BR102018068424A2 - Sistema e método para alterar entre tipos de grão durante uma operação de plantio de grãos de múltiplas variedades - Google Patents

Sistema e método para alterar entre tipos de grão durante uma operação de plantio de grãos de múltiplas variedades Download PDF

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Abstract

trata-se, ao realizar uma operação de plantio de grãos, de uma distância de mudança de variedade que pode ser calculada, a qual corresponde à distância de uma delimitação de zona de variedade de um mapa de prescrição onde uma unidade de fileira de uma plantadeira precisa estar localizada antes de iniciar um procedimento de mudança de variedade para alterar tipos de grão. uma vez que a unidade de fileira atinge uma delimitação de mudança de variedade afastada da delimitação de zona de variedade pela distância de mudança de variedade calculada, um sistema controlador pode iniciar o procedimento de mudança de variedade para permitir que o tipo de grão que é plantado seja eficiente e eficazmente alterado à medida que a plantadeira faz uma passagem de plantio através do campo.

Description

[001] A presente matéria refere-se, em geral, a plantadeiras e semeadoras de colheita de fileira e, mais particularmente, a um sistema e método para alterar entre tipos de grão, ao realizar uma operação de plantio de grãos de múltiplas variedades.
Antecedentes da Invenção [002] Práticas de agricultura modernas se esforçam para aumentar rendimentos de campos agrícolas. Avanços tecnológicos na área de implementos de plantio ou plantadeiras permitem melhores características agronômicas no momento do plantio, tal como proporcionar profundidade de grãos mais precisa, uniformidade aperfeiçoada de profundidade de grãos através da plantadeira e precisão aperfeiçoada de espaçamento de grãos em fileira. No entanto, um único campo pode ter inconsistências de desempenho entre áreas diferentes do campo. Isso se deve ao fato de que um campo pode ter uma ampla variedade de zonas de gerenciamento e tipos de solo, tais como zonas irrigadas e não irrigadas em áreas diferentes. Para direcionar essa questão, companhias de grãos desenvolveram múltiplas variedades de cada um de seus tipos de produto de grãos, sendo que as variedades diferentes oferecem características de desempenho aperfeiçoadas para tipos diferentes de práticas de gerenciamento e de solo.
[003] A esse respeito, foram feitos esforços para plantar múltiplas variedades de um tipo particular de produto de grãos em áreas diferentes de campos com tipos de solo ou zonas de gerenciamento diferentes. Por exemplo, foram desenvolvidas plantadeiras que incluem distribuidores de carga de volume separadas para variedades de grãos diferentes e que exigem que o
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2/44 reservatório para cada medidor de grãos esteja completamente limpo ou plantado antes que uma variedade de grãos diferente possa ser liberada para os medidores de grãos. No entanto, com frequência, é difícil determinar quando um dado medidor de grãos foi completamente esvaziado de grãos para permitir que um novo tipo de grão seja liberado para o medidor. Como um resultado, sistemas de plantio atuais são tipicamente mal equipados para alterar de modo eficaz e eficientemente automático entre tipos de grão durante o desempenho de uma operação de plantio.
[004] Consequentemente, um sistema e método aperfeiçoados que permitisse alteração mais eficiente e precisa entre tipos ou variedades de grãos ao realizar uma operação de plantio seriam bem-vindos na tecnologia.
Descrição da Invenção [005] Aspectos e desvantagens da invenção serão apresentados, em parte, na seguinte descrição, ou podem ser óbvios a partir da descrição, ou podem ser aprendidos por meio da prática da invenção.
[006] Em um aspecto, a presente matéria é direcionada a um método para alterar tipos de grão entre um primeiro tipo de grão e um segundo tipo de grão durante uma operação de plantio. O método pode incluir monitorar uma localização de uma unidade de fileira de um implemento de plantio dentro de um campo, à medida que o implemento de plantio faz uma passagem de plantio através do campo, enquanto grãos do primeiro tipo de grão estão sendo dispensados a partir de um medidor de grãos da unidade de fileira. O método também pode incluir determina que a unidade de fileira irá encontrar uma delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio, em que a delimitação de zona de variedade identifica uma localização dentro do campo na qual está prescrita alteração de grãos de plantio do primeiro tipo de grão para grãos de plantio do segundo tipo de grão. Adicionalmente, o método pode incluir acessar uma porcentagem de divisão de transição associada a uma
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3/44 distância de transição a ser atravessada pela unidade de fileira em relação à delimitação de zona de variedade através da qual os grãos tanto do primeiro quanto do segundo tipos de grão serão plantados e determinar uma distância de mudança de variedade em relação à delimitação de zona de variedade com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição e em uma distância sem alimentação associada à substancial evacuação do medidor de grãos dos grãos do primeiro tipo de grão. Adicionalmente, o método pode incluir encerrar um fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos, quando a unidade de fileira está localizada a uma distância a partir da delimitação de zona de variedade que corresponde à distância de mudança de variedade, e iniciar um fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o medidor de grãos, uma vez que a unidade de fileira percorreu a distância sem alimentação através do campo mediante o encerramento do fornecimento dos grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos.
[007] Em outro aspecto, a presente matéria é direcionada a um sistema para alterar tipos de grão entre um primeiro tipo de grão e um segundo tipo de grão ao realizar uma operação de plantio com uma unidade de fileira de um implemento de plantio. O sistema pode incluir um medidor de grãos, um dispositivo de fornecimento de grãos configurado para regular um fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão e o segundo tipo de grão para o medidor de grãos, e um controlador comunicativamente acoplado ao dispositivo de fornecimento de grãos. O controlador pode incluir um processador e uma memória associada. A memória pode armazenar instruções que, quando implantadas pelo processador, configuram o controlador para monitorar uma localização da unidade de fileira dentro de um campo, à medida que o implemento de plantio faz uma passagem de plantio através do campo, enquanto grãos do primeiro tipo de grão estão sendo dispensados do medidor de grãos. O controlador também pode ser configurado para determinar que a
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4/44 unidade de fileira irá encontrar uma delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio, em que a delimitação de zona de variedade identifica uma localização dentro do campo na qual está prescrita alteração de grãos de plantio do primeiro tipo de grão para grãos de plantio do segundo tipo de grão. Adicionalmente, o controlador pode ser configurado para acessar uma porcentagem de divisão de transição associada a uma distância de transição a ser atravessada pela unidade de fileira, em relação à delimitação de zona de variedade, através da qual os grãos tanto do primeiro quanto do segundo tipos de grão serão plantados, e determinar uma distância de mudança de variedade em relação à delimitação de zona de variedade com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição e em uma distância sem alimentação associada à substancial evacuação do medidor de grãos de grãos do primeiro tipo de grão. No mais, o controlador pode ser configurado para controlar a operação do dispositivo de fornecimento de grãos para encerrar o fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos, quando a unidade de fileira está localizada a uma distância a partir da delimitação de zona de variedade que corresponde à distância de mudança de variedade, e controlar a operação do dispositivo de fornecimento de grãos para iniciar o fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o medidor de grãos, uma vez que a unidade de fileira percorreu a distância sem alimentação através do campo, mediante o encerramento do fornecimento dos grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos.
[008] Esses e outros recursos, aspectos e vantagens da presente invenção irão se tornar mais bem compreendidos em referência à seguinte descrição e às reivindicações anexas. As Figuras anexas, que são incorporadas e constituem uma parte deste relatório descritivo, ilustram as realizações da invenção e, junto com a descrição, servem para explicar os princípios da invenção.
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Breve Descrição dos Desenhos [009] Uma descrição completa e capacitante da presente invenção, que inclui o melhor modo da mesma, direcionada a uma pessoa de habilidade comum na técnica, é apresentada no relatório descritivo, que faz referência às Figuras anexas, nas quais:
A Figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de uma realização de uma plantadeira de acordo com aspectos da presente matéria.
A Figura 2 ilustra uma vista lateral de uma realização de uma unidade de fileira adequada para uso com uma plantadeira, de acordo com aspectos da presente matéria.
A Figura 3 ilustra um arranjo de fornecimento de grãos para fornecer grãos de tipos diferentes para um medidor de grãos, de acordo com aspectos da presente matéria.
A Figura 4 ilustra uma vista esquemática de uma realização de um sistema para alterar tipos de grão entre um primeiro tipo de grão e um segundo tipo de grão ao realizar uma operação de plantio com uma unidade de fileira de um implemento de plantio de acordo com aspectos da presente matéria.
A Figura 5 ilustra uma vista exemplificativa de uma realização de um mapa de prescrição de plantio de acordo com aspectos da presente matéria.
A Figura 6 ilustra uma vista de gráfico de várias distâncias, tal como uma distância de mudança de variedade, uma distância sem alimentação e uma distância de transição, que podem ser calculadas ou determinadas de acordo com aspectos da presente matéria, para alterar entre tipos de grão durante o desempenho de uma operação de plantio.
A Figura 7 ilustra um fluxograma de uma realização de um algoritmo de controle que pode ser executado ao alterar tipos de grão durante
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6/44 uma operação de plantio, de acordo com aspectos da presente matéria.
A Figura 8 ilustra um fluxograma de uma realização de um subalgoritmo que pode ser executado ao realizar o algoritmo de controle mostrado na Figura 7, de acordo com aspectos da presente matéria.
A Figura 9 ilustra um fluxograma de uma realização de outro subalgoritmo que pode ser executado ao realizar o algoritmo de controle mostrado na Figura 7, de acordo com aspectos da presente matéria; e
A Figura 10 ilustra um fluxograma de uma realização de um método para alterar tipos de grão entre um primeiro tipo de grão e um segundo tipo de grão ao realizar uma operação de plantio com uma unidade de fileira de um implemento de plantio, de acordo com aspectos da presente matéria.
Descrição de Realizações da invenção [010] Será feita, agora, em detalhes, referência às realizações da invenção, sendo que um ou mais exemplos da mesma são ilustrados nas Figuras. Cada exemplo é proporcionado a título de explicação da invenção, não de limitação da invenção. Na verdade, será evidente para aqueles versados na técnica que várias modificações e variações podem ser feitas na presente invenção, sem que se afaste do escopo ou do espírito da invenção. Por exemplo, os recursos ilustrados ou descritos como parte de uma realização podem ser usados com outra realização para produzir, ainda, uma realização adicional. Portanto, pretende-se que a presente invenção cubra tais modificações e variações conforme são apresentadas no escopo das reivindicações anexas e suas equivalentes.
