BR112013026871B1 - equipamento para inserção de uma prótese articulada, especialmente um componente femural de uma prótese para joelho - Google Patents

Abstract

EQUIPAMENTO PARA INSERÇÃO DE UMA PRÓTESE ARTICULADA, ESPECIALMENTE UM COMPONENTE FEMURAL DE UMA PRÓTESE PARA JOELHO. A presente invenção refere-se a um equipamento para emprego de uma prótese articulada, especialmente um componente femural de uma prótese de joelho. Abrange um quadro básico (1) com uma placa guia (12) e um gabarito primário (11) lateralmente saliente, um conjunto fixador (99) no osso e um gabarito arqueado de fresa (7) com um corpo básico (70) e uma peça guia (8), sendo que a peça guia (8) pode ser movida ao longo de um percurso guia (74) curvado diante do corpo básico (70), apresentando um encaixe (87) para uma ferramenta de desbaste (85). Além disso, abrange um conjunto de alinhamento (17, 77) que coloca o gabarito arqueado de fresa (7), na inserção do quadro básico (1), em uma posição relativa inequivocamente definida. Graças ao posicionamento preciso em conexão com o percurso condutor curvado, poderá facilmente ser feito um preparo da sede de encaixe sem que resultem danos de tecidos circundantes. Desta maneira, podem também ser empregados, de uma forma reprodutível simples e segura, próteses de grande extensão e de conformação complexa, como próteses de articulação de joelho.

Description

[001] A presente invenção refere-se a um equipamento para inserção de uma prótese articulada, especialmente uma componente de fêmur de uma prótese de joelho, na extremidade de um osso, especialmente do fêmur.

[002] O implante de uma prótese moderna articulada especialmente uma prótese de joelho, é uma atividade muito exigente para o cirurgião. Estas próteses articuladas precisam reproduzir, de maneira fiel ao original, a sequência de movimentação fisiológica complexa da articulação natural, sendo esta reprodução de elevada extensão. Isto requer não somente próteses altamente desenvolvidas, ou seja, de ponta, porém, também um implante preciso da prótese articulada. Somente desta maneira poderá ser garantido que a funcionalidade desejada da articulação natural possa ser restaurada de uma forma correta. Compreende-se que para garantir um êxito suficiente na terapia, o posicionamento da prótese deve se realizar não somente de uma forma muito precisa, mas também em forma segura e reprodutível. Especi-almente não podem ocorrer danos ou lesões de tecidos circundantes, especialmente material ósseo circundante porque em muitos casos isto desempenha um papel considerável para a função de sustentação. Precisamente, com vistas a uma longa durabilidade da prótese articulada, resulta, todavia, um conflito de alvo. Por um lado é vantajoso para a durabilidade extensa quando a transmissão de força se verifica em uma grande área preferencialmente. Por outro lado, todavia, pode ocorrer por uma conformação em área extensa e, portanto, grandes dimensões globais da prótese, pode resultar maior necessidade de espaço e, portanto, a facilidade da formação de lesões por tecidos circundantes. Assim, existe o perigo de que em áreas falsas, especialmente, áreas importantes para suporte da prótese articulada, seja removido o material. Portanto, é necessário que o implante seja realizado com base em referências de posição exatas.

[003] Os equipamentos conhecidos do estado aplicável da técnica possibilitam um implante aprovado da prótese articulada, especialmente uma prótese de joelho. Todavia, requerem uma ampla experiência do cirurgião porque o equipamento fornece apenas poucas posições de auxílio com relação a um posicionamento correto.

[004] Para evitar efeitos prejudiciais para o paciente devidos a um posicionamento falho ou pela remoção de substância óssea natural em excesso, a presente invenção tem como objetivo de criar um equipamento aprimorado que possibilita um implante mais preciso.

[005] No caso de equipamento para inserção de uma prótese articulada, especialmente uma componente femural de uma prótese de joelho, na extremidade de um osso, especialmente do fêmur, está previsto de acordo com a invenção um quadro básico que possui uma placa-guia e um gabarito primário que dali se projeta lateralmente, um conjunto fixador para disposição em posição fixa do quadro básico no osso, um gabarito de fresa arqueado com um corpo básico e um seg- mento-guia sendo que o segmento-guia é móvel ao longo de um percurso condutor curvado diante do corpo básico, apresentando um encaixe para uma ferramenta de desbaste e um conjunto de alinhamento que move o gabarito de fresa arqueado, na inserção na placa básica, em uma posição relativa inequivocamente definida.

[006] A invenção baseia-se na ideia de através de um quadro básico, o qual, já de forma já conhecida, está posicionado em um conjunto fixador junto ao osso, criar uma plataforma estável e altamente precisa através do conjunto de alinhamento, no qual o gabarito da fresa arqueado pode ser facilmente inserido, estando alinhado de forma au- tomática e com precisão exata. O gabarito de fresa arqueado apresenta um percurso condutor curvado ao longo do qual, a traves da ferramenta de desbaste, pode ser produzida uma conformação arredondada correspondente do osso. Isto se adapta especialmente para preparo de uma sede de encaixe para componentes côndilos da prótese da articulação de joelho. A sua forma complexa, graças à invenção, por meio de uma condução coercitiva, que é lograda através do percurso condutor curvado do gabarito de fresa arqueado de acordo com a in-venção, pode ser produzido de uma forma simples e mesmo assim precisa pelo cirurgião. Desvios na forma quase não são possíveis também em condições de cirurgia desvantajosas graças à condução coercitiva da ferramenta de desbaste. Com isto resulta, não apenas uma elevada fidelidade de formas do preparo assim criado, mas, além disso, com um alinhamento básico correto do quadro básico, o qual, através do conjunto de alinhamento determinada de forma inequívoca o posicionamento do gabarito de fresa arqueado, também é assegurado que não se verifique uma lesão ou danos de tecidos circundantes, especialmente não se verificando um desbaste desnecessário de material ósseo circundante que possivelmente seja necessário para o apoio da prótese. Especialmente, desta maneira, nas próteses da articulação de joelho poderá ser deixado um resíduo ósseo semelhante a uma parede, junto da placa da patela que fornece não somente uma base para o apoio do lado da patela da prótese articulada, mas que também serve como uma limitação de ação frontal do espaço oco em forma de caixa do compartimento modular para receber o corpo básico da prótese.

[007] Expresso em forma resumida, a invenção possibilita em virtude de um posicionamento básico limpo, um desbaste de material ósseo exatamente definido, sendo que também podem ser preparadas formas complexas como a curvatura variável dos côndilos em uma articulação de joelho, podendo ser realizado o seu acabamento de forma simples e na posição precisa.

[008] Especialmente para a adequação à curvatura dos côndilos não constante - conforme já acima mencionado, é conveniente que o percurso condutor arqueado do gabarito de fresa arqueado se altere ao longo de sua projeção continuamente na sua curvatura. Com uma alteração de curvatura desta espécie, a sequência de movimentação natural do joelho poderá ser reproduzida em ampla extensão de uma maneira fiel ao funcionamento. No caso, a geometria preferencialmente é selecionada de tal maneira que o respectivo ponto central da curvatura, sobre a curvatura inconstante ao longo do percurso condutor, permaneça em um plano, sendo que se desloca horizontalmente de uma posição anterior para uma posição posterior (em preferencialmente 10 mm, máximo 20 mm). A geração de um percurso complexo de curvas com uma curvatura variável, quando também a posição do ponto central ainda deve atender a determinadas exigências, é difícil com os instrumentos atuais e não sendo por estes apoiados em reduzida extensão ou de forma completa, é complexo com os equipamentos atuais pelos quais quase ou nem mesmo está sendo apoiado. Aqui, segundo estado da técnica, era especialmente mais importante, ou exclusivamente baseada na experiência e a habilidade do cirurgião. Com o equipamento de acordo com a invenção é assegurado que sempre possa ser alcançada uma conformação precisa do percurso da curvatura de acordo com dados preestabelecidos.

[009] Para conseguir este objetivo, convenientemente a peça- guia, na qual está encaixada a ferramenta de desbaste, está montada giravelmente no corpo básico tanto através de um sequenciador com o percurso-guia, como também através de um mancai rotacional. Com esta dupla montagem será controlada tanto o giro da peça-guia ao longo do percurso-condutor como também o seu alinhamento relativamente ao percurso-condutor. Desta maneira, tanto o raio da curvatura como também a posição do ponto central da curvatura podem ser precisamente controlados. Ficou especialmente aprovado que o mancai rotacional se encontra distanciado do sequenciador, apresentando uma alavanca de joelho girável bilateralmente. No caso, resulta uma cinemática com economia de espaço que, além disso, oferece uma guia precisa, vinculada com o fato de serem evitados emperramentos. Precisamente estas últimas ocorrências representam um aspecto importante porque no entorno operativo, em virtude do perigo sempre presente da penetração de corpos estranhos (especialmente resíduos de tecidos ou líquidos corpóreos) pode ocorrer facilmente um bloqueio, precisamente em unidades técnicas conduzidas em forma altamente precisa. A combinação de um sequenciador com uma alavanca de Joelho montada giravelmente em ambos os lados, é robusta neste sentido.

