BR112014009642B1 - dispositivo antifraude e processo de validação - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO ANTIFRAUDE. A presente invenção refere-se a um dispositivo antifraude (100) para validar a utilização de uma real parte de um corpo como suporte (150) portador de uma impressão e que compreende: - uma unidade de controle (106), - um sensor (102) destinado a capturar a imagem de uma impressão levada pelo suporte (150) colocado sobre o dito sensor (102), - um módulo de deslocamento (104) sobre o qual é montado o dito sensor (102) e que é destinado a deslocar o dito sensor (102), - um módulo de análise (108) destinado a receber os dados representativos de uma imagem de impressão capturada antes do desloca-mento do dito sensor (102) e de uma imagem de impressão capturada após o deslocamento do dito sensor (102) e a as analisar, e - um módulo de tomada de decisão (110) destinado a tomar uma decisão sobre o fato de que o suporte (150) é uma real parte de um corpo ou não, a partir das informações transmitidas pelo módulo de análise (108).

Description

[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo antifraude para validar a utilização de uma real parte de um corpo como suporte portador de uma impressão, assim como a um processo de validação da utilização de uma real parte de um corpo como suporte portador de uma impressão empregado em um tal dispositivo antifraude.
[002] Um dispositivo de identificação de um indivíduo por sua impressão, em especial sua impressão digital, consiste em um sensor destinado a capturar uma imagem da dita impressão, em um meio de comparação destinado a comparar essa imagem com imagens de uma base de dados que reúne as imagens das impressões das pessoas suscetíveis de ser identificadas pelo dispositivo de identificação, e um meio de tomada de decisão destinado a tomar uma decisão no que diz respeito à identificação do indivíduo a partir do resultado das comparações.
[003] Certos indivíduos mal intencionados tentam se fazer iden tificar de modo fraudulento utilizando para isso logros a fim de induzir em erro o dispositivo de identificação.
[004] Classicamente três tipos de fraudes são identificados:
[005] - a fraude de papel com acoplamento com água que consiste em reproduzir a imagem de uma impressão sobre um papel;
[006] - a fraude espessa que consiste em reproduzir uma impressão em um bloco de silicone, e
[007] - a fraude fina que consiste em reproduzir uma impressão sobre uma camada fina, por exemplo do tipo látex, que é em seguida colada sobre um dedo.
[008] Para detectar uma tal utilização fraudulenta, é conhecido utilizar a deformação do dedo sobre o sensor para verificar se ela corresponde mesmo à pele da qual as características de elasticidade são diferentes daquelas dos materiais utilizados para realizar os logros.
[009] Em especial, é conhecido girar o dedo sobre o sensor a fim de induzir uma distorção da imagem o que permite analisar a elasticidade da pele ou do material suporte da fraude.
[0010] Mas um tal processo não é muito ergonômico pois um tal movimento deve ser explicado a um indivíduo que quer se fazer identificar, o que não pode ser considerado, por exemplo, no caso de um dispositivo de identificação que não é supervisionado.
[0011] Um objeto da presente invenção é propor um dispositivo antifraude para validar a utilização de uma real parte de um corpo como suporte portador de uma impressão que não apresente os inconvenientes do estado da técnica, e que, em especial, apresente uma grande ergonomia para o indivíduo.
[0012] Com essa finalidade, é proposto um dispositivo antifraude para validar a utilização de uma real parte de um corpo como suporte portador de uma impressão e que compreende:
[0013] - uma unidade de controle,
[0014] - um sensor destinado a capturar a imagem de uma impressão levada pelo suporte colocado sobre o dito sensor,
[0015] - um módulo de deslocamento sobre o qual é montado o dito sensor e que é destinado a deslocar o dito sensor,
[0016] - um módulo de análise destinado a receber os dados representativos de uma imagem de impressão capturada antes do deslocamento do dito sensor e de uma imagem de impressão capturada depois do deslocamento do dito sensor e a analisar as mesmas, e
[0017] - um módulo de tomada de decisão destinado a tomar uma decisão sobre o fato de que o suporte é uma real parte de um corpo ou não, a partir das informações transmitidas pelo módulo de análise.