[011] Em geral, a presente matéria é direcionada a um sistema e método para alterar entre tipos de grão ao realizar uma operação de plantio de grãos. Especificamente, em várias realizações, uma distância de mudança de variedade pode ser calculada, que corresponde à distância de uma delimitação de zona de variedade de um mapa de prescrição na qual uma unidade de fileira
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7/44 de uma plantadeira precisa estar localizada antes de iniciar um procedimento de mudança de variedade para alterar tipos de grão. Uma vez que a unidade de fileira atinge uma delimitação de mudança de variedade afastada da delimitação de zona de variedade pela distância de mudança de variedade calculada, um controlador do sistema pode iniciar o procedimento de mudança de variedade para permitir que o tipo de grão que é plantado seja eficiente e eficazmente alterado à medida que a unidade de fileira faz uma passagem de plantio através do campo.
[012] Em referência, agora, às Figuras, a Figura 1 ilustra uma vista em perspectiva de uma realização de um implemento de plantio ou plantadeira 20, de acordo com aspectos da presente matéria. Conforme mostrado na Figura 1, a plantadeira 20 pode incluir um conjunto de moldura ou barra de ferramenta que se estende lateralmente 22 conectada, em sua parte central, a uma barra de reboque que se estende para frente 24 para permitir que a plantadeira 20 seja rebocada por um veículo de trabalho (não mostrado), tal como um trator agrícola, em uma direção de percurso (por exemplo, conforme indicado pela seta 26). O conjunto de moldura 22 pode, em geral, ser configurado para suportar uma pluralidade de unidades de plantio de grãos (ou unidades de fileira) 28. Conforme é compreendido, em geral, cada unidade de fileira 28 pode ser configurada para depositar grãos em uma profundidade desejada abaixo da superfície do solo e em um espaçamento de grãos desejado à medida que a plantadeira 20 é rebocada pelo veículo de trabalho 10, estabelecendo, por isso, fileiras de grãos plantados. Em algumas realizações, o volume dos grãos a serem plantados pode ser armazenado em um ou mais tanques de grãos 30. Portanto, à medida que os grãos são plantados pelas unidades de fileira 28, um sistema de distribuição pneumática pode distribuir grãos adicionais dos tanques de grãos 30 para as unidades de fileira individuais 28. Adicionalmente, conforme será descrito abaixo, cada
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8/44 unidade de fileira 28 também pode incluir uma ou mais distribuidores de grãos individuais para armazenar localmente grãos na unidade de fileira 28.
[013] Deve-se observar que, a título de ilustração, apenas uma porção das unidades de fileira 28 da plantadeira 20 foi mostrada na Figura 1. Em geral, a plantadeira 20 pode incluir qualquer quantidade de unidades de fileira 28, como 6, 8, 12, 16, 24, 32 ou 36 unidades de fileira. Adicionalmente, deve-se observar que o espaçamento lateral entre unidades de fileira 28 pode ser selecionado com base no tipo de colheita a ser plantada. Por exemplo, as unidades de fileira 28 podem ser afastadas por aproximadamente 76 cm (30 polegadas) uma da outra para plantar milho e, aproximadamente, 38 cm (15 polegadas) uma da outra para plantar soja.
[014] De maneira similar, deve-se observar que a configuração da plantadeira 20 descrita acima e mostrada na Figura 1 é proporcionada apenas para colocar a presente matéria em um campo exemplificativo de uso. Portanto, deve-se observar que a presente matéria pode ser prontamente adaptável a qualquer maneira de configuração de plantadeira.
[015] Em referência, agora, à Figura 2, uma vista lateral de uma realização de uma unidade de fileira 28 é ilustrada, de acordo com aspectos da presente matéria. Conforme mostrado, a unidade de fileira 28 inclui um conjunto de ligação 40 configurado para montar a unidade de fileira 28 na conjunto de barra de ferramenta ou de moldura 22 da plantadeira 20. Conforme mostrado na Figura 2, uma unidade de fileira 28 também inclui um conjunto de abertura de sulco 42, um conjunto de fechamento de sulco 44 e uma roda de prensa 46. Em geral, o conjunto de abertura de sulco 42 pode incluir uma roda de medida (não mostrada) operacionalmente conectada a uma moldura 50 da unidade de fileira 28 por meio de um braço de suporte 52. Adicionalmente, o conjunto de abertura 42 também pode incluir um ou mais discos de abertura 54 configurados para escavar um sulco, ou uma vala no solo. Como será
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9/44 compreendido, em geral, a roda de medida 66 pode ser configurada para se engatar à superfície do campo, sendo que a altura do disco de abertura (ou discos de abertura) 54 é ajustada em relação à posição da roda de medida 66 para ajustar a profundidade desejada do sulco a ser escavado. No mais, conforme mostrado, o conjunto de fechamento de sulco 44 pode incluir um disco de fechamento (ou discos de fechamento) 56 configurado para fechar o sulco depois de os grãos terem sido depositados no sulco. A roda de prensa 46 pode, então, ser configurada para rolar sobre o sulco fechado para firmar o solo sobre o grão e promover um contato favorável de grão e solo.
[016] Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 2, a unidade de fileira 28 pode incluir um ou mais distribuidores de grãos 58, 60 e, opcionalmente, um distribuidor de produto químico granular 62 suportado na moldura 50. Em geral, o distribuidor de grãos 60 pode ser configurado para armazenar os grãos a serem gravitacionalmente depositados no interior do sulco à medida que a unidade de fileira 28 se move sobre e através do campo. Por exemplo, em uma realização, a unidade de fileira 28 pode incluir um primeiro distribuidor de grãos 58 configurado para armazenar grãos 64 (Figura
3) de um primeiro tipo de grão e um segundo distribuidor 60 configurado para armazenar grãos 66 (Figura 3) de um segundo tipo de grão. Em outra realização, a unidade de fileira 28 pode incluir mais do que dois distribuidores de grãos, sendo que cada distribuidor de grãos armazena um tipo de grão diferente. Alternativamente, um único distribuidor de grãos pode ser usado para armazenar mais do que um tipo de grão. Por exemplo, um único distribuidor de grãos pode ser internamente dividido (por exemplo, por meio de uma parede divisória (ou paredes divisórias)) de modo a definir câmaras ou compartimentos separados de grãos para armazenar tipos de grão diferentes.
[017] No mais, a unidade de fileira 28 pode incluir um medidor de grãos 68 proporcionado em associação operativa com o distribuidor de grãos
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10/44 (ou distribuidores de grãos) 58, 60. Em geral, o medidor de grãos 68 pode ser configurado para liberar uniformemente os grãos recebidos do distribuidor de grãos (ou distribuidores de grãos) 58, 60 para depósito dentro do sulco. Por exemplo, em uma realização, o medidor de grãos 68 pode ser acoplado a uma fonte de vácuo adequada 70 (por exemplo, um soprador alimentado por um motor e tubos de produção ou mangueiras associados) configurada para gerar um vácuo ou uma pressão negativa que fixa os grãos em um disco de grão rotativo (não mostrado) do medidor de grãos 68, que controla a velocidade com a qual os grãos são emitidos do medidor de grãos 78 para um tubo de grão associado 12.. Conforme mostrado na Figura 2, o tubo de grão 72 pode se estender verticalmente entre o medidor de grãos 68 e o solo para facilitar a liberação dos grãos emitidos do medidor de grãos 68 para o sulco.
[018] Deve-se observar que a configuração da unidade de fileira 28 descrita acima e mostrada na Figura 2 é proporcionada apenas para colocar a presente matéria em um campo exemplificativo de uso. Portanto, deve-se observar que a presente matéria pode ser prontamente adaptável a qualquer modo de configuração de unidade de fileira.
[019] Em referência, agora, à Figura 3, uma vista esquemática de uma realização de arranjo de fornecimento de grãos para fornecer tipos diferentes de grãos para o medidor de grãos 68 de uma unidade de fileira 28 é ilustrada de acordo com aspectos da presente matéria. Conforme mostrado, o primeiro e o segundo distribuidores de grãos 58, 60 da unidade de fileira 28 podem, cada um, incluir uma respectiva saída de descarga de grãos 74, 76, sendo que cada saída de descarga de grãos 74, 76 alimenta um respectivo conduto de entrada 78, 80 em comunicação fluida com um dispositivo de fornecimento de grãos 104. Em geral, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode corresponder a qualquer dispositivo ou mecanismo adequado (o que inclui qualquer combinação de dispositivos ou mecanismos) configurado para
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11/44 regular a fornecimento de grãos 64, 66 a partir do primeiro e do segundo distribuidores de grãos 58, 60 para o medidor de grãos 68. Por exemplo, conforme indicado acima, grãos 64 de um primeiro tipo de grão podem ser armazenados dentro do primeiro distribuidor de grãos 58, enquanto grãos 66 de um segundo tipo de grão podem ser armazenados dentro do segundo distribuidor de grãos 60. Em tal realização, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode ser configurado para controlar o fluxo de grãos 64, 66 para o medidor de grãos 68 com base no tipo de grão desejado ou selecionado a ser plantado. Por exemplo, quando se deseja fornecer grãos 64 do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos 68, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode bloquear o fluxo de grãos 66 através do conduto de entrada 80 associado ao segundo distribuidor de grãos 60, enquanto permite que grãos 64 do primeiro distribuidor de grãos 58 fluam através do conduto de entrada associado dos mesmos 78 e sejam fornecidos para o medidor de grãos 68. Similarmente, quando se deseja fornecer grãos 66 do segundo tipo de grão para o medidor de grãos 68, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode bloquear o fluxo de grãos 64 através do conduto de entrada 78 associado a ao primeiro distribuidor de grãos 58, enquanto permite que grãos 66 do segundo distribuidor de grãos 60 fluam através do conduto de entrada associado dos mesmos 80 e sejam fornecidos para o medidor de grãos 68.
[020] Deve-se observar que, em uma realização, o dispositivo de fornecimento de grãos 100 pode corresponder a uma ou mais válvulas de controle configuradas para regular o fornecimento de grãos 64, 66 para o medidor de grãos 68. Por exemplo, em uma realização, uma única válvula de controle pode ser usada, a qual é configurada para que seja seletivamente atuada entre uma primeira porção na qual grãos 64 do primeiro tipo de grão são fornecidos do primeiro distribuidor de grãos 58 para o medidor de grãos 68, uma segunda posição na qual grãos 66 do segundo tipo são fornecidos do
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12/44 segundo distribuidor de grãos 60 para o medidor de grãos 68 e uma terceira posição na qual a válvula de controle (ou válvulas de controle) interrompe o fornecimento ou fluxo de grãos 64, 66 de ambos os distribuidores de grãos 58, 60 para o medidor de grãos 68. Alternativamente, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode incluir duas válvulas de controle separadas (por exemplo, uma primeira válvula de controle proporcionada em associação operativa com o conduto de entrada 78 para o primeiro distribuidor de grãos 58 e uma segunda válvula de controle proporcionada em associação operativa com o conduto de entrada 80 para o segundo distribuidor de grãos 60), com cada válvula configurada para que seja atuada entre os estados aberto e fechado para controlar o fluxo de grãos 64, 66 do respectivo distribuidor de grãos da mesma 58, 60 para o medidor de grãos 68.
