BR202013022037U2 - aparelho dentário vibratório - Google Patents
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Abstract
resumo aparelho dentário vibratório o presente modelo de utilidade refere-se a aparelho dentário vibratório (1), para ser utilizado como auxiliar ao tratamento de correção de maloclusões, sendo que o aparelho compreende dispositivos de vibração (5 e 6) que promovem vibração dentária, melhorando a movimentação dos dentes, reduzindo a dor e o tempo de tratamento.
Description
APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO O presente modelo de utilidade refere-se a um aparelho dentário vibratório, para ser utilizado como auxiliar ao tratamento de correção de maloclusões.
Histórico da Inovação É do conhecimento do homem da técnica a importância do correto posicionamento dentário, que visa tanto a função quanto a estética adequada a cada indivíduo.
Em um tratamento ortodôntico forças leves são aplicadas aos dentes por meio de aparatologia especifica, o aparelho ortodôntico. A duração do tratamento depende de diversos fatores, tais como a resposta biológica do paciente, a quantidade da força aplicada, o tempo de atuação das forças, a complexidade do caso, a cooperação do paciente, dentre outros.
Um tratamento ortodôntico corretivo tem uma duração média de 18 a 30 meses, dependendo da necessidade ou não de extrações dentárias, que tendem a estender ainda mais o tratamento.
Dentre as queixas mais comuns dos pacientes, que se submetem ao tratamento ortodôntico, têm-se o desconforto pela presença do aparelho; a sensibilidade dolorosa proveniente da reação inflamatória associada à movimentação dentária; e o tempo de duração do tratamento.
Diversas pesquisas têm sido feitas com o intuito diminuir tais queixas, reduzindo o desconforto e acelerando a movimentação dentária por meio da aplicação de forças pulsantes. Sabe-se que o efeito analgésico do estimulo vibratório era mais efetivo que o da aspirina para alivio da dor por movimentação ortodôntica. Verificou-se ainda um alivio da dor decorrente de outros tipos de problemas dentários, como pulpites e dores pós-operatórias.
Além dessas vantagens tem-se que a movimentação dentária é significativamente maior ao se utilizar um estimulo vibratório e que, apesar do grande aumento na velocidade do movimento dentário, não há nenhum tipo de dano ao tecido de suporte dos dentes, nem ao tecido ósseo.
Assim, foram desenvolvidos aparelhos que aplicam efeito vibratório nos dentes, associados ao aparelho ortodôntico, buscando a redução da dor e do tempo de tratamento.
Dentre os documentos de patente da arte anterior que versam sobre a matéria, podem-se citar os pedidos americanos US20120040300 e US20120322018. Eles tratam de um dispositivo em forma de forquilha, adaptados aos dentes por oclusão (mordida), e têm a função de produzir efeito vibratório, transmitindo à forquilha, e colhendo dados referentes à frequência de uso e cooperação do paciente.
Tem-se ainda um outro aparato cuja função é transmitir os dados colhidos e recarregar a bateria do dispositivo vibratório. O pedido de patente americano US20110007920, revela um dispositivo vibratório formado por um dispositivo eletrônico e transdutor que é acoplado ao molar para que o estimulo vibratório seja direcionado aos dentes. Neste dispositivo é possível escolher quais dentes receberão o estímulo de maneira isolada ou conjunta.
Esses dispositivos revelados nesses documentos têm como grande desvantagem seu alto custo, devido à grande complexidade no seu desenvolvimento e no tipo de dados disponibilizados por tais aparelhos. Seu custo chega a 30% do valor total de um tratamento ortodôntico simples. É um aparelho com muitos recursos, mas com custo bastante elevado.
No caso dos dispositivos externos há pouca cooperação do paciente, pois eles são volumosos e desconfortáveis. Eles apresentam ainda inconvenientes como fios externos ou até mesmo talas para apoio de pescoço, que são ainda bastante antiestéticos.
Ainda outra desvantagem é a dificuldade de se adotar um protocolo para que apenas partes especificas da arcada sejam estimuladas que, embora somente o dispositivo revelado no US20110007920 apresente tal possibilidade, seu desenho invade internamente a cavidade bucal ocupando o espaço da língua, o que é bastante incômodo, e por isso sua aceitação pelos pacientes é reduzida.
Outro fator de desmotivação do uso desses dispositivos é a necessidade de sua estabilização na cavidade bucal por meio da mordida, pois em protocolos de vibração que necessitem da manutenção do aparelho em contato com os dentes por diversos minutos, os pacientes tendem a relatar fadiga muscular pela manutenção da força de estabilização por tempo demasiado.