[0010] É especialmente preferido que a alavanca seja fixada através de um dispositivo fixador de forma removível no corpo básico. Isto possibilita inserir o gabarito arqueado de fresa com o seu corpo básico separadamente na placa básica, sem a peça-guia móvel sobre uma área de regulagem extensa, sem ser prejudicado neste caso pela pe- ça-guia que pode ser movida sobre uma grande área de regulagem. Isto não somente apresenta uma simplificação, mas possibilita melhor manipulação. Isto se aplica precisamente também para o caso quando em virtude de reduzidas tolerâncias for difícil a inserção do gabarito arqueado de fresa, sendo que a força para tanto necessária eventual-mente poderá ser aplicada com um martelo. Graças à possibilidade da remoção da peça-guia não existirá, então, na introdução forçada do corpo básico, o perigo de danificar a peça-guia com seu percurso guia decisivo para o posicionamento exato.

[0011] Para evitar uma complexa montagem da peça-guia no campo do entorno da cirurgia e também prevenir o perigo da perda de diferentes componentes de montagem, estará convenientemente previsto um acoplamento rápido entre a peça-guia e o corpo básico. Ficou especialmente aprovada uma versão como um travamento angular que pelo deslocamento da peça-guia em um prolongamento do percurso guia pode ser separado. Como prolongamento compreende-se aqui uma área do percurso condutor que não é necessária para a per- filação específica através da ferramenta de desbaste (porém, por assim dizer, representa uma área adicional não aproveitada). Com a peça-guia sendo conduzida até este prolongamento, o travamento angular ocupa tal posição que possa ser separado de modo fácil e sem ferramentas. De modo correspondente, aplica-se para a montagem a qual pode ser da mesma forma realizada de forma fácil e sem uso de ferramentas. Para tanto, a peça-guia apenas precisará ser movida para a posição extrema no prolongamento para depois ser aplicada separadamente ou reaplicada. Na área da extensão isto é convenientemente tornado claro pelo fato de que ali existe uma abertura do percurso guia para o exterior. Não obstante, esta abertura não é absolutamente necessária, porém, ela facilitará a retirada da peça-guia nesta posição. Entende-se que esta abertura, além disso, não está correspondentemente prevista na área do percurso guia pertencente ao prolongamento.

[0012] O travamento de ângulo pode consistir de uma luva de mancai giratório e de um pino giratório não circular que é conformado de tal maneira que o tratamento angular somente abre em uma posição angular do segmento da peça-guia. Isto será atingido de tal maneira que a luva do mancai giratório está aberta para um lado através de um estreitamento. O pino giratório não circular é constituído de tal forma que, de acordo com o posicionamento, apresenta larguras diferenciadas. Esta largura em um posicionamento determinado será desig- nada como a largura em um meridiano determinado. Portanto, se o pino giratório não circular apresentar uma forma deste tipo, que corresponde essencialmente ao retângulo com os lados circulares arqueados curtos, então, a largura no meridiano da menor extensão é igual à distância dos dois lados extensos do retângulo e a largura correspondendo ao meridiano da maior largura da maior extensão, é igual ao comprimento do lado mais extenso do retângulo, além dos arquea- mentos frontais pelos lados curtos em formatos de círculo arqueado. Por ser o estreitamento selecionado de tal maneira que é suficiente para a passagem do pino giratório no seu meridiano de menor largura, porém, não para a passagem em meridiano de uma largura maior, a peça-guia com seu pino giratório somente pode ser removida em uma orientação de tal forma na qual o pino giratório com seu meridiano possa passar pela menor largura do estreitamento. De acordo com a invenção isto somente será o caso quando a peça-guia se encontrar na posição do percurso condutor que pertence ao prolongamento. Nas demais posições no percurso condutor, a peça-guia está travada porque ali a largura do pino giratório é maior do que a largura do estreitamento, de maneira que o pino giratório não pode ser removido pelo estreitamento.

[0013] Desta maneira, resulta um acoplamento rápido simples e robusto que é controlada em forma angular e, portanto, oferece a garantia que a separação somente pode se produzir em uma determinada posição. A montagem da peça-guia também é feita de forma fácil, porque apenas precisa ser inserida na posição certa no prolongamento do percurso condutor, sendo que o pino giratório, com seu meridiano de menor largura, sem dificuldades em conduzir através do estreitamento na luva do mancai giratório. Desta maneira, será logrado um travamento simples, sem ferramentas, por uma inserção da peça-guia em sua posição.

[0014] A alavanca de joelho preferencialmente, também, está fixada de forma removível no corpo básico. Desta maneira, é viabilizado remover todos os componentes móveis. Isto não somente é vantajoso para a limpeza do equipamento, porém, também - conforme já mencionado - para a montagem do corpo básico em casos difíceis sem que se apresente dano para os conjuntos condutores sensíveis. Preferencialmente, verifica-se a retenção da alavanca de joelho através de uma retenção, de maneira que está protegida contra soltura não intencionada da posição prevista. Como retenção, neste caso, ficou aprovado especialmente um parafuso.

[0015] A peça-guia móvel ao longo do percurso condutor define pelo seu encaixe um eixo para a ferramenta de desbaste. O eixo poderá estar orientado de tal maneira que se encontre no plano de giro da peça-guia, porém, um preferencialmente estará em ângulo inclinado. Também, preferencialmente, este ângulo também se encontra em posição angular oblíqua para com a linha entre o sequenciador e o mancai rotativo. Ficou aprovada, neste caso, uma faixa entre 10° e 35°, também preferencialmente entre 15°e 30°. Desta man eira, será criada uma reserva de joelho na alavanca de joelho, a qual, também permite uma ampla modificação do raio ao longo do traçado do percurso con-dutor.

[0016] Preferencialmente, o encaixe para ferramenta de desbaste no segmento na peça-guia coopera com um batente de profundidade. Com a expressão batente de profundidade compreende-se aqui um conjunto que limita a profundidade da penetração da ferramenta de desbaste na ferramenta, no presente caso, portanto, o osso, no qual é usado o equipamento de acordo com a invenção. Ficou aprovada uma modalidade do batente de profundidade de tal maneira que é representado em forma de um assento escalonado, preferencialmente, aberto para um lado. Com o escalonamento, consegue-se que um es- pessamento correspondente, disposto na fresa profunda, ali fique posicionado, formando assim um encosto com relação à profundidade de penetração da ferramenta de suporte. Fica assegurado pela abertura lateral que a ferramenta de desbaste possa ser empregada diretamente pelo lado dentro do encaixe sem ter que ser enfiado de uma maneira complexa.

[0017] Basicamente pode ser suficiente que esteja previsto apenas um encaixe na peça-guia, porém, precisamente para próteses de joelho, para conformação de dois côndilos, será vantajoso que na peça- guia seja conformado um encaixe duplo. Desta maneira, a ferramenta de desbaste poderá ser reposicionada depois de ser formado um côn- dilo para conformar desta maneira o segundo côndilo na outra posição. Uma desmontagem, ou seja, um reposicionamento do gabarito arqueado de fresa não é necessário para este fim, de maneira que permanece preservado o posicionamento preciso.

[0018] Ficou comprovado que o encaixe duplo seja de tal modo conformado na peça-guia que resultam eixos divergentes. Com a expressão divergente compreende-se no caso que a ferramenta de desbaste aponta com sua cabeça de corte, quando introduzido, em direção para o exterior. Desta maneira, poderá ser dado aos côndilos uma inclinação fisiológica que suporta uma função de autocentragem existente na articulação do joelho natural.

[0019] O encaixe duplo, todavia, não é forçosamente necessário. Também poderá estar previsto que a peça-guia possa ser remontada com um mancai rotativo e eventualmente com a alavanca de joelho de um lado do corpo básico para o outro lado. Desta maneira, poderá ser preparado primeiramente em um lado o côndilo e, depois da remonta- gem, com o outro lado, o mesmo encaixe na peça-guia, poderá ser preparado outro côndilo. Para que também aqui o posicionamento do gabarito de fresa arqueado com o seu corpo básico não precise ser modificado, permanece preservado o posicionamento preciso.

[0020] No corpo básico e/ou no percurso condutor, convenientemente, estão previstas perfurações para fixação. Elas possibilitam um travamento do posicionamento do gabarito arqueado de fresa, independente do seu encaixe na placa básica. Com isto, a segurança da fixação e, portanto, em última análise, também, a qualidade da precisão da posição, serão aumentados; especialmente, é viabilizado remover o quadro básico.

