BR102019008744A2

BR102019008744A2 - sistema de prótese ortopédica para uma prótese de joelho articulada

Info

Publication number: BR102019008744A2
Application number: BR102019008744-7A
Authority: BR
Inventors: C Reeder Nathan; S Hathaway Tyler
Original assignee: Depuy Ireland Ultd Co
Priority date: 2018-05-02
Filing date: 2019-04-30
Publication date: 2019-11-19
Also published as: CA3041874A1; US20200368030A1; US20190336297A1; EP3572049A3; RU2019112077A; EP3572049B1; JP2024015427A; US11833053B2; JP7408296B2; CN110433014A; AU2019202948A1; JP2019193791A; US10736748B2; US20240108471A1; EP3572049A2

Abstract

a presente invenção refere-se a uma prótese ortopédica que inclui um componente femoral incluindo um par de côndilos espaçados para definir uma fossa intercondilar. um componente tibial inclui uma bandeja e uma plataforma acoplada de modo pivotante à bandeja. um inserto modular é configurado para ser seletivamente acoplado ao componente femoral para acoplar o componente femoral ao componente tibial.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para SISTEMA DE PRÓTESE ORTOPÉDICA PARA UMA PRÓTESE DE JOELHO ARTICULADA.

CAMPO DA TÉCNICA [0001] A presente descrição refere-se, de modo geral, a um sistema de prótese ortopédica, incluindo componentes protéticos e métodos para montar os componentes protéticos durante um procedimento ortopédico de artroplastia de articulação e, mais particularmente, a componentes protéticos ortopédicos e a métodos para montar os componentes protéticos durante um procedimento de artroplastia de joelho.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [0002] O movimento (por exemplo, flexão e extensão) do joelho humano natural envolve o movimento do fêmur e da tíbia. Especificamente, durante a flexão e a extensão, a extremidade distal do fêmur e a extremidade proximal da tíbia se articulam uma em relação à outra através de uma série de movimentos complexos. Lesões (por exemplo, trauma) ou doença podem deteriorar os ossos, a cartilagem articular e os ligamentos do joelho, o que pode, por fim, afetar a capacidade do joelho natural de funcionar de uma determinada maneira. Consequentemente, as próteses de joelho foram desenvolvidas e implantadas em extremidades preparadas cirurgicamente do fêmur e da tíbia.

[0003] Uma prótese de joelho típica para uma artroplastia total de joelho, por exemplo, inclui um componente tibial ou bandeja tibial acoplado à tíbia do paciente, um componente femoral acoplado ao fêmur do paciente, e um componente de inserção tibial posicionado entre a bandeja tibial e o componente femoral e que inclui uma superfície de apoio para acomodar os côndilos do componente femoral. Uma prótese de joelho constrita, entretanto, pode ser usada quando os ligamentos colaterais do paciente foram danificados ou, de outro modo, não são capazes

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2/23 de fornecer apoio e estabilidade adequados ao joelho. Uma tal prótese de joelho constrita é uma prótese de joelho articulada, que tipicamente inclui um mecanismo de dobradiça para acoplar o componente femoral a um ou a ambos dentre o componente de apoio e os componentes tibiais para confinar e unir mecanicamente os componentes da prótese de joelho. Projetos de articulação de joelho existentes requerem um componente femoral de articulação de joelho dedicado ou requerem que o eixo de articulação seja inserido no fêmur, o que pode ser difícil se não houver exposição adequada ao eixo de articulação.

SUMÁRIO [0004] De acordo com um aspecto das modalidades divulgadas, um conjunto protético ortopédico inclui um componente femoral configurado para ser acoplado a uma extremidade distai cirurgicamente preparada do fêmur do paciente. O componente femoral inclui um par de côndilos espaçados para definir uma fossa intercondilar. Cada côndilo inclui uma superfície condilar curva convexa. Um componente tibial inclui uma bandeja configurada para ser acoplada a uma extremidade proximal cirurgicamente preparada da tíbia do paciente e uma plataforma acoplada de forma articulada à bandeja. A plataforma inclui um par de superfícies curvas côncavas correspondentes às superfícies condilares curvas convexas do componente femoral e uma abertura proximal posicionada entre as superfícies curvas côncavas. Um inserto modular é configurado para ser seletivamente acoplado ao componente femoral. O inserto modular inclui um bráquete dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar do componente femoral. Uma haste alongada é dimensionada para ser recebida na abertura definida na plataforma do componente tibial. Um pino de articulação acopla, de modo pivotante, a haste alongada ao bráquete. Um prendedor é configurado para prender o componente femoral ao bráquete do inserto modular. A plataforma é configurada para pivotar ao redor de um primeiro eixo geométrico que

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3/23 se estende em uma direção inferior-superior e a haste alongada é configurada para pivotar em torno de um segundo eixo geométrico em relação ao bráquete e ao componente femoral. O segundo eixo geométrico se estende em uma direção medial-lateral ortogonal ao primeiro eixo geométrico.

[0005] Em algumas modalidades, o prendedor pode se estender transversalmente ao pino de articulação. O prendedor pode se estender ao longo de um eixo geométrico que é angulado em relação a um eixo geométrico inferior/superior da haste alongada. O prendedor pode ser configurado para se estender através de um orifício formado através do bráquete do inserto modular. O prendedor pode ser configurado para se estender através de uma coluna do componente femoral. O bráquete pode incluir uma superfície inferior e uma superfície superior. O orifício formado através do bráquete pode se estender a partir de uma abertura na superfície inferior até uma abertura na superfície superior.

[0006] Em algumas modalidades, o pino de articulação pode ser dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar do componente femoral.

[0007] Em algumas modalidades, um flange pode se estender a partir do bráquete do inserto modular e pode ser configurado para engatar uma superfície do componente femoral. O flange pode se estender a partir de uma extremidade posterior do bráquete. O flange pode ser recebido em um sulco formado em uma superfície anterior de um carne posterior do componente femoral.

[0008] De acordo com outro aspecto das modalidades divulgadas, um conjunto protético ortopédico inclui um componente de prova femoral configurado para ser acoplado a uma extremidade distai cirurgicamente preparada do fêmur do paciente. O componente femoral inclui um par de côndilos espaçados para definir uma fossa intercondilar.

