BR102013011238A2 - Sistemas, dispositivos, e métodos para prender tecido com o uso de uma sutura que tem uma ou mais protuberâncias - Google Patents

Sistemas, dispositivos, e métodos para prender tecido com o uso de uma sutura que tem uma ou mais protuberâncias Download PDF

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Abstract

"sistemas, dispositivos e métodos para prender tecido com o uso de uma sutura que tem uma ou mais protuberâncias". 5 a presente invenção refere-se a sistemas, dispositivos e métodos que são fornecidos para prender tecido mole a um osso. uma modalidade exemplificadora de um construto para reparo cirúrgico inclui uma âncora, um filamento que tem uma laçada formada em uma extremidade e um laço colapsável na outra extremidade, e uma sutura que tem uma pluralidade de 1 o protuberâncias estacionárias formadas na mesma. a sutura é configurada para ser acoplada ao tecido desligado e tem suas extremidades que passam através de uma abertura na laçada. a laçada pode ser colapsada ao redor da sutura de modo que ao menos uma das protuberâncias de sutura é proximal à laçada colapsada. a âncora pode estar disposta no osso e no fila15 menta acoplado ao mesmo. consequentemente, colapsar a laçada ao redor da sutura junta o tecido ao osso, e aplicar tensão a uma ponta de tensionamento do filamento pode colapsar o laço colapsável para apertar de modo incremental e prender o tecido ao osso. outros sistemas exemplificadores, dispositivos e métodos para uso com reparo de tecido mole também são a20 presentados.

Description

(54) Título: SISTEMAS, DISPOSITIVOS, E MÉTODOS PARA PRENDER TECIDO COM O USO DE UMA SUTURA QUE TEM UMA OU MAIS PROTUBERÂNCIAS (51) Int. Cl.: A61B 17/04; A61B 17/12 (30) Prioridade Unionista: 07/05/2012 US 13/465,362 (73) Titular(es): DEPUY MITEK, LLC (72) Inventor(es): MEHMET SENGUN (74) Procurador(es): DANNEMANN, SIEMSEN, BIGLER & IPANEMA MOREIRA (57) Resumo: SISTEMAS, DISPOSITIVOS E MÉTODOS PARA PRENDER TECIDO COM O USO DE UMA SUTURA QUE TEM UMA OU MAIS PROTUBERÂNCIAS. 5 A presente invenção refere-se a sistemas, dispositivos e métodos que são fornecidos para prender tecido mole a um osso. Uma modalidade exemplificadora de um construto para reparo cirúrgico inclui uma âncora, um filamento que tem uma laçada formada em uma extremidade e um laço colapsável na outra extremidade, e uma sutura que tem uma pluralidade de 1 O protuberâncias estacionárias formadas na mesma. A sutura é configurada para ser acoplada ao tecido desligado e tem suas extremidades que passam através de uma abertura na laçada. A laçada pode ser colapsada ao redor da sutura de modo que ao menos uma das protuberâncias de sutura é proximal à laçada colapsada. A âncora pode estar disposta no osso e no filal5 menta acoplado ao mesmo. Consequentemente, colapsar a laçada ao redor da sutura junta o tecido ao osso, e aplicar tensão a uma ponta de tensionamento do filamento pode colapsar o laço colapsável para apertar de modo incrementai e prender o tecido ao osso. Outros sistemas exemplificadores, dispositivos () r
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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para SISTEMAS, DISPOSITIVOS E MÉTODOS PARA PRENDER TECIDO COM O USO DE UMA SUTURA QUE TEM UMA OU MAIS PROTUBERÂNCIAS.
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a sistemas, dispositivos e métodos para prender um tecido mole a um osso, e mais particularmente referese a prender um tecido mole com o uso de uma sutura que tem uma ou mais protuberâncias formadas na mesma, enquanto minimiza ou elimina a formação de nós para tensionar e prender o tecido.
ANTECEDENTES
Uma lesão comum, especificamente entre atletas e pessoas de idade avançada, é o desligamento completo ou parcial dos tendões, ligamentos, ou outros tecidos moles do osso. O desligamento de tecidos pode ocorrer durante uma queda, por esforço excessivo, ou por uma variedade de outras razões. Intervenção cirúrgica é frequentemente necessária, particularmente quando o tecido é completamente desligado de seu osso associado. Os dispositivos atualmente disponíveis para ligação de tecidos incluem parafusos, grampos, âncoras de sutura, e tachas. Os dispositivos atualmente disponível para pacientes de idade avançada podem ser particularmente insuficientes devido a ossos macios e fracos, levando a uma fixação de sutura a âncora inadequada.
Uma amarração do nó artroscópica é comumente praticada em procedimentos de manguito rotador e instabilidade do ombro. Tipicamente, uma âncora carregada com a sutura é primeiro fixada ao osso. A sutura é, normalmente, fixada de maneira deslizante à âncora através de um orifício ou ao redor de uma coluna, de modo que um único comprimento de sutura tem duas pontas livres. Uma ponta da sutura é passada através do tecido mole a ser reparado como um tendão ou labro. As duas extremidades da sutura são então amarradas uma a outra, capturando assim o tecido mole em um laço com a âncora. Ao se apertar o laço, o tecido mole é aproximado ao osso através da âncora.
Os cirurgiões tipicamente amarram as extremidades da sutura
2/26 com o uso de um nó cirúrgico deslizante como o Tennessee Slider ou o Duncan Loop. Após avançar o nó distalmente para apertar o laço, vários arremates ou outros nós adicionais são amarrados em um esforço para prender o novo local do nó deslizante. Os nós adicionais são necessários pois um nó deslizante convencional usado em construtos de reparo atuais não fornece a proteção necessária contra afrouxamento ou deslizamento, especificamente quando tensão é colocada primariamente nas pontas do laço. A prática geralmente aceita é seguir o nó deslizante com ao menos três arremates reversos em colunas alternadas da sutura.
Antes que um ou mais arremates ou outros nós possam ser adicionados ao nó deslizante, entretanto, existe um potencial para o nó deslizante deslizar, isto é, que o laço se alargue conforme o tecido aplica tensão no laço. Isto têm sido chamado de segurança de laço e pode ocorrer até mesmo nas mãos de cirurgiões muito experientes. As vezes, até mesmo nós totalmente amarrados podem deslizar. Em adição a este problema de segurança de laço, nós convencionais têm tipicamente um tamanho geral que pode ser obstrutivo ou intrusivo, especificamente em juntas justas, que pode danificar a cartilagem ou outros tecidos por abrasão com o nó.
Os sistemas de âncora de sutura com nós de deslizamento e travamento para reparo de tecido rompido ou danificado incluem a patente Norte-americana 6.767.037 atribuída à Wenstrom, Jr. Outros sistemas de âncora de sutura adequados especificamente para reparo meniscal são apresentados na patente Norte-americana 7.390.332 atribuída à Selvitelli et al. e são utilizados no sistema de reparo meniscal OmniSpan™, disponível comercialmente junto à DePuy Mitek Inc., de 325 Paramount Drive, Raynham, Massachusetts 02767, EUA. As âncoras do tipo rosca normalmente necessitam de uma fixação de âncora antes da operação das suturas, que pode levar a desafios relacionados à conexão entre a sutura e o tecido.
Existem vários sistemas de implante de sutura que se declaram livres de nós, isto é, que não necessitam que um cirurgião amarre um nó durante a cirurgia. Diversos destes sistemas controlam a tensão no tecido pela profundidade em que uma âncora é inserida à força no osso. As paten3/26 tes Norte-americanas 5.782.864 e 7.381.213 atribuídas à Lizardi apresentam certos tipos de âncoras de sutura que capturam um laço de comprimento fixo da sutura. Conjuntos de âncora isentos de nós e com laços ajustáveis que utilizam um elemento de âncora inserido em uma luva são descritos por Thal nas patentes Norte-americanas 5.569.306 e 6.045.574 e na publicação de pedido de patente Norte-americana 2009/0138042. Outros sistemas que tem garras ou outros mecanismos de travamento incluem a patente Norteamericana 5.702.397 atribuída à Goble et al. e a publicação de pedido de patente Norte-americana 2008/0091237 atribuída à Schwartz et al. Atualmente, designs chamados de isentos de nós, entretanto, geralmente sofrem de fixação de sutura a âncora inadequada e/ou fixação de âncora a osso inadequada, dentre outras deficiências.
