BR102019006577B1 - Haste de freio, e, mecanismo de direção/frenagem - Google Patents

Haste de freio, e, mecanismo de direção/frenagem Download PDF

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HASTE DE FREIO, MECANISMO DE DIREÇÃO/FRENAGEM, E, BLINDAGEM DE EXTREMIDADE DE HASTE Uma haste de freio (60) para um mecanismo de direção/frenagem (2) compreende um corpo de haste (62) tendo um eixo longitudinal (A), uma extremidade de haste (64) em uma primeira extremidade do corpo de haste (62), extremidade de haste (64) que tem um furo (68) com eixo de furo (B) disposto geralmente perpendicular ao eixo longitudinal da haste (A), e uma blindagem de extremidade de haste (100) montada na haste (60) e se estendendo em uma direção longitudinal axialmente além da extremidade da haste (64).

Description

CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção se refere a uma haste de freio, particularmente uma haste de freio para uso em um mecanismo de direção/frenagem para uma aeronave, um mecanismo de direção/frenagem que incorpora a haste e uma blindagem para a haste.
FUNDAMENTOS
[002] Em sistemas de controle de aeronaves, é comum que uma função de direção e uma função de frenagem sejam proporcionadas em um único mecanismo. O movimento de um pedal de uma primeira maneira provoca um movimento de direção no mecanismo, enquanto o movimento do pedal de uma segunda maneira provoca um movimento de frenagem no mecanismo. É desejável que o rompimento ou a desconexão de uma haste no mecanismo não faça com que a haste fique presa no mecanismo que poderia levar a uma frenagem não comandada.
SUMÁRIO
[003] De um primeiro aspecto, a divulgação proporciona uma haste de freio para um mecanismo de direção/frenagem. A haste de freio compreende um corpo da haste e uma extremidade da haste em uma primeira extremidade do corpo da haste. A haste de frio compreende ainda uma blindagem da extremidade da haste montada na haste e se estendendo numa direção longitudinal axialmente para além da extremidade da haste.
[004] A blindagem da extremidade da haste pode ser curvada de modo a se estender parcialmente ao redor da extremidade da haste.
[005] Em algumas modalidades, a extremidade da haste pode ser um componente separado do corpo da haste e ser montada na mesma. A blindagem da extremidade da haste pode ser montada no corpo da haste. Em outras modalidades, a extremidade da haste pode ser formada integralmente com o corpo da haste.
[006] Em várias modalidades, a blindagem da extremidade da haste pode compreender uma porção de base montada na haste e uma porção de blindagem que se estende a partir da mesma.
[007] A haste de freio pode compreender um grampo que prende a porção da base à haste.
[008] O grampo pode compreender um envoltório de amarração. A porção de base pode compreender uma ranhura para receber o envoltório de amarração.
[009] Em outras modalidades, a haste de freio pode compreender um fixador, por exemplo, um parafuso, ligando a porção de base à haste.
[0010] Em várias modalidades, a porção de blindagem pode compreender uma porção direita proximal para se estender ao longo de uma superfície externa da haste e uma porção curvada distal para se estender em torno da extremidade da haste.
[0011] A blindagem da extremidade da haste pode se estender em torno de um eixo de um furo da extremidade da haste até um eixo longitudinal da haste.
[0012] Em várias modalidades, a blindagem da extremidade da haste (100; 200) pode ser um componente de folha de metal ou de plástico.
[0013] Em várias modalidades, a blindagem da extremidade da haste é montada na haste em um único local axial da haste.
[0014] A divulgação também se estende a um mecanismo de direção/frenagem para uma aeronave. O mecanismo compreende uma montagem que recebe um primeiro eixo articulado e um segundo eixo articulado. Um primeiro braço de direção é montado em torno do primeiro eixo articulado e tem uma primeira manilha numa primeira extremidade disposta num lado do primeiro eixo articulado para receber rotativamente um eixo de pedal e uma segunda manilha numa segunda extremidade disposta num lado oposto do primeiro eixo de articulado para receber rotativamente uma primeira haste de direção. Uma primeira manivela de freio é fixamente montada no primeiro eixo de pedal em uma primeira extremidade recebida dentro da primeira manilha e tem uma terceira manilha em uma segunda extremidade. O mecanismo compreende ainda uma haste de freio de acordo com a divulgação. O furo da extremidade da haste da extremidade da haste está sendo disposto dentro da terceira manilha e recebe um pino de manilha conectando a extremidade da haste à terceira manilha. A blindagem da extremidade da haste é recebida na terceira manilha entre a extremidade da haste e a primeira manivela de freio. A haste de freio também tem uma segunda extremidade da haste. Uma alavanca de freio que tem uma primeira extremidade está montada rotativamente no segundo eixo articulado e uma segunda extremidade tendo uma quarta manilha que recebe articuladamente a segunda extremidade da haste da haste de freio; A blindagem da extremidade da haste se estende longitudinalmente além da extremidade da haste para evitar que a haste de freio desengate da terceira manilha em direção à primeira manivela de freio no caso de a haste de freio ou sua conexão com a terceira manilha se romper, evitando assim a haste de freio se engate do primeiro braço de direção.
