BR102019013472B1 - Bico dispensador e direcionador de polímeros e ferramenta térmica - Google Patents

Bico dispensador e direcionador de polímeros e ferramenta térmica Download PDF

Info

Publication number
BR102019013472B1
BR102019013472B1 BR102019013472-0A BR102019013472A BR102019013472B1 BR 102019013472 B1 BR102019013472 B1 BR 102019013472B1 BR 102019013472 A BR102019013472 A BR 102019013472A BR 102019013472 B1 BR102019013472 B1 BR 102019013472B1
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
cannula
nozzle
thermal
thermal tool
tube
Prior art date
Application number
BR102019013472-0A
Other languages
English (en)
Other versions
BR102019013472A2 (pt
Inventor
Arthur Imparato
Original Assignee
Arthur Imparato
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Arthur Imparato filed Critical Arthur Imparato
Priority to BR102019013472-0A priority Critical patent/BR102019013472B1/pt
Publication of BR102019013472A2 publication Critical patent/BR102019013472A2/pt
Publication of BR102019013472B1 publication Critical patent/BR102019013472B1/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/0005Components or details
    • B05B11/0027Means for neutralising the actuation of the sprayer ; Means for preventing access to the sprayer actuation means
    • B05B11/0032Manually actuated means located downstream the discharge nozzle for closing or covering it, e.g. shutters
    • B05B11/00412
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B05SPRAYING OR ATOMISING IN GENERAL; APPLYING FLUENT MATERIALS TO SURFACES, IN GENERAL
    • B05BSPRAYING APPARATUS; ATOMISING APPARATUS; NOZZLES
    • B05B11/00Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use
    • B05B11/01Single-unit hand-held apparatus in which flow of contents is produced by the muscular force of the operator at the moment of use characterised by the means producing the flow
    • B05B11/02Membranes or pistons acting on the contents inside the container, e.g. follower pistons
    • B05B11/026Membranes separating the content remaining in the container from the atmospheric air to compensate underpressure inside the container
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29CSHAPING OR JOINING OF PLASTICS; SHAPING OF MATERIAL IN A PLASTIC STATE, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; AFTER-TREATMENT OF THE SHAPED PRODUCTS, e.g. REPAIRING
    • B29C65/00Joining or sealing of preformed parts, e.g. welding of plastics materials; Apparatus therefor
    • B29C65/02Joining or sealing of preformed parts, e.g. welding of plastics materials; Apparatus therefor by heating, with or without pressure
    • B29C65/022Particular heating or welding methods not otherwise provided for

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Lining Or Joining Of Plastics Or The Like (AREA)

Abstract

bico dispensador e direcionador de polímeros e ferramenta térmica. é descrito um bico (1) dispensador e direcionador de polímeros e uma ferramenta térmica, particularmente aptos a permitir a soldagem térmica de peças plásticas, a partir da incorporação de material proveniente de um fio polimérico (2) por meio de dita ferramenta térmica (3), de modo a permitir que o operador realize a operação de soldagem com apenas uma das mãos. para tanto, o dito bico (1) é acoplado na ponteira (32) da ferramenta térmica (3), e compreende um tubete (11) alongado e internamente oco, e apresentando um acoplamento (12) em sua extremidade anterior; uma cânula (10), conformada em um corpo cilíndrico (14) e sendo que entre a porção frontal e a porção anterior do corpo cilíndrico (14) é definido um ângulo a, preferencialmente da ordem de 5 a 20 graus; e sendo que o bico (1) pode ser formado de modo integral, ou pode resultar da fixação da cânula (10) no tubete (11), de forma fixa ou reciprocamente ajustável, e alimentadores de polímeros.