[0018] Vantajosamente, o módulo de análise é destinado a construir um mapa de modificação local das frequências de arestas da impressão a partir dos dados representativos das duas imagens de impressões, e um mapa de deslocamento local das estruturas da impressão a partir dos dados representativos das duas imagens de impressões, e a comparar a estrutura de cada mapa com a estrutura de mapas de referência.
[0019] Vantajosamente, quando a dita parte do corpo é um dedo, o módulo de deslocamento é previsto para criar uma translação paralela ao eixo longitudinal do dedo quando ele é colocado sobre o sensor.
[0020] A invenção propõe também um processo de validação que permite validar a utilização de uma real parte de um corpo como suporte portador de uma impressão com o auxílio de um dispositivo de validação que compreende um sensor destinado a capturar a imagem de uma impressão, o dito processo de validação compreendendo:
[0021] - uma etapa inicial de captura no decorrer da qual uma primeira imagem da impressão é capturada pelo dito sensor,
[0022] - uma etapa de deslocamento no decorrer da qual o dito sensor é deslocado,
[0023] - uma etapa de captura no decorrer da qual uma segunda imagem da impressão é capturada pelo dito sensor,
[0024] - uma etapa de análise no decorrer da qual dados representativos das duas imagens de impressões assim capturadas são analisadas, e
[0025] - uma etapa de tomada de decisão no decorrer da qual uma decisão é tomada no que diz respeito à validade do suporte em função dos resultados da etapa de análise.
[0026] Vantajosamente, a etapa de análise consiste em construir um mapa de modificação local das frequências de arestas da impressão a partir dos dados representativos das duas imagens de impressões, e um mapa de deslocamento local das estruturas da impressão a partir dos dados representativos das duas imagens de impressões, e em comparar a estrutura de cada mapa com a estrutura de mapas de referência.
[0027] Vantajosamente, o processo de validação compreende entre a etapa de análise e a etapa de tomada de decisão, uma etapa de teste no decorrer da qual, é verificado se um novo deslocamento do sensor deve ser feito, e o processo de validação compreende uma etapa de regresso que passa da etapa de teste para a etapa de deslocamento no caso positivo.
[0028] As características da invenção mencionadas acima, assim como outras, aparecerão mais claramente com a leitura da descrição seguinte de um exemplo de realização, a dita descrição sendo feita em relação com os desenhos anexos, entre os quais:
[0029] a Fig. 1 é uma representação esquemática de um dispositivo antifraude para validar a utilização de uma real parte de um corpo como suporte portador de uma impressão de um indivíduo de acordo com a invenção,
[0030] a Fig. 2 é a representação esquemática da imagem de um dedo deformado pelo dispositivo de detecção,
[0031] a Fig. 3 é um algoritmo de um processo de validação da utilização de uma real parte de um corpo como suporte portador de uma impressão de um indivíduo de acordo com a invenção,
[0032] a Fig. 4 mostra um meio mapa de um fluxo óptico que corresponde a um dedo real, e
[0033] a Fig. 5 mostra um meio mapa de um fluxo óptico que corresponde a uma fraude de papel.
[0034] Na descrição que se segue, a invenção é mais especial mente descrita no caso em que a parte do corpo é um dedo, mas ela se aplica da mesma maneira a todas as outras partes do corpo portador de uma impressão.
[0035] A Fig. 1 mostra um dispositivo antifraude que é destinado a validar a utilização de um dedo real portador de uma impressão de um indivíduo.
[0036] O dispositivo antifraude 100 compreende:
[0037] - uma unidade de controle 106 prevista para comandar os outros elementos do dispositivo antifraude 100,
[0038] - um sensor 102 destinado a capturar a imagem de uma impressão levada por um suporte 105 colocado sobre o dito sensor 102,
[0039] - um módulo de análise 108 destinado a receber dados representativos das imagens de impressão capturadas e as analisar como está descrito abaixo, e
[0040] - um módulo de tomada de decisão 110 destinado a tomar uma decisão sobre o fato de que o suporte 150 portador da impressão digital é um dedo real ou um dedo falso, a partir das informações transmitidas pelo módulo de análise 108 depois de sua análise.