Portanto, é desejável a obtenção de sistemas, dispositivos e métodos para uso em reparo de tecido mole que são robustos, fortes, e otimizam a segurança de laço, e ainda assim minimizam ou eliminam o número e tamanho dos nós a serem amarrados por um cirurgião, particularmente durante procedimentos de reparo artroscópicos.
SUMÁRIO
Sistemas, dispositivos e métodos são geralmente fornecidos para prender tecido mole a um osso. Êm uma modalidade exemplificadora um construto de reparo cirúrgico inclui uma âncora, um filamento que tem uma laçada colapsável formada em uma extremidade do mesmo, e um laço colapsável em uma segunda extremidade do mesmo, e uma sutura que tem uma pluralidade de protuberâncias estacionárias formadas no mesmo em uma disposição espaçada. A âncora pode incluir uma característica de engate de filamento e pode ser capaz de ser fixada em um osso. O filamento e a sutura são ambos capazes de serem passados através do tecido mole a ser reparado. Uma abertura na laçada do filamento pode ser configurada para receber a sutura de modo que a laçada é deslizante em relação à sutura e colapsável ao redor da sutura. O laço colapsável do filamento pode ser acoplado à característica de engate do filamento da âncora, e o laço pode incluir um nó deslizante com uma ponta de tensionamento se estendendo a partir
4/26 do mesmo. A ponta de tensionamento pode ser eficaz para colapsar o laço colapsável independente da laçada. Adicionalmente, o laço colapsável pode ser capaz de ser apertado de maneira incrementai para prender o tecido mole ao osso.
A laçada pode ter uma variedade de configurações e pode ser produzida de diversas maneiras. Em algumas modalidades, a laçada pode ser configurada passando-se a extremidade terminal do filamento através de uma porção adjacente do filamento. A extremidade terminal pode incluir uma protuberância que mantém a extremidade terminal dentro da porção do filamento através da qual eia é disposta. Em algumas outras modalidades, a laçada pode ser configurada por um segundo nó deslizante que é eficaz para colapsar a laçada. Em ainda outras modalidades, a laçada pode incluir um pescoço de deslizamento coaxial que é eficaz para colapsar a laçada. Adicionalmente, um elemento flexível pode ser posicionado de maneira removível em uma porção da laçada para evitar colapso não intencional da laçada, e quando a laçada inclui um pescoço de deslizamento coaxial, o elemento flexível pode ser disposto de maneira removível através da mesma para imobilizar o pescoço de deslizamento coaxial. O filamento pode ser um filamento cirúrgico canulado ou um filamento de sutura trançado. Adicionalmente, em modalidades que incluem um elemento flexível, o elemento flexível pode ser formado a partir de um segundo filamento. Uma espessura do segundo filamento pode estar na faixa de cerca de 25 gauge a cerca de 40 gauge, enquanto uma espessura dos um ou ambos os filamentos que formam o laço colapsável e a laçada colapsável podem estar na faixa de cerca de 20 gauge a cerca de 34 gauge. O diâmetro das protuberâncias da sutura pode estar na faixa de cerca de 0,5 milímetros a cerca de 2 milímetros.
Em uma modalidade exemplificadora de um método de reparo cirúrgico, o método inclui passagem de uma primeira extremidade de uma sutura que tem formada na mesma uma pluralidade de protuberâncias estacionárias através do e/ou para dentro do tecido. A primeira extremidade da sutura pode ser passada através do tecido de modo que a primeira e segunda pontas da sutura se estendem a partir do primeiro lado do tecido. A sutu5/26 ra pode ser disposta no tecido de modo que ao menos uma das protuberâncias está disposta adjacente a ao menos um dentre o primeiro e o segundo lados do tecido. Em uma modalidade, ao menos uma protuberância está disposta adjacente ao primeiro lado do tecido. O método pode incluir também inserção de uma âncora no osso próxima ao tecido mole desligado. A âncora pode ter uma característica de engate de filamento a qual um filamento é fixado, e o filamento pode ter uma laçada colapsável formada em uma extremidade e um laço colapsável em sua segunda extremidade, o laço colapsável sendo acoplado à característica de engate de filamento. O laço colapsável pode incluir um nó deslizante com uma ponta de tensionamento que se estende a partir do mesmo, e a ponta de tensionamento pode ser eficaz para colapsar o laço colapsável independente da laçada. O método pode incluir, ainda, inserção da primeira e segunda pontas da sutura através de uma abertura formada na laçada, deslizamento da laçada distalmente em direção ao tecido e distalmente além de ao menos uma protuberância disposta no primeiro lado do tecido, colapso da laçada ao redor da primeira e segunda pontas da sutura, e puxamento da laçada em direção à âncora por encolhimento do laço colapsável e, deste modo, colocando o tecido em proximidade com o osso.
Em algumas modalidades, a etapa de puxamento da laçada em direção à âncora por encolhimento do laço colapsável pode incluir tensionamento da ponta de tensionamento. Em tais modalidades, a laçada pode ser avançada de uma maneira incrementai sem afrouxamento do filamento. A sutura pode incluir ao menos quatro protuberâncias. Em algumas modalidades, a laçada pode ser posicionada entre ao menos uma protuberância e o tecido, enquanto que em algumas outras modalidades a laçada pode ser posicionada entre ao menos duas protuberâncias e o tecido. Opcionalmente, um elemento flexível pode estar disposto em uma porção da laçada para evitar colapso não intencional da mesma. Em tais modalidades, o elemento flexível pode ser removido da laçada antes de colapso da laçada. Os métodos fornecidos aqui podem ser realizados sem a criação de um nó.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
6/26
A presente invenção será totalmente entendida a partir da seguinte descrição detalhada tomada em conjunto com os desenhos em anexo, onde;
A Figura 1 é uma vista esquemática de uma modalidade exemplificadora de um construto de reparo cirúrgico disposto em um sítio cirúrgico;
A Figura 2 é uma vista esquemática de uma modalidade exemplificadora de um filamento acoplado a uma âncora para uso como parte de um construto de reparo cirúrgico;
A Figura 3 é uma vista próxima de uma porção do filamento da Figura 2, ilustrando a formação de uma laçada usando-se o filamento;
A Figura 4 é uma vista esquemática de um filamento acoplado a uma âncora do construto de reparo cirúrgico da Figura 1;
As Figuras de 5A a 5D são vistas sequenciais de uma modalidade exemplificadora para a formação de uma laçada a partir de um filamento no qual a laçada tem um pescoço de deslizamento coaxial;
A Figura 6 é uma vista esquemática de uma modalidade exemplificadora de uma laçada formada a partir de um filamento, e um elemento flexível no qual a laçada tem um pescoço de deslizamento coaxial e o elemento flexível está disposto através da laçada;
A Figura 7A é uma vista esquemática de outra modalidade exemplificadora de uma laçada formada a partir de um filamento e um elemento flexível no qual a laçada tem um pescoço de deslizamento coaxial, esta vista ilustrando como o elemento flexível pode estar disposto através do pescoço e da laçada;
A Figura 7B é uma vista esquemática da laçada e do elemento flexível da Figura 7A, ilustrando o elemento flexível disposto através do pescoço e da laçada;
A Figura 8 é uma vista esquemática de uma sutura do construto de reparo cirúrgico da Figura 1; e
As Figuras de 9A a 9E são vistas sequenciais de uma modalidade exemplificadora que utiliza o construto de reparo cirúrgico da Figura 1
7/26 para prender um tecido a um osso.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Certas modalidades exemplificadoras serão agora descritas para fornecer entendimento como um todo dos princípios da estrutura, função, fabricação e uso dos dispositivos e métodos apresentados na presente invenção. Um ou mais exemplos das referidas modalidades são ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica compreenderão que os dispositivos e os métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos desenhos em anexo são modalidades exemplares não limitadoras e que o escopo da presente invenção é definido apenas pelas reivindicações. As características ilustradas ou descritas em relação a uma modalidade exemplificadora podem ser combinadas com as características de outras modalidades. Essas modificações e variações têm como finalidade serem incluídas dentro do escopo da presente invenção. Adicionalmente, na presente descrição, componentes das modalidades numerados de maneira semelhante têm, em geral, características similares, e portanto dentro de uma modalidade específica cada característica de cada componente numerado de maneira semelhante não é necessariamente totalmente elaborado. Adicionalmente, até o ponto em que dimensões lineares ou circulares são usadas na descrição dos sistemas, dispositivos e métodos apresentados, tais dimensões não se destinam a limitar os tipos de formatos que podem ser usados em conjunto com tais sistemas, dispositivos e métodos. Um versado na técnica irá reconhecer que um equivalente a tais dimensões lineares e circulares pode ser facilmente determinado para qualquer formato geométrico. Os tamanhos e formatos dos sistemas e dispositivos, e os componentes dos mesmos, dependem ao menos da anatomia do indivíduo no qual os sistemas e dispositivos serão usados, o tamanho e formato dos componentes nos quais os sistemas e dispositivos serão usados, e os métodos e procedimentos nos quais os sistemas e dispositivos serão usados.
