BR112014017238B1

BR112014017238B1 - Método de uso em um ponto de acesso, ponto de acesso, método de uso em uma estação sem ponto de acesso e estação sem ponto de acesso

Info

Publication number: BR112014017238B1
Application number: BR112014017238-2A
Authority: BR
Inventors: Lei Wang; Yousif TARGALI; Sudheer A. Grandhi; Xiaofei Wang; Guodong Zhang
Original assignee: Interdigital Patent Holdings, Inc
Priority date: 2012-01-11
Filing date: 2013-01-10
Publication date: 2023-01-10
Also published as: RU2628207C2; US20190239261A1; JP6329993B2; WO2013106536A3; KR20200065092A; KR102321841B1; CN104041098A; TWI620449B; TW201345281A; JP5952427B2; US20130176897A1; EP4068827A1; KR102118183B1; US10568152B2; BR112014017238A8; US20160081130A1; US9204473B2; US9713181B2; US20170318614A1; EP2803219A2

Abstract

MÉTODO DE USO EM UM PONTO DE ACESSO, PONTO DE ACESSO, MÉTODO DE USO EM UMA ESTAÇÃO SEM PONTO DE ACESSO E ESTAÇÃO SEM PONTO DE ACESSO Método e aparelho que podem ser utilizados para configuração de ligação acelerada. O método pode incluir a obtenção por uma estação (STA) de informações sobre um ponto de acesso de uma rede do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) 802.11 antecipadamente por meio de uma interface IEEE 802.11 conectada anteriormente e/ou uma interface diferente da rede IEEE 802.11. A STA pode utilizar as informações obtidas durante um procedimento de configuração de ligação entre a STA e o ponto de acesso . As informações podem incluir uma sugestão de procedimentos específico para completar o procedimento de configuração de ligação entre a STA e o ponto de acesso.

Description

Referência Cruzada a Pedidos Relacionados

[001] O presente pedido reivindica o benefício do Pedido Provisório Norte-Americano n° 61/585.420, depositado em 11 de janeiro de 2012, e do Pedido Provisório Norte- Americano n° 61/719.663, depositado em 29 de outubro de 2012, cujos teores são incorporados ao presente como referência.

Antecedentes da Invenção

[002] Procedimento de configuração de link (interconexão) pode ser configurado por um sistema de comunicações do Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) 802.11 como incluindo uma série de fases. Um exemplo de processo de configuração de link pode incluir uma fase de descoberta de ponto de acesso (AP), uma fase de descoberta de rede, uma fase de função de sincronização no tempo (TSF) adicional, uma fase de autenticação e associação e uma fase de configuração de protocolo da Internet (IP) em camada superior. Esse procedimento de configuração de link pode levar até alguns segundos ou mais para ser completado.

Resumo da Invenção

[003] Um método e um aparelho podem ser configurados para realizar configuração acelerada de link. O método pode incluir a obtenção por uma estação (STA) de informações sobre um AP de uma rede IEEE 802.11 antecipadamente por meio de uma interface IEEE 802.11 conectada anteriormente e/ou uma interface diferente da rede IEEE 802.11. A STA pode utilizar as informações obtidas durante um procedimento de configuração de link entre a STA e o AP. As informações podem incluir uma sugestão de procedimento específico para completar o procedimento de configuração de link entre a STA e o AP.

[004] Um método e um aparelho podem ser utilizados para estabelecer previamente uma associação de segurança entre uma STA e uma rede para permitir e otimizar a descoberta de uma outra rede. Um EAP rápido, por exemplo, pode ser encapsulado em uma estrutura 802.11, tal como uma estrutura de autenticação ou uma estrutura de associação. O procedimento de autenticação realizado sobre a nova rede pode não ser baseado em EAP.

[005] Um aparelho pode transmitir uma solicitação de informações de descoberta de redes de uma entidade de rede e receber informações de descoberta de rede em resposta. As informações de descoberta de rede podem ser recebidas em uma rede de celular, tal como uma rede 3GPP. As informações de descoberta de rede podem ser recebidas por meio de um protocolo de Camada 2.

[006] Um aparelho pode transmitir uma solicitação para obter uma configuração de endereço IP de uma rede. O aparelho pode, por exemplo, solicitar e receber uma configuração de endereço IP durante um processo de autenticação de EAP ou durante um processo de autenticação que não a de EAP. A configuração do endereço IP pode ser recebida em uma rede de celular, tal como uma rede 3GPP.

Breve Descrição das Figuras

[007] Pode ser obtida uma compreensão mais detalhada a partir da descrição a seguir, fornecida como forma de exemplo em conjunto com as figuras anexas, nas quais: - a Fig. 1A é um diagrama de sistema de um exemplo de sistema de comunicação no qual podem ser implementadas uma ou mais realizações descritas; - a Fig. 1B é um diagrama de sistema de um exemplo de unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) que pode ser utilizado no sistema de comunicação ilustrado na Fig. 1A; - a Fig. 1C é um diagrama de sistema de um exemplo de rede de acesso via rádio e um exemplo de rede central que pode ser utilizado no sistema de comunicação ilustrado na Fig. 1A; - a Fig. 2A é um diagrama de um exemplo de procedimento de configuração IEEE 802.11; - a Fig. 2B é uma continuação do exemplo de procedimento de configuração IEEE 802.11 exibido na Fig. 2A; - a Fig. 3 é um fluxograma de um procedimento de linha base de configuração acelerada de link (ALS) utilizando informações previamente obtidas; - a Fig. 4 é um diagrama de exemplo de quadro de farol curto que suporta a configuração acelerada de link (ALS); - a Fig. 5 é um diagrama de exemplo de modificação de um quadro de farol primário que suporta a ALS; - a Fig. 6 é um diagrama de um exemplo de quadro de ação de administração de configuração inicial veloz (acelerada) de link (FILS); - a Fig. 7 é um diagrama de um exemplo de procedimento de descoberta de ponto de acesso (AP) otimizado iniciado por uma STA com base em conhecimento previamente obtido; - a Fig. 8 é um diagrama de um exemplo de procedimento de descoberta de AP otimizado iniciado por um AP com base em informações previamente obtidas; - a Fig. 9 é um diagrama de um exemplo de método no qual um servidor de autenticação, autorização e contabilidade (AAA) pode integrar o Fornecedor de Identidade (OP) e funcionalidades de função de descoberta e seleção de rede de acesso aprimorada (eANDSF) para permitir autenticação sem emendas e configuração acelerada de link; - a Fig. 10 é um diagrama de outro exemplo de método no qual um servidor de autenticação, autorização e contabilidade (AAA) pode integrar OP e funcionalidades de função de descoberta e seleção de rede de acesso aprimorada (eANDSF) para permitir a autenticação sem emendas e configuração acelerada de link; - a Fig. 11 é um diagrama de um exemplo de método no qual um servidor AAA pode integrar a funcionalidade OP para permitir autenticação sem emendas e configuração acelerada de link; - a Fig. 12 é um diagrama de outro exemplo de método no qual um servidor AAA pode integrar a funcionalidade OP para permitir autenticação sem emendas e configuração acelerada de link; - a Fig. 13 é um diagrama de um exemplo de método de associação de segurança previamente estabelecida entre uma STA e uma rede para permitir autenticação sem emendas e configuração inicial acelerada de link; - a Fig. 14 é um diagrama de outro exemplo de método de associação de segurança previamente estabelecida entre uma STA e uma rede para permitir autenticação sem emendas e configuração inicial acelerada de link; - a Fig. 15 é um diagrama de outro exemplo de método de associação de segurança previamente estabelecida entre uma STA e uma rede para permitir autenticação sem emendas e configuração inicial acelerada de link; - a Fig. 16 é um diagrama de um exemplo de método de sustentação do uso de conjuntos de parâmetros de sistema previamente definidos; - a Fig. 17 é um diagrama de outro exemplo de método de sustentação do uso de conjuntos de parâmetros de sistema previamente definidos; - a Fig. 18 é um diagrama de outro exemplo de método de sustentação do uso de conjuntos de parâmetros de sistema previamente definidos; - a Fig. 19 é um diagrama de um exemplo de método no qual uma STA pode receber informações do identificador de instâncias de configuração sem informações de instâncias de configuração completas; - a Fig. 20 é um diagrama de um exemplo de método no qual uma STA pode incluir informações de identificador de instâncias de configuração para configurações de sistema previamente obtidas; - a Fig. 21 é um diagrama de um exemplo de método para realizar configuração acelerada de link com conhecimento previamente obtido com base em locais; e - a Fig. 22 é um diagrama de um exemplo de método de otimização de configuração de links.

Descrição Detalhada da Invenção

[008] A Fig. 1A é um diagrama de um exemplo de sistema de comunicações 100 no qual podem ser implementadas uma ou mais realizações descritas. O sistema de comunicações 100 pode ser um sistema de múltiplo acesso que fornece conteúdo, tal como voz, dados, vídeo, mensagens, transmissões etc. para diversos usuários sem fio. O sistema de comunicações 100 pode permitir que diversos usuários sem fio tenham acesso a esse conteúdo por meio do compartilhamento de recursos de sistema, incluindo amplitude de banda sem fio. Os sistemas de comunicações 100, por exemplo, podem empregar um ou mais métodos de acesso a canais, tais como múltiplo acesso por divisão de códigos (CDMA), múltiplo acesso por divisão de tempo (TDMA), múltiplo acesso por divisão de frequências (FDMA), FDMA ortogonal (OFDMA), FDMA de portadora simples (SC-FDMA) e similares.

[009] Conforme exibido na Fig. 1A, o sistema de comunicações 100 pode incluir unidades de transmissão/recepção sem fio (WTRUs) 102a, 102b, 102c, 102d, uma rede de acesso via rádio (RAN) 104, uma rede central (106), uma rede telefônica comutada pública (PSTN) 108, a Internet 110 e outras redes 112, embora seja apreciado que as realizações descritas contemplem qualquer número de WTRUs, estações base, redes e/ou elementos de rede. Cada uma das WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d pode ser qualquer tipo de dispositivo configurado para operar e/ou comunicar-se em ambiente sem fio. Como exemplo, as WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d podem ser configuradas para transmitir e/ou receber sinais sem fios e podem incluir equipamento de usuário (UE), uma estação móvel, uma unidade de assinante fixa ou móvel, pager, telefone celular, assistente digital pessoal (PDA), smartphone, laptop, netbook, computador pessoal, sensor sem fio, produto eletrônico de consumo, estação (STA) em uma rede IEEE 802.11 e similares.

[0010]Os sistemas de comunicações 100 podem também incluir uma estação base 114a e uma estação base 114b. Cada uma das estações base 114a, 114b pode ser qualquer tipo de dispositivo configurado para servir de interface sem fio com pelo menos uma das WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d para facilitar o acesso a uma ou mais redes de comunicações, tais como a rede central 106, a Internet 110 e/ou as redes 112. Como forma de exemplo, as estações base 114a e 114b podem ser uma estação transceptora base (BTS), um Nó B, eNó B, Nó B doméstico, eNó B doméstico, controlador de local, ponto de acesso (AP), roteador sem fio e similares. Embora cada uma das estações base 114a e 114b seja ilustrada como elemento isolado, apreciar-se-á que as estações base 114a e 114b podem incluir qualquer quantidade de estações base interconectadas e/ou elementos de rede.

[0011]A estação base 114a pode ser parte da RAN 104, que pode também incluir outras estações base e/ou elementos de rede (não exibidos), tais como um controlador de estações base (BSC), um controlador de redes de rádio (RNC), nós de retransmissão etc. A estação base 114a e/ou a estação base 114b podem ser configuradas para transmitir e/ou receber sinais sem fios dentro de uma região geográfica específica, que pode ser denominada célula (não exibida). A célula pode ser adicionalmente dividida em setores celulares. A célula associada à estação base 114a, por exemplo, pode ser dividida em três setores. Desta forma, em uma realização, a estação base 114a pode incluir três transceptores, ou seja, um para cada setor da célula. Em outra realização, a estação base 114a pode empregar tecnologia de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) e, portanto, pode utilizar diversos transceptores para cada setor da célula.

[0012]As estações base 114a e 114b podem comunicar-se com uma ou mais das WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d por meio de uma interface de ar 116, que pode ser qualquer link de comunicação sem fio apropriado (tal como rádio frequência (RF), micro-ondas, infravermelho (IR), ultravioleta (UV), luz visível etc.). A interface de ar 116 pode ser estabelecida utilizando qualquer tecnologia de acesso via rádio apropriada (RAT).

[0013]Mais especificamente, conforme indicado acima, o sistema de comunicações 100 pode ser um sistema de múltiplo acesso e pode empregar um ou mais esquemas de acesso a canais, tais como CDMA, TDMA, FDMA, OFDMA, SC-FDMA e similares. A estação base 114a na RAN 104 e as WTRUs 102a, 102b e 102c podem implementar tecnologia de rádio tal como Acesso via Rádio Terrestre do Sistema Universal de Telecomunicações Móveis (UMTS) (UTRA), que pode estabelecer a interface de ar 116 utilizando CDMA de banda larga (WCDMA). WCDMA pode incluir protocolos de comunicação tais como Acesso a Pacotes em Alta Velocidade (HSPA) e/ou HSPA evoluído (HSPA+). HSPA pode incluir Acesso a Pacotes por Link Inferior em Alta Velocidade (HSDPA) e/ou Acesso a Pacotes por Link Superior em Alta Velocidade (HSUPA).

[0014]Em outra realização, a estação base 114a e as WTRUs 102a, 102b e 102c podem implementar uma tecnologia de rádio tal como Acesso via Rádio Terrestre UMTS Evoluído (E-UTRA), que pode estabelecer a interface de ar 116 utilizando Evolução a Longo Prazo (LTE) e/ou LTE Avançada (LTE-A).

[0015]Em outras realizações, a estação base 114a e as WTRUs 102a, 102b e 102c podem implementar tecnologias de rádio tais como IEEE 802.16 (ou seja, Interoperabilidade Mundial para Acesso via Micro-Ondas (WiMAX)), CDMA2000, CDMA2000 1X, CDMA2000 EV-DO, Padrão Provisório 2000 (IS-2000), Padrão Provisório 95 (IS-95), Padrão Provisório 856 (IS-856), Sistema Global de Comunicações Móveis (GSM), velocidades de dados aprimoradas para Evolução GSM (EDGE), EDGE GSM (GERAN) e similares.

[0016]A estação base 114b na Fig. 1A pode ser um roteador sem fio, Nó B Doméstico, eNó B Doméstico ou ponto de acesso, por exemplo, e pode utilizar qualquer RAT apropriado para facilitar a conectividade sem fios em uma área localizada, tal como um local comercial, residência, veículo, campus e similares. Em uma realização, a estação base 114b e as WTRUs 102c e 102d podem implementar uma tecnologia de rádio tal como IEEE 802.11 para estabelecer uma rede de área local sem fio (WLAN). Em outra realização, a estação base 114b e as WTRUs 102c e 102d podem implementar uma tecnologia de rádio tal como IEEE 802.15 para estabelecer uma rede de área pessoal sem fio (WPAN). Em ainda outra realização, a estação base 114b e as WTRUs 102c, 102d podem utilizar RAT com base celular (tal como WCDMA, CDMA2000, GSM, LTE, LTE-A etc.) para estabelecer uma picocélula ou femtocélula. Conforme exibido na Fig. 1A, a estação base 114b pode ter conexão direta à Internet 110. Desta forma, a estação base 114b pode não ser necessária para ter acesso à Internet 110 por meio da rede central 106.

[0017]A RAN 104 pode estar em comunicação com a rede central 106, que pode ser qualquer tipo de rede configurada para fornecer voz, dados, aplicativos e/ou serviços de voz via protocolo da Internet (VoIP) a uma ou mais das WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d. A rede central 106, por exemplo, pode fornecer controle de chamadas, serviços de cobrança, serviços com base em locais móveis, chamadas pré-pagas, conectividade à Internet, distribuição de vídeo etc. e/ou realizar funções de segurança de alto nível, tais como autenticação de usuário. Embora não exibido na Fig. 1A, apreciar-se-á que a RAN 104 e/ou a rede central 106 podem estar em comunicação direta ou indireta com outras RANs que empregam o mesmo RAT da RAN 104 ou RAT diferente. Além da conexão à RAN 104, que pode utilizar tecnologia de rádio E-UTRA, por exemplo, a rede central 106 pode também estar em comunicação com outra RAN (não exibida) que emprega tecnologia de rádio GSM.

[0018]A rede central 106 pode também servir de portal para as WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d para acesso à PSTN 108, à Internet 110 e/ou outras redes 112. A PSTN 108 pode incluir redes telefônicas comutadas por circuitos que fornecem serviço telefônico antigo pleno (POTS). A Internet pode incluir um sistema global de redes de computador interconectadas e dispositivos que utilizam protocolos de comunicação comuns, tais como o protocolo de controle de transmissões (TCP), protocolo de datagrama de usuários (UDP) e o protocolo de Internet (IP) na suíte de protocolo de Internet TCP/IP. As redes 112 podem incluir redes de comunicações com ou sem fios de propriedade de outros provedores de serviços e/ou por eles operadas. As redes 112, por exemplo, podem incluir outra rede central conectada a uma ou mais RANs, que podem empregar o mesmo RAT da RAN 104 ou RAT diferente.

[0019]Algumas ou todas as WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d no sistema de comunicações 100 podem incluir capacidades multimodais, ou seja, as WTRUs 102a, 102b, 102c e 102d podem incluir diversos transceptores para comunicação com diferentes redes sem fios sobre diferentes links sem fios. A WTRU 102c exibida na Fig. 1A, por exemplo, pode ser configurada para comunicar-se com a estação base 114a, que pode empregar tecnologia de rádio com base em celular, e com a estação base 114b, que pode empregar tecnologia de rádio IEEE 802. WTRU pode ser denominada estação (STA) ou STA sem ponto de acesso (não AP).

[0020]A Fig. 1B é um diagrama de sistema de um exemplo de WTRU 102. Conforme exibido na Fig. 1B, a WTRU 102 pode incluir um processador 118, um transceptor 120, um elemento de transmissão/recepção 122, um alto-falante/microfone 124, um teclado numérico 126, um visor/dispositivo sensível ao toque 128, memória não removível 106, memória removível 132, fonte de energia 134, conjunto de chip do sistema de posicionamento global (GPS) e outros periféricos 138. Apreciar-se-á que a WTRU 102 pode incluir qualquer subcombinação dos elementos acima, permanecendo ainda consistente com uma realização.

[0021]O processador 118 pode ser um processador de propósitos gerais, um processador para fins específicos, um processador convencional, um processador de sinais digitais (DSP), uma série de microprocessadores, um ou mais microprocessadores em associação com um núcleo DSP, controlador, microcontrolador, circuitos integrados específicos de aplicações (ASICs), circuitos de conjunto de portal programável de campo (FPGAs), qualquer outro tipo de circuito integrado (IC), máquina de estado e similares. O processador 118 pode realizar codificação de sinais, processamento de dados, controle de energia, processamento de entrada e saída e/ou qualquer outra funcionalidade que permita à WTRU 102 operar em um ambiente sem fio. O processador 118 pode ser acoplado ao transceptor 120, que pode ser acoplado ao elemento de transmissão/recepção 122. Embora a Fig. 1B ilustre o processador 118 e o transceptor 120 como componentes separados, apreciar-se-á que o processador 118 e o transceptor 120 podem ser integrados entre si em um chip ou pacote eletrônico.

