BR102018076424A2 - porta para bráquete ortodôntico autoligável e conjunto de porta e bráquete ortodôntico autoligável - Google Patents
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Abstract
A invenção refere-se a uma porta para bráquete ortodôntico autoligável e a um conjunto compreendendo uma porta e um bráquete ortodôntico autoligável. De acordo com a presente invenção, o bráquete (100) compreende uma fenda, (3) capaz de receber pelo menos uma porção de um arco ortodôntico, e uma porta (2) capaz de se movimentar entre uma posição fechada, na qual prende o arco ortodôntico no lugar, e uma posição aberta, na qual expõe o arco ortodôntico e permite o seu acesso. A movimentação da porta 2 se dá pelo comportamento elástico dos componentes integram o seu corpo, como, por exemplo, a porção central (A) e seus primeiro e segundo segmentos abaulados (A1 e A2), bem como os vértices (23 e 24), os braços laterais (21 e 22) e as extremidades livres proeminentes (C1 e C2).
Description
[001] A presente invenção se insere no campo da odontologia, mais especificamente, no campo dos dispositivos atuantes no reposicionamento de dentes por tratamento ortodôntico, cuja função se caracteriza por conectar um arco ortodôntico a um elemento dentário para realizar a movimentação da arcada até que se alcance o alinhamento pretendido.
[002] A ciência que se baseia em forças mecânicas para alinhar os dentes a posições específicas e, em seguida, melhorar a estética e a saúde do paciente é chamada de tratamento ortodôntico.
[003] Resumidamente, a mecânica do tratamento ortodôntico consiste em utilizar diferentes bráquetes colados nos dentes (isto é, anterior, canino, bicúspide), conjuntamente a um arco de arame disposto na fenda de encaixe que cada bráquete possui. Esse referido arame forma uma trilha para guiar o movimento dos dentes em direção à posição desejada para corrigir a oclusão.
[004] Atualmente, aparelhos autoligáveis são projetados para aumentar o conforto do paciente submetido ao tratamento ortodôntico, reduzindo os níveis de força necessários e diminuindo o tempo requerido para alterar os arcos.
[005] A característica determinante do aparelho autoligado é a utilização de bráquetes especiais. Esses bráquetes especiais possuem uma ’’porta”, cuja função é prender o arco ortodôntico, não necessitando, deste modo, de dispositivos de borracha (ligaduras elásticas) que são requeridos no uso de um aparelho ortodôntico tradicional. Em outras palavras, no aparelho autoligado, o arco ortodôntico é ligado diretamente ao bráquete e, deste modo, a tensão aplicada no dispositivo é mais contínua, se comparada ao modelo tradicional que conta com a presença das ligaduras elásticas. Esses itens acabam se desgastando, o que resulta em uma diminuição da pressão mais facilmente.
[006] Os aparelhos autoligados se apresentam nas formas de ativos ou passivos. Na prática, o que os separa nessas duas classificações é a forma como o arco ortodôntico é preso ao bráquete. Nos aparelhos autoligados passivos, há uma “porta” no bráquete que se fecha prendendo o arco dentro dele, mas sem tocar o arco, não exercendo força sobre ele. Enquanto isso, os aparelhos autoligados ativos, conhecidos também como portinhola ou clip de fechamento, são caracterizados pelo toque no arco. A recomendação de um ou outro aparelho é feita de acordo com a indicação clínica do paciente.
[007] Devido às características das portas, os aparelhos de bráquetes autoligados são conhecidos por apresentarem perfis vestibo-lingual relativamente maiores quando comparados aos bráquetes convencionais. Isso ocorre devido à necessidade mecânica de serem providas guias para realização do movimento de abertura e de fechamento das portas. Como se nota, a presente invenção apresenta características construtivas segundo as quais diferentes planos de trabalho (ou de deslize) para abertura e fechamento das portas, ou até mesmo combinações desses planos, auxiliam na melhoria de percepção e redução de desconforto pelo paciente.
[008] Outra importante característica apresentada pela presente invenção é o fato de facilitar a higenização durante o uso. Bráquetes autoligados normalmente apresentam portas com preenchimento total da fenda, sendo que uma vez que o bráquete esteja fechado, isso cria zonas de acúmulo de resíduos e dificulta a higienização durante o ato de escovação. A invenção aqui apresentada, estruturalmente baseada nos braços da porta para o bráquete, possibilita melhor acesso da escova nas zonas de acúmulo, proporcionando melhor higienização.
[009] O conjunto de porta e bráquete aqui revelado possibilita que o bráquete seja formado por um mecanismo de aletas duplas e geminadas. Por aletas duplas e geminadas deve-se entender que o bráquete dotado dessa característica apresenta duas “torres”, ou seções verticais paralelas separadas por um espaçamento central. Para esse conceito de bráquete uma das aletas é formada pelo conjunto de um suporte com um batente, enquanto a outra aleta é composta pelo conjunto de um segundo suporte e um outro batente. Ambas aletas são separadas por uma extremidade interior gengival e uma extremidade interior oclusal. Aparelhos autoligados, na sua maioria apresentam aletas duplas, porém não geminadas, restringindo a aplicação de técnicas ortodônticas, como, por exemplo, a “ligadura cruzada”.
