BR102021004701A2 - Conjunto de suspensão para a barra de pulverização de um equipamento agrícola e veículo de trabalho agrícola - Google Patents

Conjunto de suspensão para a barra de pulverização de um equipamento agrícola e veículo de trabalho agrícola Download PDF

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BR102021004701A2
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Paulo José De Andrade Alves
Thiago Kato Perez
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CNH Industrial Brasil Ltda.
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Abstract

A presente invenção refere-se a um novo conjunto de suspensão para a barra de pulverização de veículos de trabalho, tais como os pulverizadores, autopropelidos ou não, e que compreende características técnicas construtivas e funcionais projetadas e desenvolvidas para obter melhorarias significativas em relação ao equilíbrio e distribuição das cargas aplicadas na estrutura de sustentação da barra de pulverização, especialmente durante as operações nas bordas da plantação. Mais particularmente, o referido conjunto é formado por um subconjunto amortecedor superior (120) que compreende uma primeira mola (122) e uma segunda mola (124) responsáveis por conectar a estrutura de sustentação (30) e o suporte (36), respectivamente em suas porções laterais, sendo formado, ainda, por um subconjunto amortecedor inferior (130) que compreende uma terceira mola (132) e uma quarta mola (134), as quais conectam as porções inferiores da dita estrutura de sustentação (30) e do dito suporte (36).

Description

CONJUNTO DE SUSPENSÃO PARA A BARRA DE PULVERIZAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO AGRÍCOLA E VEÍCULO DE TRABALHO AGRÍCOLA CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se, de um modo geral, a um novo conjunto de suspensão para a barra de pulverização de um equipamento agrícola, tal como aqueles conhecidos como pulverizadores e aplicadores de substâncias agrícolas no campo. O referido conjunto de suspensão sendo formado por características técnicas, construtivas e funcionais que possibilitam a redução dos esforços aplicados na estrutura de montagem das barras de pulverização, mas principalmente, obter uma distribuição mais equilibrada das forças geradas por essas barras de pulverização.
[0002] Ainda, a presente invenção também trata de um veículo de trabalho agrícola destinado à aplicação de produtos no campo, tal como pulverizadores de substâncias agrícolas, por exemplo, fertilizantes, pesticidas, herbicidas, etc., sendo que o referido veículo de trabalho compreende um conjunto de suspensão conforme acima indicado.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[0003] De acordo com o estado da técnica, são conhecidos vários modelos de veículos, equipamentos e máquinas agrícolas desenvolvidas para proporcionar o aumento da produtividade das plantações, dentre os quais, há aqueles veículos de trabalho projetados para dispensar substâncias agrícolas sobre a superfície do solo a ser cultivado.
[0004] Como é do conhecimento geral, esses veículos de trabalho podem incluir barras de pulverização configuradas para facilitar a distribuição das substâncias sobre uma ampla e extensa área do campo. Para tanto, essas barras de pulverização são formadas normalmente por um primeiro e um segundo braços que se estendem a partir de lados opostos de uma estrutura de sustentação da barra de pulverização. Cada um dos referidos primeiro e segundo braços são, usualmente, móveis em relação à referida estrutura de sustentação entre uma posição dobrada e inoperante, e uma posição estendida e operante e, com isso, permitir que o veículo de trabalho possa ser adaptado para que suas dimensões, especialmente a largura, seja reduzida para propiciar melhores condições de deslocamento quando não está pulverizando as substâncias em campo.
[0005] Conforme deve ser apreciado pelos técnicos no assunto, durante a aplicação das substâncias agrícolas no campo, um ou ambos os braços da barra de pulverização são colocados na posição estendida operante e configurados para pulverizar ou de outra forma dispensar as substâncias agrícolas no campo conforme o veículo de trabalho se desloca sobre o terreno. Com os braços da barra de pulverização estendidos, cada um dos braços pode oscilar e/ou aplicar torque à estrutura de sustentação da barra de pulverização em virtude das dimensões e peso desses braços. Para propiciar um certo equilibro de cargas na estrutura, é comum o uso de conjuntos de suspensões que buscam auxiliar na compensação das cargas aplicadas pelos braços da barra de pulverização, sendo esses conjuntos formados por molas ou sistemas hidráulicos que, apesar de altamente eficientes, naturalmente, acabam revelando uma configuração mais complexa e de custos mais elevados.
[0006] Particularmente com relação aos conjuntos de suspensão formado por molas conhecidos no estado da técnica, nota-se que este tipo de solução revela alguns inconvenientes e limitações práticas que interferem na eficiência de amortecimento e compensação das cargas e, com isso, apresentam uma distribuição de carga na estrutura de sustentação desiquilibrada, principalmente quando esses veículos estão executando trabalhos na borda dos terrenos, onde muitas vezes um dos braços da barra pulverizadora está na posição dobrada e inoperante, o que provoca uma sobrecarga no lado da estrutura onde o braço está na posição estendida e operante, podendo acarretar desgastes prematuros e indesejados na estrutura da barra de pulverização e também no próprio veículo de trabalho, considerando que essas cargas apenas em um dos lados da estrutura de sustentação acabam desequilibrando todo o centro de gravidade do veículo.
[0007] Desse modo, como é possível constatar os conjuntos de suspensão para pulverizadores agrícolas conhecidos no estado da técnica carecem de uma solução prática e funcional, mas principalmente simples e de baixo custo, que seja capaz de propiciar uma distribuição mais equilibrada das cargas e esforços gerados pelos braços da barra pulverizadora, especialmente nas situações onde o veículo está executando operações nas bordas dos terrenos e, nesta situação, normalmente, apresentam uma configuração onde apenas um dos braços está na posição estendida e operante.
