BR112014016509B1 - Método e aparelho para apresentação de servidor de diretório de conteúdo, e aparelho de conteúdo de mídia conectado a uma pluralidade de fontes de conteúdo de mídia - Google Patents

Abstract

APARELHO E MÉTODO PARA APRESENTAÇÃO DE SERVIDOR DE DIRETÓRIO DE CONTEÚDO Descreve-se um método e aparelho para apresentação de servidor de diretório de conteúdo. O método (600) inclui conectar (610) um dispositivo a fontes de conteúdo de mídia, identificar (620) uma fonte de conteúdo de mídia como uma fonte de conteúdo temporária, a fonte de conteúdo temporária não conectada permanentemente à rede doméstica, varrer (640), em uma taxa periódica, a fonte de conteúdo de mídia para identificar o conteúdo de mídia, a taxa sendo maior do que uma taxa para uma fonte de conteúdo de mídia que não é uma fonte de conteúdo temporária, e atualizar (670) um catálogo de conteúdo de mídia disponível para o dispositivo de mídia baseado na varredura da fonte de conteúdo de mídia. O aparelho (300) inclui um receptor (324) varrendo fontes de conteúdo de mídia para identificar o conteúdo de mídia disponível, e um controlador (314) determinando se uma fonte de conteúdo de mídia não está permanentemente conectada à rede doméstica, o controlador aumentando uma taxa de varredura periódica se a pelo menos uma fonte de conteúdo de mídia não estiver permanentemente conectada à rede doméstica.

Description

REFERÊNCIA AO PEDIDO PROVISÓRIO RELACIONADO

[001]O presente pedido reivindica prioridade do pedido US provisório No 61 /584,300, intitulado "Apparatus and Method for Content Directory Server Presenta-tion", depositado em 8 de janeiro de 2012 e do pedido US provisório No 61/584,302, intitulado "Apparatus and Method for Playing Media Content From a Playlist", deposi-tado em 8 de janeiro 2012.

CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO

[002]A presente revelação refere-se, em geral, a sistemas que recebem e gerenciam conteúdo multimídia, e mais particularmente, a um aparelho e método para receber, gerenciar e apresentar conteúdo multimídia como parte de um diretório de conteúdo em um dispositivo de recepção.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

[003]Esta seção visa a introduzir o leitor a vários aspectos da técnica, que podem estar relacionados às presentes concretizações que são descritas adiante. Acredita-se que esta discussão seja de grande auxílio para fornecer ao leitor infor-mações de pano de fundo, ajudando-o a compreender melhor os vários aspectos da presente revelação. Logo, deve-se compreender que essas afirmações deverão ser lidas sob esta ótica.

[004]Os provedores de serviços de conteúdo de difusão e os provedores de serviço de Internet continuam buscando sinergias dentro de seus respectivos siste-mas de distribuição de conteúdo. Muitos dispositivos interligados em rede recentes incluem agora a capacidade de navegar e pesquisar através do conteúdo de mídia baseado nas capacidades intrínsecas do provedor do conteúdo ou serviço de mídia. Os novos dispositivos interligados em rede, particularmente, os que são usados em uma residência, estão mesclando operações e funções associadas a dispositivos centrados em difusão e centrados em rede Internet. Esses novos dispositivos inter- conectados em rede incluem televisões, decodificadores de sinais, gateways resi-denciais, estações multimídia de computador residencial, tablets, entre outros. Esses novos dispositivos interligados em rede adicionalmente oferecem recursos de recep-ção de sinal, gravação de mídia, rede doméstica e conectividade à Internet.

[005]No entanto, as diferenças operacionais entre os dispositivos centrados em difusão e os dispositivos centrados em Internet continuam sendo um problema. À medida que as funções multimídia baseadas em difusão e Internet foram mescladas em um único dispositivo, novas questões de comando, controle e gerenciamento de conteúdo apareceram. Por exemplo, a apresentação do conteúdo de mídia a partir de uma série de fontes de conteúdo diferentes pode demonstrar-se problemática, particularmente quando o conteúdo está localizado em dispositivos montados (por exemplo, memória de barramento serial universal (USB), unidades externas, entre outros) e estão também localizados por toda a rede doméstica. Uma maneira comum de navegar / buscar os metadados em um dispositivo de sistema de arquivos seria através de uma interface de propriedade particular no decodificador de sinais (STB) usando um navegador de sistema de arquivos básico que pode ser limitado em sua capacidade de pesquisar por metadados em tempo real se o usuário tiver solicitado. Esse processo pode ser lento e também pode ser capaz de pesquisar somente um dispositivo de cada vez. Além disso, podem ocorrer problemas e atrasos se um ou mais dos dispositivos na rede forem conectados somente periodicamente à rede. É necessário um mecanismo que permita a um usuário acessar o conteúdo multimídia usando um dispositivos de rede doméstica.

SUMÁRIO

[006]De acordo com um aspecto da presente revelação, descreve-se um método para apresentação de servidor de diretório de conteúdo. O método inclui co nectar um dispositivo multimídia a uma rede doméstica, a rede doméstica contendo uma pluralidade de fontes de conteúdo de mídia, identificar pelo menos uma fonte de conteúdo de mídia a partir da pluralidade de fontes de conteúdo de mídia como uma fonte de conteúdo temporária, a fonte de conteúdo temporária não conectada permanentemente à rede doméstica, varrer, em uma taxa de frequência, a pelo me-nos uma fonte de conteúdo de mídia para identificar o conteúdo de mídia em pelo menos uma fonte de conteúdo de mídia, a taxa de frequência sendo maior do que uma taxa de frequência para uma fonte de conteúdo de mídia que não é identificada como uma fonte de conteúdo temporária, e atualizar um catálogo de conteúdo mul-timídia disponível para o dispositivo multimídia baseado na varredura da pelo menos uma fonte de conteúdo multimídia.

[007]De acordo com um aspecto da presente revelação, descreve-se um aparelho para apresentação de servidor de diretório de conteúdo. O aparelho é co-nectado a uma pluralidade de fontes de conteúdo multimídia e inclui um receptor acoplado à rede doméstica, o receptor varrendo a pluralidade de fontes de conteúdo multimídia para identificar o conteúdo multimídia disponível, e um controlador aco-plado ao receptor, o controlador determinando se pelo menos uma fonte de conteú-do multimídia a partir da pluralidade de fontes de conteúdo multimídia não está per-manentemente conectado à rede doméstica, o controlador aumentando uma taxa de frequência de varredura para conteúdo multimídia disponível a partir da pelo menos uma fonte de conteúdo multimídia se a pelo menos uma fonte de conteúdo multimí-dia não estiver conectada permanentemente à rede doméstica.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[008]Esses e outros aspectos, características e vantagens da presente reve-lação serão descritos ou ficarão visíveis na descrição detalhada das concretizações exemplificativas preferidas, que deverá ser lida junto com os desenhos em anexo. A FIG. 1 é um diagrama de blocos de um sistema ilustrativo para distribuição de conteúdo de vídeo de acordo com a presente revelação; A FIG. 2 é um diagrama de blocos de um sistema de rede doméstica ilustra-tivo de acordo com a presente revelação; A FIG. 3 é um diagrama de blocos de um dispositivo de rede ilustrativo de acordo com a presente revelação; A FIG. 4 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de painel de toque de acordo com a presente revelação; A FIG. 5 é um diagrama de uma arquitetura para uma parte do código ope-racional para gerenciar uma base de dados de conteúdo multimídia de acordo com a presente revelação; A FIG. 6 é um fluxograma de um processo ilustrativo para gerenciar as atua-lizações e a apresentação do conteúdo multimídia como parte de um diretório de acordo com a presente revelação; A FIG. 7 é um diagrama ilustrando uma configuração de sistema de arquivos ilustrativa de acordo com a presente revelação; A FIG. 8 é um diagrama ilustrando uma vista ilustrativa do conteúdo disponí-vel como parte de um sistema de diretório de acordo com a presente revelação; e A FIG. 9 é um diagrama ilustrando outra vista ilustrativa do conteúdo dispo-nível como parte de um sistema de diretório de acordo com a presente revelação. Deve-se entender que o(s) desenho(s) serve(m) para a finalidade de ilustrar os conceitos da revelação, não constituindo necessariamente a única configuração possível para ilustrar a revelação.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS CONCRETIZAÇÕES PREFERIDAS

[009]Deve-se entender que os elementos apresentados nas figuras podem ser implementados em várias formas de hardware, software ou combinações destes. De preferência, esses elementos são implementados em uma combinação de hardware e software em um ou mais dispositivos de uso geral apropriadamente pro- gramados, que podem incluir um processador, memória e interfaces de entra- da/saída. Aqui, a expressão “acoplado(a)” é definida de maneira a significar direta-mente conectado ou indiretamente conectado a um ou mais componentes interme-diários. Tais componentes intermediários podem incluir tanto componentes basea-dos em hardware quanto em software.

[010]A presente descrição ilustra os princípios da presente revelação. Sendo assim, apreciar-se-á que os versados na técnica serão capazes de descobrir várias combinações que, embora não explicitamente descritas ou ilustradas neste docu-mento, concretizam os princípios da revelação e estão incluídas dentro de seu esco-po.

[011]Todos os exemplos e linguagens condicionais relatados no presente documento são concebidos para fins educacionais a fim de auxiliar o leitor a com-preender os princípios da revelação e os conceitos contribuídos pelo inventor para favorecer a técnica, e devem ser interpretados sem restrições a tais exemplos e condições especificamente relatados.

[012] Além disso, todas as declarações, neste documento, relatando princí-pios, aspectos e concretizações da revelação, bem como exemplos específicos dela, devem abranger tanto equivalentes estruturais quanto funcionais dela. Além disso, pretende-se que tais equivalentes incluam tanto equivalentes atualmente conhecidos quanto equivalentes desenvolvidos no futuro, isto é, quaisquer elementos desenvolvidos que desempenhem a mesma função, independente da estrutura.

[013]Sendo assim, por exemplo, será apreciado pelos versados na técnica que os diagramas de blocos apresentados neste documento representam visualiza-ções conceituais do sistema de circuitos ilustrativo que concretiza os princípios da revelação. De maneira semelhante, será apreciado que quaisquer fluxogramas, dia-gramas de fluxo de dados, diagramas de transição de estados, pseudocódigos, entre outros, representam vários processos que podem ser substancialmente representa- dos em meios legíveis por computador e, portanto, executados por um computador ou processador, quer tal computador ou processador seja ilustrado explicitamente ou não.

[014]As funções dos vários elementos ilustrados nas figuras podem ser for-necidas pelo uso de hardware dedicado, bem como de hardware capaz de executar softwares relacionados ao software apropriado. Quando realizadas por um proces-sador, as funções podem ser realizadas por um único processador dedicado, por um único processador compartilhado ou por vários processadores individuais, alguns dos quais podem ser compartilhados. Além disso, o uso explícito do termo "proces-sador" ou "controlador" não deve ser interpretado como referência exclusiva ao hardware capaz de executar softwares e pode incluir implicitamente, sem restrição, hardware processador de sinais digitais (DSP), memória somente para leitura (ROM) para armazenar softwares, memória de acesso aleatório (RAM) e armazenamentos não voláteis.

[015]Também podem ser incluídos outros hardwares, convencionais e/ou personalizados. De maneira semelhante, quaisquer botões ilustrados nas figuras são meramente conceituais. Sua função pode ser realizada pela operação de lógica de programa, por meio de lógica dedicada, pela interação de controle de programa e lógica dedicada, ou até mesmo manualmente, a técnica específica sendo selecioná- vel pelo implementador como mais especificamente compreendido com base no con-texto.

[016]Nas reivindicações deste documento, qualquer elemento expresso co-mo um meio para desempenhar uma função específica tem a intenção de abranger qualquer forma de desempenhar tal função, incluindo, por exemplo: a) uma combi-nação de elementos de circuito que desempenham tal função ou b) softwares de qualquer forma, incluindo, portanto, firmwares, microcódigos ou similares, combina-dos com o sistema de circuitos apropriado para executar tal software para desempe- nhar a função. A revelação, conforme definida por tais reivindicações, consiste no fato de que as funcionalidades oferecidas pelos vários meios relatados são combi-nadas e unidas da maneira que as reivindicações prescrevem. Assim, considera-se que qualquer meio capaz de oferecer tais funcionalidades é equivalente aos ilustra-dos no presente documento.

