BR102019010035A2

BR102019010035A2 - Acionamento elétrico, veículo de trabalho, e, método para controlar a velocidade de uma transmissão infinitamente variável

Info

Publication number: BR102019010035A2
Application number: BR102019010035-4A
Authority: BR
Inventors: Marcus L. Kuhl; Clayton P. Neuman; Matthew B. Winhold; Matthew B. Winhold.
Original assignee: Deere & Company; Deere & Company.; Marcus L. Kuhl; Clayton P. Neuman; Matthew B. Winhold.
Priority date: 2018-11-13
Filing date: 2019-05-16
Publication date: 2020-06-02
Also published as: DE102019213588B4; US20200149622A1; DE102019213588A1; US10948070B2

Abstract

acionamento elétrico, veículo de trabalho, e, método para controlar a velocidade de uma transmissão infinitamente variável. um acionamento elétrico para uma transmissão tendo um alojamento, um acionamento de bomba, e um cárter primário configurado para reter óleo e operativamente conectado a um propulsor de veículo. o acionamento elétrico inclui um gerador elétrico resfriado a óleo eletricamente conectado a um motor elétrico resfriado a óleo por um inversor. o gerador elétrico inclui uma saída de óleo do gerador operativamente conectada a e configurada para entregar um fluxo de óleo a um cárter secundário localizado no alojamento. o motor elétrico inclui uma saída de óleo de motor operativamente conectada a e configurada para entregar um fluxo ao cárter secundário. o cárter secundário é separado do cárter primário, em que o óleo do cárter secundário é bombeado de volta no circuito de lubrificação da transmissão. o cárter secundário inclui uma característica para permitir transbordamento para drenar para o cárter primário.

Description

ACIONAMENTO ELÉTRICO, VEÍCULO DE TRABALHO, E, MÉTODO PARA CONTROLAR A VELOCIDADE DE UMA TRANSMISSÃO INFINITAMENTE VARIÁVEL

CAMPO DA DESCRIÇÃO

[001] A presente invenção refere-se geralmente a uma máquina elétrica para uma transmissão de um veículo de trabalho e, mais particularmente, a um sistema de lubrificação incluindo uma máquina elétrica de uma transmissão do veículo de trabalho.

FUNDAMENTOS

[002] Veículos de trabalho são configurados para efetuar uma ampla variedade de tarefas para uso tais como veículos de construção, veículos florestais, veículos de manutenção de gramados, bem como veículos de estrada tais como aqueles usados para limpar neve, espalhar sal, ou veículos com capacidade de reboque. Adicionalmente, veículos de trabalho incluem veículos agrícolas, tais como um trator ou um colheitadeira combinada autopropelida, que incluem um aparelho de força motriz que gera potência para realizar o trabalho. No caso de um trator, por exemplo, o aparelho de força motriz é frequentemente um propulsor diesel que gera potência a partir de uma alimentação de combustível diesel. O propulsor diesel aciona uma transmissão que move rodas ou trilhos para impulsionar o trator através de um campo. Tratores frequentemente incluem uma tomada de potência (PTO) que inclui um eixo acoplado à transmissão e acionado pelo motor para prover potência mecânica a um implemento de trabalho sendo puxado ou empurrado através de um campo pelo trator.

[003] A PTO que se estende a partir do trator até o implemento é diretamente acoplada ao implemento para acionar uma operação sendo executada pelo implemento. Em modalidades diferentes, os implementos incluem um espalhador, uma ensiladeira, um enxada rotativo e outros tipos de implementos. O implemento recebe potência rotativa a partir da PTO para

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 50/75 / 13 acionar a operação do implemento particular ao qual o trator é conectado. [004] Veículos de trabalho são feitos para incorporar diferentes tipos de transmissões com base no custo, bem como em aplicações desejadas do veículo de trabalho. Transmissões incluem ambas, transmissão manual e transmissões automáticas. Transmissões automáticas incluem o que é conhecido como uma transmissão “convencional”, que se desloca entre engrenagens individuais discretas, e uma transmissão continuamente variável (CVT) que muda engrenagens através de uma faixa contínua de razões de engrenagens. Um subconjunto de um CVT é conhecido como uma transmissão infinitamente variável (IVT). Em CVTs e particularmente IVTs, a transmissão pode incluir um motor usado para controlar a velocidade da transmissão. O motor, devido ao trabalho que realiza pode tornar-se excessivamente quente durante a operação e requerer um sistema de resfriamento. Conhecidos sistemas de resfriamento, entretanto, podem ser insuficientes para prover o resfriamento apropriado. O que é necessário, portanto, é um aparelho configurado para prover resfriamento suficiente durante a operação da transmissão.

