BR112014023690B1 - Composição polimérica compreendendo copolímero de propileno e elastômero à base de estireno, película e recipiente obtidos da composição - Google Patents

Composição polimérica compreendendo copolímero de propileno e elastômero à base de estireno, película e recipiente obtidos da composição Download PDF

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Abstract

polipropileno macio com propriedades ópticas aperfeiçoadas. composição polimérica compreendendo um copolímero de propileno e um elastômero à base de estireno.

Description

[001] A presente invenção se refere a uma composição polimérica que é útil para a preparação de recipientes esterilizáveis, tais como, bolsas de retorta ou embalagem médica, por exemplo, para soluções intravenosas.
[002] Há uma tendência crescente na indústria de embalagens para alimentos de usar recipientes de plástico, nomeadamente bolsas contendo alimentos esterilizados ou pré-cozidos. Bolsas da retorta oferecem muitas vantagens sobre as embalagens de metal rígido, tais como, tempo de cozimento/esterilização mais rápido, menos espaço de armazenamento em prateleira, disposição mais fácil, sabor do alimento melhorado, etc. Bolsas típicas têm uma estrutura de múltiplas camadas, com poliolefinas, tais como, polietileno ou polipropileno, adesivos, camadas de barreira e camadas externas. É desejável que o material de poliolefina forneça rigidez, bem como elevada resistência ao impacto ao material de embalagem final.
[003] A mesma tendência, ou seja, aumento do uso de materiais poliolefínicos, é vista também na indústria de embalagens dos medicamentos. Mais uma vez, o polímero deve fornecer rigidez suficiente, bem como elevada resistência ao impacto ao material de embalagem final. No caso de aplicações médicas, a suavidade em vez de rigidez é um requisito chave. Fica claro também que também estes produtos médicos devem ser esterilizáveis.
[004] Sabe-se que a resistência ao impacto do polipropileno pode ser melhorada através da dispersão de uma fase de borracha dentro da matriz polimérica, obtendo- se assim uma composição de polipropileno heterofásico. Esse material também é denominado "polipropileno modificado por impacto".
[005] Como discutido acima, sabe-se que os polímeros de propileno heterofásicos (polímeros de propileno modificado por impacto) proporcionam alta resistência ao impacto, se a quantidade de borracha dispersa no interior da matriz for suficientemente alta, por exemplo, em bolsas que resistem tipicamente a pelo menos 10 % em peso ou mesmo em pelo menos 15 % em peso.
[006] Como mencionado acima, para algumas aplicações em embalagem de alimentos, tais como bolsas de retorta ou algumas aplicações em embalagens médicas, é necessário um tratamento de esterilização. Os procedimentos de esterilização mais comuns são a utilização de calor (de vapor), radiação (radiação beta, elétrons, ou radiação gama) ou substâncias químicas (geralmente o óxido de etileno). A esterilização a vapor é geralmente realizada em um intervalo de temperatura de cerca de 120 a 130 °C. Naturalmente, o tratamento de um polímero de acordo com as condições de esterilização descritas acima pode prejudicar as suas propriedades finais.
[007] No entanto, sabe-se que sistemas heterofásicos padrão alteram significativamente suas propriedades após a esterilização. Tipicamente, as propriedades ópticas, assim como as propriedades mecânicas são indesejavelmente prejudicadas.
[008] Considerando-se as desvantagens descritas acima, é um objetivo da presente invenção proporcionar uma composição polimérica que seja macia, embora apresente boas propriedades ópticas. De preferência, estas propriedades permanecem em um nível elevado após o tratamento de esterilização. Outro objetivo é que as propriedades de suavidade, resistência e boa aparência óptica sejam também observadas em películas obtidas a partir da composição polimérica, antes e depois da esterilização.
[009] A descoberta da presente invenção é que a composição polimérica deve compreender um copolímero de propileno heterofásico e de um elastômero com base em estireno, em vez de ter um baixo teor de estireno. Além disso, o copolímero de propileno heterofásico utilizado deve ter um teor bastante elevado de comonômero e o teor de xileno solúvel a frio (XCS), em que a fração solúvel de xileno frio é caracterizada pelo elevado teor de propileno.
[0010] Por conseguinte, a presente invenção é dirigida a uma composição polimérica compreendendo: (a) um copolímero de propileno (A) possuindo: (a1) uma vazão em fusão MFR2 (230 °C), medida de acordo com ISO 1133 na faixa de mais de 2,0 a 15,0 g/10 min., (a2) um teor de comonômero na faixa de mais de 7,5 a 16,5 % em peso, e (a3) um teor de xileno solúvel a frio (XCS) determinado de acordo com ISO 16152 (25 °C) na faixa de 20,0 a 55,0 % em peso, em que (a4) o teor de comonômero de fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno está compreendida no intervalo de 14,0 a 30,0 % em peso, e (b) elastômero(s) com base em estireno (B) tendo um teor de estireno na faixa de 5,0 a igual ou inferior a 15 % em peso, em que, adicionalmente, a proporção em peso de copolímero de propileno (A) e o elastômero(s) com base em estireno (B) [(A)/(B)] se encontra no intervalo de 9/1 a 3/2.
[0011] De preferência, o elastômero(s) com base em estireno (B) é de preferência um copolímero em bloco (B-1) estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), e/ou borracha em bloco (B-2) de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) B -2).
[0012] Assim, a presente invenção é de preferência dirigida a uma composição polimérica que compreende: (c) um copolímero de propileno (A) possuindo: (a1) uma vazão em fusão MFR2 (230 °C), medida de acordo com ISO 1133 na faixa de mais de 2,0 a 15,0 g/10 min, (a2) um teor de comonômero na faixa de mais de 7,5 a 16,5 % em peso, e (a3) um teor de fração solúvel de xileno frio (XCS) determinado de acordo com ISO 16152 (25 °C) na faixa de 20,0 a 55,0 % em peso, em que (a4) o teor de comonômero de fração solúvel de xileno frio (XCS) do copolímero de propileno está compreendida no intervalo de 14,0 a 30,0 % em peso, e (d) elastômero(s) com base em estireno (B) sendo um copolímero em bloco (B-1) de estireno-etileno/butileno- estireno (SEBS), e/ou uma borracha em bloco (B-2) de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS), em que o teor de estireno em cada elastômero com base em estireno (B) está na faixa de 5 a igual ou inferior a 15 % em peso, em que, adicionalmente, a proporção em peso de copolímero de propileno (A) e do elastômero(s) com base em estireno (B) [(A)/(B)] se encontra no intervalo de 9/1 a 3/2.
[0013] Mais preferencialmente, a composição polimérica compreende como elastômero com base em estireno (B), apenas um copolímero em bloco (B-1) de estireno- etileno/butileno-estireno (SEBS), copolímero e/ou uma borracha em bloco (B-2) de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS)). Assim, em particular, é apreciado que a composição polimérica compreende como elastômeros com base em estireno (B) tanto uma borracha em bloco (B-2) de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) ou um copolímero em bloco (B-1) de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS) o último sendo especialmente preferido.
[0014] Além disso, é preferido que o copolímero de propileno (A) e o elastômero (s) com base em estireno (B) sejam os únicos componentes do polímero na composição polimérica.
[0015] Por conseguinte, é especificamente preferido que a composição polimérica de acordo com a presente invenção compreenda como componentes poliméricos únicos dentro da composição: (i) o copolímero de propileno (A) e (ii) o copolímero em bloco (B-1) de estireno- etileno/butileno-estireno (SEBS) e/ou a borracha em bloco (B-2) de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS), de preferência o copolímero em bloco (B-1) de estireno- etileno/butileno-estireno (SEBS).
[0016] Foi surpreendentemente verificado que tal composição polimérica tem um módulo de flexão baixo, energia de penetração alta e boas propriedades ópticas antes e depois da esterilização.
[0017] A presente invenção é descrita em mais detalhes a seguir.
[0018] Tal como afirmado acima, a composição polimérica da invenção é definida por uma mistura de um copolímero de propileno (A) e elastômero (s) com base em estireno (B), isto é, de preferência, um copolímero em bloco (B-1) de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), e/ou uma borracha em bloco(B-2) de estireno-vinil isopreno hidrogenado. A seguir os dois componentes de polímero serão descritos separadamente. Copolímero de propileno (A) O copolímero de propileno (A) compreende além de propileno também comonômeros. De preferência, o copolímero de propileno (A) compreende além do propileno-etileno também e/ou α-olefinas C4 a C12. Por conseguinte, o termo "copolímero de propileno" de acordo com esta invenção é entendido como um polipropileno compreendendo, consistindo preferencialmente de, unidades deriváveis a partir de: (a) propileno e (b) etileno e/ou α-olefinas C4 a C12.
[0019] Assim, o copolímero de propileno (A) de acordo com a presente invenção compreende monômeros copolimerizáveis com propileno, por exemplo, comonômeros, tais como, o etileno e/ou α-olefinas C4 a C12, em particular etileno e/ou α-olefinas C4 a C8, por exemplo, 1-buteno e/ou 1-hexeno. De preferência, o copolímero de propileno (A) de acordo com a presente invenção, compreende, em particular, consiste em monômeros copolimerizáveis com propileno a partir do grupo consistindo em etileno, 1-buteno e 1- hexeno. Mais especificamente, o copolímero de propileno (A) da presente invenção compreende além do propileno, unidades deriváveis de etileno e/ou 1-buteno. Em uma modalidade preferida, o copolímero de propileno (A) de acordo com a presente invenção compreende unidades deriváveis apenas de etileno e de propileno.
[0020] Além disso, é reconhecido que o copolímero de propileno (A) tem de preferência um teor total de comonômero relativamente elevado o que contribui para a suavidade da composição global de polímero. Assim, é necessário que o teor de comonômero do copolímero de propileno (A) seja, pelo menos, de 7,5 % em peso, de preferência na faixa de 7,5 a 16,5 % em peso, mais preferivelmente na faixa igual ou superior a 8,0 a 15,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 8,0 a 13,0 % em peso.
[0021] O copolímero de propileno (A) da presente invenção pode ser ainda definido por a quantidade de comonômeros dentro da fração solúvel de xileno a frio (XCS). Por conseguinte, é preferível que o teor de comonômero da fração solúvel em xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A) seja bastante moderada. Assim, considera-se que o teor de comonômero da fração solúvel em xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A) esteja na faixa de 14,0 a 30,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 15,0 a 28,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 16,0 a 24,0 % em peso.
