BR102021014972A2 - Sistemas e métodos minimamente invasivos para aproximar tecidos com uma sutura - Google Patents

Sistemas e métodos minimamente invasivos para aproximar tecidos com uma sutura Download PDF

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Abstract

A presente invenção refere-se a sistema e a método cirúrgico minimamente invasivo de aproximação de tecido, que inclui acoplar uma laçada ajustável de sutura ao redor de um insersor. A laçada pode ser acoplada ao insersor mediante aplicação de tensão a uma cauda da sutura para retrair a laçada ao redor do insersor , depois, o insersor e a laçada são passados através de um primeiro local no tecido. A laçada é desacoplada do insersor, o insersor é retraído do primeiro local e reinserido em um segundo local no tecido, após o que a laçada é reacoplada ao insersor enquanto a laçada está em posição distal ao tecido. O desacoplamento, a retração e a reinserção podem ocorrer sem que se retire o insersor do corpo do paciente. O insersor e a laçada são, então, retirados juntos do tecido, através desse segundo local e para fora do corpo do paciente. As caudas e a laçada podem formar um nó corrediço a ser reduzido ao redor do tecido.

Description

SISTEMAS E MÉTODOS MINIMAMENTE INVASIVOS PARA APROXIMAR TECIDOS COM UMA SUTURA CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente revelação refere-se a sistemas, dispositivos e métodos para prender tecidos moles uns aos outros e, mais particularmente, se refere a sistemas, dispositivos e métodos para aproximar tecidos com um ponto de colchoeiro e um nó corrediço através de uma única incisão, sem necessidade de estabelecer um plano subcutâneo para recuperar os braços da sutura durante, por exemplo, reparo do menisco e tenodese de tecidos moles da cabeça longa do bíceps.
ANTECEDENTES
[0002] Uma lesão comum, especificamente entre atletas e pessoas de idade avançada, é o rompimento total ou parcial de tendões, ligamentos ou outros tecidos moles. O rompimento de tecido pode ocorrer durante uma queda, por esforço exagerado ou por várias outras razões. A intervenção cirúrgica é frequentemente necessária, particularmente quando o tecido é parcial ou completamente rasgado. Os dispositivos atualmente disponíveis para fixação de tecido incluem parafusos, grampos, âncoras de sutura e pinos. Os dispositivos atualmente disponíveis para pacientes com idade avançada podem ser particularmente insuficientes devido ao fato de que o tecido degenerado leva a uma fixação inadequada da sutura à âncora e a danos adicionais ao tecido mole.
[0003] Há um desejo, com esses tipos de lesões, por operar de maneira minimamente invasiva. As técnicas atuais para passar um ponto de colchoeiro (por exemplo, durante um reparo do menisco de dentro para fora) tipicamente exigem o estabelecimento de um plano subcutâneo para possibilitar a recuperação e a amarração dos braços de sutura sem capturar tecido superficial no reparo. O cirurgião, em procedimentos atuais, tipicamente, ainda precisa atar uma série de nós que podem exigir vários lances para se obter a resistência e a segurança desejadas. É desejável reduzir esta pilha de nós para aliviar o trabalho repetitivo, a complexidade da amarração de um nó adequado, reduzir o potencial de interferência ou dano ao tecido com base no espaço consumido pela pilha de nós, e reduzir o material implantado no paciente.
[0004] Consequentemente, existe uma necessidade por sistemas, métodos e dispositivos aprimorados para um método minimamente invasivo destinado a aproximar os tecidos de uma maneira precisa, mais eficiente e menos disruptiva, mediante o uso de uma única incisão e mínima perturbação do tecido-alvo.
SUMÁRIO
[0005] As modalidades da presente revelação fornecem métodos minimamente invasivos para aproximar os tecidos com um ponto de colchoeiro através de uma única incisão, sem necessidade de estabelecer um plano subcutâneo para recuperar os braços de sutura. Uma configuração de nó corrediço é frequentemente usada em conjunto com o procedimento, embora outras configurações de nó possam ser usadas sem que se afastem do espírito da presente revelação. As modalidades desse método podem ser aplicadas de modo geral e foram vantajosas, por exemplo, com reparo do menisco e tenodese de tecidos moles da cabeça longa do bíceps.
[0006] Em algumas modalidades da presente revelação, um filamento de sutura é perfurado através de si mesmo, ou passado através de um olhal definido por uma porção trançada bifurcada, a fim de criar uma porção de laçada ou laço, também chamada de laçada ajustável. Esse construto de filamento de sutura, às vezes chamado aqui de "elo", cria dois braços: um braço interno criado pela extremidade que passa através da perfuração na sutura, e um braço externo associado à seção da sutura que foi perfurada. Puxar o braço interno pode apertar ou fechar a porção de laçada, enquanto aplicar tensão ao braço externo pode afrouxar ou abrir a porção de laçada. Um insersor pode ser fornecido para uso com o filamento de sutura, sendo que o insersor tem uma extremidade distal semelhante a agulha com uma seção de diâmetro reduzido perto da ponta, para engate com a laçada ajustável, conforme aqui descrito com mais detalhes.
[0007] Em um exemplo de operação, a laçada ajustável do filamento de sutura é apertada ao redor da porção de diâmetro reduzido no insersor mediante a tração do braço interno do filamento de sutura. Depois disso, com a tensão sendo mantida no braço interno, o insersor pode ser introduzido em uma única incisão de um paciente, e passado através de um tecido mole e/ou cartilagem que precisa ser aproximado, criando uma primeira abertura. Com o insersor e o filamento de sutura dispostos através do tecido mole, a tensão no braço interno pode ser removida e pode-se aplicar tensão ao braço externo do filamento de sutura para desengatar a laçada ajustável da seção de diâmetro reduzido do insersor. O insersor pode ser parcialmente retirado do paciente, agora sem o filamento de sutura retraído sobre si, e uma segunda preensão do tecido mole pode ser feita mediante a reinserção do insersor através do tecido mole em um local separado, criando assim uma segunda abertura sem criar uma segunda incisão. Uma ponta distal do insersor pode ser conduzida através da laçada ajustável e pode-se aplicar tensão ao braço interno para apertar a laçada ajustável ao redor do diâmetro reduzido do insersor. Com alguma tensão sendo mantida no braço interno, o insersor pode ser retirado do paciente através da segunda abertura, puxando ainda mais o filamento de sutura através da primeira e da segunda aberturas. Com o insersor removido do tecido mole, o braço externo pode ser usado para aumentar a laçada e o insersor pode ser desacoplado ou, de outro modo, desengatado do filamento de sutura. As caudas do filamento de sutura podem ser passadas através da laçada para criar um nó corrediço, capturando assim o tecido mole, e as caudas podem ser tensionadas com o uso do braço interno e, então, do braço externo, para reduzir um diâmetro de uma laçada formada pelo nó corrediço e aproximar os tecidos. Depois disso, um ou mais nós simples podem ser atados e tensionados usando o braço interno como a coluna para tensão e segurança finais do reparo.
[0008] Uma modalidade exemplificadora de um método cirúrgico inclui inserir um insersor que tem um filamento de sutura acoplado ao mesmo através de uma incisão e através de ao menos um primeiro tecido-alvo. O insersor puxa comprimentos de uma primeira cauda e de uma segunda cauda do filamento de sutura através de uma primeira abertura no primeiro tecido-alvo. O método inclui, ainda, desacoplar do insersor a laçada ajustável do filamento de sutura, de modo que a laçada ajustável defina uma abertura ajustável da laçada. Após a laçada ajustável ser desacoplada do insersor, o insersor é retirado da primeira abertura no tecido-alvo. Ainda, o método inclui inserir o insersor através de uma segunda abertura no primeiro tecido-alvo e através da abertura ajustável da laçada ajustável. A laçada ajustável é reacoplada ao insersor mediante retração da laçada ajustável ao redor do insersor. Após reacoplar a laçada ajustável ao insersor, retirar o insersor é retirado da segunda abertura no primeiro tecido-alvo, sendo que o insersor puxa comprimentos da primeira e da segunda caudas do filamento de sutura através da segunda abertura. Após o insersor ser retirado da segunda abertura, a laçada ajustável é desacoplada do insersor. O tecido-alvo pode incluir, por exemplo, um tendão ou uma cartilagem.
[0009] Em algumas modalidades, após o insersor ser retirado da segunda abertura e a laçada ajustável ser desacoplada do insersor, pode-se aplicar tensão ao filamento de sutura para mover um local do primeiro tecido em relação a pelo menos um dentre um segundo tecido, osso ou outro objeto disposto em um corpo de um paciente no qual o primeiro tecido está disposto. O método pode, também, incluir passar a primeira e a segunda caudas do filamento de sutura através da laçada ajustável, e retrair a laçada ajustável ao redor da primeira e da segunda caudas. Nesses casos, aplicar tensão ao filamento de sutura para mover um local do primeiro tecido em relação a pelo menos um dentre um segundo tecido, osso ou outro objeto disposto no corpo de um paciente no qual o primeiro tecido está disposto pode incluir aplicar tensão a uma dentre a primeira e a segunda caudas para avançar a laçada ajustável retraída em direção ao primeiro tecido, a fim de mover o local do primeiro tecido em relação a pelo menos um dentre um segundo tecido, osso ou outro objeto disposto em um corpo de um paciente no qual o primeiro tecido está disposto. Essa aplicação de tensão pode resultar, por exemplo, no primeiro tecido sendo puxado mais para perto do segundo tecido. Em algumas modalidades, o método pode incluir definir um local da laçada ajustável retraída, mediante a amarração de um ou mais nós com a primeira e a segunda caudas.