[021] Adicionalmente, em uma realização particular, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode incluir portões ativamente controlados configurados para que sejam atuados entre as posições aberta e fechada para controlar o fluxo de grãos 64, 66 para o membro de grãos 68. Por exemplo, um primeiro portão de grãos pode ser proporcionado em associação operativa com o conduto de entrada 78 para que o primeiro distribuidor de grãos 58 controle o fluxo de grãos 64 do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos 68. Similarmente, um segundo portão de grãos pode ser proporcionado em associação operativa com o conduto de entrada 80 para que o segundo distribuidor de grãos 60 controle o fluxo de grãos 66 do segundo tipo de grão para o medidor de grãos 68.
[022] Independentemente da configuração específica do dispositivo de fornecimento de grãos 104, tal device104 pode ser configurado para que seja ativamente controlado para permitir controle instantâneo do fluxo de grãos 64, 66 para o medidor de grãos 68. Por exemplo, conforme esquematicamente mostrado na Figura 3 e conforme será descrito abaixo, a
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13/44 operação do dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode ser controlada por meio de um controlador eletrônico 102 comunicativamente acoplado ao dispositivo 104. Em tal realização, o controlador 102 pode ser configurado para transmitir sinais de controle adequados para o dispositivo de fornecimento de grãos 104 para controlar a operação do mesmo, permitindo, por isso, que o controlador 102 controle ativamente o fornecimento de grãos 64, 66 para o medidor de grãos 68. Por exemplo, o controlador 102 pode controlar a operação do dispositivo de fornecimento de grãos 104 para cortar o fornecimento de grãos 64, 66 de um dos distribuidores de grãos 58, 60, enquanto permite que os grãos 64, 66 do outro distribuidor de grãos 58, 60 sejam transportados para o medidor de grãos 68. Similarmente, o controlador 102 pode controlar a operação do dispositivo de fornecimento de grãos 104, de modo que o fornecimento de grãos 64, 66 de ambos os distribuidores de grãos 58, 60 seja cortado ou ativado.
[023] Deve-se observar que, embora os grãos 64, 66 contidos nos distribuidores de grãos 58, 60 sejam, em geral, descritos no presente documento como correspondendo aos “tipos” diferentes de grãos, deve-se observar que a descrição dos tipos diferentes inclui variedades diferentes ou híbridas. Em outras palavras, os tipos diferentes de grãos podem incluir não apenas variedades diferentes da mesma espécie de planta, mas também produtos de grãos diferentes. A esse respeito, produtos de grãos diferentes podem incluir grãos de espécies diferentes, bem como grãos revestidos e não revestidos, tais como grãos revestidos com inseticida e revestidos com não inseticida. Os produtos de grãos diferentes também pode incluir proteção em um grão de saco e não proteção em um grão de saco, grão resistente a parasita de planta e grão resistente a parasita de não planta, tais como grãos resistentes de nemátodo de cisto e grãos resistentes de nemátodo de não cisto, grão tolerante a herbicida e grão não tolerante a herbicida, ou outros
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14/44 produtos diferentes.
[024] Também se deve observar que a configuração do arranjo de fornecimento de grãos descrita acima e mostrada na Figura 3 é proporcionada apenas para colocar a presente matéria em um campo exemplificativo de uso. Portanto, deve-se observar que a presente matéria pode ser prontamente adaptável a qualquer modo de arranjo de fornecimento de grãos para fornecer grãos de tipos diferentes para o medidor de grãos 68 de cada unidade de fileira 28. Por exemplo, conforme indicado acima, em outra realização, um único distribuidor de grãos pode ser proporcionado em cada unidade de fileira 28, sendo que o distribuidor de grãos é dividido em compartimentos ou câmaras separadas para armazenar grãos de tipos diferentes. Em tal realização, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode ser configurado para regular o fornecimento de grãos de cada compartimento ou câmara do único distribuidor de grãos para controlar que tipo de grão é liberado para o medidor de grãos 68. Alternativamente, em realizações nas quais cada unidade de fileira 28 não é configurada para armazenar tipos de grão diferentes localmente por meio de distribuidores separados ou um distribuidor de múltiplas câmaras, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode ser configurado para regular o fornecimento de grãos dos tanques de grãos 30 da plantadeira 20 para controlar qual tipo de grão é liberado para o medidor de grãos 68. Por exemplo, quando grãos de tipos diferentes são configurados para que sejam fornecidos a partir dos tanques de grãos 30 por meio de um sistema de distribuição pneumática, o dispositivo de fornecimento de grãos 104 pode ser proporcionado em associação operativa com o sistema de distribuição pneumática para controlar qual tipo de grão está sendo liberado para os medidores de grãos 68 das unidades de fileira 28, individual ou coletivamente.
[025] Em referência, agora, à Figura 4, uma vista esquemática de
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15/44 uma realização de um sistema 100 para alterar entre tipos de grão durante o desempenho de uma operação de plantio de grãos é ilustrada de acordo com aspectos da presente matéria. Em geral, o sistema 100 será descrito no presente documento em referência ao implemento de plantio 20 e à unidade de fileira 28 descrita acima em referência às Figuras 1 e 2, bem como ao arranjo de fornecimento de grãos mostrado na Figura 3. No entanto, deve-se observar que o sistema revelado 100 pode, em geral, ser utilizado com qualquer plantadeira ou semeadora que tenha qualquer configuração de implemento adequada e/ou com unidades de fileira que tenham qualquer configuração de unidade de fileira adequada. Similarmente, o sistema revelado 100 pode, em geral, ser utilizado com qualquer arranjo de fornecimento de grãos adequado para regular o fornecimento de grãos para o medidor de grãos 68 de uma unidade de fileira 28.
[026] Em várias realizações, o sistema 100 pode incluir um controlador 102 e vários outros componentes configurados para que sejam comunicativamente acoplados e/ou controlados pelo controlador 102, tal como um ou mais dispositivos de fornecimento de grãos 104 (por exemplo, um dispositivo de fornecimento de grãos 104 por unidade de fileira 28). Conforme será descrito em maiores detalhes abaixo, o controlador 102 pode ser configurado para monitorar a localização de uma unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 da plantadeira 20 dentro de um campo em relação a um mapa de prescrição de plantio associado para determinar se a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar uma delimitação de zona de variedade (isto é, uma delimitação na qual está prescrito alterar o tipo de grão que é plantado) ao longo de uma dada passagem de plantio que é feita através do campo. No caso em que é determinado que uma unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar uma delimitação de zona de variedade, o controlador 102 pode ser configurado para calcular uma distância de mudança
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16/44 de variedade que corresponde a uma distância a partir da delimitação de zona de variedade na qual o controlador 102 irá precisar iniciar um procedimento de mudança de variedade para permitir que o tipo de grão que é atualmente plantado seja alterado ou mudado. O controlador 102 pode, então, definir uma delimitação de mudança de variedade que corresponde a uma localização no campo ao longo da passagem de plantio atual que é afastada da delimitação de zona de variedade pela distância de mudança de variedade calculada. Uma vez que uma dada unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 tenha atingido a delimitação de mudança de variedade, o controlador 102 pode controlar a operação do dispositivo de fornecimento de grãos (ou dos dispositivos de fornecimento de grãos) 104 para aquela dada fileira a fim de implantar o procedimento de mudança de variedade para alterar o tipo de grão que é atualmente plantado. Por exemplo, ao alterar de um primeiro tipo de grão para um segundo tipo de grão, o controlador pode ser configurado para controlar o dispositivo de fornecimento de grãos (ou dispositivos de fornecimento de grãos) da unidade de fileira associada (ou unidades de fileira associadas) 28, de modo a inicialmente cortar ou encerrar o fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos 68, quando a delimitação de mudança de variedade é atingida, permitindo, por isso, que os grãos do primeiro tipo de grão sejam substancialmente evacuados do medidor de grãos 68. Depois disso, o controlador 102 pode ser configurado para controlar o dispositivo de fornecimento de grãos (ou dispositivos de fornecimento de grãos) 104 para ativar ou iniciar o fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o medidor 68, permitindo, por isso, que o tipo de grão que é plantado seja alterado.
[027] Em geral, o controlador 102 pode corresponder qualquer dispositivo baseado em processador adequado (ou quaisquer dispositivos baseados em processador adequados), tal como um dispositivo de computação
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17/44 ou qualquer combinação de dispositivos de computação. Portanto, conforme mostrado na Figura 4, o controlador 102 pode, em geral, incluir um ou mais processador (ou processadores) 110 e dispositivos de memória associados 112 configurados para realizar uma variedade de funções implantadas por computador (por exemplo, realizar os métodos, as etapas, os algoritmos, os cálculos e similares revelados no presente documento). Conforme usado no presente documento, o termo “processador” se refere, não apenas a circuitos integrados denominados, na técnica, como estando incluídos em um computador, mas também se refere a um controlador, um microcontrolador, um microcomputador, um controlador de lógica programável (PLC), um circuito integrado de aplicação específica e outros circuitos programáveis. Adicionalmente, a memória 112 pode, em geral, compreender elemento (ou elementos) de memória que inclui, mas sem limitação, meio legível por computador (por exemplo, memória de acesso aleatório (RAM)), meio não volátil legível por computador (por exemplo, uma memória rápida), um disquete, uma memória apenas de leitura de disco compacto (CD-ROM), um disco óptico-magnético (MOD), um disco versátil digital (DVD) e/ou outros elementos de memória adequados. Tal memória 112 pode, em geral, ser configurada para armazenar informações acessíveis ao processador (ou processadores) 110, que incluem dados 114 que podem ser recuperados, manipulados, criados e/ou armazenados pelo processador (ou pelos processadores) 110 e instruções 116 que podem ser executadas pelo processador (ou pelos processadores) 110.
[028] Em várias realizações, os dados 114 podem ser armazenados em um ou mais bancos de dados. Por exemplo, a memória 112 pode incluir um banco de dados de prescrição de plantio 118 para armazenar dados associados a um ou mais mapas de prescrição para realizar uma operação de plantio de grãos dentro de um campo. Conforme é, em geral,
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18/44 compreendido, um mapa de prescrição de plantio pode dividir um campo em duas ou mais zonas de variedade de grãos, sendo que cada zona de variedade de grãos especifica um tipo específico de grão a ser plantado dentro da área do campo abrangida por tal zona de variedade de grãos. Em tal situação, uma delimitação de zona de variedade pode ser definida dentro do mapa de prescrição na interseção de duas zonas de variedade de grãos adjacentes. Dependendo da prescrição de plantio para o campo, a delimitação de zona de variedade irá, com frequência, corresponder à localização na qual o tipo de grão que é plantado deve ser alterado de um dado tipo de grão para um tipo de grão diferente.