[010] Adicionalmente, cabe ressaltar que o conjunto de porta e bráquete que propõe a presente invenção é caracterizado por não demandar instrumentos ou ferramentas específicas de abertura e fechamento. É projetado para que o profissional ortodontista utilize qualquer instrumento disponível em seu consultório. Para isso a presente invenção necessita apenas de aplicação de forças leves no sentido gengivo-oclusal para abertura utilizando um instrumento com dimensões que possibilitam a passagem pelo centro do bráquete, como, por exemplo, uma sonda insersor de ligaduras elásticas. Em relação ao fechamento, este pode ser realizado com o mesmo procedimento ou até mesmo utilizando os dedos, porém com aplicação de força no sentido ocluso-gengival.
[011] O documento US20110076633A1 descreve um bráquete ortodôntico autoligável que possui uma fenda para arco, duas vias externas estendendo-se na direção gengival-oclusal nas superfícies laterais externas do bráquete e um canal vertical estendendo-se na direção gengival-oclusal entre as vias externas. Ainda, é prevista uma presilha dotada de dois braços externos paralelos e uma lingueta central entre os braços externos. Os trilhos externos do bráquete engatam de forma deslizável os braços externos da presilha e a lingueta central é engatada de forma deslizável pelo canal vertical do bráquete, permitindo, assim, que a presilha se desloque de forma deslizante entre uma posição aberta - na qual os braços externos da presilha são retraídos a partir do canal do arco para permitir que um arco seja posicionado nesse canal - e uma posição fechada - na qual os braços externos da presilha se estendam através do canal do arco para reter o arco no mesmo canal.
[012] No documento BR102016017184-9A é revelado um sistema de bráquete autoligável passivo composto por um corpo e uma porta para manter o arco em um canal. É previsto um orifício no centro da porta para inserir qualquer tipo de instrumento ortodôntico apontado para abrir/fechar com um movimento longitudinal. O desenho da porta reproduz as funções de um anel de pressão usado na área mecânica, que pode ser feito de ligas com memória de forma, materiais poliméricos metálicos ou de alta resistência. Por outro lado, o corpo do suporte pode ser fabricado por ligas metálicas ou outros materiais ortodônticos.
[013] O documento BR102014012346 prevê um bráquete com duplo canal estreito e uma presilha plana, consistindo em um bráquete autoligável de baixo perfil. É adicionalmente previsto um par de canais externos ou um par de canais internos destinados para deslizamento de uma presilha plana em formato de um “w” com borda central de interação, ou uma presilha plana em formato de “w” com extensões laterais de interação, ou, ainda, uma presilha plana em formato de “v” com extensões laterais de interação. Ao deslizar nos devidos canais, as presilhas configuram um confinamento mecânico regular que retoma o canal estreito inferior totalmente passivo, e o canal estreito superior efetivamente interativo para o contato da borda ou extensões laterais com o arco ortodôntico.
[014] O documento BR202012002849 revela de um bráquete com uma porção de corpo derivando de duas aletas duplas superiores e inferiores. As referidas aletas são cobertas por uma lâmina em formato de “W” com projeção elástica central descendente, de modo que quando no contato com o arco contido no canal estreito para a deflexão, gera momentos de menor intensidade.
[015] No documento BR102013008214 é revelado um bráquete autoligável com acoplamentos em multiplanos, consistindo em um bráquete do tipo autoligável com mecanismo de fechamento por lâmina em formato "W" ou "U". É apresentada uma junta flexível inserida na canaleta transversal ao corpo do bráquete, a qual possui abas e braços resilientes que equalizam, reduzem o atrito e aumentam a profundidade de atuação da flexão do arco nos três planos espaciais.
[016] O documento BR102012023869 descreve especialmente um sistema de presilha autoligável para uso em bráquetes ortodônticos, compondo um mecanismo de fechamento do canal estreito de bráquetes para segurar um arco. Uma presilha produz forças de deflexão com cargas variáveis e resistência a uma lâmina e pode ser fabricada com um material resiliente como aço inox, titânio e suas ligas, níquel-titânio de composições diferentes ou polímeros.
[017] Como é possivel notar, os documentos acima discutidos apresentam soluções nas quais as diferentes partes de sistemas de porta têm funções semelhantes, de modo que são responsáveis por guiarem o movimento de abertura e também responsáveis pela manutenção dos componentes no estado estático quando em posição fechada. É claramente notável que as soluções descritas nos documentos apresentados não propõem um conjunto bráquete-porta que dispensa montagens complexas de seus elementos componentes. Adicionalmente, não é encontrado bráquete com porta de fechamento provendo um travamento interno entre bráquete e porta tal que, quando aplicada uma força no sentido de abertura, a referida porta se mova da posição fechada (gengival) para a posição aberta (oclusal) e, durante esse movimento, o próprio meio de travamento atue como guia da porta nessa mudança de estado entre aberto e fechado.