Description

[001] A presente invenção se refere a um dispositivo, na forma de um bico dispensador e direcionador de um cordão ou fita de polímero para processos de reparo de peças plásticas por adição térmica de material. A invenção se refere ainda a uma ferramenta térmica, por exemplo, um soprador ou soldador térmico, dotada de dito bico e destinado a processos de reparo de peças plásticas por adição térmica de material.
Estado da Arte
[002] São conhecidos na arte os processos de reparo de peças plásticas, por exemplo, que apresentam rachaduras ou quebras, tais como os métodos ensinados no documento PI 9405869-5, particularmente voltados ao reparo de peças plásticas automotivas. Dentre os métodos então descritos, a etapa de fusão das partes cisalhadas ensina, entre outros, a fusão por sopro térmico combinada com a aplicação de fitas, cintas ou cordões de materiais termoplásticos, tais como PP, PE, PS, PU, PVC e ABS, entre outros, de modo a melhorar a adesão reciproca das partes cisalhadas, além de promover o preenchimento dos rasgos e sulcos no caso de perda de material, incluindo, em casos, seus respectivos enxertos.
[003] Outra técnica também difundida na arte ensina o chamado processo de grampeamento, no qual são feitos diversos desbastes transversais ao cisalhamento e complementar emprego de grampos para promover a aderência mecânica entre as partes rompidas. Uma vez que, tal como já demonstrado, o uso de grampos pode causar serias lesões no caso de um choque entre uma pessoa e uma área assim reparada, o mesmo documento PI 9405869-5 também ensina a união destas partes cisalhadas a partir de fios metálicos que envolvem transversal mente a área de rompimento e são amarrados, de modo a evitar que restem pontas livres.
[004] De qualquer modo, e qualquer que seja a técnica de reparo de partes e peças plásticas com o emprego de calor, de modo a causar a fusão, ou pelo menos o amolecimento do material plástico da peça, sempre se verifica uma "perda" do material plástico original por efeito do calor neste aplicado.
[005] Assim, e para que a dita peça plástica possa ser satisfatoriamente reparada, e permitindo que se consiga um acabamento final próximo do anterior à quebra, se faz necessária a complementação do material plástico, preferencialmente com excesso de material, para posterior lixamento, nivelamento, preparação e pintura.
[006] Para que o depósito do material plástico ocorra, se faz necessário o uso de um soprador térmico, de modo a aquecer a peça obra, o qual é portado pelo operador em uma de suas mãos, enquanto que, na outra mão, o mesmo segura um cordão, fita ou qualquer outra fonte do material sintético-polimérico de preenchimento, o qual é direcionado para a zona específica na qual se procede ao dito preenchimento de material. Como resultado, o operador emprega as duas mãos nesta operação, ficando assim impedido de promover qualquer reposicionamento da peça obra, fixação da peça obra, utilização de outra qualquer ferramenta ou acessório que se faça necessário, ou qualquer outra operação necessária complementar visando os melhores resultados como, por exemplo, manter as partes cisalhadas na posição correta para a soldagem térmica, pareando-as aresta a aresta, apropriadamente.
[007] Mutatis mutandis, a operação supra é bastante semelhante ao procedimento de soldagem de um componente eletrônico em uma placa PCB, na qual o operador segura o ferro de solda com uma das mãos, e o fio de solda com a outra, "faltando" assim uma terceira mão para segurar o componente na posição específica para a melhor soldagem.
Objetivos e Síntese da Invenção
[008] Constitui assim um primeiro objetivo da invenção um bico, ou acessório, dispensador e direcionador para um material de união e/ou preenchimento, na forma de um fio, fita ou cordão de material, a ser acoplado a uma ferramenta térmica.
[009] Constitui um segundo objetivo da invenção um bico, ou acessório, dispensador e direcionador apto a permitir que um operador execute as operações de aquecimento de uma peça obra de plástico, e de depósito de um material de união e/ou preenchimento, empregando apenas uma de suas mãos.
[0010] Constitui um terceiro objetivo da invenção uma ferramenta térmica adaptada para receber, como acessório, um bico dispensador e direcionador para um material de união e/ou preenchimento.
[0011] Estes, e outros objetivos não particularmente declarados, são alcançados a partir de um bico dispensador e direcionador para um material de união e/ou preenchimento, no do tipo a ser acoplado a uma ferramenta térmica e apto a direcionar um fluxo de ar quente de soldagem bem como dispensar um fio polimérico, e compreendendo um tubete alongado e internamente oco, e apresentando um acoplamento em sua extremidade anterior, de modo a ser acoplado a uma ferramenta térmica de forma hermética; uma cânula, conformada em um corpo cilíndrico e sendo que entre a porção frontal e a porção anterior do corpo cilíndrico é definido um ângulo a, preferencialmente da ordem de 5 a 20 graus; e sendo que o bico pode ser formado de modo integral, ou pode resultar da fixação da cânula no tubete, de forma fixa ou reciproca mente ajustável.