[017]As presentes concretizações abordam problemas associados ao rece-bimento, gerenciamento e apresentação eficientes do conteúdo multimídia como par-te de uma estrutura de diretório de conteúdo em um dispositivo conectado a uma rede. As concretizações estão voltadas para o gerenciamento e atualização da iden-tificação e apresentação do conteúdo multimídia que está disponível para o disposi-tivo a partir de outros dispositivos na rede. As concretizações incluem um sistema de catalogação de conteúdo dinâmico para dispositivos conectados em uma rede do-méstica, e especificamente, para dispositivos que podem ser conectados dinamica-mente à rede doméstica. As concretizações descrevem um processo para varrer re-cursivamente os dispositivos na rede e construir ou ajustar um catálogo do conteúdo de mídia disponível para um dispositivo multimídia conectado à rede. O processo de descoberta de conteúdo é adicionalmente adaptado para identificar fontes de conte-údo migrantes ou removíveis e recursiva ou periodicamente varrer esses dispositivos em um intervalo de temporização diferente dos outros dispositivos na rede.

[018]A presente revelação adicionalmente se refere à geração e exibição do conteúdo multimídia que está disponível para reprodução em um dispositivo multimí-dia, a exibição incorporando o conteúdo que está disponível através de outros dis-positivos em uma rede local ou doméstica. Primeiro, quando um novo dispositivo é conectado à rede, ou ao dispositivo multimídia em questão, informações sobre o conteúdo multimídia disponível são recuperadas para o dispositivo multimídia. Essas informações incluem metadados acerca do conteúdo multimídia. Então, uma visuali-zação de lista de reprodução, como parte de uma interface do usuário, é criada usando as informações. Essa visualização de lista de reprodução é configurada co-mo um conjunto de estruturas paralelas que formam uma estrutura de árvore. As estruturas incluem pelo menos dois aspectos de catalogação diferentes para o con-teúdo. Por exemplo, uma estrutura pode simplesmente listar todo o conteúdo. Uma segunda estrutura pode catalogar o conteúdo por qual dispositivo em que se encon-tra o conteúdo. Uma terceira estrutura pode catalogar o conteúdo por tipo de mídia. Uma estrutura definida pelo usuário também pode ser possível. Essas estruturas podem então ser exibidas, geralmente de forma simultânea, de modo a acelerar a seleção da reprodução de conteúdo multimídia pelo usuário.

[019]A estrutura de gerenciamento de conteúdo suporta componentes de re-de doméstica, incluindo componentes com acesso temporário e diferentes estruturas de arquivo de conteúdo. As concretizações permitem que um usuário navegue e/ou busque metadados ricos (por exemplo, título, ator, gênero, artista, etc...) associados ao conteúdo em qualquer dispositivo montado internamente ou ligado em rede ex-ternamente a um sistema de arquivos (por exemplo, dispositivo de armazenamento USB, dispositivo de rede Bluetooth, dispositivo Ethernet, Unidade de Disco Rígido) através de qualquer dispositivo DLNA (digital living network alliance - Aliança para Redes Domésticas Digitais) (por exemplo, reprodutor de mídia digital (DMP), contro-lador de mídia digital (DMC) ou similar) ou através de uma interface de middleware separada em outro dispositivo. Por exemplo, o dispositivo contendo o conteúdo pode ser montado em um STB que executa um pacote de software de middleware incluin-do software do sistema de gerenciamento de conteúdo (CMS). O usuário também pode transmitir em fluxo o conteúdo a partir do dispositivo montado ou interligado em rede em outro dispositivo DLNA usando o componente CMS como um servidor de mídia digital (DMS) DLNA. O usuário pode personalizar como e quando o conteúdo deve aparecer na árvore ou visualização do servidor de diretório de conteúdo (CDS). Uma extensão do sistema de arquivo no CMS pode adicionalmente varrer o disposi- tivo montado ou interligado em rede ou caminho de arquivo de forma recursiva ou periódica em busca de arquivos de mídia e extrair metadados de cada arquivo de mídia e armazená-los em uma base de dados. O conteúdo do sistema de arquivos pode aparecer em um recipiente dinâmico baseado em regras ou em uma subárvore CDS que corresponde à estrutura de arquivos/árvore de pasta do dispositivo. Os três recipientes são configuráveis. O usuário pode escolher a localização pai das árvores de pasta na configuração de visualização, bem como especificar se irá incluir árvo-res de pastas internas, dispositivos externos, ou ambos. Adicionalmente, uma visua-lização padrão representa o nó raiz da visualização usada para a árvore CDS que é exposta e visualizável para dispositivos compatíveis com o DLNA.

[020]Voltando-se agora para a FIG. 1, um diagrama de blocos de uma con-cretização de um sistema 100 para distribuição de conteúdo de vídeo ao usuário doméstico ou final é ilustrado. O conteúdo origina-se de uma fonte de conteúdo 102, tal como um estúdio de filme ou produtora. O conteúdo pode ser fornecido em pelo menos uma de duas formas. Uma forma pode ser uma forma de conteúdo de difu-são. O conteúdo de difusão é fornecido ao gerenciador de afiliados de difusão 104, que é tipicamente um serviço de difusão nacional, tal como a American Broadcasting Company (ABC), a National Broadcasting Company (NBC), a Columbia Broadcasting Company (CBS), etc. O gerenciador de afiliados de difusão pode coletar e armazenar o conteúdo, e pode programar a distribuição do conteúdo através de uma rede de distribuição, ilustrada como a rede de distribuição 1 (106). A rede de distribuição 1 (106) pode incluir transmissão por ligação de satélite de um centro nacional para um ou mais centros locais ou regionais. A rede de distribuição 1 (106) pode usar qualquer um dos protocolos e padrões de transmissão convencionais para distribuição de conteúdo (por exemplo, Advanced Television Systems Committee (ATSC) A/53, digital video broadcast (DVB)-Cable (DVB-C), DVB-Satellite (DVB-S) ou DVB- Terrestrial (DVB-T)). A rede de distribuição 1 (106) também pode incluir distribuição de conteúdo local usando sistemas de distribuição local, tal como difusão “over the air”, difusão por satélite ou difusão por cabo. O conteúdo distribuído localmente é fornecido a um dispositivo de gateway 120 na residência do usuário. O gerenciador de afiliados de difusão 104 também fornece informações ao servidor de dados 116. Essas informações podem incluir, sem a isto se limitar, dados associados à progra-mação, distribuição ou programações de difusão, ou outros tipos de informações relacionadas ao conteúdo de difusão.

[021]Informações adicionais (por exemplo, avisos especiais ou informações de programação) ou outro conteúdo não fornecido ao gerenciador de afiliados de difusão podem ser distribuídas a partir da fonte de conteúdo 102 para um gerencia-dor de conteúdo 110. O gerenciador de conteúdo 110 pode ser um provedor de ser-viços afiliado a um provedor de conteúdo, ao serviço de difusão ou ao serviço de rede de distribuição. O gerenciador de conteúdo 110 pode operar através de um website da Internet ou serviço da Rede. O gerenciador de conteúdo 110 também pode incorporar conteúdo da Internet ao sistema de distribuição. O gerenciador de conteúdo 110 pode distribuir o conteúdo ao dispositivo de gateway do usuário 120 por uma rede de distribuição separada, rede de distribuição 2 (112). A rede de distri-buição 2 (112) pode incluir sistemas de comunicações do tipo Internet de banda lar-ga de alta velocidade. É importante observar que o conteúdo do gerenciador de afili-ados de difusão 104 também pode ser distribuído usando toda a rede de distribuição 2 (112) ou partes dela e o conteúdo do gerenciador de conteúdo 110 pode ser distri-buído usando toda a rede de distribuição 1 (106) ou partes dela. Além disso, o usuá-rio também pode obter conteúdo diretamente da Internet por meio da rede de distri-buição 2 (112) sem que o conteúdo seja necessariamente gerenciado pelo gerenci-ador de conteúdo 110.

[022]O servidor de dados 116 recebe as informações do gerenciador de afili-ados de difusão 104 e traduz as informações para um fluxo de conteúdo adequado para distribuição para um dispositivo do usuário (por exemplo, dispositivo cliente 108). O servidor de dados 116 pode incluir um serviço da Rede para um site da Rede (Web) ou algum site de ligação à rede. O servidor de dados 116 pode se conectar à rede de distribuição 2 (112) para fornecer o fluxo de conteúdo e informações ao dispositivo de gateway 120. Como alternativa, o servidor de dados 116 pode incluir uma interface de rede para uma rede celular ou outra rede de distribuição sem fio e fornecer o conteúdo e informações em uma compatibilidade de formato com a rede sem fio diretamente ao dispositivo de gateway 120. Adicionalmente, o servidor de dados 116 pode receber informações da Internet, por exemplo, através do gerencia-dor de conteúdo 110 e da rede de distribuição 2 (112). A interface adicional permite que outros conteúdos, tal como, mas sem se limitar a informações relacionadas aos programas, conteúdo suplementar, e programação sejam fornecidos para e a partir do servidor de dados 116 a partir de outras fontes que não o gerenciador de afiliados de difusão 104 (por exemplo, outros usuários, sites da Rede ou agências de notícias).

[023]O dispositivo de gateway 120 pode receber diferentes tipos de conteúdo a partir de uma ou mais das redes de distribuição descritas anteriormente, além de fornecer mensagens ou informações dos dispositivos na residência do usuário de volta para uma ou mais das redes de distribuição. O dispositivo de gateway 120 pro-cessa o conteúdo e fornece uma separação do conteúdo baseado nas instruções fornecidas com o conteúdo ou através da rede de distribuição. O dispositivo de ga-teway 120 também pode processar e separar o conteúdo baseado nas instruções recebidas por meio de comandos do usuário comunicados a partir dos dispositivos clientes 108A-108N através da rede doméstica 122. O gateway 120 também pode fornecer armazenamento, tal como uma unidade de disco rígido ou unidade de disco óptico, para gravação e/ou armazenamento do conteúdo, além de fornecer o conte-údo para reprodução através da rede doméstica 122. O dispositivo de gateway 120 pode ser um decodificador de sinais, servidor multimídia doméstico, estação multi-mídia de computador, gateway de rede doméstica, reprodutor multimídia, modem, roteador, aparelho de rede doméstica, ou similar.

[024]O dispositivo de gateway 120 fornece a interface entre as redes, ope-rando como uma rede de longa distância (WAN), e a rede doméstica 122, operando como uma rede local (LAN). A rede doméstica 122 pode incluir tanto comunicações LAN com fio quanto sem fio. As comunicações com fio podem incluir interfaces físi-cas e fiação para Ethernet, Multimedia over Coaxial cable Alliance (MoCA), ou outros formatos de sinais similares. As comunicações sem fio podem incluir interfaces físi-cas para acomodar um ou mais formatos sem fio, incluindo Wi-Fi, padrão IEEE 802.11 do Institute of Electrical and Electronics Engineers ou outros protocolos de comunicações sem fio similares.

[025]A rede doméstica 122 conecta o dispositivo de gateway 120 aos dispo-sitivos clientes 108A - 108N nas instalações do usuário. Cada um dos dispositivos clientes 108A - 108N pode incluir uma ou ambas as interfaces para conexão por comunicação com fio ou sem fio à rede doméstica 122. Os dispositivos clientes 108A - 108N podem ser um STB de cabo, STB de protocolo Internet (IP) ou STB de satélite. Os dispositivos clientes 108A - 108N também podem ser, sem a isto se limitar, um dispositivo de computador, tablet, dispositivo de exibição, televisão, telefone sem fio, assistente pessoal digital (PDA), computadores, plataforma de jogo, controle remoto, reprodutor multimídia, ou aparelho de rede doméstica que inclui tanto interfaces de difusão quanto de Internet, e podem adicionalmente incluir uma mídia de ar-mazenamento para gravação de vídeo digital. Os dispositivos clientes 108A - 108N adicionalmente processam o conteúdo do gateway 120 fornecido através da rede doméstica 122 e também processam e gerenciam preferências e comandos do usu-ário. Os dispositivos clientes 108A - 108N também podem incluir um dispositivo de armazenamento, tal como um disco rígido ou uma unidade de disco óptico, para gra- vação e reprodução de conteúdo de áudio e vídeo. Detalhes adicionais da operação dos dispositivos clientes 108A - 108N e recursos associados ao processamento e reprodução do conteúdo armazenado serão descritos abaixo em relação à FIG. 3.

