BR102018070576B1 - Conjunto de motor, e, atuador ou unidade de distribuição de energia - Google Patents

Conjunto de motor, e, atuador ou unidade de distribuição de energia Download PDF

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Graham HARDWICK
James Thomas
Herve MENAUT
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Goodrich Actuation Systems Limited
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SISTEMA DE MONITORAMENTO, CONJUNTO DE MOTOR, E, ATUADOR OU UNIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA É divulgado um sistema de monitoramento para identificar um estado operacional de um motor, o sistema compreendendo: um sensor de velocidade para determinar uma velocidade de um motor e fornecer um sinal de velocidade em função do tempo em resposta ao mesmo e um processador configurado para identificar uma oscilação simétrica e/ou assimétrica do sinal de velocidade em função do tempo.

Description

CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a um sistema de monitoramento para identificação de um estado operacional de um motor e, em particular, se o motor está operando normalmente ou não.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
[002] Unidades de distribuição de energia (“power drive units”, PDU) podem ter vários canais de entrada de modo que, se um (ou mais) canal falhar, o canal com falha pode ser desligado, enquanto a PDU continua a operar normalmente, ou seja, fornecendo o mesmo torque de saída (o torque permanecerá o mesmo, mas a velocidade diminuirá quando um canal for desligado). No entanto, quando um canal falha, pode ser difícil determinar qual foi esse canal, porque uma conexão mecânica entre canais pode fazer com que o funcionamento normal (ou seja, canais sem falha) seja afetado pelo canal com falha, fazendo com que exibam saídas com um padrão semelhante ao de um canal com falha.
SUMÁRIO
[003] A presente divulgação proporciona um sistema de monitoramento para identificar um estado operacional de um motor, o sistema compreendendo um sensor de velocidade para determinar uma velocidade de um motor e fornecer um sinal de velocidade em função do tempo em resposta ao mesmo e um processador configurado para identificar uma oscilação simétrica e/ou assimétrica do sinal de velocidade em função do tempo.
[004] Uma oscilação simétrica é uma oscilação no sinal de velocidade que tem substancialmente as mesmas amplitudes máximas positivas e negativas em relação a um valor médio do sinal de velocidade. Isso pode ocorrer quando o motor está em um estado operacional com falha ou disfuncional (por exemplo, operando em um canal de PDU com falha) e o valor médio da velocidade pode ser zero.
[005] Uma oscilação assimétrica é uma oscilação no sinal de velocidade que tem amplitudes máximas positivas e negativas substancialmente diferentes em relação a um valor médio local do sinal de velocidade. Isso pode ser determinado em relação a um valor médio local do sinal de velocidade, porque o sinal de velocidade média pode variar com o tempo, por exemplo, quando o motor está sendo aumentado ou diminuído em velocidade. Por exemplo, o sinal de velocidade média pode ser determinado ao longo de um período de tempo adequado, tal como um ou mais ciclos de oscilação. Tais oscilações assimétricas podem ocorrer quando o motor está em um estado de operação normal (por exemplo, em um canal de PDU normal), mas está mecanicamente acoplado a um motor em estado de falha ou disfuncional.
[006] O sensor de velocidade pode detectar diretamente a velocidade do motor. Alternativamente (ou adicionalmente), o sensor de velocidade pode detectar a posição do motor e determinar a velocidade do motor a partir dele. O sensor de velocidade pode então fornecer o sinal de velocidade.
[007] O processador pode compreender qualquer meio adequado para determinar ou identificar uma oscilação simétrica e/ou assimétrica do sinal de velocidade. Técnicas conhecidas podem ser usadas.
[008] O processador pode compreender um primeiro monitor, em que o primeiro monitor compara o sinal de velocidade a uma primeira velocidade limite e é configurado de modo que quando o sinal de velocidade é maior que a primeira velocidade limite, o primeiro monitor conta até a uma primeira taxa de contagem.
[009] Quando o sinal de velocidade é menor ou igual à primeira velocidade limite, o primeiro monitor pode realizar uma contagem em uma primeira taxa de contagem regressiva.
