BR102017019114B1 - Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque, e, método para evitar danos por relâmpagos a um mancal de uma pá de ângulo de ataque - Google Patents

Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque, e, método para evitar danos por relâmpagos a um mancal de uma pá de ângulo de ataque Download PDF

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Abstract

Os mancais de pás de ângulo de ataque (AOA) de aeronave são suscetíveis a danos por relâmpagos, o que ocasiona flutuação nos sulcos interno e externo dos mancais e faz com que os mancais gerem atrito, ruído e vibrações. Para evitar que os mancais experimentem danos devido a relâmpagos, os mancais, a haste e/ou a placa de montagem são configurados para criar um isolador elétrico para evitar que a corrente elétrica do relâmpago atravesse os mancais, evitando, assim, que os mancais incorram em danos por relâmpagos.

Description

FUNDAMENTOS
[001] A presente divulgação refere-se, em geral, ao isolamento elétrico de pás de ângulo de ataque. Mais particularmente, esta divulgação se refere ao isolamento elétrico dos mancais de pás de ângulo de ataque.
[002] Dispositivos de medição angular, como pás de ângulo de ataque (AOA) e Ângulo de escorregamento lateral (SSA), se projetam de um corpo de aeronave e são livres para girar e se alinhar ao fluxo de ar prevalecente. A pá de medição angular gira com o fluxo de ar prevalecente e fornece tais informações rotacionais para componentes eletrônicos dentro da aeronave. A trajetória da aeronave e o grau de rotação da pá de medição angular são usados para calcular o ângulo de ataque ou o ângulo de escorregamento lateral da aeronave, e tais informações são fornecidas para a cabine e para sistemas relevantes na aeronave.
[003] As pás de medição angular se projetam para fora da aeronave e para dentro do fluxo de ar prevalecente. Tipicamente, uma haste se estende para dentro do corpo de aeronave desde a pá de medição angular e para dentro de um confinamento de componentes eletrônicos, em que os componentes eletrônicos medem o deslocamento rotacional da haste. Os mancais sustentam de maneira giratória a haste em relação à ferragem de montagem, em que a ferragem de montagem é presa ao corpo da aeronave. A haste fica, desta forma, livre para girar em relação à ferragem de montagem de modo que a pá de medição angular seja livre para girar com o fluxo de ar prevalecente. A pá de medição angular, a haste, os mancais e a ferragem de montagem são tipicamente metálicos, e a pá e a ferragem de montagem são expostas ao ambiente e, assim, são particularmente suscetíveis a quedas de relâmpagos. A corrente elétrica de um relâmpago na pá, na ferragem de montagem ou em outros locais no corpo de aeronave pode atravessar os mancais da pá de medição angular. A grande corrente elétrica gerada por um relâmpago, que pode exceder 130 quilovolts, forma arco através dos mancais da pá de medição angular e pode ocasionar dano flutuantes, o que pode levar a falhas de mancal bruscas ou rigorosas.
SUMÁRIO
[004] De acordo com um aspecto da presente divulgação, um sistema de montagem de pá de ângulo de ataque inclui um flange de montagem preso a uma aeronave, uma haste estendendo-se através do flange de montagem, um mancal disposto entre o flange de montagem e a haste, e um isolador elétrico. O mancal inclui um sulco interno fixado à haste e um sulco externo fixado ao flange de montagem. O isolador elétrico é disposto adjacente a um dentre o sulco interno e o sulco externo e isola eletricamente o mancal de modo que seja evitada a passagem de uma corrente elétrica entre o sulco interno e o sulco externo.
[005] De acordo com um outro aspecto da presente divulgação, uma pá de ângulo de ataque para uma aeronave inclui um flange de montagem do lado externo, um flange de montagem do lado interno disposto adjacente ao flange de montagem do lado externo, uma haste estendendo-se através do flange de montagem do lado externo e do flange de montagem do lado interno, um mancal do lado interno que sustenta de modo giratório a haste e disposto entre a haste e o flange de montagem do lado interno, um isolador elétrico do lado interno configurado para evitar que uma corrente elétrica percorra através do mancal do lado interno, um mancal do lado externo que sustenta de modo giratório a haste e disposto entre o flange de montagem do lado externo e a haste, um isolador elétrico do lado externo configurado para evitar que uma corrente elétrica percorra através do mancal do lado externo, e uma pá estendendo-se da haste do lado externo do flange de montagem do lado externo.
[006] Ainda de acordo com um outro aspecto da presente divulgação, um método para evitar danos por relâmpago a um mancal de uma pá de ângulo de ataque inclui montar uma haste de pá de ângulo de ataque num mancal disposto entre a haste de pá de ângulo de ataque e um flange de montagem, e isolar eletricamente o mancal de modo que uma corrente elétrica não possa passar entre um sulco interno do mancal e um sulco externo do mancal.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[007] A Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma aeronave.
[008] A Figura 2 é uma vista em corte transversal de um sistema de montagem de pá de ângulo de ataque que tem um primeiro isolador elétrico.
[009] A Figura 3 é uma vista em corte transversal de um sistema de montagem de pá de ângulo de ataque que tem um segundo isolador elétrico.
[010] A Figura 4 é uma vista em corte transversal de um sistema de montagem de pá de ângulo de ataque que tem um terceiro isolador elétrico.
[011] A Figura 5 é uma vista em corte transversal de um sistema de montagem de pá de ângulo de ataque e um elemento de aterramento.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[012] A Figura 1 é uma vista em perspectiva da aeronave 10. A aeronave 10 inclui fuselagem 12, asas 14 e motores 16. A fuselagem 12 inclui uma pá de ângulo de ataque (AOA) 18. A pá de AOA 18 se projeta da fuselagem 12 na direção das asas 14.