[0021] Segundo o aspecto especial da invenção, o qual eventualmente merece proteção separada, estão previstas várias guarnições para o quadro básico. Assim poderá ser previsto de forma intercambi- ável uma inserção de alinhamento do quadro básico que está mais conformada para receber um corpo de alinhamento em uma posição definida. No corpo de alinhamento pode se tratar especialmente de uma ferramenta para escarear ossos, especialmente uma sovela, ou seja, um raspador para abrir o compartimento medular.

[0022] A peça-guia descrita em parágrafos precedentes, geralmente é conformada de tal maneira, que o encaixe para ferramentas de desbaste com seu eixo seja de tal modo orientado e o eixo apresente uma orientação radial. Isto quer dizer que, essencialmente, está voltado na direção do ponto central da curvatura. Mas alternativamente, também, poderá ser previsto que o eixo seja orientado transversalmente para com um plano definido pela curvatura. Isto oferece a vantagem de que a ferramenta de desbaste pode ser introduzida pelo lado dentro do encaixe. No caso de uma ferramenta de desbaste suficien-temente grande, podem assim ser formadas ambas as formas dos côndilos em um fêmur com o movimento ao longo do percurso condutor. Mas deverá ser preferida uma variante na qual a peça-guia pode ser remontada com o mancai rotativo e eventualmente a alavanca de joelho, a partir de um lado do corpo básico para o outro lado. Nesta hipótese, a ferramenta de desbastes será de tal modo dimensionada que será formado apenas um percurso de côndilo, ou seja, o que estiver mais próximo. Isto oferece a vantagem de um controle mais preciso que possibilita também, através de um eixo eventualmente ligeira-mente tombado no encaixe da peça-guia, dar uma inclinação ao percurso dos côndilos. Desta maneira, será comparável como pode ser conseguido com os eixos divergentes na peça-guia acima descrita com um encaixe duplo.

[0023] Para conseguir uma fixação do gabarito arqueado de fresa no osso a ser trabalhado, poderão estar previstas perfurações de fixação convenientes no corpo básico e/ou no percurso condutor. Servem, em primeiro plano, como substituição da fixação através de um conjunto de alinhamento no quadro básico ancorado no osso, de maneira que o quadro básico, em caso de necessidade, pode ser removido.

[0024] De acordo com outro aspecto da invenção, que eventualmente merece proteção independente, estão previstos para o quadro básico um conjunto de inserções que podem ser introduzidos de forma intercambiável na placa guia. No caso, trata-se especialmente de um conjunto de alinhamento, um conjunto de serra frontal, um primeiro conjunto de fresa, um segundo conjunto de fresa e um terceiro conjunto de fresa com uma condução de corrediça.

[0025] A inserção de alinhamento é configurada para ser montada em uma posição definida na placa condutora de forma intercambiável, apresentando um encaixe para o corpo de alinhamento. Desta maneira, a placa básica poderá ser posicionada inequivocamente com relação ao corpo de alinhamento. Convenientemente, a inserção de alinhamento depende de lados, isto é, existe uma inserção de alinhamento "L" para um implante da prótese do lado esquerdo e uma inserção de alinhamento "R" para o implante de uma prótese do lado direito. Deve-se observar que, como complementos, também podem ser previstos adicionalmente uma inserção auxiliar de alinhamento simétrico e, portanto, podendo ser usados nos dois lados da mesma maneira.

[0026] O encaixe para o corpo de alinhamento na inserção de alinhamento 25 convenientemente está aberto em um lado. Isto é produzido preferencialmente através de um estreitamento. Consegue-se desta maneira que o corpo de alinhamento (na prática, se trata de um instrumento como uma sovela ou uma fresa introduzida no compartimento medular do osso), podendo ser introduzido e retirado de forma fácil pelo lado dentro do encaixe.

[0027] Além disso, o conjunto de guarnições abrange uma guarnição frontal de serra. Esta apresenta duas fendas de serra alinhadas reciprocamente convergentes em forma de V e uma fixação bipolar. Com expressão de fixação bipolar compreende-se uma fixação que define duas posições de fixação alternativas. Estas posições de fixação são selecionadas de tal maneira que as fendas da serra, por um lado estão dispostas para um implante de uma prótese do lado esquerdo e, no outro caso, um implante de uma prótese do lado direito. Uma forma de realização conveniente para uma fixação bipolar desta ordem pode ser constituída por duas perfurações fixadoras individuais ou preferencialmente por um furo oblongo, cujos pontos terminais definem as respectivas posições fixadoras bipolares.

[0028] Preferencialmente, o equipamento apresenta também distanciadores para diferentes alturas que são conformados para disposição bilateral na borda da placa-guia. Com os distanciadores poderá ser regulada uma determinada distância da placa-guia em relação ao osso. Isto se adapta especialmente para aqueles casos nos quais em virtude de uma precedente operação, foi removido material ósseo. Desta maneira, poderá ser compensada a perda de material. Preferencialmente, fazem parte do equipamento distanciadores com diferentes dimensões.

[0029] Além disso, o conjunto apresenta uma primeira guarnição de fresa que pode ser montada de forma intercambiável na placa-guia. Forma um encaixe definido para uma fresa escareadora preferencialmente também formando um batente de profundidade para a fresa escareadora. Desta maneira, é assegurada uma relação precisa da fre- sagem. Consegue-se, assim, que a fresa escareadora não se desloque para o lado, removendo desta maneira material ósseo lateral ou frontal, ou seja, dorsal, de uma forma não desejada. Com o batente de profundidade também fica assegurado que seja desbastado material ósseo apenas na profundidade necessária para o implante. A distância do encaixe na direção do gabarito primário é de tal modo dimensionada que com a fresa escareadora introduzida permanece uma distância que corresponde à espessura de uma parede a ser deixada no lado frontal em relação à placa da patela. Isto é conseguido graças à condução coercitiva assim conseguida da fresadora para escarear também com um entorno operatório que não pode ser visualizado, que também com um cirurgião com menor experiência.

[0030] Preferencialmente, o equipamento que também abrange um gabarito-guia pode ser montado em um encaixe no quadro básico em ângulo exato. Através deste gabarito-guia poderá ser mostrada a posição do ponto de giro da prótese e preferencialmente em dois planos de orientação.

[0031] Além disso, o conjunto abrange uma segunda guarnição de fresa que pode ser montada de forma intercambiável na placa-guia. Esta apresenta um encaixe duplo para o encaixe que pode ser modificado de uma fresa de volume. No caso, o encaixe duplo preferencialmente está de tal modo conformado que apresenta diferentes batentes de profundidade e, além disso, uma defasagem lateral. Com defasa- gem lateral compreende-se no caso que a fresa de volume em uma posição do encaixe duplo está posicionada em uma direção lateral- mediana em forma diferente do que na outra posição do encaixe duplo. O mesmo se aplica com relação ao batente de profundidade, ou seja, a fresa de volume alcança em uma das duas posições uma profundidade de fresagem maior do que na outra posição. O encaixe duplo está preferencialmente conformado de tal modo que as suas áreas se sobrepõem. Consegue-se desta maneira que após a fresagem surge um espaço oco unido no osso. Este constitui uma base para um acabamento sequencial a fim de poder produzir desta maneira uma forma definida para o implante preciso. Desta maneira, poderá ser sujeito ao trabalho de fresagem um espaço de extensão máxima sem que exista o perigo no caso de criar lesões na parede do osso circundante.

[0032] Deve-se observar que na segunda guarnição de fresa também pode estar prevista uma guarnição auxiliar de fresa que também apresenta um encaixe duplo. Este encaixe duplo, todavia, é simplificado no sentido que preferencialmente possui batentes de profundidade idêntica e/ou não apresenta defasagem lateral. Desta maneira, torna- se possível produzir estruturas mais simples para o compartimento oco. Esta guarnição auxiliar de fresa será especialmente conveniente quando for necessário trabalhar apenas um espaço oco relativamente pequeno.

[0033] O conjunto abrange, além disso, uma terceira guarnição de fresa que pode ser montada na placa-guia. Desta forma, uma guia corrediça para uma fresa de profundidade, preferencialmente, está integrada em uma unidade deslizante de corrediça. Com a guia corrediça poderá ser conseguida uma conformação fina do espaço oco através da fresa de profundidade. A corrediça limita, no caso, o movimento da fresa profunda em direção lateral, mediana. Além disso, pode estar previsto que através de uma janela de corrediça, o movimento da fresa seja limitada na direção frontal-dorsal. Preferencialmente, a unidade deslizante de corrediça apresenta um punho que envolve coaxialmente a fresa de profundidade. Desta maneira, poderá ser conseguida uma condução mais precisa da fresa de profundidade. A guia de corrediça pode também apresentar outras janelas para o controle visual da fre- sagem.

[0034] Preferencialmente, a guia de corrediça apresenta um batente de profundidade. Desta maneira, também poderá ser prevista uma segunda fresa de profundidade de maneira que estarão definidas duas profundidades de fresagem diferenciadas. Isto possibilita um acabamento seguro e mais preciso, também de espaços ocos complexos.

