BR102021017369A2 - Estação de auto-atendimento e sistema de gerenciamento de informações médicas para triagem de consultas médicas - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se a um sistema de gerenciamento de informações de saúde para triagem de pacientes em consultas médicas dos. Especificamente o sistema pode ser empregado em locais de triagem e compreende uma arquitetura integrada para armazenamento e recepção de dados do paciente. Esta é integrada com uma estação de auto-atendimento compreendendo dispositivos periféricos de aferição de sinais vitais como pressão arterial, oxigenação sanguínea, temperatura corporal, frequência e ritmo cardíaco, peso, altura e espectrômetro para testagem rápida de patologias. A solução proposta permite a classificação automática de pacientes em pré-atendimento (triagem) em hospitais, postos de saúde, consultórios ou ambulatórios empresariais por meio aplicação de algoritmos específicos.

Description

ESTAÇÃO DE AUTO-ATENDIMENTO E SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES MÉDICAS PARA TRIAGEM DE CONSULTAS MÉDICAS Campo da invenção
[001] A presente invenção refere-se a um sistema de gerenciamento de informações de saúde para triagem de pacientes antes de atendimento médico. Especificamente o sistema pode ser empregado na área hospitalar e compreende uma arquitetura integrada para armazenamento e recepção de dados do paciente. Esta é integrada com uma estação de atendimento compreendendo dispositivos periféricos de aferição de sinais vitais como pressão arterial, oxigenação sanguínea e temperatura corporal, ritmo cardíaco, peso, altura e medição de glicose.
[002] A solução proposta permite a classificação automática de pacientes em pré-atendimento (triagem) em hospitais, postos de saúde ou ambulatórios empresariais por meio aplicação de algoritmos específicos.
Fundamentos da invenção
[003] Um dos principais desafios para a área hospitalar consiste na organização e triagem do fluxo de pacientes com base em seus respectivos sintomas. Inicialmente considerado um fenômeno típico de prontos-socorros, sabe-se atualmente que a superlotação hospitalar é um problema sistêmico.
[004] Neste cenário, a Classificação de Risco (CR) é uma ferramenta desenvolvida para otimizar o atendimento nas emergências e identificar pacientes que necessitam ter prioridade na assistência e no tratamento, por meio de um processo dinâmico de avaliação.
[005] Dentre as ferramentas mais comuns tem-se o Sistema Manchester de Classificação de Risco (SMCR) desenvolvido por profissionais de saúde no Reino Unido e consiste em uma diretriz que estabelece a prioridade de atendimento em emergências, priorizando pacientes sob condições clínicas de maior risco. A metodologia se ampara na queixa principal do paciente, que direciona a um fluxograma de condições clínicas. Cada fluxograma contém discriminadores que norteiam a investigação, gerando uma classificação de gravidade de acordo com as respostas fornecidas.
[006] Esta classificação é descrita de forma visual (cores) que indicam o intervalo de tempo máximo para o primeiro atendimento; a cor vermelha denota uma condição de emergência, para atendimento imediato; a cor laranja discrimina condições de muita urgência, para atendimento em intervalos menor que 10 minutos; já a cor amarela sugere urgência (até 60 minutos); os classificados na cor verde seriam de pouca urgência e o atendimento poderia ocorrer em até 120 minutos; os de cor azul, por sua vez, são considerados não urgentes e seu atendimento está indicado para ocorrer entre 120 a 240 minutos.
[007] Embora seja um sistema crucial para a organização dos serviços de emergência, existem fatores extremamente limitantes relacionados ao tempo de espera decorrido entre a abertura da ficha de atendimento e a classificação, o que inevitavelmente gera filas e agravando a condição do paciente em decorrência do atraso no início do tratamento.
[008] Neste sentido, existem propostas compreendendo o uso de quiosques para medição dos sinais com periféricos específicos visando a obtenção de sinais vitais como pressão arterial, frequência cardíaca, temperatura, saturação de oxigênio. Elementos opcionais incluem eletrocardiograma, peso e altura corporal.
[009] Embora relativamente eficazes, estas informações, assim como os sintomas clínicos, são inseridas em sistemas ou prontuários médicos por profissionais da saúde de modo manual.
[010] Atualmente, o procedimento consiste em se obter os sinais vitais do paciente, questionar o mesmo sobre os sintomas clínicos e inserir as informações manualmente no sistema para então realizar a classificação de acordo com os parâmetros do protocolo escolhido. Cumpre notar que a execução de todas as etapas citadas depende de um profissional da saúde.
[011] Adicionalmente, nota-se que as informações relacionadas aos sinais vitais são comunicadas ao paciente e armazenadas, sem ser utilizadas para os sistemas de triagem ou mesmo para consulta remota pelo médico ou profissional da saúde. Tal fato gera sérios inconvenientes para a execução do protocolo clínico adequado, conforme será observado adiante.
