BR112013010151B1 - Dispositivo de inserção, conjunto de dispositivo de inserção e método de preparação para inserção dentro do canal cervical do conjunto de dispositivo de inserção - Google Patents

Dispositivo de inserção, conjunto de dispositivo de inserção e método de preparação para inserção dentro do canal cervical do conjunto de dispositivo de inserção Download PDF

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Abstract

dispositivo de inserção intrauterina. a presente invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100) que tem uma extremidade proximal (20) e extremidade distal (30), para a inserção e o posicionamento de um dispositivo intrauterino (diu) (120), que está fixado a uma coluna de extração (130), dito dispositivo de inserção (100) compreendendo: a) um êmbolo (102), tendo um eixo central longitudi-nal, configurado para uma montagem deslizável de um tubo de proteção oco (110), sendo a extremidade distal (30) do êmbolo (102) configurada para fixação desmontável com o diu (120), cujo tubo de proteção (110) está con- figurado para cobrir de forma deslizante o diu (120); b) um manípulo (104), que está fixado à extremidade proximal (20) do êmbolo (102); e c) um mem-bro longitudinal (150) que faz parte do manípulo (104), que se estende na direção distal (30) em relação ao êmbolo (102), cujo membro longitudinal (150) contém uma superfície de contato de atrito (152) contra a qual o tubo de proteção (110) pode engatar por atrito, em que o engate de atrito da su-perfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) é manual-mente acionável e mediante o qual o engate por atrito da superfície de con-tato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) regula a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).

Description

Campo da Invenção
[0001] A presente invenção refere-se a aparelhos e métodos para a inserção de dispositivos intrauterinos (DIUs).
Antecedentes da Invenção
[0002] Dispositivos intrauterinos hormonais ou de cobre (DIU) ou sistemas intrauterinos (lUSs) são usados como um método comum de anticoncepção e/ou para o tratamento da menorragia e/ou para o tratamento de outras condições. O termo DIU (dispositivo intrauterine) será aqui utilizado para se referir a ambos DIUs e lUSs.
[0003] Os DIUs são geralmente em forma de T, que tem um membro alongado (daqui em diante chamada de haste central) tendo em uma extremidade um membro transversal compreendendo duas asas. As pontas das asas (também conhecidas como mãos), no final destas asas podem ser arredondadas. A haste central, e as asas formam uma peça substancialmente em forma de T quando o dispositivo é posicionado no útero. Adicionalmente a uma forma de T, os DIUs também existem em outras formas, tais como um anel, uma haste, um 7' ou um 'S'.
[0004] O dispositivo intrauterine (DIU) pode ser feito parcialmente ou totalmente a partir de material plástico, material biocompatível, ou metal, tal como ouro ou prata, e, algumas vezes, contém um fio de cobre enrolado parcialmente em torno dele. Os íons de cobre que são liberados atuam como um espermicida, melhorando ainda mais as propriedades contraceptivas do DIU. Dispositivos intrauterinos são também capazes de liberar fármacos, hormônios (tais como levonorgestrel) ou outros agentes ativos no tratamento da menorragia ou outras condições.
[0005] Dispositivos intrauterinos, muitas vezes têm uma coluna de extração fixada à haste central do dispositivo. Após a inserção de um DID, a coluna fica posicionada no interior do colo do útero por um período de até 5 a 10 anos para facilitar a extração do DIU pelo prestador de cuidados de saúde. A coluna de extração também permite que o paciente possa verificar se o DIU está ainda corretamente no lugar.
[0006] O DIU e coluna são introduzidos no útero por meio de um dispositivo de inserção separado. Vários tipos de dispositivos de inserção existem na técnica anterior. Dispositivos de inserção mais comuns são construídos para a introdução do DIU em um estado contraído e coberto durante a inserção no sentido de facilitar a introdução do DIU para dentro do canal cervical. Normalmente, este estado coberto é provido por um tubo de proteção, no qual o DIU pode ser alojado durante a inserção. Além disso, o tubo de proteção geralmente tem uma extremidade arredondada, rombuda a qual irá passar através do canal cervical facilmente e que não danifique o fundo do útero após o contato com o mesmo.
[0007] No entanto, devido à natureza delicada do procedimento de inserção, os dispositivos de inserção existentes são frequentemente ineficazes no tratamento, o que é devido principalmente às várias peças móveis. Os custos de produção são relativamente elevados, porque as diferentes peças têm de serem montadas corretamente. Além disso, a montagem mais complicada do dispositivo são maiores as exigências e os custos para o controle de qualidade.
[0008] Vários dispositivos de inserção DIU contem um mecanismo de batente, facilitando o correto posicionamento do DIU no útero. No entanto, estes batentes são discretos e apenas adaptados para a inserção de um DIU em particular com um tamanho e forma específico. Portanto, o mesmo dispositivo de inserção não pode ser usado para inserir um DIU que difere em forma ou tamanho. Batentes discretos também impedem o ajuste fino pelo médico, que está confinado a um conjunto limitado de configurações específicas.
[0009] Por conseguinte, o principal objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção adequado para a inserção de um dispositivo intrauterino convencional (DIU) fixado a uma cadeia de extração, sendo o dito dispositivo de inserção barato para produzir e fácil de usar, e ainda garantir precisão e inserção segura do DIU. Além disso, o referido dispositivo de inserção deve ser prático para a inserção de uma faixa de DIUs, sem quaisquer modificações estruturais necessárias do dispositivo de inserção.
[0010] É um objetivo da presente invenção, proporcionar um dispositivo de inserção que seja barato e fácil de produzir em grande escala. Outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção que compreende um mínimo de peças móveis e peças separadas. Outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção que seja de baixo custo e pode, portanto, proporcionar contracepção a um mercado global, países do terceiro mundo, em particular. Outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção insusceptível de quebrar, seguro de usar e pouco provável de prejudicar o paciente. Outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção que seja fácil de usar, permitindo assim a profissionais menos treinados para inserir o dispositivo. Outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção que permita o posicionamento correto do DIU dentro do útero. Outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção que proporciona um número infinito de posições de inserção, em que a posição de inserção correta pode ser adaptada para o DIU a ser inserido. Outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção que permita a manipulação fácil e fixação da coluna de extração durante o procedimento de inserção. Outro objetivo da presente invenção é o de proporcionar um dispositivo de inserção que seja concebido principalmente para a inserção de dispositivos convencionais que devem ser inseridos em uma configuração comprimida. A invenção, tal como descrita no presente pedido, e modalidades preferidas da mesma, satisfará um ou mais dos objetivos acima referidos.
Sumário da Invenção
[0011] A presente invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100) que tem uma extremidade proximal (20) e extremidade distai (30), para a inserção e o posicionamento de um dispositivo intrauterine (DIU), (120), que está fixado a uma coluna de extração (130), dito dispositivo de inserção (100) compreendendo: a) um êmbolo (102), tendo um eixo central longitudinal, configurado para uma montagem deslizável de um tubo de proteção oco (110), sendo a extremidade distai (30) do êmbolo (102) configurada para fixação desmontável com o DIU (120), cujo tubo de proteção (110) está configurado para cobrir de forma deslizante o DIU (120); b) um manipulo (104), que está fixado à extremidade proximal (20) do êmbolo (102); e c) um membro longitudinal (150) que faz parte do manipulo (104), que se estende na direção distai (30) em relação ao êmbolo (102), cujo membro longitudinal (150) contém uma superfície de contato de atrito (152) contra a qual o tubo de proteção (110) pode engatar por atrito, em que o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) é manualmente acionável e mediante o qual o engate por atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) regula a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
[0012] O membro longitudinal (150) é de preferência complacente, ou articulado, sendo o membro longitudinal (150) configurado para aplicar uma força ao tubo de proteção (110) por acionamento manual do membro longitudinal (150), cuja força está essencialmente em uma direção radial em relação ao eixo central longitudinal do êmbolo (102).
[0013] O manipulo (104) pode ser disposto juntamente com os dois elementos longitudinais (150), sendo os dois membros longitudinais (150) diametralmente dispostos em torno do eixo central longitudinal do êmbolo (110), e os dois membros longitudinais (150) sendo configurados para aplicar essencialmente forças radiais diametralmente opostas ao tubo de proteção (110) pelo acionamento manual dos dois elementos longitudinais (150).
[0014] O membro longitudinal (150) pode ser girado em relação ao êmbolo (102), sendo configurado para aplicar uma força ao tubo de proteção (110), cuja força é essencialmente em uma direção radial em relação ao eixo central longitudinal do êmbolo (102), e a dita força radial é reduzida pelo acionamento manual do membro longitudinal (150).
[0015] O manipulo (104) pode ser disposto juntamente com os dois elementos longitudinais (150), sendo os dois membros longitudinais (150) dispostos diametralmente em torno do eixo central longitudinal do êmbolo (102), e sendo os dois membros longitudinais (150) configurados para aplicar essencialmente forças radiais diametralmente opostas ao tubo de proteção (110), cujas forças radiais são reduzidas pelo acionamento manual dos dois elementos longitudinais (150).
[0016] O membro longitudinal (150) está, de preferência, essencialmente, em relação fixa ao êmbolo (102), sendo configurado para receber uma força em uma direção substancialmente radial em relação ao eixo central longitudinal do êmbolo (102), em que a força é aplicada pelo tubo de proteção (110) por acionamento manual do tubo de proteção (110).
[0017] A superfície de contato de atrito (152) pode compreender um trilho de guia longitudinal (156), em que o tubo de proteção (110) é provido na extremidade proximal (20), com uma braçadeira (116), e em que o trilho de guia longitudinal (156) e a braçadeira (116) estão conectados de forma deslizante. O trilho de guia longitudinal (156) tem de preferência um perfil em forma de T e a braçadeira (116), alternativamente uma ranhura em forma de T, através de cuja ranhura o trilho de guia longitudinal (156) desliza, permitindo ao tubo de proteção (110) deslizar em relação ao membro longitudinal (150).
[0018] A superfície de contato de atrito (152) pode compreender um trilho de guia longitudinal (156), em que o tubo de proteção (110) é provido na extremidade proximal (20), com uma braçadeira (116), e em que o trilho de guia longitudinal (156) e a braçadeira (116) estão conectados de forma deslizante. O membro longitudinal (150) pode compreender uma ranhura de guia longitudinal (151) e a braçadeira (116), disposta com uma saliência em forma de T (153), ranhura ao longo da qual a saliência em forma de T (153) engata de forma deslizante, permitindo ao tubo de proteção (110) deslizar em relação ao membro longitudinal (150). A superfície de contato de atrito (152) e/ou a superfície do êmbolo (102) pode compreender serrilhados (154), configurados para melhorar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) no engate por atrito.
[0019] O êmbolo (102) e manipulo (104) podem formar uma só peça, em que o êmbolo (102) é pelo menos parcialmente sólido, e em que o manipulo (104) pode compreender meios de fixação (108) configurados para fixar a coluna de extração (130), opcionalmente sob tensão. O êmbolo (102) pode ser disposto com uma ranhura longitudinal para receber a coluna de extração (130). O êmbolo pode terminar em uma ponta distal configurada para acoplar de forma desmontável à extremidade proximal (20) da haste central (124) do DIU (120).
[0020] O dispositivo de inserção pode ainda compreender o tubo de proteção (110) que tem um lúmen central, através da qual o êmbolo (102) é disposto, em que a extremidade distai (30) do tubo de proteção (110) é configurada para receber o dispositivo intrauterino (DIU) (120).
[0021] O tubo de proteção (110) pode compreender ainda um flange (114), susceptível de deslizar, opcionalmente, sobre a superfície tubo de proteção (110), configurada para encostar, com a entrada do colo (210) para impedir a inserção adicional do tubo de proteção (110) para dentro da cavidade uterina (222).
[0022] O DIU (120) pode ser um DIU em forma de T que compreende um par de asas (122) cada uma tendo uma ponta de asa arredondada, cujas asas são fixadas em uma haste central (124), o dito DIU (120) posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102); e - o tubo de proteção (110) pode ser fixado em relação fixa a um primeiro elemento de contato discreto (170) e o êmbolo (102) pode ser fixado em relação fixa a um segundo elemento de contato discreto (172), sendo o primeiro (170) e segundo (172) elementos de contato discreto deslizáveis um em relação ao outro e configurados de tal forma que eles engatam por atrito em conjunto de modo a aumentar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102), seletivamente a uma primeira posição discreta (P1) que corresponde a uma posição do tubo de proteção (110) onde ele cobre pelo menos uma parte das asas (122) do DIU (120) quando a haste central (124) do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102).
[0023] O DIU (120) pode ser um DIU em forma de T que compreende um par de asas (122) cada uma tendo uma ponta de asa arredondada, cujas asas são fixadas em uma haste central (124), o dito DIU (120) posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102); e - o tubo de proteção (110) pode ser fixado em relação fixa a um terceiro elemento de contato discreto (170') e o êmbolo (102) pode ser fixado em relação fixa a um quarto elemento de contato discreto (174), sendo o terceiro (170') e quarto (174) elementos de contato discreto deslizáveis um em relação ao outro e configurados de tal forma que eles engatam em conjunto assim aumentando a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102), seletivamente em uma segunda posição discreta (P2) que corresponde a uma localização do tubo de proteção (110) onde ele cobre pelo menos uma parte da haste central do DIU (120) e as asas são desdobradas quando a haste central (124) do DIU (120) é engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102).
