BR102022001924A2 - Caixa híbrida de distribuição óptica - Google Patents

Abstract

A presente invenção provê uma caixa de derivação e/ou terminação óptica de tamanho compacto, compreendendo basicamente uma tampa e um corpo prismáticos tubulares, de dimensões similares, incorporando flanges de fixação em suas bordas, sendo o corpo provido de um ou mais furos onde se acomodam adaptadores para conectores de cabos tipo “plug and play”. Dita caixa ainda incorpora meio de adaptação a postes e/ou cordoalhas diretamente conformado na mesma e representado por semi-projeções ortogonais presentes alinhadamente na tampa e no corpo, encaixáveis entre si de modo a definirem um berço para uma porca e, uma fenda, na qual é passante elemento de aprisionamento da caixa a um poste (abraçadeira “BAP” ou cinta de aço) quando fixada na vertical, ou, em uma opção utilitária, através de parafuso roscável à citada porca e passante em um Tapbraquete, de aprisionamento em cordoalha, quando fixada na horizontal.

Description

CAIXA HÍBRIDA DE DISTRIBUIÇÃO ÓPTICA CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO

[001] A presente patente de invenção trata de uma caixa híbrida de distribuição óptica do tipo aérea, e que tem seu uso em redes de telecomunicação de acesso por fibras ópticas tipo pré-conexão/’plug and play’ para atendimento às caixas de terminação óptica e continuidade de rede, apresentando tamanho compacto, facilidade de instalação tanto na posição vertical (junto ao poste) quanto horizontal (passante em cordoalha), grande flexibilidade de saídas, qualidade e padronização de redes por meio de pré-conexão tipo ”plug and play” e demais aspectos funcionais e utilitários superiores às usuais concepções de caixas de distribuição e/ou terminação óptica utilizadas atualmente e que ficarão mais evidentes ao decorrer da descrição técnica posterior.

HISTÓRICO DA INVENÇÃO

[002] Como é de conhecimento do estado da técnica no setor de equipamentos destinados às instalações de redes de fibra óptica, há no mercado diversos modelos de caixas com funções destinadas à derivação e/ou terminação de cabos ópticos, sendo que, de uma forma geral, são compreendidas por um conjunto tampa e corpo este, por sua vez, idealizado para o recebimento dos terminais e dispositivos e com encaixe entre os mesmos para articulação, para abertura vertical ou horizontal. O formato comumente quadrangular ou tubular.

[003] Um inconveniente frequente reside no fato das supracitadas caixas apresentarem características construtivas específicas para determinada finalidade de instalação, ou seja, características que viabilizam a instalação ora para uso em redes aéreas e são fixadas em postes ou características construtivas que viabilizam a instalação entre postes (presas em cordoalhas), fachadas de edificações e locais semelhantes. Outras, são utilizadas em ambientes fechados como caixas de passagem ou em caixa enterrada.

[004] Ditas características rígidas dificultam a versatilidade da instalação da mesma caixa em locais distinto fato, especialmente, durante a operacionalidade de logística de instalação das caixas.

[005] Outro inconveniente reside no fato de alguns modelos de convencionais caixas de distribuição óptica apresentarem dimensional avantajado dificultando a manipulação quando da instalação.

ANÁLISE DO ESTADO DA TÉCNICA

[006] Em pesquisa realizada em banco de dados especializados foram encontrados documentos referentes a modelos conhecidos de caixas de derivação e/ou terminação óptica com encaixe entre seus elementos constituintes, de utilização aérea e formato tubular e podem ser observados nos documentos BR 102013033218-6 A2, BR 102018077418-2 A2, BR 112012033785-8 B1 e US 3848074 A, onde se ilustram e descrevem conjuntos de tampa circular provida de furos nos quais são passantes cabos de fibra óptica e, um corpo tubular, usualmente de grande comprimento, incorporando internamente elementos do tipo bandeja de emenda, cabos e complementos.

[007] Tais conjuntos apresentam a união da tampa com o corpo de forma variada podendo ser engatáveis por estalido, por rosca, aparafusados ou ainda outros meios. São alojados em postes e/ou cordoalhas através de suportes presos ao corpo por meio de projeções, tais como orelhas de apoio e similares.