[0012] Preferencialmente, a cânula é relativamente fixada no tubete por meio de um conector, sendo que o corpo de dito conector apresenta um primeiro furo passante e apto a receber a cânula, um segundo furo passante e apto a receber o tubete, e sendo que qualquer um entre a cânula e o tubete são mantidos fixos no interior dos respectivos furos passantes, ou fixados de forma longitudinalmente ajustáveis a partir de respetivos parafusos. Dito bico pode compreender ainda uma quilha, na forma de um prisma triangular, disposta inferiormente a extremidade frontal do tubete, ou projetante a partir da porção frontal inferior do conector; e/ou um bico de pato, na forma de uma projeção conformada e disposto na parte superior do conector, ou da cânula. Também preferencialmente, o dito bico pode compreender ainda um alimentador de fio, envolto em um carretel, fixado de forma removível no corpo cilíndrico da cânula, e compreendendo uma haste, cuja extremidade proximal apresenta um engate mecânico envolvendo o corpo cilíndrico da cânula e fixado por um parafuso, e sendo que, na extremidade distai de dita haste é previsto um núcleo, cilíndrico ou tronco cônico, envolto por respectivas placas em disco.
[0013] Já a ferramenta térmica, na forma de um soldador térmico ou de um soprador térmico, apresenta um corpo alongado no interior do qual é prevista uma resistência elétrica para o aquecimento de um fluxo de ar direcionado a uma ponteira anterior, uma chave on/off que interconecta eletricamente a dita resistência elétrica a um cabo de alimentação, e sendo que a dita ponteira está apta a receber dito bico dispensador e direcionador de polímeros. Em particular, dita ferramenta compreende ainda uma manopla projetante do corpo, transversal ou angularmente ao mesmo; e/ou urn porta carretel, de modo a posicionar um carretel na região entre o corpo e a manopla, e sendo que o dito carretel é um carretel louco, ou é um carretel acionado por um disco de tração; e/ou um alimentador automático linear disposto ao redor do corpo; e/;ou um gatilho de acionamento do alimentador automático linear, ou do disco de tração do carretel, ou do sistema de alimentação. A ferramenta térmica compreende também um sistema de controle de temperatura.
Breve Descrição das Figuras
[0014] A presente invenção será melhor compreendida a partir da descrição de sua forma preferencial de realização, e de suas variantes, trazida a titulo ilustrativo e não limitativo da invenção, a qual tem por suporte as figuras em anexo, igualmente ilustrativas e não limitativas, nas quais: - a figura 1 é uma vista em elevação lateral de um bico dispensador e direcionador acoplado a uma ferramenta térmica, de acordo com a invenção; - a figura 2A é uma vista em elevação lateral do bico dispensador e direcionador de polímero; - a figura 2B ilustra, em uma vista em elevação lateral, uma forma alternativa do bico dispensador e direcionador, com regulagem da posição relativa entre a cânula dispensadora e direcionadora de polímero e o tubete de ar quente; - a figura 3 é uma vista em perspectiva do alimentador de fio; - a figura 4 é uma vista em perspectiva da ferramenta térmica em condição de uso; - as figuras 5A e 5B são vistas respectivamente em elevação lateral e posterior da ferramenta térmica dotada de uma primeira forma alternativa do alimentador; - as figuras 6A e 6B são vistas respectiva mente em elevação lateral e posterior da ferramenta térmica dotada de uma segunda forma alternativa do alimentador; e - as figuras 7A e 7B são vistas respectivamente em elevação lateral e posterior da ferramenta térmica dotada de uma terceira forma alternativa do alimentador.
[0015] De conformidade com as figuras em anexo, com 1 é genericamente indicado um bico dispensador e direcionador, de acordo com a invenção. Dito bico 1 é destinado a ser acoplado a uma ferramenta térmica 3, de modo a fornecer e direcionar corretamente um fluxo de ar quente, proveniente da ferramenta térmica 3 em combinação com um fio polimérico 2.
[0016] Mais especificamente, e tal como pode ser visto nas figuras 1 e 2A, o dito bico 1 compreende uma cânula 10 e um tubete 11, preferencialmente metálicos e acoplados entre estes de modo a constituir uma peça única. Por exemplo, o bico 1 pode ser formado de modo integral, em uma operação única, ou pode resultar da fixação da cânula 10 no tubete 11 por meio de solda, cola, parafuso de fixação, ou qualquer outro processo de união provisória ou definitiva apropriado.
