BR102020009799A2

BR102020009799A2 - modo à prova de falhas para colheitadeira articulada

Info

Publication number: BR102020009799A2
Application number: BR102020009799-7A
Authority: BR
Inventors: Cory Douglas Hunt; Jethro Martin
Original assignee: Cnh Industrial America Llc
Priority date: 2019-05-16
Filing date: 2020-05-15
Publication date: 2020-11-17
Also published as: US11212963B2; EP3744166B1; US20200359562A1; EP3744166A1

Abstract

Um sistema de controle e método para operar uma colheitadeira articulada de uma ceifeira-debulhadora em um modo à prova de falha. O método inclui monitorar a colheitadeira articulada, alertar um usuário quando uma condição de falha for detectada na colheitadeira articulada e converter a colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada em resposta à condição de falha de modo que a ceifeira-debulhadora possa ser operada em um modo à prova de falha.

Description

MODO À PROVA DE FALHAS PARA COLHEITADEIRA ARTICULADA

Campo da invenção

[001] A presente invenção refere-se em geral a um sistema de controle para uma colheitadeira articulada e um método de uso da mesma no curso de um modo de falha.

Antecedentes da invenção

[002] Como é revelado em geral na patente US número 10.143.136, que é incorporada por referência na presente invenção em sua íntegra, a presente invenção se refere a uma colheitadeira de múltiplas seções com várias seções de quadro que são unidas entre si para articulação e formam, individualmente, uma largura de trabalho parcial da colheitadeira, em que seções de quadro laterais externas são conectadas a uma seção de quadro central entre si por meio de um elemento de relevo ajustável. Uma colheitadeira do tipo acima mencionado pode ser referida na técnica como uma colheitadeira articulada. Tal colheitadeira articulada é revelada na patente US no. 6.675.568, que também é incorporada por referência na presente invenção em sua íntegra.

[003] Mais particularmente, uma colheitadeira articulada compreende, em geral, uma seção de quadro central (também mencionada aqui como uma seção central) e duas seções de quadro laterais externas (também mencionadas aqui como seções laterais) unidas para articulação com a mesma. Uma vez que o terreno de um campo através da largura de trabalho total da colheitadeira não permanece plano, porém pode apresentar elevações e depressões, as seções laterais com suas larguras de trabalho parciais são configuradas para adaptar-se ao contorno irregular do solo por meio de sua conexão articulada uma com a outra. Em particular, as seções laterais com suas extremidades livres podem pivotar para cima ou para baixo em relação á seção central para adaptar-se desse modo a um contorno do terreno que seja ascendente ou descendente em uma direção lateral em relação ao eixo geométrico transversal da seção de quadro central.

[004] Embora não necessariamente revelado naquelas patentes, um sensor de elevação pode ser usado para determinar a distância entre a seção central e o terreno embaixo, e um sensor angular pode ser usado para determinar o ângulo pivô de uma seção lateral particular com relação à seção central. Os sensores fornecem feedback ao sistema de controle para assegurar que a seção central e as seções laterais de quadro sejam posicionadas nas elevações adequadas durante uma operação de colheita.

[005] Se, por algum motivo, o sensor de elevação, o sensor angular, ou qualquer outro componente da colheitadeira articulada falhar, então seria benéfico fornecer um modo à prova de falhas de forma que a colheitadeira articulada possa continuar a ser usada durante uma operação de colheita.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

[006] De acordo com um aspecto da invenção, um método para operar uma colheitadeira articulada de uma ceifeira-debulhadora em um modo à prova de falhas compreende: monitorar a colheitadeira articulada; alertar um usuário quando uma condição de falha é detectada na colheitadeira articulada; e converter a colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada em resposta á condição de falha de modo que a ceifeira-debulhadora possa ser operada em um modo à prova de falha.

[007] De acordo com outro aspecto da invenção, uma colheitadeira articulada de uma ceifeira-debulhadora que é configurada para ser operada em um modo à prova de falhas compreende: um controlador que é configurado para determinar uma condição de falha na colheitadeira articulada; e meio para converter a colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada em resposta à condição de falha.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[008] As características e vantagens acima mencionadas e outras, da presente invenção, e o modo de obter as mesmas, tornar-se-ão mais evidentes e a invenção será mais bem entendida por referência à seguinte descrição de uma modalidade da invenção tomada em combinação com os desenhos em anexo, nos quais:

[009] A figura 1 é uma vista lateral fragmentária simplificada da extremidade frontal de uma ceifeira-debulhadora agrícola.