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Cada côndilo inclui uma superfície condilar curva convexa. O componente femoral inclui também uma superfície de base e um par de paredes laterais internas planas estendendo-se a partir da superfície de base. A superfície de base e as paredes laterais internas definem parcialmente a fossa intercondilar. Um componente tibial inclui uma bandeja configurada para ser acoplada a uma extremidade proximal cirurgicamente preparada da tíbia do paciente e uma plataforma acoplada de forma articulada à bandeja. A plataforma inclui um par de superfícies curvas côncavas correspondentes às superfícies condilares curvas convexas do componente femoral e uma abertura proximal posicionada entre as superfícies curvas côncavas. Um inserto modular é configurado para ser seletivamente acoplado ao componente femoral. O inserto modular inclui um bráquete dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar do componente femoral. Uma haste alongada é dimensionada para ser recebida na abertura definida na plataforma do componente tibial. Um pino de articulação acopla, de modo pivotante, a haste alongada ao bráquete. O pino de articulação tem um comprimento que é menor que uma distância entre as paredes laterais internas do componente femoral. O inserto modular inclui também um prendedor configurado para prender o componente femoral ao bráquete do inserto de articulação. A plataforma é configurada para pivotar ao redor de um primeiro eixo geométrico que se estende em uma direção inferior-superior e a haste alongada é configurada para pivotar em torno de um segundo eixo geométrico em relação ao bráquete e ao componente femoral. O segundo eixo geométrico se estende em uma direção medial-lateral ortogonal ao primeiro eixo geométrico.

[0009] Em algumas modalidades, o pino de articulação pode ser dimensionado para ser posicionado entre as paredes laterais internas do componente femoral. O bráquete pode incluir um par de paredes laterais externas que são espaçadas a uma distância menor que uma

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5/23 distância entre as paredes laterais internas do componente femoral. As paredes laterais internas do componente femoral podem incluir uma parede lateral mediai e uma parede de lado lateral. As paredes laterais externas do bráquete podem incluir uma parede lateral mediai e uma parede de lado lateral.

[0010] Em algumas modalidades, o prendedor pode se estender transversalmente ao pino de articulação. O prendedor pode se estender ao longo de um eixo geométrico que é angulado em relação a um eixo geométrico inferior/superior da haste alongada.

[0011] Em algumas modalidades, um flange pode se estender a partir do bráquete do inserto modular e pode ser configurado para engatar uma superfície do componente femoral. O flange pode se estender a partir de uma extremidade posterior do bráquete. O flange pode ser recebido em um sulco formado em uma superfície anterior de um carne posterior do componente femoral.

[0012] De acordo com ainda um outro aspecto das modalidades divulgadas, um componente femoral ortopédico inclui um par de côndilos espaçados para definir uma fossa intercondilar. Cada côndilo inclui uma superfície condilar curva convexa. Uma superfície de base e um par de paredes laterais internas planas estendem-se a partir da superfície de base. A superfície de base e as paredes laterais internas definem uma cavidade que define parcialmente a fossa intercondilar. Um carne posterior é posicionado na fossa intercondilar. Um sulco é formado em uma superfície anterior do carne posterior. A cavidade é dimensionada para receber um bráquete de um inserto modular. O sulco é configurado para receber um flange do inserto modular.

[0013] Em algumas modalidades, uma coluna pode ser fornecida e uma abertura pode se estender através da coluna. A abertura pode ser dimensionada para receber um prendedor para prender o componente femoral ao inserto modular. Uma abertura pode ser formada na

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6/23 superfície anterior do carne posterior. O sulco pode se estender a partir da abertura.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [0014] A descrição detalhada se refere particularmente às figuras a seguir, nas quais:

[0015] a Figura 1 é uma vista em perspectiva explodida de um sistema de prótese de joelho ortopédica;

[0016] a Figura 2 é uma vista em perspectiva posterior de um componente de tibial do sistema de prótese de joelho ortopédica da Figura 1;

[0017] a Figura 3 é uma vista plana distal do componente femoral do sistema de prótese de joelho ortopédica da Figura 1;

[0018] a Figura 4 é uma vista em elevação em seção transversal do componente femoral tomada ao longo da linha 4-4 na Figura 3;

[0019] a Figura 5 é uma vista em perspectiva explodida de um inserto do sistema de prótese de joelho ortopédica da Figura 1;

[0020] a Figura 6 é uma vista em perspectiva de um bráquete do inserto modular da Figura 5;

[0021] a Figura 7 é uma vista em perspectiva lateral do inserto modular das Figuras 5 a 6 e um prendedor do sistema de prótese de joelho ortopédica da Figura 1;

[0022] a Figura 8 é uma vista similar à Figura 7 ilustrando um plugue do sistema de prótese de joelho ortopédica da Figura 1;

[0023] a Figura 9 é uma vista em perspectiva do plugue da Figura 8;

[0024] a Figura 10 é uma vista em elevação lateral do plugue das Figura 9 a10;

[0025] a Figura 11 é uma vista em perspectiva de uma prótese de joelho ortopédica montada do sistema da Figura 1;

[0026] a Figura 12 é uma vista em elevação em seção transversal da

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7/23 prótese de joelho ortopédica montada tomada ao longo da linha 12-12 na Figura 11;

[0027] a Figura 13 é uma vista similar à Figura 12, mostrando a prótese de joelho ortopédica montada em flexão;

[0028] a figura 14 é uma vista em perspectiva explodida de uma outra modalidade de um sistema de prótese de joelho ortopédica;

[0029] a Figura 15 é uma vista em perspectiva de um bráquete do sistema de prótese de joelho ortopédica da Figura 14;

[0030] a Figura 16 é uma vista em elevação lateral em seção transversal de um componente femoral do sistema de prótese de joelho ortopédica tomada ao longo da linha 16-16 na Figura 14;

[0031] a Figura 17 é uma vista em elevação lateral em seção transversal de sistema de prótese de joelho ortopédica da Figura 14; e [0032] a Figura 18 é uma vista explodida de uma outra modalidade de um sistema de prótese de joelho ortopédica.

DESCRIÇÃO DETALHADA [0033] Embora os conceitos da presente descrição sejam suscetíveis a várias modificações e formas alternativas, modalidades exemplificadoras específicas dos mesmos foram mostradas a título de exemplo nos desenhos e serão aqui descritas com detalhes. Deve-se compreender, no entanto, que não há intenção de limitar os conceitos da presente divulgação às formas específicas divulgadas mas, pelo contrário, a intenção é incluir todas as modificações, equivalentes e alternativas que pertençam ao espírito e escopo da invenção, conforme definido pelas reivindicações em anexo.