[012] A patente ES2575712, por exemplo, descreve uma unidade de captura, armazenamento e processamento de parâmetros biomédicos compreendendo uma estrutura principal para acesso pelo paciente. Sua área interna apresenta um painel de controle com tela e monitor configurado para diferentes componentes de medição, como temperatura e glicose. Este sistema demanda ainda um processador e uma impressora com leitor de cartão magnético/RFID e restringe-se à uma única comunicação com um servidor central. A ausência de uma arquitetura específica para integração destes dados assim como as dimensões físicas da unidade limita substancialmente sua implantação em sistemas de emergência.
[013] A patente CA2751173 apresenta limitações similares. Este documento revela um quiosque incorporando dispositivos de medição de pressão arterial, oxímetros de pulso, eletrocardiograma (EKGs e ECGs), medidores de glicose, e termômetros. Neste caso, o processador é acoplado aos dispositivos de medição e integrados a um servidor de banco de dados configurado para comunicação de dados usando um protocolo HTTP. A principal desvantagem desta proposta é a ausência de integração com os sistemas de prontuário médico, segurança de informação (gestão de senhas) ou ainda com aplicativos móveis do profissional da saúde e do paciente. Conforme será notado adiante, a presente invenção supera tais desvantagens, por meio de soluções específicas de tokenização dos dados.
[014] Uma proposta que tenta contornar a questão do espaço físico dos dispositivos descritos acima é revelada em WO2019241867. Esta publicação descreve um equipamento para triagem de pacientes envolvendo um gabinete compreendendo diversos dispositivos de medição de sinais vitais integrados com um software embarcado para execução do protocolo de Manchester. Neste caso, as informações são meramente impressas, inexistindo qualquer tipo de integração com outros elementos como plataformas mobile ou servidores remotos. Tal fato torna este sistema extremamente limitado em situações de emergência ambulatorial, que exigem precisão na comunicação das informações entre profissionais de saúde.
[015] A publicação WO2016151364 descreve um sistema de atendimento ao paciente que compreende um dispositivo para administrar um tratamento médico a um paciente e um servidor configurado para receber e transmitir dados de usuários (pacientes e profissionais de saúde).
[016] A este respeito, o sistema de servidor de WO2016151364 compreende um banco de dados configurado para criptografar e armazenar dados relacionados ao atendimento ao paciente, um servidor de aplicativos incluindo componentes de software de atendimento ao paciente para gerenciamento de doenças e informações do paciente e um servidor de comunicação incluindo um aplicativo web para transferência de dados através da internet. Os componentes da arquitetura de atendimento ao paciente são configurados para receber dados do dispositivo médico através da rede de comunicações, e processá-los em conjunto com dados do paciente para gerar um relatório para o tratamento do paciente. Um desdobramento deste projeto aparenta ser descrito em WO2019073081, no qual é revelado um sistema de atendimento a um paciente portador de doenças crônicas. Este compreende um sistema de servidor configurado para receber e transmitir dados entre pacientes e profissionais de saúde, associado a um banco de dados relacionados ao paciente e um banco de dados configurado para armazenar dados relacionados a intervenções terapêuticas predefinidas.
[017] Ambas as referências WO2016151364 e WO2019073081 apresentam uma arquitetura fundamentalmente configurada para monitorar a adesão do paciente ao regime de tratamento. Não são descritas ou sugeridas formas de integração com equipamentos ou dispositivos para medição de sinais vitais, muito menos propostas para integração destas informações visando a classificação automática de pacientes em pré-atendimento (triagem).
[018] Outra abordagem é relatada no documento US2020211709 e consiste em um sistema de atendimento gerado a partir do perfil e histórico do paciente. Trata-se de um sistema baseado em tokens. Os questionamentos do usuário são convertidos em palavras e as respostas mais relevantes são mapeadas e selecionadas a partir de um corpus de dados. O foco singular deste documento é voltado para consultas médicas. US2020211709 não contempla nem se beneficia da inclusão de elementos adicionais como oxímetros, sensores de temperatura ou equipamentos para ECG nem se volta para o problema da organização e triagem de pacientes.
[019] Uma solução alternativa é abordada em WO2016130532, no qual é descrito um sistema de comunicação configurado para receber comunicações eletrônicas e orais de um paciente, escaneamento de dados para determinar as necessidades médicas do paciente e exibição de informações para a equipe médica. Esta poderá aconselhar o paciente sobre a forma mais adequada de assistência médica relacionados aos sintomas identificados.
