BR102021017473A2 - Invólucro mortuário hermético - Google Patents
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Abstract
A presente invenção refere-se a um invólucro (I) mortuário hermético, sendo dito invólucro (I) estanque a líquidos, sólidos e gases, de modo a isolar o cadáver impedindo a transmissão de vírus e bactérias. O invólucro (I) é constituído de material flexível, impermeável e é dotado de um corpo (1) é fechado por uma tampa (2), por meio de um sistema de vedação (V). Vantajosamente, a invenção, impede que vírus e bactérias sejam transmitidos para pessoas e para o ambiente, durante o processo de preparação para transporte, velório, sepultamento e exumação do cadáver, permitindo maior segurança durante cerimonial póstumo. Ainda o invólucro (I) compreende pelo menos um meio de filtragem (3) de gases químicos e biológicos, bem com um meio de identificação (MI) contendo as informações do cadáver para aumentar a confiabilidade e rastreabilidade.
Description
[001] A presente patente de invenção refere-se a um invólucro mortuário hermético, mais especificamente, utilizado para transporte de cadáver em urnas mortuárias, sendo o dito invólucro estanque a líquidos, sólidos e gases, de modo a isolar o cadáver de maneira prática e segura, impedindo vazamentos, assim como a transmissão de vírus e bactérias.
[002] Vantajosamente, o invólucro impede que vírus e bactérias sejam transmitidos para pessoas e para o ambiente, durante o processo de transporte, velório, sepultamento e exumação do cadáver, permitindo maior segurança durante o transporte e cerimonial póstumo.
[003] Além disso, o dito invólucro compreende um meio de identificação do cadáver, o qual permite a conferência e a obtenção de informações relacionadas ao processo de transporte, velório, sepultamento e exumação do cadáver, o que evita qualquer tipo de constrangimento e/ou contaminação dos funcionários e familiares. Ainda, o meio de identificação aumenta a confiabilidade e facilita a rastreabilidade do cadáve
[004] As doenças infecciosas são uma experiência antiga da sociedade. Ao longo da história foram diversas patologias graves, como a peste negra na Europa e mesmo a gripe espanhola que no início do século XX infectou milhões de pessoas. Em geral, as doenças contagiosas podem ser transmitidas por duas formas mais comuns: por meio do contato com o paciente doente e a transmissão por via respiratória.
[005] Em dezembro do ano de 2019, em Wuhan, China, um novo coronavírus (SARS-COV-2) foi identificado como causa de doença respiratória aguda grave (COVID-19). Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto como uma emergência de saúde pública de interesse internacional (ESPII) e, em março de 2020, com a disseminação do vírus em diferentes países, foi declarada a pandemia. A transmissão da COVID-19 se dá pelo contato pessoa-a-pessoa e por meio de fômites, e pode permanecer viável para contaminações em superfícies por 24 horas ou mais
[006] A transmissão de doenças infecciosas como tuberculose, meningite, dentre outras, também pode ocorrer por meio do manejo de corpos, sobretudo em equipamentos de saúde. Isso é agravado por uma situação de ausência ou uso inadequado dos equipamentos de proteção individual (EPI). Nesse contexto, os profissionais envolvidos com os cuidados com o corpo cadavérico ficam expostos ao risco de infecção. Mesmo quando há a utilização de EPI, todo o cuidado é importante para evitar o máximo de contato com o corpo.
[007] Funerais de pacientes confirmados e/ou suspeitos dessas doenças, não são recomendados, devido à possibilidade de contaminação tanto do prestador de serviço funerário, tanto quanto à aglomeração de pessoas em ambientes fechados. Nesse caso, o risco de transmissão também está associado ao contato entre familiares e amigos.
[008] Como essas doenças são transmitidas por contato, é fundamental que os profissionais estejam protegidos da exposição a sangue e fluidos corporais infectados, objetos ou outras superfícies ambientais contaminadas. Dessa forma, a proteção dos colaboradores que realizam a preparação do corpo para transporte, velório e sepultamento do cadáver é fundamental para evitar ainda mais contaminações, e frear a disseminação de bactérias, fungos e vírus.
