BR102018076858A2

BR102018076858A2 - processo e aparelho para limpeza, desinfecção, esterilização, ou combinações das mesmas

Info

Publication number: BR102018076858A2
Application number: BR102018076858A
Authority: BR
Inventors: Fuller Fox Morris Iii
Original assignee: Ethicon Inc
Priority date: 2017-12-26
Filing date: 2018-12-21
Publication date: 2019-08-13
Also published as: US20190358355A1; US20190192711A1; JP2019115661A; EP3505194A2; US10864291B2; CA3027934A1; CN110025807A; AU2018278852A1; TW201934147A; EP3505194A3; MX2019000240A; IL263751A; KR20190078527A; RU2018145306A

Abstract

são fornecidos um aparelho e métodos para limpeza, desinfecção e/ou esterilização de um dispositivo. mais especificamente, uma primeira câmara de tratamento é configurada para conduzir um primeiro estágio de tratamento na mesma a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e uma primeira concentração de esterilizante. uma primeira passagem pode ser operacionalmente conectada à primeira câmara de tratamento e uma segunda câmara de tratamento pode ser operacionalmente conectada à primeira passagem e em comunicação com a primeira câmara através da primeira passagem. a segunda câmara pode ser configurada para conduzir um segundo estágio de tratamento na mesma a uma segunda pressão, uma segunda temperatura e uma segunda concentração de esterilizante. um objeto pode ser tratado na primeira câmara de tratamento e movido para a segunda câmara de tratamento através da primeira passagem para ser tratado na segunda câmara de tratamento.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MÉTODO E APARELHO PARA LIMPEZA, DESINFECÇÃO, ESTERILIZAÇÃO, OU COMBINAÇÕES DAS MESMAS.

CAMPO DA INVENÇÃO [001] A presente descrição refere-se a aparelhos e métodos para limpeza, desinfecção e/ou esterilização de um dispositivo.

ANTECEDENTES [002] Vários dispositivos médicos são empregados para procedimentos no campo médico. Esses dispositivos são tão variados quanto aos próprios tratamentos. Como tal, o cuidado adequado desses dispositivos é de importância crítica para o tratamento correspondente adequado do paciente.

[003] Antes do uso em um paciente, os dispositivos podem ser tratados por vários métodos de tratamento (por exemplo, um método de limpeza, um método de desinfecção, um método esterilizante, e similares) com o uso de calor,como vapor,e/ou um produto químico,como peróxido de hidrogênio, e/ou irradiação,como luz ultravioleta e/ou pressão. O método usado para tratamento pode ser escolhido com base em um parâmetro de dispositivo como, tipo, quantidade, geometria, textura, composição de material, nível de sujeira e/ou carga biológica. Por exemplo, um dispositivo médico que contém um lúmen pode ser mais difícil de limpar e pode exigir um método de tratamento mais severo que um dispositivo médico sem lúmen. Por outro lado, um dispositivo médico com um componente sensível pode se degradar quando exposto ao método de tratamento mais severo. Dessa forma, o dispositivo médico com o componente sensível pode ser adequado para métodos de tratamento mais suaves.

[004] Quando múltiplos dispositivos dissimilares são tratados em um método de tratamento em batelada misturado, todos os dispositivos na batelada são expostos ao mesmo método de tratamento. O mé

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2/29 todo de tratamento para a batelada pode ser escolhido com base no dispositivo mais difícil de tratar na batelada para assegurar que um nível adequado de tratamento é alcançado. Como resultado, os dispositivos menos difíceis de tratar na batelada podem ser tratados em excesso e/ou degradados pelo método de tratamento.

SUMÁRIO [005] Em um aspecto, a presente revelação fornece um aparelho para tratamento. O aparelho compreende uma primeira câmara de tratamento e uma segunda câmara de tratamento operacionalmente conectada a uma passagem. As primeira e segunda câmaras estão em comunicação através da passagem. A primeira câmara de tratamento é configurada para conduzir um primeiro estágio de tratamento na mesma a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e uma primeira concentração de esterilizante. A segunda câmara de tratamento é configurada para conduzir um segundo estágio de tratamento na mesma a uma segunda pressão, uma segunda temperatura e uma segunda concentração de esterilizante.

[006] Em um outro aspecto, a presente revelação apresenta um aparelho para tratamento. O aparelho compreende uma primeira câmara de tratamento e uma segunda câmara de tratamento operacionalmente conectada a uma passagem. As primeira e segunda câmaras estão em comunicação através da passagem. A primeira câmara de tratamento é configurada para conduzir um primeiro estágio de tratamento na mesma a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e uma primeira concentração de esterilizante. A segunda câmara de tratamento é configurada para conduzir um segundo estágio de tratamento na mesma a uma segunda pressão, uma segunda temperatura e uma segunda concentração de esterilizante que é diferente de ao menos uma dentre a primeira pressão, a primeira temperatura e a primeira concentração de esterilizante, respectivamente. Um sistema de

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3/29 lançadeira é fornecido em comunicação com a segunda câmara. O sistema de lançadeira é configurado para transportar um objeto entre a primeira câmara e a segunda câmara através da primeira passagem. Um dispositivo de hardware programável é configurado para controlar um parâmetro em ao menos um dentre o primeiro estágio de tratamento e o segundo estágio de tratamento. O parâmetro é selecionado do grupo que consiste na primeira pressão, na primeira temperatura, na primeira concentração de esterilizante, na segunda pressão, na segunda temperatura, na segunda concentração de esterilizante, no tempo que o objeto gasta em ao menos uma dentre a primeira câmara e a segunda câmara, e combinações dos mesmos.

[007] Em um outro aspecto, um método para tratamento de um objeto é fornecido. O objeto é colocado na primeira câmara de tratamento e tratado em um primeiro estágio de tratamento a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e uma primeira concentração de esterilizante. O objeto é movido da primeira câmara para uma segunda câmara através de uma passagem e tratado em um segundo estágio de tratamento em uma segunda pressão, uma segunda temperatura e uma primeira concentração de esterilizante.

[008] Entende-se que as invenções descritas no presente relatório descritivo não se limitam aos exemplos resumidos neste Sumário. Vários outros aspectos são descritos e exemplificados na presente invenção.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS [009] As características e vantagens dos exemplos, e a maneira de alcançá-los, se tornarão mais aparentes e os exemplos serão melhor compreendidos por referência à seguinte descrição dos exemplos, obtida em conjunto com os desenhos em anexo, em que:

[0010] a Figura 1 é um diagrama de blocos ilustrando um aparelho para tratar um objeto;

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4/29 [0011] a Figura 2 é um diagrama de blocos ilustrando um aparelho com múltiplas câmaras para tratamento de um objeto;

[0012] a Figura 3 é um gráfico ilustrando um exemplo de métodos de tratamento de vários objetos ao longo do tempo; e [0013] a Figura 4 é um fluxograma que ilustra um método para tratar um objeto.

[0014] Os caracteres de referência correspondentes indicam as partes correspondentes através das várias vistas. As exemplificações apresentadas na presente invenção ilustram certos exemplos, em uma forma, e tais exemplificações não devem ser entendidas como limitadoras do escopo dos exemplos de nenhuma maneira.

DESCRIÇÃO DETALHADA [0015] Determinados aspectos exemplificadores da presente revelação serão agora descritos para fornecer um entendimento geral dos princípios da estrutura, função, fabricação e uso dos dispositivos e métodos descritos aqui. Um ou mais exemplos desses aspectos estão ilustrados nos desenhos em anexo. Os versados na técnica entenderão que os dispositivos e os métodos especificamente aqui descritos e ilustrados nos desenhos em anexo são aspectos exemplificadores não limitadores, e que o escopo dos vários exemplos da presente invenção é definido somente pelas reivindicações. As características ilustradas ou descritas em relação a um aspecto exemplificador podem ser combinadas com as características de outros aspectos. Tais modificações e variações destinam-se a estar incluídas no escopo da presente invenção.