[013] Durante um voo, a pá de AOA 18 gira para alinhar-se ao fluxo de ar prevalecente. A pá de AOA 18 está, de preferência, situada à frente das asas 14. O posicionamento da pá de AOA 18 à frente das asas 14 minimiza os efeitos sobre a pá de AOA 18 do fluxo de ar afetado pela fuselagem 12, pelas asas 14 ou pelos motores 16, assegurando, assim, a precisão da pá de AOA 18. Por exemplo, conforme a aeronave 10 ascende, a pá de AOA 18 se alinha ao fluxo de ar prevalecente e indica um alto ângulo de ataque. Conforme a aeronave 10 se aproxima de uma altitude de cruzeiro, a pá de AOA 18 continua a acompanhar o fluxo de ar prevalecente, e a pá de AOA 18 indica, assim, um ângulo de ataque inferior conforme a aeronave 10 se mantém. Devido ao fato de que a pá de AOA 18 se projeta da fuselagem 12, a pá de AOA 18 é exposta aos elementos e é particularmente a relâmpagos. Quando relâmpagos atingem a pá de AOA 18, a corrente elétrica gerada pelo relâmpago percorre através da pá de AOA 18 e procura uma rota de baixa impedância para a fuselagem 12. Embora a pá de AOA 18 seja descrita como medindo o ângulo de ataque, entende-se que a pá de AOA 18 pode ser qualquer instrumento de detecção angular, como uma pá de AOA ou uma pá de ângulo de escorregamento lateral.
[014] A Figura 2 é uma vista em corte transversal da pá de AOA 18, do sistema de montagem 20 e do isolador elétrico 22. A pá de AOA 18 inclui um corpo de pá 24 e a haste 26. O sistema de montagem 20 inclui o flange de montagem do lado externo 28, o flange de montagem do lado interno 30, o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34. O sistema de montagem 20 inclui, ainda, o sensor de posição giratória 36 e um amortecedor 38. O mancal do lado externo 32 inclui o sulco externo 40a, o sulco interno 42a e uma esfera 44a. O mancal do lado interno 34 inclui o sulco externo 40b, o sulco interno 42b e a esfera 44b. O isolador elétrico 22 pode incluir uma barreira dielétrica 46a, uma barreira dielétrica 46b, uma barreira dielétrica 46c e uma barreira dielétrica 46d.
[015] O sistema de montagem 20 é fixado à fuselagem 12 (mostrada na Figura 1) e sustenta a pá de AOA 18. O flange de montagem do lado externo 28 é disposto fora de e preso ao flange de montagem do lado interno 30. A haste 26 se estende através do flange de montagem do lado externo 28 e do flange de montagem do lado interno 30 e se comunica com o sensor de posição giratória 36. O sensor de posição giratória 36 está do lado interno da haste 26 e é configurado para detectar um deslocamento giratório da haste 26. O amortecedor 38 se estende ao redor da haste 26 e tipicamente inclui um fluido viscoso, como óleo, que amortece a rotação da haste 26 e, desta forma, da pá de AOA 18, para reduzir o tempo de resposta da pá de AOA 18 a mudanças na direção do fluxo de ar. Como tal, o amortecedor 38 assegura uma rotação suave da pá de AOA 18, fornecendo, assim, uma leitura suave do ângulo de ataque. Além disso, o fluido de amortecimento no amortecedor 38 absorve oscilações experimentadas pela haste 26, como aquelas vibrações experimentadas devido à turbulência, e evita variações nas leituras de ângulo de ataque devido a vibrações indesejadas na haste 26.
[016] O mancal do lado externo 32 é disposto entre o flange de montagem do lado externo 28 e a haste 26 e sustenta de forma giratória a haste 26 em relação ao flange de montagem do lado externo 28. O sulco externo 40a é fixado ao flange de montagem do lado externo 28 e o sulco interno 42a é fixado à haste 26. A esfera 44a é disposta entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a e sustenta o sulco externo 40a e o sulco interno 42 de modo que o sulco interno 42a gire em relação ao sulco externo 40a. O mancal do lado interno 34 é disposto entre o flange de montagem do lado interno 30 e a haste 26 e sustenta de forma giratória a haste 26 em relação ao flange de montagem do lado interno 30. O sulco externo 40b é fixado ao flange de montagem do lado interno 30 e o sulco interno 42b é fixado à haste 26. A esfera 44b é disposta entre o sulco externo 40b e o sulco interno 42b e sustenta o sulco externo 40b e o sulco interno 42b de modo que o sulco interno 42b seja livre para girar em relação ao sulco externo 40b.
[017] O sistema de montagem 20 é fixado à fuselagem 12 (mostrado na Figura 1). A pá de AOA 18 é sustentada de modo giratório pelo sistema de montagem 20 com o corpo de pá 24 disposto do lado externo da fuselagem 12 e a haste 26 sustentada pelo sistema de montagem 20. O flange de montagem do lado externo 28 é tipicamente montado num exterior da fuselagem 12 e o flange de montagem do lado interno 30 é montado em oposição a e fixado ao flange de montagem do lado externo 28. Desta forma, o flange de montagem do lado externo 28 e o flange de montagem do lado interno 30 são fixados à fuselagem 12 para prender o sistema de montagem 20 e a pá de AOA 18 à fuselagem 12.
[018] Durante o voo, o fluxo de ar prevalecente flui sobre o corpo de pá 24 e o corpo de pá 24 gira para alinhar-se ao fluxo de ar prevalecente. O corpo de pá 24 alinhando-se ao fluxo de ar prevalecente faz com que a haste 26 gire, e o sensor de posição giratória detecta o movimento giratório da haste 26. O sensor de posição giratória 36 detecta o deslocamento giratório da haste 26 e comunica as informações para outros sistemas na aeronave 10 (mostrado na Figura 1). O deslocamento giratório da haste 26 e outras informações referentes à trajetória da aeronave 10 são usados pelos outros sistemas a bordo da aeronave 10 para calcular o ângulo de ataque, o ângulo de escorregamento lateral e a direção verdadeira na qual a aeronave 10 percorre, dentre outras informações relevantes.
