidade ilustrada, cada extensão flexível 222 tem um formato trapezoidal, embora devesse ser entendido que as extensões flexíveis 222 podem ter qualquer formato conforme desejado. Ademais, deve ser entendido que o segundo corpo 210 pode ter qualquer configuração conforme desejado. Por exemplo, o segundo corpo 210 pode ter o formato retangular e/ou as superfícies interna e externa 214 e 218 podem ser substancialmente planas.
[00053] Conforme mostrado nas Figuras 5A-5D, o segundo membro de preensão 30 define adicionalmente uma segunda fenda que recebe uma haste 232 que se estende através do segundo corpo 210 a partir da superfície interna 214 para a superfície externa 218 ao longo da direção transversal T. A segunda fenda que recebe uma haste 232 é conformada para receber o corpo de haste 50 ao longo da direção de inserção I, de modo que a superfície interna 214 fique voltada para a extremidade de haste distal P ou o primeiro membro de preensão 26 conforme o segundo membro de preensão 30 está sendo deslizado ao longo do corpo de haste 50 a partir da extremidade de haste proximal P em direção ao primeiro membro de preensão 26. A segunda fenda que recebe uma haste 232 é configurada para receber a extremidade de haste proximal P da haste dentada 22, de modo que o corpo de haste 50 seja configurado para transladar através da segunda fenda que recebe uma haste 232 unidirecionalmente ao longo da direção de inserção I. Portanto, o corpo de haste 50 pode transladar através da segunda fenda que recebe uma haste 232 ao longo da direção de inserção I, mas não ao longo de uma direção oposta à direção de inserção.
[00054] Na seção transversal a segunda fenda que recebe uma haste 232 tem um formato trapezoidal e corresponde ao formato trapezoidal do corpo de haste 50. Portanto, a segunda fenda que recebe uma haste 232 será capaz de receber o corpo de haste 50 somente quando o corpo de haste 50 está na orientação correta. Deve ser entendido, entretanto, que a segunda fenda que recebe uma haste 232 pode ter qualquer configuração conforme desejado. Por exemplo, a segunda fenda que recebe uma haste 232 pode ter o formato retangular na seção transversal similar àquele da primeira fenda que recebe uma haste 122 do primeiro membro de preensão 26.
[00055] Conforme mostrado nas Figuras 5C e 5D, a segunda fenda que recebe uma haste 232 é parcialmente definida por uma superfície de fenda ou interna 240 que se estende a partir da superfície interna 214 para a superfície externa 218 e o segundo membro de preensão 30 inclui pelo menos um dente de travamento 244 como dois dentes de travamento 244 que se estendem para fora a partir da superfície interna 240 e para o interior da segunda fenda que recebe uma haste 232. Portanto, pode ser dito que o pelo menos um dente de travamen- to 244 define, pelo menos parcialmente, a segunda fenda que recebe uma haste 232. Cada dente de travamento 244 define uma borda ante-rior chanfrada 250 que é configurada para realizar o movimento de came ao redor da borda anterior chanfrada complementar 80 dos dentes de travamento 76 quando o corpo de haste 50 é transladado através da segunda fenda que recebe uma haste 232 ao longo da direção de inserção I. Cada dente de travamento 244 define adicionalmente uma borda posterior 254 que é menos inclinada do que a borda anteri or chanfrada 250, de modo que as bordas posteriores 254 engatem as bordas posteriores 84 dos dentes de travamento 76 para evitar que o corpo de haste 50 translade através da segunda fenda que recebe uma haste 232 ao longo de uma direção oposta à direção de inserção I.