[0008] Logo, esses são, de certo modo, alguns dos problemas, inconvenientes e soluções que se pretende reduzir, eliminar e prover com o desenvolvimento da presente invenção.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
[0009] Portanto, diante do cenário acima comentado, a presente invenção tem por finalidade prover um novo conjunto de suspensão para a barra de pulverização de veículos de trabalho, tais como os pulverizadores, autopropelidos ou não, o qual compreende características técnicas construtivas e funcionais projetadas e desenvolvidas para prover soluções aos problemas, limitações e inconvenientes gerados pelo estado da técnica, tal como acima sumarizados e, desse modo, obter melhorarias significativas em relação ao equilíbrio e distribuição das cargas aplicadas na estrutura de sustentação da barra de pulverização, especialmente durante as operações nas bordas da plantação que, normalmente, apresentam uma configuração onde apenas um dos braços da barra de pulverização está na posição estendida e operante, gerando esforços significativos em um dos lados da estrutura de sustentação.
[0010] Assim, com o objetivo de se atingir os efeitos técnicos e funcionais acima sumarizados, dentre outros, a presente invenção refere-se a um conjunto de suspensão para a barra de pulverização de veículos de trabalho, particularmente aquelas destinadas à pulverizar e dispensar substâncias agrícolas no campo, sendo que o referido conjunto de suspensão é formado, essencialmente, por um subconjunto amortecedor superior formado por uma primeira mola e uma segunda mola (124) que conectam a estrutura de sustentação e o suporte, respectivamente em suas porções laterais, sendo que o conjunto de suspensão compreende, ainda, um subconjunto amortecedor inferior formado por uma terceira mola e uma quarta mola que conectam as porções inferiores da referida estrutura de sustentação e do referido suporte.
[0011 ] De acordo com uma realização do conjunto de suspensão da presente invenção, as referidas terceira e quarta molas são montadas em uma configuração lateral-central, em que uma das extremidades dessas molas são ancoradas na região inferior lateral do suporte e a outra extremidade dessas molas são ancoradas na região inferior central da estrutura de sustentação.
[0012] Ainda, conforme uma outra realização da presente invenção a referida primeira mola do subconjunto amortecedor superior pode ser alinhada com a terceira mola do subconjunto amortecedor inferior. Alternativamente, a referida segunda mola do subconjunto amortecedor superior poder estar alinhada com a quarta mola do subconjunto amortecedor inferior.
[0013] Segundo mais uma concretização possível da presente invenção, as referidas molas dos subconjuntos amortecedores superior e inferior compreendem a mesma constante elástica K. Alternativamente, as referidas molas dos subconjuntos amortecedores superior e inferior compreendem diferentes constante elástica K.
[0014] De acordo com uma outra concretização particular da presente invenção, o referido subconjunto amortecedor inferior pode compreender amortecedores posicionados ao lado das referidas terceira e quarta molas.
[0015] Opcionalmente, conforme uma realização possível da presente invenção as referidas molas são montadas nos respectivos conjuntos de suspensão na condição comprimida.
[0016] Conforme acima comentado, a presente invenção também trata de um veículo de trabalho agrícola que é formado por um chassi sustentado por rodas frontais e traseiras, ou opcionalmente conjuntos de esteiras, sendo que esse chassi acomoda um motor e possui uma cabine de operador dentro da qual são dispostos os dispositivos de controle, ainda, o chassi sustenta um tanque de armazenamento de substâncias agrícolas, sendo que esse veículo compreende, ainda, uma barra de pulverização montada junto ao chassi através de um suporte e de uma estrutura de sustentação que possui um conjunto de suspensão conforme acima comentado.
[0017] De acordo com realizações particulares da presente invenção, esse veículo de trabalho agrícola pode ser um equipamento agrícola do tipo pulverizador e aplicador de substâncias agrícolas no campo.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
[0018] As características, vantagens e efeitos técnicos da presente invenção, conforme acima indicados, serão compreendidos de forma mais adequada por um técnico no assunto a partir da descrição detalhada a seguir, feita a título meramente exemplificativo, e não restritivo de possíveis concretizações, e com referência às figuras esquemáticas anexas, as quais:
A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de uma realização de um veículo de trabalho, tal como um pulverizador agrícola;
A Figura 2 mostra uma vista lateral de um veículo de trabalho, tal como aquele representado na Figura 1, em uma configuração cujos braços da barra de pulverização estão na posição dobrada e inoperante;
A Figura 3 mostra uma vista posterior da barra de pulverização do veículo de trabalho, tal como indicada nas figuras 1 e 2, e com os braços da barra de pulverização na posição estendia e operante;
A Figura 4 mostra um avista frontal da estrutura de sustentação da barra de pulverização com o conjunto de suspensão, de acordo com a presente invenção;
A Figura 5A mostra uma vista posterior da estrutura de sustentação da barra de pulverização com o conjunto de suspensão, de acordo com a presente invenção, em uma condição em que ambos os braço da barra de pulverização estão na mesma posição estendida e operante ou dobrada e inoperante.
A Figura 5B mostra uma vista posterior da estrutura de sustentação da barra de pulverização com o conjunto de suspensão, de acordo com a presente invenção, em uma condição em que o segundo braço da barra de pulverização está na posição estendida e operante, enquanto o primeiro braço da barra de pulverização está na posição dobrada e inoperante.