[0022]O elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir sinais para uma estação base (tal como a estação base 114a), ou receber sinais dela, por meio da interface de ar 116. Em uma realização, por exemplo, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser uma antena configurada para transmitir e/ou receber sinais de RF. Em outra realização, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser um emissor/detector configurado para transmitir e/ou receber IR, UV ou sinais de luz visíveis, por exemplo. Em ainda outra realização, o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir e receber sinais de RF e de luz. Apreciar-se-á que o elemento de transmissão/recepção 122 pode ser configurado para transmitir e/ou receber qualquer combinação de sinais sem fio.

[0023]Além disso, embora o elemento de transmissão/recepção 122 seja ilustrado na Fig. 1B como um elemento isolado, a WTRU 102 pode incluir qualquer quantidade de elementos de transmissão/recepção 122. Mais especificamente, a WTRU 102 pode empregar tecnologia MIMO. Desta forma, em uma realização, a WTRU 102 pode incluir dois ou mais elementos de transmissão/recepção 122 (tais como diversas antenas) para transmitir e receber sinais sem fio por meio da interface de ar 116.

[0024]O transceptor 120 pode ser configurado para modular os sinais que devem ser transmitidos pelo elemento de transmissão/recepção 122 e demodular os sinais que são recebidos pelo elemento de transmissão/recepção 122. Conforme indicado acima, a WTRU 102 pode ter capacidades multimodais. Desta forma, o transceptor 120 pode incluir diversos transceptores para permitir que a WTRU 102 comunique-se por meio de diversos RATs, tais como UTRA e IEEE 802.11, por exemplo.

[0025]O processador 118 da WTRU 102 pode ser acoplado ao alto-falante/microfone 124, ao teclado numérico 126 e/ou ao visor/dispositivo sensível ao toque 128 (tal como uma unidade de visor de cristal líquido (LCD) ou unidade de visor de diodo emissor de luz orgânico (OLED)) e deles pode receber dados de entrada de usuário. O processador 118 pode também emitir dados de usuário para o alto-falante/microfone 124, o teclado numérico 126 e/ou o visor/dispositivo sensível ao toque 128. Além disso, o processador 118 pode ter acesso a informações de qualquer tipo de memória apropriada, tal como a memória não removível 106 e/ou a memória removível 132, e nela armazenar dados. A memória não removível 106 pode incluir memória de acesso aleatório (RAM), memória somente de leitura (ROM), disco rígido ou qualquer outro tipo de dispositivo de armazenagem de memória. A memória removível 132 pode incluir um cartão de módulo de identidade de assinante (SIM), um bastão de memória, um cartão de memória digital segura (SD) e similares. Em outras realizações, o processador 118 pode ter acesso a informações de memória que não está localizada fisicamente sobre a WTRU 102, tal como em um servidor ou computador doméstico (não exibido), e nela armazenar dados.

[0026]O processador 118 pode receber energia da fonte de energia 134 e pode ser configurado para distribuir e/ou controlar a energia para os demais componentes da WTRU 102. A fonte de energia 134 pode ser qualquer dispositivo apropriado para alimentar a WTRU 102. A fonte de energia 134 pode incluir, por exemplo, uma ou mais pilhas secas (tais como níquel-cádmio (NiCd), níquel-zinco (NiZn), hidreto metálico de níquel (NiMH), íon de lítio (íon de Li) etc.), células solares, células de combustível e similares.

[0027]O processador 118 pode também ser acoplado ao conjunto de chip de GPS 136, que pode ser configurado para fornecer informações de localização (tais como longitude e latitude) com relação ao local atual da WTRU 102. Além ou em lugar das informações do conjunto de chip GPS 136, a WTRU 102 pode receber informações de localização por meio da interface de ar 116 de uma estação base (tal como as estações base 114a e 114b) e/ou determinar o seu local com base no tempo dos sinais que são recebidos de duas ou mais estações base próximas. Apreciar-se-á que a WTRU 102 pode obter informações de localização por meio de qualquer método de determinação de local apropriado, permanecendo ainda consistente com uma realização.

[0028]O processador 118 pode ser adicionalmente acoplado a outros periféricos 138, que podem incluir um ou mais módulos de hardware e/ou software que fornecem características, funcionalidade e/ou conectividade com ou sem fio adicionais. Os periféricos 138 podem incluir, por exemplo, um acelerômetro, bússola, transceptor de satélite, câmera digital (para fotografias ou vídeo), porta de terminal serial universal (USB), dispositivo de vibração, transceptor de televisão, fone de ouvido para mãos livres, módulo Bluetooth®, unidade de rádio de frequência modulada (FM), aparelho de música digital, aparelho de mídia, módulo de videogame, navegador da Internet e similares.

[0029]A Fig. 1C é um diagrama de um exemplo de sistema da RAN 104 e da rede central 106. Conforme indicado acima, a RAN 104 pode empregar tecnologia de rádio E-UTRA para comunicar-se com as WTRUs 102a, 102b e 102c por meio da interface de ar 116. A RAN 104 pode também estar em comunicação com a rede central 106.

[0030]A RAN 104 pode incluir eNós B 140a, 140b e 140c, embora seja apreciado que a RAN 104 pode incluir qualquer quantidade de eNós B, permanecendo ao mesmo tempo consistente com uma realização. Cada um dos eNós B 140a, 140b e 140c pode incluir um ou mais transceptores para comunicação com as WTRUs 102a, 102b e 102c por meio da interface de ar 116. Em uma realização, os eNós B 140a, 140b e 140c podem implementar tecnologia MIMO. Portanto, o eNó B 140a, por exemplo, pode utilizar diversas antenas para transmitir sinais sem fios para a WTRU 102a e dela receber sinais sem fios.

[0031]Cada um dos eNós B 140a, 140b e 140c pode ser associado a uma célula específica (não exibida) e pode ser configurado para manipular decisões de administração de recursos de rádio, decisões de entrega, programação de usuários no link superior e/ou link inferior e similares. Conforme exibido na Fig. 1C, os eNós B 140a, 140b e 140c podem comunicar-se entre si por meio de uma interface X2.

[0032]A rede central 106 exibida na Fig. 1C pode incluir um portal de administração de mobilidade (MME) 142, um portal em serviço 144 e um portal de rede de dados de pacote (PDN) 146. Embora cada um dos elementos acima seja ilustrado como parte da rede central 106, apreciar-se-á que qualquer um desses elementos pode ser de propriedade de uma entidade diferente do operador da rede central e/ou operado por ela.

[0033]O MME 142 pode ser conectado a cada um dos eNós B 142a, 142b e 142c na RAN 104 por meio de uma interface S1 e pode servir de nó de controle. O MME 142 pode, por exemplo, ser responsável pela autenticação de usuários das WTRUs 102a, 102b e 102c, ativação/desativação de portadoras, seleção de um portal em serviço específico durante uma conexão inicial das WTRUs 102a, 102b, 102c e similares. O MME 142 pode também fornecer uma função de plano de controle para comutar entre a RAN 104 e outras RANs (não exibidas) que empregam outras tecnologias de rádio, tais como GSM ou WCDMA.

[0034]O portal em serviço 144 pode ser conectado a cada um dos eNós B 140a, 140b e 140c na RAN 104 por meio da interface S1. O portal em serviço 144 pode geralmente dirigir e encaminhar pacotes de dados de usuários de/para as WTRUs 102a, 102b e 102c. O portal em serviço 144 pode também desempenhar outras funções, tais como o ancoramento de planos de usuário durante entregas entre eNós B, acionamento de pager quando dados do link inferior forem disponíveis para as WTRUs 102a, 102b e 102c, administração e armazenagem de contextos das WTRUs 102a, 102b, 102c e similares.

[0035]O portal em serviço 144 pode também ser conectado ao portal de PDN 146, que pode fornecer às WTRUs 102a, 102b e 102c acesso a redes comutadas por pacotes, tais como a Internet 110, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b e 102c e dispositivos capacitados por IP. Um roteador de acesso (AR) 150 de uma rede de área local sem fio (WLAN) 155 pode estar em comunicação com a Internet 110. O AR 150 pode facilitar as comunicações entre APs 160a, 160b e 160c. Os APs 160a, 160b e 160c podem estar em comunicação com as STAs 170a, 170b e 170c.

[0036]A rede central 106 pode facilitar as comunicações com outras redes. A rede central 106 pode, por exemplo, fornecer às WTRUs 102a, 102b e 102c acesso a redes comutadas por circuitos, tais como a PSTN 108, para facilitar as comunicações entre as WTRUs 102a, 102b e 102c e dispositivos de comunicações em linha terrestre tradicionais. A rede central 106 pode inclui ou comunicar-se, por exemplo, com um portal IP (tal como um servidor de subsistema multimídia IP (IMS)) que serve de interface entre a rede central 106 e a PSTN 108. Além disso, a rede central 106 pode fornecer às WTRUs 102a, 102b e 102c acesso às redes 112, que podem incluir outras redes com ou sem fios que são de propriedade de outros provedores de serviços e/ou por eles operadas.

[0037]As Figs. 2A e 2B são diagramas de um exemplo de procedimento de configuração de links IEEE 802.11 no qual pode ser utilizado o Protocolo de Autenticação Extensível (EAP)/802.11i. Este exemplo de procedimento 200 pode incluir uma fase de descoberta de AP 201, uma fase de descoberta de rede 202, uma fase de função sincrônica no tempo (TSF) adicional 203, uma fase de autenticação 204, uma fase de associação 205, uma fase de configuração de segurança 206 e uma fase de configuração de IP 207. Um sistema de comunicação sem fio pode incluir uma ou mais estações (STA)s 208, um ou mais APs 209a, 209b e 209c e um ou mais elementos de rede 209d. Uma STA 208 pode incluir uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) ou uma STA não de AP e um elemento de rede 209d pode incluir, por exemplo, um roteador, agente doméstico (HA), servidor de autenticação, autorização e contabilidade (AAA), servidor de autenticação (AS) ou um serviço de usuário de discagem com autenticação remota (RADIUS).

[0038]Na fase de descoberta de AP 201, a STA 208 pode utilizar varrimento ativo ou passivo para encontrar APs na faixa. Em um exemplo de varrimento ativo, a STA 208 pode transmitir quadros de solicitação de sonda correspondentes 211a, 211b e 211c para AP1 209a, AP2 209b e APn 209c. Em resposta, cada AP pode transmitir um quadro de resposta de sonda correspondente 212a, 212b e 212c para a STA 208. Em um exemplo de varrimento passivo, a STA 208 pode aguardar para receber faróis correspondentes 210a, 210b e 210c da AP1 209a, AP2 209b e APn 209c antes da realização de troca de quadros de resposta/solicitação de sonda.

[0039]Na fase de descoberta de rede 202, a STA 208 pode pesquisar a rede de serviço apropriada por meio da transmissão de um quadro de solicitação inicial do sistema de ação protegida (GAS) 213a para, por exemplo, AP1 209a. Em resposta, AP1 209a pode transmitir uma solicitação de consulta 213b para o elemento de rede 209d e receber uma resposta de solicitação 213c. Em resposta ao recebimento da resposta de solicitação 213c, o AP1 209a pode transmitir um quadro de resposta inicial GAS 213d para a STA 208. A STA 208 pode transmitir um quadro de solicitação de retorno de GAS 213e para o AP1 209a e receber um quadro de solicitação de retorno de GAS 213f em resposta. Se necessário, uma ou mais trocas de solicitação/resposta de retorno de GAS 213g podem ser realizadas, por exemplo, caso a resposta de GAS seja grande demais para enquadrar- se em uma unidade de dados de protocolo de administração de MAC (MMPDU) e fragmentação de GAS seja utilizada para fornecimento.

[0040]Pode ser realizada uma fase de TSF adicional 203. Durante a fase de TSF 203, a STA 208 pode transmitir um quadro de solicitação de sonda 24a, por exemplo, para o AP1 209a, e receber um quadro de resposta de sonda 214b em resposta. A fase de TSF adicional pode ser utilizada para sincronizar adicionalmente os temporizadores de sincronização no tempo entre, por exemplo, AP1 209a e STA 208. A sincronização pode ser realizada utilizando um campo de marca de tempo no quadro de resposta de sonda 214b.

[0041]Pode ser realizada uma fase de autenticação 204. Durante a fase de autenticação 204, a STA 208 pode transmitir um quadro de solicitação de autenticação 215a, por exemplo, para o AP1 209a e receber um quadro de resposta de autenticação 215b em resposta.

[0042]Pode ser realizada uma fase de associação 205. Durante a fase de associação 205, a STA 208 pode transmitir um quadro de solicitação de associação 216a, por exemplo, para o AP1 209a e receber um quadro de resposta de associação 216b em resposta.

[0043]Pode ser realizada uma fase de configuração de segurança 206. A STA 208 pode iniciar a fase de configuração de segurança 206 por meio da transmissão de um protocolo de autenticação extensível (EAP) sobre o quadro de início da rede de área local (LAN) (EAPOL) 217a, por exemplo, para o AP1 209a. O AP1 209a pode transmitir um quadro de solicitação de EAP 217b para a STA 208. O quadro de solicitação de EAP 217b pode incluir um campo que indica uma identidade de AP1 209a. A STA 208 pode transmitir um quadro de resposta de EAP 217c para o AP1 209a em resposta. O quadro de resposta de EAP 217c pode incluir um campo que indica uma identidade da STA 208. O AP1 209a pode transmitir um quadro de solicitação 217d para um elemento de rede 209d utilizando, por exemplo, um protocolo AAA. O quadro de solicitação 217d pode incluir um campo que indica uma identidade da STA 208.

[0044]O elemento de rede 209d pode transmitir um quadro de início de segurança em camadas de transporte/desafio (TLS) para o AP1 209a em resposta. O AP1 209a pode transmitir um quadro de início de TLS/solicitação de EAP 217f para a STA 208. Em resposta, a STA 208 pode transmitir um quadro de saudação de cliente TLS/resposta de EAP 217g para o AP1 209a. O AP1 209a pode transmitir um quadro de solicitação/passagem 217h para o elemento de rede 209d e receber um quadro de certificado de desafio/servidor 217i em resposta. O AP1 209a pode transmitir um quadro de solicitação de EAP/passagem 217j para a STA 208 e receber um quadro de resposta de EAP/certificado de cliente 217k em resposta.

[0045]O AP1 209a pode transmitir um quadro de solicitação/passagem 217l para o elemento de rede 209d e receber um quadro do tipo desafio/criptografia 217m em resposta. O AP1 209a pode transmitir um quadro de solicitação de EAP/passagem 217n para a STA 208 e receber um quadro de resposta de EAP 217o em resposta. O AP1 209a pode transmitir um quadro de solicitação 217p para o elemento de rede 209d e receber um quadro de aceitação 217q em resposta. O AP1 209a pode transmitir um quadro de sucesso de EAP 217r para a STA 208. Em resposta ao quadro de sucesso de EAP 217r, a STA 208 e o AP1 209a podem realizar um cumprimento em quatro vias 217s.

[0046]Uma fase de configuração de IP 207 pode ser realizada para obter uma atribuição de endereço IP. A STA 208, por exemplo, pode transmitir um quadro de descoberta de protocolo de configuração de hospedeiro dinâmico (DHCP) 218a, por exemplo, para o AP1 209a. O AP1 209a pode transmitir um quadro de descoberta de DHCP 218b para o elemento de rede 209d e receber um quadro de oferta de DHCP 218c em resposta. O AP1 209a pode transmitir um quadro de oferta de DHCP 218d para a STA 208. A STA 208 pode transmitir um quadro de solicitação de DHCP 218e para o AP1 209a. O AP1 209a pode transmitir um quadro de solicitação de DHCP 218f para o elemento de rede 209d e receber um reconhecimento (ACK) de DHCP 218g em resposta. O AP1 209a pode transmitir um ACK de DHCP 218h para a STA 208.

[0047]Outros métodos de EAP que fornecem autenticação mútua, tais como o Módulo de Identidade de Assinante EAP (SIM EAP), Concordância de Chave e Autenticação EAP (AKA) e Segurança de Camada de Transporte em Túnel EAP (TTLS EAP), podem também ser utilizados.

[0048]Foram encontradas algumas questões com procedimentos de configuração inicial de link 802.11, tais como o exemplo de protocolo ilustrado na Fig. 2. Uma questão pode incluir o período de tempo, tal como de até alguns segundos ou mais, necessário para que a rede 802.11 estabeleça conexão inicial com uma STA. Outra questão pode ser o fato de que, quando um usuário de uma STA estiver envolvido em uma sessão interativa, tal como um vídeo Skype, pode não ser possível manter uma conexão quando a STA comutar de outra rede para uma rede 802.11, tal como de uma rede do Projeto de Parceria de Terceira Geração (3GPP) para uma rede de área local sem fio (WLAN). Outra questão pode ser a necessidade que as redes IEEE 802.11 sustentem simultaneamente uma grande quantidade de usuários entrando em um conjunto de serviço estendido (ESS) e forneçam a eles autenticação com segurança.

[0049]Alguns objetivos das redes 802.11 podem ser definidos com relação ao tempo de configuração inicial de link, carga mínima do usuário e robustez na presença de alta carga de fundo. Com relação ao tempo de configuração inicial de link, um exemplo de objetivo pode ser que o tempo de configuração inicial de link para redes IEEE 802.11 seja de menos de 100 ms, mantendo ao mesmo tempo um nível de segurança da Associação de Redes de Segurança Robustas (RSNA) em que o tempo de configuração inicial de link pode ser o período de tempo necessário para atingir a capacidade de enviar tráfego de protocolo da Internet (IP) com um endereço IP válido por meio do AP. Com relação à carga mínima de usuário, um exemplo de objetivo pode ser que as redes IEEE 802.11 sustentem pelo menos cem estações não de AP entrando em ESS por segundo e conduzam com sucesso a configuração de links. Com relação à robustez na presença de alta carga de fundo, um exemplo de objetivo pode ser o fornecimento de uma configuração de link para cargas de mídia de pelo menos 50%.

[0050]Exemplos de métodos de redução do tempo de configuração inicial de link para redes 802.11 encontram-se resumidos na Tabela 1. Estes exemplos, entretanto, podem não ser suficientes para atingir o objetivo de tempo de configuração de links de 100 ms porque, mesmo utilizando previsões agressivas, o tempo possível para atingir a configuração de links utilizando varredura passiva é de 90 ms, mesmo sem considerar a fase de descoberta da rede. O consumo de tempo realista pode ser significativamente maior em redes reais, nas quais pode estar presente uma grande quantidade de APs. Além disso, o protocolo de configuração de links IEEE 802.11 ilustrado na Fig. 2 é muito longo e não satisfará as necessidades de tempo de configuração inicial de link.Tabela 1

[0051]Com referência à Tabela 1, os valores de tempo exibidos na linha “sucesso possível” podem ser baseados, por exemplo, em 802.11ai.

[0052]Embora a Fase de Autenticação 802.11 possa ser removida ao utilizar-se RSNA, a Fase de Autenticação pode ser realizada, entretanto, para auxiliar na retrocompatibilidade. A atribuição de endereço IP pode ser combinada em fases anteriores do processo de configuração de link em 802.11ai.

[0053]Exemplos de procedimentos da Força-Tarefa de Engenharia da Internet (IETF) podem incluir DHCP com compromisso rápido de otimizar a Fase de Atribuição de IP, que é um esquema de atribuição de IP rápida. Contagens de mudança de configuração (CCCs) ou números de sequência de configuração podem ser utilizados para a configuração de GAS e/ou configuração de AP para otimizar a comunicação de informações de sistema entre a STA e o AP/rede.