[00056] Referindo-se à Figura 5C, o dispositivo de fixação 14 pode incluir um elemento de inclinação 260 que inclina a haste de travamen- to dentada 22 em direção aos dentes de travamento 76. Na modalidade ilustrada, o segundo membro de preensão 30 inclui o elemento de inclinação 260 e o elemento de inclinação 260 se estende para o interior da segunda fenda que recebe uma haste 232 e fica voltado para a superfície de fenda 240. Em particular, o elemento de inclinação 260 define uma superfície de nivelamento ou inclinação curvada 264 que é oposta a e fica voltada para o pelo menos um dente de travamento 244 do segundo membro de preensão 30. Conforme mostrado na Figura 5C, o elemento de inclinação 260 inclui primeira e segunda pernas 268 que são unidas por um membro de nivelamento 272. A primeira e a segunda pernas 268 se estendem a partir de superfícies de fenda opostas 276 que definem, pelo menos parcialmente, a segunda fenda que recebe uma haste 232. As superfícies de fenda 276 se estendem a partir de extremidades opostas da superfície de fenda 240 e ficam voltadas uma para a outra na direção longitudinal L. Cada perna 268 inclui uma seção reta 280 que é substancialmente paralela à superfície de fenda 240 e uma seção curva 284 que curva em direção à superfície de fenda 240. As seções curvas 284 são unidas no membro de nivelamento 272, de modo que o membro de nivelamento 272 defina a superfície de nivelamento 264. Conforme mostrado na Figura 5C, a superfície de nivelamento 264 é oposta a e fica voltada para o pelo menos um dente de travamento 244. Deve ser entendido, entretanto, que o elemento de inclinação 260 pode ter qualquer configuração conforme desejado.
[00057] Conforme mostrado nas Figuras 5D e 5E, o elemento deinclinação 260 é flexível entre uma primeira ou posição inicial e uma segunda ou posição flexionada. O elemento de inclinação 260 tem uma flexibilidade que é maior do que aquela da superfície interna 240. Quando na primeira posição, o segundo membro de preensão 30 define uma distância de membro db medida entre o elemento de inclinação 260 e a superfície interna 240 ao longo da direção lateral A que é menor do que a distância máxima dM da haste dentada 22. Quando a fenda 232 recebe a haste dentada 22, o elemento de inclinação 260 flexiona para a segunda posição através da qual a distância de membro db é substancialmente igual à distância máxima dM. Como um resultado, o elemento de inclinação 260 inclina a haste dentada 22 em direção à superfície interna 240 com a finalidade de intertravar pelo menos um dentre a pluralidade de dentes 76 com o pelo menos um dente 244.
[00058] Com referência contínua às Figuras 5D e 5E, também pode ser dito que a distância de membro db medida a partir da superfície de nivelamento 264 até a superfície de fenda 240 ao longo da direção lateral A é menor do que a distância máxima dM do corpo de haste 50 medida ao longo da direção lateral A quando o elemento de inclinação 260 está na primeira posição. Portanto, quando o corpo de haste 50 é inserido através da segunda fenda que recebe uma haste 232, o elemento de inclinação 260 flexionará para a segunda posição para assim ampliar a distância de membro db, de modo que o corpo de haste 50 possa passar através da segunda fenda que recebe uma haste 232. O elemento de inclinação 260 irá, como um resultado, inclinar ou de outra forma aplicar uma força F contra a segunda superfície 50b do corpo de haste 50 para assim forçar o corpo de haste 50 em direção à superfície de fenda 240. O elemento de inclinação 260 pode ser configurado para aplicar uma força de inclinação F que se situa entre cerca de 05 N e cerca de 100 N e em particular entre cerca de 10 N e cerca de 30 N. Na modalidade ilustrada, o elemento de inclinação 260 aplicar uma força de inclinação F de cerca de 30 N. Deve ser entendido, entretanto, que o elemento de inclinação 260 pode ser configurado para aplicar qualquer força de inclinação F conforme desejado.
[00059] Conforme mostrado na Figura 5C, o segundo membro de preensão 30 é configurado para ter somente dois dentes de travamen- to 244 e, portanto, pode ter um perfil inferior em comparação aos membros de travamento que têm três ou mais dentes de travamento. Em particular, o segundo membro de preensão 30 é configurado para ter uma altura H3 que é medida ao longo da direção transversal T que se situa entre cerca de 1,0 mm e cerca de 2,0 mm. Por exemplo, na modalidade ilustrada, o segundo membro de preensão 30 tem uma altura H3 que é cerca de 1,25 mm. Deve ser entendido, entretanto, que o segundo membro de preensão 30 pode ter qualquer altura H3 conforme desejado.