[019] O corpo de pá 24 e o flange de montagem do lado externo 28 são dispostos do lado externo da fuselagem 12 e, como tal, o corpo de pá 24 e o flange de montagem do lado externo 28 são expostos e podem atrair relâmpagos. Quando um relâmpago atinge o corpo de pá 24 ou o flange de montagem do lado externo 28, a corrente elétrica busca a rota de menor resistência para a película de aeronave metálica, em que a rota de menor resistência é tipicamente através do mancal do lado externo 32, do mancal do lado interno 34 ou de ambos. A voltagem gerada pelo relâmpago se acumula no sulco interno 42a ou no sulco externo 40a até que a voltagem exceda um nível de isolamento de uma camada de filme de óleo dentro do mancal do lado externo 32. Quando a voltagem excede o nível de isolamento, a voltagem forma arco através do mancal do lado externo 32 e cria poços de usinagem por descarga elétrica (EDM) no sulco interno 42a e no sulco externo 40a devido à rápida fusão e resfriamento do sulco interno 42a e do sulco externo 40a metálicos. Centenas de poços de EDM podem ser criados e, ao longo do tempo, a esfera 44a rolando sobre os poços de EDM pode ocasionar dano de flutuação ao mancal do lado externo 32. Além disso, os poços de EDM podem ocasionar atrito dentro do mancal do lado externo 32. Embora os efeitos de um relâmpago sobre o mancal do lado externo 32 tenham sido descritos, entende-se que os efeitos do relâmpago são igualmente aplicáveis ao mancal do lado interno 34. Como tal, um único relâmpago pode criar poços de EDM tanto no mancal do lado externo 32 como no mancal do lado interno 34.
[020] O isolador elétrico 22 evita que a corrente elétrica associada a um relâmpago, que pode exceder 130 quilovolts, forme arco através de um mancal do lado externo 32; danificando, assim, o sulco externo 40a, o sulco interno 42a ou a esfera 44a; ou do mancal do lado interno 34; danificando, assim, o sulco externo 40b, o sulco interno 42b ou a esfera 44b.
[021] A barreira dielétrica 46a pode ser formada dos componentes do mancal do lado externo 32 ou do mancal do lado interno 34. Como tal, a barreira dielétrica 46a podem assumir a forma de um mancal híbrido ou um mancal totalmente não condutor. Por exemplo, a esfera 44a disposta entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a pode ser compreendida de um material formando a barreira dielétrica 46a. Quando a esfera 44a é formada do material, de preferência, uma cerâmica, formando a barreira dielétrica 46a, a esfera 44a forma uma barreira não condutora evitando que a corrente elétrica forme arco entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a. A barreira dielétrica 46a pode incluir, ainda, um sulco externo de cerâmica 40a e um sulco interno de cerâmica 42a e, desta forma, o mancal do lado externo 32 é um mancal totalmente não condutor. Tendo a dielétrica 46a como uma esfera de cerâmica 44a, um sulco externo de cerâmica 40a, um sulco interno de cerâmica 42a, ou uma combinação dos mesmos, correntes elétricas não são conduzidas através do mancal do lado externo 32, e o mancal do lado externo 32 é, desta forma, protegido contra a alta voltagem de um relâmpago. Embora a barreira dielétrica 46a tenha sido descrita em relação ao mancal do lado externo 32, entende-se que a barreira dielétrica 46a se aplica igualmente ao mancal do lado interno 34 de modo que um ou mais dentre a esfera 44b, o sulco externo 40b e o sulco interno 42b possam ser formados de um material não condutor, como cerâmica, para formar a barreira dielétrica 46a.
[022] Mancais híbridos, quando a esfera 44a forma a barreira dielétrica 46a enquanto o sulco externo 40a e o sulco interno 42a permanecem condutores, e mancais totalmente dielétricos, quando a esfera 44a, o sulco externo 40a e o sulco interno 42a formam a barreira dielétrica 46a, fornecem vantagens significativas. Mancais híbridos fornecem classificações de carga maiores do que contrapartes totalmente metálicas, aumentando, assim, a durabilidade e a vida útil dos mancais. Além disso, mancais híbridos e mancais totalmente dielétricos evitam que todas as correntes elétricas passem através do mancal na faixa esperada de voltagem de relâmpago. Como tal, mancais híbridos e totalmente dielétricos aumentam a vida útil e a utilidade do mancal do lado externo 32 e do mancal do lado interno 34 e, consequentemente, da pá de AOA 18, e evitam que o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34 se danifiquem por qualquer sinal elétrico, seja de um relâmpago ou de correntes elétricas induzidas, como aquelas criadas por geradores de frequência variável, por exemplo.
[023] Similar à barreira dielétrica 46a, a barreira dielétrica 46b evita que a corrente elétrica associada a um relâmpago forme arco através do mancal do lado externo 32 ou do mancal do lado interno 34. A barreira dielétrica 46b forma uma barreira não condutora do lado de haste. Para formar a barreira dielétrica 46b, a haste 26 é construída de um material dielétrico monolítico. Por exemplo, a haste 26 pode ser formada de uma cerâmica, um plástico manipulado ou um material compósito não condutor. Ter a haste não condutora monolítica 26 evita a formação de uma rota elétrica através da haste 26 e para o mancal do lado externo 32 ou para o mancal do lado interno 34. Desta forma, a barreira dielétrica 46b evita, assim, que a corrente elétrica flua através e danifique o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34.
[024] A barreira dielétrica 46c similarmente evita que uma corrente elétrica associada a um relâmpago forme arco entre e danifique o sulco interno 42a e o sulco externo 40a. A barreira dielétrica 46c forma uma barreira não condutora do lado flange de montagem do lado externo sobre o sulco externo 40a. Para formar a barreira dielétrica 46c, o flange de montagem do lado externo 28 é formado a partir de um material dielétrico monolítico. Como tal, o flange de montagem do lado externo 28 é, de preferência, composto por uma cerâmica, um plástico manipulado ou um material compósito não condutor. A barreira dielétrica 46c isola eletricamente o sulco externo 40a para evitar que uma corrente elétrica flua através do sulco externo 40a. Como tal, o mancal do lado externo 32 é eletricamente isolado de modo que nenhuma corrente elétrica possa fluir através do mancal do lado externo 32 entre o sulco interno 42a e o sulco externo 40a. Como tal, a barreira dielétrica 46c evita que o mancal do lado externo 32 sofra dano de EDM prolongado devido a relâmpagos.
[025] Similar à barreira dielétrica 46c, a barreira dielétrica 46d isola eletricamente o sulco externo 40b e evita que uma corrente elétrica associada a um relâmpago forme arco entre e danifique o sulco interno 42b e o sulco externo 40b. A barreira dielétrica 46d forma uma barreira não condutora do lado flange de montagem do lado interno sobre o sulco externo 40b. Para formar a barreira dielétrica 46d, o flange de montagem do lado interno 30 compreende, de preferência, uma cerâmica, um plástico manipulado ou um material compósito não condutor. Como tal, o flange de montagem do lado interno 30 forma a barreira dielétrica 46d, e o flange de montagem do lado interno 30 isola eletricamente o sulco externo 40b, evitando, assim, que a corrente elétrica flua através do sulco externo 40b. O mancal do lado interno 34 é, desta forma, eletricamente isolado de modo que uma corrente elétrica não possa fluir através do mancal do lado interno 34 entre o sulco interno 42b e o sulco externo 40b. Como tal, a barreira dielétrica 46d evita que o mancal do lado interno 34 sofra dano de EDM prolongado ocasionado por relâmpagos.