[0034] Termos que representam referências anatômicas, como anterior, posterior, mediai, lateral, superior, inferior etc., podem ser usados ao longo de todo o relatório descritivo em referência aos implantes ortopédicos e instrumentos cirúrgicos ortopédicos aqui descritos, bem como em referência à anatomia natural do paciente. Esses termos têm significados

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8/23 bem estabelecidos, tanto no estudo da anatomia como no campo da ortopedia. O uso desses termos de referência anatômicos na descrição escrita e nas reivindicações se destina a ser consistente com seus significados bem conhecidos, exceto onde especificado em contrário.

[0035] Agora com referência à Figura 1, é mostrado um sistema de prótese de joelho ortopédica 10. O sistema de prótese de joelho ortopédica 10 inclui um componente femoral 12 configurado para ser acoplado a uma extremidade distal do fêmur do paciente, uma bandeja tibial 16 que é configurado para ser acoplada a uma extremidade proximal do fêmur do paciente e um par de insertos tibiais 18, 20 configurados para serem montados separadamente com a bandeja tibial 16. Conforme descrito com mais detalhes abaixo, o componente femoral 12, a bandeja tibial 16 e o inserto tibial 18 podem ser montados para formar um tipo de prótese de joelho ortopédica; especificamente, uma prótese de joelho ortopédica de plataforma giratória. O componente femoral 12, a bandeja tibial 16, o inserto tibial 20 e um inserto modular 22 podem ser montados separadamente para formar um outro tipo de prótese de joelho ortopédica; especificamente, uma prótese de joelho ortopédica articulada, conforme descrito abaixo.

[0036] Na modalidade ilustrativa, o componente femoral 12 inclui uma coluna 24 que é configurada para ser implantada dentro da extremidade distal do fêmur do paciente. A coluna 24 é fixada a um corpo 26 que tem um par de côndilos lateral e mediai 28 espaçados. Os côndilos 28 incluem as respectivas superfícies condilares lateral e mediai 30, 32, que são convexamente curvas. Uma fossa intercondilar 34 é definido entre os côndilos lateral e mediai 28 e é dimensionada para receber o inserto modular 22.

[0037] O componente femoral 12 e a bandeja tibial 16 são, cada um, formados a partir de um material metálico com grau de implante, por exemplo, cobalto cremo. Conforme mostrado na Figura 1, a bandeja tibial

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9/23 inclui uma base 36 e uma âncora 38 que se estende inferiormente a partir de uma superfície distai 40 da base 36. A base 36 é dimensionada e conformada para adaptar-se à configuração de uma superfície proximal preparada cirurgicamente da tíbia do paciente, e a âncora 38 é dimensionada e conformada para ser implantada em um canal intramedular preparado cirurgicamente da tíbia do paciente.

[0038] A base 36 inclui uma superfície proximal substancialmente plana 42 que é posicionada oposta à superfície distai 40. Uma parede externa curva 44 se estende entre as superfícies 40, 42 e é dimensionada e conformada para se adaptar à borda externa da superfície proximal cirurgicamente preparada da tíbia do paciente. Uma abertura 46 é definida na superfície proximal 42, e a bandeja 16 inclui uma abertura 48 que se estende para dentro a partir da abertura 46. A abertura 48 se estende através da base 36 para dentro da âncora 38.

[0039] A bandeja tibial 16 pode ser montada com um dos insertos tibiais 18, 20 mostrados na Figura 1 para formar um componente tibial. Cada um dos insertos 18, 20 é formado a partir de um material plástico de grau de implante como, por exemplo, polietileno de peso molecular ultra alto (UHMWPE). O inserto tibial 20 inclui uma plataforma 52 que é dimensionada para ser posicionada sobre a superfície proximal 42 da bandeja tibial 16 e uma haste alongada 54 que se estende inferiormente a partir de uma superfície distai 56 da plataforma 52 ao longo de um eixo geométrico longitudinal 58. De modo similar à superfície proximal 42 da bandeja tibial 16, a superfície distai 56 da plataforma é substancialmente plana. A plataforma 52 inclui também um par de superfícies proximais curvas côncavas 60, 62 que correspondem às superfícies condilares lateral e mediai 30, 32 do componente femoral 12. A plataforma inclui também uma parede externa curva 64 que se estende entre as superfícies 56, 60, 62.

[0040] Conforme mostrado na Figura 1, uma abertura 66 é definida

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10/23 nas superfícies proximais 60, 62 da plataforma 52. O inserto tibial 18 inclui também uma abertura 68 que se estende para dentro a partir da abertura 66 através da plataforma 52 e para dentro da haste alongada 54. A abertura 68 se estende então ao Longo do eixo geométrico longitudinal 58 da haste 54 para uma extremidade fechada (não mostrado).

[0041] Quando acoplada à bandeja tibial 16, conforme mostrado na Figura 2, a superfície distai 56 do inserto tibial 20 engata a superfície proximal 42 da bandeja tibial. A haste alongada 54 do inserto tibial 20 é dimensionada para ser recebida na abertura 48 da bandeja tibial 16 quando o inserto tibial é acoplado à bandeja tibial. Na modalidade ilustrativa, a haste 54 é dimensionada e conformada para permitir que o inserto tibial 20 gire em torno do eixo geométrico longitudinal 58 quando posicionado na abertura 48 da bandeja tibial, conforme indicado pelas setas 70 na Figura 2.

[0042] Conforme descrito acima, a bandeja tibial 16 e o inserto tibial 20 podem ser combinados com o componente femoral 12 e o inserto modular 22 para formar uma prótese de joelho ortopédica articulada. Agora com referência à Figura 3, o componente femoral 12 inclui uma fossa intercondilar 34 que é definida entre os côndilos mediai e lateral 28. Cada côndilo 28 inclui uma parede lateral 80 que se estende distalmente a partir de uma respectiva superfície condilar 30, 32 até uma parede de base 82. A fossa intercondilar 34 tem uma largura 84 que é definida entre as paredes laterais 80, que é dimensionada para receber a extremidade proximal do inserto modular 22, conforme descrito em maiores detalhes abaixo.