[0022] Quanto aos comonômeros presentes na fração solúvel de xileno a frio (XCS) são referidos na informação fornecida para o copolímero de propileno (A). Assim em uma modalidade específica a fração solúvel de xileno a frio (XCS) compreende, consiste especialmente em monômeros copolimerizáveis com propileno do grupo compreendendo etileno, 1-buteno e 1-hexeno. Mais especificamente, a fração solúvel de xileno a frio (XCS) compreende - além de propileno - unidades deriváveis de etileno e/ou 1-buteno. Em uma modalidade preferida, a fração solúvel de xileno a frio (XCS) compreende unidades deriváveis apenas de etileno e de propileno.
[0023] Considerando-se as informações fornecidas acima, é preferido que o copolímero de propileno (A) satisfaça a inequação (I), mais preferencialmente a inequação (Ia), ainda mais de preferência a inequação (Ib), ainda mais de preferência a inequação (Ic),
Figure img0001
em que: Co (total) é o teor do comonômero (% em peso) do copolímero de propileno (A) Co (XCS) é o teor de comonômero (% em peso) da fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A).
[0024] Em outra modalidade preferida, o copolímero de propileno (A) é adicional ou em alternativamente, definido ao invés disso pelo teor total de comonômero, em relação a sua fração solúvel de xileno a frio (XCS). Por conseguinte, é preferido que o copolímero de propileno (A) satisfaça a inequação (II), mais preferencialmente a inequação (IIa), ainda mais de preferência a inequação (IIb),
Figure img0002
em que: Co (total) é o teor do comonômero (% em peso) do copolímero de propileno (A) (XCS) é o teor da fração solúvel de xileno a frio (XCS) (% em peso) do copolímero de propileno (A).
[0025] Além disso, é apreciado que a fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A) é especificada pela sua viscosidade intrínseca. Um valor de viscosidade intrínseca (IV) baixo reflete um peso molecular médio em peso baixo. Para a presente invenção é de preferência necessário que a fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A) tenha uma viscosidade intrínseca (IV) medida de acordo com ISO 1628/1 (a 135 °C em decalina) igual ou superior a 1,5 dl/g, mais preferivelmente no intervalo de 1,5 a abaixo de 3,0 dl/g, ainda mais preferivelmente na faixa de 1,6 a 2,8 dl/g, tal como no intervalo de 1,6 a 2,5 dl/g.
[0026] Além disso é apreciado que o copolímero de propileno (A) tenha uma fração solúvel de xileno a frio na faixa de 20 a 55 % em peso, mais preferivelmente na faixa de 25 a 55 % em peso, ainda mais preferivelmente no intervalo de 30 a 53 % em peso. A parte restante do copolímero de propileno (A), não sendo solúvel em xileno a frio é a fração insolúvel a frio (XCI), que é melhor definida a seguir.
[0027] Por conseguinte, é preferível que o teor de comonômero da fração insolúvel a frio (XCI) do copolímero de propileno (A) está na faixa de 1,5 a 6,0 % em peso, ainda mais preferivelmente no intervalo de 2,0 a 5,5 % em peso, ainda mais preferencialmente no intervalo de 2,5 a 5,5 % em peso.
[0028] Além disso, é preferível que o teor de comonômero em ambas as frações esteja em uma proporção específica com relação à outra. Por conseguinte, é preferível que o copolímero de propileno (A) satisfaça a inequação (III), mais preferivelmente a inequação (IIIa), ainda mais de preferência a inequação (IIIb), 4,0 < Co (XCS) < 6,6 (III),
Figure img0003
Figure img0004
em que Co (XCS) é o teor de comonômero (% em peso) do xileno solúvel a frio (XCS) do copolímero de propileno (A), Co (XCI) é o teor de comonômero (% em peso) do xileno insolúvel a frio (XCI) do copolímero de propileno (A).
[0029] De preferência, é desejável que o copolímero de propileno (A) seja termo-mecanicamente estável, de modo que, por exemplo, um processo de esterilização térmica possa ser realizado. Deste modo é apreciado que o copolímero de propileno (A) tenha uma temperatura de fusão de pelo menos 145 °C, mais preferencialmente na faixa de 144 a 160 °C, ainda mais preferencialmente na faixa de 145 a 159 °C tal como na faixa de 146 a 153 °C.
[0030] O copolímero de propileno (A), de acordo com esta invenção pode ter uma vazão em fusão MFR2 (230 °C) na faixa de 2,0 a 15,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa 2,5 a 12,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa de 2,5 a 8,5 g/10 min, ainda mais preferivelmente na faixa de 2,5 a 5,0 g/10 min. No caso do copolímero de propileno (A) ser usado como material de película soprada, o mesmo apresenta de preferência uma vazão em fusão MFR2 (230 °C) na faixa de 2,5 a 5,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa de 3,0 a 4,5 g/10 min. Por sua vez, no caso do copolímero de propileno (A) ser utilizado para película fundida ou moldagem por injeção é preferido que a vazão em fusão MFR2 (230 °C) esteja na faixa de 3,0 a 15,0 g/10 min, como na faixa de 3,5 a 10,0 g/10 min.
[0031] Como indicado acima, o copolímero de propileno (A) é caracterizado por uma quantidade bastante elevada de uma fração solúvel de xileno a frio (XCS). Por outro lado, o copolímero de propileno (A) é, de preferência, também caracterizado por uma quantidade bastante elevada de uma fração cristalina que se funde em temperaturas elevadas. Assim, o copolímero de propileno instantâneo (A) é uma mistura de um polímero cristalino e material amorfo. Este tipo de polímero é classificado como um copolímero de propileno heterofásico. Um copolímero de propileno heterofásico compreende uma matriz polimérica, tal como um polipropileno (semi) cristalino, em que o material amorfo, como um copolímero de propileno elastomérico, é disperso. Assim, em uma modalidade preferida, o copolímero de propileno instantâneo (A) é um copolímero de propileno heterofásico (RAHECO). Mais precisamente, o copolímero de propileno instantâneo é um copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) que compreende uma matriz (M) sendo um copolímero de propileno aleatório (R-PP) e disperso no mesmo um copolímero de propileno elastomérico (E). Assim, a matriz (M) contém inclusões (finamente) dispersas que não fazem parte da matriz (M) e as ditas inclusões contêm o copolímero de propileno elastomérico (E). O termo "inclusão" de acordo com esta invenção indica que a matriz e a inclusão formam fases diferentes fases dentro do copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), ditas inclusões são visíveis, por exemplo, por microscopia de alta resolução, como a microscopia de elétrons ou microscopia de força atômica, ou por análise termo-dinâmico-mecânica (DMTA). Especificamente em DMTA a presença de uma estrutura de múltiplas fases pode ser identificada pela presença de, pelo menos, duas temperaturas de transição vítrea diferentes.
[0032] De preferência, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) de acordo com a presente invenção compreende, como componentes poliméricos apenas o copolímero de propileno aleatório (R-PP) e o copolímero de propileno elastomérico (E). Em outras palavras, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) pode conter aditivos adicionais, mas nenhum outro polímero em uma quantidade superior a 5 % em peso, mais preferivelmente superior a 3 % em peso, superior a 1 % em peso, com base no total de copolímero de propileno heterofásico (RAHECO). Um polímero adicional que pode estar presente em tais quantidades baixas é um polietileno, que é um subproduto de reação obtido por a preparação do copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) (vide em detalhes abaixo). Assim é apreciado, em especial, que o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) contenha apenas o copolímero de propileno aleatório (R-PP), o copolímero de propileno elastomérico (E) e polietileno, opcionalmente, em quantidades conforme mencionado neste parágrafo.
[0033] De preferência, a proporção em peso entre a matriz (M), ou seja, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), e o copolímero de propileno elastomérico (E) é 50/50 a 90/10, mais preferencialmente 60/40 a 85/15, ainda mais preferencialmente 70/30 a 85/15.
[0034] No que se segue o copolímero de propileno aleatório (R-PP) e o copolímero de propileno elastomérico (E) são definidos de forma mais precisa.
[0035] O copolímero de propileno aleatório (R-PP) compreende monômeros copolimerizáveis com o propileno, por exemplo, comonômeros tais como o etileno e/ou α-olefinas C4 a C12, em particular etileno e/ou α-olefinas C4 a C8, por exemplo, 1-buteno e/ou 1-hexeno. De preferência, o copolímero de propileno aleatório (R-PP) de acordo com a presente invenção, compreende, consiste essencialmente nos monômeros copolimerizáveis com propileno a partir do grupo consistindo em etileno, 1-buteno e 1-hexeno. Mais especificamente, o copolímero de propileno aleatório (R-PP) da presente invenção compreende - além do propileno - unidades deriváveis a partir de etileno e/ou 1-buteno. Em uma modalidade preferida, o copolímero de propileno aleatório (R-PP) compreende unidades deriváveis a partir apenas de etileno e de propileno.
[0036] O teor de comonômero do copolímero de propileno aleatório (R-PP) está de preferência na faixa de 3,0 a 12,5 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 3,0 a 12,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 3,5 a 11,5 % em peso.
[0037] Além disso, é preferido que o copolímero de propileno (A) satisfaça a inequação (IV), mais preferencialmente a inequação (IVa), ainda mais de preferência a inequação (IVb), ainda mais de preferência a inequação (IVc),
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em que Co (total) é o teor de comonômero (% em peso) do copolímero de propileno (A), Co (RPP) é o teor de comonômero (% em peso) do copolímero de propileno aleatório (R-PP).
[0038] O termo "aleatório" indica que os comonômeros do copolímero de propileno aleatório (R-PP), bem como da primeira fração de copolímero de propileno (R- PP1) e a segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2) são distribuídos de forma aleatória no interior do copolímeros de propileno. O termo aleatório é entendido de acordo com a IUPAC (Glossary of basic terms in polymer science; recomendações IUPAC 1996).
[0039] O teor de comonômero da matriz (M), ou seja, do copolímero de propileno aleatório (R-PP), também tem um impacto sobre a quantidade de solúveis de xileno a frio na matriz (M). Assim, é preferível que a quantidade da fração solúvel de xileno a frio (XCS) da matriz (M), ou seja, do copolímero de propileno aleatório (R-PP), esteja de preferência no intervalo de 5,0 a 50,0 % em peso, ainda mais preferencialmente na faixa de 7,0 a 45,0 % em peso.
[0040] O copolímero de propileno aleatório (R-PP), de preferência compreende pelo menos duas frações de polímero, como duas ou três frações de polímero, todas sendo de copolímeros de propileno. Ainda mais preferido o copolímero de propileno aleatório (R-PP) compreende, consiste essencialmente em uma primeira fração de copolímero de propileno (R-PP1) e uma segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2). É preferível que a primeira fração do copolímero de propileno (R-PP1) seja a fração de comonômero magra enquanto que a segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2) seja a fração rica em co- monômero.