[0010] Alternativamente, o primeiro monitor pode usar qualquer outro meio adequado para contagem normal e regressiva. Por exemplo, o primeiro monitor pode usar um algoritmo de integração. O integrador pode ser ativado quando o sinal de velocidade for maior que a primeira velocidade limite e diminuir o valor da integral quando o sinal de velocidade for menor ou igual à primeira velocidade limite.
[0011] O primeiro monitor pode produzir uma leitura “falsa” quando uma contagem do primeiro monitor é menor do que um limite de primeira contagem e uma leitura “verdadeira” quando a contagem do primeiro monitor é maior ou igual ao limite da primeira contagem.
[0012] “Verdadeiro” e “Falso” podem ser saídas Booleanas, que podem ser lidas (ou seja, interpretadas) e processadas por meios adequados, como por um processador. As leituras “Verdadeira” e “Falsa” seriam compreendidas como referentes a quaisquer duas leituras rotuladas.
[0013] O processador pode compreender um segundo monitor, em que o segundo monitor compara o sinal de velocidade com uma segunda velocidade limite e é configurado de modo que quando o sinal de velocidade é mais negativo que a segunda velocidade limite, o segundo monitor realiza contagem em uma segunda taxa de contagem.
[0014] Quando o sinal de velocidade é mais positivo que ou igual à segunda velocidade limite, o segundo monitor pode realizar uma contagem regressiva em uma segunda taxa de contagem regressiva.
[0015] Alternativamente, o segundo monitor pode usar qualquer outro meio adequado para contagem normal e regressiva. Por exemplo, o segundo monitor pode usar um algoritmo de integração. O integrador pode ser ativado quando o sinal de velocidade for mais negativo que a segunda velocidade limite e diminuir o valor da integral quando o sinal de velocidade for mais positivo ou igual ao segundo limite.
[0016] O segundo monitor pode gerar uma leitura “falsa” quando uma contagem do segundo monitor for menor que um segundo limite de contagem e uma leitura “verdadeira” quando a contagem do segundo monitor for maior ou igual ao segundo limite de contagem.
[0017] A contagem de um monitor refere-se ao número acumulado de contagens (ou seja, tanto para cima quanto para baixo) de um horário de início.
[0018] A primeira taxa de contagem regressiva pode ser menor que a primeira taxa de contagem e/ou a segunda taxa de contagem regressiva pode ser menor que a segunda taxa de contagem.
[0019] A primeira taxa de contagem pode ser a mesma que a segunda taxa de contagem e/ou a primeira taxa de contagem regressiva pode ser a mesma que a segunda taxa de contagem regressiva.
[0020] A primeira velocidade limite pode ter um primeiro valor positivo em relação a uma velocidade média do sinal e a segunda velocidade limite pode ter um segundo valor que é substancialmente o mesmo que o primeiro valor positivo, mas é negativo em relação à velocidade média do sinal.
[0021] O processador pode ser configurado para determinar se o sinal de velocidade varia conforme a dita oscilação simétrica ou a dita oscilação assimétrica é baseada nas saídas do primeiro e segundo monitores.
[0022] O processador pode identificar uma oscilação simétrica do sinal de velocidade quando as leituras do primeiro e do segundo monitores são simultaneamente “verdadeiras”.
[0023] O processador pode conseguir isso por qualquer meio adequado, como, por exemplo, usando uma porta AND.
[0024] O processador pode compreender ainda um contador, em que o contador realiza contagem quando o primeiro e o segundo monitores emitem uma leitura “verdadeira” e identifica uma oscilação simétrica do sinal de velocidade quando a contagem do contador excede um limite de contador predeterminado. O contador pode ser um contador travado, que realiza contagem normal e regressiva, o contador travando quando a contagem é maior que um número predefinido de contagens.
[0025] O processador pode adicionalmente ou alternativamente detectar ou identificar uma oscilação assimétrica do sinal de velocidade. Ele pode fazê-lo pela comparação das leituras do primeiro e do segundo monitores de qualquer maneira adequada.
[0026] Um conjunto de motor compreende um primeiro motor e o sistema de monitoramento de qualquer reivindicação anterior, em que o sensor de velocidade está disposto para determinar uma velocidade do primeiro motor.
