BR112014030667B1 - Rotor de compressor para uma turbomáquina, módulo de ventoinha, e, motor turbojato de derivação - Google Patents

Rotor de compressor para uma turbomáquina, módulo de ventoinha, e, motor turbojato de derivação Download PDF

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Abstract

rotor de compressor para uma turbomáquina, módulo de ventoinha, e, motor turbojato de derivação. a invenção se refere a um rotor de compressor para uma turbomáquina compreendendo um eixo (12) e pelo menos dois discos (10a,10b) montados no referido eixo para assegurar a retenção de um mesmo conjunto de palhetas móveis (2) durante a rotação em torno do eixo geométrico de rotação do referido eixo, pelo menos um primeiro disco (10a) sendo montado de uma maneira móvel no referido eixo a fim de ser capaz de gerar espaçamento angular com relação ao referido segundo disco (10b) e para disparar uma rotação das palhetas (2) em torno do eixo geométrico radial das mesmas, pelo menos um dos dois discos sendo formado de uma tal maneira a receber pelo menos um meio de fixação (11) para as palhetas, a conexão entre o referido disco e o referido meio permitindo a rotação do referido meio em torno de um eixo geométrico radial, caracterizado pelo fato de que a referida conexão é uma articulação de rótula que é tangencialmente e axialmente móvel.

Description

[001] O campo da presente invenção é aquele de motores de turbina e, mais especificamente, aquele de motores turbojatos tendo uma alta taxa de diluição, ou turboélices.
[002] Uma turbomáquina para uma aeronave geralmente compreende, na direção a jusante no sentido do fluxo de gás, uma ventoinha, um ou mais estágios de compressores, por exemplo, um compressor de baixa pressão e um compressor de alta pressão, uma câmara de combustão, um ou mais estágios de turbina, por exemplo, uma turbina de alta pressão e uma turbina de baixa pressão, e um tubo de escape de gás. Uma turbina pode corresponder a cada compressor, os dois componentes sendo conectados por um eixo, formando assim, por exemplo, um elemento de alta pressão e um elemento de baixa pressão.
[003] O primeiro estágio de compressão, ou ventoinha, no caso de um turboélice é geralmente caracterizado por uma baixa taxa de compressão e por uma faixa de bombeamento que é relativamente pequena quando está sendo operado no solo. O fenômeno de bombeamento corresponde a um desengate do fluxo de ar nas lâminas das palhetas e produz um fenômeno de instabilidade no fluxo, que pode resultar em corte do motor ou até mesmo dano do motor. Isto conduz a riscos de mal funcionamento do motor, que poderia ocorrer durante o taxiamento da aeronave e que é vantajoso de evitar. Para esta finalidade, um número de possibilidades foi implementado. Assim, é possível usar um tubo tendo uma seção transversal variável e abri-la no solo a fim de aumentar a faixa de bombeamento ou usar uma ventoinha tendo passo variável, e abrir este passo no solo.
[004] As desvantagens encontradas com um dispositivo para abrir a seção transversal do tubo são a massa adicional e a dificuldade de ajuste. Além disso, o aumento obtido permanece limitado por razões de construção tecnológica e é reduzido ainda mais quando a taxa de diluição do motor turbo jato aumenta, o que é mais frequentemente o caso com turboélices modernos. No caso de um dispositivo de passo variável para palhetas, é comum modificar o passo das lâminas e aquele das palhetas no solo a fim de melhorar a faixa de bombeamento ou durante o voo, a fim de desenvolver o empuxe do motor e otimizar assim a saída do propulsor, de acordo com a velocidade da aeronave. Por conseguinte, múltiplos dispositivos foram imaginados para variar este passo das lâminas; eles geralmente compreendem rotação da palheta em torno do seu eixo principal por meio de pinhões cônicos que são posicionados sob a base da palheta e que cooperam com pinhões cônicos de um sistema de controle. Embora o princípio desta solução já seja aprovado, ele é caracterizado pela presença de um cubo que é relativamente volumoso para ser capaz de receber no mesmo os pinhões cônicos, o que conduz a um maior diâmetro para a ventoinha e uma desvantagem associada em termos de massa e arraste durante o voo. Ele é ainda caracterizado por propriedades aerodinâmicas na raiz da lâmina, que são difíceis de otimizar, e por uma arquitetura mecânica complexa a fim de assegurar o embandeiramento da ventoinha no caso de uma falha do motor turbojato.