[029] Por exemplo, um mapa de prescrição de plantio exemplificativo (PM) é mostrado na Figura 5. Conforme mostrado, o mapa de prescrição PM identifica que tipo ou zonas de variedade VZ1, VZ2 estão localizados em qual campo agrícola e quais tipos de grãos podem ser plantados nas zonas de variedade VZ1, VZ2. Conforme mostrado na Figura 5, nesta realização, grãos do primeiro tipo de grão (por exemplo, grãos 64 mostrados na Figura 3) são mostrados como sendo aceitáveis para uso na zona de variedade VZ1, que corresponde a um tipo recomendado A. Similarmente, grãos do segundo tipo de grão (por exemplo, grãos 66 mostrados na Figura 3) são mostrados como sendo aceitáveis para uso na zona de variedade VZ2, que corresponde a um tipo recomendado B. Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 5, uma delimitação de zona de variedade (VZB) é definida em cada interseção ou interface definida entre zonas de variedade adjacentes VZ1, VZ2. Portanto, ao fazer a transição da primeira zona de variedade V1 para a segunda zona de variedade V2 ou viceversa, a delimitação de zona de variedade VZB pode, em geral, definir a localização na qual o tipo de grão que é plantado deve ser alterado. Por exemplo, presumindo-se que uma unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28
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19/44 da plantadeira 20 esteja localizada na posição X dentro do campo e está percorrendo em uma direção de percurso indicada pela seta 120, o mapa de prescrição PM especifica que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá precisar alterar de plantio do segundo tipo de grão para plantio do primeiro tipo de grão, à medida que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 cruza a delimitação de zona de variedade VZB definida entre a segunda zona de variedade VZ2 e a primeira zona de variedade VZ1 na localização Y.
[030] Novamente, em referência à Figura 4, a memória 112 do controlador 102 também pode incluir um banco de dados de mudança de variedade 122 para armazenar dados associados a um ou mais parâmetros que afetam ou impactam a alteração entre tipos de grão durante o desempenho da operação de plantio. Por exemplo, em várias realizações, o banco de dados de mudança de variedade 122 pode incluir dados de calibração associados a uma quantidade estimada de grãos que devem estar permanecendo dentro do medidor de grãos 68 mediante a remoção do fornecimento de um dado tipo de grão para o medidor 68. Tais dados podem ser obtidos, por exemplo, conduzindo-se experimentos nos quais o medidor de grãos 68 tem continuamente fornecido grãos de um dado tipo de grão por um período de tempo para permitir que o medidor 68 atinja a operação de estado permanente. O fornecimento de grãos para o medidor de grãos 68 pode, então, ser cortado e a quantidade de grãos contida dentro do medidor de grãos 68 (ou subsequentemente descarregada do medidor de grãos 68), contada para obter uma contagem de grãos sem alimentação para o medidor de grãos 68. Esse processo pode ser repetido várias vezes para cada tipo de grão para obter uma contagem média de grãos sem alimentação para cada tipo de grão individual. Conforme será descrito abaixo, esses dados de contagem de grãos podem ser subsequentemente usados pelo controlador 102 para determinar uma distância sem alimentação através da qual uma unidade de fileira (ou unidades de fileira)
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20/44 irá percorrer depois de encerrar o fornecimento de grãos de um dado tipo de grão para o medidor de grãos 68 antes que os grãos sejam substancialmente evacuados do medidor 68.
[031] Deve-se observar que, em várias realizações, a contagem de grãos sem alimentação armazenados dentro do banco de dados de mudança de variedade 122 pode ser menor do que a contagem de grãos obtida de modo experimental, real, para proporcionar uma tampão ou margem de grãos a fim de impedir que o medidor de grãos 68 esteja completamente sem alimentação de grãos durante a operação de plantio, que levaria a saltos dentro do campo. Por exemplo, em uma realização, a contagem de grãos sem alimentação armazenados dentro do banco de dados de mudança de variedade 122 pode ser pelo menos 5% menor do que a contagem de grãos obtida de modo experimental, tal como pelo menos 10% menor do que a contagem de grãos obtida de modo experimental, ou pelo menos 15% menor do que a contagem de grãos obtida de modo experimental ou pelo menos 20% menor do que a contagem de grãos obtida de modo experimental. Como um resultado, ao realizar o procedimento de mudança de variedade revelado no presente documento, o controlador 102 pode calcular uma distância sem alimentação que é menor do que a distância real exigida para deixar sem alimentação o medidor de grãos 68, impedindo, por isso, saltos de grãos dentro do campo.
[032] Adicionalmente, em várias realizações, o banco de dados de mudança de variedade 122 pode incluir dados de calibração associados a um ou mais parâmetros de transição para alterar entre tipos de grão durante a operação de plantio. Especificamente, conforme indicado acima, dado que um tampão ou margem de grãos é utilizado para os dados sem alimentação de grãos, vários grãos do tipo de grão prévio estará permanecendo dentro do medidor de grãos 68 ao alterar para o novo tipo de grão. Como um resultado,
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21/44 uma mistura dos dois tipos de grão estará, inicialmente, contida no medidor de grãos 68 mediante a remoção ou início do fornecimento de novos grãos para o medidor de grãos 68. Consequentemente, em uma realização, uma análise experimental pode ser realizada para determinar uma duração de transição estimada através da qual se toma efetivamente todos os grãos do tipo de grão prévio (por exemplo, com uma dada faixa de tolerância) para que sejam descarregados do medidor de grãos 68, de modo que os grãos restantes correspondam eficazmente ao único novo tipo de grão. Conforme será descrito abaixo, conhecendo-se a velocidade de plantio para o medidor de grãos 68, a duração de transição estimada pode ser usada pelo controlador 102 para determinar uma distância de transição através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá percorrer depois de iniciar o fornecimento de grãos do novo tipo de grão para o medidor de grãos 68, antes que os grãos do tipo de grão prévio seja eficazmente evacuado do medidor 68.
[033] Deve-se observar que, além de utilizar uma duração de transição estimada (ou como uma alternativa à mesma), uma relação de transição de grãos predeterminada pode ser usada como um meio para calcular a distância de transição. Por exemplo, com base em uma análise experimental ou em quaisquer outros dados adequados, pode-se determinar ou estimar que os grãos do novo tipo de grão será descarregado do medidor de grãos 68 em uma dada relação, comparado aos grãos do tipo de grão prévio. Por exemplo, se uma relação de transição de grãos de 2:1 for usada, pode-se presumir que, a cada dois grãos do novo tipo de grão descarregado do medidor de grãos 68, um único grão do tipo de grão prévio será descarregado do medidor 68. Em tal realização, conhecendo-se o tampão ou a margem de grão utilizada com os dados sem alimentação de grãos, uma contagem de grãos remanescentes estimada pode ser determinada para os grãos do tipo de grão prévio. Depois disso, conhecendo-se o espaçamento de plantio (por exemplo,
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22/44 polegada/grão) para a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28, a distância de transição através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá percorrer depois de iniciar o fornecimento do novo tipo de grão para o medidor de grãos 68, antes dos grãos do tipo de grão prévio que é eficazmente evacuado do medidor 68, pode ser determinada.
[034] No mais, em uma realização, o banco de dados de mudança de variedade 120 também pode incluir dados associados a um ou mais ajustes definidos por operador para alterar entre tipos de grão. Por exemplo, conforme será descrito abaixo, pode-se permitir que um operador da plantadeira 20 defina uma porcentagem de divisão de transição que corresponde à porcentagem da distância de transição a ser definida antes de uma delimitação de zona de variedade encontrada. Isso pode permitir que o operador selecione como a distância de transição é dividida através de cada delimitação de zona de variedade. Por exemplo, selecionando-se uma porcentagem de divisão de transição de 80% para uma zona de variedade selecionada, a distância de transição seria dividida em relação a uma delimitação de zona de variedade associada, de modo que 80% da distância seja definida através da zona de variedade selecionada e 20% da distância seja definida através da zona de variedade localizada no lado oposto da delimitação de zona de variedade. Tal porcentagem de divisão pode ser selecionada, por exemplo, se o operador desejar que a maior parte da fase de transição ocorra na zona de variedade selecionada a fim de reduzir a quantidade de variedades misturadas plantadas na zona de variedade oposta.
[035] Referindo-se ainda à Figura 4, em várias realizações, as instruções 116 armazenadas dentro da memória 112 do controlador 102 pode ser executada pelo processador (ou pelos processadores) 110 para implantar um módulo de detecção de mudança de variedade 124. Em geral, um módulo de detecção de mudança de variedade 124 pode ser configurado para
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23/44 monitorar a localização da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 dentro do campo para determinar se a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar uma delimitação de zona de variedade ao longo de uma dada passagem de plantio que é feita através do campo. Por exemplo, o módulo de detecção de mudança de variedade 124 pode ser configurado para receber dados associados à localização da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 dentro do campo a partir de um dado dispositivo de posicionamento comunicativamente acoplado ao controlador 102, tal como um dispositivo de GPS 126. Com base nos dados de localização, o módulo de detecção de mudança de variedade 124 pode, então, rastrear a localização da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 dentro do campo em relação ao mapa de prescrição armazenado dentro da memória de controlador 112 para determinar se a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar uma delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio atual que é feita. Por exemplo, as várias passagens de plantio a serem feitas pela plantadeira 20 podem ser pré-programadas para a memória de controlador 112 e, portanto, podem ser acessíveis ao módulo de detecção de mudança de variedade 124. Portanto, monitorando-se a posição atual da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28, em relação ao mapa de prescrição e conhecendo-se o caminho que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá tomar através do campo, à medida que faz a passagem de plantio atual da mesma, o módulo de detecção de mudança de variedade 124 pode identificar se uma delimitação de zona de variedade será encontrada ao longo de cada unidade de caminho antecipado de fileira.
[036] No caso em que é determinado que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar uma dada delimitação de zona de variedade do mapa de prescrição, o módulo de detecção de mudança de variedade 124 pode ser configurado para calcular uma distância de mudança
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24/44 de variedade, em relação à tal delimitação de zona de variedade. Especificamente, em várias realizações, o módulo de detecção de mudança de variedade 124 pode calcular a distância de mudança de variedade com base nas distâncias sem alimentação e de transição estimadas através das quais a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 serão atravessadas ao alterar entre tipos de grão ao longo de com uma porcentagem selecionada por operador de divisão de transição. Os detalhes de tal cálculo serão descritos em maiores detalhes abaixo. Uma vez calculada, a distância de mudança de variedade pode, então, ser usada pelo módulo de detecção de mudança de variedade 124 para definir uma delimitação de mudança de variedade em relação à delimitação de zona de variedade que corresponde à localização dentro do campo no qual o controlador 102 irá precisar iniciar um procedimento de mudança de variedade para permitir que o tipo de grão que é atualmente plantado seja alterado ou mudado.