As Figuras aqui apresentadas não estão necessariamente em escala. Mais adicionalmente, até o ponto em que setas são usadas para descrever uma direção em que um componente pode ser tensionada ou pu8/26 xado, estas setas são ilustrativas e não se destinam a limitar a direção em que o respectivo componente pode ser movido. Um versado na técnica irá reconhecer outras trajetórias e direções para a criação do efeito desejado. Adicionalmente, vários termos podem ser usados ao longo da descrição de forma intercambiável, mas serão entendidos por um versado na técnica.
Os sistemas, dispositivos e métodos para reparo de tecido mole são geralmente fornecidos com e geralmente envolvem o uso de filamentos e suturas cirúrgicos que são configurados em uma variedade de formas para minimizar e/ou eliminar a formação de nós durante um procedimento cirúrgico. Os sistemas e dispositivos aqui descritos fornecem força superior para uso em inúmeros procedimentos cirúrgicos diferentes, como procedimentos de reparo de manguito rotador e instabilidade, e outros tipos de procedimentos de reparo de tendões e tecidos. Os sistemas e dispositivos aqui fornecidos também permitem ambos procedimentos aprimorados e novos para reparo de tecido mole. Por exemplo, os sistemas e dispositivos aqui fornecidos podem ser usados para avançar o tecido em direção ao osso de uma maneira incrementai sem que o construto se afrouxe. A redução e/ou eliminação do afrouxamento durante o avanço pode evitar que o tamanho do laço colapsável aumente, e evitar que o tecido se mova para longe do osso e/ou não seja preso de maneira justa no lugar em relação ao osso devido a afrouxamento. Adicionalmente, os sistemas e dispositivos permitem que um cirurgião prenda um local do tecido sem a formação de um nó durante o procedimento.
Conforme mostrado por uma modalidade exemplificadora de um construto de reparo cirúrgico 10 na Figura 1, os construtos da presente descrição incluem, em geral, um filamento 20 que forma uma laçada 50 na primeira extremidade 22 do mesmo e um laço colapsável 30 em uma segunda extremidade 24 do mesmo, uma sutura 70 que tem uma ou mais protuberâncias estacionárias 72 formadas no mesmo, e uma âncora 90 acoplada ao laço colapsável 30, por exemplo a uma característica de engate 92 da âncora 90. Na modalidade ilustrada, a âncora 90 está disposta no osso 100, a sutura 70 é passada através do tecido mole, por exemplo um tendão 102, e
9/26 a laçada 50 é deslizante em relação à sutura 70 e colapsada ao redor de uma porção da sutura 70 para unir o osso 100 e o tendão 102 através do construto de reparo cirúrgico 10. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a laçada 50 pode começar fora do corpo e ser movida distalmente (por exemplo, em direção ao osso 100) de modo que ela é distai em relação a ao menos uma das protuberâncias 72. A laçada 50 pode ser subsequentemente colapsada de modo que as protuberâncias 72 evitam que a laçada 50 se afrouxe em uma direção proximal (por exemplo, para longe do osso 100), que permitiría que o tecido se movesse para longe do osso. O filamento 20 pode incluir, ainda, um nó deslizante 36 em uma primeira extremidade 32 do laço 30, que pode ser movido distalmente em direção a uma segunda extremidade 34 do laço 30 para colapsar um tamanho de uma abertura 38 formada pelo laço 30, aplicando assim uma força para puxar o tendão 102 em direção ao osso 100. Uma cauda colapsável ou ponta de tensionamento 40 pode se estender a partir do nó deslizante 36 e pode ser operável para mover o nó deslizante 36 em direção à segunda extremidade 34 de uma maneira similar a uma catraca ou incrementai, para prender o tendão 102 ao osso 100. O movimento, da laçada 50, incluindo colapso da laçada 50, e o movimento do laço colapsável 30, incluindo tensionamento da ponta de tensionamento 40, podem ser independentes um do outro.
Os filamentos para uso em um construto de reparo cirúrgico podem ter uma variedade de configurações, algumas das quais são descritas com mais detalhes abaixo. Em geral, os filamentos têm uma porção para prender uma sutura separada acoplada ao tecido, aqui ilustrada como uma laçada, e uma porção, aqui ilustrada como um laço colapsável, que é acoplada ao osso e a qual tensão pode ser aplicada para mover o tecido em direção ao osso. Em funcionamento, prender a sutura separada une o tecido ao filamento e colapso do laço em direção ao osso move o tecido em direção ao osso.
A Figura 2 fornece uma modalidade exemplificadora de um filamento 120 para uso como parte de um construto de reparo cirúrgico. Uma primeira extremidade 122 do filamento 120 pode incluir uma laçada 150 que
10/26 está configurada para ser colapsada sob tensão, uma segunda extremidade 124 do filamento 120 pode incluir um laço colapsável 130 que está configurado para ser colapsado sob tensão, independente da laçada 150, e um pescoço 123 que pode se estender entre a primeira e a segunda extremidades 122, 124. O filamento 120 que tem ambos uma laçada 150 e um laço colapsável 130 pode ser chamado de conjunto de laçada.
A laçada 150 pode ser formada em uma variedade de formas conhecidas pelos versados na técnica, algumas das quais são discutidas em maiores detalhes abaixo. Na modalidade ilustrada, a laçada 150 é formada passando-se uma porção do filamento 120 através de si mesmo. Adicionalmente, uma protuberância 129 pode ser formada em uma extremidade terminal 128 do filamento 120, adjacente à laçada 150, para evitar puxamento e resistir desfiamento, particularmente se o filamento 120 é um filamento trançado. A protuberância 129 pode ser pré-formada, ou ela pode ser formada por um cirurgião, por exemplo por formação de um arremate ou outro nó simples.
A Figura 3 ilustra uma das diversas formas que a laçada 150 pode ser formada. Conforme mostrado, uma extremidade inicial 126 do filamento 120 pode ser passada através de uma abertura 127 do filamento 120 para formar uma abertura colapsável 152 da laçada 150. A abertura 127 pode ser pré-formada e colapsável, ou altemativamente, ela pode fazer parte do construto do filamento 120, como uma abertura devido ao filamento 120 ser trançado. A extremidade inicial 126 pode ser usada para formar as outras porções do filamento 120, incluindo o laço colapsável 130, um nó deslizante 136, e uma ponta de tensionamento 140, os quais são descritos com mais detalhes abaixo, por exemplo pela formação do laço 130 e do nó deslizante 136 na ponta de tensionamento 140. Nesta disposição, qualquer tensão aplicada ao pescoço 123, como por puxamento da ponta de tensionamento 140, não apenas colapsar a laçada 150 para estrangular os objetos que passam através da mesma, mas também amarra a porção do filamento 120 passando através da abertura 127 sobre si mesma. Em outras disposições, um arremate ou outro nó simples pode ser amarrado em posição adja11/26 cente à abertura, e o filamento 120 pode ser laçado através deste nó simples.