[0017] O tubete 11 é destinado a ser fixado na ponta 31 de uma ferramenta térmica 3, de modo a conduzir e direcionar o fluxo de ar quente produzido por dita ferramenta térmica 3. Para tanto, o tubete 11 apresenta na sua extremidade anterior um acoplamento 12, hermético, e que pode variar em forma de acordo com o tipo de ponta 31 da ferramenta térmica 3. Por exemplo, o acoplamento 12 pode ser na forma de rosca, encaixe por pressão ou outros.
[0018] Já a extremidade frontal do tubete 11 é simplesmente aberta, de modo a permitir a vazão direcionada do fluxo de ar quente. Ademais, na porção inferior de dita extremidade frontal é ainda prevista uma quilha 13, que também pode ser feita, integrada ou ainda integrar o dispositivo em tela, como dito, construindo-se tal quilha no bico 1 ou ainda, no conector 15, conforme figura 2B, destinada a redimensionar a ruptura, ou cisalhamento em reparo, como também a provocar pequenas fusões transversais à ruptura, com o objetivo de posicionar as partes cisalhadas lado a lado, antes de iniciar-se o processo de soldagem, ou como parte integrante do mesmo, visto aperfeiçoá-lo, permitindo, ao máximo, o retorno à forma original, como se verá melhor adiante. Preferencialmente, a forma de dita quilha 13 é de prisma triangular.
[0019] Por seu turno, a cânula 10 do bico 1 é conformada em um corpo cilíndrico 14 ligeiramente em ângulo a. Mais especificamente, entre a porção frontal e a porção anterior do corpo cilíndrico 14 é definido um ângulo a, preferencialmente da ordem de 5 a 20 graus, tal como particularmente indicado na figura 2A. A previsão do ângulo a, tal como identificado pelo inventor, se deve a necessidade de gerar certa resistência ao livre deslizamento do fio polimérico 2 pelo interior da cânula 10 (interferência mecânica controlada), em contraposição a necessidade da cânula 10 apresentar uma luz interna com dimensão suficiente para receber um fio polimérico 2, uma fita ou um cordão.
[0020] A cânula 10 é especifica mente destinada a direcionar um fio polimérico 2 (ou cordão ou fita), para a zona de trabalho, em uma posição específica. Para tanto, dito fio polimérico 2 é inserido na extremidade anterior da cânula 10, desliza pelo seu interior com interferência mecânica controlada, e é projetado da sua extremidade anterior em uma posição pré-determinada e ajustada em relação à extremidade anterior do tubete 11, ou seja, em relação ao fluxo de ar aquecido que deixa o tubete 11.
[0021] De modo a incrementar o controle do posicionamento relativo entre a cânula 10 e o tubete 11, na figura 2B é ilustrada uma variante construtiva do bico 1, na qual a cânula 10 e o tubete 11 são fixados através de um conector 15 que acopla, de forma rígida ou regulável, o tubete 11, enquanto permite um deslocamento longitudinal da cânula 10, disposta no interior do furo 16. Tal é possível a partir de um parafuso 17, o qual penetra no corpo do conector 15 e alcança o furo 16, de modo a interferir mecanicamente com a dita cânula 10. Ademais, e com o objetivo de permitir uma regulagem entre a cânula 10 e o tubete 11, o dito furo 16 é inclinado em relação ao tubete 11, de modo que, quanto mais se projeta a extremidade frontal da cânula 10, mais o fio polimérico 2 é lavado pelo fluxo de ar quente proveniente do tubete 11, quando em funcionamento. Alternativa mente, e dentro do principio de incrementar a possibilidade de ajustes mais aprimorados, o conector 15 também pode funcionar acoplando ambos, cânula e tubete, dentro de dois orifícios, de forma regulável, tal qual no furo 16 com fixação pelo parafuso 17, daí então, no furo 16A e fixação pelo parafuso 17A, fornecendo uma gama ainda maior de opções de regulagem entre ambos, o que proporciona níveis ainda maiores de precisão no processo de soldagem plástica.
[0022] Outra alternativa construtiva que incrementa o manuseio da invenção é a presença de um "bico de pato" 18, o qual compreende uma pequena projeção, na parte superior do conector 15, ou da cânula 10, e que se destina a pressionar o polímero, ponto a ponto, ao longo do processo de soldagem, aprimorando-o, e a romper o fio polimérico 2 tão logo terminada a soldagem da peça obra (descrição específica, adiante).
[0023] Como dito, o bico 1 dispensador e direcionador de polímeros é destinado a ser acoplado a uma ferramenta térmica 3, sendo que o acoplamento 12 do bico 1 engata a ponteira 32 da ferramenta térmica 3. Tal engate pode ser na forma de rosca, encaixe mecânico, ou outros, sempre em função do tipo de ponteira 32 da ferramenta térmica 3, e desde que se obtenha em acoplamento hermético, ou substancialmente hermético, de modo a evitar a dispersão do fluxo de ar quente, ou ainda, o conector 15, pode acoplar um tubete já existente de um soldador antigo, à cânula 10, conforme descrito acima, através de seus furos 16 e 16A e fixando-os através dos parafusos 17 e 17A, e como já pontuado, fornecendo uma gama ainda maior de opções de regulagem entre ambos, o que proporciona níveis ainda maiores de precisão no processo de soldagem plástica.