[0041] Assim, é preferido que a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) tenha um teor de comonômero igual ou inferior a 5,0 % em peso, mais preferencialmente igual ou inferior a 4,0 % em peso, ainda mais preferencialmente no intervalo de 0,5 a 5,0 % em peso, ainda mais preferencialmente na faixa de 0,5 a 4,0 % em peso.
[0042] Como comonômero da primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) é de preferência muito baixo, também seu xileno solúvel a frio (XCS) é comparativamente baixo. Assim, é preferível que a quantidade da fração solúvel de xileno a frio (XCS) da primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R- PP1) seja igual ou inferior a 12,0 % em peso, mais preferencialmente estando na faixa de 1,0 a 10,0 % em peso, ainda mais preferencialmente na faixa de 2,0 a 9,0 % em peso, ainda mais preferencialmente na faixa de 2,5 a 8,0 % em peso, como na faixa de 3,0 a 8,0 % em peso. Os valores do xileno solúvel a frio (XCS) fornecidos neste parágrafo são especialmente aplicáveis antes da viscorredução como mencionado em detalhes abaixo.
[0043] Por outro lado, a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) apresenta, de preferência, um teor de comonômero de pelo menos 3,0 % em peso, mais preferivelmente na faixa de 3,0 a 20,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 4,0 a 19,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 5,0 a 18,0 % em peso.
[0044] Os comonômeros da primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) e uma segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2), respectivamente, são copolimerizáveis com o propileno de etileno e/ou as α-olefinas C4 a C12, em particular etileno e/ou α-olefinas C4 a C8, por exemplo, 1-buteno e/ou 1- hexeno. De preferência, a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) e uma segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2), respectivamente, compreendem, constituem especialmente em monômeros copolimerizáveis com propileno a partir do grupo consistindo em etileno, 1-buteno e 1-hexeno. Mais especificamente, a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) e uma segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2), respectivamente, compreendem - além de propileno - unidades deriváveis de etileno e/ou 1-buteno. Em uma modalidade preferida, a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R- PP1) e a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) compreendem os mesmos co-monômeros, ou seja, apenas etileno.
[0045] De preferência, a proporção em peso entre a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R- PP1) e a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) é 20/80 a 80/20, mais preferencialmente 30/70 a 70/30, ainda mais preferencialmente 40/60 a 60/40.
[0046] Como mencionado acima um componente adicional do copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) é o copolímero de propileno elastomérico (E) disperso na matriz (M), ou seja, no copolímero de propileno aleatório (R-PP). Quanto aos comonômeros utilizados no copolímero de propileno elastomérico (E) vide informações fornecidas para o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) e copolímero de propileno aleatório (R-PP), respectivamente. Assim o copolímero de propileno elastomérico (E) compreende os monômeros copolimerizáveis com o propileno, por exemplo, comonômeros, tais como, o etileno e/ou α-olefinas C4 a C12, em particular de etileno e/ou α-olefinas C4 a C8, por exemplo, 1-buteno e/ou 1-hexeno. De preferência, o copolímero de propileno elastomérico (E) compreende, consiste essencialmente em monômeros copolimerizáveis com propileno a partir do grupo consistindo em etileno, 1- buteno e 1-hexeno. Mais especificamente, o copolímero de propileno elastomérico (E) compreende - além do propileno - unidades deriváveis de etileno e/ou 1-buteno. Assim, em uma modalidade especialmente preferida, o copolímero de propileno elastomérico (E) compreende unidades deriváveis de etileno e de propileno apenas. É especialmente preferido que o copolímero de propileno aleatório de (R-PP) e o copolímero de propileno elastomérico (E) compreendam os mesmos comonômeros. Por conseguinte, em uma modalidade específica o copolímero de propileno aleatório (R-PP) e o copolímero de propileno elastomérico (E) compreendem propileno e etileno apenas.
[0047] O teor de comonômero do copolímero de propileno elastomérico (E) é de preferência de não mais de 35,0 % em peso, mais preferivelmente não mais de 30,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 14,0 a 35,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 15,0 a 30,0 % em peso.
[0048] O copolímero de propileno instantâneo (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), é preferencialmente obtido através de um processo específico. Assim o copolímero de propileno instantâneo(A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), é de preferência obtido por um processo de polimerização sequencial que compreende as etapas de: (a) polimerização em um primeiro reator (R1) propileno e etileno e/ou de uma α-olefina C4 a C12, de preferência, etileno, a obtenção de uma primeira fração de polímero, isto é, uma primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1), (b) transferência da primeira fração de polímero, isto é, a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1), para um segundo reator (R2), (c) polimerização no dito segundo reator (R2) na presença da primeira fração de polímero, isto é, da primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R- PP1), propileno e etileno e/ou uma α-folefina C4 a C12 de preferência, etileno, obtenção de uma segunda fração de polímero, isto é, uma segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R- PP2), a primeira e segunda fração de polímero formando uma primeira mistura, ou seja, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), (d) transferência da dita primeira mistura, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), para um terceiro reator (R3), (e) polimerização no dito terceiro reator (R3) na presença da primeira mistura, ou seja, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), propileno e etileno e/ou de uma α-olefina C4 a C12, de preferência etileno, obtenção da terceira fração de polímero, a dita terceira fração de polímero sendo de preferência a primeira fração de copolímero de propileno elastomérico (E); a terceira fração de polímero e a primeira mistura, ou seja, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), formam uma segunda mistura, (f) transferência da dita segunda mistura para um quarto reator (R4), (g) polimerização no dito quarto reator (R4), na presença da segunda mistura de propileno e etileno e/ou de uma α-olefina C4 a C12, de preferência, etileno, obtenção de uma quarta fração de polímero, a dita fração de polímero sendo de preferência a segunda fração do copolímero de propileno elastomérico (E); a quarta fração de polímero e a segunda mistura formam o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), (h) remoção do copolímero de propileno do quarto reator (R4), e (i) opcionalmente, viscorredução do dito copolímero de propileno (A), ou seja, o dito copolímero de propileno heterofásico (RAHECO).
[0049] De preferência, entre o segundo reator (R2), o terceiro reator (R3) e o quarto reator (R4), os monômeros piscam.
[0050] O termo "processo de polimerização sequencial" indica que o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), é produzido em, pelo menos, quatro reatores, de preferência, em quatro reatores, ligados em série. Assim, o presente processo compreende pelo menos um primeiro reator (R1), um segundo reator (R2), um terceiro reator (R3), e um quarto reator (R4). O termo "reator de polimerização" indicará que a polimerização principal ocorre. Assim, no caso do processo consistir em quatro reatores de polimerização, esta definição não exclui a possibilidade de que o processo global compreenda, por exemplo, uma etapa de pré- polimerização em reator de pré-polimerização. O termo "consiste em” é apenas uma formulação de fecho, tendo em vista os principais reatores de polimerização.
[0051] Como afirmado acima, nos dois primeiros reatores a matriz (M), ou seja, o copolímero de propileno aleatório (R-PP) é produzido. Mais precisamente, no primeiro reator (R1) a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) é produzida enquanto que no segundo reator (R2) é produzida a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2).
[0052] Os comonômeros preferidos utilizados no primeiro reator (R1) são os mesmos como indicado acima, para a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1). Assim comonômeros especialmente preferidos são o etileno, 1-buteno e 1-hexeno. Em uma modalidade específica o comonômero é etileno.
[0053] De preferência, a proporção em peso entre a primeira fração de copolímero do propileno aleatório (R- PP1) e a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) é 20/80 a 80/20, mais preferencialmente 30/70 a 70/30, ainda mais preferencialmente 40/60 a 60/40.
[0054] Assim, no primeiro reator (R1) uma primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) é produzida com um teor de comonômero igual ou inferior a 5,0 % em peso, mais preferencialmente igual ou inferior a 4,0 % em peso, ainda mais preferencialmente na faixa de 0,5 a 5,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 0,5 a 4,0 % em peso.
[0055] No segundo reator (R2) a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) é produzida obtendo-se assim o copolímero de propileno aleatório (R- PP).
[0056] Os comonômeros preferidos utilizados no segundo reator (R2) são os mesmos como indicado acima para o primeiro reator (R1). Assim comonômeros especialmente preferidos são o etileno, 1 buteno e 1-hexeno. Em uma modalidade específica o comonômero é etileno.
[0057] A segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) preferencialmente tem um teor de comonômero de pelo menos 3,0 % em peso, mais preferivelmente na faixa de 3,0 a 20,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 4,0 a 19,0 % em peso, ainda mais preferencialmente na faixa de 5,0 a 18,0 % em peso.
[0058] Assim, o teor total de comonômero no segundo reator (R2), ou seja, o teor de comonômero do copolímero de propileno aleatório (R-PP), está de preferência na faixa de 3,0 a 12,5 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 3,0 a 12,0 % em peso ainda mais preferivelmente na faixa de 3,5 a 11,5 % em peso.
[0059] Os comonômeros do copolímero de propileno aleatório (R-PP) da primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1), e da segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) copolimerizáveis com propileno são etileno e/ou α-olefinas C4 a C12, em particular etileno e/ou α-olefinas C4 a C12, por exemplo, 1- buteno e/ou 1-hexeno. De preferência, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1), e a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) compreendem, consistem especialmente em monômeros copolimerizáveis com propileno a partir do grupo que consiste em etileno, 1- buteno e 1-hexeno. Mais especificamente, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) e a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) compreendem, fora o propileno, unidades deriváveis de etileno e/ou 1 buteno. Em uma modalidade preferida, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1) e a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2) compreendem os mesmos comonômeros, ou seja, apenas etileno.
[0060] Além disso, a primeira fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP1), ou seja, o polímero do primeiro reator (R1), tem de preferência uma fração solúvel de xileno a frio (XCS) igual ou inferior a 12,0 % em peso, mais preferivelmente na faixa de 1,0 a 10,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 2,0 a 9,0 % em peso, ainda mais preferivelmente no intervalo de 2,5 a 8,0 % em peso, ainda mais preferencialmente no intervalo de 3,0 a 8,0 % peso.
[0061] Por outro lado, a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2), isto é, o polímero produzido no segundo reator (R2), tem de preferência uma fração solúvel de xileno a frio (XCS) de menos de 80 % em peso, mais preferivelmente na faixa de 10 a 80 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 15 a 70 % em peso.
[0062] Por conseguinte, o teor de xileno solúvel total a frio (XCS) no segundo reator, isto é, a fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno aleatório (R-PP), está de preferência no intervalo de 5,0 a 50,0 % em peso, ainda mais preferencialmente está na faixa de 7,0 a 45,0 % em peso.