No intuito de solucionar os problemas do estado da técnica foi desenvolvido o presente modelo de utilidade que trata de um aparelho dentário vibratório para ser utilizado associado a aparelhos ortodônticos de correção de maloclusões . O presente aparelho apresenta um desenho bastante simplificado e atua somente como um aparelho de vibração, sem recursos sofisticados, tendo assim um custo bastante reduzido quando comparado aos da arte anterior.
Outra vantagem do presente aparelho é seu volume reduzido, e ainda o fato de dispensar a utilização de qualquer tipo de acessório extra bucal para sua fixação e estabilização, o que facilita a questão da colaboração pelo paciente. O presente aparelho é composto de segmentos independentes, e assim, torna muito simples a aplicabilidade de protocolos de ativação por segmentos isolados do arco, podendo também serem ativados todos os segmentos simultaneamente. O aparelho pode ser usado tanto associado à aparelhos ortodônticos colados à face externa (vestibular) dos dentes quanto a internos, sendo que na primeira situação dispensa a necessidade de estabilização pela mordida do paciente, uma vez que o aparelho dispõe de clipes deslizantes que se prendem diretamente ao arco do aparelho ortodôntico, reduzindo assim a fadiga dos pacientes, aumentando o índice de cooperação destes.
Um dos grandes desafios em criar um aparelho deste gênero está na dificuldade em se associar um desenho simplificado, de pequeno volume, com a facilidade do uso, cooperação dos pacientes e efetividade vibratória.
Ao integrar o desenho em cinta com os dispositivos vibratórios distribuídos por segmentos, foi possível dar versatilidade ao aparelho, pois os clipes deslizantes, presos ao aparelho ortodôntico, transmitem as forças diretamente a ele, sem necessidade de apreensão pela mordida, algo que somente aparelhos de maior volume, muito mais complexos e caros oferecem parcialmente.
Outro diferencial do presente aparelho está no modo como os clipes deslizam pela cinta vibratória, possibilitando sua adaptação a qualquer tipo de aparelho ortodôntico vestibular, independente do tipo de maloclusão ou dos espaços presentes entre os braquetes, seja na arcada superior ou inferior.
Além disso, é possível substituir os clipes conforme necessário, assim como utilizar quantos forem preciso para uma melhor fixação do aparelho. Os clipes podem ainda ser substituídos por planos de mordida que também se fixam à cinta e estão indicados aos usuários de aparelhos ortodônticos linguais. São apresentadas a seguir figuras esquemáticas do presente aparelho dentário vibratório, cujas dimensões e proporções não são necessariamente as reais, pois as figuras têm apenas a finalidade de apresentar didaticamente os diversos aspectos do presente modelo de utilidade, cuja abrangência de proteção está determinada apenas pelo escopo das reivindicações anexas. A figura 1 ilustra uma vista superior do aparelho dentário vibratório (1) da presente inovação. A figura 2 ilustra uma vista superior do aparelho dentário vibratório (1) fixado a um aparelho ortodôntico convencional (vestibular). A figura 3 ilustra uma vista ampliada em corte segundo a linha A-A da figura 1. A figura 4 ilustra uma vista ampliada em corte segundo a linha B-B da figura 1. A figura 5 ilustra uma vista ampliada em corte segundo a linha C—C da figura 1. A figura 6 ilustra uma vista ampliada em corte segundo a linha D—D da figura 1. A figura 7 ilustra uma vista ampliada em corte do clipe de fixação (3). A figura 8 ilustra uma vista em perspectiva do clipe de fixação (3). A figura 9 ilustra uma vista ampliada em corte dispositivo vibratório anterior (6). A figura 10 ilustra uma vista superior de uma variante construtiva do aparelho dentário vibratório (1) da presente inovação. A figura 11 ilustra uma vista superior da variante construtiva do aparelho dentário vibratório (1) aplicada a um aparelho ortodôntico interno (lingual). A figura 12 ilustra uma vista ampliada em corte segundo a linha E-E da figura 10. A figura 13 ilustra uma vista ampliada em corte segundo a linha F-F da figura 10. A figura 14 ilustra uma vista ampliada em corte segundo a linha G-G da figura 10.
Descrição das configurações Ilustradas Conforme ilustrado nas figuras anexas, o presente modelo de utilidade trata de um aparelho dentário vibratório composto por dispositivos de vibração (5 e 6) dispostos em uma cinta vibratória (2), e uma pluralidade de clipes (3) acoplados à referida cinta de forma deslizável.
