BR102013001208A2 - sistema construtivo de bráquete autoligável com resistência ao deslizamento variável - Google Patents
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Abstract
sistema construtivo de bráquete autoligável com resistência ao deslizamento variável. consiste de um sistema que baseado na alteração da estrutura do corpo (3) do bráquete configura complementos (10 e 11) que interferem na flexibilidade das lâminas (3 e 15) e sua ação sobre os arcos (5) e à resistência ao deslizamento desses em relação a canaleta (6).
Description
“SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” Trata a presente solicitação de Patente de Invenção de um inédito “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA-AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL”, notadamente de um sistema que pela inclusão de complementos na estrutura do bráquete, quer seja em direção à canaleta e/ ou lateralmente, resulta em comportamentos distintos da lâmina, e, por conseguinte na sua interação com o arco, possibilitando assim variar a resistência ao deslizamento.
Bráquetes ortodõnticos compõem o principal elemento no conjunto de acessórios utilizados para ação corretiva no tratamento dedicado a melhorar a oclusão e posicionamento dental do paciente.
De acordo com as técnicas ortodônticas consagradas é notório e sabido que para conectar um arco ao bráquete há a necessidade de uma ligadura elastomérica ou metálica.
No caso de um bráquete com aletas gêmeas, a ligadura deve ser tensionada a fim de englobar as aletas mesialmente e distalmente se alojando sob o recesso de tais aletas. Esse procedimento envolve a opção entre a ligadura elastomérica ou a metálica, sendo esse um processo repetitivo e que consome tempo do profissional.
As ligaduras elastoméricas sofrem degradação no meio bucal impedindo que o arco permaneça seguramente preso no interior da canaleta, em prejuízo ao melhor controle de movimentação. Isso causa atrito e interações de forças indesejadas já que não é possível uma padronização no processo. Outro ponto negativo das ligaduras elastoméricas é que acumulam material orgânico, o que propicia a formação de placas bacterianas dificultando a higiene oral.
Por sua vez, as ligaduras metálicas, pela ação vibratória da mastigação, com o tempo se soltam resultando no fenômeno da perda do controle e falta de uniformidade no processo de ligação. As ligaduras do tipo metálica também possuem as pontas perfurantes, passíveis de ferir o profissional expondo-o a infecções bacterianas ou viróticas como, por exemplo, a hepatite B.
Portanto, num tratamento ortodôntico é fundamental exercer o controle das forças envolvidas na movimentação da arcada e dos dentes, efetivado pela conjuminaçâo entre os elementos envolvidos, mais particularmente do bráquete, seu meio de fechamento, arco e ligadura, além da expertise do profissional.
Para melhor ilustrar a afirmação acima, pelas características das forças dos arcos utilizados no início de um tratamento é normal ocorrer a interação de forças quando do contato lâmina com os arcos propriamente ditos. Durante dita interação, dependendo da amplitude de movimentação o arco pode ou não energizar os braços da lâmina. Nesse contexto, os módulos de forças dos arcos aplicados no início do tratamento são mais baixos, desempenhando assim uma função de movimentação dental mais efetiva em um ambiente passivo. Nessa situação é adequado que os braços das lâminas não sofram deflexão. O atual estado da técnica antecipa alguns documentos de patentes que versam sobre meios para controlar a carga atritiva e o intervalo de movimentação da lâmina sobre o arco como o documento US 2010062387 que trata de um clipe para bráquete autoligável dotado de uma projeção entre a superfície labial da peça e porção vestibular do clipe, passível de ser girado para obter intervalos de ajustes. Uma haste roscada ou mecanismo de ação excêntrica afim pode ser utilizado como elemento de fixação. A utilização de parafusos ou outros meios para limitar o campo de ação do clipe, que levam a ajustes manuais frequentes descaracteriza o principal atrativo do bráquete autoligável que é a facilidade e a rapidez no manejo clínico.
Outras soluções são previstas, como a do documento US 6257883 cuja construtividade do bráquete configura um alojamento em que as extremidades do clipe sob as aletas inibem o deslocamento labial deste para a dissipação das forças excedentes.
Ciente dos límitantes acima descritos, o inventor, pessoa atuante no segmento em apreço, após estudos e pesquisas, criou o “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” em questão, baseado por na alteração construtiva do corpo do bráquete com o avanço ou redução dos complementos das aletas inferiores na direção da canaleta ou lateralmente no sentido mésio-distal, ser possível aumentar ou reduzir a força sobre a lâmina promovendo uma maior ou menor flexibilidade na mesma, desse modo tornando possível a variação da resistência ao deslizamento.