[0063] De preferência, a primeira fração do copolímero de propileno aleatório (R-PP1) tem de preferência uma vazão em fusão MFR2 (230 °C) na faixa de 0,5 a 3,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa de 1,0 a 3,0 g/10 min.
[0064] Por outro lado, a segunda fração de copolímero de propileno aleatório (R-PP2), isto é, o polímero produzido no segundo reator (R2), de preferência, tem uma vazão em fusão MFR2 (230 °C) na faixa de 0,1 a 3,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa de 0,1 a 2,5 g/10 min.
[0065] Deste modo, a vazão em fusão total MFR2 (230 °C) no segundo reator, isto é, a vazão em fusão MFR2 (230 °C) do copolímero de propileno aleatório (R-PP), de preferência está na faixa de 0,2 a 3,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa de 0,5 a 3,0 g/10 min.
[0066] Assim, depois do segundo reator (R2) a matriz (M), ou seja, o copolímero de propileno aleatório (R-PP) do copolímero de propileno, ou seja, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), é obtido. Essa matriz (M) é subsequentemente transferida para o terceiro reator (R3), em que a primeira fração de copolímero de propileno elastomérico (E) é produzida (etapa (e)).
[0067] Os comonômeros preferidos utilizados no terceiro reator (R3) são os mesmos, tal como indicado acima, para o primeiro reator (R1). Assim, comonômeros especialmente preferidos são o etileno, 1-buteno e 1- hexeno. Em uma modalidade específica o comonômero é etileno.
[0068] A segunda mistura obtida compreende a matriz (M), em que a primeira fração de copolímero de propileno elastomérico (E) está dispersa. A dita segunda mistura tem de preferência um teor de comonômero que é maior que o teor de comonômero do segundo reator (R2).
[0069] Por outro lado, o teor de co-monômero não deve ser muito alto. Assim, é preferido que o teor de comonômero da segunda mistura, isto é, após a etapa (e)), não seja de mais de 30,0 % em peso, de preferência na faixa de 5,0 a 28,0 % em peso, mais preferivelmente na faixa de 6,0 a 25,0 % em peso.
[0070] Outra característica da segunda mistura é o seu teor de xileno solúvel a frio (XCS). Deste modo, considera-se que a segunda mistura tenha fração solúvel de xileno a frio (XCS) de não mais de 55 % em peso, mais preferivelmente de não mais de 50 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 20 a 55 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 25 a 50 % em peso.
[0071] O teor de comonômero na fração solúvel de xileno a frio (XCS) da segunda mistura é de preferência pelo menos 14,0 % em peso, mais preferivelmente na faixa de 14,0 a 28,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 15,0 a 26,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 16,0 a 25,0 % em peso.
[0072] Na etapa (f), a segunda mistura é transferida para o quarto reator (R4). No quarto reator (R4), é produzida a segunda fração de copolímero de propileno elastomérico (E) (etapa (g)).
[0073] Os comonômeros preferidos utilizados no quarto reator (R4) são iguais aos indicados acima para o primeiro reator (R1). Assim, comonômeros especialmente preferidos são o etileno, 1 buteno e 1-hexeno. Em uma modalidade específica o comonômero é etileno.
[0074] O polímero assim obtido é o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) da presente invenção.
[0075] De preferência, o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), depois da etapa (g) tem uma vazão em fusão MFR2 (230 °C) na faixa de 0,5 a 2,0 g/10 min, como 0,5 a 1,9 g/10 min.
[0076] É preferido que o teor de comonômero da fração solúvel de xileno a frio (XCS) depois da etapa (g), ou seja, o teor de comonômero da fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A), isto é, do copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), está na faixa de 14,0 a 30,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 15,0 a 28,0 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 16,0 a 24,0 % em peso.
[0077] Além disso, o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) tem de preferência fração solúvel de xileno a frio (XCS) de, pelo menos, 20 % em peso, mais preferivelmente na faixa de 20 a 55 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 25 a 55 % em peso, ainda mais preferivelmente ainda no intervalo de 30 a 53 % em peso.
[0078] Em outra modalidade preferida, a viscosidade intrínseca (IV) medida de acordo com ISO 1628/1 (a 135 °C em decalina) da fração solúvel de xileno a frio (XCS) de copolímero de propileno após a etapa (g) é de preferência igual ou inferior a 3,0 dl/g, mais preferivelmente na faixa de 1,5 a abaixo de 3,0 dl/g, ainda mais preferivelmente na faixa de 1,6 a abaixo de 2,8 dl/g.
[0079] No que se refere à temperatura de fusão do copolímero de propileno (A), isto é, do copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), depois da etapa (g) se refere às informações acima.
[0080] De preferência, a proporção em peso entre a matriz (M), ou seja, o copolímero de propileno aleatório (R-PP), depois da etapa (c) e o copolímero de propileno elastomérico (E) produzido nas etapas (e) a (g) é 50/50 a 90/10, mais preferencialmente 60/40 a 85/15, ainda mais preferencialmente 70/30 a 85/15.
[0081] Depois da etapa (g) o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), pode ser opcionalmente submetido a fase de viscorredução (etapa (i)) obtendo-se desse modo um copolímero de propileno (A), isto é, um copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), com maior vazão em fusão. A viscorredução pode ser realizada de qualquer maneira conhecida, mas geralmente a presente invenção prevê viscorredução química utilizando um agente de peróxido de viscorredução. Agentes de viscorredução típicos são 2,5- dimetil-2,5-bis(t-butil-peróxi) hexano (DHBP) (por exemplo vendido sob a denominação comercial Luperox 101 e Trigonox 101), 2,5-dimetil-2,5-bis(t-butil-peróxi) hexina-3 (DYBP) (por exemplo vendido sob a denominação comercial Luperox 130 e Trigonox 145), peróxido de dicumila-(DCUP) (por exemplo, vendido sob a denominação comercial Luperox DC e DC Perkadox BC), di-t-butil-peróxido (DTBP) (por exemplo vendido sob as designações comerciais Trigonox B e Luperox Di), t-butil-cumil-peróxido (BCUP) (por exemplo vendido sob as designações comerciais Trigonox T e Luperox 801) e bis (t-butilperóxi-isopropil)benzeno (DIPP) (por exemplo, vendido sob as designações comerciais Perkadox 14S e Lupperox DC). As quantidades adequadas de peróxido a serem empregadas em conformidade com a presente invenção são, em princípio, conhecidas dos versados na técnica e podem ser facilmente calculadas com base na quantidade de copolímero de propileno (A) da fase (g) para ser submetido à viscorredução, o valor de MFR2 (230 °C) do copolímero de propileno (A) da fase (g) para ser submetido a viscorredução e o alvo desejado MFR2 (230 °C) do produto a ser obtido. Por conseguinte, as quantidades típicas de agente de viscorredução de peróxido são de 0,005 a 0,5 % em peso, mais de preferência de 0,005 a 0,2 % em peso, com base na quantidade de copolímero de propileno empregada.
[0082] Tipicamente, a viscorredução de acordo com a presente invenção é realizada em um extrusor, de modo que sob as condições apropriadas, se obtém um aumento da vazão em fusão. Durante a viscorredução, cadeias de massa molar mais elevadas de produto de partida são rompidas estatística e mais frequentemente que as moléculas de massa molar inferiores, resultando em uma diminuição global do peso molecular médio e um aumento na vazão em fusão.
[0083] Devido à viscorredução, a vazão em fusão, a quantidade da fração solúvel de xileno a frio (XCS) e a viscosidade intrínseca (IV) da fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A), isto é, do copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), podem ser afetadas. Por outro lado, a temperatura de fusão, o teor total de comonômero e o teor de comonômero da fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), não são afetados. Assim, o copolímero de propileno não viscorreduzido (A) (depois da etapa (g)) e o copolímero de propileno viscorreduzido (A) (após a etapa (i)) têm a mesma temperatura de fusão, o mesmo teor total de comonômero e o mesmo teor de comonômero da fração solúvel de xileno a frio (XCS). Assim, com referência a essas modalidades é feita referência às informações prestadas anteriormente.
[0084] Por outro lado, o copolímero de propileno (A) viscorreduzido após a etapa (i) pode ser diferente ma vazão em fusão, na fração solúvel de xileno a frio (XCS) e na viscosidade intrínseca (IV) a partir do copolímero de propileno (A) não viscorreduzido, após a etapa (g). Assim o copolímero de propileno (A) após a etapa (i) tem de preferência um índice de fluidez MFR2 (230 °C) na faixa de 2,0 a 15,0 g/10 min, mais preferencialmente na faixa de 2,5 a 12,0 g/10 min, ainda mais preferivelmente na faixa de 2,5 a 8,5 g/10 min, como na faixa de 2,5 a 5,0 g/10 min.
[0085] Além disso, é preferido que a fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A) após a etapa (i) se encontre no intervalo de 20 a 55 % em peso, ainda mais preferivelmente na faixa de 25 a 55 % em peso, ainda mais preferencialmente no intervalo de 30 a 53 % em peso.
[0086] De preferência, a fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A) após a etapa (i) tem uma viscosidade intrínseca (IV) medida de acordo com ISO 1628/1 (a 135 °C em decalina) igual ou superior a 1,5 dl/g, mais preferivelmente na faixa de 1,5 e igual ou inferior a 3,0 dl/g, ainda mais preferivelmente na faixa de 1,6 a 2,8 dl/g, ainda mais preferivelmente na faixa de 1,6 a 2,5 dl/g.
[0087] O primeiro reator (R1) é de preferência um reator de suspensão (SR) e pode ser qualquer reator de tanque agitado em bateladas simples ou contínuo ou reator tubular do tipo loop que opera em volume ou de suspensão. Em volume significa uma polimerização em um meio de reação que compreende, pelo menos, 60 % (p/p) de monômero. De acordo com a presente invenção, o reator de suspensão (SR) é de preferência um reator tubular do tipo loop (LR) (em volume).
[0088] O segundo reator (R2), o terceiro reator (R3), e o quarto reator (R4) são de preferência reatores de fase gasosa (GPR). Tais reatores de fase gasosa (GPR) podem ser quaisquer reatores de leito fluido ou de mistura mecânica. De preferência, os reatores de fase gasosa (GPR) compreendem um reator de leito fluidizado agitado mecanicamente com velocidades de gás de, pelo menos, 0,2 m/s. Assim, considera-se que o reator de fase gasosa seja um tipo de reator de leito fluidizado, de preferência, com um agitador mecânico.