[0015] O mecanismo de direção/frenagem pode ainda compreender um segundo braço de direção montado articuladamente em torno do primeiro eixo articulado e tendo uma primeira manilha numa primeira extremidade disposta num lado do primeiro eixo articulado para receber rotativamente um segundo eixo de pedal e uma segunda manilha em uma segunda extremidade disposta em um lado oposto do primeiro eixo articulado para receber rotativamente uma segunda haste de direção. O mecanismo pode ainda compreender uma segunda manivela de freio montada rotacionalmente fixa ao segundo eixo de pedal em uma primeira extremidade recebida dentro da primeira manilha do segundo braço de direção e tendo uma terceira manilha em uma segunda extremidade. O mecanismo pode ainda compreender uma segunda haste de freio de acordo com a divulgação, o furo da extremidade da haste da segunda haste de freio sendo disposto dentro da terceira manilha da segunda manivela de frio e recebendo um pino de manilha conectando a extremidade da haste à terceira manilha da segunda manivela de freio. A segunda haste de freio tem uma segunda extremidade, uma segunda alavanca de freio tendo uma primeira extremidade montada rotativamente no segundo eixo articulado e uma segunda extremidade tendo uma quarta manilha que recebe articuladamente a segunda extremidade da segunda haste de freio.
[0016] As primeira e segunda hastes de direção podem ser acopladas a um eixo de direção que roda em resposta ao movimento da primeira e segunda hastes de direção e a primeira e segunda alavancas de freio são conectadas a um mecanismo de freio.
[0017] A divulgação também proporciona uma blindagem da extremidade da haste para montagem em uma haste. A blindagem da extremidade da haste compreende uma porção de base para montagem na haste e uma porção de blindagem que se estende desde a porção de base. A porção de blindagem compreende uma porção direita proximal para se estender ao longo de uma superfície externa da haste e uma porção curvada distal para se estender em torno da extremidade da haste.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0018] A Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de um mecanismo de direção/frenagem de uma aeronave incorporando uma haste de freio de acordo com esta divulgação; A Figura 2 mostra uma vista em perspectiva inversa do mecanismo de direção/frenagem de aeronave ilustrado na Figura 1; A Figura 3 mostra o mecanismo da Figura 1 em uma primeira configuração; A Figura 4 mostra o mecanismo da Figura 1 numa segunda configuração; A Figura 5 mostra um detalhe do mecanismo; A Figura 6 mostra uma vista em perspectiva da blindagem isoladamente; A Figura 7 mostra uma vista lateral da blindagem da Figura 6; e A Figura 8 mostra uma segunda modalidade da haste de freio e blindagem de acordo com a divulgação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0019] Com referência às Figuras 1 a 5, é mostrado um mecanismo de direção/frenagem 2 para uma aeronave.
[0020] O mecanismo 2 compreende uma montagem ou base 4 que recebe numa extremidade superior um primeiro eixo articulado 6 e numa extremidade inferior um segundo eixo articulado 8 (Figura 4).
[0021] Um primeiro braço de direção 10 é montado em torno do primeiro eixo articulado 6. O primeiro braço de direção 10 inclui uma primeira manilha 12 numa primeira extremidade 14, disposta sobre um lado do primeiro eixo articulado 6. A primeira manilha 12 recebe rotativamente uma extremidade de um eixo de pedal 16 num rolamento adequado. Um primeiro pedal 18 é montado fixamente rotacionalmente ao eixo do pedal 16 por meio de fixadores 20.