[0016] Ao longo deste relatório descritivo, os termos vários exemplos, alguns exemplos, um (1) exemplo ou um exemplo, ou similares, significam que um recurso, uma estrutura ou uma característica específicos descritos em conjunto com o exemplo estão incluídos em ao menos um exemplo. Dessa forma, as frases em vários exemplos,

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5/29 em alguns exemplos, em um (1) exemplo ou em um exemplo, ou similares, em pontos deste relatório descritivo não estão necessariamente se referindo ao mesmo exemplo. Além disso, recursos, estruturas ou características específicos podem ser combinados de qualquer forma adequada em um ou mais exemplos. Portanto, os recursos, as estruturas ou as características específicos ilustrados ou descritos em conjunto com um exemplo podem ser combinados, no todo ou em parte, com as estruturas dos recursos ou das características de um ou mais outros exemplos, sem limitação. Tais modificações e variações destinam-se a estar incluídas no escopo dos presentes exemplos.

[0017] No presente relatório descritivo, a menos que indicado de outro modo, todos os parâmetros numéricos devem ser interpretados como sendo prefaciados e modificados em todas as instâncias pelo termo cerca de, em que os parâmetros numéricos possuem a característica de variabilidade inerente das técnicas de medição subjacentes usadas para determinar o valor numérico do parâmetro. No mínimo, e não como uma tentativa de limitar a aplicação da doutrina dos equivalentes para o escopo das reivindicações, cada parâmetro numérico descrito aqui deve ser interpretado, ao menos, à luz do número de algarismos significativos relatados e através da aplicação de técnicas comuns de arredondamento.

[0018] Da mesma forma, qualquer faixa numérica mencionada na presente invenção inclui todas as subfaixas contidas na faixa mencionada. Por exemplo, uma faixa de 1 a 10 inclui todas as subfaixas entre (e incluindo) o valor mínimo mencionado de 1 e o valor máximo mencionado de 10, isto é, um valor mínimo igual a ou maior que 1 e um valor máximo igual a ou menor que 10. Qualquer limitação numérica máxima mencionada no presente relatório descritivo destina-se a incluir todas as limitações numéricas mais baixas contidas no mesmo e qualquer limitação numérica mínima mencionada no presente relató

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6/29 rio descritivo destina-se a incluir todas as limitações numéricas mais altas contidas no mesmo. Consequentemente, a requerente se reserva o direito de emendar este relatório descritivo, incluindo as reivindicações, para citar expressamente quaisquer subfaixas contidas nas faixas expressamente mencionadas. Todas as tais faixas são descritas inerentemente neste relatório descritivo, de modo que a emenda para recitar expressamente quaisquer destas subfaixas estaria de acordo com os requisitos de 35 U.S.C. § 112 e 35 U.S.C. § 132(a).

[0019] Vários dispositivos médicos são empregados para procedimentos no campo médico. Por exemplo, quando o dispositivo médico é um endoscópio, esses dispositivos são comumente empregados para examinar o interior de um órgão ou cavidade oca do corpo. Consequentemente, cada dispositivo pode ter recursos e/ou materiais únicos para alcançar um propósito específico ou ser empregado em uma área específica do corpo. Entretanto, um método de tratamento em batelada misturado expõe vários dispositivos ao mesmo método de tratamento. O método de tratamento pode ser escolhido para ser duro o bastante para alcançar um nível suficiente de esterilização para todos os dispositivos, enquanto limita a degradação de um dispositivo mais sensível. No entanto, se o método de tratamento for muito severo, o dispositivo sensível pode se degradar. A separação dos dispositivos em várias bateladas com métodos separados com base no tipo de dispositivo(s) na batelada (por exemplo, dispositivos com uma alta carga biológica, um dispositivo sensível, etc.) pode maximizar o nível de esterilização dos dispositivos, minimizando,ao mesmo tempo, a degradação.Entretanto, a execução dos métodos separados pode aumentar sequencialmente a quantidade de tempo necessária para alcançar um nível suficiente de esterilização para os dispositivos. Adicionalmente, a execução de cada método simultaneamente em aparelhos de tratamento separados pode aumentar o custo e a área de projeção do

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7/29 equipamento necessário para os métodos.

[0020] Simultaneamente, a operação dos métodos de tratamento no mesmo aparelho de tratamento pode minimizar o custo e a área de projeção do aparelho de tratamento, ao mesmo tempo em que maximiza o nível de esterilização e minimiza a degradação. Dessa forma, são fornecidos um aparelho e um método para tratamento. Mais especificamente, uma primeira câmara de tratamento pode ser configurada para conduzir um primeiro estágio de tratamento na mesma a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e uma primeira concentração de esterilizante. Uma primeira passagem pode ser operacionalmente conectada à primeira câmara de tratamento e uma segunda câmara de tratamento pode ser operacionalmente conectada à primeira passagem e em comunicação com a primeira câmara através da primeira passagem. A segunda câmara pode ser configurada para conduzir um segundo estágio de tratamento na mesma a uma segunda pressão, uma segunda temperatura e uma segunda concentração de esterilizante. Um objeto pode ser tratado na primeira câmara de tratamento e movido para a segunda câmara de tratamento através da primeira passagem para ser tratado na segunda câmara de tratamento.

[0021] Um método de tratamento pode ser um método de limpeza, um método de desinfecção, um método de esterilização, similares, e combinações dos mesmos. Conforme conhecido na técnica, um método de limpeza pode ser um método que reduz e/ou elimina uma sujeira, uma poeira, uma partícula e similares. Conforme conhecido na técnica, um método de desinfecção pode ser um tipo de método de limpeza que reduz e/ou elimina bactérias e/ou outras formas de organismos vivos. Conforme conhecido na técnica, um método de esterilização pode ser um tipo de método de desinfecção que reduz e/ou elimina bactérias e/ou outras formas de organismos vivos que resulta em

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8/29 um objeto esterilizado sendo substancialmente isento de bactérias e/ou outras formas de organismos vivos. Como usado aqui, o termo substancialmente isento significa que o objeto é ao menos 90% isento de contaminação, em alguns exemplos ao menos 95% isento, em outros exemplos ao menos 99% isento, em outros exemplos ao menos 99,9% isento, em outros exemplos ao menos 99,99% isento, em alguns exemplos ao menos 99,999% isento, e em outros exemplos ao menos 99,9999% isento. O método de esterilização pode incluir, por exemplo, calor, um esterilizante, irradiação, pressão e combinações dos mesmos. O esterilizante pode ser um produto químico capaz de esterilização, como,por exemplo,peróxido de hidrogênio, óxido de etileno, óxido de nitrogênio, ozônio, glutaraldeído, formaldeído, ácido peracético, cloro, iodo, hidróxido de sódio e combinações dos mesmos. [0022] Em um exemplo, um primeiro método de tratamento pode submeter o objeto a condições de alta temperatura de ao menos 121 graus centígrados, sob uma pressão elevada acima da pressão atmosférica, durante um período de tempo de ao menos 3 minutos. Em um exemplo, um segundo método de tratamento pode submeter o objeto a condições de alta temperatura de ao menos 160 graus centígrados, sob uma pressão substancialmente similar à pressão atmosférica, por um período de ao menos 2 horas. Em um exemplo, um terceiro método de tratamento pode submeter o objeto a tratamento químico a uma temperatura de ao menos 20 graus centígrados, por exemplo, entre 20 a 75 graus centígrados, sob uma pressão menor que a pressão atmosférica, como 0,13 a 100 kPa (1 a 750 Torr), por exemplo, 1,3 a 13,3 kPa (10 a 100 Torr). O terceiro método de tratamento pode ser conduzido com um esterilizante presente na câmara, como peróxido de hidrogênio, em uma concentração de ao menos 1% em peso, em outros exemplos, de ao menos 10% em peso, e em outros exemplos, de ao menos 30% em peso, durante um período de ao menos 5 minutos, e

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9/29 em outros exemplos, por um período de tempo de ao menos 10 minutos, e em outros exemplos, por um período de tempo entre 20 a 120 minutos. Conforme conhecido na técnica, o peróxido de hidrogênio pode ser usado como um líquido e/ou um vapor. Consequentemente, os parâmetros do método de tratamento são apenas para propósitos de ilustração e não devem ser considerados limitadores.