A Figura 5C mostra uma vista posterior da estrutura de sustentação da barra de pulverização com o conjunto de suspensão, de acordo com a presente invenção, em uma condição em que o primeiro braço da barra de pulverização está na posição estendida e operante, enquanto o segundo braço da barra de pulverização está na posição dobrada e inoperante;
DESCRIÇÃO DE REALIZAÇÕES DA INVENÇÃO
[0019] A invenção será agora descrita com relação às suas realizações particulares, fazendo-se referência às figuras anexas. Tais figuras são esquemáticas, e visam apenas descrever a invenção de forma didática. Ademais, certos detalhes construtivos conhecidos e comuns podem ter sido omitidos para maior clareza e concisão da descrição que é feita a seguir. Os números de referência utilizados são repetidos ao longo das figuras para eventualmente identificar partes idênticas ou semelhantes. Os termos eventualmente utilizados como “acima”, “abaixo”, “frente”, “trás”, "direita”, “esquerda” etc. e suas variantes devem ser interpretados segundo a orientação dada nas Figuras 1 e 2.
[0020] Vale esclarecer que os termos aqui empregados eventualmente como veículo, maquinário, equipamento agrícola, máquina distribuidora, aplicadora e/ou pulverizadora devem ser interpretados de forma indistinta para indicar qualquer tipo de máquina agrícola destina à aplicação de substâncias agrícolas no campo. Esses veículos e equipamentos podem ser, por exemplo, do tipo autopropelido ou rebocado e, desse modo, passível de ser qualquer modelo conhecido no estado da técnica, tal como aqueles fabricados e comercializados pela CNH Industrial NV.
[0021] Desse modo, com a finalidade de melhor ilustrar e facilitar a compreensão da presente invenção, a qual está relacionada aos sistemas e mecanismos envolvendo o movimento de amortecimento dos braços da barra de pulverização de um veículo de trabalho. Neste contexto, vale reiterar que dentre as várias modalidades, a barra de pulverização inclui um suporte configurado para se acoplar ao veículo de trabalho. Os primeiro e segundo braços da barra de pulverização são montados em lados opostos de uma estrutura de sustentação. Além disso, cada um dos primeiro e segundo braços da barra de pulverização pode ser configurado para se mover, independentemente um do outro, entre uma posição dobrada inoperante e uma posição estendida operante, de modo que a barra de pulverização possa dispor o primeiro e o segundo braços na posição dobrada, o primeira e o segundo braços na posição estendida, o primeiro braço na posição estendida com o segundo braço na posição dobrada e/ou o primeiro braço na posição dobrada com o segundo braço na posição estendida.
[0022] Ainda com a finalidade de contextualização da presente invenção, e com referência às Figuras 1 e 2, é possível observar um veículo de trabalho 10, tal como um equipamento pulverizador autopropelido, o qual inclui um chassi 12 configurado para acoplar ou sustentar uma série de dispositivos, equipamentos e sistemas para propiciar a distribuição de substâncias agrícolas, tais como fertilizantes, pesticidas, herbicidas, etc. conforme o veículo de trabalho 10 se desloca no campo conforme indicado pela seta 18. De acordo com o modelo representado nas Figuras 1 e 2, esse veículo de trabalho 10 pode compreender rodas frontais e traseiras 14, 16 acopladas ao chassi 12 que, também, acomoda um motor, à combustão, elétrico, híbrido ou qualquer outra tipo de motor capaz de gerar energia suficiente para o funcionamento do veículo 10.
[0023] O chassi 12 também pode suportar uma cabine de operador 20 dentro da qual são instalados vários dispositivos de controle (por exemplo, alavancas, pedais, painéis de controle, botões e/ou semelhantes) para permitir que um operador monitore e controle a operação do veículo de trabalho 10. Por exemplo, como mostrado na Figura 1, o veículo de trabalho 10 pode incluir uma interface homem-máquina 22 para exibir mensagens e/ou alertas para o operador e/ou para permitir que o operador execute determinadas funções como controlador do veículo 10. Em algumas modalidades, a interface 22 pode incluir um ou mais dispositivos de entrada de usuário 24 na forma de interruptores, botões, e/ou qualquer outro dispositivo e mecanismos para que operador forneça comandos para serem executados pelo veículo 10.
[0024] Além disso, o referido chassi 12 também pode compreender um tanque 26 e uma barra de pulverização 28. Esse tanque 26 é geralmente configurado para armazenar ou reter uma substância agrícola, como um pesticida, um fungicida, um rodenticida, um fertilizante, um nutriente e/ou produtos semelhantes. A substância agrícola armazenada no tanque 26 pode ser distribuída na superfície do solo subjacente (por exemplo, plantas e / ou solo) através de um ou mais distribuidores (como bocais) montados na barra de pulverização 28.
[0025] Como representada nas Figuras 1 e 2, a barra de pulverização 28 pode incluir uma estrutura de sustentação onde são montados o primeiro e o segundo braços 32, 34 em uma condição de balanço. O primeiro e o segundo braços da barra de pulverização 32, 34 são geralmente móveis entre uma posição operativa ou estendida (Figura 1) e uma posição inoperante ou dobrada (Figura 2). Durante o processo de distribuição da substância agrícola sobre o campo, o primeiro e/ou segundo braços de pulverização 32, 34 se estendem lateralmente para fora do veículo de trabalho 10 para cobrir grandes faixas de solo, como representado na Figura 1. No entanto, para facilitar o transporte, cada braço 32, 34 da barra de pulverização 28 pode ser dobrado, independentemente um do outro, para a frente ou para trás na posição inoperante, reduzindo assim a largura total do veículo 10, ou em alguns exemplos, a largura total de um implemento rebocável quando o aplicador é configurado para ser rebocado atrás do veículo de trabalho 10.
