BR112015003662B1 - MODELAGEM DE TEMPERATURA RESTRITA A DADOS GEOFfSICOS E RESTAURAQAO CINEMATICA - Google Patents

MODELAGEM DE TEMPERATURA RESTRITA A DADOS GEOFfSICOS E RESTAURAQAO CINEMATICA Download PDF

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Abstract

MODELAGEM DE TEMPERATURA RESTRITA A DADOS GEOFÍSICOS E RESTAURAÇÃO CINEMÁTICA. A presente invenção refere-se a um método para a estimativa de distribuições de temperatura subsuperficiais de um modelo de condutividade de calor tridimensional para uma formação geológica, caracterizado pelas seguintes etapas: a) obter dados medidos correspondentes a uma formação de subsuperfície geológica de interesse compreendendo dados de levantamento sísmico, temperatura interna do poço, medições de fluxo de calor no fundo do mar ou na superfície, e medições à base de laboratório de porosidade de núcleo, b) estimar um relacionamento entre a velocidade sísmica e a condutividade térmica, no qual a velocidade sísmica é linearmente dependente da porosidade, e a condutividade térmica é exponencialmente ou linearmente dependente da porosidade, e c) calibrar referido modelo aos referidos dados de poço interno medidos e medições à base de laboratório de porosidade de núcleo.

Description

CAMPO TÉCNICO
[0001] A presente invenção refere-se à modelagem de temperatura restrita a dados geofísicos e restauração cinemática, e, em particular, a presente descrição se relaciona à modelagem de temperatura e a restrição de tais modelos baseados na análise de velocidade sísmica, inversão de gravidade, física de rocha, geologia estrutural, e matemáticas numéricas.
TÉCNICA ANTECEDENTE
[0002] Dentro do campo de geofísicas de exploração, o estudo de estruturas e propriedades subsuperficiais da terra, e como estas propriedades evoluíram sobre escalas de tempo geológicas, é um tema principal.
[0003] Existem atualmente vários pacotes de software comerciais para modelagem básica:
[0004] PetroMod Software Documentation, Schlumberger
[0005] PerMedia Software Documentation, Landmark
[0006] Temis Software Documentation, Institut Francais du Petrole (IFP)
[0007] Os métodos implementados nos pacotes de software comerciais conhecidos não são restritos pelos dados geofísicos e modelos de física de rocha, e não se aplicam a uma estratégia até aqui baseada na incompatibilidade com observações geofísicas.
[0008] Atualmente, existe uma carência de ferramentas de modelagem que levam estes aspectos suficientemente em consideração, e especialmente com o foco em uma compreensão mais profunda da evolução de temperaturas e gradientes de temperatura em escalas de tempo geológicas.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0009] A informação relacionada à temperatura, e, em particular, a evolução de temperatura e gradientes de fluxo de temperatura em uma dada base nas escalas de tempo geológicas, é um fator central na determinação de se fonte de matéria orgânica de rocha foi convertida em hidrocarboneto.
[0010] A presente invenção tem relevância por sua aplicabilidade em todas as áreas de modelagem e exploração de subsuperfície, incluindo óleo e gás. Os dados de métodos de medição, tais como anomalias sísmicas, magnéticas e de gravidade, dados de registro de poço, dados de núcleo de poço, e outros, podem produzir parâmetros importantes, mas, no mínimo, podem somente dar um quadro parcial da natureza verdadeira das propriedades geológicas subsuperficiais de interesse. E, a modelagem em si é altamente dependente dos parâmetros que são usados, e quão bem eles são compreendidos. Pela restrição dos modelos com dados de medição, os modelos podem produzir uma restauração cinemática mais precisa sobre as escalas de tempo geológicas para a estrutura geológica de interesse.
[0011] O termo restauração cinemática geralmente se refere à reconstrução modelada de uma estrutura geológica, preferivelmente, por meio de um modelo tridimensional, que simula uma sequência de estágios intermediários entre estados não deformados e deformados.
[0012] Em adição, técnicas de visualização e processamento de dados, baseadas em modelos de restrição de dados, são altamente dependentes da cobertura e qualidade espacial dos dados de entrada que são usados.
[0013] A história geológica e distribuições de temperatura passadas e atuais estão diretamente ligadas às observações geofísicas atuais em três dimensões.