[0023] O método de tratamento pode ser conduzido em um estágio único ou em múltiplos estágios. Por exemplo, o método de tratamento pode incluir um estágio de admissão, um estágio de exposição, e um estágio de saída. O estágio de admissão pode incluir o estabelecimento de uma condição de tratamento que pode incluir, por exemplo, uma temperatura, uma pressão e/ou uma concentração de esterilizante que facilita o método de tratamento. Em um exemplo, o estágio de admissão pode incluir o pré-condicionamento do objeto a ser tratado. O estágio de exposição pode manter a condição de tratamento e/ou ajustar a condição de tratamento. O estágio de saída pode remover a condição de tratamento. Cada estágio pode ter um tempo de permanência associado e/ou rampa para/a partir da condição de tratamento. Consequentemente, a quantidade de estágios dentro do método de tratamento é apenas para propósitos de ilustração e não deve ser considerada limitadora.

[0024] Em um exemplo, o estágio de admissão pode incluir alcançar um conjunto de primeiras condições incluindo uma temperatura elevada (por exemplo, maior que 20 graus centígrados), uma pressão mais baixa que a pressão atmosférica, e uma primeira concentração de esterilizante (por exemplo, maior que 1% de vapor de peróxido de hidrogênio, em peso). O estágio de admissão pode incluir uma rampa de tempo para alcançar as primeiras condições dentre as condições iniciais, as condições iniciais que podem ser, por exemplo, 20 graus centígrados, pressão atmosférica e uma concentração mínima de este

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10/29 rilizante, como menor que 0,1% em peso de peróxido de hidrogênio. [0025] Em um exemplo, após o estágio de admissão, o estágio de exposição pode manter as primeiras condições por um tempo de permanência. Em um exemplo, o estágio de exposição trata a carga sendo que a maior parte da letalidade (por exemplo, grau de morte de bactérias e/ou outras formas de organismos vivos) pode ser acumulada pelo objeto. Em um exemplo, por exemplo, após o estágio de exposição, o estágio de saída pode alcançar as condições de saída que podem ser, por exemplo, retornar o objeto a um conjunto de condições similares às condições iniciais ou iguais às condições iniciais. Consequentemente, o tratamento do objeto pode incluir expor o objeto aos estágios de admissão, exposição e de saída do método de tratamento. [0026] A Figura 1 ilustra um aparelho 100 para tratar um objeto 112. O objeto 112 pode ser um dispositivo médico como, por exemplo, um endoscópio, fórceps, uma garra, um retrator, um cortador, um dilatador, um tubo, um encaixe, um grampeador, uma agulha, uma broca, um escopo, uma sonda e combinações dos mesmos. Conforme mostrado, uma primeira câmara 102 é configurada com uma primeira abertura 124. A primeira abertura 124 pode ser configurada para receber um objeto 112 que é, ou será tratado. A primeira abertura 124 pode ter ao menos dois estados de comunicação, incluindo um primeiro estado (por exemplo, um estado aberto) que permite o transporte do objeto 112 para dentro/para fora da primeira câmara 112 e um segundo estado (por exemplo, um estado fechado, um estado vedado, etc.) que limita o transporte do objeto 112 para dentro/para fora da primeira câmara 112 para um primeiro estágio de tratamento. Em um exemplo, a primeira abertura 124 pode ser uma abertura passível de vedação, como uma porta. Conforme descrito em mais detalhes abaixo, em um exemplo, a primeira câmara 102 pode ser uma câmara de vácuo.

[0027] A primeira câmara 102 pode ser configurada para suportar

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11/29 o método de tratamento, como conduzir um primeiro estágio de tratamento na mesma a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e/ou uma primeira concentração de esterilizante. O primeiro estágio de tratamento pode ser qualquer porção do método de tratamento, como, por exemplo, o estágio de admissão, o estágio de exposição, o estágio de saída, um subconjunto dos mesmos e combinações dos mesmos. O objeto 112 pode ser submetido ao primeiro estágio de tratamento que inclui submeter o objeto 112 à primeira pressão, à primeira temperatura e/ou à primeira concentração de esterilizante. Em um exemplo, durante o primeiro estágio de tratamento, a primeira abertura 124 está no segundo estado. Em um exemplo, o objeto 112 está em uma primeira posição 128a dentro da primeira câmara 102 durante o primeiro estágio do tratamento.

[0028] Conforme mostrado, a primeira câmara 102 pode ser operacionalmente acoplada a uma segunda câmara 104. Uma primeira passagem 108 pode ser configurada para controlar a comunicação entre as primeira e segunda câmaras, 102 e 104, respectivamente. Por exemplo, em um exemplo, a primeira passagem 108 tem ao menos dois estados de comunicação, incluindo um primeiro estado (por exemplo, um estado aberto) que permite que as primeira e segunda câmaras, 102 e 104, respectivamente, troquem ao menos um dentre: um fluido, calor e pressão e um segundo estado (por exemplo, um estado fechado, um estado vedado, etc.) que permite a separação das primeira e segunda câmaras, 102 e 104, respectivamente. Em um exemplo, para alterar os estados, a primeira passagem 108 é móvel ao longo de uma trajetória 108a de um primeiro local para um segundo local. O primeiro local corresponde ao primeiro estado da primeira passagem 108 sendo que um movimento do objeto 112 entre as primeira e segunda câmaras, 102 e 104 respectivamente, não é, ou pode ser minimamente, impedido pela primeira passagem 108. O segundo

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12/29 local corresponde ao segundo estado da primeira passagem 108, sendo que a primeira passagem 108 cria uma vedação entre as primeira e segunda câmaras, 102 e 104, respectivamente, e pode limitar o movimento do objeto 112 entre as primeira e segunda câmaras, 102 e 104, respectivamente.

[0029] Em um exemplo, a primeira câmara 102 pode ser uma câmara de vácuo. A câmara de vácuo pode permitir a passagem do objeto 112 minimizando, ao mesmo tempo, uma alteração na pressão, uma alteração na temperatura, uma alteração na concentração de esterilizante e/ou uma troca de fluido entre as câmaras e/ou entre uma câmara e o ambiente, como entre a segunda câmara 104 e um ambiente 130 fora do aparelho para tratamento. Conforme é conhecido na técnica, há vários tipos de câmaras de vácuo. Por exemplo, o tipo de câmara de vácuo pode ser, por exemplo, uma câmara de vácuo de carga frontal, uma câmara de vácuo de passagem, uma câmara de vácuo giratória e combinações das mesmas. A câmara de vácuo pode compreender um alojamento, por exemplo, a primeira câmara 102, que tem ao menos duas portas à prova de ar, a abertura 124 e a passagem 108, que podem ser operadas uma de cada vez (por exemplo, em qualquer dado momento ao menos uma porta é fechada). Por exemplo, a fim de mover o objeto 112 a partir do ambiente 130 para dentro da segunda câmara 104, a abertura 124 pode estar no primeiro estado e o objeto é colocado na primeira posição 128a dentro da primeira câmara 102. Então, o estado da abertura 124 pode ser alterado para o segundo estado, como um estado fechado ou vedado, e depois disso a primeira passagem 108 é configurada para o primeiro estado, como um estado aberto. O objeto 112 é movido da primeira posição 128a para a segunda posição 128b dentro da segunda câmara 104 através da primeira passagem 108. O estado da primeira passagem pode ser alterado do primeiro estado para o segundo estado para limitar o mo

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13/29 vimento do objeto dentro da segunda câmara 104 para tratamento. Consequentemente, a primeira câmara 102 pode minimizar as trocas de um fluido, calor e pressão entre a segunda câmara 104 e o ambiente 130 enquanto permite o movimento do objeto 112 para dentro e através do aparelho 100 para tratamento.

