BR102021002822A2 - Elemento de vedação para conector e tubo flexível de transporte de fluido em sistema marinho - Google Patents
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Abstract
ELEMENTO DE VEDAÇÃO PARA CONECTOR E TUBO FLEXÍVEL DE TRANSPORTE DE FLUIDO EM SISTEMA MARINHO. A invenção propõe um elemento de vedação (2) para conector (3) e tubo flexível (1) que compreende um corpo tubular (10) tendo uma camada em compósito (15). O elemento de vedação (2) tem um corpo anular (20). Segundo a invenção, o corpo anular (20) do elemento de vedação (2) compreende uma base radial (23) tendo uma primeira superfície radial (231), uma projeção interna (21) estendida longitudinalmente a partir da base radial (23) até uma extremidade livre interna (212), a projeção interna (21) compreendendo uma primeira superfície axial (211), uma projeção externa (22) estendida longitudinalmente a partir da base radial (23) até uma extremidade livre externa (222), a projeção externa (22) compreendendo uma primeira superfície axial (221), sendo que a primeira superfície radial (231) da base radial (23), a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) e a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) definem um alojamento anular apropriado para receber a região de extremidade (13) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). O elemento de vedação (2) compreende um estado não-ativado e um estado ativado para estabelecer uma vedação fluídica.
Description
[001] A invenção refere-se a um elemento de vedação para conector e tubo flexível de transporte de fluido em sistema marinho, mais particularmente, sistema marinho de extração e/ou transporte de petróleo e/ou gás.
[002] Um tubo flexível de transporte de fluido em sistema marinho pode ser do tipo tubo flexível unbonded, tubo compósito termoplástico (TCP) ou tubo híbrido. A presente invenção está relacionada a um tubo flexível do tipo tubo compósito termoplástico (TCP) ou tubo híbrido em que o tubo flexível compreende um corpo tubular tendo uma camada em compósito, o corpo tubular compreendo uma superfície interna que define um canal interno apropriado para transportar fluido, uma superfície externa oposta à superfície interna, e uma região de extremidade. Opcionalmente, o corpo tubular pode ter ao menos uma camada polimérica interna em relação à camada em compósito e/ou ao menos uma camada polimérica externa em relação à camada em compósito, as ditas camadas estando permanentemente aderidas entre si, em uma configuração bonded. Ainda, um tubo flexível do tipo híbrido inclui um corpo tubular tendo uma camada em compósito, além de outras camadas não aderidas entre si e não aderidas ao corpo tubular, em uma configuração unbonded, como por exemplo, armaduras de tração e uma camada externa de retenção de fluido.
[003] Normalmente, uma linha de tubo flexível é formada por uma pluralidade de segmentos de tubo ligados entre si por meio de juntas de conectores. Uma junta de conectores compreende um conector instalado em uma extremidade de um segmento de tubo, dito conector estando conectado a um conector adjacente instalado em uma extremidade de um segmento de tubo adjacente. Além disso, um conector é utilizado para conectar um segmento de tubo a um equipamento submerso, tal como uma estação manifold, ou a uma instalação flutuante, como, por exemplo, um navio ou plataforma de extração de petróleo e gás.
[004] Um conector de um tubo flexível do tipo tubo compósito termoplástico (TCP) compreende uma haste tubular introduzida dentro do canal interno do corpo tubular do tubo flexível. A haste tubular possui anéis de vedação, por exemplo, quatro anéis de vedação, em cooperação com a superfície interna do corpo tubular do tubo flexível a fim de realizar uma vedação fluídica em relação ao fluido de transporte. Ainda, a haste tubular está integrada a um flange terminal. O conector inclui uma pluralidade de cunhas, por exemplo, seis cunhas, espaçadas entre si e em torno da superfície externa do corpo tubular do tubo flexível. Além disso, o conector compreende um envoltório externo em cooperação com as cunhas e fixado no flange terminal.
[005] Este conjunto de tubo flexível e conector possui problemas relacionados a confiabilidade da vedação fluídica.
[006] A invenção tem por objetivo mitigar os problemas do estado da técnica. A invenção propõe um elemento de vedação para conector e tubo flexível de transporte de fluido em sistema marinho. O tubo flexível compreende um corpo tubular tendo uma camada em compósito, e o corpo tubular compreende uma superfície interna que define um canal interno apropriado para transportar fluido, uma superfície externa oposta à superfície interna, e uma região de extremidade. O elemento de vedação tem um corpo anular, o qual define um eixo longitudinal. De acordo com a invenção, o corpo anular do elemento de vedação compreende uma base radial tendo uma primeira superfície radial, uma projeção interna estendida longitudinalmente a partir da base radial até uma extremidade livre interna, a projeção interna compreendendo uma primeira superfície axial, uma projeção externa estendida longitudinalmente a partir da base radial até uma extremidade livre externa, a projeção externa compreendendo uma primeira superfície axial, sendo que a primeira superfície radial da base radial, a primeira superfície axial da projeção interna e a primeira superfície axial da projeção externa definem um alojamento anular apropriado para receber a região de extremidade do corpo tubular do tubo flexível. Ainda, o elemento de vedação compreende um estado não-ativado em que o elemento de vedação está apto a ser encaixado na região de extremidade do corpo tubular do tubo flexível, e um estado ativado em que a primeira superfície axial da projeção interna exerce uma pressão de contato sobre a superfície interna do corpo tubular do tubo flexível suficiente para estabelecer uma vedação fluídica, e em que a primeira superfície axial da projeção externa exerce uma pressão de contato sobre a superfície externa do corpo tubular do tubo flexível suficiente para estabelecer uma vedação fluídica.
[007] Preferencialmente, a ativação do elemento de vedação é realizada por uma operação de deformação da projeção interna no sentido de pressionar a primeira superfície axial da projeção interna contra a superfície interna do corpo tubular do tubo flexível, criando a pressão de contato suficiente para estabelecer a vedação fluídica, e por uma operação de deformação da projeção externa no sentido de pressionar a primeira superfície axial da projeção externa contra a superfície externa do corpo tubular do tubo flexível, criando a pressão de contato suficiente para estabelecer a vedação fluídica.
[008] Vantajosamente, o elemento de vedação da invenção proporciona uma vedação fluídica em relação ao fluido em transporte muito mais confiável.
[009] A invenção será melhor compreendida com a descrição detalhada a seguir, que melhor será interpretada com auxílio das figuras, a saber:
[010] A Figura 1 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma primeira incorporação de tubo flexível.
[011] A Figura 2 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma segunda incorporação de tubo flexível.
[012] A Figura 3 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma terceira incorporação de tubo flexível.