[0027] O conjunto de motor pode incluir um segundo motor, um sensor de velocidade adicional para determinar uma velocidade do segundo motor e fornecer um sinal de velocidade como uma função do tempo em resposta aos mesmos e um processador configurado para identificar uma oscilação simétrica e/ou assimétrica do sinal de velocidade em função do tempo.
[0028] O conjunto de motor pode compreender ainda uma caixa de engrenagem à qual o primeiro e segundo motores são acoplados. A caixa de engrenagem pode ser uma caixa de velocidades diferencial, tal como uma caixa de engrenagem de soma.
[0029] O conjunto de motor pode compreender ainda um eixo acoplado ao primeiro e segundo motores pela caixa de engrenagens para permitir que o primeiro e/ou segundo motor acione o eixo.
[0030] A presente divulgação também proporciona um atuador ou unidade de distribuição de energia compreendendo o sistema de monitoramento ou conjunto de motor como reivindicado em qualquer reivindicação anterior. O(s) motore(s) do atuador pode(m) acionar o eixo, que pode ser acoplado a uma carga.
[0031] A presente divulgação também proporciona um sistema aeroespacial de controle de voo primário ou secundário compreendendo o sistema de monitoramento, o conjunto de motor ou o atuador descritos neste documento. Por exemplo, o sistema de controle pode ser um sistema de alta elevação.
[0032] A presente divulgação também fornece um veículo, como uma aeronave, compreendendo o sistema de monitoramento, conjunto de motor, atuador ou sistema de controle de voo primário ou secundário como descrito neste documento.
[0033] No entanto, a presente divulgação também é aplicável a aplicações não aeroespaciais que requerem detecção de modos de falha simétricos e assimétricos (isto é, não simétricos). Por exemplo, outros setores de engenharia, como a indústria automotiva ou atuação primária em aplicações aeroespaciais.
[0034] A presente divulgação também é geralmente aplicável em sistemas que usam um controle de acionamento servo-eletro hidráulico do motor, por exemplo, em um controle de malha fechada.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0035] Diversas modalidades serão agora descritas apenas a título de exemplo e com referência as figuras anexas, em que: A Figura 1 mostra um esquema de uma unidade de distribuição de energia (PDU); A Figura 2 mostra um exemplo da velocidade de um motor dentro do primeiro e/ou segundo canal da PDU da Figura 1 durante a operação normal; A Figura 3 mostra um exemplo da velocidade de um motor durante a falha oscilatória do referido motor; A Figura 4 mostra um exemplo de um motor sem falhas sendo afetado por um motor em falha oscilatória; A Figura 5 mostra um sistema de monitoramento de acordo com a presente divulgação; e As Figuras 6A e 6B mostram um exemplo do monitoramento de uma oscilação de velocidade de acordo com a presente divulgação.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0036] A Figura 1 mostra um esquema de uma unidade de distribuição de energia (PDU) 10 para converter energia elétrica ou hidráulica em movimento rotativo, de modo a acionar um eixo 18. A PDU 10 tem um primeiro canal 12 e um segundo canal 14 para acionar o eixo 18, de modo que o sistema pode funcionar quando um dos canais falha. Cada um dentre o primeiro canal 12 e segundo canal 14 compreende um motor 17a, 17b acoplado ao eixo 18 e pode também compreender uma servoválvula eletro- hídrica (electro-hydro servovalve, EHSV), não mostrada, para controlar seu respectivo motor. A PDU 10 pode fazer parte de um sistema aeroespacial de controle de voo secundário (como um sistema de alta elevação). A PDU 10 pode incluir uma caixa de engrenagem diferencial de soma de velocidade 16 que acopla os motores dos canais 12, 14 ao eixo 18. A caixa de engrenagens 16 pode ser configurada de modo que quando acionada pelos motores faz com que o eixo de saída 18 gire a uma velocidade angular que é a média da que é fornecida pelos motores dos primeiro e segundo canais 12, 14, multiplicada por um razão de engrenagem.
