BR112012003564A2

BR112012003564A2 - fórceps eletrocirúrgico com uma primeira ramificação e uma segunda ramificação para prender um órgão oco

Info

Publication number: BR112012003564A2
Application number: BR112012003564A
Authority: BR
Inventors: Schaller Daniel; Hafner Dieter; Fischer Klaus
Original assignee: Erbe Elektromedizin
Priority date: 2009-08-20
Filing date: 2010-08-11
Publication date: 2020-01-28
Also published as: US20130079764A1; BR112012003564B1; DE102009049401B4; CN102481169B; DE102009049401A1; RU2012108960A; EP2467078B1; JP5483380B2; RU2522903C2; WO2011020578A1; US8979845B2; PL2467078T3; JP2013502248A; CN102481169A; EP2467078A1

Abstract

fórceps eletrocirúrgico com uma primeira ramificação e uma segunda ramificação para prender um órgão oco a presente invenção disponibiliza um fórceps eletrocirúrgico para cortar órgãos ocos de forma eficiente, em especial, de vasos. o fórceps eletrocirúrgico apresenta uma primeira ramificação e uma segunda ramificação para prender o órgão oco. esse fórceps apresenta, no mínimo, um eletrodo neutro na segunda ramificação, pelo menos um primeiro eletrodo de coagulação e um segundo eletrodo de coagulação, que está disposto na primeira ramificação para aplicar uma primeira corrente de alta frequência por meio do eletrodo de coagulação, e pelo menos um dispositivo de corte, que está disposto entre os eletrodos de coagulação, para cortar o órgão oco em uma área de corte. de acordo com a invenção, o dispositivo de corte compreende, no mínimo, um eletrodo de corte para aplicar uma segunda corrente de alta frequência por meio do eletrodo de corte e do eletrodo neutro, em que os eletrodos de coagulação estão dispostos com intervalos entre si, fazendo com que a primeira corrente de alta frequência não venha a circular pela área de corte ou venha a circular somente em uma proporção pequena.

Description

FÓRCEPS ELETROCIRÚRGICO COM UMA PRIMEIRA RAMIFICAÇÃO E UMA SEGUNDA RAMIFICAÇÃO PARA PRENDER UM ÓRGÃO OCO

DESCRIÇÃO

A invenção se refere a um fórceps eletrocirúrgico de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.

Os instrumentos eletrocirúrgicos são utilizados há muitos anos na cirurgia de alta frequência (cirurgia AF), com o objetivo de coagular e também fazer incisão do tecido biológico. Em se tratando de uma coagulação, uma corrente de alta frequência é conduzida pelo tecido a ser tratado, alterando esse tecido de acordo com a coagulação de proteína e desidratação. 0 tecido é contraído, fechando os vasos e interrompendo as hemorragias. Depois de realizada a coagulação, o tecido pode ser totalmente separado evitando hemorragias intensas.

No texto de patente DE 44 218 22, é divulgado um aparelho de coagulação de alta frequência bipolar endoscópico correspondente com dispositivo de corte integrado. Trata-se de um fórceps endoscópico, que consiste de duas seções instaladas articuladamente entre si. As seções apresentam peças de encaixe para prender o tecido. Cada uma das peças de encaixe possui um conjunto de eletrodos, que se estendem mutuamente ao longo do eixo longitudinal das peças de encaixe. No estado fechados, os conjuntos de eletrodos ficam opostos entre si. Ê possível prender o tecido com as peças de encaixe e em seguida aplicar uma corrente de alta frequência, coagulando o tecido entre os conjuntos de eletrodos. 0 texto de patente DE 44 218 22 trata de um dispositivo de corte mecânico, que está disposto na parte central entre os conjuntos de eletrodos. O dispositivo de corte abrange uma lâmina, que pode ser deslocada ao longo do eixo longitudinal das peças de encaixe depois de prender e coagular o tecido.

2/11

Deste modo, essa lâmina serve para cortar o tecido coagulado.

Os cortes gerados com esse aparelho de coagulação de alta frequência nem sempre são satisfatórios. Além disso, o dispositivo de corte possui um difícil manuseio.

Considerando o texto de patente DE 44 218 22, o objetivo da presente invenção é disponibilizar um fórceps eletrocirúrgico aperfeiçoado.

Esse objetivo é solucionado com um instrumento de acordo com a presente reivindicação 1.

Em especial, esse objetivo é solucionado em que, em se tratando de um fórceps eletrocirúrgico ou de um instrumento eletrocirúrgico com uma primeira ramificação e uma segunda ramificação para prender um órgão oco, compreendendo:

pelo menos um eletrodo neutro na segunda ramificação;

- pelo menos um primeiro eletrodo de coagulação e um segundo eletrodo de coagulação, que está disposto na primeira ramificação para aplicar uma primeira corrente de alta frequência por meio dos eletrodos de coagulação e do eletrodo neutro a fim de fechar o órgão oco no mínimo parcialmente; e

- pelo menos um dispositivo de corte, que está disposto entre os eletrodos de coagulação, para cortar o órgão oco fechado no mínimo parcialmente em uma área do corte, o dispositivo de corte abrange no mínimo um eletrodo de corte para aplicar uma segunda corrente de alta frequência por meio do eletrodo de corte e do eletrodo neutro, sendo que os eletrodos de coagulação estão dispostos com intervalos entre si, permitindo que a primeira corrente de alta frequência não venha a circular ou venha a circular apenas em pequena proporção pela área de corte.

3/11

Um conceito da presente invenção consiste no fato de que, no lugar do dispositivo de corte mecânico, deverá estar previsto um dispositivo de corte eletrocirúrgico. Neste caso, o eletrodo de corte, que aplica uma segunda corrente de alta frequência utilizando o eletrodo neutro, é construído de modo que venha a cortar o vaso preso ou o órgão oco preso. Este emprego é problemático, uma vez que, no caso de uma coagulação antecedente por meio de uma primeira corrente de alta frequência, ocorre uma exsicose do tecido. Para garantir um corte perfeito com uma segunda corrente de alta frequência, a presente invenção propõe desenvolver e ajustar os eletrodos de coagulação de modo que não ocorre uma coagulação - mesmo na área do órgão oco, que deverá ser cortada. Deve-se também evitar que o tecido seque na área de corte, permitindo que haja um tecido suficientemente obtido no processo de corte, que possa ser cortado, com rapidez e eficiência, com segunda corrente de alta frequência.

Preferivelmente, os eletrodos de coagulação são dispostos com intervalos entre si amplos, fazendo com que nenhuma corrente de alta frequência venha a circular pela área de corte durante uma fase de coagulação - mesmo durante o fechamento no mínimo parcialmente do órgão oco. Os eletrodos de coagulação deverão estar dispostos no mínimo com amplos intervalos entre si, a fim manter pouco fluxo de corrente na área de corte, mesmo durante um período mais longo, não implicando uma alteração de tecido desvantajosa, especialmente para um corte.

O fórceps eletrocirúrgico pode apresentar pelo menos um entalhe para receber a área de corte ao prender o órgão oco. O entalhe servirá para que não ocorram danos da área de corte ao prender o tecido ou que esses danos venham a ocorrer em proporções pequenas. Deste modo, evita-se, de acordo com a invenção, um dano mecânico da área de corte

4/11 antes do corte definitivo. O dano mecânico do tecido também poderá provocar imperfeições em um processo eletrocirúrgico de corte.

fórceps eletrocirúrgico pode compreender no mínimo um primeiro e um segundo eletrodo neutro isolados um do outro em seções, que estão dispostos correspondentemente ao primeiro e ao segundo eletrodo de coagulação. Deste modo, é possível disponibilizar, para cada eletrodo de coagulação, um eletrodo neutro respectivamente correspondente. Com esta disposição de pares do primeiro eletrodo neutro e do primeiro eletrodo de coagulação, bem como do segundo eletrodo neutro e do segundo eletrodo de coagulação, é possível conduzir a trajetória da primeira corrente de alta frequência de modo a evitar um dano ao tecido na área de corte.

Preferivelmente, os eletrodos neutros são dispostos na área diretamente adjacente aos eletrodos de coagulação. Ou seja, no estado fechado do fórceps, os eletrodos ficam dispostos em sentido oposto um do outro.

O primeiro e o segundo eletrodo neutro podem ser desenvolvidos substancialmente de forma plana e esticar uma superfície. De preferência, os eletrodos neutros são instalados de forma a cortar as superfícies sob um ângulo, em especial, sob um ângulo pontiagudo. O ângulo, sob o qual são cortadas as superfícies dos eletrodos neutros, deve ser menor que 150 graus, em especial, menor que 130 graus, especialmente menor que 110 graus, especificadamente menor ou igual a 80 graus. Com a disposição inclinada do eletrodo neutro em relação à superfície fixa do órgão oco, o eletrodo neutro atua como um eletrodo levemente plano. Em se tratando da coagulação, ocorre um registro elevado da corrente, no qual ocorre a coagulação da área do órgão extremamente delimitada quanto ao espaço. Isto é vantajoso para o processo de corte por meio de um dispositivo de corte.

5/11

Os eletrodos de coagulação também podem ser desenvolvidos de forma plana para que possam também esticar uma superfície. Os eletrodos de coagulação também devem estar instalados de forma a cortar as superfícies dos eletrodos de coagulação sob um ângulo. Esse ângulo de corte também deverá ser menor que 150 graus, em especial, menor que 130 graus, especialmente menor que 110 graus, especificadamente menor ou igual a 80 graus. Em um exemplo de realização, esse ângulo poder ser um ângulo pontiagudo. Deste modo, os eletrodos de coagulação também poderão estar dispostos de modo que a área angular dos eletrodos seja substancialmente menor que sua superfície real. Isto permite uma coagulação rápida e eficiente. De preferência, o primeiro eletrodo neutro é instalado paralelamente em relação ao primeiro eletrodo de coagulação e o segundo eletrodo neutro paralelamente em relação ao segundo eletrodo neutro, permitindo que seja realizada uma coagulação melhor do tecido. Com uma inclinação do respectivo par de eletrodos, ocorre um processo de coagulação especificadamente vantajoso no fechamento das ramificações e consequentemente na fixação do tecido.

Os eletrodos de coagulação podem apresentar uma largura de eletrodos de coagulação pequena, em especial, menor igual a 3 mm ou menor igual a 2 mm. Preferivelmente, os eletrodos de coagulação se estendem ao longo do eixo longitudinal do fórceps eletrocirúrgico, sendo que sua largura é relativamente pequena em comparação ao seu comprimento. A energia de alta frequência aplicada pelos eletrodos estritamente caracterizados deste modo se concentra em um corte do órgão oco relativamente estreito. Assim, é possível obter uma coagulação bem sucedida logo após um tempo de aplicação muito breve, sendo que o sulco da coagulação se estende minimamente. Por isso, o tecido possui, na área de corte ou na parte central do fórceps, uma umidade muito

6/11 satisfatória e é de fácil condução, a fim de ser cortado com a segunda corrente de alta frequência de forma rápida e eficiente.

A primeira e a segunda ramificação podem compreender uma peça de encaixe para prender o órgão, sendo que as peças de encaixe são desenvolvidas para terem contato com uma área de contato em um estado fechado do fórceps. De preferência, essa área de contato está equipada com um ou vários isoladores, de modo que, também no estado fechado do fórceps, os eletrodos de coagulação são isolados eletricamente pelo eletrodo neutro. Deste modo, é possível evitar curto circuitos, que poderiam provocar danos ao gerador de alta frequência utilizado.

Outras realizações vantajosas constam das reivindicações dependentes.

A seguir, a invenção será descrita com o auxílio de vários exemplos de realização, que serão esclarecidos em maiores detalhes por figuras. Mostram-se, neste caso:

- Figura 1 - um fórceps eletrocirúrgico;

- Figura 2 - um primeiro exemplo de realização das peças de encaixe do fórceps eletrocirúrgico da figura 1;

- Figuras de 3 a 6 - outras realizações das peças de encaixe de acordo com a invenção.

Na descrição a seguir, são utilizados os mesmos números de referência para as peças idênticas ou de efeito similar.

A figura 1 mostra um fórceps eletrocirúrgico 10, representado esquematicamente, que consiste de uma primeira ramificação 20 e uma segunda ramificação 30. As ramificações individuais 20, 30 estão associadas entre si, de forma rotativa, por meio de uma engrenagem rotativa 13. Na extremidade proximal das ramificações 20, 30, encontram-se as alças para operar o fórceps 10. As extremidades próximas

7/11 apresentam conexões de alta frequência 16, 16', 16'', para conectar o instrumento eletrocirúrgico, bem o fórceps 10, a um gerador de alta frequência. A extremidade periférica do fórceps eletrocirúrgico 10 apresenta uma primeira peça de encaixe 25 (parte da primeira ramificação 20) e uma segunda peça de encaixe 35 (parte da segunda ramificação 30).

A figura 2 mostra um corte através dessas peças de encaixe 25, 35. No estado fechado do fórceps 10, a segunda peça de encaixe 35 circunda a primeira peça de encaixe 25, pelo menos parcialmente. Nesse estado fechado, é possível fixar um órgão oco, por exemplo, um vaso 1, entre a primeira peça de encaixe 35 e a segunda peça de encaixe 35. No exemplo de realização mostrado na figura 2, a segunda peça de encaixe 25 foi desenvolvida transversalmente como perfil circular em U. Possui uma armação 33, que consiste de um material sem capacidade de condução elétrica. Toda a área interna da armação 33 da segunda peça de encaixe 3 5 é revestida com um eletrodo neutro 31, que foi desenvolvido para aplicação de uma corrente de alta frequência. A primeira peça de encaixe 25 é projetada como perfil em U rotativo e também possui uma armação 23 sem capacidade de condução elétrica, cuja área interna está revestida com um material com capacidade de condução elétrica. O material com propriedades de condução elétrica sobressai à armação 23 em sentido à segunda peça de encaixe 35. Essas seções acima mencionadas constituem um primeiro e um segundo eletrodo de coagulação 21, 21' . No estado fechado do fórceps 10, o vaso 1 é preso entre o primeiro eletrodo de coagulação 21 e o eletrodo neutro 31 e entre o segundo eletrodo de coagulação 21' e o eletrodo neutro 31. Para fechar o vaso 1, é possível aplicar uma primeira corrente de alta frequência em uma fase de coagulação. A respectiva tensão de alta frequência se concentra entre os eletrodos de coagulação 21, 21' e o

8/11 eletrodo neutro 31. Para evitar uma diferença potencial entre os eletrodos de coagulação 21, 21', esses eletrodos são associados entre si eletricamente. Os dois eletrodos de coagulação 21, 21' são conectados em conjunto ao gerador de alta frequência por uma conexão de alta frequência 16'.

Os eletrodos de coagulação 21, 21' são distanciados entre si em sentido transversal, resultando entre eles, na região central, uma área de recepção ou um entalhe. Também no estado fechado do fórceps 10, o vaso 1 não tem contato com a primeira peça de encaixe 25 abaixo do entalhes. Nessa área, é possível conduzir uma lâmina elétrica 40 ao longo do sentido longitudinal da primeira peça de encaixe 25, a fim de cortar o vaso 1 após a fase de coagulação. Neste caso, é aplicada uma tensão de alta frequência entre a lâmina elétrica 40 e o eletrodo neutro 31. A segunda corrente de alta frequência aplicada corta o vaso 1 em uma área de corte SB (fase de corte).

Embora, no exemplo de realização acima mencionado, o processo de corte na coagulação tenha sido descrito como processo sequencial, é possível executar a fase de coagulação e corte simultaneamente ou sobrepondo no mínimo parcialmente de acordo com o tempo.

A figura 3 mostra um outro exemplo de realização do fórceps 10 de acordo com a invenção, sendo que as peças de encaixe 25, 35 também são projetadas como perfis em U ou como perfil em U rotativo. Entretanto, as extremidades dos eletrodos de coagulação 21, 21' são projetadas niveladas em relação àquelas da figura 2 (neste caso, convexa). Além disso, a segunda peça de encaixe 35 não possui apenas um eletrodo neutro 31 extensivo, mas sim dois eletrodos neutros 31, 31' dispostos espacialmente separados um do outro. Essas extremidades niveladas da primeira peça de encaixe 25 transcorrem substancialmente de forma paralela aos dois

9/11 eletrodos neutros 31, 31', que estão dispostos na armação 33 da segunda ramificação 30. Os eletrodos de coagulação 21, 21' apresentam uma largura definida de eletrodos de coagulação b, os quais se encontram, no estado fechado do fórceps 10, sobre o primeiro eletrodo neutro 31 e sobre o segundo eletrodo neutro 31' com uma largura de eletrodo neutro h. De acordo com a invenção, as larguras dos eletrodos de coagulação b e as larguras dos eletrodos neutros h são desenvolvidas de forma relativamente pequena, sendo possível realizar um registro de corrente de alta frequência em uma área espacialmente restrita do vaso 1. Deste modo, pode-se evitar uma exsicose do vaso 1 na área de corte SB.

Os eletrodos de coagulação 21, 21' de acordo com o exemplo de realização da figura 3 são levemente inclinados em relação às horizontais. Assim, surge, no fechamento do fórceps 10, uma área angular substancialmente menor, sendo que o vaso 1 é contraído apenas parcialmente pelos eletrodos de coagulação 21, 21' . De preferência, os eletrodos neutros 31, 31' também são correspondentemente inclinados, conforme representado na figura 3.

No exemplo de realização de acordo com a figura 4, os eletrodos neutros 31, 31' estão instalados não abaixo dos eletrodos de coagulação 21, 21', mas sim ao lado deles. No estado fechado, os eletrodos de coagulação 21, 21' contraem de imediato a armação 3 3 da segunda peça de encaixe 35. Não existe fechamento de contato entre os eletrodos neutros 31, 31' e os eletrodos de coagulação 21, 21' . Os eletrodos neutros 31, 31' estão dispostos na armação 33 da segunda peça de encaixe 35 de modo que os eletrodos de coagulação 21, 21' se posicionam ao lado deles no estado fechado do fórceps 10. Assim que o tecido estiver preso, surge uma trajetória de corrente mais breve das áreas laterais dos eletrodos de coagulação 21, 21' em relação aos eletrodos neutros 31, 31'.

10/11

Enquanto a área de corte SB se encontra entre os eletrodos de coagulação 21, 21' , os eletrodos neutros ficam dispostos mutuamente fora da área sobreposta pela segunda peça de encaixe 35. Deste modo, a área de corte SB é protegida eletricamente pela segunda peça de encaixe 35, especialmente pelos eletrodos de coagulação 21, 21' dispostos em sequência. Ê extremamente improvável um efeito da primeira corrente de alta frequência sobre a área de corte SB envolvida pela segunda peça de encaixe 35.

Em uma outra realização da invenção, o eletrodo neutro 31 é disposto na região central entre os eletrodos de coagulação 21, 21' (compare a figura 5). 0 eletrodo neutro 31

constitui uma ponte, que	se estende	ao longo	do	sentido
longitudinal da segunda	peça de	encaixe 35	e	que é
compreendido pela primeira	peça de	encaixe 25	no	estado
fechado.
No estado fechado	do fórceps	10, surgem,	no	exemplo

de realização de acordo com a figura 5, áreas angulares do eletrodo neutro 31, dispostas lateralmente. Assim, um vaso 1 possivelmente apoiado sobre a ponte na área de corte SB não sofrerá danos pela primeira corrente de alta frequência, uma vez que estão disponibilizadas trajetórias de corrente mais breve, que transcorrem em sentido horizontal. A ponte do exemplo de realização de acordo com a figura 5 está disposta planamente sobre uma armação 33 substancialmente nivelada da segunda peça de encaixe 35.

De acordo com esse fato, no exemplo de realização conforme a figura 6, a armação 33 já constitui uma parte das pontes que se estendem ao longo do sentido longitudinal da segunda peça de encaixe 35. Somente uma seção superior da ponte está equipada com o eletrodo neutro 31. O eletrodo neutro 31 também está disposto de modo que não haja, no estado fechado do fórceps 10, um contato direto entre os

11/11 eletrodos de coagulação 21, 21' e o eletrodo neutro 31. O contato poderá ser gerado somente pelo tecido. Sendo assim, evita-se um curto circuito entre os eletrodos 21, 21', 31. No estado fechado, uma parte dos eletrodos de coagulação 21, 21' fica sobre a armação 33 da segunda peça de encaixe 35. Deste modo, toda área de contato sobre a lateral da segunda peça de encaixe 35 é desenvolvida como isolador elétrico.

Lista de números de referência

Vaso

Fórceps eletrocirúrgico

Engrenagem rotativa

16, 16', 16'' Conexão de alta frequência

Primeira ramificação

21, 21' Eletrodo de coagulação

Armação

Primeira peça de encaixe

Segunda ramificação

31, 31' Eletrodo neutro

Armação

Segunda peça de encaixe

Lâmina elétrica b Largura dos eletrodos de coagulação h Largura dos eletrodos neutros

SB Área de corte

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. FÓRCEPS ELETROCIRÚRGICO COM UMA PRIMEIRA RAMIFICAÇÃO E UMA SEGUNDA RAMIFICAÇÃO PARA PRENDER UM ÓRGÃO OCO, compreendendo:

- pelo menos um eletrodo neutro (31, 31) na segunda ramificação (30) ;

- pelo menos um primeiro eletrodo de coagulação (21) e um segundo eletrodo de coagulação (21'), que está disposto na primeira ramificação (20) para aplicar uma primeira corrente de alta frequência por meio dos eletrodos de coagulação (21, 21') e do eletrodo neutro (30); e

- pelo menos um dispositivo de corte (40), que está disposto entre os eletrodos de coagulação (21, 21'), para cortar o órgão oco (1) em uma área do corte (SB), caracterizado em que o dispositivo de corte (40) abrange, no mínimo, um eletrodo de corte para aplicar uma segunda corrente de alta frequência por meio do eletrodo de corte e do eletrodo neutro (31, 31'), sendo que os eletrodos de coagulação (21, 21') estão dispostos com intervalos entre si, de modo que a primeira corrente de alta frequência, em se tratando dessa aplicação, não circula ou circula em proporção pequena para a área de corte (SB).
2. FÓRCEPS ELETROCIRÚRGICO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado em que existe, no mínimo, um entalhe para a recepção da área de corte (SB) ao prender o órgão oco (1).
3. FÓRCEPS ELETROCIRÚRGICO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado em que existem, no mínimo, um primeiro e um segundo eletrodo neutro (31, 31'), isolado eletricamente um do outro, pelo menos parcialmente, que estão dispostos correspondentemente ao primeiro e ao segundo eletrodo de coagulação (21, 21').

2/2
4. FÓRCEPS ELETROCIRÚRGICO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 3, em especial, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado em que o primeiro e o segundo eletrodos neutros (31, 31') esticam uma superfície e estão dispostos de modo que cortem as superfícies sob um ângulo, em particular, um ângulo pontiagudo.
5. FÓRCEPS ELETROCIRÚRGICO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 4, caracterizado em que os eletrodos de coagulação (21, 21') esticam uma superfície e estão dispostos de modo que cortem as superfícies sob um ângulo, em particular, um ângulo pontiagudo.
6. FÓRCEPS ELETROCIRÚRGICO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 5, caracterizado em que os eletrodos de coagulação (21, 21') apresentam uma largura de eletrodos de coagulação pequena (b), em especial, menor igual a 3 milímetros ou menor igual a 2 milímetros.
7. FÓRCEPS ELETROCIRÚRGICO, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 6, caracterizado em que a primeira e a segunda ramificação (20, 30) abrangem peças de encaixe, que são projetadas de modo que tenham contato, no estado fechado do fórceps, com uma área de contato, sendo que a área de contato compreende um isolador para o isolamento elétrico dos eletrodos de coagulação (21, 21') em relação à pelo menos um eletrodo neutro (31, 31') no estado fechado.