[013] A Figura 4 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma quarta incorporação de tubo flexível.
[014] A Figura 5 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma quinta incorporação de tubo flexível.
[015] A Figura 6 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma sexta incorporação de tubo flexível.
[016] A Figura 7 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma sétima incorporação de tubo flexível.
[017] A Figura 8 apresenta uma vista em perspectiva de uma primeira incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado com ênfase em seu alojamento anular.
[018] A Figura 9 apresenta uma vista em perspectiva da primeira incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado com ênfase em um lado oposto ao alojamento anular.
[019] A Figura 10 apresenta uma vista em corte longitudinal da primeira incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[020] A Figura 11 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma segunda incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[021] A Figura 12 apresenta uma vista em perspectiva de uma terceira incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado com ênfase em seu alojamento anular.
[022] A Figura 13 apresenta uma vista em perspectiva da terceira incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado com ênfase em um lado oposto ao alojamento anular.
[023] A Figura 14 apresenta uma vista em seção longitudinal da terceira incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[024] A Figura 15 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma quarta incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[025] A Figura 16 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma quinta incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[026] A Figura 17 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma sexta incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[027] A Figura 18 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma sétima incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[028] A Figura 19 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma oitava incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[029] A Figura 20 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma nona incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[030] A Figura 21 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma décima incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[031] A Figura 22 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma décima primeira incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[032] A Figura 23 apresenta uma vista em perspectiva de uma décima segunda incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado com ênfase em seu alojamento anular.
[033] A Figura 24 apresenta uma vista em perspectiva da décima segunda incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado com ênfase em um lado oposto ao alojamento anular.
[034] A Figura 25 apresenta uma vista em corte longitudinal da décima segunda incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[035] A Figura 26 apresenta uma vista em seção longitudinal de uma décima terceira incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[036] A Figura 27 apresenta uma vista em perspectiva de uma décima quarta incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[037] A Figura 28 apresenta uma vista em seção longitudinal da décima quarta incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado.
[038] A Figura 29 apresenta uma vista ampliada da região A indicada na Figura 28.
[039] A Figura 30 apresenta uma vista em corte longitudinal da quinta incorporação de elemento de vedação em estado não-ativado prestes a ser encaixado na quarta incorporação de tubo flexível.
[040] A Figura 31 apresenta uma vista ampliada da região B indicada na Figura 30.
[041] A Figura 32 apresenta uma vista em corte longitudinal da quinta incorporação de elemento de vedação encaixado na quarta incorporação de tubo flexível, o elemento de vedação estando em estado parcialmente ativado devido a introdução de uma haste tubular de uma primeira incorporação de conector dentro de um canal interno do tubo flexível.
[042] A Figura 33 apresenta uma vista ampliada da região C indicada na Figura 32.
[043] A Figura 34 apresenta uma vista lateral da primeira incorporação de conector instalado em cooperação com a quinta incorporação de elemento de vedação e quarta incorporação de tubo flexível.
[044] A Figura 35 apresenta uma vista em corte segundo o plano de corte D-D indicado na Figura 34.
[045] A Figura 36 apresenta uma vista ampliada da região E indicada na Figura 35.
[046] A Figura 37 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da primeira incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a primeira incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[047] A Figura 38 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da segunda incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a primeira incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[048] A Figura 39 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da terceira incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a primeira incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[049] A Figura 40 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da quarta incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com uma segunda incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[050] A Figura 41 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da sexta incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com uma terceira incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[051] A Figura 42 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da sétima incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com uma quarta incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[052] A Figura 43 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da oitava incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a quarta incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[053] A Figura 44 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da nona incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a primeira incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[054] A Figura 45 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a primeira incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[055] A Figura 46 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima primeira incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a primeira incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[056] A Figura 47 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima segunda incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a primeira incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[057] A Figura 48 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima terceira incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com uma quinta incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[058] A Figura 49 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima quarta incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com uma sexta incorporação de conector e quarta incorporação de tubo flexível.
[059] A Figura 50 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma sétima incorporação de conector instalado em cooperação com a terceira incorporação de elemento de vedação e quarta incorporação de tubo flexível.
[060] A Figura 51 apresenta uma vista ampliada da região F indicada na Figura 50.
[061] A Figura 52 apresenta uma vista em perspectiva de um flange de ativação.
[062] A Figura 53 apresenta uma vista em perspectiva de um anel de vedação especial.
[063] A Figura 54 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma oitava incorporação de conector instalado em cooperação com a terceira incorporação de elemento de vedação e quarta incorporação de tubo flexível.
[064] A Figura 55 apresenta uma vista ampliada da região G indicada na Figura 54.
[065] A Figura 56 apresenta uma vista em perspectiva de um flange de retenção.
[066] A Figura 57 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada de uma décima quinta incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a segunda incorporação de conector e primeira incorporação de tubo flexível.
[067] A Figura 58 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima quinta incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a segunda incorporação de conector e segunda incorporação de tubo flexível.
[068] A Figura 59 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima quinta incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a segunda incorporação de conector e terceira incorporação de tubo flexível.
[069] A Figura 60 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima quinta incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a segunda incorporação de conector e quinta incorporação de tubo flexível.
[070] A Figura 61 apresenta uma vista em corte longitudinal de uma nona incorporação de conector instalado em cooperação com a décima quinta incorporação de elemento de vedação e sexta incorporação de tubo flexível.
[071] A Figura 62 apresenta uma vista ampliada da região H indicada na Figura 61.
[072] A Figura 63 apresenta uma vista em corte longitudinal ampliada da décima quinta incorporação de elemento de vedação em estado ativado em cooperação com a nona incorporação de conector e sétima incorporação de tubo flexível.
[073] A presente invenção propõe um elemento de vedação (2) para conector (3) e tubo flexível (1) de transporte de fluido em sistema marinho. O tubo flexível (1) compreende um corpo tubular (10) tendo uma camada em compósito (15), o corpo tubular (10) compreendendo uma superfície interna (11) que define um canal interno (101) apropriado para transportar fluido, uma superfície externa (12) oposta à superfície interna (11), e uma região de extremidade (13). Por exemplo, o corpo tubular (10) pode ser configurado como definido na norma DNVGL-ST-F119. Normalmente, a camada em compósito (15) é de matriz polimérica. As Figuras 1 a 5 ilustram incorporações de tubo flexível (1) do tipo tubo compósito termoplástico (TCP), enquanto as Figuras 6 e 7 ilustram incorporações de tubo flexível (1) do tipo híbrido.