[037] Um exemplo gráfico de uma delimitação de mudança de variedade que pode ser definida pelo módulo de detecção de mudança de variedade 124 em relação a uma dada delimitação de zona de variedade é ilustrado na Figura 6. Conforme mostrado, uma delimitação de zona de variedade (indicada pela VZB de linha na Figura 6) é definida entre uma primeira zona de variedade VZ1 na qual está prescrito plantar grãos de um primeiro tipo de grão e uma segunda zona de variedade VZ2 na qual está prescrito plantar grãos de um segundo tipo de grão. Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 6, a plantadeira 20 está percorrendo ao longo de um caminho dentro do campo, de modo que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar a delimitação de zona de variedade VZB à medida que se move da primeira zona de variedade VZ1 para a segunda zona de variedade VZ2, exigindo, por isso, uma mudança no tipo de grão do primeiro tipo de grão para o segundo tipo de grão. Conforme indicado acima, para alterar do primeiro
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25/44 tipo de grão para o segundo tipo de grão, o controlador 102 pode ser configurado para iniciar um procedimento de mudança de variedade durante o qual o fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão é cortado do medidor de grãos 68 antes da ativação do fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o medidor de grãos 68.
[038] Devido à implantação de tal procedimento, a mudança de variedade pode incluir duas fases, a saber, uma fase sem alimentação durante a qual os grãos do primeiro tipo de grão ficam substancialmente sem alimentação ou são evacuados do medidor de grãos 68 e uma fase de transição durante a qual o medidor de grãos 68 contém uma mistura de grãos do primeiro e do segundo tipos de grão, antes dos grãos do primeiro tipo de grão que são eficazmente evacuados do medidor de grãos 68 (por exemplo, evacuados para dentro de uma faixa de tolerância aceitável, conforme descrito abaixo, em referência à delimitação de transição eficaz). Conforme mostrado na Figura 6, a fase sem alimentação pode, em geral, ser representada por uma distância sem alimentação (SD) através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 é atravessada à medida que os grãos do primeiro tipo de grão estão ficando substancialmente sem alimentação ou estão sendo evacuados do medidor de grãos 68. Similarmente, a fase de transição pode, em geral, ser representada por uma distância de transição (TD) através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 é atravessada enquanto planta uma mistura dos tipos de grão antes dos grãos do primeiro tipo de grão que é eficazmente evacuado do medidor de grãos 68.
[039] Calculando-se ou conhecendo-se tanto a distância sem alimentação SD quanto a distância de transição TD, o módulo de detecção de mudança de variedade 126 pode ser configurado para calcular uma distância de mudança de variedade (VCD) que corresponde à distância a partir da delimitação de zona de variedade VZB na qual a unidade de fileira (ou
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26/44 unidades de fileira) 28 precisa estar localizada antes de iniciar o procedimento de mudança de variedade. Fazendo isso, o módulo de detecção de mudança de variedade 126 também pode ser configurado para levar em conta quaisquer ajustes definidos por operador associados à definição da fase de transição do procedimento de mudança de variedade em relação à delimitação de zona de variedade VZB. Por exemplo, conforme indicado acima, pode-se permitir que o operador selecione uma porcentagem de divisão de transição (TS%) que corresponde à porcentagem da distância de transição TD a ser definida antes de uma delimitação de zona de variedade encontrada VZB. Portanto, conforme mostrado na Figura 6, a porcentagem de divisão de transição TS% pode especificar quanto da distância de transição TD é definido ao longo de cada lado da delimitação de zona de variedade VZB. Por exemplo, na realização ilustrada, uma porcentagem de divisão de transição TS% de 50% foi aplicada, de modo que a distância de transição TD fosse dividida igualmente entre a primeira e a segunda zonas de variedade VZ1, VZ2. No entanto, a porcentagem de divisão de transição TS% pode, em geral, corresponder a qualquer porcentagem adequada que alcance de 0% a 100%. Por exemplo, aplicando-se uma porcentagem de divisão de transição TS% de 100%, a distância de transição TD seria definida inteiramente dentro da primeira zona de variedade VZ1, de modo que o procedimento de mudança de variedade fosse concluído à medida que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 cruza a delimitação de zona de variedade VZB. Similarmente, aplicando-se uma porcentagem de divisão de transição TS% de 20%, a distância de transição TD seria dividida entre a primeira e a segunda zonas de variedade VZ1, VZ2 de modo que 20% da distância de transição TD fosse definida com a primeira zona de variedade VZ1 e 80% da distância de transição TD fosse definida dentro da segunda zona de variedade VZ2 20%.
[040] Em uma realização, ao levar em conta a porcentagem de
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27/44 divisão de transição TS%, a distância de mudança de variedade VCD pode ser calculada de acordo com a seguinte equação (Equação 1):
VCD = TS%* TD + SD em que, VCD corresponde à distância de mudança de variedade, rs?íj corresponde à porcentagem de divisão de transição, td corresponde à distância de transição predeterminada e sd corresponde à distância sem alimentação.
[041] Conforme mostrado na Figura 6, calculando-se a distância de mudança de variedade VCD, uma delimitação de mudança de variedade (VCB) pode ser definida em relação à delimitação de zona de variedade VZB que identifica a localização dentro do campo no qual o procedimento de mudança de variedade deve ser iniciado pelo controlador 102. Portanto, quando a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 atinge a delimitação de mudança de variedade VCB, o procedimento de mudança de variedade pode ser iniciado para permitir que o tipo de grão que é plantado seja alterado do primeiro tipo de grão para o segundo tipo de grão.
[042] Deve-se observar que, em uma realização, a distância de mudança de variedade VCD pode corresponder à distância através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 é movida, enquanto tal unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 está ativamente plantando grãos. Por exemplo, se a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 encontra uma delimitação de mudança de variedade VCB e inicia o procedimento de mudança de variedade, mas, então, subsequentemente encontra uma área não ativa dentro do campo (por exemplo, uma área que ainda não foi plantada ou que não deveria ser plantada), a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 pode interromper o plantio de grãos (e, portanto, interromper o procedimento de mudança de variedade) à medida que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 é movida através dessa área não ativa. Em tal realização, a distância
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28/44 através da área não ativa ao longo da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 é movida pode não ser contada como parte da distância de mudança de variedade VCD, e o procedimento de mudança de variedade pode ser continuado, uma vez que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 tenha sido reinserida em uma área do campo que se destina a ser plantada.
[043] Também se deve observar que, devido à configuração e à natureza da operação de medidores de grãos, pode ser aceitável (ou inevitável) que uma quantidade mínima de grãos do primeiro tipo de grão possa, ainda, permanecer dentro do medidor de grãos 58 no fim da distância de transição calculada ou estimada TD. Portanto, conforme mostrado na Figura 6, o fim da distância de transição TD pode, em várias realizações, ser definido por uma delimitação de transição eficaz (ECB) que corresponde à localização na qual os grãos do primeiro tipo de grão foram eficazmente evacuados do medidor de grãos dentro de uma faixa de tolerância aceitável. Por exemplo, conforme indicado acima, uma análise experimental pode ser realizada para determinar um tempo de transição estimado através do qual se leva para que eficazmente todos os grãos do primeiro tipo de grão sejam descarregados do medidor de grãos 68, de modo que os grãos restantes eficazmente correspondam apenas ao segundo tipo de grão. Em tal realização, o tempo de transição estimado pode ser determinado com base em quando os grãos do primeiro tipo de grão foram eficazmente evacuados do medidor de grãos dentro de uma faixa de tolerância aceitável, indicando, por isso, uma “transição eficaz” entre tipos de grão. Por exemplo, em várias realizações, pode-se determinar que os grãos do primeiro tipo de grão foram eficazmente evacuados do medidor de grãos 68 quando pelo menos 70% dos grãos descarregados do medidor de grãos 68 sobre uma quantidade mínima de grãos consecutivamente descarregados (por exemplo, 40 grãos) correspondem aos grãos do segundo tipo de grão, tal como quando pelo menos 80% dos grãos descarregados do medidor de grãos 68
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29/44 sobre uma quantidade mínima de grãos consecutivamente descarregados corresponde aos grãos do segundo tipo de grão, ou quando pelo menos 90% dos grãos descarregados do medidor de grãos 68 sobre uma quantidade mínima de grãos consecutivamente descarregados corresponde aos grãos do segundo tipo de grão. Determinando-se o tempo de transição estimado com base na “transição eficaz” entre tipos de grão, o controlador 102 pode determinar a distância de transição TD através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá percorrer depois de iniciar o fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o medidor de grãos 68 antes dos grãos do primeiro tipo de grão que é eficazmente evacuado do medidor 68.
[044] Novamente, em referência à Figura 4, as instruções 116 armazenadas dentro da memória 112 do controlador 102 também podem ser executadas pelo processador (ou pelos processadores) 110 para implantar um módulo de execução de mudança de variedade 128. Em geral, o módulo de execução de mudança de variedade 128 pode ser configurado para executar o procedimento de mudança de variedade para alterar entre tipos de grão durante uma operação de plantio. Conforme indicado acima, a delimitação de mudança de variedade VCB identificada pelo módulo de detecção de mudança de variedade 124 pode servir como o acionamento para iniciar o procedimento de mudança de variedade. Especificamente, em várias realizações, o módulo de execução de mudança de variedade 128 pode ser configurado para monitorar a localização da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 em relação à delimitação de mudança de variedade VCB. Uma vez que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 atinge a delimitação de mudança de variedade VCB, o módulo de execução de mudança de variedade 128 pode ser configurado para iniciar a fase sem alimentação do procedimento de mudança de variedade removendo-se ou encerrando-se o fornecimento de grãos do tipo de grão atual para o medidor 68. Por exemplo, o módulo de execução de
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30/44 mudança de variedade 128 pode controlar a operação de cada dispositivo de fornecimento de grãos 104 de modo que o fornecimento de grãos do tipo de grão atual seja removido para o medidor 68. Depois disso, uma vez que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 percorreu uma distância a partir da delimitação de mudança de variedade VCB que corresponde à distância sem alimentação SD (permitindo, por isso, que o medidor de grãos 68 seja substancialmente evacuado de grãos do tipo de grão atual), o módulo de execução de mudança de variedade 128 pode ser configurado para ativar ou iniciar o fornecimento de grãos do novo tipo de grão para o medidor de grãos 68 (por exemplo, por meio de controle do dispositivo de fornecimento de grãos (ou dos dispositivos de fornecimento de grãos) 104) para começar a fase de transição final do procedimento de mudança de variedade. O procedimento de mudança de variedade é concluído, uma vez que os grãos restantes do primeiro tipo de grão são eficazmente evacuados do medidor de grãos 68. Depois disso, os grãos do novo tipo de grão podem continuar a ser fornecidos para o medidor de grãos 68 para permitir que tais grãos sejam plantados através da nova zona de variedade que é atravessada pela unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28.