[0035] Em uma modalidade alternativa também poderá estar previsto que a guia corrediça abrange duas alavancas-guia articuladamente interligadas. No caso, em uma extremidade poderá estar disposto o encaixe para a fresa de profundidade, ao passo que na outra extremidade da alavanca-guia articuladamente interligada está prevista uma montagem girável na guarnição na placa-guia. Desta maneira, resulta uma condução mais precisa da fresa no sentido de uma guia coercitiva. Além disso, esta conformação pode ter uma vantagem no sentido de que é reduzido um perigo de ancoragem. Convenientemente, a montagem na guarnição é de tal modo conformada que as ala- vancas-guia articuladamente interligadas somente podem ser coloca-das, ou seja, separadas, quando a ferramenta de fresagem não estiver sendo usada.

[0036] Preferencialmente, na placa-guia, está prevista uma condução de inserção que é conformada especialmente como uma guia em forma de rabo de andorinha. Desta maneira, as diferentes guarnições do conjunto, conforme acima descritas, podem ser inseridas de uma forma simples, sendo posicionadas com precisão relativamente à placa-guia.

[0037] O equipamento também abrange vantajosamente um alica- te fixador para o gabarito arqueado de fresa. Esta unidade capta o gabarito arqueado de fresa em união positiva em uma posição definida, sendo que o alicate fixador através de ressaltos de alinhamento coopera de tal maneira com o conjunto de alinhamento que o alicate de ajuste está posicionado em uma posição inequívoca e, portanto, tam-bém, está posicionado o gabarito arqueado de fresa, mantida pelo alicate de ajuste em união positiva, em uma posição inequívoca, estando, portanto, posicionada relativamente à placa condutora. Desta maneira, resulta uma considerável simplificação na manipulação, porque o gabarito arqueado de fresa que normalmente apresenta dimensões relativamente grandes poderá ser desta forma posicionada de maneira segura e precisa. O posicionamento errôneo é assim excluído.

[0038] Convenientemente, o equipamento abrange também barras de alinhamento para disposição lateral no quadro básico de tal maneira que apontam em sentido de afastamento recíproco. Para montagem destas barras de alinhamento estão previstas perfurações de alinhamento em faces laterais do quadro básico.

[0039] Além disso, o equipamento abrange uma perfuratriz com um batente de profundidade. Esta unidade está conformada para criar em posição precisa e de modo simples, no osso, encaixes para fins de ancoragem da prótese final.

[0040] O equipamento abrange também, adicionalmente, diferentes sovelas para escareamento de uma concavidade no osso, especialmente, um espaço para escarear no fêmur. Além disso, abrange convenientemente uma sovela raspadeira de raspar e escarear, cuja haste apresenta um orifício. Este está conformado para receber um disco de encosto que funciona especialmente como um batente de profundidade. A sovela de raspar e escarear, convenientemente, é conformada de tal maneira que apresenta duas, três ou quatro arestas de corte. No caso, os dentes estão dispostos nas arestas de corte com uma defasagem de altura relativa. Desta maneira, ocorre que no giro dos dentes em diferentes pontos seja desbastado um material ósseo, de maneira que resulta um alisamento da superfície óssea.

[0041] O equipamento abrange, convenientemente, também, um gabarito de alinhamento que serve para o posicionamento da placa básica e que atua no conjunto de alinhamento. Especialmente está conformado para atuar na unidade de raspagem e escareamento encaixada no compartimento medular posicionando, assim, a placa básica exatamente em relação a esta unidade.

[0042] Em seguida, a invenção será explicada mais detalhadamente com relação aos cinco desenhos anexos, apresentando um exemplo de execução vantajoso. As figuras mostram:

[0043] Figura 1 - apresentação de um quadro básico;

[0044] Figura 2 - uma sovela de fricção;

[0045] Figura 3 - elementos para o alinhamento do quadro básico;

[0046] Figura 4 - gabaritos de serras e de fresas para o preparo de um compartimento oco na seção terminal de um fêmur;

[0047] Figura 5 - um gabarito de fresa de corrediça para usinagem fina de um compartimento oco;

[0048] Figura 6 - fermentas para o preparo de um compartimento medular;

[0049] Figura 7 - um gabarito de fresa arqueado abrangendo um corpo básico;

[0050] Figura 8 - uma peça-guia para o gabarito arqueado de fresa, conforme a figura 7;

[0051] Figura 9 - uma fresa de côndilo empregada na peça-guia de acordo com a figura 8;

[0052] Figura 10 - um alicate de inserção para o gabarito arqueado de fresa na placa básica;

[0053] Figura 11 - apresentações parciais pra disposição da peça- guia no corpo básico do gabarito arqueado de fresa;

[0054] Figura 12 - uma apresentação da cinemática da peça-guia no corpo básico;

[0055] Figura 13 - versões alternativas da peça-guia;

[0056] Figura 14 - detalhes para o alinhamento do quadro básico;

[0057] Figura 15 - detalhes para uso de peças de compensação de acordo com a figura 3;

[0058] Figura 16 - detalhes para emprego da fresa de acordo com a figura 3;

[0059] Figura 17 - fixação alternativa de distanciadores;

[0060] Figura 18 - detalhes para uso do gabarito de serra conforme a figura 4;

[0061] Figura 19 - versão alternativa do gabarito de alinhamento;

[0062] Figura 20 - vista frontal para emprego do primeiro gabarito de fresa com unidades de fresagem de acordo com a figura 4;

[0063] Figura 21 - alternativa para emprego da primeira fresa;

[0064] Figura 22 - detalhes para emprego da segunda fresa de acordo com a figura 4;

[0065] Figura 23 - detalhes para emprego do calibre de fresa de corrediça de acordo com a figura 5;

[0066] Figura 24 - um gabarito de fresa de corrediça;

[0067] Figura 25 - proteções para guarnições; e

[0068] Figura 26 - apresentações para ação conjugada de reten ções e guarnições.

[0069] O equipamento apresentado como elemento de execução nas figuras 1-11 pra implante de uma prótese da articulação do joelho abrange duas sovelas 90-91 (ver figura 14), bem como uma sovela raspadeira medular 92 (ver figura 2), um quadro básico 1, pinos 99, como conjunto fixador em um osso femural, uma guarnição de alinhamento 3, uma guarnição de serra frontal 40, distanciador 34, um gabarito sensor 39, uma primeira guarnição de fresagem 4, uma segunda guarnição de fresagem 5, uma terceira guarnição de fresagem 6, como guia-corrediça e um gabarito de fresagem arqueado 7 com uma fresa de côndilo 85.

[0070] O quadro básico 1 abrange uma placa-guia 12 e um gabarito primário 11 que se salienta lateralmente. No gabarito primário 11, na região superior, está conformada na área superior uma primeira condução de lâmina de serra 20, que serve para compensação de alturas diferenciadas de côndilos e na área inferior está conformada uma segunda guia de lâmina de serra 21 que serve para a usinagem dos côndilos no uso de segmentos femurais. Além disso, a região entre as condições de lâminas de serra estão conformadas perfurações 22 para pinos fixadores. Na área da transição até a placa-guia 12 estão previstas perfurações de encaixe 26 para distanciadores 30, perfurações estas alinhadas na direção da extensão da placa-condutora 12.

[0071] O quadro abaixo 1 está previsto em vários tamanhos. No caso, a distância entre o plano referencial 10 e as guias de lâminas de serra 20, 21, bem como para com as perfurações de encaixe 26 até os distanciadores são idênticas para diferentes tamanhos.

[0072] A placa-guia 12 está conformada com a sua face inferior como plano referencial 10. Este serve de face de encosto para côndilos do fêmur. No lado superior está conformada uma planície, a qual, atua como plano para ferramenta 14. Ela constitui o plano referencial para as diferentes guarnições e são recebidas na placa-guia 12. No caso, a medida entre o plano referencial 10 e o plano da ferramenta 14 está ajustada conforme o respectivo tamanho do implante a ser empregado. Nos dois lados do pano da ferramenta 14 está prevista uma guia linear 2 que abrange duas arestas rebaixadas entre o plano de ferramenta 14 e o lado superior da placa-guia 12. Estas agem como uma condução em forma de rabo de andorinha para as guarnições 3, 4, 5 e 6.