O laço 130 pode, de modo semelhante, ser formado em uma variedade de formas conhecidas pelos versados na técnica, algumas das quais são discutidas em maiores detalhes abaixo. Na modalidade ilustrada da Figura 2, o laço 130 tem uma primeira e segunda extremidades 132, 134, com um nó deslizante 136 formado na primeira extremidade 132. Conforme mostrado, a segunda extremidade 134 pode ser acoplada de maneira deslizante a uma âncora 190, por exemplo a uma característica de engate 192 da mesma, como uma sela ou coluna. Ao mesmo tempo que na modalidade ilustrada a característica de engate 192 está situada em uma extremidade distai 190d da âncora 190, ela pode estar situada em qualquer parte da âncora 190 e isto permite que o filamento 120 seja ligado de maneira deslizante à âncora 190.
O laço colapsável 130 pode ser expandido e colapsado conforme desejado pelo nó deslizante 136. Consequentemente, quando o laço 130 é acoplado ao tecido, por exemplo ao se ter uma sutura disposta através da laçada 150 do filamento 120 que forma o laço 130, colapsar o laço 130 cria uma força que move o tecido em direção a um local desejado. Conforme mostrado na Figura 2, conforme o nó deslizante 136 é movido em direção à segunda extremidade 134, o laço 130 é colapsado, e conforme o nó 136 é movido para longe da segunda extremidade 134, o tamanho de uma abertura 138 do laço 130 aumenta. O nó deslizante 136 pode ser formado em uma variedade de formas e com o uso de uma variedade de técnicas bem conhecidas pelos versados na técnica. Exemplos não limitadores dos tipos de nós que podem ser usados como o nó deslizante do laço incluem um nó de correr, um Tennessee Slider, um Duncan Loop, um nó de forca, e um laço que tem um pescoço de deslizamento coaxial. O tipo de nó selecionado pode afetar a maneira em que o laço 130 pode ser colapsado, e um versado na técnica irá reconhecer como colapsar o laço com base no tipo de nó usado.
Conforme mostrado na Figura 2, o laço 130 também pode ser uma cauda colapsável ou ponta de tensionamento 140 que se estende a
12/26 partir do nó deslizante 136. A ponta de tensionamento 140 pode ser uma extremidade terminal de uma ponta do filamento 120 usada para formar o nó deslizante 136 que completa o laço colapsável 130. A ponta de tensionamento 140 pode ser operável para tensionar e colapsar o laço 130 movendose o nó deslizante 136 em direção à segunda extremidade 134 do laço. Mais particularmente, aplicar tensão a ponta de tensionamento 140 aproximadamente na direção A pode fazer com que o nó 136 deslize distalmente em direção à segunda extremidade 134. Como resultado, o nó deslizante 136 pode se mover de uma maneira semelhante a uma catraca ou incrementai, de modo que o nó 136 se move em direção à segunda extremidade 134 com pouco ou nenhum afrouxamento, que, por sua vez, minimiza ou evita que a abertura 138 do laço colapsável 130 aumente em tamanho. Quando tensão não é aplicada, o local do nó deslizante 136 permanece substancialmente fixo, e tensionamento adicional da ponta de tensionamento 140 pode causar movimento distai adicional do nó 136 até que ou a tensão seja liberada ou uma obstrução impeça movimento distai adicional do nó 136. As capacidades de auto travamento fornecidas por este nó deslizante 136 que resulta da formação geral de um construto de reparo cirúrgico incluindo o filamento 120 são benéficas, pelo menos devido a habilidade de se avançar o nó 136 de maneira incrementai com pouco ou nenhum afrouxamento. Ainda mais adicionalmente, em algumas modalidades, uma segunda cauda estacionária ou cauda também pode ser formada e pode ser usada, por exemplo, para auxiliar na passagem do filamento através do tecido, fornecendo resistência adicional ao reparo, e/ou na realização de vários procedimentos cirúrgicos, como procedimentos de fileira dupla.
Com referência à Figura 3, um exemplo das etapas de fabricação do conjunto de laçada formado pelo filamento 120 é o seguinte. A protuberância 129 pode ser formada na extremidade terminal 128 amarrando-se um nó e uma cauda de uma extremidade terminal do mesmo pode ser aparada. A extremidade inicial 126 pode ser laçada e passada através de si mesma na abertura 127, em estreita proximidade com a protuberância 129, para formar a abertura 152 na laçada 150. Alternativamente, um segundo
13/26 arremate pode ser amarrado em estreita proximidade com a protuberância 129, e a extremidade inicial 126 pode ser passada através do segundo arremate para formar a abertura 152 na laçada 150. Um elemento flexível, como um filamento ou sutura (discutido em maiores detalhes abaixo no que se refere às Figuras 6, 7A e 7B), ou outros objetos, incluindo, mas não se limitando a um mandril ou pino delgado, pode ser colocado através da laçada 150 para manter a desobstrução. O nó deslizante 136, como um nó de correr, pode ser amarrado em estreita proximidade com a laçada 150 e o filamento 120 pode ser colocado em engate deslizante com uma característica de engate de uma âncora. O nó deslizante 136 pode ser subsequentemente revestido ou finalizado conforme desejado, incluindo das formas aqui descritas.
A Figura 4 fornece uma outra modalidade exemplificadora de um filamento 120' para uso como parte de um construto de reparo cirúrgico. Similar ao filamento 120, uma primeira extremidade 122' do filamento 120' pode incluir uma laçada 150' que tem uma abertura 152' que está configurada para se colapsar sob tensão, uma segunda extremidade 124' do filamento 120' pode incluir um laço colapsável 130' que está configurado para ser colapsado sob tensão, independente da laçada 150', e um pescoço 123' que pode se estender entre a primeira e a segunda extremidades 122', 124'. O filamento 120' que tem ambos uma laçada 150' e um laço colapsável 130' pode ser chamado de conjunto de laçada.
A laçada 150' pode ser formada em uma variedade de formas conhecidas pelos versados na técnica, algumas das quais são discutidas em maiores detalhes abaixo. Na modalidade ilustrada, a laçada 150' é formada por meio de um nó deslizante 156', como, a título de exemplos não limitadores, um nó de correr, um Tennessee Slider, um Duncan Loop, um nó de forca, e um laço que tem um pescoço de deslizamento coaxial. Embora o tipo de nó deslizante afete o movimento relativo do nó 156' e do filamento 120' em relação à direção, um ou outro é movido para expandir ou colapsar a laçada 150', conforme descrito aqui, exceto onde indicado em contrário, um nó usado para formar uma laçada é móvel para longe da segunda extremidade
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124' do filamento 120', isto é, para longe do laço colapsável 130', para colapsar a laçada 150' e em direção à segunda extremidade 124', isto é, em direção ao laço colapsável 130', para aumentar um tamanho da laçada 150'. Um versado na técnica seria capaz de adaptar os ensinamentos da presente invenção com base no tipo de nó deslizante usado em conjunto com a laçada 150'.