[0014] A presente invenção soluciona problemas fundamentais na avaliação de sistema de petróleo, e vai além do software comercial atualmente conhecido, e melhor prática. A invenção reduzirá a incerteza na modelagem de temperatura, por restrição dos modelos bases conceituais nas observações geofísicas.
[0015] Um primeiro aspecto da presente invenção se relaciona a um método para a estimativa de distribuições de temperatura subsu- perficiais de um modelo de condutividade de calor tridimensional para uma formação geológica, caracterizado pelas seguintes etapas:
[0016] a) obter dados medidos correspondentes a uma formação de subsuperfície geológica de interesse compreendendo dados de levantamento sísmico, temperatura interna do poço, medições de fluxo de calor no fundo do mar ou na superfície, e medições à base de laboratório de porosidade de núcleo,
[0017] b) estimar um relacionamento entre a velocidade sísmica e a condutividade térmica, no qual a velocidade sísmica é linearmente dependente da porosidade, e a condutividade térmica é exponencialmente ou linearmente dependente da porosidade, e
[0018] c) calibrar referido modelo para referidos dados de poço internos medidos e medições à base de laboratório de porosidade de núcleo.
[0019] Um segundo aspecto da presente invenção se relaciona a um método do primeiro aspecto, no qual referida velocidade sísmica é estimada por análise de inversão de Dix ou de velocidade de PSDM (Migração de Profundidade de Pré-Empilhamento), ou inversão de forma de onda completa.
[0020] Um terceiro aspecto da presente invenção se relaciona a um método do primeiro ou segundo aspecto, no qual distribuições de temperatura subsuperficiais são estimadas por solução da equação diferencial da Lei de Fourier:
[0021]
Figure img0001
[0022] onde
[0023] q é o vetor de fluxo de calor,
[0024] k é a condutividade térmica, e
[0025]
Figure img0002
é o gradiente de temperatura.
[0026] Um quarto aspecto da presente invenção se relaciona a um método do terceiro aspecto, no qual as condições limites para a solução da Lei de Fourier são baseadas nas seguintes etapas:
[0027] a) construir cenários geológicos a partir de interpreta ção sísmica, incluindo profundidade ao Moho,
[0028] b) restrição do conjunto de cenários geológicos usando gravidade e dados magnéticos,
[0029] c) computar soluções de membro terminal de Lei de Fourier assumindo uma faixa de casos com fluxo de calor constante, para cada caso, e
[0030] d) calibrar uma faixa de soluções à Lei de Fourier à medições de temperatura interna do poço, e medições de fluxo de calor da superfície, ou do fundo do mar, preferivelmente, dentro de uma estrutura estatística Bayesiana, e
[0031] e) computar a distribuição de temperatura de equilí brio de um mapeamento V <=> Iq/kl.
[0032] Um quinto aspecto da presente invenção se relaciona a um método do quarto aspecto, no qual referida distribuição de temperatura é uma distribuição de temperatura atual para uso como uma condição final em um modelo de avanço da história de temperatura como uma função de tempo geológico.
[0033] Um sexto aspecto da presente invenção se relaciona a um método do quarto aspecto, no qual referida distribuição de temperatura é uma distribuição de temperatura atual para uso como uma condição inicial em um modelo regressivo da história de temperatura como uma função de tempo geológico.
[0034] Um sétimo aspecto da presente invenção se relaciona a um método do quinto ou sexto aspectos, no qual soluções de diferença finita e de elemento finito são usadas em equações de difusão de calor para o fluxo de calor.
[0035] Um oitavo aspecto da presente invenção se relaciona a um método do sétimo aspecto, no qual referidas simulações de fluxo de calor se aplicam os seguintes parâmetros:
[0036] a) condução de calor, incluindo condutividade térmica aniso- trópica,
[0037] b) advecção, incluindo elevação e subsidência, e convecção, incluindo fluxo de fluido,
[0038] c) condições limites externas, incluindo temperatura medida, gradiente de temperatura, ou fluxo de calor no topo e na base,
[0039] d) geração de calor interno, incluindo queda radioativa em sedimentos,
[0040] e) fontes de calor transientes, incluindo penetrações, e
[0041] f) propriedades subsuperficiais dependentes do tempo, inclu indo história geológica conhecida.