[020] A principal limitação de WO2016130532 é justamente a ausência de integração das informações obtidas assim como a necessidade de inserção manual das condições clínicas e/ou sinais vitais no dispositivo do usuário. O conceito proposto nesta referência não proporciona uma solução adequada a pacientes com quadros mais graves do serviço de emergência, sendo meramente um paliativo para o problema da superlotação.
[021] KR20160131453 por sua vez descreve um sistema para gerenciamento de saúde para monitoramento de sinais vitais para diagnóstico e controle médico a distância. Neste projeto, uma unidade de quiosque é conectada a um servidor através de uma rede. A unidade encontra-se em comunicação com equipamentos de exame médico, tal como uma escala de peso corporal, um medidor de frequência cardíaca, um medidor de pressão sanguínea, um medidor de glicose e similares. Neste caso, o dispositivo da unidade mensura e compara os dados do exame de saúde com faixas normais, ou seja, faixas definidas, e determina o estado de saúde de um usuário.
[022] As principais desvantagens de KR20160131453 é a ausência de flexibilidade construtiva; esta não contempla dispositivos adicionais como termômetros ou oxímetros muito menos apresenta módulos de identificação do paciente. A ausência de módulos de identificação do paciente como QR code ou cartão magnético torna este projeto inadequado para atendimento e triagem de pacientes. Tal limitação ê agravada pela ausência de configurações para impressão de senhas de atendimento assim como a ausência de customização do questionário clínico pelo paciente (uma limitação de sua arquitetura - voltada especificamente para ensaios).
[023] Outro aspecto limitante ê o histórico das aferições do paciente; KR20160131453 não oferece qualquer integração com plataformas online, sendo o resultado disposto a partir da leitura de um QR code, suscetível a prejuízos e falhas na integridade dos dados armazenados. Tais características praticamente inviabilizam a aplicação deste projeto em instituições hospitalares em virtude da ausência de meios mais flexíveis para tratamento e armazenamento dos dados e triagem de pacientes.
Objetivos da Invenção
[024] Face ao número de variáveis envolvidas, o sistema descrito pela presente invenção contorna as desvantagens do Estado da Técnica, fornecendo maior integração dos dados obtidos pelo dispositivo de auto-atendimento, relacionada ao fluxo de informações e triagem de pacientes, em uma unidade mais compacta e integrando equipamentos de aferição de sinais vitais como pressão arterial, oxigenação sanguínea e temperatura corporal através de comunicação sem fio. Algumas concretizações específicas compreendem a comunicação via Bluetooth Low Energy (BLE), Universal Serial Bus (USB) e/ou Wireless Fidelity (WiFi).
[025] Especificamente, ο presente sistema contorna as limitações presentes no Estado da Técnica por meio de um sistema contendo uma unidade compreendendo dispositivos e medidores de parâmetros clínicos incluindo termômetro, oxímetro, medidor de pressão, peso, altura, frequência/ritmo cardíaco e glicose em associação a módulos de gestão de atendimento e triagem de pacientes.
[026] Mais especificamente, tais módulos compreendem meios para identificação do paciente (incluindo QR Code ou cartão magnético com códigos de barras) e meios para impressão das senhas de triagem de atendimento e aferições.
[027] A arquitetura modularizada da unidade permite a implementação de checkin online e obtenção dos resultados de aferição ao paciente via aplicativos mobile, integração com o prontuário médico da instituição hospitalar ou ambulatório empresarial e customização do questionário clínico pelo usuário.
[028] Adicionalmente, a tokenização dos dados preservando sua integridade, inclusão dos dados em dashboard no sistema backend para visualização da triagem de atendimento do dia e de todos os dados estatísticos/históricos. Conforme será notado, a configuração do sistema da invenção permite a integrar informações de pacientes para triagem, de forma confiável e precisa.
[029] A estação de auto-atendimento apresenta unidades modulares como medidores de pressão arterial, oxímetro, termômetro corporal, impressora térmica, leitor de QRCode, leitor magnético, câmera, monitor touchscreen e um aplicativo que auxilia a condução do paciente no auto-atendimento para triagem e medição dos sinais vitais, bem como geração de senha de atendimento e local da consulta. A arquitetura é baseada em um sistema em web com o painel de classificação de atendimento dos pacientes baseado na criticidade dos sinais aferidos e ordem de chegada dos pacientes, e também para configuração da estação de atendimento e gestão de clientes.
[030] Este sistema se integra por sua vez com aplicativo móvel que permite a visualização do painel de classificação de atendimento, as medições dos sinais vitais e dados dos pacientes assim como um aplicativo móvel para o paciente visualizar seus dados e todo o histórico das medições dos seus sinais vitais, bem como permitir o check-in online no estabelecimento, descrevendo seus sintomas e agilizando seu atendimento. Finalmente tem-se a interface de integração dos dados dos pacientes com o prontuário médico do estabelecimento, o que permite o armazenamento e tratamento dos dados do paciente para referências e padronizações de protocolos clínicos.