[0010] Durante a execução do método, ao menos uma porção de uma extremidade distal do insersor pode permanecer disposta em um corpo de um paciente, no qual o primeiro tecido está disposto, entre quando o insersor é inserido através da incisão e através ao menos do primeiro tecido-alvo até a retirada do insersor da segunda abertura. Isso pode resultar em que a extremidade distal do insersor não seja retirada do tecido superficial disposto próximo ao primeiro tecido durante esse tempo. Em algumas modalidades, o tecido superficial pode incluir uma camada de pele.
[0011] Antes da inserção, através de uma incisão, do insersor tendo um filamento de sutura acoplado ao mesmo, o método pode incluir posicionar o insersor através da abertura ajustável definida pela laçada ajustável e retrair a laçada ajustável ao redor do insersor para acoplar o filamento de sutura ao insersor. Uma extremidade distal do insersor pode incluir uma agulha. Nessas modalidades, o método pode incluir formar a primeira abertura no primeiro tecido-alvo conforme o insersor é inserido através do primeiro tecido-alvo, e/ou formar a segunda abertura no primeiro tecido-alvo conforme o insersor é inserido através do primeiro tecido-alvo. Ainda, o insersor pode incluir uma região de acoplamento que está configurada para reter a laçada ajustável em um local desejado em relação ao insersor, quando a laçada ajustável é retraída ao redor do insersor. A título de exemplo não limitador, a região de acoplamento pode incluir uma seção de diâmetro reduzido que pode ser formada em uma superfície externa do insersor.
[0012] Em algumas modalidades, a ação de desacoplar do insersor a laçada ajustável do filamento de sutura pode incluir aplicar tensão a uma dentre a primeira e a segunda caudas, a fim de aumentar um diâmetro da abertura definida pela laçada ajustável. A segunda cauda pode, ao menos em alguns casos, passar através da primeira cauda para formar a laçada ajustável do filamento de sutura, de modo que a segunda cauda esteja disposta de maneira deslizante dentro da primeira cauda. O método também pode incluir aplicar tensão a pelo menos uma dentre a primeira e a segunda caudas durante a ação de retirar o insersor da segunda abertura no primeiro tecido-alvo. Isso pode ajudar a manter o acoplamento do filamento de sutura ao insersor durante a inserção. Pode-se também aplicar tensão a pelo menos uma dentre a primeira e a segunda caudas durante a ação de inserir o insersor através da incisão e através do primeiro tecido-alvo para puxar comprimentos da primeira e da segunda caudas através da primeira abertura, novamente para ajudar a manter o acoplamento do filamento de sutura ao insersor durante a inserção.
[0013] Uma modalidade exemplificadora de um sistema de reparo cirúrgico inclui um construto de sutura formado a partir de um filamento de sutura e um insersor. O construto de sutura inclui uma primeira cauda, uma segunda cauda e uma laçada ajustável. Uma abertura da laçada ajustável é definida pela segunda cauda que é disposta de maneira deslizante dentro da primeira cauda, de modo que a aplicação de tensão à segunda cauda retraia a abertura da laçada ajustável. O insersor inclui uma empunhadura proximal, uma região de acoplamento e uma extremidade distal. A extremidade distal inclui uma agulha, e a região de acoplamento está configurada para reter a laçada ajustável na região de acoplamento durante a inserção da agulha através de um tecido-alvo, quando a laçada ajustável é retraída ao redor da região de acoplamento.
[0014] Em algumas modalidades, a primeira cauda pode incluir um olhal formado na mesma, e a segunda cauda pode estar disposta de maneira deslizante através do olhal. Em algumas modalidades, o filamento da sutura pode ser uma sutura trançada. Nesses casos, a sutura trançada pode ser bifurcada em um local no qual a segunda cauda está disposta de modo deslizante dentro da primeira cauda.
[0015] A região de acoplamento do insersor pode incluir uma seção de diâmetro reduzido em uma superfície externa do insersor. Em algumas dessas modalidades, a seção de diâmetro reduzido pode definir ao menos uma dentre uma seção de transição proximal ou uma seção de transição distal tendo uma borda chanfrada disposta entre duas seções do insersor com diâmetros diferentes. Em algumas modalidades, a primeira cauda e a segunda cauda podem fazer parte de um único comprimento do filamento de sutura.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0016] Esta revelação será compreendida mais completamente a partir da descrição detalhada a seguir, tomada em conjunto com os desenhos em anexo, nos quais:
[0017] a Figura 1A é uma vista de topo de uma modalidade exemplificadora de um construto de sutura que inclui um filamento de sutura tendo uma cauda externa e uma cauda interna, que forma uma laçada ajustável com a cauda interna passando através da cauda externa;
[0018] a Figura 1B é uma vista esquemática de topo de uma modalidade exemplificadora de um insersor que tem uma agulha distal e uma seção de diâmetro reduzido;
[0019] a Figura 1C é uma vista esquemática de topo de uma outra modalidade exemplificadora de um insersor que tem uma agulha distal e uma seção de diâmetro reduzido;
[0020] as Figuras 2A e 2B fornecem uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificadora da laçada ajustável do construto de sutura da Figura 1A estando acoplado ao insersor da Figura 1B, com a Figura 2A sendo uma vista superior do insersor sendo passado através da laçada ajustável do filamento de sutura, e a Figura 2B sendo uma vista superior da laçada ajustável sendo retraída ao redor da seção de diâmetro reduzido do insersor;
[0021] as Figuras 3A a 3L fornecem uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificadora de um procedimento cirúrgico usando o filamento de sutura da Figura 1A e o insersor da Figura 1B;
[0022] a Figura 3A é uma vista esquemática de topo que ilustra o insersor e o filamento de sutura na disposição da Figura 2B, sendo introduzidos em um sítio cirúrgico através de uma única incisão na pele de um paciente;
[0023] a Figura 3B é uma vista esquemática de topo que ilustra o insersor e o filamento de sutura sendo passados através de um primeiro local em um tecido mole;
[0024] a Figura 3C é uma vista esquemática de topo que ilustra a laçada ajustável do filamento da sutura sendo expandida para desacoplar o filamento de sutura do insersor, após ambos serem passados através do tecido mole;
[0025] a Figura 3D é uma vista esquemática de topo que ilustra o insersor sendo removido do tecido mole, deixando o filamento de sutura disposto através do primeiro local no tecido mole;
[0026] a Figura 3E é uma vista esquemática de topo que ilustra o insersor sendo passado através de um segundo local no tecido mole;
[0027] a Figura 3F é uma vista esquemática de topo que ilustra o insersor sendo passado através da laçada ajustável do filamento de sutura;
[0028] a Figura 3G é uma vista esquemática de topo que ilustra o filamento de sutura acoplado ao insersor por meio da laçada ajustável sendo retraída sobre o insersor, e o insersor sendo retirado do segundo local no tecido mole;
[0029] a Figura 3H é uma vista esquemática de topo que ilustra a laçada ajustável sendo expandida e desacoplada do insersor, mediante aplicação de tensão à cauda externa do filamento de sutura;
[0030] a Figura 3I é uma vista esquemática de topo que ilustra um nó corrediço sendo atado ao filamento de sutura mediante a passagem das caudas interna e externa do filamento de sutura através da laçada ajustável;
[0031] as Figuras 3J e 3K são vistas esquemáticas de topo que ilustram uma laçada ajustável formada pelo nó corrediço sendo retraída para unir os tecidos moles um ao outro;
[0032] a Figura 3L é uma vista esquemática de topo que ilustra a formação de um ou mais nós simples no filamento de sutura para prender um local do filamento de sutura em relação ao tecido mole, o aparamento das caudas interna e externa do filamento de sutura, e o fechamento da incisão;
[0033] a Figura 4 é uma vista esquemática de topo de uma modalidade exemplificadora de uma seção de diâmetro reduzido de um insersor;
[0034] a Figura 5 é uma vista esquemática de topo de uma outra modalidade exemplificadora de uma seção de diâmetro reduzido de um insersor;
[0035] a Figura 6 é um fluxograma de uma modalidade exemplificadora de um método minimamente invasivo para aproximação dos tecidos através de uma única incisão, mediante o uso de um insersor e um filamento de sutura tendo uma laçada ajustável, como o insersor e o filamento de sutura das Figuras 1A e 1B;
[0036] as Figuras 7A a 7H fornecem uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificadora de um procedimento cirúrgico usando o filamento de sutura da Figura 1A e o insersor da Figura 1C.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0037] Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para propiciar o entendimento geral dos princípios da estrutura, da função, da fabricação e do uso dos dispositivos e métodos aqui revelados. Um ou mais exemplos dessas modalidades são ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente descritos na presente invenção e ilustrados nos desenhos anexos são modalidades exemplificadoras não limitadoras e que o escopo da presente invenção é definido somente pelas reivindicações. Os recursos ilustrados ou descritos em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinados com os recursos de outras modalidades. Tais modificações e variações devem estar incluídas no escopo da presente revelação.