[0026] Com referência agora à Figura 3, a barra de pulverização 28 inclui um suporte 36 acoplado na estrutura de sustentação 30. Em algumas modalidades, como a ilustrada na Figura 3, o suporte 36 é configurado para ser acoplado ao veículo de trabalho 10 por meio de um conjunto de ligação 38. Nesta realização, a estrutura de sustentação 30 e o suporte 36 estão alinhados um com o outro ao longo da direção de deslocamento 18. Como resultado, o torque aplicado ao suporte 36 pela estrutura de sustentação 30 é substancialmente menor do que o torque aplicado por uma estrutura de sustentação 30 posicionada atrás do suporte 36. Consequentemente, a estrutura de sustentação 30 e o suporte 36 podem empregar membros estruturais mais leves e/ou menos membros estruturais para resistir ao torque, reduzindo com isso o peso de toda a estrutura da barra de pulverização 28. O peso reduzido da barra de pulverização 28 diminui a carga aplicada ao veículo 10, reduzindo assim a compactação do solo e/ou facilitando o uso de veículos menores/menos potentes. Devido à redução nos custos de aquisição e operação de veículos menores/menos potentes, as despesas gerais associadas à produção agrícola podem ser reduzidas significativamente.
[0027] Ainda com referência à Figura 3, a estrutura de sustentação 30 é configurada para suportar o primeiro e o segundo braços de pulverização 32, 34 durante a operação e transporte. Conforme ilustrado, o primeiro e o segundo braços 32, 34 são acoplados a e se estendem de porções laterais opostas da estrutura de sustentação 30. Em alguns exemplos, uma seção interna 40 do primeiro braço de pulverização 32 é articuladamente acoplada a uma primeira porção de lado lateral 42 da estrutura 30 e uma seção interna 44 do segundo braço da pulverização 34 é acoplada a uma segunda porção lateral oposta 46 da estrutura 30. Nesta configuração, o primeiro e o segundo braços da pulverização 32, 34 podem ser dobrados para frente ou para trás da posição operacional ilustrada para uma posição inoperante que reduz a largura total do veículo de trabalho 10.
[0028] Em alguns exemplos, tal como representado na Figura 3, a barra de pulverização 28 inclui um conjunto de posicionamento 48 acoplado operativamente à estrutura de sustentação 30 e ao primeiro e segundo braços de pulverização 32, 34. O conjunto de posicionamento 48 pode ser configurado para mover independentemente cada um dos primeiro e segundo braços 32, 34 entre as posições estendidas e dobradas. Por exemplo, em algumas realizações, o primeiro braço 32 inclui um dispositivo de atuação 52 (por exemplo, um atuador eletromecânico, um cilindro hidráulico e ou um cilindro pneumático) que se estende entre a seção interna 40 do primeiro braço 32 e a estrutura de sustentação 30. Nos exemplos no qual o dispositivo de atuação 52 está configurado como um cilindro hidráulico e/ou cilindro pneumático, o dispositivo de atuação 52 pode ser acoplado hidraulicamente a uma fonte de alimentação de fluido que fornece fluido pressurizado para acionar a haste de pistão para estender e retrair o primeiro braço de pulverização 32. Deve ser apreciado pelos técnicos no assunto que o fornecimento de energia do fluido pode ser hidráulico ou pneumático, desse modo alimentando um dispositivo de acionamento hidráulico ou pneumático correspondente 52. Na realização ilustrada, a extensão da haste de pistão conduz o primeiro braço de pulverização 32 para a posição operativa ilustrada e a retração da haste do pistão conduz o primeiro braço de pulverização 32 para a posição inoperante. Ou seja, a retração da haste do pistão induz o primeiro braço 32 a girar para frente em torno de um pivô, reduzindo assim a largura total do veículo 10. Em exemplos que utilizam um atuador eletromecânico, o dispositivo de atuação pode incluir um motor eletricamente acoplado a uma fonte de energia que está configurada para girar o primeiro braço 32 entre a posição estendida e operante e a posição dobrada e inoperante.
[0029] O primeiro braço de pulverização 32 também inclui uma parte externa 54 tendo um dispositivo de atuação periférico 56. Conforme ilustrado, a parte externa 54 é acoplada à seção interna 40 por uma junta de articulação. Como o dispositivo de atuação 52, o dispositivo de atuação periférico 56 pode ser um atuador eletromecânico, cilindro hidráulico e/ou cilindro pneumático. Em exemplos que utilizam um cilindro hidráulico e/ou pneumático, o cilindro pode ser configurado para deslocar uma haste de pistão que se estende do dispositivo 56. Retrair a haste de pistão do dispositivo 56 fará com que a parte externa 54 gire para cima a partir da posição de distribuição de produto conforme ilustrada para uma posição inoperante. No entanto, será apreciado que modalidades alternativas podem empregar porções externas configuradas para girar para frente ou para trás para a posição inoperante.
[0030] Na realização ilustrada, a porção externa 54 inclui uma seção externa 58, uma seção separável 60 e um membro de polarização 62. A seção externa 58 se estende entre a seção interna 40 e a seção separável 60. A seção separável 60 é acoplada de forma articulada à seção externa 58 por uma junta e o membro de polarização 62 é configurado para impelir a seção separável 60 em direção à posição operativa ilustrada. Nesta configuração, o contato entre a seção separável 60 e um obstáculo faz com que a seção separável gire. Depois que o braço de pulverização passou pelo obstáculo, o membro de polarização 62 impelirá a seção separável de volta à posição operacional.
[0031] A estrutura do segundo braço de pulverização 34 é semelhante à estrutura do primeiro braço de pulverização 32. Por exemplo, o segundo braço 34 inclui um dispositivo de atuação 64 (por exemplo, um atuador eletromecânico, um cilindro hidráulico e/ou um cilindro pneumático) estendendo-se entre a seção interna 44 e a estrutura de sustentação 30. O dispositivo 64 pode ser acoplado eletricamente a uma fonte de alimentação e/ou acoplado hidraulicamente a uma fonte de alimentação de fluido que forneça fluido pressurizado para acionar a haste de pistão para estender e retrair o braço. Será apreciado que o fornecimento de energia do fluido pode ser hidráulico ou pneumático, alimentando assim um dispositivo hidráulico ou pneumático correspondente 64. Na modalidade ilustrada, a extensão da haste do pistão conduz o segundo braço de pulverização 34 para a posição operante ilustrada e a retração da haste do pistão conduz o segundo braço 34 para a posição inoperante. Ou seja, a retração da haste do pistão induz o segundo braço de pulverização 34 a girar para frente em torno de um pivô, reduzindo assim a largura total do veículo de trabalho 10.