[005] Outros dispositivos foram propostos, tais como aqueles descritos nos pedidos de patente WO 2009/142973 ou EP 1961916, que expõem elementos de preensão de palhetas de ventoinhas que são montadas em dois discos, os discos sendo móveis um em relação ao outro em torno do eixo geométrico de rotação do motor turbojato. Aqueles dispositivos são relativamente complexos de ser produzidos, porque eles usam três dispositivos a fim de cumprir separadamente cada uma das três funções: a função de reter a palheta, de guiar a palheta durante a rotação em torno de seu eixo e de alterar seu passo. Além disso, aqueles dispositivos requerem ou suportes flexíveis para as raízes de lâmina ou pivôs que são montados sobre rolamentos a fim de levar em conta as várias rotações, uma exigência que é difícil de reconciliar com as propriedades mecânicas das lâminas de ventoinha, que devem levar em conta os grandes esforços necessários para manter as palhetas.
[006] Um objetivo da presente invenção é o de superar aquelas desvantagens por provisão de um dispositivo que permite modificação do passo das palhetas de uma ventoinha de um turboélice e que não tem as desvantagens da arte anterior e, em particular, que é mecanicamente simples e tem pequenas dimensões.
[007] Para esta finalidade, a invenção se refere a um rotor de compressor para uma turbomáquina compreendendo um eixo e pelo menos dois discos que são montados no referido eixo para assegurar a retenção de um mesmo conjunto de palhetas móveis durante a rotação em torno do eixo geométrico de rotação do referido eixo, pelo menos um primeiro disco sendo montado de uma maneira móvel no referido eixo a fim de ser capaz de gerar espaçamento angular com relação ao referido segundo disco, pelo menos um dos dois discos sendo formado para receber pelo menos um meio de fixação para as palhetas, a conexão entre o referido disco e o referido meio permitindo a rotação do referido meio em torno de um eixo geométrico radial, caracterizado pelo fato de que a referida conexão é uma articulação de rótula que é tangencialmente e axialmente móvel.
[008] A capacidade de girar um disco em relação ao outro permite, com cada um deles sendo preso em um diferente local sobre a base das palhetas móveis, a variação do passo dos mesmos. A presença de uma articulação de rótula permite que sejam levados em consideração tanto os deslocamentos tangenciais quanto os deslocamentos axiais dos locais de preensão das palhetas com relação aos dois discos, por meio de uma conexão que foi constatado ser vantajosa em termos mecânicos e que é capaz de resistir aos grandes esforços associados com a retenção das palhetas de ventoinha.
[009] Vantajosamente, os dois discos são formados para receber o referido meio de fixação na forma de uma articulação de rótula que é tangencialmente e axialmente móvel.
[0010] Em uma modalidade específica, o referido disco compreende uma tampa, através da qual um furo provido com a referida articulação de rótula se estende, o referido meio de fixação para as palhetas sendo um eixo que se estende através do furo.
[0011] De uma maneira preferível, o segundo disco é fixado em termos de rotação em relação ao referido eixo, o primeiro disco sendo fixado a um meio de atuação que compreende uma porção fixa que é conectada ao referido eixo e uma porção móvel, a referida porção móvel sendo móvel em termos de rotação em torno do eixo geométrico de rotação do referido eixo.
[0012] De uma maneira mais preferível, o meio de atuação é um atuador rotativo. Esta solução tem a vantagem de grande compacticidade e impede que o cubo do dispositivo de controle do passo seja demasiadamente volumoso.
[0013] Vantajosamente, o atuador rotativo compreende um eixo que se estende de acordo com o eixo geométrico de rotação do referido eixo, ao qual ele é rigidamente fixado, e um recipiente que é móvel em termos de rotação em torno do referido eixo, o referido primeiro disco sendo montado sobre o referido recipiente.
[0014] Preferivelmente, o recipiente do atuador rotativo compreende duas câmaras que são destinadas para receber um líquido hidráulico para a rotação do referido primeiro disco em relação ao segundo disco.
[0015] Em uma modalidade específica, o rotor compreende um anel de guia de rotação que é posicionado entre os dois discos a fim de assegurar que os respectivos passos axiais dos mesmos estejam em um estado permanente.