[0054]Os procedimentos de 802.11ai podem não ser suficientes para atingir as necessidades de tempo de configuração inicial de link de menos de 100 ms. Isso pode ocorrer porque o tempo de realização “possível” atual para configuração de links utilizando varredura passiva é de 90 ms, mesmo sem considerar a fase de descoberta de rede. Além disso, os números fornecidos na linha de “sucesso possível” são muito agressivos, tais como 2 ms para varrimento ativo. O consumo de tempo realista pode ser significativamente mais longo em redes reais nas quais pode haver uma grande quantidade de APs presentes. Algumas ou todas as fases do processo de configuração de links podem ser iniciadas pela STA. O AP pode responder a uma solicitação de STA e pode não ter um mecanismo que permita ao AP iniciar otimização no processo de configuração de links. A maior parte das fases no processo de configuração de links 802.11 atual pode ser adicionalmente otimizada para tempo de configuração de links menor, mantendo ao mesmo tempo nível de segurança RSNA.

[0055]O processo de configuração inicial de links atual é muito longo e pode não satisfazer as necessidades de tempo de configuração inicial de link. A acomodação de uma grande quantidade de usuários que entram simultaneamente no ESS pode não ser possível dentro dos quadros de tempo de configuração de links que foram identificados. É necessário um método e aparelho que otimiza o processo de configuração de links utilizando um procedimento dinâmico, flexível e interoperável.

[0056]O processo de configuração de links em 802.11 pode não permitir a otimização do processo que inclui a eliminação de algumas etapas ou fases no AP. Em 802.11, por exemplo, todas as fases do processo de configuração de links podem ser iniciadas pela STA conforme exibido na Fig. 2A.

[0057]A configuração do sistema pode ser definida. A contagem de mudança de configuração ou o número de sequências de configuração, por exemplo, podem ser definidos. Além disso, em IEEE 802.11, em um exemplo de procedimento de configuração inicial tal como o protocolo ilustrado na Fig. 2A e na Fig. 2B, todas as fases do processo de configuração de links podem ser iniciadas pela STA. O AP somente responde a uma solicitação da STA e, portanto, pode não ter um mecanismo de início de otimizações no processo de configuração de links. Além disso, a acomodação de uma grande quantidade de usuários que entram simultaneamente no ESS pode não ser possível dentro dos quadros de tempo de configuração de links que foram identificados, como 100 ms.

[0058]Além do acima, com o aumento da demanda por mobilidade e o aumento da disponibilidade de dispositivos multimodais com diversas interfaces sem fio, tais como 3GPP e IEEE 802.11, a continuidade de serviço e entrega sem emendas através dessas redes pode tornar-se um serviço diferencial a ser oferecido por um operador aos seus usuários. Procedimentos de acesso seguros a redes WLAN 802.1x/EAP podem sofrer falta de automação, latência adicional significativa, entrega com emendas e interrupção de serviços previamente estabelecidos em redes celulares, tais como sessões de voz via protocolo da Internet (VoIP), como resultado de entrega que frequentemente requer interação do usuário, dispositivos de provisionamento prévio e redes WLAN com credenciais.

[0059]Uma ou mais realizações descritas no presente podem acelerar a configuração inicial de link para dispositivos 802.11 utilizando informações obtidas previamente pelo AP e/ou STA. APs e/ou STAs podem obter previamente certas informações entre si. Uma STA, por exemplo, pode comutar da sua conexão anterior, tal como uma rede 3G, para uma rede WLAN, ou de um AP para outro AP em ESS. Neste exemplo, pode ser possível que um AP WLAN apropriado ou preferido obtenha previamente certas informações sobre a STA possível. Pode também ser possível que uma STA obtenha previamente conhecimento sobre um AP preferido com base, por exemplo, em localizações geográficas e histórico de acesso à rede, incluindo, mas sem limitações, locais frequentemente visitados, rotinas diárias etc.

[0060]Quando um AP e/ou STA obtiver previamente essas informações, pode ser possível eliminar e/ou combinar certas fases do procedimento de configuração de links. Além disso, dependendo de quais e quantas informações um AP e/ou STA tenha obtido previamente, diversas otimizações podem ser aplicadas a um procedimento de configuração de links para reduzir o tempo de configuração de links. Esse procedimento reduzido ou otimizado pode também ser iniciado pelo AP.

[0061]A Fig. 3 é um fluxograma de um procedimento de configuração inicial acelerada de links utilizando informações previamente obtidas. Um sistema de comunicação sem fio pode incluir uma ou mais estações STAs 301, um ou mais APs 302a, 302b e 302c e um ou mais elementos de rede 302d. Uma STA 301 pode incluir uma unidade de transmissão/recepção sem fio (WTRU) e um elemento de rede 302d pode incluir, por exemplo, um roteador, um agente doméstico (HA), um servidor AAA, um As ou um RADIUS.

[0062]No exemplo de procedimento 300 ilustrado na Fig. 3, um APn 302c pode iniciar otimizações de configuração de links utilizando informações previamente obtidas sobre uma STA 301. Além disso, o exemplo de procedimento ilustrado na Fig. 3 pode acomodar diversas variantes de procedimentos de configuração de links acelerada de forma dinâmica, flexível e interoperável, mantendo ao mesmo tempo a retrocompatibilidade.

[0063]Com relação ao procedimento de configuração de links ilustrado na Fig. 2, o procedimento básico de configuração de links acelerada (ALS) utilizando informações previamente obtidas ilustrado na Fig. 3 pode ser dirigido por entidades diferentes da STA 301. Caso nenhuma informação em uma STA ou AP tenha sido previamente obtida, o ALS pode funcionar como procedimento de configuração de links 802.11 que inclui uma fase de descoberta de AP 303, uma fase de descoberta de rede 304, uma fase TSF adicional 305, uma fase de autenticação 306, uma fase de associação 307, uma fase de configuração de segurança 308 e uma fase de configuração de IP 309. Se, entretanto, o AP houver realizado uma fase de informações previamente obtidas 310 para obter informações sobre a STA 301 ou vice-versa, a STA 301 e o AP podem otimizar a fase de descoberta de AP 303 utilizando as informações previamente obtidas. Além disso, o AP e a STA podem negociar a eliminação ou redução das fases após a descoberta de AP, tais como a fase de descoberta de rede 304, fase de TSF adicional 306, fase de autenticação 306, fase de associação 307, fase de configuração de segurança 308 e a fase de configuração de IP 309, dependendo da quantidade de informações obtidas pela STA e AP entre si.

[0064]Caso uma STA esteja conduzindo uma chamada interativa via Skype em uma rede de celular 3G, por exemplo, a STA pode comutar para a rede WLAN caso chegue em um local onde haja sinais fortes de um AP preferido. A STA e o AP preferido podem obter previamente informações entre si antes da configuração de link por meio da rede 3G, tais como parâmetros relativos à segurança, serviços de rede disponíveis etc. Considerando as informações previamente obtidas, a STA pode varrer ativamente apenas o AP preferido em vez de varrer todos os APs disponíveis na área, o que pode reduzir significativamente o processo de descoberta de APs. Além disso, como a STA e o AP podem já deter parâmetros relativos à segurança previamente obtidos e informações de serviços de rede disponíveis, eles podem pular a fase de descoberta de redes 304, fase de TSF adicional 305 (pois TSF pode ser conduzido durante a troca de solicitação de sonda inicial/resposta de sonda) e a fase de configuração de segurança 308, atingindo configuração de links ainda mais rápida e mantendo ao mesmo tempo o nível de segurança de RSNA necessário.

[0065]O exemplo de procedimento de linha base ilustrado na Fig. 3 pode incluir uma fase de obtenção prévia de informações 310, uma fase de descoberta de AP 303 e uma fase pós-descoberta de AP 311. Na fase de obtenção prévia de informações 310, APs e/ou STAs podem obter conhecimento entre si por meio de interfaces diferentes do link de ar IEEE 802.11 diretamente entre eles. A fase de obtenção prévia de informações 310 pode não contar como parte do tempo de configuração de links e pode ser realizada a qualquer momento antes da configuração de links entre o AP e a STA. A fase de obtenção prévia de informações 310 pode não ocorrer necessariamente pouco antes da configuração de links. Na fase de descoberta de AP 303, a STA 301 pode encontrar um AP adequado com ou sem informações previamente obtidas. Caso informações previamente obtidas sejam disponíveis, a descoberta de AP pode ser consequentemente otimizada e o procedimento específico do restante do processo de configuração de links pode ser comunicado e negociado entre o AP e a STA. Caso contrário, o procedimento de descoberta do AP 303 e o restante das fases de configuração de links podem ser utilizados para manter a retrocompatibilidade. A fase de descoberta pós-AP 311 pode incluir todas as fases restantes de configuração da conectividade de IP entre a STA e o AP, tais como descoberta de rede 304, TSF adicional 305, autenticação 306, associação 307, configuração de segurança 308 e configuração de IP 309. A fase de descoberta pós-AP 311 pode ser estruturada de forma flexível, de tal forma que nenhuma das suas fases seja obrigatória. A fim de acelerar o processo de configuração de links, cada uma das fases pode ser eliminada ou otimizada, dependendo da disponibilidade e da quantidade das informações previamente obtidas sobre a STA e o AP. Além disso, o procedimento de ALS ilustrado na Fig. 3 fornece uma estrutura de fases combinadas ou um procedimento recém-definido. A seleção de um procedimento específico para uma caixa de configuração de links pode ser comunicada entre o AP e a STA por meio dos mecanismos de sinalização propostos ao término da etapa de descoberta de AP.

[0066]Com referência à Fig. 3, a STA 301 e o AP1 302a podem obter previamente informações na fase de obtenção prévia de informações 310. Caso a STA 301 seja conectada a uma WLAN, por exemplo, o AP1 pode receber informações de possível STA 312a do APn 302c e a STA 301 pode receber informações de possível AP 313a do APn 302c. Em outro exemplo, caso a STA seja conectada a uma rede de celular, tal como um elemento de rede 302d, o AP1 302a pode receber informações de possível STA 312b do elemento de rede 302d e a STA 301 pode receber informações de possível AP 313b do elemento de rede 302d.

[0067]As informações de possível STA 312a, 312b podem ser conhecimentos previamente obtidos sobre uma possível STA com a qual, por exemplo, o AP1 302a pode comunicar-se em algum momento no futuro. As informações de possível STA 312a, 312b podem incluir, por exemplo, o acesso a controle de acesso a meios (MAC) da possível STA, uma capacidade da possível STA, informações de segurança e/ou um pacote de serviço. As informações de possível AP 313a, 313b podem ser conhecimentos previamente obtidos sobre um possível AP com o qual a STA 301 pode comunicar-se em algum momento no futuro. As informações de possível AP 313a, 313b podem incluir, por exemplo, uma identificação de conjunto de serviços (SSID), um identificador de conjunto de serviços básicos (BSSID), capacidade de AP, modo físico (PHY), uma ou mais velocidades, informações de segurança, informações de serviços de rede de acesso e quaisquer outras informações que possam ser incluídas em um quadro de resposta de sonda ou farol. As informações de possível STA 312a, 312b e as informações de possível AP 313a, 313b podem também incluir informações exibidas na Tabela 2 abaixo.

[0068]Pode ser utilizado um indicador da capacidade de configuração de links acelerada (ALS) para indicar se ALS é ou não sustentada por STAs, incluindo STA de AP e não de AP. O indicador de ALS pode incluir, por exemplo, informações de marcas de bits que podem ser codificadas em um campo de informações existente utilizando um bit reservado. O bit reservado pode ser, por exemplo, o campo de informações de capacidade do quadro de farol. O bit reservado pode também ser codificado em um ou mais campos de informação ou elementos de informação (IEs).

[0069]O AP e a STA podem utilizar o indicador de capacidade de ALS para informar um ao outro suas capacidades de ALS, de forma que um procedimento de ALS possa ser acionado efetivamente. Na configuração inicial de links, o AP e a STA podem enviar informações de indicador de capacidade de ALS na primeira oportunidade possível. Um AP pode enviar, por exemplo, um indicador da capacidade de ALS em quadros de farol e/ou quadros de resposta de sonda, enquanto uma STA pode enviar um indicador da capacidade de ALS em quadros de resposta de sonda e/ou outros quadros de administração e controle como quadro inicial para o AP.

[0070]IEs podem ser utilizados para auxiliar procedimentos de ALS e podem incluir, por exemplo, um IE eu-conheço-você, IE resposta-a-eu-conheço-você, IE preciso-de-mais- informações e IE resposta-a-preciso-de-mais-informações. Estes IEs podem ser incluídos em quadros de administração e podem ser transmitidos pelo link de ar da WLAN entre duas STAs, incluindo STAs de AP e não de AP.

[0071]O IE eu-conheço-você pode permitir ao AP e/ou à STA notificar um ao outro em um estágio inicial da configuração inicial de links que possui informações previamente obtidas entre si. Quando um IE eu-conheço-você é utilizado por um AP, ele pode ser enviado em um primeiro quadro unicast do AP para a STA, tal como uma resposta de sonda ou resposta de autenticação, para notificar à STA quais informações o AP já obteve previamente. Essas informações podem incluir, por exemplo, que o AP pode conhecer a identidade da STA, tal como um endereço MAC de 48 bits; o AP pode conhecer as necessidades de serviço da STA e a capacidade do AP de fornecer esses serviços; que o AP e a STA compartilham uma credencial/chave etc. e/ou quais informações são necessárias; por exemplo, o AP pode necessitar de mais informações sobre a STA, tais como confirmação da STA e/ou conhecimento da STA com relação às chaves compartilhadas etc. Quando um IE eu-conheço-você é utilizado pela STA, ele pode ser transmitido em uma primeira mensagem da STA para o AP, notificando ao AP quais informações a STA obteve previamente sobre o AP; por exemplo, que o AP é o AP preferido da STA; a STA obteve previamente os parâmetros de MAC/PHY do AP; que a STA possui uma credencial/chave compartilhada com o AP, que a STA está fornecendo ao AP informações sobre a STA e/ou quais informações a STA ainda necessita do AP.

[0072]Além disso, um IE eu-conheço-você pode também incluir uma sugestão do seu transmissor com relação a como realizar o processo de configuração de links remanescentes. A sugestão pode incluir, por exemplo, um procedimento específico para completar o processo de configuração de links e pode ser baseado nas informações previamente obtidas.

[0073]Um IE resposta-a-eu-conheço-você pode ser uma resposta a um IE eu-conheço- você que pode necessitar de informações adicionais. Essa resposta pode incluir uma ou mais confirmações, adições e/ou correções aos itens de informação relacionados em um IE eu-conheço-você recebido.

[0074]Um IE preciso-de-mais-informações pode permitir ao AP e à STA trocar adicionalmente informações para auxiliar o ALS caso mensagens com IEs eu-conheço-você e resposta-a-eu-conheço-você não completem as comunicações de informação necessárias. Para negociar como completar o processo de configuração de links, por exemplo, o AP e/ou a STA podem necessitar de outra rodada de trocas de mensagens para atingir um acordo. O IE resposta-a-preciso-de-mais-informações pode ser uma resposta a um IE preciso-de-mais-informações ou um IE resposta-a-eu-conheço-você que pode solicitar informações adicionais.

[0075]Um protocolo de transmissão de farol pode ser realizado para reduzir o cabeçalho do sistema e ajudar na configuração inicial acelerada de link. Um farol curto, por exemplo, pode ser transmitido além de um farol regular. O conteúdo do farol curto pode ser minimizado para reduzir o cabeçalho do sistema e conduzir informações essenciais para configuração inicial acelerada de link. Neste exemplo, pode ser transmitido um farol curto com a frequência exigida pelas necessidades de atraso de configuração de links e, desta forma, ele pode substituir o farol primário regular em um ou mais ciclos de farol consecutivos, substituir o farol primário regular de forma periódica ou pode ser transmitido com mais frequência que o farol primário regular. Além disso, o conteúdo do farol curto pode ser influenciado pelo modo com consciência do AP no qual o AP pode ter informações adiantadas sobre uma ou mais STAs. Um farol curto pode incluir informações relevantes para um ou mais dentre: descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como autenticação e associação; protocolo de camada superior para acelerar o processo de configuração de links; IE eu-conheço-você; IE resposta-a-eu-conheço-você; IE preciso- de-mais-informações; e/ou IE resposta-a-preciso-de-mais-informações.

[0076]Um exemplo de quadro de farol curto 400 que suporta a ALS é ilustrado na Fig. 4. O quadro de farol curto 400 pode incluir, por exemplo, um cabeçalho otimizado/minimizado 410, um campo de informações relativas a farol primário 420, um subconjunto otimizado/minimizado de campo de conteúdo de farol primário 430, um campo de informações de descoberta de AP 440, um campo de informações de descoberta de rede 450, um campo de informações relativas à segurança 460, um campo de informações de protocolo de camada superior 470 e um ou mais campos de elementos opcionais 480. O campo de informações de descoberta de AP 440, o campo de informações de descoberta de rede 450, o campo de informações relativas à segurança 460 e/ou o campo de informações de protocolo de camada superior 470 podem ser incluídos no quadro de farol curto 400 conforme o necessário.

[0077]Em outro exemplo, um quadro de farol pode ser modificado para auxiliar a configuração inicial acelerada de link. Um farol primário, por exemplo, pode ser modificado para permitir a inclusão de informações essenciais para configuração inicial acelerada de link. Neste exemplo, o conteúdo do farol pode ser influenciado por um modo com consciência de AP em que o AP pode ter informações adiantadas sobre uma ou mais STAs.O farol pode incluir informações relevantes para um ou mais dentre: descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como autenticação e associação; protocolo de camada superior para acelerar o processo de configuração de links; IE eu-conheço-você; IE resposta-a-eu-conheço-você; IE preciso-de-mais-informações; e/ou IE resposta-a-preciso- de-mais-informações.

[0078]Um exemplo de modificação de um quadro de farol primário 500 que suporta a ALS é ilustrado na Fig. 5. O quadro de farol primário 500 pode incluir, por exemplo, um cabeçalho 510, um campo de conteúdo de farol primário 520, um campo de informações relativas a farol curto 530, um campo de informações de descoberta de AP 540, um campo de informações de descoberta de rede 550, um campo de informações relativas à segurança 560, um campo de informações de protocolo de camada superior 570 e/ou um ou mais campos de elementos opcionais 580. O campo de informações relativas a farol curto 530, o campo de informações de descoberta de AP 540, o campo de informações de descoberta de rede 550, o campo de informações relativas à segurança 560 e/ou o campo de informações de protocolo de camada superior 570 podem ser incluídos no campo de farol primário 500 conforme o necessário.

[0079]Além disso, um indicador da capacidade de ALS pode ser incluído nos quadros de farol, tanto no farol curto quanto no farol primário modificado. O indicador da capacidade de ALS pode ser codificado no campo de informações de capacidade do quadro de farol utilizando um bit reservado ou codificado em outros campos de informação ou elementos de informação nos quadros de farol.

[0080]Os quadros de administração de IEEE 802.11 que são tipicamente utilizados na configuração de links podem ser modificados para auxiliar na configuração inicial acelerada de link (FILS). Mensagens de associação/reassociação e solicitação de sonda e reposta, por exemplo, podem ser modificadas para auxiliar na FILS por meio da inclusão de informações relevantes para um ou mais dentre descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como autenticação e associação; protocolo de camada superior para acelerar o processo de configuração de links; IE eu-conheço-você; IE resposta-a-eu- conheço-você; IE preciso-de-mais-informações; e/ou IE resposta-a-preciso-de-mais- informações.

[0081]Um quadro piloto de medição IEEE 802.11 para assistir STAs com varredura pode ser modificado para auxiliar FILS. O quadro piloto de medição pode ser um quadro de ação pública que pode incluir um subconjunto das informações incluídas em um farol primário e pode ser transmitido com mais frequência que o farol primário. O piloto de medição pode ser modificado, por exemplo, para auxiliar FILS por meio da inclusão de informações relevantes para um ou mais dentre descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como autenticação e associação; protocolo de camada superior para acelerar o processo de configuração de links; IE eu-conheço-você; IE resposta-a-eu- conheço-você; IE preciso-de-mais-informações; e/ou IE resposta-a-preciso-de-mais- informações.