[018] Outro ponto importante sobre o estado da técnica é que, na maior parte dos casos, a lingueta central, que corresponde à referenciada porta, tem função restrita e exclusiva de guia do movimento e, em alguns casos, até de ativação do arco ortodôntico, que consiste na consiste na aplicação de forças em aparelhos ativos. No entanto, não é sugerido ou mencionado em nenhum dos casos que essa lingueta, ou porta, tenha a função adicional de travamento da posição aberta ou fechada ao final do movimento de abertura ou fechamento, a exemplo do que revela a presente invenção.
[019] Especificamente em relação ao documento BR102016017184-9A, embora se note semelhança, restam claras as diferenças que serão brevemente aqui abordadas. A invenção objeto do presente relatório descreve um conjunto bráquete-porta no qual braços internos proporcionam estabilidade durante o movimento de abertura e fechamento, ou seja, guiam o movimento da porta para que ocorra a abertura/fechamento simétrico de ambos os lados, distal e mesial da porta. Outra característica vantajosa está relacionada com a não necessidade de uma área específica de posicionamento de instrumentos ortodônticos utilizados pelo dentista para execução dos movimentos de abertura e fechamento da porta. Além disso, os mencionados braços internos além de atuarem como guia, atuam no travamento da porta na posição aberta ou fechada. Inclusive, quando os referidos braços internos da porta da presente invenção desempenham o travamento, são capazes de duplamente assegurar que a porta esteja fechada, uma vez que atuam conjuntamente com a retenção de braços laterais paralelos, os quais ficam retidos nos suportes do bráquete que compõe o conjunto aqui revelado, até que se produza força contrária promovendo a troca de posição para a posição aberta.
[020] É objetivo da presente invenção solucionar as deficiências do estado da técnica, provendo um bráquete autoligado passivo compreendendo uma porta com braços internos e externos projetados na direção genvio-oclusal, em que a interação entre os braços e partes do corpo de bráquete criam de forma harmoniosa o travamento e a guia do conjunto porta e bráquete.
[021] Ainda, é objetivo da presente invenção permitir que a interação dos braços da porta desenvolva-se com uma função dupla que corresponde a: (i) guiar o movimento da porta para que ocorra a abertura/fechamento simétrico de ambos os lados, distal e mesial da porta, e (ii) desempenhar o travamento da posição, assegurando especialmente que a porta esteja fechada, e garantindo as funções primárias, tais como de aprisionamento do arco.
[022] Além das características já apresentadas e discutidas acima, a presente invenção objetiva proporcionar uma estrutura física de fácil acesso e simples manipulação, estrutura essa facilmente acessada por uma escova de dentes, representando praticamente um acesso ilimitado a todas as fases do bráquete durante o ato de higienização.
[023] É, ainda, objetivado pela presente invenção fornecer um equipamento ortodôntico cuja manipulação não requer instrumentos específicos para os posicionamentos especiais de abertura e fechamento, podendo o ortodontista utilizar instrumentos que melhor se adaptar, sem demandar novos e adicionais instrumentos.
[024] Em vista de todo o acima exposto, resta claro que a presente invenção revela uma porta para bráquete ortodôntico autoligável e um conjunto de porta e bráquete ortodôntico autoligável que amplamente se distanciam dos conhecimentos disponíveis no estado da técnica.
[025] Os objetivos da presente invenção são alcançados por meio da revelação de um conjunto de bráquete ortodôntico autoligável e porta, em que no corpo do bráquete é conformada uma fenda capaz de receber pelo menos uma porção de um arco ortodôntico, com a porta sendo configurada para manter o dito arco na dita fenda.
[026] A referida porta compreende um primeiro braço central e um segundo braço central, conectados a uma porção central e angularmente convergentes entre si; em que a porção central é dotada de pelo menos um primeiro segmento abaulado e pelo menos um segundo segmento abaulado opostos entre si e compreende, ainda, um primeiro braço lateral e um segundo braço lateral conectados, respectivamente, aos primeiro e segundo braços centrais providos, cada um, com uma extremidade livre proeminente.
[027] Por sua vez, o bráquete na modalidade principal da invenção compreende pelo menos dois suportes dotados de dois chanfros ou raios opostos e espelhados, os dois suportes sendo dispostos na extremidade interior oclusal do bráquete. Adicionalmente, o bráquete possui pelo menos um batente (105) disposto na extremidade interior gengival, sendo que a dita fenda é disposta entre o batente e os suportes.
[028] Com esse conjunto de características a porta é capaz de ser elasticamente movida entre uma posição fechada e uma posição aberta, sendo que na posição fechada, a porta é disposta sobre a fenda e sendo que na posição aberta a porta expõe a fenda, além de o movimento da porta ser provido na direção oclusal-gengival. Para tanto, os primeiro e segundo segmentos abaulados são forçados contra os primeiro e segundo suportes quando da movimentação da porta e são configurados para atuar elasticamente. Em suma, o conjunto revelado na presente invenção viabiliza que a interferência entre a os braços da porta em relação à porção central de pelo menos dois suportes do bráquete, bem como a interferência entre as extremidades da porta em relação aos mesmos suportes do bráquete sejam guias do movimento de abertura e fechamento e, adicionalmente, realizem o seu travamento, observado seu contato com a porção central da porta durante todo o movimento executado.