[045] Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 4, as instruções 116 armazenadas dentro da memória 112 do controlador 102 também podem ser executadas pelo processador (ou pelos processadores) 110 para implantar um módulo de calibração 130. Especificamente, em várias realizações, o módulo de calibração 139 pode ser configurado para executar uma rotina de calibração para calibrar um ou mais parâmetros que impactam a implantação do procedimento de mudança de variedade. Por exemplo, conforme será descrito abaixo em maiores detalhes, pode ser desejável, em certas situações, executar uma rotina de calibração instantânea durante a operação de plantio para calibrar ou atualizar os dados sem alimentação que
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31/44 são usados para calcular a distância sem alimentação associada SD. Em tal situação, para executar a rotina de calibração, o módulo de calibração 130 pode ser configurado para cortar o fornecimento de grãos que é atualmente liberado para o medidor de grãos 68 e monitorar a operação do medidor de grãos 68 até que um ou mais indicadores sem alimentação sejam detectados, que indicam que o medidor de grãos 58 está prestes ficar sem alimentação grãos. Por exemplo, o módulo de calibração 130 pode ser configurado para detectar uma dada quantidade de saltos durante a operação do medidor de grãos 68, proporcionando, por isso, uma indicação de que o medidor de grãos 68 está quase sem alimentação de grãos. Uma vez que o indicador sem alimentação (ou indicadores sem alimentação) é detectado, o módulo de calibração 130 pode ser configurado para reiniciar o fornecimento de grãos para o medidor de grãos 68 a fim de impedir a falta de alimentação real do medidor de grãos 68. Os dados coletados durante a rotina de calibração podem, então, ser registrados dentro da memória de controlador 112 e, subsequentemente, usados para calibrar os dados sem alimentação préexistentes. Por exemplo, o módulo de calibração 130 pode registrar o tempo decorrido ou a quantidade de grãos descarregada entre quando o fornecimento de grãos foi cortado e quando o indicador sem alimentação (ou indicadores sem alimentação) foi detectado. Tais dados podem, então, ser usados, por exemplo, para atualizar ou calibrar os dados de contagem de grãos sem alimentação armazenados no banco de dados de mudança de variedade 122.
[046] Deve-se observar que, para detectar o indicador sem alimentação (ou indicadores sem alimentação), o controlador 102 pode ser comunicativamente acoplado a um ou mais sensores de grãos 132 configurados para monitorar um ou mais parâmetros relacionados aos grãos. Por exemplo, em uma realização, o sensor de grãos (ou sensores de grãos) 132 podem corresponder a um sensor de tubo de grãos (ou sensores de tubo
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32/44 de grãos) montado dentro do tubo de grãos associado 72 de cada unidade de fileira 28 para permitir que o grão salte e/ou a quantidade de grãos descarregados do medidor de grãos 68 seja detectada. Em outra realização, o sensor de grãos (ou sensores de grãos) 132 pode corresponder a um sensor (ou sensores) configurado para detectar grãos contidos no medidor de grãos 68 (ou uma ausência dos mesmos), tal como um sensor de pool de grão interno configurado para detectar grãos dentro de uma câmara de grãos do medidor de grãos 68 ou um sensor de grão configurado para detectar grãos que são transportados por um disco de grãos do medidor de grãos 68.
[047] Além disso, conforme mostrado na Figura 4, o controlador 102 também pode incluir uma interface de comunicações 134 para proporcionar um meio para que o controlador 102 se comunique com qualquer um dos vários outros componentes de sistema descritos no presente documento. Por exemplo, um ou mais enlaces ou interface comunicativos 136 (por exemplo, um ou mais barramentos de dados) podem ser proporcionados entre a interface de comunicações 134 e o dispositivo de fornecimento de grãos (ou dispositivos de fornecimento de grãos) 102 para permitir que o controlador 102 transmita sinais de controle para controlar a operação do dispositivo de fornecimento de grãos (ou dos dispositivos de fornecimento de grãos) 104. Similarmente, um ou mais enlaces ou interface comunicativos 138 (por exemplo, um ou mais barramentos de dados) podem ser proporcionados entre a interface de comunicações 134 e o dispositivo de GPS 126 para permitir que os dados de localização do dispositivo de GPS 1126 sejam transmitidos ao controlador 102. No mais, um ou mais enlaces ou interface comunicativos 140 (por exemplo, um ou mais barramentos de dados) podem ser proporcionados entre a interface de comunicações 134 e o sensor de grãos (ou sensores de grãos) 132 para permitir que o sensor dados seja transmitido para o controlador 102.
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33/44 [048] Deve-se observar que, em uma realização, o controlador 102 do sistema revelado 100 pode corresponder a um controlador de veículo do veículo de trabalho configurado para rebocar a plantadeira 20 ou o controlador 102 pode corresponder a um controlador de implemento da plantadeira 20. Alternativamente, o controlador 102 pode formar parte de uma rede de computador distribuída que inclui ou está em comunicação com o controlador de veículo e/ou o controlador de implemento.
[049] Agora, em referência às Figuras 7 a 9, um fluxograma de uma realização de um algoritmo de controle 200 que pode ser utilizado ao alterar entre tipos de grão durante o desempenho de uma operação de plantio é ilustrado de acordo com aspectos da presente matéria. Em geral, o algoritmo de controle 200 será descrito no presente documento como sendo implantado pelo controlador 102 do sistema 100 descrito acima em referência à Figura 4. No entanto, deve-se observar que os vários processos descritos abaixo podem alternativamente ser implantados por um dispositivo de computação separado ou por uma combinação de dispositivos de computação. Adicionalmente, ainda que as Figuras 7 a 9 representam etapas ou funções de controle realizadas em uma ordem particular com propósitos de ilustração e discussão, os algoritmos de controle discutidos no presente documento não se limitam a qualquer ordem ou arranjo particular. Uma pessoa versada na técnica, com uso das revelações proporcionadas no presente documento, irá observar que várias etapas ou funções dos métodos revelados no presente documento podem ser omitidas, rearranjadas, combinadas e/ou adaptadas de vários modos, sem que se desvie do escopo da presente revelação.
[050] Conforme mostrado na Figura 7, o algoritmo de controle 200 é iniciado quando a plantadeira 20 começa uma passagem de plantio através do campo (por exemplo, em 202). Conforme é, em geral, compreendido, cada passagem de plantio pode corresponder a um caminho
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34/44 predeterminado com base em linhas de guiamento ajustado para a plantadeira
20. Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 7, à medida que a plantadeira 20 faz a passagem da mesma através do campo, o controlador 102 pode ser configurado para receber dados de entrada e/ou dados de acesso armazenados dentro da memória 112 do mesmo para implantar o algoritmo de controle 200. Por exemplo, em 204, os dados de GPS podem ser recebidos do dispositivo de GPS 126 para monitorar a posição da plantadeira 20 e das unidades de fileira 28 dentro do campo. Adicionalmente, o controlador 102 pode acessar dados de prescrição armazenados dentro do banco de dados de prescrição 118 do mesmo, tal como um mapa de prescrição de plantio para o campo. Por exemplo, conforme indicado acima, o controlador 102 pode ser configurado para continuamente monitorar a localização da plantadeira 20 e a unidades de fileira 28 (por exemplo, por meio dos dados de GPS 204), em relação ao mapa de prescrição para determinar qual tipo de grão deve ser plantado e identificar a localização de delimitações de zona de variedade que podem ser encontradas ao longo da passagem de plantio atual.
[051] Conforme mostrado na Figura 7, em 208, o controlador 102 determina se a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar quaisquer delimitações de zona de variedade (VZBs) à medida que a plantadeira 20 faz a passagem de plantio atual com base no mapa de prescrição de plantio. Se for determinado que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 não irá encontrar quaisquer delimitações de zona de variedade VZBs ao longo da passagem de plantio atual, o controlador 112, em 210, irá continuar a monitorar os dados de GPS para mudanças no caminho da plantadeira prescrito 20, permitindo, por isso, que o controlador 102 determine quando a plantadeira 20 voltou para fazer uma passagem de plantio diferente através do campo ao longo de uma nova linha de guiamento. No entanto, se for determinado que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar
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35/44 uma delimitação de zona de variedade VZB ao longo da passagem de plantio atual, o controlador, em 212, irá calcular uma distância de mudança de variedade (VCD) a partir da delimitação de zona de variedade VZB, permitindo, por isso, que o controlador 102 identifique a localização da delimitação de mudança de variedade VCB (por exemplo, em 214) na qual o procedimento de mudança de variedade irá precisar ser iniciado à medida que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 se move em direção à delimitação de zona de variedade VZB.
[052] Em referência breve à Figura 8, um fluxograma de uma realização de subalgoritmo para calcular a distância de mudança de variedade (VCD) é ilustrada. Para calcular a distância de mudança de variedade (VCD), o controlador 102 pode ser configurado para inicialmente calcular ou determinar tanto uma distância sem alimentação SD quanto uma distância de transição TD (por exemplo, em 216 e 218). Conforme mostrado na Figura 8, em uma realização, a distância sem alimentação SD pode ser calculada com base, pelo menos em parte, em um ou mais conjuntos de dados de entrada, tais como os dados sem alimentação (por exemplo, em 220) armazenados dentro da memória de controlador 112 e a população-alvo de plantio para a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 (por exemplo, em 222). Conforme indicado acima, os dados sem alimentação podem incluir, por exemplo, uma contagem de grãos sem alimentação que corresponde a uma quantidade estimada de grãos que devem permanecer dentro do medidor de grãos 68 mediante a remoção do fornecimento de um dado tipo de grão para o medidor 68 menos um dado tampão ou margem de grãos (por exemplo, menos de 10% da quantidade estimada de grãos). Em tal realização, com uso da contagem de grãos sem alimentação (por exemplo, uma dada quantidade de grãos) e da população-alvo de plantio (por exemplo, em grãos/centímetro (grãos/polegada)), o controlador 102 pode, em 216, ser configurado para
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36/44 calcular a distância sem alimentação SD através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 será movida depois do fornecimento do tipo de grão atual que é cortado do medidor 68, antes dos grãos do tipo de grão atual que foram substancialmente evacuados do medidor de grãos 68. Deve-se observar que, conforme descrito no presente documento, o medidor de grãos 68 pode, por exemplo, ser substancialmente evacuado de grãos quando a quantidade restante de grãos for, em geral, igual ou menor do que a quantidade de grãos associada ao tampão ou margem de grão aplicado para determinar a contagem de grãos sem alimentação.