[0038] Na presente revelação, componentes com numeração semelhante das modalidades têm, de modo geral, recursos semelhantes. Ainda ainda, os tamanhos e formatos dos sistemas, e os componentes dos mesmos, podem depender ao menos da anatomia do indivíduo no qual os dispositivos serão usados, do tamanho e do formato dos componentes com os quais os dispositivos serão usados, e dos métodos e procedimentos nos quais os dispositivos serão usados. Considerando-se que as modalidades ilustradas e as descrições em anexo fazem referência a uma cirurgia específica, os sistemas e métodos aqui descritos podem ser usados em várias aplicações envolvendo operações robóticas, assistidas por robô e não robóticas, onde a aproximação de tecidos minimamente invasiva pode ser necessária. Aplicações exemplificadoras incluem reparo do menisco e tenodese de tecidos moles da cabeça longa do bíceps, sendo que a estrutura anatômica a ser aproximada pode ser tecidos do menisco ou um ou mais tendões. Outros procedimentos com os quais os presentes sistemas e técnicas podem ser usados incluem reparos de cápsula, reparos de articulação AC, fixação de osso ao labrum. Os ensinamentos da presente revelação podem ser aplicados a tais procedimentos, porém os sistemas e métodos aqui descritos não se limitam a essas aplicações. Ainda, até o ponto em que termos sejam utilizados na revelação para descrever uma direção, orientação e/ou posição relativa dos construtos e de outros instrumentos e ferramentas aqui revelados, tais termos não se destinam a limitar. Por exemplo, o versado na técnica reconhecerá que os termos de direção, orientação e/ou posição relativa (por exemplo, proximal, distal etc.) podem ser usados de forma intercambiável dependendo, ao menos em parte, da vista em perspectiva do cirurgião ou outro operador.
[0039] As figuras aqui apresentadas não estão necessariamente em escala. Ainda, até o ponto em que as setas sejam usadas para descrever uma direção na qual um componente pode ser tensionado ou puxado, essas setas são ilustrativas e de modo algum limitam a direção na qual o respectivo componente pode ser tensionado ou puxado. Um versado na técnica reconhecerá outras maneiras e direções para criar a tensão ou o movimento desejado. Conforme aqui fornecido, os termos força e tensão podem ser usados de forma intercambiável, e o versado na técnica entenderá as distinções e similaridades entre esses dois termos. Dessa forma, por exemplo, até o ponto em que o presente pedido descreve a aplicação de uma tensão ou a existência de tensão, tipicamente o termo força pode ser usado em seu lugar. De modo semelhante, embora em algumas modalidades o movimento de um componente seja descrito em relação a outro, o versado na técnica reconhecerá que outros movimentos são possíveis. Embora termos como "primeira" e "segunda" ainda sejam usados para descrever vários aspectos de um componente, por exemplo uma primeira extremidade e uma segunda extremidade, tal uso não é indicativo de que um componente venha antes do outro. Uso de termos dessa natureza podem ser usados para distinguir dois componentes ou características similares, e frequentemente esses primeiro e segundo componentes podem ser usados de forma intercambiável. Vários termos ainda podem ser usados de forma intercambiável ao longo da descrição, mas serão entendidos pelo versado na técnica. A título de exemplo não limitador, os termos "sutura" e "filamento" podem ser usados de maneira intercambiável.
[0040] Construtos de reparo cirúrgico e métodos para reparo de tecido mole são fornecidos de modo geral e geralmente envolvem o uso de filamentos cirúrgicos, aqui mencionados de modo mais amplo como construtos ou elos, que estão configurados de várias maneiras para minimizar e/ou eliminar a amarração de nós durante um procedimento cirúrgico, ao mesmo tempo em que também minimizam a quantidade de trauma imposta pelos construtos ao tecido com o qual os construtos são usados e/ou outros tecidos ou similares no corpo. Os construtos aqui descritos fornecem resistência superior para uso em vários procedimentos cirúrgicos diferentes, como reparo do menisco e tenodese de tecidos moles da cabeça longa do bíceps, juntamente com outros tipos de procedimentos de reparo de tendões e tecidos. Os designs dos construtos aqui descritos são tais que eles podem ser facilmente acoplados e desacoplados de um insersor múltiplas vezes, mesmo quando o local onde o filamento se acopla ao insersor está em um sítio cirúrgico no corpo. O acoplamento e o desacoplamento podem ser controlados fora do corpo, como pela aplicação de tensão às diferentes caudas do construto. A capacidade de passar uma laçada de sutura através do tecido e aproximar o tecido com trauma mínimo resulta da capacidade de passar a sutura através de uma primeira abertura no tecido e, subsequentemente, recuperar a sutura através de uma segunda abertura, com apenas duas inserções correspondentes de um insersor através do tecido. Tudo isso pode ser executado através de uma única incisão minimamente invasiva no corpo.
[0041] As Figuras 1A, 1B, 2A e 2B mostram uma visão geral de uma modalidade de um sistema cirúrgico de acordo com a presente revelação, incluindo um filamento de sutura 100 e um insersor 200. A Figura 1C fornece uma modalidade alternativa de um insersor 200′.
[0042] A Figura 1A fornece uma modalidade exemplificadora de um construto de filamento de sutura ou elo 1. O construto 1 inclui um filamento de sutura 100 que tem uma cauda exterior ou externa 101, também chamada de primeira cauda, e uma cauda interior ou interna 102, também chamada de segunda cauda, que forma uma laçada ajustável 110. Conforme mostrado no Detalhe A, a cauda interna 102 passa através da cauda externa 101. Aqui, a cauda externa 101 é mostrada como tendo uma abertura 109 através do filamento, onde a cauda interna 102 foi passada para permitir que a cauda interna 102 se mova livremente em relação à abertura 109, a fim de expandir ou encolher a laçada ajustável 110. Em funcionamento, aplicar tensão à cauda interna 102 encolherá a laçada ajustável 110 e, com a laçada ajustável 110 firmemente apertada em torno de um objeto, aplicar tensão à cauda externa 101 forçará a abertura 109 a se afastar do objeto e expandir a laçada ajustável 110. Um versado na técnica entenderá que essas estruturas de sutura podem ser chamadas de forma intercambiável por diferentes nomes, como a laçada ajustável 110 também sendo chamada de porção de laçada ou laço. De modo similar, as caudas podem também ser chamadas de braços ou, em geral, de comprimentos ou porções (por exemplo, primeira porção, segunda porção) de um filamento de sutura. Embora na modalidade ilustrada da Figura 1A a laçada ajustável 110 seja formada mediante a inserção da cauda interna 102 em uma abertura 109 da cauda externa 101, o versado na técnica entenderá outras maneiras pelas quais essa junção pode ser formada sem que se afaste do espírito da presente revelação. A título de exemplos não limitadores, a abertura 109 pode ser formada, de modo geral, como uma passagem através do filamento de sutura 100, que pode incluir uma perfuração através do filamento da sutura 100, uma bifurcação que é formada no filamento de sutura 100, como quando o filamento é um filamento trançado, ou outras técnicas conhecidas pelo versado na técnica para passar filamento através de filamento
[0043] A Figura 1B é uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificadora de um dispositivo insersor 200 tendo um corpo genericamente alongado com uma extremidade distal que inclui uma agulha distal 220 e uma extremidade proximal que inclui uma empunhadura ou porção de empunhadura 210. A agulha distal 220 termina em uma ponta afiada para penetração em tecidos 240 e inclui também uma região ou recurso de acoplamento 230 situado em uma superfície externa do insersor, conforme mostrado uma seção de diâmetro reduzido formada na superfície externa ao longo de um comprimento da agulha distal. Em algumas modalidades, a região ou recurso de acoplamento 230 não tem (embora possa ter) um diâmetro reduzido, e inclui um ou mais recursos configurados para reter uma seção de laçada ajustável de um filamento de sutura em um local designado no insersor 200, como uma protuberância (por exemplo uma prateleira sobre a qual o filamento possa se assentar) ou textura (por exemplo contornos configurados para prender ou, de outro modo, manter o filamento em um local designado no insersor 200). Um versado na técnica reconhecerá que o insersor 200 é ilustrado esquematicamente, de modo que fornece uma versão simplificada de um insersor. Na prática e no uso, o insersor 200 tipicamente terá recursos adicionais e/ou mais pronunciados. Por exemplo, a porção de empunhadura 210 pode ter sulcos ou outros recursos de preensão que ajudem um usuário a manusear e controlar o insersor 200. O dispositivo pode incluir recursos mecânicos ou eletrônicos adicionais, que podem melhorar a capacidade de controlar o insersor 200.