SUMÁRIO

[005] Máquinas elétricas requerem fluxo de resfriamento substancial para otimizar densidade de potência. Uma abordagem tradicional para isso seria dimensionar uma bomba de lubrificação para prover um fluxo de resfriamento suficiente para a máquina elétrica e, então, deixar o fluxo de resfriamento drenar para o cárter primário. A presente descrição descreve um método e aparelho para drenar o fluxo de máquina elétrica a um cárter secundário, onde o fluido é então bombeado de volta no circuito de lubrificação quer antes ou após um resfriador de óleo. O cárter secundário tem uma característica de transbordamento para permitir o transbordamento para drenar ao cárter primário. Fazendo isso, minimiza-se a necessidade para aumentar o tamanho da bomba de lubrificação principal.

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[006] Em uma modalidade, é provido um acionamento elétrico para uma transmissão operativamente conectada a um propulsor de veículo. O acionamento elétrico inclui um gerador elétrico resfriado a óleo e um motor resfriado a óleo elétrico. O gerador elétrico inclui um acionamento de entrada configurado para ser acionado pelo propulsor, uma saída elétrica configurada para prover potência elétrica ao gerador, e uma saída de óleo do gerador configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do gerador elétrico. O motor elétrico resfriado a óleo inclui uma entrada de motor, um acionador de motor configurado para prover uma potência mecânica, e uma saída de óleo de motor configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do motor elétrico. Um alojamento inclui um primeiro orifício operativamente conectado à saída de óleo do gerador e um segundo orifício operativamente conectado à saída de motor, em que o alojamento inclui uma câmara, operativamente conectada ao primeiro orifício e ao segundo orifício, e uma saída de câmara operativamente conectada a um acionamento de bomba, em que o acionamento de bomba é configurado para acionar uma ou mais bombas.

[007] Em um exemplo dessa modalidade, o acionamento elétrico inclui um inversor tendo uma entrada elétrica de inversor e uma saída elétrica de inversor, em que o inversor converte a potência elétrica de gerador para potência elétrica de inversor, e a saída elétrica de inversor é operativamente conectada ao motor elétrico para prover potência elétrica de inversor ao motor elétrico. Em um segundo exemplo, o motor elétrico inclui um eixo de acionamento configurado para ser operativamente conectado à transmissão, em que uma velocidade rotacional do eixo de acionamento provê um controle de velocidade para a transmissão. Em um terceiro exemplo, o alojamento define uma cavidade em que a câmara é localizada, em que a câmara define um cárter primário e a cavidade define um cárter secundário. Em um quarto exemplo, o alojamento inclui uma parede interior e uma parede exterior, e compreende adicionalmente uma cobertura conectada de modo fixo à parede

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 52/75 / 13 interior para definir o cárter secundário.

[008] Em um quinto exemplo, a parede interior do alojamento inclui uma nervura e a cobertura é conectada de modo fixo à nervura para definir o cárter secundário. Em um sexto exemplo, a nervura e a cobertura definem uma abertura, em que a abertura é configurada para prover para uma liberação de óleo a partir da saída de óleo do gerador e saída de óleo de motor na cavidade. Em um sétimo exemplo, a nervura e a cobertura definem uma vedação substancialmente estanque a fluido configurada para direcionar a saída de óleo do gerador e a saída de óleo de motor para um local de coleta do cárter secundário. Em um oitavo exemplo, o acionamento elétrico inclui um conduto operativamente conectado ao cárter secundário no local de coleta, em que o conduto é configurado para direcionar o óleo coletado a partir do cárter. [009] Em outra modalidade, é provido um veículo de trabalho incluindo um propulsor, uma transmissão operativamente conectada ao propulsor, em que a transmissão inclui um alojamento tendo um primeiro orifício, um segundo orifício, e uma câmara. Um acionamento elétrico é operativamente conectado ao alojamento e inclui um gerador elétrico resfriado a óleo e um motor resfriado a óleo elétrico. O gerador elétrico inclui um acionamento de entrada configurado para ser acionado pelo propulsor, uma saída elétrica configurada para prover potência elétrica ao gerador, e uma saída de óleo do gerador configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do gerador elétrico. O motor elétrico resfriado a óleo inclui uma entrada de motor, um acionador de motor configurado para prover potência mecânica, e uma saída de óleo de motor configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do motor elétrico; em que o primeiro orifício é operativamente conectado à saída de óleo do gerador e o segundo orifício é operativamente conectado à saída de motor. A câmara é operativamente conectada ao primeiro orifício e ao segundo orifício, e uma saída de câmara é operativamente conectada a um acionamento de bomba, em que o