[074] E m uma primeira incorporação de tubo flexível (1), ilustrada na Figura 1, o corpo tubular (10) tem apenas a camada em compósito (15). Opcionalmente, o corpo tubular (10) pode ter ao menos uma camada polimérica interna (14) em relação à camada em compósito (15) e/ou ao menos uma camada polimérica externa (16) em relação à camada em compósito (15), as ditas camadas (14, 15, 16) estando permanentemente aderidas entre si, em uma configuração bonded. Em uma segunda incorporação de tubo flexível (10), ilustrada na Figura 2, o corpo tubular (10) tem uma camada polimérica interna (14). Em uma terceira incorporação de tubo flexível (10), ilustrada na Figura 3, o corpo tubular (10) tem uma camada polimérica externa (16). Em uma quarta incorporação de tubo flexível (10), ilustrada na Figura 4, o corpo tubular (10) tem uma camada polimérica interna (14) e uma camada polimérica externa (16). Em uma quinta incorporação de tubo flexível (10), ilustrada na Figura 5, o corpo tubular (10) tem uma primeira camada polimérica interna (14a) e uma segunda camada polimérica interna (14b), além de uma primeira camada polimérica externa (16a) e uma segunda camada polimérica externa (16b). A camada em compósito (15) tem função principalmente estrutural, enquanto as camadas poliméricas (14, 16) servem para aumentar estanqueidade e proteger a camada em compósito (15).
[075] Ainda, um tubo flexível (1) do tipo híbrido inclui um corpo tubular (10) tendo uma camada em compósito (15), como exemplificado em qualquer uma das cinco primeiras incorporações de tubo flexível (1), além de outras camadas não aderidas entre si e não aderidas ao corpo tubular (10), em uma configuração unbonded. Por exemplo, em uma sexta incorporação de tubo flexível (1), ilustrada na Figura 6, o corpo tubular (10) está configurado como na quinta incorporação de tubo flexível (1), e o tubo flexível (1) tem ainda, externamente ao corpo tubular (10), uma armadura de tração interna (54), uma armadura de tração externa (55) e uma camada externa de retenção de fluido (56). A armadura de tração interna (54) e uma armadura de tração externa (55) são responsáveis por suportar esforços de tração incidentes no tubo flexível (1). A armadura de tração interna (54) é formada pelo enrolamento helicoidal, a passo longo, de uma pluralidade de arames e a armadura de tração externa (55) é formada pelo enrolamento helicoidal, a passo longo, de uma outra pluralidade de arames. Os arames normalmente são metálicos. A camada externa de retenção (56), normalmente polimérica, tem por função impedir que a água do mar ingresse para dentro do tubo flexível (1). Uma sétima incorporação de tubo flexível (1), ilustrada na Figura 7, está configurada como a sexta incorporação de tubo flexível (1), além de incluir uma carcaça (51) internamente ao corpo tubular (10). A carcaça (51), normalmente metálica, tem função estrutural, por exemplo, sendo responsável por suportar as demais camadas em caso de despressurização do canal interno (101).
[076] Ainda, em outras incorporações, o tubo flexível (1) do tipo híbrido pode incluir outras camadas conhecidas, como, por exemplo, fitas antiatrito, as quais atuam para prevenir o atrito entre camadas adjacentes, tal como, entre armaduras de tração (54, 55), camada de abrasão posicionada sobre a camada externa de retenção de fluido (56) com a finalidade de realizar uma proteção mecânica contra choques e desgaste em geral, e/ou camada de isolamento térmico.
[077] O elemento de vedação (2) tem um corpo anular (20), o qual define um eixo longitudinal (L). De acordo com a invenção, o corpo anular (20) do elemento de vedação (2) compreende uma base radial (23) tendo uma primeira superfície radial (231), uma projeção interna (21) estendida longitudinalmente a partir da base radial (23) até uma extremidade livre interna (212), a projeção interna (21) compreendendo uma primeira superfície axial (211), e uma projeção externa (22) estendida longitudinalmente a partir da base radial (23) até uma extremidade livre externa (222), a projeção externa (22) compreendendo uma primeira superfície axial (221), sendo que a primeira superfície radial (231) da base radial (23), a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) e a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) definem um alojamento anular apropriado para receber a região de extremidade (13) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Ainda, de acordo com a invenção, o elemento de vedação (2) compreende um estado não-ativado em que o elemento de vedação (2) está apto a ser encaixado na região de extremidade (13) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1), e um estado ativado em que a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) exerce uma pressão de contato sobre a superfície interna (11) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1) suficiente para estabelecer uma vedação fluídica, e em que a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) exerce uma pressão de contato sobre a superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1) suficiente para estabelecer uma vedação fluídica. Por exemplo, o elemento de vedação (2) pode ser confeccionado em material metálico ou polimérico. As Figuras 8 a 10 ilustram uma primeira incorporação de elemento de vedação (2) em estado não-ativado.
[078] Preferencialmente, a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) compreende ao menos um ressalto anular (24a, 24b) saliente em relação a um restante da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21). Preferencialmente, a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) compreende ao menos um ressalto anular (24c, 24d) saliente em relação a um restante da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22). Em um estado ativado do elemento de vedação (2), os ditos ressaltos anulares (24a, 24b, 24c, 24d) atuam para aumentar a pressão de contato sobre as respectivas superfície interna (11) e superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1) e, assim, aumentar o efeito de vedação fluídica. As incorporações de elemento de vedação (2) ilustradas nas Figuras 11 a 19 e 22 a 29 compreendem um primeiro ressalto anular (24a) e um segundo ressalto anular (24b) salientes em relação ao restante da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21), e um primeiro ressalto anular (24c) e um segundo ressalto anular (24d) salientes em relação ao restante da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22).
[079] Preferencialmente, a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) compreende meios de ancoragem suplementar que, em estado ativado do elemento de vedação (2), estão configurados para cravar na superfície interna (11) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Preferencialmente, a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) compreende meios de ancoragem suplementar que, em estado ativado do elemento de vedação, estão configurados para cravar na superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Os meios de ancoragem suplementar das primeiras superfícies axiais (211, 221) das projeções (21, 22) atuam para aumentar um efeito de ancoragem axial entre o elemento de vedação (2) e o corpo tubular (10) do tubo flexível (1).