[031] Em uma segunda concretização da invenção, a presente invenção descreve uma estação de triagem para atendimento médico contemplando o dito sistema.
Breve descrição das Figuras
[032] A Figura 1 apresenta o fluxograma do método implementado pelo sistema de triagem ambulatorial.
[033] As Figuras 2 e 3 ilustram uma concretização da estação compreendendo um gabinete, preferencialmente fabricada em aço-carbono. O gabinete acomoda dispositivos periféricos como medidor de pressão arterial (103), manguito (104), oxímetro (113), termômetro (109), impressora térmica (112), leitor de QRCode (110), leitor magnético (111), câmera (106), dispositivo de exibição (108).
[034] A Figura 4 é uma vista frontal da Estação, mostrando o medidor de altura (106) e a balança (105).
[035] A Figura 5 ilustra a arquitetura do sistema de gerenciamento de informações médicas para triagem ambulatorial.
Descrição detalhada da Invenção
[036] A proposta da invenção será descrita a seguir com base nas Figuras apresentadas. Cumpre notar que a expressão "uma modalidade" significa que um determinado elemento, estrutura ou característica está incluída em pelo menos uma modalidade da presente invenção. Da mesma forma, o termo "em uma modalidade preferencial" presente no relatório descritivo não necessariamente contempla modalidades ou alternativas mutuamente exclusivas de outras.
[037] A expressão “usuário” se relaciona a qualquer profissional da saúde responsável por auxiliar o paciente na interação com a estação e o sistema de gerenciamento descrito. O termo “paciente” por sua vez se refere a qualquer pessoa que necessite de orientação ou avaliação médica.
[038] A estação de atendimento (100) será discutida a seguir, com base nas figuras apresentadas.
[039] As Figuras 2 a 4 mostram a estrutura física do gabinete da estação de atendimento (100). Para fins de referência o dito gabinete será descrito segmentado em regiões ou planos superior (A) e inferior (B).
[040] Em uma modalidade a superfície frontal da região (A) do gabinete compreende: pelo menos um par de saída de áudio (101) localizadas na região frontal laterais e opostas entre si; uma câmera (107) disposta centralmente entre o par de saídas de áudio (101); pelo menos um medidor de altura ultrassônico (106) localizado no topo da região (A); pelo menos um suporte de apoio de braço (102); pelo menos um medidor de pressão arterial (103); pelo menos um dispositivo de exibição (108) integrado; pelo menos um termômetro (109); pelo menos um oxímetro (113); pelo menos um leitor de QR code (100), um leitor de cartão magnético (111) e uma impressora (112).
[041] A região (B) do gabinete compreende por sua vez uma balança de peso (105).
[042] Conforme a Figura 2, o gabinete detém um perfil lateral recortado, acomodando um suporte de apoio de braço (102). Em uma modalidade, dito suporte (102) é localizado de forma adjacente ao medidor de pressão arterial (103) enquanto este é acomodado em uma cavidade na superfície frontal da região (A) no gabinete.
[043] No topo da região (A) encontra-se um medidor de altura ultrassônico (106), com indicadores de volume e altura.
[044] Considerando a Figura 3, o suporte de apoio (102) compreende uma plataforma para descanso do braço, integrado com um trilho; esta permite ajustar a altura e adequar o posicionamento do paciente.
[045] Considerando a região frontal do gabinete, dispõe-se um termômetro (109), assim como saída para conexão de áudio. O oxímetro (113), o leitor de cartão magnético (111), e uma impressora (112) encontram-se na porção inferior do gabinete. Na região inferior, encontra-se acomplada uma balança (105) para aferição do peso do paciente. A estação (100) inclui ainda um aparelho de eletrocardiograma (114) e espectrômetro de infravermelho (115) localizados no gabinete.
[046] A estação inclui ainda um processador de dados. O termo "processador de dados" abrange todos os tipos de aparelhos, dispositivos, e máquinas para processamento de dados, que inclui a título de exemplo um processador programável, um computador, ou múltiplos processadores ou computadores. Preferencialmente, o processador possui uma placa mãe com dispositivo Bluetooth Low Energy integrado. Os aparelhos podem incluir um conjunto de circuitos lógicos de propósito especial, por exemplo, um FPGA (arranjo de portas programáveis no campo) ou um ASIC (circuito integrado de aplicação específica). Em uma modalidade alternativa, os processadores podem incluir, adicionalmente, o hardware, código que cria um ambiente de execução para o programa de computador em questão, por exemplo, código que constitui firmware do processador, uma pilha de protocolo, um sistema de gerenciamento de banco de dados, um sistema operacional, ou uma combinação de um ou mais dos mesmos. Exemplos não exaustivos de sistemas operacionais incluem o sistema Windows da Microsoft, Android do Google, iOS da Apple, Symbian da Nokia, Bada da Samsung Electronics, BlackBerry da BlackBerry e Linux (Ubuntu). Preferencialmente, emprega-se o sistema operacional Linux (Ubuntu).