No “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” quanto mais o complemento se aproxima da canaleta maior é a resistência ao deslizamento. Em testes realizados para constatar a influência do posicionamento do complemento em relação à canaleta, para cada 0,01 mm de aproximação ocorre um aumento de 150-200 g de força no sentido de defletir a lâmina perpendicularmente a canaleta, influindo diretamente na carga atritiva transmitida pela lâmina ao arco.
No “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” para cada 0,01 mm que o complemento lateral, mésio-distal, avança para além do corpo do bráquete acontece um aumento de 50-100 g de força para defletir a lâmina verticalmente. Esse fenômeno influi diretamente no controle rotacional do dente devido a interação da lâmina com o arco. O “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÀVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” pode ser aplicado em bráquetes com canal de deslizamento interno ou então bráquetes com o canal de deslizamento externo construído nas faces mediai e distai.
No “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÀVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” o brãquete pode ser fechado por meio de lâmina deslizante plana, assim como em forma de “C”, de “U” ou “J" fabricadas em material com memória mecânica e espessura reduzidas. O “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÀVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” independente da forma da lâmina ou geometria, propicia perfeita interação e uniformidade forças na interface bráquete / arco.
No “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÀVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” a flexibilidade do material de memória elástica utilizado na fabricação da lâmina proporciona a interação da deflexão do arco com a deflexão dos braços da lâmina, que parcialmente absorve a força do primeiro. Isso promove um maior controle durante principalmente as fases iniciais do tratamento. A seguir, a invenção será explicada com referência aos desenhos anexos, nos quais estão representadas de forma ilustrativa e não limitativa: Figura 1: Vista superior esquemática do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado com a lâmina fechada, mostrado com o complemento avançado, intermediário e recuado;
Figura 2; Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado com a lâmina fechada, com o complemento numa posição avançada;
Figura 3: Vista lateral em corte do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado sem a lâmina, com o complemento numa posição avançada;
Figura 4; Vista em perspectiva do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado com a lâmina fechada, mostrando uso com o complemento numa posição avançada;
Figura 5: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado com a lâmina fechada, com o complemento numa posição intermediária;
Figura 6: Vista em perspectiva do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado com a lâmina fechada, mostrando uso com o complemento numa posição intermediária;
Figura 7: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado com a lâmina fechada, com o complemento numa posição recuada;
Figura 8: Vista em perspectiva do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado com a lâmina fechada, mostrando uso com o complemento numa posição intermediária;
Figura 9: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado com a lâmina com outra configuração geométrica na extremidade;
Figura 10: Vista em perspectiva do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma primeira variação construtiva com os complementos representados por apêndices em “L”;
Figura 11: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma primeira variação construtiva com os complementos representados por apêndices em “L” em posição avançada;
Figura 12: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma primeira variação construtiva com os complementos representados por apêndices em “L” em posição intermediária;
Figura 13: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma primeira variação construtiva com os complementos representados por apêndices em “L” em posição recuada;
Figura 14: Vista em perspectiva do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma segunda variação construtiva com o complemento lateral representado por uma barra mésio - distai deslocável;
Figura 15: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma segunda variação construtiva com o complemento lateral representado por uma barra mésio - distai deslocável mostrada numa posição avançada;
Figura 16: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma segunda variação construtiva com o complemento lateral representado por uma barra mésio - distai deslocável mostrada numa posição intermediária;
Figura 17: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma segunda variação construtiva com o complemento lateral representado por uma barra mésio - distai deslocável mostrada numa posição recuada;
Figura 18: Vista em detalhe do eixo telescópico e seus complementos;
Figura 19: Vista em perspectiva explodida do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma terceira variação construtiva com o complemento lateral representado por uma barra mésio - distai fixa;
Figura 20: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma terceira variação construtiva com o complemento lateral representado por uma barra mésio - distai fixa mostrada numa posição avançada;
Figura 21: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma terceira variação construtiva com o complemento lateral representado por uma barra mésio - distai fixa mostrada numa posição intermediária;
Figura 22: Vista lateral do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, em uma terceira variação construtiva com o complemento lateral representado por uma barra mésio - distai fixa mostrada numa posição recuada;
Figura 23: Vista em perspectiva do bráquete obtido com o sistema construtivo inventado, com os canais de deslizamento externos e a lâmina fechada;
Figura 24: Vista lateral do bráquete com os canais de deslizamento externos e a lâmina fechada, com o complemento numa posição avançada;
Figura 25: Vista lateral do bráquete com os canais de deslizamento externos e a lâmina fechada, com o complemento numa posição intermediária;
Figura 26: Vista lateral do bráquete com os canais de deslizamento externos e a lâmina fechada, com o complemento numa posição recuada;
Figura 27: Vista lateral do bráquete com os canais de deslizamento externos sem a lâmina. O “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL”, objeto desta solicitação de Patente de Invenção, consiste de um sistema que baseado na alteração da estrutura do corpo (3) do bráquete configura complementos (10 e 11) que interferem na flexibilidade das lâminas (3 e 15) e sua ação sobre os arcos (5) e à resistência ao deslizamento desses em relação a canaleta (6).