[0044] A Figura 1C mostra uma outra modalidade de um insersor que é um insersor curvo 700 tendo uma agulha distal 720 com uma seção de diâmetro reduzido 730 e uma ponta afiada para penetração em tecidos 740, sendo que a agulha distal 720 se estende a partir de uma porção de empunhadura 710. A agulha distal 720 pode ser curva e/ou ter flexibilidade seletiva, com base nos materiais (por exemplo, materiais com memória de formato, como nitinol) e/ou na construção da agulha 720. A curvatura na agulha distal 720, ou a capacidade de ser seletivamente curvada durante o uso, pode permitir um grau de posicionamento ao descarregar e capturar o construto 1 mediante o giro da empunhadura 710 em torno de um eixo geométrico longitudinal Z, conforme mostrado pela rotação 299 da empunhadura 710 que induz o movimento circular 298 da ponta afiada para penetração em tecidos 740.
[0045] As Figuras 2A e 2B fornecem uma ilustração esquemática de como o construto de sutura 1 pode ser acoplado ou, de outro modo, associado ao insersor 200, porém podem ser usados outros insersores, incluindo, mas não se limitando ao insersor curvo 700 da Figura 1C, e outros construtos de sutura que habilitam recursos como aqueles fornecidos em relação ao construto 1. Conforme mostrado na Figura 2A, o insersor 200 pode ser passado através da laçada ajustável 110 formada pelo, ou no, filamento de sutura 100 e, conforme mostrado na Figura 2B, a laçada ajustável 110 pode ser retraída ao redor da região de acoplamento 230 do insersor 200. Quando a seção de diâmetro reduzido, de modo mais genérico, é um recurso que pode ou não ter um diâmetro reduzido, então a laçada ajustável 110 pode ser retraída ao redor do recurso de modo a engatar-se ao recurso para acoplar o construto 1 ao insersor 200. Na modalidade ilustrada, puxar ou, de outro modo, aplicar força à cauda interna 102 do filamento de sutura em uma direção A (Figura 2A) causa tensão na laçada ajustável 110, o que reduz um diâmetro da laçada 110 até que a laçada 110 se engate à agulha distal 220, conforme mostrado na região de acoplamento 230 do insersor 200 (Figura 2B), acoplando assim o construto 1 ao insersor 200. Em funcionamento, a tensão pode ser mantida na cauda interna 102 durante e após o insersor 200 ser introduzido em um paciente e/ou passado através de um tecido a ser aproximado, sendo tais ações descritas com mais detalhes abaixo, como em relação às Figuras 3A a 3L. Manter a tensão na cauda interna pode ajudar, por exemplo, a manter a tensão na laçada ajustável 110 e evitar que o tecido desloque a laçada ajustável 110 da agulha distal 220 do insersor 200. Em algumas modalidades, o recurso de acoplamento 230 está configurado para permitir que a laçada ajustável 110 do filamento de sutura 100 se intercale com a agulha distal 220 do insersor 200 e mantenha a laçada ajustável 110 acoplada nesse local, quando mantida em um estado de constrição, o que pode permitir que o usuário empurre ou puxe o filamento de sutura 100 através do tecido.
[0046] As Figuras 3A a 3L ilustram um método exemplificador de uso do construto de sutura 1 e do insersor 200 das Figuras 1A e 1B, porém podem ser usados outros designs de insersor, como o insersor curvo 700 da Figura 1C e outros construtos de sutura. Nas Figuras 3A a 3L, o insersor 200 é usado para passar o filamento de sutura 100 do construto 1 através de uma primeira abertura 400 em dois pedaços de tecido mole 310, 320 e, então, recapturar o filamento de sutura 100 e puxá-lo de volta para fora dos dois pedaços de tecido mole 310, 320 através de uma segunda abertura 401. O construto 1 é, então, manuseado para aproximar um do outro os dois pedaços de tecido mole 310, 320 mediante a retração da laçada 110 do filamento 100 e manter o local desejado do tecido 310, 320 mediante a fixação da posição do filamento de sutura 100 ao redor dos dois pedaços de tecido mole 310, 320. Esse exemplo mostra todo o processo sendo executado através de uma única incisão 301 em um paciente e com apenas quatro movimentos deliberados do insersor 200 (duas inserções e duas remoções) (de modo mais genérico, isso pode ser mencionado como dois movimentos, onde a combinação de inserção e remoção é considerada um "movimento único"): uma primeira inserção e remoção para criar a primeira abertura 400 e dispor o filamento da sutura 100 através dos dois pedaços de tecido mole 310, 320, e uma segunda inserção e remoção para criar a segunda abertura 401 e capturar e recuperar o filamento de sutura 100 através da segunda abertura 401.
[0047] A Figura 3A é uma ilustração esquemática do insersor 200 e do construto de sutura 1 na disposição da Figura 2B sendo introduzidos em um sítio cirúrgico no corpo de um paciente através de uma única incisão 301 na pele do paciente 300. A laçada ajustável 110 do filamento de sutura 100 é apertada de modo seguro ao redor da agulha distal 220 do insersor, de modo que a laçada ajustável 110 não seja deslocada durante a inserção. A ponta afiada para penetração em tecidos 240 do insersor 200 pode ser distalmente avançada para fazer a incisão 301, ou esta pode ser feita antes da introdução do insersor 200 pela ponta 240 ou por outra ferramenta ou instrumento. Com a ponta afiada para penetração em tecidos 240 estando além da incisão 301, a ponta afiada para penetração em tecidos 240 pode ser distalmente avançada para ser introduzida em um ou mais tecidos moles a serem aproximados e/ou presos. Na Figura 3A, o tecido mole a ser aproximado são um primeiro pedaço de tecido mole 310 e um segundo pedaço de tecido mole 320, os quais são mostrados como estando adjacentes um ao outro, sob a pele 300, entretanto isso é apenas para facilidade de ilustração. O versado na técnica reconhecerá muitas configurações de tecido diferentes com as quais as técnicas descritas podem ser aplicadas sem que se afaste do espírito da presente revelação e, dessa forma, o tecido 310, 320 e as porções relacionadas do corpo podem representar qualquer número de diferentes tecidos e locais no corpo. Durante a inserção distal da ponta afiada para penetração em tecidos 240 no corpo e/ou através do tecido 310, 320, a tensão pode ser mantida na cauda interna 102 para manter a laçada ajustável 110 presa à agulha distal 220 até que a laçada ajustável 110 seja completamente passada através dos tecidos moles 310, 320, conforme mostrado na Figura 3B, com tanto a cauda interna 102 como a cauda externa 101 do filamento de sutura 100 agora dispostas através dos tecidos moles 310, 320 e se estendendo para fora da incisão 301. Alternativamente, a tensão não precisa ser aplicada à cauda interna 102 após a laçada 110 já ter sido retraída para acoplar o construto 1 ao insersor 200, enquanto a ponta 240 para penetração em tecidos está sendo inserida no corpo e/ou através do tecido 310, 320. Por exemplo, o filamento 100 pode ser engatado ao insersor 200 de tal maneira que a laçada 110 mantenha seu estado retraído durante a inserção do insersor 200 no corpo.
[0048] A Figura 3C ilustra como a laçada ajustável 110 pode ser expandida para desacoplar ou, de outro modo, liberar o filamento de sutura 100 do insersor 200, após ser passado através do tecido mole 310, 320. Com a agulha distal 220 dispondo completamente a laçada ajustável 110 através de uma primeira abertura 400 nos tecidos moles 310, 320, isto é, a laçada 110 foi passada distalmente ao tecido 310, 320, a tensão é removida da cauda interna 102 (caso estivesse sendo aplicada durante e/ou após a inserção) e, então, aplicada à cauda externa 101, conforme mostrado, por meio de uma força sendo aplicada em uma direção B. A superfície do insersor 200 pode ajudar a permitir que a laçada ajustável 110 seja expandida em resposta à força na direção B, mediante o fornecimento de uma superfície contra a qual o filamento 100 pode se engatar para subsequentemente aumentar um diâmetro da laçada 110. A tensão na cauda externa 101 expande a laçada ajustável 110 e desengata a laçada ajustável 110 do recurso de acoplamento 230 da agulha distal 220, conforme mostrado na Figura 3C. Com a cauda interna 102 livre e forças opostas colocadas na cauda externa 101 e no insersor 200, a cauda interna 102 retorna através da abertura 109 para ampliar um diâmetro da laçada ajustável 110, desacoplando assim o filamento de sutura 100 e o insersor 200.
[0049] Conforme mostrado na Figura 3D, o insersor 200 pode ser avançado proximalmente em direção ao usuário para ser removido do tecido mole 310, 320, deixando o filamento da sutura 100 disposto através da primeira abertura 400 nos tecidos moles 310, 320. Tipicamente, o insersor 200 é retirado através da mesma abertura que criou, de modo a não gerar trauma adicional aos tecidos. Com a laçada ajustável 110 completamente desengatada da agulha distal 220 do insersor 200, a agulha distal 220 é retirada da primeira abertura 400 nos tecidos moles 310, 320, deixando a cauda interna 102 e a cauda externa 101 do filamento de sutura 100 dispostas através da primeira abertura 400 com a laçada ajustável 110 na extremidade da primeira abertura 400, distal aos tecidos moles 310, 320. Conforme ilustrado na Figura 3D, a ponta distal 240 pode permanecer no corpo para minimizar a quantidade de tempo durante o qual a incisão 301 tem uma abertura irrestrita formada na mesma, e para reduzir a possibilidade de o insersor 200 formar ou ser colocado em uma nova abertura, criando assim uma segunda incisão. Em geral, pode ser desejável minimizar o número de incisões, e incisões abertas, que são formadas durante um procedimento. O insersor 200 ainda pode ser retirado mas apenas através do tecido profundo a ser fixado pelo reparo (por exemplo o tecido 310, 320), permitindo assim que o tecido mais superficial (por exemplo tecido subcutâneo, camadas de pele, etc.) seja poupado de ser capturado no reparo. Não há necessidade de recuperar as caudas 101, 102 a serem posteriormente atadas porque o insersor 200 pode ser mantido em um portal singular no tecido superficial ao longo das etapas de passagem aqui descritas.