[080] Preferencialmente, os meios de ancoragem suplementar da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) são formados por ao menos uma primeira região anular serrilhada (25a). Preferencialmente, os meios de ancoragem suplementar da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) são formados por ao menos uma segunda região anular serrilhada (25b). As incorporações de elemento de vedação (2) ilustradas nas Figuras 12 a 19 e 22 a 29 apresentam uma primeira região anular serrilhada (25a) e uma segunda região anular serrilhada (25b). Os ressaltos anulares (24a, 24b) da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) podem estar alinhados em relação aos ressaltos anulares (24c, 24d) da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22), enquanto a primeira região anular serrilhada (25a) pode estar alinhada em relação à segunda região anular serrilhada (25b), como pode-se visualizar nas incorporações de elemento de vedação (2) ilustradas nas Figuras 12 a 14, 17 e 22 a 25. Alternativamente, os ressaltos anulares (24a, 24b) da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) podem estar desalinhados em relação aos ressaltos anulares (24c, 24d) da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22), enquanto a primeira região anular serrilhada (25a) pode estar desalinhada em relação à segunda região anular serrilhada (25b), por exemplo, em uma configuração cruzada, como pode-se visualizar nas incorporações de elemento de vedação (2) ilustradas nas Figuras 15, 16, 18, 19 e 26 a 29.
[081] Preferencialmente, o elemento de vedação (2) compreende um canal de teste (237) passante através da base radial (23). O canal de teste (237) serve para a realização de um teste de pressão com a finalidade de validar a vedação fluídica entre as primeiras superfícies axiais (211, 221) das projeções (21, 22) e as respectivas superfície interna (11) e superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). As incorporações de elemento de vedação (2) ilustradas nas Figuras 15, 16, 18, 19 e 26 possuem um canal de teste (237). O canal de teste (237) pode ser liso, como ilustrado nas Figuras 15, 16 e 26. O canal de teste (237) pode ser roscado, como ilustrado nas Figuras 18 e 19. Ainda, o elemento de vedação (2) compreende uma segunda superfície radial (232) oposta à primeira superfície radial (231). A segunda superfície radial (232) pode ter um rebaixo circunferencial (238) em torno do canal de teste (237), como ilustrado na Figura 16, o rebaixo circunferencial (238) sendo apropriado para receber um anel de vedação (41).
[082] A projeção externa (22) compreende uma segunda superfície axial (223) oposta à sua primeira superfície axial (221) e, em algumas incorporações da invenção, a projeção interna (21) compreende uma segunda superfície axial (213) oposta à sua primeira superfície axial (211). As segundas superfícies axiais (213, 223) das projeções (21,22) podem ser planas, como no caso das incorporações ilustradas nas Figuras 8 a 16 e 20 a 25. Em estado ativado do elemento de vedação (2), a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) exerce uma pressão de contato sobre uma primeira superfície de uma peça do conector (3) suficiente para estabelecer uma vedação fluídica, e a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) exerce uma pressão de contato sobre uma segunda superfície de uma peça do conector (3) suficiente para estabelecer uma vedação fluídica.
[083] As Figuras 30 a 36 ilustram um exemplo de processo de instalação do elemento de vedação (2) de acordo com a quinta incorporação ilustrada na Figura 16 em um tubo flexível (1) de acordo com a quarta incorporação ilustrada na Figura 4 e em uma primeira incorporação de conector (3). Opcionalmente, como no caso ilustrado nas Figuras 30 a 36, pode-se realizar uma usinagem na região de extremidade (13) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1) que irá receber o elemento de vedação (2) de modo a criar um rebaixo anular na superfície interna (11) do corpo tubular (10) e um rebaixo anular na superfície externa (12) do corpo tubular (10).
[084] A instalação do conector (3) pode ser realizada em qualquer ponto de um segmento de tubo flexível (1). No caso das incorporações de tubo flexível (1) com corpo tubular (10) que inclui ao menos uma camada polimérica interna (14) e ao menos uma camada polimérica externa (16), opcionalmente, pode-se realizar uma operação de revestimento polimérico da extremidade livre em compósito (15), durante o processo de instalação, de modo a criar uma camada polimérica radial (17) unida à dita camada polimérica interna (14) e à dita camada polimérica externa (16), como no caso ilustrado nas Figuras 30 a 36.
[085] Na sequência, introduz-se um envoltório externo (34) do conector (3) fazendo o corpo tubular (10) do tubo flexível (1) passar por dentro de um canal interno do envoltório externo (34).
[086] Em seguida, realiza-se o encaixe do elemento de vedação (2) em estado não-ativado na região de extremidade (13) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1), preferencialmente, até que a primeira superfície radial (231) do corpo anular (20) do elemento de vedação (2) contate uma superfície radial livre (18) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Neste aspecto, é importante que elemento de vedação (2) tenha uma construtividade adequada para que o encaixe do elemento de vedação (2) em estado não-ativado na região de extremidade (13) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1) não venha danificar a ponto de inutilizar a superfície interna (11) ou superfície externa (12) do corpo tubular (10), por exemplo, devido a um atrito inadequado com a projeção interna (21) e/ou com a projeção externa (22) do elemento de vedação (2). Neste contexto, preferencialmente, em estado não-ativado do elemento de vedação (2), a projeção interna (21) tem uma leve inclinação em relação ao eixo longitudinal (L), preferencialmente na ordem de 5 a 10 graus, no sentido de aproximar-se do eixo longitudinal (L), e a projeção externa (22) tem uma leve inclinação em relação ao eixo longitudinal (L), preferencialmente na ordem de 5 a 10 graus, no sentido de afastar-se do eixo longitudinal (L).
[087] Então, realiza-se a ativação do elemento de vedação (2) em relação à sua interface com o corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Preferencialmente, esta ativação do elemento de vedação (2) é realizada por uma operação de deformação da projeção interna (21) no sentido de pressionar a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) contra a superfície interna (11) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1), criando a pressão de contato suficiente para estabelecer a vedação fluídica, e por uma operação de deformação da projeção externa (22) no sentido de pressionar a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) contra a superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1), criando a pressão de contato suficiente para estabelecer a vedação fluídica. Por exemplo, as operações de deformação da projeção interna (21) e da projeção externa (22) podem ser realizadas com auxílio de ao menos uma ferramenta, e de forma simultânea ou sequencial.
[088] Alternativamente, como no caso da incorporação ilustrada nas Figuras 30 a 36, as operações de deformação da projeção interna (21) e da projeção externa (22) são realizadas pela interação com o conector (3). De acordo com esta incorporação, a deformação da projeção interna (21) é realizada pela introdução de uma haste tubular (33) do conector (3) dentro do canal interno (101) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Neste processo de introdução, a superfície externa da haste tubular (33) contata a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21), causando a deformação da projeção interna (21), o que pode ser melhor visualizado na Figura 33. Ainda, a deformação da projeção externa (22) é realizada pelo posicionamento de um flange terminal (32) do conector (3) em cooperação com a haste tubular (33) e o elemento de vedação (2). Mais particularmente, como na incorporação representada nas Figuras 35 e 36, o flange terminal (32) é tubular e possui uma superfície interna escalonada apropriada para apoiar-se sobre uma porção da superfície externa da haste tubular (33) e sobre a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) do elemento de vedação (2). Neste processo de posicionamento do flange terminal (32), a superfície interna do flange terminal (32) contata a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22), causando a deformação da projeção externa (22), o que pode ser melhor visualizado na Figura 36.