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 53/75 / 13 acionamento de bomba é configurado para acionar uma ou mais bombas. [0010] Em um exemplo dessa modalidade, o acionamento elétrico inclui um inversor tendo uma entrada elétrica de inversor e uma saída elétrica de inversor, em que o inversor converte a potência elétrica de gerador para potência elétrica de inversor e a saída elétrica de inversor é operativamente conectada ao motor elétrico para prover potência elétrica de inversor ao motor elétrico. Em um segundo exemplo, o motor elétrico inclui um eixo de acionamento configurado para ser operativamente conectado à transmissão, em que uma velocidade rotacional do eixo de acionamento provê um controle de velocidade para a transmissão. Em um terceiro exemplo, o alojamento define uma cavidade em que a câmara é localizada, em que a câmara define um cárter primário e a cavidade define a cárter secundário. Em um quarto exemplo, o alojamento inclui uma parede interior e uma parede exterior, e compreende adicionalmente uma cobertura conectada de modo fixo à parede interior para definir o cárter secundário.

[0011] Em um quinto exemplo, a parede interior do alojamento inclui uma nervura e a cobertura é conectada de modo fixo à nervura para definir o cárter secundário. Em um sexto exemplo, a nervura e a cobertura definem uma abertura, em que a abertura é configurada para prover para uma liberação de óleo a partir da saída de óleo do gerador e saída de óleo de motor na cavidade. Em um sétimo exemplo, a nervura e a cobertura definem uma vedação substancialmente estanque a fluido configurada para direcionar a saída de óleo do gerador e a saída de óleo de motor para um local de coleta do cárter secundário. Em um oitavo exemplo, o acionamento elétrico inclui um conduto operativamente conectado ao cárter secundário no local de coleta, em que o conduto é configurado para direcionar o óleo coletado a partir do cárter. [0012] Em uma modalidade adicional, é provido um método para controlar a velocidade de uma transmissão infinitamente variável tendo um alojamento, um acionamento de bomba, e um cárter primário configurado

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 54/75 / 13 para reter óleo. O método inclui: prover um gerador elétrico resfriado a óleo operativamente conectado ao alojamento e um motor resfriado a óleo operativamente conectado ao alojamento, o gerador elétrico tendo uma saída de óleo do gerador configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do gerador elétrico ao alojamento e uma saída elétrica operativamente conectada ao motor resfriado a óleo, o motor elétrico resfriado a óleo tendo uma saída de óleo de motor configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do motor elétrico e um eixo de acionamento estendendo-se no alojamento; conectar a saída de óleo do gerador a um primeiro orifício do alojamento e conectar a saída de óleo de motor a um segundo orifício do alojamento; prover uma câmara dentro do alojamento operativamente conectado ao primeiro orifício e ao segundo orifício, a câmara incluindo uma saída de câmara operativamente conectada ao acionamento de bomba; entregar um fluxo de óleo na câmara a partir do primeiro orifício e do segundo orifício, em que o fluxo de óleo entregue é separado de cárter primário; e controlar a velocidade do eixo de acionamento para controlar a velocidade da transmissão infinitamente variável.

[0013] Em um exemplo dessa modalidade, o método ainda inclui liberar um porção do óleo da câmara no cárter primário durante operação da transmissão infinitamente variável.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

[0014] Os aspectos mencionados acima da presente invenção e o modo de obter os mesmos se tornarão mais evidentes e a invenção, sozinha, será melhor entendida por referência à descrição seguinte das modalidades da invenção, tomadas em conjunto com os desenhos em anexo, em que:

A Figura 1 é uma vista lateral em elevação de um veículo de trabalho e, mais especificamente, de um veículo agrícola tal como um trator. [0015] A Figura 2 é uma vista em perspectiva traseira de um sistema de lubrificação de máquina elétrica.