[00060] O segundo membro de preensão 30 é configurado para ser posicionado sobre a extremidade de haste proximal P, de modo que a extremidade de haste proximal P seja inserida através da segunda fenda que recebe uma haste 232 ao longo da direção de inserção I a partir da superfície interna 214 para a superfície externa 218. O segundo membro de preensão 30 pode, então, ser deslizado ao longo do corpo de haste 50 em direção ao primeiro membro de preensão 26. O segundo membro de preensão 30 pode ser deslizado ao longo do corpo de haste até que o segundo membro de preensão 30 fique em contiguidade ou de outro modo entre em contato com as superfícies externas 44a e 44b das primeira e segunda estruturas anatômicas 16a e 16b. Conforme o segundo membro de preensão 30 é deslizado ao longo do corpo de haste 50, os dentes de travamento 76 da haste dentada 22 engatarão os dentes de travamento 244 do segundo membro de preensão 30. O engate entre os dentes de travamento 244 e os dentes de travamento 76 evitarão que o segundo membro de preensão 30 se mova ao longo do corpo de haste 50 na direção oposta ao primeiro membro de preensão. Desta forma, o segundo membro de pre- ensão 30 também pode ser chamado de segundo membro de trava- mento.
[00061] Deve ser entendido que o segundo membro de travamento ou pelo menos alguns dos recursos do segundo membro de travamen- to podem ser incorporados em outros dispositivos de fixação óssea. Por exemplo, o segundo membro de travamento pode ser incorporado em um membro de fixação óssea como uma linha de esterno que tem uma tira flexível configurada para ser formada em um laço ao redor das primeira e segunda estruturas ósseas. Nessa modalidade, a fenda do segundo membro de travamento pode ser configurada para receber a tira flexível, de modo que o elemento de inclinação aplique uma força contra a tira flexível com a finalidade de fazer com que os dentes de travamento da tira flexível engatem os dentes de travamento do segundo membro de travamento. Por exemplo, um segundo cabeçote de travamento pode ser incorporado em qualquer um dos membros de travamento revelados no pedido provisório n° U.S. 61/616.555 depositado em 28 de março de 2012, cuja revelação é por meio desta incorporada a título de referência no presente documento.Referindo-se às Figuras 6A-6D, em funcionamento o primeiro membro de travamento pode ser posicionado, de modo que o primeiro membro de preensão 26 seja adjacente às superfícies internas 40a e 40b das primeira e segunda estruturas anatômicas 16a e 16b e a haste dentada 22 se estenda através do vão ósseo 18, de modo que uma porção da haste dentada 22 seja externa às estruturas anatômicas 16a e 16b. Uma vez que o primeiro membro de travamento está em posição, o segundo membro de travamento (isto é, o segundo membro de preen- são 30) pode ser posicionado, de modo que o corpo de haste 50 seja inserido através da segunda fenda que recebe uma haste 232 ao longo da direção de inserção I, de modo que o elemento de inclinação 260 incline o corpo de haste 50 em direção aos dentes de travamento 244. O segundo membro de preensão 30 pode, então, ser deslizado ou de outro modo transladado ao longo do corpo de haste 50 em direção ao primeiro membro de preensão 26, de modo que pelo menos um dente da haste dentada 22 engate o pelo menos um dente 244 do segundo membro de preensão 30 para assim evitar que o segundo membro de preensão translade ao longo da haste dentada 22 na direção oposta ao primeiro membro de preensão 26. Conforme mostrado na Figura 6C, o segundo membro de preensão 30 pode ser deslizado ao longo do corpo de haste 50 até que o primeiro e segundo membros de preensão 26 e 30 tenham ficado em contiguidade com as superfícies internas 40a e 40b e superfícies externas 44a e 44b das primeira e segunda estruturas anatômicas 16a e 16b respectivamente, de modo que a primeira e a segunda estruturas anatômicas sejam imprensadas ou de outro modo capturadas entre o primeiro e o segundo membros de preensão 26 e 30. Esse processo pode ser repetido quantas vezes for desejado. Portanto, a primeira estrutura anatômica 16a pode ser afixada em relação à segunda estrutura anatômica 16b com um dispositivo de fixação óssea 14 ou inúmeros dispositivos de fixação óssea 14 conforme desejado.