[089] Os processos de introdução da haste tubular (33) e de posicionamento do flange terminal (32) também produzem a ativação do elemento de vedação (2) em relação à sua interface com o conector (3). Mais particularmente, a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) exerce uma pressão de contato sobre a superfície interna do flange terminal (32) suficiente para estabelecer a vedação fluídica, e a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) exerce uma pressão de contato sobre a superfície externa da haste tubular (33) suficiente para estabelecer a vedação fluídica. Opcionalmente, como no caso da primeira incorporação de conector (3) ilustrada na Figura 36, a haste tubular (33) tem ao menos um anel de vedação (42) em posição apropriada para cooperar com a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21), no intuito de aumentar o efeito de vedação fluídica na interface entre elemento de vedação (2) e haste tubular (33), e o flange terminal (32) tem ao menos um anel de vedação (43) em posição apropriada para cooperar com a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22), no intuito de aumentar o efeito de vedação fluídica na interface entre elemento de vedação (2) e flange terminal (32). Ainda, opcionalmente, a haste tubular (33) tem ao menos um anel de vedação (44) em posição apropriada para cooperar com a superfície interna do flange terminal (32).
[090] Após o posicionamento do flange terminal (32), realiza-se a instalação de uma pluralidade de cunhas (35), por exemplo, seis cunhas (35), espaçadas entre si e em torno da superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Em seguida, realiza-se a fixação do envoltório externo (34) em uma seção de fechamento (323) do flange terminal (32), por exemplo, por meio de parafusos (36), finalizando assim a montagem do conector (3) no tubo flexível (1). Ainda, o flange terminal (32) tem um pescoço (322) estendido a partir da seção de fechamento (323) até uma seção de conexão (321), a qual serve para conectar o conector (3) a outro conector ou instalação adjacente. Alternativamente, segundo uma incorporação de conector (3) não representada, a fixação do envoltório externo (34) na seção de fechamento (323) do flange terminal (32) pode ser realizada por meio de uma união roscada entre uma rosca presente em uma superfície axial externa da seção de fechamento (323) do flange terminal (32) e uma rosca correspondente presente em uma superfície axial interna do envoltório externo (34). Alternativamente, segundo uma incorporação não representada de conector (3), a haste tubular (33) e o flange terminal (32) são configurados em corpo único.
[091] Ainda, de acordo com a primeira incorporação de conector (3) representada nas Figuras 35 e 36, o flange terminal (32) tem um canal de teste (324) que se estende desde um ponto de entrada externo até um ponto de saída em comunicação com o canal de teste (237) do elemento de vedação (2). Nesta mesma incorporação, o rebaixo circunferencial (238) da segunda superfície radial (232) da base radial (23) do elemento de vedação (2) recebe o anel de vedação (41) para cooperar com uma superfície interna radial do flange terminal (32). Uma vez finalizada a montagem do conector (3), um teste de pressão pode ser realizado a partir da conexão de uma fonte de pressão no ponto de entrada do canal de teste (324) do flange terminal (32), e, assim, validar a vedação fluídica entre as primeiras superfícies axiais (211, 221) das projeções (21,22) do elemento de vedação (2) e as respectivas superfície interna (11) e superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). O anel de vedação (41) da base radial (23) do elemento de vedação (2) atua para direcionar a pressão de teste através do canal de teste (237) do elemento de vedação (2) e para a interface entre o elemento de vedação (2) e o corpo tubular (10) do tubo flexível (1).
[092] As Figuras 37, 38 e 39 ilustram respectivamente a primeira, segunda e terceira incorporação de elemento de vedação (2) instalado em um tubo flexível (1) de acordo com a quarta incorporação ilustrada na Figura 4 e em um conector (3) de acordo com a primeira incorporação ilustrada nas Figuras 34 a 36, de forma análoga à descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. Nas incorporações ilustradas nas Figuras 37 a 39, como o elemento de vedação (2) não possui canal de teste, o canal de teste (324) do flange terminal (32) serve para realizar um teste de pressão a fim de validar a vedação fluídica entre as segundas superfícies axiais (213, 223) das projeções (21,22) do elemento de vedação (2) e as respectivas superfície externa da haste tubular (33) e superfície interna do flange terminal (32). A Figura 40 ilustra a quarta incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e em uma segunda incorporação de conector (3), de forma análoga à descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. O flange terminal (32) tem um rebaixo circunferencial (325) em torno do canal de teste (237) do elemento de vedação (2), o rebaixo circunferencial (325) sendo apropriado para receber um anel de vedação (45) para cooperar com a segunda superfície radial (232) da base radial (23) do elemento de vedação (2), sendo que o dito anel de vedação (45) tem funcionalidade análoga ao anel de vedação (41) da base radial (23) da quinta incorporação de elemento de vedação (2) descrita acima.
[093] Alternativamente, a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) compreende ao menos um ressalto anular (24e, 24f) saliente em relação a um restante da segunda superfície axial (223) da projeção externa (22). Alternativamente, a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) compreende ao menos um ressalto anular saliente em relação a um restante da segunda superfície axial (213) da projeção interna (21). Em um estado ativado do elemento de vedação (2), os ditos ressaltos anulares (24e, 24f) atuam para aumentar a pressão de contato sobre as respectivas superfícies de peça de conector (3) e, assim, aumentar o efeito de vedação fluídica. A sexta incorporação de elemento de vedação (2) ilustrada na Figura 17 compreende um primeiro ressalto anular (24e) e um segundo ressalto anular (24f) salientes em relação ao restante da segunda superfície axial (223) da projeção externa (22).
[094] A segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) pode compreender meios de ancoragem suplementar que, em estado ativado do elemento de vedação (2), estão configurados para cravar em uma primeira superfície de uma peça do conector (3). A segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) pode compreender meios de ancoragem suplementar que, em estado ativado do elemento de vedação (2), estão configurados para cravar em uma segunda superfície de uma peça do conector (3). Os meios de ancoragem suplementar das segundas superfícies axiais (213, 223) das projeções (21,22) atuam para aumentar um efeito de ancoragem axial entre o elemento de vedação (2) e o conector (3). A sexta incorporação de elemento de vedação (2) ilustrada na Figura 17 compreende meios de ancoragem suplementar da segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) formados por ao menos uma terceira região anular serrilhada (25c). Alternativamente, segundo uma incorporação não representada, os meios de ancoragem suplementar da segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) são formados por ao menos uma quarta região anular serrilhada.