[0024] O primeiro (170) e terceiro (170') elementos de contato discreto podem ser um e o mesmo.
[0025] O DIU (120) pode ser um DIU em forma de T que compreende um par de asas (122) cada uma tendo uma ponta de asa arredondada, cujas asas são fixadas em uma haste central (124), o dito DIU (120) posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102); e - o tubo de proteção (110) pode ser fixado em relação fixa a um quinto elemento de contato discreto (170") e o êmbolo (102) pode ser fixado em relação fixa a um sexto elemento de contato discreto (176), sendo o quinto (170") e sexto (174) elementos de contato discreto deslizáveis um em relação ao outro e configurados de tal forma que eles engatam assim parando o deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102), seletivamente em uma terceira posição discreta (P3) que corresponde a uma localização do tubo de proteção onde a haste central do DIU (120) é descoberta quando a haste central (124) do DIU (120) é engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102).
[0026] O primeiro (170), terceiro (170') e quinto (170"), elementos de contato discreto podem ser um e o mesmo.
[0027] A invenção também proporciona o conjunto de dispositivo de inserção (100), compreendendo: - um dispositivo de inserção de acordo com o descrito aqui, - um tubo de proteção (110) que tem um lúmen central, através do qual o êmbolo (102) é disposto, em que a extremidade distai (30) do tubo de proteção (110) é configurada para receber o dispositivo intrauterine (DIU) (120), - um dispositivo intrauterino (DIU), (120) em forma de T que compreende um par de asas (122) cada uma tendo uma ponta arredondada de asa, cujas asas são fixadas a uma haste central (124), o dito DIU (120) posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102), em que o DIU compreende ainda mais uma coluna de extração (130) fixada a uma extremidade, de preferência, à haste (124), em que a coluna de extração (130) passa através do lúmen central do tubo de proteção (110) da extremidade distai (30) para a extremidade proximal (20).
[0028] As asas (122) do DIU (120) são de preferência configuradas para dobrar ou desdobrar em resposta ao movimento deslizante do tubo de proteção (110), que pode cobrir ou descobrir as asas (122) do DIU (120).
[0029] O tubo de proteção (110) compreende ainda de preferência um flange (114), opcionalmente deslizável, sobre a superfície do tubo de proteção (110), configurado para encostar, com a entrada do colo (210) para impedir a inserção adicional do tubo de proteção (110) dentro da cavidade uterina (222).
[0030] A presente invenção refere-se ainda a um dispositivo de inserção (100) adequado para inserir e posicionar um dispositivo intrauterino (DIU), (120), que é fixado a uma coluna de extração (130), compreendendo: a) um êmbolo (102), tendo uma extremidade proximal (20) e extremidade distai (30), sobre a qual o tubo de proteção (110) pode deslizar, cuja extremidade distai (30) é configurada para conexão desmontável com o DIU (120), cujo tubo de proteção (110) é configurado para cobrir de forma deslizante o DIU (120); b) um manipulo (104), que está fixado à extremidade proximal do êmbolo (102) e que compreende ainda mais um mecanismo de aperto em forma de pinças (106); e através do qual o mecanismo de aperto (106) é adaptado para bloquear reversivelmente a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
[0031] O dispositivo de inserção (100), de preferência, compreende ainda mais o tubo de proteção (110) que tem um lúmen central, através da qual o êmbolo (102) é disposto, em que a extremidade distai (30) do tubo de proteção (110) é moldada para facilitara inserção do dispositivo intrauterine (DIU) (120). O dispositivo de inserção (100) preferencialmente compreende ainda mais, um dispositivo intrauterino (DIU) (120) em forma de T, que compreende um par de asas (122) fixado a uma haste central (124), posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102).
[0032] A invenção também se refere a um método adicional para preparar, para inserção dentro do canal cervical (222) de um conjunto de dispositivo de inserção provido de um DIU (120) posicionado com as asas (110) fora do tubo de proteção (110) compreendendo os passos de: a) manter a coluna de extração (130) descontraída; b) avançar parcialmente o tubo de proteção (110) distalmente sobre o êmbolo (102) até que o tubo de proteção (110) esteja posicionado de tal modo que as pontas das asas do DIU (120) estivessem parcialmente salientes do tubo de proteção (110), mas estão tocando, quando a haste central do DIU (120) está engatada com a extremidade distal (30) do êmbolo (102); c) ativar o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110), de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102); e d) prover tensão à coluna de extração (130), na qual o DIU (120) penetra no interior do lúmen central do tubo de proteção até que as asas (122) do DIU estejam cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) salientam-se parcialmente (de preferência estão metade fora) do tubo de proteção (110), mas estão tocando, e a extremidade próxima (20) do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); e) preparar assim o conjunto de inserção.
[0033] A invenção também se refere a um método adicional para preparar, para inserção dentro do canal cervical (222) de um conjunto de dispositivo de inserção provido de um DIU (120) posicionado com as asas (110) fora do tubo de proteção (110) compreendendo os passos de: a) manter a coluna de extração (130) descontraída; b) avançar parcialmente o tubo de proteção (110) distalmente sobre o êmbolo (102) até que o tubo de proteção (110) esteja posicionado de tal modo que as pontas das asas do DIU (120) estivessem parcialmente salientes do tubo de proteção (110), mas estão tocando, quando a haste central do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); c) ativar o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110), de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102); e d) prover tensão à coluna de extração (130), na qual o DIU (120) penetra no interior do lúmen central do tubo de proteção até que as asas (122) do DIU estejam cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) salientam-se parcialmente (de preferência estão metade fora) do tubo de proteção (110), mas estão tocando, e a extremidade próxima (20) do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); e) preparar assim o conjunto de inserção.
[0034] A invenção também se refere a um método adicional para a inserção e o posicionamento de um dispositivo intrauterino (DIU), (120) pela utilização de um dispositivo de inserção (100), como definido aqui, compreendendo o referido método os passos seguintes: a) cobrir o DIU (120) com um tubo de proteção (110), enquanto se mantém a coluna de extração (130) descontraída; b) avançar parcialmente o dispositivo de inserção (100) para dentro do canal cervical, enquanto ativando o mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração sob tensão; c) extrair parcialmente o tubo de proteção (110), enquanto desativando o mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração (130) sob tensão, de tal modo que as asas (122) do DIU (120) são descobertas a partir do tubo de proteção (110); d) avançar completamente o dispositivo de inserção (100) para dentro do canal cervical, enquanto ativando o mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração (130) sob tensão, e e) extrair totalmente o dispositivo de inserção (100), enquanto ativando o mecanismo de aperto (106), enquanto liberando a tensão sobre a coluna de extração (130).
[0035] A invenção também refere-se à utilização de um dispositivo de inserção (100), tal como descrito pelas modalidades acima referidas, para inserção de um DIU.
Breve Descrição dos Desenhos
[0036] A Figura 1: fornece uma representação esquemática dos elementos principais do dispositivo de inserção (100).
[0037] A Figura 2: fornece uma representação esquemática dos elementos opcionais do dispositivo de inserção (100) de acordo com uma modalidade da invenção, em que dois elementos longitudinais (150) estão dispostos diametralmente em torno do eixo longitudinal central do êmbolo (110), e por meio do que os dois elementos longitudinais (150) são configurados para aplicar forças radiais diametralmente opostas no tubo de proteção (110) por acionamento manual dos dois elementos longitudinais (150).
[0038] A Figura 3: é uma representação esquemática de elementos opcionais do dispositivo de inserção (100) de acordo com uma modalidade da invenção, em que dois elementos longitudinais (150) estão dispostos diametralmente em torno do eixo longitudinal central do êmbolo (110), e por meio do que os dois membros longitudinais (150) são configurados para aplicar forças radiais diametralmente opostas no tubo de proteção (110), cujas forças radiais são reduzidas por acionamento manual dos dois elementos longitudinais (150).
[0039] A Figura 4: é uma representação esquemática dos elementos opcionais do dispositivo de inserção (100) de acordo com uma modalidade da invenção, em que a superfície de contato de atrito (152) compreende um trilho de guia longitudinal (156), por meio do qual o tubo de proteção é provido na extremidade (20) próxima com uma sobremoldagem (116), e em que o trilho de guia longitudinal (156) e a sobremoldagem (116) estão conectados de forma deslizante.
[0040] A Figura 4A: mostra uma vista em corte transversal da sobremoldagem (116) e trilho de guia (156) em um plano perpendicular ao eixo geométrico longitudinal do êmbolo (110).
[0041] A Figura 5: fornece uma representação esquemática dos elementos opcionais do dispositivo de inserção (100), que é um tubo de proteção (110).
[0042] A Figura 6: fornece uma representação esquemática dos elementos opcionais do dispositivo de inserção (100), que é um tubo de proteção (110) provido com um flange e braçadeira.
[0043] A Figura 7: fornece uma representação esquemática dos elementos opcionais do dispositivo de inserção (100), que é um dispositivo intrauterine (120), opcionalmente afixado a uma coluna de extração (130).
[0044] As Figuras 8-11 mostram uma ilustração esquemática dos passos de um método para a preparação de um DIU (120) conectado a uma coluna de extração (130) utilizando uma modalidade preferida do dispositivo de inserção (100) e um tubo de proteção (110).
[0045] As Figuras 12-15 mostram uma ilustração esquemática dos passos de um método alternativo para a preparação de um DIU (120) conectado a uma coluna de extração (130) utilizando uma modalidade preferida do dispositivo de inserção (100) e um tubo de proteção (110).
[0046] As Figuras 16-22 fornecem uma ilustração esquemática dos passos de um método para a inserção de um DIU (120) fixado a uma coluna de extração (130) usando uma modalidade do dispositivo de inserção (100) e um tubo de proteção (110), que compreende vários passos de acordo com uma modalidade preferida da invenção.
[0047] A Figura 23 mostra um dispositivo de inserção específico da invenção provido de um único membro longitudinal e de um trilho guia sobre o qual é montada de maneira deslizante uma braçadeira do tubo de proteção. A extremidade distal do êmbolo e tubo de proteção é truncada.
[0048] As Figuras 24 e 24A mostram uma inserção particular da invenção provida de um único membro longitudinal provido com uma ranhura de guia, e uma braçadeira do tubo de proteção, que engata de modo deslizante na ranhura. A Figura 24A mostra uma seção transversal através de um plano ao longo da linha A-A'.
[0049] A Figura 25 representa uma vista de um dispositivo de inserção provido com uma ranhura de guia, e uma braçadeira do tubo de proteção, que é montada de forma deslizante na ranhura, e com uma pluralidade de elementos de contato discretos dispostos no manipulo. Uma vista ampliada da área circundada 171 é dada nas Figuras 26, 26A, 27, 27A e 28, 28A com configurações alternativas.
[0050] As Figuras 26 e 26A mostram uma ampliação da área circundada 171 da Figura 25, que corresponde à configuração do primeiro e segundo elementos de contato discreto que posicionam o tubo de proteção em relação ao êmbolo em uma primeira posição discreta.
[0051] A Figura 26B ilustra o DIU dentro do tubo de proteção, quando o tubo de proteção é posicionado em relação ao êmbolo em uma primeira posição discreta.
[0052] As Figuras 27 e 27A mostram uma ampliação da área circundada 171 da Figura 25, que corresponde à configuração do terceiro e quarto elementos de contato discreto que posicionam o tubo de proteção em relação ao êmbolo em uma segunda posição discreta.
[0053] A Figura 27B ilustra o DIU parcialmente no tubo de proteção, quando o tubo de proteção está posicionado em relação ao êmbolo em uma segunda posição discreta.
[0054] As Figuras 28, 28A e 28B mostram uma ampliação da área circundada 171 da Figura 25, que corresponde à configuração do quinto e sexto elementos de contato discreto que posicionam o tubo de proteção em relação ao êmbolo em uma terceira posição discreta.
[0055] A Figura 28C ilustra o DIU descoberto do tubo de proteção, quando o tubo de proteção está posicionado em relação ao êmbolo em uma terceira posição discreta.
[0056] A Figura 29 ilustra uma vista em perspectiva de um dispositivo de inserção provido de uma braçadeira deslizante e manipulo no qual uma pluralidade de elementos de contato discreto estão alojados.
[0057] A Figura 30 mostra uma vista em corte transversal do manipulo de inserção, onde o tubo de proteção está posicionado em relação ao êmbolo numa primeira posição discreta.
[0058] A Figura 31 mostra uma vista em corte transversal do manipulo de inserção, onde o tubo de proteção está posicionado em relação ao êmbolo em uma segunda posição discreta.
[0059] A Figura 32 mostra uma vista em corte transversal do manipulo de inserção, onde o tubo de proteção está posicionado em relação ao êmbolo em uma terceira posição discreta.
[0060] As Figuras 33 e 34 mostram uma vista em perspectiva de um conjunto do dispositivo de inserção, onde o tubo de proteção está posicionado em relação ao êmbolo em uma primeira posição discreta, e passos possíveis de preparação de uso deste dispositivo de inserção.
[0061] As Figuras 35-38 fornecem uma ilustração esquemática dos passos de um método para a inserção de um DIU (120) fixado a uma coluna de extração (130) utilizando uma modalidade do dispositivo de inserção (100) e um tubo de proteção (110) dispostos com elementos de contato discreto, compreendendo vários passos de acordo com uma modalidade preferida da invenção.