[0016] A invenção também se refere a um módulo de ventoinha de um motor turbojato de derivação tendo uma alta taxa de diluição, compreendendo um rotor de ventoinha como descrito acima, e um motor turbojato de derivação compreendendo um tal módulo de ventoinha.
[0017] A invenção será mais bem entendida, e outros objetivos, detalhes, características e vantagens da mesma serão apreciados mais claramente a partir da detalhada descrição explicativa de uma modalidade da invenção, dada puramente a título de exemplo não limitativo com referência aos desenhos esquemáticos anexos, nos quais:- A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma ventoinha de motor de turbojato com palhetas, cujo passo pode ser modificado por um dispositivo de controle de acordo com a invenção;- A Figura 2 é uma seção transversal axial da ventoinha da Figura 1, e- As Figuras 3, 4 e 5 são vistas detalhadas do dispositivo de controle do passo das palhetas da ventoinha da Figura 1, as palhetas estando em uma configuração de voo, em um estado embandeirado e no reverso, respectivamente.
[0018] Com referência à Figura 1, pode ser vista uma ventoinha 1 de um motor turbojato tendo uma alta taxa de diluição. Ela é constituída por uma pluralidade de palhetas 2 que são distribuídas regularmente sobre a circunferência do eixo de suporte das mesmas e que se estendem entre uma raiz de lâmina 3 que é fixada a um cubo central e uma ponta de lâmina 4 que se movem ao longo de um colar externo 5 formando um canal externo para a corrente de ar que entra através da ventoinha. As raízes de lâmina são propriamente encerradas em um cone 6 que forma o canal interno da referida corrente de ar. As palhetas 2, que são mostradas neste desenho na posição embandeirada, isto é, com a corda das mesmas alinhada no olho do vento, podem ser movidas em rotação em torno de seu eixo geométrico longitudinal sob a ação de um mecanismo de atuação 7, que será descrito em maior detalhe com referência à Figura 2.
[0019] A Figura 2 mostra a porção inferior de uma palheta 2, cuja raiz de lâmina 3 é rebaixada por duas fendas circunferenciais 8, nas quais são inseridas as extremidades radialmente externas de dois discos de ventoinha 10a e 10b que são posicionados lado a lado ao longo do eixo geométrico de rotação A do motor turbojato. Aquelas extremidades radiais são na forma de tampas 9, no furo das quais um eixo de fixação 11 da palheta 2 se estende. A raiz de lâmina 3 consequentemente tem um formato cilíndrico que é alinhado de acordo com o eixo geométrico longitudinal A do motor, e através da qual um furo se estende no centro do mesmo, a fim de permitir que o referido eixo de fixação seja recebido no mesmo. A conexão entre o eixo 11 e a tampa 9 para cada um dos dois discos é uma articulação de rótula, que permite assim que o eixo 11 e, consequentemente, a raiz de lâmina 3, sejam orientados na direção que é não estritamente perpendicular à direção radial dos discos e que é mais geralmente deslocada angularmente em um plano tangencial em relação à direção do eixo geométrico de rotação A do motor. Esta liberdade de movimento em termos de rotação conferida sobre as raízes de lâmina 3 permite a variação do passo das palhetas 2 da ventoinha 1, com a orientação do eixo de fixação 11 sendo deslocada.
[0020] A seleção de uma articulação de rótula entre o eixo 11 e as tampas 9 permite, em adição ao deslocamento tangencial do eixo 11 a fim de produzir a variação do passo, o deslocamento axial, que resulta a partir do arredondamento dos discos e a partir do fato de que o local do eixo 11 na região da tampa do disco móvel está, em uma projeção no plano radial que se estende através da tampa do disco fixo, radialmente mais perto ao eixo geométrico de rotação do motor que o local do eixo 11 na região da tampa do disco fixo.
[0021] Em termos mecânicos, é assim obtido um dispositivo de fixação para as palhetas, que leva em consideração todos os deslocamentos que resultam da rotação relativa dos discos de ventoinha, como um resultado de uma simples articulação de rótula, sem a necessidade de dispositivos mais complicados, tais como um meio de fixação por disco flexível ou a presença de rolamentos. Como um resultado de simples componentes móveis de metal, é obtida uma grande simplicidade e um bom nível de consideração dos esforços para retenção das palhetas. Este dispositivo assegura, em uma conexão simples, o cumprimento de três funções: a função de retenção das palhetas, de guiar a palhetas durante a rotação em torno de seu eixo geométrico longitudinal e de controlar a mudança do passo das mesmas.