[0089] Assim, em uma modalidade preferida, o primeiro reator (R1) é um reator em suspensão (SR), como reator tubular do tipo loop (LR), considerando-se que o segundo reator (R2), o terceiro reator (R3) e o quarto reator (R4) são reatores em fase gasosa (GPR). Por conseguinte para o presente processo, pelo menos, quatro, de modo preferido quatro reatores de polimerização, isto é, um reator em suspensão (SR), como reator tubular do tipo loop (RL), um reator de fase de gás inicial (GPR-1), um segundo reator de fase gasosa (GPR-2) e um terceiro reator de fase gasosa (GPR-3) ligados em série são usados. Se necessário, antes do reator de suspensão (SR) será utilizado um reator de pré-polimerização.
[0090] Um processo de múltiplos estágios preferido é um processo de "fase gasosa em circuito fechado”, tal como o desenvolvido pela Borealis A/S, Dinamarca (conhecido como tecnologia BORSTAR®) descrito, por exemplo, na literatura de Patentes, tal como na EP 0 887 379, WO 92/12182, WO 2004/000899, WO 2004/111095, WO 99/24478, WO 99/24479 ou no WO 00/68315.
[0091] Um processo em fase de fase gasosa-suspensão adequado adicional é o processo Spheripol® da Basell.
[0092] De preferência, no presente processo para a produção de copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), tal como definido acima, as condições para o primeiro reator (R1), ou seja, o reator de suspensão (SR), como um reator tubular do tipo loop (LR), da etapa (a) podem ser como se segue: - a temperatura está dentro do intervalo de 40 °C a 110 °C, de preferência entre 60 °C e 100 °C, tal como de 68 a 90 °C, - a pressão está no intervalo de 20 bar (2000 kPa) a 80 bar (8000 kPa), preferivelmente entre 40 bar (4000 kPa) a 70 bar (7000 kPa), - o hidrogênio pode ser adicionados para controlar a massa molecular de uma maneira propriamente conhecida.
[0093] Subsequentemente, a mistura de reação a partir da etapa (a) é transferida para o segundo reator (R2), ou seja, o reator de fase gasosa (GPR-1), isto é, para a etapa (c), em que as condições da etapa (c) são de preferência como se segue: - a temperatura está dentro do intervalo de 50 °C a 130 °C, de preferência entre 60 °C e 100 °C, - a pressão está dentro da faixa de 5 bar (500 kPa) a 50 bar (5000 kPa), preferivelmente entre 15 bar (1500 kPa) e 35 bar (3500 kPa), - o hidrogênio pode ser adicionado para controlar a massa molecular de uma maneira propriamente conhecida.
[0094] A condição no terceiro reator (R3), de preferência no segundo reator de fase gasosa (GPR-2), e o quarto reator (R4), de preferência no terceiro reator de fase gasosa (RPG-3), são semelhantes às do segundo reator (R2).
[0095] O tempo de permanência pode variar entre as três zonas do reator.
[0096] Em uma modalidade do processo para a produção de copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), o tempo de residência no primeiro reator (R1), isto é, o reator de suspensão (SR), como um reator tubular tipo loop (LR), está na faixa de 0,2 a 4 horas, por exemplo, 0,3 a 1 hora e meia e o tempo de residência nos reatores de fase gasosa estará geralmente na faixa de 0,2 a 6,0 horas, como 0,5 a 4,0 horas.
[0097] Caso desejado, a polimerização pode ser efetuada de uma forma conhecida, em condições supercríticas no primeiro reator (R1), isto é, no reator de suspensão (SR), como no reator tubular tipo loop (LR), e/ou como um modo condensado nos reatores de fase gasosa (RPG).
[0098] De preferência, o processo compreende igualmente uma pré-polimerização, com o sistema de catalisador, como descrito em detalhes a seguir, compreendendo um pró-catalisador de Ziegler-Natta, um doador externo e, opcionalmente, um co-catalisador.
[0099] Em uma modalidade preferida, a pré- polimerização é realizada como polimerização em suspensão em volume em propileno líquido, ou seja, a fase líquida é constituída principalmente por propileno, com uma quantidade menor de outros reagentes e, opcionalmente, componentes inertes dissolvidos na mesma.
[00100] A reação de pré-polimerização é tipicamente realizada a uma temperatura de 0 a 50 °C, de preferência de 10 a 45 °C, e mais preferivelmente de 15 a 40 °C.
[00101] A pressão no reator de pré-polimerização não é crítica, mas deve ser suficientemente elevada para manter a mistura de reação em fase líquida. Assim, a pressão pode ser de 20 a 100 bar (2000 a 10000 kPa), por exemplo, de 30 a 70 bar (3000 a 7000 kPa).
[00102] Os componentes dos catalisadores são, de preferência, todos introduzidos na etapa de pré- polimerização. No entanto, quando o componente sólido do catalisador (I) e do co-catalisador (ii) for alimentado separadamente, é possível que apenas uma parte do co- catalisador seja introduzida na fase de pré-polimerização e a parte restante em etapas de polimerização subsequentes. Além disso, em tais casos, é necessário introduzir tanto co-catalisador na fase de pré-polimerização de modo que uma reação de polimerização suficiente seja obtida.
[00103] É possível adicionar também outros componentes à fase de pré-polimerização. Deste modo, o hidrogênio pode ser adicionado à fase de pré-polimerização para controlar o peso molecular do pré-polímero, como é conhecido na técnica. Além disso, o aditivo antiestático pode ser usado para impedir que as partículas possam aderir umas as outras ou às paredes do reator.
[00104] O controle preciso das condições de pré- polimerização e parâmetros de reação está dentro do conhecimento de um versado da técnica.
[00105] De acordo com a invenção, o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), é obtido por um processo de polimerização sequencial, como descrito acima, na presença de um sistema catalisador que compreende um catalisador de Ziegler-Natta e opcionalmente um doador externo, de preferência, um sistema de catalisador que compreende três componentes, isto é, como o componente (i) um pró- catalisador de Ziegler-Natta, e, opcionalmente, como componente (ii) um co-catalisador organometálico e como componente (iii) um doador externo representado pela fórmula (IIIa) ou (IIIb), de preferência representada pela fórmula geral (IIIa).
[00106] O processo é operado especialmente de forma eficiente utilizando um sistema catalisador de Ziegler- Natta, de preferência, utilizando um sistema catalisador de Ziegler-Natta tal como definido abaixo no presente documento, e uma relação de comonômero/propileno específica no segundo reator (R2) e/ou no terceiro reator (R3) e seguindo no quarto reator (R4), respectivamente. Por conseguinte, é preferível que: (a) a proporção de comonômero/propileno [Co/C3], como a proporção de etileno/propileno [C2/C3] no segundo reator (R2), ou seja, na etapa (c), está na faixa de 30 a 220 mol/kmol, mais preferencialmente na faixa de 40 a 210 mol/kmol, e/ou (b) a proporção de comonômero/propileno [Co/C3], como a proporção de etileno/propileno [C2/C3], no terceiro reator (R3), ou seja, na etapa (e), está compreendida no intervalo de 120 a 320 mol/kmol, mais preferivelmente na faixa de 130 a 310 mol/kmol, e/ou (c) a proporção de comonômero/propileno [Co/C3], como a proporção/propileno [C2/C3] no quarto reator (R4), ou seja, na etapa (g), se situa na faixa de 120 a 320 mol/kmol, mais preferivelmente na faixa de 130 a 310 mol/kmol.
[00107] A seguir será descrito em mais detalhes o catalisador empregado.
[00108] O pró-catalisador utilizado de acordo com a invenção é preparado por: a) reação de um spray cristalizado ou aduto solidificado em emulsão de MgCl2 e álcool C1-C2 com TiCl4 b) reação do produto do estágio a) com um ftalato de dialquila da fórmula (I):
Figure img0007
em que R1’ e R2’ são, independentemente, pelo menos, uma alquila C5 em condições em que uma transesterificação entre o dito álcool C1 a C2 e dito ftalato de dialquila da fórmula (I) é realizada para formar o doador interno, c) lavagem do produto da etapa b) ou d) opcionalmente reação do produto da etapa c) com TiCl4 adicional.
[00109] O pró-catalisador é produzido tal como definido, por exemplo, nos Pedidos de Patente WO 87/07620, WO 92/19653, WO 92/19658 e EP 0 491 566. O teor desses documentos é incluído no presente documento como referência.
[00110] Em primeiro lugar é formado um aduto de MgCl2 e álcool C1 a C2 da fórmula MgCl2 * nROH, em que R é metila ou etila e n é 1 a 6. O etanol é preferencialmente usado como o álcool.
[00111] O aduto que é primeiro fundido e em seguida pulverizado cristalizado ou solidificado em emulsão é utilizado como suporte catalisador.
[00112] Na próxima etapa, o aduto pulverizado cristalizado ou aduto solidificado em emulsão da fórmula MgCl2 * nROH, em que R é metila ou etila, de preferência etila, e n é de 1 a 6, é contatado com TiCl4 para formar um transportador titanizado seguido pelas etapas de: - adição ao referido veículo titanizado (i) um ftalato de dialquila da fórmula (I) com R1’ e R2’ sendo independentemente, pelo menos, uma alquila C5, como pelo menos alquila C8, ou, preferencialmente (ii) um ftalato de dialquila da fórmula (I) com R1’ e R2’ sendo os mesmos e sendo pelo menos, uma alquila C5, como pelo menos alquila C8, ou, mais preferencialmente (iii) um ftalato de dialquila da fórmula (I) selecionado a partir do grupo consistindo em ftalato de propilhexila (PrHD), ftalato de dioctila (DOP), ftalato de di-iso-decila (DIDP) e ftalato de ditridecila (DTDP), ainda mais preferivelmente o ftalato de dialquila da fórmula (I) é um ftalato de dioctila (DOP), como ftalato de di-iso- octila ou ftalato de dietilhexila, especificamente ftalato de dietilhexila, para formar um primeiro produto, - sujeição do dito primeiro produto às condições adequadas de transesterificação, ou seja, a uma temperatura acima de 100 °C, de preferência entre 100 e 150 °C, mais preferivelmente entre 130 e 150 °C, tal que o dito metanol ou etanol seja transesterificado com os ditos grupos éster do dito ftalato de dialquila da fórmula (I) para formar, de preferência, pelo menos 80 % mol, mais preferivelmente 90 % mol, mais preferivelmente 95 % mol de um ftalato de dialquila da fórmula (II):
Figure img0008
com R1 e R2 sendo metila ou etila, preferivelmente etila, o ftalato de dialquila da fórmula (II) sendo o doador interno e - recuperação do dito produto de transesterificação como o componente de composição pró-catalisador (i)).