[0030] A segunda câmara 104 pode ser configurada para suportar o método de tratamento, por exemplo para conduzir o segundo estágio de tratamento na mesma a uma segunda pressão, a uma segunda temperatura e/ou a uma segunda concentração de esterilizante. O segundo estágio de tratamento pode ser qualquer porção do método de tratamento, como, por exemplo, o estágio de admissão, o estágio de exposição, o estágio de saída, um subconjunto dos mesmos e combinações dos mesmos. O objeto 112 pode ser submetido ao segundo estágio de tratamento incluindo submeter o objeto 112 à segunda pressão, à segunda temperatura e/ou à segunda concentração de esterilizante. Em um exemplo, o objeto 112 está na segunda posição 128b durante o segundo estágio do tratamento.

[0031] O objeto 112 pode ser retornado à primeira câmara 102 a partir da segunda câmara 104 com o uso da primeira passagem 108. Em um exemplo, depois disso, a primeira câmara 102 pode ser configurada para conduzir um terceiro estágio de tratamento na mesma a uma terceira pressão, uma terceira temperatura e/ou uma terceira concentração de esterilizante. O terceiro estágio de tratamento pode ser qualquer porção do método de tratamento, como, por exemplo, o estágio de admissão, o estágio de exposição, o estágio de saída, um subconjunto dos mesmos e combinações dos mesmos. O objeto 112 pode ser submetido ao terceiro estágio de tratamento incluindo submeter o objeto 112 à terceira pressão, à terceira temperatura e/ou à terceira concentração de esterilizante. Em um exemplo, o objeto 112 está na primeira posição 128a durante o terceiro estágio do tratamento.

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Consequentemente, o objeto 112 pode entrar e sair do método de tratamento com o uso da primeira câmara 102 para habilitar a adição e/ou a remoção assíncrona de objetos da segunda câmara 104.

[0032] A Figura 2 ilustra um aparelho com múltiplas câmaras 200 para tratar um objeto 212. Conforme mostrado, uma primeira câmara 202 é configurada com uma primeira abertura 224. A primeira abertura 224 pode ser configurada para receber um objeto 212 que é, ou será tratado. A primeira abertura 224 pode ter ao menos dois estados de comunicação, incluindo um primeiro estado (por exemplo, um estado aberto) que permite o transporte do objeto 212 para dentro/para fora da primeira câmara 212 e um segundo estado (por exemplo, um estado fechado, um estado vedado, etc.) que limita o transporte do objeto 212 para dentro/para fora da primeira câmara 202.

[0033] A primeira câmara 202 pode ser configurada para suportar o método de tratamento, como conduzir um primeiro estágio de tratamento na mesma a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e/ou uma primeira concentração de esterilizante. O objeto 212 pode ser submetido ao primeiro estágio de tratamento incluindo submeter o objeto 212 à primeira pressão, à primeira temperatura e/ou à primeira concentração de esterilizante. Em um exemplo, durante o primeiro estágio de tratamento, a primeira abertura 224 está no segundo estado. Em um exemplo, o objeto 212 está em uma primeira posição 228a dentro da primeira câmara 202 durante o primeiro estágio do tratamento.

[0034] Conforme mostrado, a primeira câmara 202 pode ser operacionalmente acoplada a uma primeira passagem 208 e uma segunda câmara 204 pode ser operacionalmente acoplada à primeira passagem 208. A primeira passagem 208 pode facilitar a comunicação entre a primeira câmara 202 e a segunda câmara 204. Por exemplo, em um exemplo, a primeira passagem 208 tem ao menos dois estados de

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15/29 comunicação, incluindo um primeiro estado (por exemplo, um estado aberto) que permite que as primeira e segunda câmaras, 202 e 204, respectivamente, troquem ao menos um dentre: um fluido, calor e pressão e um segundo estado (por exemplo, um estado fechado, um estado vedado, etc.) que permite a separação das primeira e segunda câmaras, 202 e 204, respectivamente. A primeira passagem 208 pode ser configurada para receber e/ou facilitar o transporte do objeto 212 da primeira posição 228a dentro da primeira câmara 202 para uma segunda posição 228b dentro da segunda câmara 204. Em um exemplo, a primeira câmara 102 é uma câmara de vácuo. Em um exemplo, durante o primeiro estágio de tratamento e/ou um segundo estágio de tratamento, a primeira passagem 108 está no segundo estado.

[0035] A segunda câmara 204 pode ser configurada para suportar o método de tratamento, como conduzir o segundo estágio de tratamento na mesma a uma segunda pressão, uma segunda temperatura e/ou uma segunda concentração de esterilizante. O objeto 212 pode ser submetido ao segundo estágio de tratamento incluindo submeter o objeto 212 à segunda pressão, à segunda temperatura e/ou à segunda concentração de esterilizante. Em um exemplo, o objeto 212 está na segunda posição 228b durante o segundo estágio do tratamento. Em um exemplo, ao menos uma dentre a primeira pressão, a primeira temperatura e a primeira concentração de esterilizante é diferente da segunda pressão, da segunda temperatura e da segunda concentração de esterilizante, respectivamente.

[0036] Conforme mostrado, em um exemplo, a segunda câmara 204 pode ser operacionalmente acoplada a uma segunda passagem 210 e uma terceira câmara 206 pode ser operacionalmente acoplada à segunda passagem 210. A segunda passagem 210 pode facilitar a comunicação entre a segunda câmara 204 e a terceira câmara 206. Por exemplo, em um exemplo, a segunda passagem 210 tem ao me

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16/29 nos dois estados de comunicação, incluindo um primeiro estado (por exemplo, um estado aberto) que permite que as segunda e terceira câmaras, 204 e 206 respectivamente, troquem ao menos um dentre: um fluido, calor e pressão e um segundo estado (por exemplo, um estado fechado, um estado vedado, etc.) que permite a separação das segunda e terceira câmaras, 204 e 206, respectivamente. A segunda passagem 210 pode ser configurada para receber e/ou facilitar o transporte do objeto 212 da segunda posição 228b para uma terceira posição 228c dentro da terceira câmara 206. Em um exemplo, a terceira câmara 206 é uma câmara de vácuo. Em um exemplo, durante o segundo estágio de tratamento e/ou um terceiro estágio de tratamento, a segunda passagem 208 está no segundo estado.

[0037] A terceira câmara 206 pode ser configurada para suportar o método de tratamento, como conduzir o terceiro estágio de tratamento na mesma a uma terceira pressão, uma terceira temperatura e/ou uma terceira concentração de esterilizante. O objeto 212 pode ser submetido ao terceiro estágio de tratamento incluindo submeter o objeto 212 à terceira pressão, à terceira temperatura e/ou à terceira concentração de esterilizante. Em um exemplo, o objeto 212 está na terceira posição 228c durante o terceiro estágio do tratamento. Em um exemplo, ao menos uma dentre a segunda pressão, a segunda temperatura e a segunda concentração de esterilizante é diferente da terceira pressão, da terceira temperatura e da terceira concentração de esterilizante, respectivamente.