[0022] Deve ser notado que, durante uma mudança de passo da ventoinha, a distância entre os dois meios de conexão da articulação de rótula da tampa 9 varia. Consequentemente, pelo menos uma das duas tampas deve ser montada de forma a deslizar sobre o eixo de fixação 11, de forma que esta distância pode variar. Além disso, as fendas 8 devem ser suficientemente largas para as tampas 9, para serem capazes de se mover tanto quanto necessário.
[0023] Se, por outro lado, for desejável que as tampas 9 sejam bloqueadas em termos de translação sobre o eixo de fixação 11, é necessário que a conexão no anel 17 seja uma junta de pivô deslizante, de maneira que o espaçamento axial entre os discos 10a e 10b é variável.
[0024] Os dois discos 10a e 10b são suportados por um eixo de ventoinha 12 do motor turbojato como segue. Em primeiro lugar, o segundo disco 10b, mostrado aqui, quando o disco que é posicionado o mais afastado a jusante, sem que esta configuração seja absolutamente necessária, é suportado de uma maneira convencional diretamente por um eixo de ventoinha 12. O disco é conectado ao eixo através de uma conexão, por exemplo, do tipo de parafuso e gira conjuntamente com o eixo. Por outro lado, e em segundo lugar, o disco a montante ou primeiro disco 10a é conectado a este eixo de ventoinha por meio do mecanismo de atuação 7 que é na forma de um atuador rotativo. Outros dispositivos de atuação podem ser contemplados, tais como, por exemplo, a fuso de esferas ou qualquer outro meio de deslocamento angular para um disco em relação a outro disco, dado que ele assegura a manutenção da posição relativa dos dois discos depois de eles terem sido deslocados.
[0025] O atuador rotativo 7 compreende uma porção 13, conhecida como a porção fixa, que gira com um eixo de ventoinha 12, ao qual ele é fixamente unido em termos de rotação por um meio de acionamento 14, por exemplo, tendo corrugações a fim de permitir a desmontagem do mecanismo 7 na parte dianteira. Esta porção fixa 13 é convencionalmente na forma de um eixo cilíndrico 13a que se estende axialmente ao longo do eixo geométrico de rotação A do motor turbojato e a partir do qual se estende radialmente um ressalto 13b, ao qual a pressão de um fluido hidráulico pode ser aplicada a fim de assegurar o controle em termos de posição do atuador rotativo. A porção fixa 13 é encerrada em um recipiente, chamado a porção móvel 15, que é também de formato cilíndrico e que circunda o eixo 13a e o ressalto 13b sem jogo e que pode girar em relação à referida porção fixa 13 em torno do eixo 13a da mesma. Este recipiente hidráulico 15 é separado em dois por uma parede radial 15b que se estende somente de acordo com um raio de forma a gerar em um lado e o outro do ressalto 13b duas câmaras, na quais um líquido hidráulico sob duas diferentes pressões hidráulicas pode ser transportado a fim de controlar a rotação do atuador rotativo.
[0026] O recipiente móvel 15 ainda porta, em sua porção externa, um flange de fixação 16, que une fixamente o mesmo ao primeiro disco de ventoinha 10a e que permite, com a posição angular da porção móvel 15 sendo controlada em relação à porção fixa 13, o controle do deslocamento angular deste primeiro disco 10a em relação ao segundo disco 10b. Finalmente, um anel 17 para guiar o primeiro disco 10a em termos de rotação é posicionado entre os dois discos a fim de produzir a guia do disco 10a em termos de rotação em relação ao disco 10b.
[0027] A Figura 3 mostra a posição das palhetas 2 em uma configuração em voo, isto é, com as palhetas orientadas com um ângulo de incidência, chamado um ângulo positivo, em relação à direção de admissão do ar na ventoinha 1, o ar encontrando a palheta na entrada da mesma. O primeiro disco 10a é deslocado na direção de rotação das palhetas em relação ao segundo disco 10b, que desloca a borda dianteira das palhetas na direção de rotação, enquanto a borda traseira das mesmas permanece retida pelo segundo disco. O espaçamento angular assim obtido entre os dois discos por meio do mecanismo de atuação 7 é definido de forma a conferir em qualquer momento sobre as palhetas o ângulo de incidência que é apropriado para a operação correta da ventoinha na configuração de voo envolvida.