[008] Apresentam basicamente dois modelos de interconexão dos cabos, conhecidos como (i) Sistema de Vedação Termo Contrátil, onde a vedação dos cabos é feita com o emprego de elementos termo contráteis que, ao serem aquecidos, se contraem e envolvem o trecho de entrada do cabo de fibra na caixa, promovendo a vedação. Esse sistema garante um alto grau de proteção mas tem a desvantagem de necessitar ser refeito em caso de manutenção ou ampliação, uma vez que, ao se contrair, o elemento termo contrátil não retorna mais à sua condição original, devendo ser rompido, retirado e substituído e; (ii) Sistema de Vedação Mecânica: Neste sistema, a vedação entre os cabos e a caixa de emenda é obtida basicamente pelo uso de elementos elastoméricos (borrachas) que comprimem o cabo, podendo suportar grandes deformações e não necessitam de aquecimento para serem utilizados.

[009] Assim, é fato que os documentos citados nos parágrafos acima, apesar de pertencerem ao mesmo campo de aplicação, não apresentam nenhuma das características do objeto ora aperfeiçoado garantindo, assim, que o mesmo atenda aos requisitos legais de patenteabilidade.

OBJETIVOS DA INVENÇÃO

[010] É objetivo da invenção apresentar uma caixa híbrida de distribuição óptica de derivação e/ou terminação de dimensional compacto, compreendendo, basicamente uma tampa e um corpo prismáticos tubulares, de dimensões similares, incorporando flanges de fixação em suas bordas, sendo o corpo provido de um ou mais furos onde se acomodam adaptadores para conectores de cabos tipo “plug and play”.

[011] É objetivo da invenção apresentar uma caixa híbrida de distribuição óptica que incorpora meio de adaptação a postes e/ou cordoalhas diretamente conformado na mesma e representado por semi-projeções ortogonais presentes alinhadamente na tampa e no corpo, encaixáveis entre si, de modo a definirem um berço para uma porca e, uma fenda, na qual é passante elemento de aprisionamento da caixa a um poste (abraçadeira “BAP” ou cinta de aço) quando fixada na vertical, ou, em uma opção utilitária, através de parafuso roscável à citada porca e passante em um Tap-braquete, de aprisionamento em cordoalha, quando fixada na horizontal.

[012] É objetivo da invenção apresentar uma caixa híbrida de distribuição óptica compacta entregue ao operador final com configuração interna conforme razão do ‘FAN-OUT’ necessária do projeto e pode acompanhar cabeamento óptico préconectorizado necessário ao projeto de rede.

[013] É objetivo da invenção apresentar uma caixa híbrida de distribuição óptica que dispensa fusões em campo ou outros meios convencionais de conexão dos cabos, otimizando o lançamento da rede, agilizando reparos e reduzindo o uso de equipamentos específicos e mão de obra qualificada para tanto, permitindo uma ativação da rede de forma simplificada e atenuando falhas no processo.

DESCRIÇÃO DAS FIGURAS

[014] A complementar a presente descrição de modo a obter uma melhor compreensão das características do presente invento e de acordo com uma preferencial realização prática do mesmo, acompanha a descrição, em anexo, um conjunto de desenhos, onde, de maneira exemplificada, embora não limitativa, se representou seu funcionamento:

[015] a figura 1 revela uma vista em perspectiva explodida dos elementos que compõe a caixa em questão;

[016] a figura 2 mostra uma vista em perspectiva da caixa montada;

[017] a figura 3 representa uma vista em elevação esquerda da caixa montada;

[018] a figura 4A ilustra uma vista plana superior da caixa montada;

[019] a figura 4B revela uma vista plana inferior da caixa montada;

[020] a figura 5A mostra uma vista em perspectiva ilustrando a caixa montada aplicada a um poste; e,

[021] a figura 5B é uma perspectiva ilustrando a caixa montada em sua concepção para aplicação em uma cordoalha de suporte.

DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

[022] Com referência aos desenhos ilustrados, a presente patente de invenção se refere a uma “CAIXA HÍBRIDA DE DISTRIBUIÇÃO ÓPTICA”, compreendendo caixa (CX) com uma tampa (10) e um corpo (11) prismáticos tubulares, de dimensões similares, incorporando flanges (12).