[00062] Em outra modalidade e com referência às Figuras 7A e 7B, o dispositivo de fixação 14 pode ser configurado, de modo que o elemento de inclinação se estenda a partir de uma haste dentada 322. Nessa modalidade, o elemento de inclinação exercerá pressão sobre uma segunda superfície de fenda que é oposta à superfície de fenda 240 para assim inclinar os dentes de travamento da haste dentada em direção aos dentes de travamento 244. Conforme mostrado na Figura 7A, a haste dentada 322 pode incluir um corpo de haste 350 que é se- parada em pelo menos uma primeira região de iniciação 354 que se estende a partir da extremidade de haste proximal P em direção à extremidade de haste distal D ao longo de uma porção do comprimento da haste dentada 322 (por exemplo, aproximadamente % do comprimento da haste 22) e uma segunda região de travamento 358 que se estende entre a primeira região de iniciação 354 e a extremidade de haste distal D. De acordo com a modalidade ilustrada, a segunda região de travamento 358 se estende a partir da primeira região de iniciação 354 para um local que é espaçado em relação à haste distal D. O corpo de haste 350 define as primeira e segunda superfícies opostas 350a e 350b que são uma espaçada em relação à outra ao longo da direção lateral A. Conforme mostrado, as primeira e segunda superfícies 350a e 350b são conectadas juntas por um par de superfícies laterais 351a e 351b. Conforme mostrado, as primeira e segunda superfícies 350a e 350b são mais amplas do que as superfícies laterais 351a e 351b. Deve ser entendido, entretanto, que as primeira e segunda superfícies 350a e 350b podem ser mais estreitas do que as superfícies laterais 351a e 351b, conforme desejado.
[00063] Conforme mostrado nas Figuras 7A e 7B, a segunda região de travamento 358 da haste dentada 322 pode incluir uma pluralidade de dentes de travamento 376 que se estendem para fora a 350a partir da primeira superfície do corpo de haste 350 por uma distância maior do que aquela das protuberâncias e são separados por regiões rebaixadas 378 que são dispostas entre dentes de travamento adjacentes 376. Deve ser entendido que a região de travamento 358 pode se estender ao longo de qualquer porção até todo o corpo da haste 350, conforme desejado.
[00064] Os dentes de travamento 376 se estendem a partir do corpo de haste 350 somente ao longo da primeira superfície 350a e são espaçados um em relação ao outro ao longo da direção transversal T. Cada dente de travamento 376 é alongado ao longo da direção longitudinal e está espaçada em relação a um dente adjacente ao longo da direção transversal T. Cada dente 376 é semelhante aos dentes de travamento 76 e define uma borda proximal ou anterior ou uma borda distal ou posterior. As bordas anteriores se estendem a partir da primeira superfície 350a em um ângulo, de modo que as bordas anteriores sejam configuradas para realizar movimento de came em torno das bordas anteriores chanfradas complementares dos dentes de trava- mento complementares do segundo membro de preensão 30. As bordas posteriores se estendem a partir da primeira superfície 350a ao longo da direção lateral e são substancialmente perpendiculares à primeira superfície 350a, de modo que as bordas posteriores sejam configuradas para engatar as bordas posteriores complementares dos dentes de travamento do segundo membro de preensão 30. Deve ser entendido, entretanto, que os dentes de travamento 376 podem ter outras configurações conforme desejado.
[00065] Conforme mostrado na Figura 7B, o dispositivo de fixação óssea pode incluir um elemento de inclinação 380 que se estende a partir da segunda superfície 350b. O elemento de inclinação 380 inclui pelo menos um, como um par de dedos flexíveis 384 que se estende a partir da segunda superfície 350b, de modo que os dedos 384 sejam um espaçado em relação ao outro ao longo da direção longitudinal. Cada dedo 384 se estende, pelo menos parcialmente, em direção ao outro, de modo que uma superfície interna 392 de cada dedo 384 fique voltada para e seja espaçada em relação à segunda superfície 350b. Os dedos 384 se estendem ao longo de pelo menos uma porção como a segunda região de travamento inteira 358 do corpo de haste 350. Portanto, quando o corpo de haste 350 está transladando através da segunda fenda que recebe uma haste 232 ao longo da direção de inserção I, o elemento de inclinação 380 inclinará o corpo de haste 350 em direção aos dentes de travamento 244.