[026]O conteúdo processado dos dispositivos clientes 108A - 108A é forne-cido aos dispositivos de exibição 114A - 114A. Os dispositivos de exibição 114A - 114N podem ser telas convencionais do tipo bidimensional (2D), ou, como alternati-va, podem ser telas do tipo tridimensional (3D) avançadas. Deve-se apreciar que outros dispositivos com capacidades de exibição incluindo, mas sem a isto se limitar, dispositivos de computação, tablets, gateways, dispositivos de gateway, televisões, telefones sem fio, PDAs, computadores, plataformas de jogo, controles remotos, re-produtores de multimídia, aparelhos de rede doméstica, entre outros, podem empre-gar os ensinamentos da presente revelação e são considerados dentro do escopo da presente revelação.

[027]É importante observar que quaisquer programas de mídia e conteúdo, bem como quaisquer informações relacionadas aos programas de mídia e conteúdo (por exemplo, guias de programa ou metadados de programa) podem se originar em uma fonte de conteúdo (por exemplo, a fonte de conteúdo 102) ou em um dispositivo servidor (por exemplo, o servidor 116). O conteúdo e as informações podem ser transmitidos a um gerenciador de conteúdo e consequentemente distribuídos ou através da rede de distribuição 1 (106) ou da rede de distribuição 2 (112) para a re-sidência de um usuário (por exemplo, o dispositivo de gateway 120 e os dispositivos clientes 108A - 108N). Como alternativa, o conteúdo e as informações da fonte de conteúdo podem ser distribuídos para um servidor de dados, tal como o servidor de dados 116, reformatados e então distribuídos para a residência do usuário. Além do mais, o conteúdo e as informações podem se originar no servidor de dados (por exemplo, servidor de dados 116) ou em uma fonte de terceiros na Internet e forneci-dos ao servidor de dados 116 para distribuição para a residência do usuário.

[028]Em operação, o sistema 100 fornece a capacidade de operação em rede e comunicação para conectar e compartilhar conteúdo de mídia a partir da WAN entre os dispositivos em uma rede doméstica, principalmente através do uso do dis-positivo de gateway 120 e dos dispositivos clientes 108A - 108N. Em uma concreti-zação, o conteúdo multimídia para um programa particular a partir do gerenciador de afiliados de difusão 104 é fornecido ao dispositivo cliente 108B através do dispositivo de gateway 120. O dispositivo de gateway 120 também pode registrar o conteúdo baseado em uma solicitação de usuário a partir do dispositivo cliente 108A. Em outro momento, o usuário do dispositivo cliente 108N deseja visualizar o programa particu-lar e solicita uma pesquisa do conteúdo disponível. O dispositivo de gateway res-ponde à solicitação indicando que o programa particular está armazenado e disponí-vel para visualização.

[029]Voltando-se para a FIG. 2, um diagrama de blocos de um sistema de rede doméstica 200 de acordo com os aspectos da presente revelação é ilustrado. O sistema de rede doméstica 200 opera de uma maneira similar ao dispositivo de ga-teway e à parte de LAN do sistema 100 descrito na FIG. 1. Em particular, o sistema de rede doméstica 200 opera de acordo com as funções associadas ao protocolo DLNA. No sistema de gateway 200, o gateway 210 é conectado por meio de interface entre a WAN e a rede doméstica 200. A rede doméstica 220 é conectada ao servidor de mídia digital (DMS) 230. O DMS 230 é conectado ao renderizador de mídia digital (DMR) 240. Um controlador de mídia digital móvel (M-DMC) 250 é acoplado tanto ao DMS 230 quanto ao DMR 240. É importante observar que o sistema de rede doméstica 200 representa uma concretização possível de muitos sistemas de rede doméstica possíveis baseadas no protocolo DLNA ou em qualquer outro protocolo de rede doméstica similar.

[030]O sistema de rede doméstica 200 opera como parte de uma rede de comunicação e atua de forma a fazer interface entre os dados e conteúdo multimídia entre a parte WAN da rede de comunicação e um ou mais dispositivos em uma rede doméstica. O dispositivo de gateway 210 fornece a interface entre a WAN, e a rede doméstica 220. Em uma concretização, o gateway 202 fornece serviços de protocolo Internet (IP) (por exemplo, dados, voz, vídeo e/ou áudio) entre um cabo, DSL, uma WAN por satélite e o DMS 230. O gateway 210 também fornece serviços IP entre o DMS 230 e destinos de Internet identificados e conectados através da WAN. O Ga-teway 210 também fornece serviços de voz IP entre um dispositivo de telefone, tal como um M-DMC, e destinos de chamada roteados através da WAN.

[031]A rede doméstica 220 pode incluir capacidade de comunicação sem fio. Uma interface sem fio pode ser incluída no dispositivo de gateway 210 e pode aco-modar um ou mais formatos sem fio, incluindo Wi-Fi, padrão IEEE 802.11 do Institute of Electrical and Electronics Engineers ou outros formatos de comunicação sem fio similares. Uma interface sem fio similar pode ser incluída no DMS 230 e também pode ser incluída no DMR 240 e ao M-DMC 250. A rede doméstica 220 também pode incluir capacidade de comunicação com fio. Uma interface de comunicação com fio pode ser incluída no dispositivo de gateway 210 e pode acomodar um ou mais formatos com fio, incluindo Ethernet, MoCa ou outros protocolos de sinal similares. Uma interface com fio similar pode ser incluída no DMS 230, bem como no DMR 240 e no M-DMC 250.

[032]Além disso, tanto as interfaces com fio quanto sem fio e os formatos de comunicação na rede doméstica 220 podem dar suporte a um protocolo de comuni-cação entre os dispositivos baseado no protocolo DLNA. O DLNA define diretrizes de interoperabilidade para permitir o compartilhamento de conteúdo de mídia digital, tal como música, fotos e vídeos entre dispositivos, tais como computadores, TVs, impressoras, câmeras, telefones celulares e outros dispositivos multimídia. O DLNA usa o UPnP (Universal Plug and Play) para gerenciamento de mídia, descoberta e controle. O UPnP define o tipo de dispositivo que o DLNA suporta (por exemplo, “servidor”, “renderizador”, “controlador”) e os mecanismos para acessar a mídia atra-vés de uma rede. As diretrizes DLNA também aplicam uma camada de restrições sobre os tipos de formatos de arquivo de mídia, codificações e resoluções que um dispositivo deve suportar.

[033]O DMS 230 faz interface com a rede doméstica 220 e fornece capaci-dades de armazenamento e reprodução para conteúdo multimídia. O DMS 230 atua como um dispositivo “servidor” DLNA. O DMS 230 pode incluir uma interface do usuário, bem como a capacidade de ser controlado por um dispositivo externo, tal como o M-DMC 250. O DMS 230 também pode incluir processadores e funcionali-dade de conversão de áudio e vídeo. O DMS 230 pode incluir uma pluralidade de protocolos de interface para receber e distribuir conteúdo de mídia para outros dis-positivos interligados em rede (por exemplo, o DMR 240 e o M-DMC 250). Esses protocolos de interface incluem, sem a isto se limitar, DLNA, HDMI, SPDIF, entre outros. O DMS 230 pode ser um decodificador de sinais, um computador pessoal, um dispositivo de armazenamento conectado à rede (NAS), entre outros.

[034]O DMS 240 faz interface com o DMS 230 e fornece exibição de áudio e vídeo e capacidade de reprodução. O DMR 240 atua como um dispositivo “renderi- zador”. O DMS 240 pode incluir ainda uma interface do usuário, bem como a capaci-dade de ser controlado por um dispositivo externo, tal como o M-DMC 250. O DMR 240 pode ser uma televisão, receptor de áudio/vídeo, exibições de vídeo, alto- falantes remotos para música, entre outros.

[035]O M-DMC 250 faz interface tanto com o DMS 230 quanto com o DMR 240. O M-DMC 250 atua como um dispositivo “controlador”. Os dispositivos contro-ladores, tal como o M-DMC 250, descobrem e identificam o conteúdo em servidores de mídia digital (por exemplo, o DMS 230) através de uma interface de comando e controle como parte do DLNA. O M-DMC 250 também pode direcionar a operação de um ou mais dos dispositivos na rede. Em alguns casos, o M-DMC 250 também pode fornecer conteúdo para o DMR 240, além de fornecer controle tanto para o DMS 230 quanto para o DMR 240. O M-DMC 250 pode ser um dispositivo tablet com suporte à Internet, uma câmera digital com capacidade Wi-Fi, um telefone celular móvel, um dispositivo de controle remoto avançado, um assistente pessoal digital, entre outros.

[036]É importante observar que um ou todos os elementos descritos no sis-tema de rede doméstica 200 podem estar presentes no mesmo aposento ou podem estar presentes em aposentos separados nas instalações do usuário. Por exemplo, o dispositivo de gateway 210 e o DMS 230 podem estar localizados em uma área de serviço, enquanto o DMR 240 e o M-DMC 250 podem estar localizados em uma sala de família. Além disso, mais de um dos elementos descritos no sistema de rede do-méstica 200 podem estar presentes nas instalações do usuário e conectados através da rede doméstica 220 e/ou operando usando o protocolo DLNA. Por exemplo, um segundo DMR pode estar localizado em um quarto e operado usando o M-DMC 250 com o conteúdo fornecido através do DMS 250.

[037]Além disso, é importante notar que as funções descritas para o disposi-tivo de gateway 210 e para o DMS 230 podem ser mescladas em um único compo-nente ou transferidas e/ou compartilhadas entre os componentes. Por exemplo, o DMS 230 pode incluir toda a funcionalidade que está incluída em um dispositivo de gateway, tal como o dispositivo de gateway 210, e usado como a interface para a WAN. Outros dispositivos, não ilustrados (por exemplo, computadores, tablets, rote-adores, entre outros), que também são conectados à rede doméstica 220, fariam interface e se comunicariam com o DMS 230 de modo a fazer interface e se comuni-car com a WAN.

[038]Voltando-se agora para a FIG. 3, um diagrama de blocos de uma con-cretização de um dispositivo de rede 300 é ilustrado. Exceto como descrito abaixo, o dispositivo de rede 300 opera de maneira similar aos dispositivos clientes 108A - 108N descritos na FIG. 1 ou ao dispositivo de gateway 210 e/ou DMS 230 descrito na FIG. 2. O dispositivo de rede 300 também pode ser incorporado a outros sistemas incluindo um dispositivo de exibição, tais como os dispositivos de exibição 114A- 114N, ou ao DMR 240. Em qualquer um dos casos, vários componentes necessários para a operação completa do sistema não são ilustrados em favor da concisão, uma vez que os componentes não ilustrados são bem conhecidos pelos versados na téc-nica.

[039]Os sinais são conectados por meio de interface ao dispositivo de rede 300 no receptor de sinal de entrada 302. O receptor de sinal de entrada 302 conecta-se ao processador de fluxo de entrada 304. O processador de fluxo de entrada 304 conecta-se ao processador de áudio 306 e ao processador de vídeo 310. O pro-cessador de áudio 306 conecta-se à interface de áudio 308, que fornece o sinal de saída de áudio a partir do dispositivo de rede 300. O processador de vídeo 310 co-necta-se à interface de exibição 318, que fornece o sinal de saída de vídeo a partir do dispositivo de rede 300. O processador de áudio 306 e o processador de vídeo 310 também se conectam a um dispositivo de armazenamento 312. Um controlador 314 conecta-se ao dispositivo de armazenamento 312, bem como ao processador de fluxo de entrada 304, ao processador de áudio 306 e ao processador de vídeo 310. Uma memória de controle 320 conecta-se ao controlador 314. O controlador 314 também se conecta à interface do usuário 316 e à interface portátil 322.