[047] De acordo com uma modalidade da invenção, o processador é responsável por executar uma ou mais instruções por meio da interação do paciente no ambiente interativo.
[048] O ambiente interativo consiste em uma interface de interação com o usuário, gerenciado por um aplicativo para exibir e visualizar o conteúdo da consulta na estação ou em dispositivos móveis. O sistema permite ainda otimizar triagem de pacientes, bem como armazenar e enviar os resultados dos ensaios com servidores externos na nuvem.
[049] O aplicativo corresponde a um código de software programado para interagir com elementos de hardware para realizar uma ou mais etapas de medição via protocolo de comunicação (preferencialmente Bluetooth Low Energy) e serão discutidas mais adiante. Outras funcionalidades incluem acessar, ler, atualizar e modificar dados armazenados na estação ou nos servidores externos. Além disso, o aplicativo fornece uma interface de usuário para a interação do usuário com os elementos de hardware citados (dispositivos periféricos). A interface de usuário pode incluir uma Interface Gráfica de Usuário (GUI), Interface de Programação de Aplicativo (API) e semelhantes.
[050] Cumpre notar que o aplicativo pode ser suportado em qualquer mídia legível por computador adequada para armazenar instruções de programa de computador e dados. Estas incluem todas as formas de memória, mídia e dispositivos de memória não volátil, como por exemplo dispositivos de memória semicondutores, por exemplo, EPROM, EEPROM, e dispositivos de memória flash; discos magnéticos, por exemplo, discos rígidos internos ou discos removíveis; discos ótico-magnéticos; e discos CD-ROM e DVD-ROM. Preferencialmente, o aplicativo é armazenado em computadores com sistema operacional Linux (Ubuntu).
[051] A rede de comunicação por sua vez será a responsável pelo envio e recebimento de comandos e dados do usuário. Esta permite que o sistema de triagem transfira informações para a nuvem, servidores backend (200) e dispositivos móveis (202). Concretizações da rede de comunicação incluem tecnologias 2G, 3G, 4G, 5G, Wifi e semelhantes.
[052] A seguir serão apresentadas modalidades específicas do sistema de gerenciamento de informações médicas (Figura 1). Os elementos do sistema são configurados especificamente para capturar os resultados dos testes gerados pelos dispositivos periféricos da estação (100).
[053] Para inicialização do sistema, ο usuário ou paciente insere sua identificação através da leitura de um cartão de identidade no leitor QR Code (110) ou leitor de dados (111) configurado para leitura dos dados de identificação do paciente. Em uma modalidade, o elemento (111) é preferencialmente adaptado para a leitura de cartão de convênio médico do paciente. Após identificação, o usuário ou paciente imputa informações pessoais para atendimento na interface de interação com usuário da estação ou remotamente, por meio de dispositivos móveis (202).
[054] A interface de interação com usuário inclui saídas de áudio (101) câmera (107) e quaisquer dispositivos de exibição (108), sendo preferencialmente um monitor LCD (visor de cristal líquido) com tecnologia touchscreen capacitivo ou resistivo. Em uma concretização preferencial, a interface apresenta opções de seleção de idiomas pelo usuário ou paciente.
[055] Modalidades alternativas de (108) compreendem IPS-LCD, TFT-LCD, monitor CRT (tubo de raios catódicos) para exibição das informações, teclado e/ou um dispositivo apontador, por exemplo, um mouse ou trackball, através dos quais o usuário pode fornecer entradas na interface.
[056] O dispositivo móvel (202) por sua vez se relaciona a qualquer dispositivo de comunicação como laptop, telefones celulares ou tablets. Em uma concretização preferencial, os dispositivos móveis são celulares e tablets. Os dispositivos (102) podem apresentar um sistema operacional como o sistema Windows da Microsoft, Android do Google, iOS da Apple, Symbian da Nokia, Bada da Samsung Electronics e BlackBerry da BlackBerry. Cumpre observar que estas não são concretizações limitantes e sim ilustrativas. Nas modalidades da presente invenção, o aplicativo opera em qualquer dispositivo móvel com qualquer versão dos sistemas operacionais mencionados. Preferencialmente, utiliza-se Android 9 e iOS 10 (versões mínimas).