[029] A figura 1 ilustra uma vista frontal de uma primeira concretização da porta para bráquete ortodôntico autoligável da presente invenção;
[030] A figura 2 ilustra uma vista frontal de uma segunda concretização da porta para bráquete ortodôntico autoligável da presente invenção;
[031] A figura 3 ilustra uma vista frontal de uma terceira concretização da porta para bráquete ortodôntico autoligável da presente invenção;
[032] As figuras 4A e 4B ilustram uma vista frontal do bráquete do conjunto de bráquete ortodôntico autoligável e porta da presente invenção;
[033] A figura 4C ilustra uma vista em perspectiva mostrando chanfros, opcionalmente raios, presentes na estrutura do bráquete;
[034] A figura 5 ilustra o conjunto de bráquete ortodôntico autoligável e porta da presente invenção, sendo que cada um dos bráquetes compreende uma das portas ilustradas nas figuras 1 a 3;
[035] As figuras 6A a 6D ilustram a movimentação da porta no bráquete;
[036] As figuras 7 e 8 são representações do movimento envolvido na contração dos braços centrais de abertura da porta;
[037] As figuras 9 e 10 são representações gráficas dos braços internos da porta em contato com a porção central do bráquete;
[038] A figura 11 é uma representação gráfica em perspectiva ilustrando o espeço de acesso criado no bráquete na posição aberta;
[039] As figuras 12A e 12B são uma representação gráfica do movimento de abertura e fechamento da porta, e
[040] A figura 13 é uma representação gráfica do comportamento interativo entre porta e bráquete submetidos à angulação exemplificativa de, aproximadamente, 11º.
[041] As figuras 14a e 14b ilustram, comparativamente uma porta angulada conforme requerido em uma prescrição ortodôntica, e uma porta sem a referida angulação, respectivamente.
[042] Algumas das concretizações da presente invenção serão agora descritas com base nas figuras anexas. Deve-se entender que estas concretizações podem ser as melhores, mas, de modo algum, são as únicas possíveis. Desta forma, a descrição feita a seguir deve ser tomada como exemplificativa, sendo que o escopo das reivindicações é quem vai delimitar a extensão da proteção requerida.
[043] A presente invenção se refere a um conjunto de bráquete 100 ortodôntico autoligável e porta 2 e se refere também à porta 2 propriamente dita. Nesse sentido, primeiro será descrito o bráquete 100, em seguida a porta 2 e, depois, o funcionamento do conjunto como um todo.
[044] A figura 4A ilustra um bráquete 100 ortodôntico autoligável, sendo que no corpo do dito bráquete 100 é conformada uma fenda 3 capaz de receber pelo menos uma porção de um arco ortodôntico. O dito bráquete 100 compreende pelo menos dois suportes 101 e 102, sendo ambos dispostos junto à sua extremidade interior oclusal 104. Estes suportes 101 e 102 se configuram como blocos paralelos e espaçados entre si, que se projetam a partir do plano paralelo à fenda 3 e que possuem cavidades na forma de receptáculos (vide figura 12a). Além disso, o dito bráquete 100 compreende pelo menos um batente 105 disposto junto à extremidade interior gengival 106. Na concretização ilustrada na figura 4A, o bráquete compreende dois batentes 105, os quais também podem ser configurados como blocos paralelos e espaçados entre si e que se projetam a partir do plano paralelo à fenda 3. A propósito, como se nota na figura 4, a fenda 3 é disposta entre os batentes 105 e os suportes 101 e 102.
[045] As figuras 4b e 4c são ilustrações adicionais da concretização preferencial da presente invenção. O corpo do bráquete 100 apresenta características específicas para interação com a porta 2. Essas características são concebidas por meio de dois chanfros, ou raios, 107 internos, opostos entre si e espelhados, nos quais os braços internos da porta 2 (segmentos abaulados A1 e A2 descritos a seguir) são pressionados durante a abertura. Para que a referida interação ocorra, garantindo a estabilidade da porta 2 durante o movimento de abertura e fechamento, é necessário que a dimensão mesio-distal entre os suportes do bráquete 101 e 102 não seja maior que a distância máxima entre os braços A1 e A2 da porta 2. A interferência entre o braço A1 eo suporte 102, assim como A2 e 101, não deve ser maior que a distância mínima entre A1 e A2.
[046] Agora se faz referência às figuras 1 a 3, que ilustram três possíveis concretizações da porta 2 para bráquete ortodôntico autoligável 100. De acordo com essas figuras, a dita porta 2 compreende um primeiro braço central 2A e um segundo braço central 2B conectados a uma porção central A. Mais precisamente, como é possível observar a partir da figura 1, os braços centrais 2A e 2B são convergentes entre si, isto é, ambos convergem no sentido da porção central A.