[0024] No tocante especifica mente a ferramenta térmica 3, a mesma pode ser um soprador térmico, ou um soldador térmico, sendo este preferido em relação àquele. Basicamente, o que diferencia um soldador térmico de um soprador térmico é a maior potência útil do soldador e, principalmente, a origem do fluxo de ar a ser aquecido. Enquanto os sopradores térmicos produzem o seu próprio fluxo de ar (através de um motor interno), os soldadores térmicos recebem o fluxo de ar de um compressor, ou similar, através do engate 36, disposto na extremidade anterior do corpo 31, usualmente cilíndrico, extremidade esta oposta em relação à extremidade frontal, que apresenta a ponteira 32.
[0025] Além disto, a dita ferramenta térmica 3 (vide as figs 1 e 4) apresenta ainda uma manopla 33, para permitir que o usuário segure a ferramenta térmica 3 em uma posição conveniente e ergonômica, durante o uso, e uma chave on/off 34 destinada a permitir que a tensão de alimentação da ferramenta térmica 3, proveniente do cabo 35, alcance a resistência elétrica, internamente disposta em relação ao corpo 31 (não ilustrada), e assim aqueça o fluxo de ar frio.
[0026] Alternativamente, e de modo a permitir um controle mais preciso da operação da ferramenta térmica 3, esta pode ser dotada de um regulador de fluxo, acoplado no engate 36, ou na própria ferramenta térmica 3, e/ou de um controle da temperatura da resistência elétrica, todos com realização prática de conhecimento na arte, e de modo a permitir que o operador realize o reparo da peça plástica danificada a partir de um fluxo de ar perfeitamente regulado, em função do material plástico que constitui a peça a ser reparada, bem como do tipo e posição de soldagem.
[0027] Em uso, a presente invenção se mostra bastante útil e, principal mente, permite que o usuário realize a soldagem ou reforma de uma peça plástica, que apresenta uma rachadura, quebra ou cisalhamento, ou ainda, a união de partes produzidas separadamente e que necessitam ser unidas ou agrupadas, empregando apenas uma das mãos. Especifica mente, e para tanto, o operador acopla a fonte de ar no engate 36 e liga a ferramenta térmica 3 através da chave on/off 34, eventualmente regula o fluxo de ar admitido e a temperatura da resistência elétrica (em existindo tais controles), aguardando então um tempo até que a temperatura do fluxo de exaustão alcance a temperatura desejada, em função do material plástico da peça obra sob reparo bem como o tipo e posição de soldagem, também, regulando a posição da cânula com relação ao tubete e vice-versa.
[0028] Através da quilha 13, após o aquecimento do aparelho, faz-se fusões transversais ao corte ou cisalhamento, com o objetivo de posicionar melhor e lado a lado as arestas do mesmo, facilitando e aprimorando os resultados finais da ulterior soldagem.
[0029] Com a ferramenta térmica 3 em condição de uso, um fio polimérico 2 é então introduzido na cânula 10 e forçado a deslizar pelo seu interior, de forma tênue, ou seja, a partir da aplicação de uma força bastante moderada pelo operador, de modo a vencer o desvio de trajetória entre as porções anterior e frontal do corpo cilíndrico 14 da cânula 10.
[0030] Há de se destacar que, com a passagem do fluxo de ar aquecido pelo tubete 11, este também se aquece, e conseqüentemente aquecendo a quilha 13, nele moldada ou no conector 15.
[0031] Neste ponto, a ferramenta térmica 3 é conduzida até encostar no início da região da peça obra a ser soldada, pelo que o material plástico da peça obra se torna mole, permite a penetração da quilha 13 neste, além de iniciar a soldagem da canaleta aberta pela quilha 13 a partir da introdução e incorporação do material do fio polimérico 2 no interior da canaleta assim definida.
[0032] Mais especificamente, quando se inicia o aquecimento da peça obra, o seu material componente se torna amolecido, por ação do fluxo de ar aquecido, permitindo que o material do fio polimérico 2 (igualmente amolecido pelo mesmo fluxo de ar aquecido) penetre na peça obra e se incorpore na mesma, tão logo o fluxo de ar é deslocado e a temperatura desta zona seja naturalmente reduzida.