[095] A Figura 41 ilustra a sexta incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e em uma terceira incorporação de conector (3) análoga à primeira incorporação de conector (3) descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. Nesta incorporação, o flange terminal (32) tem um revestimento polimérico (326) em posição apropriada para cooperar com a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22). Preferencialmente, o revestimento polimérico (326) está permanentemente aderido ao flange terminal (32), por exemplo, por um processo de colagem. O revestimento polimérico (326) é preferencialmente indicado para o caso do elemento de vedação (2) ser confeccionado em material metálico.
[096] De acordo com a sétima e oitava incorporações de elemento de vedação (2), ilustradas respectivamente nas Figuras 18 e 19, a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) está provida com uma rosca apta a cooperar com uma luva roscada (31) do conector (3). Ainda, o canal de teste (237) do elemento de vedação (2) tem uma superfície roscada, apropriada para a conexão de uma ponteira de uma fonte de pressão.
[097] A Figura 42 ilustra a sétima incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e em uma quarta incorporação de conector (3) análoga à primeira incorporação de conector (3) descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. O rosqueamento da luva roscada (31) na rosca da segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) produz a ativação da vedação da projeção externa (22) sobre a superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). O teste de pressão pode ser realizado logo após a ativação dessa vedação e antes do posicionamento do flange terminal (32), a partir da conexão de uma fonte de pressão diretamente no canal de teste (237) do elemento de vedação (2), e, assim, validar a vedação fluídica entre as primeiras superfícies axiais (211, 221) das projeções (21,22) do elemento de vedação (2) e as respectivas superfície interna (11) e superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1).
[098] A projeção interna (21) pode ser mais comprida que a projeção externa (22), como na oitava incorporação ilustrada na Figura 19. A segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) pode ter um chanfro (215) em uma aresta da extremidade livre interna (212), como na oitava incorporação ilustrada na Figura 19. A projeção interna (21) mais comprida e dotada de chanfro (215) facilita a interação com a haste tubular (33) durante a introdução da haste tubular (33) dentro do canal interno (101) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). A Figura 43 ilustra a oitava incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e em na quarta incorporação de conector (3) descrita acima. Ainda, segundo uma incorporação não ilustrada, a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) pode ter um chanfro em uma aresta da extremidade livre externa (222).
[099] A nona incorporação de elemento de vedação (2), ilustrada na Figura 20, em estado não-ativado é idêntica à primeira incorporação de elemento de vedação (2). A Figura 44 ilustra a nona incorporação de elemento de vedação (2) em estado ativado instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e na primeira incorporação de conector (3), de forma análoga à descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. O elemento de vedação (2) pode ter ao menos um ressalto anular (24a, 24b, 24i) da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) formado por uma conformação mecânica. Ainda, elemento de vedação pode ter ao menos um ressalto anular (24c, 24d, 24j) da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) formado por uma conformação mecânica. Na incorporação ilustrada na Figura 44, o elemento de vedação (2) compreende um primeiro ressalto anular (24a), um segundo ressalto anular (24b) e um terceiro recesso anular (24i) salientes em relação ao restante da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21), e um primeiro ressalto anular (24c), um segundo ressalto anular (24d) e um terceiro ressalto anular (24j) salientes em relação ao restante da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22). A conformação do elemento de vedação (2) é realizada durante a instalação do elemento de vedação, com auxílio de uma ferramenta, anteriormente ao posicionamento do flange terminal (32).
[100] De acordo com a décima incorporação de elemento de vedação (2), ilustrada na Figura 21, a projeção interna (21) tem uma espessura que aumenta progressivamente a partir da base radial (23) até a extremidade livre interna (212), e a projeção externa (22) tem uma espessura que aumenta progressivamente a partir da base radial (23) até a extremidade livre externa (222). A Figura 45 ilustra a décima incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e na primeira incorporação de conector (3).
[101] Em outra incorporação da invenção, o corpo anular (20) do elemento de vedação (2) compreende ao menos duas camadas (20a, 20b), sendo que uma primeira camada (20a) compreende a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21), a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) e a primeira superfície axial (231) da base radial (23), e uma segunda camada (20b) compreende ao menos a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) e a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22). De acordo com a décima primeira incorporação de elemento de vedação (2), ilustrada na Figura 22, o corpo anular (20) do elemento de vedação (2) compreende somente a primeira camada (20a) e a segunda camada (20b). Além disso, na incorporação representada, a segunda camada (20b) compreende a segunda superfície radial (232) da base radial (23). Preferencialmente, a primeira camada (20a) é confeccionada em material metálico e a segunda camada (20b) é confeccionada em material polimérico. Preferencialmente, as camadas (20a, 20b) são permanentemente aderidas entre si, por exemplo, por um processo de colagem. Alternativamente, segundo uma incorporação não representada, a segunda camada (20b) pode ser injetada sobre a primeira camada (20a). Neste caso, por exemplo, a primeira camada (20a) pode compreender uma pluralidade de alojamentos de fixação presentes na superfície de interface com a segunda camada (20b), cada alojamento de fixação tendo um diâmetro inferior maior que um diâmetro de entrada para receber material durante a injeção da segunda camada (20b) e, assim, fixar a segunda camada (20b) na primeira camada (20a). Ainda, nesta incorporação, a extremidade livre de cada projeção (21, 22) pode ser revestida por um material de vedação, a fim de estabelecer uma vedação fluídica na interface entre a primeira camada (20a) e a segunda camada (20b). Alternativamente, em outra incorporação não representada, a segunda camada (20b) pode ser rosqueada na primeira camada (20a) mediante a provisão de roscas correspondentes nas superfícies de interface entre a primeira camada (20a) e a segunda camada (20b) das projeções (21,22).
[102] A Figura 46 ilustra a décima primeira incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e na primeira incorporação de conector (3).
[103] Como no caso da décima segunda incorporação ilustrada nas Figuras 23 a 25, a projeção interna (21) pode compreender uma pluralidade de recortes longitudinais (214) espaçados entre si em sentido circunferencial. Ainda, a projeção externa (22) pode compreender uma pluralidade de recortes longitudinais (224) espaçados entre si em sentido circunferencial. A Figura 47 ilustra a décima segunda incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e na primeira incorporação de conector (3), de forma análoga à descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. Os recortes longitudinais (214, 224) facilitam a deformação radial das respectivas projeções (21,22) durante a ativação do elemento de vedação (2).