[0042] Um nono aspecto da presente invenção se relaciona a um método do oitavo aspecto, no qual a modelagem da história de temperatura geológica é conduzida iterativamente compreendida das seguintes etapas:
[0043] a) propor membro terminal e casos médios para uma faixa de histórias geológicas por restauração cinemática, incluindo eventos geológicos de primeira ordem, tais como subsidência, elevação, erosão, glaciação, eventos tectônicos maiores,
[0044] b) construir modelos de propriedade dependentes do tempo correspondentes para condutividade térmica, capacidade de calor e densidade de massa usando modelos de física de rocha e dados geofísicos, incluindo ve-locidade sísmica e gravidade,
[0045] c) modelar por avanço, ou modelar por regressão a história de temperatura, com uma faixa de condições limites incluindo fluxo de calor de-pendente do tempo, ou temperatura no topo e na base,
[0046] d) comparar a temperatura modelada de avanço e a história de gradiente de temperatura para prever distribuições de temperatura atual previs-tas,
[0047] e) ajustar referidas condições limites usando uma medida de desajuste para descartar histórias geológicas diferentes, e
[0048] f) ajustar referidas condições limites usando um procedimento de inversão automática para corresponder com a distribuição de temperatura atual.
[0049] Uma décimo aspecto da presente invenção se relaciona a um mé-todo do nono aspecto, no qual a saída a partir das simulações numéricas é compreendida de história de temperatura 1D, 2D ou 3D e história de gradiente de temperatura.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS:
[0050] A Figura 1 mostra propriedades geofísicas dependentes do tempo ligadas à história geológica.
[0051] A Figura 2 mostra a temperatura modelada de avanço (esquerda) e história de gradiente de temperatura (direita) com condições limites T = 0 grau Celcius no topo e T = 800 graus Celcius no fundo.
[0052] A Figura 3a mostra a história de temperatura final modelada de avanço (atual) após 120 milhões de anos (My).
[0053] A Figura 3b mostra a história de gradiente de temperatura final modelada de avanço (atual) após 120 milhões de anos (My).
[0054] A Figura 4 mostra o fluxo de calor modelado de avanço na superfície como uma função de tempo geológico, computado de gradiente de temperatura modelado e condutividade térmica pela Lei de Fourier.
[0055] DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0056] A combinação dos seguintes elementos constitui as carac- terísticas chaves da invenção: análise de velocidade sísmica, inversão magnética e de gravidade, um modelo de física de rocha, modelos geológicos estruturais, modelagem numérica, e dados eletromagnéticos.
[0057] A equação de fluxo de calor (difusão) (incluindo advecção e convecção) está ligada a densidade, via gravidade, em seguida, ligada a velocidade sísmica, via o modelo de física de rocha. Isto resulta em uma relação entre a condutividade térmica e a velocidade sísmica.
[0058] Vários cenários de história podem ser incluídos na modelagem. Um elemento chave é o uso extensivo de equações de difusão de calor para modelar história de temperatura baseada na história geológica e propriedades geofísicas dependentes do tempo correspondentes, pelo que o modelo é estabelecido explanando as geofísicas atuais e observações de temperatura, incluindo medições de temperatura diretas em poços e fluxo de calor no fundo do mar ou na superfície.
[0059] Dois elementos chaves da presente invenção são conforme seguem:
[0060] 1). ESTABELECER CUBOS 3D DE UMA DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURA DE SUBSUPERFÍCIE ATUAL:
[0061] Assumindo equilíbrio térmico, a distribuição de temperatura pode ser computada por solução da equação diferencial dada pela Lei de Fourier
Figure img0003
onde q é o vetor de fluxo de calor, k é a condutividade térmica,
Figure img0004
é o gradiente de temperatura.
[0062] Um modelo de condutividade térmica 3D será estabelecido usando relações de física da rocha entre velocidade sísmica e condutividade térmica. Consequentemente, dadas velocidades de intervalo sísmico de inversão de Dix, análise de velocidade de PSDM (Migração de Profundidade de Pré-Empilhamento), ou inversão de forma de onda completa, um modelo de condutividade 3D pode ser estabelecido e calibrado para dados de poço, compreendendo dados de temperatura diretos, e medições de laboratório em núcleos para obtenção de porosidade de núcleo.