[0082]Além disso, outros quadros IEEE 802.11u, tais como solicitação inicial/resposta de serviço de anúncios genérico (GAS) e quadros de solicitação de retorno/resposta de GAS, podem ser modificados para auxiliar FILS por meio da inclusão de informações relevantes para um ou mais dentre descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como autenticação e associação; protocolo de camada superior para acelerar o processo de configuração de links; IE eu-conheço-você; IE resposta-a-eu-conheço-você; IE preciso-de- mais-informações; e/ou IE resposta-a-preciso-de-mais-informações.

[0083]Em outro exemplo, um quadro de administração para auxiliar FILS, denominado quadro de administração de FILS, pode incluir informações relevantes para um ou mais dentre descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como autenticação e associação; protocolo de camada superior para acelerar o processo de configuração de links; IE eu-conheço-você; IE resposta-a-eu-conheço-você; e/ou IE preciso-de-mais- informações. O quadro de administração de FILS pode ser definido e implementado na forma de quadro de ação de administração de FILS com a ação definida como sustentando a função de FILS. O quadro de ação de administração de FILS pode incluir um ou mais dos modos a seguir: um modo regular que necessita de uma resposta de reconhecimento (ACK) e um modo Sem ACK que não necessitará de resposta de ACK do receptor.

[0084]Um quadro de ação de administração de FILS pode ser um quadro de ação pública. Um quadro de ação de administração de FILS pode ser utilizado para troca de informações entre Conjunto de Serviços Básicos (inter-BSS) e de AP com uma STA não associada. Exemplos desses cenários de troca de informações podem incluir a STA ou o AP transmissor e a STA ou o AP receptor que são associados a BSSs diferentes e uma ou ambas dentre as STAs transmissoras e receptoras que não são associadas a um BSS. Um quadro de ação de administração de FILS pode também possuir modo protegido duplo, que pode ser utilizado para comunicação entre STAs.

[0085]Um exemplo de quadro de administração de FILS 600 é ilustrado na Fig. 6. O quadro de ação de administração de FILS 600 pode, por exemplo, incluir um campo de categoria 610, um campo de ação 620, um campo de informações de descoberta de AP 630, um campo de informações de descoberta de rede 640, um campo de informações relativas à segurança 650, um campo de informações de protocolo de camada superior 660 e um ou mais campos de elementos opcionais 670. O campo de categoria 610 pode indicar, por exemplo, que o quadro de ação de administração de FILS é um quadro de ação pública. O campo de ação 620 pode indicar uma ação de FILS. O campo de informações de descoberta de AP 630, o campo de informações de descoberta de rede 640, o campo de informações relativas à segurança 650 e/ou o campo de informações de protocolo de camada superior 660 podem ser incluídos no quadro de ação de administração de FILS conforme o necessário.

[0086]Um quadro de ação de administração de FILS pode ser transmitido por um AP e pode ser transmitido em modo unicast ou broadcast. O AP pode transmitir o quadro de ação de administração de FILS com a frequência necessária para sustentar operação eficiente de FILS no BSS/sistema.

[0087]Em outro exemplo, uma função de ação de administração de FILS pode ser sustentada por um quadro de solicitação de FILS e um quadro de resposta/relatório de FILS. Um dispositivo que transmite um quadro de solicitação de FILS pode solicitar informações relevantes para um ou mais dentre: descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como um ou mais dentre: descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como autenticação e associação; protocolo de camada superior para acelerar o processo de configuração de links; IE eu-conheço-você; IE resposta-a-eu- conheço-você; e/ou IE preciso-de-mais-informações. Um dispositivo que transmite um quadro de resposta/relatório de FILS pode relatar ou responder com informações relevantes para um ou mais dentre: descoberta de AP; descoberta de rede; segurança, tal como autenticação e associação; protocolo de camada superior para acelerar o processo de configuração de links; IE eu-conheço-você; IE resposta-a-eu-conheço-você; IE preciso- de-mais-informações; e/ou IE resposta-a-preciso-de-mais-informações.

[0088]Informações previamente obtidas por um AP e/ou uma STA podem ser utilizadas para otimizar efetivamente a descoberta de AP. Uma STA pode obter, por exemplo, informações de AP preferidas por meio de diversos mecanismos, tais como conexão a uma rede antes da comutação a uma rede de WLAN e dados históricos memorizados com APs, locais etc. Em uma STA, informações previamente obtidas podem ser classificadas em dois tipos principais: parâmetros MAC/PHY de interface de ar, tais como aqueles em quadros de resposta de sonda e/ou farol como identificação de conjunto de serviços (SSID)/identificação de conjunto de serviços básicos (BSSID), ofertas de serviço, capacidade, parâmetros PHY, velocidades sustentadas, capacidade de qualidade de serviço (QoS) etc. e informações relativas à segurança, tais como informações de rede de segurança robusta (RSN), chave compartilhada/credencial com prazo de validade e/ou contexto de autenticação válido com prazo de validade. Informações previamente obtidas mínimas na STA podem incluir um endereço MAC de um AP preferido, tal como BSSID. Outras informações podem estar disponíveis e ser utilizadas de forma crescente.

[0089]Caso a BSSID do AP seja a única informação que uma STA tenha obtido previamente com relação à área de cobertura do AP, o processo de descoberta de AP pode ser otimizado a partir de pelo menos dois aspectos. Em primeiro lugar, a STA pode transmitir um quadro de solicitação de sonda unicast (não curinga). Em segundo lugar, o processo de descoberta de AP pode ser retornado após o recebimento do quadro de resposta de sonda confirmando a sua seleção de AP preferida, sem a necessidade de varrer todos os APs disponíveis na área. Caso a BSSID do AP e qualquer outra informação tenham sido obtidas previamente pela STA, pode-se aplicar otimizações adicionais à descoberta de AP.

[0090]A Fig. 7 é um diagrama que ilustra um exemplo de método de descoberta de AP 700 com conhecimento previamente obtido do AP. Neste exemplo, o AP 710 e/ou a STA 720 podem possuir informações previamente obtidas de uma conexão anterior a uma rede, tal como 3G, outro AP de WLAN etc. As informações previamente obtidas podem também ser da memória da STA 720 e seu local atual. Informações previamente obtidas podem ser adquiridas em uma série de formas. Em um exemplo, o AP 710 pode receber uma mensagem que inclui informações de uma possível STA 722 de um elemento de rede 725. Em outro exemplo, a STA 720 pode receber uma mensagem que inclui possíveis informações de AP 726 do elemento de rede 725.

[0091]Com referência à Fig. 7, a STA pode receber um farol 730 do AP 710. O farol 730 pode incluir um indicador da capacidade de ALS. A STA pode transmitir um quadro de solicitação unicast 740 para o AP 710. O quadro de solicitação unicast 740 pode ser um quadro de solicitação de sonda e pode incluir um IE eu-conheço-você. O quadro de solicitação unicast 740 pode ser um novo quadro de administração de MAC ou um quadro de administração de MAC 802.11 modificado. O IE eu-conheço-você pode incluir as informações sobre o conhecimento da STA com relação ao AP para buscar confirmações e/ou correções do AP e pode também incluir indicadores de solicitação para solicitar informações adicionais do AP.

[0092]Quando o AP 710 receber esse quadro de solicitação com um IE eu-conheço-você da STA 720, o AP 710 pode transmitir um quadro de resposta 750 de volta para a STA 720. O quadro de resposta 750 pode incluir um IE resposta-a-eu-conheço-você que inclui detalhes adicionais sobre como completar o processo de configuração de links. Outra rodada de trocas de mensagens pode ser utilizada para o AP 710 e a STA 720 para obter informações adicionais entre si e atingir um acordo sobre como completar o procedimento de configuração de links. A STA 720, por exemplo, pode transmitir um quadro de solicitação preciso-de-mais-informações 760 e receber um quadro resposta-a-preciso-de- mais-informações 770 do AP 710 em resposta. Ao término da fase de descoberta de AP 775, o restante da configuração de links 780 pode ser realizado.

[0093]Neste exemplo, a fase de descoberta de AP 775 pode ser completada em uma ou duas rodadas de mensagens entre a STA e o AP e levar cerca de 4 ms a 10 ms para terminar. Além disso, nessa fase de descoberta de AP 775, o conhecimento previamente obtido pode ser aplicado para derivar uma forma otimizada de completar o restante das funções de configuração de links pelo AP 710 e pela STA 720.

[0094]Um AP pode obter previamente o conhecimento de uma possível STA por meio das suas conexões a uma rede. As informações previamente obtidas sobre uma STA podem incluir o endereço de MAC da STA; necessidades de serviço; informações relativas à segurança, tais como chave/credencial compartilhada com o tempo de validade; e/ou contexto de autenticação válido com tempo de validade etc. De forma similar, o conhecimento mínimo previamente obtido que um AP pode ter sobre uma STA pode incluir o endereço de MAC da STA. Outras informações, tais como a capacidade da STA, uma ou mais exigências de serviço, informações de segurança etc. podem ser disponíveis e utilizadas de forma crescente.

[0095]Caso um AP tenha conhecimento previamente obtido sobre uma STA, por exemplo, o endereço de MAC da STA isolada ou seu endereço de MAC com informações adicionais, o AP pode iniciar um procedimento de ALS após receber um primeiro quadro da STA que inclui o endereço de MAC da STA.

[0096]A Fig. 8 é um diagrama que ilustra um exemplo de método de descoberta de AP otimizado 800 iniciado por um AP 810 com base em informações previamente obtidas. Informações previamente obtidas podem ser adquiridas em uma série de formas. Um elemento de rede 815, por exemplo, pode transmitir uma mensagem que inclui informações da possível STA 817 para o AP 810. Em outro exemplo, o elemento de rede 815 pode transmitir uma mensagem que inclui informações de possível AP 819 para a STA 820.

[0097]No exemplo ilustrado na Fig. 8, quando um AP 810 receber um primeiro quadro 830, tal como um quadro de solicitação de sonda, de uma STA 820 que inclui o endereço de MAC da STA 820, caso o AP 810 possua informações previamente obtidas sobre a STA 820, o AP 810 pode transmitir um quadro de resposta 840, tal como um quadro de resposta de sonda. O quadro de resposta 840 pode incluir um IE eu-conheço-você que indica que pode ser o AP correto para a STA 820. O IE eu-conheço-você pode ser utilizado para solicitar informações adicionais da STA 820. Cada um dentre o primeiro quadro 830 e o quadro de resposta 840 pode incluir um indicador da capacidade de ALS. Ao receber essa resposta do AP 810, a STA 820 pode encerrar o processo de varredura, de tal forma que o tempo utilizado para a varredura possa ser significativamente reduzido. O AP 810 e a STA 820 podem realizar trocas de informações adicionais. A STA 820, por exemplo, pode transmitir um quadro 850 que inclui mais informações sobre a STA. O quadro 850 pode incluir uma sugestão de procedimento de configuração de links. Em resposta, o AP 810 pode transmitir um quadro 860 em resposta. O quadro 860 pode incluir uma confirmação do procedimento de confirmação de links sugerido.

[0098]Além disso, por meio de uma resposta da STA 820 para um IE eu-conheço-você do AP 810 e de trocas de informações necessárias entre o AP 810 e a STA 820 se necessário, o AP 810 e a STA 820 podem chegar a um acordo com relação a como completar o processo de configuração de links de forma oportuna. O AP 810 e a STA 820, por exemplo, podem concordar em eliminar, otimizar ou combinar certas fases de configuração de links. Desta forma, o AP 810 pode aplicar com sucesso suas informações previamente obtidas para participar ativamente da determinação de como otimizar o processo de configuração de links.

[0099]Otimizações de configuração de links pós-descoberta de AP podem variar com as informações disponíveis que um AP e uma STA podem haver obtido previamente, antes da descoberta de AP e durante uma fase de descoberta de AP. A Tabela 2 fornece exemplos de otimizações de configuração de links pós-descoberta de AP com base em diferentes considerações de conhecimento previamente obtidas.Tabela 2

[00100] Associação de segurança estabelecida entre uma STA e uma rede, tal como uma rede de celular, pode ser alavancada para permitir a autenticação e a configuração de link seguro em outra rede, tal como uma rede WLAN, mediante solicitação e sem emendas. Em um exemplo, bootstrap reverso de credenciais de camadas de aplicação em uma rede pode ser pode ser utilizado para gerar credenciais utilizadas em um procedimento de autenticação de novas camadas de acesso de continuidade em outra rede. Um objetivo no desenvolvimento dos mecanismos de autenticação pode ser a otimização das etapas e procedimentos envolvidos e facilitar a autenticação sem emendas durante roaming por todas as formas de redes de acesso.

[00101] Um exemplo do uso de protocolos de Link Isolado (SSO), tal como Conexão com ID aberto, e bootstrap reverso podem permitir a uma STA descobrir e ter acesso a redes anteriormente desconhecidas tais como redes WLAN. Pode não haver necessidade de fornecimento prévio de credenciais em uma nova rede, pois estas podem sofrer bootstrap de um aplicativo de segurança de serviço já em andamento.

[00102] Opções de implementação para integração de SSO com redes WLAN podem incluir o uso de um servidor AAA que integra o Provedor de Identidade (OP), funcionalidades ANDSF aprimoradas (eANDSF) e um servidor AAA integra funcionalidade OP.

[00103] A Fig. 9 é um diagrama de um exemplo de método 900 no qual um servidor AAA 910 pode integrar OP e funcionalidades ANDSF aprimoradas (eANDSF) para permitir a autenticação sem emendas e configuração acelerada de link. Este exemplo pode considerar que a STA 920 e a unidade OP do servidor AAA 910 já estabeleceram uma associação de segurança e chaves mestras que podem ser alavancadas para acesso à rede WLAN. Desde que uma associação entre a STA 920 e a unidade OP do servidor AAA 910 não seja estabelecida, pode-se utilizar uma conexão 3GPP ativa entre a STA 920 e a unidade OP do servidor AAA 910 para trocar autenticação de conexão com ID aberta e gerar uma chave mestra sobre as duas entidades.

[00104] Em um primeiro exemplo, a STA 920 pode haver completado com sucesso a autenticação mútua 930 em direção à unidade OP do servidor AAA ao longo de uma rede de acesso 3GPP e chaves mestras compartilhadas, tais como uma chave previamente compartilhada (PSK), podem haver sido estabelecidas na STA 920 e na unidade OP do servidor AAA 910. Além disso, a STA 920 e a unidade eANDSF do AAA 910 podem ter conexão segura estabelecida e mutuamente autenticada 940, por exemplo, por meio de uma interface S14 aprimorada (eS14) 3GPP. A STA 920 pode solicitar informações da rede WLAN à unidade eANDSF do servidor AAA 910 e/ou a unidade eANDSF do servidor AAA pode enviar informações da rede WLAN para a STA por meio de uma conexão 3GPP segura. As informações de rede podem incluir APs disponíveis, SSIDs, método de autenticação de uso e outros parâmetros de rede de acesso. Utilizando as informações sobre os APs e redes WLAN disponíveis, a STA 920 pode não necessitar realizar varredura passiva para faróis nem realizar um procedimento demorado de descoberta de redes. A STA 920 pode transmitir imediatamente uma solicitação de sonda 950 para um AP selecionado 960 a partir de uma lista priorizada fornecida à STA 920 pela unidade eANDSF do servidor AAA 910.

[00105] Depois que a STA 920 receber uma resposta de sonda 970 do AP 960 selecionado, ela pode realizar autenticação aberta 971 e associar 972 ao AP selecionado 960. Autenticação aberta 971 pode não fornecer nenhuma medida de segurança e pode ser eliminada caso seja utilizado um método 802.1x/EAP.

[00106] O AP 960 pode ser indicado como o autenticador neste exemplo e pode emitir uma Solicitação de EAP 973 solicitando uma identidade de STA. A STA 920 pode devolver uma Resposta de EAP 974 que pode incluir uma identidade exclusiva, tal como uma identidade de assinante móvel internacional (IMSI) com seu domínio. O domínio pode incluir uma indicação de uso de autenticação SSO, tal como IMSI@sso.MNO.com. O AP 960 pode transmitir uma solicitação de acesso 975 para um servidor AAA utilizando, por exemplo, uma solicitação de acesso RADIUS. A Solicitação de Acesso 975 pode incluir uma ID de EAP. A unidade OP do servidor AAA 901 pode reconhecer a identidade da STA e correlacioná-la à associação de segurança existente. A unidade OP do servidor AAA 910 pode decidir que a STA 920 já se encontra autenticada, realizar rápida autenticação de EAP e gerar PMK 976 com base na chave mestra gerada anteriormente e compartilhada com a STA. O servidor AAA 910 pode transmitir uma mensagem de Aceitação de Acesso 977 para o AP 960. A mensagem de Aceitação de Acesso 977 pode incluir um sucesso de EAP e o material chave para o AP 960. O AP 960 pode encaminhar uma mensagem de Sucesso de EAP 978 para a STA 920. A STA 920 pode gerar uma PMK 980 utilizando sua chave mestra compartilhada com o OP.

[00107] A autenticação 802.1X/EAP pode ser completada quando o AP 960 transmitir uma mensagem de Sucesso de EAP 978 e o AP 960 pode iniciar um protocolo de Cumprimento em Quatro Vias 981 para derivar as chaves temporais 983, que podem incluir uma chave transitória em pares (PTK) para criptografar tráfego unicast e uma chave temporal de grupo (GTK) para criptografar tráfego de broadcast e multicast. O protocolo de Cumprimento em Quatro Vias 981 pode utilizar quatro mensagens de quadro de chave EAPOL entre o AP 960 e a STA 920.

[00108] O Cumprimento em Quatro Vias pode utilizar funções pseudoaleatórias (PRF) para combinar várias entradas para derivar valores pseudoaleatórios. A PMK pode ser uma das entradas combinada com outras entradas para criar a PTK na STA 920 e no AP 960. Algumas das outras entradas utilizadas pela função pseudoaleatória podem ser denominadas nonces. Um nonce pode ser um valor numérico aleatório que é gerado apenas uma vez, utilizado em operações criptográficas e associado a uma dada chave criptográfica. Para o Cumprimento em Quatro Vias, um nonce pode ser associado à PMK. Um nonce pode ser utilizado apenas uma vez e não pode ser empregado novamente com a PMK. Dois nonces podem ser criados pelo Cumprimento em Quatro Vias, um nonce de AP (ANonce) e um nonce de solicitação (SNonce). O SNonce pode também ser denominado nonce de STA.

[00109] Para criar a PTK, o Cumprimento em Quatro Vias pode utilizar uma função pseudoaleatória que combina a PMK, um nonce autenticador numérico, um nonce de solicitação, o endereço de MAC do autenticador (AA) e o endereço de MAC do solicitante (SPA).

[00110] Em um procedimento de Cumprimento em Quatro Vias, cada um dentre o AP e a STA pode criar aleatoriamente os seus nonces correspondentes. O autenticador, tal como o AP 960, pode transmitir um quadro de Chave EAPOL 982 para o solicitante, tal como STA 920. O quadro de Chave EAPOL 982 pode incluir um ANonce. A STA 920 pode agora ter todas as entradas necessárias para a função pseudoaleatória. A STA 920 pode derivar PTK 983 dos endereços de PMK, ANonce, SNonce e MAC. A STA 920 pode agora estar de posse de uma PTK que pode ser utilizada para criptografar tráfego unicast.