[0037] Será apreciado que, se um dos canais 12, 14 falhar ou funcionar mal, mas não estiver desligado, pode afetar adversamente o movimento do eixo de saída 18. Tais falhas ou mau funcionamento podem ser detectados pelo monitoramento das velocidades dos motores 17a, 17b nos canais 12,14. A PDU 10 compreende, por conseguinte, os sensores de velocidade do motor 15a, 15b para detectar as velocidades dos motores 17a, 17b. Cada sensor de velocidade do motor 15a, 15b pode detectar a velocidade do respectivo motor diretamente ou detectar a posição do motor e usar um processador para calcular a velocidade do motor a partir disso. O sensor de velocidade pode emitir um sinal de velocidade que é indicativo da velocidade detectada.
[0038] A Figura 2 mostra um exemplo de como a velocidade de um motor dentro do primeiro e/ou segundo canal 12,14 da PDU 10 pode variar com o tempo quando está operando normalmente. A velocidade do motor inicialmente aumenta para uma velocidade constante e desacelera novamente após um período de tempo desejado.
[0039] A Figura 3 mostra um exemplo de como a velocidade de um motor dentro do primeiro e/ou segundo canal 12,14 da PDU 10 pode variar com o tempo quando está em um estado de falha. Isto pode ser causado, por exemplo, devido à falha da EHSV associada ao motor, por exemplo, quando sujeita a controle de malha fechada. O motor oscila para trás e para frente de tal forma que a velocidade do motor oscila de uma maneira substancialmente simétrica. As oscilações podem, portanto, ser de uma velocidade de cerca de zero. Isso pode causar fadiga prematura do sistema.
[0040] Quando um motor de um dos canais 12, 14 está em falha oscilatória (como mostrado na Fig. 3), o acoplamento mecânico da caixa de engrenagem 16 entre o primeiro e segundo canais 12, 14 pode fazer com que o outro motor não falhado também exiba algumas oscilações em sua velocidade. Isso pode prevalecer, por exemplo, em sistemas como sistemas secundários de controle de voo.
[0041] A Figura 4 mostra um exemplo de como a velocidade de um motor sem falhas afetado por um motor em falha oscilatória varia com o tempo. Neste exemplo, os canais 12,14 estão sendo instruídos por seus controladores para aumentar suas velocidades de motor e então mantê-los a uma velocidade constante. O motor do canal que funciona normalmente está sendo acionado diretamente em uma única direção para conseguir isso, mas o motor do canal com falha oscila para frente e para trás. O acoplamento mecânico entre os motores pela caixa de engrenagem 16 faz com que o movimento de oscilação do motor do canal com falha seja transmitido para o motor do canal que funciona normalmente. Como tal, a velocidade do motor do canal que funciona normalmente também oscila, substancialmente em torno da velocidade em que está sendo diretamente conduzida para alcançar. Como o motor do canal normal está sendo acionado diretamente em uma única direção, mas está sendo oscilado para frente e para trás pelo motor do canal com falha, as oscilações na velocidade do motor do canal que funciona normalmente são significativamente assimétricas (em relação à velocidade média que o motor do canal normal está sendo direcionado para alcançar). Isto está em contraste com as oscilações do motor do canal com falha, que são substancialmente simétricas em torno de uma velocidade zero.
[0042] Quando um canal 12,14 apresenta falhas, pode ser desejado que ele seja desligado de modo que o motor não acione a caixa de engrenagem 16, permitindo que o sistema continue a operar de uma maneira normal, isto é, com o mesmo nível de torque de saída, mas a uma velocidade reduzida. Como a caixa de engrenagem diferencial de soma de velocidade 16 pode calcular a velocidade média dos dois canais 12, 14, quando existe apenas um canal de entrada, a saída de velocidade para o eixo 18 pode ser simplesmente a saída de velocidade do canal sem falha (multiplicada pelo razão de engrenagem). No entanto, é necessário determinar qual dos canais 12, 14 é o canal com falha, a fim de desligá-lo. Portanto, pode ser necessário detectar as velocidades dos motores e diferenciar entre as oscilações de velocidade simétricas e assimétricas associadas ao canal com falha e ao canal sem falha, respectivamente.