[0041] O dispositivo antifraude 100 compreende também um módulo de deslocamento 104 comandado pela dita unidade de controle 106, sobre o qual é montado o dito sensor 102 e que é destinado a deslocar o dito sensor 102.
[0042] O módulo de análise 108 é assim mais especialmente destinado a receber os dados representativos de uma imagem de impressão capturada antes do deslocamento do sensor 102 e de uma imagem de impressão capturada depois do deslocamento do sensor 102 e a analisar as mesmas.
[0043] O princípio geral da invenção consiste assim em capturar uma imagem da impressão do suporte 150, em deslocar o sensor 102 com o auxílio do módulo de deslocamento 104 o que provoca uma deformação do suporte 150 e da impressão que ele leva, e depois quando o sensor 102 está parado em capturar uma nova imagem da impressão assim deformada, em analisar as duas imagens assim capturadas a fim de deduzir das mesmas dados representativos da matéria que constitui o dito suporte 150, e em validar o suporte 150 de acordo com os valores dos dados representativos assim deduzidos.
[0044] Evidentemente, é possível efetuar vários deslocamentos sucessivos para cada um dos quais uma captura da imagem da impressão é realizada. A análise terá nesse caso como objeto as diferentes imagens assim capturadas.
[0045] O fato de que seja o sensor 102 que está em movimento, permite obter um dispositivo antifraude 100 mais ergonômico, visto que não é mais necessário informar os indivíduos suscetíveis de se fazerem identificar.
[0046] O dispositivo antifraude 100 pode ser acoplado a um dispositivo de identificação que captura uma imagem da impressão do suporte 150 com o auxílio do sensor 102 para comparar a mesma com imagens de uma base de dados.
[0047] O sensor 102 apresenta uma superfície de apoio sobre a qual o suporte 150 vem se apoiar.
[0048] O deslocamento sofrido pelo sensor 102 sob o efeito do módulo de deslocamento 104 é efetuado em um plano paralelo ao plano da superfície de apoio.
[0049] O deslocamento sofrido pelo sensor 102 pode ser um deslocamento simples, quer dizer uma translação ou uma rotação, ou um deslocamento complexo constituído por uma combinação de deslocamentos simples.
[0050] No caso de uma translação e por razões de ergonomia, o comprimento de deslocamento é da ordem milimétrica e preferencialmente inferior a 2 mm. O tempo de paralisação entre dois deslocamentos depende da velocidade de aquisição do sensor 102.
[0051] No caso de um dedo, esse último é posicionado de uma maneira preferencial sobre o sensor 102 e o módulo de deslocamento 104 é previsto para criar uma translação paralela ao eixo longitudinal do dedo quando ele é colocado sobre o sensor 102. De fato, como o osso da falange não se estende até a extremidade do dedo, as condições mecânicas variam entre as duas extremidades do deslocamento e as deformações obtidas são características de um dedo real, enquanto que no caso da utilização de um logro, esse logro não apresenta tais características mecânicas visto que ele é homogêneo.
[0052] O módulo de deslocamento 104 pode ser qualquer dispositivo adequado como, por exemplo, um vibrador piezelétrico.
[0053] A Fig. 2 é uma representação esquemática da imagem de uma impressão 200 do suporte 150 que sofreu uma deformação em conseqüência de um deslocamento retilíneo do sensor 102 de acordo com um sentido de deslocamento 202.
[0054] No modo de realização da invenção proposto aqui, zonas de fixação correspondentes a um fluxo óptico nulo para cada imagem de impressão 200 capturada, são definidas.
[0055] O centro de gravidade das zonas de fixação assim definidas, é determinado e constitui um ponto “O” que constitui o centro de pressão e que serve de origem a um sistema de coordenadas polares (p, θ). Assim um ponto A é caracterizado na imagem de impressão 200 por um par (p, θ).
[0056] A face Dio suporte 150 que é colocada sobre o sensor 102 apresenta arestas que formam impressões. Essas arestas são distribuídas em toda a face do suporte 150. É distinguida uma zona central na qual estão localizadas arestas centrais 204, e zonas periféricas nas quais estão localizadas arestas periféricas que são aqui arestas distais 206, e arestas proximais 208.