[040]O conteúdo, como parte do sinal conectado por meio de interface à WAN, é recebido em um receptor de sinal de entrada 302. O receptor de sinal de entrada 302 pode ser um ou mais dentre vários circuitos receptores conhecidos usa-dos para recebimento, demodulação e sinais de decodificação fornecidos por meio de uma das várias redes possíveis, incluindo “over the air”, cabo, satélite, Ethernet, fibra e redes de linha telefônica. É importante notar que o receptor de sinal de entra-da 302 pode incluir um sistema de circuitos de recepção, demodulação e decodifica- ção para sinais de dados, bem como sinais de conteúdo multimídia distribuídos ou pela mesma rede de distribuição como o sinal de entrada de difusão desejado (isto é, a rede de distribuição 1 (106)) ou por uma rede diferente, (isto é, a rede de distri-buição 2 (112)) e/ou uma rede sem fio ou celular alternativa, como descrito na FIG. 1. O conteúdo de mídia recebido e os dados através da rede de distribuição 2 (112) ou da rede sem fio podem ser diferentes do conteúdo de mídia e da rede de distribuição 1 (106). Os dados podem incluir informações associadas à programação de alterações e atualizações, bem como informações relacionadas ao conteúdo de mí-dia distribuído através de qualquer uma das redes de distribuição. Em uma concreti-zação, um sinal de difusão a cabo é recebido, demodulado e codificado em um cir-cuito sintonizador de cabo no receptor de sinal 302. O sinal de entrada de difusão desejado pode ser selecionado e recuperado no receptor de sinal de entrada 302 baseado na entrada do usuário fornecida através de uma interface de controle (mão ilustrada). O receptor de sinal de entrada 302 também pode incluir um circuito de interface de protocolo Internet (IP) que adicionalmente fornece conectividade de rede bidirecional.

[041]O sinal de saída decodificado de um ou mais dos circuitos no receptor de sinal de entrada 302 é fornecido a um processador de fluxo de entrada 304. O processador de fluxo de entrada 304 executa a seleção e processamento de sinal final, e inclui a separação do conteúdo de vídeo do conteúdo de áudio para o fluxo de conteúdo. O conteúdo de áudio é fornecido a um processador de áudio 306 para conversão a partir do formato recebido (por exemplo, sinal digital compactado) em outro formato (por exemplo, sinal de forma de onda analógico). O sinal de forma de onda analógico é fornecido a uma interface de áudio 308 e adicionalmente para um dispositivo de exibição, tais como os dispositivos de exibição 114A - 114N descritos na FIG. 1 e o DMR 240 descrito na FIG. 2 ou um amplificador de áudio (não ilustra-do). Como alternativa, a interface de áudio 308 pode fornecer um sinal digital a um dispositivo de saída de áudio ou dispositivo de exibição usando um cabo de Interface de Multimídia de Alta Definição (HDMI) ou interface de áudio alternativa, tal como um formato de Interconexão Digital Sony/Philips (SPDIF). O processador de áudio 206 também executa qualquer conversão necessária para o armazenamento dos sinais de áudio.

[042]A saída de vídeo do processador de fluxo de entrada 304 é fornecida a um processador de vídeo 310. O sinal de vídeo pode ser um dentre vários formatos. O processador de vídeo 310 proporciona, como necessário, uma conversão do con-teúdo de vídeo, baseado no formato do sinal de entrada. O processador de vídeo 310 também executa qualquer conversão necessária para o armazenamento dos sinais de vídeo.

[043]Um dispositivo de armazenamento 312 armazena conteúdo de áudio e vídeo recebido na entrada. O dispositivo de armazenamento 31 permite a recupera-ção e reprodução posterior do conteúdo sob o controle de um controlador 314 e também baseado em comandos, por exemplo, instruções de navegação, como avanço rápido (FF) e retroceder (Rew), recebidos de uma interface do usuário 316. O dispositivo de armazenamento 312 pode ser uma unidade de disco rígido, uma ou mais memórias eletrônicas integradas de grande capacidade, tal como RAM estática (SRAM) ou RAM dinâmica (DRAM), um sistema de armazenamento de disco óptico intercambiável, tal como uma unidade de disco compacto (CD) ou unidade de disco de vídeo digital (DVD) ou um armazenamento externo e acessível pelo dispositivo de rede 300.

[044]O sinal de vídeo convertido, do processador de vídeo 310, seja originado da entrada ou do dispositivo de armazenamento 312, é fornecido à interface de exibição 318. A interface de exibição 318 adicionalmente fornece o sinal de exibição a um dispositivo de exibição do tipo descrito acima. A interface de exibição 318 pode ser uma interface de sinal analógico, tal como vermelho-verde-azul (RGB), ou pode ser uma interface digital (por exemplo, HDMI).

[045]O controlador 314 é interconectado por meio de um barramento a vários dos componentes do dispositivo de rede 300, incluindo o processador de fluxo de entrada 302, o processador de áudio 306, o processador de vídeo 310, o dispositivo de armazenamento 312 a interface do usuário 316 e a interface portátil 322. O controlador 314 gerencia o processo de conversão para converter o sinal de fluxo de entrada em um sinal para armazenamento no dispositivo de armazenamento ou para exibição. O controlador 314 também gerencia a recuperação e reprodução do conte-údo armazenado. O controlador 314 é adicionalmente acoplado à memória de con-trole 320 (por exemplo, memória volátil ou não-volátil, incluindo RAM, SRAM, DRAM, memória somente para leitura (ROM), ROM programável (PROM), ROM eletronica-mente programável (EPROM), ROM programável eletronicamente apagável (EEPROM), memória flash etc.) para armazenamento de informações e código de instrução para o controlador 314. Além disso, a implementação da memória 320 pode incluir várias concretizações possíveis, tal como um único dispositivo de memória, ou, como alternativa, mais de um circuito de memória conectados uns aos outros para formar uma memória comum ou compartilhada. Além disso, a memória pode ser incluída com outros sistemas de circuitos, como partes do sistema de circuitos de comunicações de barramento, em um circuito maior.

[046]Além de fazer interface com um elemento de interface do usuário e um dispositivo de exibição, o dispositivo de rede 300 também pode fazer interface com um dispositivo portátil, tal como um tablet, através da interface portátil 322. Esse dis-positivo portátil pode incluir uma tela de exibição com controles adicionais ou pode incluir uma tela de toque. Os sinais de vídeo do processador de vídeo 310, bem como outros dados, tais como as mensagens de exibição na tela e retornos de prompt de mensagem, podem ser roteados entre o controlador 314 e a interface portátil 322. A interface portátil 322 pode transmitir e receber sinais e dados com um dispositivo portátil ou tablet usando uma ligação de comunicações de radiofrequência, tal como Wi-Fi, Bluetooth ou o padrão 802.11 do Institute of Electrical and Electronics Engine-ers (IEEE). A interface portátil 322 pode, como alternativa, transmitir e receber sinais e dados com um dispositivo portátil ou tablet usando uma interface de infravermelho.

[047]Em operação, o dispositivo 300 implementa um processo para a geração e exibição do conteúdo multimídia que está disponível para reprodução em um dispositivo multimídia, a exibição incorporando o conteúdo que está disponível atra-vés de outros dispositivos em uma rede local ou doméstica. O dispositivo 300 adici-onalmente implementa um processo para gerenciar e atualizar a identificação e a apresentação do conteúdo multimídia que está disponível para o dispositivo a partir de outros dispositivos na rede como parte de um sistema de catalogação de conteú-do dinâmico. O processo pode incluir determinar quando um novo dispositivo é co-nectado à rede, ou ao dispositivo multimídia em questão, e identificar informações sobre o conteúdo multimídia disponível que é fornecido ao dispositivo multimídia. Essas informações incluem metadados acerca do conteúdo multimídia. Então, uma visualização de lista de reprodução, como parte de uma interface do usuário, é criada usando as informações. Essa visualização de lista de reprodução é configurada como um conjunto de estruturas paralelas que formam uma estrutura de árvore. O processo também pode incluir varrer recursivamente os dispositivos na rede e cons-truir ou ajustar um catálogo do conteúdo de mídia disponível para um dispositivo multimídia conectado à rede. O processo de descoberta de conteúdo é adicional-mente adaptado para identificar fontes de conteúdo migrantes ou removíveis e re-cursiva ou periodicamente varrer esses dispositivos em um intervalo de temporização diferente dos outros dispositivo na rede.

[048]Os processos descritos na presente revelação podem empregar um dispositivo de entrada que pode ser usado para expressar funções para pesquisar uma base de dados, tal como rolagem, navegação, paginação, busca por palavra, etc. Para permitir isso, um dispositivo de painel de toque 400, ilustrado na FIG. 4, pode ser conectado por meio da interface do usuário 316 e/ou da interface portátil 322 no dispositivo de rede 300, como mostra a FIG. 3. O dispositivo de painel de toque 400 pode ser operado de uma maneira similar à descrita para o M-DMC 250 na FIG. 2 e permite o controle de outros componentes na rede doméstica, incluindo o DMS 230 e o DMR 240. O dispositivo de painel de toque adicionalmente permite a operação de um dispositivo de recebimento ou decodificador de sinais baseado nos movimentos das mãos, ou gestos, e ações efetuadas através do painel em comandos para o dispositivo (por exemplo, dispositivo de rede 300 ou dispositivo cliente 108) ou outro dispositivo de controle. Além disso, o dispositivo de painel de toque 400 pode funcionar como uma segunda tela, permitindo que conteúdo adicional, tais como janelas de exibição na tela e mensagens, seja exibido para o usuário sem in-terromper ou obscurecer a visualização do dispositivo de exibição principal (por exemplo, dispositivo de exibição 114). Em uma concretização, o dispositivo de painel de toque 400 pode servir como uma ferramenta de navegação para navegar na exi-bição de um guia eletrônico de programação ou guia de exibição de conteúdo. Em outras concretizações, o dispositivo de painel de toque 400 irá adicionalmente servir como o dispositivo de exibição que permite ao usuário interagir mais diretamente com a navegação através do guia de grade ilustrando a exibição do conteúdo. É im-portante notar que o dispositivo de painel de toque pode ser integrado no próprio decodificador de sinais como parte, por exemplo, de uma tela ou arranjo de painel frontal. O dispositivo de painel de toque 400 também pode ser incluído como parte de um dispositivo de controle remoto contendo funções de controle mais convencionais, como botões de ativação ou acionamento.

[049]O funcionamento e controle para a atualização, gerenciamento, identifi-cação e busca do conteúdo multimídia disponível a partir da rede ou dos dispositivos montados como parte de um diretório como descrito aqui podem ser incluídos como parte do código operacional ou firmware associado a um dispositivo (por exemplo, dispositivos clientes 108A - N na FIG. 1, DMS 230 na FIG. 2 e dispositivo de rede 300 na FIG. 3). O processo pode incluir instruções operacionais escritas em qualquer linguagem de programação (por exemplo, Java ou linguagem de marcação de hipertexto (HTML)). A aplicação pode ser pré-carregada ou baixada (por exemplo, a partir de um servidor ou site da Internet) e armazenada em uma memória do disposi-tivo hospedeiro. Deve-se apreciar que, em uma concretização, as instruções são armazenadas em uma memória (por exemplo, memória de controle 320 na FIG. 3), onde as instruções são recuperadas na mesma e executadas por um circuito de con-trole (por exemplo, o controlador 314). Além disso, a implementação física do algo-ritmo ou funções no processo pode ser feita em hardware, tal como um sistema de circuitos distinto relacionado a um processador de vídeo (por exemplo, o processador de vídeo 310) ou software, tal como software residente na memória e lido e exe-cutado pelo circuito de controle. Em outra concretização, a memória e um processa-dor ou controlador correspondente para realizar o processamento podem ser inte-grados em um circuito integrado autônomo separado (por exemplo, um processador de processamento digital (DSP) ou um circuito integrado de aplicação específica (ASIC)).

