BR112013029565B1 - instalação industrial e método para extração, desaeração e aquecimento de um produto vegetal - Google Patents

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Abstract

resumo da patente de invenção para: "processo para a desaeração e para o aquecimento de produtos vegetais e de plantas para estes produtos". a invenção diz respeito a uma instalação industrial (1) para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal (100), a qual compreende uma seção de extração (80) em que um produto vegetal de partida (5) é tratado para se obter um produto vegetal extraído (100), em particular um purê ou um sumo vegetal. o produto vegetal extraído (100) é alimentado a uma seção de desaeração a frio (10), obtendo-se um produto vegetal extraído desaerado a frio (105). a instalação industrial (1) também compreende uma seção de aquecimento (20), na qual o produto vegetal desaerado (105) é aquecido desde uma temperatura de partida t1 até a uma temperatura final t2, em que t2 > t1, obtendo-se um produto desaerado aquecido (110). a instalação industrial (1) também compreende um reservatório de armazenamento (30) do produto vegetal desaerado. de acordo com a invenção, o reservatório de armazenamento (30) está localizado a jusante da seção de aquecimento (20), continuando ao longo da direção de transporte do produto vegetal desaerado através da instalação industrial (1). assim sendo, o produto vegetal desaerado presente no reservatório de armazenamento (30) é um produto vegetal desaerado e aquecido (110). a instalação industrial (1) também compreende dispositivos de desvio (50) localizados a jusante do reservatório de armazenamento (30) e montados de forma a alimentar seletivamente o produto desaerado aquecido (110) numa conduta de saída (41), para transferir o produto para o exterior da instalação industrial, ou numa conduta de recirculação (42), para recircular o produto num ponto de recirculação (60) da instalação industrial (1) [fig. 1].

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para: INSTALAÇÃO INDUSTRIAL E MÉTODO PARA EXTRAÇÃO, DESAERAÇÃO E AQUECIMENTO DE UM PRODUTO VEGETAL.
DESCRIÇÃO
Campo da invenção [0001] A presente invenção diz respeito à indústria alimentar e, em particular, diz respeito a um processo para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal, em particular, um produto vegetal extraído, tal como um purê ou um sumo.
[0002] Além disso, a invenção diz respeito a uma instalação industrial para a realização deste processo.
Descrição da técnica anterior [0003] Tal como é bem conhecido, existem diversos tipos de máquinas rotativas (máquinas de moagem e de acabamento) para a extração de sumo ou purê a partir, principalmente, de alimentos vegetais, frutos e vegetais.
[0004] Normalmente, num primeiro passo, o produto que se pretende tratar é previamente amolecido ou cortado, de um modo mais ou menos fino, sendo então alimentado a uma máquina de extração. As máquinas de extração da técnica anterior são essencialmente constituídas por uma estrutura fixa que compreende uma folha perfurada com uma forma cilíndrica ou cônica, o designado crivo, e um rotor, compreendendo diversas lâminas, as quais rodam no interior. O rotor é montado numa haste fixa e é forçado a rodar rapidamente por meio de um motor. Em particular, o produto amolecido ou cortado é empurrado continuamente de um modo radial por meio da força centrífuga contra o crivo. Deste modo, a parte líquida (sumo) e/ou sólida mais homogênea (purê) do produto é filtrada através dos buracos e é transportada para ser então submetida a outros tratamentos. Pelo contrário, as frações sólidas que não passam através do crivo, são transportadas axialmente para o lado
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2/18 oposto à entrada e são automaticamente transportadas para uma secção de descarga, na qual são descarregadas (despejos). Ver, por exemplo, o documento IT 1199392.
[0005] Um processo conhecido deste tipo é a extração à temperatura ambiente (também designada extração a frio) que é efetuada em dois passos: um primeiro passo de amolecimento das polpas dos alimentos por meio de diversos impulsos numa sucessão rápida (ver, documento IT 1249363) e um segundo passo de separação, no extrator, da parte útil (sumo e purê) a partir das frações de despejo sólidas. A extração à temperatura ambiente está associada, de preferência, a um passo de desaeração rápido, sempre efetuado à temperatura ambiente (ver, por exemplo, o documento WO 02058489). O purê extraído e desaerado à temperatura ambiente é então aquecido, normalmente de um modo muito rápido por meio de uma máquina de inativação, para bloquear a atividade enzimática e para estabilizá-lo. O produto final obtido por meio de este processo possui um sabor fresco semelhante à fruta fresca ou ao vegetal fresco, e uma coloração não acastanhada, devido a uma oxidação limitada.
[0006] Presentemente, os sistemas de aquecimento do produto a jusante de um passo de desaeração de purê de vegetais são do tipo interrupção a quente ou do tipo descrito no documento EP 0850572, concebido para provocar uma inativação enzimática, em que o purê é forçado a recircular num arco, garantindo que as condutas estão completamente cheias de purê, de modo a evitar a entrada de ar a partir do exterior. Em particular, é possível utilizar permutadores tubulares tubo em tubo que efetuam o aquecimento com vapor ou com água sobre-aquecida, ou então é possível utilizar diferentes tecnologias, por exemplo, soluções de tipo elétrico, magnético, etc.. Muitos destes sistemas requerem um caudal e uma velocidade de fluxo constantes nos tubos. Tal necessitaria da utilização de reservatórios de armazenamento de purê associados a bombas que mantivessem o funcionamento das máquinas de purê, mesmo quando houvesse falta de produto vegetal a montante na linha de extração ou quando ocorresse uma interrupção dos dispositivos de alimentação a jusante na linha de extração.