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[0016] A Figura 3 é uma vista em perspectiva frontal de um sistema de lubrificação de máquina elétrica.

[0017] Figura 4 é uma vista em perspectiva lateral de um sistema de lubrificação de máquina elétrica.

[0018] A Figura 5 é uma vista em perspectiva lateral de um sistema de lubrificação de máquina elétrica.

[0019] A Figura 6 é uma vista em perspectiva lateral de uma porção do sistema de lubrificação de máquina elétrica de Figura 5.

[0020] A Figura 7 é um diagrama de fluxo de sistema de um sistema de lubrificação de máquina elétrica.

DESCRIÇÃO DETALHADA

[0021] Com a finalidade de promover um entendimento dos princípios da nova invenção, referência será agora feita às modalidades descritas aqui e ilustradas nos desenhos e linguagem específica será usada para descrever os mesmos. No entanto, será entendido que nenhuma limitação do escopo da nova invenção é assim pretendida, tais alterações e outras modificações nos dispositivos ilustrados, e tais aplicações adicionais dos princípios da nova invenção como ilustrada aqui sendo contemplados como normalmente ocorreria para um versado na técnica à qual a invenção se refere.

[0022] A Figura 1 é uma vista lateral em elevação de um veículo agrícola e, mais particularmente, de um trator 10, incluindo um chassi 12 suportado em um par de rodas dianteiras 14 e um conjunto de rodas traseiras 16. Embora rodas sejam descritas nas modalidades, outros dispositivos de tração de aterramento incluindo trilhos são contemplados. Uma cabine de operador 18 é montada no chassi 12 e contém vários controles para o veículo 10 assim como para estar dentro do alcance de um operador sentado ou em pé. Em um aspecto, esses controles podem incluir um dispositivo de direção, tal como um volante 20. Um aparelho de força motriz 22, tal como um

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 56/75 / 13 propulsor, é montado no chassi 12 abaixo de um alojamento 24 e fornece potência para componentes acionados do trator 10. O propulsor 22, por exemplo, é configurado para acionar uma transmissão (não mostrada), que é acoplada para acionar rodas em várias velocidades selecionadas e quer em direções para frente ou para trás. Em modalidades diferentes, as rodas dianteiras, as rodas traseiras, ou todas as rodas são acionadas em um modo de acionamento de todas rodas para mover o trator 10.

[0023] Embora as modalidades descritas sejam discutidas com referência a um trator, além de veículos agrícolas, outros veículos de trabalho são contemplados incluindo veículos de construção, veículos florestais, veículos de manutenção de gramados, bem como veículos de estrada tais como aqueles usados para limpar neve, espalhar sal, ou veículos com capacidade de reboque.

[0024] A cabine 18 define uma estação de trabalho de operador 26, que é suportada pelo chassi 12. A cabine 18 também engloba um assento 28 para o operador sentar. A estação de trabalho de operador 26, em modalidades diferentes, inclui uma ou mais de uma interface de usuário de operador 30 incluindo, mas não limitado a, um alavanca de direção, um pedal de acelerador, e um dispositivo de controle de tomada de potência (PTO) para ligar ou desligar a PTO. Pedais para um freio e uma embreagem estão também localizados na cabine 18, mas não são mostrados.

[0025] A Figura 2 é uma vista perspectiva traseira de um sistema de lubrificação de máquina elétrica 50 montado a um alojamento de transmissão 52, também conhecido como coletor, que é configurado para cooperar de modo fluido com um gerador elétrico resfriado a óleo 54 e um motor resfriado a óleo 56. Embora o termo óleo seja usado aqui, fluido de resfriamento e fluido são também contemplados. O alojamento de transmissão é configurado para ser montado à transmissão do veículo 10 e inclui um orifício através do qual um eixo de tomada de potência (PTO) 57 estende-se como seria

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 57/75 / 13 entendido por um versado na técnica. O alojamento de transmissão 52 é ilustrado como posicionado na transmissão tal que uma porção de fundo 58 do alojamento, como ilustrado em Figura 2, é localizada mais próxima ao chão e as porções laterais do alojamento estendem-se geralmente verticalmente da porção de fundo 58. Cada do gerador elétrico resfriado a óleo 54 e o motor resfriado a óleo 56 são acoplados de forma fixa ao alojamento de transmissão 52 em uma porção superior do alojamento.