[0033] Com o fio polimérico 2 assim incorporado na peça obra, o operador vai deslizando vagarosamente a ferramenta térmica 3 por toda a extensão do rasgo, ou cisalhamento em reparo, pelo que o fio polimérico 2 passa a ser "puxado" por dentro da cânula 10. Em outras palavras, conforme a ferramenta térmica 3 é deslocada em relação a peça obra, o fio polimérico 2 permanece aderido a esta, por já estar se resfriando, e por ter também, como suporte de sua fixação, o Bico de Pato 18, que o operador utiliza para ir fixando, ainda mais e melhor, ponto a ponto, o polímero na peça obra, sendo ele assim tracionado por este movimento relativo da ferramenta térmica 3 com a peça obra. Uma vez que a resistência ao deslizamento do fio polimérico 2 pelo interior da cânula 10 é moderado e previamente calculado ; o fio polimérico 2 não é tracionado de forma demasiada a ponto de se desprender da peça obra. Conforme a ferramenta térmica 3 é deslocada (por apenas uma das mãos do operador) em relação a peça obra, e a quilha 13 (aquecida) vai paulatinamente criando a dita canaleta, enquanto de seu deslocamento longitudinal sobre o cisalhamento, com o objetivo de que ali, fique depositada uma maior quantidade de polímero na peça obra, ao longo do processo de soldagem, aprimorando-o. Tal incorporação realiza a imperativa função de unir, ou soldar, as duas faces criadas pelo cisalhamento da superfície da peça obra danificada e, reforçando, apenas com uma das mãos, deixando a outra livre para demais tarefas de aprimoramento de todo processo de soldagem plástica.
[0034] Para que o processo supra ocorra com a maior precisão possível, regula-se a posição da cânula em relação ao tubete e vice-versa, através do conector 15, como também o volume de ar e sua temperatura.
[0035] O deslocamento da ferramenta térmica 3 e, portanto, do bico 1 na peça obra continua até que a quilha 13, que se projeta do referido bico 1 ou do conector 15, percorra toda a extensão do cisalhamento e, portanto, todo o cisalhamento seja devidamente preenchido com o material de solda do fio polimérico 2. Findo o percurso da soldagem, o operador direciona o fluxo de ar quente diretamente ao polímero ou fio polimérico 2, pressionando-o depois com o dito bico de pato 18, para que este rompa o fio, finalizando assim todo o processo de soldagem plástica.
[0036] Aconselhável é, sempre que possível, repetir tal operação, dos dois lados, interno e externo, da peça obra, para um resultado ainda mais perfeito e seguro, de todo o processo de soldagem plástica.
[0037] Por fim, o fio polimérico 2 pode ser manualmente alimentado, por exemplo, em tiras com comprimento de algumas poucas dezenas de centímetros, ou então pode ser alimentado à partir de um carretel 5 fixado diretamente na cânula 10, no bico 1, ou na ferramenta térmica 3.
[0038] Em uma forma preferencial de realização, na cânula 10 é fixado um alimentador de fio 6 na forma de um porta carretel 5. O dito alimentador compreende uma haste 61 cuja extremidade proximal apresenta um engate mecânico 62 de modo a fixar o alimentador de fio 6 na cânula 10, em uma posição lateral em relação a ferramenta térmica 3, ou seja, de modo a não comprometer a visualização pelo operador da zona de trabalho na peça obra. De preferência, o dito engate mecânico 62 envolve o corpo cilíndrico da cânula 10 e se mantém fixo em relação a esta por meio de um parafuso 63 de compressão relativa. Na extremidade distai de dita haste 61 é previsto um núcleo 64, cilíndrico ou tronco cônico, ao redor do qual fica disposto o aludido carretel 5. Placas em disco 65 são previstas em cada uma das extremidades do núcleo 64 de modo a impedir que o carretel 5 escape, quando em uso. A placa em disco 65 extrema é mantida em posição, após o recebimento do carretel 5, por um meio de travamento conhecido, tal como porca, ou similar. O fio polimérico 2, enrolado no dito carretel 5, tem a sua extremidade parcialmente desenrolada e inserida na cânula 10, assim alimentando continuamente a zona de trabalho durante a soldagem da peça obra.
[0039] Em uma forma alternativa de realização, o dito carretel 5 pode ser fixado em uma lateral do corpo 31 da ferramenta térmica 3, tal como ilustram as figuras 5A e 5B. Nesta forma de realização, o fio polimérico 2 é estendido por sobre a ferramenta térmica 3 para então penetrar na abertura anterior da cânula 10.
[0040] Em outra forma de realização, tal como ilustrada nas figuras 6A e 6B, semelhante a forma alternativa supra, o carretel 5 é acionado por um pequeno motor elétrico (não visível) e que é disposto no interior da manopla 33. A partir desta se projeta um disco de tração 51, cujo eixo de sustentação e de acionamento em rotação corresponde ao eixo de dito motor elétrico. Já o acionamento do motor é realizado pelo gatilho 52, disposto na parte frontal da manopla 33 de modo a facilitar o acionamento do dito disco de tração 51 e, portanto, a alimentação do fio polimérico 2 desde o carretel 5 até a cânula 10 de forma automática.
[0041] Por fim, as figuras 7A e 7B ilustram uma ulterior forma alternativa de realização, na qual, na parte superior do corpo 31 da ferramenta térmica 3 é previsto um alimentador automático linear 53, apto a receber, em sua extremidade a montante, um fio polimérico 2 seccionado ou contínuo, e a alimentar o dito fio polimérico 2 no interior da cânula 10, de forma automática, e mediante o acionamento do gatilho 52 previsto na manopla 33 da ferramenta térmica 3, ou por simples tração do polímero já soldado adiante, sem necessidade de acionamento elétrico.