As Figuras de 5A a 5D ilustram uma das diversas formas em que a laçada 150' pode ser formada. Conforme mostrado, a laçada 150' é formada a partir de um filamento de sutura bifurcado que tem uma porção tubular 153' com um núcleo removido do mesmo para formar uma porção canulada 154', e uma primeira e segunda pontas terminais 156', 158'. Conforme mostrado na Figura 5B, as pontas terminais 156', 158' podem ser encaracoladas para trás em direção à porção tubular 153' para formar um laço que tem uma abertura 152' que define a laçada 150'. Conforme mostrado na Figura 5C, um orifício 160' pode ser formado em um lado da porção tubular 153' e as pontas terminais 156', 158' podem ser colocadas na porção tubular canulada 154' através do orifício 160'. As extremidades das pontas terminais 156', 158' podem ser alimentadas através da porção canulada 154', e conforme mostrado na Figura 5D, as pontas terminais 156', 158' podem ser puxadas distalmente (direção B na Figura 5D) através da porção tubular 153', de modo que a porção tubular 153' é alimentada através de si mesma e um pescoço de deslizamento coaxial 155' que pode deslizar em relação à porção tubular 153' do filamento é formado. Consequentemente, a laçada 150' pode ser colapsada por tensionamento das pontas 156', 158' e/ou do pescoço de deslizamento coaxial 155' aproximadamente na primeira direção B, e a laçada 150' pode ser expandida aplicando-se uma força à laçada 150' aproximadamente na segunda direção C oposta, que puxa as pontas 156', 158' e o pescoço de deslizamento coaxial 155' em direção à laçada 150'. Passando-se o filamento através de si mesmo para formar um pescoço de deslizamento coaxial permite que o filamento tenha um baixo perfil, o que minimiza a quantidade de espaço que o construto ocupa no corpo e minimiza e/ou elimina o trauma associado a passagem do filamento através do tecido.
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O laço 130' pode, de modo semelhante, ser formado em uma variedade de formas conhecidas pelos versados na técnica, algumas das quais são discutidas em maiores detalhes abaixo. Na modalidade ilustrada da Figura 4, o laço 130' tem uma primeira e segunda extremidades 132', 134' com um nó deslizante 136' formado na primeira extremidade 132'. Conforme mostrado, a segunda extremidade 134' pode ser acoplada de maneira deslizante a uma âncora 190', por exemplo a uma característica de engate 192' da mesma, como uma sela ou coluna. Ao mesmo tempo que na modalidade ilustrada a característica de engate 192' está situada em uma extremidade distai 190d' da âncora 190', ela pode estar situada em qualquer parte da âncora 190' e permite que o filamento 120' seja ligado de maneira deslizante à âncora 190'.
O laço colapsável 130' pode ser expandido e colapsado, conforme desejado, pelo nó deslizante 136', de uma maneira similar aquela descrita em relação ao nó deslizante 136 do laço 130. Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 4, o laço 130' pode incluir uma cauda colapsável ou ponta de tensionamento 140' que se estende a partir do nó deslizante 136' e pode operar de uma maneira similar aquela descrita em relação à ponta de tensionamento 140. Dessa forma, o laço 130' do filamento 120' pode se mover de uma maneira semelhante a uma catraca ou incrementai, de modo que o nó 136' se move em direção à segunda extremidade 134' com pouco ou nenhum afrouxamento, que, por sua vez, minimiza ou evita que a abertura do laço colapsável 130' aumente de tamanho. Ainda mais adicionalmente, em algumas modalidades, uma segunda cauda estacionária ou cauda também pode ser formada e usada de uma maneira similar aquela descrita em relação ao filamento 120.
Os filamentos 120, 120' podem ser de qualquer material de sutura adequado como um filamento canulado, um filamento trançado, e um mono filamento. O tipo, tamanho e resistência do filamento podem depender, ao menos em partes, de outros materiais do sistema, incluindo o(s) material(is) de qualquer sutura acoplada ao mesmo, quaisquer obstruções através das quais o filamento pode passar, e o tipo de procedimento no qual ele é usado.
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Em uma modalidade exemplificadora, o filamento é formado a partir de um filamento #0 (de cerca de 26 gauge a cerca de 27 gauge), como um filamento Orthocord™ que está disponível comercialmente junto à DePuy Mitek, Inc, ou um filamento Ethibond™ disponível junto à Ethicon, Inc. Em geral, o filamento é relativamente delgado para minimizar qualquer trauma ao tecido através do qual ele passa. Em algumas modalidades, o filamento pode ter um tamanho entre cerca de um filamento #4 (de cerca de 21 gauge a cerca de 22 gauge) e cerca de um filamento #4-0 (de cerca de 32 gauge a cerca de 34 gauge). O filamento Orthocord™ #2 pode ser útil pois ele tem uma configuração trançada, que permite que outros componentes, incluindo o próprio filamento e elementos flexíveis conforme discutido abaixo, passem através de subcomponentes da trança sem causar lesão ao filamento. Os filamentos configurados para permitir uma configuração canulada, como por remoção de um núcleo do mesmo ou que tem uma configuração canulada pré-formada, também podem ser usados. A sutura Orthocord™ é aproximadamente cinquenta e cinco a sessenta e cinco por cento polidioxanona PDS™, que é bioabsorvível, e os trinta e cinco a quarenta e cinco por cento restantes é polietileno de ultra alto peso molecular, enquanto a sutura Ethibond™ é primariamente poliéster de alta resistência. A quantidade e tipo de material bioabsorvível, se houver, utilizado nos filamentos da presente descrição é primariamente um caso de preferência do cirurgião para o procedimento cirúrgico específico a ser realizado.
Um comprimento do filamento pode estar na faixa de cerca de 2 centímetros a cerca de 60 centímetros, e em uma modalidade ele pode ser cerca de 40 centímetros. Ainda mais adicionalmente, um diâmetro do nó deslizante do laço dependerá, ao menos em partes, do tamanho do filamento usado para formar o mesmo, o tipo de nó deslizante que ele é, e o tipo de procedimento no qual ele será usado. Em uma modalidade exemplificadora, um diâmetro do nó deslizante do laço pode estar na faixa de cerca de 0,5 milímetros a cerca de 2 milímetros, e em uma modalidade ele pode ser de cerca de 1 milímetro. De modo semelhante, se a laçada é formada a partir de um nó deslizante, seu diâmetro também dependerá, ao menos em par17/26 tes, do tamanho do filamento usado para formar o mesmo, o tipo de nó deslizante que ele é, e o tipo de procedimento no qual ele será usado.
Embora nas modalidades descritas acima a laçada e o laço colapsável são formados a partir do mesmo filamento, em outras modalidades cada componente pode ser formado a partir de um filamento separado. Os sistemas, dispositivos e métodos exemplificadores relacionados a tais configurações envolvendo a formação de laçadas e laços a partir de um único filamento ou mais de um filamento são descritos, pelo menos, no pedido de patente Norte-americana n° de série 13/218.810, depositado em 26 de agosto de 2011, e intitulado SURGICAL FILAMENT SNARE ASSEMBLIES, e no pedido de patente Norte-americana n° de série 13/465.288, depositado na mesma data, e intitulado Systems, Devices, and Methods for Securing Tissue [Súmula do Advogado n° 22956-970 (MIT5183USNP)], o conteúdo dos mesmos aqui incorporados em sua totalidade, a título de referência.
Devido ao fato de que a laçada do filamento pode tanto se expandir como contrair, um elemento flexível, como um pino de sutura, pode ser disposto de maneira removível ao longo do pescoço para evitar movimento não intencional da laçada. Uma modalidade exemplificadora de um elemento flexível 180 associado a um pescoço que desliza coaxialmente 155 de uma laçada 150 de um filamento 120 é mostrado na Figura 6. Conforme ilustrado, o elemento flexível 180 pode se estender ao longo do filamento 120 para imobilizar o pescoço que desliza coaxialmente 155 em relação a uma porção 154 do filamento 150 através da qual ele é passado. Quando o cirurgião deseja colapsar a laçada, o elemento flexível 180 pode ser removido. O uso de um elemento flexível do tipo descrito aqui para evitar colapso não intencional da laçada em procedimentos de reparo de tecido é vantajoso, uma vez que ele pode evitar colapso não intencional da laçada durante os procedimentos, incluindo em casos onde a laçada é passada através de obstruções, como um tecido.