[00113] O aduto da fórmula MgCl2 * nROH, em que R é metila ou etila e n é 1 a 6, em uma modalidade preferida é fundido e depois a massa fundida é preferivelmente injetada por um gás em um solvente resfriado ou um gás resfriado, pelo que o aduto é cristalizado em uma forma morfologicamente vantajosa, conforme descrito, por exemplo, no WO 87/07620.
[00114] Este aduto cristalizado é de preferência usado como o veículo de catalisador e reagido com o pró- catalisador útil na presente invenção, tal como descrito em WO 92/19658 e WO 92/19653.
[00115] Como o resíduo de catalisador é removido por extração, um aduto do veículo titanizado e o doador interno é obtido, em que o grupo resultante do álcool do éster mudou.
[00116] No caso de titânio suficiente permanecer no veículo, ele vai agir como um elemento ativo do pró- catalisador.
[00117] Caso contrário, a titanização é repetida após o tratamento acima, a fim de assegurar uma concentração de titânio suficiente e, portanto, atividade.
[00118] Preferencialmente o pró-catalisador utilizado de acordo com a invenção contém 2,5 % em peso de titânio no máximo, de preferência 2,2 % em peso no máximo, e mais preferivelmente 2,0 % em peso no máximo. O seu teor de doador está preferivelmente, entre 4 a 12 % em peso e mais preferencialmente entre 6 e 10 % em peso.
[00119] Mais preferivelmente, o pró-catalisador utilizado de acordo com a invenção foi produzido usando etanol como o álcool e ftalato de dioctila (DOP) como ftalato de dialquila da fórmula (I), obtendo-se o ftalato de dietila (DEP) como composto doador interno.
[00120] Ainda mais preferencialmente, o catalisador utilizado de acordo com a invenção é o catalisador conforme descrito na seção de exemplos; especialmente com a utilização de ftalato de dioctila como ftalato de dialquila da fórmula (I).
[00121] Para a produção de copolímero de propileno (A), ou seja, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), de acordo com a invenção, o sistema de catalisador utilizado de preferência compreende, além do pró-catalisador Ziegler-Natta especial, um co-catalisador organometálico, como componente (ii).
[00122] Por conseguinte, é preferido selecionar o co-catalisador a partir do grupo que consiste em trialquilalumínio, como trietilalumínio (TEA), cloreto de dialquilalumínio e sesquicloreto de alquilalumínio.
[00123] O componente (iii) do sistema de catalisadores utilizados é um doador externo representado pela fórmula (IIIa) ou (IIIb). Fórmula (IIIa) é definida por: Si(OCH3)2R25 (IIIa) em que R5 representa um grupo alquila ramificado possuindo 3 a 12 átomos de carbono, de preferência um grupo alquila ramificado possuindo 3 a 6 átomos de carbono, ou uma ciclo-alquila com 4 a 12 átomos de carbono, de preferência, uma ciclo-alquila com 5 a 8 átomos de carbono.
[00124] É preferido que R5 seja selecionado a partir do grupo que consiste em iso-propila, iso-butila, iso-pentila, t-butila, t-amila, neopentila, ciclopentila, ciclohexila, metilciclopentila e cicloheptila. Fórmula (IIIb) é definida por: Si(OCH2CH3)3(NRxRy) (IIIb) em que Rx e Ry podem ser os mesmos ou diferentes, representam um grupo de hidrocarbonetos com 1 a 12 átomos de carbono.
[00125] Rx e Ry são selecionados, independentemente, a partir do grupo que consiste no grupo de hidrocarboneto alifático linear com 1 a 12 átomos de carbono, grupo hidrocarboneto alifático ramificado possuindo 1 a 12 átomos de carbono e grupo hidrocarboneto alifático cíclico tendo de 1 a 12 átomos de carbono. É particularmente preferido que Rx e Ry sejam selecionados independentemente a partir do grupo que consiste em metila, etila, n-propila, n- butila, octila, decanila, iso-propila, iso-butila, isopentila, t-butila, t-amila, neopentila, ciclopentila, ciclohexila, metilciclopentila e cicloheptila.
[00126] Mais preferivelmente ambos Rx e Ry são os mesmos, ainda mais preferencialmente, ambos Rx e Ry são um grupo etila.
[00127] Mais preferencialmente, o doador externo da fórmula (IIIb) é dietilaminotrietoxissilano.
[00128] Mais preferivelmente, o doador externo é selecionado do grupo que consiste em dietilaminotrietoxissilano [Si(OCH2CH3)3(N (CH2CH3)2)], diciclopentil dimetóxi silano [Si(OCH3)2 (ciclo-pentila)2], diisopropil dimetóxi silano [Si(OCH3)2 (CH(CH3)2)2], e misturas dos mesmos. Mais preferencialmente, o doador externo é diciclopentil silano dimetóxi [Si(OCH3)2(ciclo- pentila)2].
[00129] Se desejado, o pró-catalisador de Ziegler- Natta é modificado por polimerização de um composto de vinila na presença do sistema de catalisador, compreendendo o pró-catalisador especial de Ziegler-Natta (componente (i)), o doador externo (componente (iii)) e, opcionalmente, a co-catalisador (o componente (ii)), em que o composto de vinila tem a fórmula: CH2=CH-CHR3R4 em que R3 e R4 em conjunto, formam um anel saturado, insaturado ou aromático com 5 ou 6 elementos ou, independentemente, representam um grupo alquila compreendendo 1 a 4 átomos de carbono. O catalisador assim modificado é utilizado para a preparação do copolímero de propileno (A), isto é, do copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), para realizar uma nucleação de copolímero de propileno (A), isto é, do copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) (BNT-technology).
[00130] O copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), pode ser aditivado antes de misturá-lo com os elastômeros (s) com base em estireno (B). Em tal caso, como os aditivos são adicionados antes ou depois da viscorredução ao copolímero de propileno (A), isto é, ao copolímero de propileno heterofásico (RAHECO). Os aditivos típicos são agentes antioxidantes, assim como agentes de deslizamento e agentes antibloqueio de nucleação. De preferência, a quantidade de aditivos é inferior a 5,0 % em peso, de preferência inferior a 3,0 % em peso, como inferior a 1,0 % em peso. Elastômero (s) com base em estireno (B)
[00131] O componente adicional necessário na presente invenção é um elastômero termoplástico de estireno. Esse componente adicional pode ser disperso no copolímero de propileno (A), ou seja, no copolímero de propileno heterofásico (RAHECO). Foi descoberto que não é qualquer elastômero termoplástico de estireno que é adequado para a presente invenção, porém apenas de uma classe específica de tais elastômeros. Assim para a presente invenção, (a) elastômero (s) com base em estireno (B) com um teor de estireno inferior, ou seja, na faixa de 5 a igual ou abaixo de 15 % em peso, deve (m) ser utilizado (s).
[00132] De preferência, o elastômero (s) com base em estireno (B) pode (m) ser um copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS) (B-1) e/ou uma borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS), (B-2).
[00133] Por conseguinte, é entendido que o elastômero (s) com base em estireno (B), de preferência o copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou uma borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (B-2), apresenta (m) um teor de estireno igual ou inferior a 15 % em peso, mais preferencialmente igual ou inferior a 14 % em peso, ainda mais preferencialmente igual ou inferior a 13 % em peso. Por outro lado, o teor de estireno no elastômero (s) com base em estireno (B), de preferência no copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou na borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2), não deve ser inferior a 5 % em peso. Assim, uma faixa preferida é de 5 a 15 % em peso, mais preferivelmente de 10 a 15 % em peso e ainda mais preferivelmente de 11 a 14 % em peso.
[00134] Além disso, é preferido que o elastômero com base em estireno (s) (B), de preferência o copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), (B- 1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2), apresentem uma vazão em fusão moderada MFR2 (230 °C), isto é, não superior a 20,0 g/10 min, mais preferivelmente não superior a 10,0 g/10 min, ainda mais preferencialmente não superior a 6,0 g/10 min. Por outro lado, a vazão em fusão do elastômero (s) com base em estireno (B), de preferência o copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2) não deve ser inferior a 1,0 g/10 min. Assim, uma faixa preferida é de 1,0 a 20,0 g/10 min, mais preferivelmente de 2,0 a 10,0 g/10 min.
[00135] Além disso, o elastômero (s) com base em estireno (s) (B), de preferência, o copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2) podem ser definidos pela sua densidade. Assim, considera-se que o elastômero com base em estireno (B), de preferência, o copolímero em bloco de estireno- etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2) apresentam uma densidade igual ou inferior a 0,905 g/cm3, mais preferivelmente na faixa de 0,850 a 0,905 g/cm3.
[00136] Adicional ou alternativamente, o elastômero com base em estireno (B), de preferência, o copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2) podem ser definidos pela dureza Shore A. Assim, considera-se que a elastômero com base em estireno (B), de preferência o copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2) apresentem uma dureza Shore A medida de acordo com ASTM D 2240 de 25 a 70, de preferência de 30 a 60. Composição Polimérica
[00137] Resultados especialmente bons são obtidos no caso do copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), e o elastômero (s) com base em estireno (B) estão presentes em uma quantidade específica. Deste modo, considera-se que a proporção em peso entre o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) e o elastômero (s) com base em estireno (B) [(A)/(B)] se encontrem no intervalo de 9/1 a 3/2, de preferência no intervalo de 22/3 a 13/7, mais preferencialmente na faixa de 4/1 a 14/6.
[00138] Assim, é preferível que a composição polimérica instantânea compreende de 10 a 40 % em peso, mais preferencialmente de 12 a 35 % em peso, ainda mais preferivelmente de 20 a 30 % em peso do elastômero (s) com base em estireno (B). As percentagens em peso indicadas nesse parágrafo se baseiam na quantidade total da composição polimérica, de preferência, com base na quantidade total de polímeros presentes na invenção, mais preferencialmente, com base na quantidade de copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico, e no elastômero (s) com base em estireno (B) em conjunto. Assim, em uma modalidade específica da composição polimérica compreende: (a) 60 a 90 % em peso, de preferência de 65 a 88 % em peso, mais preferivelmente de 70 a 80 % em peso do copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), e (b) 10 a 40 % em peso, de preferência de 12 a 35 % em peso, mais preferivelmente de 20 a 30 % em peso de elastômero (s) com base em estireno (B), com base na quantidade total de polímeros presentes na invenção, mais preferencialmente, com base na quantidade de copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico e o elastômero (s) com base em estireno (B) em conjunto.