[053] Adicionalmente, conforme mostrado na Figura 8, em uma realização, a distância de transição TD pode ser calculada com base, pelo menos em parte, em um ou mais conjuntos de dados de entrada, tais como os dados de transição (por exemplo, em 224) armazenados dentro da memória de controlador 112 e/ou na população-alvo de plantio para a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 (por exemplo, em 226). Conforme indicado acima, os dados de transição podem incluir, por exemplo, uma quantidade estimada de grãos medidos para evacuar eficazmente o tipo de grão prévio do medidor de grãos 68, uma vez que o fornecimento do novo tipo de grão tenha sido iniciado. Em tal realização, conhecendo-se o período de tempo de transição estimado e a velocidade atual da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28, o controlador pode, em 218, ser configurado para calcular a distância de transição TD através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 será movida mediante a iniciação do fornecimento do novo tipo de grão. Além do tal período de tempo de transição estimado (ou como uma alternativa ao mesmo), os dados de transição podem incluir, por exemplo, uma relação de transição de grãos predeterminada que define a relação na qual os grãos do novo tipo de grão serão descarregados do medidor de grãos 68, em relação aos grãos do tipo de grão prévio. Em tal realização, conhecendo-se a relação
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37/44 de transição de grãos predeterminada e a população-alvo de plantio, o controlador pode, em 218, ser configurado para calcular a distância de transição TD através da qual a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 será movida mediante a iniciação do fornecimento do novo tipo de grão.
[054] Conforme mostrado na Figura 8, mediante o cálculo da distância sem alimentação SD e da distância de transição TD, o controlador 102 pode, em 228, calcular a distância de mudança de variedade VCD como uma função de tais distâncias, bem como a porcentagem de divisão de transição (TS%) definida para a operação de plantio. Por exemplo, conforme indicado acima, o controlador 102 pode, em uma realização, receber a porcentagem de divisão de transição TS% como uma entrada definida por operador (por exemplo, em 230). Alternativamente, a porcentagem de divisão de transição TS% pode ser definida ou selecionada por meio de quaisquer outros meios, tal como sendo definida como parte da prescrição de plantio para o campo. Independentemente, utilizando a distância sem alimentação SD, a distância de transição TD e a porcentagem de divisão de transição TS%, o controlador 102 pode calcular a distância de mudança de variedade VCD com uso, por exemplo, da Equação 1 proporcionada acima.
[055] Novamente, em referência à Figura 7, mediante a determinação da distância de mudança de variedade VCD em 212, o controlador 102 pode, em 214, identificar a localização da delimitação de mudança de variedade VCB, em relação à delimitação de zona de variedade VZB. Conforme indicado acima em referência a Figura 6, a delimitação de mudança de variedade VCB pode ser definida afastando-se a delimitação de mudança de variedade VCB da delimitação de zona de variedade VZB ao longo da unidade de passagem de plantio atual de fileira na direção oposta à direção de percurso pela distância de mudança de variedade VCD. Como tal, a delimitação de mudança de variedade VCB pode identificar a localização
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38/44 dentro do campo na qual o procedimento de mudança de variedade deve ser iniciado pelo controlador 102.
[056] Conforme mostrado na Figura 7, depois de determinar a localização da delimitação de mudança de variedade VCB, o controlador 102 pode, em certas situações, executar uma rotina de calibração opcional (por exemplo, em 232), que será descrita abaixo em referência à Figura 9. Independentemente de se a rotina de calibração é realizada, o controlador 102 pode, então, em 234, determinar se quaisquer desvios do caminho da plantadeira prescrito 20 foram feitos. Caso tenham sido, o algoritmo de controle 200 irá voltar a 208. No entanto, se nenhum desvio do caminho da plantadeira prescrito 20 tiver sido feito (indicando, por isso, que pelo menos uma unidade de fileira 28 está ainda percorrendo ao longo da passagem de plantio atual e irá cruzar a delimitação de zona de variedade VZB), o controlador 102 pode, em 236, determinar se a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 atingiu a localização previamente determinada da delimitação de mudança de variedade VCB. Se não tiver atingido, o algoritmo de controle 200 irá voltar para 234. No entanto, uma vez que o controlador 102 determina que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 atingiu a delimitação de mudança de variedade VCB, o controlador 102 pode, em 238, iniciar o procedimento de mudança de variedade para alterar os tipos de grão ao longo da passagem de plantio atual para a plantadeira 20.
[057] O procedimento de mudança de variedade pode, em geral, ser executado conforme descrito acima. Por exemplo, mediante o alcance da delimitação de mudança de variedade VCB, o controlador 102 pode cortar ou encerrar o fornecimento do tipo de grão atual para o medidor de grãos 68 (por exemplo, por meio de controle do dispositivo de fornecimento de grãos associado 104) para permitir que os grãos do tipo de grão atual sejam substancialmente evacuados do medidor de grãos 68 durante a fase sem
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39/44 alimentação do procedimento. Uma vez que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 tenha percorrido a distância sem alimentação calculada SD, o controlador 102 pode, então, colocar ou iniciar o fornecimento do novo tipo de grão para o medidor de grãos 68. A unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 pode, então, percorrer a distância de transição calculada TD durante a fase de transição do procedimento de mudança de variedade à medida que o remanescente dos grãos do tipo de grão prévio é eficazmente descarregado do medidor de grãos.
[058] Em referência, agora, à Figura 9, conforme indicado acima, o controlador 102 pode, em certas situações, ser configurado para executar uma rotina de calibração em campo à medida que a plantadeira 20 está fazendo a passagem de plantio atual da mesma através do campo. Conforme mostrado na Figura 9, em 240, o controlador 102 pode determinar se a distância definida entre a localização atual da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 e a localização determinada da delimitação de mudança de variedade VCB é maior do que uma distância de calibração mínima exigida para realizar a rotina de calibração. Tal distância de calibração mínima pode ser calculada ou determinada pelo controlador 102 com base, por exemplo, na quantidade estimada de grãos no medidor (por exemplo, conforme determinado de modo experimental a partir das calibrações previamente realizadas) e na população-alvo de plantio. Se a distância definida entre a localização atual da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 e a localização da delimitação de mudança de variedade VCB não for maior do que a distância de calibração mínima, o controlador 102 pode, em 242, determinar que a rotina de calibração não deve ser realizada. O algoritmo de controle 200 pode, então, retornar para 234 na Figura 7. No entanto, se a distância definida entre a localização atual da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 e a localização da delimitação de mudança de variedade VCB for maior do que a distância de calibração mínima,
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40/44 o controlador 102 pode, em 244, realizar uma rotina de calibração sem alimentação para permitir que os dados sem alimentação armazenados dentro da memória de controlador 112 sejam atualizados ou calibrados.
[059] Por exemplo, para executar a rotina de calibração, o controlador 102 pode ser configurado para cortar o fornecimento de grãos que é atualmente liberado para o medidor de grãos 68 e monitorar a operação do medidor de grãos 68 até que um ou mais indicadores sem alimentação sejam detectados, o que indica que o medidor de grãos 68 está para ficar sem alimentação de grãos. Uma vez que o indicador sem alimentação (ou indicadores sem alimentação) é detectado, o controlador 102 pode ser configurado para reiniciar o fornecimento de grãos para que o medidor de grãos 68 impeça a falta de alimentação real do medidor de grãos 68 à medida que a plantadeira 20 continua a fazer a passagem de plantio atual. Os dados coletados durante a rotina de calibração podem, então, ser registrados dentro da memória de controlador 112 e, subsequentemente, usados para calibrar ou atualizar os dados sem alimentação pré-existentes. Por exemplo, o controlador 102 pode registrar o tempo decorrido ou a quantidade de grãos descarregada entre quando o fornecimento de grãos foi cortado e quando o indicador sem alimentação (ou indicadores sem alimentação) foi detectado. Tais dados podem, então, ser usados, por exemplo, para atualizar ou calibrar os dados de contagem de grãos sem alimentação armazenados no banco de dados de mudança de variedade 122.
[060] Conforme mostrado na Figura 9, depois de realizar a rotina de calibração, o controlador 102 pode, em 246, calcular uma distância de mudança de variedade atualizada VCD com base nos dados sem alimentação atualizados ou calibrados. Por exemplo, presumindo-se uma mudança na contagem determinada de grãos sem alimentação, a distância sem alimentação SD irá precisar ser recalculada. A distância de mudança de variedade VCD
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41/44 pode, então, ser calculada inserindo-se a distância sem alimentação recentemente calculada para a Equação 1. Depois disso, em 248, o controlador 102 pode ser configurado para calcular uma delimitação de mudança de variedade atualizada VCB com base na distância de mudança de variedade atualizada VCD. O algoritmo de controle 200 pode, então, continuar em 234 na Figura 7 com a delimitação de mudança de variedade atualizada VCB que é usada pelo controlador 102 em 236 na Figura 7.
[061] Agora em referência à Figura 10, um fluxograma de uma realização de um método 300 para alterar entre tipos de grão durante o desempenho de uma operação de plantio de grãos é ilustrado de acordo com aspectos da presente matéria. Em geral, o método 300 será descrito no presente documento em relação ao sistema 100 descrito acima, em relação à Figura 4 e o algoritmo de controle 200 descrito acima, em relação às Figuras 7 a 9. Entretanto, deve ser observado pelas pessoas com habilidade comum na técnica que o método 300 revelado pode ser implantado dentro de qualquer outro sistema e/ou com o uso de qualquer outro algoritmo de controle adequado. Além disso, embora a Figura 10 represente etapas realizadas em uma ordem particular, com propósitos de ilustração e discussão, os métodos discutidos no presente documento não se limitam a nenhuma ordem ou arranjo em particular. Uma pessoa versada na técnica, com uso das revelações proporcionadas no presente documento, irá observar que várias etapas dos métodos revelados no presente documento podem ser omitidas, rearranjadas, combinadas e/ou adaptadas de vários modos, sem que se desvie do escopo da presente revelação.
[062] Conforme mostrado na Figura 10, em 302, o método 300 pode incluir monitorar uma localização de uma unidade de fileira de um implemento de plantio dentro de um campo à medida que o implemento de plantio faz uma passagem de plantio através do campo, enquanto os primeiros
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42/44 grãos de um primeiro tipo de grão estão sendo dispensados a partir de um medidor de grãos da unidade de fileira. Por exemplo, conforme indicado acima, o controlador 102 pode ser configurado para receber dados de GPS de um dispositivo de GPS associado 126 para monitorar a localização da plantadeira 20 e as unidades de fileira 28 dentro do campo. Como um resultado, o controlador 102 pode monitorar a localização da plantadeira 20 e as unidades de fileira 28, em relação a um mapa de prescrição definido para o campo à medida que a plantadeira 20 faz cada passagem de plantio.
[063] Adicionalmente, em 304, o método 300 pode incluir determinar que a unidade de fileira irá encontrar uma delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio. Por exemplo, acessando-se o mapa de prescrição armazenado dentro da memória do mesmo 112, o controlador 102 pode determinar se a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 irá encontrar uma delimitação de zona de variedade VZB ao longo da passagem de plantio atual da mesma.
[064] No mais, em 306, o método 300 pode incluir acessar uma porcentagem de divisão de transição associada a uma distância de transição a ser atravessada pela unidade de fileira, em relação à delimitação de zona de variedade através da qual tanto o primeiro quanto o segundo tipos de grão serão plantados. Por exemplo, conforme indicado acima, a porcentagem de divisão de transição TS% pode corresponder a uma entrada definida por operador. Alternativamente, a porcentagem de divisão de transição TS% pode corresponder a um valor predeterminado que forma parte da prescrição de plantio para o campo.