Em uma outra modalidade, mostrada nas Figuras 7A e 7B, um elemento flexível 180' pode imobilizar uma laçada 150' de um filamento e servir como uma lançadeira de sutura para guiar o filamento através das
18/26 obstruções, como um tecido, durante o andamento de um procedimento. Conforme mostrado na Figura 7A, uma primeira extremidade 182' do elemento flexível 180' pode ser passada através do filamento, incluindo uma porção canulada 154' e um pescoço que desliza coaxialmente 155' do filamento, de modo que uma primeira porção do elemento flexível 180' está disposta através do pescoço que desliza coaxialmente 155', enquanto uma segunda extremidade 184' do elemento flexível 180' é passada através da e está disposta na laçada 150'. Uma protuberância 186', por exemplo um nó estacionário que pode ser pré-formado ou formado ou modificado durante um procedimento, pode estar disposto no elemento flexível 180' em um local entre a primeira e a segunda extremidades 182', 184'. A protuberância 186' pode servir para manter o elemento flexível 180' em uma disposição acoplada com o filamento, e conforme mostrado na Figura 7B, a protuberância 186' pode estar disposta dentro da abertura ou laço 152' formados pela laçada 150', que está em contiguidade a uma superfície da laçada, com uma porção terminal 188' se estendendo através do e além do laço 152' para uso como uma lançadeira. Opcionalmente, uma agulha, ou ferramenta ou dispositivo similar, pode ser acoplado à porção terminal 188' para auxiliar na passagem do filamento 120' através do tecido.
Outras configurações nas quais um elemento flexível é usado como ambos um pino de sutura e uma lançadeira de sutura também são possíveis, dependendo, ao menos em partes, da configuração do filamento e das obstruções através das quais o filamento será passado, sem se desviar do espírito da presente descrição. Por exemplo, o elemento flexível 180' pode estar disposto através de outra porção do pescoço que desliza coaxialmente 155' ou uma porção diferente da laçada 150'. Um benefício de se usar um elemento flexível para ambos manutenção do formato da laçada e condução do filamento é que ele pode otimizar a manutenção do filamento ao limitar o número de filamentos usados em um procedimento. Adicionalmente, tal construto permite uma única ação para remover ambos o pino e a lançadeira do filamento, como prendendo-se o elemento flexível 180' entre o nó estacionário e o pescoço que desliza coaxialmente 155' para desaco19/26 piar o elemento flexível 180' do filamento. Em ainda outras modalidades, um elemento flexível pode ser usado primariamente com o propósito de conduzir o filamento e/ou um elemento flexível pode ser usado como um pino de sutura e um segundo elemento flexível pode ser como uma lançadeira de sutura.
O(s) elemento(s) flexível(is) podem ser produzidos a partir de uma variedade de materiais, mas em uma modalidade exemplificadora ele é um filamento cirúrgico que é separado do filamento que forma a laçada e o laço colapsável. Em algumas modalidades, o elemento flexível é formado com o uso de um filamento cirúrgico, como um filamento canulado, um filamento trançado, e um mono filamento. O tipo, tamanho e resistência do filamento podem depender, ao menos em partes, dos outros materiais do sistema, incluindo o(s) material(is) do filamento através dos quais ele irá passar, as obstruções através da quais a laçada irá passar, como o filamento está sendo usado (por exemplo, como um pino de sutura, ou uma lançadeira de sutura, ou como um conjunto de pino de sutura e lançadeira de sutura), e o tipo de procedimento em que ele é usado. Em uma modalidade exemplificadora, o elemento flexível é formado a partir de um filamento #2-0 (cerca de 28 gauge), como um filamento Orthocord™ que está disponível comercialmente junto à DePuy Mitek, Inc., ou um filamento Ethibond™ disponível junto à Ethicon Inc. Em geral, o elemento flexível é relativamente delgado para minimizar qualquer trauma ao tecido através do qual ele passa, e tipicamente o elemento flexível é mais delgado que o filamento através do qual ele passa. Em algumas modalidades, o elemento flexível pode ter um tamanho entre cerca de um filamento #1 (de cerca de 25 gauge a cerca de 26 gauge) e cerca de um filamento #6-0 (de cerca de 38 gauge a cerca de 40 gauge). Um comprimento do elemento flexível pode estar na faixa de cerca de 1 centímetro a cerca de 100 centímetros. Em uma modalidade na qual o elemento flexível está apenas sendo usado como um pino de sutura, ele pode ter um comprimento de cerca de 2 centímetros. Em uma modalidade na qual o elemento flexível é usado como ambos um pino de sutura e uma lançadeira de sutura, ele pode ter um comprimento de cerca de 100 centímetros.
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A Figura 8 ilustra uma modalidade exemplificadora de uma sutura 70 para uso como parte do construto de reparo cirúrgico 10. A sutura é, em geral, um elemento flexível que tem uma ou mais protuberâncias estacionárias 72 formadas no mesmo. As protuberâncias 72 podem ter uma disposição espaçada, podem ser pré-formadas pelo fabricante da sutura, ou alternativamente, um cirurgião pode formar uma ou mais das protuberâncias 72 antes de ou durante um procedimento cirúrgico. Disposições espaçadas diferentes podem ser usadas para procedimentos diferentes, com a relação espaçada tendo por base, ao menos em partes, os outros componentes do construto de reparo cirúrgico 10, o(s) tecido(s) que serão acoplados à sutura 70, e o tipo de procedimento sendo realizado. Na modalidade ilustrada, existem quatro protuberâncias 72 aproximadamente equidistantes uma da outra, embora qualquer número de protuberâncias, incluindo a título de exemplo não limitador seis, em qualquer forma de relacionamento espaçado pode ser usado. As protuberâncias 72 podem ser usadas para auxiliar no agarramento do tecido mole para reparo, para ajudar a evitar que a laçada colapsada 50 do filamento 20 se afrouxe e para fornecer resistência adicional a fixação de tecido a osso.
O versado na técnica irá apreciar que as protuberâncias 72 possam ser formadas colocando-se um nó na sutura 70, ou por fixação de outro objeto à sutura 70.
A sutura pode ser produzida a partir de qualquer material de sutura adequado, como um filamento canulado, um filamento trançado, e um mono filamento. O tipo, tamanho e resistência do filamento podem depender, ao menos em partes, de outros materiais do sistema, incluindo o(s) materiais) do filamento ao qual ele será acoplado, o(s) tecido(s) através dos quais a sutura irá passar, e o tipo de procedimento no qual ele é usado. Em uma modalidade exemplificadora, a sutura é formada a partir de um filamento de tamanho #2 (de 23 a 24 gauge), como um filamento Orthocord™ que está disponível comercialmente junto à DePuy Mitek, Inc., ou um filamento Ethibond™ disponível junto à Ethicon, Inc. Em geral, a sutura é relativamente delgada para minimizar qualquer trauma ao tecido através do qual ela passa.
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Em algumas modalidades, a sutura pode ter um tamanho entre cerca de um filamento #5 (cerca de 20 gauge) e cerca de um filamento #4-0 (de cerca de 32 gauge a cerca de 34 gauge). Um comprimento da sutura pode estar na faixa de cerca de 10 centímetros a cerca de 120 centímetros, e em uma modalidade a sutura tem um comprimento de cerca de 90 centímetros. Ainda mais adicionalmente, um diâmetro das protuberâncias pode estar na faixa de cerca de 0,5 milímetros a cerca de 2 milímetros, e em uma modalidade o diâmetro de cada uma das protuberâncias é cerca de 1 milímetro. Adicionalmente, um comprimento de um espaço entre cada uma das protuberâncias pode estar na faixa de cerca de 1 milímetro a cerca de 10 milímetros, e em uma modalidade o comprimento do espaço entre cada protuberância é cerca de 5 milímetros. Os diâmetros das protuberâncias ao longo de um comprimento da sutura e um comprimento de um espaço entre cada uma das protuberâncias podem ser todos iguais, ou eles podem variar de protuberância para protuberância.
Um método exemplificador para realizar um reparo de manguito rotador com o uso do construto de reparo 10 ilustrado na Figura 1 é ilustrado esquematicamente nas Figuras de 9A a 9E. Uma abertura cirúrgica pode ser formada através da pele 104 e uma cânula pode ser passada através da mesma para criar um sítio de reparo cirúrgico, de uma maneira bem conhecida pelos versados na técnica. Embora cânulas sejam frequentemente usadas para definir um canal através do qual o procedimento pode ser realizado, a cânula não é mostrada nas Figuras de 9A a 9E para facilidade de ilustração. Consequentemente, no que as Figuras mostram componentes dos sistemas e dispositivos que passam através da pele 104, estes componentes tipicamente se estenderíam através da cânula, que por si só é passada através da pele 104. Adicionalmente, embora os dispositivos e métodos descritos aqui sejam particularmente úteis para cirurgia minimamente invasiva, como cirurgia artroscópica, eles também podem ser usados em procedimentos cirúrgicos abertos.