[0050] A partir da posição ilustrada na Figura 3D, a ponta afiada para penetração em tecidos 240 pode ser reinserida através dos tecidos moles 310, 320 em um novo local, formando uma segunda abertura 401, conforme mostrado na Figura 3E. Mais particularmente, a Figura 3E mostra o insersor 200 sendo passado através de um segundo local 401 nos tecidos moles 310, 320. Com o insersor 200 tendo sido completamente desacoplado do filamento de sutura 100, a reinserção da agulha distal 220 através dos tecidos moles 310, 320 no segundo local 401 não perturba a cauda interna 102, a cauda externa 101 ou a laçada ajustável 110. A ponta afiada para penetração em tecidos pode ser navegada através da laçada ajustável 110 expandida, conforme mostrado na Figura 3F, para subsequente refixação da laçada ajustável 110 ao insersor 200. Em funcionamento, a ponta afiada para penetração em tecidos 240 do insersor 200 é conduzida ou, de outro modo, passada através da laçada ajustável 110 após ser passada através da segunda abertura 401, devido à segunda abertura 401 estar em proximidade suficiente com a primeira abertura 400 para permitir que a laçada ajustável 110 esteja dentro do alcance da ponta afiada para penetração em tecidos 240, quando a agulha distal 220 está disposta através da segunda abertura 401. Várias técnicas de visualização conhecidas pelos versados na técnica podem ser usadas para ajudar a identificar a localização da laçada ajustável 110. Estas podem incluir um instrumento visual (por exemplo, endoscópio, laparoscópio etc.), ultrassom diagnóstico ou visualização em terahertz, entre outras técnicas. Podem ainda incluir em si ou de modo alternativo , a laçada 110 e/ou o filamento 100, de modo mais genérico, um ou mais identificadores para ajudar a identificar sua localização dentro do corpo com ou sem visualização. A título de exemplo não limitador, a porção de laço pode ter algum tipo de retroinformação tátil disposta na mesma (por exemplo um material ou revestimento diferente do filamento de sutura, um formato saliente formado na laçada 110 etc.) para ajudar a identificar sua localização quando disposta dentro do corpo.
[0051] Depois disso, conforme mostrado na Figura 3F, uma força na direção C pode ser aplicada à cauda interna 102, criando assim uma tensão que pode encolher o diâmetro da laçada ajustável 220 ao redor da agulha distal 220. A agulha distal 220 pode ser ajustada conforme necessário para assegurar que a laçada ajustável 110 esteja acoplada à região de acoplamento 230 da agulha distal 220. Em alguns casos, a localização da região de acoplamento 230, conforme mostrado uma seção de diâmetro reduzido, está perto da ponta afiada para penetração em tecidos 240, de modo que a laçada ajustável 110 seja encolhida ao redor da agulha distal 220 em posição proximal à seção de diâmetro reduzido 230 e uma subsequente retirada do insersor 200 a partir da segunda abertura 401 e tensão na cauda interna 102 façam com que a laçada ajustável 110 se mova distalmente ao longo da agulha distal 220, até que a laçada ajustável 110 se engate à seção de diâmetro reduzido 230, após o que a retirada contínua do insersor 200 a partir da segunda abertura 401 puxa a laçada ajustável 110 através da segunda abertura 401, juntamente com os comprimentos da cauda interna 102 e da cauda externa 101, conforme mostrado na Figura 3G.
[0052] A Figura 3G ilustra mais particularmente a retirada distal de uma porção do filamento 100, conforme mostrado a laçada retrátil 110, a partir do sítio cirúrgico. Conforme mostrado, o insersor 200 pode ser retirado do segundo local 401 nos tecidos moles 310, 320 e da incisão 301 com a laçada ajustável 110 em uma direção D, de modo que as caudas interna e externa 102, 101 sejam passadas tanto através do primeiro quanto do segundo locais 400, 401 nos tecidos moles 310, 320 e de volta através da incisão 301. A tensão pode ser mantida na cauda interna 102, conforme mostrado, mediante a aplicação de uma força à cauda interna 102 em uma direção E, conforme o insersor 200 é proximalmente retirado para assegurar que a laçada ajustável 110 seja retida pelo recurso de acoplamento 230, a fim de recuperar a laçada ajustável 110 dos tecidos moles 310, 320 e, ao menos em algumas modalidades, trazer a laçada ajustável 110 para além da incisão 301. Similar aos casos anteriores relacionados ao movimento do insersor 200 e do filamento 100 simultaneamente, em alguns casos a formação do par entre o filamento 100 e o insersor 200 pode ser tal que nenhuma aplicação de tensão é usada durante a remoção do insersor 200 e do filamento 100 do sítio cirúrgico.
[0053] A Figura 3H mostra um segundo caso no qual o diâmetro da laçada ajustável 110 é expandido para desacoplar o filamento 100 do insersor 220. Como no caso anterior, isso pode ser obtido mediante aplicação de uma força à cauda externa 101, conforme mostrado em uma direção F, aplicando assim uma tensão à cauda externa 101. Isso pode ser feito, por exemplo, após o insersor 200 e a laçada ajustável 110 terem sido completamente retirados do corpo do paciente. Um versado na técnica entenderá que ao menos devido ao desacoplamento do filamento 100 do insersor 220 estar ocorrendo fora do corpo, existem muitas ações diferentes que podem ser executadas para dissociar o filamento 100 do insersor 220, e tais ações são alternativas adequadas, ou ações adicionais, à aplicação de uma força à cauda externa 101. Com a laçada ajustável 110 livre do corpo e/ou dos tecidos moles 310, 320, a tensão pode ser removida da cauda interna 102 e, então, aplicada à cauda externa 101, ao mesmo tempo em que segura o insersor 200 para expandir a laçada ajustável 110 e desengatar a laçada ajustável 110 do insersor, conforme mostrado na Figura 3H. A superfície do insersor 200 pode ajudar a permitir que a laçada ajustável 110 seja expandida em resposta à força na direção F, mediante o fornecimento de uma superfície contra a qual o filamento 100 pode se engatar para subsequentemente aumentar um diâmetro da laçada 110. De fato, o insersor 200 pode aplicar uma força à laçada 110 ao ser movido em uma direção G, em vez de ou em adição à força F, a fim de aumentar o diâmetro da laçada 100. Em funcionamento, isso é similar à liberação da laçada ajustável 110 que ocorreu anteriormente dentro do paciente, porém aqui a liberação pode ser feita mais dramaticamente a fim de criar uma laçada grande para facilidade de passagem das caudas da sutura nas etapas subsequentes devido, ao menos em parte, a haver mais espaço para executar a expansão da laçada.
[0054] A Figura 3I é uma ilustração esquemática de uma modalidade exemplificadora de um nó corrediço sendo atado no filamento de sutura 110 mediante a passagem da cauda interna 102 e da cauda externa 101 através da laçada ajustável 110, após a laçada ajustável 110 ter sido expandida e desengatada do insersor 200. Em funcionamento, um usuário pode agora segurar a cauda interna 102 e a cauda externa 101 e passar as mesmas através da laçada ajustável 110 e, então, puxá-las para completar o nó corrediço. Conforme as caudas 102, 101 são passadas através da laçada 110 e uma força em uma direção H é aplicada a uma das caudas, por exemplo a cauda interna 102, eventualmente um diâmetro da laçada 110 diminuirá, fazendo com que a laçada 110 se retraia sobre as caudas 101, 102.
[0055] Conforme a força H continua a ser aplicada à cauda interna 102, a laçada retraída 110 avança de volta através da incisão 301 para aproximar os tecidos moles 310, 320. A própria laçada retraída 110 forma um laço 120 tendo uma laçada ou porção de laçada 122, sendo que a laçada 122 está disposta dentro e ao redor dos tecidos 310, 320. Mediante a aplicação de tensão à cauda interna 102 para encolher a laçada 122 no, e em torno do, tecido mole, conforme mostrado nas Figuras 3J e 3K, os tecidos 310, 320 são aproximados. O tensionamento da cauda interna primeiro pode assegurar que o nó corrediço seja adequadamente feito, forçando-se a laçada do nó corrediço a se retrair até o diâmetro das caudas 101, 102 passadas através da mesma, antes que o comprimento da laçada de elo do nó corrediço seja definido pelos tecidos capturados 310, 320. Tensionar primeiro com a cauda externa 101 pode reduzir a resistência do nó se a laçada do nó corrediço definir uma porção da circunferência do elo, e o subsequente ajuste com a cauda interna 102 pode não reduzir o nó corrediço conforme pretendido.