[0038] Conforme mostrado, a terceira câmara 206 é configurada com uma segunda abertura 226. A segunda abertura 226 pode ser configurada para receber o objeto 212. A segunda abertura 226 pode ter ao menos dois estados de comunicação, incluindo um primeiro estado (por exemplo, um estado aberto) que permite o transporte do objeto 212 para dentro/para fora da terceira câmara 206 e um segundo

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17/29 estado (por exemplo, um estado fechado, um estado vedado, etc.) que limita o transporte do objeto 212 para dentro/para fora da terceira câmara 206. Em um exemplo, a segunda abertura 226 é uma abertura passível de vedação.

[0039] Conforme mostrado, em um exemplo, uma fonte de radiação 218 pode ser operacionalmente acoplada à segunda câmara 204 e/ou à terceira câmara 206 com o uso de uma primeira conexão 220a e/ou uma segunda conexão 220b, respectivamente. A primeira conexão 220a e/ou a segunda conexão 220b podem ser, por exemplo, uma conexão direta, um guia de ondas, um “surfaguide”, e combinações dos mesmos. A fonte de radiação 218 pode ser uma ou mais dentre um magnetron, um clístron e um girotron. A fonte de radiação 218 pode ser configurada para gerar radiação de radiofrequência (RF), e/ou radiação de micro-ondas, doravante chamadas coletivamente de radiação, dentro da segunda câmara 204 e/ou da terceira câmara 206 com o uso da primeira conexão 220a e/ou da segunda conexão 220b, respectivamente. Uma frequência(s) da radiação pode estar na faixa de 60 Hertz (Hz) a 300 GigaHertz (GHz). Por exemplo, a frequência pode ser 60 Hz, em certos exemplos, a frequência pode ser 1 QuiloHertz (kHz), em um outro exemplo, a frequência pode ser, de 915 MegaHertz (MHz), e em ainda outro exemplo, a frequência pode ser 2,45 GHz. Em certos exemplos, a radiação pode ser uma radiação de baixa frequência (LF). A radiação pode gerar um plasma dentro da(s) respectiva(s) câmara(s) antes, durante e/ou após o respectivo estágio do tratamento. O plasma gerado pode, por exemplo, ativar o esterilizante, corrigir o esterilizante dentro da respectiva câmara (por exemplo, degradar), aquecer o objeto 212, contribuir para o tratamento do objeto 212 e combinações dos mesmos. Para ativar e/ou corrigir o esterilizante, o plasma pode alterar fisicamente o esterilizante. Por exemplo, se o esterilizante é peróxido de hidrogênio, o plasma pode corrigir o esterili

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18/29 zante através da alteração de ao menos uma porção do peróxido de hidrogênio em água e/ou oxigênio. Para ativar o esterilizante, o plasma pode alterar fisicamente ao menos uma porção do peróxido de hidrogênio em um radical livre e/ou uma espécie de oxigênio ativo. Consequentemente, a fonte de radiação 218 pode suportar o segundo e/ou o terceiro estágios do método de tratamento.

[0040] Conforme mostrado, em um exemplo, um sistema de lançadeira 222 pode estar em comunicação operacional com a segunda câmara 204. O sistema de lançadeira 222 pode ser configurado para transportar o objeto 212 entre a primeira câmara 202 e a segunda câmara 204, entre a segunda câmara 204 e a terceira câmara 206, entre a primeira câmara 202 e o ambiente 230, entre a terceira câmara 206 e o ambiente 230 e combinações dos mesmos. O sistema de lançadeira 222 pode ser qualquer dispositivo que pode facilitar o movimento do objeto 212 como, por exemplo, uma esteira transportadora, um veículo de transporte robótico, uma alavanca acionada manualmente, um carrossel e combinações dos mesmos. Consequentemente, o sistema de lançadeira 222 facilita o movimento do objeto 212 entre as câmaras, 202 a 206.

[0041] Em um exemplo, o objeto 212 é fisicamente suportado na primeira, na segunda e/ou na terceira posição, 228a a c, e/ou em uma orientação por um membro de suporte 214 que pode ser, por exemplo, uma bandeja, uma cremalheira, um suporte, uma prateleira, um recipiente e combinações dos mesmos. Em um exemplo, o membro de suporte 214 pode sustentar fisicamente múltiplos objetos. O membro de suporte 214 pode ser móvel entre as posições, 228a a c e/ou removido das câmaras, 202 a 206 para dentro do ambiente 230 fora do aparelho para tratamento. Em um exemplo, o membro de suporte 214 pode estar em uma posição fixa dentro da primeira, segunda, ou terceira câmaras 202, 204 e 206, respectivamente. Em um exemplo, os múltiplos

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19/29 membros de suporte 214 podem estar presentes em qualquer uma dentre as câmaras 202 a 206 em um momento. Dessa forma, a quantidade de membros de suporte 214 mostrados é apenas para propósitos de ilustração e não deve ser considerada limitadora. Em um exemplo, o sistema de lançadeira 222 está em comunicação com o membro de suporte 214 para facilitar o movimento do membro de suporte 214 entre as posições 228a a c. Consequentemente, a posição e/ou a orientação do objeto 212 podem ser fisicamente suportadas pelo membro de suporte 214.

[0042] Conforme mostrado, em um exemplo, um ou mais dispositivos de hardware programáveis (PHD) 216 podem ser dotados de funcionalidade para controlar um parâmetro de método de tratamento. Por exemplo, o PHD pode controlar um parâmetro do primeiro, segundo e/ou terceiro estágios de tratamento. O parâmetro pode ser, por exemplo, a primeira pressão, a primeira temperatura, a primeira concentração de esterilizante, a segunda pressão, a segunda temperatura, a segunda concentração de esterilizante, a terceira pressão, a terceira temperatura, a terceira concentração de esterilizante, uma concentração de radiação dentro de uma respectiva câmara, um tempo que o objeto gasta em uma respectiva câmara e combinações dos mesmos. Em um exemplo, o PHD 216 pode ser um dispositivo de hardware configurado com um processador operacionalmente acoplado a uma memória. Consequentemente, o PHD 216 pode facilitar o método de tratamento pelo controle do parâmetro.

[0043] O PHD 216 pode controlar o tempo que o objeto 212 gasta em uma respectiva câmara pela utilização do sistema de lançadeira 222 e/ou alteração do estado da primeira e/ou da segunda passagem, 208 e 210 respectivamente, e/ou alteração do estado das primeira e segunda aberturas, 224 e 226, respectivamente. Por exemplo, a fim de mover o objeto 212 da primeira posição 228a para a segunda posição

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228b, o PHD pode alterar o estado da primeira passagem 208 para o primeiro estado e mover o objeto 212 para a segunda posição 228b da primeira posição 228a utilizando o sistema de lançadeira 222. De modo similar, a fim de mover o objeto 212 da segunda posição 228b para a terceira posição 228c, o PHD pode alterar o estado da segunda passagem 210 para o primeiro estado e mover o objeto 212 para a terceira posição 228c da segunda posição 228b com o uso do sistema de lançadeira 222. A fim de remover o objeto 212 da primeira e/ou terceira câmaras, 202 e 206 respectivamente, o PHD 216 pode alterar o estado da primeira e/ou da segunda abertura, 224 e 226 respectivamente, para o primeiro estado e remover o objeto 212 da respectiva câmara com o uso do sistema de lançadeira 222. Consequentemente, o PHD 216 pode controlar a posição do objeto 212 com o uso do sistema de lançadeira 222.