[00111] A STA 920 pode transmitir um quadro de Chave EAPOL 984 para o AP 960. O quadro de Chave EAPOL pode incluir um SNonce. O AP 960 pode agora ter todas as entradas necessárias para a função pseudoaleatória. A STA 920 pode também transmitir suas capacidades de elemento de informação RSN e um código de integridade de mensagens (MIC) para o AP 960. O AP 960 pode derivar PTK 985 dos endereços de PMK, ANonce, SNonce e MAC. O AP 960 pode também validar o MIC. O AP 960 pode agora estar de posse de uma chave transitória em pares que pode ser utilizada para criptografar tráfego unicast.

[00112] O AP 960 pode derivar uma GTK 986 da chave mestra de grupo (GMK) que pode possuir. O AP 960 pode transmitir um quadro de Chave EAPOL 987 para a STA 920. O quadro de Chave EAPOL 987 pode incluir o ANonce, as capacidades de elementos de informação RSN do AP e MIC. O quadro de Chave EAPOL 987 pode também incluir uma mensagem para a STA 920 para instalar as chaves temporais. A GTK 986 pode ser fornecida no interior de um quadro de Chave EAPOL unicast 987 para a STA 920. A confidencialidade da GTK 986 pode ser protegida, pois ela pode ser criptografada com a PTK 985. A STA 920 pode transmitir um quadro de Chave EAPOL 988 para o AP 960 para confirmar que as chaves temporais foram instaladas.

[00113] Como otimização para o procedimento de Cumprimento em Quatro Vias descrito acima, pode ser possível reduzir a quantidade de mensagens de quadro de chave EAPOL entre o AP e a STA para dois. Isso pode ser atingido utilizando qualquer um dos exemplos de otimização a seguir. A unidade OP do servidor AAA e a STA podem alavancar a chave mestra para derivar chaves PMK e GMK. O servidor AAA pode transmitir a PMK e a GMK para o AP. A primeira mensagem do Cumprimento em Quatro Vias pode ser modificada para incluir, além do ANonce, um nonce de grupo (GNonce) gerado aleatoriamente pelo AP. A STA pode derivar uma PTK a partir dos endereços de PMK, ANonce, SNonce e MAC. A STA pode também derivar uma GTK a partir dos endereços de GMK, GNonce e MAC. A STA pode agora estar de posse de chaves transitórias em pares (PTK, GTK) que podem ser utilizadas para criptografar e decifrar tráfego unicast, broadcast e multicast. A STA pode transmitir um quadro de Chave EAPOL que inclui um SNonce para o AP. A STA pode também transmitir as suas capacidades de elemento de informação RSN e um código de integridade de mensagens (MIC) para o AP. O AP pode derivar PTK a partir dos endereços de PMK, ANonce, SNonce e MAC. O AP pode também derivar GTK a partir dos endereços de GMK, GNonce e MAC. Além disso, o AP pode validar MIC.

[00114] Em um momento durante o procedimento de Cumprimento em Quatro Vias, a STA e o AP podem ter chaves PTK e GTK que podem ser utilizadas para criptografar e decifrar tráfego unicast, broadcast e multicast. Desta forma, o restante do procedimento de Cumprimento em Quatro Vias pode não ser necessário.

[00115] Ao final do procedimento de Cumprimento em Quatro Vias, a STA 920 pode obter um endereço IP e configurações necessárias 990, tais como um ou mais servidores de nome de domínio (DNSs) para uso, empregando um protocolo DHCP, e a STA pode agora ter acesso à rede WLAN 995.

[00116] Como variante para atingir a otimização de uma STA que obtém o seu endereço IP e as configurações necessárias, esta etapa pode ser eliminada caso o eANDSF forneça o endereço IP e a configuração necessária para a STA por meio de uma rede de celular e o servidor AAA envie o endereço IP e configurações necessárias para a STA encapsuladas em uma mensagem EAP, utilizando, por exemplo, mensagem de notificação de EAP.

[00117] A Fig. 10 é um diagrama de um exemplo de método 1000, no qual o servidor AAA 1005 integra funcionalidades OP e eANDSF para permitir autenticação sem emendas e configuração acelerada de link. Este exemplo pode considerar que a STA 1010 e a unidade OP do servidor AAA 1005 já tenham estabelecido associação de segurança e chaves mestras que podem ser alavancadas para acesso à rede WLAN. A STA 1010 pode haver completado com sucesso autenticação mútua 1015 em direção à unidade OP do servidor AAA 1005 por meio de uma rede que pode haver sido conectada anteriormente, por exemplo, a uma rede de acesso 3GPP e chaves mestras compartilhadas (PSK) podem ser estabelecidas sobre a STA 1010 e a unidade OP do servidor AAA 1005. Além disso, a STA 1010 e a unidade eANDSF do servidor AAA podem ser mutuamente autenticadas e pode ser estabelecida uma conexão segura 1020, por exemplo, por meio de uma interface STA-eS14 3GPP. A STA 1010 pode solicitar informações da rede WLAN à unidade eANDSF do servidor AAA 1005 e/ou a unidade eANDSF do servidor AAA 1005 pode conduzir informações da rede WLAN para a STA 1010 por meio de uma conexão 3GPP segura. As informações de rede podem incluir APs disponíveis, SSIDs, método de autenticação de uso e outros parâmetros de rede de acesso. Utilizando as informações sobre os APs e redes WLAN disponíveis, a STA 1010 pode não necessitar realizar varredura passiva para faróis nem realizar procedimento demorado de descoberta de redes. A STA 1010 pode transmitir imediatamente uma solicitação de sonda 1025 para um AP selecionado 1030 a partir de uma lista priorizada fornecida para a STA 1010 pela unidade eANDSF do servidor AAA 1005.

[00118] Depois que a STA 1010 receber uma resposta de sonda 1035 do AP selecionado 1030, ela pode realizar autenticação aberta 1040 e associar-se 1041 ao AP selecionado 1030. Autenticação aberta 1040 pode não fornecer nenhuma medida de segurança e pode ser eliminada caso seja utilizado um método 802.1x/EAP.

[00119] O AP 1030 pode ser denominado autenticador neste exemplo e pode emitir uma Solicitação de EAP 1042 solicitando uma identidade de STA. A STA 1010 pode devolver uma Resposta de EAP 1043 que pode incluir uma identidade exclusiva, tal como uma identidade de assinante móvel internacional (IMSI) com o seu domínio. O domínio pode incluir uma indicação de uso de autenticação SSO, tal como IMSI@sso.MNO.com. O AP 1030 pode transmitir uma solicitação de acesso 1044 para um servidor AAA 1005 utilizando, por exemplo, uma solicitação de acesso RADIUS. A Solicitação de Acesso 1044 pode incluir uma ID de EAP.

[00120] A unidade OP do servidor AAA 1005 pode determinar que a STA 1010 necessita ser novamente autenticada antes do envio de uma mensagem de Aceitação de Acesso para o AP. Portanto, uma ou mais rodadas de mensagens de Desafio de EAP/Resposta podem ser trocadas antes do envio de Sucesso de EAP e material de chave para o AP. O servidor AAA 1005, por exemplo, pode gerar um desafio com base em PSK STA-OP 1045 e transmitir uma mensagem de desafio 1046 para o AP 1030. A mensagem de desafio de acesso 1046 pode incluir uma ID de EAP e/ou um desafio de EAP. O AP 1030 pode transmitir uma mensagem de Solicitação de EAP 1047 para a STA 1010 em resposta à mensagem de desafio de acesso 1046. A mensagem de Solicitação de EAP 1047 pode incluir uma identidade e/ou um desafio. A STA 1010 pode receber a mensagem de Solicitação de EAP 1047, verificar o MAC, gerar um SRES 1048 e transmitir uma mensagem de Resposta de EAP 1049 para o AP 1030. A mensagem de Resposta de EAP 1049 pode incluir uma identidade e/ou resposta ao desafio.

[00121] O AP 1030 pode transmitir uma mensagem de solicitação de acesso 1050 para o servidor AAA 1005 e receber uma mensagem de aceitação de acesso 1051 do servidor AAA 1005 em resposta. A mensagem de solicitação de acesso 1050 pode incluir uma ID de EAP e/ou uma resposta ao desafio. A mensagem de aceitação de acesso 1051 pode incluir uma ID de EAP, uma indicação de sucesso e a chave PMK para o AP. Em reposta ao recebimento da mensagem de aceitação de acesso 1051, o AP 1030 pode transmitir uma mensagem de Sucesso de EAP 1052 para a STA 1010. Em resposta ao recebimento da mensagem de Sucesso de EAP 1052, a STA 1010 pode gerar uma PMK 1053 utilizando a PSK STA-OP e realizar um protocolo de cumprimento em quatro vias 1054 com o AP 1030, solicitar atribuição de endereço IP utilizando DHCP 1055 e ter acesso à Internet pela WLAN 1056, conforme descrito na Fig. 9 acima.

[00122] A Fig. 11 é um diagrama de um exemplo de método 1100 no qual o servidor AAA 1101 integra funcionalidade OP para permitir autenticação sem emendas e FILS. O exemplo da Fig. 11 pode considerar que a STA 1102 e a unidade OP do servidor AAA 1101 já estabeleceram associação de segurança e chaves mestras que podem ser alavancadas para acesso à rede WLAN. A STA 1102 pode haver completado com sucesso autenticação mútua para o OP, por exemplo, por meio da rede de acesso 3GPP e chaves mestras compartilhadas (PSK) podem ser estabelecidas na STA 1102 e na unidade OP do servidor AAA 1101. A STA 1102 pode não ter conectividade a uma eANDSF e, portanto, pode realizar descoberta de rede WLAN por meio de outros mecanismos, utilizando, por exemplo, 802.11u.

[00123] No exemplo exibido na Fig. 11, durante um procedimento de EAP rápido, a unidade OP do servidor AAA 1101 pode reconhecer identidade de STA e correlacioná-la com uma associação de segurança existente. A unidade OP do servidor AAA 1101 pode determinar que a STA 1102 já foi autenticada, realizar autenticação de EAP rápida e gerar PMK com base na chave mestra gerada anteriormente compartilhada com a STA 1102.

[00124] A STA 1102, por exemplo, pode haver completado com sucesso autenticação mútua 1103 para a unidade OP do servidor AAA 1101 por meio de uma rede que pode haver sido anteriormente conectada, por exemplo, a uma rede de acesso 3GPP e chaves mestras compartilhadas (PSK) podem ser estabelecidas na STA 1102 e na unidade OP do servidor AAA 1101. A STA 1102 pode realizar descoberta de AP ativo e/ou passivo 1104 conforme descrito na Fig. 9. A STA 1102 pode realizar uma ou mais trocas de mensagens GAS para realizar descoberta de rede 1105. A STA 1102 pode transmitir, por exemplo, uma mensagem GAS 1106 para o AP 1107 e receber uma mensagem de resposta GAS 1108 do AP 1107 em resposta.

[00125] A STA 1102 pode realizar autenticação aberta 1109 e associar 1110 ao AP selecionado 1107. Autenticação aberta 1109 pode não fornecer nenhuma medida de segurança e pode ser eliminada caso se utilize um método 802.1x/EAP.

[00126] O AP 1107 pode ser denominado autenticador neste exemplo e pode emitir Solicitação de EAP 1112 solicitando uma identidade da STA. A STA 1102 pode devolver uma Resposta de EAP 1113 que pode incluir uma identidade exclusiva, tal como uma Identidade de assinante móvel internacional (IMSI) com o seu domínio. O domínio pode incluir uma indicação de uso de autenticação SSO, tal como IMSI@sso.MNO.com. O AP 1107 pode transmitir uma solicitação de acesso 1114 para um servidor AAA 1101 utilizando, por exemplo, uma solicitação de acesso RADIUS. A Solicitação de Acesso 1114 pode incluir uma ID de EAP.

[00127] O servidor de AAA 1101 pode gerar PMK da PSK STA-OP 1115 e transmitir uma mensagem de Aceitação de Acesso 1116 para o AP 1107. A mensagem de Aceitação de Acesso 1116 pode incluir uma ID de EAP, uma indicação de sucesso e a chave PMK para o AP. O AP 1107 pode transmitir uma mensagem de Sucesso de EAP 1119 para a STA 1102. Em resposta, a STA 1102 pode gerar uma PMK utilizando a PSK STA-OP 1120 e pode realizar um protocolo de cumprimento em quatro vias 1121 com o AP 1107, solicitar atribuição de endereços de IP utilizando DHCP 1122 e ter acesso à Internet pela WLAN 1123, conforme descrito na Fig. 9 acima.

[00128] A Fig. 12 é um diagrama de um exemplo de método 1200 no qual um servidor AAA 1201 pode integrar a funcionalidade OP para permitir autenticação sem emendas e FILS. Este exemplo pode considerar que a STA 1202 e a unidade OP do servidor AAA 1201 já estabeleceram associação de segurança e chaves mestras que podem ser alavancadas para ter acesso à rede WLAN. A STA 1202 pode haver completado com sucesso a autenticação mútua 1203 em direção à unidade OP do servidor AAA 1201, por exemplo, por uma rede de acesso 3GPP e chaves mestras compartilhadas, tais como PSK, podem ser estabelecidas na STA 1202 e a unidade OP do servidor AAA 1201. A STA 1202 pode não ter conectividade a eANDSF e, portanto, pode realizar descoberta de rede WLAN por meio de outros mecanismos, utilizando, por exemplo, 802.11u.

[00129] Com referência à Fig. 12, a STA 1204 pode realizar descoberta de AP passiva e/ou ativa 1205 conforme descrito na Fig. 9. A STA 1202 pode realizar uma ou mais trocas de mensagens GAS para realizar descoberta de rede 1206. A STA 1202 pode transmitir, por exemplo, uma mensagem GAS 1207 para o AP 1204 e receber uma mensagem de resposta GAS 1208 do AP 1204 em resposta.

[00130] A STA 1202 pode realizar autenticação aberta 1209 e associar 1210 ao AP selecionado 1204. Autenticação aberta 1209 pode não fornecer nenhuma medida de segurança e pode ser eliminada caso seja utilizado um método 802.1x/EAP.

[00131] O AP 1204 pode ser denominado autenticador neste exemplo e pode emitir uma Solicitação de EAP 1211 que solicita identidade de STA. A STA 1202 pode devolver uma Resposta de EAP 1212 que pode incluir uma identidade exclusiva, tal como uma Identidade de assinante móvel internacional (IMSI) com o seu domínio. O domínio pode incluir uma indicação de uso de autenticação SSO, tal como IMSI@sso.MNO.com. O AP 1204 pode transmitir uma Solicitação de Acesso 1213 para o servidor AAA 1201 utilizando, por exemplo, uma solicitação de acesso RADIUS. A Solicitação de Acesso 1213 pode incluir ID de EAP.

[00132] A unidade OP do servidor AAA 1201 pode determinar que a STA 1202 necessita ser novamente autenticada antes da transmissão de uma mensagem de Aceitação de Acesso para o AP 1204. Consequentemente, uma ou mais rodadas de mensagens de Desafio/Resposta de EAP podem ser trocadas antes da transmissão de uma mensagem de Sucesso de EAP e material de chaveamento para o AP 1204. O servidor AAA 1201, por exemplo, pode gerar um desafio com base em PSK STA-OP 1214 e transmitir uma mensagem de desafio de acesso 1215 para o AP 1204. A mensagem de desafio de acesso 1215 pode incluir uma ID de EAP e/ou um desafio de EAP. O AP 1204 pode transmitir uma mensagem de Solicitação de EAP 1215 para a STA 1202 em resposta à mensagem de desafio de acesso 1215. A mensagem de Solicitação de EAP 1216 pode incluir uma identidade e/ou um desafio. A STA 1202 pode receber a mensagem de Solicitação de EAP 1216, verificar o MAC, gerar um SRES 1217 e transmitir uma mensagem de Resposta de EAP 1218 para o AP 1204. A mensagem de Resposta de EAP 1218 pode incluir uma identidade e/ou uma resposta para o desafio.

[00133] O AP 1204 pode transmitir uma mensagem de solicitação de acesso 1219 para o servidor AAA 1201 e receber uma mensagem de aceitação de acesso 1220 do servidor AAA 1201 em resposta. A mensagem de solicitação de acesso 1219 pode incluir uma ID de EAP e/ou uma resposta ao desafio. A mensagem de aceitação de acesso 1220 pode incluir uma ID de EAP, uma indicação de sucesso e a chave PMK para o AP. Em resposta ao recebimento da mensagem de aceitação de acesso 1220, o AP 1204 pode transmitir uma mensagem de Sucesso de EAP 121 para a STA 1202. Em resposta ao recebimento da mensagem de Sucesso de EAP 1221, a STA 1202 gera uma PMK 1222 utilizando a PSK STA-OP e pode realizar um protocolo de cumprimento em quatro vias 1223 com o AP 1204, solicitar atribuição de endereço IP utilizando DHCP 1224 e ter acesso à Internet por meio da WLAN 1225, conforme descrito na Fig. 9 acima.

[00134] A Fig. 13 é um diagrama de um exemplo de método 1300 de associação de segurança previamente estabelecida entre uma STA 1301 e uma rede para permitir autenticação sem emendas e configuração inicial acelerada de link. Neste exemplo, EAP rápido pode ser encapsulado em quadros de autenticação 802.11. Isso pode considerar que a STA 1301 e a rede, tal como um servidor AAA 1302 com funcionalidade OP integrada, já estabeleceu associação de segurança e chaves mestras que podem ser alavancadas para acesso seguro à rede WLAN. A STA pode haver completado com sucesso a autenticação mútua 1303 em direção ao AAA/OP pela rede de acesso 3GPP e chaves mestras compartilhadas (PSK) e a Identidade de FILS 1304 pode haver sido estabelecida na STA 1301 e no servidor AAA 1302.

[00135] Neste exemplo, os quadros de autenticação 802.11 podem encapsular mensagens de EAP rápido entre a STA 1301 e o AP 1305. Além disso, Snonce e Anonce podem ser trocados utilizando os quadros de autenticação, que podem permitir a realização simultânea de um Protocolo de Cumprimento em Quatro Vias. A STA 1301, por exemplo, pode gerar um Snonce 1306 e transmitir uma mensagem de autenticação 1307 para o AP 1305. A mensagem de autenticação 1307 pode incluir uma mensagem de Resposta de EAP e indicar um número de sequência, ID de FILS, Snonce e/ou uma marca de Autenticação. O AP 1305 pode armazenar 1308 o Snonce e transmitir uma mensagem de solicitação de acesso 1309 para o servidor AAA 1302. A mensagem de solicitação de acesso 1309 pode ser uma mensagem de EAP e pode incluir uma ID de FILS, um número de sequência (SEQ) e/ou uma marca de Autenticação.

[00136] O servidor AAA 1302 pode utilizar a identidade de FILS para observar o contexto de segurança previamente estabelecido com a STA 1301. O servidor AAA 1302 pode verificar o número de sequência. O servidor pode prosseguir em seguida para verificar a integridade da mensagem utilizando a chave de integridade, de forma a verificar provas de posse daquela chave pelo parceiro. Caso todas as verificações sejam bem sucedidas, o servidor de AAA 1302 pode gerar uma PMK 1310 a partir de uma PSK STA-OP e transmitir uma mensagem de aceitação de acesso 1311 para o AP 1305. A mensagem de aceitação de acesso pode incluir uma chave de sessão, tal como PMK, uma mensagem de Sucesso de EAP, uma SEQ, uma ID de FILS, um campo de informação de link de canais (CB-Info) e/ou uma marca de autenticação. A marca de autenticação pode permitir a um receptor, tal como uma STA ou um servidor AAA, verificar a integridade da mensagem recebida e determinar a sua validade. O servidor AAA 1302 pode transmitir CB- Info em uma mensagem EAP (não exibida), de forma que a STA possa verificar que a mensagem EAP foi recebida por meio do AP correto e não um AP comprometido.