[0032] O segundo braço de pulverização 34 também inclui uma porção externa 66 tendo um dispositivo de atuação periférico 68. Conforme ilustrado, a porção externa 66 é acoplada à seção interna 44 por uma junta de articulação. Como o dispositivo 64, o dispositivo de atuação periférico 68 pode ser um atuador eletromecânico, um cilindro hidráulico e/ou um cilindro pneumático configurado para girar a porção externa 66 em relação à seção interna 44 girando eletromecanicamente a porção externa 66 e/ou deslocando uma haste de pistão estendendo-se a partir do dispositivo de atuação periférico 68. Retrair a haste do pistão do dispositivo de atuação periférico 68 fará com que a parte externa 66 gire para cima a partir da posição ilustrada de distribuição de produto para uma posição inoperante. Em algumas modalidades, as porções externas são configuradas para girar para frente ou para trás para a posição inoperante.
[0033] Na modalidade ilustrada, a porção externa 66 também inclui uma seção externa 70, uma seção separável 72 e um membro de polarização 74. A seção externa 70 se estende entre a seção interna 44 e a seção separável 72. A seção separável 72 é articuladamente acoplada à seção externa 70 por uma junta e o membro de polarização 74 é configurado para impelir a seção separável 72 em direção à posição operativa ilustrada. Nesta configuração, o contato entre a seção separável 72 e um obstáculo faz com que a seção separável gire. Depois que o braço de pulverização passa pelo obstáculo, o membro de polarização 74 impelirá a seção separável de volta à posição operacional.
[0034] Com referência ainda à Figura 3, observa-se que o veículo de trabalho 10 pode incluir um ou mais sensores 76 configurados para capturar dados indicativos de uma orientação ou posição da barra de pulverização 28 em relação à superfície do solo 80. Em alguns casos, o(s) sensor(es) 76 pode(m) ser instalado(s) ou posicionado(s) de outra forma na barra de pulverização 28. Por exemplo, como mostrado na Figura 3, um sensor 76 pode ser posicionado em cada um dos primeiro e segundo braços de pulverização 32, 34. Como tal, cada sensor 76 pode ter um campo de atuação direcionado em direção a um local abaixo e/ou na frente da barra de pulverização 28 em relação a direção de deslocamento 18, tal como representado, de acordo com alguns exemplos, pelas linhas tracejadas 78 na Figura 3. A este respeito, cada sensor 76 pode ser capaz de capturar dados indicativos do perfil ou contorno da superfície do solo 80 dentro de seu campo de atuação 78. Em uma modalidade particular, os dados capturados podem ser indicativos de uma distância entre o sensor associado 76 e a superfície do solo 80, sendo essa distância, geralmente, associada à distância entre o respectivo braço de pulverização 32, 34 e a superfície do solo 80. Com base na distância detectada, várias métricas podem ser determinadas, tal como uma frequência de oscilação do primeiro ou segundo braço 32, 34. Em alguns exemplos, o(s) sensor(es) 76 pode(m) ser posicionado(s) em qualquer outro local adequado e/ou acoplado a qualquer outro componente adequado do veículo de trabalho 10. Em vários exemplos, o veículo de trabalho 10 pode incluir qualquer número adequado de sensores 76 e não deve ser interpretado como sendo um aspecto limitador o número de sensores 76 representado na Figura 3.
[0035] Em vários exemplos, o(s) sensor(es) 76 pode(m), geralmente, corresponder a qualquer dispositivo(s) de detecção adequado(s) para identificar dados relacionados a posição, ângulo, deslocamento, distância, velocidade, aceleração de qualquer componente da barra de pulverização 28. Para exemplo, em algumas modalidades, o(s) sensor(es) 76 pode(m) ser sensores de detecção e alcance de luz (LIDAR) que são configurados para emitir um ou mais sinais de saída para reflexão na superfície do solo 80 e receber ou detectar o(s) sinal(is) de retorno. Adicionalmente, ou alternativamente, o(s) sensor(es) 76 pode(m) corresponder a sensor(es) de detecção e alcance de rádio (RADAR), sensor(es) de efeito Hall, sensor(es) de giroscópio, sensor(es) de magnetômetro, sensor(es) de acelerômetro(s), sensor(es) de taxa de guinada, sensor(es) piezoelétrico(s), sensor(es) de posição, sensor(es) de semicondutor de óxido metálico complementar (CMOS), sensor(es) de pressão, sensor(es) capacitivo(s), sensor(es) ultrassônico(s) ou qualquer outro tipo adequado de sensor conhecido e disponível para aplicação desejada.
[0036] A título de exemplo, e conforme melhor representado na Figura 4, a estrutura de sustentação 30 está disposta em torno do suporte 36, e ambos estão alinhados um com o outro ao longo da direção de deslocamento 18. Neste caso, tanto o suporte 36 com a estrutura de sustentação 30 podem ser formados por vários membros estruturais 82, 84, os quais particularmente revelam seções transversais substancialmente retangulares. Esses membros estruturais 84 da estrutura 30 estão alinhados com um primeiro plano 86 substancialmente perpendicular à direção de deslocamento 18, e os membro estruturais 82 do suporte 36 estão alinhados com um segundo plano substancialmente perpendicular à direção de deslocamento 18. No modalidade ilustrada, o primeiro e o segundo planos são alinhados um com o outro ao longo da direção de deslocamento 18, alinhando assim a estrutura 30 e o suporte 36 em uma direção posterior. Consequentemente, o comprimento total do veículo pode ser reduzido, em comparação com as configurações em que a estrutura 30 está posicionada atrás do suporte 36. Além disso, devido ao alinhamento do suporte 36 e da estrutura 30, a carga radial no conjunto de ligação 38 e/ou no chassi do veículo 12 pode ser significativamente reduzido. Portanto, o conjunto de ligação e/ou o chassi do veículo 12 pode incluir elementos estruturais mais leves, reduzindo assim o peso total do veículo de trabalho 10.