[00066] Agora, com referências às Figuras 8A e 8B, o membro de preensão pode ser um membro de travamento 410 que é configurado para incluir um corpo de travamento 414, pelo menos um dente como dois dentes 418 configurados como um corpo dentado 420 que é acoplado rotacionalmente ao corpo de travamento 414, e um elemento de inclinação 422 que se estende a partir do corpo de travamento 414 e é configurado para inclinar o corpo dentado 420. Tal como o elemento de inclinação 260, o elemento de inclinação 422 é separado do corpo dentado 420 e, portanto, não tem quaisquer dentes de travamento. O elemento de inclinação 422 é configurado para aplicar uma força de inclinação ao corpo dentado 420 com a finalidade de fazer com que o corpo dentado 420 gire ou de outro modo gire em direção ao membro dentado.
[00067] Conforme mostrado na Figura 8A, o membro de travamento 410 é similar ao segundo membro de preensão 30 e inclui estrutura semelhante exceto onde especificado em contrário. Por exemplo, o membro de travamento 410 é configurado para ser deslizante ao longo do corpo de haste 50 a partir da extremidade de haste proximal P em direção à extremidade distal D como em direção a um primeiro membro de preensão. O corpo de travamento 414 tem um formato substancialmente cilíndrico quando visualizado de cima e define uma superfície de contato com osso ou interna 428 e uma superfície externa 432 que é oposta à superfície interna 428 ao longo da direção transversal T.
[00068] Conforme mostrado nas Figuras 8A e 8B, o membro de tra- vamento 410 define adicionalmente uma segunda fenda que recebe uma haste 440 que se estende através do corpo de travamento 414 a partir da superfície interna 428 para a superfície externa 432 ao longo da direção transversal T. A segunda fenda que recebe uma haste 440 é conformada para receber o corpo de haste 50 ao longo da direção de inserção I, de modo que a superfície interna 428 fique voltada para a extremidade de haste distal P ou o primeiro membro de preensão conforme o membro de travamento 410 está sendo deslizado ao longo do corpo de haste 50 a partir da extremidade de haste proximal P em direção ao primeiro membro de preensão. A segunda fenda que recebe uma haste 440 é configurada para receber a extremidade de haste proximal P da haste dentada 22, de modo que o corpo de haste 50 seja configurado para transladar através da segunda fenda que recebe uma haste 440 unidirecionalmente ao longo da direção de inserção I. Portanto, o corpo de haste 50 pode transladar através da segunda fenda que recebe uma haste 440 ao longo da direção de inserção I, mas não ao longo de uma direção oposta à direção de inserção.
[00069] Conforme mostrado na Figura 8B, a segunda fenda que recebe uma haste 440 é parcialmente definida por uma primeira fenda ou superfície interna 444 que se estende a partir da superfície interna 428 para a superfície externa 432, uma segunda superfície interna 448 que é oposta à primeira superfície interna 444, e um par de superfícies laterais 452 que são opostas entre si e se estendem a partir da primeira superfície interna 444 para a segunda superfície interna 448. O corpo de travamento 414 inclui adicionalmente uma plataforma 454 que se estende para fora a partir de pelo menos uma das superfícies late-rais 452 e segunda superfície interna 448 e em direção à primeira superfície interna 444.
[00070] O corpo dentado 420 é acoplado de forma móvel a pelo menos uma das superfícies laterais 452. Na modalidade ilustrada o corpo dentado 420 é acoplado rotacionalmente a pelo menos uma das superfícies laterais 452 em um pivô 456. O corpo dentado 420 define um lado de engate 460 e um lado de inclinação oposto 464. O lado de engate 460 define os dentes de travamento 418, de modo que os dentes de travamento 418 fiquem voltados para a primeira superfície in terna 444. Cada dente de travamento 418 define uma borda anterior chanfrada 470 que é configurada para realizar o movimento de came ao redor da borda anterior chanfrada complementar 80 dos dentes de travamento 76 quando o corpo de haste 50 é transladado através da segunda fenda que recebe uma haste 440 ao longo da direção de inserção I. Cada dente de travamento 418 define adicionalmente uma borda posterior 474 que é menos inclinada do que a borda anterior chanfrada 470, de modo que as bordas posteriores 474 engatem as bordas posteriores 84 dos dentes de travamento 76 para evitar que o corpo de haste 50 translade através da segunda fenda que recebe uma haste 440 ao longo de uma direção oposta à direção de inserção I.