[050]Voltando-se para a FIG. 5, um diagrama de uma arquitetura ilustrativa 500 para uma parte do código operacional usado para gerenciar uma base de dados de conteúdo multimídia em um dispositivo de recepção de acordo com os aspectos da presente invenção é ilustrado. Informações de controle são passadas de e para o bloco CMS 520 através da interface DMC 510. As informações de controle são pas-sadas através da interface Digital Item Declaration Language (DIDL)-lite 560 para a interface DLNA 570. As informações relacionadas ao conteúdo da fonte de conteúdo 1, da fonte de conteúdo 2 e da fonte de conteúdo 3 são passadas para o DMS 520 através da extensão 530, da extensão 532 e da extensão 534, respectivamente. Ca- da uma da extensão 530, da extensão 532 e da extensão 534 faz interface com a Interface de Extensão de Conteúdo 540 e também com o agregador CMS 550. O agregador CMS 550 faz interface com a interface DLNA 570. A interface DLNA 570 fornece uma saída para outras partes do código operacional, tal como a reprodução de conteúdo ou a parte de armazenamento de conteúdo do código operacional.

[051]A interface DMC 510 recebe instruções como parte de um conjunto de comandos distribuído por outras partes do código operacional, ou por um componen-te externo ao dispositivo. O conjunto de comandos inclui instruções para processa-mento do conteúdo multimídia e informações associadas como parte do CMS 520. O conjunto de comandos pode incluir solicitações de busca, solicitações de atualiza-ção, gerenciamento de conteúdo ou alterações de condição, e solicitações de acesso a conteúdo. A interface DMC 510 também pode direcionar os resultados do pro-cessamento dessas solicitações no CMS 520 para outras partes do código operacio-nal. A interface DMC 510 também pode fornecer resultados para uma interface ex-terna ou exibição visual para o dispositivo como parte de uma interface do usuário.

[052]O CMS 520 recebe as instruções da interface DMC 510 e processa as instruções para direcionar as funções residentes dentro do CMS 520 para gerar re-sultados e produzir resultados ou valores. Os resultados ou valores podem ou ser fornecidos através da interface DMC 510 ou diretamente para outras partes do códi-go operacional. O CMS 520 inclui instruções para varrer ou ingerir o conteúdo de diferentes fontes através da extensão 530, da extensão 532 e da extensão 534. O conteúdo pode ser identificado e fornecido a partir de uma pluralidade de fontes dife-rentes incluindo, mas sem a isto se limitar, TV ao vivo, conteúdo gravado, vídeo sob demanda ou mídia de um USB ou outro dispositivo de armazenamento. É importante notar que, embora três extensões sejam ilustradas na FIG. 5, mais ou menos exten-sões podem estar presentes em outras concretizações. O CMS 520 usa a interface DMC 510 para fornecer informações sobre todo o conteúdo disponível após a varre- dura. O CMS 520 pode adicionalmente fazer interface com outros módulos ou servi-ços dentro do código operacional, incluindo, sem a isto se limitar, um serviço DLNA separado, uma interface de usuário para um dispositivo de exibição local, e um ser-viço cliente remoto capaz de ser executado em um dispositivo remoto. O CMS 520 também pode operar como um gerenciador de conteúdo compatível com DLNA para publicar e/ou transmitir em fluxo o conteúdo para outras partes do código operacio-nal, e, por fim, para outros dispositivos.

[053]Dentro do CMS 520, uma interface DIDL-lite 560 fornece uma interface de tradução e conversão de comando para ambos os comandos recebidos através da interface DMC 510, bem como os resultados fornecidos para a interface DMC 510. Em alguns casos, tal como quando a interface DMC 510 recebe comandos compatíveis com DLNA, a interface DIDL-lite 560 pode não realizar quaisquer tradu-ções ou conversões. Em vez disso, a interface DIDL-lite 560 pode passar os coman-dos compatíveis com DLNA para processamento na interface DLNA 570. Em outros casos, tal como quando os resultados de uma consulta são fornecidos para outra parte do código operacional, a interface DIDL-lite 560 converte as informações em um documento de script DIDL contendo os resultados da busca de modo a fornecer as informações.

[054]Uma ou mais extensões de fonte 530, 532 e 534 podem ser configura-das como uma extensão de fonte de conteúdo de Difusão de Vídeo Digital (DVB). Uma extensão de fonte de evento DVB fornece uma capacidade de interface especí-fica para os dados de guia de programação e o conteúdo de formato DVB que é transportado dentro de um fluxo de sinal de difusão aderindo a um dos padrões DVB.

[055]Uma ou mais extensões de fonte 530, 532 e 534 podem também ser configuradas como uma extensão de fonte de conteúdo de banda larga. Uma exten-são de fonte de eventos de banda larga fornece uma capacidade de interface espe- cífica para um ou mais serviços de distribuição de conteúdo baseados na Rede ou na Internet que é fornecido no formato IP.

[056]Uma ou mais extensões de fonte 530, 532 e 534 podem adicionalmente ser configuradas como uma extensão do sistema de arquivos. Uma extensão do sis-tema de arquivos varre um dispositivo externo ou caminho de arquivo presente na rede e/ou conectado ao dispositivo. A extensão do sistema de arquivos pode varrer recursiva ou periodicamente em busca de arquivos de mídia e extrair metadados de cada arquivo de mídia e armazená-los em uma base de dados temporária. A exten-são do sistema de arquivos pode ser configurada para varrer e ler conteúdo em vá-rios formatos de reprodução e armazenamento baseados em computador incluindo, mas sem a isto se limitar, os formatos MPEG-2 e MP-3 Padrão do Motion Picture Entertainment Group e o formato JPEG do Joint Photographic Experts Group.

[057]A interface de extensão de conteúdo 540 permite que as fontes de eventos (por exemplo, a fonte de conteúdo 1, a fonte de conteúdo 2 e a fonte de conteúdo 3) se registrem junto ao CMS 520 de modo a fornecer conteúdo e permitir a varredura das informações de conteúdo e dos metadados associados ao conteúdo. O registro e configuração para cada fonte de conteúdo pode ser adicionalmente efetuado como parte de uma extensão específica (por exemplo, extensão 530, ex-tensão 532 ou extensão 534). A interface de extensão de conteúdo 540 também po-de proporcionar a conversão e/ou tradução de comandos e estruturas de dados para uso no agregador CMS 550. Usando um modelo de extensão, personalizações po-dem ser feitas para um serviço ou provedor de conteúdo particular na extensão sem afetar o restante do CMS 520. A interface de extensão de conteúdo 540 também inclui interfaces para outras extensões de fonte (não ilustradas) para adicionalmente permitir que o CMS 520 acomode dados de evento ou entrada de múltiplas fontes adicionais.

[058]O agregador CMS 550 reúne e adicionalmente identifica, cataloga e ca- tegoriza o conteúdo que existe ou está disponível a partir das múltiplas fontes de conteúdo conectadas ou ligadas por interface ao dispositivo (por exemplo, o dispositivo cliente 108A-N na FIG. 1, o DMS 230 na FIG. 2 e o dispositivo de rede 300 na FIG. 3). Essas fontes podem incluir fontes conectadas por meio de interface através das extensões de fonte 530, 532 e 534, bem como conteúdo previamente gravado ou baixado residente no dispositivo. O agregador CMS 550 usa as extensões de conteúdo para publicar os metadados disponíveis quando solicitações de bus- ca/navegação são feitas como resultado dos comandos da interface DMC 510 e baseado na árvore CDS.

[059]A interface DLNA 570 fornece uma interface de programação de aplica-tivos (API) para digerir o conteúdo e ajudar a fornecer informações para construir o identificador de limitação de conteúdo, ou marca <res>. A interface DLNA 570 usa informações de configuração em conjunto com o conteúdo e os metadados do agre- gador CMS 550 para determinar como o identificador de limitação de conteúdo ou marca <res> deve ser construído. A interface DLNA 570 também processa comandos compatíveis com DLNA a partir da interface DMC 510 e adicionalmente gerencia respostas compatíveis com DLNA para outras partes do código operacional ou para componentes externos ao dispositivo.

[060]O CMS 520 adicionalmente fornece definições de visualização que or-ganizam o conteúdo varrido ou ingerido em árvores de conteúdo, ou recipientes, pa-ra conteúdo, itens ou metadados que estão armazenados internamente. Uma API fornece a capacidade de criar, modificar e remover itens e/ou recipientes conforme necessário, permitindo que o conteúdo seja atualizado dinamicamente. Usando um identificador único para item ou elemento de conteúdo, os metadados para esse item ou elemento de conteúdo podem ser acessados independente do conteúdo ou vi-sualizações de diretório que foram solicitadas e/ou aplicadas.

[061]Como mencionado acima, o CMS 520 pode fornecer funções de apre- sentação, identificação e varredura de conteúdo. O CMS 520 também pode gerenciar a capacidade de transmissão de conteúdo em fluxo. O agregador CMS 550 pode manter um perfil de configuração contendo o tipo de mídia suportado, taxas de bits, resolução e protocolo suportados pelo dispositivo. Essa informação pode ser fornecida por outra parte do código operacional através da interface DMC 510. Usando esse perfil de configuração, o agregador CMS 550 pode então fornecer a combinação de identificadores de limitação de conteúdo ou marcas <res> necessárias para representar o conteúdo consultado por uma solicitação de busca ou navegação. As marcas <res> podem ser configuradas como parte de comandos compatíveis com DLNA e passadas através da interface DLNA 570 para outras partes do código operacional ou externas ao dispositivo. O perfil de configuração também pode conter controle de permissão no conteúdo disponível que pode não ser permitido de ser transmitido em fluxo, mesmo que ele possa ser consultado, por exemplo, quanto ao suporte à proteção de conteúdo de transmissão digital - protocolo Internet (DTCP- IP).

[062]Como exemplo, quando um documento DIDL-lite é criado para o con-junto de resultados a partir de uma consulta no CMS 520, o agregador CMS 550 po-de construir marcas <res> a partir de cada item satisfazendo à consulta. Um item pode ter múltiplas marcas <res> criadas dependendo da capacidade do dispositivo em transmitir esse conteúdo em fluxo. As capacidades são identificadas como parte do arquivo de configuração e determinam, por exemplo, os recipientes suportados, codificadores, decodificadores, transcodificadores e tamanhos de segmento/duração para cada item, bem como proteção de ligação, caso exista.

[063]Os identificadores de limitação de conteúdo ou marcas <res> podem ser construídos com base no perfil de configuração e adaptados para o conteúdo varrido através das extensões de fonte 530, 532 e 534. Para o conteúdo fornecido por uma extensão de fonte configurada como uma extensão do sistema de arquivos, bibliotecas de interface DLNA podem ser usadas para determinar o tipo MIME (Ex-tensões de Múltiplos Propósitos para Correio na Internet) e informação de comando compatível com DLNA. Uma estrutura ilustrativa para uma marca <res> é ilustrada abaixo:

[064]<res protocolInfo="protocol:*:MIMEtype:DLNA.ORG_PN=mediaformat;DLNA.ORG_PO=s eekinfo; DLNA.ORG_CI=transcoding;DLNA.ORG_FLAGS=flags”>URI</res>

[065]em que

[066]O protocolo é :

[067]internal - significa que o conteúdo será reproduzido internamente no STB pelo DMR local. Isso significa que a fonte original URI deve ser preenchida no campo de identificador de recursos uniforme (URI) (por exemplo, fi- le:///mnt/hdd0/movie.mpeg)

[068]http-get - significa que o conteúdo será transmitido em fluxo para fora do STB como um protocolo de transferência de hipertexto (HTTP).

[069]rtsp-rtp-udp - significa que o conteúdo será transmitido em fluxo para fora do STB usando o protocolo de transporte em tempo real (RTB) ou o protocolo de protocolo de datagrama do usuário (UDP).

[070]MIME type - descreve o tipo MIME, tal como pode ser definido para o conteúdo de mídia como parte do Formato de Mídia DLNA (por exemplo, ví- deo/mpeg, áudio/mp3, ou imagem/jpeg).

[071]Media Format - Esta deve ser a diretriz do Formato de Mídia DLNA para o recipiente, codecs de áudio e vídeo utilizados. Esta é uma parte do padrão DLNA e deve mapear corretamente para uma definição literal suportada.

[072]Seek Info - um valor de dois bits que representa a funcionalidade de busca suportada. 01 = buscar por bytes, 10 = busca baseada em tempo, 11 = ambos, 00 = nenhum.