[047] A dita porção central A projeta-se em um sentido oclusal e é dotada de pelo menos um primeiro segmento abaulado A1 e pelo menos um segundo segmento abaulado A2. Como se nota nas figuras, os segmentos abaulados A1 e A2 são opostos entre si, sendo que, entre as concretizações ilustradas nas figuras 1 a 3, existem algumas diferenças em relação a estes segmentos A1 e A2 e em relação à porção central A como um todo. Estas diferenças serão detalhadas a seguir.
[048] Na figura 1, a porção central A possui o formato de um garfo, em que os primeiro e segundo segmentos abaulados A1 e A2 se projetam a partir de uma travessa A5. Como se nota, a dita travessa A5 é disposta entre o primeiro e o segundo braços centrais 2A e 2B. Na figura 2, a porção central A compreende um formato circunferencial, sendo que o primeiro e o segundo segmentos abaulados A1 e A2 são configurados como arcos da circunferência que dá a forma à porção central A. Nesse caso, é possível notar que a circunferência é disposta entre os braços centrais 2A e 2B. Por sua vez, a figura 3 ilustra a porção central A dotada de um primeiro e um segundo prolongamento interno A3 e A4. Cada um desses prolongamentos A3 e A4 são dispostos e conectados, respectivamente, aos primeiro e segundo braços centrais 2A e 2B e aos primeiro e segundo segmentos abaulados A1 e A2. Observa-se, ainda, que os ditos segmentos abaulados A1 e A2 são formados como braços, na concretização ilustrada na figura 3. Ainda, nessa mesma figura 3, uma curvatura 5 é provida entre o primeiro e o segundo segmentos abaulados A1 e A2.
[049] Voltando-se a fazer referência às figuras 1 a 3 no geral, nota-se que a porta 2 compreende ainda um primeiro braço lateral 21 e um segundo braço lateral 22. Esses braços laterais 21 e 22 são conectados, respectivamente, aos primeiro e segundo braços centrais 2A e 2B. Mais precisamente, a conexão entre os primeiro e segundo braços laterais 21 e 22 com os primeiro e segundo braços centrais 2A e 2B é feita por vértices 23 e 24, como ilustram as figuras 1 a 3. Nas concretizações ilustradas nas figuras 1 a 3, os vértices 23 e 24 são abaulados e se projetam para fora em relação à porção central A.
[050] Os ditos primeiro e segundo braços laterais 21 e 22 são providos, cada um, com uma extremidade livre proeminente C1 e C2, que se projeta em um sentido oclusal. Estas extremidades C1 e C2 compreendem um formato achatado, abaulado e, preferencialmente, circular.
[051] O conjunto de bráquete 100 e porta 2 é ilustrado, por exemplo, na figura 5. Nessas figuras estão ilustradas as três concretizações de porta 2 descritas anteriormente instaladas nos respectivos bráquetes 100. Contudo, deve-se ressaltar que a figura 5 somente ilustra as portas 2 em uma posição dita fechada, ou seja, a porta 2 é capaz de se mover entre duas posições, como será melhor explicado a seguir.
[052] A porta 2 da presente invenção é configurada para ser movida entre uma posição fechada e uma posição aberta no bráquete 100, conforme ilustram as figuras 6A a 6D. Na posição fechada, a porta 2 é disposta sobre a fenda 3 (figura 6A), sendo, portanto, configurada para manter o arco ortodôntico na dita fenda 3. Por outro lado, na posição aberta (figura 6D), a porta 2 expõe a fenda 3, permitindo o acesso ao arco ortodôntico. O movimento da porta 2 se dá na direção oclusal-gengival em ambos os sentidos, isto é, a porta pode se mover de uma posição gengival (fechada) para uma posição oclusal (aberta). Deve-se ressaltar que a presente invenção admite variações quanto à atribuição das posições aberta e fechada. Em outras palavras, em uma concretização alternativa da presente invenção, a posição fechada pode ser posição oclusal ou gengival, dependendo de como o aparelho ortodôntico é instalado no paciente.
[053] De modo mais detalhado, e com base nas figuras 4 a 11, observa-se que os primeiro e segundo suportes 101 e 102 ficam dispostos entre os primeiro e segundo segmentos abaulados A1, A2 e as primeira e segunda extremidades livres proeminentes C1 e C2. Desse modo, para mover a porta 2 de uma posição fechada para uma posição aberta, pressiona-se a porção central no sentido da posição aberta, o que acaba por fazer com que os primeiro e segundo segmentos abaulados A1 e A2 sejam movidos contra os primeiro e segundo suportes 101 e 102. Nesse sentido, é importante ressaltar que a porção central A é configurada para atuar de forma elástica no movimento da porta entre as posições aberta e fechada e fechada e aberta (o referido movimento ocorrido entre os primeiro e segundo suportes 101 e 102). Além disso, no movimento da porta 2, as extremidades livres proeminentes C1 e C2 também são pressionadas contra os suportes 101 e 102 de forma que os vértices 23 e 24 permitem uma deformação elástica. Esta deformação é tal que os braços laterais 21 e 22 conseguem se deslocar para fazer passar ou voltar as extremidades C1 e C2 pelos suportes 101 e 102.