[0022] O primeiro braço de direção 10 também compreende uma segunda manilha 22 a uma segunda extremidade 24, disposta sobre um lado oposto do primeiro eixo articulado 6. A segunda manilha 22 monta rotativamente uma extremidade de uma primeira haste de direção 26 através de um pino de manilha 28. A outra extremidade 30 da primeira haste de direção 26 está conectada rotativamente, através de uma conexão de manilha, a um braço 32 de um eixo de direção 34 que é montado para rotação em torno de um eixo X (ver Figura 1). O eixo 34 está adequadamente conectado de um modo conhecido a um leme da aeronave.
[0023] Um segundo braço de direção 10’ é montado articuladamente em torno do primeiro eixo articulado 6. O segundo braço de direção 10' é semelhante em construção ao primeiro braço de direção 10 e, portanto, também compreende uma primeira manilha 12' em uma primeira extremidade 14' disposta em um lado do primeiro eixo articulado 6. A primeira manilha 12' recebe rotativamente uma extremidade de um segundo eixo de pedal 16'. Um segundo pedal 18' é montado fixamente rotacionalmente ao segundo eixo de pedal 16' por meio de fixadores 20'. O segundo braço de direção 10' também compreende uma segunda manilha 22' a uma segunda extremidade 24', disposta sobre um lado oposto do primeiro eixo articulado 6. A segunda manilha 22' monta rotativamente uma extremidade de uma segunda haste de direção 26' através de um pino de manilha 28'. A outra extremidade 30' da segunda haste de direção 26' está conectada rotativamente, através de uma conexão de manilha, a um segundo braço 32' do eixo 34 que está fixado para se mover com o primeiro braço 32.
[0024] O primeiro e segundo braços de direção 10, 10' são, portanto, acoplados através da primeira e da segunda hastes de direção 26, 26' e os braços 32, 32' de modo que a rotação de um dos braços de direção 10, 10' em uma primeira direção sobre o primeiro eixo articulado 6 (causada por um piloto empurrando para baixo um ou outro pedais de freio 18, 18') fará com que o eixo 34 rode em torno do eixo A (provocando assim o movimento do leme da aeronave) e também, então, fará com que o outro braço de direção 10, 10’ rode em uma direção oposta em torno do primeiro eixo articulado 6.
[0025] O mecanismo 2 também compreende um mecanismo de frenagem 40. O mecanismo de frenagem 40 compreende uma primeira manivela de frenagem 50 que está montada fixamente no primeiro eixo de pedal 16 numa primeira extremidade 52, como pode ser visto mais claramente na Figura 5. A primeira extremidade 52 é, portanto, recebida dentro da primeira manilha 12 do primeiro braço de direção 10. A primeira manivela de freio 50 também compreende uma terceira manilha 54 em uma segunda extremidade 56. A terceira manilha 54 recebe uma extremidade de uma primeira haste de freio 60.
[0026] A haste de frenagem 60 compreende geralmente um corpo de haste 62 que tem uma primeira extremidade de haste 64 e uma segunda extremidade de haste 66 em suas extremidades opostas. Como mostrado, a primeira e a segunda extremidades da haste 64, 66 podem ser separadas do corpo da haste 62 e montadas na mesma de uma maneira conhecida. As extremidades da haste 64, 66 podem ser ajustáveis de uma maneira conhecida para permitir que o comprimento total da haste 60 seja modificado. Voltando de novo para a Figura 5, cada extremidade de haste 64, 66 compreende um furo 68 que possui um eixo de furo B, disposto perpendicularmente a um eixo longitudinal A da haste 60. O furo 68 pode montar um rolamento, por exemplo, um rolamento esférico e recebe um pino de manilha 70.
[0027] A primeira extremidade da haste 64 é recebida dentro da terceira manilha 54 da primeira manivela de freio 50, a terceira manilha 54 recebendo o pino de manilha 70, assim ligando articuladamente a primeira haste de freio 60 à primeira manivela de freio 50.
[0028] A segunda extremidade da haste 66 está articuladamente ligada a uma alavanca de freio 80. A alavanca de freio 80 tem uma primeira extremidade 82 montada rotativamente no segundo eixo articulado 8 e uma segunda extremidade 84 tendo uma quarta manilha 86 que recebe articuladamente a segunda extremidade 66 da primeira haste de ligação do freio 60. Um pino de manilha 88 se estende através da segunda extremidade de haste 66 e da quarta manilha 86 para acoplar articuladamente a haste de ligação do freio 60 ao segundo braço de frenagem 80. A segunda extremidade 84 da alavanca de freio 80 compreende uma quinta manilha 90 para fixação a um mecanismo de operação do freio (não mostrado).