[104] De acordo com a décima terceira incorporação de elemento de vedação (2), ilustrada na Figura 26, a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) tem uma porção roscada (216) apta a cooperar com uma peça do conector (3). A Figura 48 ilustra a décima terceira incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e em uma quinta incorporação de conector (3) análoga à segunda incorporação de conector (3) descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. O elemento de vedação (2) está rosqueado pela porção roscada (216) em rosca correspondente presente na haste tubular (33). Assim, o encaixe do elemento de vedação (2) no corpo tubular (10) do tubo flexível (1) é realizado simultaneamente à introdução da haste tubular (33) no canal interno (101) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Nota-se que a união roscada entre o elemento de vedação (2) e a haste tubular (33) pode produzir uma vedação fluídica entre a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) e a superfície externa da haste tubular (33). Esta vedação pode ser complementada ou substituída por uma vedação produzida por um anel de vedação (46) instalado na haste tubular (33) em posição apropriada para cooperar com a segunda superfície radial (232) da base radial (23) do elemento de vedação (2). Alternativamente, segundo uma incorporação não representada, a haste tubular (33) tem ao menos um anel de vedação em posição apropriada para cooperar com a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21), mais particularmente em um trecho da segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) localizado entre a porção roscada (216) e a segunda superfície radial (232) da base radial (23), no intuito de produzir ou aumentar o efeito de vedação fluídica na interface entre elemento de vedação (2) e haste tubular (33).
[105] E m outra incorporação de elemento de vedação (2), a projeção interna (21) está integrada a uma peça de conector (3). De acordo com a décima quarta incorporação de elemento de vedação (2), ilustrada nas Figuras 27 a 29, a projeção interna (21) do elemento de vedação (2) está integrada à haste tubular (33) em posição apropriada para que a introdução da haste tubular (33) no canal interno (101) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1) produza o encaixe do elemento de vedação (2) no corpo tubular (10) do tubo flexível (1). A Figura 49 ilustra a décima quarta incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e em uma sexta incorporação de conector (3) análoga à primeira incorporação de conector (3) descrita acima, a exceção de que pelo fato do elemento de vedação (2) estar integrada à haste tubular (33), a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) não existe.
[106] As Figuras 50 e 51 ilustram a terceira incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e em uma sétima incorporação de conector (3) análoga à primeira incorporação de conector (3) descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. Os anéis de vedação (43) presentes no flange terminal (32) foram substituídos por um anel de vedação especial (47), também ilustrado na Figura 53, preferencialmente de material polimérico, o qual tem uma seção longitudinal em formato substancialmente triangular, em que uma base do anel de vedação especial (47) encontra-se apta a cooperar com a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) do elemento de vedação (2), um primeiro lado do anel de vedação especial (47) encontra-se apto a cooperar com uma superfície inclinada do flange terminal (32) e um segundo lado do anel de vedação especial (47) encontra-se apto a cooperar com uma superfície inclinada de um flange de ativação (37), também ilustrado na Figura 52. O flange de ativação (37) é fixado no flange terminal (32) por meio de parafusos (371) de modo a comprimir o anel de vedação especial (47), o que acaba por aumentar o efeito de vedação fluídica na interface entre elemento de vedação (2) e flange terminal (32), além de aumentar o efeito de vedação fluídica na interface entre o elemento de vedação (2) e o corpo tubular (10) do tubo flexível (1).
[107] As Figuras 54 e 55 ilustram a terceira incorporação de elemento de vedação (2) instalado na quarta incorporação de tubo flexível (1) e em uma oitava incorporação de conector (3) análoga à primeira incorporação de conector (3) descrita acima, a exceção das seguintes particularidades. O conector (3) tem um flange de retenção (38), também ilustrado na Figura 56, que compreende uma base (381) apta a apoiar-se sobre a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) do elemento de vedação (2), e uma aba anular (382) estendida a partir da base (381) e dotada de uma superfície inclinada apta a cooperar com uma parede inclinada do flange terminal (32). A aba anular (382) compreende uma pluralidade de recortes longitudinais (383) espaçados entre si em sentido circunferencial. O flange de retenção (38) é fixado no flange terminal (32) por meio de parafusos (384), o que faz com que a aba anular (382) seja pressionada contra a parede inclinada do flange terminal (32) e consequentemente deformada radialmente contra a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) do elemento de vedação (2), o que acaba por aumentar o efeito de vedação fluídica na interface entre o elemento de vedação (2) e o corpo tubular (10) da tubo flexível (1) e aumentar o efeito de ancoragem axial entre o elemento de vedação (2) e o corpo tubular (10) do tubo flexível (1). Os recortes longitudinais (383) facilitam a deformação radial da aba anular (382) durante a fixação do flange de retenção (38).
[108] As Figuras 57 a 60 ilustram uma décima quinta incorporação de elemento de vedação (2) instalado respectivamente na primeira, segunda, terceira e quinta incorporação de tubo flexível (1) e na segunda incorporação de conector (3). A décima quinta incorporação de elemento de vedação (2) é análoga à quarta incorporação de elemento de vedação (2), a exceção de que os ressaltos anulares (24a, 24b) da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) estão alinhados em relação aos ressaltos anulares (24c, 24d) da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22), enquanto a primeira região anular serrilhada (25a) está alinhada em relação à segunda região anular serrilhada (25b).
[109] As Figuras 61 e 62 ilustram a décima quinta incorporação de elemento de vedação (2) instalado na sexta incorporação de tubo flexível (1) e em uma nona incorporação de conector (3). O conector (3) compreende uma haste tubular (33) e um flange terminal (32) em configuração análoga à segunda incorporação de conector (3) descrita acima. O conector (3) compreende ainda um envoltório externo (34) que em associação com o flange terminal (32) forma uma câmara anular (39) dentro da qual se estendem uma porção dos arames de cada armadura de tração (54, 55) do tubo flexível (1). Durante o processo de instalação do conector (3) no tubo flexível (1), a câmara anular (39) é preenchida com um material de enchimento, como, por exemplo, uma resina epóxi, a fim de realizar uma ancoragem das armaduras de tração (54, 55) junto ao conector (3). Além disso, o conector (3) compreende um conjunto de vedação externa, não representado, cooperante com uma extremidade do envoltório externo (34) e com a camada externa de retenção de fluido (56) do tubo flexível (1), de modo a praticar uma vedação em relação ao ambiente externo ao dito tubo flexível (1). Por exemplo, o conjunto de vedação externa pode ser configurado como descrito em BR102013017228.