[0043] Na modalidade ilustrativa, o componente femoral 12 inclui também um carne posterior 90 que se estende entre as paredes laterais 80 em uma extremidade posterior 92 da fossa intercondilar 34. Conforme mostrado nas Figuras 3 a 4, o carne posterior 90 tem uma superfície anterior curva 94. Uma abertura 96 é definida na superfície anterior

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11/23 adjacente à parede de base 82. Várias paredes 98 se estendem para dentro a partir da abertura 96 para definir um sulco 100 na superfície anterior 94. Conforme descrito com mais detalhes abaixo, o sulco 100 é dimensionado para receber um flange de retenção 102 do inserto modular 22 para acoplar o inserto modular 22 ao componente femoral 12. [0044] Conforme mostrado na Figura 4, o componente femoral 12 inclui um flange anterior 104 que se estende entre as paredes laterais 80 em uma extremidade anterior 106 da fossa intercondilar 34. Uma abertura 110 é definida na parede de base 82 adjacente ao flange anterior 104. Uma parede interna 112 se estende proximalmente a partir da abertura 110 através da coluna 24 até uma abertura 114 definida na extremidade proximal da coluna. A parede interna 112 e as aberturas 110, 114 definem uma passagem 116 que se estende através da coluna 24. A parede interna 112 inclui uma seção distai substancialmente lisa 118 que é conectada a uma seção proximal rosqueada 120.

[0045] Agora com referência às Figuras 5 a 6, o inserto modular 22 inclui uma haste alongada 130 que é acoplada de modo pivotante a um bráquete 132 dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar 34 do componente femoral 12. A haste alongada 130 se estende a partir de uma extremidade distai 134 dimensionada para ser posicionada na abertura 68 do inserto tibial 20 até uma extremidade proximal 136 configurada para ser acoplada ao bráquete 132. A haste alongada 130 tem um eixo geométrico longitudinal 140 que é posicionado para ser coincidente com o eixo geométrico longitudinal 58 do inserto tibial 20 quando a haste é posicionada na abertura 68.

[0046] Na modalidade ilustrativa, a haste alongada 130 tem um dorso 142 que se estende distalmente a partir da extremidade proximal 136 e é conectado a um tronco 144 que se estende proximalmente a partir da extremidade distai 134. O tronco 144 tem uma seção distai cilíndrica 146 e uma seção proximal facetada 148. A seção proximal 148

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12/23 inclui uma superfície posterior curva côncava 150 que define um entalhe 152 dimensionado e moldado para receber a superfície anterior curva 94 do componente femoral 12.

[0047] O dorso 142 da haste alongada 130 tem uma abertura mediai (não mostrada), uma abertura lateral 156 que é posicionada oposta à abertura mediai, e uma parede interna 160 que se estende entre as aberturas 156, 158. A parede interna 160 define uma passagem cilíndrica 162 que se estende através do dorso 142 que é dimensionado para receber um pino de articulação 164, conforme descrito com mais detalhes abaixo.

[0048] O inserto modular 22 inclui também um par de coxins 166,168 que são dimensionados e conformados para serem posicionados em qualquer extremidade da passagem 162 do dorso 142. Cada um dos coxins 166, 168 inclui um flange interno 170 configurado para engatar as laterais do dorso 142 e uma luva 172 que se estende para fora a partir do flange 170. Uma passagem 174 se estende através de cada coxim 166,168, que é dimensionado para receber uma extremidade do pino de articulação 164. As passagens 162, 174 e o pino de articulação 164 cooperam para definir um eixo geométrico rotacional 176 ao redor do qual o componente femoral 12 se articula quando montado com o inserto modular 22.

[0049] Conforme descrito acima, o inserto modular 22 inclui um bráquete 132 dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar 34 do componente femoral 12. Conforme mostrado na Figura 6, o bráquete 132 inclui uma placa de base 180 e um par de braços 182, 184 que se estendem inferiormente a partir da placa de base 180. Os braços 182, 184 são espaçados entre si de modo que um canal 186 dimensionado para receber o dorso 142 da haste alongada 130 seja definido entre os braços. Cada um dos braços 182, 184 também tem um orifício 188 que se abre para dentro do canal 186. Os orifícios 188 são alinhados e são dimensionados para receber as luvas 172 dos coxins 166, 168.

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13/23 [0050] Conforme descrito acima, o inserto modular 22 inclui um flange 102, que se estende posteriormente a partir da placa de base 180, e é dimensionado para ser recebido no sulco 100 do componente femoral 12. O inserto modular 22 inclui também um orifício 190 que se estende em uma direção inferior-superior através da extremidade anterior da placa de base 180. Conforme descrito com mais detalhes em relação às Figuras 7 a 8, o orifício 190 é dimensionado para receber um prendedor 192 que, juntamente com o flange 102, é configurado para acoplar o inserto modular 22 ao componente femoral 12.

[0051] Conforme descrito acima, o bráquete 132 é dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar 34 do componente femoral 12. Na modalidade ilustrativa, o bráquete 132 tem uma largura mediolateral 194 que é definida entre as paredes laterais da placa de base 180. A largura mediolateral 194 é menor ou igual à largura 84 da fossa intercondilar 35 para permitir que o bráquete 132 seja inserido na fossa. Na modalidade ilustrativa, o pino de articulação 164 se estende por um comprimento que é igual à largura mediolateral 194, de modo que também possa ser inserido na fossa 34.

[0052] Na modalidade ilustrativa, a haste alongada 130, o bráquete 132 e o pino de articulação 164 são formados a partir de um material metálico de grau de implante como, por exemplo, cremo cobalto. Os coxins 166,168 são formados a partir de um material plástico de grau de implante como, por exemplo, polietileno de peso molecular ultra alto (UHMWPE). Deve-se considerar que, em outras modalidades, porções, por exemplo, da haste 130 ou do bráquete 132 podem ser formadas a partir de materiais plásticos de grau de implante.

[0053] Conforme mostrado nas Figuras 7 a 8, cada prendedor 192 inclui uma cabeça 200 e uma haste alongada 202 que se estende a partir da cabeça 200. O bráquete 132 também é formado a partir de um material metálico de grau de implante como, por exemplo, cromo

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14/23 cobalto. O eixo de acionamento 202 é ilustrativamente cilíndrico e inclui uma superfície externa substancialmente lisa 204. O eixo de acionamento 202 se estende para fora a partir do orifício 190 definido no bráquete 132 e é dimensionado para engatar a seção de parede distai lisa 118 do componente femoral 12. Na modalidade ilustrativa, o prendedor 192 acopla o bráquete 132 (e, portanto, o inserto modular 22) ao componente femoral 12 através de um encaixe por pressão entre a seção da parede 118 e o eixo de acionamento 202. Deve ser entendido que, em outras modalidades, a seção 118 e o eixo de acionamento 202 podem incluir roscas correspondentes para acoplar o componente 12 ao inserto 22.