[0029] O mecanismo de frenagem 40 compreende ainda uma segunda manivela de freio 50', uma segunda haste de freio 60' e uma segunda alavanca de freio 80'. A segunda manivela de freio 50' está fixamente montada no segundo eixo de pedal 16' e a segunda alavanca de freio 80' está montada no segundo eixo articulado 8 para rotação em torno dela.
[0030] As interconexões entre a segunda manivela de freio 50', a segunda haste de freio 60' e a segunda alavanca de freio 80' são as mesmas entre a primeira manivela de freio 50, a primeira haste de freio 60 e a primeira alavanca de freio 80 e não precisam ser descritas em detalhes novamente.
[0031] Como será entendido a partir das Figuras, quando os pedais 18, 18' são rodados no sentido anti-horário em torno do eixo dos eixos de pedais 16, 16' (aplicando uma força na parte superior dos pedais 18, 18' remotos dos eixos de pedais 16, 16'), os braços da manivela de freio 50, 50' giram, movendo assim as alavancas de freio 80, 80' para baixo através das hastes de freio 60, 60', para efetuar a frenagem. Este movimento é independente do movimento de rotação dos braços de direção 10, 10', de modo que a direção e a frenagem podem ser efetuadas simultaneamente, por uma combinação adequada de empurrar e rodar os pedais 18, 18'.
[0032] Como discutido acima, as primeiras extremidades 64, 64' das hastes de freio 60, 60' são recebidas dentro das terceiras manilhas 54, 54' da primeira e da segunda manivelas de freio 50, 50'. Se as hastes de freio 60, 60' ou seus acessórios para as terceiras manilhas 54, 54' forem se romper, é possível que as primeiras extremidades 64, 64' possam ficar presas na primeira manilha 14, 14' dos respectivos braços de direção 10, 10'. Se isso acontecesse, então é possível que um movimento de direção dos braços de direção 10, 10' possa levar a um movimento de frenagem indesejado das hastes de freio 60, 60', levando assim à frenagem não comandada da aeronave.
[0033] De modo a mitigar este problema potencial, cada uma das hastes de freio 60, 60' é provida de uma blindagem de extremidade de haste 100. A blindagem da extremidade da haste 100 é montada no corpo da haste 62 e se estende numa direção longitudinal ao redor e axialmente além da primeira extremidade da haste 64. Isso pode ser visto claramente, por exemplo, na Figura 3.
[0034] A blindagem da extremidade da haste 100 está localizada no lado da primeira extremidade da haste 64 virada para a manivela de freio 50, de tal modo que a blindagem da extremidade da haste 100 é recebida na respectiva terceira manilha 54 entre a primeira extremidade da haste 64 e a primeira manivela de freio 50. A Figura 3 mostra uma posição limite do mecanismo 2, em que a blindagem da extremidade da haste 100 projeta uma distância máxima da terceira manilha 54. A Figura 4 mostra a outra posição limite na qual a blindagem da extremidade da haste 100 é retraída para a terceira manilha 54 numa quantidade máxima. Nesta posição, a blindagem da extremidade da haste 100 pode não se projetar da terceira manilha 54, mas ainda é recebida dentro da terceira manilha 54 suficientemente para evitar que a haste de freio 60 rode no sentido horário e, assim, potencialmente entre e interfira com a primeira manilha 12 se o acoplamento entre a haste de freio 60 e a manivela de freio 50 se romper.
[0035] Como pode ser visto mais claramente das Figuras 6 e 7, a blindagem de extremidade de haste 100 pode compreender uma porção de base 102 que é montada no corpo de haste 62 e uma porção de blindagem 104 que se estende longitudinalmente a partir dali. Pode-se ver que nesta modalidade, a porção de base 104 se estende circunferencialmente em torno de uma porção do corpo da haste 62. Em algumas modalidades, a porção de base 102 pode se estender por pelo menos 200° em torno da circunferência do corpo da haste 62.