[0063] A relação genérica entre velocidade sísmica e condutividade térmica é um relacionamento linear para exponencial, isto é, a velocidade é uma função linear de porosidade, pelo que a condutividade é uma função exponencial de porosidade. Para primeira ordem, a condutividade pode também ser aproximada por uma função linear de porosidade. Parte da invenção é para refinar e calibrar modelos de física da rocha que descrevem esta relação.
[0064] Um desafio maior é estabelecer as condições limites para a solução da Lei de Fourier. Este desafio pode ser discutido conforme segue:
[0065] 1. Construir cenários geológicos a partir de interpretação sísmica, incluindo profundidade ao Moho (descontinuidade de Mohorovicic).
[0066] 2. Restringir o conjunto de cenários geológicos usando gra vidade e dados magnéticos.
[0067] 3. Computar soluções de membro terminal da Lei de Fouri er assumindo uma faixa de casos com fluxo de calor constante (para cada caso).
[0068] Uma faixa de soluções para Lei de Fourier será calibrada para medições de temperatura em poços e medições de fluxo de calor de superfície. Isto pode, naturalmente, ser descrito dentro de uma estrutura estatística Bayesiana.
[0069] De um ponto de vista matemático, a Lei de Fourier tem a mesma estrutura como a equação de Eikonal de teoria de raio sísmico (| VT| = 1/v) para propagação de onda, onde T representa tempo de deslocamento de onda e V representa velocidade de onda. Consequentemente, a distribuição de temperatura de equilíbrio pode ser computada pelo mapeamento V <=> Iq/kl.
[0070] 2) MODELAGEM DE TEMPERATURA DEPENDENTE DO TEMPO RESTRITA POR OBSERVAÇÕES GEOFÍSICAS E HISTÓRIA GEOLÓGICA
[0071] Usando a distribuição de temperatura atual como condição final (ou condição inicial), a história de temperatura é modelada em avanço (ou modelada em regressão) como uma função de tempo geológico.
[0072] Isto será alcançado por soluções de diferença finita e de elemento finito à equação de difusão para fluxo de calor.
[0073] Os seguintes efeitos dependentes do tempo são considerados nas simulações de fluxo de calor:
[0074] a) Condução de calor, incluindo condutividade térmica anisotrópica.
[0075] b) Advecção (elevação, subsidência) e convecção (fluxo de fluido).
[0076] c) Condições limites externas (temperatura ou fluxo de calor no topo e na base).
[0077] d) Geração de calor interno (queda radioativa em se dimentos).
[0078] e) Fontes de calor transientes (por exemplo, penetra ções).
[0079] f) Propriedades subsuperficiais dependentes do tem po (isto é, história geológica).
[0080] Um elemento chave na modelagem de história de temperatura é a reconstrução da história geológica.
[0081] Uma abordagem iterativa será usada conforme segue:
[0082] Propor membro terminal e casos médios para uma faixa de histórias geológicas por restauração cinemática, incluindo eventos geológicos de primeira ordem (subsidência, elevação, erosão, glacia- ção, eventos tectônicos maiores).
[0083] Construir os modelos de propriedade dependente do tempo correspondentes para condutividade térmica, capacidade de calor e densidade de massa, usando modelos de física de rocha e dados geofísicos (velocidade sísmica e gravidade).
[0084] Modelar por avanço (ou modelar por regressão) a história de temperatura, com uma faixa de condições limites. As condições limites são dadas em termos de temperatura, gradientes de temperatura, ou fluxo de calor no topo e na base do modelo.
[0085] Comparar a temperatura modelada de avanço e história de gradiente de temperatura à distribuição de temperatura atual prevista.
[0086] Usar uma medida de desajuste de cima para ajustar a condição limite, ou descartar histórias geológicas diferentes. O ajuste das condições limites pode ser feito como um procedimento manual, ou como um procedimento de inversão automática.
[0087] As saídas a partir das simulações numéricas são história de tempe-ratura ID, 2D ou 3D e história de gradiente de temperatura, diretamente ligadas à história geológica (incluindo subsidência, elevação, erosão de rede, e eventos transientes).