[026] Embora o isolador elétrico 22 seja descrito como incluindo a barreira dielétrica 46a, a barreira dielétrica 46b, a barreira dielétrica 46c e a barreira dielétrica 46d, entende-se que o isolador elétrico 22 pode incluir um número menor ou maior de barreiras dielétricas 46a-d conforme for desejado. Por exemplo, a barreira dielétrica 46a evita que uma corrente elétrica forme arco entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a tendo um ou mais dentre a esfera 44a, o sulco externo 40a e o sulco interno 42a consistindo num material de cerâmica. Como tal, a barreira dielétrica 46a fornece proteção elétrica suficiente para o mancal do lado externo 32 e para o mancal do lado interno 34 para evitar que o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34 sofram danos por relâmpago. A barreira dielétrica 46a é, desta forma, suficientemente robusta para proteger o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34 e o isolador elétrico pode, desta forma, incluir a barreira dielétrica 46a sozinha. De modo similar, a barreira dielétrica 46b, a barreira dielétrica 46c e a barreira dielétrica 46d fornecem proteção elétrica suficiente para o mancal do lado externo 32 e para o mancal do lado interno 34 para evitar que o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34 sofram danos por relâmpago. Portanto, o isolador elétrico 22 pode incluir qualquer um ou mais dentre a barreira dielétrica 46a, a barreira dielétrica 46b, a barreira dielétrica 46c e a barreira dielétrica 46d.
[027] O isolador elétrico 22 fornece vantagens significativas. O isolador elétrico 22 fornece resistência e durabilidade aumentas para o sistema de montagem 20 e para a pá de AOA 18 incluindo barreiras dielétricas as não condutoras monolíticas 46b, 46c e 46d. As barreiras dielétricas não condutoras monolíticas 46b, 46c e 46d fornecem maior integridade estrutural do que ligas metálicas, e os materiais não condutores monolíticos também oferecem maior proteção térmica do que ligas metálicas, reduzindo, assim, a necessidade de aquecer vários componentes do sistema de montagem 20 e da pá de AOA 18, como o sensor de posição giratória 36 e outros componentes eletrônicos. Além disso, várias combinações de barreiras dielétricas 46a, 46b, 46c e 46d fornecem proteção elétrica robusta. Por exemplo, uma combinação de barreira dielétrica 46a e de barreira dielétrica 46b protege não apenas o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34 contra voltagens induzidas, mas também protege o sensor de posição giratória 36, bem como outros componentes eletrônicos, devido ao fato de que voltagens induzidas não podem atravessar a haste 26 devido à barreira dielétrica 46b.
[028] A Figura 3 é uma vista em corte transversal da pá de AOA 18, do sistema de montagem 20 e do isolador elétrico 22'. A pá de AOA 18 inclui o corpo de pá 24, a haste 26'. O sistema de montagem 20 inclui o flange de montagem do lado externo 28, o flange de montagem do lado interno 30, o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34. O mancal do lado externo 32 inclui o sulco externo 40a, o sulco interno 42a e a esfera 44a. O mancal do lado interno 34 inclui o sulco externo 40b, o sulco interno 42b e a esfera 44b. A haste 26' inclui o entalhe anular 48a e o entalhe anular 48b. O isolador elétrico 22' inclui a luva dielétrica interna 50a e a luva dielétrica interna 50b.
[029] O sistema de montagem 20 é fixado à fuselagem 12 (mostrada na Figura 1) e sustenta a pá de AOA 18. O flange de montagem do lado externo 28 é disposto num lado externo da fuselagem 12 e o flange de montagem do lado interno 30 é disposto num lado interno da fuselagem 12. O flange de montagem do lado externo 28 é fixado ao flange de montagem do lado interno 30 para prender o sistema de montagem 20 à fuselagem 12. A haste 26' se estende através do flange de montagem do lado externo 28 e do flange de montagem do lado interno 30. O entalhe anular 48a se estende para dentro da haste 26' adjacente ao mancal do lado externo 32, e o entalhe anular 48b se estende para dentro da haste 26' adjacente ao mancal do lado interno 34.
[030] O mancal do lado externo 32 é disposto entre o flange de montagem do lado externo 28 e a haste 26' e sustenta de forma giratória a haste 26 em relação ao flange de montagem do lado externo 28. O sulco externo 40a é disposto no flange de montagem do lado externo 28 e o sulco interno 42a é disposto na haste 26' ao redor do entalhe anular 48a. A luva dielétrica interna 50a é disposta no interior do entalhe anular 48a entre o sulco interno 42a e a haste 26' de modo que o sulco interno 42a fique em contiguidade com a luva dielétrica interna 50a. A luva dielétrica interna 50a evita que o sulco interno 42a entre em contato com a haste 26'. A esfera 44a é disposta entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a e sustenta de modo giratório o sulco externo 40a e o sulco interno 42.
[031] O mancal do lado interno 34 é disposto entre o flange de montagem do lado interno 30 e a haste 26' e sustenta de forma giratória a haste 26' em relação ao flange de montagem do lado interno 30. O sulco externo 40b é disposto no flange de montagem do lado interno 30 e o sulco interno 42b é disposto na haste 26' ao redor do entalhe anular 48b. A luva dielétrica interna 50b é disposta no interior do entalhe anular 48b entre o sulco interno 42b e a haste 26' de modo que o sulco interno 42b entre em contato com a luva dielétrica interna 50b, mas a luva dielétrica interna 50b evite que o sulco interno 42b entre em contato com a haste 26'. A esfera 44b é disposta entre o sulco externo 40b e o sulco interno 42b e sustenta de modo giratório o sulco externo 40b e o sulco interno 42b de modo que o sulco interno 42b seja livre para girar em relação ao sulco externo 40b. A luva dielétrica interna 50a e a luva dielétrica interna 50b são formadas de material não condutor de modo que uma corrente elétrica não possa atravessar a luva dielétrica interna 50a ou a luva dielétrica interna 50b.