[0026] O gerador 54 inclui um conector elétrico 60 e o motor 56 inclui um conector elétrico 62. Um inversor elétrico 64 é acoplado aos conectores 60 e 62 tal que potência gerada pelo gerador 54 é transmitida através do conector 60 ao inversor 64. O inversor 64 converte a potência de gerador para uma potência de motor suficiente para energizar motor resfriado a óleo 56. Em outras modalidades, o gerador elétrico diretamente gera uma potência de motor correta para energizar o motor 56, e o inversor 64 não é necessário. Em outras modalidades, um inversor é localizado que no gerador 54 ou no motor 56 e apenas um cabo estende-se do gerador 54 para o motor 56.

[0027] Cada um do gerador 54 e do motor 56 são dispositivos resfriados a óleo e recebem óleo a partir do óleo localizado em passagens pressurizadas do alojamento 52. A cavidade 65 inclui um cárter primário 66, que é geralmente localizado na cavidade 65 em direção ao fundo 58 do alojamento 52. Durante operação da transmissão, óleo fica coletado no cárter primário 66 até um nível geralmente predefinido devido aos efeitos de gravidade.

[0028] Durante operação da transmissão, a cavidade 65 não é completamente preenchida com óleo. Passagens pressurizadas localizadas no alojamento 52 fornecem uma suficiente quantidade de óleo para lubrificar o gerador 54 e o motor 62 para prover resfriamento para ambos. O gerador 54 inclui um eixo de acionamento acionado por engrenagem 70 que é acionado

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 58/75 / 13 pelo propulsor. O motor 56 inclui um eixo de acionamento operativamente conectado à transmissão.

[0029] O alojamento de transmissão 52 recebe óleo pressurizado a partir de uma bomba de lubrificação que faz parte do sistema de lubrificação 50. O alojamento 52 inclui uma variedade de passagens de fluido para entregar o óleo para portas de alimentação do gerador 52 e do motor 54. O óleo entra no gerador 54 a partir de uma das trilhas de fluido localizadas no alojamento 52 e flui através do gerador 54 e para fora do gerador para um tubo de dreno traseiro 72, como visto em Figura 2.

[0030] Em uma modalidade, cerca de metade do óleo fornecido ao gerador 52 drena a partir do dreno traseiro 72 e a quantidade restante de óleo drena a partir de uma face aberta do gerador 52, através de cavidades no coletor e cobertura traseira para um cárter secundário 80 que também recebe óleo do dreno traseiro 72. Similarmente, óleo entra no motor 56 por passagens de fluido localizadas no alojamento 52 da mesma maneira como óleo entra no gerador 54. Cerca de metade do óleo flui através do motor 62 e fora do motor para um dreno traseiro 74. A quantidade restante entra no cárter secundário 80 a partir de uma face aberta do motor 56. Outras quantidades de óleo são contempladas.

[0031] Cada um dos tubos drenos traseiros 72 e 74 estende-se a partir de seus respectivos dispositivos e são acoplados respectivamente ao alojamento 52 em uma primeira conexão 76 e uma segunda conexão 77. O motor 56 inclui o eixo de acionamento 75 que é operativamente conectado à transmissão. A velocidade rotacional do eixo 75 controla a velocidade da transmissão como seria entendido por um versado na técnica. A velocidade rotacional do eixo é comandada em modalidades diferentes pelo operador ou por sistemas de controle semiautônomos do veículo. Usando a velocidade comandada, a transmissão seleciona um modo de operação e um motor elétrico velocidade para conseguir a velocidade comandada.

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[0032] Um interface 78 e uma interface 79 estão localizadas em um exterior do alojamento 52 e são usadas para controlar funções de transmissão, como é entendido por aqueles versados na técnica. Outra interface inclui portas 130, 132, e 134. Uma porta é para prover um fluxo pressão de controle de uma bomba externa. Uma segunda porta é para prover um fluxo de lubrificante a partir de uma bomba de lubrificação primária 126 (ver Figura 7). Uma terceira porta é uma linha de controle deixando a transmissão para outras funções de veículo. Em outras modalidades, um resfriador de fluido simples ou mais do que dois resfriadores de fluido são contemplados.