[00139] Portanto, em uma modalidade específica a composição polimérica compreende como componentes de polímero apenas o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), e o elastômero (s) com base em estireno (B), de preferência o copolímero em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS) (B-1). Em outras palavras, a composição polimérica pode compreender aditivos, porém nenhum polímero adicional diferente do copolímero de propileno (A) e do elastômero (s) com base em estireno (B).
[00140] Os aditivos típicos são os mencionados acima na seção copolímero de propileno (A). A quantidade total de aditivos não deve ser superior a 10,0 % em peso, de preferência não mais de 8,0 % em peso, de preferência não mais de 5,0 % em peso, ainda mais, de preferência não mais de 4,0 % em peso, ainda mais de preferência, não mais de 3,0 % em peso, na composição polimérica total.
[00141] Assim, considera-se que o copolímero de propileno (A), isto é, o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) e elastômero (s) com base em estireno (B), de preferência o copolímero em bloco de estireno- etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2), em conjunto, constituam, pelo menos, 60,0 % em peso, mais preferencialmente pelo menos 70,0 % em peso, ainda mais preferivelmente pelo menos 80,0 % em peso, ainda mais de preferência 90,0 % em peso, por exemplo, 92,0 % em peso, e ainda mais preferivelmente 95,0 % em peso, como 97,0 % em peso, da composição polimérica da invenção.
[00142] Foi descoberto, adicionalmente, que as propriedades podem ser ainda melhorada no caso de ambos os componentes principais, isto é, o copolímero de propileno (A), de preferência o copolímero de propileno heterofásico (RAHECO), e elastômero (s) com base em estireno (B), de preferência o copolímero em bloco de estireno- etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2), apresentarem vazão em fusão corrigida. Assim considera-se que a proporção MFR2 (230 °C) do copolímero de propileno heterofásico (A) e do elastômero com base em estireno (B), de preferência o copolímero em bloco de estireno- etileno/butileno-estireno (SEBS), (B-1) e/ou a borracha em bloco de estireno-vinil isopreno hidrogenado (SIS) (B-2), (MFR(A)/MFR(B)) é igual ou superior a 1,0. Por outro lado, as diferenças de viscosidade não devem ser muito altas. Assim, uma proporção preferida de MFR(A)/MFR(B) é de 1,0 a 3,0.
[00143] É adicionalmente preferido que a composição polimérica instantânea tenha uma vazão em fusão MFR2 (230 °C) na faixa de 2,5 a 15,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa de 2,5 a 12,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa de 2,5 a 8,5 g/10 min, ainda mais preferivelmente na faixa de 2,5 a 5,0 g/10 min. No caso da composição polimérica ser utilizada como material de película soprada que tem de preferência uma vazão em fusão MFR2 (230 °C) na faixa de 2,5 a 5,0 g/10 min, mais preferivelmente na faixa de 3,0 a 4,5 g/10 min. Por sua vez, no caso de a composição polimérica ser utilizada para a película moldada ou na moldagem por injeção é preferido que a vazão em fusão MFR2 (230 °C) esteja na faixa de 3,0 a 15,0 g/10 min, como na faixa de 3,5 a 10,0 g/10 min.
[00144] De preferência, a composição polimérica apresenta um módulo de flexão medido de acordo com o ISO 178 de não mais de 200 MPa, mais preferivelmente na faixa de 70 a 200 MPa, ainda mais preferivelmente na faixa de 80 a 150 MPa.
[00145] Adicional e/ou alternativamente a composição polimérica possui preferivelmente: (a) uma turvação antes da esterilização determinada de acordo com ASTM D 1003-07 (placas moldadas por injeção RNM de 60 x 60 x 1 mm3) abaixo de 25 %, mais preferencialmente de 5 a 25 %, ainda mais preferencialmente de 7 a menos de 20 %, e/ou (b) uma turvação após esterilização determinada de acordo com ASTM D 1003-07 (placas moldadas por injeção de 60 x 60 x 1 mm3) abaixo de 55 %, mais preferivelmente de 10 a menos de 50 %, ainda mais preferencialmente de 15 a 45 %, e/ou (c) uma turvação antes da esterilização determinada de acordo com ASTM D1003-00 (50 μm da película em fusão) inferior a 15 %, mais preferencialmente de 1 a menos de 15 %, ainda mais preferencialmente de 2 a 12 %, e/ou (d) uma turvação após esterilização determinada de acordo com ASTM D 1003-00 (50 μm da película em fusão) de menos de 40 %, mais preferencialmente de 8 a menos de 40 %, ainda mais preferivelmente de 10 a 35 %. Aplicações
[00146] A presente invenção também é dirigida ao emprego da composição polimérica, tal como definido na presente invenção para a preparação de películas, em particular esterilizável ou películas esterilizadas e/ou artigos moldados por injeção, como recipientes, isto é, bolsas, especialmente artigos esterilizáveis ou moldados por injeção, como recipientes, isto é, bolsas.
[00147] Além disso, a presente invenção é dirigida a uma película, especificamente uma película esterilizável ou esterilizada, compreendendo a composição polimérica, tal como definido na presente invenção. Mais preferencialmente, a composição polimérica é o único componente do polímero na película. Além disso, a presente invenção é dirigida a um artigo moldado por injeção, como recipiente, isto é, bolsa, especialmente um artigo moldado por injeção esterilizável ou esterilizados, como um recipiente, isto é, uma bolsa, que compreende a composição polimérica, tal como definida no presente documento. O recipiente é especificamente uma bolsa. Além disso, o dito recipiente, ou seja, a bolsa, foi submetida, de preferência, a um tratamento de esterilização.
[00148] No que se segue a presente invenção é ainda ilustrada por meio de exemplos. EXEMPLOS 1. Métodos de medição
[00149] As definições que se seguem dos termos e métodos de determinação se aplicam a descrição geral da invenção acima, bem como AOS exemplos abaixo, a menos que de outro modo definido.
[00150] Cálculo do teor do comonômero da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2):
Figure img0009
em que: w(PP1) é a fração em peso [% em peso] da primeira fração de copolímero de propileno (R-PP1), w(PP2) é a fração em peso [% em peso] da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2), C(PP1) é o teor de comonômero [% em peso] da primeira fração de copolímero de propileno (R-PP1), C(PP) é o teor de comonômero [% em peso] do copolímero de propileno aleatório (R-PP), C(PP2) é o teor de comonômero calculado [% em peso] da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2).
[00151] Cálculo do teor de xileno solúvel a frio (XCS) da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2):
Figure img0010
em que: w(PP1) é a fração em peso [% em peso] da primeira fração de copolímero de propileno (R-PP1), w(PP2) é a fração em peso [% em peso] da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2), XS(PP1) é o teor de xileno solúvel a frio (XCS) [% em peso] da primeira fração de copolímero de propileno (R- PP1), XS(PP) é o teor de xileno solúvel a frio (XCS) [% em peso] do copolímero de propileno aleatório (R-PP1), XS(PP2) é o teor de xileno solúvel a frio (XCS) [% em peso] calculado da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2), respectivamente.
[00152] Cálculo da vazão em fusão MFR2 (230 °C) da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2):
Figure img0011
em que: w(PP1) é a fração em peso [% em peso] da primeira fração de copolímero de propileno (R-PP1), w(PP2) é a fração em peso [% em peso] da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2), MFR(PP1) é a vazão em fusão MFR2 (230 °C) [em g/10 min .] da primeira fração de copolímero de propileno (R- PP1), MFR(PP) é a vazão em fusão MFR2 (230 °C) [em g/10 min.] do copolímero de propileno aleatório (R-PP), MFR(PP2) é a vazão em fusão calculada MFR2 (230 °C) [em g/10 min] da segunda fração de copolímero de propileno (R-PP2).
[00153] Cálculo do teor de comonômero do copolímero de propileno elastomérico (E), respectivamente:
Figure img0012
em que: w(PP) é a fração em peso [% em peso] do copolímero de propileno aleatório (R-PP), isto é, o polímero produzido no primeiro ou no segundo reator (R1 + R2), w(E) é a fração em peso [% em peso] do copolímero de propileno elastomérico (E), isto é, o polímero produzido no terceiro e quarto reator (R3 + R4) C(PP) é o teor do comonômero [% em peso] do copolímero de propileno aleatório (R-PP), ou seja, o teor do comonômero [% em peso] do polímero produzido no primeiro e no segundo reator (R1 + R2), C(RAHECO) é o teor de comonômero [% em peso] do copolímero de propileno, ou seja, é o teor de comonômero [% em peso] do polímero obtido após a polimerização no quarto reator (R4), C(E) é o teor de comonômero calculado [% em peso] do copolímero de propileno elastomérico (E), isto é, o polímero produzido no terceiro e no quarto reator (R3 + R4). MFR2 (230 °C) é medida de acordo com a norma ISO 1133 (230 °C, carga de 2,16 kg).
[00154] Teor de comonômero, especialmente teor de etileno é medido com análise por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) calibrada com 13C-NMR. Quando se mede o teor de etileno em polipropileno, uma película fina de amostra (espessura de cerca de 250 μm) é preparada por prensagem a quente. A área dos picos de absorção de 720 e 733 cm-1 para copolímeros de etileno-propileno foi medida com espectrômetro Perkin Elmer FTIR 1600. Copolímeros de propileno-1-buteno foram avaliados a 767 cm-1. O método foi calibrado por dados de teor de etileno medidos por 13C-NMR. Vide também "IR- Spektroskopie für Anwender”; WILEY-VCH, 1997 e "Validierung in der Analytik", WILEY-VCH, 1997. Teor de estireno
[00155] O teor do estireno é medido por análise por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Uma película fina de 300 μm de espessura é preparada de material peletizado por prensagem a quente (190 °C, 100 bar (10000 kPa), 1 minuto). Duas películas, por exemplo, são preparadas. As amostras de películas assim preparadas são medida por sistema FTIR de espectrofotômetro IR Perkin Elmer. O pico em 1602 cm-1 (Absorção de Fenila) é integrado e avaliado por uso de uma curva de calibração estabelecida internamente. A média aritmética das duas medidas é fornecida como resultado. Calibração: Vários compostos de polipropileno consistindo em um elastômero de PP e contendo estireno (de teor de estireno conhecido) são preparados e medidos de acordo com o método descrito acima.
[00156] Viscosidade intrínseca é medida de acordo com a norma DIN ISO 1628/1 de outubro de 1999 (em decalina a 135 °C).
[00157] Fração solúvel de xileno (XCS,% em peso): Teor de fração solúvel de xileno a frio (XCS) é determinado a 25 °C de acordo com a ISO 16152; primeira edição de 1° de julho de 2005. A parte que permanece insolúvel é a fração insolúvel de xileno a frio (XCI).
