BR102019010524A2 - Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas - Google Patents

Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas Download PDF

Info

Publication number
BR102019010524A2
BR102019010524A2 BR102019010524-0A BR102019010524A BR102019010524A2 BR 102019010524 A2 BR102019010524 A2 BR 102019010524A2 BR 102019010524 A BR102019010524 A BR 102019010524A BR 102019010524 A2 BR102019010524 A2 BR 102019010524A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
packaging
recesses
secondary packaging
sides
base
Prior art date
Application number
BR102019010524-0A
Other languages
English (en)
Inventor
Albano Schmidt
Original Assignee
Termotécnica Ltda.
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Termotécnica Ltda. filed Critical Termotécnica Ltda.
Priority to BR102019010524-0A priority Critical patent/BR102019010524A2/pt
Publication of BR102019010524A2 publication Critical patent/BR102019010524A2/pt

Links

Images

Landscapes

  • Packaging Frangible Articles (AREA)
  • Stackable Containers (AREA)

Abstract

a presente invenção se refere a uma embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas, fabricada preferencialmente em eps, isto é, poliestireno expandido, ou qualquer outro material com características equivalentes, que compreende uma base (2) em formato substancialmente retangular, lados maiores (3) e lados menores (4), a base (2) sendo dotada de uma pluralidade de aberturas retangulares (20) circundadas por nervuras estruturais longitudinais e transversais (22) que se projetam da base (2), sendo previsto colunas estruturais (21) nos vértices da dita base (2), onde a junção (5) da parte interna das aberturas retangulares (20) com as ditas nervuras estruturais (22) é conformada de forma arredondada, sendo previstos ainda reforços estruturais (200) que se projetam dos vértices das aberturas retangulares (20). as ditas nervuras estruturais (22) compreendendo uma espessura (¿s) pré-determinada, rebaixos (220) nas suas regiões centrais, onde os rebaixos localizados na junção entre os lados menores das aberturas retangulares (20) e a face interna dos lados maiores (3) compreendem ainda orifícios retangulares de ventilação (201).