Conforme mostrado na Figura 9A, a sutura 70 pode ser passada através de um tendão 102 desligado do osso 100, de modo que ao menos
22/26 uma das protuberâncias 72 está disposta adjacente a ao menos um lado do tendão 102. Na modalidade ilustrada, duas protuberâncias 72 estão situadas de maneira proximal ao tendão 102, enquanto duas protuberâncias 72 estão dispostas dentro do tendão 102. Embora não mostrado, entende-se que uma ou mais protuberâncias podem ser formadas no lado distai do tendão 102, ao invés de dentro do mesmo. A sutura 70 pode ser passada completa ou parcialmente através do tecido com o uso de várias técnicas conhecidas pelos versados na técnica, incluindo acoplamento de uma agulha, ou ferramenta ou dispositivo similar, a uma das extremidades terminais 74 da sutura 70 para auxiliar na passagem da sutura 70 através do tendão 102. Em uma modalidade exemplificadora, uma das extremidades terminais 74 é passada através do tendão 102 a partir de um primeiro lado (proximal) do tendão 102 voltado para o lado oposto do osso adjacente 100, e de volta através do tecido a partir de um segundo lado (distai) do tendão 102 voltado em direção ao osso 100, de modo que a primeira e segunda pontas 76, 78 da sutura 70 se estendem a partir do primeiro lado do tendão 102, isto é, proximal ao tendão 102. A sutura 70 pode ser manipulada por um cirurgião em relação ao tendão 102 para se expor quantas protuberâncias 72 forem desejadas. As protuberâncias 72 situadas de maneira proximal ao e adjacentes ao tendão 102 podem ser usadas para ajudar a manter um local da laçada colapsada 50, bem como para acomodar variações na espessura do tecido e no tamanho pequeno (isto é, a distância entre os locais em que as pontas da sutura entram no tecido). Em uma modalidade, é particularmente útil ter ao menos duas protuberâncias totalmente expostas em estreita proximidade com o tendão 102. Um versado na técnica irá reconhecer que existem outras formas através das quais a sutura 70 pode ser acoplada a ou guiada através do tendão 102, incluindo, a título de exemplo não limitador, enrolar a sutura 70 ao redor do tendão 102 de modo que ao menos uma das protuberâncias 72 é proximal ao tendão 102. Adicionalmente, a sutura pode ser passada através do tecido (por exemplo, tendão 102) através de uma variedade de técnicas e orientações conhecidas pelos versados na técnica.
Conforme mostrado na Figura 9B, a âncora 90 pode ser fixada
23/26 no osso 100 com o uso de técnicas comuns, como com uma chave para rosquear ou prender a âncora 90 no lugar. Na modalidade ilustrada o filamento 20 já está acoplado à característica de engate 92, apesar de que em outras modalidades o filamento 20 pode ser acoplado de maneira deslizante à âncora 90 depois que a âncora 90 é posicionada em seu local desejado. Conforme mostrado, o filamento 20 inclui a laçada 50, o laço colapsável 30, o nó deslizante 36, e a cauda colapsável ou ponta de tensionamento 40.
Conforme mostrado na Figura 9C, as extremidades terminais 74 da primeira e da segunda pontas 76, 78 da sutura 70 podem ser passadas através da abertura 52 da laçada 50, colocando assim o tendão 102 em uma posição a ser acoplado ao filamento 20. A laçada 50 pode, então, ser avançada distalmente em direção ao osso 100, por exemplo por deslizamento da laçada 50 ao longo da sutura 70, até que a laçada 50 é distai a ao menos uma das protuberâncias 72 e proximal ao tendão 102. Conforme mostrado na Figura 9D, a laçada 50 pode ser avançada de maneira distai em relação às duas protuberâncias 72, e está situada de maneira aproximadamente adjacente ao tendão 102. Em outras modalidades, a laçada 50 pode ser avançada de maneira distai em relação a três ou mais protuberâncias 72. Várias técnicas conhecidas pelos versados na técnica podem ser usadas para avançar a laçada 50 distalmente, incluindo o uso de uma ferramenta propulsora ou avanço da mesma a mão.
Depois que a laçada 50 foi avançada distalmente além de ao menos uma das protuberâncias 72 e até seu local desejado, a laçada 50 pode ser colapsada ou coberta de uma maneira consistente com seu tipo de laçada. Colapsar a laçada 50 ao redor da sutura une o tendão 102 ao filamento 20 e direciona o mesmo até o osso 100. Em algumas modalidades, um elemento flexível pode estar disposto através da laçada 50 para evitar colapso não intencional da abertura da laçada 52. Em tais modalidades, o elemento flexível pode ser removido antes de colapso ou cobertura da laçada. Adicionalmente, embora na modalidade ilustrada a laçada 50 é colapsada após ser avançada distalmente além de ao menos uma das protuberâncias 72, em outras modalidades a laçada 50 pode ser ao menos parcialmen24/26 te colapsada antes de se avançar totalmente a mesma na direção distai, desde que a abertura 52 na laçada 50 ainda esteja configurada para permitir que ao menos uma das protuberâncias 72 passe através da mesma.
Conforme mostrado na Figura 9E, tensão pode ser aplicada à ponta de tensionamento 40 puxando-se a mesma aproximadamente em uma direção D, fazendo assim com que o nó deslizante 36 avance distalmente em direção ao osso 100 para diminuir um tamanho da abertura 38 do laço colapsável 30, isto é, encurtar o laço colapsável 30. Este movimento também aplica tensão adicional à sutura 70 em virtude dela ser acoplada ao filamento 20, e por sua vez coloca o tendão 102 em proximidade com o osso 100. A configuração do filamento 20 em conjunto com a sutura 70 permite que o nó 36 seja avançada de uma maneira incrementai, semelhante a uma catraca, quando a ponta de tensionamento 40 é puxada na direção D, sem o risco de reverter o progresso do nó 36 como resultado de deslizamento para trás, as vezes chamado de recuo, afrouxamento, ou relaxamento do filamento. Opcionalmente, conforme mostrado, porções em excesso das extremidades terminais 74 da sutura 70 proximais às protuberâncias 72 podem ser aparadas e removidas. De modo semelhante, uma porção em excesso da ponta de tensionamento 40 também pode ser aparada e removida se for desejado. Em modalidades nas quais o filamento inclui uma cauda ou ponta terminal estacionária adjacente à ponta de tensionamento, porções em excesso desta ponta podem ser aparadas e removidas de modo semelhante, se for desejado. Ainda mais adicionalmente, opcionalmente, um ou mais arremates podem ser adicionados ao filamento 20, por exemplo na ponta de tensionamento 40, na sutura 70, ou na ponta terminal estacionária se tal ponta existir, para fornecer resistência adicional quando o filamento 20 e a sutura 70 foram finalmente posicionados para aproximar o tecido. Além dos arremates opcionais, nenhum nó precisa ser formado durante o andamento do procedimento ilustrado.
A resistência à ruptura resultante da fixação formada pode estar na faixa de cerca de 50 Newtons a cerca de 200 Newtons, sem a formação de quaisquer arremates, e em uma modalidade a resistência à ruptura pode
25/26 ser cerca de 130 Newtons, sem a formação de quaisquer arremates. O uso de arremates tipicamente aumenta a capacidade de carga.