[073] Transcoding - descreve se o conteúdo é transcodificado ou não. 0 = não transcodificado, 1 = transcodificado.

[074]Flags - suporte para sinalizadores DLNA.

[075]Identificador de Recursos Uniforme (URI) - O URI é criado com base em se o conteúdo é interno ou transmitido em fluxo. Caso seja interno, a informação de fonte original deve ser usada. Isso significaria, para TV ao Vivo (dvb://x.x.x), gra-vações (rec://x) ou conteúdo de unidade de disco rígido (HDD)USB (arquivo:///xxxx). Para transmissão em fluxo, um URI http://xxxx será criado com base no seguinte formato:

[076]STBJP - este deveria ser o protocolo Internet (IP) do STB.

[077]URI - O URI de fonte original do conteúdo de modo que a rota possa se conectar ao mesmo.

[078]Sink Type - Atualmente, há suporte para http, udp, rtp/rtsp e httplive.

[079]Transcode - cadeia de caracteres literal correspondendo às opções de transcodificação disponíveis na rota

[080]Title - cadeia de caracteres título (poderia precisar estar entre aspas),

[081]Segment-duration - Duração do segmento em segundos.

[082]Playlist-duration - a duração, em segundos, para os blocos da lista de reprodução

[083]Em conjunto com uma ou mais especificações de visualização criadas no CMS 520, o conteúdo, tal como TV ao Vivo, vídeo sob demanda (VOD) ou conte-údo gravado armazenado, pode ser ativado ou desativado para compartilhamento usando marcas <res>. As marcas <res> também fornecem a capacidade de suportar a proteção de ligação do conteúdo especial, incluindo conteúdo fornecido através de uma rede segura. Como resultado, o CMS 520 não irá expor o conteúdo especial criando marcas <res> que permitem a transmissão em fluxo do conteúdo através de uma rede não-autorizada.

[084]Voltando-se agora para a FIG. 6, um processo 600 para gerenciar as atualizações e a apresentação do conteúdo de mídia como parte de um diretório em um dispositivo de acordo com os aspectos da presente revelação são ilustrados. O processo 600 descrito abaixo pode ser usado para aprimorar o desempenho de var-redura, atualização e gerenciamento para o conteúdo que faz parte de um sistema de diretório, ou CDS, em um dispositivo. O processo 600 será primariamente descrito em relação ao dispositivo de rede 300 descrito na FIG. 3. No entanto, uma ou mais das etapas no processo 600 podem ser igualmente aplicáveis a um ou mais dos elementos descritos na FIG. 2 ou aos dispositivos clientes 108A - N descritos na FIG. 1. Adicionalmente, uma ou mais das etapas no processo 600 podem ser incor-poradas como parte da arquitetura 500 descrita na FIG. 5. Além disso, é importante observar que algumas das etapas descritas no processo 600 podem ser implemen-tadas mais de uma vez, ou podem ser implementadas recursivamente. Tais modifi-cações podem ser feitas sem nenhum efeito sobre os aspectos gerais do processo 600.

[085]Na etapa 610, um dispositivo do usuário (por exemplo, dispositivo de rede 300) é conectado a uma rede doméstica. A conexão pode ser feita através de uma interface de rede doméstica, tal como a interface de rede 324. Em uma concre-tização preferida, o dispositivo do usuário é um dispositivo compatível com o DLNA, tal como um DMS, e a rede opera usando o protocolo DLNA para fazer interface com outros componentes compatíveis com DLNA. O dispositivo do usuário também inclui a capacidade de identificar e varrer, ou ingerir, conteúdo e informação dos outros dispositivos, na rede doméstica. Adicionalmente, o dispositivo do usuário inclui a ca-pacidade de conectar-se diretamente, ou montar, certos elementos de armazena-mento incluindo, sem a isto se limitar, unidades de disco rígido, unidades ópticas e dispositivos de memória USB. É importante notar que outros dispositivos na rede doméstica também podem incluir a capacidade de fazer interface com elementos de armazenamento.

[086]Na etapa 620, o dispositivo do usuário (por exemplo, o dispositivo de rede 300) determina se um ou mais dos outros dispositivos ou elementos de arma-zenamento conectados através da rede doméstica ou conectados diretamente ao dispositivo é/são temporariamente conectados. Esses dispositivos ou elementos de armazenamento temporários ou provisórios podem incluir conteúdo e informação que somente está disponível enquanto o dispositivo ou elemento de armazenamento está conectado. Uma indicação de condição temporária ou provisória pode ser van-tajosa para a geração e manutenção de uma estrutura de diretório de conteúdo. Por exemplo, quaisquer listas de reprodução de conteúdo ou informações para conteúdo podem ser armazenadas ou armazenadas em cache em uma memória no dispositivo do usuário e atualizadas periodicamente, como será descrito abaixo. Além disso, uma operação de varredura em um dispositivo de rede ou elemento de armazena-mento pode levar tempo considerável para analisar cada arquivo no dispositivo. Por meio da varredura periódica do conteúdo e da informação, a varredura pode ser rea-lizada em um momento em que o usuário pode não estar ciente de que a varredura está sendo realizada. Como resultado, a velocidade de pesquisa de conteúdo para qualquer conteúdo disponível na rede doméstica usando o dispositivo do usuário pode ser aperfeiçoada.

[087]A condição temporária ou transiente para um dispositivo de rede ou elemento de armazenamento pode ser determinada ou identificada através de uma configuração de controle em conjunto com a interface de exibição 318 e o controla-dor 314. Por exemplo, quando o dispositivo de rede ou elemento de armazenamento conectado é identificado pelo dispositivo do usuário, na etapa 620, uma entrada de menu pode ser fornecida para exibição para solicitar que o usuário também identifica o dispositivo ou condição do elemento na rede doméstica como temporária ou não temporária. Além disso, certas conexões podem ser automaticamente identificadas como temporárias. Por exemplo, um elemento de armazenamento conectado através de uma conexão USB no dispositivo, ou em qualquer outro dispositivo conectado através da rede, pode ser identificado como temporário. Finalmente, o dispositivo do usuário pode usar um histórico de transação com o dispositivo conectado à rede ou elemento de armazenamento conectado para identificar se o dispositivo de rede ou elemento de armazenamento é temporário. O histórico de transação pode ser monitorado pelo controlador 314 por meio da interface de rede 324. Como resultado, qualquer identificação e gerenciamento desse conteúdo para uso pelo dispositivo pode ser tratado diferentemente dos elementos de armazenamento ou dispositivos que podem ser identificados como conectados mais permanentemente.

[088]Se, na etapa 620, um dispositivo conectado ou elemento de armaze-namento for determinado como estando temporariamente conectado, então, na etapa 640, um primeiro mecanismo de atualização é iniciado para verificar e varrer o conteúdo usando um intervalo de tempo que está a uma primeira taxa de atualização periódica. A condição temporária ou provisória de um dispositivo conectado à rede ou elemento de armazenamento tipicamente requer uma taxa de atualização maior ou intervalo de tempo mais curto para monitorar a disponibilidade do conteúdo. A varredura mais frequente para conteúdo devido à taxa de atualização superior resulta no aperfeiçoamento da manutenção do diretório do conteúdo disponível e no aperfeiçoamento do tempo de resposta para solicitações do usuário. Adicionalmente, na etapa 640, qualquer conteúdo e informação que é varrido pode ser armazenado em uma estrutura de memória no dispositivo do usuário.

[089]Se, na etapa 620, um dispositivo conectado ou elemento de armaze-namento for determinado como não estando temporariamente conectado, então, na etapa 650, um segundo mecanismo de atualização é iniciado para verificar e varrer o conteúdo e informação usando um intervalo de tempo que está a uma segunda taxa de atualização periódica. Uma vez que o elemento de armazenamento ou dispositivo conectado não é temporário, uma taxa de monitoramento inferior para a disponibili-dade pode ser usada. Em algumas concretização, a segunda taxa de atualização periódica pode ser dez vezes menor do que a primeira taxa de atualização usada para elementos de armazenamento ou dispositivos de rede temporários ou provisó-rios. Além disso, em outras concretização, nenhum monitoramento periódico para dispositivos de rede ou elementos de armazenamento que não são identificados como temporários pode ser necessário. Neste caso, atualizações de conteúdo ou varreduras somente podem ocorrer quando solicitações do usuário forem iniciadas. Adicionalmente, na etapa 650, qualquer conteúdo e informação que é varrido pode ser armazenado em uma estrutura de memória (por exemplo, memória de controle 320 ou dispositivo de armazenamento 312) no dispositivo do usuário.

[090]Após o estabelecimento de uma primeira taxa de atualização na etapa 640 ou de uma segunda taxa de atualização na etapa 650, na etapa 660, uma solici-tação do usuário é recebida para a exibição de conteúdo ou informação relacionado ao conteúdo. A solicitação do usuário pode ser parte de uma busca de conteúdo ou uma solicitação de navegação por conteúdo recebida através da interface do usuário 316 ou interface portátil 322. A solicitação do usuário também pode ser parte de uma solicitação de reprodução de conteúdo. Adicionalmente, na etapa 670, uma atualiza-ção adicional pode ser realizada para elementos de armazenamento ou dispositivos conectados que não são temporários. A atualização adicional, na etapa 670, pode ser necessária se nenhum monitoramento ou atualização periódica for realizado na etapa 650.

[091]Por último, na etapa 680, um diretório ou árvore CDS do conteúdo dis-ponível é gerado para exibição. O diretório ou árvore CDS é gerado usando o conte-údo disponível mais recente de um elemento de armazenamento ou dispositivo co-nectado identificado como temporário usando a taxa de atualização estabelecida na etapa 640. O diretório ou árvore CDS pode ser gerado usando o processador de ví- deo 310 em conjunto com as informações do controlador 314. O conteúdo disponível pode ser recuperado de uma memória local (por exemplo, memória de controle 320 ou dispositivo de armazenamento 312) no dispositivo do usuário. O diretório ou árvo-re CDS também inclui o conteúdo disponível mais recente dos elementos de arma-zenamento ou dispositivos conectados que não são temporários usando ou a taxa de atualização estabelecida na etapa 650 ou a atualização adicional na etapa 670. Além disso, na etapa 680, o diretório gerado ou árvore CDS pode ser fornecido a partir do dispositivo do usuário através da interface de exibição 318 para um disposi-tivo de exibição (por exemplo, o DMR 240 descrito na FIG. 2).

[092]É importante observar que, além da geração de um diretório ou árvore CDS na etapa 680, a solicitação do usuário pode incluir uma solicitação direta para acesso para reprodução do conteúdo. Com base na lista de conteúdo atualizada, o conteúdo pode ser acessado e fornecido para reprodução pelo dispositivo do usuário e por um dispositivo de exibição. Além disso, uma restrição sobre a reprodução pode ser identificada como parte do diretório ou árvore CDS baseado em um identificador ou marca <res> gerada como parte das informações para o conteúdo multimídia.

[093]Voltando-se agora para a FIG. 7, uma ilustração de uma visualização para um a configuração do sistema de arquivos 700 de acordo com os aspectos da presente revelação é ilustrada. A configuração do sistema de arquivos 700 ilustra o conteúdo varrido e identificado a partir de uma extensão do sistema de arquivos (por exemplo, extensão de fonte 530, 532, 534 como parte do código no DMS 520 na FIG. 5) similar à varredura ou ingestão do conteúdo na etapa 640 e na etapa 650 na FIG. 6. A fonte de conteúdo para a configuração do sistema de arquivos 700 pode ser um dispositivo de memória USB externo conectado ao dispositivo ou pode ser uma fonte de memória interligada em rede conectada ao dispositivo através de uma rede doméstica. A configuração do sistema de arquivos 700 inclui uma entrada 710 identificada como “Desert”. A entrada 710 é um arquivo de conteúdo em um formato JPEG. A configuração do sistema de arquivos 700 também mostra uma entrada 720 identificada como “pl”. A entrada 720 é um tipo de arquivo M3U que representa uma lista de reprodução de conteúdo. Tanto a entrada 710 quanto a entrada 720 são in-cluídas como parte de um nome de volume “NEW BOLUME (E:)” e sob uma pasta rotulada como “My Favorite Media/Videos". É importante observar que outras pastas e conteúdo podem existir sob o nome de volume “NEW VOLUME (E:)” e também podem ser varridos.