[0054] O inserto modular 22 inclui também um plugue 210 configurado para ser acoplado à cabeça 200 do prendedor 192. O plugue 210 é formado, de maneira ilustrativa, a partir de um material elastomérico como, por exemplo, borracha. O plugue 210 inclui um corpo principal 212 e um par de braços 214 que se estendem para fora a partir do corpo principal 212. Conforme mostrado na Figura 9, cada braço 214 inclui uma superfície interna curva 216 que é conformada para engatar a cabeça 200 do prendedor 192. As superfícies internas 216 cooperam com uma superfície superior 218 do corpo principal 212 para formar uma fenda 220 dimensionada para receber e reter a cabeça 200 do prendedor 192.

[0055] Conforme mostrado na Figura 10, o corpo principal 212 tem formato de cunha e inclui uma superfície anterior 222 que se estende a partir da superfície superior 218 até uma ponta inferior 224. Uma superfície posterior 226 que se estende em um ângulo oblíquo em relação à superfície anterior 222 se estende a partir da superfície superior 218 até a ponta inferior 224. Conforme descrito com mais detalhes abaixo, a superfície posterior 226 é conformada para engatar a superfície anterior do dorso 142 do inserto modular 22 quando o componente femoral 12 está em extensão.

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15/23 [0056] Novamente com referência à Figura 1, o componente femoral 12 e a bandeja tibial 16 podem também ser combinados com o inserto tibial 18 para formar uma outra prótese ortopédica, conforme descrito acima. O inserto tibial 18 inclui uma plataforma 252 que é dimensionada para ser posicionada sobre a superfície proximal 42 da bandeja tibial 16 e uma haste alongada 254 que se estende inferiormente a partir de uma superfície distai 256 da plataforma 252 ao longo de um eixo geométrico longitudinal 258. A superfície distai 256 da plataforma 252 é substancialmente plana. A plataforma 252 inclui também um par de superfícies proximais curvas côncavas 260, 262 que correspondem às superfícies condilares lateral e mediai 30, 32 do componente femoral 12. A plataforma 252 inclui também uma parede externa curva 264 que se estende entre as superfícies 260, 262, 256.

[0057] O inserto tibial 18 inclui também um dorso 266 que se estende superiormente a partir da plataforma 252 entre o par de superfícies proximais curvas côncavas. O dorso 266 inclui uma superfície anterior curva convexa 268 e uma superfície posterior curva côncava 270. A superfície posterior curva côncava 270 é conformada para engatar a superfície anterior curva convexa 94 do carne posterior 90 do componente femoral 12.

[0058] Quando acoplada à bandeja tibial 16, a superfície distai 256 do inserto tibial 18 engata a superfície proximal 42 da bandeja tibial. A haste alongada 254 do inserto tibial 18 é dimensionada para ser recebida na abertura 48 da bandeja tibial 16 quando o inserto tibial 18 é acoplado à bandeja tibial 16. Na modalidade ilustrativa, a haste é dimensionada e conformada para permitir que o inserto tibial 18 gire em torno do eixo geométrico longitudinal 258 quando posicionado na abertura 48 da bandeja tibial 16.

[0059] Em uso, um paciente pode inicialmente ter implantado, por

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16/23 exemplo, uma prótese ortopédica de plataforma giratória com o componente femoral 12, a bandeja tibial 16 e o inserto tibial 20. Devido a lesão, perda óssea ou outra degradação da mobilidade do paciente, o cirurgião pode determinar que a prótese ortopédica existente pode precisar ser substituída por uma prótese ortopédica articulada. Para fazer isso, o cirurgião pode abrir o tecido mole do paciente na região que circunda a articulação do joelho. O cirurgião pode, então, remover alguns ou todos os componentes da prótese ortopédica existentes, preparar cirurgicamente os ossos do paciente para receber um componente femoral 12, bandeja tibial 16, inserto tibial 20 e insertos modulares 22 novos e, então, implantar esses componentes na articulação do paciente.

[0060] Em algumas cirurgias, o cirurgião pode escolher remover o inserto tibial 18 e deixar um ou ambos os componentes femorais 12 existentes e a bandeja tibial 16 implantada na articulação do paciente. O cirurgião pode executar uma redução de teste para selecionar um inserto modular 22 e um inserto tibial 20 de tamanho adequado. Para fixar o inserto tibial 20 à bandeja tibial 16, o cirurgião pode alinhar a haste alongada 54 do inserto 20 com a abertura 48 da bandeja tibial 16 e avançar a ponta distai da haste 54 e para dentro da abertura 48 para engatar a plataforma 52 à base 36 da bandeja 16. Para acoplar o inserto modular 22 ao inserto tibial 20, o cirurgião pode alinhar o tronco 144 do inserto modular 22 com a abertura 68 do inserto tibial 20 e avançar a ponta distai do tronco 144 para dentro da abertura 68 para assentar o inserto modular 22 sobre o inserto tibial 20.

[0061] Para acoplar o inserto modular 22 ao componente femoral 12, o cirurgião pode avançar o flange de retenção 102 do bráquete 132 do inserto modular 22 para dentro do sulco 100 definido no carne posterior 90 do componente femoral 12, conforme mostrado na Figura 12. O cirurgião também pode alinhar o orifício 190 com a passagem 116 do

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17/23 componente femoral 12 e avançar o eixo de acionamento alongado 202 do prendedor 192 através do orifício 190 e para dentro da passagem 116. Quando a cabeça 200 do prendedor 192 engata o bráquete 132, o bráquete 132 (e, portanto, o inserto modular 22) é acoplado ao componente femoral 12 por meio de um encaixe por pressão entre a seção de parede 118 definindo a passagem 116 e o eixo de acionamento 202. O cirurgião pode fixar o plugue 210 à cabeça 200 do prendedor 192 para formar a prótese ortopédica articulada mostrada na Figura 12.