[0088] Figura 1. Propriedades geofísicas dependentes do tempo ligadas à história geológica. Para primeira ordem, a deposição, subsidência e elevação, seguirão tendências sistemáticas controladas por porosidade e litologia. A con-dutividade térmica dependente do tempo para subsidência (esquerda) e eleva-ção (direita). Tipicamente, condutividade térmica, velocidade sísmica, densida-de e resistividade, conduzirão uma "memória" da profundidade máxima de en-terramento. Os valores de fluxo de calor perto do fundo dos terrenos corres-pondem aos valores mais altos na escala, enquanto que os valores de fluxo de calor perto do topo dos terrenos correspondem aos valores mais baixos na es-cala.
[0089] Figura 2: Temperatura modelada de avanço (esquerda) e história de gradiente de temperatura (direita) com condições limites T = 0 grau Celcius no topo e T = 800 graus Celcius no fundo. Computadas usando uma solução de diferença finita para a equação de fluxo de calor dependente do tempo. Estado final (negro) e distribuição de temperatura em incrementos de IO My (linhas cinzas finas).
[0090] Figura 3a: Histórias de temperatura final modelada de avanço (atual) a uma profundidade de 2,5 km após 120 My, com subsidência, elevação e referência de "inoperante".
[0091] Figura 3b: Histórias de gradiente de temperatura final modelada de avanço (atual) a uma profundidade de 2,5 km após 120 My, com subsidência, elevação e referência "inoperante".
[0092] Figura 4: Fluxo de calor modelado de avanço (mW/m2) na superfície como função de tempo geológico, computado de gradiente de temperatura modelado e condutividade térmica pela Lei de Fourier. (1) se refere ao momen-to quando subsidência/elevação é ligada, (2) se refere à quando subsidên- cia/elevação é desligada, e (3) se refere a um estado final diferente com fluxo de calor mais alto a alta rocha condutiva sendo movida para cima, e rocha con- dutiva mais jovem baixa sendo erodida.
[0093] Em revisão, os novos elementos do fluxo de operação são:
[0094] • O uso de observações geofísicas medidas para restrição da mo delagem de temperatura.
[0095] • As restrições de junta da restauração cinemática e obser vações geofísicas.
[0096] • Modelos de física de rocha calibrados que ligam a veloci dade sísmica e densidade à condutividade térmica.
[0097] • O uso de raio sísmico existente rastreia o software para modelar distribuições de temperatura.
[0098] • O uso das equações de difusão de calor total para mode lar história de temperatura baseadas na história geológica e propriedades geofísicas dependentes do tempo correspondentes.
[0099] • Formulação do problema de história de temperatura em uma estrutura Bayesiana.
[00100] Embora a invenção precedente tenha sido descrita em alguns detalhes por meio de ilustração e exemplo para proposta de clareza de compreensão, será prontamente aparente àqueles técnicos no assunto, à luz dos ensinamentos desta invenção, que certas mudanças e modificações podem ser feitas a esta sem fugir do escopo das reivindicações em anexo.
[00101] Enquanto que a invenção foi ilustrada e descrita em detalhe nos desenhos e descrição precedente, tal ilustração e descrição são para serem consideradas ilustrativas ou exemplares, e não restritivas, e não são pretendidas para limitar a invenção às concretizações reveladas. O mero fato que certas medidas são recitadas em reivindicações dependentes mutuamente diferentes não indica que uma combinação destas medidas não pode ser usada vantajosamente. Quaisquer sinais de referência nas reivindicações não devem ser construídas como limitando o escopo da invenção.