[0033] Orifícios estendendo-se do alojamento 52 entregam óleo a partir de cada dos geradores por tubo de drenagem de gerador 72 e tubo de dreno de motor 74 a um cárter secundário 80, como ilustrado em Figura 3. O cárter secundário 80 é geralmente localizado em uma porção central do alojamento 52 e inclui uma cobertura ou placa 82 que provê uma parede para definir o cárter secundário 80 com o interior do alojamento 52. Como ainda visto em Figura 4, o óleo localizado no cárter secundário flui pela força de gravidade entre a placa 82 e o interior do alojamento em direção ao fundo 58 do alojamento onde é coletado entre a placa 82 e o alojamento 52. Um conduto 84, também conhecido como um tubo saltador, transfere o óleo coletado do cárter secundário 80 para um aparelho de bombeamento 86, que, em modalidades diferentes, inclui uma ou mais bombas incluindo uma bomba de recuperação e/ou uma bomba de reciclagem. Um eixo de acionamento 88 estende-se através do aparelho de bombeamento 86 e em modalidades diferentes é acoplado a vários implementos para mecanicamente acionar esses implementos. Em uma modalidade, o eixo de acionamento 88 é acoplado a um eixo de tomada de potência localizado na frente do veículo 10.

[0034] Figura 5 ilustra cavidade 65 do alojamento 52 com a placa 82 removida. O alojamento 52 inclui dispositivos 90 elevados, tais como nervuras, estendendo-se da parede traseira 92 do alojamento 52 para definir o

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 60/75 / 13 cárter secundário 80 em combinação com a placa 82. Os dispositivos 90 estendem-se de uma fenda 94 em direção ao fundo do alojamento 52. Os dispositivos 90 em combinação com a placa 82 direcionam fluxo de fluido de um orifício 96 acoplado ao tubo de dreno de motor 74 e direcionam fluxo de fluido de um orifício 98 acoplado ao tubo de drenagem de gerador 72. O fluxo de fluido de cada dos orifícios 96 e 98 em direção ao conduto 84 onde este é entregue ao aparelho de bomba 86. A nervura 90 e a placa 82 combinam para definir uma vedação relativamente estanque a fluido para reter o óleo do gerador e do motor dentro da cavidade 65.

[0035] O espaço 94 entre a parede traseira 92 e a placa 82 provê uma abertura para possibilitar ao fluido ser expelido ou liberado do cárter secundário 80 no interior do alojamento conforme necessário. Por exemplo, sob certas condições onde o fluxo de óleo do tubo de drenagem de gerador 72 e o tubo de dreno de motor 74 excede a capacidade do cárter secundário 80, fluido move-se através do espaço 94 e no alojamento cavidade 65.

[0036] O cárter secundário 80, como ainda ilustrado em Figura 6, inclui uma porção de fundo 100, ou local de coleta, onde o fluido recebido através dos orifícios 96 e 98 é coletado. O conduto 84 inclui uma extremidade aberta 102 que recebe o fluido para movimento através de um tubo 84. O tubo 84 é operativamente conectado a um aparelho de bomba alojamento 106 que inclui um orifício 108 acoplado ao tubo 104. O alojamento 106 inclui um canal 110 configurado para entregar o óleo a uma ou mais bombas sendo acionadas pelo aparelho de bomba 86. Uma cobertura 112 (ver Figura 5) foi removida para ilustrar o interior do alojamento 106. A porção de fundo do cárter secundário 100 não inclui um orifício e consequentemente, fluido localizado no cárter secundário 80 não entra no cárter primário 66, a menos que o fluido escape da fenda 94.

[0037] A Figura 7 ilustra um diagrama de fluxo de sistema do sistema de lubrificação de máquina elétrica 50. O sistema 50 inclui o cárter primário

Petição 870190046063, de 16/05/2019, pág. 61/75 / 13 que é acoplado de modo fluido ao cárter secundário 80 resultando de transbordamento de fluido no espaço de transbordamento 94. O cárter primário 66 fornece fluido para a circuito de lubrificação da transmissão que é provido para ambos, o gerador resfriado a óleo 54 e o motor resfriado a óleo 62. Em Figura 7, os rótulos MG1 e MG2 são usados para indicar motor/gerador. Em modalidades diferentes, localizações reversas do motor e gerador são contempladas. Em outras modalidades, entretanto, as duas máquinas eletrônicas (eMachines), o gerador 54 e o motor 56 são configurados para executar ambos as funções de geração de potência elétrica e de geração de potência mecânica.