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3/18 [0007] Um dos sistemas mais utilizados é o designado sistema de tubo em tubo utilizado para aquecimento, pasteurização ou esterilização do purê. Tal sistema, na configuração clássica, proporciona um reservatório de armazenamento e, a jusante, diversos permutadores de calor com tubos concêntricos, nos quais o vapor ou a água sobreaquecida e o purê de vegetais fluem em separado.
[0008] Quando é necessário interromper momentaneamente a alimentação de purê através da máquina, por exemplo, devido a se atingir uma temperatura reduzida do produto ou devido a problemas com a linha de alimentação ou com o aparelho de extração, o purê deverá, em qualquer caso, manter-se em circulação num determinado caudal, para se evitar que o produto permaneça em contacto com as superfícies quentes do permutador durante um período de tempo demasiado longo, o qual poderá provocar alterações no sabor. De fato, tal possibilidade iria afetar o produto, devido a zonas de queima e de escurecimento e, conforme referido, a alterações do sabor.
[0009] Por este motivo, em caso de necessidade, as máquinas conhecidas proporcionam que o produto seja enviado de volta para o reservatório de armazenamento, localizado a montante, e deste último para o permutador de calor em arco, no qual o purê é forçado a recircular até que sejam restauradas as condições normais de funcionamento. No entanto, tal provoca um aquecimento excessivo global do produto que, neste caso, afeta negativamente as características finais desejadas.
[0010] No caso de uma máquina de desaeração a frio, a função do reservatório de armazenamento pode ser efetuada pelo reservatório de desaeração do mesmo, uma vez que este está localizado numa posição útil para efetuar a recirculação do purê. No entanto, o produto quente que entra no reservatório de desaeração e que possui uma temperatura superior á temperatura de evaporação que corresponde ao índice de vazios presente no reservatório, iria concentrar o purê e iria alterar uma das suas características mais importantes, isto é, a sua concentração em açúcar. Além disso, a introdução no reservatório
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4/18 do produto quente antes do desaeração à pressão ambiente iria causar a mistura do produto desaerado com o produto ainda por desaerar, iria aumentar a temperatura da mistura dos dois produtos, não sendo assim possível efetuar a desaeração sem alterar a concentração em açúcar do produto.
[0011] Há outras máquinas da técnica anterior que se encontram descritas, por exemplo, nos documentos DD 136340, WO 2007/092565 e GB 686375.
[0012] Em particular, o documento DD 136340 proporciona uma máquina de desaeração por meio da qual se obtém um produto completamente diferente do obtido com uma desaeração a frio. Neste caso, o sumo de fruta à temperatura ambiente é, de fato, alimentado em primeiro lugar por uma primeira bomba a um permutador de calor, no qual é aquecido até uma temperatura pré-determinada. Além do mais, a jusante do permutador de calor, é proporcionado um desaerador a partir do qual o sumo sai aquecido e desaerado por sucção de uma segunda bomba. Esta última alimenta o sumo aquecido e desaerado a um reservatório de armazenamento ou a um ponto a montante da primeira bomba. Além disso, a jusante da segunda bomba ao longo da conduta de recirculação, é proporcionada uma outra conduta para alimentação do sumo aquecido e desaerado à primeira bomba.
Descrição abreviada da invenção [0013] Constitui assim um objeto da presente invenção proporcionar um processo para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal, em particular purê ou sumo, o qual em caso de necessidade, por exemplo, uma deficiência na conduta de alimentação do produto vegetal ou do aparelho de extração, proporciona uma recirculação temporária do produto sem alterar a sua concentração em açúcar e sem alterar o sabor do produto.
[0014] Também constitui um objeto da presente invenção proporcionar um processo para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal que seja fácil e econômico em comparação com processos semelhantes da técnica anterior.
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5/18 [0015] Constitui um outro objeto da presente invenção proporcionar um processo para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal que ultrapasse os inconvenientes descritos antes dos processos da técnica anterior.
[0016] Além do mais, constitui um outro objeto da presente invenção proporcionar uma instalação industrial para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal com as mesmas vantagens do referido processo.
[0017] Estes e outros objetos são alcançados por meio de uma instalação industrial, de acordo com a invenção, para a extração, desaeração e aquecimento de um produto vegetal, que compreende:
- uma seção de extração para o tratamento de um produto vegetal de partida, para se obter um produto vegetal extraído, em particular o referido produto vegetal extraído é constituído por um purê vegetal ou um sumo;
- um reservatório de armazenamento do referido produto vegetal extraído;
- uma seção de desaeração a frio para desaerar o referido produto vegetal extraído, obtendo um produto vegetal extraído e desaerado a frio, em que a referida desaeração a frio é efetuada a uma temperatura T1 inferior a 35°C;
- uma seção de aquecimento configurada de modo a aquecer o referido produto vegetal desde uma temperatura de partida até uma temperatura final, obtendo um produto vegetal aquecido;
cuja característica principal consiste no fato de:
- a referida seção de desaeração a frio estar localizada a jusante da seção de extração,
- a referida seção de aquecimento estar localizada a jusante da referida seção de desaeração a frio, a referida seção de aquecimento configurada de modo a aquecer o referido produto desaerado a frio a partir da referida temperatura T1 até uma temperatura final T2, em que T2 > T1, obtendo um produto desaerado e aquecido;
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- o referido reservatório de armazenamento estar localizado a jusante da referia seção de aquecimento, de um modo tal que no referido reservatório de armazenamento uma quantidade pré-determinada de produto vegetal desaerado e aquecido está presente à temperatura referida T2; e
- ser proporcionado um dispositivo de desvio localizado a jusante do referido reservatório de armazenamento, em que o referido dispositivo de desvio está configurado de modo a alimentar seletivamente o referido produto desaerado e aquecido a uma seção de saída localizada a jusante do referido reservatório de armazenamento, em particular, a referida seção de saída está montada de modo a transferir o produto desaerado e aquecido para o exterior da referida máquina ou fazer circular o produto vegetal desaerado e aquecido até um ponto de recirculação da máquina, em que o referido ponto de recirculação está localizado entre a seção de desaeração a frio e a referida seção de aquecimento.
[0018] Em particular, o dispositivo de desvio está montado de forma a ser alterado, ou operado, seletivamente entre uma primeira configuração de funcionamento, na qual o produto desaerado e aquecido é transferido na referida seção de saída de modo a ser transferido para fora da máquina e, numa segunda configuração de funcionamento, na qual o produto desaerado e aquecido é alimentado ao referido ponto de recirculação.
[0019] Em particular, a seção de aquecimento possui um dispositivo de aquecimento que é montado de forma a transmitir ao produto vegetal desaerado uma potência térmica adequada para levar o produto vegetal desaerado desde a temperatura de partida T1 até à temperatura final T2, com T2 > T1.
[0020] De acordo com uma variante exemplificativa, o dispositivo de desvio também pode ser alterado, ou operado, numa terceira configuração de funcionamento, na qual uma parte do produto desaerado e aquecido é enviada para a referida seção de saída para ser transportada para fora da máquina e uma outra parte do produto desaerado e aquecido é alimentada ao referido ponto de recirculação da máquina, localizado entre a seção de
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7/18 desaeração a frio e a seção de aquecimento. Tal pode ser alcançado utilizando, por exemplo, válvulas de modulação.
[0021] De um modo mais preciso, em condições normais de funcionamento, o dispositivo de desvio encontra-se na primeira configuração de funcionamento, na qual o produto desaerado e aquecido que sai pelo reservatório de armazenamento é enviado, por meio de uma bomba, para a secção de saída para ser transferido para fora da máquina, por exemplo, para uma secção de tratamento adicional.
[0022] Pelo contrário, em caso de necessidade, por exemplo, para problemas da linha de extração que ocorram a jusante do reservatório de armazenamento ou para casos em que a alimentação de produto vegetal à seção de desaeração esteja ausente ou seja insuficiente, o dispositivo de desvio é alterado para uma segunda configuração de funcionamento, ou para uma terceira configuração de funcionamento, para se alcançar, respectivamente, uma recirculação total, ou parcial, do produto vegetal desaerado e aquecido na máquina. Em particular, quando o dispositivo de desvio é alterado para a segunda configuração de funcionamento, o produto desaerado e aquecido é forçado a recircular num arco fechado que compreende, em série, o dispositivo de aquecimento e o reservatório de armazenamento, até estarem restauradas as condições normais de funcionamento da máquina.
[0023] Em particular, na seção de desaeração está montada em uma câmara de desaeração, na qual está presente uma quantidade pré-determinada de produto vegetal extraído.
[0024] De preferência, está presente um dispositivo de criação de vácuo para gerar uma proporção de vazios pré-determinada na câmara de desaeração descrita antes.
[0025] Em particular, pode estar montado um dispositivo de ajustamento para medir
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8/18 instantaneamente a proporção de vazios presente na câmara de desaeração e para ajustar o dispositivo de criação de vácuo para gerar a referida proporção de vazios na câmara de desaeração.
[0026] Em particular, é proporcionado um dispositivo de alimentação do produto vegetal para a seção de desaeração sob uma cabeça pré-determinada. Além do mais, de preferência, a máquina compreende diversas condutas, as quais, quando em utilização, são fornecidas cheias de produto vegetal. Deste modo, é evitado que a produção apresenta bolhas de ar e é evitada a atração de ar ao longo de toda a máquina.
[0027] De um modo vantajoso, a pressão na câmara de desaeração é mantida entre 0,6 e 0,98 bar absoluta.
[0028] Em particular, o dispositivo de aquecimento pode ser adaptado de modo a aquecer o referido produto vegetal desaerado desde a temperatura de partida T1 até uma temperatura T2, em que 45°C < T2 < 90°C .
[0029] De um modo vantajoso, na secção de extração, um rotor é configurado de modo a funcionar em combinação com um crivo fixo que apresenta diversos buracos, para assim dividir um produto vegetal de partida num produto principal que compreende o referido purê ou sumo, o qual atravessa o referido crivo e é descarregado a partir da referida secção de extração através de uma primeira saída e numa material de despejo que, pelo contrário, não pode atravessar o referido crivo e é descarregado a partir da referida secção de extração através de uma segunda saída.
[0030] Em particular, quando o dispositivo de desvio é alterado para a primeira configuração de funcionamento, a válvula de três vias liga uma conduta de descarga do reservatório de armazenamento com a referida secção de saída para transferir o produto vegetal desaerado e aquecido para fora da máquina. Pelo contrário, quando o dispositivo de desvio é alterado
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9/18 para a segunda, ou terceira, configuração de funcionamento, a válvula de três vias liga a conduta de descarga do reservatório de armazenamento ao referido ponto de recirculação.
[0031] Em particular, o dispositivo de desvio pode compreender uma primeira válvula de três vias localizada a jusante do referido reservatório de armazenamento e uma segunda válvula de três vias localizada a jusante da referida seção de desaeração.
[0032] De um modo mais preciso, de acordo com uma variante exemplificativa, o dispositivo de desvio compreende:
- uma primeira válvula de três vias localizada a jusante do referido reservatório de armazenamento que está ligada funcionalmente a:
- uma conduta de descarga do referido produto desaerado e aquecido a partir do referido reservatório de armazenamento, quando o referido dispositivo de desvio está ligado na referida primeira, na referida segunda ou na referida terceira configuração de funcionamento;
- uma conduta de saída para enviar o referido produto desaerado e aquecido a partir do referido reservatório de armazenamento para a referida seção de saída para ser transferido para fora da máquina, quando o referido dispositivo de desvio está ligado na referida primeira ou na referida terceira configuração de funcionamento;
- uma conduta de recirculação que está montada de modo a alimentar o referido produto desaerado e aquecido ao referido ponto de recirculação, quando o referido dispositivo de desvio está ligado na referida segunda ou na referida terceira configuração de funcionamento;
- uma segunda válvula de três vias montada no referido ponto de recirculação localizado entre a referida seção de desaeração e a referida seção de aquecimento, estando a referida segunda válvula de três vias ligada funcionalmente a:
- uma conduta de entrada montada de modo a receber o referido produto desaerado a frio proveniente da seção de desaeração;
- uma conduta de alimentação montada de modo a alimentar o referido
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10/18 produto desaerado a frio à referida seção de aquecimento, quando o referido dispositivo de desvio está ligado na referida primeira configuração de funcionamento ou de modo a alimentar uma mistura do referido produto desaerado quente e do referido produto desaerado a frio à referida seção de aquecimento, quando o referido dispositivo de desvio está ligado na referida terceira configuração de funcionamento;
- a referida conduta de recirculação que é montada de modo a recircular o referido produto desaerado e aquecido proveniente da referida primeira válvula de três vias para o referido ponto de recirculação, quando o referido dispositivo de desvio está ligado na referida segunda ou na referida terceira configuração de funcionamento.
[0033] Em particular, pelo menos uma primeira bomba é proporcionada para transferir o produto vegetal desaerado a frio a partir da referida seção de desaeração a frio para a referida seção de aquecimento e pelo menos uma segunda bomba para descarregar o produto vegetal desaerado e aquecido a partir do reservatório de armazenamento. Além disso, a primeira bomba pode ser configurada de modo a deslocar o produto desaerado quente através da seção de aquecimento.
[0034] De preferência, a primeira e a segunda bombas são bombas de vácuo estanques. Em particular, a primeira e a segunda bombas operam sob uma cabeça pré-determinada.
[0035] Em particular, o dispositivo de aquecimento pode ser um dispositivo de inativação enzimática que seja adaptado de modo a transmitir ao produto vegetal desaerado uma potência térmica que seja adequada para causar uma inativação enzimática, para assim se obter um produto desaerado e enzimaticamente inativado.
[0036] De um modo vantajoso, o dispositivo de aquecimento efetua uma permuta de energia térmica entre o produto vegetal desaerado e um fluido de aquecimento.
[0037] Em particular, o fluido de aquecimento pode ser vapor ou água sobreaquecida ou, em
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11/18 alternativa, uma sua combinação.
[0038] Em particular, além do mais, pode ser proporcionado um dispositivo de controlo montado de modo a alterar o referido dispositivo de desvio para a referida primeira ou para a referida segunda configuração de funcionamento.
[0039] Além disso, o dispositivo de controlo pode ser configurado de forma a atuar a referida primeira e/ou a referida segunda bomba para ajustar o fluxo do referido produto desaerado a frio e/ou o fluxo do produto desaerado quente.
[0040] Em particular, a secção de desaeração a frio compreende um reservatório de desaeração ligado pneumaticamente a um sistema de sucção de ar, em que o referido reservatório de desaeração possui uma entrada para a alimentação do produto vegetal frio e uma saída para a descarga do produto vegetal desaerado a frio. De um modo mais detalhado, para se descarregar o produto vegetal frio é proporcionada uma bomba de descarga ligada à referida saída, em que a referida bomba de descarga é montada de forma a alimentar o referido produto desaerado a frio para o referido dispositivo de aquecimento.
[0041] De acordo com outro aspecto da invenção, um método para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal extraído, em particular, purê ou sumo, compreende os passos que consistem em:
- desaerar a frio um produto vegetal extraído numa seção de desaeração a frio para se obter um produto vegetal desaerado a frio, em que o referido passo de desaeração a frio é efetuado a uma temperatura T1 inferior a 35°C;
- aquecer o referido produto vegetal desaerado a frio numa seção de aquecimento, em que o referido passo de aquecimento é configurado de modo a aquecer o referido produto vegetal desaerado desde uma temperatura de partida T1 até uma temperatura final T2, com T2 > T1, para se obter um produto vegetal desaerado e aquecido;
- introduzir o referido produto vegetal desaerado e aquecido num reservatório de
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12/18 armazenamento, em que o referido reservatório de armazenamento está localizado a jusante da referida secção de aquecimento, de um modo tal que esteja presente no referido reservatório de armazenamento uma quantidade pré-determinada de produto vegetal desaerado e aquecido, e seja proporcionado um passo de alimentação seletiva do referido produto desaerado e aquecido a uma secção de saída localizada a jusante do referido reservatório de armazenamento para descarregar o referido produto desaerado e aquecido para fora da máquina ou para um ponto de recirculação localizado entre a referida secção de desaeração a frio e a referida secção de aquecimento.
Descrição abreviada das figuras [0042] A invenção irá agora ser apresentado por meio da seguinte descrição de uma sua variante exemplificativa, exemplificativa mas não limitativa, com referência às figuras anexas, em que:
a fig. 1 mostra, em diagrama, uma primeira variante exemplificativa da máquina, de acordo com a invenção, para a desaeração e aquecimento do produto vegetal extraído, tal como purê ou sumo, numa primeira configuração de funcionamento;
a fig. 2 mostra, em diagrama, a máquina da fig. 1 para a desaeração e aquecimento do produto vegetal extraído, tal como purê ou sumo, numa segunda configuração de funcionamento;
a fig. 3 mostra, em diagrama, a máquina da fig. 1 para a desaeração e aquecimento do produto vegetal extraído, tal como purê ou sumo, numa terceira configuração de funcionamento;
a fig. 4 mostra, em diagrama, uma variante exemplificativa da máquina fig. 1;
a fig. 5 mostra, em diagrama, uma vista da secção longitudinal de uma possível variante exemplificativa de um extrator utilizado para se obter o produto vegetal extraído a partir de alimentos na máquina, de acordo com a invenção, para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal extraído.
Descrição minuciosa de algumas variantes exemplificativas
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13/18 [0043] Tal como apresentado em diagrama na fig. 1, a máquina 1, de acordo com a invenção, para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal compreende uma seção de extração 80, na qual um produto vegetal de partida 5 é tratado para se obter um produto vegetal extraído 100, em particular um purê ou um sumo vegetal. O produto vegetal extraído 100 é alimentado a uma seção de desaeração a frio 10 para se obter um produto vegetal extraído e desaerado frio 105. De um modo mais preciso, na seção de desaeração 100 é efetuada um passo de desaeração do produto vegetal a uma temperatura T1 inferior a 35°C, em particular a uma temperatura compreendida entre -5°C e 35°C.
[0044] A máquina 1 também compreende uma seção de aquecimento 20, na qual um dispositivo de aquecimento 25 é montado de forma a transferir uma potência térmica P ao produto vegetal desaerado 105 para o aquecer desde uma temperatura de partida T1 até uma temperatura final T2, com T2 > T1, para se obter um produto desaerado e aquecido 110.
[0045] O dispositivo de aquecimento 25 pode compreender, por exemplo, um tubo duplo montado de modo a aquecer o produto vegetal desaerado 105 através da permuta de potência térmica entre o produto vegetal desaerado 105 e o fluido de aquecimento, por exemplo, vapor ou água sobreaquecida, ou uma sua combinação.
[0046] De acordo com uma variante exemplificativa da invenção apresentada na fig. 4, o dispositivo de aquecimento 25 é montado de modo a transferir ao produto desaerado 105 uma potência térmica que é adequada para causar uma inativação enzimática. Assim sendo, o produto desaerado e aquecido sai da seção de aquecimento 20 enzimaticamente inativado. Neste caso, a temperatura final T2 pode estar compreendida entre cerca de 85°C e 90°C.
[0047] A máquina 1 também compreende um reservatório de armazenamento 30 do produto vegetal desaerado. De acordo com a invenção, o reservatório de armazenamento 30 está
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14/18 localizado a jusante da secção de aquecimento 20, procedendo ao longo da direção de transporte do produto vegetal desaerado através da máquina 1. Assim sendo, o produto vegetal desaerado presente no reservatório de armazenamento é um produto vegetal desaerado e aquecido 110.
[0048] A máquina 1 também compreende um dispositivo de desvio 50 localizado a jusante do reservatório de armazenamento 30 e montado de forma a alimentar seletivamente o produto desaerado e aquecido 110 quer a uma conduta de saída 41 quer a uma conduta de recirculação 42. De um modo mais preciso, através da conduta de saída 41 o produto desaerado e aquecido 110 é enviado para uma secção de saída, apresentada no diagrama como bloco 120, para ser transferido para fora da máquina 1, por exemplo, para uma secção de tratamento suplementar, não apresentada nas figuras. Pelo contrário, através da conduta 42, o produto 110 é alimentado a um ponto de recirculação 60 da máquina 1, o qual está localizado a montante do reservatório de armazenamento 30 e, mais precisamente, está localizado entre a seção de desaeração a frio 10 e a seção de aquecimento 20. Assim sendo, neste caso, o produto 110 é forçado a recircular num circuito fechado que compreende a secção de aquecimento 20 e o reservatório de armazenamento 30.
[0049] Em particular, o dispositivo de desvio 50, por exemplo, uma primeira e uma segunda válvulas de três vias 50a e 50b, podem ser atuadas entre uma primeira configuração de funcionamento (fig. 1) e pelo menos uma segunda configuração de funcionamento (fig. 2).
[0050] De um modo mais pormenorizado, na primeira configuração de funcionamento, a produto desaerado a frio 105 é alimentado pelo reservatório de desaeração 10 à seção de aquecimento 20 através de uma conduta de entrada 46 e uma conduta de alimentação 47 ligada à válvula 50b. Por meio da secção de aquecimento 20, o produto desaerado e aquecido é então enviado para o reservatório de armazenamento 30 através de uma conduta 48. O produto desaerado e aquecido 110 é então descarregado do reservatório de armazenamento 30 através de uma conduta de descarga 49. Esta está ligada à válvula 50a,
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15/18 a qual executando a primeira configuração de funcionamento, liga a conduta de descarga 49 com uma conduta de saída 41, através da qual o produto desaerado e aquecido 110 é transferido para fora da máquina 1.
[0051] Na segunda configuração de funcionamento, a válvula 50b isola a conduta de entrada 46 pela conduta de alimentação 47 e depois pelo aparelho a ela ligada, ao passo que a válvula 50a isola a conduta de descarga 49 e a conduta de recirculação 42 da conduta de saída 41. Assim sendo, nesta configuração de funcionamento, o produto desaerado e aquecido 110, após descarregado do reservatório de armazenamento 30, através a conduta de descarga 49, passa através da válvula 50a e através a conduta de recirculação 42 até chegar à válvula 50 b. Assim, executando a segunda configuração de funcionamento, liga-se a conduta de recirculação 42 à conduta de alimentação 47, trazendo novamente o produto desaerado e aquecido para a secção de aquecimento 25 e depois para o reservatório de armazenamento 30 através da conduta 48 (fig. 2).
[0052] Tal como apresentado em diagrama na fig. 3, de acordo com uma variante exemplificativa, as válvulas 50a e 50b são ainda configuradas de modo a funcionarem num terceira configuração de funcionamento, na qual uma parte do produto desaerado e aquecido 110a é descarregado da máquina 1 através da conduta de saída 41 e uma outra parte do produto desaerado e aquecido 110b é recirculada na conduta de recirculação 42, sendo enviada a partir desta com uma quantidade pré-determinada de produto desaerado a frio 105 para a conduta de alimentação 47, a esta ligada por meio da válvula 50b. Assim sendo, nesta terceira configuração de funcionamento, na conduta de alimentação 47 está presente uma mistura de produto desaerado e aquecido 110b e de produto desaerado a frio 105 que é reciclada a uma circuito que compreende a secção de aquecimento 20 e o reservatório de armazenamento 30.
[0053] No funcionamento normal (fig. 1), as válvulas 50a e 50b estão na primeira configuração de funcionamento, em que o produto desaerado e aquecido 110 que sai
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16/18 através do reservatório de armazenamento 30 é enviado, por meio de uma bomba 71, na secção de saída 120 para ser transferido para fora da máquina 1, por exemplo, para uma secção de tratamento suplementar ou para uma secção de armazenamento, não apresentadas nas figuras.
[0054] Pelo contrário, em caso de necessidade, por exemplo, devido a problemas na linha de extração que ocorram a montante do reservatório 30 ou devido a uma taxa de alimentação ausente ou insuficiente de produto vegetal extraído 100 á seção de desaeração 10, os dispositivos de desvio 50 são alterados para a segunda configuração de funcionamento (fig. 2), ou para a terceira configuração de funcionamento (fig. 3), para proporcionar, respectivamente, uma recirculação total, ou parcial, do produto vegetal desaerado e aquecido 110 dentro do circuito que compreende a secção de aquecimento 20 e o reservatório de armazenamento 30. Quando as condições de funcionamento normais da máquina 1 são restauradas, as válvulas 50a e 50b são operadas para funcionarem na primeira configuração de funcionamento.
[0055] O passo de transporte do produto vegetal desaerado 105 desde a seção de desaeração 10 para a seção de aquecimento e, depois, para o reservatório de armazenamento 30 é efetuado por meio de uma bomba 71, ao passo que o passo de transporte do produto desaerado e aquecido 110 desde o reservatório de armazenamento 30 para a seção de saída 120 e/ou para o ponto de recirculação 60 é efetuado através de uma bomba 72.
[0056] De acordo com uma variante exemplificativa preferida, na secção de extração 80 localizada a montante da secção de desaeração a frio 10, é configurado um rotor 81 que funciona em combinação com um crivo fixo 82 que possui diversos buracos 83. De um modo mais preciso, o rotor 81 é movido por meio de uma haste 86 ligada funcionalmente a um motor 87 que provoca uma rotação em torno de um eixo de 180. Deste modo, o rotor 81 empurra o produto vegetal 100 contra o crivo 82, obtendo-se uma separação num produto
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17/18 vegetal extraído 101, que compreende o purê ou o sumo, que atravessa os buracos 83 do crivo 82 e é descarregado desde a secção de extração 80 através de uma primeira saída 84, e um material de descarga 102, que, pelo contrário, não pode atravessar o crivo 82 e é descarregado da secção de extração 80 através de uma segunda saída 85. O produto extraído 100 é então enviado através de uma conduta 45 desde a primeira saída 84 para a seção de desaeração 10.
[0057] Na seção de desaeração 10, está montada uma câmara de desaeração 15, à qual é alimentado o produto vegetal extraído 100.
[0058] Tal como apresentado nas figs. 1 a 4, o produto vegetal extraído 100 pode ser alimentado à seção de desaeração 10 diretamente a partir da seção de extração 80, mantendo uma determinada cabeça 125 na conduta de alimentação 45. Para se evitar a produção de bolhas de ar e evitar a atração de ar, as condutas da máquina 1 são mantidas sempre cheias de produto vegetal.
[0059] A câmara de desaeração 10 está ligada pneumaticamente a um dispositivo 150 para gerar uma proporção de vazios pré-determinada, por exemplo, uma bomba de vácuo. Em particular, pode estar montado um dispositivo de ajustamento, não apresentado nas figuras, para medir instantaneamente a proporção de vazios presente no reservatório de desaeração 10 e para ajustar o dispositivo 150.
[0060] Além do mais, pode estar montado um dispositivo de controle 250 que está ligado eletricamente ao dispositivo de desvio 50, por exemplo, através das válvulas 50a e 50b, para as alterar entre a primeira ou a segunda ou a terceira configuração de funcionamento. O dispositivo de controlo 250 também pode atuar as bombas 71 e 72, para ajustar o fluxo do produto desaerado frio 105 e/ou o fluxo do produto desaerado quente 110.
[0061] A descrição anterior das variantes exemplificativas específicas descreve a invenção
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18/18 de acordo com um ponto de vista conceptual, de modo que outros, aplicando os conhecimentos presentes, sejam capazes de modificar e/ou adaptar a várias aplicações as variantes exemplificativas específicas sem mais pesquisas e sem fugir ao âmbito da invenção, e, em consequência, pretende-se que tais adaptações e modificações sejam consideradas como equivalentes às variantes específicas. Os dispositivos e os materiais para efetuar as diferentes funções aqui descritas podem apresentar uma natureza diferente, sem no entanto, por esta razão, fugirem ao âmbito da invenção. Faz-se observar que a nomenclatura ou terminologia aqui utilizada é usada para os fins da descrição, não devendo ser considerado como limitação.

Claims (13)

1. Instalação industrial (1) para a extração, desaeração e aquecimento de um produto vegetal, compreendendo:
- uma seção de extração (80) para o tratamento de um produto de partida vegetal (5), para se obter um produto vegetal extraído (100), em particular, sendo o referido produto vegetal extraído constituído por um purê vegetal ou um sumo;
- um reservatório de armazenamento (30) do referido produto vegetal extraído;
- uma seção de desaeração a frio (10), para a desaeração do referido produto vegetal extraído (100), para se obter um produto vegetal extraído e desaerado a frio (105), em que a referida etapa de desaeração a frio é efetuada a uma temperatura T1 inferior a 35°C;
- uma seção de aquecimento (20) montada de forma a aquecer o referido produto vegetal desde uma temperatura de partida até uma temperatura final, para se obter um produto aquecido (110);
a referida seção de desaeração a frio (10) estar localizada a jusante da referida seção de extração (80);
em que a referida seção de aquecimento (20) está localizada a jusante da referida seção de desaeração a frio (10), em que a referida seção de aquecimento (20) está montada de forma a aquecer o referido produto desaerado a frio (105) desde a referida temperatura T1 até uma temperatura final T2, com T2 > T1, para se obter um produto desaerado e aquecido (110);
caracterizada por o referido reservatório de armazenamento (30) está localizado a jusante da referida seção de aquecimento (20), de um modo tal que esteja presente no referido reservatório de armazenamento (30) uma quantidade pré-determinada de produto vegetal desaerado e aquecido (110) à referida temperatura T2 em que está montado um dispositivo de desvio (50a) localizado a jusante do referido reservatório de armazenamento (30), em que o referido dispositivo de desvio (50a) está
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2/6 montado de forma a alimentar seletivamente o referido produto desaerado e aquecido (110) a uma seção de saída (120) localizada a jusante do referido reservatório de armazenamento (30) ou a um ponto de recirculação (60) localizado entre a referida seção de desaeração a frio (10) e a referida seção de aquecimento (20);
o referido dispositivo de desvio (50a, 50b) está configurado de forma a ser operado em uma primeira configuração de funcionamento, em que o referido produto desaerado e aquecido (110) é enviado para a referida seção de saída (120) localizada a jusante do referido reservatório de armazenamento (30) para ser transferido para fora da instalação industrial (1), ou em uma segunda configuração de funcionamento, em que o referido produto desaerado e aquecido (110) é alimentado ao referido ponto de recirculação (60), de um modo tal que, em condições normais de funcionamento, o referido dispositivo de desvio (50a, 50b) está na referida primeira configuração de funcionamento, e, quando necessário, o referido dispositivo de desvio (50a, 50b) está na referida segunda configuração de funcionamento; e o referido dispositivo de desvio (50a, 50b), está ainda configurado para atuar numa terceira configuração de funcionamento, em que uma parte do referido produto desaerado e aquecido (110a) é alimentada à referida seção de saída (120) e outra parte do referido produto desaerado e aquecido (110b) é alimentada ao referido ponto de recirculação (60).
2. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a referida seção de desaeração a frio (10) estar montada uma câmara de desaeração (15) que opera a uma pressão compreendida entre 0,6 e 0,98 bar absoluto.
3. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ser proporcionado um dispositivo de criação de vácuo para gerar um índice de vazios prédeterminado na referida câmara de desaeração (15).
4. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ser proporcionado um dispositivo de ajustamento que está montado de forma a medir
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3/6 instantaneamente o índice de vazios presente na referida câmara de desaeração (15) e ajustar a referida criação de vácuo para gerar o referido índice de vazios na referida câmara de desaeração (15).
5. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ser proporcionado um dispositivo de alimentação para alimentar o referido produto vegetal à referida seção de desaeração (10) sob uma cabeça pré-determinada e serem proporcionadas diversas condutas, as quais, quando em utilização, estão cheias de produto vegetal, para evitar a produção de bolhas de ar e para bloquear a atração de ar ao longo da referida instalação industrial.
6. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido dispositivo de aquecimento (25) estar montado de forma a aquecer o referido produto vegetal desaerado desde a referida temperatura T1 até à referida temperatura T2, em que 45°C < T2 < 90°C.
7. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por na referida seção de extração (80), estar configurado um rotor (81) que funciona em combinação com um crivo fixo (82) que possui diversos buracos (83) para dividir um produto vegetal de partida (5) num produto principal (100) que compreende o referido purê ou sumo, que atravessa o referido crivo (82) e é descarregado da referida seção de extração (80) através de uma primeira saída (84), e num material de descarga (102), o qual, pelo contrário, não atravessa o referido crivo (82) e é descarregado da referida seção de extração (80) através de uma segunda saída (85), sendo o referido produto principal (100) enviado para a referida seção de desaeração a frio (10) através da referida primeira saída (81).
8. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ser proporcionado um dispositivo de alimentação para alimentar o referido produto vegetal
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4/6 extraído (100) à referida seção de desaeração (10), sob uma cabeça pré-determinada.
9. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada por o referido dispositivo de desvio (50) compreender:
- uma primeira válvula de três vias (50a) localizada a jusante do referido reservatório de armazenamento (30), ligada funcionalmente a:
- uma conduta de descarga (49) do referido produto desaerado e aquecido (110) a partir do referido reservatório de armazenamento (30), quando o referido dispositivo de desvio (50) está ligado na referida primeira, na referida segunda ou na referida terceira configuração de funcionamento;
- uma conduta de saída (41) para enviar o referido produto desaerado e aquecido (110) a partir do referido reservatório de armazenamento (30) para a referida seção de saída (120) para ser transferido para fora da instalação industrial (1), quando o referido dispositivo de desvio (50) está ligado na referida primeira ou na referida terceira configuração de funcionamento;
- uma conduta de recirculação (42) que está montada de modo a alimentar o referido produto desaerado e aquecido ao referido ponto de recirculação (60), quando o referido dispositivo de desvio (50) está ligado na referida segunda ou na referida terceira configuração de funcionamento;
- uma segunda válvula de três vias (50b) montada no referido ponto de recirculação (60) localizado entre a referida seção de desaeração (10) e a referida seção de aquecimento (20), estando a referida segunda válvula de três vias (50b) ligada funcionalmente a:
- uma conduta de entrada (46) montada de modo a receber o referido produto desaerado a frio (105) proveniente da seção de desaeração (10);
- uma conduta de alimentação (47) montada de modo a alimentar o referido produto desaerado a frio (105) à referida seção de aquecimento (20), quando o referido dispositivo de desvio (50) está ligado na referida primeira configuração de funcionamento ou de modo a alimentar uma mistura do referido produto desaerado quente (110b) e do referido produto desaerado a frio (105) à referida seção de aquecimento (20), quando o referido
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5/6 dispositivo de desvio (50) está ligado na referida terceira configuração de funcionamento;
- a referida conduta de recirculação (42) que é montada de modo a recircular o referido produto desaerado e aquecido (110) proveniente da referida primeira válvula de três vias (50a) para o referido ponto de recirculação (60), quando o referido dispositivo de desvio (50) está ligado na referida segunda ou na referida terceira configuração de funcionamento.
10. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender pelo menos uma primeira bomba (71) para transferir o referido produto vegetal desaerado a frio (105) da referida seção de desaeração a frio (10) para a referida seção de aquecimento (20), e pelo menos uma segunda bomba (72) para descarregar o referido produto vegetal desaerado e aquecido (110) do referido reservatório de armazenamento (30), em que as referidas primeira e segunda bombas (71, 72) trabalham sob a cabeça.
11. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por na referida seção de aquecimento (20) ser proporcionado um dispositivo de aquecimento (25) montado de forma a transmitir ao referido produto vegetal desaerado a frio (105) uma potência térmica que é adequada para provocar uma inativação enzimática, para se obter um produto desaerado quente enzimaticamente inativado.
12. Instalação industrial (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por ser ainda proporcionado um dispositivo de controle (250) montado para ligar o dispositivo de desvio (50) na referida primeira ou na referida segunda ou na referida terceira configuração de funcionamento.
13. Método para a desaeração e aquecimento de um produto vegetal extraído, em particular purê ou sumo, conforme definido na reivindicação 1, compreendendo as etapas que consistem em:
- desaerar a frio um produto vegetal extraído (100) em um seção de desaeração a
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6/6 frio (10) para se obter um produto vegetal desaerado a frio (105), em que a referida etapa de desaeração a frio é efetuado a uma temperatura T1 inferior a 35°C;
- aquecer o referido produto vegetal desaerado a frio (105) em uma seção de aquecimento (20), em que a referida etapa de aquecimento é configurada de modo a aquecer o referido produto vegetal desaerado desde uma temperatura de partida T1 até uma temperatura final T2, com T2 > T1, para se obter um produto vegetal desaerado e aquecido (110);
caracterizado por
- introduzir o referido produto vegetal desaerado e aquecido (110) em um reservatório de armazenamento (30), em que o referido reservatório de armazenamento (30) está localizado a jusante da referida seção de aquecimento (20), de um modo tal que esteja presente no referido reservatório de armazenamento (30) uma quantidade pré-determinada de produto vegetal desaerado e aquecido (110), e em que seja ainda proporcionado uma etapa que consiste em
- alimentar seletivamente o referido produto desaerado e aquecido (110) a uma seção de saída (120) localizada a jusante do referido reservatório de armazenamento (30) para descarregar o referido produto desaerado e aquecido (110) para fora da instalação industrial (1) ou para um ponto de recirculação (60) localizado entre a referida seção de desaeração a frio (10) e a referida seção de aquecimento (20).
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