Claims (11)

1. Bico (1) dispensador e direcionador de polímeros, do tipo a ser acoplado a uma ferramenta térmica (3) e apto a direcionar um fluxo de ar quente de soldagem bem como dispensar um fio polimérico (2), caracterizado por compreender um tubete (11) alongado e internamente oco, e apresentando um acoplamento (12) em sua extremidade anterior, de modo a ser acoplado a uma ferramenta térmica (3) de forma hermética; uma cânula (10), conformada em um corpo cilíndrico (14) e sendo que entre a porção frontal e a porção anterior do corpo cilíndrico (14) é definido um ângulo a, preferencialmente da ordem de 5 a 20 graus; e sendo que o bico (1) pode ser formado de modo integral, ou pode resultar da fixação da cânula (10) no tubete (11), de forma fixa ou reciproca mente ajustável.
2. Bico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a cânula (10) ser relativamente fixada no tubete (11) por meio de um conector (15), sendo que o corpo de dito conector (15) apresenta um primeiro furo (16) passante e apto a receber a cânula (10), um segundo furo (16A) passante e apto a receber o tubete (11), e sendo que qualquer um entre a cânula (10) e o tubete (11) são mantidos fixos no interior dos respectivos furos (16, 16A) passantes, ou fixados de forma longitudinalmente ajustáveis a partir de respetivos parafusos (17,17A).
3. Bico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda uma quilha (13), na forma de um prisma triangular, disposta inferiormente a extremidade frontal do tubete (11), ou projetante a partir da porção frontal inferior do conector (15).
4. Bico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda um bico de pato (18), na forma de uma projeção conformada e disposta na parte superior do conector (15), ou da cânula (10).
5. Bico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda um alimentador de fio (6), envolto em um carretel (5), fixado de forma removível no corpo cilíndrico (14) da cânula (10), e compreendendo uma haste (61), cuja extremidade proximal apresenta um engate mecânico (62) envolvendo o corpo cilíndrico da cânula (10) e fixado por um parafuso (63), e sendo que, na extremidade distai de dita haste (61) é previsto um núcleo (64), cilíndrico ou tronco cônico, envolto por respectivas placas em disco (65).
6. Ferramenta térmica (3), na forma de um soldador térmico ou de um soprador térmico, apresentando um corpo (31) alongado no interior do qual é prevista uma resistência elétrica para o aquecimento de um fluxo de ar direcionado a uma ponteira (32) anterior, uma chave on/off (34) que interconecta eletricamente a dita resistência elétrica a um cabo (35) de alimentação, caracterizada por a dita ponteira (32) receber um bico (1) dispensador e direcionador de polímeros, de acordo com a reivindicação 1.
7. Ferramenta térmica (3), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por compreender ainda uma manopla (33) projetante do corpo (31), transversal ou angularmente ao mesmo.
8. Ferramenta térmica (3), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por compreender ainda um porta carretel, de modo a posicionar uma carretel (5) na região entre o corpo (31) e a manopla (33), e sendo que o dito carretel (5) é um carretel louco, ou é um carretel acionado por um disco de tração (51).
9. Ferramenta térmica (3), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por compreender um alimentador automático linear (53) (superiormente) disposto ao redor (em relação ao) do corpo (31).
10. Ferramenta térmica (3), de acordo com qualquer uma das reivindicações de 7 a 9, caracterizada por compreender um gatilho (52), de acionamento do alimentador automático linear (53), ou do disco de tração (51) do carretel (5), ou do sistema de alimentação.
11. Ferramenta térmica (3), de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por compreender um sistema de controle de temperatura.
BR102019013472-0A 2019-06-28 2019-06-28 Bico dispensador e direcionador de polímeros e ferramenta térmica BR102019013472B1 (pt)