Description

EMBALAGEM SECUNDÁRIA PARA O ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E EXPOSIÇÃO DE EMBALAGENS PRIMÁRIAS PARA FRUTAS
[0001] A presente invenção se refere a uma embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas, fabricada preferencialmente em EPS, isto é, poliestireno expandido, ou qualquer outro material com características equivalentes, que compreende uma base em formato substancialmente retangular dotada de aberturas circundadas por nervuras estruturais longitudinais e transversais que se projetam da base, delimitando vãos onde as embalagens primárias (E) para frutas são acomodadas de forma segura e estável, compreendendo ainda lados maiores e lados menores, ambos dotados de aberturas para fluxo de ar, e ressaltos nas bordas superiores e rebaixos no perímetro externo inferior dos lados maiores e lados menores.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[0002] As frutas, por serem perecíveis, requerem cuidados especiais no manuseio, acondicionamento e transporte, para que preservem as características originais e boas condições até chegarem ao consumidor final.
[0002] Inicialmente, para se acondicionar e transportar embalagens primárias para frutas utilizava-se uma caixa de papelão, eventualmente, preenchida com peças de EPS para proteção e absorção de impactos.
[0003] Essas embalagens secundárias de papelão, por serem de material higroscópico, apresentam baixa resistência à umidade o que favorece a absorção de água, tanto da fruta, quanto do ambiente, podendo comprometer a integridade da embalagem, e, consequentemente, do produto acondicionado na mesma. Assim, para reduzir a absorção de umidade, as embalagens secundárias de papelão devem ser armazenadas em locais secos e arejados, sobre paletes e a uma distancia mínima de um metro das paredes, reduzindo significativamente o numero de embalagens armazenadas em um local de armazenamento.
[0004] Além disso, as embalagens secundárias de papelão também não possuem boa resistência mecânica a compressão, sendo necessário evitar empilhamentos sobre pisos irregulares, e vão livre de palete, correndo o risco de perda das propriedades mecânicas das embalagens, se não forem manuseadas e armazenadas de acordo com as normas exigidas para esse tipo de material.
[0005] Adicionalmente, a resistência à compressão das embalagens secundárias de papelão diminui com o tempo, por ação da fadiga do material, das tensões mecânicas acumuladas, da umidade e até da interação com o produto armazenado. Por esse motivo, não é recomendável que essas embalagens fiquem estocadas por um período que ultrapasse 60 dias.
[0001] Nesse sentido, os fabricantes tem se preocupado cada vez mais em desenvolver embalagens e recipientes em geral, com intuito de diminuir as perdas e garantir condições favoráveis durante o período de armazenamento e transporte das frutas.
[0002] São conhecidos do estado da técnica vários tipos de embalagens secundárias, fabricadas em diversos materiais, visando acondicionar as embalagens primárias para frutas de forma segura durante operações de transporte e armazenamento, de modo a não causar danos às frutas acondicionadas.
[0003] O documento de patente US 3,675,808 descreve um recipiente para transporte de frutas, comestíveis e outros artigos, moldado em uma única operação, tal recipiente compreende uma parede de fundo plana, substancialmente retangular, na qual as quatro paredes laterais são fixadas de maneira articulada por meio "dobradiças" finas e flexíveis. Onde duas das paredes laterais são dispostas de orifícios retangulares, adjacentes às respectivas bordas laterais menores e duas das outras paredes laterais são dispostas de ressaltos que se projetam de ambas as bordas e cooperam com os orifícios retangulares de modo a unir ambas as paredes. Adicionalmente, ambas as paredes dos lados menores possuem ressaltos que se projetam dos vértices das ditas paredes, de tal forma que os ditos ressaltos são projetados para cooperarem com rebaixos dispostos na borda inferior das paredes laterais menores, quando os recipientes são empilhados. Por fim, o recipiente compreende dois orifícios retangulares de ventilação na borda maior de cada lado menor, de maneira a proporcionar a aeração das frutas acondicionadas.
[0004] Uma das desvantagens apresentadas no recipiente descrito no documento acima reside no fato do mesmo não compreender nenhum tipo de estrutura capaz de acondicionar as frutas de maneira estável e segura, possibilitando movimentações indesejadas das mesmas durante o transporte.
[0005] Outra desvantagem do recipiente citado acima é que o mesmo não é fabricado em uma peça única e sim uma "montagem" de diferentes partes, podendo ocasionar uma montagem indevida do recipiente, colocando em risco a integridade estrutural do recipiente, além de aumentar o tempo operacional devido a necessidade de se montar o recipiente no local.