[0043] A Figura 5 mostra um sistema de monitoramento 20 compreendendo um processador 26 com um primeiro monitor 22 e um segundo monitor 24 para monitorar e processar o sinal de velocidade 21 para determinar ou identificar oscilações simétricas ou assimétricas dos mesmos. O primeiro monitor 22 pode processar o sinal de velocidade de entrada 21 e fornecer uma saída com base nele (como será discutido mais abaixo). O segundo monitor 22 pode processar o sinal de velocidade de entrada 21 de uma maneira diferente e fornecer uma saída baseada nele (como será discutido mais abaixo). As saídas podem ser saídas “Booleanas”, isto é, compreendendo uma saída “Verdadeira” ou “Falsa”. O processador 26 pode comparar as saídas do primeiro e segundo monitor 22, 24. O processador 26 pode compreender uma porta AND 28. As saídas do primeiro e segundo monitor 22, 24 podem passar pela porta AND. A porta AND pode produzir um valor “verdadeiro” quando o primeiro e o segundo monitores 22,24 emitem uma leitura “verdadeira”. Para reduzir leituras “falsas” devido a ruído, a saída da porta AND pode entrar em um contador travado 30. Uma vez que o contador travado 30 atinja um limite predeterminado do contador travado, o contador travado terá uma saída indicativa de uma velocidade do motor com uma oscilação simétrica.
[0044] O primeiro monitor 22 pode comparar o sinal de velocidade, que é indicativo da velocidade de um motor, a uma velocidade limite predeterminada. O primeiro monitor pode compreender um primeiro contador. Quando a velocidade é maior que a velocidade limite, o primeiro contador pode realizar contagem em uma primeira taxa de contagem. Quando a velocidade é menor ou igual ao limite de velocidade, o primeiro monitor pode realizar uma contagem regressiva em uma primeira taxa de contagem regressiva. Quando a contagem do primeiro contador é superior a um limite de contagem inicial predeterminado, o primeiro monitor 22 pode produzir uma leitura “verdadeira”. Quando a contagem é menor ou igual ao limite da primeira contagem, o primeiro monitor pode produzir uma leitura “falsa”. A primeira taxa de contagem regressiva pode ser mais lenta que a primeira taxa de contagem. Isso pode ser útil no modo de falha oscilatória, em que a velocidade do motor excede o primeiro limite por uma duração menor que está abaixo dele. Como a taxa de contagem regressiva é menor que a taxa de contagem, isso permite que o contador realize contagem progressivamente ao longo do tempo, em vez de zerar durante todo o ciclo oscilatório do modo de falha oscilatória.
[0045] As Figuras 6A e 6B mostram um exemplo de como o primeiro monitor monitora uma velocidade do motor durante parte de uma oscilação de velocidade. O monitor gera inicialmente uma leitura "falsa". No tempo T1, a velocidade pode ter aumentado durante a oscilação de modo a exceder uma primeira velocidade limite predefinida 32 (mostrada na Fig. 6A), e o monitor pode começar a contagem a uma primeira taxa de contagem (mostrada na Fig. 6B). Uma vez que a contagem exceda o limite de contagem 34, o monitor pode produzir uma leitura “verdadeira”. No tempo T2, a velocidade do motor pode cair abaixo da velocidade limite 32 (mostrada na Fig. 6A) e o monitor pode começar a contagem regressiva em uma primeira taxa de contagem regressiva (mostrada na Fig. 6B). A primeira taxa de contagem regressiva pode ser mais lenta que a primeira taxa de contagem. A saída do monitor pode inicialmente permanecer “verdadeira”, uma vez que a contagem pode permanecer acima do limite de contagem (como mostrado na Fig. 6B). Quando a contagem cai abaixo do limite de contagem 34, o monitor pode retornar para produzir uma leitura “falsa”.
