BR112013003961B1 - vidraça transparente tendo um revestimento aquecível e método para produzir uma vidraça transparente - Google Patents

Abstract

VIDRAÇA TRANSPARENTE TENDO UM REVESTIMENTO AQUECÍVEL E MÉTODO PARA PRODUZIR UMA VIDRAÇA TRANSPARENTE. A invenção refere-se a um painel transparente com um revestimento condutivo, que é eletricamente conectado a um revestimento eletricamente aquecível que se estende pelo menos sobre uma parte da vidraça e a pelo menos dois primeiros eletrodos fornecidos para conexão elétrica aos dois terminais de uma fonte de tensão tal que se aplicando uma tensão de alimentação, uma corrente de aquecimento flui sobre um campo de aquecimento formada entre os dois primeiros eletrodos. O campo de aquecimento inclui pelo menos uma zona isenta de revestimento. De acordo com o propósito da invenção, pelo menos um eletrodo secundário fornecido para conexão elétrica a um terminal da fonte de tensão é disposto, que tem pelo menos uma seção de fornecimento disposta pelo menos em seções na zona isenta de revestimento e uma ou uma pluralidade de seções de conexão conectadas à seção de fornecimento, em que as seções de conexão estendem-se, em cada caso, partindo da zona isenta de revestimento, para uma seção do campo de aquecimento, que está situado entre a zona isenta de revestimento e o eletrodo primário fornecido para conexão ao outro terminal da (...).

Description

[0001] A invenção no geral diz respeito a uma vidraça transparente tendo um revestimento eletricamente aquecível de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.

[0002] Vidraças transparentes tendo uma camada de aquecimento elétrica são bem conhecidas por si e já foram descritas muitas vezes na literatura de patente. Apenas a título de exemplo, referência é feita neste com relação aos Pedidos de Patente Publicados Alemães DE 102008018147 A1 e DE 102008029986 A1. Em veículos a motor, elas são frequentemente usadas como para-brisas, uma vez que, por lei, o campo visual central não deve ter nenhuma restrição da visão, com a exceção de fios de aquecimento. Por meio do calor gerado pela camada de aquecimento, umidade condensada, gelo e neve podem ser removidos em um curto tempo. Usualmente, tais vidraças são produzidas como vidraças compostas, em que duas vidraças individuais são unidas entre si por uma camada de adesivo termoplástico. A camada de aquecimento pode ser aplicada em uma das superfícies internas das vidraças individuais, com, entretanto, outras estruturas também conhecidas, em que a camada de aquecimento está situada em um carregador que está disposto entre as duas vidraças individuais.

[0003] A camada de aquecimento é de modo usual eletricamente conectada a pelo menos um par de eletrodos coletores em forma de faixa ou fita (“barras coletoras”), que são intencionados a introduzir a corrente de aquecimento tão uniformemente quanto possível no revestimento e para distribuí-lo amplamente. Para uma aparência atrativa estética da vidraça, as barras coletoras opacas são cobertas por faixas de ocultação opacas.

[0004] No geral, a saída de aquecimento específica Pspec de um revestimento aquecível pode ser descrita pela fórmula Pspec = U2/(Rn D2), onde U é a tensão de alimentação, Rn é a resistência da folha elétrica do revestimento, e D é a distância entre as duas barras coletoras. A resistência da folha Rn do revestimento é, com os materiais correntemente usados em produção em série industrial, na ordem de uns poucos ohms por unidade quadrada de área (Ω/α).

[0005] De modo a obter uma saída de aquecimento satisfatória para o propósito desejado com a tensão na placa de 12 a 24 volts de modo padrão disponível em veículos a motor, as barras coletoras devem ter a menor distância D possível entre elas. Em luz do fato que a resistência R do revestimento aquecível aumenta com o comprimento do caminho da corrente e uma vez que as vidraças do veículo a motor são usualmente mais amplas do que elas são altas, as barras coletoras estão tipicamente dispostas ao longo das bordas de vidraça de topo e fundo tal que a corrente de aquecimento possa fluir por intermédio do caminho mais curto da altura da vidraça de janela.

[0006] Mas, vidraças com uma camada de aquecimento elétrica bloqueiam radiação eletromagnética relativamente forte tal que, em particular em veículos a motor com um para-brisa aquecível, tráfego de dados de rádio pode ser significantemente comprometido. Consequentemente, os para-brisas aquecíveis são frequentemente fornecidos com zonas isentas de revestimento (“janelas de comunicações ou janelas de sensor”), que são completamente permeáveis pelo menos para certas faixas do espectro eletromagnético, para assim possibilitar tráfego de dados livre de problemas. As zonas isentas de revestimento, em que dispositivos eletrônicos, tais como sensores e semelhantes, estão frequentemente situados, estão comumente dispostas na adjacência da borda da vidraça de topo, onde elas podem ser completamente canceladas pelas faixas de ocultação superiores.

[0007] Entretanto, as zonas isentas de revestimento compreendem as propriedades elétricas da camada de aquecimento, afetando, pelo menos de modo local, a distribuição de densidade de corrente da corrente de aquecimento que segue através da camada de aquecimento. Atualmente, elas causam uma distribuição da saída de aquecimento altamente não homogênea, com a saída de aquecimento abaixo e na área circundando as zonas isentas de revestimento claramente reduzidas. Por outro lado, sítios com uma densidade de corrente particularmente alta (“ponto de aquecimento”) aparecem, em que a saída de aquecimento é altamente aumentada. Como um resultado, temperaturas de vidraça locais muito altas podem aparecer o que apresenta um risco de queimar e impor grande estresse térmico nas vidraças. Em adição, pontos de adesão das partes montadas neste podem ser soltas.

[0008] Em contraste, o objetivo da presente invenção consiste em melhorar vidraças genéricas de modo que a vidraça seja aquecível com pelo menos uma distribuição virtualmente uniforme da saída de aquecimento. A geração de pontos quentes deve ser impedida de forma confiante e com segurança. Este e outros objetivos são efetuados de acordo com o propósito da invenção através de uma vidraça transparente com as características da reivindicação independente. As formas de realização vantajosas da invenção são indicadas pelas características das reivindicações dependentes.

[0009] Em termos genéricos, a vidraça transparente compreende um revestimento eletricamente aquecível (condutor) transparente, que se estende pelo menos sobre uma parte substancial da área da vidraça, em particular, sobre seu campo visual. O revestimento eletricamente aquecível é eletricamente conectado a pelo menos dois primeiros eletrodos fornecidos para conexão elétrica aos dois terminais de uma fonte de tensão tal que através da aplicação de uma tensão de alimentação, uma corrente de aquecimento flui sobre um campo de aquecimento formado entre os dois primeiros eletrodos. Tipicamente, os dois primeiros eletrodos são implementados, em cada caso, na forma de um eletrodo em forma de faixa ou fita (eletrodo de coleta ou grade de coleta ou barra de coleta) para a introdução e ampla distribuição da corrente no revestimento aquecível. Por exemplo, os primeiros eletrodos são, para este propósito, galvanicamente conectados à camada de aquecimento. O termo “campo de aquecimento” assim se refere, neste ponto, à parte aquecível do revestimento eletricamente aquecível que está situado entre os dois primeiros eletrodos tal que uma corrente de aquecimento pode ser introduzida.

[0010] Na vidraça de acordo com a invenção, o campo de aquecimento inclui pelo menos uma zona isenta de revestimento em que nenhuma camada de aquecimento está presente. A zona isenta de revestimento é delimitada por uma borda de zona formada pelo menos em seções pelo revestimento aquecível. Em particular, a zona isenta de revestimento tem uma borda de zona circunferencial, que é formada (completamente) pelo revestimento aquecível. A zona isenta de revestimento pode ser produzida, por exemplo, disfarçando-se no tempo de aplicação da camada de aquecimento em um substrato ou através da remoção da camada de aquecimento, por exemplo, através da ablação mecânica ou química depois da aplicação do revestimento eletricamente aquecível.

[0011] De acordo com o propósito da invenção, a vidraça transparente é substancialmente distinta em que possui pelo menos um segundo eletrodo fornecido para a conexão elétrica a um terminal da fonte de tensão, cujo eletrodo está disposto pelo menos em seções, em particular com apenas uma seção de eletrodo na zona isenta de revestimento e é eletricamente conectado ao revestimento eletricamente aquecível tal que se aplicando uma tensão de alimentação, uma parte da corrente de aquecimento flui sobre uma região ou seção do campo de aquecimento, que está situado entre o segundo eletrodo ou a zona isenta de revestimento e o primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão.