[010] A figura 2 é um diagrama de blocos esquemático mostrando uma vista extrema para frente da colheitadeira articulada da ceifeira-debulhadora agrícola da figura 1;

[011] A figura 3 é um diagrama de blocos esquemático mostrando um sistema hidráulico para acionar uma das seções laterais da colheitadeira articulada da figura 2.

[012] A figura 4 é um diagrama de blocos esquemático mostrando um sistema de travamento para travar uma das seções laterais da colheitadeira articulada da figura 2.

[013] A figura 5 mostra um método exemplificador de converter a colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

[014] Caracteres de referência correspondentes indicam partes correspondentes do início ao fim das várias vistas. A exemplificação exposta na presente invenção ilustra uma modalidade da invenção, em uma forma e tal exemplificação não deve ser interpretada como limitando de modo algum o escopo da invenção.

[015] Os termos "para frente”, "para trás”, "esquerda” e "direita”, quando usados com relação à ceifeira-debulhadora agrícola e/ou componentes da mesma são normalmente determinados com referência á direção de deslocamento operativo para frente da ceifeira-debulhadora, porém novamente, não devem ser interpretados como limitadores. Os termos "longitudinal” e "transversal” são determinados com referência à direção para frente e para trás da ceifeira-debulhadora e igualmente não devem ser interpretados como limitadores.

[016] Com referência agora aos desenhos, a figura 1 mostra uma ceifeira-debulhadora de propulsão própria 120 incluindo uma colheitadeira articulada 122. A colheitadeira articulada 122 é mostrada simbolicamente na figura 1 e não é necessariamente limitada aos vários componentes que formam uma parte da mesma, os quais serão descritos a seguir.

[017] A colheitadeira 122 inclui uma barra de corte 124 que é um cortador do tipo foice convencionalmente construído e operável feito de aço e incluindo um conjunto de extremidade com extremidade, alongada de seções de lâmina móveis em modo reciproco em uma direção lado a lado em relação a protetores de cortador, fixos, para cortar colheitas de um campo quando a ceifeira-debulhadora 120 é movida para frente sobre o mesmo, como indicado pela seta ‘F’. A colheitadeira 122 inclui adicionalmente um arranjo transportador 128 operável para juntar as culturas cortadas e transportar as mesmas para uma região central da colheitadeira 122, e para dentro de um alimentador 130 da ceifeira-debulhadora 120, no modo bem conhecido. Aqui, o arranjo transportador 128 é de um estilo de trado helicoidal, porém deve ser reconhecido e entendido que, alternativamente, o arranjo transportador pode ser configurado como um tipo draper ou qualquer outro tipo de colheitadeira que é conhecida por aqueles versados na técnica.

[018] Voltando agora para o diagrama da figura 2, uma vista extrema para frente da colheitadeira articulada 122 é mostrada. A colheitadeira 122 inclui uma seção central 202, uma seção de quadro lateral do lado esquerdo 204 e uma seção de quadro lateral do lado direito 206. A seção lateral 204 é montada de modo articulado na seção central 202 por uma dobradiça 208a e, de modo semelhante, a seção lateral 206 é montada de modo articulado na seção central 202 por uma dobradiça 208b. A ação de articulação das seções laterais 204 e 206 é indicada pelas setas da figura 2. Um sensor angular 210 é associado a cada seção lateral de quadro 204, 206 para determinar um ângulo de articulação entre a seção lateral de quadro respectiva 204, 206 e a seção central 202. Além disso, um sensor de elevação 212 é associado à seção central 202 para determinar uma distância entre a seção central 202 e a superfície do terreno G.

[019] O sensor angular 210 pode ser um codificador giratório, um codificador ótico, um sensor magnético, ou um sensor de efeito-Hall, por exemplo, ou qualquer outro tipo de sensor que seja configurado para detectar a posição rotacional das seções de quadro laterais 204, 206 com relação à seção central 202.

[020] O sensor de elevação 212 pode ser um laser, microondas, codificador giratório, codificador ótico, sensor magnético, ou sensor de efeito Hall, por exemplo, ou qualquer outro tipo de sensor que seja configurado para detectar a elevação da seção central 202 com relação ao terreno G. O sensor de elevação 212 pode ser configurado para medir a altura entre a seção central 202 e um ponto fixo na ceifeira-debulhadora 120 para extrapolar a elevação da seção central 202 com relação ao terreno G.