Claims (12)

1. Método para a estimativa de distribuições de temperatura subsuperficiais, caracterizado pelo fato de que o método compreende estimar as distribuições de temperatura subsuperficiais a partir de um modelo de condutividade de calor tridimensional para uma formação geológica, e em que o método compreende as seguintes etapas: a) obter dados medidos correspondentes a uma formação de subsuperfície geológica de interesse compreendendo: dados de levantamento sísmico, medições de temperatura interna do poço ou medições de fluxo de calor no fundo do mar ou na superfície; e medições à base de laboratório de porosidade de núcleo, b) estimar um relacionamento entre a velocidade sísmica e a condutividade térmica, no qual a velocidade sísmica é linearmente dependente da porosidade, e a condutividade térmica é exponencialmente ou linearmente dependente da porosidade, e c) calibrar o referido modelo de condutividade térmica as referidas medições de temperatura interna do poço ou medições de fluxo de calor no fundo do mar ou na superfície; e as referidas medições à base de laboratório de porosidade de núcleo; d) usar o referido modelo de condutividade térmica calibrado para estimar as distribuições de temperatura subsuperficiais; e então e) usar as distribuições de temperatura subsuperficiais estimadas para realizar a exploração de óleo e gás.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida velocidade sísmica é estimada por análise de inversão de Dix ou de velocidade de PSDM (Migração de Profundidade de Pré- Empilhamento), ou inversão de forma de onda completa.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as distribuições de temperatura subsuperficiais são estimadas pela solução da equação diferencial da Lei de Fourier:
Figure img0005
onde q é o vetor de fluxo de calor, k é a condutividade térmica, e
Figure img0006
é o gradiente de temperatura.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que as condições limites para a solução da Lei de Fourier são baseadas nas seguintes etapas: a) construir cenários geológicos a partir de interpretação sísmica, incluindo profundidade ao Moho, b) restringir o conjunto de cenários geológicos usando gravidade e dados magnéticos, c) computar soluções de membro terminal da Lei de Fourier assumindo uma faixa de casos com fluxo de calor constante, para cada caso, d) calibrar uma faixa de soluções para Lei de Fourier para medições de temperatura interna do poço e medições de fluxo de calor da superfície ou do fundo do mar, preferivelmente, dentro de uma estrutura estatística Bayesiana, e e) computar a distribuição de temperatura de equilíbrio de um mapeamento V <=> Iq/kl.
5. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que referida distribuição de temperatura é uma distribuição de temperatura atual para uso como uma condição final em um modelo de avanço da história de temperatura como uma função de tempo geológico.
6. Método, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que referida distribuição de temperatura é uma distribuição de temperatura atual para uso como uma condição inicial em um modelo regressivo da história de temperatura como uma função de tempo geológico.
7. Método, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que soluções de diferença finita e de elemento finito são usadas nas equações de difusão de calor para o fluxo de calor.
8. Método, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que referidas simulações de fluxo de calor se aplicam aos seguintes parâmetros: a) condução de calor, incluindo condutividade térmica anisotrópica, b) advecção, incluindo elevação e subsidência, e convecção, incluindo fluxo de fluido, c) condições limites externas, incluindo temperatura medida, gradiente de temperatura, ou fluxo de calor no topo e na base, d) geração de calor interno, incluindo queda radioativa nos segmentos, e) fontes de calor transiente, incluindo penetrações, e f) propriedades subsuperficiais dependentes do tempo, incluindo história geológica conhecida.
9. Método, de acordo ∞m a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a modelagem da história de temperatura geológica é conduzida iterativamente compreendida das seguintes etapas: a) propor membro terminal e casos médios para uma faixa de histórias geológicas por restauração cinemática, incluindo eventos geológicos de primeira ordem, tais como subsidência, elevação, erosão, glaciação, eventos tectônicos maiores, b) construir modelos de propriedade dependentes do tempo correspondentes para condutividade térmica, capacidade de calor e densidade de massa usando modelos de física de rocha e dados geofísicos, incluindo velocidade sísmica e gravidade, c) modelar por avanço, ou modelar por regressão a história de temperatura, com uma faixa de condições limites incluindo fluxo de calor dependente do tempo, ou temperatura no topo e na base, d) comparar a temperatura modelada de avanço e a história de gradiente de temperatura para distribuições de temperatura atual previstas, a) ajustar referidas condições limites usando uma medida de desajuste para descartar histórias geológicas diferentes, e f) ajustar referidas condições limites usando um procedimento de inversão automática para corresponder com a distribuição de temperatura atual.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que a saída a partir das simulações numéricas é compreendida de história de temperatura 1 D, 2D ou 3D e história de gradiente de temperatura.
11. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda a medição de dados de levantamento sísmico, medições de temperatura interna do poço ou medições de fluxo de calor no fundo do mar ou na superfície, e medições à base de laboratório de porosidade de núcleo.
12. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda antes da etapa (a) realizar um levantamento sísmico para gerar dados de levantamento sísmico ou medições de temperatura interna do poço ou de fluxo de calor no fundo do mar ou na superfície, para gerar dados medidos.
BR112015003662-7A 2012-08-20 2012-08-20 MODELAGEM DE TEMPERATURA RESTRITA A DADOS GEOFfSICOS E RESTAURAQAO CINEMATICA BR112015003662B1 (pt)

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