[0012] O segundo eletrodo tem pelo menos uma seção de fornecimento disposta pelo menos em seções dentro da zona isenta de revestimento e uma ou uma pluralidade de seções de conexão conectadas à seção de fornecimento, em que as seções de conexão estendem-se, em cada caso, partindo da zona isenta de revestimento, pelo menos além de uma seção de borda da borda de zona. Esta seção de borda é formada através de uma seção do campo de aquecimento que está situada entre a zona isenta de revestimento e o primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão. Assim, a zona isenta de revestimento e o primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão estão situados nos lados oposta da dita seção do campo de aquecimento. Tipicamente, a seção de borda da borda de zona, além das quais as seções de conexão se estendem, está situada oposta ao, ou na adjacência imediata do primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão. Por exemplo, a dita seção de borda da borda de zona tem um curso pelo menos aproximadamente linear que se move paralelo a uma seção pelo menos aproximadamente linear do primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão. Em uma zona isenta de revestimento, por exemplo, pelo menos aproximadamente retangular, cujas bordas estão dispostas em paralelo ou perpendicular aos primeiros eletrodos lineares, a corrente de aquecimento é introduzida, para este propósito no revestimento aquecível por intermédio da seção de borda oposta ao primeiro eletrodo. Esta seção de borda tem uma distância mais curta ao primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão.

[0013] Em geral, o segundo eletrodo é implementado tal que a corrente de aquecimento pode ser introduzida (amplamente) distribuída no revestimento aquecível. O segundo eletrodo tem, para este propósito, um ou preferivelmente uma pluralidade de seções de conexão que se estendem além da borda do revestimento aquecível ligando à zona isenta de revestimento e que estão eletricamente conectados ao revestimento eletricamente aquecível de modo a introduzir a corrente de aquecimento (amplamente) distribuída no revestimento. As seções de conexão são, para este propósito, vantajosamente implementadas com extremidades livres, em particular na forma de protrusões, que, preferivelmente, ressaltam ao ou se projetam para o primeiro eletrodo fornecido para conexão elétrica ao outro terminal da fonte de tensão. Vantajosamente, as seções de conexão estão dispostas homogeneamente distribuídas sobre a dita seção de borda, preferivelmente próximas entre si com uma distância igual entre estas. As seções de conexão podem estar dispostas, por exemplo, como o dente de um pente ou como um pente. Esta medida permite obter uma introdução particularmente uniforme da corrente de aquecimento no revestimento aquecível. As seções de conexão podem ser dispostas, em particular, perpendiculares à seção de borda, além das quais estas se estendem.

[0014] Vantajosamente, na vidraça de acordo com a invenção, uma diferença em potencial pode ser estabelecida entre o segundo eletrodo disposto pelo menos em seções na zona isenta de revestimento e o primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão tal que a distribuição de densidade de corrente da corrente de aquecimento no revestimento aquecível é pelo menos virtualmente homogênea. Similarmente, a homogeneização da distribuição da saída de aquecimento no revestimento aquecível pode ser obtida, por meio da qual, em particular, os sítios com saída de aquecimento reduzida ou aumentada (ponto de aquecimento) podem ser evitados.

[0015] Por meio do segundo eletrodo disposto pelo menos em seções na zona isenta de revestimento, a distribuição de calor na camada de aquecimento pode ser seletivamente influenciada. Uma vantagem particular resulta do fato de que o segundo eletrodo está disposto pelo menos com uma seção de eletrodo dentro da zona isenta de revestimento tal que, neste ponto, nenhuma alimentação de corrente de aquecimento pelos dois primeiros eletrodos pode fluir da camada de aquecimento no segundo eletrodo. Assim, um aquecimento adicional indesejado (por exemplo, local) do segundo eletrodo com o risco da formação do ponto de aquecimento pode ser evitado. Por outro lado, tal efeito é tipicamente antecipado se o segundo eletrodo é, por exemplo, aplicado à camada de aquecimento em torno da zona isenta de revestimento.

[0016] Outra vantagem do segundo eletrodo disposto pelo menos em seções na zona isenta de revestimento resulta do fato de que a adesão de, por exemplo, uma pasta de impressão metálica a, por exemplo, um substrato de vidro é tipicamente melhor do que ao o revestimento aquecível. Isto é verdade, em particular, para uma pasta de impressão prata aplicada em um processo de impressão, através da qual uma adesão particularmente boa ao vidro pode ser obtida. Isto permite uma melhora significante da durabilidade, em particular, à resistência a arranhões, do segundo eletrodo.

[0017] Outra vantagem do segundo eletrodo disposto pelo menos em seções na zona isenta de revestimento resulta da ação de aquecimento do segundo eletrodo dentro da zona isenta de revestimento. Com tal projeto do segundo eletrodo, qualquer resíduo de gelo ou água condensada na região da zona isenta de revestimento pode ser evitado pelo calor retirado pelo segundo eletrodo.

[0018] Como já indicado, o segundo eletrodo é fornecido para conexão a um terminal da fonte de tensão, com este sendo vantajoso com relação ao segundo eletrodo a ser eletricamente conectado com o primeiro eletrodo fornecido para conexão a um terminal da fonte de tensão tal que o segundo eletrodo não requer nenhuma conexão elétrica separada à fonte de tensão. Alternativamente, também seria possível, entretanto, que o segundo eletrodo tenha uma conexão separada à fonte de tensão. De maneira particularmente vantajosa, o segundo eletrodo e o primeiro eletrodo fornecido para conexão a um terminal da fonte de tensão são, para este propósito, implementados na forma de um elétrodo comum (único) tal que o segundo eletrodo é formado através de uma seção de eletrodo do primeiro eletrodo. Esta medida permite que a vidraça de acordo com a invenção seja produzida de maneira particularmente simples do ponto de vista técnico, em particular, por uma etapa de processo comum ou pela mesma etapa de processo.

[0019] De acordo com a invenção, a seção de fornecimento conectada às seções de conexão consiste de pelo menos duas partes de fornecimento (estruturalmente) separadas uma das outras, mas eletricamente conectadas umas as outras. Assim, o segundo eletrodo é descontínuo nas duas partes de fornecimento da seção de fornecimento, isto é, as duas partes de fornecimento não possuem contato de toque uma com a outra.

[0020] Neste ponto, é essencial que as duas partes de fornecimento tenham, em cada caso, uma seção de acoplamento, que é eletricamente conectada ao revestimento aquecível, por exemplo, através da impressão no revestimento aquecível. Além disso, as duas seções de acoplamento estão dispostas tal que estas estão galvanicamente conectadas entre si através do revestimento aquecível. O termo “seções de acoplamento” se refere aqui e a seguir àquelas regiões das duas partes de fornecimento da seção de fornecimento que são, em um lado, eletricamente conectadas ao revestimento aquecível e, no outro, galvanicamente acopladas entre si. Entretanto, isto não impede que as partes de fornecimento, em cada caso, também possam ter outras seções que, de fato, estão eletricamente conectadas ao revestimento aquecível, mas não são galvanicamente acopladas com as outras partes de fornecimento.

[0021] O segundo eletrodo, portanto, não possui nenhuma estrutura contígua, mas é formada pelas duas partes de fornecimento da seção de fornecimento separada entre si, e o revestimento eletricamente aquecível entre as duas seções de acoplamento, assim como a uma ou uma pluralidade de seções de conexão.

[0022] As duas seções de acoplamento das partes de fornecimento estão, para o propósito de uma ligação galvânica, dispostas (diretamente) adjacentes ou contíguas entre si, com as duas seções de acoplamento dispostas em justaposição e operando próximas entre si ou opostas entre si com certa distância entre estas. A distância entre as duas seções de acoplamento é preferivelmente selecionada tal que a corrente de aquecimento possa fluir pelo menos virtualmente sem a perda dos suportes de carga através do revestimento aquecível de uma seção de acoplamento a outra seção de acoplamento. Por exemplo, as seções de acoplamento têm, para este propósito, uma distância entre si que está na faixa de centímetro de numeral único ou menos.

[0023] Para ter certeza, a dissipação da energia elétrica dos eletrodos durante a energização com a corrente de aquecimento é relativamente baixa, entretanto, um aquecimento da seção de fornecimento do segundo eletrodo, em particular, no caso em que a seção de fornecimento tem uma forma sinuosa, não pode ser impedido. Assim, os sítios de local quente (ponto de aquecimento) podem possivelmente aparecer na região da seção de fornecimento. Por intermédio da divisão aqui proposta da seção de fornecimento em pelo menos duas partes de fornecimento separadas entre si, a ocorrência de tal ponto de aquecimento pode ser vantajosamente contrarreagida de maneira eficaz visto que a corrente de aquecimento é distribuída sobre uma área comparativamente maior.

[0024] Como já foi estabelecido, as duas seções de acoplamento estão dispostas adjacentes entre si, por meio de que estas podem, em particular, ter em cada caso, pelo menos um curso aproximadamente linear paralelo entre si, de modo a obter uma ligação galvânica particularmente eficaz através do revestimento eletricamente condutivo.

[0025] Em particular, uma das duas seções de acoplamento (“seção de acoplamento primária”) pode ser conectada ao primeiro eletrodo fornecido para conexão a um terminal da fonte de tensão e a outra seção de acoplamento (“seção de acoplamento secundária”) pode ser conectada a uma ou uma pluralidade de seções de conexão. Esta medida permite uma realização particularmente simples do ponto de vista técnico do segundo eletrodo dividido.