[0044] O PHD 216 pode controlar uma unidade de controle de temperatura (por exemplo, aquecedor, resfriador, etc.) associada às câmaras, 202, 204 e 206, a fim de manter e/ou ajustar uma temperatura dentro da respectiva câmara, como a primeira, segunda e/ou terceira temperatura. O PHD 216 pode controlar uma fonte de pressão (por exemplo, bomba de pressão, bomba de vácuo, válvula etc.) associada às primeira, segunda e terceira câmaras, 202, 204 e 206 respectivamente, a fim de manter e/ou ajustar uma pressão dentro da respectiva câmara, como a primeira pressão, a segunda pressão e/ou a terceira pressão. O PHD 216 pode controlar uma fonte de esterilizante (por exemplo, controlador de fluxo, bomba, dispositivo medidor, vaporizador etc.) associada à respectiva câmara para manter e/ou ajustar uma concentração de esterilizante dentro da respectiva câmara. O PHD 216 pode controlar a fonte de radiação 218 para manter e/ou ajustar uma concentração de radiação com a respectiva câmara. Consequentemente, o PHD 216 pode facilitar automaticamente o método de tra

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21/29 tamento com mínima, se houver, intervenção.

[0045] O PHD 216 pode medir e/ou registrar um parâmetro de método de ao menos uma dentre as câmaras 202, 204 e 206 como, por exemplo, um tempo, uma temperatura, uma pressão, uma concentração de esterilizante, e combinações dos mesmos. O PHD 216 pode ajustar dinamicamente um segundo parâmetro de método de tratamento com base no parâmetro de método. Por exemplo, o PHD 216 pode determinar quando iniciar um estágio de tratamento e/ou mover um objeto entre as câmaras 202, 204 e 206 com base no parâmetro de método. Por exemplo, quando o parâmetro de método atender ou exceder um limiar, o PHD 216 pode mover o objeto 212 para uma câmara diferente e/ou começar um estágio do tratamento. Consequentemente, o PHD 216 pode controlar dinamicamente o método de tratamento com base no parâmetro de método.

[0046] Em um exemplo, o primeiro estágio de tratamento é o estágio de admissão do método de tratamento, o segundo estágio de tratamento é o estágio de exposição do método de tratamento, e o terceiro estágio de tratamento é o estágio de saída do método de tratamento. Em um exemplo, o primeiro estágio de tratamento é o estágio de saída do método de tratamento, o segundo estágio de tratamento é o estágio de exposição do método de tratamento, e o terceiro estágio de tratamento é o estágio de admissão do método de tratamento. Em um exemplo, o primeiro estágio de tratamento inclui os estágios de admissão e de exposição do método de tratamento e o segundo estágio de tratamento inclui o estágio de saída do método de tratamento. Em um exemplo, o primeiro estágio de tratamento é o estágio de admissão do método de tratamento e o segundo estágio de tratamento inclui os estágios de exposição e de saída do método de tratamento. Em um exemplo, o primeiro estágio de tratamento inclui uma porção do estágio de admissão do método de tratamento e o segundo estágio de tra

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22/29 tamento inclui uma porção do estágio de admissão, e o estágio de exposição, e o estágio de saída do método de tratamento. Consequentemente, a porção do método de tratamento incluída no primeiro, no segundo e/ou no terceiro estágios de tratamento destina-se apenas a propósitos de ilustração e não deve ser considerada limitadora.

[0047] As câmaras 202, 204 e 206 podem conduzir os primeiro, segundo e terceiro estágios de tratamento em sequência e/ou simultaneamente ou qualquer combinação dos mesmos. Por exemplo, contempla-se que dois ou mais métodos de tratamento podem ser conduzidos no interior do aparelho 200 ao mesmo tempo. Por exemplo, um primeiro objeto pode ser tratado no primeiro estágio de tratamento no interior da primeira câmara 202, um segundo objeto pode ser tratado no segundo estágio de tratamento dentro da segunda câmara 204, e um terceiro objeto pode ser tratado no terceiro estágio de tratamento dentro da terceira câmara 206, simultaneamente. De modo similar, menos que todas as câmaras 202, 204 e 206 (por exemplo, duas das câmaras 202, 204 e 206, uma das câmaras 202, 204 e 206 etc.) pode estar tratando um objeto simultaneamente enquanto uma câmara selecionada pode não estar tratando um objeto. Em um exemplo, tanto a primeira como a terceira câmaras, 202 e 206, respectivamente, podem conduzir os primeiro e terceiro estágios de tratamento nas mesmas e a segunda câmara 204 pode conduzir o segundo estágio do tratamento na mesma.

[0048] O aparelho para tratamento pode acomodar dinamicamente múltiplos métodos de tratamento, de modo que os métodos de tratamento possam ser adaptados para tratar de maneira eficaz e eficiente os objetos dissimilares. A acomodação dinâmica maximiza o nível de esterilização dos objetos enquanto minimiza a degradação e o tempo decorrido para tratar os objetos. Com referência à Figura 3, é apresentado um gráfico 300 ilustrando um exemplo de métodos de tratamento

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23/29 de vários objetos ao longo do tempo. Conforme mostrado, o objetoi está associado a um primeiro método de tratamento 302; o objeto2 está associado a um segundo método de tratamento 304; o objeto3 está associado a um terceiro método de tratamento 306; o objeto4 está associado a um quarto método de tratamento 308; e o objeto5 está associado a um quinto método de tratamento 310. O primeiro estágio de tratamento está em uma primeira pressão, uma primeira temperatura e uma primeira concentração de esterilizante. De modo similar, o segundo estágio de tratamento está em uma segunda pressão, uma segunda temperatura e uma segunda concentração de esterilizante; e o terceiro estágio de tratamento está em uma terceira pressão, uma terceira temperatura e uma terceira concentração de esterilizante. Em um exemplo, a diferença entre os primeiro, segundo, terceiro, quarto e quinto métodos de tratamento, 302, 304, 306, 308 e 310, é um tempo decorrido dos respectivos estágios de tratamento. Consequentemente, a quantidade de objetos, a quantidade, duração, e o tempo de início/fim dos estágios de tratamento, a quantidade, a duração, o tempo de início/fim dos métodos de tratamento é somente para fins ilustrativos e não devem ser considerados limitadores.

[0049] Conforme mostrado, no tempo, T1, o objeto1 está sendo tratado no primeiro estágio de tratamento do método de tratamento enquanto o objeto2, o objeto3, o objeto4 e o objeto5 não estão sendo tratados no método de tratamento. Em um exemplo, o objeto1 é posicionado no interior da primeira câmara 202, e o objeto2, objeto3, objeto4, e o objeto5 são posicionados no ambiente 230 fora do aparelho para tratamento no tempo, T1. Em um exemplo, o objeto1 é posicionado dentro da terceira câmara 206 no tempo, T1.

[0050] No tempo, T2, o objeto2 e o objeto5 estão sendo tratados no primeiro estágio de tratamento do método de tratamento e o objeto1, o objeto3 e o objeto4 estão sendo tratados no segundo estágio de trata

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24/29 mento do método de tratamento. Em um exemplo, o objeto2 e o objeto5 são posicionados dentro da primeira câmara 202 e o objeto^ o objeto3, e o objeto4 são posicionados dentro da segunda câmara 204 no tempo, T2. Em um exemplo, o objeto2 e o objeto5 são posicionados no interior da terceira câmara 206 no tempo, T2.

[0051] No tempo, T3, o objeto5 está sendo tratado no segundo estágio de tratamento do método de tratamento e o objeto^ o objeto2, e o objeto4 estão sendo tratados no terceiro estágio de tratamento do método de tratamento. O objeto3 completou seu respectivo método de tratamento no tempo, T3. Em um exemplo, o objeto5 está na segunda câmara 204, o objeto^ objeto2 e o objeto4 estão na terceira câmara 206, e o objeto3 foi removido do aparelho de tratamento e colocado no ambiente 230 no tempo, T3. Em um exemplo, o objeto^ o objeto2 e o objeto4 estão na primeira câmara 202 no tempo, T3.