[00137] Caso a STA 1301 inclua um campo opcional (IP_CFG_REQ) na mensagem de autenticação 1307, o servidor AAA 1302 pode transmitir as configurações de IP para a STA 1301 em um campo (IP_CFG_Resposta) da mensagem de Sucesso de EAP. Observe que os parênteses podem indicar campos opcionais.

[00138] Além disso, o servidor AAA 1302 pode transmitir informações de link de Canal (CB-Info) na mensagem de Sucesso de EAP, de tal forma que a STA 1301 possa verificar que a mensagem de EAP foi recebida por meio do AP correto e não comprometido.

[00139] Em resposta ao recebimento da mensagem de aceitação de acesso 1311, o AP 1305 pode derivar PTK 1312 a partir da PMK, Anonce e/ou Snonce e gerar GTK. O AP 1305 pode transmitir uma mensagem de autenticação 1313 para a STA 1301. A mensagem de autenticação 1313 pode incluir, por exemplo, uma mensagem de Sucesso de EAP que pode indicar SEQ, ID de FILS, CB-Info, Anonce e/ou marca de autenticação.

[00140] Em resposta ao recebimento da mensagem de autenticação 1313, a STA 1301 pode derivar uma PTK 1314 e instalar a GTK. Ao final da autenticação bem sucedida, a STA 1301 e o AP 1305 podem ter as Chaves (PTG, GTK) prontas para proteger dados trocados entre a STA 1301 e o AP 1305 por meio da 802.11 rádio 1315.

[00141] Caso a STA 1301 não venha a ter as configurações de IP necessárias, a STA 1301 pode utilizar, por exemplo, uma troca de quadros de Associação 802.11 para fornecer as configurações de endereço IP necessárias para a STA autenticada por FILS, de forma que possa estar pronta para aplicações de lançamento, tais como navegação na Internet, ou comutar sessões em andamento de uma rede, tal como 3GPP, para a rede WLAN com segurança. A STA 1301, por exemplo, pode transmitir uma mensagem de associação 1316 para o AP 1305 e receber uma mensagem de associação 1317 em resposta ao AP 1305. A mensagem de associação 1316 pode incluir um campo (IP-CFG- REQ) e a mensagem de associação 1317 pode incluir um campo (IP-CFG-Resposta).

[00142] A Fig. 14 é um diagrama de um exemplo de método 1400 de associação de segurança previamente estabelecida entre uma STA 1401 e uma rede, tal como um servidor AAA 1402, para permitir autenticação sem emendas e configuração inicial acelerada de link. Neste exemplo, EAP Rápido pode ser encapsulado em quadros de Associação 802.11. O servidor AAA 1402 pode ser configurado para realizar funções OP.

[00143] Este exemplo pode considerar que a STA e o servidor AAA 1402 já estabeleceram associação de segurança e chaves mestras que podem ser alavancadas para acesso seguro à rede WLAN. Pode-se considerar que a STA 1401 completou com sucesso a autenticação mútua 1403 em direção à unidade OP do servidor AAA 1402 em uma rede de acesso 3GPP e as chaves mestras compartilhadas (PSK) e a Identidade de FILS 1404 são estabelecidas na STA 1401 e no servidor AAA 1402.

[00144] Neste exemplo, a STA 1401 pode gerar um Snonce 1405 e transmitir um quadro de associação 1406 para o AP 1407. O quadro de associação 1406 pode incluir uma mensagem EAP e indicar uma SEQ, ID de FILS (IP-CFG-REQ), Snonce 1405 e/ou marca de Autenticação. O AP 1407 pode receber o quadro de associação 1406 e armazenar 1408 o Snonce 1405. O AP 1407 pode transmitir um quadro de solicitação de acesso 1409 para o servidor AAA 1402. O quadro de solicitação de acesso 1409 pode incluir uma mensagem de Resposta de EAP e indicar SEQ, ID de FILS (IP-CFG-REQ) e/ou marca de Autenticação.

[00145] Em resposta ao recebimento do quadro de solicitação de acesso 1409, o servidor AAA 1402 pode gerar 1410 uma PMK da PSK STA-OP. O servidor AAA 1402 pode transmitir um quadro de aceitação de acesso 1411 para o AP 1407. O quadro de aceitação de acesso 1411 pode incluir uma PMK e/ou uma mensagem de Sucesso de EAP e indicar SEQ, ID de FILS, (IP-CFG-Resposta), (CB-Info) e/ou marca de Autenticação.

[00146] Em resposta ao recebimento do quadro de aceitação de acesso 1411, o AP 1407 pode derivar 1412 uma PTK da PMK, Anonce e/ou Snonce e gerar uma GTK. O AP 1407 pode transmitir um quadro de associação 1413 para a STA 1401. O quadro de associação 1413 pode incluir uma mensagem de Sucesso de EAP e indicar SEQ, ID de FILS (CB-Info), Anonce, (IP-CFG-Resposta) e/ou marca de Autenticação. A STA 1401 pode derivar 1414 uma PTK, instalar a GTK e ter acesso à Internet por meio da WLAN 1415.

[00147] Neste exemplo, os quadros de Associação 802.11 podem incluir pelo menos o seguinte: (1) mensagens EAP rápidas entre a STA e o AP; (2) Snonce e Anonce necessários para completar simultaneamente o Protocolo de Cumprimentos em Quatro Vias; (3) (IP-CFG-REQ) da STA para o AP e (IP-CFG-Rsposta) do AP para a STA para atribuição simultânea de endereços de IP. Ao final da associação, a STA autenticada por FILS pode ter as configurações de endereço IP necessárias para acesso seguro à rede WLAN.

[00148] A Fig. 15 é um diagrama de um exemplo de método 1500 de associação de segurança previamente estabelecida entre uma STA 1501 e uma rede, tal como um servidor AAA 1502, para permitir autenticação sem emendas e configuração acelerada de link. Este exemplo pode ser baseado em uma Autenticação de FILS não de EAP. O servidor AAA 1502 pode ser configurado para realizar funções de OP e/ou eANDSF.

[00149] Este exemplo pode considerar que a STA 1501 e o servidor AAA 1502 já estabeleceram associação de segurança e chaves mestras que podem ser alavancadas para acesso seguro à rede WLAN. Pode-se considerar que a STA 1501 completou com sucesso a autenticação mútua 1503 em direção à unidade OP do servidor AAA 1502, por exemplo, por meio de uma rede de acesso 3GPP e chaves mestras compartilhadas (PSK) e Identidade de FILS são estabelecidas 1504 na STA 1501 e no servidor AAA 1502.

[00150] Neste exemplo, os quadros de Autenticação 802.11 conduzem mensagens de Autenticação sem EAP entre a STA 1501 e o AP 1505. Além disso, Anonce pode ser transmitido pelo AP 1505 para a STA 1501 utilizando os quadros de Autenticação que podem permitir que a STA 1501 derive PTK.

[00151] Os quadros de Associação 802.11 podem conduzir um Snonce da STA 1501 para o AP 1505, de tal forma que o AP 1505 possa derivar PTK do seu lado. Além disso, os quadros de Associação podem conduzir uma solicitação de configuração de IP opcional (IP-CFG-REQ) da STA 1501 para o AP 1505 e (IP-CFG-Resposta) do AP 1505 para a STA 1501. Ao final da associação, a STA autenticada por FILS possui as configurações de endereço IP necessárias para ter acesso seguro à rede WLAN.

[00152] A STA 1501 pode, por exemplo, transmitir uma mensagem de autenticação 1506 para o AP 1505. A mensagem de autenticação 1506 pode incluir um SEQ, ID de FILS e/ou marca de Autenticação. Em resposta ao recebimento da mensagem de autenticação 1506, o AP 1505 pode transmitir uma mensagem de solicitação de acesso 1507 para o servidor AAA 1502. A mensagem de solicitação de acesso 1507 pode incluir um SEQ, ID de FILS e/ou marca de Autenticação. O servidor AAA pode gerar 1508 uma PMK da PSK STA-OP e transmitir uma mensagem de aceitação de acesso 1509 para o AP 1505. A mensagem de aceitação de acesso pode incluir PMK, SEQ, ID de FILS, (CB-Info) e/ou marca de Autenticação.

[00153] Em resposta ao recebimento da mensagem de aceitação de acesso 1509, o AP 1505 pode transmitir uma mensagem de autenticação 1510 para a STA 1501. A mensagem de autenticação 1510 pode incluir um SEQ, (CB-Info), Anonce e/ou marca de Autenticação. A STA 1501 pode gerar 1511 um Snonce, derivar uma PTK e transmitir uma mensagem de associação 1512 para o AP 1505. A mensagem de associação 1512 pode incluir um Snonce, (IP-CFG-REQ) e/ou marca de Autenticação.

[00154] O AP 1505 pode derivar 1513 uma PTK a partir da PMK, Anonce e Snonce e gerar uma GTK. O AP 1505 pode transmitir uma mensagem de associação 1514 para a STA 1501. A mensagem de associação 1514 pode incluir uma GTK, (IP-CFG-Resposta) e/ou uma marca de Autenticação. Em resposta ao recebimento da mensagem de associação 1514, a STA 1501 pode instalar a GTK 1515 e ter acesso seguro à Internet por meio da WLAN 1516.

[00155] Ao final da fase de descoberta de AP, APs e STAs capazes de ALS podem negociar procedimentos de descoberta pós-AP ALS com base na disponibilidade e na quantidade de informações que as STAs e os APs obtiveram previamente entre si. Essas informações previamente obtidas podem incluir, por exemplo, uma ou mais dentre informações de serviços de rede, informações de TSF, informações de associação e autenticação 802.11, informações de segurança e autenticação EAP/802.1x e informações de atribuição de endereço IP. Com base nessas informações previamente obtidas disponíveis, a STA ou o AP podem iniciar a negociação de procedimentos pós-descoberta de AP customizados.

[00156] Exemplos de sinalização utilizada para as negociações de procedimentos pós- descoberta de AP são exibidos na Tabela 3, na qual ações potenciais em cada fase do processo de configuração de link pós-descoberta de AP são relacionadas e expressas por uma sequência binária. Uma sequência de números iniciada com “0b” na Tabela 3 pode indicar que os números após “0b” são uma expressão no formato binário.Tabela 3

[00157] A implementação de sinalização de negociação pós-descoberta de AP pode ter múltiplas formas. A negociação pós-descoberta de AP pode ser implementada, por exemplo, utilizando o quadro de ação de administração de FILS descrito acima, em que o código de sinalização de negociações para cada fase da descoberta pós-AP pode estar localizado em um campo correspondente no quadro de ação de administração de FILS. Em outro exemplo, os códigos de sinalização de negociação podem ser implementados na forma de bitmap em IEs de mensagens de descoberta de AP, tal como no IE eu-conheço- você e/ou em IEs resposta-a-eu-conheço-você. Em outro exemplo, os códigos de sinalização de negociação podem ser implementados em IEs incluídos em outros quadros de administração e controle, tais como faróis, solicitações de sonda e respostas de sonda.

[00158] Utilizando o exemplo de codificação na Tabela 3, um campo de informações de ALS com 15 bits pode ser incluído pela STA ou pelo AP para expressar o seu procedimento de configuração de links pós-descoberta de AP mais otimizado. O campo de informações de ALS pode ser segmentado em diferentes tamanhos de segmentos, em que cada segmento corresponde a uma fase de configuração de links pós-descoberta de AP. A ordem dos bits no identificador pode ser a mesma ordem das fases funcionais ilustradas na Tabela 3, por exemplo, bits 14 e 13 correspondentes a uma fase de descoberta de rede.

[00159] Se, por exemplo, o AP houver obtido previamente informações de identidade de uma possível STA, tais como o endereço de MAC e/ou informações de necessidade de serviço, o AP pode determinar que as fases de descoberta de rede, TSF adicional e autenticação 802.11 podem ser eliminadas e o procedimento de configuração de links deverá passar pelas fases de associação de 802.11, autenticação de EAP e/ou atribuição de endereço IP com base em DHCP quando o AP receber um quadro da STA, tal como um quadro de solicitação de sonda. O AP pode, portanto, transmitir um quadro de resposta de sonda para a STA com um IE eu-conheço-você que inclui um código de procedimento pós- descoberta de AP com 15 bits “0b111 1110 0000 0000”. Caso a STA receba esse código de procedimento pós-descoberta de AP, a STA pode transmitir um IE resposta-a-eu- conheço-você com o mesmo código ou revisado em um quadro de administração para confirmar ou revisar o procedimento pós-descoberta de AP ou pode aceitá-lo implicitamente seguindo diretamente para a fase seguinte conforme sugerido pelo código, tal como associação 802.11. Desta forma, o AP pode iniciar as otimizações de configuração de link utilizando o seu conhecimento previamente obtido sobre a STA.

[00160] Em outro exemplo, quando uma STA incluir um campo de informação de ALS “0b111 111 01 0010 001” para o seu procedimento pós-descoberta de AP ALS no seu quadro de solicitação de sonda para um AP preferido, a STA pode indicar ao AP um ou mais dos seguintes: o procedimento pós-descoberta de AP ALS mais otimizado com este AP específico pode incluir as fases de descoberta de rede e a autenticação TSF e 802.11 adicional pode ser eliminada; pode ser utilizada uma fase de associação 802.11 modificada; pode ser utilizado um esquema de fornecimento de chaves rápidas e autenticação de EAP rápida; e/ou pode ser utilizada uma atribuição de endereço IP otimizada, por exemplo, conduzindo-se uma ou mais mensagens DHCP em uma ou mais mensagens de Camada 2. O AP que recebe uma solicitação de sonda que indica que a STA é uma STA com informações previamente obtidas pode transmitir um quadro de resposta de sonda utilizando uma sequência similar dependendo da quantidade de informação que o AP obteve previamente sobre a STA. A STA que recebe a solicitação de sonda pode responder transmitindo um quadro de ação de administração de FILS para confirmar o procedimento pós-descoberta de AP de ALS otimizado e customizado definido.

[00161] Quando um AP e uma STA negociarem o procedimento pós-descoberta de AP, se, para uma ou mais fases dos processos de configuração de links, o AP e a STA possuírem necessidades diferentes, prevalecerá a necessidade mais estrita. Um exemplo das diferentes necessidades pode ocorrer quando a STA solicitar a eliminação da fase de descoberta de rede enquanto o AP solicita uma fase de descoberta de rede 802.11u. Neste exemplo, a STA pode concordar com uma fase de descoberta de rede 802.11u por solicitação do AP. Além disso, o procedimento pós-descoberta de AP ALS otimizado definido final pode ser confirmado positivamente para funcionamento correto do ALS. Essa confirmação pode ser atingida por meio da transmissão de um quadro de ação de administração de FILS que inclui o procedimento pós-descoberta de AP de ALS definido em um quadro unicast, tal como um quadro de solicitação de sonda, um quadro de resposta de sonda, um quadro de solicitação de associação etc. à STA ou AP correspondente.

[00162] Outro método de exemplo pode incluir o uso de conhecimento de configuração de sistema previamente obtido. A configuração de sistema para este exemplo pode ser definida como um conjunto de parâmetros de sistema que são estáticos ou semiestáticos para um modo operacional e de desdobramento de sistema específico. Esses parâmetros de sistema podem também ser denominados parâmetros de configuração de sistema e o “sistema” neste contexto pode indicar os sistemas de LAN sem fio com base em IEEE 802.11.

[00163] A configuração de sistema pode ser previamente obtida pela STA antes de iniciar um processo de configuração de links com BSS/AP e pode ser utilizada para acelerar o processo de configuração inicial de links.

[00164] Podem ser definidos conjuntos de parâmetros de configuração do sistema. Para especificar o modo de operação de um sistema de LAN sem fio, por exemplo, podem ser definidas e utilizadas as três configurações diferentes a seguir: (1) configuração BSS/AP, também denominada configuração BSS ou configuração AP; (2) configuração de rede de acesso; e (3) configuração de rede e AP combinados, também denominada configuração de AP/rede.

[00165] Cada uma das configurações acima pode conter um conjunto de parâmetros de sistema que especifica as configurações de operação de sistema correspondentes. O conjunto de parâmetros de configuração de AP podem incluir os parâmetros/descrições de operação de BSS/AP que são estáticos ou semiestáticos ao longo do tempo com relação a mudanças de valores.

[00166] A fim de utilizar informações de configuração do sistema como conhecimento previamente obtido para acelerar o processo de configuração de links, podem ser aplicados os critérios básicos a seguir para selecionar os parâmetros de configuração de AP: (a) os parâmetros que podem ser utilizados para iniciar uma operação BSS/AP, tais como os parâmetros utilizados nos primitivos MLME_START.request em 802.11; (b) os parâmetros que podem ser utilizados para especificar configurações de operação de BSS/AP que podem ser comunicadas entre um AP e STAs, por exemplo, em um quadro de farol ou quadro de resposta de sonda etc.; (c) os parâmetros que podem não alterar dinamicamente os valores ao longo do tempo, mantendo, por exemplo, os mesmos valores por horas, dias e até meses; e/ou (d) os parâmetros que podem ser relevantes para configuração de links.

[00167] Com base nos critérios de seleção básicos, a Tabela 4 abaixo fornece um exemplo de conjunto de parâmetros de configuração de BSS/AP de infraestrutura. Tabela 4 Exemplo de conjunto de parâmetros de configuração de BSS/AP de infraestrutura

[00168] O exemplo de parâmetro de configuração BSS/AP definido acima é por BSS/AP que é identificado pela BSSID, tal como o endereço de MAC de 6 bytes do AP.

[00169] Conforme exibido na Tabela 4, cada parâmetro do conjunto de parâmetros de configuração de AP possui um indicador presente para indicar se o valor do parâmetro está ou não presente em uma instância de configuração específica. Uma instância de configuração pode ser denominada indicador de configuração. Isso pode permitir que um subconjunto dos parâmetros no conjunto de configurações especifique um modo de operação BSS/AP específico com o uso de um modo PHY específico e/ou a seleção de certas características e funcionalidades opcionais do sistema, tais como suporte a QoS, serviços entretrabalhos etc.

[00170] O conjunto de parâmetros de configuração de Rede de Acesso pode incluir os parâmetros operacionais estáticos ou semiestáticos ou descrições da rede de acesso atrás do BSS/AP que podem ser relevantes para configuração de links de STAs. De forma similar, a fim de utilizar as informações de configurações de rede de acesso como conhecimento previamente obtido para acelerar o processo de configuração de links, os critérios básicos a seguir podem ser aplicados para selecionar os parâmetros de configuração de rede de acesso: (a) os parâmetros que podem ser utilizados para especificar os serviços de rede de acesso, capacidades, atributos e/ou funcionalidades, tais como os parâmetros utilizados nas mensagens de descoberta de rede de acesso, como protocolo de consulta de rede de acesso (ANQP/GAS); (b) os parâmetros que não podem alterar dinamicamente os valores ao longo do tempo, por exemplo, mantendo os mesmos valores por horas, dias e até meses; e/ou (c) os parâmetros que podem ser relevantes para configuração de links.

[00171] Com base nos critérios de seleção acima, a Tabela 5 abaixo fornece um exemplo de conjunto de parâmetros de configuração de rede de acesso.Tabela 5 Exemplo de conjunto de parâmetros de configuração de rede de acesso

[00172] De forma similar, o conjunto de parâmetros de configuração de rede de acesso acima pode ser por BSS/AP, em que a rede de acesso pode ser a rede à qual a STA pode conectar-se por meio da LAN sem fio do BSS/AP. Além disso, conforme exibido na Tabela 5, para cada parâmetro do conjunto de parâmetros de configuração de rede de acesso, pode ser utilizado um indicador presente para indicar se o valor do parâmetro está ou não presente em uma instância de configuração específica, de forma a poder permitir que um subconjunto de parâmetros de configuração especifique uma operação de rede específica com as características e funcionalidades opcionais selecionadas, tais como serviço de alerta de emergência etc.