Ditos dispositivos de vibração (5 e 6), preferencialmente três, são equidistantemente distribuídos na cinta (2), sendo um anterior (6) e dois posteriores (5) posicionados próximos à extremidade da cinta, à direita e à esquerda da arcada dentária. O dispositivo anterior (6) difere levemente dos posteriores (5) por apresentar fendas frontais dividindo-o parcialmente em três segmentos (figuras 1, 2, 9, 10 e 11), enquanto que os posteriores (5) apresentam corpo único (figura 1, 2, 10 e 11).
Os dispositivos de vibração (5 e 6) compreendem ao menos uma bater ia (7), um micro vibrador (8) e um elemento de acionamento (4) todos conectados entre si de forma a possibilitar que o dispositivo (5 e 6) como um todo vibre ao ser ligado pelo interruptor (4). O elemento de acionamento (4) é qualquer um adequado ao tipo de dispositivo (5 e 6), tal como um interruptor, ou um componente de ativação remota que pode receber qualquer tipo de sinal de acionamento, tal como raios de luz, radiação infravermelha, ondas de rádio, ultrassom, etc. O tipo de aparelho transmissor é assim escolhido de acordo com o modo de transmissão, podendo ser um simples controle remoto, um smartphone, etc. A frequência de vibração, bem como o tipo de utilização do aparelho de vibração (1) são configuráveis de acordo com o micro vibrador (8) e baterias (7) escolhidos.
De maneira preferencial, os dispositivos de vibração (5 e 6) são envoltos por material plástico que, além de permitir leve deformação, veda os componentes internos, isolando-os dos fluidos bucais. A cinta de vibração (2), de maneira preferencial, é composta do mesmo material plástico e é solidária aos dispositivos vibratórios (5 e 6), conforme ilustrado nas figuras 3,5 e 13.
Dita cinta (2) tem sua face externa acoplada aos dispositivos vibratórios (5 e 6), e sua face interna, voltada para a arcada dentária, é dotada de um trilho (21) onde os clipes (3) são acoplados de forma deslizável. O trilho (21) é dotado de seção transversal em forma de "C" com abas longitudinais (211) voltadas para o eixo central transversal (Η—H), de forma a prover dois nichos (222), onde parte dos clipes (3) fica alojada.
Os clipes (3) compreendem uma extremidade de acoplamento (31) no trilho (21), e é dotada de ressaltos superior e inferior (311) que retém os clipes (3) dentro dos nichos (222) do trilho (21), permitindo que eles ali se deslizem, mas são impedidos de se soltar da cinta (2) devido aos ressaltos (311) que ficam retidos pelas abas (211) do trilho (21) . A extremidade oposta (32) do clipe (3) compreende uma fenda (33) que se alarga ao avançar em direção à extremidade de acoplamento (31), formando uma abertura de seção transversal semelhante a uma gota. Tal fenda (33) divide a extremidade (32) do clipe (3) em duas abas (321), formando uma espécie de pinça. Ao encaixar o clipe (3) em um arco (91) de um aparelho ortodôntico (9), as abas (321) se afastam permitindo a passagem do arco (91), que então se aloja na porção alargada da fenda (33), retendo o aparelho vibratório (1) no ortodôntico (9).
Assim, o clipe (3) abraça o arco (91) na porção mais larga da fenda (33). O arco (91) somente é liberado ao se aplicar uma força contrária de retirada do clipe (3).
Referida cinta (2) se estende ao longo do comprimento do aparelho ortodôntico (9), e o aparelho dentário vibratório (1) pode então ser conectado ao aparelho (9) por meio dos clipes (3) que são movidos ao longo da cinta (2) até a posição mais adequada para então serem acoplados ao arco (91) (vide figura 2) . Por exemplo, no espaço livre entre dois braquetes consecutivos (93) .
Sendo o clipe (3) livre para deslizar no trilho (21) podem ser utilizados tantos clipes (3) quanto se julgar necessário para que exista uma perfeita adaptação do aparelho vibratório (1) ao arco (91), e deste ao aparelho ortodôntico (9). O desenho do clipe (3) (vide figuras 4, 5, 7 e 8) favorece sua adaptação a qualquer tipo e calibre de arco ou fio ortodôntico (91), especialmente sua fenda (33) que, sendo na forma de uma espécie de gota (figura 8) , confere versatilidade ao clipe (3), dando a ele propriedades de pinça. A fim de permitir uma adaptação do presente aparelho dentário vibratório (1) em pacientes com aparelho ortodôntico interno (lingual) (figura 11) ou a aparelhos que impossibilitem sua fixação no arco externo por meio dos clipes (3), têm-se planos de mordida (10 e 11) (vide figuras 10 e 11) integrados a clipes (12) que, nesta configuração particular, não tem extremidade com fenda, sendo eles solidários aos planos de mordida (10 e 11), de forma a permitir seu acoplamento ao trilho (21) da mesma forma deslizante.