[0036] A porção de base 102 pode ser presa à haste 60 por qualquer meio adequado. Na modalidade ilustrada, a porção de base 104 é presa por um envoltório de amarração 106. A porção de base 102 pode ser provida de uma ranhura que se estende circunferencialmente 108 para receber o envoltório de amarração 106.
[0037] O corpo da haste 62 pode ser provido de um elemento de localização, tal como um ressalto 110, para localizar a blindagem da extremidade da haste 100 na posição axial correta.
[0038] Como pode ser visto, a blindagem de extremidade de haste 100 pode ser montada na haste 60 em apenas uma única localização axial da haste 60 em uma modalidade. Se dois acessórios espaçados axialmente fossem usados, uma falha da haste 60 entre os dois pontos de fixação seria potencialmente não detectável, porque a blindagem 100 manteria a haste 60 em uma peça. No entanto, a blindagem 100 quebraria ao aplicar carga no pedal associado 18, 18'. Assim, a fixação da blindagem da extremidade da haste 100 numa localização axial única é vantajosa.
[0039] A localização da fixação da blindagem também é potencialmente importante: deve ser suficientemente baixa na haste do freio 60 para cobrir todas as falhas possíveis que possam ocorrer acima do ponto de fixação, por exemplo, uma fratura da haste 60, uma fratura do pino de manilha 70 ou fratura na terceira manilha 54. Além disso, a posição de fixação da blindagem também deve ser vantajosa de tal modo que qualquer ruptura da haste que ocorra dentro da posição de fixação não tenha efeito, uma vez que o comprimento restante da haste rompida 60 é muito curto para emperrar em qualquer lugar do braço de direção associado 10.
[0040] A porção de blindagem 104 da blindagem da extremidade da haste 100 compreende uma porção linear proximal 112 e uma porção curvada distal 114. A porção linear proximal 112 se estende ao longo e circunferencialmente em torno de uma superfície externa da haste 60. A porção curvada distal 114 se curvada longitudinalmente em torno da extremidade da haste 64. A porção curvada 114 pode também se curvar lateralmente à volta da extremidade da haste 64, por exemplo, quando, como ilustrado, a própria extremidade da haste 64 tem uma forma arredondada. A curvatura da porção curvada 114 pode ser centrada no eixo da extremidade do furo B. A porção curvada 114 pode, como mostrado, contatar a extremidade da haste 64, por exemplo, sobre uma linha de contato.
[0041] A porção curvada 114 também minimiza a probabilidade de qualquer interferência entre a blindagem 100 e a terceira manilha 54 durante a operação normal do mecanismo.
[0042] Como discutido acima, a blindagem da extremidade da haste 100 se estende além da extremidade da haste 64 suficientemente para evitar que a extremidade da haste 64 se desengate da terceira manilha 54 no caso de uma falha da haste na região da extremidade da haste 66. Assim, o comprimento da blindagem é importante. É necessário um comprimento mínimo de tal modo que uma haste rompida 60 tenha ainda um comprimento total suficiente para evitar a possibilidade de a haste 60 ficar encravada na primeira manilha 12, para todas as configurações cinemáticas dos pedais. O comprimento exato da blindagem 100 necessário para alcançar isso irá variar de instalação para instalação. No entanto, em algumas modalidades, a porção curvada 114 da blindagem da extremidade da haste 100 pode se estender em torno da extremidade da haste 64 até o eixo longitudinal B (Figura 5) da haste 60
[0043] A blindagem da extremidade da haste 100 pode, por exemplo, ser feita de folha de metal ou plástico. A porção de base 102 da blindagem da extremidade da haste pode, em certas modalidades, ser suficientemente resiliente para prender em torno da haste 60. Em modalidades alternativas, a porção de base 102 pode ser recebida de modo deslizante sobre a haste 66 ou deformada em volta da mesma.
[0044] A porção curvada da blindagem da extremidade da haste 100 pode ter substancialmente a mesma largura que a extremidade da haste 64 sobre a qual se estende. Quanto à espessura, só precisa ser suficientemente espessa para suportar a haste 60 no caso de falha. Pode, por exemplo, ter uma espessura de até 2 mm, por exemplo, 1 mm de espessura. Uma espessura de até 1 mm pode ser apropriada para um material metálico, por exemplo, uma liga leve, enquanto uma espessura de até 2 mm pode ser apropriada para uma proteção de plástico 100.