[054] Esse comportamento elástico da porta 2 se dá em função do formato híbrido aqui descrito, que reúne diferentes geometrias concordando entre si em ângulos e posições. A presente invenção prevê variações nesse formato, como por exemplo, a utilização de geometria com formas mais retas (quadradas). Contudo, o formato híbrido ainda se mantém sendo o preferencial, uma vez que a utilização dessas geometrias alternativas tende a tornar os braços da porta 2 propício a quebras. Além disso, a presente invenção abrange alterações de espessura nos braços da porta 2. No entanto, essas variações de espessura são mera e opcionalmente utilizadas, pois tendem podem causar maior resistência à abertura. Esse comportamento elástico também pode ser conseguido unindo-se o dito formato com os materiais de sua fabricação. Por exemplo, a porta 2 pode ser feita a partir de ligas com memória de forma, materiais poliméricos metálicos ou de alta resistência, tais como NiTi, AISI 630 ou PSU. Por sua vez, o bráquete 100 pode ser preferencialmente elaborado a partir de ligas metálicas, materiais ortodônticos, tais como AISI 316L ou AISI630, cerâmica ou polímeros.
[055] Em uma concretização adicional da presente invenção, a porta 2 pode desenvolver o movimento de abertura não apenas perpenticularmente à orientação mesio-distal, mas também apresentar variações de angulações de, por exemplo 15º até -15º. Essa angulação ocorre na confecção do bráquete, seguindo a prescrição ortodôntica específica para determinados dentes em determinados pacientes, e pode ser entendida segundo a ilustração da figura 14a exemplificativa de uma porta 2 com angulação aproximada de 11º, adicionalmente à figura 14b ilustrando uma porta 2 sem angulação. Também a figura 13 contribui para este entendimento, ilustrando um bráquete 100 e uma porta 2 angulados no estado fechado. A referida angulação é provocada pelo reposicionamento da união dos segmentos abaulados (A1 e A2) em relação à travessa A5, em acompanhamento da angulação de bráquetes ortodônticos angulados de acordo com prescrições ortodônticas para determinados tratamentos.
[056] Adicionalmente, as figuras 12a e 12b representam graficamente em vista lateral a porta 2 em sua condição fechada e aberta, respectivamente, tornando nítida a comprensão da sua flexibilidade/elasticidade no movimento de abertura/fechamento. Inclusive, cabe ressaltar que a referida porta 2 não somente é configurada para movimentar-se na direção mesio-distal entre uma posição aberta e uma posição fechada, mas também é configurada para deformar-se elasticamente para completar o referido movimento de abertura e fechamento e permanecer no estado aberto ou fechado. Deste modo, além do deslizamento do movimento de abertura e fechamento guiado, a geometria da porta 2 aqui revelada é responsável pelo bloqueio da posição fechada ou aberta ao final do movimento. Ainda mais especificamente, uma vez a porta 2 no estado fechado, por exemplo, os braços centrais A1 e A2 se mantém inativos e, quando aplicada força para abrir a referida porta 2, os braços centrais A1 e A2 oferecem resistência limitada até um limite máximo. Quando esse limite é alcançado e ultrapassado esses braços centrais A1 e A2 deixam de atuar como uma mola e passam a se comportar como guias do movimento de abertura/fechamento. Desse modo, como guias de movimento, os braços A1 e A2 oferecem resistência para o estado contrário, isto é, se a porta está fechada há resistência ao estado aberto e vice-versa. De modo similar operam as extremidades livres C1 e C2, que também elasticamente reagem à movimentação de abertura e fechamento. Contudo, no caso das extremidades livres C1 e C2, ao invés de serem comprimidas, como ocorre com os segmentos abaulados A1 e A2 na passagem pelos suportes 101 e 102, essas extremidades se distendem, abrindo-se quando no estado aberto, e retornam ao formato normal quando no estado fechado da porta 2.
[057] O design de porta até aqui descrito compreende características de estrutura que impactam positivamente em sua funcionalidade. Quando observa-se o bráquete 100 lateralmente, é possível identificar que o acomplamento da porta 2 ao corpo do bráquete 100 é feito seguindo planos de deslizamento, ou seja, formas de posicionamento da porta 2 para que se obtenha melhor performance de conforto. Isso se faz através de diferentes “caminhos” pelos quais a porta seguirá durante a abertura, podendo ser um “caminho” simples, como por exemplo curvo (vide figuras 12a e 12b), plano horizontal, ou plano inclinado ou “caminhos” compostos, como por exemplo parte plano e parte curvo. Essa característica possibilita que durante a criação do bráquete 100 seja dada devida atenção ao conforto do paciente através de um perfil menor de bráquete 100 e com arestas arredondadas em áreas que possivelmente gerarão contato com a mucosa bucal. Esse é exatamente o perfil da concretização preferencial da invenção aqui revelada.