[0057] A zona central corresponde à zona de pressão pela qual o suporte 150 está apoiado sobre o sensor 102, quer dizer em torno do centro de pressão “O”. As arestas centrais 204 são pouco deformadas pelo deslocamento do sensor 102 visto que devido à pressão que é exercida sobre elas, elas permanecem coladas ao sensor 102.
[0058] No modo de realização da invenção apresentado aqui, há duas zonas periféricas, a saber uma zona a montante que se situa a montante do centro de pressão O em relação ao sentido de deslocamento 202 do sensor 102, quer dizer aqui onde estão as arestas proximais 208, e uma zona a jusante que se situa a jusante do centro de pressão O em relação ao sentido de deslocamento 202 do sensor 102, quer dizer aqui onde estão as arestas distais 206.
[0059] As arestas distais 206 que se situam na extremidade do suporte 150 e potencialmente na extremidade do osso da falange no caso de um dedo real, e as arestas proximais 208 que se situam na base do suporte 150 são deformadas pelo deslocamento do sensor 102.
[0060] No modo de realização da invenção no qual a direção de deslocamento do sensor 102 é orientada das arestas proximais 208 para as arestas distais 206, as arestas distais 206 se comprimem o que provoca um aumento da freqüência das arestas distais 206, e as arestas proximais 208 se afastam o que provoca uma diminuição da freqüência das arestas proximais 208.
[0061] No mesmo tempo, as arestas se deslocam devido ao deslocamento do sensor 102. A referência 250 indica uma aresta antes do deslocamento do sensor 102 e a referência 252 indica a mesma aresta depois do deslocamento do sensor 102.
[0062] A análise dos dados representativos consiste em construir, a partir dessas últimas, um mapa de modificação local das frequências de arestas 206 e 208, e um mapa de deslocamento local das estruturas 250, 252 da impressão em contato com o sensor 102, e em comparar a estrutura de cada mapa com a estrutura de mapas de referência estocados em uma base de dados de referência.
[0063] A análise do mapa de modificação local das frequências de arestas 204, 206 e 208 consiste em analisar entre duas imagens a variação das frequências de arestas 204, 206 e 208 em pelo menos certas partes da imagem de impressão 200, e em especial, na zona central, e de pelo menos uma zona periférica em relação ao centro de pressão O.
[0064] No modo de realização da invenção apresentado aqui e no caso de um dedo real, a freqüência das arestas centrais 204 não varia devido ao deslocamento do sensor 102, enquanto que a freqüência das arestas distais 206 aumenta, e que a freqüência das arestas proximais 208 diminui com o deslocamento do sensor 102.
[0065] Em outros termos, para um dedo real, a freqüência das arestas centrais 204 em torno do centro de pressão O não varia com o deslocamento do sensor 102, enquanto que as frequências das arestas periféricas, aqui proximais e distais, variam com o deslocamento do sensor 102, ou diminuindo, ou aumentando.
[0066] Para construir o mapa de modificação local das frequências de arestas, uma pluralidade de pontos A(p, θ) é observada entre pelo menos duas imagens de impressões 200 respectivamente de ordem i e j, e a variação de frequências de arestas entre as imagens de impressões 200 i e j no ponto A(p, θ) é dada pela fórmula:
Figure img0001
[0067] O mapa de modificação local das frequências de arestas pode assim ser construído para um grande número de pontos A(p, θ) distribuídos na imagem de impressão 200. A distribuição e a amplitude dos valores de Δ/ permitem em seguida validar ou não o fato de que o suporte 150 é um dedo real.
[0068] A análise do mapa de deslocamento local das estruturas 250, 252 da impressão do suporte 150 em contato com o sensor 102 consiste em identificar pontos característicos 250, 252 da imagem da impressão 200, como, por exemplo, poros, extremidades de cicatrizes, bifurcações, finais de linhas, e em analisar o deslocamento sofrido por cada um deles sob o efeito do deslocamento do sensor 102. Em especial, a zona central não é deslocada enquanto que as zonas periféricas o são de maneira importante.