[0006] O documento de patente BR 10 2013 027164-0 refere-se a uma embalagem articulada para transporte e acondicionamento de frutas in natura, mais particularmente, refere-se a um sistema bandeja e base que possibilita um melhor manuseio, acondicionamento, circulação de ar, transporte e logística de frutos, contribuindo para preservar as características naturais e saudáveis das frutas sem que haja perdas substanciais das frutas por choques e falta de ventilação durante as etapas entre colheita e a comercialização final.
[0007] Uma das desvantagens da embalagem citada acima é que, assim como o documento US 3,675,808, a mesma não é fabricada em uma peça única e sim uma "montagem" de diferentes partes, possibilitando a montagem incorreta da embalagem, podendo colocar em risco a integridade estrutural da mesma, além de aumentar o tempo operacional devido a necessidade de se montar a embalagem no local.
[0008] Outra desvantagem da embalagem citada acima é que as janelas dispostas nas paredes da embalagem formam uma estrutura com vãos grandes, assim, aumentando a exposição das frutas acondicionadas com meio externo, elevando a possibilidade de ocorrer danos às frutas através de possíveis choques provocados pelos equipamentos utilizados para manusear os recipientes ao longo de seu transporte.
[0009] A seguir será apresentado um sumário simplificado das modalidades descritas na presente invenção, sendo que tal sumário não é uma visão geral extensiva de todas as modalidades contempladas aqui. E não pretende identificar elementos fundamentais ou críticos, nem delinear o escopo de tais modalidades. Sua única finalidade é apresentar alguns conceitos das modalidades descritas na forma simplificada, como uma introdução à descrição mais detalhada que será apresentada adiante.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[00010] A presente invenção se refere a uma embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas, fabricada preferencialmente em EPS, isto é, poliestireno expandido, ou qualquer outro material com características equivalentes, que compreende uma base em formato substancialmente retangular dotada de aberturas circundadas por nervuras estruturais longitudinais e transversais que se projetam da base, delimitando vãos onde as embalagens primárias (E) para frutas são acomodadas de forma segura e estável, compreendendo ainda lados maiores e lados menores, ambos dotados de aberturas para fluxo de ar, e ressaltos nas bordas superiores e rebaixos no perímetro externo inferior dos lados maiores e lados menores.
[00011] Um dos objetivos da invenção é proporcionar uma embalagem secundária para acomodar e transportar embalagens primárias para frutas com boa resistência mecânica, protegendo-as contra choques, batidas e quedas, reduzindo as perdas por amassamento, rasgos e cortes.
[00012] Outro objetivo é proporcionar uma embalagem com boa ventilação, mantendo a aeração das frutas, de modo a preservar as suas características organolépticas, garantindo a aparência, textura, estado de maturação, e sabor, durante o armazenamento e transporte.
[00013] Outro objetivo é proporcionar uma embalagem secundária para transporte de embalagens primárias para frutas que facilite a paletização e garanta uma alta resistência e segurança no empilhamento.
[00014] Outro objetivo da presente invenção é flexibilizar e agilizar todo o processo de venda das frutas, uma vez que as mesmas podem ser colocadas à venda dentro de suas respectivas embalagens primárias acondicionadas em cada embalagem secundária, de forma separada uma da outra, possibilitando a retirada do produto, por unidade, direto de cada embalagem secundária no ponto de venda.
[00015] Ainda outro objetivo é proporcionar uma embalagem secundária para transporte de embalagens primárias para frutas que seja fabricada em EPS, sendo um produto mais higiênico, quimicamente neutro, que não absorve umidade, 100% reciclável e de baixo peso, proporcionando redução do custo de frete, e emissão de CO2.
[00016] Outro objetivo é proporcionar uma embalagem secundária para transporte de embalagens primárias para frutas que permita a utilização de métodos para resfriamento controlado como, por exemplo, tuneis de resfriamento, onde as embalagens são resfriadas uniformemente, de maneira a se obter uma condição ideal de estocagem das frutas, reduzindo assim a proliferação de microrganismos nocivos ao produto, evitando o apodrecimento precoce e desta forma possibilitando uma vida útil prolongada.
[00017] Outro objetivo é proporcionar uma embalagem secundária para transporte de embalagens primárias para frutas que evite a quebra da cadeia de frio durante o armazenamento e transporte, por ser fabricada por um material que possui alta capacidade de isolamento térmico.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[00018] As características, natureza e vantagens da presente descrição serão mais visíveis a partir da descrição detalhada exposta abaixo quando lida em conjunto com os desenhos, nos quais as mesmas referências se referem aos mesmos elementos, nos quais:
Figura 1 - Vista em perspectiva superior da embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas, objeto da presente invenção;
Figura 2 - Vista em perspectiva inferior ilustrando a embalagem secundária, objeto da presente invenção;