O procedimento discutido no que se refere às Figuras de 9A a 9E é apenas um exemplo de um procedimento que pode ser realizado em conjunto com sistemas, dispositivos e métodos apresentados aqui. Um versado na técnica irá reconhecer inúmeras outras formas em que os sistemas, dispositivos e métodos apresentados podem ser usados em várias outras configurações e tipos de procedimentos cirúrgicos. Por exemplo, embora o filamento 20 das Figuras de 9A a 9E seja acoplado a uma âncora, em outras modalidades, nenhuma âncora pode ser usada e, ao invés disso, construtos de reparo da natureza apresentada aqui podem ser acoplados diretamente ao osso sem uma âncora. Alternativamente, os construtos de reparo da natureza apresentada aqui podem ser usados para colocar dois ou mais tecidos juntos, passando-se um filamento de uma construção através de um tecido, uma sutura que tem uma ou mais protuberâncias estacionárias formadas na mesma através de um segundo tecido, e a operação do construto de uma maneira consistente com os ensinamentos da presente invenção. Adicionalmente, os sistemas, dispositivos e métodos podem ser facilmente adaptados para serem usados em conjunto com três ou mais componentes, como múltiplos tecidos e um osso, ou três ou mais componentes de tecido mole. Alguns exemplos não limitadores de outros sistemas, dispositivos, conjuntos, construtos e procedimentos cirúrgicos com os quais os sistemas, dispositivos e métodos presentes podem ser usados são descritos no pedido de patente Norte-americano n° de série 13/218.810, depositado em 26 de agosto de 2011, e intitulado SURGICAL FILAMENT SNARE ASSEMBLIES, e no pedido de patente Norte-americano n° de série 13/465.288, depositado na mesma data, e intitulado Systems, Devices, and Methods for Securing Tissue [Súmula do Advogado n° 22956-970 (MIT5183USNP)], o conteúdo dos mesmos anteriormente aqui incorporados em sua totalidade, a título de referência.
O versado na técnica irá apreciar características e vantagens adicionais da invenção com base nas modalidades descritas acima. Conse26/26 quentemente, a invenção não deve ser limitada pelo que foi particularmente mostrado e descrito, exceto conforme indicado pelas reivindicações em anexo. A título de exemplo não limitador, embora as modalidades aqui descritas incluam uma laçada formada em uma primeira extremidade do filamento, outros componentes que têm funcionalidade similar podem ser associados à primeira extremidade do filamento, como um grampo ou um elemento similar para prender uma porção da sutura. Adicionalmente, embora os sistemas, dispositivos e métodos fornecidos aqui sejam geralmente direcionados à técnicas cirúrgica, ao menos parte dos sistemas, dispositivos e métodos po10 de ser usado em aplicações fora do campo cirúrgico. Todas as publicações e referências aqui citadas são aqui expressamente incorporadas, através de referência, em sua totalidade.
1/3

Claims (20)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Construto para reparo cirúrgico, compreendendo:
    uma âncora capaz de ser fixada ao osso e que tem um elemento de engate de filamento;
    um filamento capaz de ser passado através de um tecido mole a ser reparado e que tem uma laçada colapsável formada em uma extremidade do mesmo e um laço colapsável em uma segunda extremidade do mesmo e acoplado à característica de engate de filamento, o laço colapsável incluindo um nó deslizante com uma ponta de tensionamento que se estende a partir do mesmo e é eficaz para colapsar o laço colapsável independente da laçada; e uma sutura que tem uma pluralidade de protuberâncias estacionárias formadas sobre a mesma em uma disposição espaçada, a sutura sendo capaz de passar através do tecido mole a ser reparado, em que uma abertura da laçada é configurada para receber a sutura, a laçada sendo deslizante em relação à sutura e colapsável ao redor da sutura, e em que o laço colapsável é capaz de ser apertado de modo incrementai para prender o tecido mole ao osso.
  2. 2. Construto, de acordo com a reivindicação 1, em que a laçada é configurada passando-se uma extremidade terminal do filamento através de uma porção adjacente do filamento, a extremidade terminal apresentando uma protuberância na mesma para manter a extremidade terminal dentro da porção do filamento através da qual ela está disposta.
  3. 3. Construto, de acordo com a reivindicação 1, em que a laçada é configurada por um segundo nó deslizante que é eficaz para colapsar a laçada.
  4. 4. Construto, de acordo com a reivindicação 1, em que o filamento compreende um dentre um filamento cirúrgico canulado e um filamento de sutura trançado.
  5. 5. Construto, de acordo com a reivindicação 1, compreendendo adicionalmente um elemento flexível posicionado de maneira removível em
    2/3 uma porção da laçada para evitar colapso não intencional da mesma.
  6. 6. Construto, de acordo com a reivindicação 5, em que a laçada é configurada por um pescoço de deslizamento coaxial que é eficaz para colapsar a laçada.
  7. 7. Construto, de acordo com a reivindicação 6, em que o elemento flexível é disposto de maneira removível através do pescoço de deslizamento coaxial para imobilizar o pescoço de deslizamento coaxial.
  8. 8. Construto, de acordo com a reivindicação 5, em que o elemento flexível é formado a partir de um segundo filamento.
  9. 9. Construto, de acordo com a reivindicação 8, em que uma espessura do segundo filamento situa-se na faixa (de cerca de 25 gauge a cerca de 40 gauge).
  10. 10. Construto, de acordo com a reivindicação 1, em que uma espessura do filamento situa-se na faixa (de cerca de 20 gauge a cerca de 34 gauge).
  11. 11. Construto, de acordo com a reivindicação 1, em que a espessura da sutura situa-se na faixa (de cerca de 20 gauge a cerca de 34 gauge).
  12. 12. Construto, de acordo com a reivindicação 1, em que o diâmetro das protuberâncias situa-se na faixa de cerca de 0,5 milímetros a cerca de 2 milímetros.
  13. 13. Método de reparo cirúrgico, compreendendo:
    passar através do tecido mole desligado uma primeira extremidade da sutura que tem formada sobre a mesma uma pluralidade de protuberâncias estacionárias, a primeira extremidade da sutura sendo passada através do tecido de modo que o primeiro e o segundo membros da sutura se estendem a partir do primeiro lado do tecido, a sutura sendo disposta no tecido de modo que ao menos uma das protuberâncias está disposta em posição adjacente a ao menos um dentre o primeiro e o segundo lados do tecido;
    inserir uma âncora no osso próximo ao tecido mole desligado, a âncora tendo fixada a um elemento de engate de filamento do mesmo um
    3/3 filamento, o filamento tendo uma laçada colapsável formada em uma extremidade do mesmo e um laço colapsável em uma segunda extremidade do mesmo e acoplado ao elemento de engate de filamento, o laço colapsável incluindo um nó deslizante com uma ponta de tensionamento que se estende a partir do mesmo e é eficaz para colapsar o laço colapsável independente da laçada;
    inserir o primeiro e o segundo membros da sutura através de uma abertura formada na laçada;
    deslizar a laçada distalmente em direção ao tecido e distalmente após pelo menos uma protuberância disposta no primeiro lado do tecido;
    colapso da laçada ao redor da primeira e segunda pontas da sutura; e puxar a laçada em direção à âncora por encolhimento do laço colapsável e colocar o tecido em proximidade com o osso.
  14. 14. Método, de acordo com a reivindicação 13, em que a etapa de puxamento da laçada em direção à âncora por encolhimento do laço colapsável compreende tensionamento da ponta de tensionamento.
  15. 15. Método, de acordo com a reivindicação 14, em que a laçada é avançada de uma maneira incrementai sem afrouxamento do filamento.
  16. 16. Método, de acordo com a reivindicação 13, em que a sutura inclui ao menos quatro protuberâncias.
  17. 17. Método, de acordo com a reivindicação 16, em que a laçada está posicionada entre ao menos uma protuberância e o tecido.
  18. 18. Método, de acordo com a reivindicação 16, em que a laçada está posicionada entre ao menos duas protuberâncias e o tecido.
  19. 19. Método, de acordo com a reivindicação 13, em que um elemento flexível está disposto em uma porção da laçada para evitar colapso não intencional da mesma, o método compreendendo adicionalmente remoção do elemento flexível da laçada antes de colapso da laçada.
  20. 20. Método, de acordo com a reivindicação 13, em que o método é realizado sem a formação de nós.
    1/4
    2/4 , Fig. 5 A
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