[021] Sensores 210 e 212 se comunicam com um sistema de controle 220 através de uma conexão cabeada ou sem fio. O sistema de controle 220 inclui um controlador, processador e/ou memória. As leituras a partir dos sensores 210 e 212 são computadas pelo sistema de controle 220 para determinar as posições espaciais das seções de quadro laterais 204, 206 e seção central 202.

[022] A figura 3 mostra um sistema hidráulico 300 para ajustar a posição rotacional da seção lateral de quadro 206 com relação à seção central 202. Embora a seção lateral de quadro 204 seja omitida nessa figura, deve ser entendido que a seção lateral de quadro 204 inclui um sistema hidráulico similar, se não idêntico, 300 para ajustar a posição rotacional da seção lateral de quadro 204 com relação à seção central 202.

[023] O sistema hidráulico 300 compreende uma bomba 302. A bomba 302 pode ser dedicada ao sistema hidráulico 300 ou a bomba 302 pode ser uma bomba geral disposta na ceifeira-debulhadora 120. A bomba 302 é configurada para fornecer fluido através do conduto de entrada 304 e para dentro de um cilindro 306. Um pistão deslocável 308 é disposto no interior do cilindro 306. Um eixo de pistão 308 é conectado à seção lateral 206 para articular aquela seção com relação à seção central 202. O pistão 308 delimita duas câmaras internas no cilindro 306. O conduto de entrada 304 é configurado para fornecer fluido para uma daquelas câmaras e a outra câmara é conectada de modo fluido a um conduto de saída 310. O fluido pode ser expelido do cilindro 306 através do conduto de saída 310. O equilíbrio de pressão de fluido entre as câmaras influencia a posição do pistão 308 no interior do cilindro 306. Deve ser entendido que o cilindro 306 é conectado à seção lateral de quadro 206 e seção central 202 de modo que o cilindro 306 possa articular juntamente com a seção lateral de quadro 206.

[024] Uma válvula 312 é conectada ao conduto de saída 310 para controlar a passagem de fluido através do conduto de saída 310. A válvula 310 controlada por um acionador 316 que é conectado ao controlador 220. O acionador 316 recebe instruções do controlador 220 para mover a válvula 312 entre posições aberta e fechada. O acionador 316 pode ser um acionador linear ou um solenoide, por exemplo.

[025] Em uma posição fechada da válvula 312, fluido é incapaz de escapar do cilindro 306 através do conduto de saída 310. Consequentemente, a seção lateral de quadro 206 é impedida de girar com relação à seção central 202. Isso pode ser referido a um estado travado da seção lateral 206. Inversamente, em uma posição aberta da válvula 312, fluido é permitido escapar do cilindro 306 através do conduto de saída 310 e para dentro do reservatório 314 que é conectado de modo fluido ao conduto de saída 310. Consequentemente, a seção lateral de quadro 206 é permitida girar com relação à seção central 202. Isso pode ser referido a um estado destravado da seção lateral 206. Embora não mostrado, uma válvula de segurança pode ser conectada ao conduto de saída 310 em um local à montante da válvula 312 para evitar danos ao sistema hidráulico 300 em uma condição onde a seção lateral de quadro 206 é forçada a se mover durante operação da ceifeira-debulhadora 120 enquanto a válvula 312 está fechada. O reservatório 314 e bomba 302 são componentes opcionais do sistema hidráulico 300 e podem ser omitidos. Também, a bomba 302 pode ser substituída por uma válvula controlada por computador, por exemplo, que é conectada a uma bomba diferente.

[026] A operação da bomba 302 ou da válvula controlada por computador acima mencionada (não mostrada) pode ser controlada pelo sistema de controle 220 para ajustar a posição rotacional da seção lateral de quadro 206 com relação à seção central 202 em um modo automatizado. A posição rotacional da seção lateral de quadro 206 também pode ser transmitida para um display de usuário que recebe dados. A operação da válvula 312 também pode ser controlada pelo sistema de controle 220 para travar a posição das seções laterais quando se deseja transportar a colheitadeira 122 a partir de um local para outro.