[00071] O elemento de inclinação 422 se estende para acima a partir da plataforma 454, de modo que o elemento de inclinação 422 seja espaçado em relação à segunda superfície interna 448. O elemento de inclinação 422 define uma superfície de inclinação 486 que fica em contiguidade com o lado de inclinação 464 do corpo dentado 420 com a finalidade de inclinar o corpo dentado 420 em direção à primeira superfície interna 444. Conforme mostrado, a superfície de inclinação 486 é espaçada em relação ao pivô 456 ao longo da direção de inserção I. Na modalidade ilustrada, o pivô 456 é disposto adjacente à superfície interna de contato com osso 428 e a superfície de inclinação 486 fica em contiguidade com o lado de inclinação 464 adjacente à superfície externa 432. Deve ser entendido, entretanto, que o pivô 456 e a superfície de inclinação 486 podem ser dispostos em qualquer lugar ao longo da direção de inserção I dentro da fenda 440. Por exemplo, o pivô 456 pode ser disposto adjacente à superfície externa 432 e a superfície de inclinação pode ser disposta adjacente à superfície interna 428. Quando o corpo de haste 50 translada através da fenda 440, o corpo de haste 50 será inclinado em relação à superfície interna 444 pelo elemento de inclinação 422.
[00072] Conforme mostrado na Figura 8B, o elemento de inclinação 422 é flexível entre uma primeira ou posição inicial e uma segunda ou posição flexionada. O elemento de inclinação 422 tem uma flexibilidade que é maior do que aquela da superfície interna 444. Quando na primeira posição, o membro de travamento 410 define uma distância de membro db2 medida entre o elemento de inclinação 422 e a superfície interna 444 ao longo da direção lateral A. Quando a fenda 440 recebe o corpo de haste 50, o elemento de inclinação 422 flexiona para a segunda posição através da qual a distância de membro db2 aumenta. Como resultado, o elemento de inclinação 422 inclina a haste dentada 22 em direção à superfície interna 444 com a finalidade de inter- travar pelo menos um dentre a pluralidade de dentes 76 com o pelo menos um dente 418.
[00073] Por exemplo, quando o corpo de haste 50 é inserido através da segunda fenda que recebe uma haste 440, o elemento de inclinação 422 flexionará para a segunda posição para assim ampliar a distância de membro db, de modo que o corpo de haste 50 possa passar através da segunda fenda que recebe uma haste 440. O elemento de inclinação 422 irá, como um resultado, inclinar ou de outro modo aplicar uma força F contra o lado de inclinação 464 do corpo dentado 420 com a finalidade de fazer com que o corpo dentado 420 gire ao redor do pivô 456 e force o corpo de haste 50 em direção à superfície de fenda 444. O engate do pelo menos um dente 418 com os dentes 76 do corpo de haste 50 impedirá que o corpo de haste 50 translade através da fenda 440 ao longo de uma direção oposta à direção de inserção I. Deve ser entendido que o membro de travamento 410 pode ser configurado para receber qualquer membro dentado e não se limita a corpos de haste 50.
[00074] O conjunto de fixação óssea 10 pode incluir inúmeros dispositivos de fixação óssea 14. Adicionalmente, o conjunto de fixação óssea 10 pode incluir um implante que deve ser afixado à região cir- cundante do crânio 16b pelos dispositivos de fixação óssea 14. Portanto, o conjunto de fixação óssea 10 pode ser um kit que inclui um implante e uma pluralidade de dispositivos de fixação óssea 14. Adicionalmente, os dispositivos de fixação óssea 14 podem incluir quaisquer dos membros de travamento e membros dentados descritos.