[0052] No tempo, T4, o objeto^ o objeto2, o objeto3, o objeto4, e o objeto5 concluíram seus respectivos métodos de tratamento e, em um exemplo, foram removidos do aparelho de tratamento e colocados no ambiente 230. Dessa forma, um objeto pode ser movido entre as câmaras e/ou os estágios de tratamento independentemente de outro objeto. O movimento independente pode permitir que um estágio/método de tratamento seja dinamicamente ajustado para um parâmetro do respectivo objeto como, por exemplo, tipo, quantidade, geometria, textura, composição de material, nível de sujeira e/ou carga biológica. Consequentemente, um objeto pode ser movido independentemente por todo o aparelho de tratamento de modo que a letalidade acumulada causada por um respectivo método de tratamento seja maximizada enquanto minimiza a degradação do objeto.

[0053] Com referência à Figura 4, um fluxograma 400 é fornecido ilustrando um método para tratar um objeto. Conforme mostrado, um objeto é colocado em uma primeira câmara de tratamento de um apa

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25/29 relho para tratamento 402. Em um exemplo, o objeto é colocado na primeira câmara de tratamento através de uma primeira abertura. O objeto é tratado em um primeiro estágio de tratamento dentro da primeira câmara de tratamento em uma primeira pressão, uma primeira temperatura e/ou uma primeira concentração de esterilizante 404.

[0054] O objeto é movido da primeira câmara para uma segunda câmara de tratamento do aparelho para tratamento através da primeira passagem 406. O objeto é tratado em um segundo estágio de tratamento dentro da segunda câmara de tratamento em uma segunda pressão, uma segunda temperatura e/ou uma segunda concentração de esterilizante 408. Em um exemplo, ao menos uma dentre a primeira pressão, a primeira temperatura e a primeira concentração de esterilizante é diferente da segunda pressão, da segunda temperatura e da segunda concentração de esterilizante, respectivamente. Em um exemplo, o segundo estágio de tratamento corrige uma porção de esterilizante. Em um exemplo, a correção inclui gerar radiação dentro da segunda câmara e gerar um plasma.

[0055] Em um exemplo, o objeto é movido da segunda câmara de tratamento para uma terceira câmara de tratamento do aparelho de tratamento através de uma segunda passagem 410. O objeto é tratado em um terceiro estágio de tratamento dentro da terceira câmara de tratamento a uma terceira pressão, uma terceira temperatura e/ou uma terceira concentração de esterilizante 412. Em um exemplo, as primeira e terceira câmaras de tratamento podem ser a mesma câmara ou câmaras diferentes. Em um exemplo, ao menos uma dentre a segunda pressão, a segunda temperatura e a segunda concentração de esterilizante é diferente da terceira pressão, da terceira temperatura e da terceira concentração de esterilizante, respectivamente. Em um exemplo, o segundo estágio de tratamento corrige uma porção de esterilizante. Em um exemplo, a correção inclui gerar radiação dentro da terceira

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26/29 câmara e gerar um plasma. Em um exemplo, o objeto é removido da terceira câmara de tratamento 414. Em um exemplo, quando o objeto é removido da câmara de tratamento, o objeto está em uma forma substancialmente isenta de bactérias e/ou outras formas de organismos vivos.

[0056] Em um exemplo, um parâmetro do primeiro, do segundo e/ou do terceiro estágios de tratamento é controlado. O parâmetro pode ser, por exemplo, a primeira temperatura, a primeira pressão, a primeira concentração de esterilizante, a segunda temperatura, a segunda pressão, a segunda concentração de esterilizante, a terceira temperatura, a terceira pressão, a terceira concentração de esterilizante e uma concentração de radiação dentro da respectiva câmara. Em um exemplo, um tempo que o objeto gasta na primeira câmara, na segunda câmara e/ou na terceira câmara é controlado. Consequentemente, vários parâmetros podem ser controlados ao longo de todo o método de tratamento.

[0057] Os artigos gramaticais um, uma e o, a, como usados na presente invenção, são destinados a incluir ao menos um ou um ou mais, exceto onde indicado em contrário, mesmo se ao menos um ou um ou mais for expressamente usado em certos casos. Assim, os artigos são usados aqui para se referir a um ou mais de um (isto é, a ao menos um) dos objetos gramaticais do artigo. Além disso, o uso de um substantivo singular inclui o plural, e o uso de um substantivo plural inclui o singular, a menos que o contexto de uso exija o contrário.

[0058] Os versados na técnica reconhecerão que os componentes (por exemplo, operações), dispositivos e objetos descritos na presente invenção, e a discussão que os acompanha, são usados como exemplos tendo em vista a clareza conceitual, e que são contempladas várias modificações de configuração. Consequentemente, como usado

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27/29 na presente invenção, os exemplares específicos apresentados e a discussão que os acompanha pretendem ser representativos de suas classes mais gerais. Em geral, o uso de qualquer exemplar específico pretende ser representativo de sua classe, e a não inclusão de componentes (por exemplo, operações), dispositivos e objetos específicos não deve ser considerada limitadora.

[0059] O assunto descrito na presente invenção ilustra por vezes componentes distintos contidos em outros componentes distintos, ou a eles relacionados. É necessário compreender que essas arquiteturas representadas são meramente exemplificadoras, e que, de fato, podem ser implementadas muitas outras arquiteturas que alcancem a mesma funcionalidade. No sentido conceitual, qualquer disposição de componentes para alcançar a mesma funcionalidade está efetivamente associada se a funcionalidade desejada for alcançada. Assim, quaisquer dois componentes mencionados na presente invenção que sejam combinados para alcançar uma funcionalidade específica podem ser vistos como associados um ao outro se a funcionalidade desejada é alcançada, independentemente das arquiteturas ou dos componentes intermediários. De modo semelhante, quaisquer desses dois componentes assim associados também podem ser vistos como estando conectados de modo operável ou acoplados de modo operável um ao outro para alcançar a funcionalidade desejada, e quaisquer desses dois componentes capazes de serem associados dessa forma podem ser vistos como sendo acopláveis de modo operável um ao outro para alcançar a funcionalidade desejada. Exemplos específicos de componentes operacionalmente acopláveis incluem, mas não se limitam a, componentes fisicamente encaixáveis e/ou em interação física, e/ou os que podem interagir por conexão sem fio, e/ou que interajam por lógica, e/ou podem interagir por lógica.

[0060] Com respeito às reivindicações em anexo, os versados na

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28/29 técnica entenderão que as operações mencionadas nas mesmas podem, de modo geral, ser executadas em qualquer ordem. Além disso, embora vários fluxos operacionais sejam apresentados em uma ou mais sequências, deve-se compreender que as várias operações podem ser executadas em outras ordens diferentes daquelas que estão ilustradas, ou podem ser executadas simultaneamente. Exemplos dessas ordenações alternativas podem incluir ordenações sobrepostas, intercaladas, interrompidas, reordenadas, incrementais, preparatórias, suplementares, simultâneas, inversas ou outras ordenações variantes, exceto quando o contexto determinar em contrário. Ademais, termos como responsivo a, relacionado a ou outros particípios adjetivos não pretendem de modo geral excluir essas variantes, exceto quando o contexto determinar em contrário.

[0061] Embora vários exemplos tenham sido aqui descritos, muitas modificações, variações, substituições, alterações e equivalentes àqueles exemplos podem ser implementados e ocorrerão aos versados na técnica. Além disso, onde forem revelados materiais para certos componentes, outros materiais podem ser usados. Deve-se compreender, portanto, que a descrição precedente e as reivindicações em anexo se destinam a cobrir todas essas modificações e variações como estando dentro do escopo dos exemplos revelados. As reivindicações a seguir se destinam a cobrir todas essas modificações e variações.