[0038] Óleo que se moveu para o cárter secundário 80 é entregue a uma bomba de recuperação 120 e a uma bomba de reciclagem 122 que fazem parte do aparelho de bomba 86, como descrito aqui. O fluido bombeado por cada uma das bombas 120 e 122 é fornecido ao circuito de fluido onde o fluido é resfriado por um resfriador de óleo 124 que está localizado externo à transmissão. Um resfriador/bomba de lubrificante 126 e um cárter associado 128 estão localizados externamente à transmissão para prover fluido a vários circuitos de lubrificação, como seria entendido por um versado na técnica.

[0039] Embora modalidades exemplificativas incorporando os princípios da presente descrição tenham sido descritas aqui acima, a presente descrição não é limitada às modalidades descritas. Ao contrário, este pedido é destinado a cobrir quaisquer variações, usos, ou adaptações da descrição usando seus princípios gerais. Além disso, embora os termos maior que e menor que tenham sido usados para fazer comparações, é entendido que, o que menor que ou maior que determinar, pode incluir a determinação de ser igual a um valor. Adicionalmente, este pedido destina-se a abranger os afastamentos da presente descrição que se enquadram na prática conhecida ou comum na técnica à qual esta descrição pertence e que se enquadra nos limites das reivindicações em anexo.

Claims

1. Acionamento elétrico para uma transmissão operativamente conectada a um propulsor de veículo, o acionamento elétrico caracterizado pelo fato de que compreende:

um gerador elétrico resfriado a óleo incluindo um acionamento de entrada configurado para ser acionado pelo propulsor, uma saída elétrica configurada para prover potência elétrica ao gerador, e uma saída de óleo do gerador configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do gerador elétrico;

um motor elétrico resfriado a óleo incluindo uma entrada de motor, um acionador de motor configurado para prover uma potência mecânica, e uma saída de óleo de motor configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do motor elétrico; e um alojamento incluindo um primeiro orifício operativamente conectada à saída de óleo do gerador e um segundo orifício operativamente conectado à saída de motor, em que o alojamento inclui um câmara operativamente conectada ao primeiro orifício e ao segundo orifício, e uma saída de câmara operativamente conectada a um acionamento de bomba, em que o acionamento de bomba é configurado para acionar uma ou mais bombas para um circuito de lubrificação da transmissão.

2. Acionamento elétrico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um inversor incluindo uma entrada elétrica de inversor e uma saída elétrica de inversor, em que o inversor converte a potência elétrica de gerador para potência elétrica de inversor, a saída elétrica de inversor operativamente conectada ao motor elétrico para prover potência elétrica de inversor ao motor elétrico.

3. Acionamento elétrico de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o motor elétrico inclui um eixo de acionamento

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2 / 5 configurado para ser operativamente conectado à transmissão, em que uma velocidade rotacional do eixo de acionamento provê um controle de velocidade para a transmissão.

4. Acionamento elétrico de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o alojamento define uma cavidade em que a câmara é localizada, em que a câmara define um cárter primário e a cavidade define um cárter secundário.

5. Acionamento elétrico de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o alojamento inclui uma parede interior e uma parede exterior, e compreende adicionalmente uma cobertura de conectada de modo fixo à parede interior para definir o cárter secundário.

6. Acionamento elétrico de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a parede interior do alojamento inclui uma nervura e a cobertura é conectada de modo fixo à nervura para definir o cárter secundário.

7. Acionamento elétrico de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a nervura e a cobertura definem uma abertura, em que a abertura é configurada para prover a liberação de óleo da saída de óleo do gerador e saída de óleo de motor na cavidade.

8. Acionamento elétrico de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a nervura e a cobertura definem uma vedação substancialmente estanque a fluido configurada para direcionar a saída de óleo do gerador e a saída de óleo de motor para uma local de coleta do cárter secundário.

9. Acionamento elétrico de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de compreender ainda um conduto operativamente conectado ao cárter secundário no local de coleta, em que o conduto é configurado para direcionar o óleo coletado a partir do cárter.