[032] O corpo de pá 24 e o flange de montagem do lado externo 28 são dispostos do lado externo da fuselagem 12 e, como tal, o corpo de pá 24 e o flange de montagem do lado externo 28 são expostos e podem atrair relâmpagos. Quando um relâmpago atinge o corpo de pá 24 ou o flange de montagem do lado externo 28, a corrente elétrica busca a rota de menor resistência para a película de aeronave metálica, em que a rota de menor resistência é tipicamente através do mancal do lado externo 32, do mancal do lado interno 34 ou de ambos. Quando a corrente elétrica atravessa o mancal do lado externo 32, a corrente elétrica forma arco entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a e pode criar poços de EDM no sulco externo 40a e no sulco interno 42a. De modo similar, a corrente elétrica pode criar arco através do mancal do lado interno 34 entre o sulco externo 40b e o sulco interno 42b e criar poços de EDM no sulco externo 40b e no sulco interno 42b.
[033] O isolador elétrico 22' evita que a corrente elétrica associada a um relâmpago, que pode exceder 130 quilovolts, forme arco através do mancal do lado externo 32 ou do mancal do lado interno 34. A luva dielétrica interna 50a fornece uma primeira barreira dielétrica ao redor da haste 26 entre a haste 26' e o sulco interno 42a de modo que nenhuma corrente elétrica possa percorrer entre o sulco interno 42a e a haste 26'. Como tal, a luva dielétrica interna 50a evita que a corrente elétrica atravesse o mancal do lado externo 32 devido ao fato de que a corrente elétrica não pode atravessar a luva dielétrica interna 50a entre o sulco interno 42a e a haste 26'. A luva dielétrica interna 50a isola, assim, eletricamente o mancal do lado externo 32 de modo que a corrente elétrica gerada por um relâmpago não possa atravessar o mancal do lado externo 32, evitando, assim, que o mancal do lado externo 32 seja danificado devido a um relâmpago.
[034] Similar à luva dielétrica interna 50a, a luva dielétrica interna 50b fornece uma segunda barreira dielétrica ao redor da haste 26, entre a haste 26' e o sulco interno 42b de modo que nenhuma corrente elétrica possa percorrer entre o sulco interno 42b e a haste 26'. Como tal, a luva dielétrica interna 50b evita que a corrente elétrica atravesse o mancal do lado externo 32 devido ao fato de que a corrente elétrica não pode atravessar a luva dielétrica interna 50b entre o sulco interno 42b e a haste 26'. A luva dielétrica interna 50b isola, assim, eletricamente o mancal do lado interno 34 de modo que a corrente elétrica gerada por um relâmpago não possa atravessar o mancal do lado interno 34, evitando, assim, que o mancal do lado interno 34 seja danificado devido a um relâmpago.
[035] O isolador elétrico 22' fornece vantagens significativas. A luva dielétrica interna 50a e a luva dielétrica interna 50b protegem o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34 contra voltagens induzidas ocasionadas por relâmpagos, o que pode atingir até 130 quilovolts. Diferente de um revestimento de cerâmica sobre o sulco interno 42a ou o sulco interno 42b, que pode proteger contra voltagens de até cerca de 3 quilovolts, a luva dielétrica interna 50a e a luva dielétrica interna 50b fornecem proteção elétrica robusta.
[036] A Figura 4 é uma vista em corte transversal da pá de AOA 18, do sistema de montagem 20 e do isolador elétrico 22''. A pá de AOA 18 inclui o corpo de pá 24, a haste 26. O sistema de montagem 20 inclui o flange de montagem do lado externo 28', o flange de montagem do lado interno 30', o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34. O mancal do lado externo 32 inclui o sulco externo 40a, o sulco interno 42a e uma esfera 44a. O mancal do lado interno 34 inclui o sulco externo 40b, o sulco interno 42b e a esfera 44b. O flange de montagem do lado externo 28' inclui o entalhe de flange 52a, e o flange de montagem do lado interno 30' inclui o entalhe de flange 52b. O isolador elétrico 22'' inclui a luva dielétrica externa 54a e a luva dielétrica externa 54b.
[037] O sistema de montagem 20 é fixado à fuselagem 12 (mostrada na Figura 1) e sustenta a pá de AOA 18. O flange de montagem do lado externo 28' é disposto num lado externo da fuselagem 12 e o flange de montagem do lado interno 30' é disposto num lado interno da fuselagem 12. O flange de montagem do lado externo 28' é fixado ao flange de montagem do lado interno 30' para prender o sistema de montagem 20 à fuselagem 12. A haste 26 se estende através do flange de montagem do lado externo 28' e do flange de montagem do lado interno 30'. O entalhe de flange 52a se estende de maneira anular ao redor de uma parede interna do flange de montagem do lado externo 28', e a luva dielétrica externa 54a é disposta no interior do entalhe de flange 52a. O entalhe de flange 52b se estende de maneira anular ao redor de uma parede interna do flange de montagem do lado interno 30', e a luva dielétrica externa 54b é disposta no interior do entalhe de flange 52b. A luva dielétrica externa 54a é fabricada de um material não condutor, como uma cerâmica, um plástico manipulado ou um material compósito. De modo similar, a luva dielétrica externa 54b é fabricada de um material não condutor, como uma cerâmica, um plástico manipulado ou um material compósito.
[038] O mancal do lado externo 32 é disposto entre o flange de montagem do lado externo 28' e a haste 26 e sustenta de forma giratória a haste 26 em relação ao flange de montagem do lado externo 28'. O sulco externo 40a é disposto sobre a luva dielétrica externa 54a, que é conectada ao flange de montagem do lado externo 28' e disposta no interior do entalhe de flange 52a. O sulco interno 42a é fixado à haste 26, e a esfera 44a é disposta entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a. O mancal do lado interno 34 é disposto entre o flange de montagem do lado interno 30' e a haste 26 e sustenta de forma giratória a haste 26 em relação ao flange de montagem do lado interno 30'. O sulco externo 40b é disposto sobre a luva dielétrica externa 54b, que é conectada ao flange de montagem do lado interno 30' e disposta no interior do entalhe de flange 52b. O sulco interno 42b é fixado à haste 26, e a esfera 44b é disposta entre o sulco externo 40b e o sulco interno 42b.