[0062] Qualquer patente, publicação ou outro material de revelação, no todo ou em parte, que seja tido como incorporado a título de referência à presente invenção, é incorporado à presente invenção apenas até o ponto em que os materiais incorporados não entrem em conflito com definições, declarações ou outros materiais de revelação existentes apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresen

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29/29 tada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o material de revelação existente.

[0063] Em resumo, foram descritos numerosos benefícios que resultam do emprego dos conceitos descritos no presente documento. A descrição anteriormente mencionada de um ou mais exemplos foi apresentada para propósitos de ilustração e descrição. Essa descrição não pretende ser exaustiva nem limitar a invenção à forma precisa revelada. Modificações ou variações são possíveis à luz dos ensinamentos acima. Um ou mais exemplos foram escolhidos e descritos com a finalidade de ilustrar os princípios e a aplicação prática para, assim, permitir que o versado na técnica use os vários exemplos e com várias modificações, conforme sejam convenientes ao uso específico contemplado. Pretende-se que as reivindicações apresentadas em anexo definam o escopo global.

[0064] Embora a presente descrição forneça descrições de vários aspectos específicos com o propósito de ilustrar vários aspectos da presente revelação e/ou suas aplicações potenciais, entende-se que variações e modificações ocorrerão aos versados na técnica. Consequentemente, a invenção ou as invenções aqui descritas deve(m) ser entendida(s) como sendo ao menos tão ampla(s) quanto são reivindicadas, e não como mais estritamente definidas por aspectos ilustrativos particulares aqui fornecidos.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Aparelho para tratamento, caracterizado pelo fato de que compreende:

uma primeira câmara de tratamento configurada para conduzir um primeiro estágio de tratamento na mesma a uma primeira pressão, a uma primeira temperatura e a uma primeira concentração de esterilizante uma primeira passagem operacionalmente conectada à primeira câmara de tratamento; e uma segunda câmara de tratamento operacionalmente conectada à primeira passagem e em comunicação com a primeira câmara através da primeira passagem, sendo a segunda câmara configurada para conduzir um segundo estágio de tratamento na mesma a uma segunda pressão, a uma segunda temperatura e a uma segunda concentração de esterilizante.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ao menos uma dentre a primeira pressão, a primeira temperatura e a primeira concentração de esterilizante é diferente da segunda pressão, da segunda temperatura e da segunda concentração de esterilizante, respectivamente.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:

uma segunda passagem, sendo que a segunda câmara é operacionalmente conectada à segunda passagem; e uma terceira câmara de tratamento operacionalmente conectada à segunda passagem e em comunicação com a segunda câmara através da segunda passagem, sendo a terceira câmara configurada para conduzir um terceiro estágio de tratamento na mesma a uma terceira pressão, a uma terceira temperatura e a uma terceira concentração de esterilizante.

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4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que ao menos um dentre o segundo estágio de tratamento e o terceiro estágio de tratamento corrige uma porção de esterilizante.
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma fonte de radiação operacionalmente conectada a ao menos uma dentre a segunda câmara e a terceira câmara, sendo a fonte de radiação configurada para gerar um plasma na mesma, sendo que o plasma é utilizado para correção da porção do esterilizante.
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:

uma primeira abertura na primeira câmara, sendo a primeira abertura configurada para receber um objeto na primeira câmara;

a primeira passagem configurada para facilitar o transporte do objeto entre a primeira câmara e a segunda câmara;

a segunda passagem configurada para facilitar o transporte do objeto entre a segunda câmara e a terceira câmara; e uma segunda abertura na terceira câmara, sendo a segunda abertura configurada para facilitar o transporte do objeto para fora da terceira câmara.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira câmara de tratamento compreende uma câmara de vácuo.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um dispositivo de hardware programável configurado para controlar um parâmetro em ao menos um dentre o primeiro estágio de tratamento e o segundo estágio de tratamento.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o parâmetro é selecionado do grupo que consiste na

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3/5 primeira temperatura, na primeira pressão, na primeira concentração de esterilizante, na segunda temperatura, na segunda pressão, na segunda concentração de esterilizante e combinações das mesmas.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um dispositivo de hardware programável configurado para controlar um tempo que um objeto gasta em ao menos uma dentre a primeira câmara e a segunda câmara.
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:

um sistema de lançadeira em comunicação com a segunda câmara, o sistema de lançadeira configurado para transportar um objeto entre a primeira câmara e a segunda câmara.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira passagem tem ao menos dois estados de comunicação, incluindo um primeiro estado que permite que as primeira e segunda câmaras troquem ao menos um dentre: um fluido, calor e pressão e um segundo estado que permite a separação das primeira e segunda câmaras.
13. Aparelho para tratamento, caracterizado pelo fato de que compreende:

uma primeira câmara de tratamento configurada para conduzir um primeiro estágio de tratamento na mesma a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e uma primeira concentração de esterilizante;

uma primeira passagem operacionalmente conectada à primeira câmara de tratamento;

uma segunda câmara de tratamento operacionalmente conectada à primeira passagem e em comunicação com a primeira câmara através da primeira passagem, sendo a segunda câmara de tratamento configurada para conduzir um segundo estágio de tratamento

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4/5 na mesma a uma segunda pressão, a uma segunda temperatura e a uma segunda concentração de esterilizante que é diferente de ao menos uma dentre a primeira pressão, a primeira temperatura e a primeira concentração de esterilizante, respectivamente;

um sistema de lançadeira em comunicação com a segunda câmara, sendo o sistema de lançadeira configurado para transportar um objeto entre a primeira câmara e a segunda câmara através da primeira passagem; e um dispositivo de hardware programável configurado para controlar um parâmetro em ao menos um dentre o primeiro estágio de tratamento e o segundo estágio de tratamento, sendo que o parâmetro é selecionado do grupo que consiste na primeira pressão, na primeira temperatura, na primeira concentração de esterilizante, na segunda pressão, na segunda temperatura, na segunda concentração de esterilizante, no tempo em que o objeto gasta em ao menos uma dentre a primeira câmara e a segunda câmara, e combinações dos mesmos.
14. Método para o tratamento de um objeto, caracterizado pelo fato de que compreende:

colocar o objeto em uma primeira câmara de tratamento;

tratar o objeto em um primeiro estágio de tratamento dentro da primeira câmara a uma primeira pressão, uma primeira temperatura e uma primeira concentração de esterilizante;

mover o objeto da primeira câmara para uma segunda câmara de tratamento através de uma primeira passagem; e tratar o objeto em um segundo estágio de tratamento na segunda câmara a uma segunda pressão, uma segunda temperatura e uma segunda concentração de esterilizante.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que ao menos uma dentre a primeira pressão, a primeira temperatura e a primeira concentração de esterilizante é diferente

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5/5 da segunda pressão, da segunda temperatura e da segunda concentração de esterilizante, respectivamente.
16. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:

mover o objeto da segunda câmara para uma terceira câmara de tratamento através de uma segunda passagem; e tratar o objeto em um terceiro estágio de tratamento na terceira câmara a uma terceira pressão, a uma terceira temperatura e a uma terceira concentração de esterilizante.
17. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que ao menos um dentre o segundo estágio de tratamento e o terceiro estágio de tratamento corrige uma porção de esterilizante.
18. Método, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que compreende ainda remover o objeto da terceira câmara através de uma primeira abertura.
19. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende ainda controlar um parâmetro de ao menos um dentre o primeiro estágio de tratamento e o segundo estágio do tratamento.
20. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que o parâmetro compreende ao menos uma dentre a primeira temperatura, a primeira pressão, a primeira concentração de esterilizante, a segunda temperatura, a segunda pressão e a segunda concentração de esterilizante.
21. Método, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que compreende ainda:

controlar um tempo que o objeto gasta em ao menos uma dentre a primeira câmara e a segunda câmara.