10. Veículo de trabalho, caracterizado pelo fato de que

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3 / 5 compreende:

um propulsor;

uma transmissão operativamente conectada ao propulsor, a transmissão incluindo um alojamento incluindo um primeiro orifício, um segundo orifício, e uma câmara; e um acionamento elétrico operativamente conectado ao alojamento, o acionamento elétrico incluindo: i) um gerador elétrico resfriado a óleo tendo um acionamento de entrada configurado para ser acionado pelo propulsor, uma saída elétrica configurada para prover potência elétrica ao gerador, e uma saída de óleo do gerador configurada para entregar um fluxo de óleo do gerador elétrico; e ii) um motor elétrico resfriado a óleo incluindo uma entrada de motor, um acionador do motor configurado para prover potência mecânica, e uma saída de óleo de motor configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do motor elétrico; em que o primeiro orifício é operativamente conectado à saída de óleo do gerador e o segundo orifício é operativamente conectado à saída de motor, em que a câmara é operativamente conectada ao primeiro orifício e ao segundo orifício, e uma saída de câmara é operativamente conectada a um acionamento de bomba, em que o acionamento de bomba é configurado para acionar uma ou mais bombas para um circuito de lubrificação da transmissão.

11. Veículo de trabalho de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o acionamento elétrico inclui um inversor tendo uma entrada elétrica de inversor e uma saída elétrica de inversor, em que o inversor converte a potência elétrica de gerador para potência elétrica de inversor, a saída elétrica de inversor operativamente conectada ao motor elétrico para prover potência elétrica de inversor ao motor elétrico.

12. Veículo de trabalho de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o motor elétrico inclui um eixo de acionamento configurado para ser operativamente conectado à transmissão, em que uma

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4 / 5 velocidade rotacional do eixo de acionamento provê um controle de velocidade para a transmissão.

13. Veículo de trabalho de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o alojamento define uma cavidade em que a câmara é localizada, em que a câmara define um cárter primário e a cavidade define um cárter secundário.

14. Veículo de trabalho de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o alojamento inclui uma parede interior e uma parede exterior, e compreende adicionalmente uma cobertura conectada de modo fixo à parede interior para definir o cárter secundário.

15. Veículo de trabalho de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a parede interior do alojamento inclui uma nervura e a cobertura é conectada de modo fixo à nervura para definir o cárter secundário.

16. Veículo de trabalho de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a nervura e a cobertura definem uma abertura, em que a abertura é configurada para prover uma liberação de óleo a partir da saída de óleo do gerador e saída de óleo de motor na cavidade.

17. Veículo de trabalho de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a nervura e a cobertura definem uma vedação substancialmente estanque a fluido configurada para direcionar a saída de óleo do gerador e a saída de óleo de motor para uma local de coleta do cárter secundário.

18. Veículo de trabalho de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um conduto operativamente conectado ao cárter secundário no local de coleta, em que o conduto é configurado para direcionar o óleo coletado a partir do cárter.

19. Método para controlar a velocidade de uma transmissão infinitamente variável tendo um alojamento, um acionamento de bomba, e um

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5 / 5 cárter primário configurado para reter óleo, o método caracterizado pelo fato de que compreende:

prover um gerador elétrico resfriado a óleo operativamente conectado ao alojamento e um motor resfriado a óleo operativamente conectado ao alojamento, o gerador elétrico tendo uma saída de óleo do gerador configurada para entregar um fluxo de óleo do gerador elétrico ao alojamento e uma saída elétrica operativamente conectada ao motor resfriado a óleo, o motor elétrico resfriado a óleo tendo uma saída de óleo de motor configurada para entregar um fluxo de óleo a partir do motor elétrico e um eixo de acionamento estendendo-se no alojamento;

conectar a saída de óleo do gerador a um primeiro orifício do alojamento e conectar a saída de óleo de motor a um segundo orifício do alojamento;

prover uma câmara dentro do alojamento operativamente conectado ao primeiro orifício e ao segundo orifício, a câmara incluindo uma saída de câmara operativamente conectada ao acionamento de bomba;

entregar um fluxo de óleo na câmara a partir do primeiro orifício e do segundo orifício, em que o fluxo de óleo entregue é separado do cárter primário; e controlar a velocidade do eixo de acionamento para controlar a velocidade da transmissão infinitamente variável.

20. Método de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente liberar uma porção do óleo da câmara no cárter primário durante operação da transmissão infinitamente variável.