[0069] Para cada ponto característico 250, 252, assim identificado, um vetor deslocamento 254 pode assim ser construído entre o ponto característico 250 identificado antes do deslocamento do sensor 102 e o ponto característico 252 identificado depois do deslocamento do sensor 102.
[0070] Os mapas de deslocamento local são assim construídos pelo acompanhamento de uma pluralidade de pontos característicos distribuídos sobre a imagem de impressão 200 e por uma determinação do vetor deslocamento 254 de cada um deles, e para fazer isso, um cálculo de fluxo óptico é utilizado, eventualmente com uma filtragem local a fim de limitar o número de pontos aberrantes.
[0071] A distribuição, a direção e a amplitude dos vetores desloca mento 254 permitem em seguida validar ou não o fato de que o suporte 150 é um dedo real.
[0072] A Fig. 4 mostra o meio mapa 400 do fluxo óptico obtido para um dedo real. A zona central 402 em contato com a superfície de apoio do sensor 102 é muito pouco deslocada o que é representado por pontos 408, enquanto que as zonas periféricas 404 que não estão em contato com a superfície de apoio do sensor 102 apresentam deslocamentos maiores representados aqui por flechas 406.
[0073] No caso de uma fraude de papel, o suporte 1509 não é elástico, não há portanto variação de freqüência das arestas e, como não há deformação do suporte 150, todos os pontos característicos sofrem o mesmo deslocamento. De acordo com que o suporte deslize sobre a superfície de apoio do sensor 102 ou não deslize sobre a superfície de apoio do sensor 102, resultados diferentes serão obtidos.
[0074] Se o suporte desliza, os deslocamentos dos pontos carac terísticos que estão sobre o suporte correspondem ao deslocamento do sensor 102.
[0075] O mapa de modificação local das frequências de arestas é então um conjunto de “zeros” distribuído sobre a imagem da impressão 200 e o mapa de deslocamento local é um conjunto de vetores deslocamento 254 que são todos idênticos ao vetor deslocamento do sensor 102.
[0076] Se o suporte não desliza, é o elemento que está atrás do suporte, geralmente o dedo do fraudador, que absorve o movimento do sensor 102, e não há portanto deslocamento dos pontos característicos que estão sobre o suporte.
[0077] A Fig. 5 mostra ao meio mapa 500 do fluxo óptico obtido para uma fraude de papel que não desliza. Toda a imagem permanece estacionária apesar do deslocamento do sensor 102, o que é representado pelos pontos 502.
[0078] No caso de uma fraude espessa, o suporte 150 se comporta praticamente como papel exceto na periférica da zona de pressão. Os mapas serão portanto similares àqueles da fraude de papel, ou ligeiramente diferentes na periferia mas não suficientemente para qualificar que o suporte 150 é um dedo real, por exemplo devido a uma diferença de flexibilidade entre a pele e o silicone e/ou devido a uma diferença entre a estrutura homogênea do logro e a estrutura não homogênea do dedo.
[0079] No caso de uma fraude fina, a zona de colagem entre a camada delgada e o dedo induz resultados diferentes daqueles obtidos com um dedo real. Essas diferenças são visíveis nos mapas.
[0080] Os mapas são centrados na origem O do sistema de coordenadas polares e a resolução dos mapas é diferente daquela das imagens de impressões 200, por exemplo, uma resolução de 50 dpi é escolhida mas outras resoluções são possíveis.
[0081] Nos casos em que certos pontos característicos não estão visíveis em todas as imagens de impressões 200, as informações necessárias para a construção dos mapas, a saber a Δf e os vetores deslocamento 254 correspondentes são “zerados” a fim de que todos os mapas tenham a mesma dimensão. Assim os mapas são vistos como vetores que têm todos eles a mesma dimensão.
[0082] No modo de realização da invenção apresentado acima, os mapas são construídos mais especialmente com o auxílio de duas imagens de impressões 200 capturadas sucessivamente, mas é possível, para um tipo de mapa, agrupar a análise de todos os pares de imagens de impressões 200 capturadas, em um mesmo mapa a fim de obter valores médio de Δf e dos vetores deslocamento 254.
[0083] A análise e a tomada e decisão sobre o fato de que o suporte 150 é um dedo real ou um dedo falso podem ser confiadas a um classificador do qual o papel é classificar, em uma classe entre muitas, uma amostra que tem propriedades similares à dita classe.
[0084] A utilização de um classificador necessita de um mecanismo de aprendizagem no decorrer do qual uma base de dados de referência que agrupa exemplos de mapas de dedos reais e de fraudes distribuídos em classes é criada.
[0085] O classificador pode ser do tipo SVM ou multiclasse SVM, ou então do tipo que efetua uma análise em componentes principais ou PCA (“principal component analysis” em Inglês) seguida por uma análise discriminante linear ou LDA (“linear discriminate analysis” em Inglês).
[0086] Quando um suporte 150 deve ser validado, uma primeira imagem 200 da impressão levada pelo suporte 150 é capturada, um deslocamento do sensor 102 é operado, e uma segunda imagem de impressão 200 é capturada. Como explicado acima, é possível efetuar outros deslocamentos do sensor 102 e capturar uma imagem de impressão depois de cada deslocamento.
[0087] O mapa de modificação local das frequências de arestas e o mapa de deslocamento local são então estabelecidos e transmitidos na entrada do classificador.
[0088] O número de classes varia de 2 para “dedo real” e “fraude”, a 4 para “dedo real”, “fraude de papel”, “fraude espessa” e “fraude fina”.
[0089] É também possível agir em etapas realizando para isso uma primeira classificação e depois uma segunda classificação.
[0090] A primeira classificação consiste em classificar as amostras dentro da classe “fraude de papel” ou uma classe “outra” com o auxílio de um primeiro classificador com 2 classes. Essa primeira classificação permite eliminar rapidamente as fraudes de papel que são as mais fáceis de identificar.
[0091] A segunda classificação consiste em classificar as amostras da classe “outra” na classe “dedo real” ou em uma classe “fraudes” que agrupa assim as fraudes espessas e as fraudes finas.
[0092] A Fig. 3 representa um algoritmo de um processo de validação 300 que permite validar o fato de que o suporte 150 é um dedo real.
[0093] O processo de validação 300 compreende:
[0094] - uma etapa inicial de captura 302 no decorrer da qual uma primeira imagem de impressão 200 é capturada,
[0095] - uma etapa de deslocamento 304 no decorrer da qual o sensor 102 é deslocado,
[0096] - uma etapa de captura 306 no decorrer da qual uma segunda imagem de impressão 200 é capturada,
[0097] - uma etapa de análise 308 no decorrer da qual dados representativos das duas imagens de impressões assim capturadas são analisadas, e
[0098] - uma etapa de tomada de decisão 310 no decorrer da qual uma decisão é tomada no que diz respeito à validade do suporte 150 em função dos resultados da etapa de análise.
[0099] Quando vários deslocamentos do sensor 102 são realizados, a etapa de análise 308 passa para a etapa de deslocamento 304 enquanto um deslocamento do sensor 102 tiver que ser realizado. Com essa finalidade, o processo de validação 300 compreende entre a etapa de análise 308 e a etapa de tomada de decisão 310, uma etapa de teste 312 no decorrer da qual, uma verificação da existência de um novo deslocamento do sensor 102 é feita. Em caso de resposta negativa, o processo prossegue com a etapa de tomada de decisão 310. Em caso de resposta positiva, o processo regressa para a etapa de deslocamento 304. Com essa finalidade, o processo de validação 300 compreende uma etapa de regresso que passa da etapa de teste 312 para a etapa de deslocamento 304. A etapa de tomada de decisão 310 se baseia então nos resultados das diferentes etapas de análise 308.
[00100] A etapa de análise 308 consiste em construir o mapa de modificação local das frequências de arestas, e o mapa de deslocamento local das estruturas a partir dos dados representativos das imagens de impressões 200 de cada par de imagens de impressões 200 capturadas e em comparar a estrutura de cada mapa com a estrutura de mapas de referência estocados na base de dados de referência por exemplo com o auxílio de um classificador.
[00101] A etapa de tomada de decisão 310 consiste em validar ou não a presença de um dedo real de acordo com os resultados da etapa de análise 308.