Descrição Detalhada da Invenção
[0062] A menos que definido em contrário, todos os termos técnicos e científicos aqui utilizados têm o mesmo significado que é normalmente entendido por um perito na técnica. Todas as publicações aqui referenciadas são incorporadas por referência.
[0063] Os artigos "um" são aqui utilizados para se referirem a um ou a mais do que um, ou seja, a pelo menos um objeto gramatical do artigo.
[0064] Ao longo deste pedido, o termo "cerca de" é usado para indicar que um valor inclui o desvio padrão do erro para o dispositivo ou método sendo utilizado para determinar o valor.
[0065] A recitação de faixas numéricas por pontos de extremidade inclui todos os números inteiros e, quando adequado, as frações incluídas dentro dessa faixa (por exemplo, 1 a 5 pode incluir 1, 2, 3, 4 quando se refere, por exemplo, a um número de elementos). A recitação dos pontos de extremidade inclui também os valores do ponto de extremidade em si (por exemplo, 1.0-5.0 inclui tanto 1.0 quanto 5.0).
[0066] A referência ao longo desta especificação a "uma modalidade" significa que um determinado recurso, estrutura ou característica descrita em conexão com a modalidade está incluído em pelo menos uma modalidade da presente invenção. Assim, o aparecimento das frases "em uma modalidade" em vários lugares ao longo desta especificação não são necessariamente, todos referentes à mesma modalidade, mas podem ser. Além disso, os recursos, as estruturas ou as características particulares podem ser combinadas de qualquer modo adequado, como seria aparente a um perito na técnica a partir desta descrição, em uma ou mais modalidades. Além disso, embora algumas modalidades descritas na presente invenção incluam algumas, mas não outras características incluídas em outras modalidades, as combinações de características das diferentes modalidades destinam-se a estar dentro do âmbito da invenção, e formam diferentes modalidades, tal como seria compreendido pelos peritos na técnica. Por exemplo, nas reivindicações em anexo, qualquer uma das modalidades reivindicadas podem ser utilizadas em qualquer combinação.
[0067] Os termos "distai", "extremidade distal", "proximal" e "extremidade proximal" são usados através da especificação e são termos geralmente entendidos no campo para significar em direção ao (proximal) ou afastado do (distai) lado do utilizador do aparelho. Assim, "(extremidade) proximal" significa na direção do lado do utilizador e, por conseguinte, afastando-se do lado do paciente. Por outro lado, "(extremidade) distai" significa na direção do lado do paciente e, por conseguinte, afastando-se do lado do utilizador.
[0068] Na seguinte descrição detalhada da invenção, é feito referência aos desenhos anexos que formam uma parte da mesma, e em que são mostradas a título de ilustração apenas modalidades específicas nas quais a invenção pode ser praticada. Deve ser entendido que outras modalidades podem ser utilizadas e as alterações estruturais ou lógicas podem ser feitas sem sair do âmbito da presente invenção.
[0069] Com referência à Figura 1, a presente invenção proporciona um dispositivo de inserção (100), tendo uma extremidade proximal (20) e extremidade distai (30), para a inserção e o posicionamento de um dispositivo intrauterino (DIU), (120), que está fixado a uma coluna de extração (130), o dito dispositivo de inserção (100) compreendendo: a) um êmbolo (102), tendo um eixo geométrico central longitudinal, configurado para montagem de forma deslizável de um tubo de proteção oco (110), sendo a extremidade distai (30) do êmbolo (102) configurada para conexão desmontável com o DIU (120), cujo tubo de proteção (110) é configurado para cobrir de forma deslizante o DIU (120); b) um manipulo (104), o qual está fixado à extremidade proximal (20) do êmbolo (102); e c) um membro longitudinal (150) que faz parte do manipulo (104), que se estende na direção distai (30) em relação ao êmbolo (102), cujo membro longitudinal (150) é mais curto do que o êmbolo (102), cujo membro longitudinal (150) contém uma superfície de contato de atrito (152) contra a qual o tubo de proteção (110) pode engatar por atrito, em que o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) é atuada manualmente e em que o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) regula (aumenta) a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
[0070] O acionamento manual do membro longitudinal (150) pode ocorrer por via do acionamento manual do manipulo (104), do qual o componente longitudinal (150) faz parte.
[0071] O membro longitudinal (150), pode ser complacente ou articulado em relação ao manipulo (104). Ele pode ser acionando para mover-se radialmente, em relação ao eixo longitudinal do êmbolo (102). Em particular, a extremidade distal do membro longitudinal pode ser acionada para mover-se radialmente, em relação ao eixo longitudinal do êmbolo (102), através da aplicação de força à extremidade distal do membro longitudinal. Assim, o membro longitudinal (150) é configurado para aplicar uma força ao tubo de proteção (110) por acionamento manual do membro longitudinal (150), cuja força é, em uma direção radial em relação ao eixo central longitudinal do êmbolo (102). Exemplos de tal configuração são dados na Figura 2.
[0072] O manipulo (104) pode ser disposto juntamente com os dois elementos longitudinais (150), em que os dois elementos longitudinais (150) estão dispostos diametralmente em torno do eixo longitudinal central do êmbolo (110), e através do qual os dois elementos longitudinais (150) são configurados para aplicar forças radiais diametralmente opostas ao tubo de proteção (110) por acionamento manual dos dois elementos longitudinais (150). Um exemplo de um dispositivo de inserção de acordo com esta modalidade é ilustrado na Figura 2.
[0073] Quando existem dois elementos longitudinais (150), eles podem ser constituídos por um mecanismo em forma de pinça de aperto. Assim, em uma modalidade, a invenção fornece um dispositivo de inserção (100) adequado para inserir e posicionar um dispositivo intrauterine (DIU), (120) que está fixado a uma coluna de extração (130) compreendendo: a) um êmbolo (102), tendo uma extremidade proximal (20) e extremidade distai (30), sobre a qual o tubo de proteção (110) pode deslizar, cuja extremidade distai (30) está configurada para conexão desmontável com o DIU (120), cujo tubo de proteção (110) é configurado para cobrir de forma deslizante o DIU (120); b) um manipulo (104), o qual está fixado à extremidade proximal (20) do êmbolo (102) e que compreende ainda um mecanismo de pinças de aperto através do qual o mecanismo de aperto é adaptado para bloquear reversivelmente a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102). O mecanismo de aperto é de preferência na forma de um conjunto de pinças (ou como um par de garras ou pinças). O mecanismo de aperto é de preferência configurado de tal modo que a força radial é aplicada quando as pinças são comprimidas, e a força radial é libertada quando as pinças são liberadas. Em uma modalidade preferida, o dispositivo de inserção (100) é caracterizado em que o mecanismo de aperto (106) é configurado para aplicar uma força ativada manualmente em uma direção radial em relação a um eixo central longitudinal do tubo de proteção (110) que bloqueia a posição reversivelmente deslizante do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102). Em uma modalidade preferida, o mecanismo de aperto (102) aplica forças radiais diametralmente opostas ao tubo de proteção (110). As pinças incorporam uma mola (isto é, os braços da pinça podem ser complacentes) o que mantém os braços das pinças em uma posição (liberada) aberta. Um exemplo de um dispositivo de inserção (100) de acordo com esta modalidade é ilustrado na Figura 2.
[0074] De acordo com uma modalidade da invenção, o membro longitudinal (150) é articulado em relação ao manipulo (104). Ela pode ser acionando para mover-se radialmente, em relação ao eixo geométrico longitudinal do êmbolo (102). Em particular, a extremidade distal do membro longitudinal pode ser acionada para mover-se radialmente, em relação ao eixo longitudinal do êmbolo (102), através da aplicação de força à extremidade proximal do membro longitudinal. Um exemplo de um dispositivo de inserção (100) de acordo com esta modalidade é ilustrado na Figura 3.
[0075] Como exemplificado na Figura 3, o membro longitudinal (150) pode ser configurado para aplicar uma força ao tubo de proteção (110), cuja força é, em uma direção radial em relação ao eixo central longitudinal do êmbolo (102), e a dita força radial é reduzida mediante o acionamento manual do membro longitudinal (150). O membro longitudinal é uma alavanca, ou seja, é articulado. A extremidade distai do membro longitudinal é fornecida com a superfície de contato de atrito (152), enquanto a extremidade proximal é uma extremidade de acionamento manual. A força radial aplicada na extremidade proximal (extremidade de acionamento manual) em um sentido direcionado ao eixo central longitudinal do êmbolo (102) move a superfície de contato de atrito (152) na extremidade distai, em uma direção radial afastada do eixo central longitudinal do êmbolo (102). O ponto de apoio é colocado entre as extremidades proximal e distal do membro longitudinal. Assim, acionando a alavanca de um lado, conduz à liberação de atrito na outra extremidade. O membro longitudinal articulado pode incorporar uma mola que mantém a superfície de contato de atrito (152) uma posição fechada (apertando). Em uma modalidade preferida da invenção, o manipulo (104) está disposto com dois de tais elementos longitudinais articuladas (150), em que os dois elementos longitudinais (150) são diametralmente dispostos em torno do eixo longitudinal central do êmbolo (110), e em que os dois elementos longitudinais (150) são configurados para aplicar forças radiais diametralmente opostas ao tubo de proteção (110), cujas forças radiais são reduzidas mediante acionamento manual dos dois elementos longitudinais (150). Esta disposição pode ter uma semelhança com um par de alicates fechados.
[0076] De acordo com outra modalidade da invenção, o membro longitudinal (150) está em relação essencialmente fixa ao êmbolo (102). Ele pode ser rígido, e rigidamente fixado à extremidade proximal (20) ao manipulo (104). O membro longitudinal (150) é configurado para receber uma força na direção radial em relação ao eixo central longitudinal do êmbolo (102), por meio do que a força é aplicada pelo tubo de proteção (110) por acionamento manual do tubo de proteção (110). Um exemplo de um dispositivo de inserção de acordo com esta modalidade é ilustrado nas Figuras 4, 24 e 24A. Portanto, a aplicação de uma força radial no tubo de proteção (110), em um ponto diametral é transmitida através de outro ponto diametral do tubo de proteção (110), para o membro longitudinal (150), que recebe a força. Esta força radial pode ser conseguida, por exemplo, apertando o tubo de proteção (110), utilizando o polegar e o membro longitudinal (150) por um dedo. O tubo de proteção (110) pode ser fornecido com uma braçadeira (116) ou sobremoldagem que recebe a ação do polegar. O engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) do membro longitudinal (150) contra o tubo de proteção (110) regula a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102). A Figura 23 ilustra uma modalidade particular de um dispositivo de inserção (100), disposta com um membro longitudinal (150) provido de um trilho longitudinal (156). A braçadeira (116), ligado à extremidade proximal do tubo de proteção (110) é montado de modo deslizante ao longo do trilho. O manipulo é provido com um marcador táctil (117), que é um entalhe. O membro longitudinal (150) é também provido de três marcadores tácteis (153, 155, 157), que são ranhuras. O médico é capaz de determinar, visualmente e ao toque, quando os respectivos marcadores estão alinhados. As Figuras 24 e 25 ilustram outra modalidade particular de um dispositivo de inserção (100), que emprega uma força radial, disposta com um membro longitudinal (150) provido de uma ranhura longitudinal de guia (151). A braçadeira (116), ligada à extremidade proximal do tubo de proteção (110) é montada de modo deslizante na ranhura (151) por meio de um trilho em T(153).
[0077] A invenção, portanto, proporciona um dispositivo de inserção (100) fácil de usar, através do qual apenas alguns passos simples são necessários para se preparar para a inserção, para instalar de forma segura e para posicionar um dispositivo intrauterino (120) ao útero (200). Além disso, a presente invenção não contém uma abundância de peças separadas e/ou móveis, reduzindo assim os custos de produção. Desde que a presente invenção utiliza engate por atrito, em vez de batentes discretos, o tubo de proteção (110) pode ser impedido de deslizar em relação ao êmbolo (102), em qualquer posição desejada. Isto permite que o dispositivo de inserção (100) seja usado para a inserção de uma ampla gama de DIU (120), sem quaisquer alterações estruturais significativas a serem feitas.
[0078] O manipulo (104) pode ter uma de várias formas diferentes e é concebido para um manuseio fácil e confortável do dispositivo de inserção, mesmo quando usando apenas uma mão. De preferência, o manipulo (104) tem uma forma tal que ele fica confortavelmente na mão, enquanto o polegar e o dedo indicador de uma mesma mão controla o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110). O manipulo pode ser oco, opcionalmente, para alojar os elementos de contato discreto (170, 172, 174 - FIGs 25 a 28B) descritos neste documento. O manipulo pode ser feito a partir de acrilanitrila- butadieno-estireno (ABS).
[0079] O êmbolo (102) fixado ao manipulo (104) é de preferência de forma rígida, e tem um eixo central longitudinal. Pode ser sólido ou oco. Ele pode ter uma ranhura ou furo, pelo menos parcialmente, opcionalmente completamente correndo na direção longitudinal para manter a coluna de extração. Assim, a coluna de extração (130) é permitida correr ou deslizar livremente no mesmo, reduzindo o risco de prender-se ou embaraçar-se entre o êmbolo (102) e o tubo de proteção (110). O êmbolo (102) pode ter a forma de uma haste longitudinal. A seção transversal do êmbolo (102) pode ter qualquer forma adequada, por exemplo, circular, oval, quadrada, poligonal. O êmbolo (102) pode ser linear ou curvo, de modo a conformar-se à anatomia do útero (200).