[057] Em uma modalidade preferencial, os dados serão enviados a pelo menos dois dispositivos móveis (202) - o do paciente e o do profissional de saúde. Ambos poderão visualizar o histórico das medições dos seus sinais vitais, além de permitir o check-in online no estabelecimento, descrevendo sintomas e otimizando o atendimento.
[058] Considerando a Figura 5, após a etapa de identificação, é exibida uma informação de retorno em que o usuário deve confirmar seus dados pessoais. Deve ser observado que a informação de retorno fornecida para o usuário pode ser qualquer forma de informação de retorno sensorial, por exemplo, informação de retorno visual, informação de retorno auditiva, ou mesmo informação de retorno tátil.
[059] Após a confirmação dos dados do paciente, o dispositivo de exibição (108) solicitará consulta do usuário compreendendo as opções de modo de operação da estação: i) Consulta: o usuário ou paciente deverá informar seus sintomas e aferir seus sinais vitais para classificação do atendimento; ii) Emergência: envio de instrução para conduzir o paciente diretamente ao consultório médico; iii) Aferir Sinais Vitais: nesta modalidade, o paciente realizará a aferição dos sinais vitais por meio de dispositivos periféricos, cujos dados serão armazenados e enviados ao aplicativo do paciente.
[060] O usuário seleciona o modo de operação desejado, que por sua vez irá gerar uma instrução em resposta à consulta. A instrução exibirá uma interface de usuário específica e detalhada mais adiante.
Modo Consulta
[061] Ao selecionar o modo de operação de “Consulta”, a interface gera um questionário replicando uma anamnese simplificada. As perguntas e tipos de respostas podem ser configuradas e customizadas pelo Administrador do sistema.
[062] Na modalidade preferencial, a interface gera um questionamento a respeito do sintoma, o tempo de duração do sintoma e alergia medicamentosa na qual o usuário deverá fornecer a instrução por meio do dispositivo (108). As instruções poderão ser fornecidas sequencialmente ou em uma única etapa. Em uma modalidade preferencial, as instruções são fornecidas em interfaces sequenciais (descrição de sintomas, seguida do tempo de duração das mesmas).
[063] Mais preferencialmente, o tempo do sintoma, é informado a partir das opções: “Menor que 1 dia”; “De 1 a 3 dias” ou “Mais que 3 dias”.
[064] Mais preferencialmente, a alergia medicamentosa pode ser informada a partir das opções “Ácido acetilsalicílico (AAS)”; “Dipirona”; “Outros”. A opção “Outros” irá disponibilizar um campo texto para que o usuário ou paciente informe o nome do medicamento. Deve ser notado que estes campos são plenamente configuráveis, podendo ser adaptados conforme a necessidade do estabelecimento.
[065] Os questionamentos podem ser configurados a partir do módulo web de gerenciamento da estação. O modo “consulta” poderá ser finalizado pelo paciente ou usuário. Neste caso, será gerado um protocolo para atendimento (senha e consultório). O usuário prosseguirá ao modo “aferir sinais vitais”, discutidos adiante.
Modo Emergência
[066] Nesta modalidade, o usuário ao constatar a criticidade do quadro clínico do paciente envia uma instrução para o processador da Estação. Esta por sua vez irá gerar protocolo de atendimento para conduzir o paciente diretamente ao consultório médico e por meio da impressora (112), pode-se imprimir resultados de forma física, caso necessário. A Estação contempla uma Interface de programação de aplicativo (API) de integração com o sistema de gestão de senhas e local de atendimento do estabelecimento.
Modo aferir sinais vitais
[067] Após responder o questionário do modo de operação “Consulta”, prossegue-se com modo de operação “Aferir Sinais Vitais”. Neste evento, a interface de interação com usuário é configurada para a utilização dos dispositivos periféricos. Em uma modalidade preferencial, a interface disponibiliza recursos audiovisuais para instruir o usuário a utilizar cada um dos dispositivos periféricos da Estação.
[068] A primeira aferição é a pressão arterial. Após instrução do paciente, a interface de usuário aciona o medidor de pressão arterial (103).
[069] A segunda aferição é a temperatura corporal, realizada pelo termômetro (109).
[070] A terceira aferição é a oxigenação sanguínea realizada pelo Oxímetro (113).
[071] Todos os resultados serão armazenados no banco de dados do servidor e enviados a dispositivos móveis (202) e sistemas web por meio de protocolos http.
[072] As aferições incluem exame de eletrocardiograma por meio do aparelho de eletrocardiograma (ECG) (114), medidor de altura (106) balança (105) para aferição do peso do paciente e espectrômetro de infravermelho (115) para avaliação molecular de índice glicêmico de rápido resultado. A radiação infravermelha interage com a amostra, gerando espectros de acordo com determinados grupos químicos (“impressão digital”) e possibilita a identificação molecular de patologias e de condições sistêmicas (como glicemia, por exemplo).