[0046] O segundo monitor 24 pode comparar o sinal de velocidade, a uma segunda velocidade limite predeterminada, em que a segunda velocidade limite é inferior ou na direção oposta (isto é, mais negativa do que) a primeira velocidade limite. De fato, a segunda velocidade limite pode ser a negativa da primeira velocidade limite (ou seja, a mesma velocidade na direção oposta). O segundo monitor 24 é projetado para monitorar quando a velocidade cai abaixo (ou seja, é mais negativa que) desta segunda velocidade limite e funciona da mesma maneira que o primeiro monitor 22, ou seja, quando a velocidade é menor que a segunda velocidade limite para quando a velocidade é maior que a primeira velocidade limite.
[0047] As Figuras 7A e 7B mostram um exemplo de como o segundo monitor monitora uma velocidade do motor durante uma oscilação de velocidade. O segundo monitor pode funcionar da mesma maneira que o primeiro monitor discutido em relação às Figuras 6A e 6B, exceto que o monitor pode começar a contar em uma segunda taxa de contagem (mostrada na Figura 7B) quando a velocidade é menor que (mais negativa que) a segunda velocidade limite 36 (mostrada na Figura 7A) e o monitor pode começar a contagem regressiva em uma segunda taxa de contagem regressiva (mostrada na Figura 7B) quando a velocidade é igual ou maior que (menos negativa que) a segunda velocidade limite (mostrada na Figura 7A).
[0048] Referindo-nos novamente à Figura 5, a porta AND pode produzir uma válvula “verdadeira” quando a velocidade tiver excedido a primeira e segunda velocidade limite consistentemente. Caso contrário, a porta AND pode gerar um valor ou leitura “falsa”. A velocidade que excede a primeira e a segunda velocidades limite é indicativa de uma oscilação simétrica, uma vez que a velocidade está atingindo limites (isto é, limiares) em ambas as direções em relação à velocidade média consistentemente. Assim, a leitura “verdadeira” do processador pode ser indicativa da velocidade do motor ter uma oscilação simétrica. Se uma oscilação assimétrica estiver presente, apenas uma dentre a primeira e segunda velocidades limite será regularmente excedida e, assim, apenas um dentre o primeiro e segundo contadores pode atingir a contagem limite e, assim, apenas um dos primeiros e segundos monitores pode produzir uma leitura “verdadeira” (ou seja, o outro dentre o primeiro e o segundo monitores pode produzir uma leitura “falsa”). Assim, a porta AND pode produzir uma leitura “falsa” quando uma oscilação assimétrica estiver presente. Os primeiro e segundo valores limite são predeterminados e podem ser definidos com base nos modos de falha oscilatória simétricos e assimétricos do canal, isto é, de modo que a função acima seja alcançada.
[0049] O monitor confirma a detecção quando tanto o primeiro quanto o segundo monitor 22,24 excederam os limites respectivos por períodos de tempo predeterminados. Isto identifica um canal com uma saída de oscilação de velocidade simétrica, que é um canal falhado que pode então ser identificado e, portanto, encerrado. Como discutido acima, em um modo de oscilação assimétrico, apenas um dos primeiro e segundo monitores 22, 24 excederá os limites requeridos durante períodos de tempo e, assim, um canal no modo não será identificado incorretamente como sendo um canal com falha.

Claims (14)

1. Conjunto de motor, compreendendo: um primeiro motor (17a), um segundo motor (17b), em que o primeiro motor está acoplado mecanicamente ao segundo motor (17b), e um sistema de monitoramento para identificação de um estado operacional do primeiro motor (17a) ou segundo motor (17b), o sistema de monitoramento caracterizado pelo fato de que compreende: um sensor de velocidade (15a) para determinar uma velocidade do primeiro motor (17a) e fornecer um sinal de velocidade (21) em função do tempo em resposta ao mesmo; e um processador configurado para: identificar que o primeiro motor está em um estado de falha identificando uma oscilação simétrica do sinal de velocidade, em relação ao seu valor médio, em função do tempo; ou identificar que o segundo motor está em um estado de falha identificando uma oscilação assimétrica do sinal de velocidade, em relação ao seu valor médio, em função do tempo.