[058] Ainda, deve-se notar que Para que seja possível o movimento de abertura e de fechamento da porta 2, os braços centrais A1 e A2 são contraídos e as extremidades C1 e C2 se expandem. As figuras 7 e 8 auxiliam a visualização desse fenômeno. Isso ocorre, pois durante a criação da estrutura de porta 2 é prevista a interferência entre os braços A1 e A2 em relação à porção central dos suportes 101 e 102, bem como a interferência entre as extremidades C1 e C2 em relação aos suportes 101 e 102. Essa interferência é responsável pela função de guia mencionada anteriormente, a qual se dá ao longo do movimento de abertura e fechamento, pois, durante todo o movimento, os braços A1 e A2 estão em contato com a porção central A e o mesmo acontece com as extremidades C1 e C2. Esse contato é ilustrado nas figuras 9 e 10.
[059] Devido à disposição das partes que compõem a porta 2, o dito bráquete possibilita características de aletas geminidas que amplia a possibilidades de aplicação de mecâncias ortodonticas. Outra vantagem relacionada à disposição das partes da porta está relacionada ao fato que de as aletas geminidas criam espaços possibilitando melhor acesso da escova consequentimente melhor higienização do bráquete, conforme representa-se na figura 11.
[060] A presente invenção é aqui descrita em termos da sua modalidade preferencial. Contudo, é claro para um técnico no assunto que variações podem, opcionalmente, ser aplicadas estando ainda inseridas dentro do escopo de proteção do que aqui é revelado.
Claims (33)
1. Porta para bráquete ortodôntico autoligável CARACTERIZADA pelo fato de que compreende:
sendo que,
a porção central (A) e os braços laterais (21; 22) são configurados para encaixarem-se em um bráquete de um aparelho ortodôntico autoligável,
em que
a referida porta é configurada para movimentar-se na direção mesio-distal entre uma posição aberta e uma posição fechada e, ainda, é configurada para deformar-se elasticamente para completar o referido movimento de abertura e fechamento e permanecer no estado aberto ou fechado.
- - uma porção central (A);
- - braços laterais (21, 22) conectados à porção central (A);
sendo que,
a porção central (A) e os braços laterais (21; 22) são configurados para encaixarem-se em um bráquete de um aparelho ortodôntico autoligável,
em que
a referida porta é configurada para movimentar-se na direção mesio-distal entre uma posição aberta e uma posição fechada e, ainda, é configurada para deformar-se elasticamente para completar o referido movimento de abertura e fechamento e permanecer no estado aberto ou fechado.
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende ainda um primeiro braço central (2A) e um segundo braço central (2B), sendo ambos os braços centrais (2A e 2B) conectados à porção central (A) e sendo também ambos os braços centrais (2A e 2B) angularmente convergentes entre si.
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a porção central (A) é dotada de pelo menos um primeiro segmento abaulado (A1) e pelo menos um segundo segmento abaulado (A2).
Porta, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADA pelo fato de que os primeiro e o segundo segmentos abaulados (A1 e A2) são opostos entre si.
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que os braços laterais (21 e 22) são pelo menos dois, sendo que o primeiro e o segundo braços laterais (21 e 22) são conectados, respectivamente, aos primeiro e segundo braços centrais (2A e 2B).
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que os primeiro e segundo braços laterais (21 e 22) são providos, cada um, com uma extremidade livre proeminente (C1 e C2).
Porta, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato de que o primeiro braço central (2A) e o segundo braço central (2B) são ligados, respectivamente, aos primeiro e segundo braços laterais (21 e 22) por meio de um primeiro e um segundo vértices (23 e 24).
Porta, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato de que os primeiro e segundo vértices (23 e 24) são abaulados.
Porta, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADA pelo fato de que as extremidades livres proeminentes (C1, C2) compreenderem formato achatado.
Porta, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADA pelo fato de que as extremidades livres proeminentes (C1, C2) compreenderem formato abaulado.
Porta, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que as extremidades livres proeminentes (C1, C2) compreendem formato circular.
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a porção central (A) alternativamente compreende formato circunferencial, sendo que o primeiro e segundo segmentos abaulados (A1 e A2) são arcos da circunferência que dá forma à porção central (A).
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a porção central (A) alternativamente compreende ainda um primeiro e um segundo prolongamento interno (A3, A4), dispostos entre e conectado aos primeiro e segundo braços centrais (2A, 2B) e aos primeiro e segundo segmentos abaulados (A1 e A2), sendo que entre o primeiro e o segundo segmentos abaulados (A1 e A2) é provida uma curvatura (5).
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a porção central (A) compreende ainda uma travessa (A5) entre os primeiro e segundo braços centrais (2A, 2B), sendo que dessa travessa (A5) projetam-se os primeiro e segundo segmentos abaulados (A1 e A2).
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a porção central (A) projeta-se em um sentido oclusal.