[0080] A extremidade distai (30) do dispositivo de inserção (100) pode ser feita de um material flexível a fim de evitar perfuração do útero (200). A extremidade distai (30) do êmbolo (102) é de preferência lisa para evitar danos ao útero (200). A extremidade distai (30) do êmbolo (102) pode ser conformada para acoplar de forma desmontável à extremidade proximal (20) da haste central (124) do DIU (120).
[0081] Em uma modalidade preferida da presente invenção, o êmbolo (102) e o manipulo (104) forma uma só peça. Em uma modalidade preferida da presente invenção, o êmbolo (102) e o manipulo (104) são 30 feitos de uma única moldagem. Isto reduz ainda mais os custos de produção e de montagem, uma vez que o dispositivo de inserção (100) pode ser fundido a partir de um único molde. Isto também reduz o risco de dano e/ou quebra do dispositivo de inserção (100).
[0082] De preferência, o êmbolo (102) e o manipulo (104) são construídos a partir de um material biocompatível, ou um material polimérico de baixo custo, por exemplo, resina de policarbonato, polipropileno ou uma combinação dos mesmos. O referido material polimérico pode ser relativamente flexível bem como elástico para permitir a inserção fácil do êmbolo (102) dentro do canal cervical (220), e para proporcionar um membro complacente (mola) para o membro ou membros longitudinais, quando incorporado, por exemplo, ao mecanismo de fixação em forma de pinça (106). Por outro lado, o referido material polimérico requer uma rigidez suficiente para assegurar a colocação correta do DIU 5 (120) dentro do útero (200) e para assegurar a fácil aderência do manipulo (104).
[0083] O comprimento longitudinal total do dispositivo de inserção (100) pode situar-se entre 15 e 35 cm de comprimento. O êmbolo (102) pode situar-se entre 10 e 30 cm de comprimento. O manipulo (104) pode estar compreendido entre 1 e 5 cm de largura. O manipulo (104), incluindo o membro longitudinal (150), pode situar-se entre 10 e 18 cm de comprimento. De preferência, o dispositivo de inserção (100) situa- se entre 20 e 30 cm de comprimento, mais preferencialmente entre 27- 29 cm de comprimento, o êmbolo (102) é entre 15 e 25 cm de comprimento, mais preferencialmente, entre 21-23 cm de comprimento e o manipulo (104) situa-se entre 1,5 e 3 cm de largura. A braçadeira, quando presente pode ser de 5 a 10 cm de comprimento, de preferência entre 6-8 cm de comprimento, o comprimento pode incluir o componente de deslizamento (178 FIGs 25 a 28B) descrito aqui em outro lugar.
[0084] O êmbolo (102) pode ser pelo menos parcialmente, ou completamente sólido, isto é, não há lúmen ou ranhura longitudinais. Um projeto sólido é mais barato de produzir, mais forte e evita um passo difícil de rosca da inserção da coluna de extração (130) através do lúmen de êmbolo. Alternativamente, pode haver uma ranhura ou furo, pelo menos parcialmente, opcionalmente completamente correndo no sentido longitudinal para segurar a coluna de extração. De acordo com uma modalidade preferida da invenção, o êmbolo (102) é disposto com uma ranhura longitudinal, pelo menos parcialmente ao longo do comprimento longitudinal do êmbolo (102), provendo assim o êmbolo (102) com um perfil em corte transversal na forma de U. A ranhura longitudinal é de preferência disposta ao longo de todo o comprimento do êmbolo (102). A ranhura avança para a extremidade distai (30) do êmbolo (102), cuja ponta é conformada para acoplar de forma desmontável à extremidade proximal (20) da haste central (124) do DIU (120). Uma configuração adequada para a ponta distai pode incluir um anel anular para receber a extremidade proximal (20) da haste central (124) do DIU (120) na abertura do anel, por meio do que a abertura do anel está em conexão com a ranhura longitudinal.
[0085] Em uma modalidade da invenção, o dispositivo de inserção (100) compreende ainda marcações, opcionalmente formadas, sobre o êmbolo (102), configurado para identificar posições de deslizamento ótimas do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102). Estas marcações podem ajudar na colocação do DIU (120) na profundidade correta do útero (200). As marcações podem ser visuais e/ou tácteis.
[0086] Em uma modalidade da invenção, o dispositivo de inserção (100) compreende uma ou mais marcações no manipulo (104) ou membro longitudinal (150), opcionalmente graduadas, configuradas para identificar posições de deslizamento ótimas do tubo de proteção, (110) em relação ao êmbolo (102) ou manipulo (104). Pelo menos, uma marcação pode ajudar na colocação do tubo de proteção (110) de tal forma que as pontas das asas do DIU sejam parcialmente salientes (de preferência, pelo menos, a metade fora) do tubo (110), mas estejam se tocando. As marcações podem ser visuais e/ou tácteis. Exemplos de marcações tácteis (153, 155, 156) sobre o membro longitudinal (150) estão indicadas na Figura 23, as quais se alinham com marcações tácteis (117) no lado de uma braçadeira (116) quando a braçadeira (116) é movida deslizavelmente.
[0087] Em uma modalidade da invenção, a superfície do êmbolo (102) é configurada para fornecer um aperto por atrito sobre o tubo de proteção (110). Isso permite que o tubo de proteção (110), seja bloqueado na sua posição em relação ao êmbolo (102), sem a necessidade de aplicar uma força extenuante ao membro longitudinal (150) (ou mecanismo de aperto na forma de pinças (106)). Em uma modalidade preferida, o dispositivo de inserção (100) compreende serrilhados na superfície do êmbolo (102) configurados para fornecer um aperto por atrito sobre o tubo de proteção (110). Os serrilhados são, de preferência uma pluralidade de barras horizontais discretas.
[0088] Em uma modalidade da invenção, pelo menos uma parte da superfície do membro longitudinal (150) (ou do mecanismo de aperto na forma de pinça) é configurada para fornecer um aperto por atrito sobre o tubo de proteção (110). Isso permite que o tubo de proteção (110), seja bloqueado na sua posição em relação ao êmbolo (102), sem a necessidade de aplicar uma força extenuante ao membro longitudinal (150) (ou mecanismo de aperto na forma de pinças (106)).
[0089] A superfície de contato de atrito (152) é normalmente disposta sobre uma parte da superfície do membro longitudinal voltado para o êmbolo (102). A superfície de contato de atrito pode ser fornecida em direção à extremidade distal do membro longitudinal (150). Alternativamente, pode ser ao longo do comprimento do membro longitudinal (150), por exemplo, quando se trata de um trilho.
[0090] A superfície de contato de atrito (152) no membro longitudinal (150) pode compreender serrilhados (154), configurados para melhorar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) em cima de engate por atrito. As dentições são, de preferência uma pluralidade de barras horizontais.
[0091] A superfície de contato de atrito (152) pode compreender uma almofada de borracha. A referida almofada de preferência tem um coeficiente de atrito mais elevado em comparação com a outra superfície (s) do membro longitudinal. A almofada de borracha está configurada para melhorar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) no engate por atrito.
[0092] O membro longitudinal (150) é mais curto do que o êmbolo (102). O êmbolo (102) pode estender-se distalmente para além da extremidade distal do membro longitudinal (150) por uma distância igual ou maior do que a profundidade do útero.
[0093] Em uma modalidade, o manipulo (106) pode ainda ser provido de um meio de fixação (108), também conhecido como um gancho de fixação, configurados para fixar a coluna de extração (130), opcionalmente sob tensão. Este meio de fixação (108) permite a tensão a ser aplicada à coluna de extração (130), mantendo o DIU (120) no lugar (total ou parcialmente coberto pelo tubo de proteção (110)) durante a inserção no canal cervical (220) e no útero (200). De preferência, este meio de fixação (108) é formado por uma fenda estreita (por exemplo, brecha) no manipulo, tal como ilustrado na Figura 2. Está dentro do âmbito da invenção que o meio de fixação está ausente.
[0094] Em uma modalidade da presente invenção, o dispositivo de inserção (100) compreende ainda o tubo de proteção (110) que tem um lúmen central (oco), através da qual o êmbolo (102) é disposto. A extremidade distai (30) do tubo de proteção (110) também é configurada para deslizar sobre o dispositivo intrauterine (DIU) (120). Quando sobre o DIU, as asas colapsam ou dobram uma em direção à outra e o DIU é protegido pela parede do tubo de proteção (110). Uma modalidade preferida do tubo de proteção (110) de acordo com a presente invenção está ilustrada na Figura 5.
[0095] O tubo de proteção (110) é de preferência, relativamente rígido para proporcionar dirigibilidade suficiente na direção longitudinal. Ele é, de preferência não elástico. Ele pode ser feito de um material relativamente flexível, e poderia ainda proporcionar um tubo rígido, quando em forma cilíndrica. A extremidade distai (30) do tubo de proteção (110) pode ser arredondada e alisada para não prejudicar o fundo (230) do útero (200).
[0096] Em uma modalidade preferida, o tubo de proteção (110) é construído a partir de um material polimérico, tal como o polipropileno, polietileno ou policarbonato.
[0097] Em uma modalidade, o tubo de proteção (110) compreende ainda uma ou mais marcações, opcionalmente graduadas, configuradas para medir a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102). Estas marcações podem ajudar na colocação do DIU (120) com a profundidade correta do útero (200). Elas podem ser usadas em conjunto com o colar ou flange (114) mencionado abaixo.
[0098] Em uma modalidade, o tubo de proteção (110) compreende ainda uma ou mais marcações, opcionalmente graduadas, configurada para medir a posição do tubo de proteção (110) em relação ao membro longitudinal (150). Istoé útil, por exemplo, para determinara posição em que as asas (122) do DIU são cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) se projetam parcialmente (de preferência, metade são metade para fora) a partir do tubo de proteção (110), mas estão em contato e a extremidade proximal (20) do DIU (120) está alinhada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102).
[0099] Em uma modalidade da presente invenção, o tubo de proteção (110) compreende ainda um indicador de colar, opcionalmente deslizante, configurado para medir a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102). Este colar deslizante assiste na colocação do DIU (120) na profundidade correta do útero (200).
[0100] Em uma modalidade da presente invenção, o tubo de proteção (110) compreende ainda um flange (114). Um flange é uma saliência semelhante a colar fornecida em um ponto ao longo da superfície exterior do tubo de proteção (110). Pode ser deslizante ou não deslizante em relação ao tubo de proteção (110). O flange deslizante pode ser bloqueável em posição. O flange (114) é configurado de modo que o contato entre o flange (114) e o colo (210), proíbe a inserção adicional do tubo de proteção (110) para dentro da cavidade uterina (222). O tubo de proteção (110) pode ainda compreender uma ou mais marcações, opcionalmente graduadas, configuradas para medir a posição do flange (114) em relação à extremidade distal do tubo de proteção (110). A posição do flange (114) pode ser definida com base na medição do útero com uma sonda uterina. O flange (114) pode ser definido como a profundidade do útero. O flange (114) pode ser configurado para evitar avanço demasiado longo do dispositivo de inserção (100) que conduz à perfuração do fundo (230), através do tubo de proteção (110) ou do DIU (120). De preferência, o flange é definido de modo que a distância entre ele e a extremidade distal do tubo de proteção (110) seja aproximadamente igual à profundidade do útero (como determinado por uma sonda uterina, por exemplo), menos o comprimento das asas do DIU (122).
[0101] Em uma modalidade da presente invenção, o tubo de proteção (110) compreende ainda uma braçadeira (116), como mostrado, por exemplo, na Figura 4. Uma braçadeira (116) é um colar curto disposto sobre o tubo de proteção (110), tipicamente na forma de uma sobremoldagem. A braçadeira (116) está disposta em um ponto ao longo da superfície exterior do tubo de proteção (110), o mais tipicamente na extremidade proximal. Em geral, é fixado ao tubo de proteção (110), e pode ser não deslizável com respeito a ele. O perfil transversal externo da braçadeira (116) pode ser essencialmente circular, essencialmente retangular, ou essencialmente quadrado. A braçadeira (116) proporciona uma superfície para deslizamento digital do tubo de proteção (110), mais em particular, com o polegar. A braçadeira (116) pode ser configurada para receber uma força na direção radial em relação ao eixo central longitudinal do êmbolo (102), por meio do que a força é transferida para o membro longitudinal (150), mais em particular, para a superfície de atrito de contato (152) por acionamento manual da braçadeira (116). A braçadeira é não compressível na direção radial, de modo que as forças podem ser transmitidas na direção radial. Ela pode ser feita a partir de polipropileno, butadiene acrilanitrila estireno (ABS) ou polioximetileno (POM).
[0102] A braçadeira (116) pode ainda compreender uma ou mais marcações (117, figura 23.) - visuais e/ou tácteis - opcionalmente graduadas, configuradas para medir a posição do tubo de proteção (110) em relação ao membro longitudinal (150). Uma marcação pode indicar, por exemplo, uma posição onde as asas (122) do DIU são cobertas pelo tubo de proteção (110), e as pontas das asas (126) do DIU (120) se projetam parcialmente (de preferência, metade estão metade fora) a partir do tubo de proteção (110), mas estão em contato e a extremidade proximal (20) do DIU (120) fica alinhada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102). Marcação táctil exemplificativa sobre o lado de uma braçadeira (116) está indicada na Figura 23, a qual se alinha com as marcações tácteis (152, 154, 156) sobre o membro longitudinal (150), quando a braçadeira (116) é movida deslizavelmente.