Mais particularmente, o sistema reivindicado é para construção de tiráquete (1J~ autoligável que apresenta urõcTbase (2) de geometria variável para perfeita fixação ao dente e um corpo (3) passível de sofrer variações estruturais com o objetivo de limitar ou ampliar o campo de movimentação da lâmina (4) que prende o arco (5) à canaleta (6). Nas aletas superiores (7) estão localizados os elementos de travamento da lâmina (4), quando em posição fechada, ao passo que nas aletas inferiores (8) estão os canais (9) de deslizamento mesial e distai perpendicularmente à canaleta (6). Portanto, das aletas inferiores (8), acima dos canais (9) de deslizamento, é possível se fazer complementos longitudinais (10) ou transversais (11) ao eixo da peça cujas dimensões crescentes são inversamente proporcionais à flexibilidade da lâmina (4). Dessa forma, quanto mais o complemento (10) se aproxima da canaleta (6) maior será a força exercida sobre a lâmina (4) e sua deflexão, restringindo assim a movimentação do arco (5) no interior da canaleta (6). Em uma forma de viabilização da invenção, conformes figuras 3 e 4, o complemento (10) mais avançado, de maior dimensão, até o limite da canaleta (6) exerce força vertical máxima sobre a lâmina (4), que por sua vez proporciona resistência máxima ao deslizamento do arco (5) na canaleta (6). Já o complemento (9) intermediário, conforme figuras 5 e 6, a meia distância da canaleta (6), proporciona resistência mediana a movimentação do arco (5), ao passo que o complemento mais recuado oferece baixa resistência a movimentação do arco (5) conforme mostrado nas figuras 7 e 8. De igual maneira, os complementos transversais (11), no sentido mésio - distai, também influem na flexibilidade da lâmina e, por conseguinte na resistência ao deslocamento do arco (5), influindo diretamente no controle rotacional do dente. O sistema aplicado com lâminas (3) planares, ou em outras configurações geométricas em forma de “C", “U" ou “J”, juntamente com arcos, redondos, retangulares ou quadrados, promove uma uniformidade das forças geradas na - intenace oraquete/arcõs, cõrnõjá comentado, pela alteração da estrutura construtiva do bráquete variando assim a resistência ao deslizamento. Funcionalmente, os braços (12) da lâmina (4) possibilitam o seu travamento nas aletas gêmeas superiores (7) e uma vez transpostas às protrusões localizadas na parede perpendicular da canaleta em relação ao seu fundo mantém onde arco enclausurado. A flexibilidade do material de memória elástica utilizado na manufatura da lâmina possibilita a interação da deflexão do arco (5), com a deflexão dos braços (12). A força gerada pela deflexão do arco (5) é em parte absorvida pela deflexão dos braços (12) estendendo a ação de atuação do arco (5) propriamente dito. A força gerada pela deflexão dos braços (12) e por suas extensões laterais podem variar dependendo da extensão dos complementos (10 e 11). Ainda funcionalmente, o alojamento (13) onde se localizam as protrusões de travamento, confere estabilidade às extensões ou braços (12) em casos em que os arcos (5) estejam muito defletidos mantendo-os arcos confinados na canaleta (7). Em uma primeira variação construtiva, conforme a figura 10, o corpo (6) dos bráquetes (14) pode receber complementos transversais (11) mesiais e distais representados por apêndices em “L” (A) que atuam com lâminas (15) em formato de “J”, “U” ou “C”. Portanto, de acordo com o posicionamento do complemento (11) transversal em ”L” em relação à canaleta (6) é possível modificar a flexibilidade da lâmina (15). A figura 11 mostra o apêndice em “L” (A) mais avançado, ou seja, até o limite da canaleta (6) exercendo força vertical máxima sobre a lâmina (4), que por sua vez proporciona resistência máxima ao deslizamento do arco (5). Na figura 12, o apêndice em “L” (A) está numa posição intermediária, à meia distância da canaleta (6), proporcionando resistência mediana, ao passo que, conforme figura 13, o apêndice em “L” (A) está recuado oferecendo baixa resistência à movimentação do arco (5). Em uma segunda variaçao construtiva^” de acordo com a figura 14, o complemento lateral (11) do bráquete (14A) é representado por uma barra (16) mésio - distai deslocável paralela à canaleta (6), em que o deslocamento no sentido gengivo-oclusal ou perpendicular â canaleta (6) permite variar a extensão flexível da lâmina (15) e influir na resistência ao deslizamento na interface canaleta/arco. Recessos côncavos (17) nas aletas inferiores (8) servem para travara barra. A figura 15 mostra a barra mésio distai (16) deslocável mais avançada proporcionando resistência máxima ao deslizamento do arco (5). Na figura 16, a barra mésio distai (16) deslocável está numa posição intermediária resultando em resistência mediana, ao passo