[00075] Embora a descrição supracitada e desenhos representem as modalidades preferenciais da presente invenção, será entendido que várias adições, modificações, combinações e/ou substituições podem ser feitas na mesma sem que se desvie do espírito e escopo da invenção como definido nas reivindicações em anexo. Em particular, ficará claro para os versados na técnica que a invenção pode ser incorporada em outras formas específicas, estruturas, disposições, proporções e com outros elementos, materiais e componentes, sem que se afaste do espírito ou características essenciais da mesma. O versado na técnica reconhecerá que a invenção pode ser usada com muitas modificações de estrutura, arranjo, proporções, materiais e componentes, que são particularmente adaptados a ambientes específicos e exigências operacionais sem que se afaste dos princípios da invenção. Além disso, as características aqui descritas podem ser usadas de forma singular ou em combinação com outras características. Por exemplo, características descritas em conjunto com uma modalidade podem ser utilizadas e/ou intercambiadas com características descritas em uma outra modalidade. As modalidades apresentadas presentemente devem, portanto, ser consideradas em todos os aspectos como ilustrativas e não restritivas, o escopo da invenção sendo indicado pelas reivindicações anexas, e não limitado pela descrição anteriormente mencionada.Será entendido por versados na técnica que várias modificações e alterações da invenção podem ser feitas sem que se afaste do amplo escopo das reivindicações anexas. Alguns desses foram discutidos acima e outros serão evidentes aos versados na técnica.

Claims (12)

1. Dispositivo de fixação óssea (14) que compreende:uma haste (22, 322) que é alongada ao longo de uma primeira direção e inclui uma primeira extremidade e uma segunda extremidade que é espaçada em relação à primeira extremidade ao longo da primeira direção, em que a haste (22, 3220) inclui ainda pelo menos um primeiro dente (76, 376);um primeiro membro de fixação (26) fixado à primeira extremidade da haste (22, 322) relativo à translação relacionada com a haste (22, 322) ao longo da primeira direção; eum segundo membro de fixação (30) que inclui um corpo (210) que define uma superfície interna (214) e uma superfície externa (218) oposta à superfície interna (214), em que o segundo membro de fixação (30) inclui uma superfície interna (240) que pelo menos parcialmente define uma fenda (232) que se estende através do corpo (210) a partir da superfície interna (214) para a superfície externa (218), em que a fenda é dimensionada para receber a haste (22, 322) de modo que o segundo membro de fixação (30) seja deslizante ao longo da haste (22, 322) no sentido da primeira direção, em que o segundo membro de fixação (30) inclui ainda pelo menos um segundo dente (244) que se estende a partir da superfície interna (240); eum elemento de inclinação (260, 380) configurado para inclinar a haste (22, 322) em direção a pelo menos um segundo dente (244) quando a haste (22, 322) se estende através da fenda (232), de modo que o pelo menos um primeiro dente (76, 376) engate o pelo menos um segundo dente (244) com a finalidade de i) permitir que o pelo menos um segundo dente (244) deslize ao longo do pelo menos um primeiro dente (76, 376) quando o segundo membro de fixação (30) translada ao longo da haste (22, 322) em direção ao primeiro membro de fixação (26) e ii) fazer com que o pelo menos um segundo dente (244) intertrave com o pelo menos um primeiro dente (76, 376) para impedir que o segundo membro de fixação (30) translade ao longo da haste (22, 322) na direção contrária ao primeiro membro de fixação (26)caracterizado pelo fato de que o elemento de inclinação (260, 380) possui uma flexibilidade maior do que aquela da superfície interna (240).
2. Dispositivo de fixação óssea (14), de acordo com a rei-vindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento de inclinação (260) se estende a partir do corpo (210) para o interior da fenda (232) e fica voltado para o pelo menos um segundo dente (244).
3. Dispositivo de fixação óssea (14), de acordo com a rei-vindicação 2, caracterizado pelo fato de que o elemento de inclinação (260) define uma superfície de nivelamento curva (264) que está voltada para pelo menos um segundo dente (244) do segundo membro de fixação (30).
4. Dispositivo de fixação óssea (14), de acordo com a rei-vindicação 3, caracterizado pelo fato de que o elemento de inclinação (260) inclui primeira e segunda pernas curvadas (268) que são unidas por um membro de nivelamento (272) que define a superfície de nivelamento (264), em que a primeira e a segunda pernas (268) se estendem a partir de superfícies opostas que definem pelo menos parcialmente a fenda (232).