[0103] Em uma modalidade da presente invenção, a superfície de contato de atrito (152) é compreendida em um trilho de guia longitudinal (156), tal como ilustrado, por exemplo, nas Figuras 4 e 23. De preferência, o tubo de proteção é proporcionado na extremidade proximal (20), com a braçadeira acima mencionada (116), em que o trilho de guia longitudinal (156) e a braçadeira (116) estão conectados de modo deslizante. Em uma modalidade preferida da presente invenção, o trilho de guia longitudinal (156) tem um perfil em forma de T e a braçadeira (116) tem uma ranhura de vaivém, através de cuja ranhura o trilho de guia longitudinal (156) pode deslizar.
[0104] Em uma modalidade da invenção, o membro longitudinal (150) compreende ranhura de guia longitudinal (151), tal como ilustrado, por exemplo, nas Figuras 24 e 24A. De preferência, o tubo de proteção é provido na extremidade proximal (20), com a braçadeira (116) acima mencionada, por meio do que a ranhura de guia longitudinal (151) e a braçadeira (116) estão engatados e fixados de forma deslizante. Em uma modalidade preferida da invenção, a braçadeira (116) está disposta com uma saliência em forma de T (153). A base do T pode ser fixada fixamente à braçadeira (116). A ranhura de guia longitudinal (151) recebe a saliência em forma de T (153), desse modo fixando deslizavelmente a braçadeira (116) ao membro longitudinal (150). A braçadeira (116) e, portanto, o tubo de proteção (110) são capazes de deslizar ao longo da ranhura de guia longitudinal (151).
[0105] De acordo com uma modalidade e com referência às Figuras 25 e 26B, o tubo de proteção (110) é fixado em relação fixa a um primeiro elemento de contato discreto (170) e o êmbolo está fixado em relação fixa a um segundo elemento de contato discreto (172), sendo o primeiro (170) e segundo (172) elementos de contato discreto deslizáveis um em relação ao outro e configurados de tal forma que eles engatam em conjunto com atrito de modo a aumentar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) seletivamente a uma primeira posição discreta (P1).
[0106] O primeiro (170) e segundo (172) elementos de contato podem ser providos em membros de deslizamento separados (178,180) fixados em relação fixa com o tubo de proteção (110) e um êmbolo (102), respectivamente. Por conseguinte, de acordo com uma modalidade, o tubo de proteção (110) pode ser fixado em relação fixa a um primeiro membro de deslizamento (178) e o êmbolo (102) pode ser fixado em relação fixa a um segundo membro de deslizamento (180), estando o primeiro (178) e segundo (180), membros de deslizamento em relação deslizante entre si, por meio do que uma primeira sub-região do primeiro membro de deslizamento é provido com o primeiro elemento de contato discreto (170) que pode engatar por atrito contra a segunda sub-região do segundo membro de deslizamento provido com um segundo elemento de contato discreto (172), de modo a aumentar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110), em relação ao êmbolo (102) seletivamente a uma primeira posição discreta (P1).
[0107] O primeiro elemento de contato discreto (170) fixado em relação fixa com o tubo de proteção (110), opcionalmente, através do primeiro membro de deslizamento (178), pode ser compreendido em uma saliência (por exemplo, uma lingueta, dedo), e o segundo elemento de contato discreto (172) fixado em relação fixa ao êmbolo (102), opcionalmente, através do segundo membro de deslizamento (180), pode ser compreendido de uma almofada de atrito discreto; isto é ilustrado, por exemplo, na Figura 26. Alternativamente, o primeiro elemento de contato discreto (170) fixado em relação fixa com o tubo de proteção (110), opcionalmente, através do primeiro membro de deslizamento (178) pode ser compreendido por uma almofada de atrito discreto, e o segundo elemento de contato discreto (172) fixado em relação fixa ao êmbolo (102), opcionalmente, através do segundo membro de deslizamento (180) pode ser compreendido por uma saliência (por exemplo, uma lingueta, um dedo), o que é ilustrado, por exemplo, na Figura 26A.
[0108] A primeira posição discreta (P1) corresponde a uma posição do tubo de proteção (110) em que ele cobre pelo menos uma parte das asas (122) do DIU (120), tal como ilustrado, por exemplo, na Figura 26B. Preferencialmente, P1 corresponde a uma posição do tubo de proteção (110) em que ele cobre pelo menos uma parte das asas (122) do DIU (120), e as asas parcialmente salientes (de preferência, são metade fora) do tubo de proteção (110), mas estão se tocando quando a haste central (124) do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102).
[0109] De acordo com outra modalidade e com referência às Figuras 27-27B, o tubo de proteção (110) está fixado em relação fixa a um terceiro elemento de contato discreto (170') e o êmbolo está fixado em relação fixa a um quarto elemento de contato discreto (174), o terceiro (170') e quarto (174) elementos de contato discreto sendo deslizáveis um em relação ao outro e configurados de tal forma que eles se engatam em conjunto de modo a aumentar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) seletivamente a uma segunda posição discreta (P2). De acordo com um aspecto, o primeiro (170) e terceiro (170') elementos de contato discreto são uma e a mesma coisa, tal como indicado, por exemplo, na Figura 27.
[0110] O terceiro (170') e quarto (174) elementos de contato podem ser providos sobre membros de deslizamento separados (178, 180) fixados em relação fixa com o tubo de proteção (110) e êmbolo (102), respectivamente. Os membros de deslizamento (178, 180) podem ou não ser os mesmos membros deslizantes sobre os quais os primeiro (170) e segundo (172) elementos contato são providos. De acordo com uma modalidade, uma terceira sub-região do primeiro membro de deslizamento é provido o terceiro elemento de contato discreto (170'), que pode engatar por atrito contra a quarta sub-região do segundo membro de deslizamento provido com um quarto elemento de contato discreto (174) de modo a aumentar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102), seletivamente a uma segunda posição discreta (P2). De preferência, a primeira (170) e terceira (170') sub-regiões e portanto, elementos de contato discreto são uma e a mesma coisa, tal como indicado, por exemplo, na Figura 27.
[0111] O terceiro elemento de contato discreto (170') fixado em relação fixa com o tubo de proteção (110) pode ser compreendido em uma saliência (por exemplo, uma lingueta, um dedo), e o quarto elemento de contato discreto (174) fixado em relação fixa ao êmbolo (102) pode ser compreendido por uma almofada de atrito, ou entalhe para receber a saliência como se mostra, por exemplo, na Figura 27. O entalhe é de preferência elevado, em relação, por exemplo, ao membro de deslizamento. Entende-se que o primeiro (170) e terceiro (170') elementos de contato discreto pode sejam um e o mesmo, podendo ambos ser uma saliência (por exemplo uma lingueta, dedo).
[0112] Alternativamente, o elemento de contato discreto (170') fixado em relação fixa com o tubo de proteção (110) pode ser constituído de uma almofada de atrito ou entalhe para receber a saliência e o quarto elemento de contato discreto (174) fixado em relação fixa ao êmbolo (102) pode ser constituído de uma saliência (por exemplo, uma lingueta, dedo). O entalhe é de preferência elevado, em relação, por exemplo, ao componente de deslizamento. Entende-se que o segundo (172) e quarto (174) elementos de contato discreto podem ser um e o mesmo, podendo ambos ser uma saliência (por exemplo, uma lingueta, dedo), o que é mostrado na Figura 27A.
[0113] A segunda posição discreta (P2) é espacialmente separada em uma direção longitudinal da primeira posição discreta (P1). A segunda posição discreta (P2) é proximal (20) à primeira posição discreta (P1). O segundo elemento de contato discreto (172) pode ser espacialmente separado em uma direção longitudinal, do quarto elemento de contato discreto (174). O quarto elemento de contato discreto (174) pode ser proximal ao segundo elemento de contato discreto (172).
[0114] A segunda posição discreta (P2) corresponde a uma posição do tubo de proteção (110) em que ele cobre pelo menos uma parte da haste central do DIU (120), e as asas estão desdobradas quando a haste central (124) do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102), tal como ilustrado, por exemplo, na Figura 27B.
[0115] De acordo com uma modalidade, o tubo de proteção (110) está fixado em relação fixa a um quinto elemento de contato discreto (170") e o êmbolo (102) está fixado em relação fixa a um sexto elemento de contato discreto (176), estando o quinto elemento de contato discreto (170") e o sexto elemento de contato discreto (176) em relação deslizável um ao outro e configurados de tal forma que eles se engatam, de forma limitante (parando) o deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102), seletivamente, em uma terceira posição discreta (P3).
[0116] O quinto elemento de contato (170") e o sexto elemento de contato (176) podem ser providos sobre os membros de deslizamento separados (178, 180) fixados em relação fixa com o tubo de proteção (110) e êmbolo (102), respectivamente. Os membros deslizantes podem ou não ser os mesmos membros deslizantes sobre os quais o primeiro (170) e segundo (172) elementos de contato discreto são providos respectivamente. De acordo com uma modalidade, uma quinta sub- região do primeiro membro de deslizamento é provida com o quinto elemento de contato discreto (170") que pode engatar contra uma sexta sub-região do segundo membro de deslizamento provido com o sexto elemento de contato discreto (176) assim limitando (parando) o deslizamento dos tubos de proteção (110) em relação ao êmbolo (102), seletivamente em uma terceira posição (P3). A primeira (170), terceira(170') e quinta(170") sub-regiões, e portanto os elementos de contato discreto podem ser um e o mesmo como mostrado, por exemplo, na Figura 28.
[0117] O quinto elemento de contato discreto (170") fixado em relação fixa ao tubo de proteção (110) pode ser compreendido em uma saliência (por exemplo, lingueta, dedo), e o sexto elemento de contato discreto (176) fixado em relação fixa ao embolo pode ser compreendido em um membro de parar (por exemplo, uma orelha, saliência). É entendido que o primeiro (170), terceiro (170'), e quinto (170") elementos de contato discreto podem ser um e o mesmo; eles podem ser uma saliência (por exemplo, uma lingueta, dedo)) como mostrado, por exemplo, na Figura 28.
[0118] Alternativamente, o quinto elemento de contato discreto (170") fixado em relação fixa ao tubo de proteção, pode ser compreendido de um membro de parar (por exemplo, uma orelha, saliência), e o quarto elemento de contato discreto (176) fixado em relação fixa ao embolo pode ser compreendido de uma saliência (por exemplo, uma lingueta,dedo). É entendido que o segundo (172), quarto (174) e sexto (176) elementos de contato discreto podem ser um e o mesmo; eles podem ser uma saliência (por Exemplo, uma lingueta, dedo) como mostrado, por exemplo, na Figura 28B.
[0119] Alternativamente, o quinto elemento de contato discreto (170") fixado em relação fixa ao tubo de proteção (110), pode ser compreendido na extremidade terminal proximal do primeiro membro de deslizamento, e o sexto elemento de contato discreto (176) fixado em relação fixa ao embolo pode ser compreendido de um membro de parar (por exemplo, uma orelha, saliência) como mostrado, por exemplo, na Figura 28A.
[0120] A terceira posição discreta (P3) é espacialmente separada em uma direção longitudinal da segunda posição discreta (P2) e da primeira posição discreta (P1). A terceira posição discreta (P3) é próxima à segunda (P2) primeira (P1) posições discretas. O sexto elemento de contato (176) é espacialmente separado em uma direção longitudinal do quarto elemento de contato (174). O sexto elemento de contato (176) é próximo ao quarto elemento de contato (174).
[0121] A terceira posição discreta (P3) pode corresponder a uma localização do tubo de proteção onde a haste central do DIU (120) está descoberta quando a haste central (124) do DIU (120) é engatada com a extremidade distai (30) do embolo (102) como ilustrado, por exemplo, na Figura 28C.
[0122] Os membros deslizantes são elementos longitudinais, de preferência, dispostos para deslizar em relação um ao outro. Os respectivos membros longitudinais podem ser alinhados em orientação essencialmente paralela.
[0123] O primeiro membro de deslizamento (178), fixado em relação fixa com o tubo de proteção (110), é de preferência um elemento longitudinal. O primeiro membro de deslizamento (178) pode ser fixado à braçadeira (116) ou ao tubo de proteção (110). O primeiro membro deslizante (178) pode ser disposto próximo à extremidade proximal (20) do tubo de proteção (110) ou à braçadeira (116).
[0124] O segundo membro de deslizamento (180), fixado em relação fixa ao manipulo (104), é de preferência um elemento longitudinal. O segundo membro de deslizamento (180) pode ser integrado no manipulo (104). O primeiro membro deslizante pode ser disposto próximo à extremidade proximal (20) do êmbolo (102).
[0125] Um elemento de contato discreto refere-se a uma estrutura adaptada para o contato com outro elemento de contato discreto. Quando os elementos de contato discreto contatam um com o outro, pode haver uma resistência ao movimento. A resistência ao movimento pode ser causada, por exemplo, por atrito, pela força de magnetismo, por um entalhe e ranhura, que proporciona um movimento indexado, ou por um membro de batente que limita o movimento.
[0126] A almofada de atrito discreto que pode ser compreendida de um elemento de contato discreto compreendendo serrilhados, configurados para melhorar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) no engate por atrito. Os serrilhados são, de preferência uma pluralidade de barras horizontais discretas ou uma pluralidade de saliências.