[0045] Será apreciado que a modalidade descrita acima é apenas exemplificativa e que podem ser feitas modificações às mesmas que caem dentro do âmbito da divulgação que é definida pelas reivindicações seguintes.
[0046] A Figura 8 ilustra uma outra modalidade da divulgação.
[0047] Nesta modalidade, em vez de as extremidades da haste serem elementos separados do corpo da haste como na modalidade anterior, as extremidades da haste 164, 166 são formadas integralmente com o corpo da haste 162 da haste 160. As extremidades da haste 164, 166 podem, portanto, ser usinadas adequadamente no corpo da haste 162. Um furo 168 em cada extremidade de haste 164, 166 pode também montar um rolamento esférico como na primeira modalidade.
[0048] Nesta modalidade, o corpo da haste 162 é geralmente de seção retangular, em vez de cilíndrico como na primeira modalidade. Isso pode facilitar a fabricação.
[0049] A blindagem da extremidade da haste 200 também tem uma porção de base 202 que está montada no corpo da haste 162 e uma porção de blindagem 204 que se estende daí axialmente. Nesta modalidade, a porção de base da blindagem 200 é afixada por um fixador, tal como um parafuso 206. A porção de blindagem 204 inclui uma porção linear 212 que se estende ao longo do corpo da haste 162 e uma porção distal curvada 214 que se curva em torno de e se projeta além da extremidade da haste 164, como na modalidade anterior.
[0050] Para impedir a rotação da blindagem 200 em torno do fixador 206, a blindagem 200 pode ser provida de elementos de localização 216 que se projetam sobre faces laterais opostas do corpo da haste 162.
[0051] O funcionamento da blindagem 200 nesta modalidade é o mesmo que na modalidade anterior.
[0052] As características das duas modalidades descritas podem ser combinadas conforme apropriado. Por exemplo, o corpo da haste da modalidade da Figura 8 pode ser cilíndrico como na modalidade da Figura 1 e a porção de base 202 da blindagem 200 ser curva para se estender em torno do corpo da haste 162, obviando assim a necessidade dos elementos de localização 216.

Claims (14)

1. Haste de freio (60; 160) para um mecanismo de direção / frenagem (2) de uma aeronave, compreendendo: um corpo de haste (62; 162) tendo um eixo longitudinal (A); e uma extremidade de haste (64; 164) numa primeira extremidade do corpo de haste (62), a extremidade de haste (64) tendo um furo (68; 168) através da mesma tendo um eixo de furo (B) arranjado geralmente perpendicular ao eixo longitudinal (A) da haste; caracterizada pelo fato de que compreende ainda: uma blindagem de extremidade de haste (100; 200) montada na haste (60; 160) e se estendendo numa direção longitudinal axialmente além da extremidade de haste (64; 164).
2. Haste de freio (60; 160) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a blindagem de extremidade de haste (100; 200) é curvada de tal modo a se estender parcialmente em torno da extremidade de haste (64; 164).
3. Haste de freio (60; 160) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a extremidade de haste (64) é um componente separado do corpo de haste (62) e é montada nele, em que, opcionalmente, a blindagem de extremidade de haste (100) é montada no corpo de haste (62); ou em que a extremidade de haste (164) é formada integralmente com o corpo de haste (162).
4. Haste de freio (60; 160) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que a blindagem de extremidade de haste (100; 200) compreende uma porção de base (102; 202) montada na haste e uma porção de blindagem (104; 204) se estendendo a partir da mesma.
5. Haste de freio (60; 160) de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que compreende um grampo (106) que prende a porção de base (102) à haste (60).
6. Haste de freio (60; 160) de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o grampo (106) é um envoltório de amarração, em que, opcionalmente, a porção de base (102) tem uma ranhura (108) para receber o envoltório de amarração (106).
7. Haste de freio (60; 160) de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que compreende um fixador (206), por exemplo um parafuso, fixando a porção de base (202) à haste (160).
8. Haste de freio (60; 160) de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 7, caracterizada pelo fato de que a porção de blindagem (104; 204) compreende uma porção linear proximal (112; 212) para se estender ao longo de uma superfície externa da haste (60) e uma porção curvada distal (114; 214) para se estender em torno da extremidade de haste (64; 164).
9. Haste de freio (60; 160) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a blindagem de extremidade de haste (100; 200) se estende em torno do eixo de furo (B) até o eixo longitudinal (A) da haste (60; 160).