[027] A figura 4 mostra um sistema de travamento 400 para travar a posição rotacional da seção lateral de quadro 206 com relação á seção central 202. Embora a seção lateral de quadro 204 seja omitida nessa figura, deve ser entendido que a seção lateral de quadro 204 inclui um sistema de travamento similar, se não idêntico, 400 para travar a posição rotacional da seção lateral de quadro 204 com relação à seção central 202.

[028] O sistema de travamento 400 inclui uma trava 402 que é conectada de modo articulado com a seção lateral 206 (vide as setas para rotação). A trava 402 inclui uma rebarba 404 em sua extremidade livre para engatar um recesso de formato complementar 406 disposto em uma superfície exterior da seção central 202. Em uma posição travada da trava 402, na qual a rebarba 404 está situada no recesso 406, a trava 402 evita que a seção lateral 206 se mova para baixo com relação à seção central 202. A trava 402 pode ser movida manualmente ou automaticamente por um acionador 403, por exemplo. A operação do acionador 403 pode ser controlada pelo sistema de controle 220. O acionador 403 pode ser um acionador linear ou um solenoide, por exemplo.

[029] A trava 402 pode ser usada para travar a seção lateral de quadro 206 com relação à seção central 202 em uma posição guardada ou elevada quando se deseja transportar a colheitadeira 122 de um local para outro. Também, o sistema de travamento 400 pode ser configurado para travar a posição rotacional da seção lateral de quadro 206 em múltiplos locais, ao contrário do local único mostrado na figura 4.

[030] Aqueles versados na técnica reconhecerão prontamente que existem vários modos para travar a posição rotacional da seção lateral de quadro 206 com relação à seção central 202 e, desse modo, a invenção não é limitada ao sistema de travamento 400 que é mostrado aqui. Por exemplo, o sistema de travamento 400 pode compreender uma trava, abraçadeira, prendedor, cavilha, parafuso, porca, pregador, protrusão, recesso, laço, pino etc.

[031] A ceifeira-debulhadora 120 pode incluir ambos o(s) sistema(s) de travamento 400 e o(s) sistema(s) hidráulico(s) 300 sem se afastar do espírito da invenção.

[032] Voltando para a figura 2, caso um componente de colheitadeira articulada 122 falhe, seria ainda desejável usar a ceifeira-debulhadora 120 para colheita em um modo à prova de falha. No modo à prova de falha, o(s) sistema(s) hidráulico(s) 300 e/ou o sistema de travamento 400 são manipulados para converter a colheitadeira 122 de uma colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada. Vários modos de falha serão descritos em maior detalhe a seguir.

[033] Voltando para a figura 3, para uma ceifeira-debulhadora 120 que inclui o sistema hidráulico 300, porém não necessariamente o sistema de travamento 400, quando o sistema de controle 220 determina que um dos sensores 210 e/ou 212 falhou, o sistema de controle 220 inicia o modo à prova de falha. No modo à prova de falha, o sistema de controle 220 primeiramente alerta o usuário sobre a falha através de um display. Se o usuário desejar usar a colheitadeira 122 em uma configuração não articulada, o usuário pode então ajustar a posição rotacional das seções laterais 204 e 206 em uma posição desejada usando um teclado, mouse ou display do sistema de controle 220, por exemplo. Especificamente, com base nos comandos recebidos a partir do usuário, o sistema de controle 220 ativa as bombas 302 para ajustar a posição rotacional das seções laterais 204 e 206 na posição desejada. Posteriormente, o sistema de controle 220 fecha a válvula 312 para evitar movimento do pistão 308 dentro do cilindro 306, travando, desse modo, a posição rotacional das seções laterais 404 e 406 com relação á seção central 202. Posteriormente, a colheitadeira 122 é mantida em um estado não articulado, e a ceifeira-debulhadora 120 pode ser usada para colher a cultura usando a colheitadeira não articulada 122. Em qualquer ponto, o sistema de controle 220 pode abrir a válvula 312 para destravar a posição rotacional das seções laterais 204 e 206 com relação à seção central 202.