[0127] A almofada de atrito discreto que pode ser compreendida de um elemento de contato discreto pode compreender uma almofada emborrachada. A referida almofada de preferência tem um coeficiente de atrito mais elevado em comparação com a(s) outra(s) superfície(s). A almofada emborrachada é configurada para melhorar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) no engate por atrito.
[0128] Os outros elementos de contato discretos além da almofada de atrito por exemplo, a saliência, a lingueta e ranhura podem ser feitas a partir do mesmo material que o manipulo quando são colocados em uma relação fixa com o manipulo por exemplo, de acrilanitrila- butadieno-estireno (ABS). Alternativamente, eles podem ser feitos do mesmo material que a braçadeira quando são dispostos em uma relação fixa ao êmbolo, por exemplo, a partir de ABS (acrilanitrila- butadieno-estireno) ou POM (polioximetileno).
[0129] Um dispositivo de inserção (100) preferível compreende os referidos primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto elementos de contato discreto, em que o primeiro, terceiro e quinto elementos de contato discreto são uma e a mesma coisa, e compreendido de uma saliência (por exemplo, lingueta, dedo), e o segundo, quarto e sexto elementos de contato discreto são separados e espacialmente separados. De preferência, o tubo de proteção (110) é provido de uma ou mais marcações, de preferência, o tubo de proteção (110) é provido de um flange (114), e de preferência, o êmbolo (102) é provido de uma ranhura longitudinal. De preferência o manipulo (104) e membro longitudinal (150) são feitas do mesmo material, mais preferencial mente, são feitas de ABS (acrilanitrila-butadieno-estireno). Um exemplo de um tal dispositivo de inserção é proporcionado na Figura 29 a 32. A Figura 29 descreve um dispositivo de inserção disposto com um manipulo (104) prolongado por um membro longitudinal (150) e fixado a um êmbolo (102). O tubo de proteção (110) está provido de um flange (114) e está fixado a uma braçadeira (116). Entalhes no lado do membro longitudinal (150) correspondem às posições discretas um (P1), dois (P2) etrês (P3). A Figura 30 mostra uma secção transversal do manipulo (104) da Figura 29 onde o tubo de proteção e o êmbolo estão na primeira posição discreta, e o primeiro elemento de contato (170, uma lingueta) e o segundo elemento de contato discreto (172, uma almofada de atrito) estão engatados por atrito. A Figura 31 mostra uma seção transversal do manipulo (104) da Figura 29 onde o tubo de proteção e o êmbolo estão na segunda posição discreta, e o primeiro e terceiro elementos de contato são um e o mesmo (170, 170', uma lingueta) estão engatados com o quarto elemento de contato discreto (174, um entalhe elevado). A Figura 32 mostra uma seção transversal do manipulo (104) da Figura 29 onde o tubo de proteção e o êmbolo estão na terceira posição discreta, e o quinto elemento de contato (170" uma extremidade terminal distai) está acoplada com o sexto elemento de contato discreto (176, uma orelha).
[0130] O dispositivo de inserção (100) de acordo com a invenção é particularmente adequado para posicionar dispositivos intrauterinos da forma de T. No entanto, é igualmente aplicável a outros tipos de DIU que têm tamanhos e formas diferentes, desde que os mesmos possam ser manejados para introduzir o tubo de proteção através de disposições adequadas. O dispositivo de inserção pode, assim, ser também adequado para a instalação de dispositivos intrauterinos com uma moldura flexível com forma curva contínua, por exemplo, circular, oval, em espiral, de formato circular, triangular, em forma de escudo, como, semelhante à amêndoa, semelhante a diamante, elíptica ou poligonal.
[0131] Em uma modalidade da presente invenção, o dispositivo de inserção (100) compreende ainda mais um dispositivo intrauterino (DIU) (120) na forma de T. Um DIU compreende um par de asas (122) fixadas a uma haste central (124). As asas (122) são diametralmente opostas em relação ao eixo central da haste central (124). Em uma modalidade da invenção, as asas (122) do dispositivo intrauterine (DIU) (120) compreendem pontas das asas (126) - também conhecidas como mãos. As pontas, no final destas asas podem ser arredondadas. A haste central, e as asas formam uma peça substancialmente na forma de T quando o dispositivo é posicionado no útero. Além de uma forma de T, o DIU também existe em outras formas, tais como um anel, uma haste, um 7' ou um 'S'. O dispositivo intrauterine (DIU) (120) está posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102). O DIU pode ser de conectado forma desmontável à extremidade distai (30) do êmbolo (102).
[0132] Em uma modalidade da invenção, a haste central (124) do DIU (120) está protegida pela colocação do tubo de proteção (110) que, pelo menos parcialmente, cobre o DIU (120) durante a embalagem e transporte do dispositivo.
[0133] Em uma modalidade, o dispositivo intrauterine (DIU) (120) é revestido ou impregnado com um medicamento. O referido medicamento pode ser uma droga ou um hormônio, tal como levonorgestrel, ou qualquer outro agente ativo. O referido medicamento pode auxiliar a utilização do DIU para contracepção, ou pode reduzir menorragia na mulher. O referido medicamento também pode servir para outros fins.
[0134] Em uma modalidade, o dispositivo intrauterine (DIU) (120) é parcialmente ou totalmente construído a partir de um material biocompatível, de um material polimérico (polietileno, em particular), de cobre, ouro, prata, ou uma combinação destes. Além disso, o dispositivo intrauterine (120) pode ter um revestimento ou fiação envolvendo um destes materiais. Estes materiais podem ser inertes relativamente ao útero (200), ou podem segregar íons que têm um efeito contraceptivo ou medicinal.
[0135] Em uma modalidade, o dispositivo intrauterine (DIU) (120) está configurado como um método de contracepção ou como um tratamento para a menorragia.
[0136] Em uma modalidade preferida, as asas (122) do DIU (120) são configuradas para dobrar ou desdobrar em resposta ao movimento deslizante de um tubo de proteção (110) que pode cobrir ou descobrir as asas (122) do DIU (120).
[0137] O DIU pode compreender ainda uma coluna de extração (130) fixada a uma extremidade, de preferência, à haste (124). A coluna de extração (130) compreende uma extremidade proximal (20) e uma extremidade distai (30).
[0138] Após a inserção de um DIU (120), a coluna de extração (130) continua a ser posicionada no interior do colo (210), por um período de até 5 a 10 anos para facilitar a extração do DIU (120) pelo provedor de cuidados de saúde. A coluna de extração (130) permite também ao doente verificar se o DIU (120) está ainda corretamente no lugar. O "termo" coluna neste pedido de patente também se refere a uma coluna de extração (130) que consiste de uma ou múltiplas tiras.
[0139] Uma modalidade preferida de um DIU em forma de T (120) fixado a uma coluna de extração (130) está ilustrada na Figura 7.
[0140] Em uma modalidade preferida, a coluna de extração (130) passa através do tubo de proteção (110) da extremidade distai (30) para a extremidade proximal (20), tal como ilustrado na Figura 8, mais em particular, através do lúmen central do tubo de proteção (110).
[0141] Em uma modalidade, a coluna de extração (130) é construída de um material de poliamida ou de linha de pesca.
[0142] Em uma modalidade preferida, o dispositivo de inserção (100) é configurado de modo que a tensão aplicada à coluna de extração (130) mantém o DIU (120) em contato com a extremidade distai (30) do êmbolo (100), enquanto que o tubo de proteção é avançado pelo menos parcialmente, ao longo do DIU. Isto garante que o DIU (120) permanece na posição ideal, durante o processo de inserção.
[0143] A extremidade proximal (20) da coluna de extração (130) pode ser permanentemente fixa ao manipulo (104), e sob tensão para manter o DIU (120) em contato com a extremidade distai (30) do êmbolo (102). A tensão seria liberada cortando a coluna (130).
[0144] A coluna de extração (130) fixada ao DIU (120) pode ser imobilizada por meios de fixação (108) sobre o manipulo (104) do dispositivo de inserção (100), para manter o DIU (120) em uma posição constante e correta no útero (200). A tensão seria liberada destacando a coluna dos meios de fixação (130).
[0145] O dispositivo de inserção (100) pode ser fornecido juntamente com o tubo de proteção (110) disposto sobre o êmbolo, com o DIU (120) na extremidade distal do êmbolo (102), e com a coluna de extração (130) disposta no interior do lúmen do tubo de proteção (110). A combinação é conhecida como um conjunto de dispositivo de inserção (160), como mostrado, por exemplo, nas Figuras 8 a 15. O conjunto do dispositivo de inserção tem correspondentes extremidades distai (30) e proximal (20). O conjunto do dispositivo de inserção pode ser fornecido pré-embalado. A embalagem veda o conjunto de dispositivo de inserção contra a contaminação por microrganismos. A embalagem pode ser aberta por meio de descascamento. O conjunto do dispositivo de inserção pode ser fornecido com a coluna de extração do DIU (120) sob tensão de tal forma que a haste central do DIU esteja engatada com a extremidade distal do êmbolo (102). Alternativamente, o DIU (120) pode ser fornecido sem a coluna sob tensão.
[0146] Antes de usar, o DIU (120) é de preferência posicionado no interior da extremidade distal da cavidade do tubo de proteção (110), em que as asas (122) do DIU são cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) parcialmente salientes (de preferência estão metade para fora) desde o tubo de proteção (110), mas estão em contato e a extremidade proximal (20) do DIU (120) é engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102). Isso é conhecido como uma posição preparada. O conjunto do dispositivo de inserção pode ser fornecido com o DIU (120) já preparado, ou com o DIU (120) posicionado totalmente ou parcialmente fora do tubo de proteção (110) para ser manualmente preparado antes da utilização.
[0147] Com referência às Figuras 8-11 o conjunto do dispositivo de inserção pode ser preparado por um método que compreende os seguintes passos: a) manter a coluna de extração (130) relaxada (ou seja, tensão não aplicada, Figura 8); b) avançar (Figura 9) parcialmente o tubo de proteção (110) distalmente sobre o êmbolo (102) (que, concomitantemente, avança o DIU aberto (120), até que o tubo de proteção (110) esteja posicionado de tal modo que as pontas das asas do DIU (120) que parcialmente se sobressairiam (de preferência, são metade para fora) do tubo de proteção (110), mas estão em contato, quando a haste central do DIU (120) é engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); c) ativar (Figura 10) o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110), de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102); e d) fornecer tensão (FIG. 10) à coluna de extração (130), na qual o DIU (120) penetra no interior da cavidade do tubo de proteção (110) até (Figura 11) que as asas (122) do DIU são cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) parcialmente se salientam (de preferência são metade para fora) desde o tubo de proteção (110), mas estão em contato, e a extremidade proximal (20) do DIU (120) é engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); e) assim preparar o conjunto do dispositivo de inserção.
[0148] A posição do tubo de proteção (110) no passo b) pode ser determinada usando as marcações visuais ou tácteis no tubo de proteção (110), e/ou manipulo e/ou êmbolo (102). A tensão sobre a coluna (130) pode ser liberada ou mantida antes da inserção.
[0149] Com referência às Figuras 12 a 15, o conjunto do dispositivo de inserção (160) pode ser preparado por um método alternativo que compreende os seguintes passos: a) colocar (Figura 12, Figura 13), a coluna de extração (130) sob tensão (por exemplo, fixando o manipulo), de modo que a extremidade proximal (20) do DIU (120) seja acoplada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); e b) avançar parcialmente (Figura 14), o tubo de proteção (110) e o DIU (120) para frente (Figura 15), até que as asas (122) do DIU são cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) parcialmente salientes (de preferência estão metade para fora) desde o tubo de proteção (110), mas estão em contato; c) preparar deste modo o conjunto do dispositivo de inserção (160).
[0150] Os passos são realizados sem ativar engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110), de modo que o tubo de proteção (110) possa deslizar em relação ao êmbolo (102). A tensão sobre a coluna (130) pode ser liberada ou mantida antes da inserção.
[0151] Com referência às Figuras 33-34, o conjunto do dispositivo de inserção (160) pode ser preparado por um método alternativo adicional que compreende os seguintes passos: a) avançar parcialmente (Figura 33), o tubo de proteção (110) e o DIU (120) para frente, deslizando a braçadeira (116), até que a primeira posição discreta (P1) seja alcançada (Figura 33), e ativar o engate por atrito da braçadeira (116) contra a superfície de contato de atrito (152) do membro longitudinal (150) b) colocar (Figura 33, 34) a coluna de extração (130) sob tensão de modo a que a extremidade proximal (20) do DIU (120) engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102), e as asas (122) do DIU estejam cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) parcialmente salientes (de preferência estão a metade para fora) desde o tubo de proteção (110), mas estão em contato; c) desse modo preparar o conjunto do dispositivo de inserção (160).
[0152] A tensão sobre a coluna (130) pode ser liberada ou mantida antes da inserção.
[0153] A invenção também se refere a um método para inserir e posicionar o DIU (120) através da utilização do conjunto do dispositivo de inserção.
[0154] O conjunto do dispositivo de inserção pode ter sido previamente preparado com um DIU (120) de modo que as asas (122) do DIU (120) estejam cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) parcialmente salientes (de preferência estão a metade para fora) desde o tubo de proteção (110), mas estão se tocando. O conjunto do dispositivo de inserção pode ter sido preparado utilizando um dos métodos aqui descritos. Com referência às Figuras 16-23 um método para a inserção do DIU (120), utilizando um conjunto do dispositivo de inserção da invenção compreende os seguintes passos: a) ativar o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110), de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102); b) avançar (Figura 16) a extremidade distal do conjunto do dispositivo de inserção através do canal cervical (220) e parcialmente para dentro da cavidade uterina (222); c) liberar (Figura 17) o engate por atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110); d) extrair (Figura 17) o tubo de proteção (110), de tal modo que as asas (122) do DIU (120) estejam descobertas desde o tubo de proteção (110), mas a haste central (124) continua a ser coberta pelo tubo de proteção (110); e) ativar (Figura 18) o engate por atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110), de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102); f) avançar (Figura 18) ainda mais a extremidade distal do conjunto do dispositivo de inserção para dentro da cavidade uterina (222); e g) extrair o dispositivo de inserção (100) e extrair o tubo de proteção (110), ao mesmo tempo (Figura 19) ou sequencialmente (Figura 20, Figura 21); h) assim inserir e posicionar o DIU (120).
[0155] No passo b), o conjunto do dispositivo de inserção pode ser avançado até que a ponta distal do tubo de proteção (110) tiver atingido um seção média na cavidade uterina (222). No passo f), o conjunto do dispositivo de inserção pode ser avançado até que o DIU aberto (120) tiver atingido o fundo (230). Para facilitar a colocação nos passos b) e f), o tubo de proteção (110) do conjunto do dispositivo de inserção pode ser provido com um flange (114) aqui descrito em outro lugar. Quando o flange (114) entra em contato com a parede da entrada do colo (210) No passo b), ele atua como um batente, indicando que a ponta distal do tubo de proteção (110) atingiu um seção média na cavidade uterina (222). Quando o flange (114) contata com a parede de entrada do colo (210) no passo f), ele atua como um batente, indicando que o DIU (120) atingiu o fundo (230). As Figuras 16, 17, e 18 mostram a coluna (130) sob tensão durante a inserção, no entanto, isto é opcional. Entre o b) e c), a tensão na coluna de extração (130) pode ser liberada se a coluna está sob tensão, a coluna pode, posteriormente, ser segura sem tensão, aos meios de fixação (108) ou mantidas sob o polegar ou o dedo para impedir o embaraço. Entre os passos f) e g), em que a coluna está ainda sob tensão, ou em que a coluna tenha sido fixada aos meios de fixação (108), ou manter para impedir o embaraçamento, pode ser totalmente liberada.
[0156] No que diz respeito ao passo g), quando o dispositivo de inserção (100) e o tubo de proteção (110) são extraídos simultaneamente, (Figura 19), o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) é mantido, de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102). No que diz respeito ao passo g), quando o dispositivo de inserção (100) e tubo de proteção (110) são extraídos sequencialmente, o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) é liberado (Figura 20), então, o dispositivo de inserção (100) é extraído (Figura 20), seguindo-se a extração do tubo de proteção (Figura 21).
[0157] Com referência às Figuras 35-38 um método alternativo para a inserção do DIU (120), utilizando um conjunto de dispositivo de inserção da invenção compreende os passos de: a) ativar o engate por atrito da braçadeira (116) do tubo de proteção (110) contra a superfície de contato de atrito (152) na primeira posição discreta (P1), de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102); b) avançar (Figura 35) a extremidade distal do conjunto do dispositivo de inserção através do canal cervical (220) e parcialmente para dentro da cavidade uterina (222); c) liberar (Figura 36) o engate por atrito da braçadeira (116) do tubo de proteção (110) da superfície de contato de atrito (152); d) retrair (Figura 36) o tubo de proteção (110), deslizando a braçadeira (116) para a segunda posição discreta (P2), de modo que as asas (122) do DIU (120) estejam descobertas desde o tubo de proteção (110), mas a haste central (124) permanece coberta pelo tubo de proteção (110); e) ativar (Figura 36) o engate por atrito da braçadeira (116) do tubo de proteção (110) contra a superfície de contato de atrito (152), de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) na segunda posição discreta (P2); f) avançar (Figura 37) ainda mais a extremidade distal do conjunto do dispositivo de inserção para dentro da cavidade uterina (222); e g) liberar (Figura 37) o engate por atrito da braçadeira (116) do tubo de proteção (110) da superfície de contato de atrito (152); h) retrair (Figura 38) o tubo de proteção (110), deslizando a braçadeira (116) para a terceira posição discreta (P3), de modo que a haste central (124) esteja descoberta a partir do tubo de proteção (110); i) extrair o dispositivo de inserção (100); j) assim inserir e posicionar o DIU (120).
[0158] No passo b), o conjunto do dispositivo de inserção pode ser avançado até que a ponta distal do tubo de proteção (110) tiver atingido um seção média na cavidade uterina (222). No passo f), o conjunto do dispositivo de inserção pode ser avançado até que o DIU aberto (120) tiver atingido o fundo (230). Para facilitar a colocação nos passos b) e f), o tubo de proteção (110) do conjunto de inserção pode ser provido com um flange (114) aqui descrito em outro lugar. Quando o flange (114) entre em contato com a parede da entrada do colo (210) No passo b), ele atua como um batente, indicando que a ponta distal do tubo de proteção (110) atingiu uma seção média na cavidade uterina (222). Quando o flange (114) entra em contato com a parede da entrada do colo (210) No passo f), ele atua como um batente, indicando que o DIU (120) atingiu o fundo (230). No que diz respeito ao passo g), o dispositivo de inserção (100) e o tubo de proteção (110) são extraídos simultaneamente.
[0159] O que se segue descreve um método alternativo adicional para a inserção e o posicionamento de um dispositivo intrauterine (DIU) (120), através da utilização de um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o membro longitudinal (150) compreende um mecanismo de aperto. O referido método compreendendo os passos seguintes: a) cobrir o DIU (120) com o tubo de proteção (110), enquanto se mantém a coluna de extração (130) relaxada; b) avançar parcialmente o dispositivo de inserção (100) dentro do canal cervical (220), enquanto ativando o mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração (130) sob tensão; c) extrair parcialmente o tubo de proteção (110), enquanto desativando o mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração (130) sob tensão, de tal modo que as asas (122) do DIU (120) se desenrolem e sejam descobertas a partir do tubo de proteção (110); d) avançar completamente o dispositivo de inserção (100) para dentro do canal cervical (220), enquanto ativando o mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração (130) sob tensão, e e) extrair totalmente o dispositivo de inserção (100), enquanto ativando o mecanismo de aperto (106), enquanto liberando a tensão na coluna de extração (130).
[0160] É dada a seguir, uma explicação mais detalhada para preparar, inserir e posicionar o dispositivo intrauterine em forma de T (120) com referência a um exemplo específico e às Figuras 13-19. O seguinte procedimento pode ser utilizado.
[0161] Para preparar para a inserção, a embalagem esterilizada é cuidadosamente aberta. O DIU (120) já se encontra em uma relação de configuração correta para o dispositivo de inserção, como mostrado nas Figuras 8 e 12, e não há necessidade de alinhar o dispositivo intrauterino (120) ou para enfiar a coluna de extração (130) através do tubo de proteção (110). O DIU (120) está posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo. Na configuração embalada como mostrado nas Figuras 8 e 12, a coluna de extração (130) está relaxada (isto é, não está sob tensão dos meios de fixação (108)), o tubo de proteção (110) está totalmente retraído em relação ao êmbolo (102) e a superfície de contato de atrito (152) não está engatada contra o tubo de proteção (110), em outras palavras o mecanismo de aperto em forma de pinça (106) está relaxado.
[0162] Em um segundo passo preparatório (preparação), o dispositivo de inserção (100) é preparado como mostrado na Figura 13. O tubo de proteção (110) é parcialmente avançado na direção distai (30), enquanto a coluna de extração (130) é mantida sob tensão. No sentido de avançar o tubo (110), a superfície de contato de atrito (152) mantém-se em um estado de não engate contra o tubo de proteção (110), por outras palavras, o mecanismo de aperto em forma de pinça (106) mantém-se relaxado. A haste central (124) do DIU (120) está coberta pelo tubo de proteção (110). Em um terceiro passo de preparação, o dispositivo de inserção (100) é ainda preparado, como mostrado na Figura 14. A coluna de extração (130) é mantida sob tensão e presa firmemente com os meios de fixação (108). O tubo de proteção (110) é avançado (Figura 15) sobre o DIU (120). O tubo de proteção (110) pode ser avançado completamente sobre o DIU (120) para cobrir não apenas a haste central (124), mas também as asas dobradas (122). Alternativamente, o tubo de proteção (110) pode ser avançado parcialmente sobre o DIU (120) para fazer com que as asas (122) dobrem, de modo que, pelo menos, as pontas das asas se encontrem expostas. A superfície de contato de atrito (152) mantém-se em um estado de não engate contra o tubo de proteção (110), em outras palavras, o mecanismo de aperto em forma de pinça (106) mantém-se relaxado.
[0163] Em um primeiro passo de inserção, o dispositivo de inserção (100) é avançado para dentro do canal cervical (220), como ilustrado na Figura 16. A coluna de extração (130) está sob tensão e firmemente fixada ao mecanismo de fixação (108). A superfície de contato de atrito (152) está engatada por atrito contra o tubo de proteção (110), por outras palavras, o mecanismo de aperto (106) está bloqueado. Isto é de modo que o tubo de proteção (110) está imobilizado em relação ao êmbolo (102). Esta configuração assegura que o DIU (120) mantém-se completamente coberto, durante a inserção para dentro do canal cervical (220).
[0164] Durante um segundo passo de inserção, ilustrado na Figura 17, a extremidade distai (30) do tubo de proteção (110) atingiu um ponto a meio caminho no canal cervical (220). A coluna de extração (130) permanece sob tensão e firmemente presa ao mecanismo de fixação (108). A superfície de contato de atrito (152) está liberada do engate por atrito contra o tubo de proteção (110), por outras palavras, o mecanismo de aperto em forma de pinça (106) está relaxado. Isto permite a retração parcial na direção proximal (20) do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102). Esta retração parcial descobre as asas (122) do DIU (120), que dobra para fora no útero (200).
[0165] Durante o terceiro passo de inserção, o dispositivo de inserção (100) está totalmente avançado até que seja atingido fundo uterino, como mostrado na Figura 18. A coluna de extração (130) permanece sob tensão e firmemente presa ao mecanismo de fixação (108). A superfície de contato de atrito (152) está engatada por atrito contra o tubo de proteção (110), por outras palavras, o mecanismo de aperto (106) está bloqueado. Isto é de modo que o tubo de proteção (110) seja imobilizado em relação ao êmbolo (102). Isso garante que o DIU (120) mantém-se parcialmente coberto pelo tubo de proteção (110).
[0166] Um quarto passo de inserção, ilustrado na Figura 19, ocorre depois que o dispositivo de inserção (100) está totalmente avançado. A coluna de extração (130) é liberada dos meios de fixação (108) e a coluna de extração (130) já não está sob tensão. A superfície de contato de atrito (152) mantém-se com atrito contra o tubo de proteção (110), de modo que o tubo de proteção (110) seja imobilizado em relação ao êmbolo (102).
[0167] Em um passo final, o dispositivo de inserção (100) é extraído do útero (200) e do canal cervical (220), como mostrado na Figura 19. A coluna de extração (130) permanece relaxada, de modo que o DIU (120) é deixado para trás no útero (200). A superfície de contato de atrito (152) mantém-se engatada por atrito contra o tubo de proteção (110), de modo que o tubo de proteção (110) é imobilizado em relação ao êmbolo (102). Isto assegura que o tubo de proteção (110) é também extraído do útero (200) e do canal cervical (220).
[0168] A Figura 22 ilustra o DIU (120), o qual foi inserido, enquanto que a coluna de extração (130) ainda sai ao longo do canal cervical (220). O dispositivo de inserção (100), incluindo o tubo de proteção (110), foi completamente extraído.
[0169] A invenção também se refere à utilização de um dispositivo de inserção (100) ou um conjunto de dispositivo de inserção, como descrito pelas modalidades acima referidas, para inserção de um DIU.
Algumas Modalidades Adicionais da Invenção
[0170] Uma modalidade da invenção se refere a um dispositivo de inserção (100) para inserir e posicionar um dispositivo intrauterino (DIU), (120), o qual está fixado a uma coluna de extração (130), compreendendo o dito dispositivo de inserção (100): a) um êmbolo (102), que tem extremidades proximal e distai, ao longo do qual o tubo de proteção (110) pode deslizar, cuja extremidade distai é configurada para conexão desmontável com o DIU (120), cujo tubo de proteção (110) é configurado para cobrir o DIU (120) de forma deslizável; b) um manipulo (104), o qual está fixado à extremidade proximal do êmbolo (102) e que compreende ainda um mecanismo de aperto na forma de pinças (106); e por meio de cujo mecanismo de aperto (106) é adaptado para bloquear reversivelmente a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
[0171] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como aqui descrito, em que o êmbolo (102) e do manipulo (104) forma uma só peça.
[0172] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como descrito acima, em que o êmbolo (102) e o manipulo (104) são construídos a partir de um material polimérico, selecionado a partir de uma lista que compreende a resina de policarbonato, polipropileno e uma sua combinação.