[009] Além disso milhares de cadáveres são transportados via transporte aéreo por ano, tanto em território nacional como internacional, o que eleva os riscos da disseminação de diversas doenças. Atualmente, o transporte aéreo de cadáveres é realizado utilizando somente a urna de zinco com o envolvimento de filme plástico na parte externa da urna funerária lacrada, portanto, ainda não há uma tecnologia segura. Dessa forma, os gases e os líquidos gerados pelo processo de decomposição podem entrar em contato com as pessoas e/ou ambiente, não existindo uma hermeticidade garantida, além da filtragem dos gases liberados e a solidificação dos líquidos retidos em uma camada absorvente.
[0010] Diante disto, por não existir um produto apropriado no mercado, utilizam-se sacos de remoção ou lonas pretas para realizar o acondicionamento do cadáver, as quais não são consideradas um método adequado devido à falta de hermeticidade dessas lonas. Além disso, essas lonas são em formato de saco, e precisam ser vestidas e enroladas no cadáver, expondo ainda mais o funcionário funerário em contato com possíveis contaminações transmitidas pelo cadáver. Além disso, as lonas são usualmente fechadas com zíper, que tem baixa hermeticidade e vedação para conter vírus e bactérias. Esse tipo de produto, apesar de ser amplamente utilizado no mercado, não tem como premissa promover a hermeticidade do cadáver, uma vez que não foram desenvolvidos para essa finalidade. Além do aspecto técnico não ser atendido, como, por exemplo, a hermeticidade, evitando a contaminação de pessoas e ambientes, o produto tem baixo design estético, que compromete homenagem póstuma e o torna ofensivo aos familiares.
[0011] Em uma tentativa de sanar estes problemas, o documento de patente US20150067999A1 descreve um invólucro de isolamento para transporte e armazenamento de objetos ou restos humanos. O invólucro é flexível, dobrável, opaco, geralmente em forma de caixa, fabricado com um filme de plástico reforçado com fibra e soldado em conjunto para formar um invólucro vedado, hermético e/ou estanque a líquidos. O acesso para o interior do invólucro é um zíper, o qual é posicionado ao longo de três dos quatro lados do invólucro, permitindo assim que o invólucro abra em forma de concha ou forma de mala.
[0012] Desvantajosamente, este tipo de invólucro é fechado com zíper e apresenta baixa hermeticidade e vedação, bem como não apresenta parte da tampa em material translucido para conforto da família.
[0013] Além disso, não compreende nenhum meio adequado de identificação do cadáver, o que dificulta a conferência das informações a respeito do cadáver, bem como seu translado até o local do sepultamento.
[0014] O documento de patente WO2011/065919, refere-se a um saco para o corpo compreendido por uma bandeja para receber um cadáver, um elemento flexível para cobrir a bandeja e um meio de fecho refechável para selar o cadáver dentro do saco para o corpo. A bandeja possui uma borda circunferencial elevada formada por paredes com cantos curvos. No entanto, esta anterioridade não apresenta um meio de filtragem dos gases formados e não detalha sobre o sistema de vedação, o que é fundamental para garantir estanqueidade do saco para uso no transporte aéreo de cadáver. Também não compreende nenhum meio adequado de identificação do cadáver.
[0015] Em uma outra tentativa para sanar estes problemas, criaram-se as urnas de zinco, para evitar a proliferação de agentes patológicos, tais como vírus e bactérias, transmitidos por pacientes que tiveram doenças contagiosas. Porém, desvantajosamente, as urnas de zinco apresentam baixa versatilidade, sendo necessário adaptá-las na urna funerária padrão, ação que exige muito tempo e provoca muitos ferimentos e cortes em quem executa a tarefa. Sem contar que os custos para aquisição são elevados, bem como o peso final, dificultando o transporte.
[0016] Ainda, as urnas de zinco não são confiáveis, uma vez que não há nada que comprove que no transporte em questão, foi de fato colocado zinco dentro da urna funerária padrão, pois essa também fica lacrada, e abrila para verificação representaria riscos para os fiscais sanitários e para o local como um todo. Valendo-se o fiscal, da confiança que está colocado o zinco e da forma correta, dificultando desse modo a conferência, controle, segurança e rastreabilidade por parte dos responsáveis. Além disso, as referidas urnas possuem baixa hermeticidade, isso porque as chapas de zinco são unidas de tal modo a gerar frestas, que causam infiltrações e podem ocasionar possíveis contaminações. No estado da técnica, encontram-se casos em que houve o vazamento de esquife no porão de aeronaves, provocando mau-cheiro, risco sanitário aos passageiros e funcionários, assim como danos em bagagens.