Nessa variante construtiva o estimulo vibratório proveniente do aparelho (1), é levado aos dentes (92) e destes às estruturas de suporte dentário (ligamentos periodontais e ossos), locais onde ocorrem os processos de movimentação dentária.
De maneira preferencial, os planos de mordida (10, 11) apresentam-se em dois tamanhos diferenciados, um plano de mordida menor (11), para ser utilizado na porção anterior da cinta (2), e um plano de mordida maior (10) na porção posterior da cinta (2), ambos com os clipes de fixação (12) que os prendem à cinta (2), e permitem seu movimento ao longo de toda extensão da cinta (2) . Ditos planos de mordida (10, 11) são feitos em material termoplástico, o que de maneira vantajosa permite sua conformação de acordo com a mordida do paciente, antes de serem utilizados.
Cada plano de mordida anterior (11) é acoplado à cinta (2) por ao menos dois clipes de fixação (12) que podem ser movidos ao longo da cinta (2) . Este plano (11) , de maneira preferencial, é de espessura constante e mais espessa que o plano posterior (10), o que possibilita perfeita adaptação da mordida em ambos os planos (10 e 11) ao mesmo tempo. O plano de mordida posterior (10) é acoplado à cinta (2), conforme ilustrado nas figuras 10 e 11, por três clipes de fixação (12) que podem ser movidos ao longo da cinta de vibração (2) . Os clipes (12) compreendem uma extremidade de acoplamento (121) ao trilho (21) que é dotada de ressaltos superior e inferior (122) que retém os clipes (12) dentro dos nichos (222), na extremidade oposta (123) do clipe (12) têm-se os planos de mordida (10 e 11) que são solidários aos clipes (12).
De maneira preferencial, os planos de mordida posteriores (10) possuem espessura variável, sendo mais finos em sua porção posterior (figura 12) do que em sua porção anterior (figura 13), garantindo assim uma adaptação mais precisa aos dentes ao morder o plano (10).
Qualquer que seja o tipo de aparelho ortodôntico (vestibular ou lingual), os dispositivos de vibração (5 e 6) são conectados à cinta (2) ou retidos por oclusão de forma a permitir a transmissão do estimulo ao aparelho (9)/ dentes (92), quer seja por meio dos clipes de fixação (3) ou planos de mordida (10, 11).
Assim, para a adaptação do aparelho vibratório em pacientes com aparelho ortodôntico convencional (vestibular) o clipe de fixação (3) deve ser utilizado (conforme ilustrado na figura 2), e, para aparelhos ortodônticos linguais utilizam-se os planos de mordida (10 e 11) (conforme ilustrado na figura 11).
Dessa forma, o aparelho (1) funciona por meio da distribuição do estimulo vibratório proveniente dos dispositivos de vibração (5 e 6), através das cintas de vibração (2) e destas ao aparelho ortodôntico (9) e/ou dentes (92), respectivamente, por meio dos clipes (3) ou planos de mordida (10 e 11).
Na utilização associado ao aparelho ortodôntico vestibular (9) os clipes (3), que podem ser deslocados ao longo da cinta vibratória (2), se prendem por pressão ao arco ortodôntico (91) que passa pelo interior dos braquetes (93) colados aos dentes (92) . Os dispositivos de vibração (5 e 6), aqui representados em número de três, são acionados isoladamente ou em conjunto, cada qual ativado por meio de um botão próprio de liga/desliga (4). A vibração é então levada por meio da cinta (2) aos clipes (12) ou (3), e destes diretamente aos dentes (92) ou pelo arco ortodôntico (91) preso aos braquetes (93), respectivamente, iniciando assim sua ação terapêutica. O aparelho permanece ligado conforme o protocolo de ativação desejado para o caso especifico.
Na utilização do aparelho (1) associado ao aparelho ortodôntico lingual os planos de mordida (10 e 11), já presos a cinta vibratória (2) do aparelho (1) pelos clipes (12), são posicionados entre as arcadas após serem adaptados por pressão e leve aquecimento, de forma a se ajustarem à geometria dos dentes (92). A força vibratória é direcionada aos dentes (92) pela pressão destes contra os planos de mordida (10 e 11), pelo tempo estipulado pelo protocolo vigente. O aparelho vibratório (1) compreende ainda ao menos um sensor (não ilustrado) junto aos dispositivos de vibração (5 e 6), em que dito sensor tem capacidade de captar uma pluralidade de parâmetros do interior da cavidade bucal e transmitir tais dados remotamente ou via cabo para posteriores análises.