[023] Segundo a presente invenção, dita caixa (CX) de formato cilíndrico tubular cujo corpo (11) é dotado na borda periférica de canal anelar (13) para adaptação de anel de vedação (14) e provido em sua base de um ou mais(15) onde se acomodam adaptadores (16) para conectores de cabos tipo “plug and play”. Na porção externa da tampa (10) e corpo (11) estendem-se alinhadamente semi-projeções ortogonais (17) de seção substancialmente triangular e encaixáveis entre si de modo a definirem um berço (B) para acomodação de uma porca (18) e composição de uma fenda vertical (19), sendo que em dita porca (18) fixa-se parafuso passante (20) de aprisionamento de um Tapbraquete (21).

[024] Em uma opção de uso, a caixa adapta-se em uma posição vertical e presa a um poste (P) por meio de uma abraçadeira “BAP” (22) ou meio similar, passante na fenda (19), como pode ser visto na figura 5. Nesta condição, dispensa-se o emprego do parafuso (20) e do Tap-braquete (21), sendo que a porca (18) ao qual o parafuso (20) se adapta permanece adequadamente alojada no berço definido pelas semi-projeções ortogonais (17) encaixadas entre si.

[025] Em outra opção de uso, como ilustra a figura 5A, a caixa (CX) é adaptada horizontalmente a uma cordoalha (23) estendida entre dois pontos de fixação. Nesta condição, a caixa fica sob a cordoalha (23) e é aprisionada por meio do parafuso (20) e do Tap-braquete (21).

[026] A caixa (CX) compacta óptica é ainda entregue ao usuário final com configuração interna conforme razão do ‘Fanout’ necessária do projeto e pode acompanhar cabeamento óptico pré-conectorizado (não ilustrado) necessário ao projeto de rede.

[027] Assim constituída, a caixa óptica híbrida compacta é entregue ao usuário final montada, testada e lacrada, apresentando estanqueidade e resistência ao intemperismo para que sejam efetuadas distribuições em cascata de cabos conectorizados para atendimento às caixas de terminação óptica ou continuidade de rede.

[028] É certo que quando o presente invento for colocado em prática, poderão ser introduzidas modificações no que se refere a certos detalhes de construção e forma, sem que isso implique afastar-se dos princípios fundamentais que estão claramente substanciados no quadro reivindicatório, ficando assim entendido que a terminologia empregada não teve a finalidade de limitação.

Claims (3)

1. “CAIXA HÍBRIDA DE DISTRIBUIÇÃO ÓPTICA”, compreendendo caixa (CX) com uma tampa (10) e um corpo (11) prismáticos tubulares, de dimensões similares, incorporando flanges (12); caracterizado por caixa (CX) de formato cilíndrico tubular ter corpo (11) dotado na borda periférica de canal anelar (13) para adaptação de anel de vedação (14) e provido em sua base de um ou mais furos (15) para acomodar adaptadores (16) para conectores de cabos tipo “plug and play”; na porção externa da tampa (10) e corpo (11) estendem-se alinhadamente semi-projeções ortogonais (17) de seção substancialmente triangular e encaixáveis entre si de modo a definirem um berço (B) para acomodação de uma porca (18) e composição de uma fenda vertical (19), sendo que em dita porca (18) fixa-se parafuso passante (20) de aprisionamento de um Tapbraquete (21).
2. “CAIXA HÍBRIDA DE DISTRIBUIÇÃO ÓPTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por caixa (CX) adaptar-se em uma posição vertical e presa a um poste (P) por meio de uma abraçadeira “BAP” (22) ou meio similar, passante na fenda (19), sendo a porca (18) ao qual o parafuso (20) se adapta permanece adequadamente alojada no berço definido pelas semi-projeções ortogonais (17) encaixadas entre si.
3. “CAIXA HÍBRIDA DE DISTRIBUIÇÃO ÓPTICA”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por caixa (CX) é adaptada horizontalmente a uma cordoalha (23) aprisionada por meio do parafuso (20) e do Tap-braquete (21).

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