[034] Voltando agora para a figura 4, para uma ceifeira-debulhadora que inclui o(s) sistema(s) de travamento 400, porém não os sistemas hidráulicos 300, quando o sistema de controle 220 determina que um dos sensores 210 e/ou 212 falhou, o sistema de controle 220 inicia o modo à prova de falha. No modo à prova de falha, o sistema de controle 220 primeiramente alerta o usuário sobre a falha através de um display. Se o usuário desejar usar a colheitadeira 122 em uma configuração não articulada, o usuário pode então elevar as seções laterais 204 e 206 com relação á seção central 202. O usuário então trava as seções laterais 204 e 206 em posições fixas com relação à seção central 202 por inserir rebarba 404 de cada trava 402 em seu respectivo recesso 406. A etapa de inserção pode ser realizada manualmente ou automaticamente pelo acionador 403 usando o sistema de controle 220. As seções laterais 204 e 206 são então abaixadas sob seu próprio peso até que o peso de cada seção lateral 204 e 206 seja sustentado por uma trava respectiva 402. Nesse ponto, todas as três seções 202, 204 e 206 da colheitadeira 122 (como mostrado na figura 2), que são travadas juntas por travas 402, são alinhadas ao longo do eixo geométrico transversal ‘A’ da colheitadeira 122, como mostrado na figura 2. Posteriormente, a colheitadeira 122, que é não articulada, pode ser usada em uma operação de colheita. O usuário pode ser induzido a executar as etapas acima através do display ou de um manual de usuário, por exemplo.

[035] Alternativamente, para uma ceifeira-debulhadora que inclui tanto o(s) sistema(s) hidráulico(s) 300 como o(s) sistema(s) de travamento 400, quando o sistema de controle 220 determina que um ou ambos os sistemas hidráulicos 300 falhou, o sistema de controle 220 inicia o modo à prova de falha. No modo à prova de falha, o sistema de controle 220 primeiramente alerta ao usuário sobre a falha através de um display. O usuário pode então reduzir a pressão nos cilindros 306 (isto é, sangria) das seções laterais 204 e 206. A redução de pressão pode ser realizada manualmente ou automaticamente usando uma ou mais válvulas automatizadas. A colheitadeira 122 é então abaixada sobre a superfície do terreno G fazendo com que todas as três seções 202, 204 e 206 da colheitadeira 122 (como mostrado na figura 2) se tornem alinhadas ao longo do eixo geométrico transversal ‘A’ da colheitadeira 122. O usuário é então induzido a travar as seções laterais 204 e 206 em posições fixas com relação à seção central 202 por inserir rebarba 404 de cada trava 402 em seu respectivo recesso 406. A etapa de inserção pode ser realizada manualmente ou aquela etapa pode ser automatizada. A colheitadeira 122 é então levantada do terreno G e toda as três seções 202, 204 e 206 da colheitadeira 122 (como mostrado na figura 2), que são travadas juntas por travas 402, permanecem alinhadas ao longo do eixo geométrico transversal ‘A’ da colheitadeira 122, como mostrado na figura 2. Posteriormente, a colheitadeira 122, que agora é não-articulada, pode ser usada em uma operação de colheita.

[036] Deve ser entendido que a trava 402 e/ou válvula 312 podem ser mencionadas na presente invenção como meios para converter a colheitadeira 122 de uma colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada. Aqueles versados na técnica reconhecerão que outros meios existem para converter a colheitadeira 122 de uma colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada, como uma trava, motor, engrenagem, pino, acionador, solenoide, ou prendedor, por exemplo. O meio de conversão pode ser ativado mecanicamente, eletricamente ou hidraulicamente, por exemplo.

[037] Deve ser entendido que as etapas operacionais automatizadas são executadas pelo controlador do sistema de controle 220 após carregar e executar código de software ou instruções que são tangivelmente armazenadas em uma mídia legível por computador tangível, como em um meio magnético, por exemplo, uma unidade rígida de computador, um meio ótico, por exemplo, um disco ótico, memória de estado sólido, por exemplo, memória flash, ou outra mídia de armazenagem conhecida na técnica. Desse modo, qualquer da funcionalidade executada pelo controlador descrito na presente invenção é implementada em código de software ou instruções que são tangivelmente armazenadas em uma mídia legível por computador tangível. Após carregar e executar tal código de software ou instruções pelo controlador, o controlador pode executar qualquer da funcionalidade do controlador descrito na presente invenção, incluindo quaisquer etapas dos métodos descritos aqui.