[0037] Conforme representado nas figuras anexas, a estrutura de sustentação 30 pode ser acoplada ao suporte 36 por meio de ligações 88 configuradas para transferir a carga descendente 90 da estrutura 30 para o suporte 36. Por exemplo, o peso do primeiro e segundo braços de pulverização 32, 34 é suportado pela estrutura 30, e a estrutura 30 transfere a carga para o suporte 36 através da ligação 88. O suporte 36, por sua vez, transfere a carga para o chassi do veículo 12 através do conjunto de ligação 38, suspendendo assim a barra de pulverização 28 acima da superfície do solo 80.
[0038] Além disso, as ligações 88 facilitam a rotação da estrutura 30 em relação ao suporte 36 em uma direção 92 (isto é, em torno de um eixo paralelo à direção de deslocamento 18). Como resultado, a barra de pulverização pode permanecer substancialmente paralela à superfície do solo 80, apesar do movimento do veículo 10. Por exemplo, se o veículo 10 se inclinar para um lado devido a variações no terreno, a barra de pulverização pode girar em torno do suporte 36 para permanecer substancialmente nivelado em relação à superfície do solo 80. Consequentemente, uma altura de cada aplicador (por exemplo, bico de pulverização) pode ser mantida a uma distância desejada acima da superfície do solo 80.
[0039] Adicionalmente, é possível notar que a estrutura de sustentação 30 pode incluir vários suportes 94 configurados para o acoplamento rotativo do primeiro e do segundo braços de pulverização 32, 34. Por exemplo, cada suporte 94 pode incluir aberturas configuradas para receber um pino acoplado a um respectivo braço de pulverização 32, 34. Nesta configuração, os suportes 94 suportarão a carga descendente 90 do primeiro e do segundo braços de pulverização 32, 34, enquanto facilitam a rotação do primeiro e do segundo braços 32, 34 entre a posição operante e a posição inoperante. Conforme discutido anteriormente, o primeiro e o segundo braços 32, 34 são configurados para girar para a posição inoperante. Enquanto na posição inoperante, o primeiro e o segundo braços 32, 34 podem impelir a estrutura 30 a girar em uma direção 96 em torno de um eixo 86 perpendicular à direção de deslocamento 18. Consequentemente, o suporte 36 pode incluir várias guias configuradas para fazer interface com a estrutura 30 para bloquear a rotação da estrutura 30 em relação ao suporte 36 em torno do eixo 86. Por exemplo, em algumas realizações, a estrutura 30 pode compreender guias superiores 98 acopladas a uma porção superior da estrutura 30 e guias inferiores 100 acopladas a uma porção inferior da estrutura 30. Conforme ilustrado, essas guias 98 e 100 incluem revestimentos 102 configurados para facilitar o movimento da estrutura 30 no momento em que ela é girada em relação ao suporte 36 na direção 92. Por conseguinte, as guias 98 e 100 bloqueiam a rotação da estrutura 30 na direção 96, enquanto permitem que a estrutura 30 gire na direção 92.
[0040] Como discutido anteriormente, a estrutura 30 é acoplada ao suporte 36 por meio de ligações 88 configuradas para transferir a carga descendente 90 da estrutura 30 para o suporte 36. As ligações 88 podem compreender várias ligações 106 que se estendem de uma porção inferior 108 do suporte 36 para uma porção inferior 110 da estrutura 30. Essas ligações 88 facilitam a rotação da estrutura 30 em relação ao suporte 36 na direção 92. Como resultado, a barra de pulverização pode permanecer substancialmente paralela à superfície do solo 80, apesar do movimento do veículo 10. Além disso, um conjunto de suspensão, tal como será discutido a seguir com referência à presente invenção, é previsto para associar a estrutura de sustentação 30 e o suporte 36, sendo que esse conjunto é configurado para amortecer, principalmente, as oscilações rotativas da referida estrutura 30 em relação ao suporte 36, proporcionando assim uma plataforma mais estável para os aplicadores e/ou distribuição mais equilibrada da tensão gerada pelos braços da barra de pulverização.
[0041] Diante do contexto acima apresentado e, agora com referência particular às Figuras 4, 5A e 5B, o conjunto de suspensão para a barra de pulverização de um equipamento agrícola, segundo a presente invenção, compreende um subconjunto amortecedor superior 120 formado por uma primeira mola 122 e uma segunda mola 124 que conectam a referida estrutura de sustentação 30 e o suporte 36, respectivamente, em seus lados esquerdo e direito. Adicionalmente, de acordo com a presente invenção, o referido conjunto de suspensão da barra de pulverização compreende um subconjunto amortecedor inferior 130 que é formado por uma terceira mola 132 e uma quarta mola 134 que conectam as porções inferiores da referida estrutura de sustentação 30 e do referido suporte 36 em uma configuração lateral-central, onde uma das extremidades das referidas molas 132, 134 ficam ancoradas na região inferior lateral do suporte 36 e a outra extremidade das referidas molas 132, 134 são ancoradas na região inferior central da estrutura de sustentação 30.