que, conforme figura 17, a barra mésio distai (16) deslocável está recuada oferecendo baixa resistência a movimentação do arco (5). Construtivamente, conforme a figura 18, a barra mésio-distal (16) deslocável é fixada ao corpo do bráquete por meio de um eixo telescópico (18) composto por um tubo e um eixo redondo encaixado em seu interior uma mola helicoidal aberta (19), sendo que nas extremidades do referido eixo telescópico (18) denotam-se dois elementos de fixação (20). Em uma terceira variação construtiva, de acordo com a figura 19, o complemento lateral (11) do bráquete (14B) é representado por uma barra (21) mésio - distai fixa paralela à canaleta (6). A figura 20 mostra a barra mésio distai (21) mais avançada proporcionando resistência máxima ao deslizamento do arco (5). Na figura 21, a barra mésio distai (21) está numa posição intermediária resultando em resistência mediana, ao passo que, conforme figura 22, a barra mésio distai (21) está recuada oferecendo baixa resistência a movimentação do arco (5). O mesmo sistema construtivo também pode ser aplicado em bráquetes (14C) com os canais (9A) de deslizamento construídos nas faces mesial e distai externas localizadas nas aletas inferiores (8), conforme a figura 23, em que, da mesma forma, a extensão dos complementos (10) influem na resultante das forças interferindo na relação interface canaleta / arco. O complemento (10) mais avançado, conforme figura 24, propõe a menor distância em relação à parede vertical do alojamento (13) resultando numa menor extensão livre dos braços (12) da lâmina (15), restringindo assim sua movimentação no sentido labial. Já o complemento (9) intermediário, conforme figura 25, a meia distância da canaleta (6), proporciona resistência mediana a movimentação do arco (5), ao passo que o complemento (10) mais recuado, sem interferir na estabilidade de abertura e fechamento da lâmina, possibilita maior extensão livres dos braços para deflexão no sentido labial conforme mostrado na figura 26. A estrutura construtiva desse bráquete (14C) difere dos outros bráquetes autoligáveis interativos, pelo fato de que os braços (12), em uma versão planar ou curvada da lâmina (4) estão livres para defletirem no sentido labial, perpendicular ao fundo da canaleta, e de modo independente no sentido mésio-distal para absorver ou dissipar as forças excedentes produzidas pela deflexão do arco (5) e transmitidas à lâmina (4) que será elasticamente deformada. Para tanto, os canais (9A) de deslizamento têm área no sentido buco/ lingual suficiente para permitir a deflexão das laterais (22) das lâminas (4). Preferencialmente, a lâmina (4) é manufaturada com uma liga superelástica, NiTinol capaz de suportar deformações no limite da zona elástica da liga de até 10% sem deformação plástica permanente.
Claims (9)
1) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” caracterizado por pela alteração estrutural de um bráquete (1, 14, 14A, 14B, 14C) criar uns complementos (10 e 11) que interferem na flexibilidade de umas lâminas (3 e 15), possibilitando variar a resistência do deslizamento entre um arco (5) e uma canaleta (6).
2) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelos complementos serem longitudinais (10) e transversais (11) ao eixo da peça.
3) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela relação inversamente proporcional entre o comprimento do complemento (10) e a flexibilidade da lâmina (3 e 15).
4) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL" de acordo com as reivindicação 3 caracterizado por quanto mais próximo o complemento (10 e 11) da canaleta (6) maior a força sobre o arco (5) e a restrição ao deslizamento.
5) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelos complementos (11) dos bráquetes (14) serem representados por uns apêndices em “L" (A).
6) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelos complementos (11) dos bráquetes (14A) serem representados por uma barra (16) mésio-distai deslocável em dois planos.
7) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” de acordo com a reivindicação 6 caracterizado pela barra mésio-distai (16) deslocável ser composta por um eixo telescópico (18) com mola helicoidal aberta (19), sendo que nas extremidades do referido eixo telescópico (18) denotam-se dois elementos de fixação (20).
8) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelos complementos (11) dos bráquetes (14B) serem representados por uma barra (21) mésio-distai fixa.
9) “SISTEMA CONSTRUTIVO DE BRÁQUETE AUTOLIGÁVEL COM RESISTÊNCIA AO DESLIZAMENTO VARIÁVEL” de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pela aplicação em bráquetes (14C) com os canais (9A) de deslizamento construídos nas faces mesial e distai externas.
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