[0026] Preferivelmente, os eletrodos da vidraça transparente são produzidos no método de impressão, por exemplo, o método de impressão de tela ou serigrafia, que permite uma fabricação particularmente simples do ponto de vista técnico, econômica, e segura, em particular, das duas partes de fornecimento separadas, mas galvanicamente acopladas.

[0027] Alternativamente, também seria possível fabricar os dois primeiros eletrodos e/ou o segundo eletrodo, em cada caso, como componentes elétricos independentes e para conectá-los eletricamente ao revestimento aquecível, por exemplo, através da soldagem.

[0028] O segundo eletrodo tem pelo menos uma seção de fornecimento conectado às seções de conexão, cuja seção de fornecimento é composta, em uma forma de realização da invenção, de uma porção de revestimento disposta (exclusivamente) fora da zona isenta de revestimento e uma porção de zona disposta (exclusivamente) dentro da zona isenta de revestimento. Alternativamente, a seção de fornecimento pode consistir exclusivamente da porção de zona tal que a seção de fornecimento está disposta completamente dentro da zona isenta de revestimento. O projeto anteriormente mencionado tem a vantagem particular de que o segundo eletrodo pode ser aplicado de maneira completamente virtual em um substrato de vidro, por exemplo, tal que o segundo eletrodo tenha uma adesão particularmente boa ao substrato. Além disso, de maneira particularmente vantajosa, as correntes que fluem por intermédio do revestimento aquecível entre as seções adjacente da seção de fornecimento podem ser evitadas.

[0029] A seção de fornecimento, em particular, a porção de zona disposta dentro da zona isenta de revestimento, do segundo eletrodo vantajosamente segue pelo menos na seção de borda (ou seu contorno) da borda de zona, pela qual as seções de conexão estendem-se, através das quais uma introdução particularmente eficaz da corrente de aquecimento na seção do revestimento aquecível entre a zona isenta de revestimento e o primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão pode ser obtida.

[0030] Para a ação de aquecimento acima mencionada, é particularmente vantajoso para a seção de fornecimento, em particular a porção de zona, seguir circunferencialmente a borda de zona tal que, na região da borda de zona completa, calor pode ser retirado para a zona isenta de revestimento. Em uma forma de realização particularmente vantajosa deste assunto, a seção de fornecimento, em particular, a porção de zona é distribuída disposta sobre a zona isenta de revestimento, por exemplo, em que a porção circunferencial de zona é fornecida com reticulações de conexão tal que a zona isenta de revestimento é aquecível de modo particularmente eficaz pelo segundo eletrodo.

[0031] Na vidraça de acordo com a invenção, o segundo eletrodo também pode ter uma pluralidade de seções de fornecimento, que, em cada caso, têm uma porção de zona disposta dentro da zona isenta de revestimento, em que cada porção de zona é conectada a uma ou uma pluralidade de seções de conexão. Esta medida permite, de maneira particularmente simples, que a seção de fornecimento siga o contorno da zona isenta do revestimento apenas em algumas seções de borda, com, por exemplo, certas seções de borda omitidas, por exemplo, porque estas possuem uma curvatura particularmente alta ou em uma distância, muito pequena ao primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão, com o resultado de uma alta corrente indesejada (distribuição da saída de aquecimento não uniforme) entre o segundo eletrodo e o primeiro eletrodo.

[0032] Além disso, a vidraça transparente pode ter uma pluralidade de zonas isentas de revestimento, com a qual, em cada caso, um segundo eletrodo separado pode ser associado. Alternativamente, a pluralidade de zonas isentas de revestimento pode ser associada em comum com um segundo eletrodo simples, que depois tem uma pluralidade de zona porções com, em cada caso, uma ou uma pluralidade de seções de conexão.

[0033] O revestimento eletricamente aquecível pode consistir de uma camada eletricamente aquecível individual ou de uma sequência de camada contendo tal camada individual. Em geral, na vidraça de acordo com a invenção, a resistência elétrica do revestimento aquecível é dimensionada tal que se aplicando uma tensão de alimentação, que é, por exemplo, na faixa de 12 a 24 volts, uma saída de aquecimento adequada para a aplicação prática na faixa de, por exemplo, 300 a 1000 watts/m2 é retirada pelo campo de aquecimento. A resistência elétrica do revestimento aquecível depende do material usado para a camada de aquecimento, para esse propósito, por exemplo, prata (Ag) é usada. Por exemplo, a resistência elétrica do revestimento aquecível é na faixa de 0,5 a 4 Ω/π. O revestimento condutivo inclui um material eletricamente condutivo, tipicamente, um metal ou óxido metálico. Os exemplos são metais com alta condutividade elétrica, tal como prata (Ag), cobre (Cu), ouro (Au), alumínio (Al), ou molibdeno (Mo), ligas metálicas tais como prata (Ag) ligadas com paládio (Pa), assim como óxidos condutivos transparentes (TCOs). Os TCOs são preferivelmente óxido de índio e estanho, dióxido de estanho gotejado com fluoreto, dióxido de estanho gotejado com alumínio, dióxido de estanho gotejado com gálio, dióxido de estanho gotejado com boro, óxido de zinco e estanho, ou dióxido de estanho gotejado com antimônio. Por exemplo, o revestimento condutivo consiste de uma camada metálica tal como uma camada de prata ou uma liga metálica que consiste de prata que é embebido entre pelo menos dois revestimentos de material dielétrico do tipo óxido metálico. O óxido metálico contém, por exemplo, óxido de zinco, óxido de estanho, óxido de índio, óxido de titânio, óxido de silício, óxido de alumínio, ou semelhantes, assim como combinações de uma ou uma pluralidade destes. O material dielétrico também pode conter nitreto de silício, carbeto de silício, ou nitreto de alumínio. Por exemplo, sistemas de camada metálica com uma pluralidade de camadas metálicas são usados, em que as camadas metálicas individuais são separadas pelo menos por uma camada feita de material dielétrico. As camadas metálicas muito finas, que contém, em particular, titânio ou nióbio, também podem ser fornecidas em ambos os lados de uma camada de prata. A camada metálica de fundo serve como uma camada de ligação e cristalização. A camada metálica de topo serve como uma camada de proteção e absorvente para prevenir uma mudança na prata durante as outras etapas do processo.

[0034] O revestimento condutivo é, preferivelmente, um revestimento transparente que é permeável à radiação eletromagnética, preferivelmente radiação eletromagnética de um comprimento de onda de 300 a 1300 nm, em particular, à luz visível. O termo “permeável” aqui se refere a uma transmissão total, transmissão a qual é, em particular para luz visível, por exemplo, >70% e, em particular, >80 %. Por exemplo, a transmissão de luz de um para-brisa de veículo a motor é de aproximadamente 71%. Os revestimentos condutivos transparentes são conhecidos, por exemplo, dos documentos publicados DE 202008017611 U1 e EP 0847965 B1.

[0035] Vantajosamente, a sequência de camada tem alta estabilidade térmica tal que resiste às temperaturas de tipicamente mais do que 600° C necessária para a mistura de vidraças de vidro sem danos; entretanto, uma sequência de camadas uniforme com baixa estabilidade térmica pode ser fornecida. Tal construção de camada é tipicamente obtida através de uma sucessão de procedimentos de deposição. O revestimento condutivo é, por exemplo, depositado fora da fase gasosa diretamente em um substrato, para esse propósito, métodos conhecidos por si, tais como, deposição de vapor químico (CVD) ou deposição de vapor físico (PVD) podem ser usados. Preferivelmente, o revestimento condutivo é depositado em um substrato por pulverização (pulverização de cátodo de magnéton). Entretanto, também é concebível aplicar o revestimento condutivo primeiramente em uma película plástica, em particular, película de PET (PET = tereftalato de polietileno), que é depois colada a um substrato.

[0036] A espessura do revestimento condutivo pode variar amplamente e ser adaptada aos requerimentos do caso individual. É essencial que em uma estrutura elétrica plana transparente, a espessura do revestimento condutivo deve não ser tão grande que se torne impermeável à radiação eletromagnética, preferivelmente à radiação eletromagnética de um comprimento de onda de 300 a 1300 nm e, em particular, luz visível. Por exemplo, a espessura do revestimento condutivo é em qualquer ponto na faixa de 30 nm a 100 pm. No caso dos TCOs, a espessura da camada é, por exemplo, na faixa de 100 nm a 1,5 pm, preferivelmente na faixa de 150 nm a 1 pm e mais preferivelmente na faixa de 200 nm a 500 nm.

[0037] Por outro lado, os dois primeiros eletrodos e o segundo eletrodo têm, em cada caso, comparado ao revestimento aquecível, uma resistência elétrica substancialmente menor. Por exemplo, os eletrodos têm, em cada caso, uma resistência elétrica que está na faixa de 0,15 a 4 ohms/metro (Ω/m), por meio da qual pode ser obtido que a tensão de alimentação aplicada caia substancialmente durante o revestimento aquecível tal que os eletrodos aqueçam apenas levemente durante a operação e um compartilhamento comparavelmente pequeno da saída de aquecimento nos eletrodos disponíveis é retirado como dissipação de energia. Entretanto, alternativamente, uma dissipação de energia substancialmente maior do segundo eletrodo pode ser fornecida para obter uma saída de aquecimento adequada para aquecer a zona isenta de revestimento pelo segundo eletrodo.