[0042] Mais particularmente, conforme uma realização da presente invenção, que está melhor representada na Figura 5A, a referida primeira mola 122 do subconjunto amortecedor superior 120 está relativamente alinhada com a terceira mola 132 do subconjunto amortecedor inferior 130, tal como representado pela linha (e), e a referida segunda mola 124 do subconjunto amortecedor superior 120 está relativamente alinhada com a quarta mola 134 do subconjunto amortecedor inferior 130, tal como representado pela linha (d).
[0043] Adicionalmente, de acordo com uma concretização particular da presente invenção as referidas molas 122, 124, 132, 134 dos subconjuntos amortecedores superior e inferior 120, 130 compreendem a mesma constante elástica K. Opcionalmente, como deve ser apreciado pelos técnicos no assunto, e dependendo das especificidades de projeto, as referidas molas 122, 124, 132, 134 podem compreender diferentes constantes elásticas K em com isso, prover um ajuste da rigidez estrutural da barra de pulverização 28.
[0044] Ainda, conforme uma outra realização possível do conjunto de suspensão para a barra de pulverização, segundo a presente invenção, o subconjunto amortecedor inferior 130 pode compreender amortecedores 136, 138 posicionados ao lado das terceira e quarta molas 132, 134 para, desse modo, prover meios auxiliadores que conseguem melhorar a distribuição e o equilíbrio dos esforços gerados pelos braços de pulverização 32, 34, especialmente quando apenas um deles está na posição estendida e operante e, com isso, prover um elemento capaz de melhorar dissipação da energia.
[0045] De acordo com mais uma concretização possível da presente invenção, as referidas molas 122, 124, 132, 134 são montadas no conjunto de suspensão na condição comprimida, ou seja, na condição natural e normal de equilíbrio da estrutura de sustentação 30, as referidas molas 122, 124, 132, 134 estão, de certo modo, exercendo uma força de expansão. Alternativamente, também não haveria qualquer impedimento caso seja de interesse e dependendo das especificidades de projeto, que essas molas também fossem montadas de forma estendida e, com isso, executando as mesmas tarefas de distribuição equilibrada das cargas e esforços exercidos pelos braços de pulverização.
[0046] Desse modo, conforme é possível observar melhor nas representações das Figuras 5A, 5B e 5C, o conjunto de suspensão para barra de pulverização, de acordo com a presente invenção, apresenta um funcionamento convencional, quando os dois braços de pulverização 32, 34 estão na posição estendida e operante, situação representada pela Figura 5A. O grande diferencial da presente invenção é mais perceptível quando o veículo de trabalho 10 está executando tarefas na borda dos terrenos das plantações, em que, normalmente, apenas um dos braços de pulverização 32, 34 está na posição estendida e, o outro braço de pulverização 32, 34 está na posição dobrada e inoperante.
[0047] A título de exemplo, conforme representado na Figura 5B, a estrutura de sustentação 30 está deslocada em relação ao suporte 36, em uma rotação no sentido horário e, desse modo, o lado direito da estrutura 30 move-se para baixo e o lado esquerdo da estrutura 30 é deslocado para cima. Nesse caso, a segunda mola 124 do subconjunto amortecedor superior 120 estaria estendida e a primeira mola 122 do subconjunto amortecedor superior 120 estaria comprimida. Porém, considerando o novo conjunto de suspensão da presente invenção a terceira mola 132 do subconjunto amortecedor inferior 130 também estaria estendida e a quarta mola 134 do subconjunto amortecedor inferior 130 estaria sendo comprimida. Dessa forma, como deve ser apreciado, nestas condições, a primeira mola 122 e a quarta mola 134 estariam na condição comprimida exercendo uma força em sentidos opostos, enquanto a segunda mola 124 e a terceira mola 132 estariam em uma condição relativamente livre e não estariam exercendo esforços na estrutura de sustentação 30. Logo, com essa disposição, nota-se que os esforços e as cargas 90 gerados pelo segundo braço de pulverização 34 seriam divididas entre os dois lados da estrutura de sustentação 30.
[0048] De forma análoga, e tal como representada na Figura 5C, a estrutura de sustentação 30 está deslocada em relação ao suporte 36, agora em uma rotação no sentido anti-horário e, desse modo, o lado esquerdo da estrutura 30 move-se para baixo e o lado direito da estrutura 30 é deslocado para cima. Nesse caso, a primeira mola 122 do subconjunto amortecedor superior 120 estaria estendida e a segunda mola 124 do subconjunto amortecedor superior 120 estaria comprimida. Com o novo conjunto de suspensão da presente invenção a quarta mola 134 do subconjunto amortecedor inferior 130 também estaria estendida e a terceira mola 132 do subconjunto amortecedor inferior 130 estaria comprimida. Dessa forma, como deve ser apreciado, nestas condições a segunda mola 124 e a terceira mola 132 estariam na condição comprimida exercendo uma força em sentidos opostos, enquanto a primeira mola 122 e a quarta mola 134 estariam em uma condição relativamente livre e não estariam exercendo esforços na estrutura de sustentação 30. Logo, com essa disposição, nota-se que os esforços e as cargas 90 gerados pelo primeiro braço de pulverização 32 seriam divididas entre os dois lados da estrutura de sustentação 30.
[0049] Neste contexto, conforme deve ser apreciado pelos técnicos no assunto, a disposição do subconjunto amortecedor inferior 130 tem por finalidade prover uma solução em que, na ocasião onde a estrutura de sustentação 30 está deslocada para algum dos lados em virtude dos esforços e cargas gerados pelo braço de pulverização 32, 34, as molas que estiverem comprimidas acabam propiciando a divisão equilibrada dessas cargas em ambos os lados da estrutura de sustentação 30 e, com isso, evitar os problemas provocados pela sobrecarga em apenas um dos lados.