[0062] Quando a prótese ortopédica está em extensão, conforme mostrado na Figura 12, o plugue 210 engata a superfície anterior do torso 142 do inserto modular 22, e os côndilos femorais 28 engatam as superfícies proximais 60, 62 do inserto tibial 20. Quando a articulação do joelho é movida da extensão para a flexão, o componente femoral 12 é pivotado acima do eixo geométrico 176 que se estende através do pino de articulação 164. Conforme o componente femoral 12 pivota, a geometria de superfície dos côndilos femorais faz com que o inserto modular 22 avance superiormente na direção indicada pela seta 280 na Figura 12 enquanto o inserto tibial 20 permanece engatado à bandeja tibial 16. Em plena flexão, o carne posterior 90 é posicionado no entalhe 152 definido no inserto modular 22 com sua superfície anterior 94 engatada com a superfície posterior 150 do inserto modular 22, evitando assim uma maior flexão. Deve ser entendido que o componente femoral 12, o inserto tibial 20 e o inserto modular 22 são configurados para pivotar em torno do eixo geométrico 58, que se estende ortogonal ao eixo geométrico do pino de articulação 176, durante a movimentação normal e uso da prótese ortopédica.

[0063] Agora com referência às Figuras 14 a 17, uma outra modalidade de uma prótese ortopédica articulada (doravante prótese 310) é mostrada. A prótese de joelho ortopédica 310 inclui um componente femoral 312 configurado para ser acoplado a uma extremidade distal do

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18/23 fêmur do paciente, uma bandeja tibial 16 que é configurado para ser acoplada a uma extremidade proximal do fêmur do paciente e um inserto tibial 20 configurado para ser montado com a bandeja tibial 16. Deve ser entendido que o inserto tibial e a bandeja tibial da prótese 310 são idênticos ao inserto tibial e à bandeja tibial descritos acima em relação às Figuras 1 a 13, e os mesmos números de referência serão usados para identificar características desses componentes. Adicionalmente, algumas das características dos outros componentes da prótese 310 são iguais ou similares às características descritas acima em relação às Figuras 1 a 13, e os mesmos números de referência serão usados para identificar essas características. Conforme mostrado na Figura 14, a prótese 310 inclui também um inserto modular 322 configurado para acoplar o inserto tibial 20 tibial ao componente femoral 312.

[0064] Similar ao componente femoral 12, o componente femoral 312 é formado a partir de um material metálico de grau de implante como, por exemplo, cromo cobalto. Conforme mostrado na Figura 16, o componente femoral 312 inclui uma coluna 324 que é configurada para ser implantada dentro da extremidade distal do fêmur do paciente. A coluna 24 é fixada a um corpo 326 que tem um par de côndilos lateral e mediai 328 espaçados. Os côndilos 328 incluem as respectivas superfícies condilares lateral e mediai 330, 332, que são convexamente curvas. Uma fossa intercondilar 334 é definido entre os côndilos lateral e mediai 28 e é dimensionada para receber o inserto modular 322.

[0065] Cada côndilo 328 inclui uma parede lateral 380 que se estende distalmente a partir de uma respectiva superfície condilar 330, 332 até uma parede de base 382. A fossa intercondilar 334 tem uma largura que é definida entre as paredes laterais 380, que é dimensionada para receber a extremidade proximal do inserto modular 322, conforme descrito em maiores detalhes abaixo. A parede de base 382 inclui uma borda posterior 384 que é dimensionada para ser recebida

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19/23 em um sulco de retenção 400 definido no inserto modular 322, também conforme descrito com mais detalhes abaixo.

[0066] Uma abertura 110 é definida na parede de base 382 e uma parede interna 112 se estende proximalmente a partir da abertura 110 através da coluna 324 até uma abertura 114 definida na extremidade proximal da coluna. A parede interna 112 e as aberturas 110, 114 definem uma passagem 116 que se estende através da coluna 24. A parede interna 112 inclui uma seção distai substancialmente lisa 118 que é conectada a uma seção proximal rosqueada 120.

[0067] Com referência novamente à Figura 14, o inserto modular 322 inclui uma haste alongada 430 que é acoplada de modo pivotante a um bráquete 432 dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar 334 do componente femoral 312. A haste alongada 430 se estende a partir de uma extremidade distai 434 dimensionada para ser posicionada na abertura 68 do inserto tibial 20 até uma extremidade proximal 436 configurada para ser acoplada ao bráquete 432. A haste alongada 430 tem um eixo geométrico longitudinal 440 que é posicionado para ser coincidente com o eixo geométrico longitudinal 58 do inserto tibial 20 quando a haste é posicionada na abertura 68.

[0068] Na modalidade ilustrativa, a haste alongada 430 tem um dorso 142 que se estende distalmente a partir da extremidade proximal 436 e é conectado a um tronco 444 que se estende proximalmente a partir da extremidade distai 434. O tronco 444 tem um corpo cilíndrico, conforme mostrado na Figura 14. O dorso 142 da haste alongada 130 tem uma passagem cilíndrica 162 (veja a Figura 17) que é dimensionada para receber um pino de articulação 164. O inserto modular 322 inclui também um par de coxins 166, 168 que são dimensionados e conformados para serem posicionados em qualquer extremidade da passagem 162 do dorso 142. Uma passagem 174 se estende através de cada coxim 166, 168, que é dimensionado para receber uma extremidade do pino de

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20/23 articulação 164. As passagens 162, 174 e o pino de articulação 164 cooperam para definir um eixo geométrico rotacional 176 ao redor do qual o componente femoral 312 se articula quando montado com o inserto modular 322.

[0069] Conforme descrito acima, o inserto modular 322 inclui um bráquete 432 dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar 334 do componente femoral 312. Conforme mostrado na Figura 15, o bráquete 432 inclui uma placa de base 480 e um par de braços 182, 184 que se estendem inferiormente a partir da placa de base 480. Os braços 182,184 são espaçados entre si de modo que um canal 186 dimensionado para receber o dorso 142 da haste alongada 430 seja definido entre os braços. Cada um dos braços 182, 184 também tem um orifício 188 que se abre para dentro do canal 186. Os orifícios 188 são alinhados e são dimensionados para receber as luvas 172 dos coxins 166, 168.