[00158] Temperatura de fusão (Tm) e o calor de fusão (Hf), temperatura de cristalização (Tc) e calor de cristalização (Hc): medidos com Mettler TA820, calorimetria de varredura diferencial (DSC) em amostras de 5 a 10 mg. DSC é executada de acordo com a ISO 11357-3: 1999, em um ciclo de calor/frio/calor com velocidade de varredura de 10°C/min. no intervalo de temperatura de +23 a +210 °C. A temperatura de cristalização e calor de cristalização (Hc) são determinados a partir da etapa de resfriamento, enquanto a temperatura de fusão e o calor de fusão (Hf) são determinados a partir da segunda fase de aquecimento.
[00159] Módulo de Flexão: O módulo de flexão foi determinado na curvatura de 3 pontos a 23 °C de acordo com ISO 178 em barras de teste de 80x10x4 mm moldadas por injeção em linha com EN ISO 1873-2.
[00160] Módulo de elasticidade no sentido da máquina foi determinado de acordo com ISO 527-3 a 23 °C em película fundida de 50 μm produzida em uma linha de película monocamada fundida com uma temperatura de fusão de 220 °C e uma temperatura do rolo de arrefecimento de 20 °C. O teste foi realizado com uma velocidade de cruzeta de 1 mm/min.
[00161] Energia Penetração Total: A resistência ao impacto das películas é determinada pelo método "Dynatest" de acordo com a norma ISO 7725-2 em películas fundidas em monocamada com uma espessura de 50 μm. O valor "Wbreak" [J/mm] representa a energia de penetração total por mm de espessura que uma película pode absorver antes de romper. Quanto maior esse valor, mais resistente será o material.
[00162] Turvação é determinada de acordo com ASTM D 1003-07 em placas de 60x60x1 mm3 moldadas por injeção de acordo com a norma EN ISO 1873-2, utilizando uma temperatura de fusão de 200 °C. A turvação é determinada de acordo com a norma ASTM D1003-00 em películas fundidas de 50 μm de espessura produzidas em uma linha de película fundida em monocamada com uma temperatura de fusão de 220 °C e uma temperatura do rolo de resfriamento de 20 °C.
[00163] Esterilização a vapor foi realizada em uma máquina Systec D séries (Systec Inc., USA). As amostras foram aquecidas a uma taxa de aquecimento de 5 °C/min. a partir de 23 °C. Após manutenção durante 30 minutos a 121 °C, as amostras foram removidas imediatamente do esterilizador a vapor e armazenadas à temperatura ambiente até serem processadas. 2. Exemplos
[00164] O catalisador utilizado no processo de polimerização para exemplos de RAHECOS 1 a 4 foi produzido como se segue: primeiro, 0,1 mol de MgC2 x 3 EtOH foi suspenso sob condições inertes em 250 mL de decano em um reator à pressão atmosférica. A solução foi resfriada para a temperatura de -15 °C e 300 mL de TiCl4 frio foram adicionados enquanto se mantinha a temperatura naquele nível. Em seguida, a temperatura da pasta fluida foi aumentada lentamente até 20 °C. Nessa temperatura, 0,02 mol de ftalato de dioctila (DOP) foi adicionado à suspensão. Após a adição do ftalato, a temperatura foi elevada para 135 °C durante 90 minutos e a suspensão foi deixada em repouso durante 60 minutos. Em seguida, outros 300 mL de TiCl4 foram adicionados e a temperatura foi mantida a 135 °C durante 120 minutos. Depois disto, o catalisador foi filtrado a partir do líquido e lavado seis vezes com 300 mL de heptano a 80 °C. Então, o componente do catalisador sólido foi filtrado e seco. Catalisador e o seu conceito de preparação são descritos, por exemplo, em geral, nas publicações de Patentes EP491566, EP591224 e EP586390. Como co-catalisador foi utilizado trietil-alumínio (TEAL) e como doador diciclo pentil dimetóxi-silano (doador-D). A proporção de alumínio para doador é indicada na tabela 1. Para RAHECO 4 o catalisador foi pré-polimerizado com vinil ciclohexano em uma quantidade para obter uma concentração de 200 ppm de poli (vinil ciclohexano) (PVCH) no polímero final. O respectivo processo é descrito na EP 1 028 984 e EP 1 183 307. Os polímeros resultantes foram viscorreduzidos em um extrusor de co-rotação de fuso duplo (tipo: Coperion ZSK 57) com quantidades adequadas de 2,5- dimetil-2,5-di-(t-butilperoxi) hexano (Trigonox® 101 fornecido pela Akzo Nobel, Holanda) adicionado ao extrusor como concentrado de 1 % em peso em pó de polipropileno. Como aditivos foram adicionados aos polímeros, na mesma etapa, 0,04 % em peso de hidrotalcita sintética (DHT-4A fornecida por Kisuma Chemicals, Holanda) e 0,15 % em peso de Irganox B 215 (combinação 1:2 de Irganox 1010 (Pentacritritil-tetracis(3 (3', 5'-di-t.butil-4- hidroxitoluil)propionato e tris(2,4-di-t-butilfenil) fosfato) fosfito) da BASF AG, Alemanha. Tabela 1: Condições de polimerização e propriedades para a RAHECOs 1 a 4
Figure img0013
Figure img0014
C2 — etileno IV - viscosidade intrínseca Proporção H2/C3 — proporção hidrogênio/propileno Proporção C2/C3 - proporção de etileno/propileno POX - 2,5-dimetil-2,5-di (t-butilperoxi)hexano 1/2/3 GPR - reator de 1/2/3 fase gasosa Reator tipo loop: reator tubular tipo loop Tabela 2: Propriedades dos copolímeros em bloco de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS)
Figure img0015
Figure img0016
Kraton G 1645M e Kraton G 1652M são fornecidos pela Kraton Polymers LLC. Tabela 3: Propriedades de PP1 e PP2
Figure img0017
PP1 é o produto comercial BorPure RB501BF e PP2 Bormed SC820CF. Ambos os produtos estão disponíveis na Borealis AG. Tabela 4(a): Propriedades dos exemplos comparativos
Figure img0018
Figure img0019
Tabela 4(b): Propriedades de exemplos da invenção e comparativos
Figure img0020
Tabela 4(c): Propriedades dos exemplos da invenção e comparativos
Figure img0021
Figure img0022

Claims (13)

1. Composição polimérica, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) um copolímero de propileno (A) possuindo: (a1) uma vazão em fusão MFR2 (230 °C), medida de acordo com ISO 1133 na faixa de mais de 2,0 a 15,0 g/10 min, (a2) um teor de comonômero na faixa de mais de 7,5 a 16,5 % em peso, e (a3) um teor de xileno solúvel a frio (XCS) determinado de acordo com ISO 16152 (25 °C) na faixa de 20,0 a 55,0 % em peso, em que (a4) o teor de comonômero da fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A) está compreendida no intervalo de 14,0 a 30,0 % em peso, e (a5) uma viscosidade intrínseca (IV) da fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A) está no intervalo igual ou superior a 1,5 a igual ou inferior a 3,0 dl/g, em que a viscosidade intrínseca (IV) é determinada de acordo com a DIN ISO 1628/1, (em decalina a 135 °C), (b) elastômero(s) com base em estireno (B) tendo um teor de estireno na faixa de 5,0 a igual ou inferior a 15 % em peso, em que, adicionalmente, a proporção em peso de copolímero de propileno (A) e o elastômero(s) com base em estireno (B) [(A)/(B)] se encontra no intervalo de 9/1 a 3/2.
2. Composição polimérica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o copolímero de propileno (A): (a) tem uma vazão em fusão MFR2 (230 °C), medida de acordo com ISO 1133 na faixa de mais de 2,5 a menos de 5,0 g/10 min, e/ou (b) satisfaz a inequação (I):
Figure img0023
em que: Co(total) é o teor do comonômero (% em peso) do copolímero de propileno (A) Co(XCS) é o teor de comonômero (% em peso) da fração solúvel de xileno a frio (XCS) do copolímero de propileno (A), e/ou (c) satisfaz a inequação (II): Co(total) < 0,3 0
Figure img0024
em que: é o teor do comonômero (% em peso) do copolímero de propileno (A) (XCS) é o teor da fração solúvel de xileno a frio (XCS) (% em peso) do copolímero de propileno (A).
3. Composição polimérica, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a fração insolúvel de xileno (XCS) do copolímero de propileno (A) tem um teor de comonômero na faixa de 1,5 a 6,0 % em peso.
4. Composição polimérica, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que em que o copolímero de propileno (A) é um copolímero de propileno heterofásico (RAHECO) que compreende uma matriz (M) e um copolímero de propileno elastomérico (E) disperso na dita matriz (M), em que a dita matriz (M) é um copolímero de propileno aleatório (R-PP).
5. Composição polimérica, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que: (a) a proporção em peso entre a matriz (M) e o copolímero de propileno elstomérico (E) é de 50/50 a 90/10, e/ou (b) o teor de comonômero do copolímero de propileno aleatório (R-PP) está na faixa de 3,0 a 12,0 % em peso, e/ou (c) o copolímero de propileno aleatório (R-PP) tem uma fração solúvel de xileno a frio (XCS) na faixa de 5,0 a 50,0 % em peso.
6. Composição polimérica, de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada pelo fato de que o copolímero de propileno elastomérico (E) possui um teor de comonômero na faixa de 14,0 a 35,0 % em peso.
7. Composição polimérica, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o elastômero (s) com base em estireno (B) é (a) copolímero em bloco estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS)(B-1) e/ou (a) borracha em bloco de estireno-vinil isopreno (SIS) hidrogenado (B-2).
8. Composição polimérica, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que a composição polimérica compreende como elastômero (s) com base em estireno (B) apenas (a) copolímero de blocos de estireno-etileno/butileno-estireno (SEBS) (B-1) e/ou (a) borracha em bloco de estireno-vinil isopreno (SIS) hidrogenado (B-2).
9. Composição polimérica, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o elastômero com base em estireno (B) tem uma vazão em fusão MFR2 (230 °C) inferior a 10,0 g/10 min.
10. Composição polimérica, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que o elastômero (s) com base em estireno (B) tem uma densidade inferior a 0,905 g/m3.
11. Película, caracterizada pelo fato de que compreende a composição polimérica definida em qualquer uma das reivindicações precedentes.
12. Recipiente, caracterizado pelo fato de que compreende a película definida na reivindicação 11 e/ou a composição polimérica definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
13. Recipiente de acordo com a reivindicação 12 ou película de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o recipiente ou a película foi submetido a um tratamento de esterilização.
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