[065] Referindo-se ainda à Figura 10, em 308, o método 300 pode incluir determinar uma distância de mudança de variedade em relação à delimitação de zona de variedade com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição e em uma distância sem alimentação
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43/44 associada à substancial evacuação do medidor de grãos dos grãos do primeiro tipo de grão. Especificamente, conforme indicado acima, a distância de mudança de variedade VCD pode corresponder à soma da distância sem alimentação SD e da porção da distância de transição TD definida à frente da delimitação de zona de variedade VZB (por exemplo, conforme especificado pela porcentagem de divisão de transição TS%). Por exemplo, em uma realização, a distância de mudança de variedade VCD pode ser calculada com uso da Equação 1 proporcionada acima.
[066] Adicionalmente, em 310, o método 300 pode incluir encerrar um fornecimento dos grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos quando a unidade de fileira for localizada a uma distância a partir da delimitação de zona de variedade que corresponde à distância de mudança de variedade. Por exemplo, conforme indicado acima, quando a delimitação de mudança de variedade VCB é atingida pela unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28, o controlador 102 pode ser configurado para controlar a operação de cada dispositivo de fornecimento de grãos 104 para cortar ou encerrar o fornecimento de grãos do tipo de grão atual para o medidor de grãos 68, iniciando, por isso, a fase sem alimentação do procedimento de mudança de variedade.
[067] No mais, em 312, o método 300 pode incluir iniciar um fornecimento de grãos de um segundo tipo de grão para o medidor de grãos uma vez que a unidade de fileira percorreu a distância sem alimentação através do campo mediante o encerramento do fornecimento dos grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos. Especificamente, conforme indicado acima, depois de cortar o fornecimento de grãos do tipo de grão atual, o controlador 102 pode ser configurado para continuar a monitorar a localização da unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 à medida que a plantadeira 20 percorre em direção à delimitação de zona de variedade VZB.
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Uma vez que a unidade de fileira (ou unidades de fileira) 28 tenha percorrido a distância sem alimentação SD, o controlador 102 pode iniciar o fornecimento de grãos do novo tipo de grão para o medidor de grãos 68 desviar o procedimento de mudança de variedade para a fase de transição de grãos do mesmo.
[068] Essa descrição escrita usa exemplos para revelar a invenção, o que inclui o melhor modo, e também para possibilitar que a pessoa versada na técnica pratique a invenção, o que inclui fazer e usar quaisquer dispositivos ou sistemas e realizar quaisquer métodos incorporados. O escopo patenteável da invenção é definido pelas reivindicações e pode incluir outros exemplos que ocorrerem àqueles versados na técnica. Os ditos outros exemplos se destinam a estar dentro do escopo nas reivindicações, caso os mesmos incluam elementos estruturais que não difiram da linguagem literal das reivindicações, ou caso incluam elementos estruturais equivalentes com diferenças insubstanciais da linguagem literal das reivindicações.

Claims (18)

1. MÉTODO PARA ALTERAR TIPOS DE GRÃO ENTRE UM PRIMEIRO TIPO DE GRÃO E UM SEGUNDO TIPO DE GRÃO DURANTE UMA OPERAÇÃO DE PLANTAÇÃO, sendo que o método é caracterizado pelo fato de que compreende:
monitorar, com um dispositivo de computação, uma localização de uma unidade de fileira de um implemento de plantio dentro de um campo à medida que o implemento de plantio faz uma passagem de plantio através do campo, enquanto grãos do primeiro tipo de grão estão sendo dispensados a partir de um medidor de grãos da unidade de fileira;
determinar, com o dispositivo de computação, que a unidade de fileira irá encontrar uma delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio, sendo que a delimitação de zona de variedade identifica uma localização dentro do campo na qual está prescrita alteração de grãos de plantio do primeiro tipo de grão para grãos de plantio do segundo tipo de grão;
acessar, com o dispositivo de computação, uma porcentagem de divisão de transição associada a uma distância de transição a ser atravessada pela unidade de fileira, em relação à delimitação de zona de variedade, através da qual os grãos tanto do primeiro quanto do segundo tipos de grão serão plantados;
determinar, com o dispositivo de computação, uma distância de mudança de variedade com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição e em uma distância sem alimentação associada à substancial evacuação do medidor de grãos dos grãos do primeiro tipo de grão;
quando a unidade de fileira está localizada a uma distância da delimitação de zona de variedade que corresponde à distância de mudança de variedade, encerrar, com o dispositivo de computação, um fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos; e
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2/6 uma vez que a unidade de fileira percorreu a distância sem alimentação através do campo mediante o encerramento do fornecimento dos grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos, iniciar, com o dispositivo de computação, um fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o medidor de grãos.
2. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente determinar, com o dispositivo de computação, a distância de transição a ser atravessada pela unidade de fileira.
3. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a porcentagem de divisão de transição corresponde a uma porcentagem da distância de transição através da qual a unidade de fileira deve ser atravessada antes de atingir a delimitação de zona de variedade.
4. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que determinar a distância de mudança de variedade compreende determinar a distância de mudança de variedade com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição, na distância sem alimentação e na distância de transição.
5. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a distância de mudança de variedade é determinada de acordo com a seguinte relação:
VCD = TS%*TD + SD em que, VCD corresponde à distância de mudança de variedade, rs?íj corresponde à porcentagem de divisão de transição, TD corresponde à distância de transição e SD corresponde à distância sem alimentação.
6. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente acessar, com o dispositivo de computação, um mapa de prescrição associado ao campo para determinar que a unidade de fileira irá encontrar a delimitação de zona de variedade ao longo
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3/6 da passagem de plantio.
7. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma delimitação de mudança de variedade está localizada na distância de mudança de variedade da delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio, que compreende adicionalmente determinar, com o dispositivo de computação, se uma distância definida entre uma localização atual da unidade de fileira dentro do campo e a delimitação de mudança de variedade é maior do que uma distância de calibração mínima para realizar uma rotina de calibração em campo.
8. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente:
quando a distância é maior do que a distância de calibração mínima, realizar, com o dispositivo de computação, a rotina de calibração em campo para determinar uma distância sem alimentação atualizada para evacuar substancialmente o medidor de grãos dos grãos do primeiro tipo de grão;e determinar, com o dispositivo de computação, uma distância de mudança de variedade atualizada com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição e na distância sem alimentação atualizada.
9. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que encerrar o fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos compreende controlar ativamente uma operação de um dispositivo de fornecimento de grãos proporcionado em associação operativa com o medidor de grãos para cortar o fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos.
10. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que iniciar o fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o
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4/6 medidor de grãos compreende controlar ativamente a operação do dispositivo de fornecimento de grãos para iniciar o fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o medidor de grãos.
11. SISTEMA PARA ALTERAR TIPOS DE GRÃO ENTRE UM PRIMEIRO TIPO DE GRÃO E UM SEGUNDO TIPO DE GRÃO AO REALIZAR UMA OPERAÇÃO DE PLANTIO com uma unidade de fileira de um implemento de plantio, sendo que o sistema é caracterizado pelo fato de que compreende: um medidor de grãos;
um dispositivo de fornecimento de grãos configurado para regular um fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão e do segundo tipo de grão para o medidor de grãos; e um controlador comunicativamente acoplado ao dispositivo de fornecimento de grãos, sendo que o controlador inclui um processador e memória associada, sendo que a memória armazena instruções que, quando implantadas pelo processador, configuram o controlador para:
monitorar uma localização da unidade de fileira dentro de um campo à medida que o implemento de plantio faz a passagem de plantio através do campo, enquanto grãos do primeiro tipo de grão estão sendo dispensados do medidor de grãos;
determinar que a unidade de fileira irá encontrar uma delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio, sendo que a delimitação de zona de variedade identifica uma localização dentro do campo na qual está prescrita alteração de grãos de plantio do primeiro tipo de grão para grãos de plantio do segundo tipo de grão;
acessar uma porcentagem de divisão de transição associada a uma distância de transição a ser atravessada pela unidade de fileira, em relação à delimitação de zona de variedade através da qual os grãos tanto do primeiro quanto do segundo tipos de grão serão plantados;
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5/6 determinar uma distância de mudança de variedade com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição e em uma distância sem alimentação associada à evacuação substancial do medidor de grãos de grãos do primeiro tipo de grão;
quando a unidade de fileira estiver localizada a uma distância a partir da delimitação de zona de variedade que corresponde à distância de mudança de variedade, controlar a operação do dispositivo de fornecimento de grãos para encerrar o fornecimento de grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos; e uma vez que a unidade de fileira percorreu a distância sem alimentação através do campo mediante o encerramento do fornecimento dos grãos do primeiro tipo de grão para o medidor de grãos, controlar a operação do dispositivo de fornecimento de grãos para iniciar o fornecimento de grãos do segundo tipo de grão para o medidor de grãos.
12. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o controlador é adicionalmente configurado para determinar a distância de transição a ser atravessada pela unidade de fileira.
13. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a porcentagem de divisão de transição corresponde a uma porcentagem da distância de transição através da qual a unidade de fileira deve ser atravessada antes de atingir a delimitação de zona de variedade e ao longo da qual está prescrito plantar grãos do primeiro tipo de grão.
14. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o controlador é configurado para determinar a distância de mudança de variedade com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição, na distância sem alimentação e na distância de transição.
15. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo fato de que a distância de mudança de variedade é determinada de
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6/6 acordo com a seguinte relação:
VCD = TS%*TD+ SD em que, vcd corresponde à distância de mudança de variedade, rs% corresponde à porcentagem de divisão de transição, TD corresponde à distância de transição e SD corresponde à distância sem alimentação.
16. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o controlador é adicionalmente configurado para acessar um mapa de prescrição associado ao campo para determinar que a unidade de fileira irá encontrar a delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio.
17. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que uma delimitação de mudança de variedade é localizada à distância de mudança de variedade a partir da delimitação de zona de variedade ao longo da passagem de plantio, sendo que o controlador é adicionalmente configurado para determinar se uma distância definida entre uma localização atual da unidade de fileira dentro do campo e a delimitação de mudança de variedade é maior do que uma distância de calibração mínima para realizar uma rotina de calibração em campo.
18. SISTEMA, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que, quando a distância for maior do que a distância de calibração mínima, o controlador é configurado para realizar a rotina de calibração em campo para determinar uma distância sem alimentação atualizada para evacuar substancialmente o medidor de grãos dos grãos do primeiro tipo de grão, sendo que o controlador é adicionalmente configurado para determinar uma distância de mudança de variedade atualizada com base, pelo menos em parte, na porcentagem de divisão de transição e na distância sem alimentação atualizada.
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