Figura 3 - Vista em perspectiva superior ilustrando embalagens primárias para frutas acomodadas na embalagem secundária da presente invenção;
Figura 4 - Vista em perspectiva superior de uma das modalidades da embalagem secundária, objeto da presente invenção;
Figura 5 - Vista superior da embalagem secundária da Figura 4;
Figura 6 - Vista em perspectiva de uma carga paletizada com as embalagens secundárias da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[00019] Em conformidade com o quanto ilustram as figuras em anexo, a EMBALAGEM SECUNDÁRIA PARA O ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E EXPOSIÇÃO DE EMBALAGENS PRIMÁRIAS PARA FRUTAS é fabricada preferencialmente em EPS, isto é, poliestireno expandido, ou qualquer outro material com características equivalentes, sendo que a dita embalagem secundária (1) compreende uma base (2) em formato substancialmente retangular, lados maiores (3) e lados menores (4), a embalagem secundaria (1) acomodando embalagens primárias (E) de frutas retangulares do tipo pote.
[00020] A base (2) é dotada de uma pluralidade de aberturas retangulares (20) circundadas por nervuras estruturais longitudinais e transversais (22) que se projetam da base, delimitando vãos onde as embalagens primárias (E) para frutas são acomodadas, sendo previstos colunas estruturais (21) nos vértices da dita base (2), e uma junção (5) conformada de forma arredondada na parte interna das aberturas retangulares (20) com as ditas nervuras estruturais (22), sendo previstos ainda reforços estruturais (200) que se projetam dos vértices das aberturas retangulares (20).
[00021] As nervuras estruturais longitudinais e transversais (22) que se projetam da base (2) possuem uma espessura (△S) pré-determinada, compreendendo ainda rebaixos (220) nas suas regiões centrais, sendo que os rebaixos localizados na junção entre os lados menores das aberturas retangulares (20) e a face interna dos lados maiores (3) da base (2) compreendem ainda orifícios retangulares de ventilação (201).
[00022] Cada lado maior (3) possui dois rebaixos (30), cada um disposto na borda superior entre a região central e os vértices formados pelos lados, dois ressaltos (31) adjacentes aos rebaixos (30), e um ressalto (32) disposto na região central da borda superior. Na borda inferior de cada lado maior (3) são previstos pelo menos dois rebaixos (33) e um rebaixo central (34) alinhados com os ressaltos (31, 32) da borda superior, respectivamente. São previstos ainda rebaixos (35) alinhados com os ditos orifícios retangulares de ventilação (201), permitindo um fluxo de ar entre a parte interna e externa das embalagens secundárias (1) mesmo quando empilhadas.
[00023] Cada lado menor (4) possui um rebaixo central (40) na borda superior, e dois ressaltos (41) adjacentes ao rebaixo (40), e a borda inferior é dotada de dois rebaixos (42) alinhados com os ressaltos (41) da borda superior.
[00024] As colunas estruturais (21), assim como as nervuras estruturais (22) e os reforços estruturais (200) proporcionam maior rigidez à embalagem secundária (1), aumentando a resistência mecânica, e assim permitindo o empilhamento de diversas embalagens secundárias (1), sem causar danos às embalagens primárias (E) armazenadas e consequentemente as frutas.
[00025] Os rebaixos (30, 40) previstos nos lados maiores (3) e menores (4) , respectivamente, formam corredores de ventilação horizontais quando as bandejas são empilhadas. De maneira semelhante, devido à espessura (△S) das nervuras estruturais (22) , ao se acondicionar embalagens primárias (E) no interior da embalagem secundária (1), canais internos de ventilação são formados.
[00026] Deste modo, os corredores de ventilação horizontais, juntamente com os orifícios retangulares (201) , os rebaixos (35) e os canais internos de ventilação, proporcionam um fluxo de ar tridimensional no interior da embalagem secundária (1), aumentando a circulação de ar na parte interna das embalagens, reduzindo assim o tempo necessário de resfriamento em câmaras frigoríficas, resultando em economia no gasto de energia. Dessa forma, evita-se o acúmulo de gases produzidos pelas próprias frutas, retardando a maturação, e mantendo a qualidade das frutas por mais tempo no armazenamento e transporte, além de impedir o acúmulo de água dentro da embalagem secundária, podendo-se ampliar o tempo de prateleira (shelf life) das frutas acondicionadas nas embalagens primárias em até 20% e consequentemente, reduzir brutalmente o desperdício das mesmas.
[00027] Os referidos rebaixos (33, 34, 42) previstos na borda inferior da dita base (1) funcionam como encaixes, do tipo fêmea, que cooperam com os ressaltos (31, 32, 41), dispostos na parte superior dos lados maiores (3) e menores (4), para travar as embalagens quando as mesmas são empilhadas, garantindo uma facilidade de paletização e proporcionando uma alta resistência e segurança no empilhamento.
[00028] Conforme ilustrado na Figura 3, as embalagens primárias (E) tipo pote são acomodadas de forma segura e estável nas aberturas retangulares (20) e travadas pelas nervuras estruturais (22) , não permitindo qualquer tipo de movimentação indesejada durante todo o processo (transporte, manuseio, movimentação por empilhadeiras, etc.).
[00029] As figuras 4 e 5 ilustram uma modalidade da presente invenção, em que uma embalagem secundária (1') compreende uma base (2') em formato substancialmente retangular, lados maiores (3') e lados menores (4'), a embalagem secundaria (1') acomodando embalagens primárias (E) de frutas retangulares do tipo pote.
[00030] A base (2') é dotada de uma pluralidade de aberturas retangulares (20') circundadas por nervuras estruturais longitudinais e transversais (22') que se projetam da base, delimitando vãos onde as embalagens primárias (E) para frutas são acomodadas, sendo previstos colunas estruturais (21') nos vértices da dita base (2'), e uma junção (5') conformada de forma arredondada na parte interna das aberturas retangulares (20') com as ditas nervuras estruturais (22'), sendo previstos ainda reforços estruturais (200') que se projetam dos vértices das aberturas retangulares (20').
[00031] As nervuras estruturais longitudinais e transversais (22') que se projetam da base (2') possuem uma espessura (△S) pré-determinada, compreendendo ainda rebaixos (220') nas suas regiões centrais, sendo que os rebaixos localizados na junção entre os lados menores das aberturas retangulares (20') e a face interna dos lados menores (4') da base (2') compreendem ainda orifícios retangulares de ventilação (201').
[00032] Cada lado maior (3') possui um rebaixo central (30') na borda superior, e dois ressaltos (31') adjacentes ao rebaixo (30'), e a borda inferior é dotada de dois rebaixos (33') alinhados com os ressaltos (31') da borda superior.
[00033] Cada lado menor (4') possui um rebaixo central (40') na borda superior, e dois ressaltos (41') adjacentes ao rebaixo (40'), e a borda inferior é dotada de dois rebaixos (42') alinhados com os ressaltos (41') da borda superior.
[00034] As colunas estruturais (21'), assim como as nervuras estruturais (22') e os reforços estruturais (200') proporcionam maior rigidez à embalagem secundária (1'), aumentando a resistência mecânica, e assim permitindo o empilhamento de diversas embalagens secundárias (1'), sem causar danos às embalagens primárias (E) armazenadas e consequentemente as frutas.
[00035] Os rebaixos (30', 40') previstos nos lados maiores (3') e menores (4'), respectivamente, formam corredores de ventilação horizontais quando as bandejas são empilhadas. De maneira semelhante, devido à espessura (△S) das nervuras estruturais (22'), ao se acondicionar embalagens primárias (E) no interior da embalagem secundária (1'), canais internos de ventilação são formados.
[00036] Deste modo, os corredores de ventilação horizontais, juntamente com os orifícios retangulares (201') e os canais internos de ventilação, proporcionam um fluxo de ar tridimensional no interior da embalagem secundária (1'), aumentando a circulação de ar na parte interna das embalagens, reduzindo assim o tempo necessário de resfriamento em câmaras frigoríficas, resultando em economia no gasto de energia. Dessa forma, evita-se o acúmulo de gases produzidos pelas próprias frutas, retardando a maturação, e mantendo a qualidade das frutas por mais tempo no armazenamento e transporte, além de impedir o acúmulo de água dentro da embalagem secundária, podendo-se ampliar o tempo de prateleira (shelf life) das frutas acondicionadas nas embalagens primárias em até 20% e consequentemente, reduzir brutalmente o desperdício das mesmas.
[00037] Os referidos rebaixos (33', 42') previstos na borda inferior da dita base (1') funcionam como encaixes, do tipo fêmea, que cooperam com os ressaltos (31', 41'), dispostos na parte superior dos lados maiores (3') e menores (4'), para travar as embalagens quando as mesmas são empilhadas, garantindo uma facilidade de paletização e proporcionando uma alta resistência e segurança no empilhamento.
[00038] Conforme ilustrado na Figura 6, as embalagens secundárias (1), de acordo a presente invenção, são dimensionadas de modo a ocupar toda a área de superfície de uma palete (P) de transporte padrão (PBR: 1,20 X 1, 00 metro) . Essa configuração permite o empilhamento equilibrado de múltiplas unidades, gerando um aproveitamento máximo de espaço no interior das unidades transportadoras, locais de estocagem, e ainda em recintos de exposição para venda em supermercados e outros.
[00039] As embalagens, de acordo a presente invenção, são fabricadas preferencialmente em EPS, produto 100% reciclável, e não permitem a proliferação de fungos e bactérias.
[00040] Será facilmente compreendido por aqueles versados na técnica que modificações podem ser realizadas na presente invenção sem com isso se afastar dos conceitos expostos na descrição precedente. Essas modificações devem ser consideradas como incluídas dentro do escopo da presente invenção. Consequentemente, as concretizações particulares descritas em detalhe anteriormente são somente ilustrativas e não limitativas quanto ao escopo da invenção, a qual deve ser dada a plena extensão das reivindicações em anexo e de todos e quaisquer equivalentes das mesmas.

Claims (12)

  1. Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas, fabricada preferencialmente em EPS, isto é, poliestireno expandido, ou qualquer outro material com características equivalentes, que compreende uma base (2) em formato retangular, lados maiores (3) e lados menores (4), caracterizada por
    • - a base (2) ser dotada de uma pluralidade de aberturas retangulares (20) circundadas por nervuras estruturais longitudinais e transversais (22) que se projetam da base (2) , sendo previsto colunas estruturais (21) nos vértices da dita base (2), onde a junção (5) da parte interna das aberturas retangulares (20) com as ditas nervuras estruturais (22) é conformada de forma arredondada, sendo previstos ainda reforços estruturais (200) que se projetam dos vértices das aberturas retangulares (20), sendo que as nervuras estruturais (22) compreendem rebaixos (220) nas suas regiões centrais, onde os rebaixos localizados na junção entre os lados menores das aberturas retangulares (20) e a face interna dos lados maiores (3) compreendem ainda orifícios retangulares de ventilação (201);
    • - cada lado maior (3) possuir dois rebaixos (30), cada um disposto na borda superior entre a região central e os vértices formados pelos lados, dois ressaltos (31) adjacentes aos rebaixos (30), e um ressalto (32) disposto na região central da borda superior, em que, a borda inferior de cada lado maior (3) prevê pelo menos dois rebaixos (33) e um rebaixo central (34) alinhados com os ressaltos (31, 32) da borda superior, respectivamente, sendo previstos ainda rebaixos (35) alinhados com os ditos orifícios retangulares de ventilação (201);
    • - cada lado menor (4) possuir um rebaixo central (40) na borda superior, e dois ressaltos (41) adjacentes ao rebaixo (40) , e a borda inferior sendo dotada de dois rebaixos (42) alinhados com os ressaltos (41) da borda superior.
  2. Embalagem secundária, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os rebaixos (30, 40) previstos nos lados maiores (3) e menores (4), respectivamente, formarem corredores de ventilação horizontais quando as bandejas são empilhadas.
  3. Embalagem secundária, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as nervuras estruturais (22), juntamente com as embalagens primárias (E) acondicionadas no interior da dita embalagem secundária (1), formarem canais internos de ventilação.
  4. Embalagem secundária, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por os corredores de ventilação horizontais, juntamente com os orifícios retangulares (201), os rebaixos (35) e os canais internos de ventilação, proporcionarem um fluxo de ar tridimensional no interior da embalagem secundária (1).
  5. Embalagem secundária, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os referidos rebaixos (33, 34, 42) previstos na borda inferior da dita base (1), cooperam com os ressaltos (31, 32, 41), dispostos na parte superior dos lados maiores (3) e menores (4), travarem as embalagens secundárias (1) quando as mesmas são empilhadas.
  6. Embalagem secundária, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por as nervuras estruturais (22) travarem as embalagens primárias (E) no interior das aberturas retangulares (20).
  7. Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas, fabricada preferencialmente em EPS, isto é, poliestireno expandido, ou qualquer outro material com características equivalentes, que compreende uma base (2') em formato retangular, lados maiores (3') e lados menores (4'), caracterizada por
    • - a base (2') ser dotada de uma pluralidade de aberturas retangulares (20') circundadas por nervuras estruturais longitudinais e transversais (22') que se projetam da base (2'), sendo previsto colunas estruturais (21') nos vértices da dita base (2'), onde a junção (5') da parte interna das aberturas retangulares (20') com as ditas nervuras estruturais (22') é conformada de forma arredondada, sendo previstos ainda reforços estruturais (200') que se projetam dos vértices das aberturas retangulares (20'), sendo que as nervuras estruturais (22') compreendem rebaixos (220') nas suas regiões centrais, onde os rebaixos localizados na junção entre os lados menores das aberturas retangulares (20') e a face interna dos lados maiores (3') compreendem ainda orifícios retangulares de ventilação (201');
    • - cada lado maior (3') possui um rebaixo central (30') na borda superior, e dois ressaltos (31') adjacentes ao rebaixo (30'), e a borda inferior é dotada de dois rebaixos (33') alinhados com os ressaltos (31') da borda superior;
    • - cada lado menor (4') possui um rebaixo central (40') na borda superior, e dois ressaltos (41') adjacentes ao rebaixo (40'), e a borda inferior é dotada de dois rebaixos (42') alinhados com os ressaltos (41') da borda superior.
  8. Embalagem secundária, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por os rebaixos (30', 40') previstos nos lados maiores (3') e menores (4'), respectivamente, formarem corredores de ventilação horizontais quando as bandejas são empilhadas.
  9. Embalagem secundária, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por as nervuras estruturais (22'), juntamente com as embalagens primárias (E) acondicionadas no interior da dita embalagem secundária (1'), formarem canais internos de ventilação.
  10. Embalagem secundária, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizada por os corredores de ventilação horizontais, juntamente com os orifícios retangulares (201') e os canais internos de ventilação, proporcionarem um fluxo de ar tridimensional no interior da embalagem secundária (1').
  11. Embalagem secundária, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por os referidos rebaixos (33', 42') previstos na borda inferior da dita base (1'), cooperam com os ressaltos (31', 41'), dispostos na parte superior dos lados maiores (3') e menores (4'), travarem as embalagens secundárias (1') quando as mesmas são empilhadas.
  12. Embalagem secundária, de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 11, caracterizada por as nervuras estruturais (22') travarem as embalagens primárias (E) no interior das aberturas retangulares (20').
BR102019010524-0A 2019-05-23 2019-05-23 Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas BR102019010524A2 (pt)