[00173] Como alternativa para a definição de conjuntos de parâmetros de configuração de rede e AP separados, pode ser definido um conjunto de parâmetros de configuração de rede e AP isolado combinado para especificar as configurações de operação e serviços do AP e da rede de acesso. O parâmetro de configuração de rede e AP isolado combinado pode conter as descrições/parâmetros de operação para o BSS/AP e a rede de acesso.

[00174] Os critérios de seleção de um conjunto de parâmetros de configuração de rede e AP combinados pode ser uma combinação dos critérios de seleção de parâmetros de configuração de AP e dos critérios de seleção de configuração de rede de acesso. Além disso, os dois conjuntos de parâmetros na Tabela 4 e na Tabela 5 podem ser combinados para fornecer um exemplo de conjunto de parâmetros de configuração de rede/AP combinados.

[00175] Pode ser identificada uma instância de configuração de sistema com contagem de mudança de configuração. Uma instância de configuração de sistema pode designar um conjunto de parâmetros de configuração com valores específicos atribuídos a cada um dos parâmetros de configuração. Os parâmetros de configuração podem ser utilizados para especificar um modo de operação de sistema correspondente. Caso um conjunto de parâmetros de configuração possa ser definido para um sistema com características ou funcionalidades opcionais e uma instância de configuração possa incluir um subconjunto de parâmetros de configuração com valores válidos, os parâmetros restantes podem ser marcados como “ausentes”.

[00176] Qualquer alteração de uma instância de configuração pode resultar em uma nova instância de configuração, tal como uma mudança de valores de parâmetros ou um parâmetro “ausente” alterado para “presente” com um valor válido atribuído ou um parâmetro “presente” alterado para “ausente” etc. Uma instância de configuração pode ser identificada pelo seu número de versão, também denominado Contagem de Alteração de Configuração (CCC) ou Número de Sequência de Configuração (CSN). A CCC pode ser uma variável inteira cujo valor pode mudar toda vez em que mudar uma instância de configuração. A CCC pode ser alterada com base em uma função previamente definida. Um exemplo pode ser que aumento da CCC em 1 toda vez em que a instância de configuração é alterada e volta para 0 ao atingir o seu valor máximo.

[00177] Uma configuração de BSS/AP pode ser definida por BSS/AP, que pode ser identificado pela BSSID, tal como o endereço MAC do AP. Uma Contagem de Alteração de Configuração de AP (CCC AP) pode ser utilizada para identificar uma instância de configuração de AP. Consequentemente, uma combinação de BSSID, tipo de configuração e/ou CCC AP, por exemplo, pode ser utilizada para identificar uma instância de configuração do dado AP, em que o tipo de configuração pode indicar uma configuração específica dentre as diversas configurações que podem ser definidas e utilizadas, tais como configuração de BSS/AP, configuração de acesso à rede etc.

[00178] De forma similar, uma variável inteira, tal como uma Contagem de Alteração de Configuração de Rede de Acesso (CCC AN), pode ser utilizada para identificar o número de versão de uma instância de configuração de Rede de Acesso. Uma combinação de BSSID, tipo de configuração e/ou CCC AN, pode ser utilizada para identificar uma instância de configuração da rede de acesso por meio de um AP.

[00179] Caso seja utilizada uma configuração de rede e AP combinada, uma variável inteira, tal como uma Contagem de Alteração de Configuração de Rede de Acesso/AP (CCC AP/AN), pode ser utilizada para identificar o número de versão de uma instância de configuração combinada. Uma combinação de BSSID, tipo de configuração e/ou CCC AP/AN, por exemplo, pode ser utilizada para identificar uma instância de configuração de um AP e a rede de acesso por meio do AP.

[00180] Pode-se realizar comunicação de informações do sistema com conjuntos de parâmetros de configuração de sistema previamente definidos. Em sistemas de LAN sem fio, as informações de sistema, tais como os parâmetros de operação de BSS/AP, funcionalidades de rede de acesso e/ou atributos etc., podem ser comunicadas para as STAs para configuração inicial de link e para retomada de links ao retornar de modos de economia de energia. Os conjuntos de parâmetros de configuração de sistema podem ser definidos para aumentar a eficiência da comunicação de informações de sistema entre AP/Rede e as STAs.

[00181] Ao utilizar-se configurações de sistema para possibilitar comunicações de sistema eficientes, as definições dos conjuntos de parâmetros de configuração do sistema podem ser conhecidas pelo AP/Rede e STAs. Um método de atender a essa necessidade pode ser a padronização das definições dos conjuntos de parâmetros de configuração por meio de Corpos Padrão, tais como IEEE 802. Alternativamente, as definições dos conjuntos de parâmetros de configuração do sistema podem ser comunicadas, em primeiro lugar, entre o AP/Rede e as STAs por meio do link sem fio e/ou links com fio, antes que a configuração possa ser utilizada.

[00182] Conjuntos de parâmetros de configuração de sistema previamente definidos podem ser utilizados no AP/Rede e STAs. Os exemplos a seguir resumem como o AP/Rede pode sustentar o uso de conjuntos de parâmetros de sistema previamente definidos para comunicar as informações de sistema com STAs.

[00183] Em um primeiro exemplo, para cada conjunto de parâmetros de configuração de sistema definido/empregado, o AP pode manter a instância de configuração e sua CCC correspondente, tal como CCC AP, CCC AN e/ou CCC AP/AN, incluindo atualização da Contagem de Alteração de Configurações toda vez em que a instância de configuração é alterada.

[00184] Em um segundo exemplo, o AP pode fornecer informações de sistema de AP com base em um conjunto de parâmetros de configuração de BSS/AP previamente definido. Este exemplo pode incluir o fornecimento de uma instância de configuração de BSS/AP completa com sua CCC AP correspondente, por exemplo, em um quadro de Farol e/ou quadro de Resposta de Sonda. Alternativamente, o AP pode fornecer informações de sistema de AP somente por meio de CCC AP, por exemplo, em um quadro de Descoberta de FILS, quadro de Farol Curto etc.

[00185] Em um terceiro exemplo, o AP pode fornecer informações de sistema de rede de acesso com base em um conjunto de parâmetros de configuração de rede de acesso previamente definido. O AP pode fornecer, por exemplo, uma instância de configuração de rede de acesso completa com sua CCC AN correspondente, por exemplo, nos quadros GAS/ANQP. Alternativamente, o AP pode fornecer informações de rede de acesso somente por meio de CCC AN, por exemplo, em um quadro de Farol, Resposta de Sonda, Descoberta de FILS e/ou Farol Curto.

[00186] Em um quarto exemplo, o AP pode fornecer informações de sistema de rede e AP com base em um conjunto de parâmetros de configuração de rede e AP combinados previamente definido. O AP pode fornecer, por exemplo, uma instância de configuração de rede e AP completa com sua CCC AP/AN correspondente, por exemplo, em um quadro de Farol, quadro de Resposta de Sonda e/ou quadros de GAP/ANQP. Alternativamente, o AP pode fornecer informações de rede e AP somente por meio de uma CCC AP/AN, por exemplo, em um quadro de Descoberta de FILS, quadro de Farol Curto etc.

[00187] A Fig. 16 é um diagrama de um exemplo de método 1600 para sustentar o uso de conjuntos de parâmetros de sistema previamente definidos. Com referência à Fig. 16, um AP pode receber 1610 uma solicitação de sonda que inclui um identificador de configuração de sistema, tal como uma combinação de BSSID, tipo de configuração e/ou CCC que pode coincidir com o AP. Caso o identificador de configuração de sistema recebido coincida 1620 com um identificador de configuração de sistema do AP, o AP pode transmitir 1630 uma Resposta de Sonda Reduzida. Uma Resposta de Sonda Reduzida pode referir-se a um quadro de Resposta de Sonda no qual um conjunto de parâmetros de configuração pode não ser apresentado individualmente no quadro de resposta. Em vez disso, o mesmo valor de CCC do quadro de Solicitação de Sonda pode ser utilizado para representar o conjunto de parâmetros de configuração, indicando que a STA transmissora de Solicitação de Sonda possui a instância de configuração válida. Se o identificador de configuração de sistema recebido não coincidir 1620 com um identificador de configuração do sistema do AP, o AP pode transmitir 1640 uma Resposta de Sonda completa com um conjunto atualizado de valores de parâmetros de configuração e identificadores de instâncias de configuração correspondentes ou transmitir uma Resposta de Sonda Parcialmente Reduzida, em que uma Resposta de Sonda Parcialmente Reduzida pode indicar um quadro de Resposta de Sonda que pode não conter uma instância de configuração completa. Em vez disso, uma Resposta de Sonda Parcialmente Reduzida pode conter um novo identificador de instâncias de configuração e um subconjunto dos parâmetros de configuração, tais como os parâmetros de configuração com valores novos. Em outras palavras, ela pode conter valores diferentes da instância de configuração conforme indicado pelo identificador de instâncias de configuração fornecido no quadro de Solicitação de Sonda.

[00188] Este exemplo pode necessitar que o AP seja capaz de identificar as diferenças entre a sua instância de configuração atual e aquela identificada pelo identificador de instâncias de configuração fornecido no quadro de Solicitação de Sonda, que pode ser atingido por meio da armazenagem de diversas cópias de instâncias de configuração anteriores e das alterações correspondentes em comparação com as instâncias de configuração atuais e/ou de divisão das instâncias de configuração em subconjuntos de parâmetros, tais como Subconjunto 1, Subconjunto 2, Subconjunto 3 e Subconjunto 4. A CCC pode também ser dividida em quatro partes com, por exemplo, os primeiros quatro bits associados ao Subconjunto 1; e/ou os quatro últimos bits associados ao Subconjunto 4. Examinando a CCC da STA na Solicitação de Sonda, o AP pode descobrir os subconjuntos de parâmetros alterados.

[00189] Uma STA pode rastrear e utilizar o conhecimento previamente obtido sobre o BSS e/ou rede na forma de conjuntos de parâmetros de configuração de sistema previamente definidos para obter as informações de sistema. Uma STA pode, por exemplo, rastrear o seu conhecimento obtido sobre BSS/AP e/ou informações de sistema de rede de acesso utilizando um banco de dados de conhecimento de configurações. Para cada BSS/AP sobre o qual a STA obteve conhecimento, pode haver uma inscrição no banco de dados, que pode conter uma BSSID, SSID, localização, último momento de atualização, conjuntos de parâmetros de configuração e/ou as contagens de mudança de configurações correspondentes, tais como configuração de BSS/AP, configuração de rede de acesso e/ou configuração de AP e rede combinados etc. e os valores para cada parâmetro de configuração que podem estar presentes conforme indicado pelo seu indicador presente. As inscrições no banco de dados de configurações podem ser organizadas para facilitar rápido acesso ao conteúdo, por exemplo, ordenadas com base no uso de STA do BSS/AP ou ordenadas com base em locais de BSS/APs, ordenadas com base na rotina de movimento físico da STA etc. Uma inscrição no banco de dados de configurações pode ser inicializada quando a STA obtiver conhecimento sobre um novo BSS/AP e a inscrição pode ser mantida toda vez em que a STA puder receber atualização sobre o BSS/AP, tal como uma instância de configuração com novo valor de CCC. Uma STA pode obter o conhecimento da configuração de BSS/AP e/ou configuração de rede de acesso por meio de um link sem fio com o BSS/AP, link sem fio com outro BSS/AP, link sem fio em uma rede de celular ou link com fio etc.

[00190] A Fig. 17 é um diagrama de outro exemplo de método 1700 para sustentar o uso de conjuntos de parâmetros de sistema previamente definidos. Quando uma STA receber 1710, por exemplo, uma instância de configuração completa e sua CCC correspondente, por exemplo, em quadros de Farol, quadros de Resposta de Sonda e/ou quadros de GAS/ANQP, ela pode verificar 1720 caso se existe inscrição no seu banco de dados de conhecimento de configuração obtido. Caso não haja inscrição no seu banco de dados de conhecimento de configuração obtido, ela pode criar 1730 uma nova inscrição. Se houver uma inscrição no seu banco de dados de conhecimento de configuração obtido, ela pode verificar 1740 se a contagem de alterações de configuração recém-recebida coincide com o banco de dados de configuração. Caso haja coincidência, nenhuma atualização 1750 é necessária no banco de dados de configuração. Caso não haja coincidência, a STA pode atualizar 1760 o banco de dados com a instância de configuração recém-recebida e seu valor de CCC correspondente.

[00191] A Fig. 18 é um diagrama de outro exemplo de método 1800 para sustentar o uso de conjuntos de parâmetros de sistema previamente definidos. Uma STA pode receber 1810, por exemplo, um identificador de instâncias de configuração sem informações de instância de configuração completas, por exemplo, em quadros de Descoberta de FILS, quadros de farol curto ou em quadros de Resposta de Sonda Reduzida. A STA pode determinar 1820 se o valor de CCC no identificador de instâncias de configuração recebido coincide com um valor armazenado. Caso o valor de CCC no identificador de instâncias de configuração recém-recebido não coincida com o valor armazenado no banco de dados de configuração, a STA pode marcar 1830 a instância de configuração correspondente como “obsoleta” no banco de dados. Caso o valor de CCC no identificador de instâncias de configuração recém-recebido coincida com o valor armazenado no banco de dados de configuração, ele não pode fazer nenhuma alteração 1840 do banco de dados de configuração.

[00192] A Fig. 19 é um diagrama de um exemplo de método 1900 no qual uma STA pode utilizar as informações identificadoras de instâncias de configuração recebidas sem informações de instância de configuração completa para determinar se obteve informações de sistema atualizadas obtidas do AP e/ou da rede. Este exemplo pode ser utilizado para aumentar a eficiência de comunicação de informações de sistema. A STA pode, por exemplo, começar a varrer 1910. A STA pode realizar varredura ativa ou passiva. A STA pode receber 1920 um valor de Contagem de Alterações de Configuração de BSS/AP sem informações de instância de configuração de AP completa, por exemplo, em quadros de Descoberta de FILS, quadros de Farol Curto ou quadros de Resposta de Sonda Reduzida. A STA pode determinar 1930 se existe uma inscrição válida do BSS/AP no banco de dados de configuração. Caso exista uma inscrição válida do BSS/AP no banco de dados de configuração, a STA pode determinar 1940 se o valor de contagem de alterações de configuração recebido coincide com o do banco de dados. Caso a CCC AP recebida coincida com a CCC AP no banco de dados, a STA pode concluir que possui informações de sistema de BSS/AP atualizadas válidas. A STA pode completar em seguida o processo de varredura 1950 do BSS/AP sem aguardar um quadro de Farol ou quadro de Resposta de Sonda. Neste caso, as informações de configuração de BSS/AP no banco de dados podem ser utilizadas para que o MLME da STA construa o relatório de varredura 1960 em primitivo MLME-SCAN.confirmar e também podem ser utilizadas para que a STA inicie a ação de etapa seguinte, por exemplo, associação, no processo de configuração inicial de links. Caso não exista inscrição de BSS/AP válida no banco de dados de configuração ou o valor de contagem de alteração de configurações recebido não coincida com o do banco de dados, a STA pode continuar a varredura 1970.

[00193] A Fig. 20 é um diagrama de um exemplo de método 2000 no qual uma STA pode incluir informações identificadoras de instâncias de configuração para configurações de sistema previamente obtidas. Durante a varredura ativa 2010, a STA pode transmitir 2020 um quadro de Solicitação de Sonda que inclui informações identificadoras de instâncias de configuração para suas configurações de sistema previamente obtidas, em que um identificador de instâncias de configuração pode ser uma combinação de BBSID, tipo de configuração e/ou CCC. Quando utilizado em um quadro de Solicitação de Sonda, um identificador de instâncias de configuração, tal como um identificador de configuração de AP, representa os parâmetros da configuração. Em seguida, esses parâmetros de configuração não necessitam mais ser incluídos individualmente em cada quadro de Solicitação de Sonda ou quadro de Solicitação de Sonda Reduzida. Em outras palavras, o uso de informações identificadoras de instâncias de configuração permite que a STA utilize um quadro de Solicitação de Sonda Reduzida, de forma que a ocupação de tempo de ar da Solicitação de Sonda possa ser reduzida.

[00194] Quando a STA receber 2030 uma resposta, ela pode determinar 2040 se a resposta recebida é um quadro de Resposta de Sonda Total, Parcial ou Reduzida. Quando a STA receber um Quadro de Resposta de Sonda Reduzida 2045 com informações identificadoras de configuração, mas sem instância de configuração completa, ela pode utilizar o seu banco de dados de configuração para recuperar 2050 seu conhecimento previamente obtido, de forma descrita acima. Quando a STA receber um quadro de Resposta de Sonda Parcial 2055, a STA pode atualizar adequadamente o banco de dados 2060. Quando a STA receber um quadro de Resposta de Sonda Completa 2065, a STA pode determinar 2070 se o valor de CCC na resposta recebida coincide com o do banco de dados. Caso o valor de CCC coincida 2075, nenhuma atualização 2080 é necessária no banco de dados. Caso o valor de CCC não coincida 2085, a STA pode atualizar adequadamente o banco de dados.

[00195] Durante a descoberta e seleção de redes, por exemplo, utilizando GAS/ANQP, a STA pode incluir informações identificadoras da configuração de rede de acesso no quadro de solicitação de GAS para indicar seu conhecimento de configuração de redes previamente obtido. Além disso, quando uma resposta de GAS é recebida com informações identificadoras de instâncias de configuração, mas sem uma instância de configuração de rede completa, a STA pode utilizar seu banco de dados de configuração para recuperar o seu conhecimento de configuração de redes previamente obtido.

[00196] Pode também haver diversas alternativas com relação à forma em que o banco de dados de conhecimento de configuração previamente obtido pode ser administrado na arquitetura de protocolo em camadas da STA. O banco de dados de conhecimento de configuração previamente obtido pode ser administrado, por exemplo, por uma Entidade de Administração de Camadas MAC (MLME), uma Entidade de Administração de Estações (SME) ou um módulo administrador de conexões acima da MAC/PHY de uma interface de ar LAN sem fio etc.

[00197] Caso o banco de dados de conhecimento de configurações obtido anteriormente não seja administrado pelo MLME, algumas informações do banco de dados, tais como o identificador de instâncias de configuração, podem necessitar ser incluídas em primitivos nos pontos de acesso de serviço (SAPs) entre o MLME e o módulo que administra o banco de dados, tal como o SME.