2. Conjunto de motor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o processador (26) compreende um primeiro monitor (22), em que o primeiro monitor (22) está configurado para comparar o sinal de velocidade a uma primeira velocidade limite, e está configurado de modo que quando o sinal de velocidade (21) é maior que a primeira velocidade limite, o primeiro monitor (22) está configurado para realizar uma contagem progressiva em uma primeira taxa de contagem progressiva.
3. Conjunto de motor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que, quando o sinal de velocidade (21) é menor ou igual à primeira velocidade limite, o primeiro monitor (22) está configurado para realizar uma contagem regressiva em uma primeira taxa de contagem regressiva.
4. Conjunto de motor de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro monitor (22) está configurado para produzir uma leitura “falsa” quando uma contagem do primeiro monitor (22) é menor do que um limite de primeira contagem, e uma leitura “verdadeira” quando a contagem do primeiro monitor (22) é maior ou igual ao limite de primeira contagem.
5. Conjunto de motor de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado pelo fato de que o processador (26) compreende um segundo monitor (24), em que o segundo monitor (24) está configurado para comparar o sinal de velocidade (21) com uma segunda velocidade limite, e está configurado de modo que quando o sinal de velocidade (21) é mais negativo que a segunda velocidade limite, o segundo monitor (24) está configurado para realizar uma contagem progressiva em uma segunda taxa de contagem progressiva.
6. Conjunto de motor de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que, quando o sinal de velocidade (21) é mais positivo que ou igual à segunda velocidade limite, o segundo monitor (24) está configurado para realizar uma contagem regressiva em uma segunda taxa de contagem regressiva.
7. Conjunto de motor de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 ou 6, caracterizado pelo fato de que o segundo monitor (24) está configurado para produzir uma leitura “falsa” quando uma contagem do segundo monitor (24) é inferior a um segundo limite de contagem, e uma leitura “verdadeira” quando a contagem do segundo monitor (24) é maior ou igual ao limite de segunda contagem.
8. Conjunto de motor de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado pelo fato de que a primeira velocidade limite tem um primeiro valor positivo em relação a uma velocidade média do sinal e a segunda velocidade limite é o negativo da primeira velocidade limite em relação à velocidade média do sinal.
9. Conjunto de motor de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que o processador (26) é configurado para determinar se o sinal de velocidade (21) varia conforme a oscilação simétrica ou oscilação assimétrica baseado nas saídas do primeiro e segundo monitores (22, 24).
10. Conjunto de motor de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado pelo fato de que o processador (26) está configurado para identificar uma oscilação simétrica do sinal de velocidade (21) quando as leituras do primeiro e do segundo monitores (22, 24) são simultaneamente “verdadeiras”.
11. Conjunto de motor de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o processador (26) compreende ainda um contador, em que o contador está configurado para realizar uma contagem progressiva quando o primeiro e o segundo monitores emitem uma leitura “verdadeira”, e para identificar uma oscilação simétrica do sinal de velocidade (21) quando a contagem do contador excede um limite de contador predeterminado.
12. Conjunto de motor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que o conjunto de motor inclui um sensor de velocidade adicional para determinar uma velocidade do segundo motor (17b) e fornecer um segundo sinal de velocidade (15b) em função do tempo em resposta aos mesmos, e um processador configurado para: identificar que o segundo motor está em um estado de falha identificando uma oscilação simétrica do segundo sinal de velocidade, em relação ao seu valor médio, em função do tempo; ou identificar que o primeiro motor está em um estado de falha identificando uma oscilação assimétrica do segundo sinal de velocidade, em relação ao seu valor médio, em função do tempo.
13. Conjunto de motor de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que compreende ainda uma caixa de engrenagem (16) à qual o primeiro e segundo motores (17a, 17b) são acoplados e um eixo (18) acoplado ao primeiro e segundo motores pela caixa de engrenagem (16) para permitir que o primeiro e/ou segundo motor (17a, 17b) acione o eixo.
14. Atuador ou unidade de distribuição de energia (10), caracterizado(a) pelo fato de que compreende o conjunto de motor como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13.
BR102018070576-8A 2017-10-20 2018-10-05 Conjunto de motor, e, atuador ou unidade de distribuição de energia BR102018070576B1 (pt)

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