[039] Durante o voo, o ar flui sobre o corpo de pá 24 e o corpo de pá 24 gira para alinhar-se ao fluxo de ar prevalecente. O corpo de pá 24 se projeta do lado externo da fuselagem 12, e o flange de montagem do lado externo 28' similarmente exposto ao ambiente do lado externo da fuselagem 12. Como tal, o corpo de pá 24 e o flange de montagem do lado externo 28' são expostos e podem atrair relâmpagos. Quando relâmpagos atingem o corpo de pá 24 ou o flange de montagem do lado externo 28', a corrente elétrica tentar percorrer para a película metálica da fuselagem 12. Quando relâmpagos atingem o corpo de pá 24, a corrente elétrica percorre até o corpo de pá 24 e ao longo da haste 26. Da haste 26, a corrente elétrica percorre geralmente através do mancal do lado externo 32 e do mancal do lado interno 34 devido ao fato de que o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34 apresentam a rota de menor resistência à corrente elétrica. De modo similar, quando relâmpagos atingem o flange de montagem do lado externo 28', a rota de menor resistência elétrica para a corrente elétrica atravessar é através do mancal do lado externo 32, do mancal do lado interno 34, ou ambos. Sempre que os relâmpagos atingirem o corpo de pá 24 ou o flange de montagem do lado externo 28', a corrente elétrica pode criar arco através do mancal do lado externo 32, entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a, criando, assim, poços de EDM no sulco externo 40a e no sulco interno 42a. A corrente elétrica também pode criar arco através do mancal do lado interno 34 entre o sulco externo 40b e o sulco interno 42b e criar poços de EDM no sulco externo 40b e no sulco interno 42b. Os poços de EDM no mancal do lado externo 32 podem ocasionar atrito e podem levar à falha prematura do mancal da pá de AOA.
[040] O isolador elétrico 22'’ evita que uma corrente elétrica associada a um relâmpago, que pode exceder 130 quilovolts, atravesse mancal do lado externo 32 ou do mancal do lado interno 34. A luva dielétrica externa 54a fornece uma barreira dielétrica entre o sulco externo 40a e o flange de montagem do lado externo 28'. A luva dielétrica externa 54a isola eletricamente o mancal do lado externo 32 para evitar que qualquer voltagem, de correntes elétricas dispersas a aquelas geradas por um relâmpago, atravesse e danifique o mancal do lado externo 32 entre o sulco interno 42a e o sulco externo 40a. desta forma, a luva dielétrica externa 54a evita que a corrente elétrica flua através do mancal do lado externo 32, visto que a corrente elétrica não pode atravessar a luva dielétrica externa 54a. A luva dielétrica externa 54a, desta forma, quebra qualquer trajetória elétrica através do mancal do lado externo 32, protegendo, assim, o mancal do lado externo 32 contra correntes elétricas.
[041] Similar à luva dielétrica externa 54a, a luva dielétrica externa 54b fornece uma barreira dielétrica entre o sulco externo 40b e o flange de montagem do lado interno 30'. A luva dielétrica externa 54 é disposta entre o sulco externo 40b e o flange de montagem do lado interno 30' de modo que a luva dielétrica externa 54 entre em contato com o sulco externo 40 enquanto evita que o flange de montagem do lado interno 30' e o sulco externo 40b entrem em contato. A luva dielétrica externa 54b isola eletricamente o mancal do lado interno 34 de modo que qualquer voltagem, de correntes elétricas dispersas a aquelas geradas por um relâmpago, seja impedida de atravessar e danificar o mancal do lado interno 34. Desta forma, a luva dielétrica externa 54b evita que a corrente elétrica flua através do mancal do lado interno 34 visto que a corrente elétrica não pode atravessar a luva dielétrica externa 54b. A luva dielétrica externa 54b desta forma quebra qualquer trajetória elétrica através do mancal do lado interno 34, protegendo, assim, o mancal do lado interno 34 contra correntes elétricas.
[042] O isolador elétrico 22'' fornece vantagens significativas. A luva dielétrica externa 54a e a luva dielétrica externa 54b protegem o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34 contra voltagens induzidas ocasionadas por relâmpagos, o que pode atingir até 130 quilovolts. Diferente de um revestimento de cerâmica sobre o sulco externo 40a ou o sulco externo 40b, que pode proteger contra voltagens de até cerca de 3 quilovolts, a luva dielétrica externa 54a e a luva dielétrica externa 54b fornecem proteção elétrica robusta.
[043] A Figura 5 é uma vista em corte transversal da pá de AOA 18, do sistema de montagem 20 e do isolador elétrico 22'''. A pá de AOA 18 inclui o corpo de pá 24, a haste 26. O sistema de montagem 20 inclui o flange de montagem do lado externo 28, o flange de montagem do lado interno 30, o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34. O sistema de montagem 20 inclui, ainda, o sensor de posição giratória 36 e um amortecedor 38. O mancal do lado externo 32 inclui o sulco externo 40a, o sulco interno 42a e uma esfera 44a. O mancal do lado interno 34 inclui o sulco externo 40b, o sulco interno 42b e a esfera 44b.
[044] O sistema de montagem 20 é fixado à fuselagem 12 (mostrada na Figura 1) e sustenta a pá de AOA 18. O flange de montagem do lado externo 28 é disposto fora de e preso ao flange de montagem do lado interno 30. A haste 26 se estende através do flange de montagem do lado externo 28 e do flange de montagem do lado interno 30 e se comunica com o sensor de posição giratória 36. O sensor de posição giratória 36 está do lado interno da haste 26 e é configurado para detectar um deslocamento giratório da haste 26. O amortecedor 38 se estende ao redor da haste 26 e tipicamente inclui um fluido viscoso, como óleo, que amortece a rotação da haste 26 e todas as vibrações experimentadas pela haste 26. O mancal do lado externo 32 é fixado ao flange de montagem do lado externo 28 e à haste 26 e sustenta de forma giratória a haste 26 em relação ao flange de montagem do lado externo 28. O sulco externo 40a é fixado ao flange de montagem do lado externo 28 e o sulco interno 42a é fixado à haste 26. A esfera 44a é disposta entre o sulco externo 40a e o sulco interno 42a e sustenta o sulco externo 40a e o sulco interno 42 de modo que o sulco interno 42a gire em relação ao sulco externo 40a. O mancal do lado interno 34 é fixado ao flange de montagem do lado interno 30 e à haste 26 e sustenta de forma giratória a haste 26 em relação ao flange de montagem do lado interno 30. O sulco externo 40b é fixado ao flange de montagem do lado interno 30 e o sulco interno 42b é fixado à haste 26. A esfera 44b é disposta entre o sulco externo 40b e o sulco interno 42b e sustenta o sulco externo 40b e o sulco interno 42b de modo que o sulco interno 42b seja livre para girar em relação ao sulco externo 40b. O isolador elétrico 22''' é conectado à haste 26 e é eletricamente conectado ao flange de montagem do lado externo 28.