[0017] Ainda, as urnas de zinco possuem baixa praticidade de uso e baixo design estético, o que, desvantajosamente, dificulta o manejo do corpo até a chegada no destino, bem como compromete a homenagem póstuma, tornando-se o ofensivo aos familiares, tendo em vista que a urna é mantida lacrada e sem contato visual dos familiares e amigos ao cadáver, não permitindo que se despeçam de uma maneira adequada, o que gera muitos traumas aos familiares. Além disso, após o processo de exumação do corpo, encontra-se o inconveniente do zinco ser corroído pelo necrochorume, o que contribui para danos ambientais, contaminação do solo.
[0018] Dessa forma, é um objetivo da presente invenção prover um invólucro mortuário hermético, que permita a hermeticidade e estanqueidade do cadáver para o transporte e sepultamento, permitindo que os entes queridos possam se despedir mesmo em caso de morte de doenças contagiosas transmitidas por vírus e bactérias sem ocorrer contaminações das pessoas que estiverem na cerimônia.
[0019] É um outro objetivo da presente invenção promover maior segurança dos funcionários durante o processo de preparação do corpo, transporte e o processo de sepultamento e exumação, promovendo maior segurança de saúde ocupacional
[0020] Outro objetivo da presente invenção é prover um invólucro mortuário hermético dotado de um meio de identificação de cadáver sem que, para isto, seja necessário abrir a urna mortuária para eventual conferência e/ou obtenção de informações relacionadas ao translado do cadáver, o que vantajosamente evita qualquer tipo de constrangimento e/ou contaminação dos funcionários e familiares. Ainda, o meio de identificação aumenta a confiabilidade e facilita a rastreabilidade do cadáver, desde o transporte, sepultamento e exumação.
[0021] É apresentada a seguir figuras esquemáticas de uma realização particular da invenção, cujas dimensões e proporções não são necessariamente os reais, pois as figuras têm apenas a finalidade de apresentar didaticamente seus diversos aspectos, cuja abrangência de proteção está determinada pelo escopo das reivindicações anexas.
[0022] A seguir, a presente invenção será descrita com referência aos desenhos em anexo, nos quais:
[0023] A figura 1 representa uma vista em perspectiva do invólucro (I) aberto;
[0024] A figura 2 representa uma vista em perspectiva do invólucro (I) fechado e vedado contendo um meio de identificação (MI);
[0025] A figura 2A representa o referido meio de identificação (MI) que é parte integrante do invólucro (I), tal como mostrado na figura 2.
[0026] A figura 3 representa, esquematicamente, uma vista em perspectiva do invólucro (I), em um exemplo de utilização da invenção, antes do fechamento e vedação da tampa (2) no corpo (1) após o acondicionamento do cadáver dentro da urna mortuária (U);
[0027] A figura 3A representa uma ampliação do meio de fixação (16), evidenciando o uso preferencial de uma resina com propriedades adesivas dotada de uma fita protetora (F);
[0028] A figura 4 representa uma vista em perspectiva do invólucro (I) fechado e vedado dentro de uma urna mortuária (U).
[0029] Conforme ilustrado nas figuras anexas, em uma forma representativa da invenção, o invólucro (I) mortuário hermético para acondicionamento de cadáver,
[0030] é obtido a partir de um material flexível, impermeável e estanque a líquidos, sólidos e gases, o qual é disposto no interior de uma urna mortuária (U) de tal modo que o invólucro (I) se adapta a referida urna mortuária (U) devido à sua maleabilidade quando da preparação do corpo para cerimônia póstuma. Será compreendido que, o material utilizado para a produção do referido invólucro (I) é preferencialmente um filme flexível de material polimérico.