[00102] Evidentemente, a presente invenção não está limitada aos exemplos e modos de realização descritos e representados, mas sim ela é suscetível de numerosos variantes acessíveis ao profissional.
[00103] Por exemplo, a invenção foi mais especialmente descrita no caso de um suporte constituído por um dedo, mas é possível aplicar a invenção no caso de um suporte constituído por quatro dedos. É nesse caso possível construir para cada dedo um mapa de modificação local das frequências de arestas e um mapa de deslocamento local das estruturas, mas é também possível construir um só mapa de modificação local das frequências de arestas e um só mapa de deslocamento local das estruturas a partir do conjunto dos dados representativos. Nesse último caso, os mapas representam as médias provenientes dos dados representativos.

Claims (6)

1. Dispositivo antifraude (100) para validar uma utilização de uma real parte de um corpo como suporte (150) portador de uma impressão e caracterizado por compreender : - uma unidade de controle (106) construída para controlar outros elementos do dispositivo antifraude (100), - um sensor (102) destinado a capturar uma imagem de uma impressão levada pelo suporte (150) colocado sobre o dito sensor (102), - um módulo de deslocamento (104) sobre o qual é montado o dito sensor (102) e que é construído para aplicar um deslocamento predefinido ao dito sensor (102), - um módulo de análise (108) destinado a receber dados representativos de uma imagem de impressão (200) capturada antes de um deslocamento do dito sensor (102) e de uma imagem de impressão (200) capturada após o deslocamento do dito sensor (102) e a as analisar, e - um módulo de tomada de decisão (110) destinado a tomar uma decisão sobre o fato de que o suporte (150) é uma real parte de um corpo ou não, a partir das informações transmitidas pelo módulo de análise (108).
2. Dispositivo antifraude (100), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o módulo de análise (108) é destinado a construir um mapa de modificação local de frequências de arestas (206, 208) da impressão a partir dos dados representativos das duas imagens de impressões (200), e um mapa de deslocamento local de estruturas (250, 252) da impressão a partir dos dados representativos das duas imagens de impressões (200), e a comparar a estrutura de cada mapa com a estrutura de mapas de referência.
3. Dispositivo antifraude (100), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que, quando a dita parte do corpo é um dedo, o módulo de deslocamento (104) é previsto para criar uma translação paralela ao eixo longitudinal do dedo quando ele é colocado sobre o sensor (102).
4. Processo de validação (300) que permite validar uma utilização de uma real parte de um corpo como suporte (150) portador de uma impressão com o auxílio de um dispositivo de validação (100) que compreende um sensor (102) destinado a capturar uma imagem da impressão, o dito processo de validação (300) caracterizado por compreender: - uma etapa inicial de captura (302) no decorrer da qual uma primeira imagem da impressão (200) é capturada pelo dito sensor (102), - uma etapa de deslocamento (304) no decorrer da qual um deslocamento predefinido é aplicado ao dito sensor (102), - uma etapa de captura (306) no decorrer da qual uma segunda imagem da impressão (200) é capturada pelo dito sensor (102), - uma etapa de análise (308) no decorrer da qual os dados representativos das duas imagens de impressões (200) assim capturadas são analisadas, e - uma etapa de tomada de decisão (310) no decorrer da qual uma decisão é tomada no que diz respeito à validade do suporte (150) em função dos resultados da etapa de análise.
5. Processo de validação (300), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a etapa de análise consiste em construir um mapa de modificação local das frequências de arestas (206, 208) da impressão a partir dos dados representativos das duas imagens de impressões (200), e um mapa de deslocamento local de estruturas (250, 252) da impressão a partir dos dados representativos das duas imagens de impressões (200), e em comparar a estrutura de cada mapa com a estrutura de mapas de referência.
6. Processo de validação (300), de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizado pelo fato de que ele compreende entre a etapa de análise (308) e a etapa de tomada de decisão (310), uma etapa de teste (312) no decorrer da qual, é verificado se um novo deslocamento do sensor (102) deve ser feito, e pelo fato de que ele compreende uma etapa de regresso (314) que passa da etapa de teste (312) para a etapa de deslocamento (304) quando um novo deslocamento do sensor (102) deve ser realizado.
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