[045] O isolador elétrico 22''' é um dispositivo de aterramento, como um anel de aterramento ou uma escova de aterramento, conectado à haste 26. O isolador elétrico 22''' fornece uma rota de baixa impedância alternativa da haste 26 para o flange de montagem do lado externo 28 e, desta forma, para a película da fuselagem 12 (mostrado na Figura 1). O isolador elétrico 22''' reduz ou elimina, desta forma, a voltagem na haste 26 e, desta forma, no mancal do lado externo 32 e no mancal do lado interno 34, evitando que a voltagem se acumule na haste 26. Como tal, a corrente elétrica gerada por um relâmpago é roteada na direção contrária ao mancal do lado externo 32 e ao mancal do lado interno 34, protegendo, assim, o mancal do lado externo 32 e o mancal do lado interno 34.
DISCUSSÃO DE POSSÍVEIS MODALIDADES
[046] São dispostas a seguir descrições não exclusivas de possíveis modalidades da presente invenção.
[047] Um sistema de montagem de pá de ângulo de ataque inclui um flange de montagem preso a uma aeronave; uma haste estendendo-se através do flange de montagem; um mancal disposto entre o flange de montagem e a haste, em que o mancal inclui um sulco interno fixado à haste e um sulco externo fixado ao flange de montagem; e um isolador elétrico disposto adjacente a um dentre o sulco interno e o sulco externo e isolando eletricamente o mancal de modo que uma corrente elétrica seja impedida de passar entre o sulco interno e o sulco externo.
[048] O sistema de montagem de pá de ângulo de ataque do parágrafo anterior pode incluir, opcional, adicional ou alternativamente, qualquer um ou mais dos recursos, configurações e/ou componentes adicionais:
[049] O isolador elétrico compreende uma luva disposta entre a haste e o sulco interno.
[050] o isolador elétrico compreende uma luva disposta entre o flange de montagem e o sulco externo.
[051] o isolador elétrico compreende um elemento de rolagem de cerâmica disposto entre o sulco interno e o sulco externo.
[052] A haste compreende um material dielétrico.
[053] Uma pá de ângulo de ataque para uma aeronave inclui um flange de montagem do lado externo; um flange de montagem do lado interno disposto adjacente ao flange de montagem do lado externo; uma haste estendendo-se através do flange de montagem do lado externo e do flange de montagem do lado interno; um mancal do lado interno que sustenta de modo giratório a haste e disposto entre a haste e o flange de montagem do lado interno; um isolador elétrico do lado interno configurado para evitar que uma corrente elétrica percorra através do mancal do lado interno; um mancal do lado externo que sustenta de modo giratório a haste e disposto entre o flange de montagem do lado externo e a haste; um isolador elétrico do lado externo configurado para evitar que uma corrente elétrica percorra através do mancal do lado externo; e uma pá estendendo-se da haste do lado externo do flange de montagem do lado externo.
[054] A pá de ângulo de ataque do parágrafo anterior pode incluir, opcional, adicional ou alternativamente, qualquer um ou mais dos recursos, configurações e/ou componentes adicionais:
[055] O isolador elétrico do lado interno inclui uma esfera de rolagem do lado interno de cerâmica disposta entre um sulco externo do lado interno do mancal do lado interno e um sulco externo do lado interno do mancal, em que a esfera de rolagem do lado interno de cerâmica é configurada para evitar que uma corrente elétrica passe entre o sulco interno do lado interno e o sulco externo do lado interno.
[056] O sulco interno do lado interno é um material dielétrico e o sulco externo do lado interno é o material dielétrico.
[057] O material dielétrico compreende um dentre uma cerâmica, um plástico manipulado ou um material compósito.
[058] Uma escova de aterramento é disposta ao redor da haste e configurada para aterrar a haste numa fuselagem da aeronave.
[059] O isolador elétrico do lado interno inclui uma primeira luva disposta ao redor da haste e adjacente a um sulco interno do lado interno do mancal do lado interno, e o isolador elétrico do lado externo compreende uma segunda luva disposta ao redor da haste e adjacente a um sulco interno do lado externo do mancal do lado externo.
[060] O isolador elétrico do lado interno compreende uma primeira luva disposta entre o flange de montagem do lado interno e um sulco interno do lado interno do mancal do lado interno, e o isolador elétrico do lado externo compreende uma segunda luva disposta entre o flange de montagem do lado externo e um sulco interno do lado externo do mancal do lado externo.
[061] O flange de montagem do lado externo compreende um material dielétrico.
[062] A haste compreende um material dielétrico.
[063] O flange de montagem do lado interno compreende um material dielétrico.
[064] Um método para evitar danos por relâmpago a um mancal de uma pá de ângulo de ataque inclui montar uma haste de pá de ângulo de ataque num mancal disposto entre a haste de pá de ângulo de ataque e um flange de montagem e isolar eletricamente o mancal de modo que uma corrente elétrica não possa passar entre um sulco interno do mancal e um sulco externo do mancal.
[065] O método do parágrafo anterior pode incluir, opcional, adicional ou alternativamente, qualquer um ou mais dos recursos, configurações e/ou componentes adicionais:
[066] montar um elemento de rolagem de cerâmica entre o sulco interno e o sulco externo.
[067] montar um elemento de aterramento sobre a haste adjacente ao mancal, de modo que a haste seja aterrada numa aeronave.
[068] montar uma luva dielétrica sobre a haste entre a haste e o sulco interno.
[069] montar uma luva dielétrica sobre um flange de montagem adjacente ao sulco externo do mancal.