[0028] A figura 4 mostra a posição das palhetas 2 na posição embandeirada, isto é, aquela em que a corda das mesmas é alinhada com a direção do ar sendo puxado para dentro da ventoinha. Em relação à posição da Figura 3, o primeiro disco 10a foi deslocado pelo mecanismo de atuação 7 na direção oposta àquela da rotação das palhetas, em relação ao segundo disco 10b.
[0029] Finalmente, a Figura 5 mostra a posição das palhetas em uma posição reversa, isto é, em uma posição na qual elas direcionam o fluxo de ar que passa através das mesmas em uma direção a montante com relação ao motor. Elas então têm um ângulo negativo de incidência em relação ao fluxo de ar, que resulta do deslocamento do primeiro disco 10a em uma direção oposta àquela da rotação das palhetas, com uma extensão que leva o mesmo além de uma posição que corresponde à posição embandeirada.
[0030] A operação do mecanismo para alterar o passo das palhetas 2 de acordo com a invenção será agora descrito.
[0031] Durante a operação, a ventoinha 1 do motor turbojato gira em torno do eixo A da mesma, o passo das palhetas estando em uma dada posição que a priori corresponde à posição que é mais bem adaptada para o caso da operação em voo sendo considerada. O rotor de baixa pressão do motor turbojato aciona em rotação um eixo de ventoinha 12, ao qual estão rigidamente presos, por um lado, o segundo disco 10b e, por outro lado, o eixo 13a da porção fixa 13 do mecanismo de atuação 7 por meio do meio de acionamento 14.
[0032] Durante a operação permanente, as pressões nas duas câmaras da porção móvel 15 são iguais e o ressalto 13b está em uma posição fixa em relação àquela da porção móvel. O recipiente 15 da porção móvel tem assim a mesma velocidade rotacional que a porção fixa 13. Como um resultado da conexão rígida colocada em torno pelo flange 16 entre o recipiente 15 e o primeiro disco 10a, este primeiro disco gira na mesma velocidade que esta porção fixa e, consequentemente, que o eixo de ventoinha 12 e do segundo disco 10b. Consequentemente, todos dos componentes móveis giram na mesma velocidade, e o passo das palhetas 2 permanece constante durante a operação do motor durante o voo, na ausência de qualquer ação pelo mecanismo de atuação 7.
[0033] Quando é desejável modificar o passo das palhetas, quer isto seja por uma ação deliberada do piloto a fim de comutar o motor para o modo embandeirado, ou para o modo reverso, ou quer isto seja de um resultado do controle do motor que busca adaptar o passo das palhetas à presente operação do motor, uma pressão hidráulica excessiva é transmitida para uma das duas câmaras do recipiente 15, a câmara envolvida sendo uma que corresponde a uma atuação do ressalto 13b na direção em que é desejável modificar o passo. A transmissão desta pressão excessiva modifica o equilíbrio das pressões entre as duas câmaras e gira a porção móvel 15 em torno do eixo principal A em reação ao ressalto 13b da porção fixa 13. Ao realizar isso, a porção móvel 15 porta, por meio do flange 16, o primeiro disco 10a, em rotação relativa em relação ao segundo disco 10b.
[0034] O deslocamento em rotação relativa dos dois discos produz a rotação do eixo de fixação 11 das palhetas 2 e o movimento, em uma direção, da borda dianteira das mesmas em relação à borda traseira das mesmas, que produz a alteração em passo desejada. O conjunto do eixo de fixação 11 sobre a articulação de rótula nas tampas 9 dos dois discos permite a rotação dos mesmos e, por conseguinte, a rotação da palheta em torno de seu eixo geométrico longitudinal a fim de gerar a modificação de passo desejada.