5. Dispositivo de fixação óssea (14), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 2 a 4, caracterizado pelo fato de que a haste (22, 322) tem primeira e segunda superfícies (50a, 50b) que são opostas ao longo de uma segunda direção que é perpendicular à primeira direção, e em que a haste (22, 322) inclui uma pluralidade de dentes (376) que se estendem apenas a partir da primeira superfície (50a) e o elemento de inclinação (260) é configurado para aplicar uma força contra a segunda superfície (50b) quando a haste (22, 322) é inserida através da fenda (232) ao longo da primeira direção.
6. Dispositivo de fixação óssea (14), de acordo com a rei-vindicação 5, caracterizado pelo fato de que a haste (22, 322) inclui adicionalmente um primeiro membro de acoplamento (90) na primeira extremidade e um par de segundos membros de acoplamento (94) que se estendem a partir das primeira e segunda superfícies (50a, 50b) respectivamente em uma localização espaçada em relação ao primeiro membro de acoplamento (90) de modo que os primeiro e segundo vãos (106) sejam definidos entre o primeiro membro de acoplamento (90) e o segundos membros de acoplamento (94) respectivamente, e em que os primeiro e segundo vãos (106) recebem uma porção do primeiro membro de fixação (26) para acoplar, por meio disso, o primeiro membro de fixação (26) à haste (22, 322).
7. Dispositivo de fixação óssea (14), de acordo com a rei-vindicação 1, caracterizado pelo fato de que a haste (22, 322) tem primeira e segunda superfícies (350a, 350b) que são opostas ao longo de uma segunda direção que é perpendicular à primeira direção, e em que a haste (22, 322) inclui uma pluralidade de dentes (376) que se estendem apenas a partir da primeira superfície (350a) e o elemento de inclinação (380) se estende para fora da segunda superfície (350b).
8. Dispositivo de fixação óssea (14), de acordo com a rei-vindicação 7, caracterizado pelo fato de que o elemento de inclinação (380) inclui um par de dedos flexíveis (384) que se estendem para fora a partir da segunda superfície (350b) de modo que os dedos (384) sejam espaçados entre si e se estendam um em direção ao outro.
9. Membro de travamento (410) para um dispositivo de fixação óssea (14), caracterizado pelo fato de que compreende:um corpo de travamento (414) que define uma superfície externa (432), uma superfície interna de contato com osso (428) oposta à superfície externa (432), uma superfície interna (444) que se estende entre a superfície interna de contato com osso (428) e a superfície externa (432);um corpo dentado (420) que é acoplado de maneira móvel ao corpo de travamento (414), em que o corpo dentado (420) tem um lado de engate (460) que está voltado para a superfície interna (444) e um lado de inclinação (464) que é oposto ao lado de engate (460);um elemento de inclinação (422) que é sustentado pelo corpo de travamento (414), em que o elemento de inclinação (422) define uma superfície de inclinação (486) que está voltada para o lado de inclinação (464),em que o corpo de travamento (414) é configurado para receber um membro dentado (22, 322), de modo que a superfície de inclinação (486) fique nivelada com o lado de inclinação (464) para mover, por meio disso, o corpo dentado (420) em direção ao membro dentado (22, 322) com a finalidade de i) permitir que o membro dentado (22, 322) translade através do corpo de travamento (414) ao longo de uma direção que se estende a partir da superfície interna de contato com osso (428) para a superfície externa (432), e ii) impedir que o membro dentado (22, 322) translade através do corpo de travamento (414) ao longo de uma direção que se estende a partir da superfície externa (432) para a superfície interna de contato com osso (428).
10. Membro de travamento, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o corpo dentado (420) é acoplado rotacionalmente ao corpo de travamento (414) em um pivô (456), de modo que, quando o corpo de travamento (414) recebe o membro dentado (22, 322), a superfície de inclinação (486) fica nivelada com o lado de inclinação (464) para fazer, por meio disso, com que o corpo dentado (420) gire em torno do pivô (456).
11. Membro de travamento, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o pivô (456) está disposto adjacente à superfície interna de contato com osso (428), e a superfície de inclinação (486) fica nivelada com o lado de inclinação (464) adjacente à superfície externa (432).
12. Membro de travamento, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o corpo dentado (420) inclui pelo menos um dente (418) que se estende a partir do lado de engate (460) em direção à superfície interna (444).
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