[038] Com referência agora à figura 5, um método 500 para operar colheitadeira articulada 122 em um modo à prova de falhas compreende, em geral, a etapa 502 de monitorar a colheitadeira articulada 122; a etapa 504 de alertar um usuário quando uma condição de falha é detectada na colheitadeira articulada 122; e a etapa 506 de converter a colheitadeira articulada 122 em uma colheitadeira não articulada em resposta à condição de falha de modo que a ceifeira-debulhadora possa ser operada em um modo à prova de falha.

[039] A etapa 502 pode compreender monitorar um ou mais sensores 210, 212 na colheitadeira 122 que são configurados para determinar uma posição de uma seção individual 204, 206 da colheitadeira articulada 122. A etapa 502 pode compreender também monitorar uma pressão hidráulica de um sistema hidráulico 300.

[040] A etapa 504 pode indicar uma condição de falha com relação a um ou mais sensores 210, 212.

[041] A etapa 506 pode compreender fechar uma válvula 312 de um sistema hidráulico 300 da colheitadeira 112 para limitar ou evitar que a seção individual 204, 206 da colheitadeira 112 se mova com relação a uma seção diferente 202 da colheitadeira 112. A etapa 506 pode compreender também acionar uma trava 402 para limitar ou evitar que a seção individual 204, 206 da colheitadeira articulada 112 se mova com relação à seção diferente 202 da colheitadeira articulada 112 quando a etapa de monitoramento 502 indica uma falha no sistema hidráulico 300. A etapa 506 pode compreender também acionar um acionador 403 para mover a trava 402 para a posição travada. A etapa 506 pode compreender também mover manualmente a trava 402 para a posição travada.

[042] O termo "código de software” ou "código” usado na presente invenção se refere a quaisquer instruções ou conjunto de instruções que influenciam a operação de um computador ou controlador. Podem existir em uma forma executável por computador, como código de máquina,, que é o conjunto de instruções e dados diretamente executados pela unidade de processamento central de um computador ou por um controlador, uma forma compreensível pelo ser humano, como código de fonte, que pode ser compilado para ser executado pela unidade de processamento central de um computador ou por um controlador, ou uma forma intermediária, como código de objeto, que é produzido por um compilador. Como usado na presente invenção, o termo "código de software” ou "código” também inclui quaisquer instruções de computador, ou conjunto de instruções, compreensíveis pelo ser humano, por exemplo, um script, que podem ser executados rapidamente com o auxílio de um intérprete executado pela unidade de processamento central de um computador ou por um controlador.

[043] À luz de tudo acima, deve ser, desse modo, evidente para aqueles versados na técnica que foi mostrado e descrito um sistema de controle para uma colheitadeira articulada e um método de uso da mesma no curso de um modo de falha. Entretanto, deve ser também evidente que, compreendido nos princípios e escopo da invenção, muitas alterações são possíveis e consideradas, incluindo nos detalhes, materiais, e disposições de partes que foram descritas e ilustradas para explicar a natureza da invenção. Desse modo, embora a descrição e discussão acima trate de certas modalidades ou elementos preferidas da invenção, deve ser adicionalmente entendido que conceitos da invenção, como baseado na descrição e discussão acima, podem ser prontamente incorporados em ou empregados em outras modalidades e construções sem se afastar do escopo da invenção. Por conseguinte, as seguintes reivindicações pretendem proteger a invenção amplamente bem como na forma específica mostrada, e todas as alterações, modificações, variações e outros usos e aplicações que não se afastam do espírito e escopo da invenção são consideradas como sendo abrangidas pela invenção, que é limitada somente pelas reivindicações que se seguem.