[094]Adicionalmente, a configuração do sistema de arquivos 700 pode re-presentar um instantâneo de tela do conteúdo a ser varrido ou ingerido em um dado momento. Se a fonte de conteúdo for identificada como uma fonte temporária ou provisória, como descrito anteriormente na FIG. 6, então, em um momento diferente, a fonte de conteúdo pode não estar mais disponível ou o conteúdo na fonte pode ter sido alterado. Como resultado, a varredura periódica da fonte de conteúdo pela ex-tensão do sistema de arquivos pode ser iniciada de modo a atualizar o conteúdo disponível no DMS (por exemplo, DMS 230 na FIG. 2).

[095]Voltando-se agora para a FIG. 8, um diagrama ilustrando um diretório de conteúdo ilustrativo 800 de acordo com os aspectos da presente revelação é ilus-trado. O diretório de conteúdo 800 representa um diretório de conteúdo incluindo o conteúdo varrido a partir da extensão de sistema de arquivos descrita na FIG. 7. Como descrito anteriormente, o conteúdo disponível como parte de um DMS pode ser organizado em uma ou mais árvores ou visualizações CDS. Note que o diretório de conteúdo 800 é identificado como defaultView, a visualização usada para a árvo-re CDS que é exposta aos clientes DLNA. Um usuário pode configurar uma ou mais árvores CDS para uma visualização diferente. Na visualização ilustrada, rotulada como defaultView, uma subárvore com um recipiente "All Media" mostra todos os itens encontrados a partir de instâncias de todas as extensões. Adicionalmente, há uma subárvore com um recipiente Folders que mostra árvores de subpasta adicio- nais para todas as pastas internas. Há também uma subárvore com um recipiente “Devices” que mostra as árvores de pastas para todos os dispositivos externos que estão conectados ao dispositivo. Dentro do recipiente “Devices”, é ilustrado um ca-minho identificando a localização para a entrada de conteúdo 810A rotulada como “Desert.jpg”, que é equivalente à entrada 710 na FIG. 7. Além disso, uma segunda entrada 810B, também chamada de “Desert.jpg”, é ilustrada sob “All Media”. Dessa maneira, o conteúdo "Desert.jpg" pode ser encontrado usando mais de uma árvore de pesquisa ou através de mais de solicitação de pesquisa. Observe também que uma entrada de conteúdo adicional, “Freebird.mp3”, foi varrida para o DMS e incluída no diretório de conteúdo 800, junto com o conteúdo já localizado no DMS.

[096]É importante notar que a visualização ilustrada na FIG. 8 e o sistema de catalogação para a árvore CDS ou diretório representam um sistema de catalogação usando somente a identificação de fonte para o conteúdo ou informação. Outros sis-temas de catalogação podem ser possíveis usando informações ou metadados adi-cionais que são varridos ou ingeridos para o conteúdo. Por exemplo, o sistema de catalogação pode incluir subárvores com recipientes identificados como, mas sem a isto se limitar, artista, ator, gênero e ano.

[097]Voltando-se agora para a FIG. 9, um diagrama ilustrando um diretório de conteúdo ilustrativo 900 de acordo com os aspectos da presente revelação é ilus-trado. O diretório de conteúdo 900 inclui a funcionalidade de mostrar listas de repro-dução como parte de uma árvore de lista de reprodução analisada CDS. Uma árvore de lista de reprodução analisada permite que os arquivos de lista de reprodução (por exemplo, arquivos M3U) encontrados durante uma varredura do sistema de arquivos sejam analisados e adicionados automaticamente à árvore CDS (por exemplo, de-faultView ou outras visualizações). Quando um arquivo de lista de reprodução é de-tectado, o arquivo é analisado e cada item na lista de reprodução é verificada para verificar se o arquivo é um arquivo multimídia e existe na árvore de pastas que está sendo varrida. Um recipiente de lista de reprodução é criado sob um recipiente es-pecificado no diretório de conteúdo 900 e os itens que correspondem aos arquivos na árvore de pastas são adicionados ao recipiente de lista de reprodução. No diretó-rio de conteúdo 900, uma entrada 920A, identificada como pl.m3u, e que é equiva-lente à entrada 720 na FIG. 7, é ilustrada sob a subárvore “Devices”. De modo similar, uma entrada 920B é incluída sob a subárvore “All Media” e uma entrada 920C é incluída sob a subárvore “Playlist”. Além disso, o conteúdo para pl.m3u é ilustrado sob a entrada 920C. O conteúdo é adicionalmente ilustrado sob a subárvore All Me-dia, mas ilustrado como separado da entrada 920B. Finalmente, o conteúdo é ilus-trado como parte da estrutura de subárvore sob a subárvore “devices” e também separado da entrada 920A. De modo similar à FIG. 8, o conteúdo da lista de repro-dução “pl.m3u”, bem como a própria lista de reprodução, podem ser encontrados usando mais de uma árvore de busca ou através de mais de uma solicitação de bus-ca.

[098]A lista de reprodução identificada como a entrada 920c no diretório de conteúdo 900 pode ser analisada usando uma arquitetura de software que inclui sof-tware analisador de conteúdo de lista de reprodução. Em uma concretização, um analisador de lista de reprodução CDS plug and play universal (UPnP) pode ser in-cluído como parte da arquitetura CMS 500 descrita na FIG. 5. O analisador de lista de reprodução CDS UPnP analisa arquivos de lista de reprodução (por exemplo, extensões de arquivo .m3u, .pis, .asx, .wsx) e cria recipientes de lista de reprodução equivalentes CDS com itens de lista de reprodução que correspondem aos arquivos especificados no arquivo de lista de reprodução. A análise pode ocorrer quando o software CMS está varrendo um dispositivo de sistema de arquivos montado em busca de arquivos de mídia. Uma vez que o software CMS pode armazenar em ca-che os arquivos de mídia e os metadados como itens CDS, o software pode procurar por cada arquivo listado no arquivo de lista de reprodução e inserir o item CDS no recipiente de lista de reprodução, caso exista. Além disso, uma vez que os recipiente de lista de reprodução são configuráveis, um usuário pode escolher a localização pai dos recipientes de lista de reprodução no diretório ou especificação de visualização CDS. O usuário também pode especificar se irá incluir listas de reprodução a partir de pastas internas, pastas externas, ou ambos. Assim como qualquer recipiente ou item CDS, um usuário pode navegar e pesquisar pelos metadados nos recipientes de lista de reprodução.

[099]Adicionalmente, o diretório de conteúdo 900 representa um diretório de conteúdo incluindo o conteúdo varrido a partir da extensão de sistema de arquivos descrita na FIG. 7 após uma varredura ou atualização subsequente baseado em uma taxa de atualização periódica para dispositivos temporários ou provisórios, como descrito na etapa 640 na FIG. 6.. A varredura mais recente incluía duas entradas adicionais, um arquivo 930a identificado como "party.wav” e um arquivo 940a identi-ficado como “nooma.mpeg”. As entradas também são ilustradas incluídas como en-tradas 930b e 940b sob a pasta de subárvore All Media e as entradas 930c e 940b sob a pasta de subárvore pl 920c.

[0100]O conteúdo de sistema de arquivos do dispositivo externo ou caminho de arquivo que é varrido através de uma extensão (por exemplo, a extensão 530, a extensão 532 ou a extensão 534 descrita na FIG. 5) pode aparecer em várias confi-gurações de visualização possíveis como parte de uma árvore CDS. Por exemplo, o conteúdo do sistema de arquivos pode aparecer em um recipiente baseado em regra dinâmica, assim como outra extensão de provedor de conteúdo, como uma subárvo- re CDS que corresponde à estrutura de arquivo/árvore de pastas do dispositivo, e/ou como uma árvore de lista de reprodução analisada. Uma vez que os três recipientes são configuráveis, um usuário pode escolher a localização pai para as árvores de pastas ou árvores de listas de reprodução na visualização, e também especificar se irá incluir árvores do armazenamento interno, de dispositivos externos, ou de ambos. Uma concretização do código de software para implementar a árvore CDS, tal como a ilustrada na FIG. 8 e na FIG. 9, é apresentada abaixo: <?xml version=" 1.0" encoding="UTF-8" ?> <group viewname="defaultView"> <group name="All Media"> <match property="upnp:class"> <value compare="like">object.item </value> </match> <content> <datasource> <item type="FSY" name="Folders" /> </datasource> </content> </group> <group name="Devices"> <fsyXmlTree treeType="FOLDER" contentType="EXTERNAL"/> </group> <group name="Internal Folders"> <fsyXmlTree treeType="FOLDER" contentType="INTERNAL"/> </group> <group name="Internal Folders"> <fsyXmlTree treeType="PLAYLIST" contentType="BOTH7> </group> </group>

[0101]Vários usos ilustrativos para as concretizações da presente revelação são possíveis. Em um primeiro uso ilustrativo, um usuário conectou um dispositivo de armazenamento USB a um STB que é conectado a uma rede doméstica. O usuá- rio também adicionou um diretório na unidade de disco rígido do SRB como parte da varredura de conteúdo. O usuário configurou uma visualização para o diretório ou árvore CDS como ilustrado nas FIGs. 8 e 9. Além disso, o usuário tem um telefone DMP móvel que pode se conectar à rede sem fio. O usuário solicita uma busca de conteúdo usando o telefone DMP móvel e navega para baixo pela árvore CDS até o recipiente “pl” e seleciona todos os itens para reproduzir. O telefone DMP móvel imediatamente reproduz as duas músicas na lista de reprodução ilustrada na FIG. 9.

[0102]Em um segundo uso ilustrativo, o usuário tem a mesma configuração descrita acima. Usando o telefone DMP móvel, o usuário solicita uma busca no reci-piente de nível superior da árvore CDS para todos os itens de áudio que contêm o artista “Michael Jackson". Isso irá pesquisar todos os metadados armazenados em cache de todos os dispositivos conectados ao STB e retornar todas as músicas cor-respondentes de todos os dispositivos de rede e dispositivos de armazenamento conectados, bem como da unidade de disco rígido local. O conteúdo varrido inclui quaisquer atualizações que ocorreram para dispositivos de rede e dispositivos de armazenamento conectados que são identificados como temporários ou provisórios. Um diretório ou estrutura de árvore CDS pode ser criado, o qual inclui uma pasta de subárvore identificada como “artista” e uma pasta de subárvore adicional identificada como “Michael Jackson". O usuário pode então selecionar e reproduzir todas essas músicas sob a pasta "Michael Jackson" no telefone DMP móvel.

[0103]Em um terceiro usuário ilustrativo, o usuário está operando um compu-tador que é conectado à rede doméstica. O computador inclui um programa que in-clui uma arquitetura de software CMS que pode navegar pelo STB e pelo dispositivo USB conectado localmente e exibir conteúdo em um diretório ou árvore CDS. O usuário deseja fazer uma pausa do trabalho para assistir a um filme de comédia e sabe que há muitos novos filmes em um dispositivo USB conectado, mas não se lembra qual dispositivo na rede inclui o dispositivo USB. O usuário realiza uma busca no recipiente “Devices” para gênero de "comédia”. O conteúdo varrido inclui quais-quer atualizações que ocorreram para dispositivos de rede e dispositivos de arma-zenamento conectados que são identificados como temporários ou provisórios. Um diretório ou estrutura de árvore CDS pode ser criado, o qual inclui uma pasta de su- bárvore identificada como “genre” e uma pasta de subárvore adicional identificada como “comedy". O usuário pode então selecionar um filme que está identificado sob a pasta “comedy” e que está disponível para transmissão em fluxo para o computador com base nas permissões nas marcas de identificação para o conteúdo.