Dentre os diversos parâmetros captados pelos sensores podem-se citar: pH bucal, temperatura, presença de corpos cetônicos, dentre outros. O homem da técnica prontamente perceberá, a partir da descrição e dos desenhos representados, várias maneiras equivalentes de realizar a inovação para atingir o mesmo resultado, caso em que estão cobertas pelas reivindicações anexas.
Claims (8)
1 - APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO para ser acoplado a um arco (91) de um aparelho ortodôntico (9), caracterizado pelo fato de compreender dispositivos de vibração (5 e 6) dispostos em uma cinta vibratória (2), e uma pluralidade de clipes (3) acoplados à referida cinta de forma deslizável; os dispositivos de vibração (5 e 6) compreendem ao menos uma batería (7), um micro vibrador (8) e um elemento de acionamento (4) todos conectados entre si de forma a possibilitar que o dispositivo (5 e 6) como um todo vibre ao ser ligado; dita cinta (2) tem sua face externa acoplada aos dispositivos vibratórios (5 e 6), e sua face interna, voltada para a arcada dentária, é dotada de um trilho (21) dotado de seção transversal em forma de "C" com abas longitudinais (211) voltadas para o eixo central transversal (H-H), de forma a prover dois nichos (222), onde parte dos clipes (3) fica alojada; os clipes (3) compreendem uma extremidade de acoplamento (31) ao trilho (21) que é dotada de ressaltos superior e inferior (311) que se alojam nos nichos (222), a extremidade oposta (32) do clipe (3) compreende uma fenda (33) que se alarga ao avançar em direção à extremidade de acoplamento (31), formando uma abertura de seção transversal semelhante a uma gota, dita fenda (33) divide o clipe (3) em duas abas (321), de fixação do aparelho (1) ao dito arco (91).
2 - APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO para ser adaptado aos dentes por oclusão, caracterizado pelo fato de compreender dispositivos de vibração (5 e 6) dispostos em uma cinta vibratória (2), uma pluralidade de clipes (12) acoplados à referida cinta de forma deslizável, e planos de mordida (10 e 11) solidários aos clipes (12) ; os dispositivos de vibração (5 e 6) compreendem ao menos uma bateria (7), um micro vibrador (8) e um elemento de acionamento (4) todos conectados entre si de forma a possibilitar que o dispositivo (5 e 6) como um todo vibre ao ser ligado; dita cinta (2) tem sua face externa acoplada aos dispositivos vibratórios (5 e 6), e sua face interna, voltada para a arcada dentária, é dotada de um trilho (21) onde os clipes (12) são acoplados; o trilho (21) é dotado de seção transversal em forma de "C" com abas longitudinais (211) voltadas para o eixo central transversal (H-H), de forma a prover dois nichos (222), onde parte dos clipes (12) fica alojada; os clipes (12) compreendem uma extremidade de acoplamento (121) ao trilho (21) que é dotada de ressaltos superior e inferior (122) que retém os clipes (12) dentro dos nichos (222), na extremidade oposta (123) do clipe (12) têm-se os planos de mordida (10 e 11) solidários aos clipes (12).
3 - APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os dispositivos de vibração (5 e 6) são três equidistantemente distribuídos na cinta (2), sendo um anterior (6) e dois posteriores (5) posicionados próximos à extremidade da cinta (2).
4 - APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o dispositivo anterior (6) apresenta fendas frontais dividindo-o parcialmente em três segmentos, enquanto que os posteriores (5) apresentam corpo único.
5 - APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o elemento de acionamento (4) é escolhido dentre um interruptor ou um componente de ativação remota que pode receber qualquer tipo de sinal de acionamento.
6 - APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os planos de mordida (10, 11) apresentam-se em dois tamanhos diferenciados, dois planos de mordida menores (11) utilizado na porção anterior da cinta (2) e dois planos de mordida maiores (10) na porção posterior da cinta (2).
7 - APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que os planos de mordida anteriores (11) são de espessura constante e mais espessos que os planos posteriores (10); e os planos de mordida posteriores (10) possuem espessura variável, sendo mais finos em sua porção posterior do que em sua porção anterior.
8 - APARELHO DENTÁRIO VIBRATÓRIO de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que compreende ainda ao menos um sensor junto aos dispositivos de vibração (5 e 6), sendo tais sensores capazes de captar parâmetros escolhidos dentre pH bucal, temperatura, presença de corpos cetônicos, e, de transmitir tais parâmetros remotamente ou via cabo.
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