Priority Applications (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102019013472-0A BR102019013472B1 (pt) 2019-06-28 2019-06-28 Bico dispensador e direcionador de polímeros e ferramenta térmica

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102019013472-0A BR102019013472B1 (pt) 2019-06-28 2019-06-28 Bico dispensador e direcionador de polímeros e ferramenta térmica

Publications (2)

Publication Number Publication Date
BR102019013472A2 BR102019013472A2 (pt) 2021-01-05
BR102019013472B1 true BR102019013472B1 (pt) 2023-12-26

Family

ID=74502008

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102019013472-0A BR102019013472B1 (pt) 2019-06-28 2019-06-28 Bico dispensador e direcionador de polímeros e ferramenta térmica

Country Status (1)

Country Link
BR (1) BR102019013472B1 (pt)

Also Published As

Publication number Publication date
BR102019013472A2 (pt) 2021-01-05

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US20110303647A1 (en) Tig welding system and method
US3719792A (en) Apparatus for applying a fastening device
BR102019013472B1 (pt) Bico dispensador e direcionador de polímeros e ferramenta térmica
JP2005532847A5 (pt)
MX2015004297A (es) Cuchillo utilitario calentado.
DK149788B (da) Vaerktoej til fastgoerelse af en langstrakt genstand paa et underlag
US2679571A (en) Tip welder tool
WO2008148119A1 (en) Improved soldering apparatus and soldering tip
EP1422045B1 (en) Heat nozzle for welding floor seams
KR101078654B1 (ko) 무선 글루건
US3169683A (en) Method of breaking glass by impacting the surface opposite a pre-scored line
JPH0770807A (ja) 接着剤使用の縫製方法及び縫製機
CN107938192A (zh) 切底线装置、缝纫机和缝纫机的控制方法
EP2769831B1 (en) Manual and automatic heat welding gun
JP2014014868A5 (pt)
JP6774303B2 (ja) レーザろう付け装置、及びレーザろう付け装置を用いたろう付けワイヤの切断方法
CN209144401U (zh) 一种缝纫机的防鸟巢结构
KR20160051358A (ko) 알곤가스 용접기의 조절기가 구비된 용접 와이어 공급기
US5021624A (en) Cutting tools for conventional and MIG electric welders
KR100936925B1 (ko) 인두가 구비된 아크릴판 절단기
JP5093491B2 (ja) 熱可塑性プラスチック材の溶着装置および溶着方法
JP2007196269A (ja) 半田ごて
CN208121343U (zh) 切底线装置和缝纫机
JP3551747B2 (ja) 電動ホッチキスのクリンチャ機構
JP4885913B2 (ja) 合成樹脂溶接用繰出し装置

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]

Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 28/06/2019, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS