BR102013027164B1 - embalagem articulada para acondicionamento de frutas in natura - Google Patents

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Marcos Henrique Garamvolgyi E Silva
Welida José Barbosa
Marina De Melo Moreira
Diego Dos Santos Costa
Laura Pessoa Gonçalves Garcia
Letícia De Carvalho Bethlem
Antonio Gomes Soares
Murillo Freire Júnior
Marcos José De Oliveira Fonseca
Elen Beatriz Acordi Vasques Pacheco
Leila Lea Yuan Visconte
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Empresa Brasileira De Pesquisa Agropecuária Embrapa
Universidade Federal Do Rio De Janeiro - Ufrj
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Abstract

EMBALAGEM ARTICULADA PARA ACONDICIONAMENTO DE FRUTAS IN NATURA A presente invenção refere- se a uma embalagem articulada para transporte e acondicionamento de produtos hortifrutigranjeiros, mais particularmente para o transporte e acondicionamento de frutas in natura. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a um sistema bandeja e base que possibilita um melhor manuseio, acondicionamento, circulação de ar, transporte e logística de frutos, contribuindo para preservar as características naturais e saudáveis das frutas sem que haja perdas substanciais das frutas por choques e falta de ventilação durante as etapas entre colheita e a comercialização final.

Description

A presente invenção refere-se a embalagens para 5 transporte e acondicionamento de produtos hortifrutigranjeiros, mais particularmente para o transporte e acondicionamento de frutas in natura.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A produção agrícola brasileira tem sistematicamente io batido recordes de produção o que poderia melhorar e garantir a oferta de alimentos, entretanto, paralelamente tem havido uma grande perda da produção pelo mau acondicionamento no transporte e distribuição de alimentos. O desperdício de alimentos com as perdas acima mencionadas tem se constituído como um crítico gargalo is desenvolvimentista nacional. O problema é tema abordado constantemente conforme é noticiado na imprensa (ver, por exemplo: http ://diariodonordeste.globo .com/materia .asp?codigo=1255791 cujo teor é integralmente incorporado como referência).
De acordo com publicação da Embrapa 2o (http://www.ctaa.embrapa.br/upload/publicacao/art-182.pdf cujo conteúdo é presentemente incorporado como referência em seu inteiro teor) a produção das principais hortaliças frescas folha, flor, fruto, haste, raízes e rizoma) comercializadas no Brasil é aproximadamente de 16,0 milhões de toneladas. O índice de perdas destes produtos é
J cerca de 35%. Sendo assim, tem-se um valor de 5,6 milhões de toneladas/ano de produto não consumido - 37kg/hab/ano. O consumo de hortaliças é da ordem de 35kg/hab./ano nas 10 principais capitais do Brasil no ano de 1998. Neste caso verifica-se que joga-se fora 5 mais hortaliças do que se consome no Brasil. Isto também é uma perda financeira da ordem de bilhões de dólares para o país.
Por serem adaptadas de outras atividades e funções e na maioria das vezes também por terem um formato genérico as embalagens utilizadas atualmente para acondicionamento, io especialmente de frutas in natura, têm atendido ao mercado de forma incompleta e inadequada ao longo da cadeia de pós-colheita.
O modelo de embalagem mais difundido hoje no Brasil ainda é a caixa K que consiste em um caixote feito de ripas de madeira pregadas sem qualquer tratamento ou acabamento e forrados is intemamente com saco plástico ou jornal. Este tipo de embalagem permite comportar diferentes camadas de frutos, independendo do seu tamanho e formato, sendo essas camadas separadas entre si por lâminas de cartão ondulado. Além de submeter os frutos das camadas inferiores ao peso das camadas superiores e à pressão exercida no seu 20 fechamento, esta solução tem sido criticada pela dificuldade em se fazer a sanitização da sua estrutura, uma vez que esta embalagem é frequentemente retomada para o produtor. Como resultado, as perdas de frutos por caixa são elevadas, seja por causa da pressão exercida sobre as camadas inferiores, pela ação das farpas, pelas frestas entre as 25 ripas ou pelo fato da madeira não ser tratada, absorver umidade ■ ganhando peso e ficando mais suscetível a deformações e a contaminações e ataques bacteriológicos.
Em consequência da demanda dos atacadistas e varejistas por soluções mais assépticas e que causem menos danos aos 5 frutos, os produtores têm optado pelas seguintes soluções:
Contentores fixos ou articulados. Semelhantes na sua forma à caixa K, porém feitos em material plástico, apresentam-se como uma solução mais asséptica devido à maior facilidade de higienização. Essa embalagem de maior volume/capacidade é genérica io e comporta vários tipos de frutos, no entanto não leva em conta o bom acondicionamento de diferentes formatos dos frutos, inclusive, permitindo o uso de múltiplas camadas. Como uma alternativa mais amigável à logística, estes contentores podem ser articulados para que sejam desmontados quando sem carga, ocupando desta maneira menor is volume no armazenamento e no transporte dos mesmos.
Caixa de papelão cartonado ou de madeira tratada, com disposição dos frutos em camada dupla. Embalagens de volume/capacidade intermediária com o emprego de uma lâmina de cartão ondulado para separar a camada superior da inferior. A caixa 20 de madeira pode ser retomável ou não, já a de papelão cartonado deve ser descartada;
Caixa de papelão de camada única de frutas. Embalagem cartonada de reduzido volume/capacidade, geralmente é utilizada combinada com berços termoformados de plástico muito fino • ou redes de poliuretano que envolve cada fruto individualmente. Os berços plásticos têm a finalidade de confinar os frutos evitando contato físico direto e a contaminação entre si e deles com as embalagens. As redes são usadas somente como barreira mecânica entre frutos. Essas soluções são utilizadas em produtos com maior valor agregado e são adaptações feitas em modelos de caixas já existentes no mercado. Como suas partes (caixa e berço) não foram projetadas para trabalhar interagindo em conjunto, essas adaptações se sobrepõem, causando prejuízo aos requisitos de conservação, io respiração e refrigeração dos frutos acondicionados ao longo dos processos da cadeia de pós-colheita.
Bandejas e filme PVC. Pratos ou barcas feitas em plástico expandido ou termo formado que comportam pequeno volume de frutos e recebem uma cobertura de filme de PVC para o is seu fechamento. Essa solução está sempre associada ao uso em conjunto de embalagens secundárias que podem ser de papelão ou de plástico injetado e que fazem o agrupamento desses volumes pequenos em lotes maiores. Essas soluções têm como principais problemas o fato de não protegerem adequadamente os frutos de injúrias mecânicas e fato do filme de PVC interferir na ventilação e respiração dos frutos embalados.
Apesar das embalagens usadas como alternativa à caixa K já providenciarem algumas melhorias quanto à sua assepsia e a diminuição da ocorrência de injúrias nos frutos, algumas críticas 25 ainda podem ser feitas: - As opções que permitem camadas múltiplas de frutos possibilitam a ocorrência de injúrias mecânicas que acarretam a redução de vida útil dos frutos. Em muitos casos a folha do papelão que separa as camadas amolece por absorver umidade, e, portanto 5 perde a capacidade de dividir uniformemente o peso da camada superior sobre a camada inferior. O papelão é um material com características de isolante térmico e “abafa” os frutos da camada de baixo interferindo na sua ventilação, o que causa o seu amadurecimento prematuro, reduzindo a capacidade destes em io sustentar o peso da camada superior e causando seu rompimento.
As embalagens de papelão podem ser consideradas como uma opção válida quando estas não precisam ficar muito tempo expostas às intempéries e não estejam submetidas à umidade. Porém, quando submetidas a essas condições o papelão toma-se vulnerável à is deformação, principalmente se ele não for previamente submetido ao devido tratamento de impermeabilização, mesmo em se tratando de uma embalagem que é descartável.
Os contentores feitos em material plástico possuem resistência mecânica e resistência à umidade superior às demais 2o embalagens citadas Contudo, a necessidade de serem reutilizados, não só pelo seu custo unitário mais elevado, mas também para evitar o seu descarte prematuro, demandam a organização de uma logística de controle do seu retomo não existente na cadeia de embalagens de papelão. Além das dificuldades do controle do retomo do contentor 25 para o produtor, a legislação vigente exige que estes sejam higienizados logo após a sua utilização, por isso, algumas empresas têm se especializado em coordenar essa logística, que tem se tomado padrão de grandes redes varejistas e atacadistas. Os contentores articulados têm se mostrado interessantes para essa logística, contudo, são frágeis aos esforços a que ficam submetidos durante a cadeia de pós-colheita, e quebram após inúmeras reutilizações e retornos. Por serem também embalagens de maior custo de produção são genéricas no seu formato, ou seja, foram criadas em tamanhos padronizados na tentativa de englobar o maior número possível de variedades e utilizações. No entanto, muitas vezes necessitam de embalagens menores para fazer o acondicionamento dos frutos, já que nem sempre se adéquam aos tamanhos e necessidades dos produtos ali dispostos. Por sua vez, a embalagem menor, por exemplo: as bandejas revestidas com filmes, além de serem onerosas ao produtor e genéricas, não se ajustam perfeitamente às embalagens maiores, deixando folgas entre as mesmas, ou são posicionadas de lado, o que aumenta a possibilidade da ocorrência de injúrias mecânicas aos frutos. Ainda, o filme mais comumente usado (PVC), cria barreira à saída de gases como o etileno, o que gera um amadurecimento precoce.
Neste sentido, o estado da técnica tem proporcionado algumas soluções importantes, como melhoramentos no manejo, acondicionamento e transporte de produtos agrícolas. Mais particularmente, o estado da técnica tem apontado para uma melhoria nas embalagens no sentido de preservar os alimentos ao longo de sua cadeia de consumo garantindo assim uma maior e melhor oferta de produtos alimentícios ao consumidor e condições de atender à demanda por alimentos com aspecto saudável e com boa qualidade nutricional. Neste sentido, tais melhoramentos têm obtido êxito significativo.
Ainda mais particularmente, a presente invenção vem proporcionar um substancial melhoramento no que tange às técnicas de acondicionamento e transporte de produtos agrícolas, ou seja, novas e melhoradas embalagens que possibilitam o manuseio de alimentos de origem vegetal de maneira segura e íntegra ao longo de io toda cadeia produtora.
Os melhoramentos da presente invenção serão efetivamente entendidos se contrastados com os ensinamentos proporcionados pelo documento de modelo de utilidade MU9102535.
A presente invenção continua tendo a mesma is finalidade do MU9102535 anterior e também é composto de duas partes distintas - base e bandeja - que se encaixam formando o sistema da embalagem. Contudo, a presente invenção confere uma série de novas características à base: travas, encaixes, janelas, texturas e guias, e à bandeja: geometria das bordas e da transição entre encaixe e 20 frutos, que o tomam mais estável, robusto, intuitivo e funcional do que o anterior.
De acordo com a presente invenção, são proporcionadas traves, na parte inferior da base, o que reduz consideravelmente a ocorrência de injúrias mecânicas nos frutos = quando do empilhamento das embalagens e também no transcorrer do seu transporte para o mercado. A nova configuração proporcionada permite melhor visualização dos frutos, circulação de ar e de refrigeração mais adequadas e por igual para todos os frutos 5 acondicionados, consequentemente, permite o aumento da vida útil dos frutos, mantendo suas propriedades organolépticas e sensoriais ao longo de toda a cadeia de pós-colheita.
Desta forma, toma-se mais racional a logística das embalagens, quando é proporcionada uma série de formatos múltiplos io entre si, que permitem receber uma maior gama de frutas conforme seus tamanhos e formas, além de atender as exigências de volumes a serem transportados para o mercado. As travas da nova configuração toma da solução de base articulada do MU anterior mais estável, o que traz mais segurança ao usuário, assim como indicações do sistema de is montagem e desmontagem rápida toma mais intuitiva trazendo maior economia no que se refere a mão de obra, contribuindo para a otimização do espaço no transporte e na estocagem das embalagens enquanto elas não estão em uso acomodando os frutos.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS DA INVENÇÃO
A figura 1 ilustra uma vista em perspectiva explodida da presente invenção em que são evidenciadas suas partes constitutivas;
A figura 2 ilustra uma vista em perspectiva da presente invenção;
A figura 3 A ilustra uma vista em perspectiva da moldura da presente invenção em uma posição dobrada;
A figura 3B ilustra uma vista superior da moldura da presente invenção em uma posição fechada;
A figura 4 ilustra uma vista em perspectiva da presente invenção desdobrada em suas partes constituintes: moldura na posição dobrada e bandeja;
A figura 5 ilustra uma vista da presente invenção em uma situação de empilhamento mínimo vertical; io A figura 6 ilustra uma vista em seção transversal da presente invenção em uma situação de empilhamento;
A figura 7 ilustra uma vista em perspectiva da presente invenção em sua configuração montada;
A figura 8 ilustra uma vista em perspectiva da is presente invenção em uma situação de empilhamento/armazenamento evidenciando suas possibilidades de arranjos; e
A figura 9 ilustra uma vista em perspectiva de uma forma de empilhamento da presente invenção em um arranjo regular.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção é resultado da evolução técnica do MU9102535 anterior e foi desenvolvida com o intuito de ser um sistema de embalagens para o acondicionamento de frutos in natura, * onde foram consideradas as características formais, organolépticas e sensoriais de cada variedade de fruto. Ainda, foram observados requisitos técnicos que garantem efetuar de forma otimizada toda a logística do pós-colheita e pós-uso: acondicionamento e transporte dos 5 frutos sem lhes causar injúrias e configurações que permitam a economia de espaço enquanto não estão acomodando frutos e com maior facilidade e maior agilidade de montagem.
Em linhas gerais e de acordo com a figura 1, a embalagem aqui proposta compreende: um sistema bandeja (1) para io acomodar os frutos e mais uma estrutura em formato de moldura retangular articulada (2). As melhorias propostas nesta reivindicação são referentes à variação composta da base articulada, não excluindo, porém, possíveis adaptações dessas soluções para a variação não articulada, apresentada na MU 9102535 anterior. is A base se caracteriza por ter a forma de um aro retangular articulado, (3) com encaixes (4) na parte superior para bandejas e na inferior (5) entre as bases, o que estabiliza o empilhamento dessas embalagens. As laterais da base possuem vãos livres/janelas (6) para permitir a ventilação, a visualização dos frutos e 2o a redução de material empregado para a sua fabricação. O aro, feito preferencialmente de polímeros, pelo processo de injeção, apresenta maior resistência estrutural e também maior resistência à umidade, trazendo vantagens em ambientes refrigerados e quanto à absorção de eventuais impactos mecânicos.
A estrutura em formato de aro foi escolhida ao invés do formato de caixa, pela ausência de um fondo, o que permite a configuração articulada da moldura retangular articulada (2), que diferentemente das embalagens articuladas existentes no mercado, 5 ocupa um espaço menor (7), e não cria movimentos articulatórios no sentido vertical, privilegiando a integridade estrutural do conjunto no sentido do empilhamento. Apesar de esse mecanismo ser similar ao do MU anterior, essa solução apresenta configurações aperfeiçoadas e expostas a seguir: io • Para aumentar a estabilidade da base, travas foram incorporadas a cada vértice do paralelogramo. Essa solução se deu pela incorporação de pinos (8) de altura menor que as dos eixos à injeção da estrutura, que se encaixam à furos (9) estrategicamente posicionados, dificultando tanto o is fechamento involuntário da estrutura quando esta está montada, quanto, dificultando uma abertura involuntária da base quando está desmontada; • Os encaixes (4 e 5) entre bases foram deslocados dos quatro cantos do aro para serem dispostos em forma de guias 20 horizontais ao longo de todo o perímetro superior da base.
Essa alteração além de aumentar a robustez dos encaixes, permite que os cantos/colunas, locais de maior concentração do esforço vertical, estejam totalmente apoiados no chão. Além disso, o ângulo (10) desse encaixe ajuda a aprumar as embalagens quando empilhadas; • Os pes da antiga configuração foram eliminados, em substituição, a parte inferior do aro da base foi planificada através de uma trave horizontal (11), essa alteração tem duas funções: evitar que a coluna de embalagens fique “em falso”, uma vez que os pés poderiam enganchar nos vãos entre as ripas dos pallets, e minimizar a chance da base machucar os frutos da embalagem abaixo, uma vez que trabalhadores, ao empilhar embalagens, primeiro apoiam-nas para depois, arrastando-as em cima da embalagem, encaixá-las. Esta nova configuração permite que seja incorporado um ângulo na face inferior da base (12), que proporciona um ajuste mais preciso em relação ao encaixe superior (4). • Guias (13) foram definidas no encaixe com o objetivo de criar mais um obstáculo ao deslizamento das embalagens, assim como, os intervalos nos encaixes (14) tomam o sentido de encaixe entre bandeja e bases mais intuitivo, mesmo entre bases de tamanhos distintos (figura 8). • Uma textura (15) ou símbolo qualquer é adicionado à duas das quatro colunas, que de forma visual e tátil, indica quais colunas devem ser manipuladas para que a base seja aberta ou fechada. • Simultaneamente a eliminação dos pés, foi estabelecida uma solução de paredes com janelas (6), o que gerou uma estrutura que permite vãos maiores (6) para aumentar a ventilação e visualização dos frutos.
Para o acondicionamento customizado para diferentes variedades de frutas ou para diferentes calibres da mesma fruta, optouse pelo uso de bandejas (16) com nichos específicos para os produtos protegidos pela embalagem. Fabricadas preferencialmente pelo 5 processo de termoformação, que atribui características de baixo custo para customização, facilidade de arranjo de frutos (até pessoas com menor experiência podem arrumar), e caso seja interessante, podem promover o isolamento dos frutos (evitar contato e contágio entre frutos). io No tange a logística, as bandejas possuem ótima capacidade de encaixe entre si (figura 4) (redução de espaço de armazenagem) e montagem simples e rápida (diferente da montagem da caixa de papelão ou mesmo de outras caixas plásticas desmontáveis) devido a um encaixe incorporado, tanto na base quanto is na bandeja. Conforme item anterior, alguns detalhamentos da bandeja contribuíram para melhores soluções desta configuração em relação à anterior: • O aumento da profundidade dos nichos (17) onde são 20 inseridos os frutos ajuda a acomodar melhor e proteger ainda mais os frutos de injurias que possam vir a ocorrer durante o empilhamento de embalagens; • A redução da altura das bordas (18) confere uma menor deformação plástica do material nesta localidade da 25 bandeja permitindo maior rigidez e precisão dimensional do - material e permite maior flexibilidade e menor espessura de parede nos nichos, região da bandeja onde são necessárias essas características, durante a sua produção por termoformação; • A redução da possibilidade de ocorrência do 5 “embarrigamento” no centro da bandeja, provocada pelo peso das frutas, foi obtida através do desenho de bordas internas anguladas (16), ligando a altura do encaixe com a altura equivalente ao equador dos frutos, quando estes estão posicionados na bandeja.

Claims (13)

1 .- Embalagem articulada para acondicionamento de frutas in natura, caracterizada por compreender um sistema bandeja (1) para acomodar os frutos e mais uma estrutura em formato de moldura retangular articulada (2) em que a base compreende a forma de um aro retangular articulado, (3) com encaixes (4) na parte superior para bandejas e na inferior (5) entre as bases; as laterais da base possuem vãos livres/janelas (6) para permitir a ventilação.
2 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender: travas incorporadas a cada vértice do paralelogramo por meio de incorporação de pinos (8) de altura menor que as dos eixos à injeção da estrutura, que se encaixam à furos (9).
3 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender encaixes (4 e 5) entre bases deslocados em relação aos quatro cantos do aro para serem dispostos em forma de guias horizontais ao longo de todo o perímetro superior da base.
4 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender um ângulo (10) para aprumar das embalagens quando empilhadas.
5 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pela parte inferior do aro da base ser planificada através de uma trave horizontal (11).
6 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender um ângulo na face inferior da base (12) para proporcionar ajuste mais preciso em relação ao encaixe superior (4).
7 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender guias (13) definidas no encaixe para evitar o deslizamento das embalagens e intervalos nos encaixes (14).
8 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender uma textura (15) adicionada à duas das quatro colunas, que de forma visual e tátil, indica quais colunas devem ser manipuladas para que a base seja aberta ou fechada.
9 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender paredes com janelas (6) que definem uma estrutura que permite vãos maiores (6).
10 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender bandejas (16) com nichos específicos para os produtos protegidos pela embalagem.
11 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender nichos com profundidade (17) para acomodar melhor e proteger ainda mais os frutos de injurias. 12.- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender bordas com altura reduzida (18) para uma menor deformação plástica do material nesta localidade da bandeja e maior rigidez e precisão dimensional do material.
12.- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender bordas com altura reduzida (18) para uma menor deformação plástica do material nesta localidade da bandeja e maior rigidez e precisão dimensional do material.
13 .- Embalagem articulada, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender uma configuração de bordas internas anguladas (16), ligando a altura do encaixe com a altura equivalente ao equador dos frutos, quando estes estão posicionados na bandeja.
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