[0038] Um metal tal como prata (Ag), em particular na forma de uma pasta de impressão e o uso no método de impressão, cobre (Cu), alumínio (Al), tungsténio (W), e zinco (Zn), ou uma liga metálica podem, por exemplo, ser usados como material de eletrodo, com esta lista não sendo exaustiva. Por exemplo, a pasta de impressão inclui partículas de prata e fritas de vidro. Para um eletrodo, por exemplo, feito de prata (Ag), que é produzido no método de impressão, a espessura da camada é, por exemplo, na faixa de 2 a 25 microns (pm), em particular na faixa de 5 a 15 pm, por exemplo, na faixa de 7 a 15 pm.

[0039] Em particular, os eletrodos podem ser produzidos imprimindo-se uma pasta de impressão metálica no revestimento condutivo. Alternativamente, também é possível usar uma faixa de folha de metal fino como um eletrodo, que contém, por exemplo, cobre e/ou alumínio. Por exemplo, um contato elétrico entre a faixa de folha metálica e o revestimento condutivo pode ser obtido através de um processo em autoclave através da ação do calor e pressão. O contato elétrico pode, entretanto, também ser produzido soldando-se ou colando-se com um eletricamente condutivo adesivo.

[0040] Em geral, a resistência elétrica do segundo eletrodo pode ser dimensionada de acordo com os requerimentos específicos da respectiva aplicação. De acordo com a invenção, é vantajoso que o segundo eletrodo tenha tal resistência que na aplicação da tensão de alimentação, uma diferença em potencial entre o segundo eletrodo e o primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão ocorre, por meio do que a mesma é realizada entre a distribuição de densidade de corrente da corrente de aquecimento no revestimento aquecível seja pelo menos virtualmente homogênea. Para este propósito, pode ser vantajoso para o segundo eletrodo ter uma seção de fornecimento situada, por exemplo, pelo menos em seções, fora da zona isenta de revestimento, cujo comprimento, é dimensionado, por exemplo, através de um curso sinuosamente curvado, tal que o segundo eletrodo tenha uma resistência elétrica pré-definível (selecionável) ou pré- definida. Visto que a resistência elétrica se eleva com um aumento no comprimento, a resistência do segundo eletrodo pode ser modificada desta maneira muito simplesmente através de uma variação no comprimento da seção de fornecimento. Isto pode ser vantajoso com respeito a pelo menos uma distribuição de densidade de corrente virtualmente homogênea da corrente de aquecimento no revestimento aquecível, se, em particular, através da variação de comprimento da seção de fornecimento, o segundo eletrodo tenha uma resistência elétrica que corresponde à resistência elétrica que o revestimento aquecível tem em uma área de superfície que é do mesmo tamanho que a zona isenta de revestimento. Esta medida pode permitir a obtenção de uma homogeneização particularmente eficaz da distribuição de densidade da corrente na camada de aquecimento.

[0041] Como já indicado, isto é vantajoso na vidraça de acordo com a invenção com relação a uma distribuição de densidade de corrente homogênea no campo de aquecimento, para o segundo eletrodo a ser implementado tal que a corrente de aquecimento é introduzida distribuída sobre a borda do revestimento aquecível ligando à zona isenta de revestimento. O segundo eletrodo pode, por exemplo, ser implementado tal que a corrente de aquecimento é introduzida distribuída pelo menos sobre tal seção de borda do revestimento aquecível, que tem uma distância mais curta, em particular, uma distância perpendicular mais curta ao primeiro eletrodo fornecido para a conexão ao outro terminal da fonte de tensão. Com uma zona isenta de revestimento pelo menos aproximadamente retangular, por exemplo, a corrente de aquecimento pode ser introduzida, para este propósito, por exemplo, sobre uma das duas seções mais longas de borda ou de uma das duas seções de borda mais curtas, dependendo de qual seção de borda é oposta ao primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão.

[0042] A vidraça de acordo com a invenção pode, por exemplo, ser implementada como o então chamado vidro de segurança de plano único (SPSG) com apenas um substrato ou como uma vidraça composta com, como uma regra, dois substratos unidos entre si por uma camada de adesivo termoplástico. O substrato é feito, por exemplo, de um material de vidro, tal como vidro plano, vidro de quartzo, vidro de borossilicato, vidro de cal sodada, vidro moldado, ou vidro de cerâmica, ou de um material não vítreo, por exemplo, plástico, tal como poliestireno (PS), poliamida (PA), poliéster (PE), cloreto de polivinila (PVC), policarbonato (PC), metacrilato de polimetila (PMA), ou tereftalato de polietileno (PET), e/ou misturas destes. Os exemplos de vidros adequados podem ser encontrados, por exemplo, na Patente Europeia EP0847965 B1. Em geral, qualquer material com resistência química suficiente, forma adequada e estabilidade de tamanho, assim como, opcionalmente, transparência ótica adequadas pode ser usado. Dependendo da aplicação, a espessura do substrato pode variar amplamente. Para uma vitrificação aquecível, transparente, a espessura do substrato é, por exemplo, na faixa de 1 a 25 mm, enquanto que, tipicamente, para vidraças transparentes, uma espessura de 1,4 a 2,1 mm é usada. O substrato é plano ou curvado em uma ou uma pluralidade de direções espaciais. No caso de uma vidraça composta, o revestimento aquecível está disposto em pelo menos uma superfície, por exemplo, na superfície da vidraça interna faceando a vidraça externa e/ou em uma superfície de um carregador disposto entre as duas vidraças individuais. Por exemplo, a vidraça de acordo com a invenção é implementada em na forma de um para-brisa de veículo a motor, com a zona isenta de revestimento disposta, por exemplo, adjacente ou na adjacência de uma borda da vidraça de topo do para-brisa no estado ilustrado, por meio do qual um encobrimento simples da zona isenta de revestimento é possível usando um elemento de cobertura opaca implementada, por exemplo, como uma borda impressa em tela negra.

[0043] A invenção também se estende a um método para produzir uma vidraça transparente, em particular, como estabelecido acima. O método compreende as seguintes etapas: - produzir um revestimento eletricamente aquecível, que se estende pelo menos sobre uma parte substancial da área da vidraça, em particular, no seu campo visual; - formar pelo menos dois primeiros eletrodos fornecidos para conexão elétrica aos dois terminais de uma fonte de tensão, eletrodos estes que estão eletricamente conectados ao revestimento aquecível tal que se aplicando uma tensão de alimentação, uma corrente de aquecimento flui sobre um campo de aquecimento situado entre os dois primeiros eletrodos; - produzir pelo menos uma zona isenta de revestimento no campo de aquecimento, que é delimitada por uma borda de zona formada pelo menos em seções pelo revestimento aquecível; - produzir pelo menos um segundo eletrodo fornecido para conexão elétrica a um terminal da fonte de tensão, cujo eletrodo se move pelo menos em seções na zona isenta de revestimento e é eletricamente conectado ao revestimento aquecível tal que uma parte da corrente de aquecimento flui sobre uma seção do campo de aquecimento que está situado entre o segundo eletrodo e o primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão. O segundo eletrodo é produzido tal que este tem pelo menos uma seção de fornecimento disposta pelo menos em seções dentro da zona isenta de revestimento e uma ou uma pluralidade de seções de conexão, em que as seções de conexão se estendem, em cada caso, partindo a partir da zona isenta de revestimento, além de uma seção de borda da borda de zona, em que a seção de borda é formada por uma seção do campo de aquecimento, que está situada entre a zona isenta de revestimento e o primeiro eletrodo fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão.

[0044] Tipicamente, o segundo eletrodo é implementado tal que possui pelo menos uma seção de fornecimento disposta pelo menos nas seções for a da zona isenta de revestimento e uma pluralidade de seções de conexão, em que as seções de conexão são distribuídas dispostas pelo menos em uma seção de extremidade da ligação de extremidade da zona isenta de revestimento, cuja extremidade é oposta ao primeiro eletrodo fornecido para a conexão com o polo externo da fonte de tensão, e eletricamente conectada ao revestimento aquecível. A seção de fornecimento é formada a partir de pelo menos duas partes de fornecimento separadas entre si, que têm, em cada caso, uma seção de acoplamento eletricamente conectada ao revestimento aquecível, com as duas seções de acoplamento dispostas opostas entre si, tal que estão galvanicamente acopladas pelo revestimento aquecível.

[0045] Em uma forma de realização vantajosa do método de acordo com a invenção, o segundo eletrodo e o primeiro eletrodo fornecido para a conexão elétrica a um terminal da fonte de tensão são produzidos, por exemplo, através da imprimindo, em particular, impressão de tela. Juntos em um e o mesmo processo ou etapa de impressão.

[0046] A invenção também se estende ao uso de uma vidraça como descrito acima como uma parte funcional e/ou decorativa individual e como uma parte construída em mobílias, dispositivos, e construções, assim como em meios de transporte para viagem em terra, no ar, ou na água, em particular em veículos a motor, por exemplo, como um para-brisa, janela traseira, janela lateral, e/ou teto de vidro. Preferivelmente, a vidraça de acordo com a invenção é implementada como um para-brisa de veículo a motor ou uma janela lateral de veículo a motor.

[0047] Deve ser entendido que as características acima mencionadas e aquelas a ser explicadas a seguir podem ser usadas não apenas nas combinações indicadas, mas também em outras combinações ou sozinhas, sem romper com o escopo da presente invenção.

Descrição Resumida das Figuras

[0048] A invenção é agora explicada em detalhes usando as formas de realização exemplares com referência às figuras anexo. Estas descrevem, em representação simplificada, e não em escala: Fig. 1: uma vista de topo de uma forma de realização exemplar do para- brisa do veículo a motor de acordo com a invenção; Fig. 2: uma visão da seção transversal em perspectiva de um detalhe do para-brisa da Fig. 1; Fig. 3: a 8: variantes diferentes do para-brisa da Fig. 1; Fig. 4: a 9B: outra variante do para-brisa da Fig. 1 com uma seção de fornecimento descontínua; Fig. 10 a 11: variantes do para-brisa da Fig. 9A e 9B; Fig. 12 uma variante do para-brisa da Fig. 7.

Descrição Detalhada das Figuras

[0049] A referência é primeiro feita às Fig. 1 e 2, em que um para-brisa transparente de um veículo a motor, indicado como um todo pela marca de referência 1 é descrito. A Fig. 1 apresenta uma visão do para-brisa 1 do interior. O para-brisa 1 é aqui implementado, por exemplo, como uma vidraça composta, cuja construção é perceptível na vista secional em perspectiva da Fig. 2.

[0050] De acordo com esta, o para-brisa 1 compreende duas vidraças rígidas individuais, a saber, uma vidraça externa 2 e uma vidraça interna 3, que são fixamente unidas entre si por uma camada de adesivo termoplástico 4, neste caso, por exemplo, uma película de polivinil butiral (PVB), película de acetato de vinil etileno (EVA), ou película de poliuretano (PU). As duas vidraças individuais 2, 3 são aproximadamente do mesmo tamanho e forma e podem, por exemplo, ter um contorno curvado trapezoidal, que não é descrito em detalhes nas figuras. Estes são, por exemplo, feitos de vidro, mas também podem ser produzidos a partir de um material que não de vidro, tal como plástico. Para as aplicações outras que não como um para-brisa, também seria possível produzir as duas vidraças individuais 2, 3 a partir de um material flexível. O contorno do para-brisa 1 é definido por uma borda da vidraça 5 comum às duas vidraças individuais 2, 3, com o para-brisa 1 tendo, no topo e fundo, dois lados primários opostos 6, 6’ assim como, na direita e esquerda, dois lados secundários opostos 7, 7’.

[0051] Como descrito na Fig. 2, um revestimento eletricamente aquecível transparente 8 é depositado na lateral da vidraça interna 3 ligado à camada de adesivo 4. Aqui, o revestimento aquecível 8 é, por exemplo, aplicada substancialmente na superfície inteira da vidraça interna 3, com uma faixa da borda 9 da vidraça interna 3 circunferencial em todos os lados não revestidos tal que uma borda de revestimento 10 do revestimento aquecível 8 é novamente colocado no interior com relação à borda da vidraça 5. Isto efetua o isolamento elétrico do revestimento aquecível 8 em direção ao exterior. Além disso, o revestimento aquecível 8 é protegido contra a corrosão que penetra da borda da vidraça 5.

[0052] O revestimento aquecível 8 compreende, em uma maneira conhecida por si, uma sequência de camada (não mostrada em detalhes) com pelo menos uma subcamada metálica eletricamente aquecível, preferivelmente prata (Ag), e, opcionalmente, outras subcamadas tais como camadas antirreflexo e camadas bloqueadoras. A sequência de camada vantajosamente tem alta estabilidade térmica tal que resiste, sem danos, em temperaturas de tipicamente mais do que 600° C necessárias para a mistura das vidraças de vidro; entretanto, a sequência de camadas com baixa estabilidade térmica também pode ser fornecida. O revestimento aquecível 8 também pode ser aplicado como uma camada metálica única. Também é concebível não aplicar o revestimento aquecível 8 diretamente na vidraça interna 3, mas ao invés de aplicar este primeiro em um carregador, por exemplo, uma película plástica que é subsequentemente ligada com a vidraça interna e externa 2, 3. Alternativamente, a película carregadora pode ser ligada às películas adesivas (por exemplo, películas de PVB) e ligada como um arranjo de três camadas (tricamada) à vidraça interna e externa 2, 3. O revestimento aquecível 8 é preferivelmente aplicado por pulverização na pulverização de cátodo magnéton na vidraça interna ou externa 2, 3.

[0053] Como descrito na Fig. 1, o revestimento aquecível 8 é eletricamente conectado adjacente aos dois lados primários 6, 6’, isto é, na borda da vidraça de topo e fundo 5, um em forma de fita topo coletando o eletrodo 11 (barra de coleta) e um em forma de fita barra de coleta de fundo 11’ (referido como na introdução da descrição como “primeiros eletrodos”) e, por exemplo, para este propósito, galvanicamente ligada às duas barras coletoras 11, 1T. A barra de coleta de topo 11 é fornecida para conexão a um terminal de uma fonte de tensão (não mostrada), enquanto que a barra de coleta de fundo 11’ é fornecida para conexão ao outro terminal da fonte de tensão. As duas barras coletoras 11, 11’ de polaridade oposta servem para a introdução uniforme e distribuição da corrente de aquecimento no revestimento aquecível 8, com uma seção aquecível ou campo de aquecimento 12 incluídos entre as duas barras coletoras 11, 11’. Os dois primeiros eletrodos 11, 11’ são, por exemplo, impressos no revestimento eletricamente aquecível 8. As duas barras coletoras 11, 11’ têm, em cada caso, pelo menos um curso aproximadamente linear.

[0054] O para-brisa 1 também é fornecido com uma zona isenta de revestimento 14, que aqui serve, por exemplo, como uma janela de sensor para um sensor de chuva. É entendido que a zona isenta de revestimento 14 também pode ser fornecida para um diferente uso, por exemplo, como uma janela de comunicação, para esse propósito, é permeável pelo menos a uma parte do espectro eletromagnético de modo a impedir o tráfego de dados sem problemas através do para-brisa.

[0055] A zona isenta de revestimento 14 tem, por exemplo, aqui, pelo menos um contorno aproximadamente retangular com cantos redondos e é delimitada por uma borda de zona 18 formada pelo revestimento eletricamente aquecível 8. A zona isenta de revestimento 14 é permeável pelo menos na parte do espectro eletromagnético (por exemplo, ondas de IR, ondas de rádio ondas na faixa ultracurta, curta, e longa) de modo a impedir o tráfego de dados sem problemas através do para-brisa 1. A zona isenta de revestimento 14 pode, por exemplo, ser produzido disfarçando-se antes da aplicação do revestimento aquecível 8 na vidraça interna 3. Alternativamente, este também pode ser produzido depois da aplicação do revestimento aquecível 8 através da ablação química ou mecânica, por exemplo, por meio de gravura ou uso de uma roda de fricção. A zona isenta de revestimento 14 está situada dentro do campo de aquecimento 12 na adjacência da barra de coleta de topo 11.

[0056] Como descrito na Fig. 1, um eletrodo adicional 15 (referido como na introdução da descrição como “segundo eletrodo”) é fornecido no para-brisa 1, que é, por exemplo, eletricamente (galvanicamente) conectado aqui à barra coletora de topo 11.0 eletrodo adicional 15 pode, pelo menos teoricamente, ser dividido em várias seções. Assim, o eletrodo adicional 15 inclui uma seção de fornecimento 16 eletricamente conectada à barra coletora de topo 11, que aqui tem, por exemplo, no início em uma porção de revestimento 25 um curso sinuosamente curvado e, depois, transições em uma circunferencial, pelo menos porção de zona aproximadamente em forma de anel 17. Enquanto que a porção de revestimento 25 está situada completamente na região do revestimento aquecível 8, a porção de zona 17 está disposta completamente dentro da zona isenta de revestimento 14. A porção de zona 17 é implementada, por exemplo, pelo menos aproximadamente congruente ao contorno da borda de zona 18. Assim, dentro da porção de zona 17 da seção de fornecimento 16, uma área livre ou janela do eletrodo 26 unida pela porção de zona 17 é formada tal que a função da zona isenta de revestimento 14 não seja comprometida pelo eletrodo adicional 15.

[0057] A borda de zona 18 ligando a zona isenta de revestimento 14 é composta de dois opostos, pelo menos seções de borda aproximadamente retas 19, 19’, que se encontram paralelas aos lados primários 6, 6’ do para-brisa 1, e dois opostos, pelo menos seções de borda secundárias aproximadamente retas 20, 20’, que se encontram paralelas aos lados secundários 7, 7’ do para-brisa 1. Em particular, uma seção de borda primária de topo 19 está disposta próxima à barra coletora de topo 11 do que para a barra coletora de fundo 11’, enquanto que uma seção de borda primária de fundo 19’ está disposta próxima à barra coletora de fundo 11’ do que para a barra coletora de topo 11. Em particular, a seção de borda primária de fundo 19’ move-se paralela à barra coletora de fundo 1T, que é fornecida para conexão ao outro terminal da fonte de tensão.

[0058] O eletrodo adicional 15 tem ainda uma pluralidade de seções de conexão estendendo-se lineares 21, que são implementadas, em cada caso, como uma protrusão das porções de zona em forma de anel 17 da seção de fornecimento 16. Aqui, as seções de conexão 21 são distribuídas dispostas (apenas) na região das seções de borda primárias de fundo 19’. As seções de conexão 21 estão dispostas em sucessão uniforme (igual distância entre elas) como fila ou como pente próximas entre si, ressaltam, em cada caso, perpendicular à seção de borda primária de fundo 19’ em direção à barra coletora de fundo 11’, e estendem-se, em cada caso, todos os modos ao revestimento aquecível 8 tal que elas estão eletricamente (galvanicamente) conectadas a este. As seções de conexão 21 assim estendem-se além da seção de borda primária de fundo 19’. Nas duas extremidades da fila, as seções de conexão 21 são levemente inclinadas em direção aos lados secundários 7 do para-brisa 1, sendo apontado asperamente em direção à região de ângulo de fundo esquerda 22 ou a região de ângulo de fundo direita 22’ do para-brisa 1. As seções de conexão 21 estão dispostas homogeneamente distribuídas sob o comprimento completo da seção de borda primária de fundo 19’ e assim impede a introdução uniforme e distribuição (ampla) da corrente de aquecimento na região de fundo da zona isenta de revestimento de aquecimento 14 no revestimento aquecível 8.

[0059] As duas barras coletoras em forma de fita 11, 11’ são produzidas aqui, por exemplo, imprimindo-se, por exemplo, usando métodos de serigrafia, uma pasta de impressão metálica, por exemplo, pasta de impressão prata, no revestimento aquecível 8. O eletrodo adicional 15 pode igualmente ser produzido como um eletrodo em forma de fita imprimindo-se no revestimento aquecível 8 e a zona isenta de revestimento 14, com as duas barras coletoras 11, 11’ e o eletrodo adicional 15 produzido aqui, por exemplo, em um processo comum (mesmo) ou etapa de impressão. Alternativamente, também seria possível produzir as barras coletoras 11, 11’ e/ou o eletrodo adicional 15 através da aplicação de faixas metálicas pré- fabricadas feitas, por exemplo, de cobre ou alumínio, que são depois eletricamente conectadas, por exemplo, soldando-se ao revestimento aquecível 8.

[0060] As duas barras coletoras 11, 11’ e o eletrodo adicional 15 têm aqui, por exemplo, uma resistência elétrica na faixa de 0,15 a 4 ohm/metro (Ω/m). A resistência específica é, em particular, para as barras coletoras 11, 11’ produzidas no método de impressão, por exemplo, na faixa de 2 a 4 pohmcm. A largura das duas barras coletoras em forma de fita 11, 1T é, por exemplo, 10 a 15 mm. A largura do eletrodo adicional em forma de fita 15 é, por exemplo, menor do que 10 mm e é, por exemplo, 1 a 10 mm. A largura dos dois barramentos 11, 11’ e o eletrodo adicional 15 é dimensionada, por exemplo, tal que eles, em cada caso, liberam um máximo de 10 W/m, preferivelmente um máximo de 8 W/m, por exemplo, 5 W/m, como dissipação de força. A espessura das duas barras coletoras 11, 11’ e o eletrodo adicional 15 está, por exemplo, em cada caso, na faixa de 5 a 25 pm, em particular na faixa de 10 a 15 pm. Uma área de seção transversal das duas barras coletoras 11, 1T e o eletrodo adicional 15 está, por exemplo, em cada caso, na faixa de 0,01 a 1 mm2, em particular na faixa de 0,1 a 0,5 mm2.

[0061] Para barras coletoras em forma de fita pré-fabricadas 11, 11’ feitas, por exemplo, de cobre (Cu), e eletrodo adicional correspondentemente implementado 15, a espessura esta, por exemplo, na faixa de 30 a 150 pm, em particular na faixa de 50 a 100 pm. Neste caso, a área de seção transversal está, por exemplo, na faixa de 0,05 a 0,25 mm2.

[0062] Preferivelmente, o eletrodo adicional 15 no para-brisa 1 tem uma resistência elétrica tal que na aplicação da tensão de alimentação, a corrente de aquecimento segue através do campo de aquecimento 12 tem pelo menos uma distribuição de densidade de corrente virtualmente homogênea. A resistência elétrica do eletrodo adicional 15 pode ser ajustada, em uma maneira simples, através do comprimento da seção de fornecimento 16, em particular das porções de revestimento 25, a um valor de resistência pré-definível ou pré-definido selecionável de modo livre, para esse propósito, a seção de fornecimento 16 aqui tem, por exemplo, um curso sinuoso; entretanto, um curso diferente pode igualmente ser realizado.

[0063] A resistência da folha elétrica do revestimento aquecível 8 é, por exemplo, selecionada tal que a corrente segue através do campo de aquecimento 12 tem uma magnitude máxima de 5A. Por exemplo, a resistência da folha elétrica do revestimento aquecível 8 está na faixa de 0,1 a 4 Ω/π e é, por exemplo, 1 Ω/π.

[0064] A superfície da vidraça externa 2 faceando a vidraça interna 3 é fornecida com uma camada colorida opaca que forma faixas de ocultação circunferenciais em forma de armação 13 na borda da vidraça 5. Na Fig. 1, as faixas de ocultação 13 são descritas apenas na região dos dois lados primários 6, 6’ do para-brisa 1. As faixas de ocultação 13 são feitas, por exemplo, a partir de um material preto eletricamente isolante, que é endurecido na vidraça externa 2. Por um lado, as faixas de ocultação 13 impedem observar um fio de adesivo (não mostrado), com que o para-brisa 1 é colado no corpo do veículo a motor; por outro lado, ele serve como proteção UV para o material adesivo usado. Além disso, as faixas de ocultação 13 definem o campo visual do para-brisa 1. Outra função das faixas de ocultação 13 é ocultar as duas barras coletoras 11, 11’ tal que elas não são perceptíveis do lado de fora. Na borda da vidraça de topo 5, as faixas de ocultação 13 ainda tem uma seção de cobertura 23, pela qual a zona isenta de revestimento 14 é congelada.

[0065] No para-brisa 1 com um revestimento aquecível 8, uma corrente de aquecimento pode assim ser gerada no campo de aquecimento 12 aplicando-se uma tensão de alimentação às duas barras coletoras 11, 11’. Aplicando-se a tensão de alimentação, uma diferença em potencial entre o eletrodo adicional 15 e a barra coletora de fundo 11’ é simultaneamente gerada tal que uma parte da corrente de aquecimento flui através de uma seção do campo de aquecimento 24, que é incluída entre o eletrodo adicional 15 ou a zona isenta de revestimento 14 e a barra coletora de fundo 11’. Na região da zona isenta de revestimento 14, a corrente de aquecimento é introduzida homogeneamente distribuída no revestimento aquecível 8 sobre a seção de borda primária de fundo 19’, que é imediatamente adjacente à barra coletora 11’ a ser conectada ao outro terminal da fonte de tensão. A resistência elétrica (interna) do eletrodo adicional 15 gera, com a tensão de alimentação aplicada, tal diferença em potencial entre o eletrodo adicional 15 e a barra coletora de fundo 11’ que a distribuição de densidade de corrente da corrente de aquecimento é pelo menos virtualmente homogênea no revestimento aquecível completo 8. Isto vantajosamente permite homogeneização da distribuição da saída de aquecimento no revestimento aquecível 8.

[0066] A Fig. 3 a 8 ilustra variantes diferentes do para-brisa 1 da Fig. 1. De modo a evitar repetição desnecessária, apenas as diferenças relativas ao para-brisa 1 da Fig. 1 são explicadas e referência é de outra maneira feita às declarações feitas com respeito a Fig. 1 e 2. Na Fig. 3 a 8, para o propósito de uma representação mais simples, o para-brisa 1 é mostrado, em cada caso, apenas como um detalhe em uma região de topo.

[0067] A Fig. 3 ilustra uma variante em que a seção de fornecimento 16 do eletrodo adicional 15 é sinuosamente curvada e consiste da porção de zona 17 disposta completamente dentro da zona isenta de revestimento 14. A zona isenta de revestimento 14 compreende uma seção de zona primária circular 28 e uma seção de zona secundária retangular 29 conectada a esta, que se estende à barra coletora 11 fornecida para conexão A um terminal Da fonte de tensão. O caminho sinuoso da porção de zona 17 estende-se, em cada caso, entre a barra coletora 11 e a seção de zona primária circular 28 e muda sua direção de curso em uma direção perpendicular a esta. Exceto para as seções de conexão 21, que se estendem além da borda de zona 18 e estão eletricamente conectadas ao revestimento aquecível 8, o eletrodo adicional 15 esta assim situado completamente dentro da zona isenta de revestimento 14. Por um lado, isto permite obter uma adesão particularmente boa do eletrodo adicional 15, por exemplo, na vidraça interna 3. Por outro lado, correntes elétricas entre partes adjacentes da seção de fornecimento 16 conduzidas por intermédio do revestimento aquecível 8 podem ser evitadas. Tais correntes podem ocorrer, em particular, em caso de diferenças de tensão relativamente grandes entre partes adjacentes da seção de fornecimento 16, se o eletrodo adicional 15 é aplicado no revestimento aquecível 8. Além disso, com esta variante, é possível impedir correntes introduzidas a partir das duas barras coletoras 11, 11’ no revestimento aquecível 8 fluindo a partir do revestimento aquecível 8 à seção de fornecimento 16 e resultando em aquecimento adicional indesejado (possivelmente local) com o risco do ponto de aquecimento. Aqui, a porção de zona 17 não é implementada como um anel completo, mas forma apenas um anel parcial, que segue o contorno da borda de zona 18 da zona isenta de revestimento 14, em particular, em uma seção de borda circular, que é formada por uma seção do campo de aquecimento 24 que está situada entre o eletrodo adicional 15 ou zona isenta de revestimento 14’ e a barra coletora 11’ fornecida para conexão ao outro terminal da fonte de tensão. O para-brisa 1 tem ainda zonas isentas de revestimento 14’, 14”, de forma oval aqui, por exemplo, com que, no presente exemplo, nenhum eletrodo adicional 15 é associado, mas que pode do mesmo modo ser fornecido com um eletrodo adicional 15.

[0068] A Fig. 4 ilustra outra variante, que difere da variante da Fig. 3 em que o eletrodo adicional 15 tem dois fornecimentos 16, 16’ que têm uma porção de zona comum 17. A porção de zona comum 17 segue o contorno da borda de zona 18, em particular, na seção de borda circular, que é formada por uma seção do campo de aquecimento 24 que está situada entre o eletrodo adicional 15 ou zona isenta de revestimento 14’ e a barra coletora 11’ fornecida para conexão ao outro terminal da fonte de tensão. A zona isenta de revestimento 14 consiste apenas da seção de zona primária circular 28, tal que as duas seções de fornecimento 16, 16’ movem em seções no revestimento aquecível 8.

[0069] A variante ilustrada na Fig. 5 difere da variante mostrada na Fig. 4 apenas em que a porção de zona comum 17 é descontínua tal que dois eletrodos adicionais 15, 15’ separados entre si são formados, que têm, em cada caso, uma seção de fornecimento separada 16, 16’ e seções de conexão 21, 21’ conectadas a este. Esta medida permite introduzir uma corrente de aquecimento através dos eletrodos adicionais 15, 15’ no revestimento de aquecimento 8 apenas em seções seletivas da borda de zona 18. Isto pode, por exemplo, ser vantajoso quando a corrente de aquecimento introduzida é indesejadamente maior devido a uma distância muito curta à barra coletora 11’. Ela pode do mesmo modo ser vantajosa para não produzir nenhuma corrente de aquecimento através do eletrodo adicional 15 em uma região (não mostrada) de curvatura comparativamente alta da borda de zona 18.

[0070] A variante ilustrada na Fig. 6 difere da variante mostrada na Fig. 4 em que a zona isenta de revestimento 14 compreende a seção de zona primária circular 28 e a seção de zona secundária retangular 29 conectada a esta, que se estende à barra coletora 11 fornecida para conexão a um terminal da fonte de tensão. As vantagens de tal projeto já foram explicadas na variante da Fig. 3.

[0071] A variante ilustrada na Fig. 7 difere da variante mostrada na Fig. 3 em que a zona isenta de revestimento 14 consiste apenas da seção de zona primária circular 28. Em adição, o caminho sinuoso da porção de zona 17 estende-se, às vezes, em ângulos retos a uma conexão entre a barra coletora 11 e à seção de zona primária circular 28 e muda sua direção de curso ao longo um caminho entre a barra coletora 11 e a seção de zona primária circular 28. Isto permite a realização de distâncias relativamente grandes entre regiões adjacentes da seção de fornecimento 16, por meio do qual, em particular, quando voltagens relativamente altas estão presentes entre regiões adjacentes da seção de fornecimento 16, correntes conduzidas pelo revestimento aquecível 8 entre estas regiões podem ser evitadas.

[0072] A variante ilustrada na Fig. 8 difere da variante mostrada na Fig. 6 em que a zona isenta de revestimento 14 compreende a seção de zona primária circular 28 e a seção de zona secundária retangular 29 conectadas a este, que se estende à barra coletora 11 fornecida para conexão a um terminal da fonte de tensão. As vantagens de tal projeto já foram explicadas na variante da Fig. 3.

[0073] A Fig. 9A descreve outra variante do para-brisa da Fig. 1, em que, como uma variante, a porção de zona 17 não é circunferencialmente fechada, mas, em vez, é implementada apenas na região de um (direita, neste caso) seção de borda secundária 20’ e seção de borda primária de fundo 19’. Foi demonstrado na prática que na porção de revestimento sinuosamente curvada 25 da seção de fornecimento 15 situada no revestimento aquecível 8, sob certas condições, a possibilidade existe que, em particular, na região identificada por “A”, uma temperatura maior está presente no campo de aquecimento 12. Isto pode ser indesejável, em particular, com referência as necessidades do cliente.

[0074] Uma medida para a prevenção de tal superaquecimento local é ilustrada na Fig. 9B. De acordo com isto, a seção de fornecimento 16 do eletrodo adicional 15’ é descontínua e dividida em duas regiões de modo espacial (estruturalmente) separadas entre si, isto é, não conectadas entre si pelo mesmo material de eletrodo. Assim, a seção de fornecimento 16 compreende uma parte de fornecimento primária 30 e uma parte de fornecimento secundária 31 separada desta. A parte de fornecimento primária 30 é conectada à barra coletora primária (topo) 11 fornecida para conexão a um terminal da fonte de tensão. A parte de fornecimento secundária 31 compreende a porção de zona 17, a partir da qual as seções de conexão 21 ressaltam. Em adição, a parte de fornecimento primária 30 inclui uma seção de acoplamento primária 32; a parte de fornecimento secundária 30 inclui uma seção de acoplamento secundária 33, que são, em cada caso, eletricamente conectadas ao revestimento aquecível eletricamente condutivo 8, por exemplo, imprimindo-se em ao revestimento 8. Cada uma das duas seções de acoplamento 32, 33 tem um pelo menos curso aproximadamente linear, com as duas seções de acoplamento 32, 33 movendo próximas entre si em alinhamento diretamente paralelo adjacente entre si em uma zona de ligação 34. Uma distância B entre as duas seções de acoplamento 32, 33 na zona de ligação 34 é selecionada tal que as duas seções de acoplamento 32, 33 são galvanicamente conectadas (acopladas) pelo revestimento eletricamente aquecível 8. Quando a barra coletora 11 de (topo) fornecida para conexão a um terminal da fonte de tensão é colidida em por uma tensão de aquecimento, a corrente de aquecimento pode ser transferida entre as duas seções de acoplamento 32, 33 pelo revestimento aquecível 8 situado entre as duas seções de acoplamento 32, 33. O revestimento 8 forma, assim, uma zona de transferência de corrente 35 entre as duas seções de acoplamento 32, 33 para a transferência de corrente entre as duas seções de acoplamento 32, 33. Uma distância B entre as duas seções de acoplamento 32, 33 é preferivelmente selecionada tal que a corrente pode ser transferida virtualmente sem perda nos suportes de carga entre as duas seções de acoplamento 32, 33. Aqui, a distância B está, por exemplo, na faixa em centímetros em um só digito ou menos.

[0075] A Fig. 10 ilustra, usando uma descrição esquemática, ao eletrodo adicional dividido 15’ da Fig. 9B no estado ilustrado, com o para-brisa 1 idêntico na estrutura ao para-brisa 1 ilustrado na Fig. 1 e 2, com a exceção do eletrodo adicional dividido 15’. De modo a evitar repetição desnecessária, referência é feita neste respeito ás declarações feitas aqui. Em contraste à Fig. 9B, o eletrodo adicional 15’ inclui uma porção de zona fechada em forma de anel 17 na seção de fornecimento 16. As seções de conexão 21 não são descritas para o propósito de uma representação mais simples. As duas seções de acoplamento lineares 32, 33 estão dispostas tal que elas têm um curso perpendicular às duas barras coletoras lineares 11, 11’, pelo menos aproximadamente paralela entre si.

[0076] A Fig. 11 descreve uma variante da Fig. 10, em que apenas as duas seções de acoplamento 32, 33 estão dispostas opostas entre si e estendem-se paralelas entre si assim como paralelas às duas barras coletoras lineares 11, 1T.

[0077] A variante ilustrada na Fig. 12 difere da variante mostrada na Fig. 7 em que a seção de fornecimento 16 do eletrodo adicional 15’ é descontínua e dividida em duas regiões de modo espacial (estruturalmente) separadas entre si, isto é, não conectadas entre si pelo mesmo material de eletrodo. A seção de fornecimento 16 compreende uma parte de fornecimento primária 30 e uma parte de fornecimento secundária 31 separadas deste. A parte de fornecimento primária 30 é conectada à barra coletora primária (topo) 11 fornecida para conexão a um terminal da fonte de tensão. A parte de fornecimento secundária 31 compreende a porção de zona 17, a partir das quais as seções de conexão 21 ressaltam. A parte de fornecimento primária 30 inclui uma seção de acoplamento primária 32; a parte de fornecimento secundária 30 inclui uma seção de acoplamento secundária 33, que estão, em cada caso, eletricamente conectadas ao revestimento aquecível eletricamente condutivo 8. Cada uma das duas seções de acoplamento 32, 33 tem um pelo menos curso aproximadamente linear, com as duas seções de acoplamento 32, 33 movendo-se próximas entre si em alinhamento diretamente paralelo adjacentes entre si em uma zona de ligação 34. As duas seções de acoplamento 32, 33 estão galvanicamente conectadas (acopladas) na zona de ligação 34 pelo revestimento eletricamente aquecível 8. O revestimento 8 forma, assim, uma zona de transferência de corrente 35 entre as duas seções de acoplamento 32, 33 para a transferência de corrente entre as duas seções de acoplamento 32, 33. As duas seções de acoplamento 32, 33 estão dispostas opostas entre si e estendem-se paralelas às duas barras coletoras lineares 11, 1T. Lista de Caracteres de Referência 1 para-brisa 2 vidraça externa 3 vidraça interna 4 camada de adesivo 5 borda da vidraça 6 , 6’ lateral primária 7 , 7’ primária secundária 8 revestimento 9 faixa da borda 10 borda de revestimento 11 , 1T barra coletora 12 campo de aquecimento 13 faixas de ocultação 14 , 14’, 14”zona isenta de revestimento 15 , 15’ eletrodo adicional 16 , 16’ seção de fornecimento 17 , 17’ porção de zona 18 borda de zona 19 , 19’ seção de borda reta primária 20 , 20’ seção de borda reta secundária 21 ,21’seção de conexão 22 , 22’ região de ângulo 23 seção de cobertura 24 seção do campo de aquecimento 25 porção de revestimento 26 janela do eletrodo 28 seção de zona primária 29 seção de zona secundária 30 parte de fornecimento primária 31 parte de fornecimento secundária 32 seção de acoplamento primária 33 seção de acoplamento secundária 34 zona de ligação 35 zona de transferência de corrente

Claims (12)

1. Vidraça transparente (1) tendo um revestimento eletricamente aquecível (8), que é eletricamente conectado a pelo menos dois primeiros eletrodos (11, 11’) fornecidos para conexão elétrica aos dois terminais de uma fonte de tensão, em que o campo de aquecimento (12) inclui pelo menos uma zona isenta de revestimento (14, 14’, 14”), que é delimitada por uma borda de zona (18) formada pelo menos em seções pelo revestimento aquecível (8), caracterizada pelo fato de compreender pelo menos um segundo eletrodo (15, 15’) fornecido para conexão elétrica a um terminal da fonte de tensão, eletrodo este que tem pelo menos uma seção de fornecimento (16, 16’) disposta pelo menos em seções na zona isenta de revestimento (14) e uma ou uma pluralidade de seções de conexão (21, 2T) conectadas à seção de fornecimento (16, 16’), em que as seções de conexão (21, 2T) estendem-se, em cada caso, partindo a partir da zona isenta de revestimento (14), além de uma seção de borda (19’) da borda de zona (18), em que a seção de borda (19’) é formada por uma seção (24) do campo de aquecimento (12) que está situado entre a zona isenta de revestimento (14) e o primeiro eletrodo (1T) fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão, em que a seção de fornecimento (16, 16’) consiste de pelo menos duas partes de fornecimento (30, 31) separadas entre si, que têm, em cada caso, uma seção de acoplamento (32, 33), que é eletricamente conectada ao revestimento aquecível (8), em que as duas seções de acoplamento (32, 33) estão dispostas de tal forma que elas sejam galvanicamente acopladas pelo revestimento aquecível (8), em que a seção de fornecimento (16, 16’) é composta de uma porção de revestimento (25) disposta fora da zona isenta de revestimento (14) e uma porção de zona (17, 17’) disposta dentro da zona isenta de revestimento (14).

2. Vidraça transparente (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que as duas seções de acoplamento (32, 33) têm um curso pelo menos aproximadamente paralelo.

3. Vidraça transparente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que uma primeira seção de acoplamento (32) é conectada ao primeiro eletrodo (11) fornecido para conexão a um terminal da fonte de tensão e uma segunda seção de acoplamento (33) é conectada a uma ou a uma pluralidade de seções de conexão (21).

4. Vidraça transparente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizadapelo fato de que as seções de conexão (21, 21’) são respectivamente implementadas com uma extremidade livre.

5. Vidraça transparente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizadapelo fato de que as seções de conexão (21, 21’) são implementadas homogeneamente distribuídas dispostas sobre a seção de borda (19’) da zona isenta de revestimento (14), em particular como um pente.

6. Vidraça transparente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizadapelo fato de que a seção de fornecimento (16, 16’) segue pelo menos a seção de borda (19’) da borda de zona (18), além das quais as seções de conexão (21) se estendem.

7. Vidraça transparente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizadapelo fato de que a seção de fornecimento (16, 16’) segue circunferencialmente a borda de zona (18).

8. Vidraça transparente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizadapelo fato de que a seção de fornecimento (16, 16’) é distribuída disposta sobre a zona isenta de revestimento (14).

9. Vidraça transparente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizadapelo fato de que o segundo eletrodo (15, 15’) tem pelo menos duas seções de fornecimento (16, 16’), que são, em cada caso, conectadas a uma ou a uma pluralidade de seções de conexão (21,21’).

10. Vidraça transparente (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizadapelo fato de que o comprimento da seção de fornecimento (16) é dimensionado, por exemplo, por um curso sinuosamente curvado, de modo que o segundo eletrodo (15, 15’) tenha uma resistência elétrica de modo predefinido, que é equivalente, em particular, à resistência de folha do revestimento aquecível (8) em uma área de superfície que corresponde à zona isenta de revestimento (14).

11. Método para produzir uma vidraça transparente (1), tendo as seguintes etapas: produzir um revestimento eletricamente aquecível (8), formar pelo menos dois primeiros eletrodos (11, 11’) fornecidos para conexão elétrica aos dois terminais de uma fonte de tensão, eletrodos estes que estão eletricamente conectados ao revestimento aquecível (8), produzir pelo menos uma zona isenta de revestimento (14, 14’, 14”) no campo de aquecimento (12), o método sendo caracterizadopelo fato de que compreende ainda: produzir pelo menos um segundo eletrodo (15’) fornecido para conexão elétrica a um terminal da fonte de tensão, eletrodo este que tem pelo menos uma seção de fornecimento (16, 16’) disposta pelo menos em seções na zona isenta de revestimento (14) e uma ou uma pluralidade de seções de conexão (21, 2T) conectadas à seção de fornecimento (16, 16’), em que as seções de conexão (21, 2T) se estendem, em cada caso, partindo da zona isenta de revestimento (14), além de uma seção de borda (19’) da borda de zona (18), em que a seção de borda (19’) é formada por uma seção (24) do campo de aquecimento (12), que está situado entre a zona isenta de revestimento (14) e o primeiro eletrodo (11’) fornecido para conexão ao outro terminal da fonte de tensão, em que a seção de fornecimento (16, 16’) é formada a partir de pelo menos duas partes de fornecimento (30, 31) separadas entre si, que têm, em cada caso, uma seção de acoplamento (32, 33) eletricamente conectada ao revestimento aquecível (8), em que as duas seções de acoplamento (32, 33) estão dispostas de modo que que elas sejam galvanicamente acopladas pelo revestimento aquecível (8), e em que a seção de fornecimento (16, 16’) é composta de uma porção de revestimento (25) disposta fora da zona isenta de revestimento (14) e uma porção de zona (17, 17’) disposta dentro da zona isenta de revestimento (14).

12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizadopelo fato de que os eletrodos (11, 11’, 15) são produzidos no método de impressão, em particular, no método de serigrafia.

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