[110] A Figura 63 ilustra a décima quinta incorporação de elemento de vedação (2) instalado na sétima incorporação de tubo flexível (1) e na nona incorporação de conector (3).
[111] Nas incorporações representadas, cada ressalto anular (24a, 24b, 24c, 24d, 24e, 24f, 24i, 24j) do elemento de vedação (2) tem seção longitudinal em formato de segmento circular. Alternativamente, cada ressalto anular (24a, 24b, 24c, 24d, 24e, 24f, 24i, 24j) do elemento de vedação (2) pode ter outro formato de seção longitudinal.
[112] As incorporações preferenciais ou alternativas aqui descritas não têm o condão de limitar a invenção às formas estruturais descritas, podendo haver variações construtivas que sejam equivalentes sem, no entanto, fugir do escopo de proteção da invenção.
Claims (21)
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO PARA CONECTOR E TUBO FLEXÍVEL DE TRANSPORTE DE FLUIDO EM SISTEMA MARINHO,
o tubo flexível (1) compreendendo
um corpo tubular (10) tendo uma camada em compósito (15),
o corpo tubular (10) compreendo uma superfície interna (11) que define um canal interno (101) apropriado para transportar fluido, uma superfície externa (12) oposta à superfície interna (11), e uma região de extremidade (13),
o elemento de vedação (2) tendo um corpo anular (20), o qual define um eixo longitudinal (L),
caracterizado por
o corpo anular (20) do elemento de vedação (2) compreender
uma base radial (23) tendo uma primeira superfície radial (231),
uma projeção interna (21) estendida longitudinalmente a partir da base radial (23) até uma extremidade livre interna (212), a projeção interna (21) compreendendo uma primeira superfície axial (211),
uma projeção externa (22) estendida longitudinalmente a partir da base radial (23) até uma extremidade livre externa (222), a projeção externa (22) compreendendo uma primeira superfície axial (221),
sendo que a primeira superfície radial (231) da base radial (23), a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) e a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) definem um alojamento anular apropriado para receber a região de extremidade (13) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1),
sendo que o elemento de vedação (2) compreende
um estado não-ativado em que o elemento de vedação (2) está apto a ser encaixado na região de extremidade (13) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1), e
um estado ativado em que a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) exerce uma pressão de contato sobre a superfície interna (11) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1) suficiente para estabelecer uma vedação fluídica, e em que a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) exerce uma pressão de contato sobre a superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1) suficiente para estabelecer uma vedação fluídica. - ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pela primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) compreender ao menos um ressalto anular (24a, 24b) saliente em relação a um restante da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21), e/ou pela primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) compreender ao menos um ressalto anular (24c, 24d) saliente em relação a um restante da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pela primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) compreender meios de ancoragem suplementar que, em estado ativado do elemento de vedação (2), estão configurados para cravar na superfície interna (11) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1), e/ou pela primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) compreender meios de ancoragem suplementar que, em estado ativado do elemento de vedação (2), estão configurados para cravar na superfície externa (12) do corpo tubular (10) do tubo flexível (1).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelos meios de ancoragem suplementar da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) serem formados por ao menos uma primeira região anular serrilhada (25a) e/ou os meios de ancoragem suplementar da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) serem formados por ao menos uma segunda região anular serrilhada (25b).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por compreender um canal de teste (237) passante através da base radial (23).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por compreender uma segunda superfície radial (232) oposta à primeira superfície radial (231), a segunda superfície radial (232) tendo um rebaixo circunferencial (238) em torno do canal de teste (237), o rebaixo circunferencial (238) sendo apropriado para receber um anel de vedação (41).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela projeção externa (22) compreender uma segunda superfície axial (223) oposta à sua primeira superfície axial (221).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela projeção interna (21) compreender uma segunda superfície axial (213) oposta à sua primeira superfície axial (211).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por, em estado ativado do elemento de vedação (2), a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) exercer uma pressão de contato sobre uma primeira superfície de uma peça do conector (3) suficiente para estabelecer uma vedação fluídica, e a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) exercer uma pressão de contato sobre uma segunda superfície de uma peça do conector (3) suficiente para estabelecer uma vedação fluídica.
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pela segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) compreender ao menos um ressalto anular (24e, 24f) saliente em relação a um restante da segunda superfície axial (223) da projeção externa (22), e/ou pela segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) compreender ao menos um ressalto anular saliente em relação a um restante da segunda superfície axial (213) da projeção interna (21).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caraterizado pela segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) compreender meios de ancoragem suplementar que, em estado ativado do elemento de vedação (2), estão configurados para cravar em uma primeira superfície de uma peça do conector (3).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelos meios de ancoragem suplementar da segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) serem formados por ao menos uma terceira região anular serrilhada (25c).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pela segunda superfície axial (223) da projeção externa (22) estar provida com uma rosca apta a cooperar com uma luva roscada (31) do conector (3).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 2 ou qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado por o ao menos um ressalto anular (24a, 24b, 24i) da primeira superfície axial (211) da projeção interna (21) ser formado por uma conformação mecânica, e/ou o ao menos um ressalto anular (24c, 24d, 24j) da primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) ser formado por uma conformação mecânica.
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo canal de teste (237) ter uma superfície roscada.
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela projeção interna (21) ser mais comprida que a projeção externa (22).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela projeção interna (21) ter uma espessura que aumenta progressivamente a partir da base radial (23) até a extremidade livre interna (212), e/ou pela projeção externa (22) ter uma espessura que aumenta progressivamente a partir da base radial (23) até a extremidade livre externa (222).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13 ou qualquer uma das reivindicações 15 a 17, caracterizado pelo corpo anular (20) compreender ao menos duas camadas (20a, 20b), sendo que uma primeira camada (20a) compreende a primeira superfície axial (211) da projeção interna (21), a primeira superfície axial (221) da projeção externa (22) e a primeira superfície axial (231) da base radial (23), e uma segunda camada (20b) compreende ao menos a segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) e a segunda superfície axial (223) da projeção externa (22).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pela projeção interna (21) compreender uma pluralidade de recortes longitudinais (214) espaçados entre si em sentido circunferencial, e/ou pela projeção externa (22) compreender uma pluralidade de recortes longitudinais (224) espaçados entre si em sentido circunferencial.
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8, 11 a 13, 18, 19, caracterizado pela segunda superfície axial (213) da projeção interna (21) ter uma porção roscada (216) apta a cooperar com uma peça do conector (3).
- ELEMENTO DE VEDAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, 11 a 13, 19, caracterizado pela projeção interna (21) estar integrada a uma peça do conector (3).
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2021
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