10. Haste de freio (60; 160) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que a blindagem de extremidade de haste (100; 200) é uma folha de metal ou componente de plástico.
11. Haste de freio (60; 160) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que a blindagem de extremidade de haste (100; 200) está montada na haste (60; 160) em uma única localização axial da haste (60; 160).
12. Mecanismo de direção/frenagem (2) para uma aeronave, caracterizado pelo fato de que compreende: uma montagem (4) que recebe um primeiro eixo articulado (6) e um segundo eixo articulado (8); um primeiro braço de direção (10) montado articuladamente em torno do primeiro eixo articulado (6), e tendo uma primeira manilha (12) em uma primeira extremidade (14) disposta em um lado do primeiro eixo articulado (6) para receber rotativamente um eixo de pedal (16) e uma segunda manilha (22) em uma segunda extremidade (24) disposta em um lado oposto do primeiro eixo articulado (6) para receber rotativamente uma primeira haste de direção (26); uma primeira manivela de freio (50) fixamente montada no primeiro eixo de pedal (16) em uma primeira extremidade (52) recebida dentro da primeira manilha (12) e tendo uma terceira manilha (54) em uma segunda extremidade (56); uma haste de freio (60; 160) como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, o furo de extremidade de haste (68; 168) da extremidade de haste (64; 164) estando disposto na terceira manilha (54) e recebendo um pino de manilha (70) que conecta a extremidade de haste (64; 164) à terceira manilha (54), a blindagem de extremidade de haste (100; 200) sendo recebida na terceira manilha (54) entre a extremidade de haste (64) e a primeira manivela de freio (50), a haste de freio (60; 160) tendo uma segunda extremidade de haste (66; 166); e uma alavanca de freio (80) tendo uma primeira extremidade (82) montada rotativamente no segundo eixo articulado (8) e uma segunda extremidade (84) tendo uma quarta manilha (86) que recebe articuladamente a segunda extremidade de haste (66; 166) da haste de freio (60; 160); em que a blindagem de extremidade de haste (100; 200) se estende longitudinalmente de maneira suficiente além da extremidade de haste (64; 164) para evitar que a haste de freio (60; 160) se desengate da terceira manilha (54) em uma direção para a primeira manivela de freio (50) no caso de a haste de freio (60; 160) ou sua conexão com a terceira manilha (54) se romper, evitando assim que a haste de freio (60; 160) se engate no primeiro braço de direção (10).
13. Mecanismo de direção/frenagem (2) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que compreende: um segundo braço de direção (10') montado articuladamente em torno do primeiro eixo articulado (6), e tendo uma primeira manilha (12') em uma primeira extremidade (14') disposta em um lado do primeiro eixo articulado (6) para receber rotativamente um segundo eixo de pedal (16') e uma segunda manilha (22') em uma segunda extremidade (24') disposta em um lado oposto do primeiro eixo articulado (6) para receber rotativamente uma segunda haste de direção (26'); uma segunda manivela de freio (50') montada rotativamente de maneira fixa no segundo eixo de pedal (18') em uma primeira extremidade (52) recebida dentro da primeira manilha (12') do segundo braço de direção (10') e tendo uma terceira manilha (54') em uma segunda extremidade (56'); uma segunda haste de freio (60') como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, o furo de extremidade de haste (68') da extremidade de haste (66') estando disposto dentro da terceira manilha (54') da segunda manivela de freio (50') e recebendo um pino de manilha (70') conectando a extremidade de haste (64') à terceira manilha (54') da segunda manivela de freio (50'), a segunda haste de freio (60') tendo uma segunda extremidade (66'); e uma segunda alavanca de freio (80') tendo uma primeira extremidade (82') montada rotativamente no segundo eixo articulado (8) e uma segunda extremidade (84') tendo uma quarta manilha (86') que recebe articuladamente a segunda extremidade (66') da segunda haste de freio (60').
14. Mecanismo de direção/frenagem (2) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que: a primeira e a segunda hastes de direção (26, 26') são acopladas a um eixo de direção (34) que roda em resposta ao movimento da primeira e da segunda hastes de direção (26, 26'); e a primeira e a segunda alavancas de freio (80, 80') são conectadas a um mecanismo de freio.
BR102019006577-0A 2018-04-16 2019-04-01 Haste de freio, e, mecanismo de direção/frenagem BR102019006577B1 (pt)

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