[073] A partir dos resultados fornecidos pelos dispositivos periféricos, o aplicativo avalia a condição de criticidade do paciente empregando um protocolo de parametrização de riscos clínicos. Deve ser notado que podem ser empregados quaisquer tipos de protocolos de classificação de gravidade por parametrização dos riscos.
[074] Pelo algoritmo do protocolo de classificação de gravidade por parametrização dos riscos adotado, o aplicativo gera uma classificação de prioridade de atendimento do paciente por cores atribuindo-as conforme a prioridade de atendimento. Um exemplo de classificação pode ser atribuindo-se a escala de “prioridade 1 Emergência” (atendimento imediato); prioridade 2 Muito Urgente (atendimento em até 10 minutos); prioridade 3 Urgente (atendimento em até 1 hora); prioridade 4 Pouco Urgente (atendimento em até 2 horas); e prioridade 5 Não Urgente (atendimento em até 4 horas).
[075] A estação (100) transmitirá as informações de ensaios e dados do paciente a um sistema de servidor (203), configurado para receber e transmitir dados através de uma rede de comunicação incluindo pacientes e profissionais de saúde. Preferencialmente, o servidor (203) encontra-se na nuvem.
[076] O sistema de servidor (203) compreende ao menos um servidor de mensageria (204), um banco de dados e uma interface de progração de aplicativo (API).
[077] Os dados poderão ser armazenados no banco de dados do servidor (203). Concretizações não exaustivas incluem softwares multiplataforma como SqlServer2019™ e MongoDB™. Preferencialmente, utiliza-se MongoDB™.
[078] O servidor de mensageria (204) é responsável por lidar com o tráfego de mensagens. Preferencialmente, o sistema de mensageria é implementado para suportar o protocolo de mensagens Advanced Message Queuing Protocol (AMQP) como RabbitMQ™.
[079] Em seguida, os dados são tokenizados e enviados a uma plataforma de tokenização dos dados na nuvem e integrar os dados dos pacientes com o sistema de prontuário médico do estabelecimento (201). O sistema (201) automaticamente disponibiliza as informações para qualquer sistema de gestão de prontuário médico.
[080] Paralelamente o API integra os dados com sistemas backend (200) e dispositivos móveis (202), gerando um painel de classificação de atendimento baseado na criticidade dos sinais aferidos e ordem de chegada dos pacientes. Os dados são disponibilizados para a equipe ambulatorial pelo profissional da saúde e pelo próprio paciente.
[081] O sistema backend (200) também contempla as ferramentas para a configuração da estação de atendimento e gestão de clientes, usuários, perfis de acesso, pacientes, questionários e unidades das estações de triagem.
[082] Em uma modalidade opcional, o aplicativo pode acessar um ou mais bases de dados. Estas podem ser de instituições médicas, de hospitais e similares visando coletar dados relacionados à saúde do paciente.
[083] A tokenização compreende a conversão da sequência de resultados provenientes da consulta do usuário ou paciente em tokens, em tempo real. Esta funcionalidade garante a integridade da informação no sistema da presente invenção. Em uma modalidade preferencial, o método emprega tokenização por blockchain.
[084] Um blockchain é uma estrutura de dados que pode ser usada para implementar registros resistentes à violação. Vários nós seguem um protocolo comum no qual as transações de clientes são empacotadas em blocos e os nós usam um protocolo de consenso para concordar com o próximo bloco. Os blocos carregam hashes criptográficos cumulativos, dificultando a violação do razão.
[085] Em uma concretização preferencia, emprega-se a plataforma Blockchain Hyperledger Fabric.
[086] Ainda deve ser notado que o sistema oferece modalidades de uso alternativas. Considerando o caráter autônomo do sistema é possível adaptar as estruturas (107) e (108) para a triagem de pacientes para consultas presenciais e virtuais bem como atendimentos virtuais. Assim, outras modalidades possíveis de uso da invenção são o atendimento de pacientes por meio de teleconsulta, interpretação de exames médicos por telediagnóstico, telemonitoramento, entre outras atividades que possam ser exercidas remotamente. Ao final da avaliação dos sinais vitais, o atendimento do paciente pode ser direcionado para uma plataforma de telemedicina.
[087] Cumpre observar que as modalidades de uso do sistema descritas acima não são exaustivas - outras possibilidades também podem ser encontradas, sem fugir do escopo da presente invenção.