[0035] Em relação os sistemas convencionais do tipo de pivô, as vantagens do dispositivo descrito são como segue:- A compacticidade deste sistema permite que as ventoinhas sejam configuradas com relações de cubo que são idênticas aquelas dos turboélices atuais; não existe aumento na exigência espacial do motor e, por conseguinte, nenhuma desvantagem em termos de arraste e massa;- É possível ter o mesmo número de lâminas que em um turboélice convencional e, por conseguinte, a mesma saída que as ventoinhas atuais;- A corrente interna pode ser produzida de uma maneira cônica de forma que as propriedades aerodinâmicas da raiz de lâmina se beneficiam do efeito de centrifugação;- A retenção centrípeta das palhetas é produzida por uma estrutura naturalmente dupla, com duas tampas e dois discos de ventoinha;- Finalmente, os esforços centrífugos têm uma tendência a levar naturalmente as palhetas para a posição embandeirada no caso de uma perda de pressão no sistema de controle para o passo das mesmas.
[0036] Além disso, a manutenção da ventoinha permanece simples porque os vários elementos dos mesmos são fáceis de serem desmontados. É simplesmente necessário, por um lado, remover os eixos que os conectam aos discos de ventoinha a fim de desmontar as palhetas 2 e, por outro lado, desmontar o cone 6 a fim de se ter acesso ao mecanismo de atuação 7, que é retirado na parte dianteira, em seguida à simples desmontagem do flange 16.
[0037] Todavia, o dispositivo descrito requer plataformas entre as palhetas, que podem ser adaptadas para o jogo que existe e que é variável graças ao passo de desenvolvimento das palhetas. Para esta finalidade, várias soluções podem ser contempladas, tais como plataformas deformáveis de material de elastômero, plataformas articuladas ou plataformas superpostas.

Claims (11)

1. Rotor de compressor para uma turbomáquina compreendendo um eixo (12) e pelo menos dois discos (10a, 10b) que são montados no referido eixo para assegurar a retenção de um mesmo conjunto de palhetas móveis (2) durante a rotação em torno do eixo geométrico de rotação do referido eixo, pelo menos um primeiro disco (10a) sendo montado de uma maneira móvel no referido eixo a fim de ser capaz de gerar espaçamento angular com relação ao referido segundo disco (10b), pelo menos um dos dois discos sendo formado para receber pelo menos um meio de fixação (11) para cada palheta, a conexão entre o referido disco e o referido meio permitindo a rotação do referido meio em torno de um eixo geométrico, caracterizado pelo fato de que a referida conexão é uma articulação de rótula que é tangencialmente e axialmente móvel.
2. Rotor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os dois discos são formados para receber o referido meio de fixação na forma de uma articulação de rótula que é tangencialmente e axialmente móvel.
3. Rotor de acordo com qualquer reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o referido disco compreende uma tampa (9), através da qual um furo provido com a referida articulação de rótula se estende, o referido meio de fixação para as palhetas sendo um eixo (11) que se estende através do referido furo.
4. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o segundo disco é fixado em termos de rotação em relação ao referido eixo (12), o primeiro disco sendo fixado a um meio de atuação (7) que compreende uma porção fixa que é conectada ao referido eixo (12) e uma porção móvel, a referida porção móvel sendo móvel em termos de rotação em torno do eixo geométrico de rotação do referido eixo.
5. Rotor de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o meio de atuação é um atuador rotativo (7).
6. Rotor de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o atuador rotativo compreende um eixo (13a) que se estende de acordo com o eixo geométrico de rotação do referido eixo, ao qual ele é rigidamente fixado, e um recipiente (15) que é móvel em termos de rotação em torno do referido eixo (13a), o referido primeiro disco (10a) sendo montado sobre o referido recipiente.
7. Rotor de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o recipiente (15) do atuador rotativo (7) compreende duas câmaras que são destinadas para receber um líquido hidráulico para a rotação do referido primeiro disco em relação ao segundo disco.
8. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende um anel de guia de rotação (17) que é posicionado entre os dois discos a fim de assegurar que os respectivos passos axiais dos mesmos estejam em um estado permanente.
9. Rotor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a conexão entre o referido disco e o referido meio permite a rotação de referido meio em torno de um eixo geométrico radial ou um eixo geométrico longitudinal da palheta.
10. Módulo de ventoinha de um motor turbojato de derivação tendo uma alta taxa de diluição, caracterizado pelo fato de que compreende um rotor de ventoinha como definido em qualquer das reivindicações 1 a 8.
11. Motor turbojato de derivação, caracterizado pelo fato de que compreende um módulo de ventoinha como definido na reivindicação precedente.
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