[070] Embora a invenção tenha sido descrita com referência a modalidade (ou modalidades) exemplificativa, será entendido pelos versados na técnica que várias mudanças podem ser feitas e que equivalentes podem ser substituídos por elementos das mesmas sem se afastar do escopo da invenção. Adicionalmente, muitas modificações podem ser feitar para adaptar uma situação particular ou um material aos ensinamentos da invenção sem se afastar do escopo essencial da mesma. Portanto, a invenção não se destina a ser limitada às modalidades específicas divulgadas, porém a invenção incluirá todas as modalidades abrangidas pelo escopo das reivindicações anexas.

Claims (15)

1. Sistema de montagem (20) de pá de ângulo de ataque (18), caracterizado pelo fato de que compreende: um primeiro flange de montagem (28; 28’) configurado para ser preso a uma aeronave (10); uma haste (26; 26’) estendendo-se através do primeiro flange de montagem (28; 28’); um primeiro mancal (32) disposto entre o primeiro flange de montagem (28; 28’) e a haste (26; 26’), em que o primeiro mancal (32) compreende: um primeiro sulco interno (42a) fixado à haste (26; 26’); e um primeiro sulco externo (40a) fixado ao primeiro flange de montagem (28; 28’); e um primeiro isolador elétrico (22; 22’; 22’’; 22’’’) disposto adjacente a um dentre o primeiro sulco interno (42a) e o primeiro sulco externo (40a) e isolando eletricamente o mancal (32) de modo que seja evitada a passagem de uma corrente elétrica entre o primeiro sulco interno (42a) e o primeiro sulco externo (40a).
2. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente: um segundo flange de montagem (30; 30’) disposto adjacente ao primeiro flange de montagem (28; 28’); um segundo mancal (34) suportando rotativamente a haste (26; 26’) e disposto entre o segundo flange de montagem (30; 30’) e a haste (26; 26’), em que o segundo mancal (34) compreende: um segundo sulco interno (42b) fixado à haste (26; 26’); e um segundo sulco externo (40b) fixado ao segundo flange de montagem (30; 30’); um segundo isolador elétrico (22; 22’; 22’’; 22’’’) configurado para evitar que uma corrente elétrica viaje através do segundo mancal (34).
3. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o primeiro isolador elétrico (22; 22’; 22’’; 22’’’) compreende: uma primeira esfera de rolagem de cerâmica (44a) disposta entre o primeiro sulco externo (40a) do primeiro mancal (32) e o primeiro sulco interno (42a) do primeiro mancal (32), em que a primeira esfera de rolagem de cerâmica (44a) é configurada para evitar que uma corrente elétrica passe entre o primeiro sulco interno (42a) e o primeiro sulco externo (40a).
4. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o primeiro sulco interno (42a) é um material dielétrico e o primeiro sulco externo (40a) é o material dielétrico.
5. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o material dielétrico compreende um dentre uma cerâmica, um plástico ou um material compósito.
6. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que uma escova de aterramento (22’’’) é disposta ao redor da haste (26) e configurada para aterrar a haste (26) em uma fuselagem (12) da aeronave (10).
7. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 6, caracterizado pelo fato de que: o primeiro isolador elétrico (22’) compreende uma primeira luva (50a) disposta ao redor da haste (26’) e adjacente ao primeiro sulco interno (42a) do primeiro mancal (32); e o segundo isolador elétrico (22’) compreende uma segunda luva (50b) disposta ao redor da haste (26’) e adjacente ao segundo sulco interno (42b) do segundo mancal (34).
8. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 6, caracterizado pelo fato de que: o primeiro isolador elétrico (22’’) compreende uma primeira luva (54a) disposta entre o primeiro flange de montagem (28’) e o primeiro sulco externo (40a) do primeiro mancal (32); e o segundo isolador elétrico (22’’) compreende uma segunda luva (54b) disposta entre o segundo flange de montagem (30’) e o segundo sulco externo (40b) do segundo mancal (34).
9. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que o primeiro flange de montagem (28; 28’) compreende material dielétrico.
10. Sistema de montagem de pá de ângulo de ataque de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que a haste (26; 26’) compreende material dielétrico.
11. Método para evitar danos por relâmpagos a um mancal (32, 34) de uma pá de ângulo de ataque (18), caracterizado pelo fato de que o método compreende: montar uma haste (26; 26’) de pá de ângulo de ataque em um mancal (32, 34) disposto entre a haste (26; 26’) de pá de ângulo de ataque e um flange de montagem (28, 30; 28’, 30’); e isolar eletricamente o mancal (32, 34) de modo que uma corrente elétrica não possa passar entre um sulco interno (42a, 42b) do mancal (32, 34) e um sulco externo (40a, 40b) do mancal (32, 34).
12. Método de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a etapa de isolar eletricamente o mancal (32, 34) de modo que uma corrente elétrica não possa passar entre um sulco interno (42a, 42b) do mancal (32, 34) e um sulco externo (40a, 40b) do mancal (32, 34) compreende: montar um elemento de rolagem de cerâmica (44a, 44b) entre o sulco interno (42a, 42b) e o sulco externo (40a, 40b).
13. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que a etapa de isolar eletricamente o mancal (32, 34) de modo que uma corrente elétrica não possa passar entre um sulco interno (42a, 42b) do mancal (32, 34) e um sulco externo (40a, 40b) do mancal (32, 34) compreende: montar um elemento de aterramento (22’’’) sobre a haste (26) adjacente ao mancal (32), de modo que a haste (26) seja aterrada em uma aeronave (10).
14. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado pelo fato de que a etapa de isolar eletricamente o mancal (32, 34) de modo que uma corrente elétrica não possa passar entre um sulco interno (42a, 42b) do mancal (32, 34) e um sulco externo (40a, 40b) do mancal (32, 34) compreende: montar uma luva dielétrica (50a, 50b) sobre a haste (26’) entre a haste (26’) e o sulco interno (42a, 42b).
15. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que a etapa de isolar eletricamente o mancal (32, 34) de modo que uma corrente elétrica não possa passar entre um sulco interno (42a, 42b) do mancal (32, 34) e um sulco externo (40a, 40b) do mancal (32, 34) compreende: montar uma ou uma outra luva dielétrica (54a, 54b) sobre um flange de montagem (28’, 30’) adjacente ao sulco externo (40a, 40b) do mancal (32, 34).
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