[0050] Neste sentido, é possível dizer que o conjunto de suspensão para a barra de pulverização, objeto da presente invenção, trabalha em uma configuração em “X”, onde as molas diagonalmente opostas apresentam o mesmo comportamento e, com isso, torna-se possível obter os efeitos e resultados de distribuir de forma mais equilibrada os esforços e cargas gerados pelos braços de pulverização 32, 34, especialmente quando apenas um dos braços está na condição estendida e operante.
[0051] Adicionalmente, conforme é possível observar, os referidos amortecedores136, 138 posicionados ao lado das terceira e quarta molas 132, 134 trabalham auxiliando o trabalho de amortecimento das referidas molas, de modo que os respectivos amortecedores acabam exercendo a mesma condição da mola que está ao seu lado, ou seja, na condição ilustrada na Figura 5B, o amortecedor 136 está estendido, tal como a mola 132 está estendida, e o amortecedor 138 está recuado, tal como a mola 134 encontra-se comprimida. Já a Figura 5C mostra o amortecedor 138 na condição estendida, tal como a mola 134 está estendida, e o amortecedor 136 está recuado, tal como a mola 132 encontra-se comprimida.
[0052] Também conforme acima comentado, a presente invenção trata, também, de um veículo de trabalho, tal como um equipamento agrícola do tipo pulverizador e/ou aplicador de substâncias agrícolas no campo, sendo que esse veículo compreende um chassi 12 sustentado por rodas frontais e traseiras 14, 16, ou opcionalmente conjuntos de esteiras, sendo que o referido chassi acomoda um motor e possui uma cabine de operador 20 dentro da qual são dispostos vários dispositivos de controle para permitir que um operador monitore e controle a operação do veículo de trabalho 10 ao longo do campo, além isso, o chassi 12 pode sustentar um tanque 26 que é geralmente configurado para armazenar ou reter uma substância agrícola, como um pesticida, um fungicida, um rodenticida, um fertilizante, um nutriente e/ou produtos semelhantes, sendo que o veículo de trabalho compreende, ainda, uma barra de pulverização montada junto ao chassi 12 através de um suporte 36 e de uma estrutura de sustentação 30 que compreendem um conjunto de suspensão conforme acima comentado.
[0053] De acordo com uma realização particular da presente invenção, o referido veículo agrícola é um pulverizador autopropelido destinado a distribuição de substâncias agrícolas no campo.
[0054] Por fim, vale destacar que a presente descrição tem como objetivo apenas apresentar e definir de modo exemplificativo realizações particulares e possíveis do conjunto de suspensão para a barra de pulverização, aplicada em veículos de trabalhos segundo a presente invenção. Logo, como bem devem apreciar os técnicos no assunto, diversas modificações e combinações de elementos e detalhes equivalentes são possíveis sem, com isso, fugir do escopo de proteção definido pelas reivindicações anexas.

Claims (10)

  1. CONJUNTO DE SUSPENSÃO PARA A BARRA DE PULVERIZAÇÃO DE UM EQUIPAMENTO AGRÍCOLA, que compreende um subconjunto amortecedor superior (120) formado por uma primeira mola (122) e uma segunda mola (124) que conectam a estrutura de sustentação (30) e o suporte (36), respectivamente em suas porções laterais, caracterizado por compreender, adicionalmente, um subconjunto amortecedor inferior (130) formado por uma terceira mola (132) e uma quarta mola (134) que conectam as porções inferiores da dita estrutura de sustentação (30) e do dito suporte (36).
  2. CONJUNTO DE SUSPENSÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as ditas terceira e quarta molas (132, 134) são montadas em uma configuração lateral-central, em que uma das extremidades das ditas molas (132, 134) são ancoradas na região inferior lateral do dito suporte (36) e a outra extremidade das ditas molas (132, 134) são ancoradas na região inferior central da estrutura de sustentação (30).
  3. CONJUNTO DE SUSPENSÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita primeira mola (122) do subconjunto amortecedor superior (120) está alinhada com a terceira mola (132) do subconjunto amortecedor inferior (130).
  4. CONJUNTO DE SUSPENSÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a dita segunda mola (124) do subconjunto amortecedor superior (120) está alinhada com a quarta mola (134) do subconjunto amortecedor inferior (130).
  5. CONJUNTO DE SUSPENSÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as molas (122, 124, 132, 134) dos ditos subconjuntos amortecedores superior e inferior (120, 130) compreendem a mesma constante elástica K.
  6. CONJUNTO DE SUSPENSÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as molas (122, 124, 132, 134) dos ditos subconjuntos amortecedores superior e inferior (120, 130) compreendem diferentes constante elástica K.
  7. CONJUNTO DE SUSPENSÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o subconjunto amortecedor inferior (130) compreende amortecedores (136, 138) posicionados ao lado das ditas terceira e quarta molas (132, 134).
  8. CONJUNTO DE SUSPENSÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as ditas molas (122, 124, 132, 134) são montadas no conjunto de suspensão na condição comprimida.
  9. VEÍCULO DE TRABALHO AGRÍCOLA, que compreende um chassi (12) sustentado por rodas frontais e traseiras (14, 16), ou opcionalmente conjuntos de esteiras, sendo que esse chassi acomoda um motor e possui uma cabine de operador (20) dentro da qual são dispostos os dispositivos de controle, ainda, o dito chassi (12) sustenta um tanque (26) de armazenamento de substâncias agrícolas, caracterizado pelo fato de que compreende, adicionalmente, uma barra de pulverização (28) montada junto ao chassi (12) através de um suporte (36) e de uma estrutura de sustentação (30) que possui um conjunto de suspensão conforme definido em qualquer uma das reivindicação 1 a 8.
  10. VEÍCULO DE TRABALHO AGRÍCOLA, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que é um equipamento agrícola do tipo pulverizador e aplicador de substâncias agrícolas no campo.
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