[0056] Conforme mostrado na Figura 3L, após o filamento 100 e o tecido 310, 320 terem sido ajustados para posições e locais desejados, um ou mais nós simples 111 podem ser atados ou, de outro modo, formados, como mediante o uso do braço interno 102 como a coluna, para tensão e segurança finais. Esses um ou mais nós 111 podem manter o local do filamento 100, ajudando a fazer com que o nó seja adequadamente feito, e reduzindo a possibilidade de deslizamento do nó e/ou da sutura, o que pode fazer com que o filamento 100 se afrouxe indesejavelmente. Podem ainda ser aparadas, a cauda interna 102 e a cauda externa 101, de modo que permaneçam dentro da incisão na pele 301, possibilitando assim o fechamento da incisão 301 e minimizando a quantidade de material disposto no corpo, que poderia causar trauma não intencional ao tecido ou similares. As caudas 101, 102 podem ser aparadas com o uso de qualquer dentre várias técnicas conhecidas pelo versado na técnica incluindo, mas não se limitando ao uso com um cortador de sutura artroscópico.
[0057] As Figuras 4 e 5 ilustram geometrias exemplificadoras da porção de diâmetro reduzido 230 do insersor 200. A transição do diâmetro reduzido ou geometria da agulha distal 240 do insersor 200 pode assumir uma forma que exija menos tensão na cauda interna 102 para manter o acoplamento da laçada ajustável 110 à agulha distal 220. Por outro lado, a geometria pode ser tal que a laçada ajustável 110 se solte mais facilmente. A Figura 4 ilustra um exemplo que é usado para reduzir a resistência ao desengate da laçada ajustável 110 da agulha distal 220, mediante a formação da seção de diâmetro reduzido 230 com uma ou mais bordas chanfradas 231, a fim de criar uma transição inclinada entre a seção de diâmetro reduzido 230 e a agulha distal 220 para facilitar uma liberação mais fácil da laçada ajustável 110. Alternativa ou ainda, a Figura 5 mostra um exemplo que pode ser usado para aumentar a quantidade de intercalação entre a laçada ajustável 110 e a agulha distal 220, aumentar uma profundidade da seção de diâmetro reduzido 230 em relação a uma espessura do filamento de sutura 100, para aumentar a capacidade de retenção da transição 232 entre a seção de diâmetro reduzido 230 e a agulha distal 220. Em alguns exemplos, é possível uma combinação de ambos os exemplos das Figuras 4 e 5, com a diferenciação das geometrias de transição proximal e distal em torno da seção de diâmetro reduzido. Em alguns exemplos, a transição e/ou o tamanho e o formato da seção de diâmetro reduzido podem variar circunferencialmente ao redor da agulha distal 220.
[0058] A Figura 6 fornece um fluxograma de uma modalidade exemplificadora de um método minimamente invasivo para aproximação dos tecidos 310, 320 através de uma única incisão 301, usando um insersor 200 e um filamento de sutura 100 que tem uma laçada ajustável 110 formada mediante a passagem de uma cauda interna 102 através de uma cauda externa 101. Em uma primeira etapa ou ação (essas palavras podem ser usadas de forma intercambiável) 601, a laçada ajustável 110 de um filamento de sutura é posicionada ao redor de uma extremidade distal de um insersor 200. Em seguida, na etapa 602, pode ser aplicada tensão a uma cauda interna 102 do filamento de sutura 100, a fim de retrair a laçada ajustável 110 ao redor de uma região de acoplamento 230 do insersor 200 (por exemplo uma porção de diâmetro reduzido, embora outras configurações para essa região sejam possíveis) e, assim, acoplar a laçada ajustável 110 ao insersor 200. Uma vez acoplada, na etapa 603 a extremidade distal 240 do insersor e a região de acoplamento 230 podem ser inseridas nos tecidos-alvo 310, 320 para serem aproximadas ou reduzidas, com o insersor 200 puxando comprimentos das caudas interna e externa 101, 102 através de uma primeira abertura 400 no tecido-alvo 310, 320 formada pelo insersor 200.
[0059] Com o insersor 200 disposto no tecido-alvo até que a laçada ajustável 110 seja passada através do mesmo, pode ser aplicada tensão à cauda externa 101 na etapa 604 para desacoplar a laçada ajustável 110 da região de acoplamento 230 do insersor e, na etapa 605, o insersor 200 pode ser removido do tecido-alvo 310, 320 sem o filamento de sutura 100. Na etapa 606, o insersor 200 pode ser reinserido através do tecidoalvo 310, 320 em um segundo local, formando uma segunda abertura 401, e a extremidade distal do insersor 200 pode ser passada através da laçada ajustável 110 aberta que foi deixada no tecido-alvo 310, 320. Na etapa 607, a tensão pode ser aplicada à cauda interna 102 para recobrir a laçada ajustável 110 ao redor do insersor 220 na região de acoplamento 230 e, na etapa 608, o insersor com a laçada ajustável 110 acoplada ao mesmo pode ser retirado da segunda abertura 401, que pode puxar a cauda interna 102 e a cauda externa 101 através da segunda abertura 401, bem como ainda através da primeira abertura 400. Na etapa 609, com o insersor e a laçada ajustável 110 removidos do tecido-alvo 310, 320, a tensão pode ser aplicada à cauda externa 101 para desacoplar do insersor a laçada ajustável 110. Na etapa 610, a cauda interna 102 e a cauda externa 101 podem ser passadas através da laçada ajustável 110 para formar um nó corrediço e fazer uma laçada ao redor do tecido-alvo 310, 320 através da primeira e da segunda aberturas 400, 401. Finalmente, na etapa 611, o nó corrediço resultante pode ser retraído distalmente em direção a, e até, o sítio cirúrgico, mediante aplicação de tensão a uma das caudas interna e externa 102, 101, puxando os tecidosalvo 310, 320 um para perto do outro. A localização do nó corrediço em relação aos tecidos 310, 320 pode ser ajustada e um ou mais nós simples podem ser formados para prender aquela localização. As caudas 101, 102 podem ser aparadas e a incisão 301 fechada para completar a operação.
[0060] Embora as Figuras 1A a 3L tenham mostrado o filamento de sutura 100 como um cordão único, outras configurações são contempladas, e o versado na técnica entenderia que vários construtos de sutura tendo uma laçada ajustável podem ser usados de acordo com as revelações da presente invenção. Ainda, embora o insersor 200 tenha sido mostrado como tendo um formato genericamente alongado com uma agulha distal e uma empunhadura proximal, outros tamanhos, formatos e disposições são contemplados para permitir as etapas de inserção e remoção aqui reveladas. Por exemplo, o insersor 200 poderia fazer parte de um conjunto de ferramentas maior, como aquele operado por um robô ou outro sistema de assistência cirúrgica. De modo similar, embora a região de acoplamento 230 do insersor 200 tenha sido mostrada como uma seção de diâmetro reduzido, outras disposições são contempladas, como recursos ou estruturas automatizados do insersor 200 que auxiliam seletivamente no acoplamento e/ou desacoplamento da laçada ajustável 110 ao insersor.
[0061] Conforme observado acima, qualquer um dentre vários procedimentos cirúrgicos pode ser executado usando as modalidades de filamento de sutura e de insersor aqui descritas. Por exemplo, dois procedimentos que podem se beneficiar da presente revelação são reparo do menisco e tenodese de tecidos moles da cabeça longa do bíceps. Outros procedimentos exemplificadores podem incluir qualquer procedimento por todo o corpo que exija a fixação de uma sutura através de tecido mole, inclusive vários procedimentos ortopédicos por todo o corpo, incluindo vários reparos de articulações, ligamentos e tendões.
[0062] As Figuras 7A a 7H mostram modalidades de uma aplicação cirúrgica exemplificadora da presente revelação usando o insersor curvo 700. Especificamente, as Figuras 7A a 7H mostram uma instabilidade multidirecional do ombro sendo tratada por uma operação de plicação de cápsula conduzida usando aspectos da presente revelação. A Figura 7A ilustra uma região de ombro 70 de um paciente, incluindo a cápsula de articulação 71, labrum 72, glenoide 73, tendão do bíceps 74, ligamento glenoumeral superior 75, ligamento glenoumeral intermediário 76 e ligamento glenoumeral inferior 77.
[0063] Na Figura 7B, um construto 1 é acoplado ao insersor curvo 700, de modo que a laçada ajustável 110 seja apertada e presa ao redor da seção de diâmetro reduzido 730 do insersor curvo 700 mediante aplicação de uma força J sobre a cauda interna 102 do filamento de sutura 100. Em seguida, enquanto se mantém a força de tensão J sobre a cauda interna 102, a ponta afiada para penetração em tecidos 740 penetra na cápsula da articulação 71 e no labrum 72 em um primeiro local, conforme mostrado na Figura 7C. Quando a ponta afiada para penetração em tecidos 740 atinge uma profundidade/localização desejada, a laçada ajustável 110 é desacoplada da seção de diâmetro reduzido 730 da agulha distal 720 do insersor curvo, por exemplo, mediante aplicação de uma força (não mostrada) sobre a cauda externa 101 do filamento de sutura 100, e o insersor curvo 700 é subsequentemente retraído do primeiro local, conforme mostrado na Figura 7D. Após a ponta afiada para penetração em tecidos 740 ser retraída das camadas de tecido a serem incorporadas no reparo, conforme mostrado na Figura 7E, a ponta afiada para penetração em tecidos 740 é reinserida em um segundo local, tomando assim uma preensão do tecido entre o primeiro local (onde o filamento de sutura 100 está agora disposto) e o segundo local (onde a agulha distal 720 do inserto curvo está agora disposta). Com a ponta afiada para penetração em tecidos 740 tendo passado através do segundo local, a ponta afiada para penetração em tecidos 740 é conduzida através da laçada ajustável 110 e uma força de tensão K na cauda interna 102 constringe a laçada ajustável ao redor da seção de diâmetro reduzido 730, conforme também mostrado na Figura 7E.