Claims (16)

  1. Estação de auto-atendimento de pacientes para triagem hospitalar e ambulatorial caracterizado por compreender um gabinete compreendendo uma região superior (A) e inferior (B);
    em que a região (B) do gabinete compreende uma balança de peso (105)
    em que a superfície frontal da região (A) do gabinete compreende:
    pelo menos um par de saída de áudio (101) localizadas na região frontal laterais e opostas entre si;
    uma câmera (107) disposta centralmente entre o par de saídas de áudio (101);
    pelo menos um medidor de altura ultrassônico (106) localizado no topo da região (A);
    pelo menos um suporte de apoio de braço (102);
    pelo menos um medidor de pressão arterial (103);
    um dispositivo de exibição (108) integrado;
    pelo menos um termômetro (109);
    pelo menos um oxímetro (113);
    pelo menos um leitor de dados (110; 111);
    uma impressora (112);
    dispositivo eletrocardiograma (ECG) (114), e espectrômetro de infravermelho (115)
    sendo o dito gabinete dotado de um perfil lateral externo recortado, acomodando um suporte de apoio de braço (102), dito suporte (102) localizado de forma adjacente ao medidor de pressão arterial (103), dito medidor (103) acomodado em uma cavidade na superfície frontal da região (A); e um processador de dados localizado internamente ao gabinete.
  2. Estação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do dispositivo de exibição (108) integrado ser selecionado do grupo consistindo de um monitor LCD com tecnologia touchscreen capacitivo ou resistivo, IPS-LCD, TFT-LCD e monitor de tubo de raios catódicos.
  3. Estação, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do processador de dados incluir uma placa mãe que contém um dispositivo Bluetooth Low Energy, Universal Serial Bus e Wireless Fidelity.
  4. Estação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato do processador de dados ser selecionado do grupo consistindo de um processador programável, um computador, ou múltiplos processadores ou múltiplos computadores.
  5. Estação, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato do suporte de apoio de braço (102) ser ajustável em relação à altura.
  6. Sistema de gerenciamento de informações médicas compreendendo uma estação de auto-atendimento, conforme definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de compreender:
    um sistema de servidor (203) configurado para receber e transmitir dados através de uma rede de comunicação;
    dito sistema (203) compreendendo ao menos um banco de dados, uma interface de programação de aplicativo e um servidor de mensageria (204);
    dito sistema (203) em comunicação com pelo menos um sistema backend (200); dito sistema (203) em comunicação com pelo menos um dispositivo móvel (202);
    um aplicativo para gerenciamento de informações médicas configurado para fornecer as opções ao usuário de:
    • i) informar sintomas e aferir sinais vitais do paciente;
    • ii) enviar instrução para conduzir o paciente diretamente ao consultório médico, ou
    • iii) aferir sinais vitais por meio de dispositivos periféricos da estação (100);
    em que os dados do paciente capturados dos dispositivos periféricos da estação (100), são tokenizados e enviados a uma interface de programação de aplicativo no servidor (203);
    e integralizando com o sistema de prontuário médico do estabelecimento (201).
  7. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato do sistema de mensageria (204) ser implementado para suportar o protocolo de mensagens Advanced Message Queuing Protocol (AMQP).
  8. Sistema, de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado pelo fato da interface de programação de aplicativo gerar uma classificação de atendimento baseado na criticidade dos sinais aferidos e ordem de chegada dos pacientes.
  9. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, caracterizado pelo fato do aplicativo acessar uma ou mais bases de dados.
  10. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 9 caracterizado pelo fato da etapa de tokenização empregar tokenização por blockchain.
  11. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 10, caracterizado pelo fato dos dados capturados pelos dispositivos periféricos da estação (100) serem relativos a medições de altura, peso, temperatura corporal, pressão sanguínea, e frequência de pulso.
  12. Sistema, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato da classificação de atendimento utilizar uma classificação de gravidade por parametrização dos riscos.
  13. Sistema, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato do dispositivo móvel (102) ser um laptop, telefone celular ou tablet.
  14. Sistema, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato da estação (100) integralizar com o sistema de prontuário médico do estabelecimento (201) e sistema de gestão de senhas e locais de atendimento do estabelecimento.
  15. Sistema, de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 14, caracterizado pelo fato do dito sistema automatizar a triagem para consultas médicas, acompanhar sinais vitais e ser aplicado em telemedicina.
  16. Meio legível por computador caracterizado por conter um conjunto de instruções que, quando executadas, efetuam o método com as etapas de:
    • a) aferir sinais vitais do paciente por meio de dispositivos periféricos da estação (100);
    • b) tokenizar os dados do paciente capturados dos dispositivos periféricos da estação (100), através da plataforma blockchain;
    • c) enviar a uma interface de programação de aplicativo no servidor (203); e
    • d) integralizar com o sistema de prontuário médico do estabelecimento (201) e sistema de gestão de senhas e locais de atendimento do estabelecimento.
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