Porta, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que as primeira e segunda extremidades livres proeminentes (C1 e C2) projetam-se em um sentido oclusal.
Porta, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que possui uma seção transversal abaulada.
Porta, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, CARACTERIZADA pelo fato de que opcionalmente é manufaturada com uma angulação provocada pelo reposicionamento da união dos segmentos abaulados (A1 e A2) em relação à travessa (A5), em acompanhamento da angulação de bráquetes ortodônticos angulados por prescrições ortodônticas.
Conjunto de bráquete ortodôntico autoligável (100) e porta (2) CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma porta (2) compreendendo:
sendo que
a porção central (A) e os braços laterais (21 e 22) são configurados para encaixarem-se em um bráquete de aparelho ortodôntico autoligável, e
a referida porta é configurada para movimentar-se na direção mesio-distal entre uma posição aberta e uma posição fechada e, ainda, configurada para deformar-se elasticamente para completar o referido movimento de abertura e fechamento e permanecer no estado aberto ou fechado.
- - uma porção central (A);
- - braços laterais (21, 22) conectados à porção central (A);
- - um bráquete dotado de suportes (101, 102);
sendo que
a porção central (A) e os braços laterais (21 e 22) são configurados para encaixarem-se em um bráquete de aparelho ortodôntico autoligável, e
a referida porta é configurada para movimentar-se na direção mesio-distal entre uma posição aberta e uma posição fechada e, ainda, configurada para deformar-se elasticamente para completar o referido movimento de abertura e fechamento e permanecer no estado aberto ou fechado.
Conjunto, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o bráquete (100) é configurado de modo que seu corpo tenha a conformação de uma fenda (3) capaz de receber pelo menos uma porção de um arco ortodôntico, sendo que a porta (2) é configurada para manter o dito arco na dita fenda (3).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que a porta (2) compreende ainda um primeiro braço central (2A) e um segundo braço central (2B), sendo ambos os braços centrais (2A e 2B) conectados à porção central (A) e sendo também ambos os braços centrais (2A e 2B) angularmente convergentes entre si.
Conjunto, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção central (A) é dotada de pelo menos um primeiro segmento abaulado (A1) e pelo menos um segundo segmento abaulado (A2).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 22, CARACTERIZADO pelo fato de que em que os primeiro e o segundo segmentos abaulados (A1 e A2) são opostos entre si.
Conjunto, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que os braços laterais (21 e 22) são pelo menos dois, sendo que o primeiro e o segundo braços laterais (21 e 22) são conectados, respectivamente, aos primeiro e segundo braços centrais (2A e 2B).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 24, CARACTERIZADO pelo fato de que os primeiro e segundo braços laterais (21 e 22) são providos, cada um, com uma extremidade livre proeminente (C1 e C2).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o os suportes (101 e 102) são pelo menos dois e são dotados de dois chanfros ou raios opostos e espelhados (107).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 26, CARACTERIZADO pelo fato de que os dois suportes (101 e 102) são dispostos junto à extremidade interior oclusal (104) do bráquete (100).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 27, CARACTERIZADO pelo fato de que os primeiro e segundo suportes (101, 102) ficam dispostos entre os primeiro e segundo segmentos abaulados (A1, A2) e as primeira e segunda extremidades livres proeminentes (C1, C2) da porta (2).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que o bráquete (100) adicionalmente compreende pelo menos um batente (105) disposto junto à extremidade interior gengival (106), sendo que a dita fenda (3) é disposta entre o batente (105) e os suportes (101 e 102).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que a porta (2) é capaz de ser movida entre uma posição fechada e uma posição aberta, sendo que na posição fechada, a porta (2) é disposta sobre a fenda (3) e sendo que na posição aberta a porta (2) expõe a fenda (3).
Conjunto, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que a porta (2) é capaz de ser movida na direção oclusal-gengival.
Conjunto, de acordo com as reivindicações 19, CARACTERIZADO pelo fato de que a porção central (A) é configurada para atuar elasticamente na movimentação da porta (2) entre as posições aberta e fechada e fechada e aberta.
Conjunto, de acordo com a reivindicação 23, CARACTERIZADO pelo fato de que os primeiro e segundo segmentos abaulados (A1, A2) são forçados contra os primeiro e segundo suportes (101, 102) quando da movimentação da porta (2) e são configurados para atuar elasticamente, passando a porta (2) do estado fechado para o estado aberto ou do estado aberto para o fechado quando a força exercida sobre a mesma porta (2) alcança e ultrapassa o máximo de resistência dos segmentos abaulados (A1, A2), sendo que uma interferência oriunda do contato entre a os segmentos abaulados (A1) e (A2) em relação aos pelo menos dois suportes (101) e (102), bem como uma interferência oriunda do contato entre as extremidades (C1) e (C2) em relação aos mesmos suportes (101) e (102) ocasionam a guia do movimento de abertura e fechamento, observado o contato entre os suportes (101) e (102) com os braços (A1) e (A2) durante todo o movimento executado.
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