[0031] De acordo com as figuras 1 e 2, o invólucro (I) mortuário hermético compreende um corpo (1) dotado de um fundo (15) que compreende um material absorvente para retenção e absorção do necrochorume, oriundo do processo de decomposição do cadáver, cujo corpo (1) compreende ainda pelo menos uma parede (10) circundante ao fundo (15), sendo que dita parede (10) também é flexível e maleável, de modo a se adaptar a urna mortuária (U), quando da preparação do corpo para cerimônia póstuma.
[0032] De acordo com as figuras 1 e 3, o invólucro (I) compreende pelo menos uma tampa (2) dotada de uma extremidade (2a) de fechamento e vedação com o corpo (1).
[0033] De acordo com as figuras 2 e 4, a tampa (2) compreende pelo menos um visor (21) de material translúcido. Assim vantajosamente, o cadáver fica acondicionado hermeticamente dentro do invólucro (I), porém é possível visualizar o rosto de cadáver pelo visor (21), permitindo que seus entes queridos possam de aproximar e se despedir na cerimônia póstuma, tornando o velório dos pacientes de doenças contagiosas mais humanizado.
[0034] De acordo com a figura 1, o invólucro (I) compreende pelo menos um sistema de vedação (V) entre o corpo (1) e a tampa (2), de tal modo a prover uma vedação eficiente, criando um ambiente hermético onde o cadáver está acondicionado, não permitindo que vírus e bactérias contaminem o ambiente externo e ou pessoas
[0035] Conforme ilustrado pelas figuras 2 e 4, o invólucro (I) compreende pelo menos um meio de filtragem (3) de gases químicos e biológicos, o qual é dotado de pelo menos um elemento filtrante (não ilustrado) bactericida e antiviral de retenção de vírus e bactérias.
[0036] Dessa forma, o sistema de vedação (V) promove um ambiente hermético no interior de invólucro (I), de tal modo a isolar a passagem de gases e líquidos, oriundos do processo de decomposição do cadáver. Para não ocorrer o aprisionamento desses gases no ambiente hermético, o meio de filtragem (3) permite a liberação desses gases do interior do invólucro (I) para o ambiente externo, livre de qualquer contaminação.
[0037] De acordo com o ilustrado nas figuras 1 e 3, em uma forma de realização da invenção, após acomodação do invólucro (I) dentro da urna mortuária (U), a tampa (2) é unida com a parede (10) do corpo (1) por pelo menos um trecho (12). A união é feita preferencialmente por um processo de termofusão, ou com uma resina com propriedades adesivas. Assim, vantajosamente, o processo de fechamento e vedação da tampa (2) no corpo (1) é otimizado, visto que a tampa (2) já está parcialmente integrada e vedada no corpo (1).
[0038] Conforme o ilustrado nas figuras 1, 3 e 3A, o sistema de vedação (V) compreende pelo menos um meio de fixação (16) disposto em pelo menos um trecho (13) do perímetro (P) da extremidade da parede (10) ou na extremidade (2a) da tampa (2).
[0039] Referido meio de fixação (16) é configurado por uma resina com propriedades adesivas dotado de uma fita protetora (F) destacável, que possibilita o fechamento e a vedação da tampa (2) no corpo (1), à medida que a união está sendo realizada.
[0040] Em outra forma de realização, conforme ilustrado nas figuras 2 e 4, a tampa (2) pode ser independente do corpo (1), de tal modo que, a dita tampa (2) poderá ser unida com o corpo (1) em todo o perímetro (P) da extremidade da parede (10) para promover o fechamento e vedação do invólucro (I).
[0041] Dessa forma, o sistema de vedação (V) compreende pelo menos um meio de fixação (16) disposto em toda a extensão do perímetro (P) da extremidade da parede (10) ou em toda extensão do perímetro (P) da extremidade (2a) da tampa (2).
[0042] Em ambas as formas, para efetuar o fechamento e vedação da tampa (2) no corpo (1), basta retirar a fita protetora (F) e pressionar a extremidade (2a) na extremidade da parede (10) ou vice-versa.
[0043] Vantajosamente, a disposição do meio de fixação (16), tanto na tampa (2) ou corpo (1), tal como descrito anteriormente, não interfere no aspecto visual da urna (U) no momento da cerimônia póstuma.