[0064] Uma vez que o insersor curvo 700 tenha sido reacoplado ao filamento da sutura 100, a força de tensão K contínua pode ser mantida na cauda interna 102 para manter o acoplamento do filamento da sutura 100 e do insersor curvo 700 e o insersor curvo 700 é retraído para recuperar a laçada ajustável 110 do filamento da sutura 100 do paciente através do segundo local, conforme mostrado na Figura 7F. A Figura 7F também mostra o local de reparo 770 do filamento de sutura 110 no tecido mole entre o primeiro e o segundo locais, com este local 770 sendo o local a ser aproximado mediante o aperto do construto em uma etapa final a ser descrita abaixo. Com a laçada ajustável 110 removida do paciente, uma força de tensão pode ser aplicada à cauda externa 101 para desacoplar a laçada ajustável 110 da seção de diâmetro reduzido 730 do insersor curvo 700, e a laçada ajustável 110 pode ser expandida. A Figura 7G mostra o insersor curvo 700 removido do construto 1, e as extremidades M das caudas interna e externa 102, 101 podem ser passadas através da laçada ajustável 110 aberta (conforme indicado pela trajetória N das extremidades M) a fim de completar um nó corrediço com o construto 1. Subsequentemente, o nó corrediço formado pelo construto 1 pode ser reduzido ao redor do local de reparo 770 puxando-se a cauda interna 102 primeiro para assegurar que o nó seja adequadamente feito em relação à cauda externa 101. Em seguida, o primeiro e o segundo locais (abrangidos em um lado interno do tecido mole no local de reparo 770) são aproximados mediante a redução do tamanho do construto 1 ao redor do tecido mole, por exemplo mediante aplicação de tensão a pelo menos uma dentre as caudas interna e externa 102, 101. Ainda, conforme detalhado acima, um nó simples pode ser atado com o uso da cauda interna 102 como coluna, a fim de travar o construto na configuração atada com o tecido mantido na disposição aproximada. Notavelmente, embora não sejam descritos com tanta especificidade, as técnicas, os reparos e os sistemas aqui descritos podem ser aplicados ao reparo ilustrado nas Figuras 7A a 7H e, de modo semelhante, as técnicas e os sistemas descritos com relação às Figuras 7A a 7H podem ser aplicados às técnicas, aos reparos e aos sistemas descritos ao longo da presente revelação.
[0065] Na operação de abordar uma instabilidade multidirecional do ombro, as etapas das Figuras 7B a 7G podem ser repetidas em múltiplos locais de reparo 770s ao redor do tecido mole na região de ombro 70, a fim de criar uma região de ombro estabilizada 70’, conforme mostrado na Figura 7H.
[0066] Deve-se notar que qualquer ordenação de etapas do método expressa ou implícita na descrição acima ou nos desenhos em anexo não deve ser interpretada como limitadora dos métodos revelados à execução das etapas naquela ordem. Ao invés disso, as várias etapas de cada um dos métodos aqui revelados podem ser executadas em qualquer uma dentre várias sequências. Além disso, como os métodos descritos são meramente modalidades exemplificadoras, vários outros métodos que incluem etapas adicionais ou incluem um número menor de etapas também estão dentro do escopo da presente revelação.
[0067] Os instrumentos, dispositivos e sistemas aqui revelados podem ser construídos a partir de quaisquer dentre vários materiais conhecidos. Materiais exemplificadores para os insersores 200, 700 incluem aqueles que são adequados para uso em aplicações cirúrgicas, inclusive metais como aço inoxidável, titânio, níquel, cobalto-cromo, ou ligas e combinações dos mesmos, polímeros como PEEK, cerâmicas, fibra de carbono e assim por diante. Os vários componentes dos insersores 200, 700 revelados na presente invenção podem ter graus variáveis de rigidez ou flexibilidade, conforme for adequado para seu uso. Os tamanhos do insersor 200, 700 também podem variar muito, dependendo do uso pretendido e da anatomia do sítio cirúrgico. Além disso, componentes específicos podem ser formados a partir de um material diferente de outros componentes. Um ou mais componentes ou porções dos insersores 200, 700 e/ou do construto 1 podem ser formados a partir de um material radiopaco para facilitar a visualização sob fluoroscopia e outras técnicas de imageamento, ou a partir de um material radiolucente de modo a não interferir com a visualização de outras estruturas. Materiais radiolucentes exemplificadores incluem fibra de carbono e polímeros de alta resistência.
[0068] Os construtos 1 e os filamentos de sutura 100 podem incluir um filamento de sutura alongado, e pode-se usar vários tipos diferentes de filamentos de sutura incluindo, mas não se limitando a, um filamento canulado, um filamento trançado e um monofilamento, e tais filamentos podem ser, por exemplo, absorvíveis, não absorvíveis e dilatáveis. O tipo, o tamanho e a resistência do filamento podem depender, ao menos em parte, dos outros materiais do construto 1 e do tecido, osso e túneis relacionados através dos quais ele será passado, bem como do tipo de procedimento no qual será usado.
[0069] Em uma modalidade exemplificadora, o filamento de sutura é um filamento n° 0 (calibre de cerca de 26 a cerca de 27), como um filamento Orthocord™ que está disponível comercialmente junto à DePuy Synthes Sports Medicine (Mitek), 325 Paramount Drive, Raynham, MA, 02767, EUA, ou um filamento Ethibond™ que está disponível comercialmente junto à Ethicon, Inc., Route 22 West, Somerville, NJ, 08876, EUA. Em uma outra modalidade exemplificadora, o filamento de sutura tem um núcleo sólido e é dilatável, como a sutura DePuy Synthes Dynacord™, também disponível junto à DePuy Synthes Sports Medicine (Mitek) de Raynham, MA, EUA. A espessura do filamento precisa fornecer resistência na conexão mas, ao mesmo tempo, minimizar o trauma causado ao tecido através do qual ele passa. Em algumas modalidades, o filamento de sutura pode ter um tamanho na faixa de cerca de um filamento n° 5 (calibre de cerca de 20 a cerca de 21) a cerca de um filamento n° 3-0 (calibre de cerca de 29 a cerca de 32). A sutura Orthocord™ tem aproximadamente cinquenta e cinco porcento a sessenta e cinco porcento de polidioxanona PDS™, a qual é bioabsorvível, e os trinta e cinco porcento a quarenta e cinco porcento restantes de polietileno de peso molecular ultra-alto, enquanto a sutura Ethibond™ é principalmente poliéster de alta resistência. A quantidade e o tipo de material bioabsorvível, se houver, usado nos filamentos de sutura da presente revelação são principalmente uma questão de preferência do cirurgião para o procedimento cirúrgico a ser executado. Em algumas modalidades exemplificadoras, um comprimento do filamento de sutura pode estar na faixa de cerca de 0,2 metro a cerca de 5 metros.
[0070] Os dispositivos, sistemas e métodos revelados na presente invenção podem ser usados em cirurgia minimamente invasiva e/ou em cirurgia aberta. Embora os dispositivos e métodos aqui revelados sejam genericamente descritos no contexto de cirurgia ortopédica em um paciente humano, será reconhecido que os métodos e dispositivos aqui revelados podem ser usados em qualquer um dentre vários procedimentos cirúrgicos com qualquer indivíduo humano ou animal, ou em procedimentos não cirúrgicos. Embora os métodos revelados na presente invenção ainda sejam genericamente descritos no contexto de reparo de tecidos moles, reparos de um ou mais outros tipos de anatomia podem ser feitos com aspectos da presente revelação, por exemplo tecidos mais duros como cartilagem ou osso usando, por exemplo, uma abertura (por exemplo pré-formada, existente ou formada por um insersor configurado para formar uma abertura em osso) ou através de outros objetos dispostos no corpo (por exemplo, um enxerto, implante, ligamento, músculo, etc.)
[0071] Os dispositivos aqui revelados podem ser projetados para serem descartados após um único uso, ou podem ser projetados para serem usados múltiplas vezes. Em qualquer caso, entretanto, o dispositivo pode ser recondicionado para reutilização após ao menos um uso. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e subsequente remontagem. Em particular, o dispositivo pode ser desmontado e qualquer número de peças ou partes específicas do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas, em qualquer combinação. Mediante a limpeza e/ou substituição de partes específicas, o dispositivo pode ser remontado para uso subsequente nas instalações de recondicionamento ou por uma equipe cirúrgica, imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica entenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas para desmontagem, limpeza/substituição e remontagem. O uso dessas técnicas, bem como o dispositivo recondicionado resultante, estão todos no escopo do presente pedido.