[0173] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como descrito acima, em que o dispositivo de inserção (100) situa-se entre 15 e 35 cm de comprimento, em que o êmbolo (102) situa-se entre 10 e 30 cm de comprimento e em que o manipulo (104) situa-se entre 1 e 5 cm de largura.
[0174] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como descrito acima, em que o êmbolo (102) é pelo menos parcialmente, de preferência, totalmente sólido.
[0175] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como descrito acima, compreendendo ainda marcações graduadas sobre o êmbolo (102) configuradas para definir as posições ideais de um tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
[0176] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como descrito acima, em que a superfície do êmbolo (102) e/ou o mecanismo de aperto (106) é configurado para fornecer um aperto por atrito sobre o tubo de proteção (110).
[0177] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção, como descrito acima, compreendendo ainda serrilhados na superfície do êmbolo (102), e/ou o mecanismo de aperto (106) é configurado para fornecer um aperto por atrito sobre o tubo de proteção (110).
[0178] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o manipulo (106) é ainda mais provido de um meio de fixação (108) configurado para fixar a coluna de extração (130), opcionalmente sob tensão.
[0179] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como descrito acima, caracterizado pelo fato que o mecanismo de aperto (106) é configurado para aplicar uma força em uma direção radial em relação a um eixo central longitudinal do tubo de proteção (110) que bloqueia forma reversível a posição deslizante do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
[0180] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o mecanismo de aperto (102) aplica forças radiais diametralmente opostas ao tubo de proteção (110).
[0181] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como descrito acima, que compreende ainda mais o tubo de proteção (110) tendo um lúmen central, através da qual o êmbolo (102) é disposto, em que a extremidade distal do tubo de proteção (110) é configurada para cobrir o dispositivo intrauterine (DIU) (120).
[0182] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), como descrito acima, em que o tubo de proteção (110) é construído a partir de um material polimérico.
[0183] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o tubo de proteção (110) compreende ainda mais marcações graduadas configuradas para medira posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
[0184] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o tubo de proteção (110) compreende ainda mais um indicador de colar configurado para medir a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
[0185] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, compreendendo ainda mais um par de asas (122) fixo a uma haste central (124), posicionada na extremidade distal do embolo (102).
[0186] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o dispositivo intrauterino em forma de T (DIU) (120) é revestido ou impregnado com um medicamento.
[0187] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o dispositivo intrauterino em forma de T (DIU) (120) é parcialmente ou completamente construído de um material biocompatível, um material polimérico, polietileno, cobre, ouro, prata ou uma combinação deles.
[0188] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o dispositivo intrauterine em forma de T (DIU) (120) é configurado como uma contracepção ou como um tratamento para menorragia.
[0189] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que as asas (122) do DIU (120) são configuradas para dobrar ou desdobrar em resposta ao movimento deslizável de um tubo de proteção (110) que cobre ou descobre as asas (122) do DIU (120).
[0190] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que o DIU compreende ainda mais uma coluna de extração (130) fixa em uma extremidade, preferencialmente a uma haste (124).
[0191] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que a coluna de extração (130) passa através do tubo de proteção (110) da extremidade distai (30) para a extremidade proximal (20).
[0192] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que a coluna de extração (130) é construída de poliamida.
[0193] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, configurado de tal forma que a tensão aplicada à coluna de extração (130) mantém o DIU (120) em contato com a extremidade distai (30) do embolo (100) enquanto o tubo de proteção é avançado pelo menos parcialmente sobre o DIU.
[0194] Outra modalidade da invenção refere-se a um dispositivo de inserção (100), tal como descrito acima, em que uma extremidade proximal (20) da coluna de extração (130) é fixada permanentemente ao manipulo (104), e sob tensão para manter o DIU (120) em contato com a extremidade distal do embolo (102).
[0195] Outra modalidade da invenção refere-se a um método para inserir e posicionar um dispositivo intrauterino DIU (120) pela utilização de um dispositivo de inserção (100) como descrito acima, o referido método compreendendo os passos de: a) cobrir o DIU (120) com um tubo de proteção (110), enquanto mantendo a coluna de extração (130) relaxada; b) avançar parcialmente o dispositivo de inserção (100) para dentro do canal cervical, enquanto ativando o mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração sob tensão; c) extrair parcialmente o tubo de proteção (110), enquanto desativando o mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração (130) sob tensão, de tal modo que as asas (122) do DIU (120) são descobertas a partir do tubo de proteção (110); d) fazer avançar completamente o dispositivo de inserção (100) para dentro do canal cervical, enquanto que a ativação do mecanismo de aperto (106), enquanto se mantém a coluna de extração (130) sob tensão, e e) extrair totalmente o dispositivo de inserção (100), enquanto ativando o mecanismo de aperto (106), enquanto que liberando a tensão na coluna de extração (130).
[0196] Outra modalidade da invenção refere-se ao uso de um dispositivo de inserção (100), como descrito acima para inserção de um DIU.

Claims (16)

1. Dispositivo de inserção (100), tendo uma extremidade proximal (20) e extremidade distai (30), para a inserção e o posicionamento de um dispositivo intrauterino (DIU), (120) o qual está fixado a uma coluna de extração (130), compreendendo o dito dispositivo de inserção (100): a) um êmbolo (102), tendo um eixo geométrico central longitudinal, configurado para montagem deslizável de um tubo de proteção oco (110), sendo a extremidade distai (30) do êmbolo (102) configurada para conexão desmontável com o DIU (120), cujo tubo de proteção (110) está configurado para cobrir de forma deslizante o DIU (120); b) um manipulo (104) fixado à extremidade proximal (20) do êmbolo (102); e c) um membro longitudinal (150), o qual se estende na direção distai (30) em relação ao êmbolo (102), cujo membro longitudinal (150) contém uma superfície de contato de atrito (152) contra a qual o tubo de proteção (110) pode engatar por atrito, caracterizado pelo fato de que o membro longitudinal (150) faz parte do manipulo (104), em que o engate por atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) é atuada manualmente e em que o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110) aumenta a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102).
2. Dispositivo de inserção (100) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro longitudinal (150) está em relação essencialmente fixa ao êmbolo (102), e é configurado para receber uma força em uma direção substancialmente radial em relação ao eixo geométrico central longitudinal do êmbolo (102), em que a força é aplicada pelo tubo de proteção (110) por acionamento manual do tubo de proteção (110).
3. Dispositivo de inserção (100) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a superfície de contato de atrito (152) é compreendida em um trilho de guia longitudinal (156), em que o tubo de proteção (110) é provido na extremidade proximal (20), com uma braçadeira (116), e em que o trilho de guia longitudinal (156) e a braçadeira (116) estão conectadas de forma deslizante.
4. Dispositivo de inserção (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o membro longitudinal (150) compreende uma ranhura de guia longitudinal (151) e a braçadeira (116) está disposta com uma saliência em forma de T (153), ao longo da qual a saliência em forma de T (153) engata a ranhura de forma deslizante, permitindo que o tubo de proteção (110) deslize em relação ao membro longitudinal (150).
5. Dispositivo de inserção (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que o êmbolo (102) é disposto com uma ranhura longitudinal para receber a coluna de extração (130).
6. Dispositivo de inserção (100) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que o êmbolo termina em uma ponta distai configurado para acoplar de forma desmontável à extremidade proximal (20) da haste central (124) do DIU (120).
7. Dispositivo de inserção de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende ainda o tubo de proteção (110) tendo um lúmen central, através da qual o êmbolo (102) está disposto, em que a extremidade distai (30) do tubo de proteção (110) é configurado para receber o dispositivo intrauterino (DIU) (120).
8. Conjunto de dispositivo de inserção de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o tubo de proteção (110) compreende ainda mais um flange (114), opcionalmente, deslizante, sobre a superfície do tubo de proteção (110), configurada para encostar, com a entrada do colo (210) para proibir inserção adicional do tubo de proteção (110) para dentro da cavidade uterina (222).
9. Dispositivo de inserção de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que: - o DIU (120) é um DIU em forma de T que compreende um par de asas (122) cada uma delas tendo uma ponta de asa arredondada, cujas asas são fixadas a uma haste central (124), o dito DIU (120) posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102); - o tubo de proteção (110) é afixado em relação fixa a um primeiro elemento de contato discreto (170) e o êmbolo (102) é fixado em relação fixa a um segundo elemento de contato discreto (172), o primeiro (170) e segundo (172) elementos de contato discreto estando em relação deslizável um ao outro e configurados de tal forma que eles engatam em conjunto com atrito de modo a aumentar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) seletivamente em uma primeira posição discreta (P1) a qual corresponde a uma posição do tubo de proteção (110), onde ele cobre pelo menos uma parte das asas (122) do DIU (120) quando a haste central (124) do DIU (120) é engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102).
10. Dispositivo de inserção de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que - o DIU (120) é um DIU em forma de T que compreende um par de asas (122) cada uma delas tendo uma ponta de asa arredondada, cujas asas são fixadas a uma haste central (124), o dito DIU (120) posicionado na extremidade distal (30) do êmbolo (102); - o tubo de proteção (110) é afixado em relação fixa a um terceiroelemento de contato discreto (170') e o êmbolo (102) é fixado em relação fixa a um quarto elemento de contato discreto (174), o terceiro (170') e quarto (174) elementos de contato discreto estando em relação deslizável um ao outro e configurados de tal forma que eles engatam em conjunto com atrito de modo a aumentar a resistência ao deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) seletivamente em uma segunda posição discreta (P2) a qual corresponde a uma posição do tubo de proteção (110), onde ele cobre pelo menos uma parte da haste central do DIU (120), e as asas estão desdobradas quando parte da haste central (124) do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102).
11. Dispositivo de inserção de acordo com a reivindicação 10, incorporando as características da reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que, o primeiro (170) e terceiro (170') elementos de contato discreto são uma e a mesma coisa.
12. Dispositivo de inserção de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado pelo fato de que: - o DIU (120) é um DIU em forma de T que compreende um par de asas (122) cada uma delas tendo uma ponta de asa arredondada, cujas asas são fixadas a uma haste central (124), o dito DIU (120) posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102); - o tubo de proteção (110) é afixado em relação fixa a um quinto elemento de contato discreto (170") e o êmbolo (102) é fixado em relação fixa a um sexto elemento de contato discreto (176), o quinto (170") e sexto (176) elementos de contato discreto estando em relação deslizável um ao outro e configurados de tal forma que eles engatam, assim parando o deslizamento do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102) seletivamente em uma terceiro posição discreta (P3) a qual corresponde a uma localização do tubo de proteção (110), onde a haste central do DIU (120), está descoberta quando haste central (124) do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102).
13. Dispositivo de inserção de acordo com a reivindicação 12, que incorpora as características das reivindicações 9 e 10, caracterizado pelo fato de que o primeiro (170), terceiro (170') e quinto (170"), elementos de contato discreto são uma e a mesma coisa.
14. Conjunto de dispositivo de inserção (100), caracterizado pelo fato de que compreende: - um dispositivo de inserção como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 4, 6 ou 9 a 13, incorporando as características das reivindicações 5 e 7, e - um dispositivo intrauterino na forma de T (DIU) (120) que compreende um par de asas (122) cada uma tendo uma ponta de asa arredondada, cujas asas são fixadas a uma haste central (124), o dito DIU (120) posicionado na extremidade distai (30) do êmbolo (102), em que o DIU compreende ainda mais uma coluna de extração (130) fixada em uma extremidade, de preferência à haste (124), em que a coluna de extração (130) passa ao longo da ranhura longitudinal para receber a coluna de extração (130).
15. Método de preparação para inserção dentro do canal cervical (222) de um conjunto de dispositivo de inserção como definido na reivindicação 14, provido de um DIU (120) posicionado com as asas (110) fora do tubo de proteção (110), caracterizado pelo fato de que compreende os passos de: a) manter a coluna de extração (130) descontraída; b) avançar parcialmente o tubo de proteção (110) distalmente sobre o êmbolo (102) até que o tubo de proteção (110) esteja posicionado de tal modo que as pontas das asas do DIU (120) estivessem parcialmente salientes do tubo de proteção (110) mas estão tocando, quando a haste central do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); c) ativar o engate de atrito da superfície de contato de atrito (152) contra o tubo de proteção (110), de modo a fixar a posição do tubo de proteção (110) em relação ao êmbolo (102); e d) prover tensão à coluna de extração (130), na qual o DIU (120) penetra no interior do lúmen central do tubo de proteção até que as asas (122) do DIU estejam cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) salientam-se parcialmente (de preferência estão metade fora) do tubo de proteção (110), mas estão tocando, e a extremidade próxima (20) do DIU (120) está engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); e) preparar assim o conjunto de inserção.
16. Método de preparação, para inserção dentro do canal cervical (222) de um conjunto de dispositivo de inserção como definido na reivindicação 14, provido com um DIU (120) posicionado com as asas (110) fora do tubo de proteção (110) caracterizado pelo fato de que compreende os passos de: a) colocar a coluna de extração (130) sob tensão de modo que a extremidade proximal (20) do DIU (120) seja engatada com a extremidade distai (30) do êmbolo (102); e b) avançar parcialmente o tubo de proteção (110) distalmente sobre o êmbolo (102), até que as asas (122) do DIU estejam cobertas pelo tubo de proteção (110) e as pontas das asas (126) do DIU (120) se salientam parcialmente do tubo de proteção (110), mas estão se tocando; c) preparar assim, o conjunto de inserção.
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