Claims

Método para operar uma colheitadeira articulada de uma ceifeira-debulhadora em um modo à prova de falha, o método sendo CARACTERIZADO pelo fato de compreender:
monitorar a colheitadeira articulada;
alertar um usuário quando uma condição de falha for detectada na colheitadeira articulada; e
converter a colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada em resposta à condição de falha de modo que a ceifeira-debulhadora possa ser operada em um modo à prova de falha.
Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de monitoramento compreende monitorar um ou mais sensores na colheitadeira que são configurados para determinar uma posição de uma seção individual da colheitadeira articulada e a etapa de alerta indica uma condição de falha com relação a um ou mais sensores.
Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a colheitadeira compreende ainda um sistema hidráulico para mover a seção individual da colheitadeira articulada com relação a uma seção diferente da colheitadeira articulada e a etapa de conversão compreende fechar uma válvula do sistema hidráulico para limitar ou evitar que a seção individual da colheitadeira articulada se mova com relação à seção diferente da colheitadeira articulada.
Método, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato de que o sistema hidráulico compreende um aparelho de cilindro de pistão que é conectado à seção individual da colheitadeira articulada e a seção diferente da colheitadeira articulada, em que o aparelho de cilindro de pistão é alimentado com fluido hidráulico para mover a seção individual da colheitadeira articulada com relação à seção diferente da colheitadeira articulada.
Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a colheitadeira compreende ainda uma trava para travar a seção individual da colheitadeira articulada com relação à seção diferente da colheitadeira articulada e a etapa de conversão compreende acionar a trava para limitar ou evitar que a seção individual da colheitadeira articulada se mova com relação à seção diferente da colheitadeira articulada.
Método, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a colheitadeira compreende ainda um acionador para mover a trava para uma posição travada.
Método, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de conversão compreende mover manualmente a trava para uma posição travada.
Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que as seções da colheitadeira são alinhadas ao longo de um eixo geométrico transversal quando a colheitadeira é posicionada em uma configuração não articulada.
Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a colheitadeira compreende ainda um sistema hidráulico para mover uma seção individual da colheitadeira articulada com relação a uma seção diferente da colheitadeira articulada e a etapa de monitoramento compreende monitorar uma pressão hidráulica do sistema hidráulico.
Método, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a colheitadeira compreende ainda uma trava para travar a seção individual da colheitadeira articulada com relação à seção diferente da colheitadeira articulada e a etapa de conversão compreende acionar a trava para limitar ou evitar que a seção individual da colheitadeira articulada se mova com relação à seção diferente da colheitadeira articulada quando a etapa de monitoramento indica uma falha no sistema hidráulico.
Método, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que a colheitadeira compreende ainda um acionador para mover a trava para uma posição travada e a etapa de conversão compreende acionar o acionador para mover a trava para a posição travada.
Método, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de conversão compreende mover manualmente a trava para uma posição travada.
Colheitadeira articulada de uma ceifeira-debulhadora que é configurada para ser operada em um modo à prova de falha, a colheitadeira articulada CARACTERIZADA pelo fato de compreender:
um controlador que é configurado para determinar uma condição de falha na colheitadeira articulada; e
meio para converter a colheitadeira articulada em uma colheitadeira não articulada em resposta à condição de falha.
Colheitadeira articulada, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pelo fato de compreender ainda um ou mais sensores na colheitadeira que são configurados para determinar uma posição de uma seção individual da colheitadeira articulada e o controlador é configurado para monitorar os sensores.
Colheitadeira articulada, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pelo fato que a colheitadeira compreende ainda um sistema hidráulico para mover a seção individual da colheitadeira articulada com relação a uma seção diferente da colheitadeira articulada e o meio de conversão compreende uma válvula do sistema hidráulico que é configurada para limitar ou evitar que a seção individual da colheitadeira articulada se mova com relação à seção diferente da colheitadeira articulada.
Colheitadeira articulada, de acordo com a reivindicação 15, CARACTERIZADA pelo fato de que o sistema hidráulico compreende um aparelho de cilindro de pistão que é conectado à seção individual da colheitadeira articulada e a seção diferente da colheitadeira articulada para mover a seção individual da colheitadeira articulada com relação à seção diferente da colheitadeira articulada.
Colheitadeira articulada, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pelo fato de que o meio de conversão compreende uma trava para travar a seção individual da colheitadeira articulada com relação à seção diferente da colheitadeira articulada para limitar ou evitar que a seção individual da colheitadeira articulada se mova com relação à seção diferente da colheitadeira articulada.
Colheitadeira articulada, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADA pelo fato de que a colheitadeira compreende ainda um acionador para mover a trava para uma posição travada.
Colheitadeira articulada, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pelo fato de que a colheitadeira compreende ainda um sistema hidráulico para mover uma seção individual da colheitadeira articulada com relação a uma seção diferente da colheitadeira articulada e o controlador é configurado para monitorar uma pressão hidráulica do sistema hidráulico.
Colheitadeira articulada, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADA pelo fato de que o meio de conversão compreende uma trava para travar a seção individual da colheitadeira articulada com relação à seção diferente da colheitadeira articulada quando a etapa de monitoramento indica uma falha no sistema hidráulico.