[0072] Os dispositivos aqui descritos podem ser processados antes do uso em um procedimento cirúrgico. Primeiro, um instrumento novo ou usado pode ser obtido e, se necessário, limpo. O instrumento pode ser, então, esterilizado. Em uma técnica de esterilização, o instrumento pode ser colocado em um recipiente fechado e vedado, como uma bolsa plástica ou de TYVEK. O recipiente e seus conteúdos podem, então, ser colocados em um campo de radiação que pode penetrar o recipiente, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia. A radiação pode exterminar as bactérias no instrumento e no recipiente. O instrumento esterilizado pode ser, então, armazenado em um recipiente estéril. O recipiente vedado pode manter o instrumento estéril até que o mesmo seja aberto na instalação médica. Outras formas de esterilização conhecidas na técnica também são possíveis. Isso pode incluir radiação beta ou outras formas de radiação, óxido de etileno, vapor ou um banho líquido (por exemplo, imersão a frio). Certas formas de esterilização podem ser mais adequadas ao uso com diferentes porções do dispositivo devido aos materiais utilizados, à presença de componentes elétricos etc. Em alguns exemplos, o recipiente lacrado ou outra embalagem contém um insersor e um construto de sutura que são transportados com o construto de sutura pré-carregado no insersor, dentro do recipiente lacrado e/ou de outro modo configurados para permitir que o construto seja facilmente carregado no insersor, como tendo uma abertura ajustável de uma laçada ajustável com abertura grande o suficiente para permitir que o insersor seja colocado dentro da abertura e a laçada seja retraída para acoplar um ao outro os dois componentes.
[0073] As modalidades da presente revelação descritas acima se destinam a ser meramente exemplificadoras; numerosas variações e modificações ficarão evidentes aos versados na técnica. Um versado na técnica entenderá outros recursos e vantagens da revelação com base nas modalidades acima descritas. Consequentemente, a revelação não se destina a ser limitada pelo que foi particularmente aqui mostrado e descrito. Todas as publicações e referências aqui citadas estão expressamente aqui incorporadas a título de referência em sua totalidade.
[0074] Um versado na técnica entenderá outros recursos e vantagens da revelação com base nas modalidades acima descritas. Consequentemente, a revelação não deve ser limitada pelo que foi particularmente mostrado e descrito, exceto conforme indicado pelas reivindicações anexas. Todas as publicações e referências aqui citadas estão expressamente aqui incorporadas a título de referência em sua totalidade.

Claims (19)

  1. Método cirúrgico, caracterizado por compreender:
    inserir um insersor, que tem um filamento de sutura acoplado ao mesmo, através de uma incisão e através de ao menos um primeiro tecido-alvo, sendo que o insersor puxa comprimentos de uma primeira cauda e de uma segunda cauda do filamento de sutura através de uma primeira abertura no primeiro tecido-alvo;
    desacoplar do insersor uma laçada ajustável do filamento de sutura, de modo que a laçada ajustável defina uma abertura ajustável do mesmo;
    após desacoplar do insersor a laçada ajustável, retirar o insersor da primeira abertura no primeiro tecido-alvo;
    inserir o insersor através de uma segunda abertura no primeiro tecido-alvo e através da abertura ajustável da laçada ajustável;
    reacoplar a laçada ajustável ao insersor mediante a retração da laçada ajustável ao redor do insersor;
    após reacoplar a laçada ajustável ao insersor, retirar o insersor da segunda abertura no primeiro tecido-alvo, sendo que o insersor puxa comprimentos da primeira e da segunda caudas do filamento de sutura através da segunda abertura; e
    após o insersor ser retirado da segunda abertura, desacoplar do insersor a laçada ajustável.
  2. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ainda compreender:
    após o insersor ser retirado da segunda abertura e a laçada ajustável ser desacoplada do insersor, aplicar tensão ao filamento de sutura para mover um local do primeiro tecido em relação a pelo menos um dentre um segundo tecido, osso ou outro objeto disposto em um corpo de um paciente no qual o primeiro tecido está disposto.
  3. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por ainda compreender:
    passar a primeira e a segunda caudas do filamento de sutura através da laçada ajustável; e
    retrair a laçada ajustável ao redor da primeira e da segunda caudas,
    sendo que aplicar tensão ao filamento de sutura para mover um local do primeiro tecido em relação a pelo menos um dentre um segundo tecido, osso ou outro objeto disposto no corpo de um paciente no qual o primeiro tecido está disposto ainda compreende aplicar tensão a uma dentre a primeira e a segunda caudas para avançar a laçada ajustável retraída em direção ao primeiro tecido, a fim de mover o local do primeiro tecido em relação a pelo menos um dentre um segundo tecido, osso ou outro objeto disposto em um corpo de um paciente no qual o primeiro tecido está disposto.
  4. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a aplicação de tensão a uma dentre a primeira e a segunda caudas para avançar a laçada ajustável retraída em direção ao primeiro tecido, a fim de mover o local do primeiro tecido em relação a pelo menos um dentre um segundo tecido, osso ou outro objeto disposto em um corpo de um paciente no qual o primeiro tecido está disposto ainda compreender puxar o primeiro tecido para mais perto do segundo tecido.
  5. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por ainda compreender definir um local da laçada ajustável retraída mediante a amarração de um ou mais nós com a primeira e a segunda caudas.
  6. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ao menos uma porção de uma extremidade distal do insersor permanecer disposta em um corpo de um paciente, no qual o primeiro tecido está disposto, entre quando o insersor é inserido através da incisão e através ao menos do primeiro tecido-alvo até a retirada do insersor da segunda abertura, de modo que a extremidade distal do insersor não seja retirada do tecido superficial disposto próximo ao primeiro tecido durante esse tempo.
  7. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ainda compreender:
    antes da inserção, através de uma incisão, do insersor tendo um filamento de sutura acoplado ao mesmo, posicionar o insersor através da abertura ajustável definida pela laçada ajustável e retrair a laçada ajustável ao redor do insersor para acoplar o filamento de sutura ao insersor.
  8. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, no qual uma extremidade distal do insersor compreende uma agulha, o método caracterizado por ainda compreender:
    formar a primeira abertura no primeiro tecido-alvo, conforme o insersor é inserido através do mesmo; e
    formar a segunda abertura no primeiro tecido-alvo, conforme o insersor é inserido através do mesmo.
  9. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o desacoplamento da laçada ajustável do filamento de sutura em relação ao insersor ainda compreender:
    aplicar tensão a uma dentre a primeira e a segunda caudas, a fim de aumentar um diâmetro da abertura definida pela laçada ajustável.
  10. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por retirar o insersor da segunda abertura no primeiro tecido-alvo compreender aplicar tensão a pelo menos uma dentre a primeira e a segunda caudas durante a retirada, a fim de manter o acoplamento do filamento de sutura ao insersor.
  11. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a segunda cauda passar através da primeira cauda para formar a laçada ajustável do filamento de sutura, de modo que a segunda cauda esteja disposta de maneira deslizante dentro da primeira cauda.
  12. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o insersor compreender uma região de acoplamento configurada para reter a laçada ajustável em um local desejado em relação ao insersor, quando a laçada ajustável é retraída ao redor do insersor.
  13. Método cirúrgico, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a região de acoplamento compreender uma seção de diâmetro reduzido formada em uma superfície externa do insersor.
  14. Sistema de reparo cirúrgico, caracterizado por compreender:
    um construto de sutura formado a partir de um filamento de sutura, sendo que o construto de sutura inclui uma primeira cauda, uma segunda cauda e uma laçada ajustável, sendo que uma abertura da laçada ajustável é definida pela segunda cauda estar disposta de maneira deslizante dentro da primeira cauda, de modo que a aplicação de tensão à segunda cauda retraia a abertura da laçada ajustável, e
    um insersor tendo uma empunhadura proximal, uma região de acoplamento e uma extremidade distal, sendo que a extremidade distal inclui uma agulha, sendo que a região de acoplamento está configurada para reter a laçada ajustável na região de acoplamento durante a inserção da agulha através de um tecido-alvo, quando a laçada ajustável é retraída ao redor da região de acoplamento.
  15. Sistema de reparo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a primeira cauda compreender um olhal formado na mesma, com a segunda cauda disposta de maneira deslizante através do olhal.
  16. Sistema de reparo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o filamento de sutura ser uma sutura trançada, e a sutura trançada ser bifurcada em um local no qual a segunda cauda está disposta de maneira deslizante dentro da primeira cauda.
  17. Sistema de reparo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a região de acoplamento do insersor compreender uma seção de diâmetro reduzido de uma superfície externa do insersor.
  18. Sistema de reparo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por a seção de diâmetro reduzido definir ao menos uma dentre uma seção de transição proximal ou uma seção de transição distal tendo uma borda chanfrada disposta entre duas seções do insersor com diâmetros diferentes.
  19. Sistema de reparo cirúrgico, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a primeira cauda e a segunda cauda fazerem parte de um único comprimento do filamento de sutura.
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