[0070] Conforme descrito acima, o inserto modular 322 inclui um sulco de retenção 400, que é definido entre a extremidade posterior da placa de base 480 e um flange de retenção 482 estendendo-se para fora a partir da placa de base 480. Conforme mostrado na Figura 15, o flange 482 inclui um braço 484 que se estende superiormente a partir da placa de base 480 e um outro braço 486 que se estende anteriormente a partir da extremidade do braço 484. O braço 486 é espaçado da placa de base 480 de modo que o sulco 400 seja definido entre os braços 484, 486 e a placa de base 480.

[0071] O inserto modular 322 inclui também um orifício 190 que se estende em uma direção inferior-superior através da extremidade anterior da placa de base 180. Conforme descrito acima em relação às Figuras 1 a 13, o orifício 190 é dimensionado para receber um prendedor 192 (veja a Figura 14) que, juntamente com o flange 102, é configurado para acoplar o inserto modular 322 ao componente femoral 312.

[0072] Conforme descrito acima, o bráquete 432 é dimensionado

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21/23 para ser posicionado na fossa intercondilar 334 do componente femoral 312. Na modalidade ilustrativa, o bráquete 432 tem uma largura mediolateral 194 que é definida entre as paredes laterais da placa de base 480. A largura mediolateral 194 é menor ou igual à largura da fossa intercondilar 334 para permitir que o bráquete 432 seja inserido na fossa. Na modalidade ilustrativa, o pino de articulação 164 se estende por um comprimento que é igual à largura mediolateral 194, de modo que também possa ser inserido na fossa 334.

[0073] Agora com referência à Figura 17, o cirurgião pode avançar a borda de retenção 384 do componente femoral 312 para dentro do sulco 400 do bráquete 432 para acoplar o inserto modular 322 ao componente femoral 312. O cirurgião também pode alinhar o orifício 190 com a passagem 116 do componente femoral 312 e avançar o eixo de acionamento alongado 202 do prendedor 192 através do orifício 190 e para dentro da passagem 116. Quando a cabeça 200 do prendedor 192 engata o bráquete 132, o bráquete 132 (e, portanto, o inserto modular 322) é acoplado ao componente femoral 312 por meio de um encaixe por pressão entre a seção de parede 118 definindo a passagem 116 e o eixo de acionamento 202. O cirurgião pode fixar o plugue 210 à cabeça 200 do prendedor 192 para formar a prótese ortopédica articulada mostrada na Figura 17. Quando a prótese ortopédica está em extensão, conforme mostrado na Figura 17, o plugue 210 engata a superfície anterior do torso 142 do inserto modular 22, e os côndilos femorais 28 engatam as superfícies proximais 60, 62 do inserto tibial 20 (não mostrado na Figura 17).

[0074] Agora com referência à Figura 18, uma outra modalidade de uma prótese de joelho ortopédica 510 inclui vários componentes similares ao sistema de prótese de joelho ortopédica 10, que são referidos com os mesmos números de referência. A prótese 510 inclui um inserto modular 552 que é configurado para acoplar um inserto tibial

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22/23 ao componente femoral 554. Em algumas modalidades, o componente femoral 554 pode ser igual ao componente femoral 12. Em outras modalidades, o componente femoral 554 não inclui um sulco formado em uma superfície anterior do carne posterior 556.

[0075] O inserto modular 552 inclui uma haste alongada 560 acoplada a um bráquete 562. A haste alongada 560 é configurada para ser inserida na abertura 68 da plataforma 52 do inserto tibial 20 e se estender em uma direção inferior-superior O bráquete 562 é fixado de modo articulado a um torso 564 da haste alongada 260. O bráquete 562 inclui orifícios (não mostrados) que se estendem em uma direção medial-lateral e configurados para receber um pino de articulação 164. O pino de articulação 570 se estende através de uma abertura (não mostrada) no torso 564 da haste alongada 560. Na modalidade ilustrativa, um par de coxins 572 é posicionado nos orifícios 566 de modo que o pino de articulação 570 se estenda através das aberturas 574 nos coxins 572. O bráquete 562 pivota em torno do pino de articulação 570 em relação à haste alongada 560.

[0076] O bráquete 562 inclui um flange 580 que se estende a partir de uma extremidade posterior 582 do bráquete 562. O flange 580 inclui um braço posterior 584 que se estende a partir da extremidade posterior 582 do bráquete 562. Um braço 586 se estende inferiormente do braço posteriores 584. Os braços 584, 586 formam um entalhe 590. O flange 580 é configurado para se acoplar a um carne posterior 556 do componente femoral 554 para pelo menos parcialmente prender o bráquete 562 ao componente femoral 554.

[0077] Um orifício 600 se estende através de uma extremidade anterior 602 do bráquete 562. O orifício 600 é configurado para receber um prendedor 610 que se estende para dentro da passagem 116 na coluna 24 do componente femoral 554. O prendedor 610 se estende transversalmente ao pino de articulação 164. Em algumas modalidades,

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23/23 o prendedor 610 é um parafuso rosqueado que é rosqueado no orifício 600 que se estende através da coluna 24. Em algumas modalidades, o prendedor 610 é um parafuso capturado que é capturado no bráquete 662 e deixado girar de modo que o parafuso capturado possa ser rosqueado na passagem 116 que se estende através da coluna 24. Em algumas modalidades, um plugue, conforme descrito acima, pode ser posicionado em uma extremidade 612 do prendedor 610.0 plugue pode ser fornecido para limitar a extensão da prótese 510.

[0078] As modalidades exemplificadoras da presente divulgação são descritas e ilustradas abaixo para abranger articulações protéticas de joelho e componentes de articulação de joelho, bem como métodos para implantar e reconstruir articulações de joelho. Ficará evidente, também, para os versados na técnica que as modalidades preferenciais discutidas abaixo são de natureza exemplificadora e podem ser reconfiguradas sem que se desvie do escopo e espírito da presente invenção. Entretanto, para clareza e precisão, as modalidades exemplificadoras, conforme discutido abaixo, podem incluir etapas, métodos e características opcionais que o versado na técnica deve reconhecer como não sendo um requisito para se enquadrar no escopo da presente invenção.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Prótese ortopédica, caracterizada pelo fato de compreender:

um componente femoral configurado para ser acoplado a uma extremidade distai cirurgicamente preparada do fêmur de um paciente, sendo que o componente femoral inclui um par de côndilos espaçados para definir uma fossa intercondilar, em que cada côndilo inclui uma superfície condilar curva convexa, um componente tibial incluindo uma bandeja configurada para ser acoplada a uma extremidade proximal cirurgicamente preparada da tíbia do paciente e uma plataforma acoplada de modo pivotante à bandeja, sendo que a plataforma inclui um par de superfícies curvas côncavas correspondentes às superfícies condilares curvas convexas do componente femoral e uma abertura proximal posicionada entre as superfícies curvas côncavas, e um inserto modular configurado para ser seletivamente acoplado ao componente femoral, sendo que o inserto modular inclui um bráquete dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar do componente femoral, e uma haste alongada dimensionada para ser recebida na abertura definida na plataforma do componente tibial, um pino de articulação que acopla de modo pivotante a haste alongada ao bráquete e um prendedor configurado para prender o componente femoral ao bráquete do inserto modular, sendo que a plataforma é configurada para pivotar ao redor de um primeiro eixo geométrico que se estende em uma direção inferior-superior e a haste alongada é configurada para pivotar em torno de um segundo eixo geométrico em relação ao bráquete e ao componente femoral, sendo que o segundo eixo geométrico se estende em uma direção medial-lateral ortogonal ao primeiro eixo geométrico.

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2. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o prendedor se estende transversal mente ao pino de articulação.
3. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que:

o bráquete do inserto modular inclui um orifício que é deslocado da haste alongada, e o prendedor é configurado para se estender através do orifício para acoplar o inserto modular ao componente femoral.
4. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que:

o componente femoral inclui uma coluna que é posicionada em oposição ao par de côndilos e uma passagem que se estende para dentro da coluna, e o prendedor é configurado para se estender para dentro da passagem.
5. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o bráquete inclui uma superfície inferior e uma superfície superior, e o orifício se estende a partir de uma abertura na superfície inferior até uma abertura na superfície superior.
6. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o pino de articulação é dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar do componente femoral entre o par de côndilos.
7. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um flange que se estende a partir do bráquete do inserto modular e configurado para engatar uma superfície do componente femoral.
8. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 7, ca

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3/6 racterizada pelo fato de que o flange se estende a partir de uma extremidade posterior do bráquete.
9. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que:

o componente femoral inclui um carne posterior que é posicionado na fossa intercondilar, sendo que o carne posterior inclui uma superfície anterior configurada para engatar uma superfície posterior da haste alongada do inserto modular, e o flange é recebido em um sulco formado na superfície anterior do carne posterior do componente femoral.
10. Prótese ortopédica, de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o flange é um primeiro flange, e o bráquete inclui um segundo flange que se estende superiormente a partir de uma superfície proximal do bráquete até o primeiro flange, sendo o primeiro flange deslocado da superfície proximal de modo que um canal seja definido entre o primeiro flange, o segundo flange e a superfície proximal, sendo o canal dimensionado para receber uma porção do componente femoral.
11. Conjunto profético ortopédico, caracterizado pelo fato de que compreende:

um componente femoral configurado para ser acoplado a uma extremidade distai cirurgicamente preparada do fêmur do paciente, sendo que o componente femoral inclui um par de côndilos espaçados para definir uma fossa intercondilar, em que cada côndilo inclui uma superfície condilar curva convexa, em que o componente femoral inclui adicionalmente uma superfície de base e um par de paredes laterais internas planas que se estendem a partir da superfície de base, sendo que a superfície de base e as paredes laterais internas definem parcialmente a fossa intercondilar, um componente tibial que inclui uma bandeja configurada para

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4/6 ser acoplada a uma extremidade proximal cirurgicamente preparada da tíbia do paciente e uma plataforma acoplada de modo pivotante à bandeja, sendo que a plataforma inclui um par de superfícies curvas côncavas correspondentes às superfícies condilares curvas convexas do componente femoral e uma abertura proximal posicionada entre as superfícies curvas côncavas, e um inserto modular configurado para ser seletivamente acoplado ao componente femoral, sendo que o inserto modular inclui um bráquete dimensionado para ser posicionado na fossa intercondilar do componente femoral, uma haste alongada dimensionada para ser recebida na abertura definida na plataforma do componente tibial, um pino de articulação que acopla de modo pivotante a haste alongada ao bráquete, sendo que o pino de articulação tem um comprimento que é menor que uma distância entre as paredes laterais internas do componente femoral, em que o inserto modular inclui adicionalmente um prendedor configurado para prender o componente femoral ao bráquete do inserto modular, sendo que a plataforma é configurada para pivotar ao redor de um primeiro eixo geométrico que se estende em uma direção inferior-superior e a haste alongada é configurada para pivotar em torno de um segundo eixo geométrico em relação ao bráquete e ao componente femoral, sendo que o segundo eixo geométrico se estende em uma direção medial-lateral ortogonal ao primeiro eixo geométrico.
12. Conjunto, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o pino de articulação é dimensionado para ser posicionado entre as paredes laterais internas do componente femoral.
13. Conjunto, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o bráquete inclui um par de paredes laterais externas que são espaçadas a uma distância menor que uma distância entre as paredes laterais internas do componente femoral.

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14. Conjunto, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que:

as paredes laterais internas do componente femoral incluem uma parede lateral mediai e uma parede de lado lateral, e as paredes laterais externas do bráquete incluem uma parede lateral mediai e uma parede de lado lateral.
15. Conjunto, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o prendedor se estende transversalmente ao pino de articulação.
16. Conjunto, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o prendedor se estende ao longo de um eixo geométrico que é angulado em relação a um eixo inferior/superior da haste alongada.
17. Conjunto, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um flange que se estende a partir do bráquete do inserto modular e configurado para engatar uma superfície do componente femoral.
18. Conjunto, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o flange se estende a partir de uma extremidade posterior do bráquete.
19. Conjunto, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o flange é recebido em um sulco formado em uma superfície anterior de um carne posterior do componente femoral.
20. Componente femoral ortopédico, caracterizado pelo fato de que compreende:

um par de côndilos espaçados para definir uma fossa intercondilar, sendo que cada côndilo inclui uma superfície condilar curva convexa, uma superfície da base e um par de paredes laterais internas planas que se estendem a partir da superfície de base, sendo que

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6/6 a superfície de base e as paredes laterais internas definem uma cavidade que define parcialmente a fossa intercondilar, e um carne posterior posicionado na fossa intercondilar, e um sulco formado em uma superfície anterior do carne posterior, sendo que a cavidade é dimensionada para receber um bráquete de um inserto modular, e o sulco é configurado para receber um flange do inserto modular.