[0073] Na placa condutora 12, nos lados laterais 20 está conformada uma fresagem. Ela é conformada com tal profundidade que a extensão da largura entre elas remanescente corresponde à medida da largura do implante alocada à respectiva placa básica 1. A chanfra- dura 15 funcionava, portanto, como auxílio visual para escolher o tamanho dos implantes. Na chanfradura 15 estão previstas perfurações de alinhamento 23 como uma rosca interna que através de uma barra de alinhamento 38 a ser atarraxada mostra a posição. Em sentido flanqueado na direção das fresagens estão previstas perfurações 28 para pinos fixadores 99. Na área central da placa condutora 12 está conformada uma abertura central com um formato básico aproximadamente retangular que nas suas duas faces laterais, projetadas para o lado, funciona como uma limitação lateral 66 e com sua aresta 65' afastada do gabarito primário, atua como uma limitação posterior de uma chanfradura em forma de caixa. Nos lados laterais 66 são conformadas fendas-guia 17 para um instrumento de inserção 76 do gabarito de fresa de arco 7. Em sentido adjacente estão previstas nas duas faces da placa-guia 12 guias de perfuração 18 para uma perfuração de pino. Na área posterior, próximo da limitação posterior 65' para a chanfradura tipo caixa está conformada uma condução de lâmina de serra 19 posterior para usinagem do côndilo. Na extremidade oposta da abertura central grande, na extremidade 10 que aponta na direção do gabarito primário 11, está conformada uma guia alternada 16, 16' diagonal e orientada em paralelo para com a unidade anterior. Apresenta nas suas respectivas faces laterais um formato arqueado duplo e forma assim um encaixe bipolar para a inserção da serra frontal 40. Esta vem sendo empregada para o processamento, para uma posição sinis- trógira na posição designada com o número de referência 17 e para usinagem de um implante dextrógiro na posição designada com o nú- mero de referência 16'.

[0074] Acima do gabarito primário 11, na placa básica, na parte central, está prevista uma fixação central 14. Ela serve para prender as diferentes guarnições. Ela se encontra para os diferentes tamanhos no quadro básico sempre no mesmo local, de maneira que as guarnições podem ser usadas sem problemas no quadro básico 1 de tamanhos diferenciados. Nos dois lados da unidade respectiva são conformadas áreas usinadas livre 29, as quais criam o necessário espaço livre para o pinos fixadores no gabarito arqueado de fresa 7 para sua fixação no fêmur.

[0075] A sovela raspadeira/escareadora, ao todo designada com o número de referência 92, abrange uma variedade de arestas de corte 93 na sua área inferior que possui uma variedade de dentes 94. Nas arestas de corte 93, providas dos dentes 94, segue-se em sentido ascendente uma área 95 isenta de dentes, de diâmetro menor. Acima está prevista uma perfuração 96. Esta serve de encaixe para um disco de encosto 97. As arestas de corte 93 preferencialmente são conformadas em uma configuração triangular, o que quer dizer que estão previstas três arestas de corte 93, dispostas em uma distância angular de 120°. Deve-se notar que, também, poderia estar previsto um outro numero de arestas de corte 93, especialmente duas arestas de corte, ou seja, quatro arestas de corte (ver apresentações na figura 2b). Na modalidade apresentada na figura 2a, o conjunto de dentes 94 é selecionado de tal maneira que os dentes 94 de uma aresta de corte 93, medidos na altura, desde a ponta da sovela raspadeira/escareadora 92 estão expostas defasadas para com os dentes 94' da aresta de corte vizinha 93'. Isto apresenta a vantagem de que no giro da sovela raspadeira/escareadora 92 é lograda uma conformação mais uniformizada da parede óssea. Ela está especialmente conformada para obter o osso na área próxima da borda. Para tanto apresenta uma seção achatada com a qual está orientada na direção da extensão óssea. Após a penetração na seção profunda da concavidade do compartimento medular e a ação de raspar será depois usada como uma sove- la de fricção.

[0076] A sovela raspadeira/escareadora 92 funciona com sua área de haste superior acima da penetração 96 como auxílio de alinhamento e, para tanto, coopera com o conjunto de alinhamento 3. Este apresenta uma abertura 31, que através de um estreitamento 31' está aberto na direção do lado. Ali, pode ser introduzida a sovela raspadeira/escareadora 92 com sua penetração 96 dentro da abertura 31, sendo inserida através do estreitamento 31'. Desta maneira, será logrado um posicionamento entre a sovela raspadeira/escareadora 92 e a placa básica 1, na qual a guarnição de alinhamento 3 está integrado. As barras de alinhamento 38 serão atarraxadas nas perfurações de alinhamento 23 e mostram, no caso, ao operador a posição do quadro básico e funcionam assim com o auxílio de alinhamento. No exemplo de execução apresentado, a abertura 31 não está orientada em senti-do ortogonal no plano referencial 10, porém, ocupa uma posição de ângulo oblíquo correspondente. O desvio da direção ortogonal é designado como ângulo de haste a, sendo uma medida característica para a prótese (no exemplo, 6°). Para que possa ser visualizado o cirurgião, este ângulo de haste, na guarnição de alinhamento 3, também está conformada uma abertura 30 que é conformada em uma lingueta que ultrapassa a limitação dianteira da placa básica 1, sendo que através desta abertura e atravessado um pino apalpador 30' que está situado fora do fêmur a ser usinado e assim mostra ao cirurgião o ângulo da haste da sovela raspadeira/escareadora 92 (ver figura 14b e c) que está encaixada no compartimento medular do fêmur a ser trabalhado.

[0077] A guarnição de alinhamento 3 está chanfrada nos seus lados laterais em forma de cunha (ângulo de cunha y é de 4 a 10°, pre- ferencialmente 6°) e pelo menos pelo ângulo de haste a. Desta maneira, resulta o posicionamento por um lado suficientemente preciso na condução linear 2 e, por outro lado - diferente do que ocorre no caso de uma guia de rabo de andorinha real - a guarnição poderá ser removida para cima, no término do processo de alinhamento (ver figura 14).

[0078] Deve-se observar que com uma fresa escareadora 37 que dispõe eventualmente de uma perfuração 37' semelhante à perfuração 96, na sovela raspadeira/escareadora 92 e de modo correspondente, através do estreitamento 31', pode se inserido na abertura 31, podendo ser realizado um trabalho prévio de uma seção arqueada no compartimento medular do fêmur (ver figura 16). A fresa escareadora 36 está, no caso, tombada na mesma extensão do ângulo de haste a como a sovela raspadeira/escareadora 92. Assim é viabilizado fazer a chanfragem de uma área de posição profunda para a haste da prótese. A profundidade máxima da chanfradura é limitada por um batente de profundidade 37" conformado como um colar de haste. Desta ma-neira, poderá ser produzida também em seção profunda dentro do osso a concavidade necessária e o ângulo direito sem que haja habilidade especiais por parte do cirurgião.

[0079] Em caso de necessidade o quadro básico 1 descansará com seu plano de referência 10 diretamente na extremidade do fêmur, porém, nem sempre isto ocorre, porém, especialmente em casos de uma nova operação e em outros casos, nos quais já está ausente material ósseo (quando foi desbastado em uma operação precedente ou quando falta, em virtude de um defeito), podem estar dispostos no lado inferior 10 da placa básica 1 dos distanciadores 35 (ver figura 3). Estas unidades são conformadas em pares e através de pinos fixadores 36, encaixados em perfurações de encaixe 26, sertão retidos no gabarito primário 11 da placa básica 1 (ver figura 15a). Estão disponíveis dife- rentes espessuras (ver figura 15b), de maneira que desta forma pode ser realizada uma regulagem fina. Alternativas para o distanciador são mostradas na figura 17. A mais simples reside em que na borda 25 do quadro básico estão previstos parafusos reguladores (ver figura 17a). Podem, também, estar previstos distanciadores 35, 35' alternativos para a infraestrutura que estão presos em união positiva nas faces laterais através de conexões de ganchos ou de pinos (ver figura 17b e c). Estes podem possuir na área inferior também aberturas de pino para transfixação de pinos fixadores 99 (ver figura 17d).

[0080] Se agora através da guarnição de alinhamento 3 estiver definida a posição do quadro básico 1, este será fixado pela introdução dos pinos fixadores 99 nas aberturas 28 relativamente ao fêmur. O conjunto de alinhamento 3 e a sovela raspadeira/escareadora 92 podem agora ser removidos. Os meios auxiliares usados para o posicionamento, especialmente as barras alinhadoras 38 e o pino apalpador 30', também serão removidos.

[0081] Através de uma serra óssea já conhecida e não descrita mais detalhadamente, mediante uso da condução posterior da lâmina de serra 19 poderá ser realizada uma usinagem dos côndilos na extremidade dorsal (figura 18c). No próximo passo, a guarnição de serra frontal 40 será encaixada na guia alternativa 16, 16' diagonal correspondente, sendo na dependência de se tratar de um implante sinistró- giro ou dextrógiro. A orientação dada pelo recorte 16, 16' em forma de arco duplo da orientação dada, será definida pela fixação bipolar por meio do orifício oblongo 42 nas suas posições terminais 43, 43' na qual está atarraxado um parafuso fixador 13 na fixação central 14. Agora, ao longo das guias em formato de V das lâminas de serra 41, 41' será usinado o lado frontal dos côndilos através da serra para ossos já conhecida (ver figura 18a, b).

[0082] No próximo passo, através do gabarito sensor 39, encaixa- do na fenda de encaixe 27 no quadro básico 1, poderá ser fixado o plano giratório em uma direção e pelo encaixe na fenda da serra 40, 40' poderá ser fixado o plano de giro em uma outra direção transversal correspondente. Pelo ponto de intersecção dos planos de giro será determinado o ponto de giro. Um instrumento alternativo é mostrado na figura 19. Ele abrange um suporte de ponte como gabarito de ali-nhamento 39' com linguetas indexadoras 39" dispostas nos dois lados, o suporte de ponte 39' será encaixado em fendas de encaixe 17 no quadro básico 1 e pela união positiva assim formada poderá ser regulada a orientação do quadro básico 1. O comprimento das linguetas de indexação 39" é de tal modo dimensional que com as sua extremidade mostram a respectiva posição resultante do ponto de giro Z (ver figura 19 b e c). Isto possibilita um alinhamento rápido e bem controlável.

[0083] No passo seguinte, a primeira guarnição de fresa 4 será inserida no quadro básico 1 sendo fixada pela fixação central 14 que oferece acesso através de uma abertura 44, e pelo parafuso fixador 13. A guarnição 4 apresenta uma abertura central grande 45 com uma luva-guia 45', saliente em direção ascendente, que forma o encaixe para uma fresa escareadora 49. Esta unidade apresenta na sua região superior um colar 49' que coopera de tal maneira com a aresta superior da luva-guia 45' que é formado um batente de profundidade para a fresa escareadora 49. Desta maneira, será formado um componente no componente escareador necessário para o arqueamento do implante e, por outro lado, a parede que foi deixada pela sovela escareadora 49. Desta maneira, uma parte do arqueamento necessário para o implante será criado dentro do compartimento medular e, por outro lado, na parede residual da sovela de fricção, na área dianteira a sua autora será definidamente reduzida (ver figura 19). A redução da altura da parede na área dianteira pode alternativamente também ser realizada por um cinzel 46 conforma mostrado na figura 20. O cinzel 46 apresen- ta um corpo básico de seção transversal em forma de um segmento circular arqueado com um cabeçote de golpeio 46', atuando também como batente de profundidade, previsto na extremidade posterior. No quadro básico 1, no gabarito primário 11, está prevista uma fenda-guia 47 complementar do formato transversal do cinzel 46.

[0084] No passo seguinte, a primeira guarnição de fresa 4 será substituída por uma segunda guarnição de fresa 5. Esta apresenta um encaixe duplo 51 cuja seção transversal é octogonal, formando duas posições de encaixe 52, 53 para uma fresa de volume 59. Os dois encaixes 52, 53 não estão dispostos no centro, porém, ambos com defa- sagem diferenciada para os lados (defasagem lateral). Cada uma das duas posições de encaixe 52, 53 está alocada a uma luva 52', 53' que se salienta para cima. A fresa de volume 59 apresenta também na sua região superior um colar 59' saliente que coopera com a aresta superior da luva 52', 53', alocada ao respectivo encaixe 52, 53, e desta maneira, forma um décimo batente de profundidade para a fresa de volu-me 59 (ver figura 22a). Desta maneira, uma grande parte do compartimento oco poderá ser pré-formada para receber o implante. Deve-se notar que a segunda guarnição de fresa 5, precisamente da mesma maneira como a primeira guarnição de fresa 4, está inequivocamente posicionada no quadro básico 1 com uma décima quinta abertura 54 que esta alinhada com a fixação central.

[0085] Pelos diferentes atentes de profundidade dos encaixes 52, 53 do encaixe duplo 51 poderá ser logrado um esvaziamento eficiente do compartimento oco no osso. Caso isto não seja necessário, poderá estar previsto um segunda guarnição de fresa 5' simplificada que apresenta um encaixe duplo 55 sem defasagem lateral. No caso, mesmo assim, os batentes de profundidade podem estar situados na mesma altura (ver figura 22b); todavia, não deverá estar excluído que apresentem altura diferenciada (correspondendo à apresentação na figura 22a).

[0086] Também se deve observar que a segunda guarnição de fresa 5 está contida em duas versões no equipamento. Uma versão 30 está conformada para implante sinistrógiro e uma segunda versão, de simetria especular, está conformada para implante dextrógiro (ver as segundas guarnições de fresa 5 na figura 4 marcados com "L" e "R").

[0087] No seguinte passo, a segunda guarnição de fresa 5 será substituída por uma terceira guarnição de fresa 6 conformada como guarnição de corrediça (ver figura 5 e 23a-c). Esta apresenta cinco janelas de corrediça 60, 61 orientadas em formato de T e duas anelas de observação 62, 63. A janela de corrediça 60 está conformada como orifício oblongo e funciona como encaixe para o parafuso de fixação 13, por meio do qual a guarnição de corrediça é conduzida no quadro básico 1. Desta maneira, a guarnição corrediça 6 poderá ser movida em direção frontal e dorsal, em vai-e-vem. Na janela de corrediça 61 de orientação transversal está deslocavelmente introduzida uma unidade de deslize de corrediça 65 que apresenta um punho 64 com um encaixe 67 para uma ferramenta de fresagem 68, 69. As ferramentas de fresagem 68, 69 são uma fresa dianteira e uma fresa final que são conformadas em uma distância diferenciada de um colar de encosto 68', 69' disposto em distância diferenciada em relação à ponta e conformado para diferentes profundidades de fresagem (ver figura 5 e figura 23c). Podem ser transfixadas por uma abertura central 67 no punho 64 ingressando na unidade deslizante de corrediça 63. Pela mo-vimentação da unidade deslizante de corrediça 63 ao longo de sua janela corrediça 61 e pela movimentação da guarnição de corrediça 6 ao longo da janela de corrediça 60 (movimento-x/y) poderá ser chanfrada uma seção transversal de compartimento oco retangular com elevado grau de precisão. Graças à condução precisa da corrediça, o compartimento oco poderá ser produzido de retenção elevada, sendo assim preparado o compartimento receptor em formato de caixão para a prótese de joelho dentro do compartimento oco do fêmur.

[0088] Uma modalidade alternativa para a guarnição de corrediça 6 é mostrada na figura 24. Trata-se de uma guarnição de corrediça articulada 6'. Apresenta duas alavancas-guia 60', 6T articuladamente interligadas, com uma extremidade estão montados através de um pino girável 62' com mobilidade giratória em uma placa básica da guarnição 6' e na outra extremidade está conformado um encaixe 67' para as ferramentas de fresagem 68, 69. Na placa básica da guarnição de corrediça 6' está conformado um percurso de corrediça 63' em formato de U dentro do qual é forçosamente conduzida a ferramenta de fresagem 68, 69, encaixada no encaixe 6T, sendo forçosamente conduzida pelas alavancas guia 60', 6T. O pino giratório 62' possui uma seção achatada 64' de maneira que as alavancas-guia 60', 61' somente podem ser posicionados em uma posição de montagem predeterminada na unidade, ou seja, dela podem ser removidas. A seção achatada 64', no caso, está de tal modo alinhada que, na posição de montagem o encaixe 61', está posicionado no lado afastado em relação ao percurso de corrediça 63'. Fica assim assegurado que a montagem, ou seja, desmontagem, somente poderá ser realizada quando a ferramenta de fresagem 68, 69 estiver removida.

[0089] Uma proteção adicional das guarnições 3, 4, 5 no quadro básico 1 é mostrada na figura 25. A abertura de segurança 14 no quadro básico é duplamente conformada, em uma seção sinistrógira 14' e uma seção dextrógira 14'. As aberturas de fixação 34, 44 e 54 nas guarnições 3, 4 e 5 são conformadas como ranhuras 34', 34" que se estendem até a borda e estão lateralmente defasadas reciprocamente de acordo com a respectiva guarnição estar prevista para implante si- nistrógiro ou dextrógiro. Uma alavanca de segurança 66' abrange manipulo 66" na extremidade de um coto ondular. A alavanca de segurança 66' na orientação mostrada na figura 25b, pode ser introduzida pelo lado em uma das aberturas fixadoras 14', 14". Pelo escamoteamento da alavanca de segurança 66', o manipulo 66" será posicionado transversalmente com o que é logrado um travamento. Para evitar uma ativação acidental da alavanca de segurança 66' está preferencialmente previsto uma trava de segurança 14'" que é encaixada pelo lado no quadro básico 1 e encosta de forma alinhada em uma seção achatada 66'" do coto ondular de tal maneira que o coto ondular e com este a alavanca de segurança 66' são obstados em um movimento giratório. A alavanca de segurança 66' somente poderá ser novamente reajustada quando o travamento de segurança 14'" estiver removido. Convenientemente, as respectivas guarnições possuem no seu lado inferior uma perfuração 50' rebaixada no caso de uma guarnição 5' a ser protegida contra retirada (ver figura 26) e/ou possui com a ranhura 34', 34" e uma extremidade alargada no caso de uma guarnição 3' (ver figura 26b) a ser protegida contra deslocamento 10. Estão apresentados nas duas ilustrações menores a posição aberta (acima na figura 26a, ou seja, à esquerda na figura 26b) e a posição fechada (embaixo na figura 26a, ou seja, à direita na figura 26b).

[0090] Após o trabalho do compartimento de encaixe em formato de caixão no fêmur, terá sequencia o trabalho dos percursos deslizantes nos côndilos. É feita referência especialmente às figuras 7 a 10. ara trabalhar os côndilos, serve o gabarito arqueado de fresa 7. Esta unidade será empregada através de um alicate fixador 76. Abrange duas metades de alicate 78 que na suas extremidades dianteiras apresenta duas garras 79 que cooperam em união positiva com o gabarito arqueado de fresa 7. No seu lado externo, estão conformadas ressaltos de alinhamento 77 que se afastam reciprocamente. São conformados de tal maneira que estão congruentes em relação à forma das fendas-guia 17 no quadro básico 1. Desta maneira, pelo emprego do alicate fixador 76 no quadro básico 1, estando os ressaltos de alinhamento 77 encaixados com união positiva nas fendas-guia 17, é assegurado um posicionamento preciso do gabarito arqueado de fresa 7 relativamente ao quadro básico 1 (ver figura 10). Deve-se o observar que o gabarito arqueado de fresa 7 é disponível em tamanhos diferenciados (preferencialmente 4), sendo que o posicionamento é feito pelo alicate fixador 74 por encaixe com união positiva nas fendas-guia 17 independentes do respectivo tamanho empregado, e sendo que este posicionamento se verifica de forma idêntica.

[0091] O gabarito arqueado de fresa 7 abrange um corpo básico 70 cuja forma básica corresponde aproximadamente a uma caixa em formato de um paralelepípedo (ver figura 7). No seus lados laterais estão conformadas ranhuras 71 que se estendem em sentido vertical de cima para baixo. Estas servem para ancoragem mais firme e preservadora de posição no compartimento oco do fêmur. No lado superior do corpo básico 70 está conformado de modo inteiriço um segmento de um arco circular 72 em sentido ascendente que encobre uma área angular de cerca de 100 até 120 e na área dianteira está projetada em sentido descendente até aproximadamente a metade da altura do corpo básico 70. Na área próxima da borda apresenta em uma de suas faces laterais um percurso condutor 74 rebaixado. Através de um filete 75 está limitado na direção da borda superior do segmento arco circular 72, sendo que na região dianteira projetada em sentido descendente está conformado um prolongamento 74' do percurso guia 74 que é isento de filete. Desta maneira, é criada uma abertura pela qual um sequenciador 84 da peça-guia 8 pode ser introduzido e removido no percurso-guia 74. Isto também pode ser feito na posição quando o sequenciador 84 se encontrar na área do prolongamento 74. Na outra extremidade posterior o percurso guia 74 está fechado formando um batente 76 para o sequenciador 84.

[0092] A partir de um lado posterior do corpo básico 70 estende-se uma dupla fenda 77 até o lado superior do corpo básico 70. Em sentido transversal correspondente está disposta uma perfuração de encaixe para o parafuso de retenção 79. Atua como mancai giratório 78 de uma alavanca de joelho 80 cuja livre extremidade salienta-se fora do corpo básico 70 e que é girável ao longo da dupla fenda 77 (ver figura 7). Na sua livre extremidade a alavanca de joelho 80 possui um pino giratório 81 cuja seção transversal está aproximadamente em posição retangular com os lados retos alongados e lados curtos convexos em formato arqueado circular (ver figura 11a). Entre os lados cursos con-vexos, em forma de arco circular, o pino giratório 81 apresenta um meridiano de maior largura D e entre os lados retos apresenta o meridiano de menor largura d.

[0093] A peça-guia 8 geralmente é de formato em T possuindo um segmento transversal 89 e um segmento longitudinal 88 (ver figura 8). No segmento transversal 89 da peça-guia 8, em áreas externas, está prevista uma perfuração escalonada 87 com um ombro circundante. Com o seu eixo 87' estão de tal modo orientados que forma um ângulo a de 75 até 85° preferencialmente de 80° para com o segmento transversal 8, 9. Desta maneira, divergem os eixos 87'. A perfuração escalonada 87 forma uma guia para uma fresa de côndilos 85 que é inserida através de uma abertura lateral 82 na perfuração escalonada 87. A fresa de côndilos 85 abrange um cabeçote de fresagem e uma haste na qual está conformada uma seção espessada cilíndrica, distanciado do cabeçote da fresa 86. Por estar posicionada no ombro circundante da perfuração escalona 87, limita a profundidade de fresagem.

[0094] O segmento longitudinal 88 da peça-guia 8 é angular; formam um ângulo de cerca de 15 até 25°, de preferênci a 20°, através do plano coberto pelos eixos 87'. No segmento longitudinal 88 o sequen- ciador 84 está disposto no lado que conduz a peça-guia 8 ao longo do percurso condutor 74. Na livre extremidade, o segmento longitudinal 88 está conformado como garfo, possuindo uma perfuração transversal que funciona como uma luva de mancai giratório 83. Através de um estreitamento 83' está aberta na direção da livre extremidade. Na largura do estreitamento 83' é dimensionada de tal maneira que é maior do que o meridiano de menor largura 82 e menor do que o meridiano na maior largura 82'. Caso a luva do mancai giratório 83 e o pino giratório 81 estiverem de tal modo orientados que o estreitamento 83' incide no meridiano de menor largura 82, o segmento guia 8 poderá ser posicionado com sua luva de mancai giratório 83 sobre o pino giratório 81 e em qualquer outra orientação, o pino giratório 81 será obstado em uma passagem pelo estreitamento 83'. Desta maneira, resulta um bloqueio angular que somente pode ser aberto e fechado em uma posição e, além disso, está travada (ver figura 11a e b).

[0095] O pino giratório 81 está de tal modo orientado na alavanca de joelho 80 que um acoplamento, ou seja, retirada da peça guia 8, somente pode ser feita em uma posição estirada quando a peça guia 8 formar uma linha com a alavanca de joelho 80 (ver figura 11a).

[0096] Depois de feito o acoplamento, a peça guia 8 será inserido com seu sequenciador 84 na região do prolongamento 74' no percurso condutor, sendo que a peça guia 8 está relativamente a alavanca de joelho 80 em uma posição angular (ou seja, não mais estirada). Desta maneira, o pino giratório 81 está obstado em uma passagem pelo estreitamento 83'. A peça guia 8 inserida no percurso condutor 74 estará assim firmemente travada na alavanca de joelho 80 (ver figura 11 b).

[0097] A cinemática assim lograda para a guia da fresa de côndilos 85 é mostrada na figura 12 em forma de um diagrama de fases múltiplas. Na parte inferior, no centro da imagem, é apresentado um mancai giratório 78. Forma um ponto de giro fixo para a condução da curva constituída do percurso condutor 74, do segmento condutor 8 e da banca de joelho 80. O segmento guia 8 através do seu sequenciador 84 é conduzido sobre toda a área giratória ao longo do percurso condutor 74. O percurso condutor 74 apresenta uma curvatura crescente (que aumenta na ilustração da esquerda para a direita) com o que aumenta a distância radial entre o mancai giratório 78 e o sequen-ciador 84. Por conseguinte, distancia-se não somente a fresa de côndilos 84 inserida no segmento 8, sempre mais distante do mancai giratório 78 (descreve, portanto, um arco continuamente maior), porém, também, se modifica sua orientação. Pela articulação através da alavanca de joelho 80, a peça-guia gira de maneira que o eixo 87 para a fresa 85 no início do movimento giratório está voltada na direção do mancai giratório 78, mas no movimento da peça guia 8 ao longo do percurso condutor sempre é girado mais em sentido dorsal (na figura 12 para o lado direito). Desta maneira, será gerado pela fresa 85 uma forma de côndilo no osso cujo polo de giro de momento na flexão da articulação do joelho não é estacionário, porém, se desloca em sentido dorsal. Desta maneira, para a prótese de joelho implantada com o equipamento de acordo com a invenção é viabilizado um percurso de movimentação que corresponde praticamente na íntegra ao percurso do joelho natural e, portanto, fisiologicamente é de forma extremamente vantajosa. Próteses de joelho assim implantadas oferecem as melhores condições básicas pra um êxito terapêutico a longo prazo sem que depois de um curto espaço de tempo se apresente a necessidade da realização de operações de revisão.

[0098] Uma versão alternativa da peça guia para uma outra fresa de côndilo é mostrada nas figuras 13a, b. No caso, estão previstas pe- ças-guia 8, 8' que acolhem uma fresa horizontal 85', 85". Na variante apresentada na figura 13a, a fresa horizontal 85' é montada pelo lado dentro da peça-guia 8' e ali em um lado. A cinemática da movimentação corresponde àquela apresentada na figura 12. Na variante apre- sentada na figura 13b, a alavanca de joelho e a peça guia 8" estão previstas para o exterior e a fresa horizontal 85" é transfixada pela peça guia 8'. Nesta variante é necessário fazer uma remontagem da alavanca de joelho e da peça guia 8" para usinagem do outro lado.

[0099] O equipamento abrange também um jogo de sovelas (figura 6) para a criação e preparo de um encaixe de prótese no fêmur. O jogo de sovelas (ver figura 6) abrange uma sovela de acesso 90 que serve para abrir a concavidade do compartimento medular do fêmur. Através de sovelas de fricção 91 que estão contidas preferencialmente em diferentes comprimentos e diâmetros no jogo, será sucessivamente ampliada a concavidade do compartimento medular 10. Além disso, está prevista a sovela raspadeira/escareadora 92 especial com o disco de encosto 97 que já acima foi descrito. Finalmente, está descrita uma perfuratriz de orifício para pino 98 com batente que será inserido nas guias de perfuração 18 para a conformação de encaixes para pinos de ancoragem (não mostrados) em um segmento de côndilo da prótese da articulação de joelho.

Claims (30)

1. Equipamento para inserção de uma prótese articulada, especialmente um componente femural de uma prótese de joelho, na extremidade de um osso, especialmente o fêmur, compreendendo, a) um quadro básico (1) que apresenta uma placa guia (12) e um gabarito primário (11) dali lateralmente saliente, b) um conjunto fixador (99) para disposição em posição fixa do quadro básico (1) no osso, c) um gabarito arqueado de fresa (7) com um corpo básico (70) e uma peça guia (8), sendo que a peça guia (8) pode ser movida ao longo de um percurso guia (74) curvado diante do corpo básico (70), apresentando um encaixe (87) para uma ferramenta de desbaste (85), e d) um conjunto de alinhamento (17, 77) que coloca o gabarito arqueado de fresa (7), na inserção do quadro básico (1), em uma posição relativa inequivocamente definida, caracterizado pelo fato de que a peça guia (8) está montada através de um sequenciador (84) com o percurso guia (74) e através de um mancai rotativo (81,83) giravelmente no corpo básico.

2. Equipamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o percurso condutor (74) curvado apresenta uma curvatura não constante a qual, preferencialmente, se altera continuamente ao longo do percurso condutor (74), sendo que preferencialmente o respectivo ponto central de curvatura (Z) se movimenta por um trecho de dois até o máximo 6 mm em direção dorsal.

3. Equipamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o mancai rotativo (81, 83) está disposto distanciado do sequenciador (84) e apresenta uma alavanca de joelho (80) montada giravelmente nos dois lados.

4. Equipamento de acordo com a reivindicação 3, caracteri- zado pelo fato de que a alavanca de joelho (80) está retida de modo removível no corpo básico (70).

5. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a peça guia (8) é projetada de modo removível.

6. Equipamento de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que está previsto um travamento angular entre a peça guia (8) e o corpo básico (70), a qual, por introdução da peça guia (8) em um prolongamento (74') do percurso guia (74) pode ser separada.

7. Equipamento de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o travamento angular abrange uma luva de mancai giratório (83) e um pino giratório (81) não circular, que abre apenas em uma posição angular do segmento guia (8).

8. Equipamento de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a luva do mancai giratório (83) através de um estreitamento (83') está aberta para o lado, sendo que o pino giratório (81) apresenta um meridiano de menor (d) largura e de maior (D) largura e a largura do estreitamento (83') é suficiente para a passagem do meridiano de menor largura (d), porém, não de maior largura (D).

9. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o encaixe (87) define um eixo (81') para a ferramenta de desbaste (85) que é posicionado em ângulo oblíquo em relação à linha do sequenciador (84) e o mancai rotacional (81, 83), preferencialmente na faixa entre 10 e 35°, mais preferível entre 15 e 30°.

10. Equipamento de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o encaixe (87) para a ferramenta de desbaste (85) coopera na peça-guia (8) com um batente de profundidade, o batente de profundidade sendo conformado como uma sede escalonado no encaixe (87), que preferencialmente está aberto para um lado.

11. Equipamento de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizado pelo fato de que a peça guia (8) apresenta um encaixe duplo para a ferramenta de desbaste (85), o encaixe duplo apresenta preferencialmente eixos divergentes (87'), de maneira que a ferramenta de desbaste (85) aponta para o exterior no estado inserido.

12. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizado pelo fato de que a peça guia (8) como mancai rotativo (81, 83) e, quando aplicável, a alavanca de joelho (80) pode ser remontado de um lado do corpo básico (70) para o outro lado.

13. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 12, caracterizado pelo fato de que na placa guia (12) está disposta de forma intercambiável uma guarnição alinhamento (3) em uma posição definida, e está projetada para receber um corpo de alinhamento, preferencialmente, uma ferramenta escareadora de osso (92).

14. Equipamento de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o encaixe (31) para o corpo de alinhamento está aberto em um lado.

15. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 14, caracterizado pelo fato de que apresenta uma guarnição de serra frontal (40), que possui duas fendas de serra (41) alinhadas uma em relação a outra em formato de V, bem como uma fixação bipolar (42, 43).

16. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 15, caracterizado pelo fato de que por abranger distanciadores (35) em diferentes alturas, que são projetados para disposição bilateral na borda da placa guia (12).

17. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 16, caracterizado pelo fato de que um primeiro conjunto de fresa (4) pode ser montado de forma intercambiável na placa guia (12), formando um encaixe definido (45) para uma fresa escareadora (49), que preferencialmente mantém a fresa (49) em uma posição, formando um batente de profundidade.

18. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 17, caracterizado pelo fato de que uma segunda guarnição de fresa (5) pode ser fixada de modo intercambiável na placa guia (12), formando um encaixe duplo (51) para receber uma fresa de volume (59) de modo que a fresa (59) posa ser inserida em ambos os encaixes (51), sendo que o encaixe duplo (51) preferencialmente apresenta diferentes batentes de profundidade e defasagem lateral.

19. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 18, caracterizado pelo fato de que uma segunda guarnição de fresa auxiliar (5') pode ser montado de forma intercambiável na placa guia (12), formando um duplo encaixe (55) para receber uma fresa de volume (59) de modo que a fresa (59) posa ser inserida em ambos os encaixes, o encaixe duplo (55) preferencialmente apresentando batentes de profundidade idênticos e/ou não apresenta defasagem lateral.

20. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 19, caracterizado pelo fato de que uma terceira guarnição de fresa (6) pode ser montada na placa guia (12) que forma uma guia corrediça (61) para uma fresa de profundidade (68, 69), sendo que a fresa de profundidade (68, 69) preferencialmente está integrada em uma unidade de deslize de corrediça (65).

21. Equipamento de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que está previsto um batente de profundidade (67), o qual, preferencialmente coopera de tal maneira com a fresa de profundidade (68) e com uma segunda fresa de profundidade (69), que são alcançadas profundidades de fresagem diferenciadas.

22. Equipamento de acordo com a reivindicação 20 ou 21, caracterizado pelo fato de que a guia corrediça abrange duas alavancas guia (60', 61') articuladamente intercaladas que estão dispostas em uma extremidade do encaixe (67') para a fresa de profundidade (68) e na outra extremidade está disposto giravelmente em uma inserção (6') na placa guia (12).

23. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 22, caracterizado pelo fato de que a placa guia (12) apresenta uma guia linear (2), preferencialmente uma guia em forma de rabo de andorinha, para diferentes guarnições (3, 4, 5).

24. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 23, caracterizado pelo fato de que abrange gabaritos de fresa arqueada (7), em diferentes tamanhos.

25. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 24, caracterizado pelo fato de que está previsto um alicate fixador (76) para o gabarito arqueado de fresa (7) que engata em união positiva em uma posição definida e coopera através de ressaltos de alinhamento (77) com o conjunto de alinhamento (17), de tal modo que o gabarito arqueado de fresa (7) é inserido em uma posição inequívoca em relação à placa guia (12).

26. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 25, caracterizado pelo fato de que abrange barras de alinhamento (38) a serem montadas lateralmente no quadro básico (1) e que se afastam reciprocamente.

27. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 26, caracterizado pelo fato de que abrange uma perfura- triz (98) com batente de profundidade para criar encaixe de pinos de ancoragem da prótese articulada.

28. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindi- cações de 1 a 27, caracterizado pelo fato de que abrange uma sovela raspadeira/escareadora (92) cuja haste apresenta uma perfuração (96) de espessura menor, configurado para receber um disco de encosto (97).

29. Equipamento de acordo com a reivindicação 28, carac terizado pelo fato de que a sovela raspadeira/escareadora (92) apresenta duas, três ou quatro arestas de corte (93), preferencialmente tendo dentes (94) dispostos nas arestas de corte (93) com defasagem de altura relativa.

30. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindi cações de 1 a 29, caracterizado pelo fato de que um gabarito de alinhamento (39') está previsto para o posicionamento do quadro básico (1), atuando no conjunto de alinhamento (17).

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