[00198] Caso o banco de dados de conhecimento de configuração previamente obtido não seja administrado pelo MLME, por exemplo, caso seja administrado pelo SME, dois parâmetros podem ser incluídos no primitivo solicitação de varredura de MLME, tais como Tipo de Configuração e Contador de Alterações de Configuração do AP. Um exemplo é exibido na Tabela 6 abaixo.Tabela 6 Exemplo de novos parâmetros adicionados ao primitivo solicitação de varredura de MLME

[00199] Caso o banco de dados de conhecimento de configurações previamente obtido não seja administrado pelo MLME, por exemplo, se for administrado pelo SME, um parâmetro Conjunto de Contador de Alterações de Configuração Utilizando Descrição de BSS pode ser incluído no primitivo confirmação de varredura de MLME para permitir o caso em que apenas o tipo de configuração e a CCC AP podem ser utilizados dos quadros de Farol de Descoberta de FILS, Farol Curto ou Resposta de Sonda Reduzida. Um exemplo é exibido na Tabela 7 abaixo.Tabela 7 Exemplo de novos parâmetros adicionados ao primitivo confirmação de varredura de MLME

[00200] Cada contador de alteração de configurações utilizando descrição de BSS pode incluir um ou mais dos elementos exibidos na Tabela 8 abaixo. Tabela 8 Exemplo de Contador de Alterações de Configuração Utilizando Descrição de BSS

[00201] Em ainda outro exemplo, pode ser utilizada configuração de links rápida com conhecimento previamente obtido com base em localização. Conhecimento previamente obtido com base em localização pode designar o que a STA aprendeu com relação às redes acessíveis e/ou preferidas para certas localizações geográficas, tais como os locais frequentemente visitados, incluindo residências, escritórios, salas de reunião, estações de trem em rotina diária, aeroportos locais, casa dos pais ou casas de outros membros da família etc. O conhecimento de rede preferido/acessível com base em localizações pode incluir não apenas as informações de sistema sobre o modo de operação de rede, mas também as informações de associação de segurança da STA com a rede. Ao entrar em um local visitado com frequência, esse conhecimento de rede preferido/acessível previamente obtido com base em localização pode ser utilizado para acelerar o processo de configuração de links. Além disso, ele pode também ser utilizado para possibilitar transições rápidas entre redes acessíveis, por exemplo, descarregando do celular para a WLAN ou realizando transição do WiFi para o celular.

[00202] Uma STA pode rastrear conhecimento previamente obtido com base em localização em um banco de dados de rede preferido com base em localização, que pode também ser denominado perfil de rede com base em localização ou simplesmente um perfil de localização. A localização no banco de dados pode ser especificada por descrições da localização geográfica, tais como latitude, longitude, altitude e informações de azimute opcionais e/ou descrições de localização cívica.

[00203] Para cada local no banco de dados, pode haver uma ou mais redes acessíveis e/ou preferidas. Para cada uma das redes acessíveis/preferidas, o banco de dados pode registrar o conhecimento previamente obtido da STA, tal como o identificador de rede, tipo de rede, valores e configurações de parâmetros de configuração de rede e as informações de associação de segurança da STA com a rede etc.

[00204] A Fig. 21 é um diagrama de um exemplo de método 2100 para realizar configuração acelerada de link com conhecimento previamente obtido com base em localização. Neste exemplo, a STA pode iniciar a configuração de links 2110 e determinar 2120 se a localização da STA está disponível. Caso a localização da STA não esteja disponível 2130, a STA pode prosseguir com um processo de configuração de links normal 2140. Caso a localização da STA esteja disponível 2150, a STA pode determinar 2160 se está disponível um perfil de localização de STA. Caso um perfil de localização de STA esteja disponível 2170, a STA pode prosseguir com uma configuração de links otimizada 2180. Caso não esteja disponível um perfil de localização de STA 2185, a STA pode prosseguir com uma configuração de links normal 2140.

[00205] O conteúdo do banco de dados de rede com base em localização pode ser configurado para a STA e/ou pode ser autoaprendido e mantido pela STA. Quando a informação do local atual de uma STA for disponível, o módulo de administração de redes da STA, tal como o administrador de conexão de rede, pode utilizar o seu banco de dados de rede com base em localização para otimizar suas operações de rede, por exemplo, saindo da rede de celular para uma rede WiFi com configuração rápida de link inicial, estabelecendo conexão adicional com uma segunda rede para distribuir diferentes tipos de tráfego e/ou selecionando novamente uma rede mais adequada etc.

[00206] Os exemplos a seguir podem utilizar o conhecimento previamente obtido com base em localização para acelerar o processo de configuração de links em uma rede WiFi, por exemplo, quando a STA conhecer a sua localização atual, por exemplo, por meio de uma conexão de rede existente e/ou um aplicativo de localização embutido.

[00207] A Fig. 22 é um diagrama de um primeiro exemplo de método 2200 de otimização da configuração de links, no qual uma STA com acesso ao seu banco de dados de rede com base em localização conhece exatamente o BSS para conexão para um dado local. Neste exemplo, a STA pode eliminar todas as etapas antes da etapa de Associação em um procedimento de configuração de links 802.11 típico. A STA pode transmitir 2210 um quadro de Solicitação de Associação para o BSS/AP com algumas informações adicionais comparáveis a um Quadro de Solicitação de Associação regular, tal como seu conhecimento sobre configurações de operação de rede/AP, utilizando, por exemplo, um identificador de instâncias de configuração com uma combinação de BSSID, tipo de configuração e/ou CCC; e/ou seu conhecimento sobre associação de segurança com o AP/Rede. A STA pode determinar 2220 se foi recebida uma resposta do BSS/AP.

[00208] Caso a STA não receba 2225 uma resposta dentro de um intervalo de tempo previamente definido, o BSS/AP pode não ser disponível e a STA pode realizar 2230 uma nova seleção de BSS/AP utilizando o banco de dados de rede com base em localização ou por meio de um processo normal de varredura. Dever-se-á indicar que este cenário é possível, mas é um caso mais raro porque pode incluir a consideração de que a STA sabe que a rede preferida é acessível, tal como a rede doméstica ou a rede do escritório.

[00209] Caso a STA receba 2235 uma resposta do AP que confirme que o conhecimento previamente obtido da STA é válido com relação, por exemplo, à inclusão de uma contagem de alterações de configuração coincidente, a STA pode mover-se para a etapa seguinte no procedimento de configuração de links, sem nenhuma ação de manutenção para o seu banco de dados de conhecimento previamente obtido. Este exemplo pode considerar que a resposta recebida pode também incluir os itens de conteúdo de resposta de Associação normais.

[00210] Caso a STA receba uma resposta do AP que indique que o conhecimento previamente obtido da STA necessita de uma ou mais atualizações 2240 com relação, por exemplo, à inclusão de uma contagem de alterações de configuração diferente e informações de instância de configuração correspondentes além dos itens de conteúdo de resposta de Associação normais. Neste exemplo, a STA pode realizar uma atualização 2250 do seu conhecimento previamente obtido sobre o AP/rede e pode realizar atualização correspondente do seu banco de dados antes de mover-se para a etapa seguinte do procedimento de configuração de links 2260. Caso a STA receba uma resposta do AP que indique que o conhecimento previamente obtido da STA não necessita de atualização, a STA pode prosseguir com o procedimento de configuração de links 2260.

[00211] A STA pode utilizar as informações de associação de segurança previamente obtidas com o AP/Rede para otimizar o processo de configuração de segurança. Observe- se que, com as otimizações acima, o procedimento de configuração de links pode eliminar completamente uma etapa demorada, tal como a descoberta de AP/Rede, e também reduzir significativamente o tempo de outra etapa demorada, tal como a configuração de segurança, utilizando o conhecimento previamente obtido com base em localização. O procedimento pode necessitar apenas de cerca de cinco rodadas de mensagens entre a STA e o AP, tal como uma para associação, duas para segurança e duas para atribuição de endereço IP, mais duas rodadas de mensagens entre o AP e o servidor DHCP, para completar o estabelecimento de conectividade de IP entre a STA e o AP/Rede. Consequentemente, o tempo de configuração de links pode ser reduzido para cerca de 20 ms, se o procedimento utilizar os mesmos valores de tempo das etapas de configuração de links fornecidas acima.

[00212] Em um segundo exemplo com o acesso ao seu banco de dados de rede com base em localização, a STA pode ter conhecimento sobre os BSS/AP(s) preferido(s) em um dado local, mas necessita de confirmação adicional antes de estabelecer a conexão. Neste exemplo, a STA pode verificar que possui informações válidas sobre o AP/rede em primeiro lugar e, em seguida, pode utilizar as etapas fornecidas no exemplo anterior para completar o processo de configuração de links. As otimizações a seguir podem ser consideradas para acelerar a verificação de informações de AP/rede.

[00213] A STA pode utilizar os quadros de Solicitação/Resposta de Sonda Reduzida e/ou os quadros de Solicitação/Resposta de GAS Reduzida, em que “reduzida” pode indicar as informações de identificador de configuração, tais como uma combinação de BSSID, tipo de configuração e/ou CCC, para representar um conjunto de parâmetros nesses quadros, em vez de incluir os parâmetros de cada um individualmente. Quando a STA receber um quadro de resposta com informações identificadoras de configuração que coincidem com informações no banco de dados, a STA pode verificar seus dados sobre o AP/Rede e pode mover-se para a etapa seguinte do processo de configuração de links.

[00214] Além disso, caso a STA receba um quadro de resposta com uma instância de configuração completa e um valor CCC diferente, a STA pode haver realmente obtido uma nova atualização das informações de sistema correspondentes e, portanto, pode também mover-se para a etapa seguinte. Além disso, pode haver diversas formas de transmitir um quadro de Solicitação/Resposta de Sonda Reduzida, por exemplo: a STA pode transmitir uma Solicitação de Sonda Reduzida unicast, em que as informações identificadoras de instâncias de configuração podem ser fornecidas pela BSSID no cabeçalho de quadro de MAC e uma ou mais combinações do tipo de configuração e valor CCC são fornecidas no corpo de quadro. Com a Solicitação de Sonda Reduzida unicast, a STA pode verificar o seu conhecimento previamente obtido sobre um BSS/AP e sua rede de acesso associada com um ou mais conjuntos de parâmetros de configuração de sistema previamente definidos; a STA pode transmitir uma solicitação de Sonda Reduzida transmitida, na qual diversos identificadores de instâncias de configuração podem ser incluídos, cada qual com uma combinação de BSSID, tipo de configuração e CCC. Com a Solicitação de Sonda Reduzida transmitida, a STA pode verificar o seu conhecimento previamente obtido sobre um ou mais BSSs/APs e suas redes associadas na mesma área de cobertura. Após o recebimento de uma Solicitação de Sonda Reduzida transmitida, um AP e/ou STA pode responder se a BSSID do AP é uma das BSSIDs nas informações identificadoras de instâncias de configuração fornecidas no quadro de solicitação; um AP e/ou STA pode responder a uma Solicitação de Sonda Reduzida recebida com um quadro de Resposta de Sonda Reduzida caso possua pelo menos um identificador de instância de configuração que coincide com um dos identificadores fornecidos no quadro de solicitação; um AP e/ou STA pode responder a uma Solicitação de Sonda Reduzida recebida com um quadro de Resposta de Sonda regular com uma instância de configuração completa e seu identificador caso a BSSID e o tipo de configuração da sua instância de configuração coincidam com os valores correspondentes em um dos identificadores fornecidos no quadro de solicitação, mas a contagem de alterações de configuração não coincida.

[00215] A STA pode utilizar as informações identificadoras de instâncias de configuração, tais como uma combinação de BSSID, tipo de configuração e/ou valor CCC fornecidos em um quadro de anúncio de informações de um sistema menor e mais frequentemente transmitido (em comparação com o quadro de Farol regular), tal como um quadro de farol curto, quadro de farol rápido, quadro de Descoberta de FILS etc. Caso o identificador de instâncias de configuração coincida com o identificador de instâncias de configuração correspondente no banco de dados, a verificação é encerrada e a STA pode mover-se para a etapa seguinte no processo de configuração de links.

[00216] Observe-se que o tempo de configuração de links, neste caso, pode ser a soma do tempo utilizado para verificar informações de AP/Rede e o tempo do exemplo anterior. Ao utilizar varredura ativa, empregando, por exemplo, os quadros de Solicitação/Resposta de Sondas Reduzida, o tempo de configuração de links pode ser de cerca de 25 ms. Ao utilizar quadros de anúncio de informações de sistema menores transmitidos mais frequentemente (em comparação com quadro de Farol regular), tais como um quadro de farol curto, quadro de farol rápido, quadro de Descoberta de FILS etc., o tempo de configuração de links pode ser de cerca de 20 ms mais o intervalo desses quadros.

[00217] Embora as características e os elementos da presente invenção sejam descritos acima em combinações específicas, os técnicos comuns no assunto apreciarão que cada característica ou elemento pode ser utilizado isoladamente ou em qualquer combinação com as outras características e elementos. Além disso, os métodos descritos no presente podem ser implementados em um programa de computador, software ou firmware incorporado em um meio legível por computador para execução por um processador ou computador. Exemplos de meios legíveis por computador incluem sinais eletrônicos (transmitidos por meio de conexões com ou sem fio) e meios de armazenagem legíveis por computador. Exemplos de meios de armazenagem legíveis por computador incluem, mas sem limitações, memória somente de leitura (ROM), memória de acesso aleatório (RAM), registro, memória de cache, dispositivos de memória semicondutores, meios magnéticos tais como discos rígidos internos e discos removíveis, meios magneto- ópticos e meios ópticos tais como discos CD-ROM e discos versáteis digitais (DVDs). Pode ser utilizado um processador em associação com software para implementação de um transceptor de radio frequência para uso em uma WTRU, UE, terminal, estação base, RNC ou qualquer computador host.

Claims

1. Método de uso em um ponto de acesso (AP), caracterizado por o método compreender: - receber um quadro de solicitação de sonda que inclui um identificador da configuração do sistema; - determinar se o identificador da configuração do sistema recebido corresponde a um identificador da configuração do sistema armazenado; - na condição de que o identificador da configuração do sistema recebido corresponda a um identificador da configuração do sistema armazenado, transmitir um quadro de resposta da sonda reduzido, em resposta ao quadro de solicitação de sonda; e - na condição de que o identificador da configuração do sistema recebido não corresponda a nenhum identificador da configuração do sistema armazenado, transmitir um quadro de resposta de sonda completo, em resposta ao quadro de solicitação de sonda.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o identificador da configuração do sistema recebido ser um valor de contagem de alteração da configuração (CCC).

3. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente o aumento de um identificador da configuração do sistema armazenado a cada vez em que for detectada uma alteração da configuração.

4. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o quadro de solicitação de sonda incluir um endereço do AP.

5. Ponto de acesso (AP), para realização do método definido na reivindicação 1, caracterizado por compreender: - um receptor configurado para receber um quadro de solicitação de sonda que inclui um identificador da configuração do sistema; - um processador configurado para determinar se o identificador da configuração do sistema recebido corresponde a um identificador da configuração do sistema armazenado; - um transmissor configurado, desde que o identificador da configuração do sistema recebido corresponda a um identificador da configuração do sistema armazenado, para transmitir um quadro de resposta de sonda reduzido em resposta ao quadro de solicitação de sonda; e - o transmissor é adicionalmente configurado, desde que o identificador de configuração do sistema recebido não corresponda a nenhum identificador da configuração do sistema armazenado, para transmitir um quadro de resposta de sonda completo em resposta ao quadro de solicitação de sonda.

6. Ponto de acesso, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o identificador da configuração do sistema recebido ser um valor de contagem de alteração da configuração (CCC).

7. Ponto de acesso, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por compreender adicionalmente o aumento de um identificador da configuração do sistema armazenado a cada vez em que é detectada uma alteração da configuração.

8. Ponto de acesso, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o quadro de solicitação de sonda incluir um endereço do AP.

9. Método de uso em uma estação (STA) sem ponto de acesso (não AP), caracterizado por o método compreender: - transmitir, para um ponto de acesso (AP), um quadro de solicitação de sonda que inclui um identificador da configuração do sistema; - receber, desde que o identificador da configuração do sistema transmitido corresponda a um identificador da configuração do sistema armazenado no AP, um quadro de resposta de sonda reduzido em resposta ao quadro de resposta de sonda; e - receber, desde que o identificador da configuração do sistema transmitido não corresponda a nenhum identificador da configuração do sistema armazenado no AP, um quadro de resposta de sonda completo em resposta ao quadro de resposta de sonda.

10. Método, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o identificador da configuração do sistema transmitido é um valor de contagem de alteração de configuração (CCC).

11. Estação (STA) sem ponto de acesso (não AP), para realização do método definido na reivindicação 1, caracterizada por compreender: - um transmissor configurado para transmitir para um ponto de acesso (AP) um quadro de solicitação de sonda que inclui um identificador da configuração do sistema; - um receptor configurado para receber, desde que o identificador da configuração do sistema transmitido corresponda a um identificador da configuração do sistema armazenado pelo AP, um quadro de resposta de sonda reduzido em resposta ao quadro de solicitação de sonda; e - o receptor é adicionalmente configurado para receber, desde que o identificador da configuração do sistema não corresponda a nenhum identificador da configuração do sistema armazenado pelo AP, um quadro de resposta de sonda completo em resposta ao quadro de solicitação de sonda.

12. Estação sem ponto de acesso, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o identificador da configuração do sistema transmitido ser um valor de contagem de alteração da configuração (CCC).

13. Método de uso em uma estação (STA) sem ponto de acesso (não AP), caracterizado por o método compreender: - receber um ponto de acesso (AP) de um identificador da configuração do sistema que compreende um valor de contagem de alteração de configuração (CCC), em que o valor de CCC é um número inteiro que representa uma instância de configuração; - determinar, pela STA sem AP, se existe um registro de instância de configuração em um banco de dados associado ao AP; - desde que não haja registro de instância de configuração no banco de dados associado ao AP, criar um novo registro de instância de configuração associado ao AP e ao valor de CCC recebido; - desde que haja registro de instância de configuração associado ao AP no banco de dados, determinar se o valor de CCC recebido corresponde a um valor de CCC armazenado no registro de instância de configuração associado ao AP; e - desde que o valor de CCC recebido não corresponda a nenhum valor de CCC armazenado no registro de instância de configuração associado ao AP, atualizar o registro de instância de configuração associado ao AP com base no valor de CCC recebido.

14. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o banco de dados ser administrado por uma entidade de administração da camada de controle de acesso ao meio (MAC) (MLME), uma entidade de administração da estação (SME) ou um módulo administrador da conexão.

15. Método, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o banco de dados compreender uma série de registros de instâncias de configuração, cada qual associado a um AP correspondente, sendo que ao menos um registro de instância de configuração dentre a série de registros de instâncias de configuração compreende um valor de CCC que corresponde a uma configuração de sistema anterior do AP correspondente.

16. Método, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por ao menos um registro de instância de configuração dentre a série de registros de instâncias de configuração corresponder a um identificador de um elemento de sistema alterado.

17. Estação (STA) sem ponto de acesso (não AP), para realização do método definido na reivindicação 13, caracterizada por compreender: - um receptor configurado para receber de um ponto de acesso (AP) um identificador da configuração do sistema que compreende um valor de contagem de alteração da configuração (CCC), sendo que o valor de CCC é um número inteiro que representa uma instância de configuração; - um processador configurado para determinar, pela STA sem AP, se existe um registro de instância de configuração em um banco de dados associado ao AP; - o processador, desde que não haja registro de instância de configuração no banco de dados, ser configurado adicionalmente para armazenar um novo registro de instância de configuração no banco de dados com base no valor de CCC recebido; e - o processador ser configurado adicionalmente para determinar se o valor de CCC recebido coincide com um valor de CCC armazenado no banco de dados e, desde que o valor de CCC recebido não corresponda a nenhum valor de CCC armazenado no banco de dados, atualizar o banco de dados com base no valor de CCC recebido.

18. Estação sem ponto de acesso, de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por o banco de dados ser administrado por uma entidade de administração de camadas de controle de acesso ao meio (MAC) (MLME), uma entidade de administração de estações (SME) ou um módulo administrador de conexões.

19. Estação sem ponto de acesso, de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por o banco de dados compreender uma série de registros de instâncias de configuração, cada qual associada a um AP correspondente, sendo que ao menos um registro de instância de configuração dentre a série de registros de instâncias de configuração compreende um valor de CCC que corresponde a uma configuração de sistema anterior do AP correspondente.

20. Estação sem ponto de acesso, de acordo com a reivindicação 19, caracterizada por ao menos um registro de instância de configuração dentre a série de registros de instâncias de configuração corresponder o ao menos um identificador de um elemento de sistema alterado.