[0044] Conforme mostrado na figura 4, o meio de filtragem (3), é disposto preferencialmente, na região de acomodação das pernas do cadáver, de modo a evitar que o meio filtrante fique próximo a região peitoral ou facial, solucionando assim possíveis desconfortos que comprometem a homenagem da cerimônia póstuma.
[0045] Conforme ilustrado nas figuras 2 e 3 o invólucro (I) é dotado de pelo menos um cordão (11) disposto em toda a extensão do perímetro (P) da extremidade da parede (10) do corpo (1), o qual é tracionado para promover a retração e o ajuste do invólucro (I) no cadáver antes da cerimônia póstuma para ornamentação da urna mortuária (U) para o sepultamento, além auxiliar no processo de exumação. O dito cordão (11) também é utilizado para promover o fechamento do invólucro (I) durante o processo de exumação para manuseio dos restos mortais.
[0046] O referido invólucro (I) compreende ainda um meio de identificação (MI), disposto em pelo menos uma das extremidades do cordão (11), sendo o dito meio de identificação (MI) utilizado para o cadastro de informações do cadáver, tais como nome, certidão de óbito, destino, a fim de facilitar o controle e a rastreabilidade. A identificação se dá na forma de uma etiqueta confeccionada a partir de materiais específicos, tais como polietileno, para aumentar a durabilidade e conservar por um longo período. Em uma forma preferida de realização da invenção, o dito meio de identificação (MI) é disposto em pelo menos uma das extremidades do cordão (11) de tal maneira que permita ser alocada no exterior da urna mortuária, quando lacrada, por questões de transporte ou de risco biológico, facilitando a verificação por parte dos fiscais sanitários.
[0047] Em uma forma de concretização da invenção, é utilizado um meio de identificação do tipo QR Code. Alternativamente, outros sistemas eletrônicos podem ser utilizados em substituição ao meio de identificação do tipo QR Code, tais como código de barras e RFID (do inglês Radio-Frequency IDentification).
[0048] Os referidos meios de identificação, QR Code, código de barras e RFID, possibilitam o fácil acesso e o controle das informações sobre o cadáver, assim, os profissionais da área conseguem ter acesso a uma ficha cadastral que pode conter informações referentes ao cadáver, tais como nome, certidão de óbito e destino.
[0049] Apesar de ter sido descrito e ilustrado um conceito de invenção preferido cabe ressaltar que opções diferenciadas são possíveis e realizáveis sem que se fuja do escopo da presente invenção.
Claims (5)
- “Invólucro mortuário hermético”, sendo o invólucro (I) obtido a partir de um material flexível, impermeável e estanque a líquidos, sólidos e gases, cujo invólucro (I) compreende um corpo (1) dotado de paredes (10), base (15), e fechado por pelo menos uma tampa (2) após o acondicionamento de um cadáver, o qual, por meio do referido invólucro (I) é disposto no interior de uma urna mortuária (U) caracterizado por compreender um sistema de vedação (V) dotado de pelo menos um meio de fixação (16), disposto em pelo menos um trecho (13) do perímetro (P) da extremidade da parede (10) e na extremidade (2a) de uma tampa (2); pelo menos um meio de filtragem (3) dotado de um elemento filtrante bactericida e antiviral, para gases biológicos, orgânicos e químicos; pelo menos um cordão (11) disposto em toda extensão do perímetro (P) da extremidade da parede (10) do corpo (1); um meio de identificação do cadáver (MI), disposto em pelo menos uma das extremidades do cordão (11).
- “Invólucro mortuário hermético”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a tampa (2) ser unida com a parede (10) do corpo (1) por pelo menos um trecho (12), por meio de um processo de termofusão ou uma resina com propriedades adesivas
- “Invólucro mortuário hermético”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o sistema de vedação (V) compreender pelo menos um meio de fixação (16) disposto em toda a extensão do perímetro (P) da extremidade da parede (10) e da mesma forma em toda extensão do perímetro (P) da extremidade (2a) da tampa (2)
- “Invólucro mortuário hermético”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o meio de fixação (16) ser configurado por uma resina com propriedades adesivas dotada de uma fita protetora (F) destacável.
- “Invólucro mortuário hermético”, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a tampa (2) compreender um visor (21) de material translúcido.
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B03A | Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette] |