[0104]As presentes concretizações descrevem uma estrutura de gerencia-mento de conteúdo que suporta componentes de rede doméstica, incluindo compo-nentes com acesso temporário, bem como diferentes estruturas de arquivo de con-teúdo. As concretizações permitem que um usuário navegue/busque metadados ri-cos (por exemplo, título, ator, gênero, artista, etc.) relacionados ao conteúdo em qualquer dispositivo externo conectado através de uma rede ou um dispositivo mon-tado internamente com um sistema de arquivos (USB, Bluetooth, Discos Rígidos) através do dispositivo usando uma interface CMS incluindo, mas não limitado a ga-teways, dispositivos compatíveis com DLNA e dispositivos de computação. Após o conteúdo e a informação serem varridos, o usuário pode personalizar onde o conte-údo deve aparecer na árvore ou visualização CDS. Uma vez que um CMS pode ar-mazenar em cache os metadados e a árvore do sistema de arquivos em uma estru-tura CDS, qualquer dispositivo DLNA na rede pode buscar rapidamente os metada-dos ricos de todos os dispositivos montados simultaneamente e transmitir em fluxo qualquer um do conteúdo nesse dispositivo DLNA. Além disso, a configuração de visualização permite ao usuário buscar e/ou exibir apenas todo o conteúdo local, ou buscar e/ou pesquisar penas o conteúdo do dispositivo removível. Esse controle de configuração pode acelerar uma busca se um usuário já sabia que o conteúdo em que ele estava interessado residia local ou remotamente. Além disso, o armazena- mento em cache ou visualização imediata do conteúdo e dos mecanismos de atuali-zação periódicos adicionais para fontes de conteúdo identificadas como fontes ou dispositivos temporários oferece aperfeiçoamento distinto à interface do usuário e à experiência de gerenciamento de conteúdo do usuário. O usuário também pode transmitir em fluxo o conteúdo do dispositivo interligado em rede ou montado para outro dispositivo DLNA.

[0105]Adicionalmente, uma ou mais concretizações descritas acima permi-tem que um usuário transmita em fluxo o conteúdo referenciado dentro de uma ar-quivo de lista de reprodução em um dispositivo, tal como um dispositivo DLNA, sem a necessidade de analisar o tipo de arquivo de lista de reprodução. Um usuário pode conectar-se a qualquer dispositivo interligado em rede ou montado e, se o dispositivo contiver quaisquer arquivos de lista de reprodução, um recipiente de lista de repro-dução CDS é criado com os itens de lista de reprodução na visualização CDS para cada lista de reprodução que é encontrada. Os itens de lista de reprodução podem conter metadados ricos (por exemplo, título, ator, gênero, artista, etc...) de modo que um usuário possa navegar ou buscar pelos metadados nos recipientes de lista de reprodução. Um usuário pode navegar pelo recipiente de lista de reprodução que é criado de modo que um ou mais dos itens na lista de reprodução possam ser repro-duzidos usando os URIs incluídos nos metadados dos itens. O dispositivo pode ser montado ou interligado em rede a um dispositivo que executa um pacote de software CMS. Uma vez que o CMS cria o recipiente de lista de reprodução e armazena em cache os metadados para os itens de lista de reprodução na árvore CDS, qualquer dispositivo compatível com DLNA na rede pode transmitir rapidamente em fluxo uma lista de itens em um arquivo de lista de reprodução. Além disso, uma vez que todas as listas de reprodução podem ser colocadas em uma parte especificada da visuali-zação, um usuário pode facilmente buscar os metadados ricos de todas as listas de reprodução em todos os dispositivos montados simultaneamente e transmitir em flu- xo qualquer uma das listas de reprodução ou itens individuais da lista de reprodução nesse dispositivo DLNA. Além disso, a configuração de visualização permite que o usuário busque apenas listas de reprodução locais, ou busque apenas as listas de reprodução do dispositivo removível, atualizadas recursiva ou periodicamente usan-do as concretizações descritas acima. Esse controle de lista de reprodução, junto com os mecanismos de atualização, pode acelerar uma busca se um usuário já sabia que a lista de reprodução em que ele estava interessado residia local ou remo-tamente.

[0106]Embora as concretizações que incorporam os ensinamentos da pre-sente revelação tenham sido ilustradas e descritas em detalhes na presente inven-ção, os versados na técnica poderão conceber de imediato muitas outras concretiza-ções modificadas incorporando ainda estes ensinamentos. Tendo-se descrito con-cretizações preferidas de um método e aparelho para gerenciamento de uma base de dados de conteúdo multimídia em um dispositivo (cuja intenção é ser apenas ilus-trativa e não restritiva), pode-se observar que os versados na técnica, à luz dos en-sinamentos apresentados, serão capazes de efetuar modificações e variações. Por-tanto, deve-se entender que podem ser feitas alterações nas concretizações especí-ficas da revelação revelada que estejam dentro do âmbito da revelação, conforme delineado pelas reivindicações em anexo.

Claims (24)

1. Método (600) CARACTERIZADO por compreender: conectar (610) um dispositivo de mídia a uma rede doméstica, a rede do-méstica contendo uma pluralidade de fontes de conteúdo de mídia que armazenam conteúdo disponível para o dispositivo de mídia; identificar (620) pelo menos uma fonte de conteúdo de mídia a partir da plu-ralidade de fontes de conteúdo de mídia como uma fonte de conteúdo temporária, a fonte de conteúdo temporária sem ser permanentemente à rede doméstica; identificar pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia, a partir da pluralidade de fontes de conteúdo de mídia, sem ser uma fonte de conteúdo tempo-rária; varrer recursivamente, em uma primeira taxa de frequência, a pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária para identificar todos os conte-údos de mídia disponíveis na pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária; varrer recursivamente (640), em uma segunda taxa de frequência, a pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia para identificar todos os conteúdos de mídia disponíveis na pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia, a primeira taxa de frequência sendo maior do que a segunda taxa de frequência, em que a primeira taxa de frequência e a segunda taxa de frequência são taxas diferen-tes de zero; e atualizar (670) um catálogo de conteúdo de mídia disponível ao dispositivo de mídia com base na varredura da pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária e da pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia.

2. Método (600), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por adicionalmente compreender: recuperar informações associadas ao conteúdo de mídia na pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária; e gerar (680) uma estrutura de diretório que pode ser exibida que proporciona as informações sobre o conteúdo de mídia em listas separadas com base em pelo menos dois critérios de catalogação.

3. Método (600), de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO por adicionalmente compreender proporcionar a estrutura de diretório a partir do disposi-tivo de mídia para exibição em um dispositivo de exibição.

4. Método (600), de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura de diretório de exibição é organizada como uma estrutura de árvore organizada em listas separadas identificadas por pelo menos um dentre “All Media” (Todas as mídias), “Devices” (Dispositivos), “Internal Folders” (Pastas Inter-nas), “Playlist” (Lista de reprodução), “Actor” (Ator), “Artist” (Artista), “Genre” (Gênero) e “Year” (Ano).

5. Método (600), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo conteúdo de mídia aparece em pelo menos duas das listas separadas.

6. Método (600), de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que o conteúdo de mídia inclui conteúdo gravado na pelo menos uma primei-ra fonte de conteúdo de mídia temporária, e em que as informações sobre o conteú-do de mídia incluem um identificador relativo à reprodução do conteúdo de mídia.

7. Método (600), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conteúdo de mídia inclui conteúdo gravado na pelo menos uma primei-ra fonte de conteúdo de mídia temporária.

8. Método (600), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o conteúdo de mídia inclui uma lista de reprodução, o método adicional-mente compreendendo analisar a lista de reprodução para recuperar o conteúdo disponível a partir da lista de reprodução.

9. Método (600), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a rede doméstica se comunica usando o protocolo da Aliança para Re-des Domésticas Digitais (digital living network alliance).

10. Método (600), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira taxa de frequência é pelo menos 10 vezes maior do que a se-gunda taxa de frequência.

11. Método (600), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária é um elemento de armazenamento conectável.

12. Método (600), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dispositivo de mídia é adicionalmente conectado a pelo menos uma dentre uma rede de sinal de difusão e a Internet.

13. Aparelho (300) CARACTERIZADO por compreender: meios para conectar-se (324) a uma rede doméstica, a rede doméstica con-tendo uma pluralidade de fontes de conteúdo de mídia que armazena conteúdo dis-ponível para o dispositivo de mídia; meios para identificar (314) pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia a partir da pluralidade de fontes de conteúdo de mídia como uma fonte de con-teúdo temporária, a fonte de conteúdo temporária sem ser conectada permanente-mente à rede doméstica; meios para identificar pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia, a partir da pluralidade de fontes de conteúdo de mídia, sem ser uma fonte de conte-údo temporária; meios para varrer recursivamente, em uma primeira taxa de frequência, pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária para identificar todos os conteúdos de mídia disponíveis na pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária; meios para varrer recursivamente (324), em uma segunda taxa de frequên-cia, a pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia para identificar todos os conteúdos de mídia disponíveis na pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia, a primeira taxa de frequência sendo maior do que a segunda taxa de frequên-cia, em que a primeira taxa de frequência e a segunda taxa de frequência são taxas diferentes de zero; e meios para atualizar (314) um catálogo de conteúdo de mídia disponível ao dispositivo de mídia com base na varredura da pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária e da pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia.

14. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO por adicionalmente compreender: meios para recuperar informações associadas ao conteúdo de mídia em pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária; e meios para gerar (310) uma estrutura de diretório que pode ser exibida, a es-trutura de diretório que pode ser exibida incluindo as informações sobre o conteúdo de mídia em listas separadas com base em pelo menos dois critérios de catalogação.

15. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura de diretório de exibição é organizada como uma estrutu-ra de árvore organizada em listas separadas identificadas por pelo menos um dentre “All Media” (Todas as mídias), “Devices” (Dispositivos), “Internal Folders” (Pastas Internas), “Playlist” (Lista de reprodução), “Actor” (Ator), “Artist” (Artista), “Genre” (Gênero) e “Year” (Ano).

16. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADO pelo fato de que o mesmo conteúdo de mídia aparece em pelo menos duas das listas separadas.

17. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que o conteúdo de mídia inclui conteúdo gravado na pelo menos uma fonte de conteúdo de mídia, e em que as informações sobre o conteúdo de mídia incluem um identificador relativo à reprodução do conteúdo de mídia.

18. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o conteúdo de mídia inclui conteúdo gravado na pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária.

19. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o conteúdo de mídia inclui uma lista de reprodução, o aparelho adi-cionalmente compreendendo um meio para analisar a lista de reprodução para recu-perar o conteúdo disponível a partir da lista de reprodução.

20. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a rede doméstica se comunica usando o protocolo Aliança para Re-des Domésticas Digitais (digital living network alliance).

21. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a primeira taxa de frequência usada é pelo menos 10 vezes maior do que a segunda taxa de frequência.

22. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO por adicionalmente compreender meios para proporcionar a estrutura de diretório a partir do dispositivo de mídia para exibição em um dispositivo de exibição.

23. Aparelho (300), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia temporária é um elemento de armazenamento conectável.

24. Aparelho de conteúdo de mídia (300) conectado a uma pluralidade de fontes de conteúdo de mídia, o aparelho sendo CARACTERIZADO por compreen-der: um receptor (324) acoplado à rede doméstica, o receptor varrendo a plurali- dade de fontes de conteúdo de mídia para identificar o conteúdo de mídia disponível, as fontes de conteúdo de mídia armazenando conteúdo de mídia disponível para o aparelho de conteúdo da mídia; e um controlador (314) acoplado ao receptor, o controlador determinando se pelo menos uma primeira fonte de conteúdo de mídia a partir da pluralidade de fon-tes de conteúdo de mídia não está permanentemente conectada à rede doméstica, determinando se pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia a partir da pluralidade de fontes de conteúdo de mídia está permanentemente conectada à rede doméstica, varrer recursivamente a pelo menos a primeira fonte de conteúdo de mí-dia para identificar todos os conteúdos de mídia disponíveis na pelo menos uma pri-meira fonte de conteúdo de mídia em uma primeira taxa de frequência, e varrer re-cursivamente a pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia para identifi-car todos os conteúdos de mídia disponíveis na pelo menos uma segunda fonte de conteúdo de mídia em uma segunda taxa de frequência, a primeira taxa de frequên-cia sendo maior que a segunda taxa de frequência, em que a primeira taxa de fre-quência e a segunda taxa de frequência são taxas diferentes de zero.

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