Priority Applications (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102019010524-0A BR102019010524A2 (pt) 2019-05-23 2019-05-23 Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
BR102019010524-0A BR102019010524A2 (pt) 2019-05-23 2019-05-23 Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR102019010524A2 true BR102019010524A2 (pt) 2020-12-01

Family

ID=73678863

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BR102019010524-0A BR102019010524A2 (pt) 2019-05-23 2019-05-23 Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas

Country Status (1)

Country Link
BR (1) BR102019010524A2 (pt)

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US20140083650A1 (en) Convection Based Temperature Assured Packaging System
US2618937A (en) Refrigerated package
CN101415622A (zh) 运送冷却货物的容器
BR112012016234B1 (pt) Sistema e método de empacotamento modular
US2351417A (en) Carton
EP2720956B1 (en) A fan module and fan module assembly for perishable transportation and as display shelves
BR102019010524A2 (pt) Embalagem secundária para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens primárias para frutas
JP3322657B2 (ja) バナナ用コンテナー
BR102019003019A2 (pt) Embalagem para o acondicionamento e transporte de frutas
BR102019004152A2 (pt) Embalagem para o acondicionamento e transporte de frutas
BR102019014456A2 (pt) bandeja para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens de frutas, e, embalagem de frutas
CA3092409A1 (en) Arrangement of expanded polystyrene boxes and expanded polystyrene box for food transport and storage
BR102021012034A2 (pt) Embalagem para o acondicionamento e transporte de frutas, legumes e verduras
BR102019001542A2 (pt) Embalagem para o acondicionamento e transporte de frutas
KR20080013441A (ko) 두부식품 포장용기
JP7417364B2 (ja) 組立式コンテナボックス
ES1228189U (es) Contenedor isotermico para alimentos a granel con mejora para proteger etiquetas
BR102019005859A2 (pt) Embalagem modular para o acondicionamento e transporte de frutas
KR20100000740U (ko) 식품 보관용 스티로폼 상자
BR202017024127U2 (pt) Unidade móvel de resfriamento
BR202017013753U2 (pt) bandeja para o acondicionamento e transporte de embalagens de frutas
BR202018070633Y1 (pt) Bandeja para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens de frutas
BR102013027164B1 (pt) embalagem articulada para acondicionamento de frutas in natura
BR102018075889A2 (pt) Embalagem
BR102018070633A2 (pt) bandeja para o acondicionamento, transporte e exposição de embalagens de frutas

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]