BR102022026823A2 - Instrumento e aparelho de fornecimento ou grupo de aparelhos e método para operação dos mesmos - Google Patents

Instrumento e aparelho de fornecimento ou grupo de aparelhos e método para operação dos mesmos Download PDF

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BR102022026823A2
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Juergen Fink-Metz
Andreas Guth
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Erbe Elektromedizin Gmbh
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    • H01R29/00Coupling parts for selective co-operation with a counterpart in different ways to establish different circuits, e.g. for voltage selection, for series-parallel selection, programmable connectors

Abstract

Um instrumento (11) de acordo com a invenção inclui plu- gues (16, 17, 18) com transportadores de dados (22, 29, 33) que con¬ têm códigos identificáveis como sendo correlacionados. Tais códigos podem ser identificadores individuais (IK1, IK2, IK3) que são forneci¬ dos individualmente aos plugues. Se plugues idênticos na construção de instrumentos de tipos idênticos estiverem ligados a aparelhos ou a um grupo de aparelhos, por exemplo, um primeiro plugue de um ins¬ trumento usado e um segundo e terceiro plugue de um novo instru¬ mento que substituirá o instrumento usado, os três plugues inseridos são determinados como não fazendo parte do mesmo instrumento e uma operação do aparelho (12, 13, 14) e assim os instrumentos são bloqueados. Ao fazê-lo, a segurança da operação é notavelmente au¬ mentada quando se utiliza este conceito.

Description

INSTRUMENTO E APARELHO DE FORNECIMENTO OU GRUPO DE APARELHOS E MÉTODO PARA OPERAÇÃO DOS MESMOS
[001] A presente invenção refere-se a um dispositivo para trata¬ mento médico de um paciente humano ou animal. Além disso, a in¬ venção se refere a um aparelho ou grupo de aparelhos para o forne¬ cimento de tais instrumentos. A invenção também se refere a um dis¬ positivo consistindo de tal instrumento e tal aparelho ou grupo de apa¬ relhos para tratamento de pacientes humanos ou animais, bem como um método para a operação deste dispositivo.
[002] Para o fornecimento de instrumentos cirúrgicos com meios operacionais, estão em uso aparelhos médicos que fornecem, por exemplo, tensão elétrica de alta frequência, outros meios necessários para o processo de tratamento, tais como gases, por exemplo, argô- nio, crio-fluidos, ou também vácuo para sucção de fluidos.
[003] Para garantir na rotina diária prática que os aparelhos e ins¬ trumentos correspondentes estejam conectados entre si e que sejam evitados, na medida do possível, conexões erradas, o EP 2 656 806 B1 fornece uma interface de dados no plugue, a fim de transmitir in¬ formações do plugue para o aparelho sobre a condição real de opera¬ ção do instrumento, condições de falha, informações sobre o tipo de instrumento, etc. A interface de dados é realizada como interface de um fio (quase-padrão industrial da empresa Maxim Integrated) tendo um contato de quatro polos, onde também outros padrões ou tipos de contato podem ser considerados, tais como UART/RS-232, SPI, I2C, USB, Mini-USB ou interface Micro-SD.
[004] Em adição, um sistema de conectores para aparelhos cirúr¬ gicos é conhecido do DE 10 2007 061 483 A1 no qual um plugue de codificação é fornecido no conector, o plugue de codificação que transmite informações ao aparelho com base no qual o aparelho abre ou fecha especificamente os interruptores para o fornecimento do ins¬ trumento com tensão ou corrente.
[005] As soluções existentes até agora assumem que o instru¬ mento tem apenas um único plugue para ser conectado com um apa¬ relho. Entretanto, existem instrumentos com plugues múltiplos. Se os instrumentos forem trocados durante a operação, o que pode ocorrer devido ao desgaste, ou como resultado do processo de tratamento, todas as tomadas do instrumento anterior devem ser desconectadas e todas as tomadas dos novos instrumentos devem ser novamente co¬ nectadas corretamente a um ou mais dos respectivos aparelhos de fornecimento. Desta forma, não devem ocorrer confusões.
[006] A partir daí, o objetivo da invenção é fornecer um conceito com o qual uma conexão errada de um instrumento médico ou cirúrgi¬ co com um aparelho ou múltiplos aparelhos possa ser evitada com alta confiabilidade.
[007] Este objetivo é solucionado independentemente um do ou¬ tro por um instrumento de acordo com a reivindicação 1, um aparelho ou grupo de aparelhos de acordo com a reivindicação 12, o dispositivo de acordo com a reivindicação 14, bem como o método de acordo com a reivindicação 15.
[008] O instrumento para tratamento médico de um paciente hu¬ mano ou animal de acordo com a invenção compreende um primeiro plugue que é configurado para conexão com um aparelho de forneci¬ mento, bem como pelo menos um plugue adicional que também é con¬ figurado para conexão com o mesmo ou com outro aparelho. Por exemplo, o primeiro aparelho pode fornecer um meio operacional, co¬ mo o crio-fluido ou similar, para o instrumento. O soquete configurado no mesmo ou em outro aparelho para o plugue adicional pode ser for¬ necido, por exemplo, para o fornecimento do instrumento com tensão elétrica, por exemplo, tensão de alta frequência para coagulação de tecidos ou para outros fins.
[009] Independente de quantos plugues são fornecidos no ins¬ trumento e se os soquetes atribuídos são configurados em um único ou em vários aparelhos, os plugues compreendem transportadores de dados que podem ser lidos pelo aparelho no qual o soquete atribuído está disposto. Os transportadores de dados dos plugues contêm assim identificadores que são coordenados entre si, de modo que o aparelho conectado ou o aparelho conectado múltiplo seja capaz de determinar se os plugues são parte de um mesmo instrumento. Tal instrumento permite que o aparelho verifique se todas os plugues que ocupam os respectivos soquetes do aparelho ou múltiplos aparelhos são parte de um mesmo instrumento, ou seja, se devem ser consideradas como correlacionadas.
[0010] A verificação da correlação dos plugues pelo aparelho evita um possível caso de erro grave que pode ocorrer particularmente quando se muda de instrumento durante uma operação. Se de fato os instrumentos forem trocados sob pressão de tempo e um instrumento obsoleto tiver que ser desconectado do aparelho múltiplo e um novo instrumento tiver que ser conectado ao aparelho múltiplo, pode acon¬ tecer que um ou dois plugues do instrumento obsoleto ainda permane¬ çam no respectivo plugue e apenas um ou dois plugues do novo ins¬ trumento sejam conectados. Se em tal caso um suposto novo instru¬ mento conectado corretamente fosse colocado em operação, ele não poderia funcionar corretamente e resultaria em danos no pior caso. No melhor dos casos, seria inoperante, o que perturba o processo de ope¬ ração. Tais eventos são evitados por meio do conceito de acordo com a invenção, pois existe a possibilidade de que o aparelho fornecedor ou o sistema de aparelhos composto de múltiplos aparelhos determine e sinalize rápida e claramente a conexão de plugues não relacionados, ou seja, plugues de diferentes instrumentos, como caso de erro.
[0011] De modo a permitir tal verificação de correlação, existem múltiplas possibilidades. Por exemplo, o primeiro plugue pode conter cópias dos identificadores dos plugues adicionais como identificador. Alternativamente, o primeiro plugue pode compreender um valor de cálculo formado a partir dos identificadores dos plugues adicionais, por exemplo, uma soma de verificação, um código hash ou algo semelhan¬ te, como identificador. O identificador de um plugue (ou plugues múlti¬ plos) também pode conter informações adicionais, como um identifica¬ dor de tipo de instrumento ou um identificador individual próprio.
[0012] Em todos os plugues, particularmente no primeiro, o res¬ pectivo transportador de dados pode consistir de um ou de vários transportadores de dados individuais configurados fisicamente separa¬ damente. Isto oferece a possibilidade de fornecer todos os plugues com transportadores de dados (somente memórias de leitura) que car¬ regam um número consecutivo não-variável armazenado como identi¬ ficador individual. Pelo menos no primeiro plugue pode ser fornecido um transportador de dados individual adicional que contenha um valor de cálculo formado pelos identificadores individuais.
[0013] No instrumento de acordo com a invenção, todos os plu¬ gues são caracterizados por meio dos identificadores individuais for¬ necidos como sendo correlacionados e, portanto, como fazendo parte do mesmo instrumento, na medida em que um valor armazenado pode ser acessado no ou sobre o instrumento, por exemplo, em um dos plu¬ gues, que pode ser derivado sem ambiguidade dos identificadores in¬ dividuais dos plugues individuais de acordo com uma regra de forma¬ ção adequada. A regra de formação pode ser uma regra de formação de soma de verificação. O aparelho único/o aparelho múltiplo pode ser configurado para formar um valor de cálculo a partir dos identificadores individuais de acordo com a mesma regra de formação e para iniciar a operação somente se o valor de cálculo corresponder ao valor arma- zenado.
[0014] Para a realização deste conceito, são possíveis diferentes variantes. Por exemplo, em uma primeira variante, todos os plugues podem ter o mesmo identificador individual, de modo que um controle do aparelho tem que verificar apenas se todos os identificadores indi¬ viduais correspondem.
[0015] Em outra variante, o primeiro plugue contém os identifica¬ dores individuais dos plugues adicionais. Ao fazer isso, o controle do aparelho pode permitir o funcionamento do aparelho ou do sistema de aparelhos, se todos os identificadores individuais que estão armaze¬ nados no primeiro plugue e que foram lidos a partir dele forem recupe¬ rados e lidos nos soquetes dos plugues adicionais.
[0016] Em uma terceira variante, o primeiro plugue contém um va¬ lor de cálculo formado a partir dos identificadores individuais dos ou¬ tros plugues. O controle do aparelho forma um valor de cálculo de acordo com a mesma regra de cálculo do identificador individual lido a partir dos soquetes dos plugues adicionais, e permite o funcionamento do aparelho ou sistema de aparelhos, se este valor de cálculo corres¬ ponder ao valor de cálculo armazenado no primeiro plugue.
[0017] O valor do cálculo também pode ser uma constante que é igual para todos os instrumentos. Por exemplo, o valor do cálculo pode ser a soma dos identificadores dos plugues ou outro valor de cálculo formado a partir dos identificadores dos plugues. Isto proporciona a possibilidade de armazenar o valor de cálculo não em uma das toma¬ das, mas somente no aparelho e, na verdade, independente do núme¬ ro dos plugues (duas, três ou mais) que fazem parte do sistema.
[0018] Em outra variante, cada plugue contém um identificador in¬ dividual que é considerado durante a formação do valor do cálculo. Também neste caso o controle do aparelho segue o esquema mencio¬ nado acima, pelo qual, no entanto, agora ele considera os identificado- res individuais de todos os plugues.
[0019] De acordo com qualquer um dos princípios mencionados acima, o identificador do primeiro plugue e os identificadores individu¬ ais dos plugues adicionais podem ser considerados como identificado¬ res individuais coordenados.
[0020] De preferência, cada plugue compreende um meio de co¬ municação por meio do qual o aparelho ou sistema de aparelhos é ca¬ paz de realizar uma troca de dados com o plugue no respectivo soque- te fornecido para o plugue. O meio de comunicação pode ser um mó¬ dulo de comunicação sem contato ou um módulo de contato. Por exemplo, o módulo de comunicação sem contato pode ser um chip NFC ou um módulo ótico. Por exemplo, o módulo de contato pode ser realizado por um grupo de contatos, tais como os contatos de uma in¬ terface USB ou similares.
[0021] O conceito de acordo com a invenção também é realizado em um aparelho ou grupo de aparelhos por meio do qual um instru¬ mento com plugues múltiplos deve ser fornecido. O aparelho ou grupo de aparelhos compreende soquetes que são configurados para conec¬ tar o primeiro plugue, bem como pelo menos um plugue adicional. Além disso, os módulos de comunicação são dispostos nos soquetes que são configurados para estabelecer uma conexão de dados com os módulos de comunicação dos plugues. Por meio dos módulos de co¬ municação, o dispositivo de controle do aparelho ou grupo de apare¬ lhos pode ler os identificadores individuais dos plugues e verificar a consistência dos mesmos. A verificação de consistência pode ser rea¬ lizada de acordo com qualquer um dos princípios mencionados acima. De preferência, uma verificação de consistência é realizada com base na determinação de um valor de cálculo a partir dos identificadores individuais, em que este valor de cálculo deve corresponder a um valor de cálculo que é armazenado preferencialmente no primeiro plugue.
[0022] O dispositivo de controle pode ser realizado pelos dispositi¬ vos de controle individuais dos múltiplos aparelhos de um sistema de aparelhos que estão conectados uns com os outros para troca de da¬ dos, por exemplo, por meio de um barramento de comunicação.
[0023] O dispositivo de controle é configurado para verificar a cor¬ relação dos plugues (verificação de consistência). Ao fazer isso, é veri¬ ficado se os plugues fazem parte de um mesmo instrumento. A opera¬ ção do aparelho ou grupo de aparelhos só é permitida pelo dispositivo de controle, se a verificação de consistência for aprovada, ou seja, se os plugues tiverem sido determinados como correlacionados.
[0024] Outros detalhes de concretizações vantajosas do conceito de acordo com a invenção podem ser derivados das reivindicações, assim como o desenho e a respectiva descrição. No desenho, as con¬ cretizações da invenção são ilustradas. Os desenhos mostram:
[0025] A Figura 1 mostra um sistema de aparelhos com um ins¬ trumento conectado em uma ilustração geral,
[0026] As Figuras 2-5 mostram estruturas de dados de plugues do instrumento de acordo com a Figura 1 em diferentes concretizações.
[0027] Um dispositivo 10 para tratamento de pacientes humanos ou animais é ilustrado na Figura 1. Este dispositivo 10 compreende pelo menos um instrumento médico ou cirúrgico 11 e um ou mais apa¬ relhos 12, 13, 14, aos quais ele está conectado. Os aparelhos 12-14 são conectados uns aos outros por meio de um barramento 15 e, por¬ tanto, formam um sistema de aparelhos. O sistema de aparelhos serve para o fornecimento do instrumento 11 com os meios operacionais ne¬ cessários. Para este fim, o instrumento 11 é conectado ao aparelho 12, 13, 14 por meio de vários plugues, por exemplo, um primeiro plu- gue 16, bem como pelo menos um plugue adicional 17, 18. O aparelho 12, 13, 14 compreende os respectivos soquetes 19, 20, 21 para esta finalidade, nos quais os plugues 16, 17, 18 recebem a mídia operado- nal associada. Os plugues 16, 17, 18 são conectados por meio de li¬ nhas com o instrumento 11, a fim de abastecê-lo.
[0028] O primeiro plugue 16 compreende um transportador de da¬ dos 22 que consiste de um ou mais chips de memória. No transporta¬ dor de dados 22 é armazenado um identificador K que pode ser lido por um aparelho de controle 23. Para este fim, um módulo de comuni¬ cação 24 é fornecido no soquete 19 na lateral do aparelho 12. Um mó¬ dulo de comunicação 25 correspondente é composto pelo plugue 16, sendo o módulo de comunicação 25 capaz de estabelecer uma cone¬ xão de dados com o módulo de comunicação 24. A conexão de dados entre ambos os módulos de comunicação 24, 25 é ilustrada na Figura 1 por uma linha tracejada.
[0029] Em uma maneira similar, o aparelho 13 compreende um controle de aparelhos 26 com um módulo de comunicação 27. Ele é configurado para entrar em conexão com um módulo de comunicação 28 do plugue 17. O módulo de comunicação 28 é conectado com um transportador de dados 29 no qual é armazenado um identificador in¬ dividual IK2. Através da conexão de dados entre os módulos de comu¬ nicação 27, 28, o identificador individual IK2 pode ser lido pelo controle do aparelho 26.
[0030] De acordo com isto, o aparelho 14 compreende um apare¬ lho de controle 30 que pode estabelecer uma conexão de dados com um módulo de comunicação 32 do plugue 18 por meio de um módulo de comunicação 31. O módulo de comunicação 32 é conectado com um transportador de dados 33 do plugue 18 no qual um identificador individual IK3 pode ser armazenado.
[0031] Na presente concretização extremamente simplificada, o identificador K armazenado no transportador de dados 22 do plugue 16 consiste em uma designação do tipo de instrumento, aqui a título de exemplo 101, assim como, além de um identificador individual IK1, aqui o número 0001. Nos plugues adicionais 17 e 18, o transportador de dados 29 e 33 é fornecido respectivamente com o identificador indi¬ vidual IK2 e IK3, que aqui também são o número 0001 no exemplo simplificado. De acordo com este conceito, os plugues correlates 16, 17, 18 de um e mesmo instrumento 11 têm identificadores individuais correspondentes IK1 = IK2 = IK3.
[0032] Se tal instrumento 11 estiver conectado ao sistema de apa¬ relhos que consiste nos aparelhos 12, 13, 14, o dispositivo de controle 34 que consiste no aparelho de controle 23, 26, 30 verifica se os iden¬ tificadores individuais IK1, IK2 e IK3 dos plugues 16, 17, 18 corres¬ pondem. Em caso afirmativo, o dispositivo de controle 34 permite o funcionamento dos aparelhos 12, 13, 14.
[0033] A Figura 2 ilustra uma concretização modificada na qual apenas os transportadores de dados 22, 29 e 33 dos plugues 16, 17, 18 são ilustrados por uma questão de simplificação. Novamente, no transportador de dados 22, o tipo de instrumento, aqui por exemplo 101, é armazenado no contexto do identificador K. Além disso, o trans¬ portador de dados 22 pode conter o identificador individual IK1 do pri¬ meiro plugue 16. O transportador de dados 22 contém os identificado¬ res individuais IK2 e IK3 que também são armazenados nos transpor¬ tadores de dados 29 e 30 dos plugues adicionais 17 e 18. Em tal sis¬ tema, o dispositivo de controle 34 verifica antes de permitir a operação do aparelho 12-14 se nos soquetes 18 e 19 de fato os identificadores IK2 e IK3 podem ser lidos que são legíveis no primeiro plugue 16 do soquete 19. Se este for o caso, o dispositivo de controle é configurado para permitir a operação. Além disso, está configurado para bloquear a operação, desde que não seja este o caso.
[0034] Nas concretizações mencionadas acima, os transportado¬ res de dados 22, 29, 33 são necessários nos plugues 16, 17, 18 que são fornecidos individualmente e coordenados uns com os outros, e que são fornecidos com dados coordenados uns com os outros. Entre¬ tanto, também é possível fornecer pelo menos os transportadores de dados 29, 33 com identificadores individuais arbitrários ou definidos aleatoriamente IK2 e IK3, ou usar transportadores de dados 29, 33 fornecidos desta maneira. Ao fazer isso, podem ser utilizados chips de numeração retirados de uma produção em série nos quais números consecutivos não são armazenados de forma variável. Ao utilizar a concretização de acordo com a Figura 2, então os identificadores indi¬ viduais IK2, IK3, como resultam aleatoriamente da produção atual, por exemplo, são copiados no transportador de dados 22. A operação do sistema é realizada de acordo com a descrição acima.
[0035] Ao invés de cópias de identificadores individuais IK2, IK3, é possível armazenar apenas um valor de cálculo formado a partir deles no transportador de dados 22 do plugue 16, como ilustrado na Figura 3. O transportador de dados 22 contém novamente um identificador de instrumento 101 e, pelo menos opcionalmente, um primeiro identifica¬ dor individual IK1. Os transportadores de dados 29, 33 contêm, por sua vez, identificadores individuais IK2, IK3 que podem ser diferentes do identificador individual IK1. Particularmente, eles também podem ser diferentes uns dos outros. Dos dois identificadores individuais IK2, IK3 dos plugues 17 e 18, o valor de cálculo P(IK2, IK3) é calculado du¬ rante o fornecimento do primeiro plugue 16. Por exemplo, este valor de cálculo pode ser uma soma de verificação, por exemplo, uma soma de verificação CRC, um valor hash, ou algo semelhante.
[0036] Após a inserção do primeiro plugue 16, o dispositivo de controle 34 verifica se são inseridos plugues adicionais nos soquetes adicionais 20, 21 e, se este for o caso, se os identificadores individuais legíveis IK2 e IK3 dos plugues 17 e 18 utilizados ali resultam na soma de verificação P(IK2, IK3) que é legível a partir do primeiro plugue 16. Se este for o caso, a operação do aparelho 12-14 é permitida.
[0037] Muito semelhante é a concretização de acordo com a Figu¬ ra 4 na qual a soma de verificação P(IK1, IK2, IK3) é no entanto for¬ mada além do primeiro identificador individual IK1 do primeiro plugue 16. Além disso, o método opera como descrito acima em relação à Fi¬ gura 3.
[0038] Uma outra concretização é aparente da Figura 5. Os trans¬ portadores de dados 29, 30 dos plugues adicionais 17, 18 contêm no¬ vamente os identificadores individuais IK2 e IK3, como em todos os exemplos anteriores. O identificador individual IK1 armazenado no transportador de dados 22 do primeiro plugue 16 consiste aqui, no en¬ tanto, apenas da soma de verificação P(IK2, IK3). A verificação de consistência se os três plugues 16, 17, 18 conectados com o aparelho 12, 13, 14 são parte de um e o mesmo instrumento 11 é, no entanto, também possível de forma confiável de acordo com esta concretização simplificada.
[0039] Em todas as concretizações descritas acima, o identificador do instrumento 101 serve para a identificação do tipo de instrumento. O aparelho 12, 13, 14 pode ser configurado para ajustar seus parâmetros operacionais ou faixas para os parâmetros operacionais de acordo com o tipo de instrumento. Em qualquer concretização aqui apresen¬ tada, o identificador do tipo de instrumento 101 também pode ser omiti¬ do, se não for desejado, ou não for necessário.
[0040] Um instrumento 11 de acordo com a invenção compreende plugues 16, 17, 18 com transportadores de dados 22, 29, 33 que con¬ têm códigos identificáveis como sendo correlacionados. Tais códigos podem ser identificadores individuais IK1, IK2, IK3 que são fornecidos individualmente aos plugues. Se plugues idênticos na construção de instrumentos de tipos idênticos forem conectados com um aparelho ou um grupo de aparelhos, por exemplo, um primeiro plugue de um ins¬ trumento usado e um segundo e terceiro plugue de um novo instru¬ mento que substituirá o instrumento usado, os três plugues inseridos são determinados como não fazendo parte do mesmo instrumento e uma operação do aparelho 12, 13, 14 e assim os instrumentos são bloqueados. Ao fazer isso, a segurança da operação é aumentada no¬ tavelmente quando se usa este conceito. Lista de Sinais de Referência: 10 dispositivo 11 instrumento 12-14 aparelho 15 barramento 16 primeiro plugue 17, 18 plugue adicional 19-21 soquetes 22 transportador de dados do primeiro plugue 16 K identificador 23 aparelho de controle do aparelho 12 24 módulo de comunicação do aparelho 12 25 módulo de comunicação do primeiro plugue 16 26 controle do aparelho do aparelho 13 27 módulo de comunicação do aparelho 13 28 módulo de comunicação do plugue adicional 17 29 transportador de dados do plugue adicional 17 30 aparelho de controle do aparelho 14 31 módulo de comunicação do aparelho 14 32 módulo de comunicação do plugue adicional 18 33 transportador de dados do plugue adicional 18 34 dispositivo de controle

Claims (15)

  1. Instrumento (11) para tratamento médico de um paci¬ ente humano ou animal, caracterizado pelo fato de que tem um primeiro plugue (16) que é configurado para conexão com um aparelho (12), tendo pelo menos um plugue adicional (17, 18) que é confi¬ gurado para conexão com o aparelho (12) ou outro aparelho (13, 14), em que o primeiro plugue (16) compreende um transporta¬ dor de dados (22) com um identificador (K), e em que o plugue adicional (17, 18) compreende um trans¬ portador de dados (29, 33) tendo um identificador individual adicional (IK2, IK3).
  2. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracte¬ rizado pelo fato de que o primeiro identificador (K) compreende um identificador de instrumento (I), bem como um identificador individual (IK1).
  3. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracte¬ rizado pelo fato de que todas os plugues (16, 17, 18) compreendem transportadores de dados (22, 29, 33) com identificadores individuais que são coordenados uns com os outros.
  4. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracte¬ rizado pelo fato de que o transportador de dados (22) do primeiro plu¬ gue (16) compreende os identificadores individuais (IK2, IK3) dos ou¬ tros plugues (17, 18) ou um parâmetro de cálculo baseado nos mes¬ mos.
  5. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracte¬ rizado pelo fato de que o transportador de dados (22) do primeiro plu¬ gue (16) compreende um código hash ou um identificador de verifica¬ ção (P) de identificadores individuais (IK2, IK3) dos outros plugues (17, 18).
  6. Instrumento, de acordo com a reivindicação 1, caracte¬ rizado pelo fato de que o transportador de dados (22) do primeiro plu- gue (16) compreende um código hash ou um identificador de verifica¬ ção (P) dos identificadores individuais (IK1, IK2, IK3) de todos os plu- gues (16, 17, 18).
  7. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivin¬ dicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os plugues (16, 17, 18) estão respectivamente conectados com um meio de comunica¬ ção (25, 28, 32) por meio do qual pelo menos o identificador individual (IK1, IK2, IK3) pode ser transmitido a um aparelho a ser conectado.
  8. Instrumento, de acordo com a reivindicação 7, caracte¬ rizado pelo fato de que o meio de comunicação (25, 28, 32) é um mó¬ dulo de rádio.
  9. Instrumento, de acordo com a reivindicação 7, caracte¬ rizado pelo fato de que o meio de comunicação (25, 28, 32) é um mó¬ dulo de contato.
  10. Instrumento, de acordo com qualquer uma das reivin¬ dicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro plu- gue (16) e o pelo menos um plugue adicional (17, 18) são configura¬ dos para a transmissão de diferentes mídias.
  11. Aparelho ou grupo de aparelhos (12, 13, 14), caracte¬ rizado pelo fato de que é para suprimento de um instrumento (11) co¬ mo definido em qualquer uma das reivindicações precedentes, tendo soquetes (19, 20, 21) que são configurados para in¬ serção de um primeiro plugue (16) e pelo menos um plugue adicional (17, 18), bem como para detecção de seus identificadores individuais (IK1, IK2, IK3), tendo um dispositivo de controlo (34) que é configurado pa¬ ra verificar a correlação dos plugues (16, 17, 18).
  12. Aparelho ou grupo de aparelhos (12, 13, 14) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de controle (34) é configurado para verificar a correlação dos plugues (16, 17, 18) com base nos identificadores individuais (IK1, IK2, IK3) dos plugues (16, 17, 18).
  13. Aparelho ou grupo de aparelhos (12, 13, 14) de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 ou 11, caracterizado pelo fa¬ to de que o dispositivo de controle (34) é configurado para permitir a operação do instrumento (11), se os plugues (16, 17, 18) do instru¬ mento (11) conectados com o aparelho (12) ou os múltiplos aparelhos (12, 13, 14) forem determinados como sendo correlacionados.
  14. Dispositivo para tratamento de um paciente humano ou animal, caracterizado pelo fato de que consiste em um instrumento (11), como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 9, e um aparelho ou grupo de aparelhos (12, 13, 14), como definido em qual¬ quer uma das reivindicações 10 ou 11.
  15. Método para operação de um dispositivo como definido na reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que, após a conexão dos plugues (16, 17, 18) com os soquetes (19, 20, 21), é verificado com base nos identificadores armazenados nos plugues (16, 17, 18) se os plugues (16, 17, 18) fazem parte do mesmo instrumento (11) e a operação do instrumento (11) só é permitida se os plugues (16, 17, 18) fizerem parte do mesmo instrumento (11).
BR102022026823-1A 2022-01-13 2022-12-28 Instrumento e aparelho de fornecimento ou grupo de aparelhos e método para operação dos mesmos BR102022026823A2 (pt)

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